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MUNICÍPIO DE NISA - ASSEMBLEIA MUNICIPAL Sessão Extraordinária de 04 de junho de 2012

Ata nº04/2012

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INÍCIO: 15H00 - TERMO: 19H40 LOCAL: Auditório da Biblioteca Municipal de Nisa

PRESENÇAS: João José Esteves Santana Teresa da Cruz Carrilho de Almeida Armando Manuel Maria Vieira Luís João Carlos Nabais Pinto Marco Alexandre D. Carita Moura José Pedro de Almeida Polido Florinda João Requeixa Ribeiro Fortunato Raposo Carlos José S. Temudo Ribeirinho Jorge Manuel Barreiros da Graça Joaquim Marques Rodrigues Adelino José Polido Temudo Miguel Sampaio Pimentel Fraústo Basso João Duarte Moisés Francisco Rogério Cardoso Dias Artur da Rosa Dias Fernando Serralha Carita Marquês António Semedo da Cruz Belo João José Cabim Malpique Rufino Joaquim da Assunção Correia João Vicente Ferrer José Miguéns Louro Hilário José Júlio Frasco de Oliveira FALTAS: Francisco Macedo Toco José Manuel Semedo Basso Gilberto Mourato Canilhas Manteiga

-» Constituída por doze folhas numeradas e rubricadas.


Ata nº04/2012

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Abertura da reunião

Aos quatro dias do mês de Junho do ano de dois mil e doze, na Vila de Nisa e Auditório da

Biblioteca Municipal, teve lugar a Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Nisa,

convocada pelo Presidente da respetiva Mesa, nos termos do disposto na alínea b) do nº 1 do

artigo 54º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com a nova redação que lhe é dada pela Lei nº

5-A/2002, de 11 de Janeiro, através do Edital nº 4/2012, datado do dia 25 de Maio de 2012,

enviado a todos os Eleitos através do Ofício nº 11 /2012-AM, da mesma data e à qual

compareceram os seus membros, João José Esteves Santana, Teresa da Cruz Carrilho de

Almeida, Armando Manuel Maria Vieira Luís, João Carlos Nabais Pinto, Marco Alexandre Dinis

Carita Moura, José Pedro de Almeida Polido, Florinda João Requeixa Ribeiro Fortunato Raposo,

Carlos José Serralha Temudo Ribeirinho, Jorge Manuel Barreiros da Graça, Joaquim Marques

Rodrigues, Adelino José Polido Temudo, Miguel Sampaio Pimentel Fraústo Basso, João Duarte

Moisés (Presidente da Junta de Freguesia de Alpalhão), Francisco Rogério Cardoso Dias

(Presidente da Junta de Freguesia de Amieira do Tejo), Artur da Rosa Dias (Presidente da Junta

de Freguesia de Arez), Fernando Serralha Carita Marquês (Presidente da Junta de Freguesia do

Espírito Santo), António Semedo da Cruz Belo (Presidente da Junta de Freguesia de Montalvão),

João José Cabim Malpique Rufino (Presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da

Graça), Joaquim da Assunção Correia (Secretário da Junta de Freguesia de Santana), João

Vicente Ferrer (Presidente da Junta de Freguesia de São Matias), José Miguéns Louro Hilário

(Presidente da Junta de Freguesia de São Simão) e José Júlio Frasco de Oliveira (Presidente da

Junta de Freguesia de Tolosa).

Não compareceram a esta Sessão, os Eleitos: Francisco Macedo Toco, José Manuel Semedo

Basso, Gilberto Canilhas Mourato Manteiga e o Presidente da Junta de Freguesia de Santana

(eleito Francisco Boleto São Pedro) que se fez representar pelo Secretário da respetiva Junta,

Senhores Joaquim da Assunção Correia, nos termos da alínea c) do nº 1 do artigo 38º da Lei nº

169/99, de 18/09.

