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MONITORAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE, AS EXPERIÊNCIAS AMBIENTAIS NO ESTADO DE SANTA CATARINA E OS DESAFIOS DA SUINOCULTURA MINEIRA JORGE M. R. TAVARES Engenheiro Zootécnico (ISA-UL Lisboa) Mestre em Engenharia Ambiental (PPGEA-UFSC, Flns) Doutorando em Engenharia Ambiental (PPGEA-UFSC, Flns) Linha de Pesquisa: Sustentabilidade na Suinocultura JULHO, 2015 Engenheiro Paulo Armando Victória de Oliveira, Dr. EMBRAPA Suínos e Aves, Concórdia Professor Paulo Belli Filho, Dr. ENS-PPGEA Universidade Federal Santa Catarina, Flns

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MONITORAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE, AS

EXPERIÊNCIAS AMBIENTAIS NO ESTADO DE SANTA

CATARINA E OS DESAFIOS DA SUINOCULTURA

MINEIRA

JORGE M. R. TAVARES

Engenheiro Zootécnico (ISA-UL Lisboa)

Mestre em Engenharia Ambiental (PPGEA-UFSC, Flns)

Doutorando em Engenharia Ambiental (PPGEA-UFSC, Flns)

Linha de Pesquisa: Sustentabilidade na Suinocultura

JULHO, 2015

Engenheiro Paulo Armando Victória de Oliveira, Dr.

EMBRAPA Suínos e Aves, Concórdia

Professor Paulo Belli Filho, Dr.

ENS-PPGEA Universidade Federal Santa Catarina, Flns

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29 de Julho 2015

2

SUMÁRIO

Motivação 1

Monitoramento ambiental da atividade – Linha do tempo 2

Monitoramento ambiental da atividade – IN 11 3

Desafios da suinocultura mineira – “Uso eficiente da água” 4

Desafios da suinocultura mineira – “Descarga zero” 5

As experiências ambientais no estado de SC - Projetos 6

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29 de Julho 2015

3

1. MOTIVAÇÃO

Produção

vs Ambiente

Meio

Ambiente

Sustentabilidade

Descarga

Zero

Desenvolvimento

Produção

Suinícola

Gestão

Água

SUINOCULTURA SUSTENTÁVEL

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29 de Julho 2015

4

1. MOTIVAÇÃO

A PRODUÇÃO ESTÁ DENTRO DO RECOMENDADO…

O PRODUTOR SABE QUAL O CONSUMO DE ÁGUA DA SUA GRANJA???

Fo

nte

: Pro

fission

ais de su

ino

cultu

ra (2015).

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29 de Julho 2015

5

1. MOTIVAÇÃO

Fo

nte

: Pro

fission

ais de su

ino

cultu

ra (2015).

A LEITEGADA ESTÁ UNIFORME…

O PRODUTOR SABE QUAL O VOLUME DE DEJETO PRODUZIDO???

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6

1. MOTIVAÇÃO

GRANJAS PRÓXIMAS A RIOS E CÓRREGOS … OBEDECE A LEGISLAÇÃO??

QUAL A SOLUÇÃO??? VAMOS EVITAR O RISCO DE POLUIR??

Fo

nte

: Belli F

ilho

(sd).

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7

1. MOTIVAÇÃO

QUAL SERÁ A SOLUÇÃO RECOMENDADA???

Fo

nte

: Tavares (2

012).

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29 de Julho 2015

8

1. MOTIVAÇÃO

QUAL SERÁ A SOLUÇÃO RECOMENDADA???

Fo

nte

: Gter C

hap

ecó (2

009).

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9

1. MOTIVAÇÃO

Granja de Engordamento -36 galpões

Quantidade - 9 ,720 cabeças /1 ciclo

Granja de Engordamento - 27 galpões

Quantidade - 7,290 cabeças /1 ciclo

Granja de Engordamento - 45 galpões

Quantidade - 12, 150 cabeças 1 ciclo

Granja de Engordamento - 45 galpões

Quantidade - 12,150 cabeças /1 ciclo

Granja de Engordamento - 36 galpões

Quantidade - 9 ,720 cabeças /1 ciclo

Granja de Engordamento - 36 galpões

Quantidade - 9,720 cabeças /1 ciclo

Total: 6 Granjas de Engorda

CAPACIDADE ANUAL:

160,000 cabeças + 1 Sítio de Reprodução de Leitões

Reprodução de Leitões - 1,250 Matrizes

Fo

nte

: Agro

-Soyu

z (2013).

