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CASSIMIRTES FONSECA SANTOS
São Luís 2019
MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE: PROMOÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA.
CASSIMIRTES FONSECA SANTOS
MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE: PROMOÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para obtenção do título de graduado em Educação Física.
Orientador: Prof.ª Josiane Botti
São Luís 2019
CASSIMIRTES FONSECA SANTOS
MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE: PROMOÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para obtenção do título de graduado em Educação Física.
BANCA EXAMINADORA
Prof(a).
Prof(a).
Prof(a).
São Luís, 2019.
Santos, Cassimirtes Fonseca. Musculação na Terceira Idade: Promoção de Saúde
e Qualidade de Vida. 2019. 27 Folhas. Trabalho de Conclusão do Curso Bacharelado em Educação Física – Faculdade Pitágoras, São Luís, 2019.
RESUMO O envelhecimento produz alterações naturais em todo o organismo humano, através de um processo biológico natural, ocasionado pelo decaimento harmônico de todo o conjunto orgânico. Hodiernamente com o elevado índice de idosos na população mundial, corrobora-se a discussão a respeito dos principais fatores incapacitantes nessa faixa etária, tais exemplos comuns são a ocorrência de quedas, a redução da flexibilidade articular, redução da força muscular, são as variáveis motoras causadora das limitações das atividades básicas do idoso. Este trabalho tem como objetivo identificar os benefícios que a musculação proporciona para a qualidade de vida dos idosos praticantes. Contudo, a atividade física surge neste senário como uma importante ferramenta que proporciona aos indivíduos da terceira idade, mais saúde e independência. Destacando especificamente a pratica da musculação que é apropriada para conservar os músculos e harmonizar efeitos benéficos sobre a massa muscular, aumentando a força dos músculos. Entretanto, a presente pesquisa consiste em uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo e descritivo. Palavras chave: Musculação; Saúde; Qualidade de Vida; Terceira Idade.
Santos, Cassimirtes Fonseca. Bodybuilding in the Elderly: Health Promotion and
Quality of Life. 2019. 27 Sheets. Bachelor's Degree in Physical Education - Faculty Pitágoras, São Luís, 2019.
ABSTRACT Aging produces natural changes throughout the human organism, through a natural biological process, caused by the harmonic decay of the whole organic set. Nowadays with the high number of elderly in the world population, the discussion about the main incapacitating factors in this age group is corroborated, such common examples are the occurrence of falls, reduction of joint flexibility, reduction of muscle strength, are the motor variables causes of the basic activities of the elderly. This study aims to identify the benefits that bodybuilding provides for the quality of life of practicing seniors. However, physical activity appears in this senary as an important tool that provides senior citizens with more health and independence. Specifically highlighting the practice of bodybuilding is appropriate to conserve muscles and harmonize beneficial effects on muscle mass, increasing muscle strength. However, the present research consists of a qualitative and descriptive bibliographical research. Keywords: Bodybuilding; Health; Quality of Life; Senior Citizens.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 7
2 ATIVIDADE FISICA E QUALIDADE DE VIDA............................................ 10
2.1 ATIVIDADE FISICA........................................................................................ 10
2.2 QUALIDADE DE VIDA................................................................................... 12
3 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E SEUS DESDOBRAMENTOS... 15
3.1 ENVELHECIMENTO...................................................................................... 15
3.2 PERFIL DEMOGRAFICO DO ENVELHECIMENTO...................................... 17
4 MUSCULAÇÃO E SUA FUNCIONALIDADE NA TERCEIRA IDADE.......... 19
4.1 MUSCULAÇÃO.............................................................................................. 19
4.2 FUNCIONALIDADE DA MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE.................. 21
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 23
REFERENCIAS.............................................................................................. 24
7
1 INTRODUÇÃO
Comumente se discute sobre a qualidade de vida no nosso dia a dia,
englobando múltiplos aspectos da vida de um indivíduo e compreende diversos
fatores, entre os quais estão as dimensões físicas e emocionais, a inatividade física
tem contribuído para o aumento do sedentarismo e seus males estão diretamente
associados à saúde e ao bem-estar do indivíduo. Os exercícios físicos e as práticas
esportivas têm sido citados como fatores importantes na vida das pessoas,
naturalmente a Educação Física vem contribuindo para construção do conhecimento
a respeito da temática.
