monografia de analise de combustivel

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  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    1/47

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO CARLOSCENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE QUMICA

    Monografia de Estgio Supervisionado

    Anlise de q!lid!de de "#$%s&'(eis !$#&i(#s

    )!*! L#*en+# M!*&ins

    O*ien&!d#*, Prof. Dr. Pedro Sergio Fadini

    S-# C!*l#s . SP

    /010

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    2/47

    2

    )!*! L#*en+# M!*&ins

    M#n#2*!3i! de Es&2i# S4e*(isi#n!d#

    M#n#2*!3i! de Es&2i# S4e*(isi#n!d#5"#$# 4!*&e d#s *eqisis 4!*!

    "#n"ls-# d# "*s# de 6!"7!*el!d# e$

    Q'$i"! Te"n#l82i"!9

    O*ien&!d#*, P*#39 D*9 Ped*# Se*2i# F!dini

    S-# C!*l#s . SP

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

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    3

    /010

    A2*!de"i$ens

    Deus por estar sempre do meu lado, guiando meus passos;

    minha me por confiar e acreditar na minha capacidade;

    Aos amigos que conquistei no a!"om# Sandra, Daiane, Anderson, Sa!rina,

    $oanita, $onas e %aciel;

    Ao gerente da &nidade de "om!ust'(eis, %arcos )o!erto %onteiro, pela

    oportunidade de est*gio e por sua simplicidade com todos;

    super(isora da &nidade de "om!ust'(eis, %iriam )egina +atocchio, pelo suporte

    na ela!orao deste tra!alho;

    -s diferentes amigas que conquistaram meu carinho ao longo de sua passagem

    pelo +loco /, pelos 0timos momentos que passamos 1untas, sempre mantendo

    respeito e unio;

    Aos demais amigos que esti(eram do meu lado nas horas de desnimo e fraquea,

    me dando fora e alegria para continuar, e que fieram do per'odo de graduao o

    melhor da minha (ida.

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

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    4

    Res$#

    5 presente tra!alho descre(e as ati(idades desen(ol(idas durante o

    per'odo 6 de maro a 22 de no(em!ro de 2//, referente ao est*gio

    super(isionado realiado no ""D% 7"entro de "aracteriao e Desen(ol(imento

    de %ateriais8 dentro da &nidade de "om!ust'(eis, que 9 um la!orat0rio localiado

    no Departamento de :ngenharia de %ateriais da &FS"ar, "ampus de So "arlos,

    que (em prestando ser(ios para a AP 7Ag

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    Lis&! de &!%el!s

    ?a!ela :specifica@es da gasolina conforme Portaria AP no3/E

    ?a!ela 2 :specifica@es do 0leo diesel conforme )esoluo AP n 42

    ?a!ela 3 :specifica@es do A:G" e A:A" conforme )esoluo AP nH. 3I

    ?a!ela 4 :nsaios e m9todos de an*lise para gasolina, etanol e 0leo diesel

    Lis&! de 3i2*!s

    FluBograma de produo de deri(ados de petr0leo em uma refinaria

    2 :(oluo dos !iocom!ust'(eis no +rasil

    3 %at9rias primas de !iodiesel 7m

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    I

    S$*i#

    MONOGRAFIADEESTGIOSUPERVISIONADO......................................................................1YARALOURENOMARTINS.................................................................................................1

    I. INTRODUO.........................................................................................................................8

    II. OBJETIVOS...........................................................................................................................9

    III. APRESENTAO................................................................................................................10

    1. CENTRODECARACTERIZAOEDESENVOLVIMENTODEMATERIAIS(CCDM............10!. UNIDADEDECOMBUST"VEIS...........................................................................................10#. A ANP.............................................................................................................................11

    IV. REVISOBIBLIOGRFICA................................................................................................1$

    1. COMBUST"VEISAUTOMOTIVOS.......................................................................................1$1.1. Combustveis Fsseis ..............................................................................................14 ......................................................................................................................................14

    1.1.1. G%&')*%.............................................................................................................1+(% C'*&),-%/-& -%)&.........................................................................................1+(2 N34-' ,- '56%*' ('56%*%-4 ,% %&')*%......................................................1+(5 T)7'& ,- %&')*%...............................................................................................1

    1.1.!. -' ,)-&-.........................................................................................................18(, C'*&),-%/-& -%)&.........................................................................................18(- N34-' ,- 5-6%*'..............................................................................................19(: T)7'& ,- ;-' ,)-&-............................................................................................!0

    1.1.#. I47%56'& %42)-*6%)& ,'& 5'42-)& :;&&-)&.................................................!11.2. Alternativas renovveis: o uso de biocombustveis ................................................22

    1.!.1. E6%*' ?),%6%,' 5'42-............................................................................!$(% T)7'& ,- -6%*' 5'42-..............................................................................!@

    1.!.!. B)',)-&-............................................................................................................!+!. ESPECIFICAESDOSCOMBUST"VEISAUTOMOTIVOS......................................................!8

    2.1. Especificaes brasileiras da !asolina....................................................................2"2.2. Especificaes do leo diesel..................................................................................#12.#. Especificaes do etanol..........................................................................................##

    V. METODOLOGIA..................................................................................................................#@

    1. UNIVERSODEAMOSTRAGEM COLETAEANLISEDASAMOSTRAS .................................#@

    !. ANLISESREALIZADASNOLEODIESEL...........................................................................#

    2.1. Aspecto ...................................................................................................................#$2.2. Cor...........................................................................................................................#" ......................................................................................................................................#"2.#. Anlise de %assa Especfica & 2'( C.....................................................................#"2.4. )etermina*o do +onto de Ful!or..........................................................................#"2.,. Anlise de )estila*o..............................................................................................#"2.-. )etermina*o do eor de En/ofre...........................................................................#0

    2.$. )etermina*o do eor de iodiesel .......................................................................#02.". ndice de Cetano......................................................................................................#0

    #. ANLISESREALIZADASNOETANOLIDRATADOCOMBUST"VEL (AEC........................$0

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    K

    #.1. Aspecto.....................................................................................................................4'#.2. Cor...........................................................................................................................4'#.#. Anlise de %assa Especfica & 2'(C e eor Alcolico............................................4'#.4. )etermina*o de eor 3idrocarbonetos em Etanol 3idratado Combustvel

    AE3C5...........................................................................................................................41#.,. )etermina*o de Condutividade El6trica...............................................................41#.-. )etermina*o de p3................................................................................................41

    $. ANLISESREALIZADASNAGASOLINA...............................................................................$1

    4.1. Aspecto.....................................................................................................................414.2. Cor...........................................................................................................................424.#. Anlise de )estila*o..............................................................................................424.4. )etermina*o do eor de Etanol Anidro Combustvel 7 AEAC.............................424.,. Anlise de %assa especfica & 2'(C........................................................................424.-. )etermina*o da 8ctana!em %89 ;89 e

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    6

    INTRODU:O5 uso de com!ust'(eis automoti(os adulterados eJou noconformes pode

    acarretar di(ersas conseqL"8, realia o monitoramento da qualidade dos

    com!ust'(eis 7gasolina, *lcool e diesel8 comercialiados em postos re(endedores

    de todo o pa's.