E, como se encontravam em número legal para se constituir em reunião, nos termos do

que dispõe o nº 1 do artigo 89º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, foi a Sessão declarada

aberta pelo Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, Prof. João José Esteves Santana,

quando eram quinze horas.

Estiveram, ainda, presentes a esta Sessão da Assembleia Municipal, por parte do Executivo

e conforme nºs 1 e 3 do artigo 48º da antes citada Lei nº 169/99, a Presidente da Câmara, Maria

Gabriela Pereira Menino Tsukamoto, a fim de prestar os esclarecimentos julgados necessários,

relativamente aos assuntos constantes da Ordem de Trabalhos desta mesma Sessão e, também,

os Vereadores Maria Idalina Alves Trindade, Fernanda Maria Bizarro Policarpo e Francisco

Batista de Sena Cardoso, no termos do nº 3 do anteriormente referido artigo 48º.


Ata nº04/2012

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Procedeu-se, de seguida, à leitura da Ordem de Trabalhos da presente Sessão, que é a

constante do Edital nº 4/2012, com data de 25 de Maio de 2012, já antes referido e

previamente enviada a todos os membros desta Assembleia Municipal através do Ofício nº

11/2012-AM, da mesma data e também anteriormente mencionado, para cumprimento do

disposto no nº 1 do artigo 49º da anteriormente citada Lei nº 169/99, passando-se à análise e

discussão, tendo em vista a sua eventual aprovação, dos assuntos na mesma referenciados,

tendo as respetivas deliberações sido tomadas ao abrigo do que dispõe o nº 1 do artigo 90º da

Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, como para cada uma se indica.

Ponto nº1 – GA- Deliberação nº 21/2012:

APRECIAÇÃO DE PROPOSTA DE RENÚNCIA AO MANDATO DO ELEITO LUÍS SERRALHA

CEBOLAIS

Aprovar, por unanimidade, o conteúdo da Proposta nº 2/2012, de 14 de Maio de 2012 e de

acordo com o nº 1 e 4 do artigo 76º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, aceitar o pedido de

renúncia ao mandato apresentado pelo Sr. Luís Serralha Cebolais, eleito pelas listas do Partido

Social Democrata.

Ponto nº 2 – GA- Deliberação nº 22/2012:

DESIGNAÇÃO E TOMADA DE POSSE DE UM NOVO MEMBRO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

DE NISA, ENGº MIGUEL SAMPAIO PIMENTEL FRAÚSTO BASSO

Aprovar, por unanimidade, e tendo em conta o conteúdo do ponto nº 1 da ordem de trabalhos

da presente reunião, para efeitos do disposto no nº 4 do artigo 76º da Lei nº 169/99, de 18/09,

tendo em conta o nº 7 do artigo 77º, conjugado com o artigo 79º, ambos da referida lei,

designar como membro da Assembleia Municipal de Nisa, o cidadão Miguel Sampaio Pimentel

Fraústo Basso, em substituição do eleito Luís Serralha Cebolais.

Ponto nº 3- INTERVENÇÃO DE MUNÍCIPES

Para cumprimento do disposto no nº 5 do artº 84º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com a

redação pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, o Presidente da Sessão perguntou aos

munícipes presentes na sala se haveria alguém que quisesse intervir, não se tendo verificado

qualquer intervenção.

Verificaram-se as intervenções dos seguintes eleitos:


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O Sr. Joaquim Marques referiu sobre a marcação de visita dos membros da Assembleia

Municipal e da não cedência de transporte para a mesma visita à Albergaria para formar uma

opinião acerca do assunto queria ser informado se havia possibilidade de disponibilizar o

autocarro e quantas pessoas estavam inscritas na visita.

O Sr. Presidente da Mesa da Assembleia informou que foi informado pela Srª Presidente da

Câmara que não havia disponibilidade de cedência do autocarro, não se tendo avançado com as

inscrições.

Transmitiu aos membros da Assembleia Municipal que na próxima sessão ordinária tencionam

efetuar uma visita a alguns pontos do concelho. Para além da Presidente da Câmara, todos os

Vereadores serão convidados, contando com a presença de alguns técnicos que esclareçam as

situações.

