monitoramento atropelamentos de fauna - itti.org.br · 5 auna o aline figueiredo freitas pimenta...

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Ministério dos Transportes

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Diretoria de Planejamento e Pesquisa

Coordenação Geral de Meio Ambiente

Monitoramento e Mitigação de

Atropelamentos de Fauna

BrasíliaJunho de 2012

3M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Dir

eto

r G

era

lJo

rge E

rnest

o P

into

Fra

xe

Dir

eto

r E

xecu

tivo

Tarc

ísio

 G

om

es

 de  F

reit

as

Dir

eto

r d

e In

fraest

rutu

ra R

od

oviá

ria

Ro

ger

da S

ilva P

êg

as

Dir

eto

r d

e In

fraest

rutu

ra A

qu

aviá

ria (

sub

stit

uto

)

Mári

o D

iran

i

Dir

eto

r d

e In

fraest

rutu

ra F

err

oviá

ria

Mári

o D

iran

i

Dir

eto

r d

e A

dm

inis

tração

e F

inan

ças

Pau

lo d

e T

ars

o C

an

cela

Co

mp

olin

a d

e O

liveir

a

Dir

eto

r d

e P

lan

eja

men

to e

Pesq

uis

aJo

sé F

lore

nti

no

Caix

eta

Co

ord

en

ad

ora

Gera

l d

e M

eio

Am

bie

nte

Alin

e F

igu

eir

ed

o F

reit

as

Pim

en

ta

Co

ord

en

ad

or

de M

eio

Am

bie

nte

– T

err

est

reJú

lio C

esa

r M

aia

Co

ord

en

ad

or

de M

eio

Am

bie

nte

– A

qu

aviá

rio

Geo

rges

Ibra

him

An

dra

os

Filh

o

Apr

esen

taçã

o ...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.. 5

Med

idas

Pre

vent

ivas

ao

Atro

pela

men

to d

e Fa

una

em R

odov

ias

......

......

......

......

.....8

Med

idas

Miti

gado

ras

de Im

pact

os à

Fau

na d

a B

R-4

48 ..

......

......

......

......

......

......

... 1

4

Pro

gram

a de

Mon

itora

men

to d

e A

trope

lam

ento

s de

Fau

na d

a B

R-2

62/M

S...

......

. 24

Med

idas

Miti

gado

ras

de Im

pact

os à

Fau

na d

a B

R-4

48...

......

......

......

......

......

......

....2

8

Mon

itora

men

to d

e Fa

una

da B

R-1

58 N

orte

.....

......

......

......

......

......

......

......

......

......

38

Con

side

raçõ

es s

obre

o M

onito

ram

ento

de

Faun

a da

BR

-392

.....

......

......

......

......

.. 44

A B

R-1

63/P

A e

a Fa

una

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

58

Mon

itora

men

to d

e P

assa

gens

de

Faun

a da

BR

-101

Sul

.....

......

......

......

......

......

.....7

4

Mon

itora

men

to d

e Fa

una

Silv

estre

Atro

pela

da d

a B

R-1

01 S

ul ..

......

......

......

......

.....7

8

Pro

gram

a de

Lev

anta

men

to, M

onito

ram

ento

e M

itiga

ção

dos

Atro

pela

men

tos

de F

auna

da

BR

-101

/NE

.....

......

......

......

......

......

......

......

......

..110

Pad

roni

zaçã

o M

etod

ológ

ica

para

Dia

gnós

tico

de F

auna

em

Em

pree

ndim

ento

s R

odov

iário

s ...

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

...11

8

Sum

ário

Pre

sid

en

ta d

a R

ep

úb

lica

Dilm

a V

an

a R

ou

ssef

Min

istr

o d

os

Tra

nsp

ort

es

Cesa

r B

org

es

Min

isté

rio

do

sT

ran

spo

rte

s

Org

an

ização

Gio

rdan

o C

am

po

s B

azzo

Texto

Bárb

ara

Bo

nn

et

e H

élio

Cu

nh

a

Pro

jeto

Grá

fico

Rit

a S

olié

ri B

ran

dt

5M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Alin

e Fi

guei

redo

Fre

itas

Pim

enta

Coo

rden

ador

a G

eral

de

Mei

o A

mbi

ente

Apre

sent

ação

BR-1

01

As

disc

ussõ

es

rela

tivas

ao

P

rogr

ama

de

Mon

itora

men

to

e M

itiga

ção

dos

Atro

pela

men

tos

de F

auna

são

freq

uent

es n

o âm

bito

da

Coo

rden

ação

Ger

al d

e M

eio

Am

bien

te, t

endo

sid

o in

clus

ive,

obj

eto

de d

ebat

es in

tern

os q

ue le

vara

m à

real

izaç

ão

de u

m w

orks

hop

excl

usiv

o so

bre

o te

ma.

No

refe

rido

Wor

ksho

p,

as

dive

rsas

G

esto

ras

Am

bien

tais

ap

rese

ntar

am

suas

ex

periê

ncia

s, e

xpon

do a

imen

sa c

ompl

exid

ade

e va

rieda

de d

e pr

átic

as o

rigin

adas

da

esp

ecifi

cida

de d

e ca

da re

gião

, cul

min

ando

na

com

pila

ção

de ta

is c

asos

atra

vés

dest

a pu

blic

ação

.

O a

rtigo

de

aber

tura

foi

esc

rito

por

Bió

logo

s e

Técn

icos

da

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MA

B e

bus

cou

dem

onst

rar

a im

portâ

ncia

do

P

rogr

ama

de

Mon

itora

men

to

e M

itiga

ção

dos

Atro

pela

men

tos

de F

auna

sob

o p

onto

de

vist

a do

pró

prio

DN

IT, a

o pa

sso

que

os

dem

ais

artig

os tr

atam

de

caso

s oc

orrid

os n

as B

R-1

01 S

ul, B

R-4

48, B

R-2

62/ M

S,

BR

-158

Nor

te, B

R-3

92 e

BR

-163

/ PA

BR

-101

NE

.

Alm

ejam

os q

ue e

sta

publ

icaç

ão n

ão e

sgot

e o

deba

te s

obre

o a

ssun

to,

mas

que

co

ntrib

ua p

ara

a am

plia

ção

do e

nten

dim

ento

des

ta t

emát

ica

de f

unda

men

tal

sign

ificâ

ncia

, prin

cipa

lmen

te n

o qu

e se

refe

re a

o do

mín

io d

as o

bras

de

infra

estru

tura

ro

dovi

ária

s.

Boa

Lei

tura

.

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A4

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A4

67

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

A U

nive

rsid

ade

Fede

ral d

o P

aran

á, a

travé

s do

Inst

ituto

Tec

noló

gico

de

Tran

spor

tes

e In

fraes

trutu

ra,

vem

des

envo

lven

do v

ária

s aç

ões

em c

oope

raçã

o co

m o

DN

IT/

CG

MA

B,

tant

o na

rea

lizaç

ão d

e es

tudo

s co

mo

tam

bém

na

gest

ão a

mbi

enta

l de

em

pree

ndim

ento

s de

infra

estru

tura

.

Os

resu

ltado

s de

sta

coop

eraç

ão p

erm

item

inse

rir e

xem

plos

atu

ais

na te

mát

ica

do

ensi

no d

e di

vers

as d

isci

plin

as,

a bu

sca

de s

oluç

ões

aos

prob

lem

as a

mbi

enta

is

iden

tifica

dos

e o

dese

nvol

vim

ento

de

pesq

uisa

s de

alto

inte

ress

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Aca

dem

ia e

da

soci

edad

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um to

do.

A op

ortu

nida

de d

e se

exe

cuta

r um

Pro

gram

a de

Mon

itora

men

to d

e A

trope

lam

ento

s de

Fau

na n

a B

R-2

62/M

S,

ao l

ongo

de

um e

xten

so s

ubtre

cho

de 2

84 k

m,

entre

C

orum

bá e

Ana

stác

io, f

omen

tou

a ne

cess

idad

e de

pro

por

solu

ções

técn

icas

par

a a

min

imiz

ação

des

ta p

robl

emát

ica,

com

um e

m d

iver

sas

outra

s ro

dovi

as b

rasi

leira

s.

Den

tro d

este

con

text

o é

que

auxi

liam

os a

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MA

B n

a or

gani

zaçã

o de

ste

wor

ksho

p,

reun

indo

e d

iscu

tindo

as

impo

rtant

es e

xper

iênc

ias

vive

ncia

das

por

empr

esas

e

inst

ituiç

ões

gest

oras

, tod

as c

om o

inte

ress

e m

aior

de

prop

or s

oluç

ões

adeq

uada

s à

real

idad

e na

cion

al.

Prof

. Edu

ardo

Rat

ton

Coo

rden

ador

de

Pro

jeto

s U

FPR

/ITTI

BR-2

62/M

S

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A6

9M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Rod

ovia

s sã

o co

nsid

erad

as c

omo

veto

res

de d

esen

volv

imen

to p

ara

as s

ocie

dade

s hu

man

as,

entre

tant

o, a

o m

esm

o te

mpo

rep

rese

ntam

um

a fo

nte

de d

istú

rbio

an

trópi

co (r

esul

tant

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atu

ação

hum

ana)

par

a o

mei

o am

bien

te a

o se

u re

dor (

Fu e

t al

, 201

0). S

eus

prin

cipa

is e

feito

s ne

gativ

os s

ão: a

trope

lam

ento

s de

faun

a, e

feito

de

barr

eira

e a

frag

men

taçã

o/al

tera

ção

de h

ábita

ts n

atur

ais.

Est

udos

no

cam

po d

a ec

olog

ia d

e es

trada

s di

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sion

am q

ue,

nos

Est

ados

U

nido

s, a

mor

talid

ade

de f

auna

dev

ido

aos

atro

pela

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tos

supe

ra a

qua

ntid

ade

de in

diví

duos

aba

tidos

pel

a ca

ça (

Form

an &

Ale

xand

er, 1

998)

. Já

o ef

eito

bar

reira

e

a co

nseq

uent

e fra

gmen

taçã

o de

háb

itats

têm

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ito d

ireto

sob

re a

div

ersi

dade

bi

ológ

ica

dos

ambi

ente

s co

rtado

s po

r ro

dovi

as,

Kel

ler

et a

l. (1

998)

enc

ontro

u re

laçã

o en

tre a

impl

anta

ção

de u

ma

rodo

via

e o

decl

ínio

na

dive

rsid

ade

gené

tica

de

popu

laçõ

es d

e fa

una

nos

fragm

ento

s qu

e fo

ram

cor

tado

s pe

lo tr

echo

.

Nes

te c

onte

xto,

enq

uant

o nã

o ex

iste

con

sens

o so

bre

a di

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são

dos

impa

ctos

ca

usad

os p

ela

mor

talid

ade

e fra

gmen

taçã

o de

háb

itats

e s

eus

refle

xos,

a in

stal

ação

de

est

rutu

ras

visa

ndo

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litar

o d

eslo

cam

ento

tran

sver

sal d

a fa

una,

freq

uent

emen

te

asso

ciad

a a

disp

ositi

vos

que

evite

m s

eu a

cess

o a

área

s de

mai

or ri

sco

nas

rodo

vias

, te

m s

ido

a m

edid

a pa

drão

ado

tada

, m

esm

o qu

e nã

o ex

ista

m d

ados

con

clus

ivos

re

fere

ntes

a s

ua e

fetiv

idad

e e

sign

ificâ

ncia

par

a co

nser

vaçã

o da

bio

dive

rsid

ade.

A

s es

trutu

ras

para

tran

spos

ição

vis

am ta

nto

prev

enir

a m

orte

dire

ta d

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diví

duos

qu

anto

res

tabe

lece

r a

cone

ctiv

idad

e de

háb

itats

, ex

istin

do u

ma

dive

rsid

ade

de

mod

elos

de

estru

tura

s co

nceb

idas

par

a at

ende

r um

a es

péci

e em

par

ticul

ar,

um

grup

o fu

ncio

nal o

u to

da a

com

unid

ade

loca

l. D

iver

sas

outra

s m

edid

as, t

ais

com

o si

naliz

ação

e in

stal

ação

de

disp

ositi

vos

redu

tore

s de

vel

ocid

ade,

tam

bém

têm

sid

o ad

otad

as,

embo

ra a

inda

exi

stam

pou

cos

dado

s ob

jetiv

os q

uant

o à

sua

eficá

cia

(Lau

xen,

201

2).

A in

serç

ão d

e m

edid

as p

ara

a pr

oteç

ão à

faun

a si

lves

tre e

m re

laçã

o a

atro

pela

men

tos

em r

odov

ias

é um

a pr

átic

a re

lativ

amen

te r

ecen

te n

o B

rasi

l. To

dos

os p

roje

tos

e ob

ras

de r

odov

ias

em f

ase

de i

mpl

anta

ção

sob

resp

onsa

bilid

ade

do D

NIT

têm

ob

edec

ido

a di

retri

zes

de in

clus

ão d

e so

luçõ

es d

e pr

oteç

ão à

faun

a, e

m li

nha

com

Med

idas

Pre

vent

ivas

aos

At

rope

lam

ento

s de F

auna

em R

odov

ias

Bárb

ara

Bone

tH

élio

Cunh

a

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A8

1011

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

as o

rient

açõe

s do

s ór

gãos

am

bien

tais

. Tam

bém

um p

rogr

ama

de m

édio

pra

zo

para

a in

serç

ão d

esta

s so

luçõ

es e

m ro

dovi

as q

ue já

est

ão e

m o

pera

ção.

Est

ão s

ob

resp

onsa

bilid

ade

do D

NIT

um

tota

l de

174

rodo

vias

fede

rais

, que

som

am 5

4.33

7 km

de

mal

ha ro

dovi

ária

.

Cad

a ro

dovi

a te

m u

m c

onju

nto

dife

rent

e de

con

diçõ

es a

mbi

enta

is e

de

aspe

ctos

de

eng

enha

ria.

Não

solu

ção

únic

a qu

e po

ssa

ser

gene

raliz

ada

para

tod

as a

s si

tuaç

ões.

Por

iss

o, o

DN

IT r

ealiz

a di

agnó

stic

os d

a fa

una

silv

estre

na

área

de

influ

ênci

a do

s tre

chos

rodo

viár

ios

que

serã

o ob

jeto

de

obra

s, a

fim

de

iden

tifica

r as

espé

cies

e a

s ár

eas

que

mai

s de

man

dam

pro

teçã

o a

atro

pela

men

tos

em c

ada

caso

.A

s m

edid

as d

e pr

oteç

ão à

faun

a na

s im

edia

ções

de

rodo

vias

são

um

con

junt

o am

plo

que

envo

lve

a im

plan

taçã

o de

dis

posi

tivos

, ini

ciat

ivas

edu

cativ

as e

de

fisca

lizaç

ão

dos

usuá

rios.

Com

o di

spos

itivo

s, o

DN

IT p

ode

utili

zar c

erca

s pa

ra e

vita

r a tr

aves

sia

de a

nim

ais

sobr

e as

rod

ovia

s, i

nduz

indo

sua

tra

vess

ia p

or p

assa

gens

de

faun

a in

ferio

res.

Est

as p

assa

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pod

em s

er a

ssoc

iada

s a

pont

es e

bue

iros

com

mar

gens

al

arga

das

e, ta

mbé

m, p

odem

ser

trav

essi

as in

ferio

res

seca

s, e

xclu

siva

s pa

ra e

sta

final

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e. C

onfo

rme

a ne

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e, e

stas

est

rutu

ras

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obje

to d

e si

naliz

ação

ro

dovi

ária

pre

vent

iva

e de

adv

ertê

ncia

e d

ispo

sitiv

os d

e co

ntro

le d

e ve

loci

dade

.

O D

NIT

trab

alha

com

info

rmaç

ões

de d

iver

sas

font

es p

ara

a to

mad

a de

dec

isão

e

impl

anta

ção

das

med

idas

de

prot

eção

à fa

una

em re

laçã

o a

atro

pela

men

tos.

Num

a pr

imei

ra f

ase,

são

pro

duzi

dos

Est

udos

de

Impa

cto

Am

bien

tal

e P

lano

s B

ásic

os

Am

bien

tais

, em

linh

a co

m o

s pr

ojet

os b

ásic

os d

e en

genh

aria

das

rod

ovia

s, q

ue

indi

cam

a n

eces

sida

de d

e in

serç

ão, a

qua

ntid

ade,

a ti

polo

gia

e a

loca

lizaç

ão s

uger

ida

para

os

disp

ositi

vos

de tr

aves

sia

de fa

una.

Na

fase

de

obra

s, a

s di

retri

zes

dest

es

docu

men

tos

são

com

patib

iliza

das

com

os

proj

etos

de

enge

nhar

ia e

apr

ecia

das

pelo

s ór

gãos

am

bien

tais

lice

ncia

dore

s. O

con

junt

o de

sol

uçõe

s ac

orda

do e

ntre

o

DN

IT e

o li

cenc

iado

r é o

impl

emen

tado

dur

ante

as

obra

s em

cad

a ro

dovi

a.

Alé

m d

e im

plan

tar

este

s di

spos

itivo

s na

s ro

dovi

as, o

DN

IT d

esen

volv

e pr

ogra

mas

de

mon

itora

men

to d

e at

rope

lam

ento

s de

faun

a si

lves

tre e

m d

iver

sas

rodo

vias

em

ob

ras,

de

form

a a

com

por

uma

série

his

tóric

a qu

e pe

rmita

com

para

r, no

futu

ro, a

fre

quên

cia,

loca

lizaç

ão, t

ipo

de a

mbi

ente

e a

s es

péci

es d

e an

imai

s en

volv

idas

em

ac

iden

tes

nest

as ro

dovi

as, a

ntes

e a

pós

a in

stal

ação

dos

dis

posi

tivos

. Com

isso

, o

DN

IT p

oder

á av

alia

r sua

func

iona

lidad

e, e

evo

luir

em s

eu d

esen

ho e

ope

raçã

o pa

ra

mel

hora

r sua

efic

ácia

.

Cab

e de

stac

ar q

ue a

pre

senç

a de

dis

posi

tivos

é a

pena

s um

a da

s m

edid

as q

ue

perm

item

efic

ácia

na

prot

eção

à fa

una

cont

ra a

trope

lam

ento

s em

rod

ovia

s, e

não

ga

rant

e, s

ozin

ha,

seu

suce

sso.

Par

a is

so,

o D

NIT

dep

ende

, en

orm

emen

te,

da

cons

cien

tizaç

ão d

os u

suár

ios

das

rodo

vias

par

a um

com

porta

men

to d

e di

reçã

o pr

even

tiva

em r

elaç

ão à

fau

na,

e ta

mbé

m d

a co

labo

raçã

o da

soc

ieda

de li

ndei

ra

tant

o pa

ra a

con

serv

ação

das

cer

cas

que

dire

cion

am a

faun

a si

lves

tre à

s pa

ssag

ens,

co

mo

para

a m

anut

ençã

o da

s ce

rcas

que

sep

aram

as

prop

rieda

des

da f

aixa

de

dom

ínio

das

rod

ovia

s, e

vita

ndo

assi

m a

circ

ulaç

ão d

e an

imai

s do

més

ticos

junt

o à

pist

a, e

os

risco

s de

corr

ente

s.

De

sua

parte

, o

DN

IT t

em f

eito

esf

orço

s ne

sse

sent

ido,

atra

vés

de p

rogr

amas

de

edu

caçã

o am

bien

tal e

nfoc

ando

o a

ssun

to ju

nto

aos

usuá

rios

e co

mun

idad

es

linde

iras

às r

odov

ias.

A s

egui

r de

stac

am-s

e al

guns

cas

os d

o D

NIT

em

pro

teçã

o à

faun

a em

rela

ção

a at

rope

lam

ento

s em

rodo

vias

:

- A

rodo

via

BR

-262

/MS,

em

seu

tre

cho

que

atra

vess

a o

Pan

tana

l S

ul-

Mat

ogro

ssen

se, é

um

a da

s ro

dovi

as e

m o

bras

nas

qua

is o

DN

IT d

esen

volv

e es

tudo

s pa

ra a

iden

tifica

ção

da fa

una

mai

s su

scep

tível

e d

os p

onto

s cr

ítico

s de

oco

rrên

cia

de a

cide

ntes

. Os

disp

ositi

vos

de p

rote

ção

cont

empl

ados

nas

ob

ras

incl

uem

cer

cas

de p

rote

ção

e di

reci

onam

ento

a p

assa

gens

de

faun

a,

redu

tore

s el

etrô

nico

s de

vel

ocid

ade

e si

naliz

ação

de

adve

rtênc

ia, b

em c

omo

um in

tens

o pr

ogra

ma

de c

onsc

ient

izaç

ão e

mot

ivaç

ão d

os u

suár

ios.

Est

á em

es

tudo

um

pro

jeto

pilo

to d

e si

naliz

ação

rodo

viár

ia c

om m

ensa

gens

edu

cativ

as

e pl

acas

de

adve

rtênc

ia c

onte

mpl

ando

esp

écie

s da

faun

a si

lves

tre p

anta

neira

;

- As

obra

s de

pav

imen

taçã

o da

BR

-163

/PA

ocor

rem

em

ple

no B

iom

a Am

azôn

ico.

N

a re

gião

da

rodo

via,

o D

NIT

cont

a co

m r

esul

tado

s de

alg

uns

anos

de

estu

dos

de m

onito

ram

ento

da

faun

a si

lves

tre e

das

esp

écie

s m

ais

envo

lvid

as

em a

cide

ntes

. C

erca

s de

pro

teçã

o e

dire

cion

amen

to a

pas

sage

ns d

e fa

una,

in

serç

ão d

e pa

ssag

em s

eca

em p

onte

s e

sina

lizaç

ão d

e ad

vertê

ncia

faze

m p

arte

do

s di

spos

itivos

inst

alad

os d

uran

te a

s ob

ras,

e s

ua e

ficác

ia p

oder

á se

r ava

liada

du

rant

e a

oper

ação

da

rodo

via,

apó

s a

conc

lusã

o da

s ob

ras,

por

com

para

ção

com

os

mon

itora

men

tos

dos

últim

os a

nos.

1213

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

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RO

PELA

MEN

TOS

DE

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NA

- N

o R

io G

rand

e do

Sul

, em

par

ceria

com

o IB

AMA

e IC

MBi

o, d

esde

199

8, o

D

NIT

vem

impl

emen

tand

o um

Sis

tem

a de

Pro

teçã

o à

Faun

a na

BR

-471

/RS,

no

s tre

chos

em

que

a r

odov

ia a

trave

ssa

e m

arge

ia a

Est

ação

Eco

lógi

ca

do T

aim

. Par

a ta

nto,

tam

bém

fora

m in

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adas

pas

sage

ns d

e fa

una

e te

las

dire

cion

ador

as a

fim

de

impe

dir

atro

pela

men

tos,

sin

aliz

ação

edu

cativ

a e

de a

dver

tênc

ia a

os m

otor

ista

s e

redu

tore

s de

vel

ocid

ade

nos

trech

os s

em

tela

men

to.

Refer

ência

s Bib

liogr

áfica

s

FOR

MA

N,

R.

T. T

. &

ALE

XA

ND

ER

, L.

E..

1998

. Roa

ds a

nd t

heir

maj

or e

colo

gica

l effe

cts.

Ann

ual

Rev

iew

of E

colo

gy a

nd S

yste

mat

ics

29: 2

07-2

31.

FU,

W.;

LIU

, S

. &

DO

NG

, S

.. 20

10.

Land

scap

e pa

ttern

cha

nges

und

er t

he d

istu

rban

ce o

f ro

ad

netw

orks

. Pro

cedi

a E

nviro

nmen

tal S

cien

ces

2: 8

59-8

67. d

oi: 1

0.10

16/j.

proe

nv.2

010.

10.0

97.

KE

LLE

R, K

.; E

XC

OFF

IER

, L. &

LA

RG

IAD

ÈR

, C. R

.. 20

05. E

stim

atio

n of

effe

ctiv

e po

pula

tion

size

and

de

tect

ion

of a

rece

nt p

opul

atio

n de

clin

e co

inci

ding

with

hab

itat f

ragm

enta

tion

in a

gro

und

beet

le.

Jour

nal o

f Evo

lutio

nary

Bio

logy

18

(1):

90- 1

00. d

oi: 1

0.11

11/j.

1420

-910

1.20

04.0

0794

.x.

LAU

XEN

, M. S

.. 20

12. A

miti

gaçã

o do

s im

pact

os d

e ro

dovi

as s

obre

a fa

una:

um

gui

a de

pro

cedi

men

tos

para

tom

ada

de d

ecis

ão. T

raba

lho

de c

oncl

usão

de

curs

o de

pós

-gra

duaç

ão e

m D

iver

sida

de e

Con

serv

ação

de

Fau

na ju

nto

ao P

rogr

ama

de P

ós-G

radu

ação

em

Bio

logi

a An

imal

/Inst

ituto

de

Bioc

iênc

ias

– U

FRS.

163

pp.

15M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Prog

ram

a de

Mon

itora

men

tode

Atro

pela

men

tos d

e Fau

na d

a BR

- 26

2/M

STr

echo

Ana

stácio

a C

orum

bá, 2

84,2

KmRe

sulta

dos P

relim

inar

es

Mar

cela

Bar

celo

s Sob

ansk

iM

árcio

Lui

z Bitt

enco

urt

Edua

rdo

Ratto

n

Intro

duçã

o

A B

R-2

62 a

trave

ssa

o es

tado

do

Mat

o G

ross

o do

Sul

de

Lest

e a

Oes

te, a

par

tir d

o m

unic

ípio

de

Três

Lag

oas

(div

isa

com

est

ado

de S

ão P

aulo

), pa

ssan

do p

ela

capi

tal,

Cam

po G

rand

e, a

té o

mun

icíp

io d

e C

orum

bá (f

ront

eira

com

a B

olív

ia).

A im

plan

taçã

o da

BR

-262

, ent

re a

s ci

dade

s de

Cam

po G

rand

e e

Cor

umbá

, rem

onta

à

déca

da d

e 19

60,

e fo

i rea

lizad

a co

m o

intu

ito d

e ex

pand

ir a

front

eira

agr

ícol

a.

Até

ent

ão, o

s pr

inci

pais

mei

os d

e ac

esso

a C

orum

bá r

estri

ngia

m-s

e à

nave

gaçã

o at

ravé

s do

rio

Par

agua

i e d

e al

guns

de

seus

trib

utár

ios,

bem

com

o à

estra

da d

e fe

rro

Nor

oest

e, c

ujo

traje

to s

e as

sem

elha

ao

da a

tual

rodo

via.

Por

ém,

no t

rech

o en

tre a

s ci

dade

s de

Mira

nda

e C

orum

bá,

a pa

vim

enta

ção

foi

real

izad

a so

men

te n

a dé

cada

de

1980

, ten

do e

m v

ista

a n

otór

ia p

reca

rieda

de d

a vi

a, a

grav

ada

cons

tant

emen

te p

elas

freq

uent

es in

unda

ções

da

plan

ície

pan

tane

ira.

Nes

te tr

echo

de

pouc

o m

ais

de 2

00 k

m, h

ouve

a n

eces

sida

de d

e im

plan

taçã

o de

di

vers

os a

terr

os e

obr

as d

e ar

te, c

om d

esta

que

para

a p

onte

sob

re o

rio

Par

agua

i, a

mai

s ex

tens

a, c

onst

ruíd

a ap

enas

em

199

8, s

ubst

ituin

do a

trav

essi

a ou

trora

real

izad

a po

r ba

lsa.

Tra

ta-s

e, a

tual

men

te, d

o pr

inci

pal e

ixo

viár

io d

a re

gião

, est

abel

ecen

do

ligaç

ão e

ntre

os

esta

dos

de S

ão P

aulo

e M

ato

Gro

sso

do S

ul.

Con

tudo

, a

fragm

enta

ção

de

hábi

tat

caus

ada

pela

co

nstru

ção

de

estra

das

cara

cter

iza-

se c

omo

um m

ecan

ism

o de

alto

im

pact

o, u

ma

vez

que

rem

ove

a co

bertu

ra v

eget

al o

rigin

al g

eran

do e

feito

de

bord

a e

alte

rand

o a

estru

tura

e fu

nção

da

pai

sage

m (P

rado

et a

l., 2

005)

. O

s im

pact

os n

egat

ivos

das

rod

ovia

s so

bre

a fa

una

nativ

a m

anife

stam

-se

desd

e a

fase

de

cons

truçã

o at

é su

a op

eraç

ão, c

om e

feito

s di

reto

s e

indi

reto

s na

s po

pula

ções

, ta

is c

omo:

per

da d

e há

bita

t, ef

eito

de

barr

eira

, di

sper

são

de e

spéc

ies

exót

icas

, in

tens

ifica

ção

da p

rese

nça

hum

ana

e m

orta

lidad

e po

r atro

pela

men

to (A

scen

são

&

Mira

, 200

6).

Ass

im, o

s m

elho

ram

ento

s na

rodo

via

BR

-262

/MS

, tre

cho

Ana

stác

io a

Cor

umbá

, e o

de

corr

ente

aum

ento

de

velo

cida

de p

odem

favo

rece

r e a

umen

tar s

igni

ficat

ivam

ente

os

atro

pela

men

tos

de fa

una.

Est

es in

cide

ntes

, por

out

ro la

do, p

odem

col

ocar

em

ris

co a

seg

uran

ça d

os u

suár

ios

da r

odov

ia,

uma

vez

que

conf

ront

os d

e ve

ícul

os

pequ

enos

com

ani

mai

s po

dem

oca

sion

ar a

per

da d

e di

reçã

o ou

mes

mo

fread

as

BR-2

62/M

S

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A14

1617

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Figu

ra 1

- Á

rea

de e

stud

o de

mon

itora

men

to d

e at

rope

lam

ento

s de

faun

a –

BR

-262

/MS

, tre

cho

de A

nast

ácio

a C

orum

bá.

brus

cas,

det

erm

inan

do v

ário

s tip

os d

e ac

iden

tes

rodo

viár

ios.

Con

sequ

ente

men

te, a

re

duçã

o do

s at

rope

lam

ento

s na

Rod

ovia

, alé

m d

e co

ntrib

uir p

ara

a co

nser

vaçã

o da

fa

una

loca

l, po

derá

mel

hora

r a s

egur

ança

do

tráfe

go n

a re

gião

.

Por

est

es m

otiv

os, a

exe

cuçã

o do

Pro

gram

a de

Mon

itora

men

to d

e A

trope

lam

ento

s de

Fau

na, n

a B

R-2

62/M

S, f

az p

arte

das

con

dici

onan

tes

da L

icen

ça d

e In

stal

ação

733/

2010

/IBA

MA

rela

tiva

às o

bras

de

recu

pera

ção

e im

plan

taçã

o de

aco

stam

ento

no

tre

cho

de A

nast

ácio

a C

orum

bá,

com

ext

ensã

o de

284

,2 k

m (

Figu

ra 1

). O

P

rogr

ama

é ex

ecut

ado

pela

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

Par

aná/

Inst

ituto

Tec

noló

gico

de

Tra

nspo

rtes

e In

fraes

trutu

ra a

travé

s do

Ter

mo

de C

oope

raçã

o nº

472

/201

1-00

e

visa

iden

tifica

r os

trech

os d

e m

aior

mor

talid

ade

atra

vés

da a

valia

ção

da d

istri

buiç

ão

espa

cial

e te

mpo

ral d

os a

trope

lam

ento

s pa

ra q

ualifi

car

e ad

equa

r o

plan

ejam

ento

de

açõ

es d

e m

itiga

ção.

Objet

ivos

O M

onito

ram

ento

dos

Atro

pela

men

tos

de F

auna

na

rodo

via

BR

-262

/MS

, tre

cho

Ana

stác

io a

Cor

umbá

, tem

com

o ob

jetiv

os:

• Qua

ntifi

car o

atro

pela

men

to d

e an

imai

s, a

valia

ndo

as p

ropo

rçõe

s em

que

as

espé

cies

são

atin

gida

s;

• Ide

ntifi

car o

s po

ssív

eis

fato

res

que

influ

enci

am e

stes

val

ores

;

• Est

udar

as

poss

ívei

s va

riaçõ

es d

as ta

xas

de a

trope

lam

ento

ao

long

o do

ano

e fa

tore

s

asso

ciad

os à

saz

onal

idad

e;

• Ide

ntifi

car o

s po

ntos

de

mai

or in

cidê

ncia

de

atro

pela

men

tos

aval

iand

o su

a di

strib

uiçã

o

espa

cial

;

• Ger

ar u

m b

anco

de

dado

s so

bre

as e

spéc

ies

de v

erte

brad

os a

ssoc

iada

s à

BR-2

62/M

S;

• G

erar

res

ulta

dos

esta

tístic

os s

obre

as

ocor

rênc

ias

de a

trope

lam

ento

s da

fau

na

silv

estre

no

trech

o da

rodo

via

em e

stud

o;

• Im

plan

tar m

edid

as m

itigad

oras

e te

star

a e

ficiê

ncia

de

alte

rnat

ivas

de

prot

eção

à fa

una.

Met

odol

ogia

O p

erío

do d

e am

ostra

gem

com

pree

nde

doze

(12)

mes

es (j

unho

de

2011

a m

aio

de

2012

), pa

ra c

onte

mpl

ar a

saz

onal

idad

e e

obte

nção

de

dado

s co

mpa

ráve

is a

est

udos

an

terio

res

às o

bras

de

inst

alaç

ão d

e ac

osta

men

tos

e m

elho

rias

no p

avim

ento

do

trech

o em

que

stão

.

