monitoria de semiologia respiratória

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SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA MONITORA DE RESPIRATÓRIA CAROLINE DUARTE ESTÁCIO FIC 2013

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Page 1: Monitoria de semiologia respiratória

SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA MONITORA DE RESPIRATÓRIA

CAROLINE DUARTE

ESTÁCIO FIC

2013

Page 2: Monitoria de semiologia respiratória

ANAMNESE

• Entrevista com o paciente tem como objetivo colher

informações acerca do mesmo, estabelecer com

ele uma relação de confiança e apoio e

fornecer informações e orientações.

CONCEITO

Page 3: Monitoria de semiologia respiratória

ANAMNESE

• Dados pessoais;

Identificação, idade, sexo, estado civil, raça, endereço, telefone.

Profissão, naturalidade e ocupação.

Ex: C. F. L., 66 anos, branca, casada, secretaria aposentada, natural e procedente de Porto Alegre.

Relatar a fonte das informações.

Page 4: Monitoria de semiologia respiratória

ANAMNESE

• Queixa Principal;

Motivo ou problema que fez o paciente procurar atendimento.

Ex: Tosse persistente por 3 semanas.

Page 5: Monitoria de semiologia respiratória

ANAMNESE

• História da Doença Atual;

Deve constar o modo como os problemas do paciente começaram, como se desenvolveram, os sintomas que apareceram e os tratamentos realizados.

Questione ao paciente: (localização, qualidade, início, intensidade , duração e frequência).

Page 6: Monitoria de semiologia respiratória

ANAMNESE

• História Médica Pregressa

Acontecimentos prévios importantes para o diagnósticos e o tratamento da moléstia atual e para se ter uma visão global do paciente.

Doenças prévias;

Presença de outras doenças;

Traumatismos, internações prévias, e cirurgias;

Alergias e imunizações;

Medicações em uso;

Page 7: Monitoria de semiologia respiratória

HÁBITOS

Caracterizar:

• Tabagismo

• Uso de álcool

• Uso de drogas

• Atividade física

• Alimentação

Page 8: Monitoria de semiologia respiratória

ANAMNESE

• Antecedentes pessoais e familiares;

Estado de saúde ou causa de morte dos avós, pais , tios, e idade que tinham quando morreram.

Pesquisar especialmente sobre doenças cardiovasculares (morte súbita, angina, infarto de miocárdio, AVC), diabetes , hipertensão arterial, hipercolesterolemia, câncer e tuberculose.

Page 9: Monitoria de semiologia respiratória

INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO

O que saber?

• Sintomas;

• Medicação;

• Tempo de internação;

Por que?

• Quando apareceu?

• O que são broncodilatadores, antiestamínicos, antitussígeno, antibiótico, anti-inflamatório...

• Perdas funcionais;

Page 10: Monitoria de semiologia respiratória

SINAIS E SINTOMAS

Principais

• Dispneia

• Dor Torácica

• Tosse

• Expectoração

• Hemoptise

• Tiragem

• Cianose

Page 11: Monitoria de semiologia respiratória

SINAIS E SINTOMAS

DISPNEIA

• Aumento do estímulo

respiratório

Hipoxemia, acidose, febre,

exercício, ansiedade

• Aumento do trabalho

respiratório

↓ calibre das vias aéreas:

asma, secreção

Alterações na complacência:

pneumonia, edema pulmonar,

deformidades torácicas.