O Sr. Marco Moura alertou para a forma de organizar as visitas, devendo as mesmas serem

organizadas com a presença de técnicos e atempadamente, porque assim serão muito mais

produtivas.

A Assembleia Municipal devia congratular-se pelos méritos desportivos que têm sido

alcançados no último mês, na INIJOVEM a equipa infantil foi campeã da zona a nível nacional, o

Grupo Desportivo e Recreativo Alpalhoense com a conquista da taça da Associação de Futebol

de Portalegre, demonstra o trabalho que as associações têm desenvolvido no concelho de Nisa

perante as dificuldades conhecidas por todos. Que a Assembleia Municipal apresentasse as

felicitações às associações e aos seus atletas.

O Sr. João José Malpique alertou para o anúncio publicado sobre a classificação do projeto para

a Igreja da Misericórdia de Nisa, em que dá a freguesia de Nossa Senhora da Graça praticamente

como extinta porque refere-se à freguesia de Nisa e não freguesia de Nossa Senhora da Graça.

Vai fazer a participação para as várias entidades a chamar a atenção, uma vez que é um imóvel

de interesse público.

O Srª Teresa Almeida sobre o documento distribuído pelo Presidente da Assembleia Municipal

em que se faz referência à posição dos eleitos da bancada da CDU sobre protestos à marcação

das reuniões, ordens de trabalho, etc. felizmente que estamos num país livre e podemos fazer

os protestos que entendermos. Tendo recomendado ao Sr. Presidente da Assembleia Municipal

que não tivesse tal atitude, ainda bem que a bancada da CDU protesta com as ordens de

trabalho. É assim que se vive em liberdade e democracia.

O Sr. Adelino Temudo felicitou a INIJOVEM pelo desenvolvimento que tem feito junto dos

jovens e os resultados felizmente começam a aparecer. É de louvar o desporto do nosso

concelho.

Solicitou informações sobre o ponto de situação do alargamento do horário do Centro de Saúde

de Nisa, se a Nisartes se realiza e como está o desenvolvimento da Ternisa.


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A Srª Presidente da Câmara prestou esclarecimentos relativos a questões abordadas pelos

membros da Assembleia Municipal, designadamente.

-Sobre a questão do Tribunal para além do comunicado, enviaram um ofício à Srª Ministra da

Justiça. Têm estado em contacto com colegas em situações idênticas. A ANMP está em

negociação com a Srª Ministra, porque inicialmente não estava previsto o seu encerramento. O

Tribunal de Nisa passaria a funcionar como uma extensão do Tribunal de Portalegre. O

Município de Nisa não foi visto nem achado neste processo.

O Sr. Fernando Marquês manifestou o seu voto de louvor pelo esforço apresentado pela

INIJOVEM.

Ponto nº 4 – SCPP – Deliberação nº 23/2012

INVENTÁRIO DOS BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES PATRIMONIAIS DO MUNICÍPIO DE

NISA DO ANO DE 2011

Aprovar, por maioria, com dez votos a favor e dez abstenções, o Inventário dos Bens,

Direitos e Obrigações Patrimoniais do Município de Nisa do ano de 2011, de acordo com o

conteúdo da Informação/Proposta nº 43/2012, datada de 12/04/2012, da Secção de

Contratualização Pública e Património e conforme a deliberação nº 149/2012, do Executivo,

nos termos da alínea c) do nº 2, do artigo 53º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro com a

redação dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11/02, cuja cópia fica arquivada em pasta anexa à

presente ata.

Verificaram-se as seguintes intervenções:

Sr.. João Pinto e Sr. Miguel Basso referiram que não receberam o documento e por isso que o

seu voto era de abstenção.

