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UNIÃO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO TOCATINS - UNEST FACULDADE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - FSIP Ricardo Sousa Pimentel BANCO DE DADOS MÓVEIS: SUBTÍTULO

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Page 1: Monografia Ricardo Pimentel

UNIÃO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO TOCATINS - UNEST

FACULDADE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - FSIP

Ricardo Sousa Pimentel

BANCO DE DADOS MÓVEIS:

SUBTÍTULO

PARAÍSO DO TOCATINS-TO

DEZEMBRO DE 2010

Page 2: Monografia Ricardo Pimentel

UNIÃO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO TOCATINS - UNEST

FACULDADE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - FSIP

Ricardo Sousa Pimentel

BANCO DE DADOS MÓVEIS:

SUBTÍTULO

Monografia apresentada para a conclusão do curso de Sistemas de Informação da União Educacional de Ensino Superior do Médio Tocantins, sob a orientação do Profª. Esp. Thatiane de Oliveira Rosa.

PARAÍSO DO TOCATINS-TO

DEZEMBRO DE 2010

Page 3: Monografia Ricardo Pimentel

UIÃO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO TOCATINS - UNEST

FACULDADE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - FSIP

Ricardo Sousa Pimentel

BANCO DE DADOS MÓVEIS:

SUBTÍTULO

AVALIADORES:

Thatiane de Oliveira Rosa - UNEST

(Orientadora)

Nome do Professor Avaliador – UNEST

Nome do Professor Avaliador – UNEST

PARAÍSO DO TOCATINS-TO

DEZEMBRO DE 2010

Page 4: Monografia Ricardo Pimentel

Este trabalho é dedicado

aos familiares, amigos e mestres,

que contribuíram significativamente para

o meu crescimento intelectual.

Page 5: Monografia Ricardo Pimentel

os meus pais, pelo dom da vida.

Aos meus Mestres,

por terem me mostrado o caminho do saber.

Um agradecimento especial ao meu Orientador,

sempre paciente.

Page 6: Monografia Ricardo Pimentel

Nós devemos ser a revolução que queremos para o mundo.

Mahatma Gandhi

Page 7: Monografia Ricardo Pimentel

RESUMO

A computação móvel e a comunicação entre dispositivos móveis avançam e

desenvolvem-se de forma muito rápida, porém existem diversos fatores que põem

em risco as informações processadas nos bancos de dados móveis, tais como: a

alta mobilidade, a largura de banda das redes sem fio e a deficiência do hardware

dos aparelhos móveis, tais fatores são abordados no decorrer deste trabalho de

forma a analisar os desafios e propor soluções para o desenvolvimento dessa área

da computação.

Palavras-chave: Bancos de Dados Móveis, Computação Móvel, Tecnologia.

Page 8: Monografia Ricardo Pimentel

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. As fases do desenvolvimento de um sistema.............................................11

Figura 2. ENIAC (Electronic Numerical Integrator And Calculator)............................11

Page 9: Monografia Ricardo Pimentel

LISTA DE TABELAS

Page 10: Monografia Ricardo Pimentel

LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

UFT Universidade Federal do Tocantins

Page 11: Monografia Ricardo Pimentel

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS....................................................................................................8

