semiologia cirúrgica

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Semiologia Cirúrgica Semiologia Cirúrgica ABORDAGEM DO PACIENTE E BASES... Prof. Eugenio Maia

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Page 1: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

ABORDAGEM DO PACIENTE E BASES...

Prof. Eugenio Maia

Page 2: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Origem: semeneon (gr)=sinal

Línguas latinas

SEMIOLOGIALínguas anglosaxônicas

SEMIÓTICA

Page 3: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

SIGNIFICADO:•Filosofia do sinal, do sentido e da comunicação.

•Ciência que trata dos sistemas de comunicação dentro das sociedades humanas.

Page 4: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Fonte da informação(paciente)

Informação (anamnese, exame físico e complementares)

Processamento da informação(médico)

DIAGNÓSTICO

TRATAMENTO ADEQUADO

Page 5: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Momentos:

• Pré-operatório

•Trans-operatório

• Pós-operatória imediato

• Pós-operatória tardio

Page 6: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Ações:

• 1- Anamnese

• 2- Exame físico

• 3- Exames complementares

Page 7: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Ação 1:

• Anamnese

Page 8: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 1:

Anamnese: Como deve ser:

• Amistosa

•Confortável

• Ordenada

• Concisa

• Fiel

• Completa (identificação, QP, HDA, antecedentes e co-morbidades)

Page 9: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 1:

Anamnese: dodecálogo (Bevilacqua e cols. 1997)

1-Nunca manifeste surpresa ou formule juízo a respeito da história do paciente. O médico é um coletor de informações não um juiz!

2-Expresse sempre interesse pelos problemas do enfermo: os problemas das pessoas são a base da profissão médica!

3-Não há recurso melhor para “aferir” um dado sintoma do que a história bem feita.

Page 10: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 1:

Anamnese: dodecálogo (Bevilacqua e cols. 1997)

4-Tente “assemelhar-se” ao paciente.

5-Não acredite sempre em tudo o que ouça. Os pacientes esquecem e podem deliberadamente suprimir informações, pelos propósitos mais diversos.

6-Evite sempre que possível os “porquês”, os quais em muitas ocasiões podem parecer um desafio ao paciente; ao invés de “por que o Sr. parou de tomar a medicação” preferir “diga-me as razões pelas quais o Sr. não fez uso do remédio”.

Page 11: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 1:

Anamnese: dodecálogo (Bevilacqua e cols. 1997)

7-Não emita julgamento sobre o tratamento prévio realizado por outro profissional pois, afinal, muitas vezes não existem elementos para a perfeita avaliação do ocorrido.

8-Esteja certo de que as palavras do paciente e as utilizadas no registro da anamnese têm o mesmo significado.

9-Seja tão quantitativo o quanto for possível: sempre preferir “há três dias” à “uma certa manhã”.

Page 12: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 1:

Anamnese: dodecálogo (Bevilacqua e cols. 1997)

10-Focalize sempre o motivo pelo qual o paciente procura assistência, evitando desviar a atenção para problemas outros, principalmente em um primeiro momento.

11-Observe, no momento da coleta da história, aspectos gerais do paciente, já orientando para a primeira etapa do exame físico (cor da pele, alterações faciais e nas mãos, entre outras).

12-Atenda ao outro sempre como gostaria de ser atendido!

Page 13: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Ação 2:

Exame físico:

•Visão (inspeção)

•Olfato

•Audição (ausculta)

•Tato (palpação e percussão)

Page 14: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 2:

Exame físico: Inspeção estática e dinâmica

Page 15: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 2:

Exame físico: Ausculta (torácica e abdominal)

Page 16: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 2:

Exame físico: Palpação(cervical, torácica, abdominal e extremidades)

Page 17: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 2:

Exame físico: Percussão (torácica e abdominal)

Page 18: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 2:

Exame físico:

Exame ginecológico

Exame proctológico

Page 19: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 3:

Exames complementares:

•Avaliação da doença de base

•Avaliação hematológica e bioquímica

•Avaliação cardio-pulmonar

•Avaliação do risco anestésico-cirúrgico

Page 20: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 3:

Exames complementares:

•Para a doença de base: RX, ultrason, endoscopia, TC, ressonância magnética, escopias, histológicos, cintilografias.

•Para avaliação pré-operatória: Rotina e avaliação do risco anestésico-cirúrgico para a doença de base e co-morbidades.

Page 21: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaAção 3:Exames complementares:

•Para a doença de base (RX, ultrason, TC, ressonância magnética, escopias, histológicos, cintilografias.)

Page 22: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Ação 3:Exames complementares:

•Para avaliação pré-operatória (rotina)

Pacientes > 50 anos sem co-morbidades:

Rotina : Hemograma, glicemia, creatininemia, RX de tórax PA em ortostase, ECG.

Pacientes > 50 anos com co-morbidades:

Rotina e exames específicos para avaliação da co-morbidade.

Page 23: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Ação 3:Exames complementares: objetivos

Hemograma: doenças hematológicas, infecções, alergia, plaquetopenia

Glicemia: diabetes

Creatininemia: função renal

RX de tórax: doenças pulmonares, vias respiratórias, parede torácica, derrame pleural, pneumotórax, área cardíaca, calcificação aórtica, metástases

ECG: arritmias cardíacas, hipertrofias cardíacas, distúrbios de condução, isquemia cardíaca

Page 24: Semiologia cirúrgica

Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Ação 3:Exames complementares:

Pacientes com co-morbidades:

Espirometria e gasometria: Pneumopatia

Ecocardiograma, ergometria, cintilografia, cineangiografia: Cardiopatia/HAS

Coagulograma, eletrólitos, uréia e creatinina: Insuficiência renal

Coagulograma, proteinograma, eletrólitos, transaminases, fosfatase alcalina, GGT, bilirrubinas: Insuficiência hepática

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Semiologia CirúrgicaSemiologia CirúrgicaRisco anestésico-cirúrgicoASA-Classificação de Mortalidade da American Anesthesiologists Society (%)

I-Paciente hígido, saudável 0,06 - 0,08%

II-Paciente com doença sistêmica leve ou moderada, sem limitação funcional . 0,27 - 0,4%

III-Paciente com doença sistêmica grave com limitação funcional, mas não incapacitante. 1,8 - 4,3%

IV-Paciente com doença sistêmica grave e incapacitante. 7,8 – 23%

V-Paciente moribundo, sem esperança de vida por mais de 24 horas, com ou sem cirurgia 9,4 – 50 %

VI-Paciente com morte cerebral, doador de órgãos 100%

E-Deve ser adicionado ao número romano em caso de emergências / urgências. Dobrar o %

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Semiologia CirúrgicaSemiologia Cirúrgica

Muito obrigado !!