Ponto nº 5 – GGF – Deliberação nº 24/2012

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE NISA DO EXERCÍCIO DE 2011

Aprovar, por maioria, com dez votos a favor e doze abstenções, a Prestação de Contas do

Município de Nisa do exercício de 2011 apresentada pelo Gabinete de Gestão Financeira e de

acordo com a deliberação nº 150/2012 do Executivo, nos termos da alínea c) do nº 2, do artigo

53º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro com a redação dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11/02,

cuja cópia fica arquivada em pasta anexa à presente ata.



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Sr. João Pinto salientou que sendo a Assembleia Municipal o Órgão Deliberativo devia existir

uma nota explicativa dos serviços, porque aparecem no Relatório de Gestão, uma série de

códigos e uma série de rubricas que deveriam trazer a tabela de códigos do POCAL.

Em relação ao Balanço e demonstração de resultados onde é que anda 1.491.262,00 constituído

em reservas de livros, isto é dinheiro real são garantias como está constituído para que anda

tantos anos anexo ao balanço.

Solicitou ainda explicação relativa à execução anual na proposta de investimentos.

Sobre a remodelação da rede de águas de Alpalhão e Tolosa vêm Fundos Comunitários, se isto

já está aprovado e quando a obra vai arrancar.

O Sr. Presidente da Assembleia Municipal salientou que a situação em 2011 é mais favorável do

que em 2010.

O Sr. Adelino Temudo deu os parabéns à oposição pelo excelente trabalho efetuado.

A Srª Teresa Almeida salientou que em 2011 temos um aumento da receita e o nosso prazo

médio de pagamento aumentou, como é possível ter receita e aumentar o prazo de pagamento,

passou de 93 dias para 157 dias.

Verificou-se a intervenção dos eleitos do Executivo:

Por parte dos serviços municipais, a Técnica Superior, Drª Graça Sales esclareceu algumas das

questões levantadas.

A Srª Presidente da Câmara prestou esclarecimentos relativos a rubricas do Relatório de

Gestão, tendo informado que a receita teve um aumento de 26% se compararmos o exercício de

2006 com o exercício de 2011.

Referiu que temos um prazo médio de pagamento de 157 dias. Considera estar mal empolar

orçamentos e a desorçamentar. O saldo da gerência deve-se a encargos obrigatórios que não

estão cabimentados.

A Srª Vereadora Fernanda Policarpo chamou a atenção para o texto da sua declaração de voto.

Em 2009 as receitas de capital eram no montante de 1.200.000,00 euros e o orçamento era de

20.000.000,00 euros.

Informou que através da Informação Proposta nº 47/2012 de 31/5, as Srªs. Técnicas

apresentaram o assunto, tendo 12 milhões não podemos pagar 20 milhões.

Referiram igualmente em Novembro de 2011 que nós temos de pagar o que ficou para trás.

A Lei dos Compromissos estipula que temos que fazer os compromissos sempre que existe um

contrato e cria problemas de vária ordem ao nível de funcionamento da Autarquia.


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A transferência de capital para corrente é possível fazê-lo dentro da legalidade, desde que, a

Câmara assuma aquele investimento.

Referiu o facto de nunca terem as contas finais da Ternisa encerradas, nunca as tiveram desde

que está neste Executivo.

Referiu ainda que é desgastante, nunca ter verbas para nada, não seriam acusados de serem os

Vereadores das trevas, mas vão tentar arrumar as contas o melhor possível.

O Sr. Vereador Francisco Cardoso, na intervenção efetuada sobre o ponto em análise,

apresentou o documento que ficará anexo à presente ata.

A Srª Vereadora Idalina Trindade referiu que sempre foi seguido por esta Câmara Municipal

assumir o que têm de pagar, mas não temos fundos disponíveis para o pagar.

Salientou que este Executivo tem vindo a alertar a Srª Presidente para um ato de gestão danosa

aumentar a receita por despacho, contando com uma receita virtual que não corresponde em

nada à receita estável do Município, muito menos a garantia de autonomia financeira e isso

equivale a que as receitas próprias devem ter um valor de 505 das receitas totais, o que não

acontece fica à volta dos 20%. Há muita dívida de curto prazo que tem algum significado.