    As amostras de com!ust'(eis so analisadas em relao a di(ersas

    caracter'sticas em centros de pesquisa e la!orat0rios de uni(ersidades contratados

    pela Ag

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    E

    de uma !re(e descrio das ati(idades realiadas durante o per'odo de est*gio,

    destacando as an*lises que faem parte do escopo de monitoramento da qualidade

    dos com!ust'(eis automoti(os e os parmetros da qualidade determinados pela

    legislao (igente para cada um desses com!ust'(eis.

    O6;ETIVOS?endo em (ista a importncia do monitoramento da qualidade dos

    com!ust'(eis automoti(os, o presente tra!alho o!1eti(a a descrio dos

    com!ust'(eis automoti(os 7gasolina, 0leo diesel, *lcool e !iodiesel8, !em como dasati(idades desen(ol(idas durante o per'odo de est*gio super(isionado na &nidade

    de "om!ust'(eis como parte do Programa de %onitoramento da >ualidade de

    "om!ust'(eis 7P%>"8, destacando a rele(ncia dos ensaios e an*lises para certas

    caracter'sticas dos com!ust'(eis, e assim, para o correto funcionamento dos

    autom0(eis que deles se utiliam.

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    /

    APRESENTA:O1. Centro de Caracterizao e Desenvolvimento de Materiais (CCDM)

    5 ""D% 9 uma entidade sem fins lucrati(os criada em EE atra(9s de um

    pro1eto firmado entre a FinepJPAD"? e a &ni(ersidade Federal de So "arlos

    7&FS"ar8, com participao da &:SP. ocaliado dentro do Departamento de

    :ngenharia de %ateriais 7D:%a8 da &FS"ar, o ""D% possui modernos

    la!orat0rios de modo a permitir sua atuao na criao e melhoria de processos e

    produtos, !em como realiar treinamentos especialiados, o desen(ol(imento de

    pro1etos e prestao de ser(ios na *rea de com!ust'(eis, materiais met*licos,

    polim9ricos, cermicos e comp0sitos 7""D%, 2//8.

    5 reconhecimento da qualidade dos ser(ios prestados pelo ""D% 9

    garantida pela sua acreditao em di(ersos ensaios conforme requisitos da +)

    MS5JM:" K/2#2// 1unto C "gcreJMnmetro N "oordenao =eral de

    AcreditaoJMnstituto acional de %etrologia, certificao +) MS5 E//#2//6,

    ha!ilitao )e!lasJAn(isa N )ede +rasileira de a!orat0rios Anal'ticos em

    SaOdeJAg

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    qualidade dos com!ust'(eis 7gasolina, *lcool e diesel8 comercialiados em 63

    postos re(endedores, localiados na regio norte e nordeste do :stado de So

    Paulo 7""D%, 2//8.

    As an*lises feitas pelo a!orat0rio de "om!ust'(eis 7A+"om8 da &nidade

    de "om!ust'(eis atendem a parmetros de qualidade determinados por legislao

    e aos requisitos esta!elecidos pelas normas +) MS5 E//#2//6 e +) MS5JM:"

    K/2#2// 7""D%, 2//8. 5 A+"om 9 acreditado conforme requisitos da +)

    MS5JM:" K/2#2// nos ensaios determinao do teor de etanol anidro

    com!ust'(el 7+)33E2JEEK8, determinao do teor de gasolina 7+)

    33E3J2//28, determinao da conduti(idade el9trica 7+) /4KJ2//I8,

    determinao do pG 7+) /E6J2//I8, determinao do aspecto e cor 7M?A+"om3K8 e determinao do ponto de fulgor pelo aparelho de (aso fechado

    PensQR %artens 7+) 4E6J2//K8.

    5 A+"om tam!9m conta com equipamentos para an*lise de !iodiesel, e

    e(entualmente realia o monitoramento da qualidade de amostras de !iodiesel.

    Por9m, os ensaios realiados ainda no faem parte da rotina do la!orat0rio.

    3. A A!

    "riada em 4 de 1aneiro de EE6, a Ag

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    2

    isando a qualidade dos com!ust'(eis deri(ados de petr0leo, do g*s natural

    e do etanol com!ust'(el, a AP institui especifica@es regulamentadas com !ase

    em diretries que refletem seu interesse em garantir a qualidade m'nima necess*ria

    ao !om desempenho dos produtos, sua preocupao am!iental e aos interesses da

    sociedade.

    "om o o!1eti(o de monitorar a conformidade da gasolina, etanol e 0leo diesel

    comercialiados nos postos re(endedores do +rasil, a AP mant9m o Programa de

    %onitoramento da >ualidade de "om!ust'(eis 7P%>"8. :ste programa foi criado

    em EE6 e 9 coordenado pela Superintend"#

    MP?JSP Mnstituto de Pesquisas ?ecnol0gicas do :stado de So Paulo&FA% N &ni(ersidade Federal do Amaonas

    &F" N &ni(ersidade Federal do "ear*

    &F%A &ni(ersidade Federal do %aranho

    &F%= &ni(ersidade Federal de %inas =erais

    &F%? N &ni(ersidade Federal de %ato =rosso

    &F) &ni(ersidade Federal do )io =rande do orte

    &FP+ N &ni(ersidade Federal da Para'!a

    &FP: N &ni(ersidade Federal de Pernam!uco

    UFSCar Universidade Federal de So Carlos

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    3

    &:SP N &ni(ersidade :stadual Paulista

    &M"A%P &ni(ersidade :stadual de "ampinas

    &MFA"S N &ni(ersidade Sal(ador

    &FP) &ni(ersidade Federal do Paran*

    &F)=S &ni(ersidade Federal do )io =rande do Sul

    &F)$ &ni(ersidade Federal do )io de $aneiro

    &FPM &ni(ersidade Federal do Piau'

    ":?:" Fundao "entro ?ecnol0gico de %inas =erais

    "P? "entro de Pesquisas e An*lises ?ecnol0gicas

    P&"J)$ N Pontif'cia &ni(ersidade "at0lica do )io de $aneiro

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    4

    REVISO 6I6LIOGR

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    A e(oluo que se seguiu nos processos produo de com!ust'(eis ocorreu

    simultaneamente ao progresso dos motores, de modo a atender tanto os requisitos

    de qualidade dos mesmos, quanto maiores rendimentos.

