monitoramento de mecanismos de resistência … a 16 atbs fácil de detectar!!! klebsiella oxytoca...
TRANSCRIPT
Afonso Luís BarthServiço de Patologia Clínica
Hospital de Clínicas de Porto AlegreFac. Farmácia - UFRGS
Monitoramento de mecanismos de resistência emergentes em
patógenos hospitalares
AcinetobacterAcinetobacter baumannibaumanniResistente a 16 Resistente a 16 ATBsATBs
FFáácil de detectar!!!cil de detectar!!!
KlebsiellaKlebsiella oxytocaoxytoca FFáácil de detectar???cil de detectar???Devo detectar??Devo detectar??
CeftaximaCeftaximaCom CLAVCom CLAV sem CLAVsem CLAV
Com CLAVCom CLAV sem CLAVsem CLAVCeftazidimaCeftazidima
BactBactééria com alto potencial ria com alto potencial de virulência e com de virulência e com mecanismos de resistência = mecanismos de resistência =
Verdadeiro Verdadeiro BugBug do milênio do milênio que precisa ser monitorado!!que precisa ser monitorado!!
Tipos de resistênciaTipos de resistência
• NaturalResist�ncia intr�nseca; se apresenta de forma regular em determinadas esp�cie e antibi�ticos -menor implic�ncia cl�nica
• AdquiridaResist�ncia que surge em bact�ria a qual, originalmente, era sens�vel ao antibi�tico - maior implic�ncia cl�nica
Qual(is) o(s) mecanismo(s) de Qual(is) o(s) mecanismo(s) de resistência emergente(s)??resistência emergente(s)??
Produção deββ--lactamaseslactamases!!!!!!!
Classif
ica
Classif
icaççã
o das
ãoda
s
beta
beta-
-lacta
mas
es
lacta
mas
es
CarbapenemasesCarbapenemases
CarbapenemasesCarbapenemases
CarbapenemasesCarbapenemases
CarbapenemasesCarbapenemases
Carbapenemases* (CBP) podem ser definidas como β-lactamases que hidrolizam, de forma significativa, pelo menos imipenem e/ou meropenem*”Enzimas que hidrolizam carbapen�micos” (mas n�o somente...)
• CBP envolvidas em resist�ncia adquirida (classif. de Ambler)Classe A: penicilinases (serina s�tio ativo) Classe B: metaloenzimas (metais s�tio ativo) Classe D: oxacilinases (serina s�tio ativo)
Nordmann P & Poirel L. Emerging carbapenemases in Gram negative aerobes. Clin Microbiol Infect 2002
ArakawaArakawa etet alal JCM 1999JCM 1999
CarbapenemasesCarbapenemases Classe BClasse B((MetaloMetalo--enzimasenzimas))
Olhando mais de perto...
14/08/2010
http://video.br.msn.com/watch/video/superbacteria-faz-1-vitima/kpu6l3op
Resumindo...
NDM-1 � um gene que confere resist�ncia aos carbapen�micos; descrito pela primeira vez em 2010; encontrado em esp�cies de enterobact�rias (E.coli eK.pneumoniae, por exemplo); inicialmente associada ao “turismo m�dico”; dissemina��o clonal e plasmidial
O que � a “KPC”?
A) Uma bact�ria “nova”B) Uma bact�ria “antiga”C) Um gene de resist�ncia “novo”D) Um gene de resist�ncia “antigo”E) Mais uma cria��o da m�dia... (na verdade n�o
existe!!!! )
Resumindo...