LISTA DE TABELAS....................................................................................................9

LISTA DE ABREVIATURAS......................................................................................10

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................12

2 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................13

2.1 Computação Móvel.............................................................................13

2.2 J2ME (Java 2 Micro Edition)...............................................................14

2.3 Redes sem fio.....................................................................................15

2.3.1 WLAN..............................................................................................15

2.3.2 GPRS - General Packet Radio Service...........................................15

2.3.3 EDGE..............................................................................................16

2.3.4 HSPA..............................................................................................16

2.3.5 Bluetooth.........................................................................................16

2.4 Protocolos de redes............................................................................17

2.4.1 TCP/UDP........................................................................................17

2.5 Bancos de Dados Móveis...................................................................18

2.6 Handoff...............................................................................................19

2.7 Caching...............................................................................................20

2.8 Replicação e Sincronização de Dados...............................................22

2.9 Difusão de Dados...............................................................................23

2.10 SGBDs (Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados) Móveis.25

2.10.1 Oracle Database Lite 10g.............................................................25

2.10.2 SQL Anywhere Studio...................................................................26

2.10.3 SQL Server CE.............................................................................26

3 METODOLOGIA.................................................................................................27

4 CONCLUSÃO.....................................................................................................28

5 REFERÊNCIAS..................................................................................................29

Page 12: Monografia Ricardo Pimentel

1 INTRODUÇÃO

O futuro da computação é a mobilidade, estamos caminhando para isso desde

os primeiros computadores a válvulas que mal cabiam em uma sala, até os micro-

chips dos dias atuais. A tendência é e sempre será à redução gradativa dos

componentes e aumento da capacidade de processamento e armazenamento. Com

tudo, a evolução da computação ao ponto de termos computadores portáteis cada

vez mais variados e distintos como os aparelhos Celulares, PDAs, Tablets, entre

outros, aumentam a complexidade dos sistemas desenvolvidos para lidar com esse

tipo de aparelho. Não podemos comparar a capacidade de um computador de mesa

Desktop com a de um computador móvel, é claro que os dispositivos móveis

evoluíram de forma, para muitos, inimaginável, desde os primeiros celulares digitais

até os aparelhos de terceira geração 3G, porém devemos considerar as proporções

de tamanho e espaço entre eles. Além das carências de hardware e complexidade

de software, os dispositivos móveis encontram outros desafios na área de

comunicação em rede, uma vez que estes dispositivos encontram-se em movimento

constantemente, é necessário o desenvolvimento de técnicas capazes de gerenciar

o acesso desses dispositivos a rede e auxiliar no gerenciamento de dados e

informações. Algumas dessas técnicas são o Handoff, a Difusão, a Replicação e o

Caching, estas técnicas serão apresentadas detalhadamente no decorrer deste

trabalho.

Page 13: Monografia Ricardo Pimentel

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Computação Móvel

Mobilidade pode ser definida como a capacidade de poder se deslocar ou ser

deslocado facilmente. No contexto da computação móvel, mobilidade se refere ao

uso, pelas pessoas, de dispositivos móveis portáteis, funcionalmente poderosos, que

oferecem a capacidade de realizar facilmente um conjunto de funções de aplicação,

sendo também capazes de conectar-se, obterem dados e fornecê-los a outros

usuários, aplicações e sistemas. René Araújo Alves (apud LEE, 2005).

Nos últimos anos, a área de desenvolvimento de software e hardware vem se

desenvolvendo de forma exponencial. Esse desenvolvimento abre caminho para a

criação de novas tecnologias voltadas para áreas tidas antes como inviáveis. Com

os componentes dos computadores cada vez menores e eficientes junto com o

desenvolvimento de softwares eficazes tanto em máquinas com grande capacidade

de processamento e memória quanto em computadores mais “enxutos” com relação

a hardware, nasce um novo paradigma para a computação, a computação móvel.

Com a computação móvel, e o crescente número de sistemas de informação

desenvolvidos para essa plataforma, surgem questões como a segurança,

integridade e consistência dos dados nos sistemas de bancos de dados. Quanto

maior a mobilidade do dispositivo, mais difícil será o gerenciamento da aplicação.

Essas e outras questões serão tratadas nas próximas seções.

Page 14: Monografia Ricardo Pimentel

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2.2 J2ME (Java 2 Micro Edition)

Segundo (Edgar Marçal). O J2ME é uma coleção de tecnologias e

especificações que foram projetadas pela Sun Microsystems para o

desenvolvimento de aplicações para dispositivos de pequeno porte, especialmente

com transmissão sem fio. Um dos maiores diferenciais do J2ME é a sua grande

portabilidade. Diversos tipos de dispositivos móveis, como PDAs, telefones celulares

e pagers, e os principais fabricantes suportam aplicações nessa plataforma, por

exemplo: Nokia, Siemens, Motorola, SonyEricsson, HP e PalmOne. Um outro

diferencial é o grande número de programadores, listas de discussão, livros e artigos

em todo o mundo, o que fornece um importante apoio na programação.

