morte de lord lichfield ligada a segredos de o código da vinci

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MORTE DE LORD LICHFIELD LIGADA A SEGREDOS DE O CÓDIGO DA VINCI? Enquanto a morte em 11 de novembro 2005 do primo da Rainha da Inglaterra, Thomas Patrick John Anson, 5 O conde de Lichfield, mais conhecido como Lorde Lichfield, foi tida oficialmente como de causas naturais (hemorragia cerebral), Bruce Burgess, em seu documentário de 2008 Bloodline (Linhagem) apresenta uma nova e possível versão para a morte do lorde: a de que ele poderia ter morrido não por causas naturais, e sim, por assassinato por meio de envenenamento, como forma de evitar apresentação de documentos envolvendo segredos vitais de O Código da Vinci de Dan Brown. É claro que os descrentes da teoria de Dan Brown descartam a priori qualquer coisa relacionada com sua novela como é o caso do comentário que segue: ... Burgess também usou o truque de bons efeitos dramáticos com a morte do lorde Lichfield, afirmando que estava prestes a encontrar o lorde para receber importantes informações e, então, o lorde repentinamente morreu. É importante deixar claro que Burgess em nenhum momento afirmou assassinato no caso de Lichfield, tão somente abriu a possibilidade para que assim o fosse. Na dúvida, venho aqui apresentar motivos razoáveis para que a versão de assassinato se torne plausível através de motivos históricos irrefutáveis referentes aos antecedentes familiares do lorde e que não foram mencionados por Burgess em seu documentário. Segue abaixo resumo de notícia da morte do lorde seguido da tradução da mesma, seguindo-se então a minha exposição de motivos baseada em fatos reais.

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Enquanto a morte em 11 de novembro 2005 do primo da Rainha da Inglaterra, Thomas Patrick John Anson, 5O conde de Lichfield, mais conhecido como Lorde Lichfield, foi tida oficialmente como de causas naturais (hemorragia cerebral), Bruce Burgess, em seu documentário de 2008 Bloodline (Linhagem) apresenta uma nova e possível versão para a morte do lorde: a de que ele poderia ter morrido não por causas naturais, e sim, por assassinato por meio de envenenamento, como forma de evitar apresentação de documentos envolvendo segredos vitais de O Código da Vinci de Dan Brown.

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  • MORTE DE LORD LICHFIELD LIGADA A SEGREDOS DE O CDIGO DA VINCI?

    Enquanto a morte em 11 de novembro 2005 do primo da Rainha da Inglaterra, Thomas Patrick John Anson, 5O conde de Lichfield, mais conhecido como Lorde Lichfield, foi tida oficialmente como de causas naturais (hemorragia cerebral), Bruce Burgess, em seu documentrio de 2008 Bloodline (Linhagem) apresenta uma nova e possvel verso para a morte do lorde: a de que ele poderia ter morrido no por causas naturais, e sim, por assassinato por meio de envenenamento, como forma de evitar apresentao de documentos envolvendo segredos vitais de O Cdigo da Vinci de Dan Brown. claro que os descrentes da teoria de Dan Brown descartam a priori qualquer coisa relacionada com sua novela como o caso do comentrio que segue:

    ... Burgess tambm usou o truque de bons efeitos dramticos com a morte do lorde Lichfield, afirmando que estava prestes a encontrar o lorde para receber importantes informaes e, ento, o lorde repentinamente morreu.

    importante deixar claro que Burgess em nenhum momento afirmou assassinato no caso de Lichfield, to somente abriu a possibilidade para que assim o fosse. Na dvida, venho aqui apresentar motivos razoveis para que a verso de assassinato se torne plausvel atravs de motivos histricos irrefutveis referentes aos antecedentes familiares do lorde e que no foram mencionados por Burgess em seu documentrio. Segue abaixo resumo de notcia da morte do lorde seguido da traduo da mesma, seguindo-se ento a minha exposio de motivos baseada em fatos reais.