Os Técnicos do Município são cumpridores, responsáveis e desde 2007 que escreveram

informações técnicas a alertar para a contenção a nível global. Têm aconselhado a Srª

Presidente a efetuar orçamentos mais realistas.

Sobre os pagamentos em atraso, a Lei dos Compromissos obriga que a Assembleia Municipal

tivesse até 23 de Março a relação das dívidas em atraso, a relação dos compromissos

plurianuais e a relação dos pagamentos em atraso e não tiveram, foram-vos remetidos.

Há outra ilegalidade, devem ser publicitados no site até ao dia 30 de Março, a relação das

dívidas por entidade e não estão.

O Sr. Vereador Manuel Bichardo salientou que passados 3 anos ainda continuamos a falar das

dívidas, temos que as assumir e não estarem constantemente a lamentar porque as condições

que temos somos nós que as criámos. Há dificuldades para o Município e para o país.

Relativamente aos efeitos perniciosos de que os documentos devem ser aprovados só pelo

Executivo, se há dificuldades não foram criadas nem por si, nem pela Srª Presidente.

O Sr. João Pinto solicitou explicação técnica, relativa aos novos limites de endividamento

segundo o orçamento de 2011.

O Sr. Joaquim Marques referiu que relativamente às contas de 2011 e nas pesquisas que

efetuou nunca o Executivo apresentou resultados positivos. Verifica-se, um esforço de

integração do órgão Câmara Municipal em honrar nas contas os seus compromissos.


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A Srª Presidente da Câmara esclareceu que os limites de endividamento líquido são calculados

de acordo com a legislação em vigor.

O Município não está em desequilíbrio financeiro, não temos pagamentos a mais de 180 dias.

Em 2003 foi a 1ª vez que a Câmara Municipal não passou a despesa de capital para corrente,

era fazendo as candidaturas e os respetivos compromissos. O problema foi sempre em

corrente.


1ª REVISÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO DO ANO DE 2012

Aprovar, por maioria, com dez votos a favor e onze abstenções, a 1ª Revisão às Grandes Opções

do Plano do ano de 2012, de acordo com o conteúdo da Informação/Proposta nº 40/2012, de

23/05/2012, do Gabinete de Gestão Financeira e conforme a deliberação nº 205/2012 do

Executivo, nos termos da alínea b) do nº 2, artigo 53º da Lei nº 169/99, de 18/09, com a

redação dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11/02, cuja cópia fica arquivada em pasta anexa à

presente ata.


O Sr. Armando Luís colocou uma questão porque não se meteu em orçamento o valor da

Nisartes 2012.

O problema é o timing.

O Sr. Carlos Ribeirinho referiu que estavam a falar de um Nisartes no valor de €250.000,00

euros, mas também devem falar da receita, porque também entra alguma receita, não tem só

despesa.

O Sr. Adelino Temudo referiu que a realização da Nisartes, em termos de marketing, é

importante para dar a conhecer o concelho.

Existem pessoas competentes na Câmara para realizar a Nisartes em 2 meses e meio.

O Sr. Marco Moura salientou que fica indignado com a irresponsabilidade de há 5/6 meses atrás

não ter ficado definido em orçamento a verba para realizar a Nisartes.

O Sr. Miguel Basso salientou que temos que ter sensibilidade para as situações, deve ser feita a

Nisartes e para o ano fazer melhor. Tem que ser um investimento para o concelho.

O Sr. João Malpique afirmou que aquando da elaboração do PPI é que devia a situação da

Nisartes ser assumida.


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O Sr. Jorge Graça, referiu que a questão relacionada com as verbas para a NISARTES, tinha que

estar mais clarificada em orçamento. Disse ainda, que justificações para a não a não atribuição

de verbas para a realização do certame, como a obra do Santo Menino, apresentada pelo

Presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça, não fazem sentido, pois esta obra

já esteve agendada em 2009, não tendo sido impedimento, na altura, para a realização do

certame.