O envelhecimento produz alterações naturais em todo o organismo humano,
através de um processo biológico natural, ocasionado pelo decaimento harmônico de
todo o conjunto orgânico. Hodiernamente com o elevado índice de idosos na
população mundial, fato que aparentava ser um problema advindo dos países
desenvolvidos, torna-se comum nos países mais pobres. Com isso, corrobora-se a
discussão a respeito dos principais fatores incapacitantes nessa faixa etária, tais
exemplos comuns são a ocorrência de quedas, a redução da flexibilidade articular,
redução da força muscular, dentre outros são as variáveis motoras causadora das
limitações das atividades básicas do idoso. A atividade física neste senário surge
como uma importante ferramenta que proporciona aos indivíduos mais velhos, mais
saúde e independência.
Na terceira idade é comum nos depararmos com os efeitos naturais presente
nesta fase, seja eles provenientes da idade, da inatividade, fragilidades, doenças e
desgastes físicos em geral. A pratica da musculação é apropriada para conservar os
músculos e harmonizar efeitos benéficos sobre a massa muscular, assim como
aumentar a força dos músculos. A pratica da atividade física por idosos não difere do
que se preconiza para as demais faixas etárias, necessitando apenas de cuidados
específicos caso ocorra alguma restrição relacionada às mudanças progressivas da
idade ou as diversas patologias. Em prol destas limitações, a prática regular de
exercício físico incide diretamente em um ótimo tratamento na evolução da
capacidade funcional dos idosos, através da estimulação corporal global.
O presente trabalho tem por finalidade abordar os benefícios dos exercícios
físicos aos idosos. Desse modo, a prática de exercícios físicos é essencial em todas
8
as fases da vida e mais importante para o idoso que tem uma perda na aptidão e isso
consequentemente atinge a saúde.
Descrevendo a pratica de atividade física de modo a preservar a subjetividade
do indivíduo, utilizando recursos no ambiente esportivo sob o olhar de profissional em
educação física em conduzi-lo para a qualidade de vida. Ressaltando a importância
da produção de pesquisas e ações com intuito de beneficiar a vida desta população,
acarretando medidas que possam sugestionar as políticas públicas de estratégias
sociais que beneficiem pessoas idosas proporcionando melhoras na qualidade de
vida.
Assim, torna-se compreensível a importante busca acerca da pratica de
atividade física na terceira idade, seus reflexos na rotina dos idosos, saúde e evidentes
limitações funcionais. Este estudo nos proporcionará entender como a atividade física
é uma das intervenções mais eficientes quanto à melhora da qualidade de vida dos
idosos, auxiliando no controle das mudanças ocorridas pelo processo de
envelhecimento promovendo a independência e autonomia nas atividades do
cotidiano. Já que o sedentarismo se configura como uma das maiores epidemias
mundiais, acarretando em diversas consequências negativas refletindo em altas taxas
de mortalidade para os idosos.
Desta forma, questiona-se a musculação na terceira idade pode ser uma
importante ferramenta na promoção de saúde e qualidade de vida no âmbito da
educação física?
Para isso o objetivo geral da pesquisa foi de identificar os benefícios que a
musculação proporciona para a qualidade de vida dos idosos praticantes. Os objetivos
específicos foram de verificar produções cientificas nacionais e internacionais
condizentes com o tema; discutir e diferenciar saúde, qualidade de vida, o processo
de envelhecimento e seus desdobramentos; apresentar a funcionalidade e adesão do
treino de musculação na terceira idade.
A presente pesquisa consiste em uma pesquisa bibliográfica e de caráter
qualitativo e descritivo. Baseando-se através do tema “Musculação na Terceira Idade”
e utilizando instrumentos de pesquisa, livros, artigos e monografias, buscados em
sítios da internet nas bases de dados como Scielo, Capes, Lilacs e Goolge Acadêmico,
publicados nos últimos anos de âmbito nacional e internacional. Utilizando também
9
por recursos eletrônicos disponíveis com busca das palavras chaves, “musculação,
saúde, qualidade de vida e terceira idade”. Estas foram escolhidas por serem
abrangentes, em termos de indexação de um maior número de periódicos, visto que
nestas bases se encontram diferentes estratos e de distintas áreas do conhecimento.
Vale ressaltar que esta pesquisa foi feita de forma indireta e diretamente ao tema
abordado nos últimos anos exigidos pela Instituição Pitágoras, preconizando os
métodos de formatação da Associação Brasileira de Normas e Técnicas em vigor.
10
2.0 ATIVIDADE FISICA E QUALIDADE DE VIDA
2.1 ATIVIDADE FISICA
Pode-se definir a Atividade física como qualquer movimento corporal produzido
pela musculatura, resultante em um déficit energético além do nível de repouso.
Segundo o Ministério da Saúde, o incentivo e o apoio à adoção da pratica de
atividades físicas devem ser uma prioridade no acompanhamento dos usuários.