As

insp

eçõe

s fo

ram

real

izad

as p

erco

rren

do o

trec

ho d

e A

nast

ácio

a C

orum

bá, u

ma

vez

por

sem

ana,

a v

eloc

idad

e pa

drão

de

60 k

m/h

, com

a p

rese

nça

de u

m a

uxili

ar

para

vis

ualiz

ação

das

car

caça

s.

Toda

s as

oco

rrên

cias

for

am a

nota

das

em p

lani

lha,

ond

e fo

ram

tab

ulad

os d

ados

re

fere

ntes

a e

spéc

ie, p

osiç

ão g

eogr

áfica

, car

acte

rístic

as d

a ve

geta

ção,

con

serv

ação

da

pis

ta n

as re

dond

ezas

e re

gist

ro fo

togr

áfico

.

Ade

mai

s, to

das

as c

arca

ças

regi

stra

das

fora

m re

mov

idas

da

rodo

via

para

evi

tar a

at

raçã

o de

ani

mai

s ne

cróf

agos

, qu

e po

diam

ser

atro

pela

dos,

alé

m d

e ev

itar

que

foss

em c

onta

biliz

adas

nov

amen

te.

1819

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Resu

ltado

s Par

ciais

e Disc

ussã

o

De

junh

o a

sete

mbr

o de

201

1, f

oram

ide

ntifi

cada

s 30

esp

écie

s, s

endo

que

81

% s

ão m

amífe

ros,

11%

rép

teis

e 8

% a

ves,

com

um

tota

l de

192

regi

stro

s de

at

rope

lam

ento

s (F

ig. 2

).

Figu

ra 2

– P

erce

ntag

em d

as e

spéc

ies

regi

stra

das

por C

lass

e

Dos

atro

pela

men

tos

de m

amífe

ros,

for

am m

ais

com

uns:

o c

acho

rro-

do-m

ato

ou

lobi

nho

(Cer

docy

on th

ous)

(Fig

. 3) c

om 4

3 re

gist

ros,

o ta

man

duá-

miri

m (T

aman

dua

tetra

dact

yla)

(Fig

. 4) c

om 2

7 re

gist

ros,

a c

apiv

ara

(Hyd

roch

aery

s hy

droc

haer

ys) (

Fig.

5)

com

17

regi

stro

s, o

mão

-pel

ada

(Pro

cyon

can

criv

orou

s) (F

ig. 6

) com

12

regi

stro

s,

e o

tatu

-pel

udo

(Eup

hrac

tus

sexc

intu

s) (

Fig.

7)

com

10

regi

stro

s. E

stas

cin

co

espé

cies

jun

tas

cont

abili

zara

m 5

6,8%

do

tota

l do

s re

gist

ros

de a

trope

lam

ento

s.

Das

esp

écie

s ra

ras

e/ou

am

eaça

das

de e

xtin

ção,

hou

ve o

reg

istro

do

tam

andu

á-ba

ndei

ra (M

yrm

ecop

haga

trid

acty

la) (

Fig.

8).

Figu

ra 3

- C

acho

rro-

do-m

ato

ou lo

binh

o (C

. tho

us)

Figu

ra 4

- Ta

man

duá-

miri

m (T

. tet

rada

ctyl

a)

Figu

ra 5

- C

apiv

ara

(H. h

ydro

chae

rys)

Figu

ra 6

- M

ão-p

elad

a (P

. can

criv

orou

s)

2021

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Figu

ra 7

- Ta

tu-p

elud

o (E

. sex

cint

us)

Figu

ra 8

- Ta

man

duá-

band

eira

(M.tr

idac

tyla

)

A Ta

bela

1 a

pres

enta

os

regi

stro

s do

s at

rope

lam

ento

s pa

ra p

erío

do d

e ju

nho

a se

tem

bro

de 2

011.

2223

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Cons

ider

açõe

s Fin

ais

Os

regi

stro

s de

at

rope

lam

ento

s at

é o

mês

de

se

tem

bro

de

2011

fo

ram

, pr

ovav

elm

ente

, su

best

imad

os.

Est

a su

best

imat

iva

ocor

reu

devi

do a

doi

s fa

tore

s:

baix

a de

tect

abili

dade

e te

mpo

de

perm

anên

cia

das

carc

aças

na

rodo

via,

sen

do q

ue

a ba

ixa

dete

ctab

ilida

de p

ode

esta

r rel

acio

nada

ao

pequ

eno

tem

po d

e pe

rman

ênci

a da

car

caça

na

rodo

via.

Seg

undo

Pro

sser

et a

l. (2

008,

apu

d Te

ixei

ra, 2

011)

, a d

etec

tabi

lidad

e da

car

caça

é

afet

ada

por d

ois

fato

res

prin

cipa

is: a

rem

oção

da

carc

aça

entre

o te

mpo

de

mor

te d

o an

imal

e in

speç

ão d

e ca

mpo

par

a su

a de

tecç

ão, e

a e

ficiê

ncia

do

pesq

uisa

dor e

m

enco

ntra

r a c

arca

ça n

a ro

dovi

a, q

ue p

ode

ser i

nflue

ncia

da p

or fa

tore

s co

mo

clim

a,

tam

anho

da

carc

aça

e qu

antid

ade

de v

eget

ação

nas

mar

gens

da

rodo

via.

Teix

eira

(2

010)

en

cont

rou

dife

renç

as

sign

ifica

tivas

na

de

tect

abili

dade

en

tre

amos

trage

ns r

ealiz

adas

a p

é e

com

aut

omóv

el,

com

o ta

mbé

m n

o te

mpo

de

perm

anên

cia

das

carc

aças

na

rodo

via,

am

bas

com

rel

ação

à a

bund

ânci

a de

in

diví

duos

de

cada

gru

po ta

xonô

mic

o. A

ssim

, ani

mai

s de

tam

anho

cor

pora

l men

or

fora

m m

enos

det

ecta

dos

do q

ue a

nim

ais

mai

ores

, e m

ais

rapi

dam

ente

rem

ovid

os

da r

odov

ia, g

eran

do u

ma

sube

stim

ativ

a da

mag

nitu

de d

e an

imai

s at

rope

lado

s em

al

guns

gru

pos

taxo

nôm

icos

.

Qua

nto

à ab

undâ

ncia

dos

reg

istro

s de

alg

umas

esp

écie

s, H

obda

y &

Min

stre

ll (2

008)

col

ocam

que

, em

bora

sej

am d

esag

radá

veis

, os

atro

pela

men

tos

de e

spéc

ies

abun

dant

es p

ode

não

ser f

ator

con

dici

onan

te p

ara

leva

r a u

m d

eclín

io d

a po

pula

ção,

a

não

ser q

ue e

stas

est

ejam

sob

est

ress

e de

out

ros

fato

res,

com

o pr

essã

o de

caç

a ou

doe

nças

.

Con

tudo

, das

esp

écie

s re

gist

rada

s at

rope

lada

s, M

. trid

acty

la e

L. p

arda

lis e

stão

na

List

a N

acio

nal d

as E

spéc

ies

da F

auna

Bra

sile

ira A

mea

çada

s de

Ext

inçã

o (B

RAS

IL -

M

MA,

200

8) e

, nov

amen

te, o

tam

andu

á-ba

ndei

ra (M

. trid

acty

la) e

a a

nta

(T. t

erre

stris

) ta

mbé

m e

stão

cla

ssifi

cado

s co

mo

vuln

eráv

eis

na L

ista

Ver

mel

ha d

a IU

CN

(VER

SÃO

20

11.2

). As

sim

, est

as e

spéc

ies

apre

sent

am in

tere

sse

de c

onse

rvaç

ão a

lta.

Com

o re

sulta

dos

finai

s de

ste

mon

itora

men

to, p

rete

ndeu

-se,

alé

m d

e es

timar

taxa

s de

mor

talid

ade,

ava

liar e

spac

ialm

ente

sua

dis

tribu

ição

e id

entifi

car t

rech

os d

e m

aior

m

orta

lidad

e pa

ra q

uant

ifica

r, di

men

sion

ar e

loc

aliz

ar a

s m

edid

as m

itiga

dora

s no

tre

cho

em e

stud

o da

BR

-262

/MS

.

Refer

ência

s Bib

liogr

áfica

s

AS

CE

NS

ÃO

, F.

& M

IRA

, A

. Im

pact

es d

as V

ias

Rod

oviá

rias

na

Faun

a Si

lves

tre.

Uni

vers

idad

e de

Évo

ra.

Por

tuga

l. 20

06.

Dis

poní

vel

em:

<http

://w

ww

.est

rada

sdep

ortu

gal.p

t/ind

ex.p

hp/p

t/pho

ca-

dow

nloa

d-/c

ateg

ory/

11-a

mbi

ente

?d

ownl

oad

=205

%3

Aim

pact

es-d

as-v

ias-

rodo

viria

s-na

-faun

a-si

lves

tre >

. Ace

sso

em: 1

2/08

/201

1.B

RA

SIL

. Min

isté

rio d

o M

eio

Am

bien

te. L

ivro

Ver

mel

ho d

a Fa

una

Bra

sile

ira A

mea

çada

de

Extin

ção.

Se

cret

aria

de

Biod

iver

sida

de e

Flo

rest

as. D

epar

tam

ento

de

Con

serv

ação

da

Biod

iver

sida

de. B

rasí

lia. 2

008.

HO

BD

AY, A

. J. &

MIN

STR

ELL

, M.L

. Dis

tribu

tion

and

abun

danc

e of

roa

dkill

on

asm

ania

n hi

ghw

ays:

hu

man

man

agem

ent o

ptio

ns. W

ildlif

e R

esea

rch,

35,

712

–726

. 200

8.

TEIX

EIR

A,

F.Z.

Det

ecta

bilid

ade

da f

auna

atr

opel

ada:

efe

ito d

o m

étod

o de

am

ostr

agem

e d

a re

moç

ão d

e ca

rcaç

as.

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

Rio

Gra

nde

do S

ul.

Inst

ituto

de

Bio

ciên

cias

. P

orto

Ale

gre.

201

0.

TEIX

EIR

A,

F.Z.

Fau

na a

trop

elad

a: e

stim

ativ

as d

e m

orta

lidad

e e

iden

tifica

ção

de z

onas

de

agre

gaçã

o. U

nive

rsid

ade

Fede

ral d

o R

io G

rand

e do

Sul

. Ins

titut

o de

Bio

ciên

cias

. Pro

gram

a de

Pós

-G

radu

ação

em

Eco

logi

a. P

orto

Ale

gre.

201

1.P

RA

DO

, T.

R.;

FER

RE

IRA

, A

. A

.; G

UIM

AR

ÃE

S,

Z. F

. S

. M

onito

ram

ento

de

Ani

mai

s Si

lves

tres

A

trop

elad

os e

m u

m tr

echo

de

Mat

a Fr

agm

enta

do p

ela

Br-

153/

Go-

060.

VII

Con

gres

so d

e E

colo

gia

do

Bra

sil.

Min

as G

erai

s. 2

005.

Dis

poní

vel e

m: <

http

: //w

ww

.seb

-eco

logi

a.or

g.br

/viic

eb/ r

esum

os/2

70a.

pdf>

. A

cess

o em

: 12/

08/2

011.

25M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Mes

mo

que

esse

ncia

l ao

dese

nvol

vim

ento

eco

nôm

ico

do p

aís,

em

pree

ndim

ento

s lin

eare

s co

mo

as r

odov

ias

traze

m a

ssoc

iado

s à

sua

impl

anta

ção

e op

eraç

ão u

ma

série

de

impa

ctos

am

bien

tais

adv

erso

s, t

ais

com

o: a

ltera

ção

do a

mbi

ente

fís

ico,

di

sper

são

de e

spéc

ies

exót

icas

, int

ensi

ficaç

ão d

a pr

esen

ça h

uman

a e

mor

talid

ade

por a

trope

lam

ento

.

No

caso

das

obr

as d

e m

elho

ram

ento

s na

rodo

via

BR

-262

/MS

, o d

ecor

rent

e au

men

to

de v

eloc

idad

e po

de f

avor

ecer

as

ocor

rênc

ias

e au

men

tar

sign

ifica

tivam

ente

os

atro

pela

men

tos

de fa

una.

Est

es i

ncid

ente

s, p

or o

utro

lad

o, p

odem

col

ocar

em

ris

co a

seg

uran

ça d

os

usuá

rios

da r

odov

ia, u

ma

vez

que

conf

ront

os d

e ve

ícul

os p

eque

nos

com

ani

mai

s po

dem

ger

ar p

erda

de

dire

ção

ou m

esm

o fre

adas

bru

scas

, de

term

inan

do v

ário

s tip

os d

e ac

iden

tes

rodo

viár

ios.

Con

sequ

ente

men

te,

açõe

s pa

ra a

red

ução

dos

at

rope

lam

ento

s de

fau

na n

a ro

dovi

a co

ntrib

uem

par

a a

segu

ranç

a do

trá

fego

na

regi

ão e

a c

onse

rvaç

ão d

a fa

una

loca

l.

Ass

im, o

mon

itora

men

to a

mbi

enta

l da

rodo

via

é re

aliz

ado

visa

ndo

à id

entifi

caçã

o da

s es

péci

es e

nvol

vida

s, o

map

eam

ento

, a s

inal

izaç

ão, a

inst

alaç

ão d

e re

duto

res

de v

eloc

idad

e e

cerc

as n

os lo

cais

com

mai

or in

cidê

ncia

de

acid

ente

s co

m a

nim

ais

silv

estre

s pa

ra re

duzi

r a m

orta

lidad

e di

reta

.

As

insp

eçõe

s do

Pro

gram

a de

Mon

itora

men

to d

e A

trope

lam

ento

s de

Fau

na

ocor

rera

m, s

empr

e qu

e po

ssív

el, s

eman

alm

ente

, atra

vés

da r

ealiz

ação

do

traje

to

de id

a e

volta

do

trech

o A

nast

ácio

a C

orum

bá a

um

a ve

loci

dade

méd

ia d

e 60

km

/h.

Toda

s as

oco

rrên

cias

for

am r

egis

trada

s, a

nota

ndo-

se o

s da

dos

refe

rent

es à

es

péci

e, p

osiç

ão g

eogr

áfica

, ca

ract

erís

ticas

da

vege

taçã

o, c

onse

rvaç

ão d

a pi

sta

nas

redo

ndez

as e

reg

istro

fot

ográ

fico.

Ade

mai

s, t

odas

as

carc

aças

reg

istra

das

fora

m re

mov

idas

da

rodo

via

para

evi

tar q

ue fo

ssem

con

tabi

lizad

as n

ovam

ente

.

Ent

re ju

nho

de 2

011

e m

aio

de 2

012,

o P

rogr

ama

de M

onito

ram

ento

de A

trope

lam

ento

s de

Fau

na re

gist

rou

um to

tal d

e 61

0 oc

orrê

ncia

s, c

om 7

0% d

este

s se

ndo

mam

ífero

s,

23%

répt

eis

e 7%

ave

s.

Entre

as

espé

cies

ide

ntifi

cada

s, P

anth

era

onça

(on

ça-p

inta

da),

Leop

ardu

s pa

rdal

is

(jagu

atiri

ca),

Myr

mec

opha

ga tr

idac

tyla

(tam

andu

á-ba

ndei

ra) e

Chr

ysoc

yon

brac

hyur

us

(lobo

-gua

rá) e

stão

na

List

a N

acio

nal d

as E

spéc

ies

da F

auna

Bra

sile

ira A

mea

çada

s

Prog

ram

a de

Mon

itora

men

tode

Atro

pela

men

tos d

e Fau

na d

a BR

- 26

2/M

S

Mar

cela

Bar

celo

s Sob

ansk

i

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A24

2627

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

de E

xtin

ção

(MM

A, 2

008)

, na

cate

goria

vul

nerá

vel.

Já a

ant

a (T

apiru

s te

rres

tris)

e

nova

men

te o

tam

andu

á-ba

ndei

ra (

M. t

ridac

tyla

) ta

mbé

m e

stão

cla

ssifi

cado

s co

mo

vuln

eráv

eis

na L

ista

Ver

mel

ha d

a IU

CN

(VE

RS

ÃO

201

2.2)

.

Des

sa fo

rma,

por

mei

o da

aná

lise

espa

cial

dos

dad

os, f

oram

iden

tifica

dos

pont

os

e se

gmen

tos

críti

cos

de a

trope

lam

ento

s de

ani

mai

s na

rod

ovia

que

sub

sidi

aram

a

tom

ada

de d

ecis

ões

quan

to à

s m

edid

as d

e pr

oteç

ão à

faun

a a

sere

m a

dota

das

para

re

duzi

r o n

úmer

o de

oco

rrên

cias

, com

o, p

or e

xem

plo,

a in

stal

ação

de

rada

res

e de

ce

rcas

de

prot

eção

.

Figu

ra 9

- P

roje

to-ti

po d

e ce

rca

de s

egur

ança

pro

post

o, v

isão

3D

da

cerc

a se

guin

do p

aral

elam

ente

a

rodo

via

e co

nduz

indo

a fa

una

para

as

pass

agen

s.

Tam

bém

foi p

ropo

sta,

em

car

áter

exp

erim

enta

l, a

utili

zaçã

o do

sin

al A

-36

(trav

essi

a de

ani

mai

s si

lves

tres)

ve

rtica

l de

adve

rtênc

ia, c

om a

alte

raçã

o do

pic

togr

ama

hoje

regu

lam

enta

do p

elo

CO

NTR

AN

, sub

stitu

indo

-o

por p

icto

gram

as d

a fa

una

bras

ileira

par

a ca

da re

gião

, acr

edita

ndo

que

a fa

cilid

ade

de re

conh

ecim

ento

e a

re

spos

ta e

moc

iona

l ao

utili

zar a

faun

a lo

cal p

ode

ser m

ais

efica

z do

que

a s

inal

izaç

ão p

adrã

o.

Figu

ra 1

0 - (

a) O

nça-

pint

ada

(Pan

ther

a on

ca),

(b) C

apiv

ara

(Hyd

roch

oeru

s hy

droc

haer

is) e

(c)

Ant

a (T

apiru

s

Figu

ra 1

1 –

(a) O

nça-

pint

ada

(Pan

ther

a on

ca),

(b) C

apiv

ara

(Hyd

roch

oeru

s hy

droc

haer

is)

e (c

) Ant

a (T

apiru

s te

rres

tris)

.

29M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Med

idas

Miti

gado

ras

de Im

pacto

s à F

auna

da

BR-4

48Re

flexõ

es e

Cons

ider

açõe

s da

Insta

laçã

o de u

ma

Rodo

via

em u

ma

Área

de I

nten

sa U

rban

izaçã

o no R

io G

rand

e do S

ul

Guill

erm

o D

ávila

Oro

zco

Rena

ta A

ires d

e Fre

itas

Mar

celo

Dia

s de

Mat

tos B

urns

Adria

no P

eixo

to P

anaz

zolo

Letic

ia C

orad

ini

Intro

duçã

o

A B

R-4

48,

conh

ecid

a co

mo

Rod

ovia

do

Par

que,

é u

m p

roje

to d

o P

rogr

ama

de

Ace

lera

ção

do C

resc

imen

to (P

AC

), do

Gov

erno

Fed

eral

do

Bra

sil. A

s ob

ras

inic

iara

m

em s

etem

bro

de 2

009

e a

conc

lusã

o es

tá p

revi

sta

para

201

3.

As

obra

s in

icia

m n

a in

ters

eção

BR

-116

/RS

-118

, no

mun

icíp

io d

e S

apuc

aia

do S

ul,

pass

a po

r Est

eio

e C

anoa

s e

term

ina

na in

ters

eção

com

a B

R-2

90, n

o m

unic

ípio

de

Por

to A

legr

e. E

sta

rodo

via

é um

a al

tern

ativ

a pa

ra d

istri

buir

o vo

lum

e de

veí

culo

s qu

e ut

iliza

m a

BR

-116

par

a tra

nsita

r en

tre P

orto

Ale

gre

e os

mun

icíp

ios

da r

egiã

o m

etro

polit

ana

e N

orte

do

Rio

Gra

nde

do S

ul.

A ro

dovi

a co

mpr

eend

e o

traça

do d

e 22

,23

quilô

met

ros

de e

xten

são,

com

dua

s pi

stas

de

dua

s fa

ixas

cad

a no

seg

men

to N

orte

(23

,5 m

etro

s de

larg

ura)

e tr

ês fa

ixas

por

se

ntid

o no

seg

men

to S

ul (3

0,6

met

ros

de la

rgur

a). O

ate

rro

sobr

e o

qual

est

á se

ndo

cons

truíd

a a

rodo

via

varia

de

4 a

6 m

etro

s de

altu

ra, o

s qu

e an

tece

dem

os

viad

utos

e

elev

adas

che

gam

a te

r 15

met

ros.

Em

par

alel

o à

rodo

via,

do

lado

esq

uerd

o (s

entid

o N

orte

– S

ul/S

apuc

aia

do S

ul -

Por

to A

legr

e),

está

pro

jeta

da u

ma

vala

de

mac

ro

dren

agem

, e d

o la

do d

ireito

um

a vi

a la

tera

l de

aces

so, q

ue p

erm

anec

erá

dura

nte

a op

eraç

ão d

a ro

dovi

a.

A ár

ea d

e in

fluên

cia

da B

R-4

48 é

pre

dom

inan

tem

ente

de

várz

ea d

o rio

dos

Sin

os,

apre

sent

ando

esc

asso

s re

man

esce

ntes

de

mat

a ci

liar

na m

arge

m p

róxi

ma

à ro

dovi

a.

Em

tod

a su

a ex

tens

ão a

BR

-448

est

á em

ter

reno

de

topo

grafi

a pl

ana

e se

des

envo

lve

em p

aral

elo

ao r

io d

os S

inos

. P

ode-

se o

bser

var

clar

amen

te a

de

limita

ção

que

a ro

dovi

a fa

z en

tre e

ste

e o

Par

que

Est

adua

l do

Del

ta d

o Ja

cuí e

as

áre

as o

cupa

das

pela

regi

ão m

etro

polit

ana

(Fig

ura

12 e

Fig

ura

14).

O tr

echo

Sul

da

rodo

via

enco

ntra

o ri

o G

rava

taí,

cuja

s m

arge

ns s

ão o

cupa

das

por e

mpr

esas

ou

indú

stria

s, e

sob

re o

qua

l est

á se

ndo

cons

truíd

a um

a po

nte

esta

iada

e a

inte

rseç

ão

com

a B

R-2

90.

BR-4

48/R

S

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A28

3031

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Met

odol

ogia

Med

iant

e a

revi

são

de d

ocum

ento

s té

cnic

o-ad

min

istra

tivos

do

empr

eend

imen

to,

incl

uind

o Te

rmos

de

Ref

erên

cia

(TR

), E

stud

o de

Impa

cto

Am

bien

tal (

EIA

), Li

cenç

a P

révi

a (L

P),

Pla

no B

ásic

o A

mbi

enta

l (P

BA

) e

Lice

nça

de I

nsta

laçã

o (L

I), s

ão

apre

sent

adas

as

info

rmaç

ões

mai

s re

leva

ntes

em

torn

o ao

des

enho

e lo

caliz

ação

do

s di

fere

ntes

tipo

s de

med

idas

miti

gado

ras

dos

impa

ctos

sob

re a

faun

a a

sere

m

inst

alad

os d

a ro

dovi

a.

Com

bas

e na

rev

isão

de

liter

atur

a es

peci

aliz

ada

nos

efei

tos

das

rodo

vias

ao

ambi

ente

nat

ural

(fra

gmen

taçã

o do

háb

itat,

ecol

ogia

de

estra

das

e co

nect

ivid

ade

da

pais

agem

), fo

ram

dis

cutid

os o

s po

ssív

eis

efei

tos

da e

stra

da n

o ní

vel l

ocal

.

De

form

a co

nclu

siva

apr

esen

tam

-se

ques

tiona

men

tos

sobr

e o

efei

to b

arre

ira d

a ro

dovi

a, u

ma

vez

que

de u

m la

do d

a ro

dovi

a es

tá o

rio

dos

Sin

os e

o P

arqu

e E

stad

ual

do D

elta

do

Jacu

í e, d

o ou

tro, á

reas

urb

anas

e r

urai

s qu

e ex

erce

m fo

rte p

ress

ão

sobr

e a

faun

a da

regi

ão.

Resu

ltado

s

Os

term

os d

e re

ferê

ncia

do

licen

ciam

ento

am

bien

tal d

a B

R-4

48 fo

ram

ela

bora

dos

pela

Fun

daçã

o E

stad

ual d

e P

rote

ção

ao M

eio

Am

bien

te (F

EPA

M) c

om o

bjet

ivo

de

dire

cion

ar o

des

envo

lvim

ento

do

EIA

/RIM

A e

do P

BA

. Est

es in

dica

m a

nec

essi

dade

de

incl

uir

no p

roje

to e

stru

tura

s de

pas

sage

ns d

e fa

una

e de

des

envo

lver

no

EIA

an

ális

es d

o m

eio

biót

ico,

aná

lise

inte

grad

a, p

rogn

óstic

o am

bien

tal,

e m

edid

as p

ara

man

ejar

os

impa

ctos

am

bien

tais

da

rodo

via.

O l

evan

tam

ento

da

faun

a qu

e co

mpõ

e o

diag

nóst

ico

do m

eio

biót

ico

do E

IA/

RIM

A fo

i des

envo

lvid

o m

edia

nte

amos

trage

m e

aná

lise

de d

ados

sec

undá

rios.

O

leva

ntam

ento

con

side

rou

os g

rupo

s do

s an

fíbio

s, ré

ptei

s, a

ves,

mam

ífero

s e

peix

es.

Con

form

e a

anál

ise

inte

grad

a e

o pr

ognó

stic

o am

bien

tal d

o E

IA, a

con

stru

ção

da

rodo

via

teria

um

efe

ito n

a di

min

uiçã

o da

abu

ndân

cia

e riq

ueza

da

faun

a. C

ontu

do, o

m

esm

o pa

nora

ma

é pr

evis

to s

em a

con

stru

ção

do e

mpr

eend

imen

to, d

evid

o à

inte

nsa

pres

são

antró

pica

exe

rcid

a pe

la o

cupa

ção

do s

olo

com

agr

icul

tura

e u

rban

izaç

ão.

Esp

era-

se q

ue o

mai

or im

pact

o se

ja e

m e

spéc

ies

sina

ntró

pica

s e

em e

scal

a lo

cal.

Ent

re o

s m

amífe

ros

regi

stra

dos

dura

nte

o le

vant

amen

to d

o E

IA d

esta

cam

-se

o m

ão-p

elad

a (P

rocy

on c

ancr

ivou

rus)

, o

gam

bá-d

e-or

elha

-bra

nca

(Did

elph

is

albi

vent

ris) e

a lo

ntra

(Lon

tra lo

ngic

audi

s).

Figu

ra 1

2 - T

raça

do d

a ro

dovi

a pa

rale

lo a

o rio

dos

Sin

os (d

ireita

), em

áre

a ag

rícol

a.A

impl

anta

ção

de u

ma

rodo

via

pode

con

flita

r com

os

usos

exi

sten

tes

do s

olo,

com

o ár

eas

agríc

olas

e

urba

nas,

áre

as n

atur

ais

de c

onse

rvaç

ão e

recr

eativ

as (I

uell,

200

3). E

m te

rmos

ger

ais,

os

prin

cipa

is

efei

tos

das

rodo

vias

sob

re a

faun

a sã

o a

fragm

enta

ção

de h

ábita

t e o

atro

pela

men

to (T

rom

bula

k &

Fr

isse

l, 20

00; e

For

man

& A

lexa

nder

, 199

8). P

or s

er u

ma

rodo

via

de tr

açad

o no

vo, s

ão tr

azid

os a

qui

para

aná

lise

algu

ns q

uest

iona

men

tos

sobr

e os

pos

síve

is e

feito

s da

BR

-448

sob

re o

am

bien

te n

atur

al.

Figu

ra 1

3 - R

egis

tro d

a pe

gada

de

furã

o (G

alac

tis c

uja)

na

pass

agem

de

faun

a.

3233

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

A bi

ota

dos

sist

emas

aqu

átic

os d

e tra

nsiç

ão é

con

side

rada

a m

ais

afet

ada

em n

ível

lo

cal,

mas

de

impa

cto

redu

zido

. Par

a a

etap

a de

ope

raçã

o da

rodo

via,

é a

pont

ado,

en

tre o

utro

s, o

atro

pela

men

to d

e av

es a

ssoc

iada

s a

banh

ados

.

Con

side

rand

o os

impa

ctos

sob

re a

faun

a, o

s do

cum

ento

s do

licen

ciam

ento

am

bien

tal

faze

m r

efer

ênci

a à

exec

ução

de

dois

pro

gram

as a

mbi

enta

is d

uran

te a

eta

pa d

e ob

ras

e du

rant

e a

oper

ação

da

rodo

via.

A L

icen

ça P

révi

a ob

serv

a a

nece

ssid

ade

do

deta

lham

ento

em

pla

nta

e es

cala

do

proj

eto

das

med

idas

miti

gado

ras

dos

impa

ctos

à

faun

a, c

ondi

cion

ante

rela

cion

ada

com

os

obje

tivos

do

Pro

gram

a de

Red

ução

de

Atro

pela

men

tos

de F

auna

do

PB

A, o

nde

são

desc

ritas

est

as m

edid

as.

As

med

idas

são

a in

corp

oraç

ão d

e 3

pass

agen

s de

faun

a tip

o ga

leria

de

1,5m

x

1,5m

e a

dapt

ação

das

cab

ecei

ras

de d

uas

pont

es. N

o to

tal,

são

5 es

trutu

ras

que

pode

m s

ervi

r par

a pa

ssag

em d

e an

imai

s. A

pro

xim

idad

e de

áre

as c

om v

eget

ação

,

recu

rsos

híd

ricos

(val

as, a

rroi

os, c

anai

s de

irrig

ação

) e p

roba

bilid

ade

de in

unda

ção

fora

m f

ator

es f

unda

men

tais

par

a de

finiç

ão d

a lo

caliz

ação

de

estru

tura

s. O

utra

s es

trutu

ras

com

o ce

rcas

, cor

redo

res

vege

tais

, sin

ais

e re

duto

res

são

desc

ritos

, mas

o sã

o de

talh

ados

em

sua

loca

lizaç

ão o

u ex

tens

ão.

Foi p

revi

sto

tam

bém

o P

rogr

ama

de M

onito

ram

ento

de

Faun

a, q

ue e

stá

dire

cion

ado

ao m

onito

ram

ento

da

efet

ivid

ade

dos

mec

anis

mos

de

dim

inui

ção

e id

entifi

caçã

o de

po

ntos

de

atro

pela

men

to, e

seu

s re

sulta

dos

pode

rão

ser u

tiliz

ados

par

a re

com

enda

r ad

apta

ções

ou

mes

mo

incl

usão

de

nova

s m

edid

as.

Disc

ussã

o

Par

a a

faun

a qu

e ha

bita

os

rem

anes

cent

es d

e m

ata

cilia

r do

rio d

os S

inos

, a u

m la

do

da r

odov

ia, e

aqu

ela

que

pode

viv

er e

m á

reas

de

lavo

uras

(D

idel

phis

alb

iven

tris,

Tr

ache

mys

dor

bign

i, Tu

pina

mbi

s m

eria

nae,

Phr

ynop

s hi

larii

, P

rocy

on c

ancr

ivor

us,

Liop

his

sp, L

ontra

long

icau

dis

entre

out

ras)

, os

fato

res

que

pode

m in

terfe

rir h

oje

nas

suas

pop

ulaç

ões

são

a es

cass

ez d

e há

bita

t e

a pr

essã

o ex

erci

da e

spec

ialm

ente

pe

la d

ensa

áre

a po

voad

a (u

rban

izaç

ão,

caça

, ca

ptur

a, c

onta

min

ação

do

solo

e

da á

gua)

. C

om a

inst

alaç

ão d

a ro

dovi

a es

tas

espé

cies

pod

eria

m t

ambé

m s

er

prej

udic

adas

pel

o at

rope

lam

ento

de

faun

a (T

rom

bula

k &

Fris

sel,

2000

; e F

orm

an &

A

lexa

nder

, 199

8).

A lit

erat

ura

de a

trope

lam

ento

s de

faun

a di

fere

a r

espe

ito d

e qu

al é

o g

rupo

mai

s im

pact

ado

pelo

atro

pela

men

to e

m ro

dovi

as. N

o en

tant

o, n

ão s

ão p

ouco

s os

est

udos

qu

e ap

onta

m a

Did

elph

is a

lbiv

entri

s ou

esp

écie

s de

ste

gêne

ro e

ntre

as

mai

s at

rope

lada

s na

s ro

dovi

as (C

unha

, Mor

eira

& S

ilva,

201

0; C

oelh

o, K

inde

l & C

oelh

o,

2008

; Hen

gem

ühle

& C

adem

arto

ri, 2

008;

Tur

ci &

Ber

nard

e, 2

008;

Glis

ta, D

evau

lt &

D

ewoo

dy, 2

007;

Che

rem

et a

l., 2

007;

Tum

elei

ro e

t al.,

200

6; R

osa

& M

auhs

, 200

4;

Cle

veng

er &

Wal

tho,

Cun

ha, M

orei

ra &

Silv

a (2

010)

enc

ontra

ram

no

seu

traba

lho

Fig

ura

14 -

Map

a de

Loc

aliz

ação

do

Em

pree

ndim

ento

e P

assa

gens

de

Faun

a

Figu

ra 1

5 - I

nsta

laçã

o de

arm

adilh

a fo

togr

afica

3435

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

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TOS

DE

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NA

que

as á

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os u

rban

izad

as a

pres

enta

m m

enor

atro

pela

men

to,

mas

as

espé

cies

mai

s at

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lada

s sã

o aq

uela

s qu

e se

ada

ptam

a v

aria

ções

de

hábi

tat e

a

dist

úrbi

os a

ntró

pico

s. T

ambé

m s

uger

em q

ue o

s an

imai

s at

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lado

s po

dem

usa

r fra

gmen

tos

de v

eget

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pró

xim

os à

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ta p

ara

sua

disp

ersã

o ou

des

envo

lver

sua

s at

ivid

ades

. D

esta

for

ma,

o a

trope

lam

ento

é u

ma

amea

ça e

spec

ialm

ente

par

a as

es

péci

es q

ue n

ão e

vita

m a

trave

ssar

a p

ista

e q

ue t

êm a

lta p

roba

bilid

ade

de s

er

atro

pela

das

(Jae

ger

& F

ahrig

, 20

04).