A plataforma J2ME está presente na maioria dos dispositivos móveis de hoje,

essa tecnologia tem baixo custo e se estende a aparelhos simples com poucos

recursos. Por isso trabalhar o J2ME garante alto grau de compatibilidade.

Page 15: Monografia Ricardo Pimentel

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2.3 Redes sem fio

Segundo (Gilson Marques Silva). As redes locais sem fio têm se tornado, cada

vez mais, uma opção para ambientes corporativos; e com isso, os requisitos de

segurança são cada vez mais importantes, haja vista que acessos indevidos à rede

e a leitura ou alteração de dados em trânsito na mesma representam uma grande

ameaça a estes ambientes.

Para um melhor entendimento dos conceitos de redes sem fio, serão

abordados nas próximas seções os principais tipos de conexões wireless (sem fio).

2.3.1 WLAN

Segundo (Fernando Veríssimo). Este é um padrão projetado pelo IEEE

(Institute of Electrical and letronics Engineers) e é um dos mais recentes padrões de

redes sem fio.

As principais características do WLAN são: Utiliza um ponto fixo de acesso,

trabalha com a freqüência 2,4 GHZ e Utiliza o WEP para autenticação e privacidade.

2.3.2 GPRS - General Packet Radio Service

Segundo (MANFRED HEIL JUNIOR). O GPRS (General Packet Radio Service)

é o serviço oferecido pelas redes GSM de celulares para comunicação de dados,

como por exemplo: e-mail, acesso a redes corporativas e à Internet através de

telefones móveis.

Essa tecnologia aumenta as taxas de transferência de dados nas redes GSM.

O GPRS permite o transporte de dados por pacotes, por isso oferece taxas de

transmissão muito mais elevadas que as taxas das tecnologias anteriores que

utilizavam conexão por circuito podendo chegar a 170kbps em condições ideais,

enquanto as tecnologias anteriores não passavam de 12kbps. As tecnologias que

utilizam conexão por circuito estabelecem uma conexão do ponto de partida ao

ponto de chegada, disponibilizando recursos de rede durante toda a duração da

chamada, ou seja, mesmo que o usuário não esteja fazendo download algum, ele

ainda estará consumindo recursos de rede. Com o GPRS os Esses recursos só

serão oferecidos ao usuário quando este necessitar, ou seja, se o usuário estiver

lendo o conteúdo de uma pagina, por exemplo, ele não estará consumindo recursos

de rede, até que ele realize uma atualização por exemplo. Isto permite às

operadoras GPRS disponibilizar acesso à Internet móvel em alta velocidade e a um

Page 16: Monografia Ricardo Pimentel

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custo razoável, pois a cobrança é feita pela quantidade de pacotes de dados

transmitidos e não pelo tempo de conexão à rede.

2.3.3 EDGE

De acordo com (Rodrigo Jurema de Assis Corrêa, 2003). GSM Evolution

(EDGE) ou Enhanced GPRS (EGPRS). Essa tecnologia permite melhorar a

transmissão de dados em redes GSM.

O EDGE é uma evolução do GPRS que pode fornecer velocidade acima de

236.8 kbps.

2.3.4 HSPA

Segundo (Rodrigo Jurema de Assis Corrêa, 2003). O HSDPA foi concebido de

forma a se obter alta vazão na transferência de pacotes de dados com o auxílio das

técnicas de adaptação de enlace. A idéia principal do HSDPA é aumentar a vazão

dos pacotes de dados através de métodos já utilizados nos sistemas GSM/EDGE,

incluindo adaptação de enlace e retransmissões automáticas.

High Speed Packet Access (HSPA) é uma versão avançada da UMTS capaz

de oferecer altas taxas de transmissão pode atingir médias entre 550 e 1100 kbps,

acredita-se que ela possibilitará uma experiência real de banda larga móvel para

aparelhos celular.