DOR TORÁCICA

• Pleurítica

Localiza-se lateral ou posteriormente

Piora na inspiração profunda

Doenças pulmonares

• Não pleurítica

Região medial do tórax, com irradiação para ombro ou dorso

Independe dos movimentos respiratórios

Angina ou refluxo gastroesofágico

Page 12: Monitoria de semiologia respiratória

SINAIS E SINTOMAS

TOSSE Fases:

• Neural

Receptores químico, térmico e mecânico → inferências ao centro bulbar → inferências a músculos resp. e glote;

• Inspiratória

↑ volumes pulmonares;

• Compressiva

Fechamento da glote;

• Explosiva

Abertura da glote, alto fluxo turbulento expiratório;

Características:

• Eficaz ou ineficaz

• Seca, irritativa ou úmida

• Produtiva ou improdutiva

• Aguda ou crônica

• Noturna

Page 13: Monitoria de semiologia respiratória

SINAIS E SINTOMAS

EXPECTORAÇÃO

Deve-se avaliar:

• Aspecto da secreção

Mucoide

Mucopurulento

Purulento

Hemoptise

Rosa

Marrom

• Viscosidade

Fluídica

Viscosa

• Odor

• Quantidade (pequena, media ou grandes)

Page 14: Monitoria de semiologia respiratória

SINAIS E SINTOMAS

HEMOPTISE

• Estrias de sangue na secreção

Maciça

Não maciça

• Sugere

Embolia pulmonar

Coagulopatia

Câncer de Pulmão

Tuberculose

TIRAGEM

• Depressão dos espaços intercostais, regiões supra esternal e supra claviculares na fase inspiratória;

• Indica dificuldade na expansão pulmonar;

• Obstrução brônquica ou traqueal, edema, fibrose pulmonar;

Page 15: Monitoria de semiologia respiratória

SINAIS E SINTOMAS

CIANOSE

• Ocorre quando há acima de 5g/dl de hemoglobina reduzida no sangue arterial

• Cianose central

Sangue arterial com pouca oxihemoglobina

Mucosa bucal

• Cianose periférica

Má perfusão periférica

Extremidade digital

Page 16: Monitoria de semiologia respiratória

EXAME FÍSICO

• Aspecto geral;

• Fásceis;

• Estado Nutricional;

• Nível de atenção, consciência, atenção, orientação, memória;

• Peso e altura;

• IMC;

• FR e FC;

• Pressão Arterial;

• Temperatura;

ESTADO GERAL

Page 17: Monitoria de semiologia respiratória

EXAME FÍSICO

• Inspeção

Estática

Dinâmica

• Palpação

• Percussão

• Ausculta pulmonar

Page 18: Monitoria de semiologia respiratória

INSPEÇÃO TORÁCICA ESTÁTICA

• Presença deformidades, assimetria, alterações ósseas, mio e articulares;

• Pele e suas alterações;

• Cicatrizes: toracotomia, drenagem torácica,

• Mastectomia;

• Presença de edema;

• Atrofias musculares;

• Forma do tórax:

Tonel;

Pectus carinado - em quilha ou peito de pombo;

Pectus escavado - ou de sapateiro;

Cifoescoliotico;

Page 19: Monitoria de semiologia respiratória

TIPOS DE TÓRAX

Normal, tonel, cifótico, escavado, carinado.

Page 20: Monitoria de semiologia respiratória

INSPEÇÃO TORÁCICA DINÂMICA

Expansibilidade torácica

• Simétrica

• Assimétrica (direita ou esquerda)

• Ritmo respiratório: regular ou irregular

• Amplitude respiratória: superficial, profunda ou normal

• Relação I:E - 1:2

• Utilização da musculatura acessória

• Volume corrente

Padrões respiratórios:

• Torácico, abdominal, misto (toraco-abdmonial)

• Respiração paradoxal -Insuf. ventilatória, fadiga/paralisia diafragma

• Respiração de Cheyne Stokes - Lesao SNC ou dcs metabólicas

• Respiração de Biot

• Respiração apneustica ou Kussmaul

Page 21: Monitoria de semiologia respiratória

INSPEÇÃO TORÁCICA DINÂMICA

Page 22: Monitoria de semiologia respiratória

INSPEÇÃO TORÁCICA DINÂMICA

Frequência respiratória

• Frequência normal: 16 a 20 rpm

• Bradipneia: menos de 14 rpm

• Taquipneia: mais de 22 rpm

Page 23: Monitoria de semiologia respiratória

PALPAÇÃO

• Verificar partes moles e arcabouço ósseo

• Pontos dolorosos

• Arcos costais

• For ça da musculatura respiratória

• Incursão diafragmática

• Expansibilidade torácica

Page 24: Monitoria de semiologia respiratória

PERCUSSÃO

• O som altera-se de acordo com a relação entre a quantidade de ar e tecido.