Dessa forma, busca-se promover a melhoria da saúde e da qualidade de vida da
população por meio de ações que permitam aos cidadãos conhecer, experimentar e
incorporar a prática regular de atividades físicas.
Ao conceituar historicamente a Educação Física (EF), ainda que os diversos
autores afirmem que esse campo de estudo foi constituído na primeira metade do
século XX, formaliza-se lembrar que sua origem ocorreu no final do século XIX quando
a ginástica foi introduzida nas escolas com o argumento “Mens sana in corpore sano”
(CASTELANI, 1988).
Hardman (1994), corrobora sobre a intensa participação da educação física nos
currículos, teve início desde a antiguidade. Utilizada na preparação do indivíduo para
os desafios da vida e para a saúde, com o intuito de uma melhor qualidade de vida
social, política, no meio militar e de controle sócio comportamental, objetivando a
conservação da autoridade e poder, utilizados para interesses ideológicos.
Muito sem tem discutido sobre a pratica de atividade física regular tem um papel
fundamental na prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis,
efeitos antropométricos, efeitos metabólicos, efeitos cognitivos e psicossociais de
grande importância a manutenção e longevidade do corpo humano. Vale ainda
destacarmos, que tão importante quanto estimular a prática regular da atividade física
aeróbica, de fortalecimento muscular, do equilíbrio, as mudanças para a adoção de
um estilo de vida ativo são partes fundamentais do processo de envelhecimento com
saúde e qualidade (MATSUDO, 2000).
Atualmente, o Brasil tem mostrado grande interesse nas políticas públicas de
promoção da atividade física. Segundo achados do Ministério da saúde, hoje existe
programas eficientes que atende grande parte das classes menos favorecidas do
nosso país. Destaca-se inicialmente as academias de saúde que possuem várias
11
atividades físicas ou práticas corporais, desenvolvidas entre diferentes classes. O
Programa Segundo Tempo (PST), o Programa Saúde na Escola (PSE). Cabe
ressaltar, a contribuição do escritor brasileiro Rui Barbosa, por meio de pareceres,
colaborou para aperfeiçoas do ensino e para elevada visibilidade da área, criando uma
mentalidade adepta à prática das atividades físicas.
A atividade física em toda sua amplitude apresenta efeitos benéficos em
relação à saúde, além de retardar o envelhecimento e prevenir o desenvolvimento de
doenças crônicas degenerativas, as quais são derivadas do sedentarismo, sendo um
dos maiores problemas e gasto com a saúde pública nas sociedades modernas nos
últimos anos. Tudo isso tem sido causado principalmente pela inatividade física e
consequentemente influenciada pelas inovações tecnológicas e más hábitos
alimentares (GUEDES, 2012).
Segundo o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF, 2002), o
profissional de Educação Física é um especialista em atividades físicas, nas suas mais
diversas manifestações, tendo como objetivo prestar serviços que favoreçam o
desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou
restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento físico
corporal dos seus beneficiários, visando à consecução do bem estar, da consciência,
da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de problemas
posturais, da compensação de distúrbios funcionais, contribuindo ainda para a
consecução da autonomia, das relações pessoais, dentre outras, visando enfim a
consecução da qualidade de vida.
A Educação Física exerce um papel preponderante na saúde e qualidade de
vida dos usuários ao educar por meio da atividade física. Nahas (2003) cita que existe
uma necessidade de combinar diferentes tipos medidas e monitoração da atividade
física em diferentes faixas etárias, combinando métodos e instrumentos a fim de
captar diferentes tipos e manifestações das atividades físicas em cada um dos
contextos da vida dos indivíduos como o ambiente doméstico, o trabalho, no lazer e
nos deslocamentos.
Ainda sobre os inúmeros relatos de impactos positivos do exercício físico
regular, cabe destacar os reflexos nos aspectos cognitivos, na saúde mental e bem-
estar geral do indivíduo durante o processo de envelhecimento. Alguns citam o efeito
12
da atividade física, mais especificamente da caminhada, por ser de fácil acesso e
diminuir o risco de demência vascular entre outros, resultando na existência de menor
declínio cognitivo naqueles que usufruem dos hábitos saudáveis (BARNES et
al., 2007).
Por fim, ao relacionarmos atividade física de lazer e saúde, observa-se que há
diferentes entendimentos, tanto em relação a noção de saúde como do significado da
atividade física de lazer. No referencial centrado nas Ciências Biológicas, a atividade
física de lazer pode ser compreendida como um meio para os sujeitos atingirem um
melhor funcionamento fisiológico do corpo, a fim de alcançarem a sensação de bem-
estar ou para se prevenirem de certas doenças. Logo, evidencia o papel do educador
físico de conscientizar a comunidade de que a aptidão física, a prática de atividade
física e os bons hábitos alimentares são importantes a todos os indivíduos em todas
as idades (LOCH, 2015).