    Atualmente, di(ersos processos podem ser utiliados para o!teno dos

    com!ust'(eis a partir do petr0leo. Alguns desses processos para o!teno no s0

    de com!ust'(eis automoti(os como dos demais deri(ados do petr0leo, esto

    representados simplificadamente pela figura .

    Fi2*! 19 FluBograma de produo de deri(ados de petr0leo em uma refinaria7Fonte#Adulterao de com!ust'(eis,2//48

    As quantidades dos deri(ados produidos em determinada refinaria

    dependem da qualidade do petr0leo que 9 processado. Dependendo do

    comprimento das cadeias dos hidrocar!onetos eBistentes em sua composio, o

    petr0leo 9 classificado como le(e ou pesado. Dessa forma, petr0leos mais le(es

    rendem maiores quantidades de gasolina, =P e naftas, produtos mais le(es,

    enquanto que petr0leo mais pesados, rendem maiores quantidades de 0leos

    com!ust'(eis e querosene.

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    I

    191919 GASOLINA

    (a) Consideraes gerais

    A gasolina 9 o segundo com!ust'(el deri(ado do petr0leo mais consumido no

    pa's e 9 destinado a motores de com!usto interna com ignio por centelha7motores ciclo 5tto8. um l'quido (ol*til, inflam*(el, constitu'do !asicamente por

    uma mistura de hidrocar!onetos com cadeias car!Unicas de 4 a 2 *tomos de

    car!ono, entre estes paraf'nicos, olef'nicos, arom*ticos e naft

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    K

    A octanagem de uma gasolina indica sua resist

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    6

    As gasolinas automoti(as so classificadas, atualmente, em dois tipos de

    acordo com seu 'ndice antidetonante 7MAD8. So as gasolinas# C#$$7MAD W6K8 e

    P*e$i$7MAD WE8.

    o +rasil, al9m dessa classificao, a Portaria AP n3/E define e especifica

    dois tipos de gasolina# A e ".

    G!s#lin! A . a gasolina produida pelas refinarias e que 9 repassada Cs

    distri!uidoras. isenta de isenta de componentes oBigenados 7*lcoois ou %?+:8 e

    comp@e a !ase da gasolina comercialiada nos postos re(endedores 7gasolina "8

    7SA?5S, 2///8.

    G!s#lin! C . a gasolina preparada pelas distri!uidoras pela adio de

    etanol C gasolina A, segundo as especifica@es definidas pela AP com !ase na

    legislao em (igor.

    Atualmente, a porcentagem de etanol adicionada C gasolina A para

    compor a gasolina " comercialiada no pa's 9 de 2Y Z em (olume, conforme

    pre(< a legislao atual 7portaria %APA nHK de de 1aneiro de 2//8.

    G!s#lin! !di&i(!d!

    as companhias distri!uidoras a gasolina A pode rece!er, al9m do etanol,

    aditi(os que lhe propiciam caracter'sticas especiais para um melhor desempenho

    dos motores. 5 aditi(o presente na gasolina aditi(ada possui, entre outras,

    caracter'sticas detergentes e dispersantes e tem a funo de minimiar a formao

    de dep0sitos no car!urador e nos !icos in1etores, !em como no coletor e (*l(ulasde admisso 7SA?5S, 2///8.

    =eralmente, a gasolina aditi(ada rece!e um corante para distingu'la da

    gasolina comum.

    1919/9 =LEO DIESEL

    (d) Consideraes gerais

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    E

    5 0leo diesel 9 constitu'do !asicamente por hidrocar!onetos com cadeias de

    E a 26 *tomos de car!ono e em !aiBas concentra@es por enBofre, nitrog

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    20/47

    2/

    com!ust'(el, como os pontos de destilao e a densidade, apresentando !oa

    correlao com o nOmero de cetano7P5)?A+), 2//E8.

    (f) Tipos de leo diesel

    Segundo a )esoluo da AP n42, o 0leo diesel pode ser classificado, de

    acordo com sua composio, nos tipos#

    =le# diesel A, com!ust'(el produido atra(9s de processos de refino de

    petr0leo, sem adio de !iodiesel.

    =le# diesel 6, com!ust'(el produido pela adio de !iodiesel ao 0leo

    diesel A, no teor esta!elecido pela legislao (igente.

    "onforme o teor de enBofre, os 0leos diesel A e + ainda so denominados

    por S>0, S>00e S1?00.

    =le# diesel S>0 . com teor de enBofre m*Bimo de /,//Z 7mJm8, ou se1a, /

    mgJQg .:sse tipo de 0leo diesel 9 comercialiado em algumas cidades da regio

    norte e nordeste e 9 utiliado para o a!astecimento das frotas de Uni!us ur!anos

    das grandes cidades do pa's.

    =le# diesel S>00 . apresenta teor de enBofre m*Bimo de /, /Z 7mJm8, ou

    se1a, // mgJQg.5 0leo diesel deste tipo 9 comercialiado nas principais regi@es do

    pa's e (isa contri!uir para a qualidade do ar pela reduo das emiss@es dos gases

    resultantes da com!usto do 0leo diesel. A princ'pio esse tipo de 0leo diesel foi

    utiliado nas regi@es com grandes frotas de (e'culos em circulao, mas a cadaano (em su!stituindo gradati(amente o 0leo diesel S6// nas demais regi@es do

    pa's.

    =le# diesel S1?00 . caracteriado por possuir um teor de enBofre de, no

    m*Bimo, /,6Z 7mJm8, ou se1a, 6// mgJQg. comercialiado nas demais regi@es

    do +rasil, onde ainda no 9 utiliado 0leo diesel com reduido teor de enBofre.

    esse tipo de 0leo diesel, h* a adio de corante (ermelho, de acordo com a

    determinao da AP, conforme )esoluo AP n 42, sem contudo alterar outrasespecifica@es t9cnicas do produto, mudando apenas seu aspecto (isual que

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    21/47

    2

    apresenta colorao a(ermelhada. A diferenciao pela cor (isa e(itar que este

    tipo de diesel se1a utiliado nas *reas nas quais de(e ser comercialiado apenas o

    0leo diesel com menor teor de enBofre.