• Excesso de ar: som timpânico: ressoante e de maior duração.

Exemplo: DPOC e pneumotórax.

• Pouco ar: som maciço: curto e seco

Pneumonia, atelectasia e derrame pleural

Page 25: Monitoria de semiologia respiratória

PERCUSSÃO

Page 26: Monitoria de semiologia respiratória

AUSCULTA PULMONAR

Page 27: Monitoria de semiologia respiratória

AUSCULTA PULMONAR

Frêmito Toracovocal - FTV

• Ausculta da voz

• Solicitar que paciente diga 33

• Fundamento: som se transmite melhor no sólido do que no ar

• Parênquima consolidado = FTV ↑

• DPOC = FTV ↓

• FTV > Htx De bases pulmonares

Page 28: Monitoria de semiologia respiratória

AUSCULTA PULMONAR

RUÍDOS FISIOLÓGICOS

MURMÚRIO VESICULAR

RUÍDO TRAQUEAL

Page 29: Monitoria de semiologia respiratória

AUSCULTA PULMONAR

RUÍDOS ADVENTÍCIOS

CONTÍNUOS

RONCOS

SIBILOS

DESCONTÍNUOS

ESTERTORES BOLHOSOS

ESTERTORES CREPITANTES

Page 30: Monitoria de semiologia respiratória

RUÍDOS FISIOLÓGICOS

Murmúrio vesicular (MV)

• Passagem do ar pelas vias pulmonares periféricas;

• Predominam na inspiração;

• MV ↓ : ventilação pulmonar ↓ ou barreira à transmissão do som (derrame pleural);

Ruído traqueal

• Passagem do ar pelas vias aéreas superiores;

Page 31: Monitoria de semiologia respiratória

RUÍDOS ADVENTÍCIOS

Roncos

• Som grave

• Predomínio na inspiração

• Presença de muco nas vias aéreas de grosso calibre

Page 32: Monitoria de semiologia respiratória

RUÍDOS ADVENTÍCIOS

Sibilo

• Som agudo, semelhante ao assobio ou chiado;

• Predomínio na expiração, mas pode ocorrer na inspiração;

• Obstrução das vias aéreas distais (pequeno calibre) Ex: Asma

Page 33: Monitoria de semiologia respiratória

RUÍDOS ADVENTÍCIOS

Estridor

• Som de grande intensidade;

• Audível sem auxílio do estetoscópio;

• Obstrução das vias aéreas superiores; Ex: edema de glote

Page 34: Monitoria de semiologia respiratória

RUÍDOS ADVENTÍCIOS

Estertores Crepitantes

• Som semelhante ao atrito de uma mecha de cabelo;

• Audível no final da inspiração;

• Produzido pela reabertura súbita e sucessiva das pequenas vias aéreas;

• Sugere presença de exsudato e transudato interalveolar;

Page 35: Monitoria de semiologia respiratória

RUÍDOS ADVENTÍCIOS

Estertores Bolhosos

• Som semelhante ao de bolhas estourando;

• Audíveis na inspiração;

• Presença de secreção na luz brônquica;

Page 36: Monitoria de semiologia respiratória

RUÍDOS ADVENTÍCIOS

Atrito Pleural

• Som decorrente do atrito entre as duas pleuras;

• Semelhante a um rangido;

• Audível na inspiração e na expiração;

• Ocorre em inflamações, traumas e neoplasias de pleura;

Page 37: Monitoria de semiologia respiratória

BOM ESTUDO!