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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015 5 Economia FONTE: BANCO CENTRAL QUEDA DOS APORTES Investimento direto no País via empréstimos intercompanhia por setor Em bilhões de US$ 5,154 3,563 3,204 2,957 2,792 2,254 1,647 1,647 1,201 1,448 1,185 1,514 0,830 1,508 1,511 0,813 0,354 0,761 0,377 0,803 1,136 0,452 0,230 0,480 JUL 2014 AGO SET OUT JUL 2015 AGO SET OUT 0 INDÚSTRIA SERVIÇOS AGROPECUÁRIA Os empréstimos intercompanhia caíram 17% em dez meses de 2015, com empresas estrangeiras baixando os aportes para subsidiárias no País; câmbio instável e crises impactam negativamente Multinacionais reduzem até 27% dos investimentos em operações no Brasil SETOR EXTERNO Renato Ghelfi São Paulo [email protected] O ingresso de recursos no País via empréstimos inter- companhia recuou 17% em dez meses deste ano. As dimi- nuições de investimentos nos setores industrial (-24%) e agropecuário (-27%) puxaram a queda do indicador. Com a demanda interna enfraquecida pela crise e a inconstância do câmbio, as multinacionais que operam em território brasileiro têm enviado menos dólares para suas filiais no País. De acordo com o Banco Central (BC), o aporte caiu 17%, de US$ 51,025 bilhões entre janeiro e outubro de 2014 para US$ 42,151 bilhões em igual pe- ríodo de 2015. “Os empresários não sa- bem se, no futuro, vão conse- guir repatriar mais dólares do que investiram”, explica Ri- cardo Balistiero, coordenador do curso de administração do Instituto Mauá de Tecnolo- gia. Um dos motivos apresen- tados pelo especialista é a “imprevisibilidade do câm- bio”. Entre janeiro e outubro deste ano, a moeda dos Esta- dos Unidos teve cotação mé- dia de R$ 3,24, ante R$ 2,30 em igual período de 2014. Balistiero comenta que “o momento pode ser bom para comprar empresas brasilei- ras, que estão baratas, mas é muito arriscado investir em produção”. Ele completa: “o fluxo intenso de capitais que tínhamos há pouco tempo é prejudicado pela economia, que segue devagar”. Entre os setores da econo- mia, a maior redução em ter- mos absolutos aconteceu na indústria. Os empréstimos re- cuaram 24%, de US$ 32,573 bi- lhões para US$ 24,648 bilhões, na comparação entre dez me- ses de 2014 e igual período de 2015. A diminuição mais ex- pressiva foi registrada no ramo de biocombustíveis e deriva- dos de petróleo, com queda de US$ 16,166 bilhões para US$ 3,408 bilhões. Para Balistiero, a contração dos empréstimos para a indús- tria “reflete o momento atual do setor” e é um movimento “esperado”. O especialista tam- bém comenta que investir em produção de petróleo “não pa- rece uma boa ideia nesse mo- mento”. Além da queda no pre- ço da commodity, ele lembra que outras fontes, como o gás de xisto nos Estados Unidos e energias renováveis em todo o mundo, tem ganhado maior espaço. “O nosso pré-sal che- gou tarde”, conclui. No setor agropecuário e ex- trativista, a diminuição dos in- vestimentos foi proporcional- mente maior, chegando a 27%. Entre janeiro e outubro de 2015, foram contabilizados US$ 4,397 bilhões em aportes, contra US$ 6,047 bilhões no ano passado. Os empréstimos para extração de minerais me- tálicos caíram para US$ 686 milhões, depois de alcançarem US$ 3,005 bilhões em 2014. bém que a conta financeira te- ve déficit de US$ 3,581 bilhões no mês passado. Assim, o sal- do negativo chega a US$ 51,129 bilhões em 2015. Em outubro do ano passado e no acumulado em dez meses de 2014, os déficits registrados foram superiores: de US$ 9,316 bilhões, e US$ 83,379 bilhões, respectivamente. O investimento direto no Brasil – onde são contados os empréstimos intercompanhias – registrado no período chegou a US$ 54,923 bilhões, ante US$ 81,094 bilhões em dez meses de 2014. E também houve di- minuição dos investimentos diretos no exterior, de US$ 24,466 bilhões para US$ 11,808 bilhões em 2015. Brasil deve perder grau de investimento, diz Fitch RISCO SOBERANO Os mercados emergentes de- verão enfrentar outra onda de rebaixamento de ratings para o próximo ano, com o Brasil sob risco de ter um corte para grau especulativo e a região da África e Oriente Médio rece- bendo potencialmente uma perspectiva negativa. A avaliação é do principal analista de ratings soberanos da agência de classificação de risco Fitch Ratings, James McCormack. Os ratings sobe- ranos são notas de risco de crédito, que medem a possi- bilidade de um país dar calo- te em sua dívida. Os preços deprimidos das commodities combinados com o crescimento