    1919@9 IMPACTOS AM6IENTAIS DOS COM6USTVEIS F=SSEIS

    A crescente demanda de energia est* intimamente relacionada ao consumo

    de com!ust'(eis.

    Segundo )odrigues e opes 72//E8, 6Z da energia que mo(imenta mundo9 de origem f0ssil e 6/Z dessa energia tem seu uso concentrado em cerca de /

    pa'ses.

    Segundo dados do %inist9rio da "i

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    22/47

    22

    De acordo com os dados da :nergR Mnformation Administration dos :&A,

    as emiss@es totais de g*s car!Unico 7"528 decorrentes do consumo de deri(ados

    de petr0leo foram mais de ,2 !ilh@es de toneladas em 2//6.

    A contri!uio na emisso de g*s car!Unico para atmosfera dos pa'ses mais

    desen(ol(idos como nos :&A, "hina, Alemanha, )Ossia e $apo, somam IZ,

    enquanto que a do +rasil 9 de apenas /,4Z 7)5D)M=&:S; 5P:S, 2//E8.

    As emiss@es de gases pro(enientes da queima de com!ust'(eis f0sseis na

    atmosfera no s0 afetam o meio am!iente. :m decorr

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    23/47

    23

    am!iental e as (aria@es nos preos do petr0leo, resultou na instalao de plantas

    industriais e produo comercial.

    5 +rasil encontrase a frente de muitos pa'ses na produo e uso de fontes

    reno(*(eis de energia. 5 pa's foi o pioneiro mundial no uso de !iocom!ust'(eis, e

    atualmente, cerca de 6Z dos com!ust'(eis consumidos no pa's so deri(ados de

    fontes de energia reno(*(eis, sendo alternati(as estrat9gicas ao petr0leo 7AP,

    2//8.

    A e(oluo dos !iocom!ust'(eis no +rasil pode ser esquematiada pela

    figura a!aiBo.

    Fi2*! /9 :(oluo dos !iocom!ust'(eis no +rasil 7Fonte# AP, 2//8

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    24/47

    24

    o +rasil, os dois principais !iocom!ust'(eis produidos so o etanol, a partir da

    canadeaOcar e o !iodiesel, produido a partir de 0leos (egetais ou de gorduras

    animais.

    5s !iocom!ust'(eis poluem menos por emitirem menos compostos do que

    os com!ust'(eis f0sseis no processo de com!usto dos motores e tam!9m porque

    seu processo de produo tende a ser mais limpo.

    19/919 ETANOL IDRATADO COM6USTVEL

    5 etanol 9 um produto reno(*(el e limpo, que pode ser produido a partir de

    di(ersas fontes (egetais, mas o +rasil s0 produ etanol eBtra'do da !iomassa da

    canadeaOcar 7AP, 2//8.

    :m EK, dois anos ap0s o choque do petr0leo, o go(erno federal comeou

    a encora1ar a produo do etanol em su!stituio aos com!ust'(eis deri(ados do

    petr0leo, principalmente a gasolina. :sta medida te(e como o!1eti(o de reduir as

    importa@es de petr0leo e controlar a !alana comercial eBterna.

    esse intuito, foi criado o Programa acional do -lcool 7Pro*lcool8 em 4 de

    no(em!ro de EK pelo decreto n KI.E3, com o o!1eti(o de estimular a produo

    do etanol, (isando o atendimento das necessidades do mercado interno e eBterno e

    da pol'tica de com!ust'(eis automoti(os. 5 programa contou com in(estimentos

    pO!licos e pri(ados, estimulando a produo do etanol oriundo da canadeaOcar,

    da mandioca ou de qualquer outro insumo, promo(endo a moderniao e

    ampliao das destilarias eBistentes e ampliao das usinas eBistentes.

    5 programa de utiliao em larga escala do etanol deuse em duas

    etapas# inicialmente, como aditi(o C gasolina 7etanol anidro8, num percentual de

    2/Z, passando depois a 22Z, e a partir de EK6, quando surgiram os primeiros

    carros mo(idos eBclusi(amente C *lcool, o com!ust'(el passou a ser utiliado na

    forma hidratada 7etanol hidratado8.

    :m E6I, a proporo de carros a etanol no total de autom0(eis de ciclo 5tto

    que era de /,4IZ em EKE, passou a ser de KI,Z.

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    25/47

    2

    Afastada a crise do petr0leo, a reduo dos preos do petroleo, aliado ao

    desest'mulo C produo e a crise de a!astecimento da entresafra de 6EE/, 1untos

    culminaram um significati(o decr9scimo da demanda e, conseqLentemente, das

    (endas de autom0(eis mo(idos C etanol.

    A queda da demanda de etanol hidratado somente foi superada com a

    introduo no mercado do que se con(encionou chamar de mistura %:=, que

    su!stitu'a, com igual desempenho, o etanol hidratado, uma mistura de I/Z de

    etanol hidratado, 34Z de metanol e IZ de gasolina, ao longo da d9cada de EE/.

    De modo a reduir a emisso de mon0Bido de car!ono, 0Bido de nitrog

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    26/47

    2I

    E&!n#l id*!&!d# C#$%s&'(el BAECN produido no pa's ou importado

    para utiliao como com!ust'(el em motores de com!usto interna de ignio por

    centelha. o etanol comercialiado nos postos (endedores.

    Para diferenciar e com!ater fraudes, a AP esta!eleceu a o!rigatoriedade

    de adio de corante de cor laran1a ao etanol anidro com!ust'(el, denunciando

    assim o uso irregular deste tipo de com!ust'(el, 1* que o etanol hidratado

    com!ust'(el de(e ser incolor.

    19/9/9 6IODIESEL

    Segundo a AP, o !iodiesel 9 um com!ust'(el produido a partir de 0leos

    (egetais ou de gorduras animais.

    Di(ersas de esp9cies (egetais presentes no +rasil podem ser usadas na

    produo do !iodiesel, entre elas so1a, dend

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    27/47

    2K

    Para se tornar compat'(el com os motores a diesel, o 0leo (egetal ou

    gordura animal precisa passar por um processo qu'mico chamado

    transesterificao, realiado nas instala@es produtoras de !iodiesel autoriadas

    pela AP.

    Segundo a AP, um mesmo !iodiesel tam!9m pode ser produido a partir

    de mais de uma fonte (egetal, o que pode agregar propriedades positi(as ao

    produto final, como a reduo do ponto de congelamento, sem alterar as

    especifica@es eBigidas pela AP.