  • ASSASSINATO DE LICHFIELD CREDITADO A SEGREDOS SOBRE O CDIGO DA VINCI O primo da Rainha, lorde Lichfield, (na foto) foi assassinado por estar prestes a revelar reais segredos sobre as teorias da novela best seller O Cdigo Da Vinci? O fotgrafo da sociedade, de 66 anos, morreu em 2005 de hemorragia cerebral no hospital, horas depois de colapso numa caada com amigos em Oxforshire. Embora sua morte tenha sido declarada de causas naturais, evidncias reveladas em um novo filme documentrio, Bloodline (Linhagem), sugere que Lichfield pode ter sido assassinado por envenenamento, porque estava prestes a revelar informaes sobre a famosa sociedade secreta, o Priorado de Sio, referido na novela. O diretor Bruce Burgess tomou conhecimento da teoria de conspirao com relao a Lichfield durante sua investigao de 3 anos sobre as afirmaes da novela de que Maria Madalena era a esposa de Cristo e estava grvida quando ele foi crucificado e, depois fugiu para a Frana. Burgess assumiu o estudo depois que associados lhe disseram que muito da histria de Dan Brown era verdade, e que um corpo de evidncia prova que a linhagem de Jesus e Maria existe em uma tumba sob uma igreja francesa. Contudo, assim que ele tentou desvendar a verdade sobre o Priorado de Sio, ele tropeou em vrios obstculos. E, logo aps lorde Lichfield oferecer apresentar-lhe documentos vitais que ajudariam em sua pesquisa, Lichfield repentinamente morreu. Burgess declara em seu filme: Um homem com quem iramos encontrar, lorde Lichfield, morreu na noite passada. Aparentemente ele morreu de hemorragia cerebral. Ele iria nos apresentar alguns documentos que possua e que conectavam o Priorado com todo este mistrio. (O comentrio na ntegra pode ser lido no link: http://www.express.co.uk/posts/view/42203/Lichfield-murder-claim-over-Da-Vinci-Code-secrets

    OS MOTIVOS

    sabido que a novela de Dan Brown baseada no livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada que, por sua vez, foi inspirado em um mistrio acontecido na regio do Languedoc, sul da Frana, mais precisamente no vilarejo Rennes-le-Chateau. Este mistrio teve como protagonista o abade Brenger Saunire, proco da igreja de Rennes. Por sua vez, o mistrio do proco fortemente baseado em uma pintura de Nicolas Poussin, intitulado Les Berger DArcadie (Os Pastores da Arcdia) apresentado abaixo, que atualmente encontra-se no museu do Louvre. Nesta segunda verso da pintura, h uma inscrio latina enigmtica, Et in arcdia ego... Segundo pensa-se, e muitos desacreditam, tanto o quadro quanto esta inscrio encerram informao criptogrfica sobre a base do segredo de Saunire e que tornou-se inspirao para o livro, para o filme, e, na esteira destes, para muitos outros trabalhos incluindo o Bloodline (Linhagem) de Burgess.

  • Apesar de muitas refutaes sobre a veracidade do mistrio sobre proco Saunire, existe um corpo de evidncias que no pode ser contestado e que est relacionado com a pintura acima de Poussin. Embora Burgess no tenha mencionado em seu filme documentrio este corpo de evidncia, ele existe como forma de apoiar a possibilidade de assassinato de Lichfield como Burgess afirma. Esta evidncia uma pea misteriosa do quebra-cabea de Rennes-le Chateau e se situa na Gr-Bretanha, em Staffordshiere. Como nos conta O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, quando Charles Radclyfe, suposto gro-mestre do Sinai, escapou da priso de Newgate em 1714, ele foi ajudado por seu primo, o conde de Lichfield. Mais tarde, no mesmo sculo, a linhagem do conde de Lichfield se extinguiu e seu ttulo entrou em declnio. Ele foi comprado no incio do sculo XIX por descendentes da famlia Anson, cujos membros so atualmente condes de Lichfield. Dentre os descendentes da famlia Anson na poca da morte de Lichfield, um deles era o primo de Sua Majestade, Thomas Patrick John Anson, 5O conde de Lichfield; isto mesmo, o prprio conde que supostamente entregaria os documentos vitais ao produtor do filme, Bruce Burguess. O 5O conde de Lichfield, Thomas Patrick John Anson, era filho de Anne Ferelith Fenella Bowes Lyon, que era filha de John Herbert Bowes Lyon, que era filho de Claude George Bowes Lyon e Nina Cecilia Cavendish Bentinck. Estes, Claude George e Nina Ceclia eram tambm os pais de Elizabeth Angela Marguerite Bowes Lyon, a Rainha Me, esposa do Rei da Inglaterra George VI. Isto coloca Lichfield como primo de Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II e tambm como descendente da famlia Cavendish que voltar a ser mencionada. Claude George Bowes Lyon, 14O conde de Strathmore e Kinghome