global medíocre e a aproximação da primeira elevação dos juros básicos nos Estados Unidos em quase uma década estão se mostrando uma ameaça para as notas de crédito dos países em desenvolvimento, disse McCormack. A agência já cortou o rating de 12 economias emergentes exportadoras de commodities neste ano, e 14 países, incluin- do grandes nomes como Bra- sil, Rússia, África do Sul e Nigé- ria estão atualmente sob alertas de rebaixamento – ou perspectivas negativas na lin- guagem da agência. Ao que tu- do indica, o próximo ano que terá uma história similar. Em outubro a Fitch cortou a nota de crédito do Brasil para “BBB-”, último degrau que ga- rante o grau de investimento, e agora todas as atenções estão voltadas para ver se ela segue a S&P e corta a nota do Brasil para grau especulativo. “Creio que é um padrão que vamos continuar vendo em 2016”, disse McCormack. Em setembro, a Standard & Poor’s retirou o selo de bom pagador do Brasil ao cortar o rating do País para “BB+” ante “BBB-”, e sinalizou que pode colocar o país ainda mais para dentro do território especulati- vo, ao manter a perspectiva “negativa” para a nota de cré- dito brasileira, apontando que deve haver novo downgrade . Tal movimento pode retirar mais de 20 bilhões de dólares de valor dos títulos brasileiros, prevê o JPMorgan – algumas empresas e fundos precisam de selos de bom pagador para investidor no País. “O Brasil parece ser o mais vulnerável [a perder o grau de investimento]”, disse McCor- mack, citando a falta de conso- lidação fiscal do país como a maior causa de preocupações. “Quando as coisas estão se deteriorando, precisamos acompanhar com maior fre- quência. Faz apenas poucos meses [desde o último rebaixa- mento], mas até o momento nós não vimos de fato nenhu- ma melhora.” /Reuters A área de serviços foi a única com aumento dos aportes. Em dez meses de 2015, os investi- mentos chegaram a US$ 13,107 bilhões, aumento de 6% em relação a igual período do ano passado, quando a quan- tia ficou em US$ 12,404 bi- lhões. O ramo dos transportes recebeu US$ 1,269 bilhão em 2015, ante US$ 469 milhões em dez meses de 2014. De onde vem o dinheiro Quase um terço dos emprésti- mos intercompanhias feitos em 2015 vieram de Países Bai- xos. Empresas da nação onde fica a Holanda enviaram US$ 12,676 bilhões em dez meses, 30% do total. Em seguida, apa- recem Estados Unidos, com US$ 5,585 bilhões (13,2%) e Canadá, com US$ 2,884 bi- lhões (6,8%). Nas dez primeiras posições também aparecem economias da União Europeia, Bélgica (4ª), Alemanha (5ª), Espanha (9ª) e França (10ª); dois famo- sos paraísos fiscais, Luxembur- go (6ª) e Ilhas Cayman (7ª); e o Japão (8ª). A China, importante parcei- ra econômica e país de onde vieram várias empresas que hoje operam no Brasil, figura como vigésima sexta colocada. Em dez meses de 2015, apenas US$ 165 milhões foram envia- dos do gigante asiático via em- préstimos intercompanhias. Os países latino-americanos seguem com participação tí- mida. Aportes do Chile (17ª), o mais bem posicionado da re- gião, ficaram em apenas US$ 502 milhões. Conta financeira O relatório de setor externo do BC de outubro mostrou tam- A FAVOR Com a elevação do câmbio, as empresas brasileiras ficaram mais baratas. Assim, para o investidor estrangeiro que deseja comprar companhias no País, “o momento é bom”, afirma Ricardo Balistiero. Ontem, o dia começou com o dólar sendo negociado por R$ 3,74. CONTRA A instabilidade econômica afasta os investimentos intercompanhias. Multinacionais investem menores quantias em suas operações no Brasil, já que não sabem se vão conseguir repatriar mais dólares do que investiram anteriormente”, diz B al istiero. REUTERS Sede da ancia de classificação de risco Fitch Ratings em Nova York DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO ITARU OTANI, CPF/MF nº 231.504.048-51 e TOSHINARI MAEGAWA, CPF/MF nº 236.138.478-76. DE- CLARAM, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, e nos termos do art. 21, inciso II, da Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009, intenção de exercerem cargos de administração no BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL S.A. e YAMAHA ADMINISTRADO- RA DE CONSÓRCIO LTDA. ESCLARECEM que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias conta- dos da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL - Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF Gerência Técnica em São Paulo II - GTSP2 - Av. Paulista, 1.804, 5º andar - São Paulo (SP) 01310-922