    Desde H de 1aneiro de 2//, tornouNse o!rigat0ria a (enda de 0leo diesel

    com um percentual de Z de !iodiesel em todos os postos re(endedores do pa's,

    segundo uma resoluo do "onselho acional de Pol'tica :nerg9tica 7"P:8. 5uso dessa e outras misturas de !iodiesel ao 0leo diesel 7mistura +T8 dispensa

    altera@es nos motores, fornecendo uma alternati(a reno(*(el capa de atender a

    frota de (e'culos mo(idos C 0leo diesel, al9m de diminuir a importao desse

    deri(ado do petr0leo.

    Al9m da diminuio da depend

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    28/47

    26

    2. "s#eci$ica%es dos combustveis automotivos

    5s (alores de determinadas caracter'sticas dos com!ust'(eis automoti(os

    so especificados pela AP, com o o!1eti(o de atender aos requisitos de qualidade

    necess*rios para assegurar o perfeito funcionamento do motor automoti(o e as

    mudanas nas legisla@es am!ientais em (igor.

    2.1.Especificaes brasileiras da asolina

    5s (alores atuais das especifica@es da gasolina, definidos pela AP,seguem na ?a!ela e o!edecem a Portaria nH3/E, de 2K de deem!ro de 2//.

    T!%el! 19:specifica@es da gasolina conforme Portaria AP no3/E.

    CARACTERSTICA UNIDADE

    ESPECIFICA:O

    MTODOG!s#lin!

    C#$$

    G!s#lin!

    P*e$i$

    Ti4# A Ti4# CTi4#

    ATi4# C A6NT ASTM

    "or 78 728 78 728 isual 738Aspecto 748 748 748 748-lcool :t'lico Anidro

    "om!ust'(el N A:A"Z (ol

    m*B.

    787I8

    m*B.

    787I8

    +)

    3EE2%assa espec'fica a

    2/H"\gJm3 Anotar anotar anotar Anotar

    +)

    K46

    +)

    4/I

    D 2E6

    D 4/2

    Destilao +)

    EIED 6I

    /Z e(aporado, m*B. H" I,/ I,/ I,/ I,//Z e(aporado, m*B. H" 2/,/ 6/,/ 2/,/ 6/,/E/Z e(aporado, m*B.

    7K8H" E/,/ E/,/ E/,/ E/,/

    PF:, maB. H" 22/,/ 22/,/ 22/,/ 22/,/)es'duo, m*B. Z (ol. 2,/ 2,/ 2,/ 2,/

    H. de 5ctano %otor

    %5, min. 768 7E8

    62,/

    7E8 %+ 4K D 2K//

    Vndice Antidetonante

    MAD, min. 7/8 768 6K,/ 768 E,/ %+ 4K

    D 2IEE

    D 2K//

    Presso de (apor a3K,6" 78

    QPa 4,/ aI2,/

    IE,/m*B.

    4,/ aI2,/

    IE,/m*B.

    +)

    44E+)

    4I

    D 4E3

    D E/D E

    D 462

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    29/47

    2E

    =oma atual la(ada,

    m*B.// mgJm

    +)

    42D 36

    Per'odo de induo a

    //", m'n.min.

    728

    7383I/

    728

    7383I/

    +)

    44K6D 2

    "orrosi(idade aoco!re a /", 3h,

    m*B.

    +)

    43ED 3/

    :nBofre, m*B. 748 Z massa /,2 /,/ /,2 /,/

    +)

    II3

    +)

    433

    D 2II

    D 2I22

    D 32/

    D 42E4

    D 43

    +eneno, m*B. 748 Z (ol. ,2 ,/ ,E ,

    D 3I/I

    D 443D I2KK

    "hum!o,m*B. 78gJ /,// /,// /,// /,// D 323K

    Aditi(os 78

    Gidrocar!onetos# 748

    7I8

    Z (ol. %+ 424 D 3E

    Arom*ticos, m*B.7K8K 4 K 4

    5lef'nicos, m*B.7K8 36 3/ 36 3/

    78 De incolor a amarelada, isenta de corante.

    728 De incolor a amarelada se isenta de corante cu1a utiliao 9 permitida no teor

    m*Bimo de / ppm com eBceo da cor aul, restrita C gasolina de a(iao.

    738 A (isualiao ser* realiada em pro(eta de (idro, conforme a utiliada no

    m9todo +) K46 ou AS?% D 2E6.

    748 'mpido e isento de impureas.

    78 Proi!ida a adio. De(e ser medido quando hou(er dO(ida quanto C ocorr

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    30/47

    3/

    768 A )efinaria, a "entral de %at9riasPrimas Petroqu'micas, o Mmportador e o

    Formulador de(ero reportar o (alor das octanagens %5 e do MAD da mistura de

    gasolina A, de sua produo ou importada, com A:A" no teor m'nimo esta!elecido

    pela legislao em (igor.

    7E8 Fica permitida a comercialiao de gasolina automoti(a com %5 igual ou

    superior a 6/ at9 3/J/IJ2//2.

    7/8 Vndice antidetonante 9 a m9dia aritm9tica dos (alores das octanagens

    determinadas pelos m9todos %5 e )5.

    78 Para os estados do )io =rande do Sul, Santa "atarina, Paran*, So Paulo,

    )io de $aneiro, :sp'rito Santo, %inas =erais, %ato =rosso, %ato =rosso do Sul,

    =oi*s e ?ocantins, !em como para o Distrito Federal, admitese, nos meses dea!ril a no(em!ro, um acr9scimo de K,/ QPa ao (alor m*Bimo especificado para a

    Presso de apor.

    728 A )efinaria, a "entral de %at9riasPrimas Petroqu'micas, o Mmportador e o

    Formulador de(ero reportar o (alor do per'odo de induo da mistura de gasolina

    A, de sua produo ou importada, com A:A" no teor m*Bimo esta!elecido pela

    legislao em (igor.

    738 5 ensaio do per'odo de induo s0 de(e ser interrompido ap0s K2/ minutos,quando aplic*(el, em pelo menos 2/Z das !ateladas comercialiadas. este caso,

    e se interrompido antes do final, de(er* ser reportado o (alor de K2/ minutos.

    748 5s teores m*Bimos de enBofre, !eneno, hidrocar!onetos arom*ticos e

    hidrocar!onetos olef'nicos permitidos para a gasolina A referemse Cquela que

    transformar* em gasolina " atra(9s da adio de 2YZ de *lcool. o caso de

    alterao legal do teor de *lcool na gasolina os teores m*Bimos permitidos para os

    componentes acima referidos sero automaticamente corrigidos proporcionalmenteao no(o teor de *lcool regulamentado.