2.2 QUALIDADE DE VIDA
A expressão Qualidade de Vida surgiu antes de Aristóteles correlacionada a
"felicidade e virtude", as mesmas quando adquiridas, proporcionariam boa vida ao
indivíduo. Acoplada também as expressões como bem-estar, necessidade, aspiração
e satisfação. Sendo referenciada em 1947 pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
anexada ao conceito de saúde, além de envolver padrões de vida, de moradia,
condições de trabalho, acesso médico, dentre outros. Contudo, tal temática tem sido
alvo de pesquisa por vários autores, bem como a utilização de instrumentos
padronizados para mensurá-lo.
A definição de qualidade de vida (QV) utiliza as vertentes da linguagem habitual
e o contexto da pesquisa científica, logo a linguagem habitual é utilizada pela
população em geral e no contexto da pesquisa científica, usa-se em diversas áreas
do saber. Salienta-se que o termo surgiu inicialmente na literatura médica na década
de 30, apontado por um levantamento de estudos, cujo objetivo ao seu significado e
que referenciava à avaliação da QV. Alguns estudos anteriores a 1995 relata que, os
esforços relacionados para o conceito e avaliação da QV no campo da saúde, possuía
lacunas e desafios metodológicos e teóricos a se enfrentar (SEIDL, 2004).
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A interface entre Qualidade de Vida e a Promoção da Saúde tem sido objeto
de estudo, para melhor compreensão a Organização Mundial de Saúde (OMS),
atualmente, define saúde não apenas como a ausência de doenças. Identificando-se
como uma multiplicidade de aspectos do comportamento humano voltados a um
estado de completo bem-estar físico, mental e social. Pode-se também, definir saúde
como uma condição humana com dimensões física, social e psicológica, cada uma
caracterizada por polos positivo e negativo. A saúde positiva estaria associada com a
capacidade de apreciar a vida e de resistir aos desafios do cotidiano, enquanto a
saúde negativa estaria associada com a morbidade e, no extremo, com a mortalidade.
Para Seidl (2004), devido à sua complexidade e utilização por diversas áreas
de estudo, conforme aborda a falta de consenso conceitual é marcante. Suas
definições na literatura especializada apresentam-se, tanto de forma global,
enfatizando a satisfação geral com a vida, como dividida em componentes, que, em
conjunto, indicariam uma aproximação do conceito geral.
No universo da saúde coletiva e das políticas públicas é possível constatar
grande interesse pela avaliação da QV. Portanto, inclui-se informações sobre QV
como identificadores para avaliação da eficácia, eficiência e impacto de determinados
tratamentos para grupos de portadores de agravos diversos, quando comparada aos
artifícios para o controle de problemas de saúde. O conceito qualidade de vida torna-
se multidimensional, subjetivo e complexo. Para analisarmos o nível de qualidade de
vida ou bem-estar da população, normalmente parametriza-se através do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) por uma avaliação comparativa de riqueza,
alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade, dentre outros fatores
(SEIDL, 2004).
Os achados do presente estudo indicaram algumas pesquisas realizadas em
meio à população, buscando especificações sobre a formação do estado de qualidade
de vida, o que mais uma vez reforça a ideia da qualidade de vida como conceito muito
alargado, incluindo de forma complexa a saúde física do indivíduo, o seu estado
psicológico, o seu nível de autonomia e independência, as suas representações e
crenças, as relações sociais, bem como a sua relação aos diversos elementos
essenciais do seu ambiente.
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Oliveira (2009), destaca que a expressão “qualidade de vida” inclui uma
variedade potencial maior de condições que podem afetar a percepção do indivíduo,
sentimentos e comportamentos relacionados com o seu funcionamento diário,
incluindo, mas não se limitando, à sua condição de saúde e às intervenções médicas.
Por fim, no contexto subjetivo, a Qualidade de Vida depende basicamente da
totalidade histórico e cultural do indivíduo. Outrossim, a avaliação da Qualidade de
Vida da população torna-se uma extraordinária ferramenta de gestão de cuidado.
Acredita-se que a avaliação em saúde pode alterar uma dada situação,
diagnosticando uma realidade com o propósito de nela intervir. Isto posto, a avaliação
da Qualidade de Vida pode ajudar a dimensionar e analisar as ações de Promoção da
Saúde e que poderiam ser inseridas nos grupos e programas de saúde.