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10

MONITORAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE

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29 de Julho 2015

11

2. LINHA DO TEMPO

90 2000 15

ATÉ COMEÇO DO SÉC. XX

Notícias: rádios e jornais sobre descargas de dejetos ocorridos em rios da região

da AMAUC*;

Promotorias Públicas apresentavam as suas agendas repletas de audiências com

suinocultores considerados infratores;

Min. Público institucionalizou o Programa Água Mais Limpa 1999.

* AMAUC: Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense

(constituída por 16 municípios ≈ 3,5% da área do estado de SC ≈ 29% do rebanho)

(↑ produção de dejeto ↓ área agrícola)

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12

90 2000 15

ATÉ COMEÇO DO SÉC. XX

↑ Produção de dejeto não era manejado adequadamente;

Quando existiam, ocorria vazamento nas esterqueiras (projeção errada);

Lançamento propositado de dejeto nos rios e córregos;

Aplicação excessiva de dejetos em determinadas áreas agrícolas.

< 15% possuíam algum tipo de armaz./tratamento

≈ 40% possuíam estrutura (pressão da sociedade)

≈ 70% (integração dos produtores)

1990

1997

2000

2. LINHA DO TEMPO

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13

90 2000 15

30 DE OUTUBRO

Audiência pública promovida pelo Ministério Público de Santa Catarina;

Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) término da poluição gerada pela

atividade.

01

Constituição grupo de trabalho:

Governo do Estado;

Consórcio Lambari (criado em junho 2001);

Instituições de pesquisa;

Agroindústrias;

Prefeituras; e

Universidades.

Cláusulas a serem incluídas no TAC

2. LINHA DO TEMPO

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14

90 2000 15

02 DE DEZEMBRO

Assinatura da versão preliminar do Termo de Compromisso de Ajustamento de

Condutas Preliminar – Programa AMAUC – Consórcio Lambari

Entidades envolvidas:

16 municípios da região do Alto Uruguai

Catarinense;

Órgãos federais e estaduais;

Entidades públicas e privadas;

Agroindústrias.

Implementação de ações preventivas e corretivas

02

2. LINHA DO TEMPO

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15

90 2000 15

1º SEMESTRE 2002 E 2ºSEMESTRE DE 2003

Diagnóstico ambiental das propriedades suinícolas (19 municípios)

(foram avaliadas ≈ 4 mil propriedades)

02 03

05 DE JULHO DE 2003

Audiência pública para apresentação dos resultados do diagnóstico:

3.821 propriedades avaliadas;

8,3% licenciadas e 4,3% em condições de licenciar;

87,4% apresentavam inconformidades legais:

estruturas de armazenagem de dejeto insuficiente (2.262 pp.);

área insuficiente para disposição final (2.127 pp.);

desacordo com o código florestal – localização (2.383 pp.).

2. LINHA DO TEMPO

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16

90 2000 15

25 DE MARÇO

Audiência pública para aprovação das cláusulas do TAC ↑ dificuldades

(divisão dos custos das adaptações necessárias nas propriedades)

29 DE JUNHO

Assinatura do TAC na sede do Ministério Público de Santa Catarina:

(prazo de execução de 36 meses com possível prorrogação redução da poluição)

04

2. LINHA DO TEMPO

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17

90 2000 15

ANUALMENTE

Seminário de avaliação do TAC da suinocultura da região da AMAUC.

2005: dos 3.821 suinocultores 2.090 encaminharam projeto para

liberação da licença (≈ 75% licenciados e 6,3% indeferidos);

2006: dois mil estabelecimentos sofreram alterações visando a redução da

poluição investimento médio ≈ R$4.000,00

(prazo de conclusão: 2 anos reposição mata ciliar: 30 metros extensão)

2007: possibilidade de prorrogação da licença (término do TAC);

(parecer do ministério público para prorrogação do TAC com novas medidas

corretivas e compromissos assumidos).

05 06 07

2. LINHA DO TEMPO

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18

90 2000 15

08 DE FEVEREIRO

Portaria 008/2008 que prorroga as licenças ambientais concedidas aos

suinocultores signatários do TAC até assinatura do novo TAC.