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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 20 1 5 5

E conomia

FONTE: BANCO CENTRAL

QUEDA DOS APORTES

Investimento direto no País via empréstimosintercompanhia por setor Em bilhões de US$

5,154

3,563

3,2042,957

2,792

2,254

1,647

1,647

1,2011,448

1,1851,514

0,830

1,508

1,5110,813

0,354

0,761

0,377

0,8031,136

0,452 0,2300,480

JUL2014

AGO SET OUT JUL2015

AGO SET OUT0

INDÚSTRIA

SERVIÇOS

AGROPECUÁRIA

Os empréstimos intercompanhia caíram 17% em dez meses de 2015, com empresas e s t ra n g e i ra sbaixando os aportes para subsidiárias no País; câmbio instável e crises impactam negativamente

Multinacionais reduzem até 27% dosinvestimentos em operações no BrasilSETOR EXTERNO

Renato GhelfiSão Paulorenato.cor [email protected]

� O ingresso de recursos noPaís via empréstimos inter-companhia recuou 17% emdez meses deste ano. As dimi-nuições de investimentos nossetores industrial (-24%) eagropecuário (-27%) puxarama queda do indicador.

Com a demanda internaenfraquecida pela crise e ainconstância do câmbio, asmultinacionais que operamem território brasileiro têmenviado menos dólares parasuas filiais no País. De acordocom o Banco Central (BC), oaporte caiu 17%, de US$51,025 bilhões entre janeiro eoutubro de 2014 para US$42,151 bilhões em igual pe-ríodo de 2015.

“Os empresários não sa-bem se, no futuro, vão conse-guir repatriar mais dólares doque investiram”, explica Ri-cardo Balistiero, coordenadordo curso de administração doInstituto Mauá de Tecnolo-gia. Um dos motivos apresen-tados pelo especialista é a“imprevisibilidade do câm-b i o”. Entre janeiro e outubrodeste ano, a moeda dos Esta-dos Unidos teve cotação mé-dia de R$ 3,24, ante R$ 2,30em igual período de 2014.