2.3.5 Bluetooth

Segundo (Luci Pirmez, 2003). Bluetooth é uma tecnologia de rádio para

comunicações de curto alcance, com baixo consumo de energia e baixo custo,

favorecendo o seu emprego na implementação de redes.

As principais características do Bluetooth são: Alcança velocidades de até

1Mbps, sua freqüência é de 2,4GHz e Autenticação e Criptografia através do WEP.

Page 17: Monografia Ricardo Pimentel

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2.4 Protocolos de redes

As redes de computadores podem ser descritas como várias máquinas

interligadas entre si por meio de hardware, porém não devemos imaginar as redes

apenas como algo físico, Hoje em dia grande parte dos avanços de tecnologias da

área de redes se dá na parte de software. Para que os computadores interligados

possam reconhecer uns aos outros e enviar ou receber informações, é necessário

que eles sigam algumas regras. Os protocolos de rede são um conjunto de regras

que implicam sobre o modo de como os computadores interligados se comunicarão

entre si.

2.4.1 TCP/UDP

O TCP (Transmission Control Protocol ou Protocolo de Controle de

Transmissão) é um protocolo orientado a conexões confiável que garante a entrega

dos dados sem erros, já que se um pacote for extraviado ele será retransmitido até

que o destinatário o receba. Já o UDP fornece integridade de dados, mas não

garante a entrega, portanto só é recomendável utilizá-lo para envio de dados que

suportem a perda de pacotes, como stream de áudio e vídeo.

Page 18: Monografia Ricardo Pimentel

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2.5 Bancos de Dados Móveis

O sistema de banco de dados móvel é aquele no qual o acesso à base de

dados é realizado através de uma ligação sem fio. René Araújo Alves (apud Amado,

2002).

Não é algo simples fazer com que as aplicações possam gerenciar as

informações contidas na base de dados de forma eficiente enquanto se movem

pelas inúmeras células de rede espalhadas por um território. Tendo em vista que a

conexão com a rede sem fio possa ser interrompida por motivos que vão desde o

desligamento do aparelho de forma espontânea ou descarga da bateria, até a perda

da área de cobertura da rede, podemos prever e que as transações podem ser

interrompidas a qualquer momento podendo não serem completadas de forma

satisfatória. Porém essas limitações não devem ser consideradas como falhas, e sim

como desafios que podem e devem ser solucionados através de técnicas como, por

exemplo, o handoff, o caching e a replicação, essas técnicas serão discutidas nas

próximas seções.

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2.6 Handoff

Uma das grandes dificuldades com relação ao desenvolvimento de sistemas que

utilizam bancos de dados móveis é a comunicação entre o servidor e o cliente quando este se

move entre as várias células de rede. A capacidade de sair de uma célula e entrar em uma

vizinha sem que haja desconexão é chamada de Handoff (Vide figura 1). “Com o handoff é

possível perder o contato com uma estação base numa célula, estabelecendo contato com

outra sem, no entanto, haver desconexão, esta troca deve ocorrer quando o host móvel está na

região onde as células se sobrepõem” KUMAR, 2000 (apud AMADO, 2002).

Figura 1. HandoffA figura 1 mostra o cliente móvel se deslocando entre duas células de rede, para que

não haja desconexão é necessário perder contato com uma célula e estabelecer com a outra na

área onde elas se sobrepõem.

Quando o host móvel não encontra uma rede a qual se conectar, ou o sinal oscila de

forma a prejudicar o desempenho das transações, é necessário manter um repositório local no

qual armazenar informações importantes. Porém o espaço disponível é escasso, por isso é

necessário manter na memória local ou em cache somente os dados realmente necessários. O

caching é um paradigma que faz o controle do que fica ou não na memória local do aparelho e

será abordado mais a fundo na próxima seção.