15
3 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E SEUS DESDOBRAMENTOS
3.1 ENVELHECIMENTO
O envelhecimento é um processo complexo e compreende muitos fatores,
fazendo surgir diferentes hipóteses e teorias destinadas a explicarem tal processo
como a teoria Imunológica, genética, teoria do acúmulo de danos, do uso e desgaste,
das mutações e a teoria dos radicais livres, que atualmente é a mais aceita pelos
estudiosos (FRIES, 2011).
A velhice é percebida, antes de tudo, como um estado que distingue a condição
do ser. Especula-se que embora o registro corporal forneça as características físicas
do idoso como os cabelos brancos, calvície, rugas, etc., outras características que não
são aparentes, e que são intrínsecas à velhice, independem do fato da idade. Deste
modo, a velhice deve ser acatada em sua pluralidade de experiências pessoais e
sociais, um fenômeno singular na vida das pessoas, impedindo de apontarmos um
único conceito (WALTER, 2010).
O conceito de envelhecimento pode ser compreendido e fundamentado em três
subdivisões. Dentre eles estão: o envelhecimento primário; envelhecimento
secundário e o envelhecimento terciário. Inicialmente o envelhecimento primário,
como o também conhecido envelhecimento normal ou senescência, abrange toda a
humanidade pós-reprodutiva, por esta ser uma característica genética típica da
espécie. O mesmo aborda de forma gradual e progressiva o organismo, havendo
efeito cumulativo (BIRREN E SCHROOTS, 1996).
O envelhecimento secundário ou patológico para Birren e Schroots (1996),
corresponde a doenças que não são próprias do processo natural de envelhecimento,
referente a sintomas clínicos, incluindo os efeitos das doenças e do ambiente.
Variando desde lesões cardiovasculares, cerebrais, alguns tipos de cancro, podendo
ser proveniente dos hábitos de vida, fatores ambientais e mecanismos genéticos. Por
último, o envelhecimento terciário ou terminal é marcado por intensas perdas físicas
e cognitivas, acarretadas pelo acumulo das consequências do envelhecimento, como
também pelas patologias advindas da idade.
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Denota-se em um contexto mais amplo, o envelhecimento é um processo
complexo que inclui muitas variáveis como a genética, estilo de vida e doenças
crônicas que interagem entre si. A pratica de atividade física regular, sendo exercícios
aeróbicos e de força, fornecem várias respostas benéficas que contribuem para o
envelhecimento saudável, influenciando significativamente o modo em que
alcançamos determinada idade (MAZZEO et al, 1998).
O envelhecimento produz alterações naturais em todo o organismo humano,
através de um processo biológico natural, ocasionado pelo decaimento harmônico de
todo o conjunto orgânico. Estudos evidenciam que, com o passar dos anos, danos
naturais incidem nas capacidades físicas, na perda de flexibilidade, força, de massa
óssea, velocidade, níveis de volume de oxigênio (VO2), diminuição na massa
muscular conhecida com sarcopenia, originada do acometimento nas fibras do tipo
contração rápida (IIB). Outrossim, nesta fase advém o aumento da gordura corporal e
o surgimento de enfermidades como, a hipertensão arterial, osteoporose, diabetes
doenças cardiovasculares, entre outras (HEATH, 1981).
A terceira idade se difere da velhice, a terceira idade passa a ser configurada
como uma fase ativa da vida, repleta de dinamismo com muitas possibilidades de
realizações. Já a velhice, demonstra impossibilidades, dependências e fragilidades.
Como habitualmente, supõe que o velho fica no asilo ou em espaços isolados no meio
familiar, e a terceira idade está sendo deslocada aos espaços abertos. Logo, velhice
e terceira idade constitui de dois grupos iguais cronologicamente, mas com claras
distinções em relação aos modos de vivência (ROZENDO, 2011).
Muitas transformações advêm com o envelhecimento fazendo com que o
organismo labore de diferente maneira, o corpo fica menos flexível, lentidão nos
movimentos, perda da agilidade, as articulações perdem mobilidade e elasticidade,
fragilidade dos ossos, degradação do aparelho bronco-pulmonar, comprometimento
do sistema respiratório, redução da capacidade do aparelho cardiovascular,
ocasionando múltiplas alterações, limitando o indivíduo, expostas a seguir de forma
mais especifica (AQUINE et al, 2002).
Por fim, é necessário incluir um novo olhar para essa fase da vida,
possivelmente minimizando as perdas inerentes ao processo, quão grandemente
promover novas conquistas e satisfação pessoal. Concomitante ao crescente estímulo
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à prática de atividade física, torna-se essencial para um bom envelhecimento e uma
nova organização da sociedade, isso acarreta possibilidades para o indivíduo avançar
no seu desenvolvimento, desempenhar atividades, aprender coisas novas, manter
seus papéis sociais e agregar em contextos sociais que lhe agradem (OKUMA, 2002).