Est

as c

arac

terís

ticas

são

apr

esen

tada

s na

ár

ea d

a B

R-4

48 e

com

unid

ade

de fa

una

da re

gião

.

A fra

gmen

taçã

o de

háb

itat é

tam

bém

um

dos

prin

cipa

is e

feito

s na

am

eaça

a a

nim

ais

silv

estre

s (C

osta

et

al.,

2004

; Tr

ombu

lak

& F

risse

l, 20

00;

Form

an &

Ale

xand

er,

1998

). A

estra

da s

erá

uma

barr

eira

div

isór

ia e

ntre

o P

arqu

e E

stad

ual d

o D

elta

do

Jacu

í e a

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a ci

liar d

o rio

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Sin

os e

as

área

s de

lavo

uras

de

arro

z is

olad

as p

ela

zona

urb

ana

do o

utro

(Fig

ura

14).

É im

porta

nte

cons

ider

ar q

ue o

s P

lano

s D

ireto

res

dos

mun

icíp

ios

prev

êem

a u

rban

izaç

ão d

as á

reas

ond

e ho

je s

e en

cont

ram

as

lavo

uras

de

arro

z. O

s ar

roio

s E

stei

o e

Sap

ucai

a, tr

ansv

ersa

is à

nov

a ro

dovi

a, p

odem

fa

vore

cer a

mob

ilida

de d

a fa

una,

ent

re a

mbo

s os

lado

s da

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, que

oca

sion

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ente

tra

nsita

ria p

or e

les,

vis

to o

est

ado

de c

onta

min

ação

da

água

e fa

lta d

e m

ata

cilia

r. A

perm

eabi

lidad

e da

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via

é qu

e irá

gar

antir

o m

enor

impa

cto

ao fl

uxo

de fa

una

de

um la

do a

o ou

tro d

a es

trada

(Jae

ger &

Fah

rig, 2

004)

. Man

ter a

con

ectiv

idad

e en

tre

ambo

s os

lado

s da

rodo

via

com

a c

onst

ruçã

o de

pas

sage

ns d

e fa

una

subt

errâ

neas

e

aére

as,

pist

as e

leva

das,

pon

tes

e vi

adut

os é

sol

ução

que

vem

sen

do d

ada

a pr

ojet

os r

odov

iário

s e

reco

men

dada

por

est

udos

na

área

de

ecol

ogia

de

estra

das

(For

man

et

al.,

2003

e lu

ell,

et a

l., 2

003)

. Ape

sar

de a

s es

trutu

ras

perm

itire

m a

co

nect

ivid

ade,

est

a se

rá li

mita

da a

os lo

cais

de

inst

alaç

ão d

os d

ispo

sitiv

os.

Cons

ider

açõe

s

Fren

te a

est

as c

onst

ataç

ões,

apr

esen

tara

m-s

e qu

estio

nam

ento

s qu

e re

met

em à

hi

póte

se d

e im

pact

os à

faun

a qu

e es

ta ro

dovi

a po

de v

ir a

caus

ar. S

ão e

les:

• Qua

is s

ão o

s pr

ós e

con

tras

de m

ante

r a p

erm

eabi

lidad

e da

rodo

via

para

a

faun

a, a

inda

que

sin

antró

pica

, vis

to q

ue d

o ou

tro la

do d

a es

trada

se

enco

ntra

a

prin

cipa

l fon

te d

e pr

essã

o so

bre

as p

opul

açõe

s?

• Q

ue m

edid

as f

utur

as d

evem

ser

ado

tada

s co

nfor

me

o cr

esci

men

to d

a m

anch

a ur

bana

, par

a a

cons

erva

ção

da fa

una

nas

área

s na

tura

is d

o ou

tro

lado

da

rodo

via?

Est

es q

uest

iona

men

tos

pode

rão

ser

escl

arec

idos

com

os

resu

ltado

s do

Pro

gram

a de

Mon

itora

men

to d

e Fa

una

da B

R-4

48. O

mon

itora

men

to p

oder

á in

dica

r os

efei

tos

nega

tivos

e p

ositi

vos

da n

ova

rodo

via

na c

omun

idad

e fa

unís

tica

e na

s ár

eas

vizi

nhas

de

stin

adas

à c

onse

rvaç

ão a

mbi

enta

l, e

dar

subs

ídio

s ao

s to

mad

ores

de

deci

são

para

apr

imor

amen

to d

as m

edid

as d

e m

itiga

ção

de im

pact

os s

obre

a fa

una.

O lo

cal d

e im

plan

taçã

o da

rodo

via

apre

sent

a, c

om o

u se

m o

em

pree

ndim

ento

, o e

feito

ne

gativ

o so

bre

a fa

una

da re

gião

, der

ivad

o da

s fo

rtes

pres

sões

ant

rópi

cas.

Em

bora

qu

e po

r pr

ecau

ção

seja

rec

omen

dado

incl

uir

as m

edid

as m

itiga

dora

s do

s ef

eito

s ne

gativ

os d

a ro

dovi

a, c

omo

a pe

rda

de h

ábita

t (d

ecor

rent

e da

fra

gmen

taçã

o de

bita

t) e

o at

rope

lam

ento

de

faun

a, a

im

plan

taçã

o e

oper

ação

da

BR

-448

/RS

po

deria

se

cons

titui

r em

um

est

imul

ador

da

cons

erva

ção

da m

ata

cilia

r en

torn

o ao

arr

oio

dos

Sin

os.

Nes

te c

onte

xto,

res

ulta

igua

lmen

te im

porta

nte

traba

lhar

nos

pl

anos

dire

tore

s m

unic

ipai

s pa

ra g

aran

tir q

ue e

stes

esp

aços

sej

am m

anej

ados

ad

equa

dam

ente

, man

tend

o o

rio d

os S

inos

e s

uas

área

s na

tura

is a

djac

ente

s co

mo

um im

porta

nte

corr

edor

bio

lógi

co e

m e

scal

a re

gion

al.

Figu

ra 1

6 - C

oloc

ação

de

Plo

te d

e ar

eia

nas

extre

mid

ades

da

pass

agem

par

a re

gist

ro d

as p

egad

as.

3637

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Cola

bora

ção

Silv

ia A

urél

io, F

ranc

isco

Fei

ten,

Leo

nard

o C

otrim

e J

anaí

na d

e N

ardi

n(S

TE –

Ser

viço

s Té

cnic

os d

e E

ngen

haria

S.A

.).

Refer

ência

s Bib

liogr

áfica

s

CH

ER

EM

, J.J

.; K

AM

ME

RS

, M.;

GH

IZO

NI-J

R I.

R.;

MA

RTI

NS

, A. M

amífe

ros

de m

édio

e g

rand

e po

rte

atro

pela

dos

em ro

dovi

as d

o Es

tado

de

Sant

a C

atar

ina,

Sul

do

Bra

sil.

Bio

tem

as. 2

0(3)

:81-

96. 2

007.

CLE

VE

NG

ER

, A.P

.; W

ALT

HO

, N. F

acto

rs in

fluen

cing

the

effe

ctiv

enes

s of

wild

life

unde

rpas

ses

in

Ban

ff na

tiona

l par

k, A

lber

ta, C

anad

a. C

onse

rvat

ion

Bio

logy

. 14(

1):4

7-56

. 20

00.

CO

ELH

O,

I. P.

; K

IND

EL,

A.;

CO

ELH

O,

A.V

.P.

Roa

dkill

s of

ver

tebr

ate

spec

ies

on t

wo

high

way

s th

roug

h th

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tlant

ic F

ores

t B

iosp

here

Res

erve

, So

uthe

rn B

razi

l. E

urop

ean

Jour

nal

of W

ildlif

e R

esea

rch.

54:

689-

699,

200

8.C

OS

TA,

L.P.

; LE

ITE

, Y.

L.R

.; M

EN

DE

S,

S.L

.; D

ITC

HFI

ELD

, A

.D.

Mam

mal

con

serv

atio

n in

Bra

zil.

Con

serv

atio

n B

iolo

gy. 1

9(3)

:672

-679

. 200

5.C

UN

HA,

H.L

.; M

OR

EIR

A, F

.G.A

.; SI

LVA,

S.S

. Roa

dkill

of w

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erte

brat

es a

long

the

GO

-060

road

bet

wee

n G

oiân

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nd Ip

orá,

Goi

ás s

tate

, Bra

zil.

Acta

Sci

entia

rum

, Bio

logi

cal S

cien

ces.

32(

3): 2

57-2

63. 2

010.

E

IA (E

stud

o de

Impa

cto

Am

bien

tal).

200

4. O

bras

de

Impl

anta

ção

e Pa

vim

enta

ção

Rod

oviá

ria B

R-4

48/

RS.

Ser

viço

s Té

cnic

os d

e E

ngen

haria

S.A

. (S

TE)/D

NIT

. Tom

o I e

II. 4

85p.

FOR

MA

N,

R.T

.T.;

ALE

XA

ND

ER

, L.

E.

Roa

ds a

nd t

heir

maj

or e

colo

gica

l effe

cts.

Ann

ual R

evie

w o

f E

colo

gy a

nd S

yste

mat

ics

29:2

07-2

31.1

998.

FOR

MA

N, R

. T. T

.; S

PE

RLI

NG

, D.;

BIS

SO

NE

TTE

, J.A

. Roa

d ec

olog

y, s

cien

ce a

nd s

olut

ions

. EU

A,

Isla

nd P

ress

. 481

p. 2

003.

GLI

STA

, D

.J.;

DE

VAU

LT,

T.L.

; D

EE

OO

DY,

J.A

. Ve

rteb

rate

roa

d m

orta

lity

pred

omin

antly

im

pact

s am

phyb

ians

. Her

peto

logi

cal C

onse

rvat

ion

and

Bio

logy

. 3(1

):77-

87. 2

007.

HEN

GEM

ÜH

LE, A

.; C

ADEM

ARTO

RI,

C.V

. Lev

anta

men

to d

e m

orte

s de

ver

tebr

ados

silv

estre

s de

vido

a

atro

pela

men

tos

em u

m tr

echo

da

estra

da D

o M

ar (R

S-38

9). B

iodi

vers

idad

e Pa

mpe

ana.

6(2

):4-1

0. 2

008.

LU

ELL

. B

.; B

ekke

r G

.J.;

CU

PE

RU

S,

R.;

DU

FEK

, J.

; FR

Y, G

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icks

, C

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LAV

ÁC

, V.

; K

ELL

ER

, V.

B

.; R

OS

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, C

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AN

GW

INE

, T.

; Tø

rslø

v, N

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anda

ll. B

. le

Mai

re.

Hab

itat

frag

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tatio

n du

e to

tr

ansp

orta

tion

infr

astr

uctu

re. W

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ife a

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raffi

c. A

eur

opea

n ha

ndbo

ok fo

r ide

ntify

ing

confl

icts

an

d de

sign

ing

solu

tions

. CO

ST

341

Eur

opea

n C

o-op

erat

ion

in th

e Fi

eld

of S

cien

tific

and

Tech

nica

l .

2003

.JA

EG

ER

, J.

A.G

.; FA

HR

IG,

L. E

ffect

s of

roa

d fe

ncin

g on

pop

ulat

ion

pers

iste

nce.

Con

serv

atio

n B

iolo

gy. 1

8(6)

:165

1-16

57.2

004.

PB

A (P

rogr

ama

Bás

ico

Am

bien

tal).

200

9. Im

plem

enta

ção

e Pa

vim

enta

ção

Rod

oviá

ria B

R-4

48/R

S -

Rod

ovia

do

Parq

ue. S

ervi

ços

Técn

icos

de

Eng

enha

ria S

.A. (

STE

)/DN

IT.

200p

.R

OS

A,

A.O

.; M

AU

HS

, J.

Atr

opel

amen

to d

e an

imai

s si

lves

tres

na

rodo

via

RS-

040.

Cad

erno

de

Pes

quis

a S

ér.B

io.,S

anta

Cru

z do

Sul

. 16(

1):3

5-42

. 200

4.

Sup

ervi

são

Am

bien

tal I

nter

ina.

SA

I (C

EN

TRA

N/D

NIT

). 20

09. P

rogr

ama

de le

vant

amen

to, m

itiga

ção,

atro

pela

men

to

e m

onito

ram

ento

da

fa

una

espé

cies

bi

oind

icad

oras

B

R/3

92.

Rel

atór

io

final

. M

aio/

2009

a. 3

13p.

TR

(Te

rmo

de r

efer

ênci

a) p

ara

elab

oraç

ão d

e E

stud

o de

Impa

cto

Am

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tal/E

IA, R

elat

ório

de

Impa

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Am

bien

tal/R

IMA

E P

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Bas

ico

Am

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BA

, Obr

as d

e im

plan

taçã

o e

pavi

men

taçã

o da

rodo

via

BR

-448

/RS

. FE

PAM

/DN

IT. 2

6p.

TRO

MB

ULA

K, S

. C &

FR

ISS

EL,

CH

RIS

TOP

HE

R. R

evie

w o

f Eco

logi

cal E

ffect

s of

Roa

ds o

n Te

rres

tria

l an

d A

quat

ic C

omm

uniti

es. C

onse

rvat

ion

Bio

logy

, Vol

, 14,

No.

1, 1

8–30

.199

9.TU

ME

LEIR

O, L

. K.;

KO

EN

EM

AN

N, J

.; Á

VIL

A, M

. C. N

.; PA

ND

OLF

O, F

. R. &

OLI

VE

IRA

, E. V

. Not

as

sobr

e m

amífe

ros

da r

egiã

o de

Uru

guai

ana:

est

udo

de in

diví

duos

atr

opel

ados

com

info

rmaç

ões

sobr

e a

diet

a e

cons

erva

ção.

Bio

dive

rsid

ade

Pam

pean

a P

UC

RS

, Uru

guai

ana,

4: 3

8-41

, 200

6.TU

RC

I, L.

C.B

.; B

ER

NA

RD

E, P

.S. V

erte

brad

os a

trop

elad

os n

a ro

dovi

a es

tadu

al 3

83 e

m R

ondô

nia,

B

rasi

l. R

evis

ta B

iote

mas

. 22(

1):1

2

39M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Mon

itora

men

to d

e Fau

na

da B

R-15

8 Nor

te

Prog

ram

a Am

bien

tal

e Con

serv

ação

de E

spéc

ies

Pro

jeto

s de

mon

itora

men

to d

e fa

una

cons

titue

m-s

e em

mec

anis

mos

fund

amen

tais

pa

ra o

est

abel

ecim

ento

de

estra

tégi

as d

e co

nser

vaçã

o de

esp

écie

s e

ambi

ente

s,

uma

vez

que

perm

item

con

hece

r te

ndên

cias

ao

long

o do

tem

po.

Par

a is

so,

o su

bpro

gram

a co

nta

com

téc

nico

s es

peci

alis

tas

nos

dive

rsos

gru

pos

de f

auna

m

onito

rado

s.

O

pres

ente

m

onito

ram

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fa

z pa

rte

do

Subp

rogr

ama

de

Res

gate

Br

ando

e

Mon

itora

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to d

a Fa

una

refe

rent

e ao

lice

ncia

men

to a

mbi

enta

l par

a a

impl

anta

ção

e pa

vim

enta

ção

da ro

dovi

a BR

-158

/MT

– tre

cho

Nor

te re

aliz

ado

pela

Eco

plan

Eng

enha

ria.

Esta

ativ

idad

e in

icio

u-se

em

ago

sto

de 2

010

e at

é de

zem

bro

de 2

011

fora

m re

aliz

adas

se

is c

ampa

nhas

, alte

rnad

o-se

ent

re a

s es

taçõ

es c

huvo

sa e

sec

a.

O o

bjet

ivo

prin

cipa

l des

te m

onito

ram

ento

é d

imen

sion

ar q

uali-

quan

titat

ivam

ente

os

impa

ctos

cau

sado

s pe

lo e

mpr

eend

imen

to n

a co

mun

idad

e de

ver

tebr

ados

pre

sent

es

na re

gião

. Par

a ta

l, o

pres

ente

sub

prog

ram

a ap

rese

nta

dois

eix

os d

e aç

ão d

uran

te

a in

stal

ação

da

rodo

via:

Mon

itora

men

to e

Con

trole

do

Atro

pela

men

to d

a Fa

una

e M

onito

ram

ento

de

Faun

a B

ioin

dica

dora

.

O e

mpr

eend

imen

to e

stá

loca

lizad

o se

tor

Nor

dest

e do

Est

ado

do M

ato

Gro

sso

(MT)

, en

tre a

div

isa

com

o P

ará

(km

0) e

o e

ntro

ncam

ento

com

a M

T-41

2 (k

m 2

13,5

), po

ssui

um

a ex

tens

ão d

e 21

3,5

km e

atra

vess

a fit

ofisi

onom

ias

de c

erra

do e

flor

esta

Om

brófi

la.

Mon

itora

men

to e

Cont

role

do A

trope

lam

ento

da

Faun

a

Com

o ob

jetiv

o ge

ral,

este

est

udo

visa

pro

por

med

idas

par

a re

duzi

r os

índi

ces

de

atro

pela

men

tos

da fa

una

e at

enua

r os

efei

tos

dano

sos

à bi

odiv

ersi

dade

da

regi

ão.

A re

duçã

o do

núm

ero

de a

trope

lam

ento

s de

fau

na p

ode

ser

atin

gida

com

bas

e em

um

con

junt

o de

med

idas

que

env

olve

m o

con

trole

da

velo

cida

de d

e trá

fego

do

s ve

ícul

os, o

aum

ento

da

perm

eabi

lidad

e da

rodo

via

e aç

ões

educ

ativ

as. D

essa

fo

rma,

apó

s a

anál

ise

inte

grad

a do

s re

sulta

dos

de a

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lam

ento

s e

das

vist

oria

s da

s pa

ssag

ens

mis

tas

e/ou

loca

is p

oten

ciai

s pa

ra s

uas

inst

alaç

ões

- ou

seja

, pon

tes

e bu

eiro

s - r

euni

dos

dura

nte

as c

ampa

nhas

de

mon

itora

men

to a

pont

aram

-se

área

s qu

e se

mos

tram

prio

ritár

ias

para

a i

mpl

anta

ção

de m

ecan

ism

os d

e pa

ssag

em,

barr

eira

s e

sina

lizaç

ão p

ara

miti

gar o

s at

rope

lam

ento

s da

faun

a.

Clar

isse T

ougu

inha

Gue

rreir

o An

tune

s Ad

riano

Sch

erer

Rod

rigo

Caru

ccio

San

tos

Carin

a da

Luz

Abr

eu

BR-1

58 N

orte

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A38

4041

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Apó

s se

is

cam

panh

as

de

mon

itora

men

to

real

izad

as,

fora

m

regi

stra

dos

120

espé

cim

es a

trope

lado

s na

BR

-158

/MT,

trec

ho N

orte

. Foi

pos

síve

l a id

entifi

caçã

o de

43

esp

écie

s, s

endo

que

três

esp

écim

es s

ó pu

dera

m s

er id

entifi

cado

s at

é ní

vel d

e C

lass

e em

razã

o do

est

ado

de d

eter

iora

ção

do m

esm

o. C

onsi

dera

ndo

os re

gist

ros

acum

ulad

os d

as s

eis

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

já r

ealiz

adas

, o ta

tu D

asyp

us

nove

mci

nctu

s, c

om o

ito re

gist

ros,

e a

ser

pent

e P

hilo

drya

s ol

fers

ii, c

om s

ete

regi

stro

s,

são,

até

o m

omen

to, o

s an

imai

s m

ais

afet

ados

pel

os a

trope

lam

ento

s na

BR

-158

/M

T, tr

echo

Nor

te. T

ambé

m é

pos

síve

l ver

ifica

r a

inci

dênc

ia d

e at

rope

lam

ento

s po

r su

btre

chos

da

rodo

via.

Med

ição d

a Efi

ciênc

ia d

as P

assa

gens

de F

auna

A pa

rtir

da q

uarta

cam

panh

a fo

ram

ind

icad

os l

ocai

s pa

ra i

nsta

laçã

o de

nov

as

pass

agen

s ou

ad

apta

ção

as

pass

agen

s pr

ojet

adas

. A

lém

di

sso,

at

ravé

s do

cr

uzam

ento

dos

dad

os d

e us

o da

s pa

ssag

ens

de fa

una

pela

s di

fere

ntes

esp

écie

s co

m o

s da

dos

de a

trope

lam

ento

s se

rão

obtid

as i

nfor

maç

ões

sobr

e a

efici

ênci

a de

ssas

med

idas

miti

gado

ras.

A s

impl

es a

nális

e da

dis

tribu

ição

esp

acia

l e te

mpo

ral

dos

even

tos

de a

trope

lam

ento

pod

e se

r util

izad

a co

mo

med

ição

da

efici

ênci

a.

Figu

ra 1

7– Ín

dice

de

atro

pela

men

to (I

A) d

os s

ubtre

chos

da

rodo

via

BR

-158

/MT

em c

ada

cam

panh

a de

mon

itora

men

to.

Apó

s a

acum

ulaç

ão d

e da

dos

dura

nte

as c

ampa

nhas

, se

rá f

eita

um

a an

ális

e co

mpa

rativ

a en

tre a

freq

uênc

ia re

lativ

a de

uso

das

pas

sage

ns p

elas

esp

écie

s co

m

a fre

quên

cia

rela

tiva

de a

nim

ais

atro

pela

dos.

Se

a re

laçã

o fo

r di

reta

e li

near

, ser

á po

ssív

el in

ferir

que

as

frequ

ênci

as d

e ut

iliza

ção

das

pass

agen

s e

os a

trope

lam

ento

s sã

o pr

opor

cion

ais

à co

mpo

siçã

o da

com

unid

ade

e ao

s há

bito

s da

s es

péci

es.

Mon

itora

men

to d

a fa

una

Bioi

ndica

dora

Este

mon

itora

men

to d

e fa

una

tem

com

o ob

jetiv

o ob

ter i

nfor

maç

ões

sobr

e a

com

posi

ção

das

com

unid

ades

e a

abu

ndân

cia

de e

spéc

ies

com

pone

ntes

da

faun

a de

ver

tebr

ados

te

rrest

res,

obs

erva

ndo

poss

ívei

s va

riaçõ

es r

elac

iona

das

à pa

vim

enta

ção

da r

odov

ia.

Tam

bém

pr

eten

de

dar

espe

cial

at

ençã

o às

es

péci

es

amea

çada

s e

endê

mic

as

diag

nost

icad

as n

o EI

A, i

nten

sific

ando

-se

o in

vent

ário

e c

onhe

cim

ento

da

ecol

ogia

de

ssas

esp

écie

s na

regi

ão. A

pós

seis

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

, abr

ange

ndo

as

dife

rent

es fi

tofis

iono

mia

s e

as v

aria

ções

saz

onai

s da

regi

ão, a

pres

enta

m-s

e a

segu

ir os

pr

inci

pais

resu

ltado

s ob

tidos

nes

se m

onito

ram

ento

.

Anfíb

ios

Som

ados

os

dado

s da

s se

is a

mos

trage

ns, t

êm-s

e o

regi

stro

de

uma

rique

za d

e 47

es

péci

es d

e an

fíbio

s pa

ra a

s ár

eas

amos

trada

s. A

saz

onal

idad

e re

gion

al re

fletiu

-se

na c

ompo

siçã

o de

esp

écie

s re

gist

rada

s en

tre a

s ca

mpa

nhas

real

izad

as.

Figu

ra 1

8 -

Gal

eria

usa

da ta

mbé

m c

om o

pr

opós

ito d

e pa

ssag

em d

e fa

una.

Figu

ra 1

9 -

Vist

oria

em

bus

ca d

e ve

stíg

ios

da

pres

ença

de

anim

ais

inte

rcep

tado

pel

a ro

dovi

a B

R-1

58/M

T.

4243

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Répt

eis

Con

side

rand

o os

dad

os o

btid

os n

as s

eis

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

, tê

m-

se u

ma

rique

za d

e 37

esp

écie

s de

rép

teis

par

a as

áre

as a

mos

trada

s. A

e a

4ª c

ampa

nha,

am

bas

real

izad

as n

a es

taçã

o se

ca,

apre

sent

aram

as

mai

ores

si

mila

ridad

es n

a co

mpo

siçã

o de

esp

écie

s re

gist

rada

s (Ín

dice

de

Sor

ense

n =

0,68

). N

ota-

se q

ue a

mai

oria

das

sim

ilarid

ades

ent

re a

s ca

mpa

nhas

tive

ram

val

ores

bai

xos

e in

term

ediá

rios.

Sug

ere-

se q

ue e

ste

fato

dev

a-se

mai

s às

car

acte

rístic

as d

e vi

da,

hábi

tos

e es

traté

gia

de e

scap

e e

refú

gio

dos

répt

eis,

que

faze

m c

om q

ue a

mai

oria

da

s es

péci

es s

eja

de d

ifíci

l enc

ontro

na

natu

reza

, se

ndo

nece

ssár

io u

m e

sfor

ço

de c

olet

a m

uito

gra

nde

e, p

rinci

palm

ente

, de

long

os e

spaç

os d

e te

mpo

par

a um

a am

ostra

gem

sig

nific

ativ

a de

stes

ani

mai

s. C

ontu

do,

deve

m-s

e co

nsid

erar

tam

bém

al

tera

ções

saz

onai

s no

s ní

veis

de

ativ

idad

e de

sse

grup

o.

Avifa

una

Até

o fi

nal d

a se

xta

cam

panh

a fo

ram

reg

istra

das

291

espé

cies

de

aves

ou

44,4

%

das

espé

cies

con

side

rada

s co

mo

ocor

rent

es n

a re

gião

(464

esp

écie

s). A

o ut

iliza

r os

dado

s da

s ca

mpa

nhas

ant

erio

res,

50

espé

cies

fora

m re

gist

rada

s um

a ún

ica

vez

e 30

esp

écie

s re

gist

rada

s so

men

te d

uas

veze

s, s

endo

o g

rau

de c

onfia

nça

de 8

9,5%

.

Figu

ra 2

0 –

Varia

ção

do n

úmer

o de

esp

écie

s re

gist

rada

s po

r cam

panh

a e

curv

a cu

mul

ativ

a de

esp

écie

s id

entifi

cada

s du

rant

e o

mon

itora

men

to d

a ro

dovi

a B

R-1

58/M

T, tr

echo

Nor

te.

Mas

tofa

una

As

amos

trage

ns d

a m

asto

faun

a re

aliz

adas

na

sext

a ca

mpa

nha

de m

onito

ram

ento

, in

ício

de

esta

ção

chuv

osa,

reg

istra

ram

21

espé

cies

de

mam

ífero

s nã

o vo

ador

es.

Est

as e

spéc

ies,

som

adas

com

as

regi

stra

das

nas

cinc

o ca

mpa

nhas

ant

erio

res

(23,

23

, 21,

24,

23

espé

cies

resp

ectiv

amen

te),

tota

lizam

45

espé

cies

de

mam

ífero

s nã

o vo

ador

es,

repr

esen

tand

o 47

% d

as e

spéc

ies

de m

amífe

ros

cons

ider

adas

com

o oc

orre

ntes

ou

de p

rová

vel o

corr

ênci

a pa

ra a

regi

ão (9

6 es

péci

es),

conf

orm

e o

EIA

do

em

pree

ndim

ento

.

Conc

lusã

o

Os

resu

ltado

s da

s at

ivid

ades

des

empe

nhad

as s

ão s

atis

fató

rios

em f

unçã

o do

s re

sulta

dos

alca

nçad

os, a

real

izaç

ão d

esse

s m

onito

ram

ento

s, d

uran

te a

con

stru

ção

da B

R,

cont

ribui

u pa

ra o

res

gate

das

esp

écie

s e

pres

erva

ção

dos

anim

ais.

De

acor

do c

om o

est

udo,

é m

uito

impo

rtant

e id

entifi

car o

s po

ntos

de

mai

or in

cidê

ncia

de

atro

pela

men

tos

para

a in

stal

ação

de

equi

pam

ento

s e

med

idas

pre

vent

ivas

par

a m

onito

rar

as p

assa

gens

im

plan

tada

s, a

valia

ndo

a su

a ef

etiv

idad

e, r

eduz

indo

a

mor

talid

ade

de a

nim

ais.

A se

rieda

de e

con

tinui

dade

des

ses

traba

lhos

são

de

fund

amen

tal

impo

rtânc

ia

para

as

espé

cies

loca

is,

com

o a

anál

ise

das

espé

cies

am

eaça

das

e en

dêm

icas

di

agno

stic

adas

no

estu

do d

e im

pact

os a

mbi

enta

is (E

IA),

bem

com

o as

info

rmaç

ões

sobr

e a

abun

dânc

ia d

e es

péci

es c

ompo

nent

es d

a fa

una

loca

l, ob

serv

ando

pos

síve

is

varia

ções

rela

cion

adas

à p

avim

enta

ção

da ro

dovi

a.

45M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Cons

ider

açõe

s sob

re

o Mon

itora

men

to d

e Fau

na

da B

R-39

2Tr

echo

Pelo

tas-

Rio G

rand

e, Ri

o Gra

nde d

o Sul

Mar

celo

Dia

s de M

atto

s Bur

nsGu

iller

mo

Dáv

ila O

rozc

oRe

nata

Aire

s de F

reita

sSh

aron

Aire

s Pai

vaFa

bio

Azzo

lin D

utra

Deb

ora

Argo

u M

arqu

esKl

eisso

n da

Silv

a So

usa

Intro

duçã

o

Den

tre o

s pr

inci

pais

efe

itos

men

sura

dos

de c

urto

e m

édio

pra

zo e

m r

odov

ias

da

Am

éric

a do

Nor

te e

Eur

opa,

est

ão a

fra

gmen

taçã

o do

s há

bita

ts,

atro

pela

men

to

de a

nim

ais

silv

estre

s e

mud

ança

s na

com

posi

ção

da fa

una

nas

área

s de

ent

orno

(F

orm

an &

Ale

xand

er, 1

998;

Tro

mbu

lak

& F

risse

l, 20

00).

Em

con

trast

e, n

a A

mér

ica

do S

ul, a

s pe

squi

sas

sobr

e o

tem

a vê

m g

anha

ndo

espa

ço c

om e

vent

os e

spec

ífico

s no

s úl

timos

ano

s (R

oad

Eco

logy

201

0-20

11).

Usu

alm

ente

a e

labo

raçã

o do

pro

gram

a de

mon

itora

men

to d

e fa

una

em u

ma

rodo

via

tem

com

o ba

se o

est

udo

de im

pact

o am

bien

tal (

EIA)

e o

Pla

no B

ásic

o Am

bien

tal (

PBA)

. N

o en

tant

o, a

falta

de

prot

ocol

os p

ara

elab

oraç

ão d

este

s do

cum

ento

s ac

arre

ta e

m

uma

mis

celâ

nea

de m

etod

olog

ias

e re

sulta

dos

com

bai

xa q

ualid

ade

técn

ica.

No

Bra

sil,

os t

raba

lhos

que

ver

ifica

m o

s im

pact

os d

as r

odov

ias

para

fau

na t

êm

enfo

cado

a q

uant

ifica

ção

dos

atro

pela

men

tos

(Pra

da,

2004

; Tu

mel

eiro

, 20

06;

Che

rem

et a

l. 20

07, C

oelh

o et

al.

2008

) com

pou

cos

traba

lhos

vol

tado

s à

faun

a de

en

torn

o. D

a m

esm

a fo

rma,

as

med

idas

miti

gado

ras

tais

com

o pa

rdai

s, p

assa

gens

de

faun

a, p

laca

s de

sin

aliz

ação

, ent

re o

utra

s, u

sual

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te p

ropo

stas

par

a re

duzi

r o

efei

to b

arre

ira d

as r

odov

ias,

ain

da s

ão i

ncon

sist

ente

s, n

eces

sita

ndo

de u

ma

refo

rmul

ação

e p

adro

niza

ção

das

norm

as té

cnic

as p

ara

sua

aplic

ação

. Atu

alm

ente

o

gove

rno

bras

ileiro

vem

bus

cand

o a

adeq

uaçã

o e/

ou f

orm

ulaç

ão d

e pr

otoc

olos

e

proc

edim

ento

s ad

min

istra

tivos

com

obj

etiv

o de

ape

rfeiç

oar

as m

edid

as p

ara

aval

iaçã

o do

s im

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os n

a bi

odiv

ersi

dade

e d

as té

cnic

as u

tiliz

adas

par

a m

itigá

-lo.

Nes

te s

entid

o, a

pres

enta

-se

o es

tudo

de

caso

da

BR

-392

con

tem

plan

do a

lgun

s as

pect

os im

porta

ntes

par

a os

pro

gram

as q

ue e

nvol

vem

mon

itora

men

to d

e fa

una:

se

leçã

o do

s bi

oind

icad

ores

, del

inea

men

to a

mos

tral e

pas

sage

ns d

e fa

una.