    78 &tiliao permitida conforme legislao em (igor, sendo proi!idos os aditi(os

    a !ase de metais pesados.

    7I8 Fica permitida alternati(amente a determinao dos hidrocar!onetos

    arom*ticos e olef'nicos por cromatografia gasosa. :m caso de desacordo entre

    resultados pre(alecero os (alores determinados pelos ensaios %+ 424 e D 3E.

    7K8 At9 3/J/IJ2//2 os teores de hidrocar!onetos arom*ticos podem ser apenas

    informados.

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    31/47

    3

    2.2.Especificaes do leo diesel

    5s (alores atuais das especifica@es do 0leo diesel para uso rodo(i*rio, que

    seguem na ?a!ela 2, o!edecem a )esoluo AP nH 42, de I de deem!ro de2//E, retificada em 4 de 1aneiro de 2//.

    T!%el! /9 :specifica@es do 0leo diesel conforme )esoluo AP n 42

    CARACTERSTICA B1 UNIDADE

    LIMITE MTODOTIPO A e 6 A6NT

    N6RASTM

    S>0 S>00 S1?00 B/

    Aspecto 'mpido e isento de impureas isual 738

    "or 748 ermelho isual 738"or AS?%, m*B. 78 3,/ 4463

    D//

    DI/4?eor de !iodiesel 7K8 Z (olume 7I8 I6

    :nBofre total, m*B. mgJQg

    /

    D2I22

    D43

    DK/3E

    DK22

    768

    DK22/

    768

    // 6//

    433

    D2I22

    D42E4

    D43Destilao

    EIE D6I

    /Z (ol., recuperados

    H"

    Anotar/Z (ol., recuperados 24,/ a 3/,/6Z (ol., recuperados,

    m*B. 3I/,/ 3K/,/

    E/Z (ol., recuperados3I/,/

    7m*B.8

    Anotar Anotar

    %assa espec'fica a 2/H" QgJm362/ a 6/

    7E8

    62/ a

    6Iq62/ a 66/

    K46

    4/I

    D2E6

    D4/2

    Ponto de fulgor, m'n. H" 36,/

    KEK4

    4E6

    DI

    DE3

    D3626iscosidade a 4/H" mm2Js 2,/ a ,/ /44 D44

    Ponto de entupimento

    de filtro a frio, m*B.H" 7/8 4K4K DI3K

    Omero de cetano ou

    Omero de cetanoderi(ado 7"D8, m'n.

    4I

    4I

    78

    42

    78

    DI3

    DI6E/DKK/

    )es'duo de car!ono Z massa /,2 436 D24

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    32/47

    32

    )ams!ottom no res'duo

    dos /Z finais da

    destilao, m*B."inas, m*B. Z massa /,// E642 D462

    "orrosi(idade ao co!re,3h a /H", %aB

    43E D3/

    -gua 728 738 mgJQg Anotar DI3/4"ontaminao total 728

    748mgJQg Anotar

    -gua e sedimentos,

    m*B. 78Z (olume /,/ D2K/E

    Gidrocar!onetos

    polic'clicos arom*ticos

    7I8

    Z massa Anotar

    D6I

    DIE

    7K8

    :sta!ilidade C oBidao

    7I8mgJ//m Anotar

    D22K4768

    D3/4Vndice de neutraliao mg \5GJg Anotar 4246 DEK4

    u!ricidade, m*B. ]m 7E8 "onduti(idade el9trica,

    m'n 72/8pSJm 2

    D2I24

    D43/6

    78 Podero ser inclu'das nesta especificao outras caracter'sticas, com seus

    respecti(os limites, para 0leo diesel o!tido de processo di(erso de refino e

    processamento de g*s natural ou a partir de mat9ria prima distinta do petr0leo.

    728 A partir de H de 1aneiro de 2/4, o 0leo diesel S6// deiBar* de ser

    comercialiado como 0leo diesel de uso rodo(i*rio e ser* su!stitu'do integralmente

    pelo 0leo diesel S//.

    738 A (isualiao de(er* ser realiada em pro(eta de (idro de .

    748 &sualmente de incolor a amarelada, podendo apresentarse ligeiramente

    alterada para as tonalidades marrom e alaran1ada de(ido C colorao do !iodiesel.

    78 imite requerido antes da adio do corante. 5 corante (ermelho, segundo

    especificao constante da ?a!ela MMM deste )egulamento ?9cnico, de(er* ser

    adicionado ao 0leo diesel A S6// no teor de 2/ mgJ pelas )efinarias, "entrais de

    %at9riasPrimas Petroqu'micas e Mmportadores.

    7I8 o percentual esta!elecido pela legislao (igente. Ser* admitida (ariao de Y

    /,Z (olume. A determinao do teor de !iodiesel no 0leo diesel + de(er* ser

    realiada segundo a norma : 4/K6.

    7K8 Aplic*(el apenas para o 0leo diesel +.

    768 Aplic*(el apenas para 0leo diesel A.

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    33/47

    33

    7E8 Ser* admitida a faiBa de 62/ a 63 QgJm3 para o 0leo diesel +.

    7/8 imites conforme ?a!ela MM.

    78 Alternati(amente, fica permitida a determinao do 'ndice de cetano calculado

    pelo m9todo +) 4KE 7AS?% D4K3K8, para os 0leos diesel A S// e A S6//,

    quando o produto no conti(er aditi(o melhorador de cetano, com limite m'nimo de

    4. o caso de noconformidade, o ensaio de nOmero de cetano de(er* ser

    realiado. 5 produtor e o importador de(ero informar no "ertificado da >ualidade

    nos casos em que for utiliado aditi(o melhorador de cetano. )essaltase que o

    'ndice de cetano no tradu a qualidade de ignio do 0leo diesel contendo

    !iodiesel eJou aditi(o melhorador de cetano.

    728 Aplic*(el na produo e na importao.738 Poder* ser utiliado alternati(amente o m9todo : MS5 2E3K.

    748 De(er* ser determinada segundo o m9todo : 2II2.

    78 Aplic*(el na importao, antes da li!erao do produto para comercialiao.

    7I8 5s resultados da esta!ilidade C oBidao e dos hidrocar!onetos polic'clicos

    arom*ticos podero ser encaminhados ao distri!uidor at9 46 h ap0s a

    comercialiao do produto de modo a garantir o fluBo adequado do a!astecimento.