KPC � um gene que confere resist�ncia aos carbapen�micos; encontrado em esp�cies de enterobact�rias (iniclamente em K.pneumoniae = “KPC”; mas j�descrito em Enterobacter, E.coli...); primeiro caso em 1996 nos EUA; hoje prevalente no mundo (inclusive RS –inclusive PoA); presente em plasm�dio
CarbapenemasesCarbapenemases Classe A Classe A ((PenicilinasesPenicilinases))
• Pertencem ao grupo 2f de Bush et al = penicilinases inibidas pelo �cido clavul�nico
NMC-A: primeira; 1990; E.cloacae; cromossomal, induz�vel (gene regulador LysR similar ao da AmpC)
SME-1: 1982 (antes da comercializa��o dos carbapenems); S.marcescens; similar a NMC-A; outras SME-2 e SME-3
IMI-1: 1984; E.cloacae; 95% similar NMC-AKPC-1: 2001; K.pneumoniae; n�o-induz�velGES-2: 2001; P.aeruginosa; derivada por muta��o pontual de
ESBL GES-1; menos ativa x imipenem que SME-1 e NMC-A (RJ)
Nordmann P & Poirel L. Emerging carbapenemases in Gram negative aerobes. Clin Microbiol Infect 2002Queenan AM & Bush K. Carbapenemases: the versatile β-lactamases. CMR 2007
CLSI - Teste para carbapenemases (Hodge): (informes em 2009)
Disco (triagem) e Hodge (confirmat�rio) positivos -Determinar MIC para carbapen�micos:
MIC de sensibilidade e Hodge positivo = liberar o resultado do MIC mas n�o fazer interpreta��o (R,S,I)
NOTA: “Isolado produtor de carbapenemase. A efic�cia cl�nica de carbapenems em isolados produtores de carbapenemases n�o foi estabelecida para tratamento de infec��es por Enterobacteriaceae que apresentam sensibilidade aos carbapen�micos mas que demonstram produ��o de carbapenemase in vitro”
ANVISA ANVISA –– Nota TNota T��cnica 01/2010cnica 01/2010
Testar imipenem E meropenm Liberar os resultados achados (I, R ou S) Se amostra n�o-sens�vel (I ou R) liberar nota:
“Enterobactéria possivelmente produtora de carbapenemase(KPC, IMP dentre outras)”
Enviar para Lab de refer�ncia e avisar CCIH
ANVISA ANVISA –– Nota TNota T��cnica 01/2010cnica 01/2010
Cultura de vigil�ncia
- Swab retal (fezes)- Tubo com 1 mL de TSB + 1 disco (10 μg) meropenem- 16-18h 35C- Repicar em MacConkey (discos imi e mero)- Testar col�nias suspeitas conforme tabela da Nota T�cnica
A história se repete... NDM KPC
ESBL AmpC
OXAs
SIM GIM SPM VIM IMP
P.aeruginosaP.aeruginosa
EnterobactEnterobactéériasrias
AcinetobacterAcinetobacter
Isso sem falar nos Isso sem falar nos GramGram Positivos...Positivos... (estafilococos e (estafilococos e enterococosenterococos))
CarbapenemasesCarbapenemases Classe DClasse D((OxacilinasesOxacilinases))
Carbapenemases mais recentes; baixa R aos CBP;
OXA-23 e 27: Esc�cia e Singapura; 99% similaridadeOXA-24, 25 e 26: Espanha e B�lgica;
Perfil de hidr�lise muito similar = fraco para CBP* e sem a��o contra cefalosporinas de amplo espectro nem aztreonam (*exce��o quando h� outro mec. de R)
Produzidas somente por A.baumanniiNordmann P & Poirel L. Emerging carbapenemases in Gram negative aerobes. Clin Microbiol Infect 2002
Queenan AM & Bush K. Carbapenemases: the versatile β-lactamases. CMR 2007
AcinetobacterAcinetobacter baumannibaumanniResistente a 16 Resistente a 16 ATBsATBs
FFáácil de detectar!!!cil de detectar!!!
BactBactééria com alto potencial ria com alto potencial de virulência e com de virulência e com mecanismos de resistência = mecanismos de resistência =
Verdadeiro Verdadeiro BugBug do milênio!!do milênio!!
Obrigado pela atenObrigado pela atençção!!ão!!
Afonso LuAfonso Luíís Barth s Barth [email protected]@hcpa.ufrgs.br
E para E para S.aureusS.aureus (um dos (um dos principais germes de principais germes de infecinfecçção hospitalar)?ão hospitalar)?
Bom, mas ainda tem a Bom, mas ainda tem a vancomicinavancomicina, , nnéé??
Resistência (diminuiResistência (diminuiçção da ão da sensibilidade) sensibilidade) àà glicopetglicopetíídeosdeos
em em S.aureusS.aureus• 1996: Primeiro caso cl�nico de MRSA com n�veis
intermedi�rios de resist�ncia a vancomicina no Jap�o• 1997: Dois casos subsequentes foram relatados nos
EUA (Michigan - agosto e New Jersey - setembro)• 1998: - Terceiro caso nos EUA
- Primeiro relato na Fran�a• 1999: Redu��o de sensibilidade associado a bacteremia
fatal
VISA!!VISA!!
S.aureusS.aureus com reduzida com reduzida sensibilidade a sensibilidade a vancomicinavancomicina
não são detectadosnão são detectados no no antibiograma de rotina antibiograma de rotina
((KirbyKirby--BauerBauer))
PROBLEMA:PROBLEMA:
Junho de 2002 Junho de 2002 -- Primeiro caso de Primeiro caso de S.aureusS.aureus totalmente resistente a totalmente resistente a
vancomicinavancomicina
Avalia��o da vancomicina paraStaphylococcus (CLSI 2011)
Recomendação Testar CIM de todos Staphylococcus para vancomicina *
Teste de DD poderia ser usado para detec��o de VRSA (vanA; halo = 6 mm) mas n�o tem capacidade de diferenciarcepas “Intermedi�rias” de “Sens�veis” – S.aureus
Para SCN DD n�o diferencia R,I e S!!!!!
MIC 4g/ml enviar para centro de refer�ncia; mas MIC =2g/ml pode apresentar falha terap�utica
Mudou Mudou em 2009!em 2009!