Nes

te c

onte

xto,

o p

rese

nte

traba

lho

apre

sent

a o

estu

do d

e ca

so d

o pr

ojet

o m

etod

ológ

ico

dese

nvol

vido

pel

a S

uper

visã

o A

mbi

enta

l da

em

pres

a de

STE

-

Ser

viço

s Té

cnic

os d

e E

ngen

haria

, a q

ual é

res

pons

ável

pel

a ge

stão

am

bien

tal d

o tre

cho

em d

uplic

ação

da

BR

-392

.

BR-3

92/R

S

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A44

4647

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

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RO

PELA

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TOS

DE

FAU

NA

Mat

eria

l e M

étod

osÁr

ea d

e Estu

do

A ár

ea d

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pree

ndim

ento

est

á si

tuad

a no

ext

rem

o S

ul d

o es

tado

do

Rio

Gra

nde

do S

ul (

32º0

0‟ -

32º

30‟

S e

52º

00‟

- 52

º30‟

O),

abra

ngen

do o

s m

unic

ípio

s de

Rio

G

rand

e e

Pel

otas

(Fi

gura

23)

. A á

rea

está

inse

rida

no c

ompl

exo

lagu

nar

Pat

os-

Miri

m, B

iom

a P

ampa

(Pill

ar e

t al.

2009

), de

stac

ando

-se

as á

reas

úm

idas

de

Vár

zea

do C

anal

de

São

Gon

çalo

, o B

anha

do V

inte

e C

inco

e d

a M

ulat

a e

os M

aris

mas

(P

BA

, 200

6), c

onsi

dera

das

de im

portâ

ncia

sin

gula

r par

a o

esta

do d

o R

io G

rand

e do

S

ul (M

altc

hik,

200

3; F

onta

na e

t al.

2003

) e s

ecci

onad

as p

ela

rodo

via.

O t

rech

o de

dup

licaç

ão d

a ob

ra e

sten

de-s

e po

r ce

rca

de 6

0 qu

ilôm

etro

s,

subd

ivid

ido

em q

uatro

lote

s. O

s lo

tes

2 e

3 es

tão

em fa

se d

e co

nstru

ção,

sen

do

este

s o

foco

do

traba

lho.

Resu

ltado

s e D

iscus

são

Seleç

ão d

os B

ioin

dica

dore

s e D

eline

amen

to A

mos

tral

No

Bra

sil,

dive

rsos

trab

alho

s de

mon

itora

men

to d

e fa

una

com

abo

rdag

em n

o im

pact

o do

atro

pela

men

to v

êm s

endo

real

izad

os e

m d

iver

sas

regi

ões

do B

rasi

l (P

rada

, 200

4;

Tum

elei

ro, 2

006;

Che

rem

et a

l. 20

07; C

oelh

o et

al.

2009

), no

ent

anto

, não

exi

stem

es

tudo

s ab

orda

ndo

os e

feito

s da

s es

trada

s na

faun

a de

ent

orno

pro

veni

ente

s de

pr

ogra

mas

am

bien

tais

em

rodo

vias

.

Figu

ra 2

3 -

A) L

ocal

izaç

ão d

o pr

ojet

o de

dup

licaç

ão d

a B

R-3

92 e

BR

-116

/RS

.

Figu

ras

21 e

22

-Peg

adas

de

preá

(aci

ma)

e d

e m

ão p

elad

a (a

baix

o).

4849

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

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TOS

DE

FAU

NA

A pa

rtir d

os a

ntec

eden

tes

hist

óric

os e

m re

lató

rios

(EIA

, 200

4; P

BA

, 200

6; S

AI,

2009

) a

atua

l equ

ipe

do p

rogr

ama

adap

tou

a se

leçã

o do

s bi

oind

icad

ores

(PB

A, 2

006;

SA

I, 20

09) e

ela

boro

u o

delin

eam

ento

am

ostra

l par

a o

mon

itora

men

to d

a fa

una.

O p

rimei

ro

aspe

cto

foi a

sel

eção

e a

dapt

ação

do

prog

ram

a de

esp

écie

s bi

oind

icad

oras

. Est

e pr

ogra

ma

foi r

edim

ensi

onad

o qu

anto

à a

bord

agem

mon

oesp

ecífi

ca s

uger

ida

pela

S

AI (

2009

) pa

ra m

ultie

spec

ífica

, tai

s co

mo

os g

rupo

s bi

ológ

icos

de

mam

ífero

s de

m

édio

e g

rand

e po

rte, a

nfíb

ios

e ré

ptei

s. A

prin

cipa

l jus

tifica

tiva

para

tal a

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agem

fo

i inv

estig

ar o

s po

ssív

eis

efei

tos

da r

odov

ia c

onsi

dera

ndo

dife

rent

es g

rupo

s de

ve

rtebr

ados

. Out

ros

crité

rios

para

sel

eção

des

tes

grup

os fo

ram

tam

bém

util

izad

os,

tais

com

o o

grau

de

amea

ça e

núm

ero

de e

spéc

ies

amea

çada

s em

dife

rent

es e

scal

as

geop

olíti

cas

(Fon

tana

et a

l. 20

03; I

UC

N, 2

011)

, a fa

lta d

e co

nhec

imen

to p

révi

o na

re

gião

de

estu

do (

Gar

cia

et a

l. 20

07; A

chav

al &

Olm

os, 2

003)

e a

com

posi

ção

de

espé

cies

atro

pela

das

(SA

I, 20

09).

O s

egun

do a

spec

to f

oi a

ela

bora

ção

do d

elin

eam

ento

am

ostra

l. S

egun

do o

PB

A (2

006)

as

ativ

idad

es e

eta

pas

para

inve

stig

ar o

s im

pact

os e

m u

ma

rodo

via

estã

o su

bdiv

idid

as e

m d

ifere

ntes

fase

s: a

ntes

, dur

ante

e a

pós

a su

a co

nstru

ção.

Con

tudo

, ex

iste

a n

eces

sida

de d

e se

leci

onar

as

técn

icas

de

amos

trage

m a

ser

em u

tiliz

adas

, be

m c

omo

a es

cala

esp

aço-

tem

pora

l de

sua

aplic

ação

. Des

sa fo

rma,

con

side

rand

o a

etap

a de

con

stru

ção

da r

odov

ia, o

del

inea

men

to a

mos

tral c

onsi

stiu

em

ver

ifica

r o

efei

to d

o gr

adie

nte

de d

istâ

ncia

da

mes

ma,

des

de 0

até

5 k

m.

Tal

grad

ient

e us

ualm

ente

é e

mpr

egad

o pa

ra a

valia

r os

efei

tos

da fa

una

em ro

dovi

as (F

orm

an &

D

elin

ger,

2000

; Spe

llerb

erg,

200

2; L

aure

nce

et a

l. 20

07).

Das

técn

icas

sug

erid

as p

ara

as a

mos

trage

ns d

os g

rupo

s de

faun

a (P

BA

, 200

6) fo

i re

aliz

ada

uma

adap

taçã

o pa

ra e

xecu

ção

do p

roje

to m

etod

ológ

ico

vige

nte

na B

R-

392

(SA

, 201

1) (T

abel

a 2)

. Par

a os

Mam

ífero

s de

méd

io e

gra

nde

porte

est

ão s

endo

ut

iliza

das

duas

téc

nica

s de

am

ostra

gem

seg

uind

o a

abor

dage

m d

e Tr

anse

ctos

de

Ras

tros

e A

rmad

ilhas

Fot

ográ

ficas

. Já

para

os

anfíb

ios

e ré

ptei

s sã

o ut

iliza

das

as té

cnic

as d

e P

rocu

ra V

isua

l e A

uditi

va, B

usca

Ativ

a, A

rmad

ilhas

de

Que

da c

om

cerc

as g

uia

(ain

da n

ão u

tiliz

ada)

e E

ncon

tros

Oca

sion

ais.

Figu

ra 2

4 - B

) Áre

a de

am

ostra

gem

do

Pro

gram

a B

ioin

dica

dore

s.

5051

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

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TOS

DE

FAU

NA

Até

o

pres

ente

m

omen

to,

os

resu

ltado

s da

s ca

mpa

nhas

o pr

elim

inar

es,

impo

ssib

ilita

ndo

qual

quer

tip

o de

alu

são

sobr

e os

efe

itos

da d

uplic

ação

sob

re a

bi

odiv

ersi

dade

. E

ntre

tant

o, a

pres

enta

mos

o e

mba

sam

ento

téc

nico

-cie

ntífi

co p

ara

o es

tabe

leci

men

to d

os p

rogr

amas

de

mon

itora

men

to d

e fa

una,

em

esp

ecia

l par

a o

prog

ram

a de

esp

écie

s bi

oind

icad

oras

no

trech

o em

dup

licaç

ão d

a B

R-3

92.

De

form

a co

mpl

emen

tar,

o de

senv

olvi

men

to d

o P

rogr

ama

de L

evan

tam

ento

, M

itiga

ção

e M

onito

ram

ento

de

Atro

pela

men

to d

e Fa

una

tam

bém

forn

ecer

á su

bsíd

ios

para

o p

rogr

ama

Bio

indi

cado

res,

com

o, p

or e

xem

plo,

a c

ompo

siçã

o e

frequ

ênci

a da

s es

péci

es a

trope

lada

s na

rod

ovia

, con

form

e o

estu

do p

reté

rito

da S

AI (

2009

). Ta

is re

sulta

dos

são

prim

ordi

ais

na in

dica

ção

das

med

idas

de

miti

gaçã

o do

impa

cto

dire

to d

a ro

dovi

a so

bre

a fa

una,

tais

com

o, a

con

stru

ção

de p

assa

gens

de

faun

a,

entre

out

ras,

trat

adas

no

tópi

co s

egui

nte.

Cone

ctiv

idad

e Estr

utur

al

Ace

ssar

o d

iagn

óstic

o so

bre

a co

nect

ivid

ade

estru

tura

l em

um

a ro

dovi

a in

fere

in

dire

tam

ente

no

grau

de

isol

amen

to d

as p

aisa

gens

sec

cion

adas

. D

a m

esm

a fo

rma,

est

a co

ndiç

ão d

eter

min

a as

pas

sage

ns p

oten

ciai

s de

uso

da

faun

a aq

uátic

a e

terr

estre

(Ang

erm

eier

et a

l. 20

04; C

leve

nger

et a

l. 20

03),

cara

cter

izan

do-s

e co

mo

uma

das

prin

cipa

is m

edid

as m

itiga

dora

s em

rodo

vias

.

Res

salta

mos

que

, par

a ex

ecuç

ão d

e ca

da té

cnic

a de

am

ostra

gem

, exi

ste

um g

rau

de d

ificu

ldad

e, s

endo

a té

cnic

a de

Tra

nsec

tos

de ra

stro

s ap

licad

a pa

ra m

amífe

ros,

e

a té

cnic

a A

uditi

va p

ara

os a

nfíb

ios,

as

que

exig

em m

aior

qua

lifica

ção

e ex

periê

ncia

do

s es

peci

alis

tas.

Out

ra i

mpo

rtant

e co

nsid

eraç

ão é

o t

empo

adm

inis

trativ

o pa

ra

solic

itaçã

o da

lice

nça

de c

olet

a. C

om e

xceç

ão d

a té

cnic

a da

s ar

mad

ilhas

de

qued

a,

as d

emai

s nã

o ne

cess

itam

a c

aptu

ra d

os a

nim

ais,

fac

ilita

ndo,

des

ta f

orm

a, o

an

dam

ento

imed

iato

do

traba

lho

de c

ampo

.

O t

erce

iro a

spec

to n

o pr

ojet

o m

etod

ológ

ico

foi

esta

bele

cer

a pe

riodi

cida

de d

as

amos

trage

ns.

Par

a ta

nto,

for

am e

stab

elec

idas

cam

panh

as a

cad

a 45

dia

s pe

lo

perío

do d

e um

ano

, a

fim d

e ob

ter

répl

icas

de

amos

trage

m p

or e

staç

ão d

o an

o.

Sen

do a

ssim

, con

side

rand

o as

pect

os c

omo

a se

leçã

o do

s bi

oind

icad

ores

, sel

eção

de

téc

nica

s de

am

ostra

gem

e e

labo

raçã

o do

del

inea

men

to a

mos

tral,

é po

ssív

el

diag

nost

icar

com

mai

or p

reci

são

anal

ítica

os

efei

tos

de u

ma

rodo

via

para

faun

a.

Figu

ra 2

5 - D

a es

quer

da p

ara

a di

reita

: gat

o-do

-mat

o; a

rmad

ilha

foto

gráfi

ca s

endo

inst

alad

a;

mão

-pel

ada

regi

stra

da p

ela

arm

adilh

a fo

togr

áfica

.

Tabe

la 2

- D

escr

ição

dos

gru

pos

biol

ógic

os e

das

técn

icas

util

izad

as n

o pr

ogra

ma

de

espé

cies

bio

indi

cado

ras

da B

R-3

92.

GRUP

O/TÉ

CNIC

A UT

ILIZ

ADA

Mam

ífero

s de

Méd

io e

Gra

nde

port

eTr

anse

ctos

de

Rast

ros

Arm

adilh

as F

otog

ráfic

as

An!b

ios

Proc

ura

Visu

al e

Aud

i!va

Arm

adilh

as d

e Q

ueda

com

cerc

as g

uia

Enco

ntro

s Oca

siona

is

Répt

eis

Proc

ura

Limita

da p

or Te

mpo

Arm

adilh

as d

e Q

ueda

com

cerc

as g

uia

Enco

ntro

s Oca

siona

is

FORM

A DE

EXE

CUÇÃ

O

Parc

elas

equ

idist

ante

s da

rodo

via

Dist

ância

da

rodo

via

não

padr

oniza

da

Parc

elas

equ

idist

ante

s da

rodo

via

Parc

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equ

idist

ante

s da

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via

Parc

eria

com

mor

ador

es lo

cais

Parc

elas

equ

idist

ante

s da

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via

Parc

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equ

idist

ante

s da

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via

Parc

eria

com

mor

ador

es lo

cais

ONDE

Estra

das s

ecun

dária

sRe

giõe

s de

Mat

o

Estra

das s

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dária

sFa

ixa d

e do

mín

io e

Est

rada

s sec

undá

rias

Ento

rno

da ro

dovi

a

Estra

das s

ecun

dária

sFa

ixa d

e do

mín

io e

Est

rada

s sec

undá

rias

Ento

rno

da ro

dovi

a

GRAU

DE

DIFI

CULD

ADE

DE A

PLIC

AÇÃO

DA

TÉCN

ICA

Alto

Baixo

Alto

Méd

ioBa

ixo

Méd

ioM

édio

Baixo

5253

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Con

tudo

, fa

zem

-se

algu

mas

re

ssal

vas

quan

to

ao

aum

ento

da

co

nect

ivid

ade

estru

tura

l, po

is o

utro

s fa

tore

s co

mo

loca

lizaç

ão e

dim

ensã

o de

stas

pas

sage

ns

pode

m in

fluen

ciar

o u

so p

elas

esp

écie

s. N

a ár

ea d

e es

tudo

, a c

ompo

siçã

o de

stas

es

trutu

ras

esta

repr

esen

tada

por

bue

iros,

via

duto

s e

pont

es d

e di

stin

tas

dim

ensõ

es,

em a

mbo

s os

lot

es (

Figu

ra 3

3).

No

proj

eto

exec

utiv

o fo

ram

ide

ntifi

cada

s se

te

tipos

de

estru

tura

s co

m d

imen

sões

ent

re 0

.6 a

>3m

), de

nom

inad

as d

e bu

eiro

s:

i) B

STC

; bu

eiro

sim

ples

tub

ular

de

conc

reto

, ii)

BS

TM;

buei

ro s

impl

es t

ubul

ar d

e m

etal

, iii

) B

DTC

; bu

eiro

dup

lo t

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ar d

e co

ncre

to,

iv)

BTT

C;

buei

ro t

riplo

tub

ular

de

con

cret

o, v

) BS

CC

; bue

iro s

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es c

elul

ar d

e co

ncre

to,

vi) B

DC

C; b

ueiro

dup

lo

celu

lar d

e co

ncre

to e

vii)

BTC

C; b

ueiro

trip

lo c

elul

ar d

e co

ncre

to) e

ntre

out

ras,

tais

co

mo

viad

utos

e p

onte

s. D

as e

stru

tura

s m

ais

repr

esen

tativ

as ta

nto

no lo

te 2

com

o no

lote

3 é

des

taca

da o

bue

iro t

ipo

BS

TC,

cont

ribui

ndo

com

67.

09%

e 7

7.08

%,

resp

ectiv

amen

te (F

igur

a 33

).

No

caso

da

BR

-392

, a

estra

da e

xist

ente

con

tém

59

estru

tura

s, s

endo

55.

9%

situ

adas

no

lote

2 e

44.

1% n

o lo

te 3

, tod

as a

pres

enta

ndo

cone

ctiv

idad

e es

trutu

ral

de a

mbo

s os

lado

s da

rodo

via

(Fig

ura

26).

Alg

uns

exem

plos

dos

tipo

s de

est

rutu

ras,

co

mo

buei

ros

e po

ntes

, sã

o ex

empl

ifica

dos

na F

igur

a 28

. N

este

s lo

tes

(2 e

3)

da d

uplic

ação

, o

proj

eto

exec

utiv

o to

taliz

ou a

con

stru

ção

de 1

80 e

stru

tura

s, a

s qu

ais,

40.

4% p

ossu

em c

onec

tivid

ade

estru

tura

l (Fi

gura

30)

com

a p

ista

exi

sten

te,

entre

am

bos

os la

dos

das

pist

as. T

ambé

m fo

i ver

ifica

da u

ma

mai

or c

onec

tivid

ade

estru

tura

l no

lote

2 c

om 4

9.4%

, em

rel

ação

ao

lote

3, c

om 3

3% (

Figu

ra 3

1 e

32).

Qua

ndo

com

para

do c

om a

con

diçã

o da

pis

ta e

xist

ente

, o n

úmer

o de

est

rutu

ras

com

co

nect

ivid

ade

aum

ento

u de

59

para

72

unid

ades

.

Figu

ra 2

6 - R

epre

sent

ativ

idad

e nu

mér

ica

das

estru

tura

s co

m c

onec

tivid

ade

estru

tura

l, no

s lo

te 2

e 3

, na

pist

a an

tiga.

Figu

ras

28 e

29

- Exe

mpl

o do

s do

is ti

pos

de e

stru

tura

s de

con

ectiv

idad

e en

cont

rado

s na

BR

-392

/RS

, nos

lote

s 2

e 3.

(A) B

ueiro

sim

ples

tubu

lar d

e co

ncre

to (

B) P

onte

sob

re o

arr

oio

Bol

acha

.

Figu

ra 2

7 - E

xem

plos

de

estru

tura

s de

col

etiv

idad

e.

5455

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

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RO

PELA

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TOS

DE

FAU

NA

Dos

trab

alho

s qu

e ab

orda

m p

assa

gens

de

faun

a, re

visa

dos

em d

ocum

ento

s té

cnic

os

para

BR

-392

(SA

I, 20

09),

é in

ferid

a um

a di

men

são

mín

ima

de 2

x2m

, com

obj

etiv

o de

favo

rece

r o c

arát

er m

ultie

spec

ífico

da

estru

tura

. Con

side

rand

o ta

l crit

ério

, o to

tal

de e

stru

tura

s no

pro

jeto

exe

cutiv

o qu

e po

dem

func

iona

r com

o pa

ssag

ens

de fa

una

são

25. I

sto

cons

ider

ando

a c

ondi

ção

de te

r dim

ensõ

es m

ínim

as d

e 2x

2m, a

s qu

ais

torn

am o

am

bien

te m

ais

atra

tivo

para

o m

aior

núm

ero

de e

spéc

ies

atra

vess

arem

(S

AI,

2009

). A

tual

men

te,

esta

s es

trutu

ras

enco

ntra

m-s

e em

fas

e de

con

stru

ção

nos

lote

s 2

e 3

de o

bras

. Out

ras

med

idas

miti

gado

ras

prop

osta

s pe

la S

AI (

2009

), ta

is c

omo

tela

s de

isol

amen

to e

dire

cion

amen

to, r

edut

ores

de

velo

cida

de e

pla

cas

de s

inal

izaç

ão,

além

de

outra

s ad

apta

ções

nas

pas

sage

ns d

e fa

una,

est

ão e

m

aval

iaçã

o pa

ra im

plan

taçã

o ne

ste

trech

o es

tuda

do.

Figu

ra 3

0 - (

A) R

epre

sent

ativ

idad

e nu

mér

ica

da c

onec

tivid

ade

estru

tura

l, no

pro

jeto

de

dupl

icaç

ão d

a B

R-3

92/R

S (l

ote

2 e

3); (

31) L

ote

2; (3

2) L

ote

3.

Figu

ra 3

3 - R

epre

sent

ativ

idad

e nu

mér

ica

do ti

po d

e es

trutu

ra p

revi

sta

no p

roje

to d

e ex

ecut

ivo

para

os

lote

s 2

e 3

da B

R-3

92/1

16.

5657

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

CLE

VE

NG

ER

, A

.P.

Long

-term

, ye

ar-r

ound

mon

itorin

g of

wild

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cros

sing

str

uctu

res

and

the

impo

rtan

ce o

f te

mpo

ral a

nd s

patia

l var

iabi

lity

in p

erfo

rman

ce s

tudi

es. I

nter

natio

nal C

onfe

renc

e on

Eco

logy

e T

rans

port

atio

n.

293

– 30

2, 2

003.

CH

ER

EM

J.J

.; K

AM

ME

RS

, M.;

GH

IZO

NI-J

R I.

R.;

MA

RTI

NS

, A. M

amífe

ros

de m

édio

e g

rand

e po

rte

atro

pela

dos

em ro

dovi

as d

o Es

tado

de

Sant

a C

atar

ina,

Sul

do

Bra

sil.

Bio

tem

as. 2

0(3)

:81-

96. 2

007.

EIA

(Est

udo

de Im

pact

o A

mbi

enta

l). 2

004.

Dup

licaç

ão e

Obr

as d

e m

elho

rias

da B

R 1

16/3

92, T

rech

o Pe

lota

s-R

io G

rand

e. B

eck

de S

ouza

Eng

enha

ria/D

NIT

.FO

NTA

NA

, C.S

.; B

EN

CK

E, G

.A.;

RE

IS, R

.E. L

ivro

ver

mel

ho d

a fa

una

amea

çada

de

extin

ção

no R

io

Gra

nde

do S

ul. 1

ª Edi

ção,

Ed.

Edi

pucr

s. P

orto

Ale

gre

(RS

). 20

03.

FOR

MA

N,

R. T

. T A

ND

DE

BLI

NG

ER

, R

. D

. Th

e Ec

olog

ical

Roa

d-Ef

fect

Zon

e of

a M

assa

chus

etts

(U

.S.A

). C

onse

rvat

ion

Bio

logy

. Vol

14,

n1.

36

– 46

, 200

0.

FOR

MA

N, T

. T. R

.; A

LEX

AN

DE

R, L

. E. R

oads

and

thei

r m

ajor

eco

logi

cal e

ffect

s. A

nnua

l Rev

iew

of

Ecol

ogy

and

Syst

emat

ics

29: 2

07-2

31,1

998.

GA

RC

IA, P

. C.;

LAV

ILLA

, E.;

LAN

GO

NE

, J.;

SE

GA

LLA

, M. V

. 200

7. A

nfíb

ios

da R

egiã

o Su

btro

pica

l da

Am

éric

a do

Sul

. Pad

rões

de

Dis

trib

uiçã

o. C

iênc

ia &

Am

bien

te. U

nive

rsid

ade

Fede

ral d

e S

anta

Mar

ia.

65 –

100

p.IU

CN

. Int

erna

tiona

l Uni

on fo

Con

serv

atio

n of

Nat

ure.

201

0. IU

CN

Red

list

of t

hrea

tene

d. D

ispo

níve

l em

: <ht

tp://

ww

w.iu

cnre

dlis

t.org

/.> A

cess

ado

em: 1

4 no

v. 2

011.

LAU

RA

NC

E, W

. F.;

CR

OE

S, B

. M. G

UIS

SO

UE

GO

U, N

.; B

UIJ

, RA

LPH

.; D

ETH

IER

, MA

RC

.; A

LFO

NS

O

ALO

NS

O, A

. Im

pact

s of

Roa

ds, H

untin

g, a

nd H

abita

t Alte

ratio

n on

Noc

turn

al M

amm

als

in A

fric

an

Rai

nfor

ests

. Con

serv

atio

n B

iolo

gy, V

ol 2

2, N

o. 3

, 721

–732

, 200

7.M

ALT

CH

IK, L

. Thr

ee n

ew w

etla

nds

inve

ntor

ies

in B

razi

l. In

terc

ienc

ia, v

ol. 2

8, n

o. 7

, p. 4

21-4

23, 2

003.

PB

A (P

rogr

ama

Bás

ico

Am

bien

tal).

2006

. O

bras

de

A

dequ

ação

da

C

apac

idad

e e

Mel

horia

s O

pera

cion

ais

das

Rod

ovia

s B

R-1

16/3

92 –

Pel

otas

– R

io G

rand

e/R

S Li

cenç

a P

révi

a 22

4/20

05

Con

diçõ

es E

spec

ífica

s. T

OM

O I

e II.

600

p.P

ILLA

R,

V.D

.; M

ÜLL

ER

, S

.C.;

CA

STI

LHO

S,

Z.;

JAC

QU

ES

, A

.V.A

. (O

rg.)

2009

. C

ampo

s Su

linos

: C

onse

rvaç

ão e

Uso

Sus

tent

ável

da

Bio

dive

rsid

ade.

Bra

sília

: Min

isté

rio d

o M

eio

Am

bien

te, 4

03p.

P

RA

DA

, C

. S

. 20

04.

Atr

opel

amen

to d

e ve

rteb

rado

s si

lves

tres

em

um

a re

gião

fra

gmen

tada

do

nord

este

do

esta

do d

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o Pa

ulo:

qua

ntifi

caçã

o do

im

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o e

anál

ise

de f

ator

es e

nvol

vido

s.

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l de

São

Car

los.

Mes

trado

. São

Car

los,

147

p.S

uper

visã

o A

mbi

enta

l SA

. 201

1. P

roje

to M

etod

ológ

ico

– Pr

ogra

mas

de

Mon

itora

men

to d

e Fa

una.

B

R-1

16/3

92. 2

0pS

uper

visã

o A

mbi

enta

l Int

erin

a. S

AI (

CE

NTR

AN

/DN

IT).

2009

. Pro

gram

a de

leva

ntam

ento

, miti

gaçã

o,

atro

pela

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to

e m

onito

ram

ento

da

fa

una

espé

cies

bi

oind

icad

oras

B

R/3

92.

Rel

atór

io

final

. M

aio/

2009

a. 3

13p.

SP

ELL

ER

BE

RG

, I. E

colo

gica

l Effe

cts

of R

oads

and

Tra

ffic:

A L

itera

ture

Rev

iew

Glo

bal E

colo

gy a

nd

Bio

geog

raph

y Le

tters

, Vol

. 7, N

o. 5

. 317

-333

, 200

2.

TRO

MB

ULA

K, S

. C &

FR

ISS

EL,

CH

RIS

TOP

HE

R. R

evie

w o

f Eco

logi

cal E

ffect

s of

Roa

ds o

n Te

rres

tria

l an

d A

quat

ic C

omm

uniti

es. C

onse

rvat

ion

Bio

logy

, Vol

, 14,

No.

1, 1

8–30

,199

9.TU

ME

LEIR

O, L

. K.;

KO

EN

EM

AN

N, J

.; Á

VIL

A, M

. C. N

.; PA

ND

OLF

O, F

. R. &

OLI

VE

IRA

, E. V

. Not

as

sobr

e m

amífe

ros

da r

egiã

o de

Uru

guai

ana:

est

udo

de in

diví

duos

atr

opel

ados

com

info

rmaç

ões

sobr

e a

diet

a e

cons

erva

ção.

Bio

dive

rsid

ade

Pam

pean

a P

UC

RS

, Uru

guai

ana,

4: 3

8-41

, 200

6

Cons

ider

açõe

s fina

is pa

ra o

dese

nvol

vim

ento

do

s pro

gram

as d

e fau

na em

rodo

vias

bras

ileira

s

Com

bas

e na

lite

ratu

ra c

ient

ífica

e n

o de

senv

olvi

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to p

rátic

o de

pro

gram

as

ambi

enta

is e

m d

iver

sos

empr

eend

imen

tos

bras

ileiro

s, a

pres

enta

mos

alg

umas

co

nsid

eraç

ões

disp

osta

s ab

aixo

:

• Po

ssib

ilitar

um

a m

elho

r co

ncilia

ção

dos

proc

edim

ento

s ad

min

istra

tivos

ent

re o

s di

stin

tos

órgã

os g

over

nam

enta

is. U

m fa

tor q

ue p

ode

favo

rece

r est

es p

roce

dim

ento

s se

rá a

ela

bora

ção

de p

roto

colo

s e/

ou te

rmos

de

refe

rênc

ia e

spec

ífico

s.

• N

a el

abor

ação

de

term

os d

e re

ferê

ncia

dev

e se

r le

vado

em

con

side

raçã

o es

senc

ialm

ente

o e

stad

o da

con

stru

ção

de u

ma

rodo

via

(traç

ado

novo

ou

exis

tent

e co

mo,

por

exe

mpl

o, u

ma

dupl

icaç

ão).

• Em

te

rmos

de

m

etod

olog

ia,

o Pr

ogra

ma

de

Leva

ntam

ento

, M

itigaç

ão

e M

onito

ram

ento

dos

Atro

pela

men

tos

de F

auna

pos

sui m

aior

div

ergê

ncia

na

aplic

ação

da

s m

edid

as d

e m

itigaç

ão, n

eces

sita

ndo

uma

mai

or d

iscu

ssão

sob

re a

cria

ção

de

norm

as e

reg

ulam

enta

ções

. Em

con

trast

e, o

del

inea

men

to a

mos

tral e

a t

écni

ca

para

ver

ifica

ção

da f

auna

atro

pela

da p

ossu

em m

aior

uni

form

idad

e m

etod

ológ

ica

visu

aliz

ada

por d

iver

sos

traba

lhos

pub

licad

os n

a lite

ratu

ra c

ient

ífica

. •

Par

a o

prog

ram

a de

Mon

itora

men

to d

e Fa

una

- E

spéc

ies

Bio

indi

cado

ras

é ne

cess

ário

um

apr

imor

amen

to m

etod

ológ

ico

leva

ndo

em c

onsi

dera

ção

a se

leçã

o do

s in

dica

dore

s, a

s té

cnic

as u

tiliz

adas

par

a am

ostra

gem

e o

de

linea

men

to d

a am

ostra

gem

. •

Con

side

rar

a es

cala

esp

acia

l da

ecol

ogia

de

pais

agen

s pa

ra d

iagn

ostic

ar e

ca

ract

eriz

ar o

s im

pact

os d

a co

nstru

ção

de u

ma

rodo

via

na fa

una.

Refer

ência

s Bib

liogr

áfica

sA

NG

ER

ME

IER

P. L

. WH

EE

LER

, A. P

. RO

SE

NB

ER

GE

R, A

. E. A

Con

cept

ual F

ram

ewor

k fo

r Ass

essi

ng

Impa

cts

of R

oads

on

Aqu

atic

Bio

ta. F

ishe

ries.

vol

29,

n. 1

2, 2

004.

CO

ELH

O,

I. P.

; K

IND

EL,

A.;

CO

ELH

O,

A.V

.P.

Roa

dkill

s of

ver

tebr

ate

spec

ies

on t

wo

high

way

s th

roug

h th

e A

tlant

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ores

t B

iosp

here

Res

erve

, So

uthe

rn B

razi

l. E

urop

ean

Jour

nal

of W

ildlif

e R

esea

rch.

54:

689-

699,

200

8.

59M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Intro

duçã

o

O tre

cho

da ro

dovi

a B

R 1

63/P

A do

em

pree

ndim

ento

pos

sui e

xten

são

de 9

14 k

m e

é

divi

dido

pel

os s

egm

ento

s: S

atar

ém –

Rur

ópol

is, c

om 3

lote

s, s

egm

ento

coi

ncid

ente

co

m a

BR

230

/PA

, com

2 lo

tes

e Tr

airã

o –

Div

isa

PA/M

T, c

om 8

lote

s. S

ua á

rea

de

influ

ênci

a ab

rang

e 13

Uni

dade

s de

Con

serv

ação

, 3 Á

reas

Indí

gena

s e

a Á

rea

Mili

tar

Brig

adei

ro V

elos

o.

Pod

e-se

obs

erva

r o fe

nôm

eno

deno

min

ado

“esp

inha

de

peix

e” n

o de

corr

er d

a B

R,

que

ocor

re d

evid

o à

cria

ção

de p

eque

nas

estra

das

sain

do d

a ro

dovi

a pr

inci

pal e

qu

e, a

o en

trar

na m

ata,

exp

ande

m o

des

mat

amen

to c

om o

form

ato

cara

cter

ístic

o do

nom

e.

Os

prog

ram

as

ambi

enta

is

exec

utad

os

pelo

G

eren

ciam

ento

A

mbi

enta

l sã

o:

Pro

gram

as d

e G

estã

o e

Sup

ervi

são

Am

bien

tal,

Pro

gram

a de

Mon

itora

men

to d

a Q

ualid

ade

da Á

gua

e P

rogr

ama

de P

rote

ção

da F

auna

e F

lora

.