    7K8 Poder* ser determinado, alternati(amente, pelo m9todo : 2EI, aplic*(elao 0leo diesel + contendo at9 Z de !iodiesel. 5s m9todos AS?% DIE e D6I

    no se aplicam ao 0leo diesel +.

    768 5 m9todo AS?% D22K4 se aplica apenas ao 0leo diesel A.

    7E8 Poder* ser determinada pelos m9todos MS5 2I ou AS?% DI/KE, sendo

    aplic*(eis os limites de 4I/]m e 2/]m, respecti(amente. A medio da

    lu!ricidade poder* ser realiada ap0s a adio do !iodiesel, no teor esta!elecido na

    legislao (igente.72/8 imite requerido no momento e na temperatura do carregamentoJ!om!eio do

    com!ust'(el pelo produtor e distri!uidor. Para o distri!uidor, o controle e o

    atendimento ao limite especificado sero compuls0ria a partir de /./.2//.

    2.!.Especificaes do etanol

    As especifica@es do :tanol Anidro "om!ust'(el 7A:A"8 e do :tanol

    Gidratado "om!ust'(el 7A:G"8, que seguem na ?a!ela 3, o!edecem a )esoluo

    AP nH 3I, de K de deem!ro de 2//.

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    34/47

    34

    T!%el! @. :specifica@es do A:G" e A:A" conforme )esoluo AP nH. 3I.

    CARACTERSTICA UNIDADE

    ESPECIFICA:ES MTODO

    AEAC AEC A6NTN6R ASTMB1

    Aspecto 728 728 isual

    "or 738 748 isual

    Acide total 7como*cido ac9tico8, m*B.

    mgJ 3/ 3/ E6II DI3

    "onduti(idade el9trica,m*B

    ]SJm // // /4K D2

    %assa espec'fica a

    2/H"

    QgJm3 KE,

    m*B.

    6/K,I a

    6,/ 78

    EE2 D

    4/2?eor alco0lico HMP% EE,3 m'n. E2,I a

    E3,6 78EE2

    PotencialhidrogeniUnico 7pG8

    I,/ a 6,/ /6E

    )es'duo pore(aporao, m*B. 7I8

    mgJ//%l 6I44

    ?eor dehidrocar!onetos, m*B.

    7I8

    Z(ol. 3,/ 3,/ 3EE3

    Von "loreto, m*B. 7I8 mgJQg /6E4 J /6E D27K8

    ?eor de etanol, m'n. 768 Z(ol. EE,I E, D/

    Von Sulfato, m*B.7E8 mgJQg 4 /6E4J22/

    Ferro, m*B. 7E8 mgJQg 33

    S0dio, m*B. 7E8 mgJQg 2 /422

    "o!re, m*B. 7E8 7/8 mgJQg /,/K /6E3

    78 Podero ser utiliados como m9todos alternati(os para a(aliao dascaracter'sticas nos casos de importao do *lcool, com eBceo do m9todo AS?%

    D4/2, que poder* ser sempre utiliado como m9todo alternati(o para a

    determinao da massa espec'fica.

    728 'mpido e isento de impureas.

    738 Mncolor antes da adio de corante, segundo especificao constante da ?a!ela

    MM deste )egulamento ?9cnico, que de(er* ser adicionado no teor de mgJ

    proporcionando ao produto a cor laran1a.

    748 Mncolor.

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    35/47

    3

    78 Aplicamse na Mmportao, Distri!uio e )e(enda os seguintes limites para

    massa espec'fica e teor alco0lico do A:G"# 6/,/ a 6,/ e E2,I a E4,K

    respecti(amente.

    7I8 imite requerido na Mmportao, Distri!uio e )e(enda, no sendo eBigida esta

    an*lise para emisso do "ertificado da >ualidade pelos Produtores.

    7K8 Procedimento " e modificao constante na AS?% D46/I.

    768 )equerido quando o *lcool no for produido por (ia fermentati(a a partir da

    canadeaOcar ou em caso de dO(ida quando da possi!ilidade de contaminao

    por outros tipos de *lcool.

    7E8 5 produtor de(er* transcre(er no "ertificado da >ualidade o resultado o!tido naOltima determinao quinenal, conforme pre(isto no ^ H do Art.H da presente

    )esoluo.

    7/8 De(er* ser determinado no A:A" que ti(er sido transportado ou produido em

    local que possua equipamentos ou linhas de co!re, ou ligas que contenham este

    metal.

    METODOLOGIA19 UNIVERSO DE AMOSTRAGEM5 COLETA E AN

  • 7/22/2019 Monografia de Analise de Combustivel

    36/47

    3I

    A quantidade de amostras e do tipo de com!ust'(el a ser coletado so

    determinados pela AP.

    A coleta de amostras 9 realiada por pessoas autoriadas com o auB'lio de

    (e'culos eBclusi(amente equipados e preparados para o transporte de produtos

    inflam*(eis, com as identifica@es do la!orat0rio A+"omJ""D% e da Ag

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    3K

    DM:S: %assa :spec'fica a 2/H" A+?+) K46#2//

    A+? +) 4/I#2//I

    :nBofre A+? N +) 433#2//K

    Vndice de "etano AS?% N D 4K3K/E`Ponto de fulgor A+? N +) 4E6#2//K

    ?eor +iodiesel +S : MS5 4/K6#2//E

    7_8 An*lise pelo analisador port*til de gasolina; 78 Procedimento interno M?A+"om3K N re(iso //3.

    5s resultados o!tidos em cada an*lise por cada uma das regi@es de

    monitoramento so en(iados C Superintend

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    36

    2.2. Cor

    A tonalidade caracter'stica do 0leo diesel 9 determinada de modo

    semelhante ao aspecto.

    (erificada a presena do corante no 0leo diesel S6//, que de(e ter

    colorao a(ermelhada.

    5 0leo diesel S/ e S// no de(em apresentar a adio de corante, sendo

    os mesmos analisados em um color'metro, conforme o m9todo AS?% D //.

    2.!. Anlise de "assa Especfica # 2$% C

    "onstitui se na massa por unidade de (olume do 0leo diesel a 2/" 7gJcm 38.

    5 (alor de massa espec'fica influi diretamente na quantidade de com!ust'(el

    in1etada no motor. alores inadequados de com!ust'(el acarretam no aumento de

    emiss@es e pro!lemas no !om funcionamento do motor.

    5 teste 9 feito no equipamento DensitR %eterD%A ///7Anton Paar8, e

    segue o m9todo +) 4/I.