O Sr. Joaquim Marques referiu que todos estavam de acordo com a realização da Nisartes.

Apesar dos constrangimentos e principalmente do prazo e de toda da burocracia que envolve e

este processo não é muito simples.


A Srª Presidente da Câmara referiu que a proposta para realização da Nisartes foi aprovada

com os votos dos 4 vereadores, ela tinha faltado à reunião.

Na sua declaração de voto aquando da aprovação do Orçamento Municipal de 2012 ficou uma

verba a definir.

A partir do momento em que a Câmara Municipal entrar em incumprimento vai ter retenção de

fundos. Não vai deixar de honrar os compromissos que temos. Nos meses de Junho e Julho não

podemos assumir novos compromissos, só a partir do mês de Setembro, porque se entrarmos

em incumprimento não podemos efetuar pagamentos definidos em acordo. Não temos fundos

disponíveis. Os serviços ainda não conseguiram apurar os fundos disponíveis e não se pode

avançar do com os concursos sem sabermos se temos fundos disponíveis.

Informou que a Nisartes é uma marca registada, não pode ter esse nome.

O Sr. Fernando Marquês referiu que gostava de saber a informação na próxima Assembleia

Municipal, em que meses foram acabados de pagar a Nisartes 2009, os investimentos todos,

durante quanto tempo se esteve a pagar e quais os valores mensais que foram pagos, para

saber quanto tempo levou a pagar.

Qual o fundamento que levou os Vereadores da Oposição e Vice-presidente à aprovação deste

ponto de realização de uma Nisartes.

O Sr. João Pinto referiu que estamos no ponto 6 da ordem de trabalhos, mas não é referido só a

Nisartes, há outras coisas. Saber se a Nisartes não for feita, há obras prioritárias.

A Srª Vereadora Fernanda Policarpo referiu que poderá ser mal feito o orçamento que não

considere a receita, mas considera muito mais mal existirem faturas por pagar em 2010 e não

serem colocadas em orçamento.

Quando a proposta veio, as Srªs Técnicas disseram que têm lá faturas que não vieram a este

Executivo. Que o saldo da gerência deve ser afeto a despesas de investimentos e o princípio


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desta estabilidade está nesta 1ª revisão. Não são estes €87.000,00 euros que vem a mais que

vem resolver o nosso problema. Aguardam uma proposta para resolver estas situações.

Pediu há um mês o plano de pagamentos e não o recebeu.

Relativamente à Nisartes, segundo informação dos serviços, tiveram resultados negativos de

€597.000,00 euros em 2008, €453.000,00 euros em 2009. É possível apresentar um certame, o

concelho precisa de revitalização. O que interessa é que não seja boicotado.

O Sr. Vereador Francisco Cardoso referiu que não retiraram esta verba de obra nenhuma.

Não aprovaram uma verba de afetar do saldo da gerência que vinha e do acordo com ANA e

com a EDP.

Canalizar parte do dinheiro da gerência que iria afetar às Àguas e estes €87.000,00 euros.

De 7 de Março a Junho, 4 Vereadores aprovaram por unanimidade, uma proposta, os Srs. Tirem

as suas conclusões.

A Srª Vereadora Idalina Trindade referiu que os 4 vereadores aprovaram por unanimidade a

realização do certame, no dia 7 de Março. A Srª Presidente da Câmara não concorda com a

realização este ano, concorda que seja no próximo ano.

Nos documentos previsionais deixaram na rubrica respetiva a inscrição do certame Nisartes. A

realização traz vida ao concelho, cria oportunidade de negócio, promove o artesanato ao

comércio local, aos restaurantes. É trazer pessoas de fora para nós.

A Srª Presidente diz que não tinha receita associada, mas em 2009 tinha receita que nunca

chegou, acabaram de pagar em 2012 e não foi impedimento. Um projeto desta natureza deverá

ter um pagamento faseado, vamos fazê-lo este ano, pagar metade e para o ano a outra metade.