O P

rogr

ama

de P

rote

ção

à Fa

una

poss

ui o

bjet

ivos

esp

ecífi

cos

de: a

valia

r o

grau

de

impa

cto

da p

avim

enta

ção

da r

odov

ia s

obre

a fa

una,

pro

por

e im

plan

tar

med

idas

de

mitig

ação

dos

impa

ctos

sob

re a

faun

a e

mon

itora

r a e

ficác

ia d

as m

edid

as d

e m

itigaç

ão

impl

emen

tada

s. P

ossu

i os S

ubpr

ogra

mas

de

Mon

itora

men

to d

e Fa

una

e M

onito

ram

ento

de

Atro

pela

men

to d

e Fa

una/

Mon

itora

men

to d

as P

assa

gens

de

Faun

a.

Subp

rogr

ama

de M

onito

ram

ento

de F

auna

Nes

te s

ubpr

ogra

ma,

são

util

izad

os 5

mód

ulos

de

amos

trage

m e

é e

mpr

egad

a a

met

odol

ogia

RA

PE

LD,

RA

P (R

apid

Ace

ssm

ent

Pro

gram

) +

PE

LD (

Pes

quis

as

Eco

lógi

cas

de L

onga

-Dur

ação

).

Est

a m

etod

olog

ia v

isa

max

imiz

ar a

pro

babi

lidad

e de

am

ostra

r ad

equa

dam

ente

as

com

unid

ades

bio

lógi

cas,

par

a o

que

são

nece

ssár

ias

área

s am

ostra

is g

rand

es,

e, a

o m

esm

o te

mpo

, m

inim

izar

a v

aria

ção

nos

fato

res

abió

ticos

que

afe

tam

es

tas

com

unid

ades

, o

que

requ

er a

mos

trage

m d

e ár

eas

pequ

enas

. As

prin

cipa

is

A BR

- 16

3/PA

e a

Faun

a

Julia

na K

arin

a Pe

reira

Silv

aCl

ariss

a Ca

mpo

s Fer

reira

BR-1

63/P

A

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A58

6061

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

cara

cter

ístic

as d

o m

étod

o sã

o: s

er p

adro

niza

do (

25 k

m2 ),

per

miti

r pe

squi

sas

inte

grad

as e

m to

dos

os ta

xa, s

er g

rand

e o

sufic

ient

e pa

ra m

onito

rar

os p

roce

ssos

ec

ossi

stêm

icos

e s

er m

odul

ar p

ara

perm

itir a

nális

es c

ompa

rativ

as c

om a

mos

trage

ns

men

os in

tens

ivas

em

áre

as e

xten

sas.

Par

a a

utili

zaçã

o do

m

étod

o na

B

R

163/

PA,

fora

m

nece

ssár

ias

algu

mas

ad

apta

ções

. Na

prop

osta

met

odol

ógic

a, s

ão u

tiliz

ados

6 m

ódul

os d

e 5

km p

or 1

km

, a n

ova

adap

taçã

o em

cam

po p

ara

a B

R p

ropõ

e 5

mód

ulos

de

3 km

por

1 k

m, o

qu

e ai

nda

é o

sufic

ient

e pa

ra c

apta

r a v

aria

ção

fina

dent

ro d

e ca

da fi

tofis

iono

mia

, pa

ra a

umen

to d

o es

forç

o am

ostra

l e p

ara

amos

trage

ns s

imul

tâne

as n

as p

arce

las

e na

s tri

lhas

ext

erna

s.

Avifa

una

Par

a o

mon

itora

men

to d

o gr

upo

de a

vifa

una,

for

am u

tiliz

ados

: po

ntos

fixo

s de

ob

serv

ação

e/o

u es

cuta

, bus

ca a

tiva

por m

eio

de c

amin

hada

s (p

layb

ack)

e c

aptu

ra

e m

arca

ção

com

rede

s de

neb

lina.

Figu

ra 3

4 - M

ódul

o de

am

ostra

gem

.

Figu

ras

35 e

36

- Reg

istro

de

voca

lizaç

ão.

Figu

ra 3

7 - A

nilh

amen

to.

6263

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Esf

orço

Am

ostra

l e R

esul

tado

s (A

vifa

una)

:

6465

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Mas

tofa

una

Par

a ca

ptur

a de

peq

ueno

s m

amífe

ros

não

voad

ores

, fo

ram

util

izad

as a

rmad

ilhas

S

herm

an e

Tom

ahaw

k (1

5/pa

rcel

a) e

P

itfal

l tra

ps (

5 ar

ranj

os e

m “

Y”

por

parc

ela)

. P

ara

pequ

enos

mam

ífero

s vo

ador

es, f

oram

usa

das

rede

s de

neb

lina.

Fin

alm

ente

, pa

ra m

édio

s e

gran

des

mam

ífero

s, u

sou-

se c

enso

nos

tran

sect

os e

cam

era

traps

.

Esfo

rço A

mos

tral e

Res

ulta

dos (

Mas

tofa

una)

:

Figu

ra 3

8 - A

rmad

ilha

Tom

ahaw

k.

Figu

ra 3

9 - A

rmad

ilha

She

rman

Figu

ra 4

0 - A

rmad

ilha

Foto

gráfi

ca.

6667

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Fora

m o

bser

vada

s 53

esp

écie

s di

strib

uída

s em

9 o

rden

s e

21 fa

míli

as.

Cur

va d

o co

leto

r – P

eque

nos

mam

ífero

s nã

o vo

ador

es

Cur

va d

o co

leto

r – P

eque

nos

mam

ífero

s vo

ador

es

6869

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Her

peto

faun

a

Par

a an

fíbio

s, s

erpe

ntes

e la

garto

s, fo

ram

util

izad

as: p

itfal

l tra

ps (5

arr

anjo

s em

“Y”

por p

arce

la),

busc

a at

iva

e id

entifi

caçã

o au

ditiv

a. P

ara

quel

ônio

s, u

tiliz

ou-s

e: h

oop

traps

e re

des

de a

rras

to.

Esfo

rço A

mos

tral e

Res

ulta

dos (

Her

peto

faun

a):

Figu

ra 4

1 - P

itfal

l tra

ps a

rran

jo e

m “Y

Figu

ra 4

2 - R

edes

de

arra

sto.

Hoo

p tra

ps.

7071

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Fora

m e

ncon

trada

s 36

esp

écie

s de

anf

íbio

s –

orde

m A

nura

com

10

fam

ílias

e 3

8 es

péci

es d

e ré

ptei

s, 3

ord

ens,

16

fam

ílias

.

Figu

ra 4

3 - R

edes

de

arra

sto.

Figu

ra 4

4 - R

edes

de

arra

sto.

Figu

ra 4

5 -C

urva

do

Col

etor

x M

ódul

o.

Figu

ra 4

6 - D

iver

sida

de –

Índi

ce d

e S

hann

on

7273

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Subp

rogr

ama

de M

onito

ram

ento

de A

trope

lam

ento

de

Fau

na/M

onito

ram

ento

das

pas

sage

ns d

e fau

na

As

prin

cipa

is c

ausa

s do

atro

pela

men

to d

a fa

una

são:

a r

odov

ia i

nter

fere

no

desl

ocam

ento

nat

ural

da

espé

cie;

a d

ispo

nibi

lidad

e de

alim

ento

na

rodo

via

serv

e co

mo

atra

tivo

para

a f

auna

; a

faun

a ut

iliza

a r

odov

ia p

ara

term

orre

gula

ção;

at

rope

lam

ento

s in

tenc

iona

is.

Os

obje

tivos

do

prog

ram

a co

nsis

tem

em

iden

tifica

r os

pon

tos

críti

cos

com

mai

or

índi

ce d

e at

rope

lam

ento

, ide

ntifi

car o

s gr

upos

faun

ístic

os m

ais

afet

ados

pel

o trá

fego

na

rodo

via

e de

finir

os ti

pos

de d

ispo

sitiv

os d

e pa

ssag

em d

e fa

una

e di

spos

itivo

s de

co

nten

ção

mai

s ad

equa

dos

aos

grup

os m

ais

impa

ctad

os n

a ro

dovi

a.

A pe

riodi

cida

de d

as c

ampa

nhas

efe

tuad

as n

a B

R 1

63/P

A é

trim

estra

l e a

prim

eira

ca

mpa

nha

real

izad

a no

per

íodo

chu

voso

regi

stro

u 26

oco

rrên

cias

.

Os

pont

os p

ara

impl

anta

ção

das

pass

agen

s de

fau

na n

a B

R 1

63/P

A sã

o 13

de

term

inad

os p

ela

Lice

nça

de I

nsta

laçã

o 63

7/20

09,

32 s

uger

idos

pel

o D

NIT

e

apro

vado

s pe

lo IB

AM

A, 9

det

erm

inad

os p

elo

PB

A e

62 P

assa

gens

de

Faun

a so

b O

AE

s, to

taliz

ando

: 116

Pas

sage

ns d

e Fa

una.

No

proj

eto,

são

con

tidos

Bue

iros

Cel

ular

es e

m C

oncr

eto

com

dim

ensã

o es

tabe

leci

da

pelo

PB

A de

2x2

m.

Figu

ra 4

8 - P

assa

gem

de

faun

a co

m b

ueiro

cel

ular

de

conc

reto

.

Figu

ra 4

9 - P

onte

com

vão

livre

par

a pa

ssag

em d

e fa

una.

Tam

bém

são

pre

vist

as e

m p

roje

to a

s P

assa

gens

sob

re O

AE

s qu

e sã

o es

trutu

ras

mai

s efi

cien

tes

para

pas

sage

m, p

ois

as á

reas

sec

as q

ue fi

cam

sob

seu

vão

são

mai

s am

plas

e il

umin

adas

que

bue

iros.

Est

as á

reas

nor

mal

men

te s

ão s

ufici

ente

s pa

ra

trave

ssia

da

faun

a, in

clus

ive

de a

nim

ais

de g

rand

e po

rte q

ue re

jeita

m a

pas

sage

ns

por b

ueiro

s.

Figu

ra 4

7 - D

ispo

sitiv

os C

ompl

emen

tare

s –

Cer

cas

Dire

cion

ador

as.

75M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Intro

duçã

o

O m

onito

ram

ento

das

pas

sage

ns d

e fa

una

é um

a at

ivid

ade

que

está

rel

acio

nada

in

timam

ente

com

os

resu

ltado

s do

Mon

itora

men

to d

a Fa

una

Silv

estre

Atro

pela

da,

pois

os

resu

ltado

s ob

tidos

no

prog

ram

a sã

o es

senc

iais

na

tom

ada

de d

ecis

ão p

ara

impl

anta

ção

de d

ispos

itivos

de

pass

agen

s, n

o to

cant

e às

sua

s ca

ract

erís

ticas

: tip

o (s

eca

ou

alag

ada)

, loc

aliza

ção

e fo

rma

(bue

iro, g

aler

ia, e

tc).

Os

dado

s do

trab

alho

real

izado

fora

m

prod

uzid

os c

om b

ase

no te

rmo

de c

ompr

omiss

o ce

lebr

ado

entre

o D

NIT

e a

UFS

C.

Objet

ivo d

o Mon

itora

men

to d

e Pas

sage

ns

de F

auna

na

BR-1

01

• Ava

liar a

efic

iênc

ia d

as p

assa

gens

inst

alad

as;

• Ide

ntifi

car o

s pr

inci

pais

gru

pos

faun

ístic

os q

ue a

s ut

iliza

m;

• Ava

liar e

xist

ênci

a de

sel

etiv

idad

es d

as p

assa

gens

;• I

dent

ifica

r nas

pas

sage

ns re

gist

ros

de e

spéc

ies

rara

s, e

ndêm

icas

e

am

eaça

das

de

extin

ção;

• Ava

liar a

efic

iênc

ia d

as c

erca

s-gu

ias

impl

anta

das,

com

o di

reci

onad

ores

d

e tra

vess

ia d

e an

imai

s.

Obj

etiv

o esp

ecífi

co

Pro

por,

sem

pre

que

nece

ssár

io, a

impl

anta

ção

de m

edid

as m

itiga

dora

s pa

ra

a re

duçã

o de

atro

pela

men

tos

da fa

una

silv

estre

ao

térm

ino

das

ativ

idad

es d

e m

onito

ram

ento

, alé

m d

as já

apl

icad

as p

elo

DN

IT.

Passa

gens

de F

auna

da

BR-1

01 Su

l

Ao lo

ngo

da B

R-1

01 S

ul, n

o tre

cho

com

pree

ndid

o en

tre F

loria

nópo

lis/S

C –

Osó

rio/R

S,

fora

m im

plan

tada

s 21

pas

sage

ns n

o R

io G

rand

e do

Sul

e 2

2 pa

ssag

ens

em S

anta

C

atar

ina,

est

ando

pre

vist

as a

impl

anta

ção

de m

ais

2 pa

ssag

ens

em S

anta

Cat

arin

a.A

sele

ção

dos

loca

is p

ara

impl

anta

ção

das

pass

agen

s de

fau

na f

oi f

eita

pel

a U

NIV

ILLE

, com

bas

e em

est

udos

de

mon

itora

men

to d

e fa

una.

Mon

itora

men

to d

ePa

ssage

ns d

e Fau

nada

BR-

101 S

ul

Trec

ho F

loria

nópo

lis/S

C - O

sório

/RS

Rem

y Tos

cano

BR-1

01 Su

l

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A74

7677

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

As

pass

agen

s de

faun

a da

BR

-101

Sul

são

dos

tipo

s bu

eiro

s e

gale

rias

de s

eçõe

s va

riada

s, s

endo

alg

umas

das

mes

mas

de

uso

mis

to, o

u se

ja, p

ara

pass

agen

s de

an

imai

s e

esco

amen

to d

e ág

uas

pluv

iais

.

Cam

panh

as re

aliz

adas

pela

ES

GA e

UFSC

= 3

(três

).

Perio

dicid

ade

Trim

estra

l, ap

ós o

iníc

io d

a co

ntra

taçã

o da

UFS

C.

Met

odol

ogia

O m

onito

ram

ento

das

pas

sage

ns d

e fa

una

está

sen

do r

ealiz

ado

por

mei

o de

in

stal

ação

de

arm

adilh

as fo

togr

áfica

s, n

um to

tal d

e vi

nte

pare

s de

câm

eras

, sen

do

colo

cada

s em

par

es n

as e

ntra

das

e sa

ídas

dos

dis

posi

tivos

.D

uran

te a

s ca

mpa

nhas

são

vis

toria

das

toda

s as

pas

sage

ns e

m b

usca

de

vest

ígio

s,

feze

s e

paga

das,

no

sent

ido

de id

entifi

car q

uais

esp

écie

s qu

e as

util

izam

.

Conc

lusõ

es e

Resu

ltado

s apó

s a re

aliz

ação

de

dua

s cam

panh

as d

a UF

SC

Apó

s du

as c

ampa

nhas

, ne

nhum

a es

péci

e fo

i reg

istra

da p

elas

câm

eras

, fa

to q

ue

não

inte

rferiu

na

efet

ivid

ade

das

pass

agen

s, u

ma

vez

que

regi

stro

s fo

ram

real

izad

os

por m

eio

de p

egad

as e

out

ros

vest

ígio

s.

O f

ato

de n

ão h

aver

reg

istro

s na

s ar

mad

ilhas

fot

ográ

ficas

pod

e se

r at

ribuí

do,

prin

cipa

lmen

te, a

os p

erío

dos

das

amos

trage

ns, u

ma

vez

que

fora

m r

ealiz

adas

no

inve

rno,

est

ação

que

nor

mal

men

te a

s es

péci

es d

imin

uem

sua

s at

ivid

ades

pel

as

baix

as te

mpe

ratu

ras

que

ocor

rem

no

perío

do.

A pr

incí

pio,

con

side

ram

os q

ue o

s m

amífe

ros,

rép

teis

e a

nfíb

ios

são

os p

rinci

pais

gr

upos

que

util

izam

os

artif

ício

s de

tra

nspo

siçã

o. C

om b

ase

nos

regi

stro

s de

ve

stíg

ios

e co

nsid

eran

do o

s re

gist

ros

de m

amífe

ros

atro

pela

dos,

dur

ante

as

cam

panh

as, p

odem

os a

firm

ar q

ue a

mai

or p

arte

das

pas

sage

ns d

e fa

una

de a

lgum

a fo

rma

poss

ui e

fetiv

idad

e, u

ma

vez

que

apen

as 3

(trê

s) in

diví

duos

fora

m re

gist

rado

s at

rope

lado

s a

men

os d

e 50

0 m

etro

s da

s pa

ssag

ens.

Ape

sar d

e ne

m to

das

as p

assa

gens

pos

sibi

litar

em u

ma

aval

iaçã

o di

reta

, pod

emos

afi

rmar

que

a m

aior

par

te d

elas

são

efic

azes

, um

a ve

z qu

e os

mai

ores

índi

ces

de

atro

pela

men

tos

ocor

rem

nos

trec

hos

onde

não

exi

stem

no

disp

ositi

vo.

Cons

ider

açõe

s Fin

ais

Com

bas

e em

est

udos

real

izad

os, a

cred

itam

os q

ue a

impl

anta

ção

de p

assa

gens

de

fau

na d

eve

esta

r in

timam

ente

lig

ada

aos

regi

stro

s de

atro

pela

men

to,

e de

sta

form

a, a

CG

MA

B d

ever

ia s

olic

itar

às e

mpr

esas

que

rea

lizam

Est

udos

A

mbi

enta

is

(EIA

/EA

), qu

e na

ela

bora

ção

dos

mes

mos

fos

sem

fei

tos

estu

dos

de a

trope

lam

ento

. Os

refe

ridos

est

udos

pod

eria

m a

pont

ar o

s lo

cais

crít

icos

de

atro

pela

men

to,

onde

ser

iam

ins

tala

das

as p

assa

gens

, pr

opor

cion

ando

um

a m

aior

efic

iênc

ia d

as m

esm

as e

men

ores

cus

tos

ao e

mpr

eend

edor

, um

a ve

z qu

e es

tas

faria

m p

arte

do

proj

eto

da o

bra.

A im

plan

taçã

o de

pas

sage

m d

e fa

una

e ce

rcas

-gui

as c

om d

imen

sões

sup

erio

res

a 1m

tem

func

iona

do d

e fo

rma

efet

iva

para

trav

essi

a de

ani

mai

s si

lves

tres

cont

ribui

ndo

para

redu

zir o

s at

rope

lam

ento

s da

BR

-101

Sul

, prin

cipa

lmen

te p

ara

o gr

upo

dos

mam

ífero

s.

Figu

ra 5

0 - A

rmad

ilha

foto

gráfi

ca e

m p

assa

gem

de

faun

a.

7879

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Intro

duçã

o

Justi

ficat

ivas

Mon

itora

men

to d

a Fa

una

Silve

stre

Atro

pela

da d

a BR

101-

Sul

Trec

ho F

loria

nópo

lis/S

C - O

sório

/RS

Resu

ltado

da

8ª C

ampa

nha

da U

FSC

Rem

y Tos

cano

O p

rese

nte

traba

lho

refe

re-s

e ao

Ter

mo

de C

oope

raçã

o nº

560

/201

0, c

eleb

rado

en

tre o

DN

IT e

a U

FSC

, re

fere

nte

à M

eta

1 –

Pro

teçã

o a

Faun

a, E

tapa

1.1

Mon

itora

men

to d

e Fa

una

Atro

pela

da.

No

sent

ido

de a

tend

er o

dis

post

o no

pla

no d

e tra

balh

o do

Ter

mo

de C

oope

raçã

o nº

56

0/20

10, r

efer

ente

ao

Mon

itora

men

to d

e Fa

una

Atro

pela

da, s

egue

m o

s re

sulta

dos

obtid

os a

pós

a re

aliz

ação

da

8ª C

ampa

nha

de M

onito

ram

ento

da

Faun

a S

ilves

tre

Atro

pela

da n

a B

R-1

01 S

ul, t

rech

o Fl

oria

nópo

lis/S

C –

Osó

rio/R

S.

A 8ª

Cam

panh

a de

Mon

itora

men

to d

a Fa

una

Silv

estre

Atro

pela

da,

bem

com

o as

de

mai

s ca

mpa

nhas

já r

ealiz

adas

, se

just

ifica

m p

ela

nece

ssid

ade

de id

entifi

car

e qu

antifi

car

os p

rinci

pais

gru

pos

e es

péci

es f

auní

stic

as a

trope

lada

s, b

em c

omo

a lo

caliz

ação

de

onde

oco

rrem

os

mai

ores

índ

ices

de

atro

pela

men

tos

ao lo

ngo

da

BR

-101

Sul

, no

trech

o en

tre F

loria

nópo

lis/S

C –

Osó

rio/R

S, e

, se

nece

ssár

io, p

ropo

r m

edid

as m

itiga

dora

s pa

ra re

duzi

r ess

e im

pact

o.

Meto

dolo

gia

O m

onito

ram

ento

da

faun

a si

lves

tre a

trope

lada

vem

sen

do e

xecu

tado

na

BR

-101

S

ul, t

rech

o Fl

oria

nópo

lis/S

C –

Osó

rio/R

S, p

or m

eio

de a

mos

trage

m e

m u

m v

eícu

lo

à ba

ixa

velo

cida

de (4

0 –

60 k

m/h

) com

a p

rese

nça

de n

o m

ínim

o 2

obse

rvad

ores

, du

rant

e o

dia

entre

8h

às 1

7h30

min

. Dev

ido

à ex

tens

ão d

o tre

cho

de m

onito

ram

ento

, as

ativ

idad

es fo

ram

rea

lizad

as e

m d

uas

etap

as, u

ma

no s

entid

o N

orte

-Sul

e o

utra

no

sen

tido

Sul

-Nor

te.

As

cam

panh

as fo

ram

rea

lizad

as d

uran

te q

uatro

dia

s de

am

ostra

gem

cad

a, s

endo

pe

rcor

ridos

cer

ca d

e 80

0 km

/cam

panh

a, e

m to

do o

trec

ho. D

uran

te o

mon

itora

men

to,

todo

s os

esp

écim

es e

ncon

trado

s at

rope

lado

s fo

ram

iden

tifica

dos,

foto

graf

ados

e a

s co

orde

nada

s ge

ográ

ficas

col

etad

as c

om a

uxíli

o de

GP

S G

arm

in 6

0 C

sx.

Par

a a

anál

ise

faun

ístic

a fo

ram

apl

icad

os o

s cá

lcul

os d

e fre

quên

cia,

dom

inân

cia

e co

nstâ

ncia

.

Disc

ussã

o e R

esul

tado

s apó

s a 8ª

Cam

panh

a de

Mon

itora

men

to d

a Fa

una

Atro

pela

da d

a UF

SC.

B

arr

eir

as

de P

rote

ção

New

Jers

ey

De

uma

form

a ge

ral a

s ro

dovi

as c

riam

bar

reira

s, im

pedi

ndo

o de

sloc

amen

to d

e al

gum

as e

spéc

ies,

exe

rcen

do a

ssim

influ

ênci

a so

bre

a di

sper

são

e o

fluxo

gen

étic

o da

s po

pula

ções

de

uma

dete

rmin

ada

regi

ão. O

efe

ito b

arre

ira d

e um

a ro

dovi

a, n

a au

sênc

ia d

e lo

cais

par

a tra

vess

ia d

a fa

una,

pod

e po

denc

ializ

ar o

s re

gist

ros

de

atro

pela

men

tos

envo

lven

do a

nim

ais

silv

estra

s, p

or d

ificu

ltar e

/ou

impe

dir a

trav

essi

a do

s m

esm

os. A

cred

ita-s

e qu

e no

per

íodo

not

urno

o r

isco

de

atro

pela

men

tos

em

área

s qu

e po

ssue

m b

arre

iras

de p

rote

ção

pode

ser

pot

enci

aliz

ado,

dev

ido

ao

ofus

cam

ento

da

visã

o do

s an

imai

s si

lves

tres,

prin

cipa

lmen

te m

amífe

ros,

que

no

caso

da

BR

-101

Sul

é o

gru

po q

ue m

ais

regi

stra

do n

os lo

cais

ond

e as

mes

mas

fo

ram

impl

anta

das.

A co

nsta

taçã

o qu

e ve

m s

endo

obs

erva

da d

esde

a 3

ª Cam

panh

a de

Mon

itora

men

to

da F

auna

Silv

estre

Atro

pela

da –

ES

GA

foi

o ef

eito

neg

ativ

o oc

asio

nado

pel

as

barr

eira

s de

pro

teçã

o “N

ew J

erse

y”, q

ue s

epar

am a

s pi

stas

dup

licad

as e

impe

dem

os

des

loca

men

tos

dos

anim

ais

de u

m la

do p

ara

outro

da

rodo

via.

Tai

s ba

rrei

ras

deix

am o

s an

imai

s ex

post

os a

os v

eícu

los,

den

tro d

as fa

ixas

de

rola

men

to, p

or n

ão

cons

egui

rem

ultr

apas

sar a

s ba

rrei

ras,

con

tribu

indo

par

a o

aum

ento

dos

índi

ces

de

atro

pela

men

tos,

prin

cipa

lmen

te n

os tr

echo

s on

de n

ão e

xist

em p

assa

gens

de

faun

a (g

aler

ias)

e te

lam

ento

de

área

s na

s im

edia

ções

das

mes

mas

, que

func

iona

m c

omo

cerc

as-g

uias

.

Em tr

echo

s on

de e

xist

em p

assa

gens

de

faun

a e

que

não

fora

m a

inda

impl

anta

das

as

cerc

as g

uia,

eve

ntua

lmen

te s

e ob

serv

a a

ocor

rênc

ia d

e at

rope

lam

ento

s de

vido

ao

fato

do

s an

imai

s nã

o se

rem

dire

cion

ados

de

form

a m

ecân

ica

a ut

ilizar

as

pass

agen

s.

8081

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

4. R

esul

tado

s Com

para

tivos

– Ba

lanç

o de Q

uato

rze

Cam

panh

as (s

eis d

a ES

GA e

oito

da

UFSC

)

Os

resu

ltado

s co

mpa

rativ

os s

ão a

pres

enta

dos

tom

ando

-se

com

o re

ferê

ncia

as

seis

ca

mpa

nhas

de

mon

itora

men

to d

a fa

una

silv

estre

atro

pela

da re

aliz

adas

pel

a E

SG

A,

com

pree

ndid

as d

e de

zem

bro/

2009

a m

arço

/201

1.

N

úm

ero

To

tal d

e In

div

ídu

os

Atr

op

ela

do

s/C

am

pan

has

Apó

s a

real

izaç

ão d

e 14

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

da

faun

a si

lves

tre a

trope

lada

(s

eis

da E

SG

A e

oito

da

UFS

C) v

erifi

cou-

se u

m to

tal d

e 38

3 (tr

ezen

tos

e oi

tent

a e

três)

indi

vídu

os a

trope

lado

s, s

oman

do o

s an

imai

s nã

o id

entifi

cado

s.

Os

mai

ores

índi

ces

de a

trope

lam

ento

s de

ani

mai

s si

lves

tres

ocor

rera

m n

a pr

imei

ra

cam

panh

a (3

8 an

imai

s) e

sex

ta c

ampa

nha

(31

anim

ais)

.

As

Cam

panh

as e

m q

ue fo

ram

regi

stra

dos

os m

aior

es ín

dice

s de

atro

pela

men

tos

foi

a 3ª

Cam

panh

a da

UFS

C, c

om 5

2 in

diví

duos

, seg

uida

da

1ª C

ampa

nha

da E

SG

A co

m 3

8 in

diví

duos

, e

a 2ª

e 7

ª C

ampa

nha

da U

FSC

, am

bas

com

36

indi

vídu

os

cada

. N

o ca

so d

a 3ª

Cam

panh

a da

UFS

C,

o re

sulta

do p

ode

ser

expl

icad

o pe

la

busc

a de

alim

ento

e a

brig

o no

per

íodo

de

inve

rno,

prin

cipa

lmen

te q

uand

o se

trat

a

Grá

fico

1. T

otal

de

Ani

mai

s A

trope

lado

s/C

ampa

nha,

sen

do s

eis

Cam

panh

as d

a E

SG

A e

oito

da

UFS

C

de m

amífe

ros,

alia

do a

o ef

eito

oca

sion

ado

pela

bar

reira

“New

Jer

sey”

e a

usên

cia

de

cerc

as-g

uias

no

perío

do. C

om re

laçã

o à

1ª C

ampa

nha

da E

SG

A o

resu

ltado

pod

e se

r exp

licad

o pe

lo p

erío

do d

e ve

rão,

épo

ca e

m q

ue b

oa p

arte

dos

ani

mai

s au

men

ta

seus

des

loca

men

tos

em b

usca

de

terr

itório

s e

loca

is p

ara

repr

oduç

ão. C

om re

laçã

o à

2ª e

7ª C

ampa

nhas

da

UFS

C, r

ealiz

adas

no

perío

do d

e ou

tono

, o re

sulta

do p

ode

ser e

xplic

ado

pela

bus

ca d

e al

imen

to e

abr

igo

ness

a es

taçã

o do

ano

, que

na

regi

ão,

poss

ui v

aria

ções

de

tem

pera

tura

e d

ias

chuv

osos

.

Nes

sas

duas

cam

panh

as, o

bser

vou-

se q

ue o

s at

rope

lam

ento

s re

gist

rado

s en

volv

eram

, em

sua

mai

oria

, esp

écie

s de

mam

ífero

s, se

ndo

apar

ente

men

te o

fato

r pot

enci

aliz

ador

do

s re

gist

ros

o ef

eito

oca

sion

ado

pela

s ba

rrei

ras

que

sepa

ram

as

pist

as “

New

Je

rsey

”, be

m c

omo

pela

aus

ênci

a de

cer

cas-

guia

s, n

a ép

oca,

ext

rem

amen

te

impo

rtant

es p

ara

evita

r o a

cess

o do

s m

amífe

ros

e ré

ptei

s às

faix

as d

e ro

lam

ento

da

rodo

via,

bem

com

o di

reci

oná-

los

para

as

pass

agen

s de

faun

a.

mero

To

tal d

e In

div

ídu

os

Atr

op

ela

do

s/G

rup

o,

sen

do

seis

Cam

pan

has

da E

SG

A e

Oit

o d

a U

FS

C

O to

tal d

e an

imai

s at

rope

lado

s/gr

upos

nas

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

é d

e 38

3 an

imai

s ve

rtebr

ados

, sen

do n

otór

io q

ue o

gru

po d

os m

amífe

ros

é o

mai

s im

pact

ado

com

256

ani

mai

s, s

egui

do d

as a

ves

com

81

anim

ais,

rép

teis

com

32

anim

ais

e an

fíbio

s co

m 1

4 an

imai

s, d

uran

te o

per

íodo

de

mon

itora

men

to q

ue o

corr

eu e

ntre

01

de d

ezem

bro

de 2

009

a 16

de

nove

mbr

o de

201

1.

Grá

fico

2: T

otal

de

Ani

mai

s A

trope

lado

s/G

rupo

s –

Bal

anço

de

Qua

torz

e C

ampa

nhas

8283

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Com

bas

e no

grá

fico

apre

sent

ado

fica

fáci

l ev

iden

ciar

que

os

grup

os m

ais

atin

gido

s pe

los

atro

pela

men

tos

são

mam

ífero

s e

aves

. Ess

es d

ois

grup

os ju

ntos

re

pres

enta

m 8

8,00

% d

os a

trope

lam

ento

s re

gist

rado

s ao

long

o de

14

cam

panh

as.

Os

mai

ores

índi

ces

de a

trope

lam

ento

de

mam

ífero

s oc

orre

ram

na

3ª C

ampa

nha

da

UFS

C (

42 m

amífe

ros)

, seg

uida

da

2ª C

ampa

nha

da U

FSC

(27

mam

ífero

s) e

da

Cam

panh

a da

ESG

A e

7ª C

ampa

nha

da U

FSC

(25

mam

ífero

s em

cad

a ca

mpa

nha)

.

Essa

s qu

atro

Cam

panh

as ju

ntas

repr

esen

tam

46,

48%

do

tota

l de

mam

ífero

s at

rope

lado

s.

Grá

fico

3: T

otal

de

Mam

ífero

s A

trope

lado

s –

Bal

anço

de

Qua

torz

e C

ampa

nhas

Grá

fico

4: T

otal

de

Aves

Atro

pela

das

– B

alan

ço d

e Q

uato

rze

Cam

panh

as

Os

mai

ores

índ

ices

de

atro

pela

men

to o

corr

eram

na

4ª C

ampa

nha

da U

FSC

(14

av

es),

segu

ido

da 1

ª C

ampa

nha

da E

SG

A (1

3 av

es)

e da

e 3ª

Cam

panh

as d

a U

FSC

(9 a

ves

em c

ada

cam

panh

a).

Essa

s qu

atro

Cam

panh

as ju

ntas

repr

esen

tam

55,

55%

do

tota

l de

aves

atro

pela

dos.

Os

mai

ores

índi

ces

de a

trope

lam

ento

oco

rrera

m n

a 1ª

Cam

panh

a (9

répt

eis)

, seg

uida

da

6ª C

ampa

nha

(8 ré

ptei

s), d

a 2ª

Cam

panh

a (4

répt

eis)

, da

5ª C

ampa

nha

(3 ré

ptei

s).

Ess

as q

uatro

Cam

panh

as ju

ntas

repr

esen

tam

75%

do

tota

l de

répt

eis

atro

pela

dos.