    Et in Arcadia Ego de Nicolas Poussin (segunda verso)

    Museu do Louvre, Paris

  • Nina Cecilia Cavendish Bentinck, condessa de Strathmore Lady Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon John Herbert "Jock" Bowes-Lyon A Rainha Me Honorvel Fenella Hepburn-Stuart-Forbes-Trefusis George VI, Rei da Inglaterra Elizabeth Alexandra Mary de Windsor, Rainha da Inglaterra Anne Ferelith Fenella Bowes-Lyon, Prncipe Philip Mountbatten, duque de Edimburgo Princesa da Dinamarca Thomas William Arnold Anson, Viscount Anson Charles Philip Arthur George, prncipe de Gales (1) Diana Frances Spencer (2) Camilla Parker Bowles Thomas Patrick John Anson, 5O conde Lichfield O autor da pintura Les Bergers dArcadie (Os Pastores da Arcdia), Nicolas Poussin, vivia em Roma quando em 1656 fora visitado pelo abade Louis Fouquet, irmo de Nicolas Fouquet, superintendente das finanas do rei da Frana, Lus XIV. De Roma o abade Fouquet enviara uma carta a seu irmo superintendente do Rei. Parte da carta afirma:

    Ns discutimos [com Poussin] certas coisas que devo sem bice ser capaz de explicar-lhe em detalhes coisas que lhe daro, atravs do Senhor Poussin, vantagens que mesmo reis teriam dificuldades em obter e que, segundo ele, possvel que ningum mais venha a redescobrir nos prximos sculos. So coisas to difceis de descobrir que nada sobre a Terra, hoje, pode significar melhor ou igual fortuna.1

    Nicolas Fouquet, em 1653, havia se tornado o superintendente de finanas do rei Lus XIV, e, nos anos que se seguiram se tornou a pessoa mais rica e poderosa da Frana alm do inimigo mais poderoso do cardeal Mazarin, o primeiro-ministro de Lus XIV e sucessor do seu mentor, o cardeal Richelieu. Logo aps o recebimento da carta, o superintendente fora detido sem explicao alguma

    1 Lpinois, Eugne de Buchre de; Montaiglon, Anatole de; artigo intitulado Nicolas Poussin. Lettres de Louis Fouquet son frre Nicolas Fouquet (1655-1656), Archives de l'art franc ais (Paris, France : 1851) 22 cm. 2. sr., t. 2, p. [267]-309.

    Primos 2O

    Primos 1O, uma vez removidos

  • sofrendo priso perptua em isolamento total e sem instrumentos de escrita que lhe foram proibidos. Todos os soldados que falaram com ele foram presos ou enforcados. Durante os anos que se seguiram Lus XIV tentou com insistncia, atravs de seus agentes, obter a pintura de Poussin que finalmente conseguiu em 1685, aps o que, a pintura no foi exposta nem mesmo na residncia real, permanecendo guardada nos apartamentos privados do rei onde ningum podia v-lo sem autorizao do rei. Curiosamente, esta pintura de Poussin, de histria extremamente bizarra, que se encontra hoje no Louvre, possui uma rplica em baixo-relevo como imagem especular (invertida) num mrmore da manso Shugborough em Staffordshire, Inglaterra, justamente a manso herdada pelo fotgrafo conhecido por lorde Lichfield, o primo da Rainha, Thomas Patrick John Anson, 5O conde de Lichfield. E isto no tudo, nesta rplica em imagem especular existe uma misteriosa inscrio que jamais foi decifrada: O. U. O. S. V. A. V. V.