    :ste ensaio pode ser realiado tam!9m atra(9s de dens'metro de (idrograduado em unidades de massa espec'fica.

    2.&. 'etermina(o do )onto de Fulor

    "onstituise na menor temperatura que o 0leo diesel (aporia e 9 capa de

    auto ignio atra(9s da mistura com o ar, quando so!re ele se incidir uma chama

    7fonte de ignio8. Sendo assim, o ponto de fulgor 9 indicati(o da inflama!ilidade eaos cuidados relati(os com a segurana no armaenamento, transporte e manuseio

    de 0leo diesel.

    5 procedimento se !aseia no m9todo +) 4E6 e o equipamento utiliado

    9 o P%A 4 7Petrotest8.

    2.*. Anlise de 'estila(o

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    3E

    A(alia as caracter'sticas de (olatilidade do 0leo diesel, pois o controle das

    temperaturas de e!ulio 9 necess*rio tanto por quest@es de segurana, de(ido ao

    risco de inflama!ilidade, quanto pela necessidade de se (aporiar totalmente o 0leo

    diesel quando ele 9 in1etado na cmara de com!usto. &ma (aporiao completa

    do 0leo diesel possi!ilita a reduo das emiss@es dos gases pro(enientes da

    com!usto.

    5 teste 9 feito conforme o m9todo A+? +) EIE e o equipamento

    utiliado durante as an*lises 9 o Atmospheric Destilation GDA I26I2K 7Gerog8.

    2.+. 'etermina(o do ,eor de En-ofre

    &m controle do teor de enBofre 9 necess*rio (isto que os 0Bidos de enBofre

    formados pela com!usto do 0leo diesel podem ser descarregados para a

    atmosfera. >uanto menores teores de enBofre no 0leo diesel, menores as emiss@es

    de 0Bidos de enBofre.

    5 procedimento 9 feito em equipamento de modo a medir a porcentagem de

    enBofre utiliando fluoresc

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    4/

    conta a massa espec'fica a H" do 0leo diesel e os pontos de destilao /Z,

    /Z e E/Z.

    5 'ndice de cetano a(alia a qualidade de ignio do 0leo diesel, de modo a

    e(itar a !atida de dieselb.

    @9 AN

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    !.&. 'etermina(o de ,eor idrocarbonetos em Etanol idratado Combustvel 3AEC4

    A(alia a presena de contaminantes, como a gasolina, nas amostras de

    etanol hidratado com!ust'(el quando (erificada a misci!ilidade com soluo comcloreto de s0dio Z 7mJm8, utiliando uma pro(eta graduada.

    !.*. 'etermina(o de Condutividade El5trica

    A quantidade de 'ons li(res no etanol 9 medida a uma temperatura de 2/".

    A presena inadequada de 'ons, decorrente do processo de produo do etanol,

    pode ocasionar a formao de dep0sitos no motor e comprometer sua

    funcionalidade.

    >uanto maior a quantidade de 'ons presentes, maior ser* sua conduti(idade.

    5 teste 9 feito conforme o m9todo +) /4K.

    !.+. 'etermina(o de p

    Mndica a acide, neutralidade ou alcalinidade do etanol. 5 pG de(e estarentre I,/ e 6,/, seno pode causar a corroso e falhas no funcionamento no motor.

    5 procedimento se !aseia no m9todo +) /6E.

    9 AN

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    &.2. Cor

    A tonalidade caracter'stica do produto 9 determinada utiliandose o mesmo

    procedimento de (isualiao do aspecto.A cor pode (ariar de incolor a amarela nas gasolinas comuns. =eralmente,

    as gasolinas aditi(adas rece!em corante para diferenci*la das demais, podendo

    apresentar qualquer cor, eBceto aul 7cor da gasolina de a(iao8.

    &.!. Anlise de 'estila(o

    A(alia as caracter'sticas de (olatilidade da gasolina e indica a presena de

    contaminao por deri(ados mais pesados e sol(entes.

    Atra(9s dos pontos espec'ficos da destilao 9 poss'(el (erificar se a

    gasolina apresenta uma distri!uio adequada, sem eBcesso nem falta de seus

    componentes, de modo a atender aos requisitos do motor.

    5 procedimento se !aseia no m9todo A+? +) EIE e o equipamento

    utiliado foi Atmospheric Destilation GDA I26I2K 7Gerog8.

    &.&. 'etermina(o do ,eor de Etanol Anidro Combustvel 6 AEAC

    Mndica o teor de etanol anidro presente na gasolina automoti(a. A presena

    de etanol na gasolina contri!ui para a ele(ao da octanagem. ?eores menores

    podem le(ar o motor a apresentar uma queima incompleta de com!ust'(el e

    conseqLente !atida de pino, formao de dep0sitos de fuligem e poss'(eis falhas

    de funcionamento. ?eores maiores podem comprometer a pot

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    5 teste 9 feito conforme o m9todo A+? +) 4/I e o equipamento

    utiliado foi o DensitR %eterD%A ///7Anton Paar8.

    :ste ensaio pode ser realiado tam!9m atra(9s de dens'metro de (idro

    graduado em unidades de massa espec'fica, conforme m9todo +) K46.

    &.+. 'etermina(o da 7ctanaem 3"789 78 e ;A'4 e Composi(o da

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    7gasolina, *lcool et'lico hidratado e diesel8 desde a amostragem, an*lises, at9 a

    emisso de resultados, de acordo com as normas (igentes para com!ust'(eis.

    Al9m disso, permitiu aplicar o conhecimento adquirido durante o curso de

    +acharelado em >u'mica ?ecnol0gica, !em como conhecer um am!iente de

    tra!alho, desen(ol(endo ha!ilidades como tra!alhar com confia!ilidade de

    resultados e relacionarse em grupo e hierarquicamente.

    REFERNCIAS 6I6LIOGR

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    2. Ag

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    4I

    http#JJ.scri!d.comJdocJ23/6EI/J$ulianna\arlaPai(aAl(esP)G4&F)=. Acesso em# /E de outu!ro de 2//.

    E. ":?)5 D: "A)A"?:)MAj5 : D:S:5M%:?5 D: %A?:)MAMS

    7""D%8. Dispon'(el em#.ccdm.com.!r Acesso em# / de outu!ro de2//.

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    .F)A"5, $.G. )elat0rio de :st*gio Super(isionado# "entro de%onitoramento e Pesquisa da qualidade de "om!ust'(eis, Petr0leo eDeri(ados N ":%P:>". 2//E. 34f. &:SP, Araraquara.

    2.%inist9rio da "i

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