Grá

fico

5: T

otal

de

Rép

teis

Atro

pela

dos

– B

alan

ço d

e Q

uato

rze

Cam

panh

as

Grá

fico

6: T

otal

de

Anf

íbio

s A

trope

lado

s –

Bal

anço

de

Qua

torz

e C

ampa

nhas

8485

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Os

mai

ores

índi

ces

de a

trope

lam

ento

oco

rrer

am n

as 1

ª, 2ª

3ª C

ampa

nhas

da

ES

GA

e na

s 1ª

e 7

ª Cam

panh

as d

a U

FSC

(2 a

nfífi

os e

m c

ada

cam

panh

a).

A ba

ixa

quan

tidad

e de

reg

istro

s de

anf

íbio

s at

rope

lado

s po

de e

star

rel

acio

nada

com

a

pred

ação

das

car

caça

s po

r car

nice

iros,

tam

anho

de

carc

aças

de

algu

mas

esp

écie

s,

bem

com

o pe

las

baix

as te

mpe

ratu

ras

da re

gião

nos

per

íodo

de

outo

no e

inve

rno.

Cu

rva d

o C

ole

tor

– B

ala

nço

de 1

4 C

am

pan

has

A C

urva

do

Col

etor

ao

long

o da

s 14

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

da

faun

a si

lves

tre

atro

pela

da, s

eis

da E

SG

A e

oito

da

UFS

C, o

bser

vam

os q

ue a

mes

ma

não

tend

e à

esta

biliz

ação

qua

nto

às e

spéc

ies

que

sofre

m c

om o

s at

rope

lam

ento

s, u

ma

vez

que

esse

s re

sulta

dos

aind

a po

dem

ser

alte

rado

s no

dec

orre

r da

s ca

mpa

nhas

a s

erem

re

aliz

adas

ao

long

o do

ano

de

2011

e 2

012,

com

o r

egis

tro d

e no

vas

espé

cies

da

faun

a si

lves

tre a

trope

lada

s, p

ela

UFS

C.

Com

bas

e na

cur

va a

seg

uir,

nota

-se

o in

crem

ento

de

espé

cies

atro

pela

das

a ca

da

cam

panh

a re

aliz

ada,

o q

ue n

os p

erm

ite in

ferir

que

a q

uant

idad

e de

esp

écie

s da

fa

una

atro

pela

da é

cre

scen

te, d

even

do a

inda

ser

cap

tada

s no

vas

espé

cies

ao

long

o da

s ca

mpa

nhas

, o q

ue im

pede

a e

stab

iliza

ção

da c

urva

.

Grá

fico

7: C

urva

do

Col

etor

– B

alan

ço d

e Q

uato

rze

Cam

panh

as

Esp

écie

s M

ais

Atr

op

ela

das

Bala

nço

de 1

4 C

am

pan

has

As

espé

cies

mai

s at

rope

lada

s sã

o o

Did

elph

is a

lbiv

entri

s (G

ambá

), C

erdo

cyon

thou

s (C

acho

rro

do M

ato)

e T

upin

anbi

s m

eria

ne (T

eiú)

Est

as tr

ês e

spéc

ies

junt

as to

taliz

am

218

atro

pela

men

tos,

o q

ue c

orre

spon

de a

56,

92%

dos

atro

pela

men

tos

regi

stra

dos,

ap

ós 1

4 ca

mpa

nhas

real

izad

as.

O p

rese

nte

resu

ltado

dei

xa c

laro

que

ess

as 3

esp

écie

s ju

ntas

cor

resp

onde

m

a m

ais

da m

etad

e do

s at

rope

lam

ento

s. C

abe

ress

alta

r ai

nda

que

a es

péci

e D

idel

phis

alb

iven

tris

sozi

nha

tota

lizou

131

indi

vídu

os a

trope

lado

s no

per

íodo

, o q

ue

corr

espo

nde

a 34

%, o

u se

ja, m

ais

de u

m te

rço

dos

atro

pela

men

tos

regi

stra

dos,

que

po

de s

er e

xplic

ado

pelo

fato

des

sa e

spéc

ie p

ossi

velm

ente

apr

esen

tar

as m

aior

es

popu

laçõ

es lo

cais

, alia

da à

nec

essi

dade

da

mes

ma

busc

ar a

mbi

ente

s, n

o pe

ríodo

de

inv

erno

/prim

aver

a, p

ara

alim

enta

ção

e re

fúgi

o, u

ma

vez

que

a m

aior

ia d

os

regi

stro

s de

ssas

esp

écie

s te

r oco

rrid

o em

áre

as d

e la

vour

as, p

asta

gens

, cap

oeira

s e

fragm

ento

s de

mat

as s

ecun

dária

s e

banh

ados

.

Em

rel

ação

aos

mam

ífero

s at

rope

lado

s, a

s qu

atro

esp

écie

s qu

e tiv

eram

o m

aior

mer

o de

atro

pela

men

tos

ao lo

ngo

das

cam

panh

as fo

ram

o D

idel

phis

alb

iven

tris,

C

erdo

cyon

thou

s, D

asyp

us n

ovem

cinc

tus

e P

rocy

on c

ancr

ivor

us.

Os

gráfi

cos

9,10

,11

e 12

a s

egui

r ap

rese

ntam

a d

istri

buiç

ão d

os a

trope

lam

ento

s de

ssas

qua

tro e

spéc

ies

ao lo

ngo

das

cam

panh

as r

ealiz

adas

ent

re d

ezem

bro

de

2009

a n

ovem

bro

de 2

011.

Grá

fico

8: E

spéc

ies

Mai

s A

trope

lada

s

8687

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Grá

fico

9: T

otal

de

Did

elph

is a

lbiv

entri

s A

trope

lado

s/C

ampa

nha.

Grá

fico

10: T

otal

de

Cer

docy

on th

ous

Atro

pela

dos/

Cam

panh

a.

Grá

fico

11: T

otal

de

Das

ypus

nov

emci

nctu

s A

trope

lado

s/C

ampa

nha.

Grá

fico

12: T

otal

de

Pro

cyon

can

criv

orus

Atro

pela

dos/

Cam

panh

a

Qua

ndo

obse

rvam

os a

dis

tribu

ição

de

atro

pela

men

tos

das

espé

cies

Did

elph

is

albi

vent

ris,

Cer

docy

on

thou

s,

Das

ypus

no

vem

cinc

tus

e P

rocy

on

canc

rivor

us,

pode

mos

infe

rir p

ara

as d

uas

prim

eira

s es

péci

es q

ue in

diví

duos

des

sas

espé

cies

o at

rope

lado

s ao

long

o de

todo

o a

no, s

endo

con

stat

ada

a oc

orrê

ncia

de

um p

ico

de a

trope

lam

ento

s da

s m

esm

as d

uran

te o

out

ono

e in

vern

o. C

abe

dest

acar

que

as

cam

panh

as, d

esde

mar

ço d

e 20

11, p

ossu

em p

erio

dici

dade

men

sal,

e po

rtant

o, e

ssa

cons

tata

ção

deve

rá s

er c

ompr

ovad

a a

parti

r da

18ª

Cam

panh

a de

Mon

itora

men

to,

ou s

eja,

na

12ª C

ampa

nha

de M

onito

ram

ento

da

UFS

C.

O tr

abal

ho d

e di

sser

taçã

o de

Pós

-Gra

duaç

ão re

aliz

ado

para

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l de

São

Car

los,

em

200

4, p

or C

ristin

a S

antis

Pra

da,

apre

sent

ou r

esul

tado

s,

sem

elha

ntes

ao

obse

rvad

os n

a B

R-1

01, n

o to

cant

e à

espé

cie

Did

elph

is a

lbiv

entri

s.

O c

itado

tra

balh

o, e

m s

ua d

iscu

ssão

, re

lata

que

dur

ante

as

incu

rsõe

s de

cam

po

real

izad

as n

as ro

dovi

as p

aulis

tas

SP

253,

SP

330,

SP

215,

SP

310,

SP

312

e S

P25

5,

entre

ago

sto

de 2

002

e ag

osto

de

2003

, con

stat

aram

que

a O

rdem

Mar

supi

alia

foi a

qu

e ap

rese

ntou

os

mai

ores

índi

ces

de a

trope

lam

ento

s, s

endo

o D

idel

phis

alb

iven

tris

o m

ais

repr

esen

tativ

o no

s at

rope

lam

ento

s re

gist

rado

s.

A es

péci

e D

idel

phis

alb

iven

tris

em s

eu t

raba

lho

foi a

mai

s re

gist

rada

em

tod

o se

u le

vant

amen

to,

o qu

e é

cond

izen

te c

om o

bser

vado

par

a a

BR-1

01 S

ul,

no t

rech

o Fl

oria

nópo

lis/S

C –

Osó

rio/R

S. C

om b

ase

nos

resu

ltado

s da

refe

rida

diss

erta

ção

e no

s da

dos

cole

tado

s at

é a

pres

ente

cam

panh

a na

BR

-101

Sul

, pod

e-se

infe

rir q

ue a

mai

or

quan

tidad

e de

regi

stro

s de

esp

écie

s D

idel

phis

atro

pela

dos

pode

est

ar re

laci

onad

a nã

o so

men

te c

om o

tráf

ego

inte

nso

da m

esm

a, m

as ta

mbé

m c

om a

abu

ndân

cia

e ao

háb

ito

do D

idel

phis

, que

tem

se

mos

trado

tole

rant

e ao

mei

o an

trópi

co.

Com

re

laçã

o ao

C

erdo

cyon

th

ous

a ci

tada

di

sser

taçã

o ta

mbé

m

apre

sent

a co

nsid

eraç

ões

que

pode

m s

er a

plic

adas

à B

R-1

01 S

ul,

a m

esm

a in

fere

que

os

carn

ívor

os, p

or te

rem

gra

ndes

áre

as d

e vi

da a

per

corr

er, e

stão

exp

osto

s a

cons

tant

es

trave

ssia

s de

rod

ovia

s, s

oman

do-s

e ai

nda

o fa

to d

os m

esm

os s

erem

nec

rófa

gos,

se

ndo

com

um e

ncon

trarm

os i

ndiv

íduo

s da

esp

écie

se

alim

enta

ndo

de c

arca

ças

pres

ente

s na

s ro

dovi

as e

m g

eral

. O

utra

hip

ótes

e qu

e de

ve s

er c

onsi

dera

da e

m r

elaç

ão a

o C

erdo

cyon

thou

s, é

que

in

diví

duos

da

espé

cie

utili

zam

as

mar

gens

ou

as fa

ixas

de

rola

men

to d

e ro

dovi

as

com

o “tr

ilhas

arti

ficia

is”.

8889

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Em

rel

ação

à e

spéc

ie D

asyp

us n

ovem

cinc

tus,

pod

e se

r ob

serv

ar q

ue a

té a

Cam

panh

a da

UFS

C o

s at

rope

lam

ento

s re

gist

rado

s oc

orre

ram

, em

sua

mai

oria

, no

s pe

ríodo

s on

de a

s es

taçõ

es d

o an

o ap

rese

ntar

am t

empe

ratu

ras

méd

ias

mai

s al

tas,

ou

seja

, prim

aver

a e

verã

o, p

orém

na

3ª C

ampa

nha

da U

FSC

, rea

lizad

a no

ou

tono

, reg

istro

u-se

3 (t

rês)

indi

vídu

os a

trope

lado

s, v

alor

sem

elha

nte

ao n

úmer

o de

re

gist

ros

da 5

ª C

ampa

nha

da E

SG

A, n

a qu

al ta

mbé

m s

e ob

teve

3 (t

rês)

regi

stro

s.

Cab

e de

stac

ar q

ue a

té a

pre

sent

e ca

mpa

nha

os a

trope

lam

ento

s en

volv

endo

ani

mai

s de

ssa

espé

cie,

tinha

m s

ido

regi

stra

dos

na p

rimav

era

e ve

rão,

o q

ue v

olto

u a

ocor

rer n

as 7

ª e 8

ª Cam

panh

as d

a U

FSC

, rea

lizad

as n

a pr

imav

era.

A pr

esen

te c

onst

ataç

ão s

erá

inve

stig

ada

dura

nte

as d

emai

s ca

mpa

nhas

, a fi

m d

e qu

e se

pos

sa a

pres

enta

r co

nsta

taçõ

es q

ue p

erm

itam

de

algu

ma

form

a av

alia

r o

com

porta

men

to d

a es

péci

e em

rela

ção

à ro

dovi

a. A

té o

pre

sent

e m

omen

to a

pena

s po

dem

os in

ferir

, com

bas

e no

trab

alho

de

diss

erta

ção

de P

ós-G

radu

ação

real

izad

o pa

ra U

nive

rsid

ade

Fede

ral d

e S

ão C

arlo

s, e

m 2

004,

por

Cris

tina

San

tis P

rada

, que

an

imai

s da

esp

écie

Das

ypus

nov

emci

nctu

s po

dem

ser

alv

o de

atro

pela

men

tos

pelo

fato

de

poss

uíre

m u

ma

visã

o re

lativ

amen

te p

ouco

des

envo

lvid

a e

a au

diçã

o m

edia

nam

ente

acu

rada

, util

izan

do a

ssim

o o

lfato

par

a a

perc

epçã

o do

am

bien

te, o

qu

e po

de e

star

con

tribu

indo

par

a os

atro

pela

men

tos.

Ani

mai

s de

sta

espé

cie

poss

uem

um

a m

ovim

enta

ção

lent

a e

pouc

o ág

il, a

lém

de

poss

uíre

m h

ábito

nec

rófa

go, f

ato

que

pode

atra

í-los

par

a as

rodo

vias

.

Apó

s a

real

izaç

ão d

e 14

(qu

ator

ze)

cam

panh

as p

odem

os c

onst

atar

que

os

atro

pela

men

tos

envo

lven

do a

esp

écie

Pro

cyon

can

criv

orus

oco

rrer

am e

m s

ua

mai

oria

em

um

per

íodo

que

com

pree

nde

perío

dos

de b

aixa

s te

mpe

ratu

ras

e co

m

perío

dos

pred

omin

ante

men

te c

huvo

sos,

fat

o es

se q

ue n

os p

erm

ite in

ferir

que

os

atro

pela

men

tos

ocor

rera

m p

elo

desl

ocam

ento

des

ses

anim

ais

em b

usca

de

abrig

o e/

ou a

limen

taçã

o, u

ma

vez

que

os in

diví

duos

des

sa e

spéc

ie s

ão o

nívo

ros

e tê

m

uma

diet

a co

mpo

sta

prin

cipa

lmen

te p

or p

eque

nos

roed

ores

, pei

xes,

car

angu

ejos

, m

olus

cos,

anf

íbio

s, in

seto

s e

fruto

s.

Out

ra h

ipót

ese

para

atro

pela

men

tos

envo

lven

do o

Pro

cyon

can

criv

orus

pod

e es

tar

rela

cion

ada,

tam

bém

, ao

fat

o de

ssa

espé

cie

vive

r ge

ralm

ente

pró

xim

o a

rios

e m

angu

ezai

s, q

ue s

ão h

ábita

ts in

terc

epta

dos

pela

BR

-101

Sul

. Con

side

rand

o qu

e a

BR

-101

Sul

est

á, e

m m

uito

s ca

sos,

div

idin

do a

s ár

eas

onde

hab

ita, p

ode-

se in

ferir

que

mui

tos

dos

atro

pela

men

tos

deve

m e

star

oco

rren

do n

a di

visã

o do

s te

rritó

rios

que

o P

rocy

on c

ancr

ivor

us o

cupa

.

Ess

as q

uatro

esp

écie

s ju

ntas

rep

rese

ntam

58%

de

todo

s os

atro

pela

men

tos

de

anim

ais

silv

estre

s re

gist

rado

s ao

long

o de

toda

s as

cam

panh

as, c

onfo

rme

pode

mos

ob

serv

ar n

o gr

áfico

13

a se

guir.

Ess

as q

uatro

esp

écie

s ju

ntas

rep

rese

ntam

87%

de

todo

s os

atro

pela

men

tos

de

mam

ífero

s si

lves

tres

regi

stra

dos

ao l

ongo

de

toda

s as

cam

panh

as,

conf

orm

e po

dem

os o

bser

var n

o gr

áfico

14

a se

guir.

Em

rela

ção

às a

ves

os m

aior

es ín

dice

s de

atro

pela

men

to e

nvol

vend

o av

es o

corr

eram

na

Cam

panh

a da

UFS

C c

om 1

4 (q

uato

rze)

ani

mai

s, s

egui

da 1

ª C

ampa

nha

da

ES

GA

com

13

(trez

e) a

nim

ais

e da

s 2ª

e 3

ª Cam

panh

as d

a U

FSC

, am

bas

com

9

Grá

fico

13: C

ompa

rativ

o en

tre a

s qu

atro

esp

écie

s de

mam

ífero

s m

ais

atro

pela

dos

e de

mai

s es

péci

es a

trope

lala

das

Grá

fico

14: C

ompa

rativ

o en

tre a

s qu

atro

esp

écie

s de

mam

ífero

s m

ais

atro

pela

dos

e de

mai

s es

péci

es d

e m

amífe

ros

atro

pela

dos.

9091

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

(nov

e) a

nim

ais

cada

. Res

salta

-se

aind

a qu

e na

Cam

panh

a fo

i ide

ntifi

cada

um

a no

va e

spéc

ie d

e av

e at

rope

lada

Lep

totil

a ru

faxi

lla.

Em

rela

ção

às a

ves

atro

pela

das,

as

duas

esp

écie

s qu

e tiv

eram

o m

aior

núm

ero

de

atro

pela

men

tos

ao lo

ngo

das

cam

panh

as fo

ram

a C

orag

yps

atra

tus,

com

12

(doz

e)

indi

vídu

os e

a G

uira

gui

ra c

om 1

0 (d

ez)

indi

vídu

os. O

s gr

áfico

s 16

e 1

7 a

segu

ir ap

rese

ntam

a d

istri

buiç

ão d

os a

trope

lam

ento

s de

ssas

dua

s es

péci

es a

o lo

ngo

das

cam

panh

as.

Grá

fico

15: T

otai

s de

Ave

s A

trope

lada

s, a

pós

a 8ª

Cam

panh

a da

UFS

C.

Grá

fico

16: T

otal

de

Cor

agyp

s at

ratu

s A

trope

lado

s/C

ampa

nha.

Com

bas

e no

grá

fico

16,

pode

mos

con

stat

ar q

ue a

s ca

mpa

nhas

que

obt

iver

am

os m

aior

es n

úmer

os d

e re

gist

ros

de a

trope

lam

ento

s da

esp

écie

Cor

agyp

s at

ratu

s oc

orre

ram

nas

e 7ª

Cam

panh

as r

ealiz

adas

pel

a U

FSC

. Pod

emos

infe

rir q

ue o

s at

rope

lam

ento

s en

volv

endo

a C

orag

yps

atra

tus

pode

m e

star

rel

acio

nado

s co

m o

co

mpo

rtam

ento

da

espé

cie,

que

se

alim

enta

de

carc

aças

ao

long

o da

rodo

via.

Em

rel

ação

aos

atro

pela

men

tos

envo

lven

do a

esp

écie

Gui

ra g

uira

no

gráfi

co 1

8,

pode

mos

inf

erir

que

os i

ndiv

íduo

s de

ssa

espé

cie

estã

o se

ndo

alvo

de

colis

ões

com

veí

culo

s, d

evid

o à

busc

a de

alim

ento

s às

mar

gens

da

rodo

via,

prin

cipa

lmen

te

grão

s qu

e ca

em d

as c

arre

tas,

bem

com

o po

r se

rem

ave

s qu

e po

ssue

m u

m v

oo

lent

o, c

arac

terís

tica

que

ampl

ia o

risc

o de

col

isõe

s co

m o

s ve

ícul

os. O

mai

or ín

dice

de

atro

pela

men

tos

da e

spéc

ie o

corr

eu n

a 2ª

Cam

panh

a da

UFS

C e

pod

e es

tar

rela

cion

ado

com

fal

ta d

e al

imen

tos

em á

reas

de

fragm

ento

s flo

rest

ais,

áre

as d

e la

vour

as, n

o pe

ríodo

(inv

erno

), e/

ou p

ela

faci

lidad

e de

enc

ontra

r grã

os q

ue c

aem

de

carr

etas

dur

ante

o tr

ansp

orte

. Cab

e de

stac

ar q

ue a

usên

cia

de re

gist

ros

da e

spéc

ie

Gui

ra g

uira

, na

s úl

timas

5 c

ampa

nhas

pod

e es

tar

rela

cion

ado

com

a o

ferta

de

alim

ento

s na

s ár

eas

de la

vour

as, d

e fra

gmen

tos

flore

stai

s e

urba

nas,

por

ém, p

ara

com

prov

ar e

ssa

hipó

tese

, ser

ia n

eces

sário

um

mai

or m

onito

ram

ento

do

mod

o de

vi

da d

a es

péci

e na

regi

ão.

Em

rel

ação

aos

rép

teis

os

mai

ores

índ

ices

de

atro

pela

men

to o

corr

eram

na

Cam

panh

a da

ES

GA

(10

indi

vídu

os),

segu

ido

da 6

º C

ampa

nha

da E

SG

A (8

in

diví

duos

).

Não

fora

m r

egis

trado

s at

rope

lam

ento

s de

ani

mai

s si

lves

tres

envo

lven

do r

épte

is n

as

cam

panh

as q

ue o

corre

m e

ntre

o fin

al d

o ou

tono

e fin

al d

o in

vern

o, p

erío

do co

mpr

eend

ido

Grá

fico

17: T

otal

de

Gui

ra g

uira

Atro

pela

dos/

Cam

panh

a.

9293

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

entre

as

3ª a

Cam

panh

as d

a U

FSC

. A a

usên

cia

de r

egis

tros

está

rel

acio

nada

às

tem

pera

tura

s ba

ixas

do

perío

do, o

que

faz

com

que

os

répt

eis

tenh

am m

enor

de

sloc

amen

to.

Nas

e 8ª

Cam

panh

as d

a U

FSC

, re

aliz

adas

na

prim

aver

a, o

nde

ocor

rera

m

dias

com

mai

ores

tem

pera

tura

s, o

s re

gist

ros

de r

épte

is a

trope

lado

s vo

ltara

m a

se

r co

ntab

iliza

dos,

fat

o qu

e m

ostra

o c

ompo

rtam

ento

da

espé

cie

em r

elaç

ão à

te

mpe

ratu

ra a

mbi

ente

, con

form

e po

de s

er o

bser

vado

no

gráfi

co 1

8.

Com

rel

ação

aos

anf

íbio

s os

mai

ores

índ

ices

de

atro

pela

men

to o

corr

eram

na

1ª C

ampa

nha

da E

SG

A,

2ª C

ampa

nha

da E

SG

A,

3ª C

ampa

nha

da E

SG

A,

Cam

panh

a U

FSC

e n

a 7ª

Cam

panh

a da

UFS

C (

2 in

diví

duos

cad

a).

Não

for

am

regi

stra

dos

anfíb

ios

atro

pela

dos

na 6

ª C

ampa

nha

da E

SG

A,

2ª C

ampa

nha

da

UFS

C e

no

perío

do c

ompr

eend

ido

entre

a 4

ª e 6

ª Cam

panh

as d

a U

FSC

, con

form

e o

gráfi

co 1

9 a

segu

ir.

A ba

ixa

quan

tidad

e de

reg

istro

s de

anf

íbio

s at

rope

lado

s po

de e

star

rel

acio

nada

co

m a

pre

daçã

o da

s ca

rcaç

as p

or c

arni

ceiro

s, ta

man

ho d

e ca

rcaç

as d

e al

gum

as

espé

cies

, bem

com

o pe

las

baix

as te

mpe

ratu

ras

da re

gião

nos

per

íodo

s de

out

ono

e in

vern

o.

Grá

fico

18: T

otai

s de

Rép

teis

Atro

pela

dos,

apó

s a

8ª C

ampa

nha

da U

FSC

Tota

is d

e an

imai

s at

rope

lado

s po

r lo

tes

de c

onst

ruçã

o, a

pós

a 8ª

Cam

panh

a de

M

onito

ram

ento

da

UFS

C.

Os

lote

s qu

e tê

m o

s m

aior

es re

gist

ros

de a

trope

lam

ento

s de

ani

mai

s si

lves

tres

são

os lo

tes

01/R

S, 0

3/R

S, 2

7/S

C e

30/

SC

. Pod

emos

infe

rir q

ue o

s m

aior

es ín

dice

s de

at

rope

lam

ento

s ne

sses

lote

s de

vem

-se

à m

aior

qua

ntid

ade

de c

ober

tura

veg

etal

na

tiva,

áre

as q

ue s

erve

m c

omo

área

s de

ref

úgio

, al

imen

taçã

o, r

epro

duçã

o de

gr

ande

par

te d

os a

nim

ais

silv

estre

s pr

esen

tes

na r

egiã

o, a

liado

à q

uest

ão d

as

lago

as, q

ue ta

mbé

m s

erve

m c

om á

rea

de a

limen

taçã

o as

qua

is e

stão

sep

arad

as

dos

fragm

ento

s flo

rest

ais

pela

BR

-101

Sul

. No

gráfi

co 2

0, a

seg

uir s

ão a

pres

enta

dos

os n

úmer

os d

e at

rope

lam

ento

s re

gist

rado

s/lo

te, a

pós

a re

aliz

ação

da

8ª c

ampa

nha

de m

onito

ram

ento

da

UFS

C.

Nes

ses

quat

ro lo

tes

junt

os, a

té a

pre

sent

e ca

mpa

nha,

fora

m re

gist

rado

s 18

3 (c

ento

e

oite

nta

e trê

s) a

nim

ais

atro

pela

men

tos,

o q

ue c

orre

spon

de a

47,

78%

do

tota

l de

atro

pela

men

tos

regi

stra

dos

até

a 8ª

cam

panh

a U

FSC

.

Os

lote

s qu

e ap

rese

ntam

os

men

ores

índi

ces

de a

trope

lam

ento

s sã

o os

lote

s 29

/SC

, 26

/SC

e 2

2/S

C q

ue ju

ntos

tota

lizar

am 3

8 (tr

inta

e o

ito) r

egis

tros

de a

trope

lam

ento

s,

o qu

e co

rres

pond

e a

10,1

8% d

o to

tal d

e at

rope

lam

ento

s re

gist

rado

s. O

grá

fico

20 a

seg

uir a

pres

enta

o n

úmer

o de

ani

mai

s at

rope

lado

s po

r lot

es d

e co

nstru

ção.

Grá

fico

19: T

otai

s de

Anf

íbio

s A

trope

lado

s, a

pós

a 8ª

Cam

panh

a U

FSC

.

9495

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

To

tais

de a

nim

ais

atr

op

ela

do

s p

or

est

ad

o,

ap

ós

a 8

ª C

am

pan

ha d

e M

on

ito

ram

en

to d

a U

FS

C.

O t

rech

o ga

úcho

pos

sui

uma

exte

nsão

tot

al d

e 99

,5 k

m e

o t

rech

o ca

tarin

ense

de

248

,5.

Res

salta

-se

que

apes

ar d

e o

trech

o ga

úcho

pos

suir

uma

exte

nsão

de

apro

xim

adam

ente

2,5

vez

es m

enor

que

o t

rech

o ca

tarin

ense

o m

esm

o re

gist

ra

40,9

9% d

os a

trope

lam

ento

s. S

endo

atro

pela

do a

té a

pre

sent

e ca

mpa

nha

no

trech

o ga

úcho

1 (u

m) a

nim

al s

ilves

tre a

cad

a 0,

634

km. N

o tre

cho

cata

rinen

se s

ão

atro

pela

dos

tem

os 1

(um

) an

imal

silv

estre

a c

ada

0,90

9 km

, o q

ue c

orre

spon

de a

59

,01%

dos

atro

pela

men

tos.

O a

lto í

ndic

e de

atro

pela

men

tos

no t

rech

o ga

úcho

po

de s

er e

xplic

ado

pela

mai

or q

uant

idad

e de

am

bien

tes

flore

stad

os, b

em c

omo

a pr

esen

ça d

e la

goas

nat

urai

s as

mar

gens

da

rodo

via.

O g

ráfic

o 21

a s

egui

r ap

rese

nta

o nú

mer

o de

atro

pela

men

tos

ocor

ridos

até

a

pres

ente

cam

panh

a pa

ra o

s lo

tes

gaúc

hos

e ca

tarin

ense

s.

Grá

fico

20: A

nim

ais

atro

pela

dos

por l

otes

de

cons

truçã

o, a

pós

a 8ª

Cam

panh

a da

UFS

C.

Grá

fico

21: A

nim

ais

atro

pela

dos

por e

stad

o, a

pós

a 8ª

Cam

panh

a da

UFS

C.

To

tais

de m

am

ífero

s atr

op

ela

do

s p

or

lote

s d

e c

on

stru

ção

, ap

ós

a 8

ª C

am

pan

ha d

e M

on

ito

ram

en

to d

a U

FS

C.

Apó

s a

real

izaç

ão d

e 14

(qu

ator

ze)

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

(se

is d

a E

SG

A e

oito

da

UFS

C)

fora

m r

egis

trado

s 25

6 (d

uzen

tos

e ci

nque

nta

e se

is)

mam

ífero

s at

rope

lado

s, se

ndo

que

os lo

tes q

ue a

pres

enta

m o

s mai

ores

índi

ces d

e at

rope

lam

ento

o os

de

núm

ero

1, 2

e 3

do

segm

ento

gaú

cho

e 27

, 28

e 30

no

trech

o ca

tarin

ense

, co

nfor

me

o gr

áfico

22

a se

guir:

Com

bas

e no

grá

fico

apre

sent

ado

pode

-se

obse

rvar

que

nos

lote

s ga

úcho

fora

m

regi

stra

dos

114

(cen

to e

qua

torz

e) m

amífe

ros

atro

pela

dos

o qu

e re

pres

enta

29

,76%

de

todo

s os

atro

pela

men

tos

regi

stra

dos

e 44

,53%

de

todo

s os

mam

ífero

s at

rope

lado

s. E

m S

anta

Cat

arin

a no

s lo

tes

27/S

C, 2

8/S

C e

30/

SC

fora

m re

gist

rado

s 97

(no

vent

a e

sete

) m

amífe

ros

atro

pela

dos,

que

cor

resp

onde

m a

25,

32%

dos

at

rope

lam

ento

s re

gist

rado

s e

37,8

9% d

e to

dos

os m

amífe

ros

atro

pela

dos.

Ess

es

lote

s ju

ntos

cor

resp

onde

m a

55,

08%

dos

reg

istro

s de

atro

pela

men

tos

e 82

,42%

do

tota

l de

regi

stro

s de

mam

ífero

s at

rope

lado

s, fa

to q

ue p

ode

ser

expl

icad

o pe

la

pres

ença

de

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ente

s m

enos

ant

ropi

zado

s e

área

s co

m p

rese

nça

de l

agoa

s m

argi

nais

que

ser

vem

com

o ár

ea p

ara

alim

enta

ção.

No

trech

o ga

úcho

, apó

s a

real

izaç

ão d

e 14

(qu

ator

ze)

cam

panh

as, r

egis

trou-

se 1

(u

m) m

amífe

ro a

trope

lado

a c

ada

0,87

km

de

rodo

via.

para

o tr

echo

cat

arin

ense

, o

núm

ero

é de

1 (u

m) m

amífe

ro a

trope

lado

a c

ada

1,75

km

de

rodo

via.

Grá

fico

22: T

otai

s de

mam

ífero

s at

rope

lado

s po

r lot

es d

e co

nstru

ção.

9697

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

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TOS

DE

FAU

NA

To

tais

de r

ép

teis

atr

op

ela

do

s p

or

lote

s d

e c

on

stru

ção

, ap

ós

a 8

ª C

am

pan

ha d

e M

on

ito

ram

en

to d

a U

FS

C.

Apó

s a

real

izaç

ão d

e 14

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

(se

is d

a E

SG

A e

oito

da

UFS

C) f

oram

regi

stra

dos

32 ré

ptei

s at

rope

lado

s, s

endo

que

os

lote

s qu

e ap

rese

ntam

os

mai

ores

índi

ces

de a

trope

lam

ento

são

os

lote

s do

seg

men

to g

aúch

o 01

/RS

e 0

4/R

S n

o tre

cho

gaúc

ho e

o 2

3/S

C n

o tre

cho

cata

rinen

se.

Com

bas

e no

grá

fico

apre

sent

ado

pode

-se

obse

rvar

que

nos

lot

es g

aúch

o tiv

eram

16

(de

zess

eis)

reg

istro

s de

rép

teis

atro

pela

dos

o qu

e re

pres

enta

50%

de

todo

s os

at

rope

lam

ento

s re

gist

rado

s en

volv

endo

rép

teis

e 4

,18%

do

tota

l de

anim

ais

atro

pela

dos.

E

m S

anta

Cat

arin

a, n

o lo

te 2

3/S

C, f

oram

8 (

oito

) ré

ptei

s at

rope

lado

s, o

que

cor

resp

onde

a

25%

dos

atro

pela

men

tos

envo

lven

do r

épte

is. E

sses

lote

s ju

ntos

cor

resp

onde

m a

75%

do

s ré

ptei

s at

rope

lado

s, fa

to q

ue ta

mbé

m p

ode

ser e

xplic

ado

pela

pre

senç

a de

am

bien

tes

men

os a

ntro

piza

dos,

prin

cipa

lmen

te n

o tre

cho

gaúc

ho e

áre

as c

om p

rese

nça

de la

goas

m

argi

nais

que

ser

vem

com

o ár

ea p

ara

alim

enta

ção,

bem

com

o ár

eas

de l

avou

ras

de

culti

vos

de a

rroz

(riz

icul

tura

).