Chamaram o Técnico à reunião, no sentido de afetar a verba do Protocolo com a EDP da obra do

Posto de Turismo, de €90.000,00 euros, faltam €25.000,00 euros. Não é por causa de

€25.000,00 euros que vamos por em causa o Protocolo com as Juntas de Freguesia e os

compromissos obrigatórios.

A união faz a força, é demasiado importante a realização do certame, com dignidade.

Não de devem concessionar os espetáculos porque é daí que vem a receita.

O Sr. Vereador Manuel Bichardo referiu que a proposta não foi integrada no orçamento era

fundamental, porque o que estava era €250.000,00 euros a definir.

Em 7 de Março foi apresentada proposta e aprovada por unanimidade, mas os valores tinham

ficado definidos.


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Só em 25 de Abril é que vieram a definir como iriamos definir a verba concreta para realizar a

Nisartes.

Entraram em desacordo, os Srs. Vereadores queriam que se tirassem verbas de várias rubricas

e a nossa era de tirar as verbas de capital para corrente. Tirar dessas rubricas ponham em

causa o cumprimento de encargos obrigatórios. Queria muito que se realizasse a Nisartes, mas

não pondo em causa o futuro funcionamento das Juntas de Freguesia, ou do pagamento da luz,

da água, etc, por isso não me considero irresponsável.

Ponto nº 7 9 – GGF – Deliberação nº 26/2012

1ª REVISÃO AO ORÇAMENTO DA RECEITA E DESPESA DO MUNICÍPIO DE NISA DO ANO DE

2012

Aprovar, por maioria, com dez votos a favor, sete contra e três abstenções, a 1ª Revisão ao

Orçamento da Receita e Despesa do Município de Nisa do ano de 2012, de acordo com o

conteúdo da Informação/Proposta nº 41/2012, de 23/05/2012, do Gabinete de Gestão

Financeira e conforme a deliberação nº 206/2012 do Executivo, nos termos da alínea b) do nº

2, artigo 53º da Lei nº 169/99, de 18/09, com a redação dada pela Lei nº 5-A/2002, de

11/02cuja cópia fica arquivada em pasta anexa à presente ata.

A bancada do Partido Comunista apresentou declaração de voto justificativo do seu voto contra,

por não concordar com a verba atribuída.


A Srª Presidente da Câmara prestou esclarecimentos relativos aos compromissos e ao

cumprimento dos prazos estipulados na Lei dos Compromissos.


EMPRÉSTIMO DE CURTO PRAZO

Aprovar, por unanimidade, a retirada do assunto da ordem de trabalhos, para ser

agendado na próxima sessão da Assembleia Municipal.

Ponto nº 9 –GA – Deliberação nº 28/2012

APROVAÇÃO EM MINUTA DAS DELIBERAÇÕES QUE ANTECEDEM

Aprovar, por unanimidade, em minuta e para efeitos imediatos, as Deliberações que

antecedem, nos termos e para cumprimento do que dispõe os nºs 3 e 4 do artigo 92º da Lei nº

169/99, de 18 de Setembro, sendo que as mesmas puderam adquirir a eficácia prevista no nº 4

do já antes citado artigo 92º.


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Encerramento da Reunião:

A presente Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Nisa foi encerrada pelo

Presidente da Mesa, conforme o previsto na alínea p) do nº 1 do Artº 68º da Lei nº 169/99, de

18 de Setembro, quando eram dezanove horas e quarenta minutos.

Para constar e devidos efeitos, se lavrou a presente Ata, constituída por doze folhas

devidamente numeradas e rubricadas, a qual vai ser assinada nos termos do disposto no nº 2

do Artº 92º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, pelo Presidente da Mesa da Assembleia e

Presidente da presente sessão, Professor João José Esteves Santana e por mim, Maria Alice

Lopes Pereira, Coordenadora Técnica do Mapa de Pessoal por Tempo Indeterminado da

Câmara Municipal de Nisa, afeta ao Gabinete de Apoio, que a elaborei na qualidade de

Secretária.

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