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2.7 Caching

O caching é um paradigma de acesso a dados móveis que visa aumentar a eficácia na

recuperação dados em servidores remotos. Armazenar dados em cache (Memória Local)

facilita o processo de recuperação de dados, já que acessar-los no próprio aparelho é

consideravelmente mais simples do que buscá-los em bancos de dados externos. Portanto

armazenar dados em cachê seria a solução ideal, uma vez que diminuindo a complexidade do

problema obtém-se uma melhor performance. Entretanto, infelizmente os dispositivos móveis

perdem em recursos de hardware, como processamento, espaço para armazenamento de

informações, entre outros recursos físicos, se comparados aos computadores de mesa

(Desktops). Tal deficiência dificulta o desenvolvimento de aplicações que gerem e computem

uma grande quantidade de dados. Sendo assim, o caching visa buscar um meio termo entre o

armazenamento em cache e o distribuído. O processo que é realizado pelo caching é muito

simples: quando o usuário utiliza a aplicação é enviado um pedido ao servidor que busca os

registros mais acessados, então o sistema os armazena na memória, quando for realizada uma

busca o aplicativo realiza uma varredura no cache do aplicativo e só irá acessar novamente o

servidor caso não encontre o resultado desejado. Esse processo diminui significativamente a

quantidade de acessos ao servidor uma vez que os registros recuperados para formar o cache

do sistema são os que normalmente são requisitados pelo usuário, aumentando, desta forma, a

probabilidade de que o dado buscado esteja na memória, para isso é mantido um registro de

estatísticas do banco como representado pela figura 2.

Figura 2. Caching em Ambientes Móveis

Page 21: Monografia Ricardo Pimentel

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A figura 2 representa um ambiente onde o cliente móvel ao requisitar uma

informação pode realizar uma busca interna no cache, se a informação solicitada

estiver disponível, esta será apresentada, caso contrário é realizado um acesso ao

servidor remoto onde estão contidos todos os dados disponíveis a este cliente. Uma

vez que o servidor é acionado, é atualizado o banco de estatísticas, o registro é

encontrado e então encaminhado ao cliente. Periodicamente o host móvel é

atualizado com os dados mais requisitados segundo as estatísticas, para que

diminuam os acessos ao servidor.

Para que os dados mantenham-se íntegros e confiáveis, é necessário que

estes sejam transmitidos ao servidor quando ocorram alterações ou inclusões, esse

processo é denominado Replicação e será apresentado na seção seguinte.

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2.8 Replicação e Sincronização de Dados

O processo pelo qual um arquivo ou um conjunto de arquivos é copiado de um

computador para outro, dentro de um sistema distribuído, é conhecido como replicação (este

processo é representado na figura 3). Os clientes móveis armazenam cópias idênticas das

informações contidas no servidor, ou parte delas, para aumentar o desempenho das aplicações,

pois diminuem o tempo de acesso às informações (quando não é preciso fazer uma requisição

ao servidor). (René Araújo Alves, 2007).

Figura 3. As bases remotas possuem replicas na base consolidada

A figura 3 representa várias bases remotas com cópias idênticas em uma base

consolidada, cada alteração ou inclusão nas bases remotas deve ser sincronizada com a base

consolidada.

Sincronização é o processo pelo qual os dados distribuídos são mantidos atualizados, de

forma que os usuários em cada local tenham certeza de que estão vendo a versão mais recente

do arquivo. Quando os dados num servidor ou numa base e suas réplicas são sincronizados, o

log de transação de cada volume replicado é usado para verificar se aqueles dados foram

atualizados, inseridos ou removidos da base central. As cópias mais recentes são então

replicadas para todos os outros locais que acessam esses dados. Novel, 1997 (apud Amado,

2002).