  • Manso Shugborough nos anos de 1820

  • Esta modesta residncia, adquirida pela famlia Anson em 1697 e herdada pelo lorde Lichfield, cujo mrmore em baixo relevo fora executado a pedido da famlia Anson entre 1761 e 1767, serviu de moradia para o irmo do famoso almirante que circunavegou o globo, George Anson. Quando este morreu, em 1762, segundo O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, um poema elegaco foi lido no parlamento britnico no qual um trecho dizia:

    Sobre aquele histrico mrmore lana teu olho. A cena comanda um suspiro moralizador. Nos abenoados vales elsios da Arcadia, Entre sorridentes ninfas e cisnes esportivos, Veja evanescer o gozo festivo, com liquescente graa, E a piedade visita a face esboando um sorriso; Onde agora a dana, a luta, a festa nupcial, A paixo pulsando no peito do amante, Emblema da vida aqui, juventude e primavera, Mas o dedo da razo apontando para a tumba.

    E os autores de O Santo Graal e a Linhagem Sagrada comentam: Parece uma aluso explcita ao quadro de Poussin e inscrio Et in Arcadia Ego at o dedo apontando para a tumba.

    Manso Shugborough atualmente

  • Mais curioso que a evidncia descrita e que abre espao para o possvel assassinato do lorde Lichfield, devido ao possvel conhecimento de segredos vitais da pintura de Nicolas Poussin herdado de sua famlia em conexo com O Cdigo da Vinci de Dan Brown, o destino da primeira verso da pintura de Poussin com a mesma inscrio Et in Arcadia Ego que encontra-se hoje na manso Chatsworth, de propriedade da famlia Cavendish onde se assenta o duque de Devonshire. Lembremo-nos que a famlia Cavendish tambm, como foi afirmado anteriormente, ancestral do lorde Lichfield.

    Et in Arcadia Ego de Nicolas Poussin (primeira verso; notem tambm uma pastora e trs pastores, um dos

    quais apontando para a inscrio da tumba.)

  • A propsito, por falar na famlia Cavendish dos duques de Devonshire, na hierarquia da nobreza britnica, os duques so o mais alto nvel na realeza, estando em segundo lugar somente por causa da prpria monarquia. O duque de Devonshire est no centro das famlias interligadas dos Cecil, Salisbury e McMillan, que dirigem a poltica britnica desde a rainha Elizabeth I (1558-1603). Por outro lado, os Spencer famlia da qual a princesa Diana Frances Spencer pertencia so tambm uma famlia de linhagem da elite. Eles so primos dos Spencer-Churchill e primos da famlia Malborough do palcio Blenheim em Oxfordshire, onde Winston Churchill nasceu. A famlia Spencer herdou uma fortuna considervel de Sarah, duquesa de Malborough. Eles tambm se casaram com a famlia Cavendish, dos duques de Devonshire da casa Chatsworth, e este ramo tornou-se conhecido como Spencer-Cavendish. Diana compartilhou ancestrais comuns com o prncipe Charles atravs do terceiro duque de Devonshire. Charles e Diana so primos por diferentes linhas, entretanto, a mais prxima a de stimos primos uma vez removidos: eles so descendentes do 3O duque de Devonshire, William Cavendish por intermdio dos filhos deste, Lady Elizabeth Cavendish (ancestral de Diana) e William Cavendish, 4O duque de Devonshire (ancestral de Charles). William Cavendish, 3O Duque de Devonshire Catherine Hoskins

    | | Lady Elizabeth Cavendish William Cavendish, 4O Duque de Devonshire John Ponsonby Charlotte Elizabeth Boyle | | William Barbazon (Brabazon) Ponsonby Lady Dorothy Cavendish, 1750 1794 Louisa Molesworth William Henry Bentinck, 3O Duque de Portland, | 1736 1809; P.M.; K.G.; Mary Elizabeth Ponsonby | Charles Grey, 2O Conde Grey, Primeiro Lorde do Lorde William Charles Augustus Cavendish- Tesouro, 1764? 1845; K.G. (Knight of Order of Bentinck, 1780 1826; Tenente-coronel the Garter) Anne Wellesley, 1788 1875 | | Lady Elizabeth Grey Reverendo Charles William Frederick

    Manso Chatsworth, propriedade da famlia Cavendish e assento do duque de Devonshire.