3.2 PERFIL DEMOGRAFICO DO ENVELHECIMENTO
Logo no início do século XX, a população com idade maior que 60 anos estava
crescendo mais ligeiramente em relação as demais faixa etária. Segundo dados da
dados da Organização das Nações Unidas (ONU), nos anos 1950 e 2005, o aumento
do número de pessoas idosas foi de 328,2%. Portanto, universalmente o
envelhecimento populacional já é realidade.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como “idoso” todo indivíduo
com idade igual ou superior a 60 anos para países em desenvolvimento ou 65 anos,
no caso de nações desenvolvidas. No Brasil, também conhecido como país
tupiniquim, os direitos concedidos aos idosos iniciou com o Estatuto do Idoso, Lei nº
10. 741, de 1º de outubro de 2003, destinado a regular os direitos às pessoas com
idade superior a 60 anos (NASCIMENTO, 2011).
Hodiernamente, percebe-se a existência de uma variedade de termos utilizados
para referenciar a velhice ou às pessoas que já viveram mais tempo. Os termos mais
comuns são: idoso, maturidade, velho, terceira idade, melhor idade, adulto maduro,
meia-idade, idade maior e idade madura. Para melhor compreensão, Papaléo Netto
(2002), define que o velho ou idoso é a consequência final do processo de
envelhecimento, e a velhice é uma fase do ciclo natural da vida.
O Brasil vem sofrendo por uma atualização no seu perfil demográfico
destacando-se a ampliação da expectativa de vida. Segundo dados da Organização
das Nações Unidas (ONU), hoje já existe aproximadamente 14 milhões de pessoas
na faixa etária considerada 'terceira idade' no mundo (IBGE, 2010).
A Política Nacional do Idoso regida pela Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994 e o
Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 1' de outubro de 2003) parametrizam a idade de 60
anos ou mais para definir o indivíduo idoso, conquanto sob determinados aspectos
legais, utiliza-se o limite de 65 anos, em casos específicos. A Lei nº 8.842/94 que
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designou o Conselho Nacional do Idoso, ajuizado pela viabilização do convívio,
integração e ocupação do idoso na sociedade, por meio da sua participação na
formulação das políticas públicas, projetos e planos destinados à sua faixa etária.
Suas diretrizes priorizam o atendimento domiciliar; o estímulo à capacitação dos
médicos na área da Gerontologia; a descentralização político-administrativa e a
divulgação de estudos e pesquisas sobre aspectos relacionados à terceira idade e ao
envelhecimento.
Isto posto, Garrett (et al., 2004), fomenta que o processo de envelhecimento
populacional nos países desenvolvidos aconteceu de maneira gradual e seguido de
avanços na execução do sistema de saúde, saneamento básico, trabalho,
alimentação e condições de habitação. No Brasil acontece ligeiramente e em um
conjunto de desigualdades sociais, economia fragilizada, altos níveis de pobreza,
serviços de saúde precário e poucos recursos financeiros, além disso, esse processo
acontece sem nenhuma alteração estrutural que supra às demandas do grande grupo
etário emergente.
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4 MUSCULAÇÃO E SUA FUNCIONALIDADE NA TERCEIRA IDADE
4.1 MUSCULAÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS), ressalta diferentes recomendações
para a prática de atividade física, de acordo com a faixa etária da população. Entre as
crianças e adolescentes de 5 a 17 anos são em média 60 minutos diários de atividade
física moderada a vigorosa, compota por atividades aeróbicas, pelo menos 3 vezes
por semana, realizando também exercícios que fortaleçam os músculos e os ossos.
Na faixa de 18 a 64 anos, delimita pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbia
moderada ou 75 minutos de atividade aeróbia de alta intensidade, realizadas em
períodos mínimos de 10 minutos e os exercícios de fortalecimento muscular devem
ser realizados pelo menos 2 vezes por semana. Para as pessoas com mais de 65, é
indicado às mesmas recomendações para faixa de 18 aos 64 anos incluindo o treino
de equilíbrio para os casos específicos.
A musculação ou o popular “treino de força”, é uma modalidade de exercício
contra resistência, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos esqueléticos,
utilizando a força da gravidade e resistência provocada por equipamentos, molas e
elásticos. Corrobora-se a opor forças aos músculos que, logo, devem gerar força
oposta através das diferentes contrações musculares concêntricas, excêntricas e
contrações musculares isométricas, utilizada entre atletas, para fins estéticos,
prevenção e manutenção da saúde (MONTENEGRO, 2014).