Page 23: Monografia Ricardo Pimentel

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2.9 Difusão de Dados

A Difusão de Dados ou disseminação é um paradigma de acesso a dados em um

servidor remoto em que o servidor envia mensagens aos clientes móveis localizados nas

células de redes por ele alcançadas. Existem duas estratégias para o envio de dados por

difusão, o Pull-Based e o Push-Based. O Pull Based é caracterizado pelo cliente fazendo

papel ativo, realizando as requisições de informações ao servidor. Porém há um custo maior

com relação aos envios de requisições que com os recebimentos de informações, uma vez que

a largura de banda das redes é maior no sentido Servidor/Cliente que no sentido

Cliente/Servidor. A figura 4 mostra a comunicação entre cliente e servidor pelo modelo pull-

based, onde a solicitação sempre parte do cliente, chega ao servidor onde é analisada para só

então ser encaminhada a resposta de volta ao cliente , seguindo os passos de 1 a 4

respectivamente.

Figura 4. Pull-Based

A figura 4 representa o funcionamento do Pull-Based seguindo os seguintes passos: o

cliente se conecta a rede sem fio e acessa o servidor, o servidor interpreta a requisição e envia

a resposta para o cliente através da rede.

O Push-Based é caracterizado pelo servidor fazendo papel ativo, ou seja, enviando

dados para o cliente sem que este os solicite. Neste caso o cliente móvel funciona apenas

como um receptor. Uma vez que cada cliente pode ter necessidades diferentes, propõe-se que

seja realizado um cadastro prévio do tipo de informação que cada um deseja receber, evitando

assim o envio de informações desnecessárias. Um exemplo do uso do Push-Based é na

implementação de um sistema de envio de SPAM.

Page 24: Monografia Ricardo Pimentel

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Figura 5. Push-Based

A figura 4 representa o funcionamento do Push-Based, o servidor simplesmente envia as informações para os hosts móveis ao alcance.

Page 25: Monografia Ricardo Pimentel

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2.10 SGBDs (Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados) Móveis

Atualmente, os maiores desenvolvedores de SGBDs, apresentam soluções para a plataforma móvel, por perceberem a grande importância e o enorme potencial econômico da mobilidade, estas empresas lançam versões de seus softwares adaptadas para o gerenciamento de bancos de dados móveis, visando não somente o usuário pessoal, mas principalmente o corporativo. Entre os SGBDs (Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados) móveis existentes no mercado, destacam-se: o SQL Anywhere Studio, o Oracle Database Lite 10G, e o SQL Server CE, os quais serão melhor explicados nas próximas seções.

2.10.1 Oracle Database Lite 10g

Oracle Database Lite oferece aos usuários móveis a experiência de acesso continuo a

dados pela rede. Ele permite que os usuários móveis possam acessar dados da empresa,

mesmo na ausência de uma conexão de rede. O Oracle Database Lite 10g é uma solução

integrada e completa para o rápido desenvolvimento e implantação de aplicações de alto

impacto para ambientes móveis. No caso desta ferramenta, o cliente necessita de pouco

espaço de armazenamento, ocupando cerca de 350kb. Por sua vez, o servidor fornece

sincronização bi-direcional de dados, além de oferecer aos administradores ferramentas para

gerenciar remotamente os usuários, dispositivos de aplicações. A figura 6 ilustra uma

arquitetura típica do cenário de implantação de aplicativos móveis.

Figura 6. Cenário de Implantação de Aplicativos Móveis

Os principais componentes do cliente do Oracle Database Lite são: os Bancos de

dados Oracle Database Lite Client para acesso a dados locais; e um dispositivo gestor e

sincronizador de dados de clientes que se comunicam com o servidor. O cliente está

Page 26: Monografia Ricardo Pimentel

26

disponível para múltiplas plataformas, incluindo Windows 2003/XP/Vista, Windows Mobile e

Pocket PC, Linux e Symbian OS e dá suporte às funcionalidades de SQL padrão, possui

serviços de mensagens em aparelhos de telefone, pagers e computadores portáteis, possui

serviços de mensagens Push-based e Pull-based para difusão, dá suporte a Binary Large

Object (BLOB) e possui serviços de voz.

O servidor móvel opera na camada intermediária proporcionando a sincronização de

dados com o banco de dados Oracle da empresa. Os administradores podem usar a interface

de usuário Mobile Manager para o Oracle Database Lite Mobile Server também para executar

o gerenciamento do dispositivo, gerenciamento de ciclo de vida da aplicação e otimização de

desempenho de tarefas.