Balistiero comenta que “omomento pode ser bom paracomprar empresas brasilei-ras, que estão baratas, mas émuito arriscado investir emp ro d u ç ã o”. Ele completa: “ofluxo intenso de capitais quetínhamos há pouco tempo éprejudicado pela economia,

que segue devagar”.Entre os setores da econo-

mia, a maior redução em ter-mos absolutos aconteceu naindústria. Os empréstimos re-cuaram 24%, de US$ 32,573 bi-lhões para US$ 24,648 bilhões,na comparação entre dez me-ses de 2014 e igual período de2015. A diminuição mais ex-pressiva foi registrada no ramode biocombustíveis e deriva-dos de petróleo, com queda deUS$ 16,166 bilhões para US$3,408 bilhões.

Para Balistiero, a contraçãodos empréstimos para a indús-tria “reflete o momento atualdo setor” e é um movimento“e s p e ra d o”. O especialista tam-bém comenta que investir emprodução de petróleo “não pa-

rece uma boa ideia nesse mo-m e n t o”. Além da queda no pre-ço da commodity, ele lembraque outras fontes, como o gásde xisto nos Estados Unidos eenergias renováveis em todo omundo, tem ganhado maiorespaço. “O nosso pré-sal che-gou tarde”, conclui.

No setor agropecuário e ex-trativista, a diminuição dos in-vestimentos foi proporcional-mente maior, chegando a 27%.Entre janeiro e outubro de2015, foram contabilizadosUS$ 4,397 bilhões em aportes,contra US$ 6,047 bilhões noano passado. Os empréstimospara extração de minerais me-tálicos caíram para US$ 686milhões, depois de alcançaremUS$ 3,005 bilhões em 2014.

bém que a conta financeira te-ve déficit de US$ 3,581 bilhõesno mês passado. Assim, o sal-do negativo chega a US$51,129 bilhões em 2015.

Em outubro do ano passadoe no acumulado em dez mesesde 2014, os déficits registradosforam superiores: de US$ 9,316bilhões, e US$ 83,379 bilhões,re s p e c t i va m e n t e.

O investimento direto noBrasil – onde são contados osempréstimos intercompanhias– registrado no período chegoua US$ 54,923 bilhões, ante US$81,094 bilhões em dez mesesde 2014. E também houve di-minuição dos investimentosdiretos no exterior, de US$24,466 bilhões para US$ 11,808bilhões em 2015.

Brasil deve perder grau de investimento, diz Fitch

RISCO SOBERANO

�Os mercados emergentes de-verão enfrentar outra onda derebaixamento de ratings parao próximo ano, com o Brasilsob risco de ter um corte paragrau especulativo e a região daÁfrica e Oriente Médio rece-bendo potencialmente umaperspectiva negativa.

A avaliação é do principalanalista de ra t i n g s s o b e ra n o sda agência de classificaçãode risco Fitch Ratings, JamesMcCormack. Os ra t i n g s sobe-ranos são notas de risco decrédito, que medem a possi-bilidade de um país dar calo-te em sua dívida.

Os preços deprimidos dascommodities combinadoscom o crescimento globalmedíocre e a aproximação daprimeira elevação dos jurosbásicos nos Estados Unidosem quase uma década estãose mostrando uma ameaça

para as notas de crédito dospaíses em desenvolvimento,disse McCormack.

A agência já cortou o ra t i n gde 12 economias emergentesexportadoras de commoditiesneste ano, e 14 países, incluin-do grandes nomes como Bra-sil, Rússia, África do Sul e Nigé-ria estão atualmente sobalertas de rebaixamento – ouperspectivas negativas na lin-guagem da agência. Ao que tu-do indica, o próximo ano queterá uma história similar.

Em outubro a Fitch cortou anota de crédito do Brasil para“BBB-”, último degrau que ga-rante o grau de investimento, eagora todas as atenções estãovoltadas para ver se ela segue aS&P e corta a nota do Brasilpara grau especulativo.