  • John Crocker Bulteel, 1793? 1843 Cavendish-Bentinck, 1817 1865 | Caroline Louisa Burnaby, 1833 1918 Louisa Emily Charlotte Bulteel, 1839 1892 | Edward Charles Baring, Primeiro Baro Nina Cecilia Cavendish-Bentinck, 1862 - 1938 Revelstoke, 1828 1897 Claude George Bowes-Lyon, 14O Conde de | Strathmore & Kinghorne , 1855 - 1944; K.G. Honorvel Margaret Baring | Charles Robert 6O Conde Spencer, Lady Elizabeth Angela Marguerite Bowes- 1857 - 1922; K.G. Lyon, 1900 2002; Rainha Me da Inglaterra; K.G. | (Albert Frederick Arthur) George VI Windsor, Albert Edward John, 7o Conde Spencer Rei da Inglaterra, 1895 1952 Lady Cynthia Elinor Beatrix Hamilton, | 1897 - 1972; D.C.V.O. (Dame Commander Elizabeth II Alexandra Mary Windsor, Rainha da of the Royal Victorian Order) Inglaterra, 1926; Rainha do Reino Unido da | Gr-Bretanha Edward John 8o Conde Spencer, Honorvel Philip Mountbatten, Prncipe da Grcia & Frances Ruth Burke, Roche, 1936 - 2004 Dinamarca, Duque de Edinburgh, 1921; K.G. | | Lady Diana Frances Spencer, Charles Philip Arthur George Windsor, 24/1/1961 - 31/8/1997 Prncipe de Gales, 1948 Por que mencionei os parentescos entre os Spencer? Porque lendo o livro de David Icke intitulado The Biggest Secret (O Maior Segredo), encontrei um comentrio deste autor dizendo que amigo de uma pessoa que tambm era muito amigo da princesa Diana o qual lhe contara que Diana, freqentemente, telefonava pessoas de telefones pblicos, particularmente de uma loja de departamentos em Kensingston, quando queria assegurar-se que no interviriam na conversao (grampos). Ele comentou que Diana disse para esse amigo que tinha algo para revelar que sacudiria o mundo e queria seu conselho sobre como faz-lo melhor. Ele no revelara o que ela lhe disse, mas quando comentou de seu conhecimento da conexo dos Windsor ao trfico de drogas mundial, a princesa disse: Oh, no, muito pior que isso. O que poderia sacudir o mundo e ser muito pior que o trfico mundial de drogas? E se for este realmente o caso, a princesa Diana pode muito bem ter sido assassinada para evitar tal revelao bombstica da mesma forma que a possibilidade levantada por Burgess de assassinato do primo da Rainha, lorde Lichfield. Mas o que poderia ligar a princesa Diana com o lorde Lichfield?

    Prncipe William

  • Pensando sobre a curiosa inverso da pintura de Poussin no mrmore do saguo da manso Shughborough em Stafordshire herdada pelo primo da Rainha, lorde Lichfield, natural concluir-se que o lorde deva ter herdado tambm o segredo contido nesta inverso. Foi pensando sobre isto que eu descobri um outro mistrio tido como insolvel e que algumas pessoas tentam solucionar com explicaes banais. Na principal entrada da Grand Central Terminal em Nova York h um grande mural astronmico cujo design pertence ao pintor francs Paul Csar Helleu. Abrangendo cerca de 7.400 metros quadrados da entrada principal, esta pintura extraordinria apresenta o cu do Mediterrneo com o zodaco e 2500 estrelas. Contudo, se olharmos detidamente, existe um mistrio insolvel envolvendo este mural. Sobre o mistrio deste mural um artigo de 1995 de Jesse Mckinley no New York Times comenta:

    As estrelas na entrada do terminal que foram tidas por serem precisas o bastante para ensinar crianas de escola sobre o firmamento, so de fato invertidas norte por sul, com exceo da constelao de Orion. A maneira que elas foram colocadas assim so matria de considervel especulao, de acordo com um relatrio de 1994 por Deborah Rau sobre a histria do teto. Em primeiro lugar, a existncia das estrelas, escreve a Sra. Rau, foi mais uma questo de falta de dinheiro do que design esttico. Planos originais para o terminal, inaugurado meia-noite de 2 de fevereiro de 1913, pedia uma clarabia no teto para prover luz natural para os viajantes. Quando o tempo e dinheiro comearam a se esgotar, o teto suspenso foi completado sem clarabia enquanto os projetistas pensavam em como decor-lo. O arquiteto Whitney Warren teve a idia das estrelas e contratou os servios do artista francs Paul Helleu para desenhar as constelaes e luzes que as acompanhavam para emular o cu noturno enquanto a pintura base era azul da cor do cu para representar o cu diurno. A paisagem das estrelas foi baseada em um esquema do professor de astronomia da Universidade de Colmbia, Harold Jacoby, e era supostamente precisa abaixo da linha equatorial em dourado. De fato, quando as portas se abriram, visitantes ficaram surpreendidos. Foi somente depois da comunicao de que as estrelas estavam invertidas, feita por um viajante annimo um ms depois que as teorias comearam a aparecer. Um embaraado professor Jacoby acusou o artista que pintou as estrelas, seu amigo australiano Charles Basing, de ter colocado o diagrama aos seus ps enquanto pintava, ao invs de olhar atravs do fino papel do desenho. Outros rumores sugeriram que o desenho invertido foi derivado de um diagrama medieval, no qual a perspectiva era de Deus, oposta a perspectiva dos homens. A mais clara e irreverente explicao pode ter vindo de Charles Gulbrandsen, que trabalhou como assistente no trabalho original e foi empregado para repintar as estrelas, de novo incorretamente, em 1944. As constelaes esto no norte. Deveriam estar no sul. O teto decorao, no um mapa, disse o Sr. Gulbrandsen em 1944.

    Abaixo est a foto do mural do teto da entrada do Grand Central Terminal de Nova York:

  • No artigo do New York Times, Jesse Mckinley, na parte intitulada Complications, afirma no item nmero 4 (Complications # 4):

    Estivesse o diagrama no cho ou no alto sendo lido atravs do fino papel como menciona o artigo do New York Times, ainda assim no explica o motivo da inverso. Tanto olhando o diagrama para baixo ou segurando-o no alto para v-lo atravs do fino papel, ele ainda estar na direo que foi desenhado. Ainda que o diagrama tenha sido invertido e as constelaes tenham sido desenhadas na linha do equador, Cncer deveria ter sido colocado onde Aqurio est, no lado Leste, e Aqurio no lado Oeste. Assim sendo, a teoria da posio do diagrama mencionada falha.

    A carta celeste abaixo (Atlas Celeste Ronaldo Rogrio de Freitas Mouro) representa o aspecto do cu para um observador voltado para o norte, quando ento o leste est direita e o Oeste esquerda. Convm lembrar que as estrelas nascem a Leste e se pem a Oeste. No caso da carta abaixo, as estrelas, no decorrer das observaes, deslocam-se do lado direito para o esquerdo pois o observador est voltado para o Norte.

    Leste Oeste

  • Como o lado esquerdo da pintura do teto da Grand Central Terminal apresentada anteriormente est voltada para o Leste, ali, no Leste, que deveria se encontrar a constelao de Cncer, da mesma forma que na carta celeste acima. Qual ento o motivo real da inverso do mural astronmico da Grand Central Terminal de Nova York? Duas das explicaes banais para esta inverso do mural so:

    1. A mais comum a de que a imagem foi invertida simplesmente por acidente; 2. Quando a famlia Vanderbilt tomou conhecimento de que o cu havia sido pintado invertido,

    eles afirmaram que o cu refletia a viso de Deus do cu, e no a dos homens, ou seja, que o cu estava sendo visto por Deus de fora do universo.