Os programas de atividade física devem treinar pelo menos três componentes:
aeróbico, força muscular e flexibilidade, variando a ênfase em cada um de acordo com
a condição clínica e os objetivos de cada indivíduo. A musculação por exemplo é uma
atividade física anaeróbica que desenvolve a capacidade do músculo esquelética por
meio de exercícios contra a resistência. Produzindo efeitos benéficos com a
musculação inclusive para os idosos, pois a mesma consiste em uma atividade
profilática que objetiva melhorar a qualidade de vida e principalmente propiciar mais
dignidade a classe da terceira idade. Nos casos peculiares de pessoas cardíacas a
musculação atual como preventiva, não sobrecarregando o músculo aeróbico. Nos
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casos de diabéticos e hipertensos, também possui efeitos relevantes, porém,
necessita de orientações médicas (MIRANDA, 2014)
Para Simão (2008), o treinamento de musculação incide em contrações
musculares repetitivos e usando como resistência pesos livres, o peso do próprio
corpo, elásticos ou aparelhos. Os treinos de musculação podem ser recomendados
para os diferentes públicos e faixas etárias como para gravidas, crianças,
adolescentes, adultos, idosos e portadores de diversas patologias. Por meio da prática
da musculação pode-se atingir diferentes objetivos, como o aumento da força
muscular, potência, resistência muscular, hipertrofia, fortalecimento muscular e queda
do percentual de gordura.
A Sarcopenia é uma das principais mudanças fisiológicas durante o processo
de envelhecimento, ocorrendo a redução do tamanho e número de fibras muscular.
Como também a diminuição dos níveis de hormônios esteroides, elevação dos níveis
de citocinas pró-inflamatórias, redução da ingestão proteica e a insuficiência de
atividades físicas podem contribuir diretamente neste processo, suscitando assim no
idoso uma proeminente perda de mobilidade e conseguinte, aumentando a
incapacidade funcional (BARBOSA, 2007).
No caso da Sarcopenia, Fleck e Kraemer (1999), como anteriormente citado,
relata que o treinamento de força com uso de pesos promove a prevenção da
sarcopenia, considerando que, com estas cargas, recruta as unidades motoras do tipo
II. Além dos benefícios no sono, humor e fortalecimento dos ossos.
Ao aplicar o treino de musculação nessa faixa etária é necessário um amplo
conhecimento das alterações fisiológicas relacionadas à idade e os riscos desta
modalidade de atividade física em idades mais avançadas. Estudos relatam que o
treino de força de alta intensidade possui um intenso efeito sobre a independência
funcional e a qualidade de vida de idosos. Resultante do fortalecimento muscular res
e flexibilidade, força, agilidade, resistência, equilíbrio e densidade óssea, ainda que a
ampliação da força muscular prevaleça como o fator mais importante na melhora da
contínua independência nesta faixa etária (ESTORCK; ERBA e CORREA, 2012).
21
4.2 FUNCIONALIDADE DA MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA IDADE
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prática de atividades
físicas vem sendo associada beneficamente para a conservação da funcionalidade,
abreviando os efeitos deletérios ocasionados pelo processo de envelhecimento.
Assim, a possibilidade de um indivíduo ou uma comunidade ser fisicamente ativa está
diretamente ligado à influência de micro, macro, fatores individuais e ambientais.
Logo, os fatores macro ambientais abrangem as condições socioeconômicas,
culturais e ambientais em geral. Já os reflexos dos micros ambientes incluem a ligação
do ambiente de vida e de trabalho, bem como o apoio das normas sociais e
comunidades locais. Os fatores individuais abrangem os costumes em relação à
atividade física, o acreditar que pode ser ativo, a noção de ensejos do cotidiano, pode
entusiasmar a probabilidade de ser ativo ou de tentar praticar novas atividades.
A redução da densidade mineral óssea, a fraqueza dos membros inferiores e a
atrofia muscular são fatores intimamente ligados a um maior risco de quedas e
possíveis fraturas, significando que quase 40% dos indivíduos maiores de 65 anos
caem uma vez ao ano. Contudo, para gerar e manter o equilíbrio é preciso, deste
modo, de ter força muscular, amenizando a deficiência dos músculos responsáveis
pela movimentação e conseguinte diminuindo as quedas (CARVALHO, 2004).
Alguns autores citam recomendações sobre os tipos e quantidades de
exercícios físicos necessários para melhoria e manutenção da saúde dos idosos.
Todavia, são observadas para a prescrição de atividades físicas para o idoso a
duração, modalidade, frequência, intensidade e progressão; além das características
sociais, necessidades físicas e psicológicas. Quanto à intensidade, cabe lembrar que
devem ser suficientes para manter uma carga no sistema pulmonar,
musculoesquelético e cardiovascular sem sobrecarregá-los (NELSON, 2007).