“Creio que é um padrão quevamos continuar vendo em2016”, disse McCormack.

Em setembro, a Standard &Po o r’s retirou o selo de bompagador do Brasil ao cortar o

ra t i n g do País para “BB+” ante“BBB-”, e sinalizou que podecolocar o país ainda mais paradentro do território especulati-vo, ao manter a perspectiva“n e g a t i va” para a nota de cré-dito brasileira, apontando quedeve haver novo d ow n g ra d e .

Tal movimento pode retirarmais de 20 bilhões de dólaresde valor dos títulos brasileiros,prevê o J P Mo rg a n – algumasempresas e fundos precisamde selos de bom pagador parainvestidor no País.

“O Brasil parece ser o maisvulnerável [a perder o grau dei n ve s t i m e n t o ] ”, disse McCor-mack, citando a falta de conso-lidação fiscal do país como amaior causa de preocupações.

“Quando as coisas estão sedeteriorando, precisamosacompanhar com maior fre-quência. Faz apenas poucosmeses [desde o último rebaixa-mento], mas até o momentonós não vimos de fato nenhu-ma melhora.” /Re u t e r s

A área de serviços foi a únicacom aumento dos aportes. Emdez meses de 2015, os investi-mentos chegaram a US$13,107 bilhões, aumento de 6%em relação a igual período doano passado, quando a quan-tia ficou em US$ 12,404 bi-lhões. O ramo dos transportesrecebeu US$ 1,269 bilhão em2015, ante US$ 469 milhões emdez meses de 2014.

De onde vem o dinheiroQuase um terço dos emprésti-mos intercompanhias feitosem 2015 vieram de Países Bai-xos. Empresas da nação ondefica a Holanda enviaram US$12,676 bilhões em dez meses,30% do total. Em seguida, apa-recem Estados Unidos, comUS$ 5,585 bilhões (13,2%) eCanadá, com US$ 2,884 bi-lhões (6,8%).

Nas dez primeiras posiçõestambém aparecem economiasda União Europeia, Bélgica(4ª), Alemanha (5ª), Espanha(9ª) e França (10ª); dois famo-sos paraísos fiscais, Luxembur-go (6ª) e Ilhas Cayman (7ª); e oJapão (8ª).

A China, importante parcei-ra econômica e país de ondevieram várias empresas quehoje operam no Brasil, figuracomo vigésima sexta colocada.Em dez meses de 2015, apenasUS$ 165 milhões foram envia-dos do gigante asiático via em-préstimos intercompanhias.

Os países latino-americanosseguem com participação tí-mida. Aportes do Chile (17ª), omais bem posicionado da re-gião, ficaram em apenas US$502 milhões.

Conta financeiraO relatório de setor externo doBC de outubro mostrou tam-

A FAVOR

� Com a elevação do câmbio,as empresas brasileirasficaram mais baratas. Assim,para o investidor estrangeiroque deseja comprarcompanhias no País, “omomento é bom”, afirmaRicardo Balistiero. Ontem, odia começou com o dólarsendo negociado por R$ 3,74.

CONTRA

� A instabilidade econômicaafasta os investimentosi n t e rc o m p a n h i as .Multinacionais investemmenores quantias em suasoperações no Brasil, já que“não sabem se vão conseguirrepatriar mais dólares do queinvestiram anteriormente”, dizB a l i st i e r o .

R EU T E R S

Sede da agência de classificação de risco Fitch Ratings em Nova York

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOITARU OTANI, CPF/MF nº 231.504.048-51 e TOSHINARI MAEGAWA, CPF/MF nº 236.138.478-76. DE-CLARAM, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, enos termos do art. 21, inciso II, da Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009, intenção de exerceremcargos de administração no BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL S.A. e YAMAHA ADMINISTRADO-RA DE CONSÓRCIO LTDA. ESCLARECEM que eventuais objeções à presente declaração devem sercomunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias conta-dos da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que osautores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observadoque os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.

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