2.10.2 SQL Anywhere Studio

A Sybase possui uma solução de banco de dados móvel chamada de Sybase UltraLite,

suas principais características são: Suporte a BLOB; trabalha com as plataformas Microsoft

Windows, Windows CE, Mac OSX, Linux, Symbian OS a partir da versão 8, e Palm. O

cliente tem apenas 150kb e no servidor o banco de dados pode ter no máximo 2gb.

Segundo (Anete Terezinha Trasel, 2005). Os pontos fortes do SQL Anywhere Studio são

suas múltiplas opções de acesso a dados ASA (Adaptive Server Anywhere); Sevidor Móvel e

Ultra Lite de sincronização (SQL Remote e Mobilink Server) e de suporte para

desenvolvimento (via ODBC, JDBC e outros drivers nativos). Pode-se apontar como ponto

fraco o fato do produto não prover suporte nativo a dispositivo RIM Blackberry e à plataforma

Java 2 Micro Edition (J2ME), uma vez que os dois ambientes forma desenvolvidos para

operar com a opção Ultralite.

2.10.3 SQL Server CE

O Microsoft SQL Server 2005 Compact Edition é o banco de dados compacto que

permite o desenvolvimento rápido de aplicativos móveis projetado para ser integrado com a

plataforma .NET. Pode ser usado como banco de dados local ou com a arquitetura cliente

servidor utilizando rede sem fio. O cliente tem aproximadamente 1mb, dá suporte às

plataformas Linux, Windows 32bits e Windows CE, Symbian EPOC e Palm OS.

Page 27: Monografia Ricardo Pimentel

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3 METODOLOGIA

São o complemento do trabalho fornecendo informações para auxiliar na

compreensão do mesmo. Devem ser apresentados após o corpo do trabalho na

seguinte ordem: referências, glossário, apêndices, anexos e índices.

Page 28: Monografia Ricardo Pimentel

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4 CONCLUSÃO

A utilização de bancos de dados móveis pode ser extremamente útil e rentável

para as corporações, garantindo agilidade, eficiência na troca de informações e

principalmente a junção de tecnologias que proporcionam ao usuário final dados

consistentes em tempo hábil. Porém a implantação de bancos de dados móveis não

é algo simples, uma vez que é complicado garantir a total segurança e a integridade

dos dados envolvidos nas transações móveis, já que as bases encontram-se em

locais diferentes e muitas vezes se desconectam por vários fatores. Sendo assim

faz-se necessária pesquisas constantes, no sentido de desenvolver técnicas

capazes de garantir as transações.

Page 29: Monografia Ricardo Pimentel

29

5 REFERÊNCIAS

ALVES, René Araújo. Graduação em Ciência da Computação. Orientação de Fernando

da Fonseca de Souza. Recife: 2007.

TRASEL, Terezinha Anete e VERONEZ, Denise. Trabalho acadêmico da Universidade

Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Cascavel, Professor Carlos José Maria Olguín.

Cascavel 2005.

SILBERSCHATZ, Abraham. Sistemas de Bancos de Dados. 3 ed. Makron Books, 1999.

806 p.

DATE, Christopher J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. 1 ed. CAMPUS,

2004. 975 p.

SILVA, Gilson Marques. Faculdade de Computação – Universidade Federal de

Uberlândia (UFU) – Uberlândia – MG.

VERISSIMO, Fernando. Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa

de Engenharia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Programa de Engenharia de Sistema e

Computação. Rio de Janeiro 2002.

PIRMEZ, Luci. Mestrado Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de

Janeiro – UFRJ.

MARÇAL, Edgar. Mestrado em Ciência da Computação – Universidade Federal do

Ceará.

JUNIOR, MANFRED HEIL. Curso de Pós-Graduação em Ciência da Computação,

Universidade Federal de Santa Catarina Campus Universitário – Trindade.