Neste contexto, a musculação é uma modalidade que oferece bastante
benefícios aos idosos, e cientificamente a mais indicada, entretanto, o treinamento
com o uso de pesos é relevante para o fortalecimento ósseo e muscular, tratando e
prevenindo contra as doenças como obesidade, osteoporose, hipertensão arterial e
diabetes. Desempenhando papel importante no fortalecimento dos tendões,
ligamentos e articulações. No entanto, todos esses fatores citados proporcionam mais
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saúde, melhorando as habilidades funcionais do idoso, concedendo a autonomia para
um cotidiano com mais disposição, segurança e melhorar a capacidade aeróbica.
(CAVALINHO, 2013).
Em um estudo de caso apontado por Vreede (2005), comparou o treino de força
com outros exercícios simples como a execução de tarefas do cotidiano, tipo levantar-
se da cama, caminhar carregando objetos ou levantar da cadeira, entre outros.
Verificando assim que a execução de exercícios adaptados às tarefas do cotidiano foi
mais eficaz na marcha, equilíbrio e na melhora de força de membros inferiores, do que
o próprio treino de força.
No entanto, Coelho (2014), conclui que os idosos praticantes de musculação
apresentam elevados níveis de força muscular, tanto nos membros superiores como
inferiores bem como comparados a idosos praticantes de hidroginástica e não
praticantes de exercícios físicos, salientando que o treino de musculação é realmente
bem mais eficaz para o aumento de força dentre os idosos. Outrossim, é
recomendável que a força não é primordial para a manutenção da capacidade
funcional, mas sim um estilo de vida ativo, não havendo diferença nesta variável entre
outros grupos. Ademais, as vantagens não se restringem exclusivamente à parte
orgânica, como aumento da autoestima, efeitos psicológicos, confiança permitindo
uma conexão maior deste grupo na sociedade.
Nesse sentido, cabe ressaltar que a inclusão do idoso em programas de
atividades físicas resulta no aumento da capacidade de autonomia, além de melhorar
a qualidade de vida. Já que, entre tantas modificações que ocorrem em decorrência
do processo de envelhecimento, tais fatores não impossibilitam o idoso da prática
regular de exercícios. Por fim, a musculação deve ser realizada com determinados
cuidados, para que traga efeitos benefícios, e não provoque mais efeitos prejudiciais
ao idoso, considerando que todos os idosos devem praticar exercícios físicos, desde
que não haja restrição absoluta. (MATSUDO, 2001).
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através do presente estudo, verificou-se que os objetivos propostos foram
comprovados. Ressaltando que o envelhecimento é caracterizado por um processo
natural e contínuo, entretanto, com a prática de atividades físicas, e especificamente
a musculação, bem como os bons hábitos alimentares, houve melhoras significantes,
amenizando este processo natural, proporcionando mais qualidade de vida e
longevidade aos idosos.
Entretanto, sabe-se que com o envelhecimento, advém a redução da massa
magra e o aumento da massa gordurosa, ocasionando na perda de minerais ósseos,
atrofiando os músculos e consequentemente prejudicando a mobilidade das
articulações. Logo, os exercícios físicos em geral, é recomendado para todas as faixas
etárias, na velhice ela é uma ferramenta relevante, melhorando a autoestima, bem-
estar, socialização, locomoção, realizar suas atividades do cotidiano e qualidade de
vida em geral. Com base neste estudo bibliográfico constatou-se que a atividade física
mais recomendada para terceira idade é a musculação, pôr a mesma atuar
diretamente na capacidade funcional e força muscular, estas valências são
importantes para a redução de quedas e possíveis fraturas, os fatos mais debilitantes
entre os idosos.
Ante o exposto, ressalta-se a importância deste estudo, e de difundir os
benefícios da musculação na terceira idade, compreendendo que essas informações
contribuem diretamente para a formação acadêmica e reflexão sobre o processo de
envelhecimento. No entanto, cabe ao profissional de educação física produzir um
programa de musculação bem elaborado, preconizando que ele seja relaxante,
motivador, de fácil execução, orientando para que seja executado de forma correta e
eficaz, objetivando em confiança e autoestima para o idoso. Outrossim, notou-se que
apesar de inúmeros estudos, acerca desta temática, ainda tem uma necessidade de
estudar este público em sua totalidade, devendo realizar novas pesquisas,
corroborando na disseminação da importância da musculação e como quando são
praticadas na velhice, podem melhorar suas capacidades, respeitando sempre as
particularidades de cada idoso.
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