    E da? Qual a ligao entre a pintura de Nicolas Poussin invertida no mrmore da manso herdada por Lichfield e a inverso do mural astronmico da GCT de NY? E o que a famlia Vanderbilt tem a ver com estas inverses? Ora, a paisagem das estrelas do mural foi baseada em um esquema do professor de astronomia da Universidade de Colmbia, Harold Jacoby, o artista que pintou as estrelas foi um amigo de Jacoby, o australiano Charles Basing e o arquiteto da Grand Central Terminal Whitney Warren, que, por sua vez, contratou os servios do artista francs Paul Helleu para desenhar as constelaes. A pergunta que deve ser feita aqui : se eles j tinham o arquiteto, se j tinham um professor de astronomia responsvel pela paisagem das estrelas do mural e se j tinham o artista que pintou as estrelas, por que o arquiteto contratou os servios do artista francs Paul Helleu? O elo de ligao a rica famlia Vanderbilt do imprio ferrovirio norte-americano do sculo 19, mais precisamente o fundador do imprio, Cornelius Vanderbilt, e aqui que os pontos da teia se unem. Cornelius Vanderbilt adquiriu controle sobre a New York Central Railroad em 1867 e construiu entre 1903 e 1913 a estao ferroviria que leva o nome desta ferrovia. Cornelius era pai de

    A Duquesa de Marlborough, c. 1903, por Paul Csar Helleu

  • William Henry Vanderbilt, que era pai de William Kissam Vanderbilt, que era pai de Consuelo Vanderbilt. Consuelo casou-se em 1895, com Charles Spencer-Churchill, 9O Duque de Marlborough, tornando-se duquesa de Marlborough. Por outro lado, Paul Helleu, dentre outras atividades na rea artstica era pintor de retratos de elegantes mulheres da elite da sociedade parisiense, arte pela qual ele mais lembrado atualmente. Dentre essas mulheres uma de suas favoritas musas era justamente a duquesa de Marlborough, Consuelo Vanderbilt. Examinando-se todo este quadro s podemos chegar a uma concluso plausvel: Paul Helleu era totalmente dispensvel para a realizao do mural no teto do Grand Central Terminal. Por que ele foi contratado? Para fazer justamente o que fez, inverter as constelaes da mesma forma que a imagem invertida no mrmore da manso herdada pelo lorde Lichfield. Levando-se em conta que Cornelius Vanderbilt no era o tipo de homem que lhe faltassem recursos, ao contrrio, possua uma das maiores fortunas americanas na poca, eu duvido que o mural tenha sido, como alguns afirmam, uma alternativa para a falta de recursos para a construo da clarabia. Evidentemente, Vanderbilt no podia pedir ou ordenar para qualquer das pessoas envolvidas na arte do mural que as constelaes fossem invertidas. A nica sada foi usar uma pessoa intermediria para tal funo; e esta pessoa, ainda que no conhecesse o segredo da inverso, deveria ser uma pessoa conhecedora do assunto, uma pessoa com ligaes com os Spencer, com os Spencer-Churchill (duques de Malborough), com os Cavendish (duques de Devonshire), com os Spencer-Cavendish, com os Cavendish-Bentinck e que fosse tambm artista. Existia pessoa melhor que Paul Csar Helleu para tal empreendimento, um artista cuja musa favorita era justamente Consuelo Vanderbilt, a ligao entre as duas clebres famlias, Vanderbilt e Spencer-Churchill? Ainda que o possvel assassinato do lorde Lichfield seja somente uma especulao de Burgess, uma tima especulao. E nesta especulao pode-se acrescentar a morte da princesa Diana que pode muito bem ter sido assassinada por ter tomado conhecimento do mesmo segredo detido por Lichfield pois inaceitvel que o lorde tenha herdado a manso sem conhecimento do segredo envolvendo o mrmore com a inverso mandada fazer por seu ancestral Anson da pintura Les Bergers dArcadie (Et in Arcdia Ego). Somente como exerccio mental eu tentei encontrar o significado da misteriosa inscrio contida no mrmore da manso Shughborough, relembrando O.U.O.S.V.A.V.V. Bletchley Park, tambm conhecido como Station X o nome de uma antiga instalao militar secreta localizada na cidade de Bletchley em Buckinghamshire, Inglaterra, 80 km norte de Londres, na qual se realizaram os trabalhos de decifrao de cdigos alemes durante a Segunda Guerra Mundial. Os especialistas matemticos de l afirmam que impossvel decifrar a misteriosa inscrio pela insuficiente quantidade de letras. Contudo eles tambm informam que ajudaria muito se ao menos o contexto desta inscrio fosse conhecido. Partindo dessa premissa e baseando-me em determinado contexto, eu encontrei a seguinte possvel soluo:

    Our Universe Our Sun Virtually Are Vice-Versa