No

trech

o ga

úcho

regi

stro

u-se

1 (u

m) r

éptil

atro

pela

do a

cad

a 6,

22 k

m d

e ro

dovi

a. J

á pa

ra

o tre

cho

cata

rinen

se o

corr

eu 1

(um

) rép

til a

trope

lado

a c

ada

15,5

3 km

de

rodo

via.

To

tais

de a

ves

atr

op

ela

das

po

r lo

tes

de c

on

stru

ção

, ap

ós

a 7

ª C

am

pan

ha d

e M

on

ito

ram

en

to d

a U

FS

C.

Apó

s a

real

izaç

ão d

e 14

(qu

ator

ze)

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

(se

is d

a E

SG

A e

oito

da

UFS

C)

fora

m r

egis

trada

s 81

(oi

tent

a e

um)

aves

atro

pela

das,

sen

do q

ue o

s lo

tes

que

Grá

fico

23: T

otai

s de

répt

eis

atro

pela

dos

por l

otes

de

cons

truçã

o.

apre

sent

am o

s m

aior

es ín

dice

s de

atro

pela

men

to s

ão o

s lo

tes

do s

egm

ento

gaú

cho,

co

m e

xceç

ão d

o lo

te 0

2/R

S e

os

lote

s 22

, 23,

24

e 27

/SC

no

trech

o ca

tarin

ense

, co

nfor

me

o gr

áfico

24

a se

guir:

Com

bas

e no

grá

fico

apre

sent

ado

pode

-se

obse

rvar

que

nos

lot

es g

aúch

os

ocor

rera

m 2

3 (v

inte

três

) av

es a

trope

lada

s o

que

repr

esen

ta 2

8,29

% d

e to

dos

os

atro

pela

men

tos

regi

stra

dos

envo

lven

do a

ves

e 6%

de

todo

s os

atro

pela

men

tos

regi

stra

dos.

Em

San

ta C

atar

ina,

os

lote

s 22

/SC

23/

SC

, 24/

SC

e 2

7/S

C, p

ossu

em

regi

stro

s de

33

(trin

ta e

trê

s) a

ves

atro

pela

das

que

corr

espo

ndem

a 4

0,74

% d

e to

dos

os a

trope

lam

ento

s en

volv

endo

ave

s e

8,62

% d

e to

dos

os a

trope

lam

ento

s re

gist

rado

s. E

sses

lote

s ju

ntos

cor

resp

onde

m a

69,

03%

das

ave

s at

rope

lada

s, o

u se

ja, q

uase

um

terç

o do

s re

gist

ros

de a

trope

lam

ento

s en

volv

endo

ave

s.

O p

rese

nte

fato

que

tam

bém

pod

e se

r exp

licad

o pe

la p

rese

nça

de a

mbi

ente

s m

enos

an

tropi

zado

s, p

rinci

palm

ente

no

trech

o ga

úcho

, dev

ido

à pr

esen

ça d

e al

imen

tos

ao

long

o da

rodo

via;

áre

as c

om p

rese

nça

de la

goas

mar

gina

is q

ue s

erve

m c

omo

área

pa

ra a

limen

taçã

o; á

reas

de

lavo

uras

de

culti

vos

de a

rroz

ent

re o

utra

s. C

abe

aqui

re

ssal

tar q

ue o

s at

rope

lam

ento

s de

ave

s ac

onte

cem

na

rodo

via

com

o um

todo

e e

m

todo

s os

lote

s de

con

stru

ção.

No

trech

o ga

úcho

regi

stro

u-se

1 (u

ma)

ave

atro

pela

da a

cad

a 4,

32 k

m d

e ro

dovi

a. J

á pa

ra o

trec

ho c

atar

inen

se o

corre

u 1

(um

a) a

ve a

trope

lada

a c

ada

4,28

km

de

rodo

via.

Em

rela

ção

à av

ifaun

a no

tou-

se q

ue a

s es

péci

es a

trope

lada

s es

tava

m p

rese

ntes

em

to

da a

rodo

via,

em

am

bos

os e

stad

os, d

evid

o às

esp

écie

s at

rope

lada

s ap

rese

ntar

em

Grá

fico

24: T

otai

s de

ave

s at

rope

lada

s po

r lot

es d

e co

nstru

ção.

9899

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

fáci

l ada

ptaç

ão a

todo

s os

am

bien

tes

exis

tent

es n

a B

R-1

01 S

ul, s

endo

que

alg

umas

es

péci

es d

e av

es c

arni

ceira

s tê

m e

m s

ua d

ieta

car

caça

s de

ani

mai

s.

To

tais

de a

nfí

bio

s atr

op

ela

do

s p

or

lote

s d

e c

on

stru

ção

, ap

ós

a 3

ª C

am

pan

ha d

e M

on

ito

ram

en

to d

a U

FS

C.

Apó

s a

real

izaç

ão d

e 14

(qua

torz

e) c

ampa

nhas

de

mon

itora

men

to (s

eis

da E

SG

A e

oito

da

UFS

C) f

oram

regi

stra

dos

14 (q

uato

rze)

anf

íbio

s at

rope

lado

s, s

endo

que

os

lote

s qu

e ap

rese

ntam

os

mai

ores

índi

ces

de a

trope

lam

ento

são

o lo

te 0

3/R

S e

os

lote

s 22

/SC

, 27/

SC

e 2

9/S

C n

o tre

cho

cata

rinen

se, c

onfo

rme

o gr

áfico

25

a se

guir:

Com

bas

e no

grá

fico

apre

sent

ado

pode

mos

obs

erva

r qu

e no

s lo

tes

gaúc

ho

ocor

rera

m 4

(qu

atro

) an

fíbio

s at

rope

lado

s o

que

repr

esen

ta 2

8,57

% d

e to

dos

os

atro

pela

men

tos

regi

stra

dos

com

anf

íbio

s. E

m S

anta

Cat

arin

a, o

s lo

tes

22/S

C, 2

5/S

C, 2

7/S

C, 2

9/S

C e

30/

SC

pos

suem

regi

stro

s de

10

(dez

) anf

íbio

s at

rope

lado

s, q

ue

corr

espo

ndem

a 7

1,43

% d

os a

trope

lam

ento

s em

vol

vend

o an

fíbio

s.

Os

atro

pela

men

tos

de a

nfíb

ios

estã

o m

uito

aqu

ém d

o qu

e ac

onte

ce n

a ro

dovi

a e,

pr

ovav

elm

ente

, ess

as o

corr

em e

m to

dos

os lo

tes

em m

aior

qua

ntid

ade.

No

trech

o ga

úcho

, ap

ós 1

4 (q

uato

rze)

cam

panh

as r

egis

tra-s

e 1

(um

) an

fíbio

at

rope

lado

a c

ada

24,8

8 km

de

rodo

via.

para

o t

rech

o ca

tarin

ense

oco

rreu

1

(um

) an

fíbio

atro

pela

do a

cad

a 24

,85

km d

e ro

dovi

a. C

abe

aqui

res

salta

r qu

e a

taxa

apr

esen

tada

par

a os

anf

íbio

s, e

m a

mbo

s os

trec

hos

está

mui

to a

quém

do

que

Grá

fico

25: T

otai

s de

anf

íbio

s at

rope

lada

s po

r lot

es d

e co

nstru

ção

real

men

te a

cont

ece

na ro

dovi

a, e

, des

ta fo

rma,

não

ser

ve d

e pa

râm

etro

par

a av

alia

r as

taxa

s de

atro

pela

men

tos

que

ocor

rem

com

ess

e gr

upo

faun

ístic

o.

A ba

ixa

quan

tidad

e de

reg

istro

s po

de s

er e

xplic

ada

pelo

peq

ueno

tam

anho

das

ca

rcaç

as, a

liado

à p

reda

ção

das

mes

mas

por

car

nice

iros,

bai

xas

tem

pera

tura

s no

s pe

ríodo

s de

out

ono

e in

vern

o e

aind

a à

rem

oção

das

car

caça

s pe

las

água

s qu

e pe

rcol

am n

a ro

dovi

a du

rant

e pe

ríodo

s de

chu

vas.

Os

atro

pela

men

tos

de a

nfíb

ios

tam

bém

oco

rrem

por

fato

res

com

o a

pres

ença

de

alim

ento

s ao

long

o da

rod

ovia

; ár

eas

com

pre

senç

a de

lago

as m

argi

nais

e b

anha

dos

que

serv

em p

ara

alim

enta

ção,

re

prod

ução

e r

efúg

io;

área

s de

lav

oura

s de

cul

tivos

de

arro

z (r

izic

ultu

ra);

entre

ou

tras,

e p

rese

nça

de a

mbi

ente

s flo

rest

ados

, mes

mo

em p

orçõ

es d

imin

utas

.

De

man

eira

ger

al,

os a

nfíb

ios

estã

o pr

esen

tes

em t

oda

a ro

dovi

a, e

m a

mbo

s os

es

tado

s, d

evid

o às

esp

écie

s at

rope

lada

s e

que

fora

m p

assí

veis

de

iden

tifica

ção

apre

sent

arem

fáci

l ada

ptaç

ão a

todo

s os

am

bien

tes

exis

tent

es n

a B

R-1

01 S

ul.

An

ális

e F

au

nís

tica

Bala

nço

de 1

4 C

am

pan

has

Os

anim

ais

silv

estre

s at

rope

lado

s id

entifi

cado

s ao

lon

go d

as 1

4 ca

mpa

nhas

re

aliz

adas

for

am a

nalis

ados

por

mei

o do

cál

culo

da

estim

ativ

a do

núm

ero

de a

nim

ais

silv

estre

s at

rope

lado

s/an

o, b

em c

omo

dos

índi

ces

de f

requ

ênci

a,

dom

inân

cia

e co

nstâ

ncia

.

100

101

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Qu

ad

ro: Ín

dic

es

Fau

nís

tico

s –

Bala

nço

de 1

4 C

am

pan

has

Com

bas

e no

s da

dos

estim

a-se

que

apr

oxim

adam

ente

2.2

02 a

nim

ais

silv

estre

s m

orto

s/an

o sã

o ví

timas

de

atro

pela

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tos,

sen

do q

ue a

s es

péci

es m

ais

afet

adas

são

D

idel

phis

alb

iven

tris

(771

atro

pela

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tos)

, Cer

docy

on th

ous

(394

atro

pela

men

tos)

e

Tupi

nanb

is m

eria

ne (1

17 a

trope

lam

ento

s).

As

espé

cies

rel

acio

nada

s co

rres

pond

em j

unta

s ap

roxi

mad

amen

te 5

8,22

% d

a es

timat

iva

dos

atro

pela

men

tos

regi

stra

dos

ao l

ongo

de

um a

no,

com

bas

e na

es

timat

iva

de a

nim

ais

atro

pela

dos/

ano.

Dist

ribui

ção

dos a

trope

lamen

tos/l

ote d

e con

struç

ão

para

as

espé

cies

Did

elphi

s alb

iven

tris,

Cerd

ocyo

n th

ous

e Tu

pina

nbis

mer

iane

, as

qua

is po

ssue

m

os m

aior

es í

ndic

es d

e at

rope

lam

ento

s, at

é a

Cam

panh

a da U

FSC.

Os

gráfi

cos

a se

guir

26, 2

7 e

28 a

pres

enta

m a

dis

tribu

ição

dos

atro

pela

men

tos/

lote

de

con

stru

ção

para

as

espé

cies

Did

elph

is a

lbiv

entri

s, C

erdo

cyon

thou

s e

Tupi

nanb

is

mer

iane

, as

quai

s ap

rese

ntam

os

mai

ores

índi

ces

de a

trope

lam

ento

s.

Com

bas

e no

grá

fico

28 p

ode-

se o

bser

var q

ue o

s 4

(qua

tro) l

otes

com

os

mai

ores

re

gist

ros

da e

spéc

ie D

idel

phis

alb

iven

tris

são

o 01

/RS

, 02/

RS

, 03/

RS

e 2

7/S

C. O

s

Grá

fico

26: T

otai

s de

Did

elph

is a

lbiv

entri

s at

rope

lada

s po

r lot

es d

e co

nstru

ção

ESPÉ

CIES

Aram

ides

man

gle

Athe

ne cu

nicu

laria

Basil

eute

rus c

ulici

voru

sBo

taur

us p

inna

tus

Bufo

mar

inus

Cara

cara

pla

ncus

Cavi

a ap

erea

Cerd

ocyo

n th

ous

Colim

bina

picu

iCo

lum

ba li

via

Cora

gyps

atra

tus

Crot

opha

ga a

niDa

sypu

s nov

emcin

ctus

Dide

lphi

s alb

iven

tris

Dide

lphi

s aur

itaEg

re!a

thul

aFu

rnar

is ru

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Galic

"s cu

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vi!

ata

Guira

gui

raHy

droc

hoer

us hy

droc

haer

isHy

drom

edus

a max

imilia

niHy

drop

salis

alb

icolli

sLa

rus A

rgen

tatu

sLa

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omin

icanu

sLe

opar

dus "

grin

usLe

ptod

acty

lus l

atra

nsLe

ptod

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lus o

cella

tus

Lont

ra lo

ngica

udis

Meg

asco

ps ch

olib

aM

ilvag

o ch

imac

him

aM

ilvag

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iman

goM

yoca

stor

coyp

usNe

crom

ys sp

Orta

lis g

u!at

aOx

yrho

pus p

etol

aPa

sser

dom

es"c

usPh

ilodr

yas c

f pat

agon

iensis

Piay

a ca

yana

Pita

ngus

sulp

hura

tus

Proc

yon

canc

rivor

usRa

!us n

orve

gicu

sRu

porn

is m

agni

rost

risSi

calis

flav

eola

Sphi

ggur

us v

illos

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ilote

s pul

latu

sTa

man

dua

tetra

dact

yla

Trac

hem

is sp

.Tu

pina

nbis

mer

iane

Tyra

nnus

sava

naTy

to a

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Lept

o"la

rufa

xilla

Vane

llus c

hile

nsis

Nº D

E AN

IMAI

S AT

ROPE

LADO

S/AN

O5,

8941

,21

5,89

5,89

17,6

623

,55

11,7

739

4,44

5,89

5,89

70,6

535

,32

82,4

277

1,21

5,89

11,7

75,

8923

,55

5,89

58,8

729

,44

23,5

55,

895,

895,

895,

8911

,77

29,4

411

,77

5,89

5,89

5,89

35,3

25,

8917

,66

5,89

35,3

217

,66

11,7

711

,77

70,6

523

,55

11,7

717

,66

23,5

517

,66

5,89

5,89

117,

745,

895,

895,

8911

,77

Nº D

E IN

D CO

LETA

DOS

1 7 1 1 3 4 2 67 1 1 12 6 14 131 1 2 1 4 1 10 5 4 1 1 1 1 2 5 2 1 1 1 6 1 3 1 6 3 2 2 12 4 2 3 4 3 1 1 20 1 1 1 2

Nº C

AMP

COM

COL

ETAS

1 6 1 1 3 4 2 13 1 1 7 5 6 14 1 2 1 4 1 5 4 2 1 1 1 1 1 3 2 1 1 1 5 1 2 1 4 3 2 2 7 4 1 3 4 2 1 1 8 1 1 1 1

Nº D

E CA

MP

14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14

F 0,27

1,90

0,27

0,27

0,81

1,08

0,54

18,1

60,

270,

273,

251,

633,

7935

,50

0,27

0,54

0,27

1,08

0,27

2,71

1,36

1,08

0,27

0,27

0,27

0,27

0,54

1,36

0,54

0,27

0,27

0,27

1,63

0,27

0,81

0,27

1,63

0,81

0,54

0,54

3,25

1,08

0,54

0,81

1,08

0,81

0,27

0,27

5,42

0,27

0,27

0,27

0,54

D 1,92

13,4

611

,54

1,92

5,77

7,69

3,85

25,0

01,

921,

9213

,46

9,62

11,5

426

,92

1,92

3,85

1,92

7,69

1,92

9,62

7,69

3,85

1,92

1,92

1,92

1,92

1,92

5,77

3,85

1,92

1,92

1,92

9,62

1,92

3,85

1,92

7,69

5,77

3,85

3,85

13,4

67,

691,

925,

777,

693,

851,

921,

9215

,38

15,3

81,

921,

921,

92

C 7,14

42,8

67,

147,

1421

,43

28,5

728

,57

92,8

67,

147,

1450

,00

35,7

142

,86

100,

007,

1414

,29

7,14

28,5

77,

1435

,71

28,5

714

,29

7,14

7,14

7,14

7,14

7,14

21,4

314

,29

7,14

7,14

7,14

35,7

17,

1414

,29

7,14

7,14

21,4

314

,29

14,2

950

,00

28,5

77,

1421

,43

28,5

714

,29

7,14

7,14

57,1

47,

147,

147,

147,

14

102

103

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

mes

mos

repr

esen

tam

60,

31%

dos

atro

pela

men

tos,

env

olve

ndo

a es

péci

e D

idel

phis

al

bive

ntris

.

No

segm

ento

gaú

cho

da ro

dovi

a, c

om 9

9,5

km d

e ex

tens

ão já

fora

m re

aliz

ados

68

(ses

sent

a e

oito

) reg

istro

s, m

ais

da m

etad

e de

todo

s os

regi

stro

s de

atro

pela

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tos,

en

volv

endo

indi

vídu

os d

a es

péci

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idel

phis

alb

iven

tris.

Pod

e-se

infe

rir q

ue n

o se

gmen

to g

auch

o os

atro

pela

men

tos

ocor

rem

com

mai

or

frequ

ênci

a de

vido

ao

mel

hor e

stág

io d

e co

nser

vaçã

o da

s ár

eas

próx

imas

à ro

dovi

a,

fato

que

não

é e

xtre

mam

ente

sig

nific

ante

par

a a

refe

rida

espé

cie.

Cum

pre

escl

arec

er

que

o D

idel

phis

alb

iven

tris

foi c

apta

do e

m t

odos

os

lote

s, o

que

apa

rent

emen

te

confi

rma

sua

adap

taçã

o ao

s am

bien

tes

em d

iver

sos

está

gios

de

cons

erva

ção.

Com

bas

e no

grá

fico

27 o

bser

va-s

e qu

e os

3 (t

rês)

lote

s co

m o

s m

aior

es re

gist

ros

da e

spéc

ie C

erdo

cyon

thou

s sã

o o

01/R

S, 2

8/S

C e

30/

SC

. Os

mes

mos

repr

esen

tam

61

,19%

dos

atro

pela

men

tos.

No

segm

ento

gaú

cho

da r

odov

ia, c

om 9

9,5

km d

e ex

tens

ão, j

á fo

ram

rea

lizad

os

25 (v

inte

e c

inco

) reg

istro

s, q

ue c

orre

spon

dem

a 3

7,31

% d

e to

dos

os re

gist

ros

de

atro

pela

men

to, e

nvol

vend

o in

diví

duos

da

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cie

Cer

docy

on th

ous.

Pod

e-se

infe

rir q

ue n

o se

gmen

to g

aúch

o os

atro

pela

men

tos

ocor

rem

com

mai

or

frequ

ênci

a, q

uand

o co

mpa

rada

a e

xten

são

da r

odov

ia n

os d

ois

esta

dos,

o q

ue

apar

ente

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te s

e de

ve a

o m

elho

r est

ágio

de

cons

erva

ção

das

área

s pr

óxim

as

Grá

fico

27: T

otai

s de

Cer

docy

on th

ous

atro

pela

dos

por l

otes

de

cons

truçã

o.

à ro

dovi

a, f

ator

sig

nific

ante

par

a a

refe

rida

espé

cie.

Cum

pre

escl

arec

er q

ue o

C

erdo

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thou

s fo

i cap

tado

em

todo

s os

lote

s, c

om e

xceç

ão d

o lo

te 2

4/S

C, e

m

13 (

treze

) da

s 14

(qu

ator

ze)

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

da

faun

a si

lves

tre

atro

pela

da, o

que

apa

rent

emen

te p

ode

confi

rmar

sua

ada

ptaç

ão a

am

bien

tes

em

dive

rsos

est

ágio

s de

con

serv

ação

, mes

mo

não

send

o re

gist

rado

s at

rope

lam

ento

s no

lote

24/

SC

.

Com

bas

e no

grá

fico

28 p

odem

os o

bser

var

que

os 3

(trê

s) lo

tes

com

os

mai

ores

re

gist

ros

da e

spéc

ie T

upin

anbi

s m

eria

ne s

ão o

01/

RS

, 04/

RS

e 2

3/S

C. O

s m

esm

os

repr

esen

tam

70%

dos

atro

pela

men

tos.

No

segm

ento

gaú

cho

da ro

dovi

a, c

om 9

9,5

km d

e ex

tens

ão, j

á fo

ram

real

izad

os 1

0 (d

ez)

regi

stro

s, q

ue c

orre

spon

de a

50%

de

todo

s os

reg

istro

s de

atro

pela

men

tos,

en

volv

endo

indi

vídu

os d

a es

péci

e Tu

pina

nbis

mer

iane

.

Pod

e-se

infe

rir q

ue n

o se

gmen

to g

aúch

o os

atro

pela

men

tos

ocor

rem

com

mai

or

frequ

ênci

a, q

uand

o co

mpa

rada

s a

exte

nsão

da

rodo

via

nos

dois

Est

ados

, o

que

apar

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te s

e de

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o m

elho

r es

tági

o de

con

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ação

das

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as p

róxi

mas

a

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fat

or s

igni

fican

te p

ara

a re

ferid

a es

péci

e, a

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r da

mes

ma

utili

zar

cons

tant

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te á

reas

abe

rtas.

Cum

pre

escl

arec

er q

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Tup

inan

bis

mer

iane

não

fo

i cap

tado

em

tod

os o

s lo

tes

24/S

C,

26/S

C,

28S

C e

29/

SC

. A e

spéc

ie a

inda

foi

ca

ptad

a em

8 (

sete

) da

s 14

(qu

ator

ze)

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

da

faun

a si

lves

tre a

trope

lada

, o q

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pare

ntem

ente

pod

e in

ferir

que

o m

esm

o nã

o ha

bita

a

regi

ão d

esse

s lo

tes,

o q

ue n

ão é

um

a in

form

ação

ver

ídic

a.

Grá

fico

30: T

otai

s de

Tup

inan

bis

mer

iane

atro

pela

dos

por l

otes

de

cons

truçã

o

104

105

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

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TOS

DE

FAU

NA

O T

upin

anbi

s m

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ne é

ada

ptad

o a

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ente

s em

div

erso

s es

tági

os d

e co

nser

vaçã

o,

mes

mo

não

send

o re

gist

rado

nos

lote

s 24

/SC

, 26

/SC

, 28

/SC

e 2

9/S

C a

esp

écie

ha

bita

a re

gião

dos

mes

mos

, sen

do q

ue a

aus

ênci

a de

regi

stro

s no

refe

ridos

lote

s po

de

esta

r rel

acio

nada

aos

bai

xos

desl

ocam

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s da

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écie

, pre

daçã

o de

sua

s ca

rcaç

as e

ai

nda

a qu

estõ

es d

e te

rmor

regu

laçã

o da

esp

écie

, que

con

tribu

em p

ara

dim

inui

ção

de

desl

ocam

ento

s em

per

íodo

s de

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xas

tem

pera

tura

s, q

ue ta

mbé

m a

juda

ram

par

a qu

e fo

sse

capt

ado

apen

as e

m 8

(set

e) d

as 1

4 (q

uato

rze)

cam

panh

as.

Dis

trib

uiç

ão

do

s atr

op

ela

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tos

de a

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ais

silv

est

res/

km

d

e R

od

ovia

, en

tre e

e a

Cam

pan

ha d

a U

FS

C

A pa

rtir

da 4

ª C

ampa

nha

de M

onito

ram

ento

da

Faun

a S

ilves

tre fo

i sol

icita

do p

elo

IBA

MA

que,

alé

m d

a co

orde

nada

geo

gráfi

ca d

o re

gist

ro d

e at

rope

lam

ento

de

anim

ais

silv

estre

s, fo

sse

tam

bém

leva

ntad

a a

quilo

met

rage

m d

a ro

dovi

a do

refe

rido

regi

stro

. O

reg

istro

da

quilo

met

rage

m d

os a

trope

lam

ento

s en

volv

endo

ani

mai

s si

lves

tres

prop

icia

um

a av

alia

ção

mai

s rá

pida

da

dist

ânci

a do

loc

al d

o at

rope

lam

ento

em

re

laçã

o à

pass

agem

de

faun

a m

ais

próx

ima,

bem

com

o fa

cilit

a na

pro

posi

ção

de

med

idas

miti

gado

ras

mai

s lo

caliz

adas

e e

ficaz

es c

om b

ase

na c

atal

ogaç

ão d

os

quilô

met

ros,

ond

e oc

orre

m re

gist

ros,

de

uma

dete

rmin

ada

espé

cie

.

Os

gráfi

cos

29 e

30

a se

guir

apre

sent

am o

s re

gist

ros

de a

nim

ais

silv

estre

s/km

de

Rod

ovia

, ent

re e

4ª e

a 8

ª Cam

panh

a da

UFS

C, p

ara

os e

stad

os d

e S

anta

Cat

arin

a e

Rio

Gra

nde

do S

ul.

Grá

fico

29: A

trope

lam

ento

s de

ani

mai

s si

lves

tres/

km d

e R

odov

ia, e

ntre

e 4

ª e a

8ª C

ampa

nha

da U

FSC

, pa

ra o

est

ado

de S

anta

Cat

arin

a.

6. C

onclu

são

Os

resu

ltado

s ob

tidos

com

bas

e na

s 14

(qu

ator

ze)

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

da

faun

a si

lves

tre a

trope

lada

(sei

s da

ES

GA

e oi

to d

a U

FSC

), po

dem

indi

car q

ue o

s at

rope

lam

ento

s oc

orre

m p

elos

seg

uint

es a

spec

tos:

A ro

dovi

a B

R-1

01 S

ul c

orta

o h

ábita

t de

dete

rmin

ado

táxo

n in

terfe

rindo

no

de

sloc

amen

to

da

espé

cie,

du

rant

e o

perío

do

de

mig

raçã

o,

prin

cipa

lmen

te n

os tr

echo

s qu

e po

ssue

m a

s ba

rrei

ras

de p

rote

ção

“New

Je

rsey

”, as

qua

is a

pare

ntem

ente

pot

enci

aliz

am o

s at

rope

lam

ento

s no

tre

cho

que

não

poss

uem

pas

sage

ns d

e fa

una

e ce

rcas

-gui

as.

Abu

ndân

cia

de a

limen

tos

a lo

ngo

das

rodo

vias

ser

ve d

e at

rativ

o pa

ra fa

una.

O

atro

pela

men

to d

e um

ani

mal

e c

onse

quen

tem

ente

sua

dec

ompo

siçã

o po

dem

atra

ir an

imai

s ca

rnív

oros

e/o

u ca

rnic

eiro

s, c

riand

o-se

um

cic

lo

de a

trope

lam

ento

, qu

e de

verá

ser

ate

nuad

o co

m a

impl

anta

ção

das

cerc

as-g

uias

, no

trech

o ga

úcho

.

Em

esp

ecia

l, no

trec

ho c

atar

inen

se, o

s at

rope

lam

ento

s oc

orre

m a

o lo

ngo

de to

da a

su

a ex

tens

ão.

Grá

fico

30: A

trope

lam

ento

s de

ani

mai

s si

lves

tres/

km d

e R

odov

ia, e

ntre

e 4

ª e a

8ª C

ampa

nha

da U

FSC

, pa

ra o

est

ado

do R

io G

rand

e do

Sul

.

106

107

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

No

Lote

22/

SC

, as

pass

agen

s de

faun

a im

plan

tada

s na

regi

ão d

o P

arqu

e E

stad

ual

da S

erra

do

Tabu

leiro

em

dim

ensõ

es a

dequ

adas

, in

clus

ive

com

a in

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ação

das

ce

rcas

-gui

as n

as á

reas

lim

ítrof

es à

s pa

ssag

ens,

têm

func

iona

do d

e fo

rma

efici

ente

, nã

o ha

vend

o re

gist

ros

em s

uas

imed

iaçõ

es.

As

obra

s at

uara

m n

a al

tera

ção

da p

aisa

gem

nas

imed

iaçõ

es d

a ro

dovi

a, le

vand

o ao

con

stan

te a

fuge

ntam

ento

da

faun

a. O

aum

ento

no

fluxo

de

veíc

ulos

com

a

dupl

icaç

ão a

pare

ntem

ente

vem

tra

zend

o m

aior

es p

erda

s à

faun

a lo

cal,

por

mei

o do

cre

scim

ento

de

acid

ente

s co

m a

nim

ais

silv

estre

s lo

cais

, pr

inci

palm

ente

apó

s a

impl

anta

ção

de b

arre

iras

de p

rote

ção

“New

Jer

sey”

, qu

e ap

aren

tem

ente

têm

au

men

tado

sig

nific

ativ

amen

te o

s ín

dice

s de

atro

pela

men

tos.

Em r

elaç

ão a

os a

trope

lam

ento

s fo

i ob

serv

ada

uma

varia

ção

sign

ifica

tiva

entre

os

trech

os g

aúch

o e

cata

rinen

se, d

e fo

rma

que

o tre

cho

gaúc

ho p

or te

r am

bien

tes

men

os

atro

piza

dos

de fa

una

poss

ui u

m n

úmer

o m

aior

de

atro

pela

men

tos/

km n

a ro

dovi

a.

Qua

nto

aos

regi

stro

s de

esp

écie

s at

rope

lada

s, o

bser

vou-

se q

ue a

mai

or p

arte

del

es

é re

fere

nte

às e

spéc

ies

que,

de

algu

ma

form

a, t

êm f

orte

rel

ação

com

am

bien

tes

alte

rado

s, ta

is c

omo

o G

ambá

- D

idel

phis

alb

iven

tris,

Cac

horr

o do

Mat

o - C

erdo

cyon

th

ous

e o

Teiú

- Tu

pina

nbis

mer

iane

.

O D

idel

phis

alb

iven

tris

é o

anim

al m

ais

frequ

ente

nos

núm

eros

de

anim

ais

atro

pela

dos,

sen

do q

ue o

s se

us re

gist

ros

estã

o di

sper

sos

ao lo

ngo

de to

da a

rodo

via

nos

trech

os g

aúch

o e

cata

rinen

se.

Regi

stros

Fot

ográ

ficos

das

Esp

écies

Atro

pela

das

Figu

ra 5

1 - B

r-10

1 S

ul -

Did

elph

is a

lbiv

entri

s.Fi

gura

52

- Br-

101

sul -

Phi

lodr

yas

Figu

ra 5

3 - B

R-1

01 s

ul -

Tam

andu

a te

trada

ctyl

a

108

109

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

9. R

eferê

ncia

s Bib

liogr

áfica

s

ALE

IXO

, A

. 20

01.

Con

serv

ação

da

avifa

una

da fl

ores

ta a

tlânt

ica:

efe

itos

da f

ragm

enta

ção

e a

impo

rtân

cia

de fl

ores

tas

secu

ndár

ias.

Pp.

199

-206

. E

m: A

lbuq

uerq

ue,

J. L

. B

.; C

ândi

do J

r., J

. F.

; S

traub

e, F

. C.;

Roo

s, A

. L. (

eds)

Orn

itolo

gia

e co

nser

vaçã

o: d

a ci

ênci

a às

est

raté

gias

. E

dito

ra U

nisu

l, Tu

barã

o, S

C.

BAG

ATIN

I, T.

200

6. E

volu

ção

dos

índi

ces

de a

trope

lam

ento

de

verte

brad

os s

ilves

tres

nas

rodo

vias

do

ent

orno

da

Esta

ção

Ecol

ógic

a Á

guas

Em

enda

das,

DF/

Bra

sil e

efic

ácia

de

med

idas

miti

gado

ras.

D

isse

rtaçã

o de

Mes

trado

apr

esen

tada

par

a ob

tenç

ão d

e tít

ulo

de m

estre

na

Uni

vers

idad

e de

Bra

sília

. 78p

.BE

LTO

N, W

. 200

4. A

ves

Silv

estre

s do

Rio

Gra

nde

do S

ul. 4

ª Ed

. Por

to A

legr

e. F

unda

ção

Zoob

otân

ica.

17

5 p.

DE

VELY

, F. D

. & E

NDRI

GO

, E, 2

004.

Gui

a de

Cam

po A

ves

da G

rand

e Sã

o Pa

ulo.

São

Pau

lo: E

d. A

ves

e Fo

tos.

29

5 p.

DN

IT/IM

E, 2

004.

Rel

atór

io d

e M

onito

ram

ento

da

Faun

a –

Prog

ram

a de

Pro

teçã

o à

Faun

a.E

FE, M

. A.,

MO

HR

, L. V

., B

UG

OL,

L. 2

001.

Gui

a Ilu

stra

do d

as A

ves

do P

arqu

e de

Por

to A

legr

e. P

orto

A

legr

e: P

RO

AVE

S, S

MA

M, C

OP

ES

UL,

CE

MAV

E. 1

44 p

.G

OO

SE

M, M

. 199

7. In

tern

al fr

agm

enta

tion:

the

effe

cts

of ro

ads,

hig

hway

s, a

nd p

ower

line

clea

rings

on

mov

emen

ts a

nd m

orta

lity

of r

ainf

ores

t ve

rteb

rate

s. I

n: L

AU

RA

NC

E,

W.F

. &

BIE

RR

EG

AR

D,

R.O

.JR

. (E

ds.).

Tro

pica

l fo

rest

rem

nant

s: e

colo

gy,

man

agem

ent,

and

cons

erva

tion

of f

ragm

ente

d co

mm

uniti

es. C

hica

go: U

nive

rsity

of C

hica

go P

ress

, 199

7. p

.241

-255

.R

IBO

N, R

.; S

IMO

N, J

. E. e

MAT

TOS

, G. T

. 200

3. B

ird e

xtin

ctio

ns in

Atla

ntic

For

est f

ragm

ents

of t

he

Viço

sa re

gion

, Sou

thea

ster

n B

razi

l. C

onse

rvat

ion

Bio

logy

17

(6):1

827-

1839

RID

GE

LY, R

. S. e

TU

DO

R, G

. 198

9. T

he B

irds

of S

outh

Am

eric

a. V

ol. I

, The

Osc

ine

Pas

serin

es. A

ustin

: U

nive

rsity

of T

exas

Pre

ss. 5

16 p

.R

IDG

ELY

, R. S

. e T

UD

OR

. G. 1

994.

The

Bird

s of

Sou

th A

mer

ica.

Vol

. II,

The

Sub

osci

ne P

asse

rines

. A

ustin

: Uni

vers

ity o

f Tex

as P

ress

. 814

p.

SE

ILE

R, A

. &

HE

LLD

IN,

J. O

. 20

06.

Mor

talit

y in

wild

life

due

to t

rans

port

atio

n. I

n: D

AVE

NP

OR

T J.

& D

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NP

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L. (

eds.

). Th

e ec

olog

y of

tran

spor

tatio

n: m

anag

ing

mob

ility

for t

he e

nver

inm

ent.

Irela

nd:

Uni

vers

ity C

olle

ge C

ork.

p. 1

65-1

90.

SIC

K, H

., 19

97. O

rnito

logi

a B

rasi

leira

. Edi

tora

Nov

a Fr

onte

ira, R

io d

e Ja

neiro

. 912

p.S

IGR

IST,

T. 2

006.

Ave

s do

Bra

sil:

uma

visã

o ar

tístic

a. M

inis

tério

da

Cul

tura

e F

osfé

rtil,

São

Pau

lo.

SIG

RIS

T, T

. 200

7. A

ves

do B

rasi

l Orie

ntal

. Ed.

Avi

s B

rasi

lis. S

érie

Gui

as d

e C

ampo

. São

Pau

lo –

SP.

44

8p.

SOU

ZA, D

. G. E

. 200

4. T

odas

as

Aves

do

Bras

il.: G

uia

de c

ampo

par

a id

entifi

caçã

o. E

d. L

egal

. Fei

ra d

e Sa

ntan

a, B

A.TR

OM

BU

LAK

, C. S

. & F

RIS

SE

L, A

. C. 2

000.

Rev

iew

of e

colo

gica

l effe

cts

of ro

ads

on te

rres

tria

l and

aq

uatic

com

mun

ities

. Con

serv

. Bio

l., v

.14,

n.1

, p.1

8-30

.

Figu

ra 5

4 - B

R-1

01 s

ul -

Cer

docy

on th

ous

111

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A

novo

text

o a

ser e

nvia

do

BR-1

01/N

E

Prog

ram

a de

Lev

anta

men

to,

Mon

itora

men

to e

Miti

gaçã

o dos

At

rope

lam

ento

s de F

auna

Gestã

o Am

bien

tal B

R-10

1 /NE

, Tre

cho P

E/AL

/SE/

BA

Carin

a Ab

reu

Adria

no S

cher

erRo

drig

o Ca

rucc

ioBi

bian

a Ko

cour

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aniel

a M

aeka

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mon

e Oliv

eira

Intro

duçã

o e ob

jetiv

os

A D

uplic

ação

e R

evita

lizaç

ão d

a BR

-101

/NE

nos

esta

dos

de P

erna

mbu

co, A

lago

as,

Serg

ipe

e Ba

hia

é um

a ob

ra d

o G

over

no F

eder

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real

izad

a pe

lo M

inis

tério

dos

Tr

ansp

orte

s e

exec

utad

a pe

lo D

epar

tam

ento

Nac

iona

l de

Infra

estru

tura

de

Tran

spor

tes

(DN

IT).

São

649

quilô

met

ros

a se

rem

dup

licad

os, d

istri

buíd

os e

ntre

os

quat

ro e

stad

os

abra

ngid

os, s

endo

que

as

obra

s nã

o fo

ram

inic

iada

s no

trec

ho d

a Ba

hia.

Des

de m

aio

de 2

011,

o D

NIT

por

mei

o da

Ges

tão

Am

bien

tal

da B

R-1

01/N

E

dese

nvol

ve a

tivid

ades

que

vis

am à

con

serv

ação

da

biod

iver

sida

de e

ao

aten

dim

ento

da

legi

slaç

ão a

mbi

enta

l por

mei

o de

sua

s aç

ões.

O P

rogr

ama

de L

evan

tam

ento

, M

onito

ram

ento

e M

itiga

ção

dos

Atro

pela

men

tos

de F

auna

se

dest

ina

a no

rtear

as

açõe

s qu

e de

vem

ser

rea

lizad

as p

ara

evita

r ou

miti

gar

os e

feito

s de

leté

rios

gera

dos

pelo

inc

rem

ento

de

atro

pela

men

tos

de

espé

cim

es d

a fa

una

a pa

rtir

das

obra

s de

ade

quaç

ão d

e ca

paci

dade

da

rodo

via

BR

-101

PE

/AL/

SE

/BA

. Com

o ob

jetiv

os e

spec

ífico

s tê

m-s

e: In

dica

r est

raté

gias

par

a o

mon

itora

men

to d

os a

trope

lam

ento

s en

volv

endo

exe

mpl

ares

da

faun

a; M

onito

rar

atro

pela

men

tos

envo

lven

do e

xem

plar

es d

a fa

una;

Ide

ntifi

car

pont

os d

e m

aior

in

cidê

ncia

de

atro

pela

men

tos

e in

dica

r lo

cais

par

a in

stal

ação

de

equi

pam

ento

s e

med

idas

pre

vent

ivas

adi

cion

ais,

cas

o se

ja n

eces

sário

.

Figu

ra 5

5 - A

o lo

ngo

dos

649

quilô

met

ros

a se

rem

dup

licad

os, 2

5 m

unic

ípio

s sã

o in

terc

epta

dos

pelo

em

pree

ndim

ento

, sen

do: 1

no

esta

do d

e P

erna

mbu

co, 9

em

Ala

goas

, 9 e

m S

ergi

pe e

6 n

a B

ahia

.Fi

gura

1 - T

rech

o da

BR

-101

/NE

a s

er d

uplic

ado/

read

equa

do.

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A110

112

113

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Met

odol

ogia

e Av

alia

ção

As

ativ

idad

es

no

âmbi

to

dest

e pr

ogra

ma

cara

cter

izar

am-s

e pe

la

exec

ução

do

m

onito

ram

ento

dos

atro

pela

men

tos

ao lo

ngo

da ro

dovi

a, v

isan

do q

uant

ifica

r e m

onito

rar

os a

trope

lam

ento

s, a

fim

de

iden

tifica

r áre

as c

rític

as q

ue s

irvam

com

o ba

rreira

s fís

icas

pa

ra a

dis

pers

ão d

a fa

una.

A a

tivid

ade

de m

onito

ram

ento

(Fig

ura

56

e Fi

gura

57

) é

real

izad

a m

ensa

lmen

te, d

uran

te o

per

íodo

de

ocor

rênc

ia d

as o

bras

de

dupl

icaç

ão d

a ro

dovi

a e

será

ser

man

tido

dura

nte

os p

rimei

ros

12 m

eses

de

oper

ação

.

Dur

ante

as

cam

panh

as d

e am

ostra

gem

, a

estra

da é

per

corr

ida

com

veí

culo

se

desl

ocan

do a

60

km/h

, m

ínim

a pe

rmiti

da p

ara

a ro

dovi

a em

que

stão

, em

bus

ca

de a

nim

ais

atro

pela

dos.

Tod

os o

s in

diví

duos

cuj

o es

tado

ind

ique

atro

pela

men

to

rece

nte

(incl

usiv

e su

perio

r a

dois

dia

s, d

esde

que

pas

síve

is d

e id

entifi

caçã

o) s

ão

iden

tifica

dos,

fot

ogra

fado

s, r

etira

dos

da r

odov

ia e

dis

post

os e

m l

ocal

ade

quad

o pa

ra e

vita

r a d

uplic

idad

e de

regi

stro

s e

novo

s at

rope

lam

ento

s. A

tom

ada

do p

onto

de

loca

lizaç

ão d

o in

diví

duo

na ro

dovi

a é

feita

com

aux

ílio

de a

pare

lho

de G

PS

. Os

dado

s co

leta

dos

são

com

pila

dos

em fo

rmul

ário

s de

Atro

pela

men

to e

Avi

stam

ento

de

Fau

na p

adro

niza

dos

e ar

maz

enad

os n

o S

iste

ma

de G

estã

o A

mbi

enta

l da

BR

-10

1 N

orde

ste.

Ani

mai

s do

més

ticos

são

des

cons

ider

ados

das

aná

lises

. No

caso

de

espé

cies

sob

re a

s qu

ais

reca

ia in

tere

sse

cien

tífico

esp

ecia

l, os

indi

vídu

os s

erão

co

leta

dos

e en

cam

inha

dos

para

col

eçõe

s ci

entífi

cas,

dan

do-s

e pr

iorid

ade

àque

las

que

tenh

am a

tuaç

ão re

gion

al e

est

rutu

ra a

pta

a re

cebe

r ess

e tip

o de

mat

eria

l.

Par

a fin

s de

aná

lise

esta

tístic

a, o

trec

ho p

erco

rrid

o é

subd

ivid

ido

em s

ubtre

chos

, co

rres

pond

ente

aos

est

ados

, ap

enas

sob

o c

ritér

io g

eogr

áfico

e c

ada

segm

ento

fu

ncio

na c

omo

uma

unid

ade.

Par

a el

imin

ar a

s di

fere

nças

no

tam

anho

de

cada

Figu

ra 5

7 -

Rem

oção

dos

ani

mai

s at

rope

lado

s pa

ra á

reas

adj

acen

tes

na B

R-1

01/P

E/A

L/S

E/B

AFi

gura

56

– R

egis

tro d

e an

imai

s at

rope

lado

s na

rodo

via

BR

-101

/PE

/AL/

SE

/BA

.

subt

rech

o, o

núm

ero

de r

egis

tros

é di

vidi

do p

ela

exte

nsão

(em

km

) do

sub

trech

o,

obte

ndo-

se u

m ín

dice

de

atro

pela

men

tos

(IA),

ou s

eja,

o n

úmer

o de

atro

pela

men

to(s

) po

r qu

ilôm

etro

. Pos

terio

rmen

te, c

om e

ssas

uni

dade

s am

ostra

is é

ser

ver

ifica

da a

va

riânc

ia n

os d

ados

de

atro

pela

men

tos

regi

stra

dos

ao lo

ngo

da ro

dovi

a no

dec

orre

r da

s ca

mpa

nhas

. Ess

es d

ados

de

atro

pela

men

to ta

mbé

m s

ão v

erifi

cado

s qu

anto

à

rela

ção

com

o n

úmer

o de

pas

sage

ns in

stal

adas

em

cad

a se

gmen

to, s

endo

pos

síve

l ve

rifica

r a e

xist

ênci

a de

loca

is c

om m

aior

inci

dênc

ia d

e at

rope

lam

ento

s, b

em c

omo

a efi

cáci

a de

pas

sage

ns.

Resu

ltado

s e D

iscus

são

Des

de o

iníc

io d

as a

tivid

ades

do

prog

ram

a, a

té m

ês ja

neiro

de

2013

, for

am re

aliz

adas

19

cam

panh

as d

o Pr

ogra

ma

de L

evan

tam

ento

, M

onito

ram

ento

e M

itigaç

ão d

os

Atro

pela

men

tos

de

Faun

a.

As

in

form

açõe

s es

tão

arm

azen

adas

no

M

ódul

o At

rope

lam

ento

s de

Fau

na d

o Si

stem

a de

Ger

enci

amen

to d

e In

form

açõe

s da

Ges

tão

Ambi

enta

l da

BR-1

01 N

orde

ste

PE/A

L/SE

/BA,

con

form

e ab

aixo

ilust

rado

(Fig

ura

58 ).

Figu

ra 5

8 -

Mód

ulo

de M

onito

ram

ento

de

Atro

pela

men

tos

da F

auna

– G

estã

o A

mbi

enta

l B

R-1

01 N

E P

E/A

L/S

E/B

A.

114

115

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Con

side

rand

o co

njun

tam

ente

os

dado

s ob

tidos

, for

am r

egis

trado

s 70

8 es

péci

mes

at

rope

lado

s de

58

espé

cies

de

verte

brad

os.

A cl

asse

dos

mam

ífero

s fo

i a

mai

s af

etad

a pe

los

atro

pela

men

tos,

rep

rese

ntan

do 6

5% d

os e

spéc

imes

reg

istra

das

(n=4

61).

O a

rran

jo s

e co

mpl

eta

com

as

aves

per

faze

ndo

23%

(n=

166)

, os

répt

eis

8% (n

=54)

e o

s an

fíbio

s 4%

(n=3

0)O

sub

trech

o Ba

hia

dest

aca-

se a

té o

mom

ento

por

apr

esen

tar

o m

aior

índ

ice d

e at

rope

lam

ento

s, c

om m

édia

de

0,09

esp

écim

es a

trope

lado

s po

r qu

ilôm

etro

(Fi

gura

60)

. R

essa

lta-s

e qu

e es

te s

ubtre

cho

foi o

úni

co e

m q

ue a

s ob

ras

do e

mpr

eend

imen

to

não

fora

m in

icia

das.

Ent

re o

s su

btre

chos

em

obr

as, o

sub

trech

o S

ergi

pe d

esta

ca-s

e co

m Ín

dice

de

Atro

pela

men

to A

méd

io =

0,0

6 es

péci

mes

/km

.

Com

para

ndo

a di

vers

idad

e de

esp

écie

s at

rope

lada

s na

s 19

cam

panh

as e

ntre

os

subt

rech

os, S

ergi

pe fo

i o q

ue a

pres

ento

u o

mai

or ín

dice

de

dive

rsid

ade

de S

hann

on-

Wie

nner

(H’)

(H’=

2,63

). E

m s

egui

da a

pare

cem

Ala

goas

(H’=

2,50

), B

ahia

(H’=

2,18

) e

Per

nam

buco

(H

’=0,

50).

Adi

cion

alm

ente

, com

exc

eção

de

Per

nam

buco

, con

stat

ou-

se u

ma

sim

ilarid

ade

inte

rmed

iária

na

com

posi

ção

das

espé

cies

atro

pela

das

entre

os

sub

trech

os. C

ontu

do, C

erdo

cyon

thou

s (g

raxa

im) c

ontin

ua s

endo

a e

spéc

ie m

ais

afet

ada

em to

dos

os s

ubtre

chos

am

ostra

dos

Figu

ra 5

9 –

Per

cent

ual d

e es

péci

mes

atro

pela

dos

por c

lass

e an

imal

na

rodo

via

BR

-101

/PE

/AL/

SE

/B

A, c

onsi

dera

ndo

os d

ados

das

cam

panh

as d

e m

onito

ram

ento

real

izad

as e

ntre

julh

o de

201

1 e

jane

iro d

e 20

13.

Figu

ra 6

0 –

Índi

ce d

e at

rope

lam

ento

méd

io

por s

ubtre

cho

da ro

dovi

a B

R-1

01/P

E/A

L/S

E/

BA

, ent

re ju

lho

de 2

011

e ja

neiro

de

2013

.

Cons

ider

açõe

s Fin

ais e

Ativ

idad

es P

revi

stas

Os

dado

s at

é o

mom

ento

indi

cam

que

o s

ubtre

cho

Bah

ia a

pres

enta

o m

aior

índi

ce

de a

trope

lam

ento

s. T

endo

em

vis

ta a

aus

ênci

a de

obr

as n

os lo

tes

dest

e es

tado

, a

mai

or d

ensi

dade

de

vege

taçã

o na

tura

l pró

xim

a à

rodo

via

e m

enor

qua

ntid

ade

de

núcl

eos

urba

nos

em re

laçã

o ao

s de

mai

s su

btre

cho,

con

clui

-se

que

este

sub

trech

o é

o m

ais

susc

etív

el a

o im

pact

o de

atro

pela

men

tos

da f

auna

, ne

cess

itand

o m

aior

at

ençã

o e

açõe

s m

itiga

dora

s. O

mon

itora

men

to d

os a

trope

lam

ento

s du

rant

e as

obr

as

poss

ibili

tará

iden

tifica

r se

este

resu

ltado

est

á se

ndo

influ

enci

ado

pela

dife

renc

iaçã

o do

ava

nço

das

obra

s en

tre o

s E

stad

os.

O P

rogr

ama

de L

evan

tam

ento

, M

onito

ram

ento

e M

itigaç

ão d

os A

trope

lam

ento

s de

Fau

na p

ossu

i co

mo

prem

issa

o a

com

panh

amen

to s

iste

mát

ico

dos

resp

ectiv

os

indi

cado

res a

mbi

enta

is, a

fim d

e av

alia

r as e

volu

ções

das

suas

rela

ções

com

os i

mpa

ctos

am

bien

tais

iden

tifica

dos,

pos

sibi

litand

o um

aju

stam

ento

das

med

idas

mitig

ador

as e

de

cont

role

con

stan

tes,

no

intu

ito d

e as

segu

rar a

mel

horia

con

tínua

da

gest

ão a

mbi

enta

l do

em

pree

ndim

ento

. Des

ta fo

rma,

as

ativ

idad

es p

revi

stas

rel

acio

nada

s ao

Pro

gram

a de

Lev

anta

men

to, M

onito

ram

ento

e M

itigaç

ão d

os A

trope

lam

ento

s de

Fau

na n

a ro

dovi

a BR

-101

/PE/

AL/S

E/BA

incl

uem

a c

ontin

uida

de d

o m

onito

ram

ento

dos

atro

pela

men

tos,

du

rant

e o

perío

do d

e oc

orrê

ncia

das

obr

as d

e du

plic

ação

da

rodo

via,

sen

do m

antid

o du

rant

e os

prim

eiro

s 12

mes

es d

e op

eraç

ão d

a ro

dovi

a e,

com

os

dado

s ob

tidos

, ind

icar

m

edid

as m

itigad

oras

per

tinen

tes.

PER

NA

MB

UC

O

A

LAG

OA

S

S

ERG

IPE

BA

HIA

PER

NA

MB

UC

O

ALA

GO

AS

SER

GIP

E

BA

HIA

1

0

,06

0,11

0,1

2

0,06

1

0

,54

0,58

0,11

0

,54

1

0,6

0

0,12

0,

58

0,60

1

Sim

ilarid

ade

na c

ompo

siçã

o de

esp

écie

s at

rope

lada

s, p

elo

índi

ce d

e S

oren

sen,

ent

re o

s su

btre

chos

da

rodo

via

BR

-101

/PE

/AL/

SE

/BA

.

116

117

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

Refer

ência

s Bi

blio

gráfi

cas

LUD

WIG

, J. A

.; R

EYN

OLD

S, J

. F. S

tatis

tical

Eco

logy

: a p

rimer

on

met

hods

and

com

putin

g. N

ew Y

ork:

Jo

hn W

iley

& S

ons,

198

8. 3

24 p

MA

GU

RR

AN

, A. E

. 198

8. E

colo

gica

l div

ersi

ty a

nd it

s m

easu

rem

ent.

Oxf

ord:

Prin

ceto

n U

nive

rsity

Pre

ss,

.179

p.

BR

OW

ER, J

. E. &

ZA

R, J

. H. 1

984.

Fie

ld a

nd la

bora

tory

met

hods

for g

ener

al e

colo

gy. I

owa:

W. C

. Bro

wn

Com

pany

Pub

lishe

rs.

VIEI

RA

, E. M

. 199

6. H

ighw

ay m

orta

lity

of m

amm

als

in C

entra

l Bra

zil.

Ciê

ncia

e C

ultu

ra, 4

8: 2

70-2

72.

RO

DR

IGU

ES, F

. H. G

.; H

ASS

, A.;

REZ

END

E, L

. M.;

PER

EIR

A, C

. S.;

FIG

UEI

RED

O, C

. F.;

LEIT

E, B

. F. &

FR

AN

ÇA

, F. G

. R. 2

002.

Impa

cto

de ro

dovi

as s

obre

a fa

una

da E

staç

ão E

coló

gica

de

Águ

a E

men

dada

s,

DF.

Ana

is d

o III

Con

gres

so B

rasi

leiro

de

Uni

dade

s de

Con

serv

ação

, For

tale

za, B

rasi

l, p.

585-

593.

SILV

A, J

. & R

OSS

I, R

.V. G

ambá

. Dis

poní

vel e

m: w

ww

.edi

tora

sara

iva.

com

.br.

Ace

sso

em: 2

0/01

/201

3.

119

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A

Padr

oniz

ação

Met

odol

ógica

pa

ra D

iagn

óstic

os d

e Fau

na em

Em

pree

ndim

ento

s Rod

oviá

rios

Bárb

ara

Bonn

etH

élio

Cunh

a

O c

onhe

cim

ento

das

esp

écie

s qu

e oc

orre

m n

o te

rritó

rio b

rasi

leiro

(13

% d

a bi

ota

mun

dial

) é

fund

amen

tal p

ara

o su

cess

o na

con

serv

ação

e u

so s

uste

ntáv

el d

este

ric

o pa

trim

ônio

. Alé

m d

isso

, a b

iodi

vers

idad

e br

asile

ira é

, sem

dúv

ida,

mai

or d

o qu

e se

sab

e at

ualm

ente

, e p

or is

so, e

nfre

nta-

se o

des

afio

de e

vita

r a p

erda

de

espé

cies

qu

e se

quer

são

con

heci

das.

Not

a-se

, ent

reta

nto,

que

nos

últi

mos

ano

s ho

uve

um

nítid

o au

men

to n

as e

mpr

eita

das

volta

das

à pe

squi

sa b

ásic

a e

aplic

ada

sobr

e a

biod

iver

sida

de n

o pa

ís. I

sto

deco

rre

de v

ário

s fa

tore

s, c

omo

aum

ento

na

quan

tidad

e e

qual

idad

e do

s pe

squi

sado

res

recé

m-c

apac

itado

s; e

sup

orte

à p

esqu

isa

bási

ca e

à

impl

anta

ção

de p

roje

tos

aplic

ados

à c

onse

rvaç

ão, m

anej

o e

apro

veita

men

to d

e re

curs

os d

e bi

odiv

ersi

dade

, sej

a po

r uni

vers

idad

es, ó

rgão

s pú

blic

os o

u O

NG

s.

Out

ro p

robl

ema

rele

vant

e pa

ra a

mpl

iaçã

o de

sse

conh

ecim

ento

se

deve

ao

fato

de

a in

form

ação

exi

sten

te s

obre

a b

iodi

vers

idad

e na

cion

al, a

pesa

r de

abun

dant

e pa

ra

dive

rsos

gru

pos

taxo

nôm

icos

, se

enc

ontra

r di

sper

sa e

m m

uita

s fo

ntes

dis

tinta

s em

ins

titui

ções

, m

useu

s e

cole

ções

cie

ntífi

cas

do p

aís

e do

ext

erio

r. B

usca

ndo

mai

or c

eler

idad

e no

pro

cess

o de

lic

enci

amen

to a

mbi

enta

l e

mel

hor

prev

isão

no

dim

ensi

onam

ento

dos

cus

tos

asso

ciad

os, o

Dep

arta

men

to N

acio

nal d

e In

fraes

trutu

ra

deTr

ansp

orte

s –

DN

IT i

nici

ou u

ma

série

de

disc

ussõ

es,

junt

o à

Dire

toria

de

Lice

ncia

men

to A

mbi

enta

l – D

ILIC

/IBA

MA

, par

a de

finiç

ão d

e di

retri

zes

que

serv

isse

m

de s

ubsí

dio

ao e

stab

elec

imen

to d

e um

con

junt

o pa

dron

izad

o de

met

odol

ogia

s pa

ra

diag

nóst

icos

de

faun

a. O

utra

van

tage

m d

a ad

oção

de

met

odol

ogia

s pa

dron

izad

as é

a

poss

ibili

dade

de

se co

nstit

uir,

com

bas

e no

s res

ulta

dos d

os le

vant

amen

tos r

ealiz

ados

, um

ban

co d

e da

dos

com

info

rmaç

ões

que,

de

fato

, pos

sam

ser

com

para

das

entre

si

e q

ue r

epre

sent

em d

ados

sec

undá

rios

confi

ávei

s pa

ra e

stud

os a

mbi

enta

is d

e em

pree

ndim

ento

s na

mes

ma

regi

ão o

u no

mes

mo

biom

a, p

oden

do a

ssim

aux

iliar

ta

mbé

m o

paí

s na

am

plia

ção

do c

onhe

cim

ento

sob

re s

ua b

iodi

vers

idad

e.

Inic

ialm

ente

o D

NIT

ela

boro

u e

enca

min

hou

à D

ILIC

/IBA

MA

prop

osta

bas

eada

no

aten

dim

ento

à P

orta

ria IB

AM

A nº

12,

de

05 d

e ag

osto

de

2011

, que

orie

nta

sobr

e os

pro

cedi

men

tos

para

em

issã

o de

Aut

oriz

ação

de

Cap

tura

, Col

eta

e Tr

ansp

orte

de

mat

eria

l bio

lógi

co -

AC

CT

no â

mbi

to d

o lic

enci

amen

to a

mbi

enta

l de

rodo

vias

.A

prop

osta

tev

e co

mo

obje

tivo

deta

lhar

met

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ogia

s de

lev

anta

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to a

ser

em

utili

zado

s em

cad

a po

nto

de a

mos

trage

m s

obre

os

segu

inte

s gr

upos

: mas

tofa

una,

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

A118

120

121

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

avifa

una,

her

peto

faun

a e

ictio

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a. C

onsi

dero

u ai

nda

met

odol

ogia

s di

fere

ncia

das

para

os

segu

inte

s ce

nário

s: f

auna

ter

rest

re e

m e

mpr

eend

imen

tos

na A

maz

ônia

Le

gal;

faun

a te

rres

tre

em

empr

eend

imen

tos

nas

dem

ais

regi

ões

bras

ileira

s;

ictio

faun

a (p

ara

toda

s as

regi

ões)

.O

utro

pon

to im

porta

nte

refe

ria-s

e à

perio

dici

dade

bim

estra

l das

am

ostra

gens

, com

se

is c

ampa

nhas

ao

long

o de

um

ano

, se

ndo

três

cam

panh

as r

ealiz

adas

par

a a

obte

nção

da

Lice

nça

Pré

via

– LP

e o

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s trê

s ca

mpa

nhas

par

a a

obte

nção

da

Lice

nça

de In

stal

ação

– L

I. E

nten

deu-

se q

ue a

exe

cuçã

o de

um

mai

or n

úmer

o de

ca

mpa

nhas

, com

per

iodi

cida

de m

enor

, alé

m d

e co

ntem

plar

de

form

a m

ais a

bran

gent

e as

var

iaçõ

es s

azon

ais

e tra

nsiç

ões

entre

est

açõe

s, g

erar

ia u

m v

olum

e m

aior

e m

ais

confi

ável

de

dado

s pa

ra a

feriç

ão d

os p

oten

ciai

s im

pact

os d

o em

pree

ndim

ento

sob

re

a fa

una

loca

l, po

ssib

ilita

ndo,

por

con

segu

inte

, um

a m

elho

r de

finiç

ão d

e m

edid

as

miti

gado

ras

adeq

uada

s.A

defin

ição

da

loca

lizaç

ão d

os s

ítios

de

amos

trage

m s

e da

ria t

oman

do c

omo

base

as

fitofi

sion

omia

s ve

geta

is e

xist

ente

s ao

lon

go d

o tre

cho

a se

r lic

enci

ado,

co

ntem

plan

do n

o m

ínim

o aq

uela

s m

ais

repr

esen

tativ

as,

deve

ndo

ser

elab

orad

o m

apa

de v

eget

ação

com

loca

lizaç

ão g

eorr

efer

enci

ada

dos

pont

os d

e am

ostra

gem

, qu

e de

verá

ser

ane

xada

à F

icha

de

Abe

rtura

de

Pro

cess

o –

FAP

junt

o ao

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MA

.

Aval

iaçã

o do I

BAM

A

A pr

opos

ta fo

i bem

rec

ebid

a pe

la e

quip

e de

lice

ncia

men

to d

o IB

AM

A qu

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par

tir

da p

ropo

siçã

o do

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IT p

ara

o am

bien

te A

maz

ônic

o, c

once

beu

um “

mód

ulo

de

amos

trage

m p

adrã

o” q

ue d

ever

á se

r ap

licad

o a

todo

s os

cen

ário

s (A

maz

ônic

os

ou n

ão)

visa

ndo

à co

mpa

raçã

o en

tre d

ifere

ntes

em

pree

ndim

ento

s lin

eare

s de

tra

nspo

rte lo

caliz

ados

, ou

não,

no

mes

mo

biom

a. O

mód

ulo

prop

osto

tem

bas

e no

de

senh

o am

ostra

l ado

tado

pel

o P

rogr

ama

de P

esqu

isa

em B

iodi

vers

idad

e –

PP

Bio

(http

://pp

bio.

inpa

.gov

.br/i

nven

tario

s), d

esen

volv

ido

pelo

Min

isté

rio d

a C

iênc

ia

e Te

cnol

ogia

.O

utro

des

taqu

e im

porta

nte

refe

re-s

e à

dete

rmin

ação

de

que

o m

onito

ram

ento

de

faun

a, n

as e

tapa

s de

inst

alaç

ão e

ope

raçã

o do

em

pree

ndim

ento

, dev

erá

tam

bém

ut

iliza

r a m

esm

a m

etod

olog

ia p

adro

niza

da, p

ois

o ac

úmul

o da

mai

or q

uant

idad

e de

da

dos

com

pará

veis

pos

síve

l é im

pres

cind

ível

par

a a

idea

l ava

liaçã

o do

s im

pact

os

do e

mpr

eend

imen

to s

obre

a fa

una,

já q

ue a

lim

itaçã

o de

tem

po n

os p

roce

ssos

de

licen

ciam

ento

am

bien

tal i

mpe

de a

cria

ção

de u

ma

série

his

tóric

a de

dad

os.

Qua

nto

à pe

riodi

cida

de,

aval

iou-

se p

ertin

ente

que

os

resu

ltado

s ob

tidos

nas

ca

mpa

nhas

real

izad

as a

pós

a em

issã

o da

LP

subs

idie

m a

pro

posi

ção

de m

edid

as

miti

gado

ras

no P

rogr

ama

de P

rote

ção

à Fa

una,

bem

com

o a

incl

usão

das

est

rutu

ras

para

m

inim

izaç

ão

de

atro

pela

men

tos

no

Pro

jeto

de

E

ngen

haria

, pa

ra

tant

o,

dete

rmin

ou-s

e qu

e es

tes

seja

m a

pres

enta

dos

ao IB

AM

A ju

ntam

ente

à s

ubm

issã

o do

Pla

no B

ásic

o A

mbi

enta

l – P

BA

.Q

uant

o à

loca

lizaç

ão d

os s

ítios

, est

a já

dev

erá

cons

tar

nos

Term

os d

e R

efer

ênci

a do

s em

pree

ndim

ento

s. P

ara

tant

o, a

ntes

da

defin

ição

da

quan

tidad

e e

dist

ribui

ção

dos

mód

ulos

am

ostra

is s

erá

nece

ssár

ia a

del

imita

ção

da Á

rea

de E

stud

o re

fere

nte

ao m

eio

biót

ico,

que

dev

erá

abra

nger

as

área

s ut

iliza

das

com

o re

ferê

ncia

.

Refer

ência

s Bib

liogr

áfica

s

MM

A.

2005

. Av

alia

ção

do

esta

do

do

conh

ecim

ento

da

bi

odiv

ersi

dade

br

asile

ira. v

ol. I

. Tho

mas

Mic

hael

Lew

inso

hn (

org.

). M

inis

tério

do

Mei

o A

mbi

ente

, S

érie

Bio

dive

rsid

ade

15. 5

20pp

.

122

123

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E M

ITIG

ÃO

DE

ATR

OPE

LAM

ENTO

S D

E FA

UN

AM

ON

ITO

RA

MEN

TO E

MIT

IGA

ÇÃ

O D

E AT

RO

PELA

MEN

TOS

DE

FAU

NA

124 MONITORAMENTO E MITIGAÇÃO DE ATROPELAMENTOS DE FAUNA

Agradecimentos

Nosso reconhecimento ao apoio dado pelas gestoras ambientais que auxiliaram a realização desta publicação e disponibilizaram fotos e estudos de caso, e a toda a equipe da Coordenação Geral de Meio Ambiente-DNIT que se empenha todos os dias para o desenvolvimento sustentável da infraestrutura de transportes no Brasil.

As fotografias nesta publicação foram cedidas por:

BR-101 Sul Consórcio Concremat/ Cenec e Tecnosolo da BR-101 Sul

BR-101 NE SKILL/ STE

BR-158 ECOPLAN

BR-163/PA Consórcio Contécnica/ Concremat

BR-262/MS UFPR/ ITTI

BR-392 STE/Solano Ferreira

BR-448 Vitor F. Kalsing, Belfoto.com.br, Suzielle Paiva Modkowski, Andrea Weschenfelder, Luis Adriel Pereira.