08

02 DE SETEMBRO

Assinatura da renovação do TAC (até 2012):

Inclusão das mini-integradoras;

Monitoramento da qualidade da água;

Monitoramento do solo;

Isolamento dos dez primeiros metros da mata ciliar com cerca de arame.

2. LINHA DO TEMPO

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19

90 2000 15

ANUALMENTE

Seminário de avaliação do TAC da suinocultura da região da AMAUC.

2009: balanço positivo pelo cumprimento das metas e maior envolvimento

das entidades signatárias face ao primeiro TAC;

2011: cumprimento integral de várias cláusulas previstas, recuperação da

mata ciliar nas metragens previstas, destinação adequada das carcaças e

melhoria qualitativa dos recursos hídricos;

2012: encerramento, com conclusões de que embora o TAC finalizasse os

trabalhos do comitê não deveriam ser parados.

09 11 12

2. LINHA DO TEMPO

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20

90 2000 15

OUTUBRO 2014

Atualização da Instrução Normativa 11 da Fundação do Meio Ambiente do Estado de

Santa Catarina.

14

Esta atualização seria mesmo necessária?

IN – 08

IN – 41 (Termo de ajustamento de Conduta – TAC) 2004 até 2012

IN – 11 desde 2004, atualizada em 2009 e posteriormente em 2014.

2. LINHA DO TEMPO

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21

90 2000 15 14

3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11

Valores de

Referência

Tempo de armazenamento mínimo = 120 dias

Limite máximo de aplicação = 50 ha·ano-1

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22

90 2000 15 14

3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11

ESCOPO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA

Definição de Licenciamento;

Etapas do processo de Licenciamento Ambiental;

Definição dos estudos exigidos para cada atividade;

Instruções Gerais;

Instruções Específicas para o Licenciamento Ambiental da Atividade;

Documentação necessária para o Licenciamento;

Anexos e Formulários.

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23

90 2000 15 14

3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11

INSTRUMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS NO LICENCIAMENTO

Estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental

(EIA e RIMA);

Estudo ambiental simplificado (EAS);

Relatório ambiental prévio (RAP);

Estudo de conformidade ambiental (ECA);

Projetos de controle ambiental;

Planos e programas ambientais;

Plano de recuperação de áreas degradadas (PRAD);

Estudo de análise de riscos;

Plano de ação emergencial.

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90 2000 15 14

3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11

INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA A IN 11 - SUINOCULTURA

Implantação concomitante sistemas de produção e atividades

secundárias;

Empreendimento Produtivos;

Ampliação de empreendimentos (AUA) x porte licenciamento LAP,

LAI, LAO;

Cálculo do consumo de água Anexo 7 (Tabela 01);

Cálculo da produção de dejetos Anexo 7 (Tabela 02);

Recomendações para aplicação de fertilizante orgânico Anexo 8;

Dimensionamento do sistema de armazenamento de dejetos Anexo 9;

Recomendações para os projetos de compostagem Anexo 10;

Recomendações para os sistemas de camas sobrepostas Anexo 11;

Recomendações para os sistemas de tratamento Anexo 12;

Estabelece o tempo de retenção hidráulico mínimo 40 dias;

Define os materiais de construção dos sistemas de armazenamentos.

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25

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3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11

INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA A IN 11 - SUINOCULTURA

ANEXO 7

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26

90 2000 15 14

3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11

INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA A IN 11 - SUINOCULTURA

ANEXO 12

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DESAFIOS DA SUINOCULTURA MINEIRA

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28

Prevenção/Redução

Atividade

Pecuária

Tratamento/

Mitigação

GESTÃO DO CONHECIMENTO

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29

Universidades

Federais e Estaduais

Sindicarne-SC

Agroindústria

Embrapa

Suínos e Aves

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30

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31

Água Ração

Emissão GEE

Consumo de Água

Balanço Água

Produção de Dejetos

Balanço Nutrientes

Maternidade Creche Gestação Cresc/Term

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32

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Platão 427 a.C – 347 a.C

“APENAS O QUE É RARO…

É VALORIZADO!

A ÁGUA…

A MELHOR DE TODAS AS COISAS…

É TAMBÉM A MAIS BARATA!”

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33

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Qual a opinião de técnicos e classe política?

Qual a opinião da sociedade civil?

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34

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Uso da água na suinocultura

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29 de Julho 2015

35

Balanço de água no suíno

Pontos de Intervenção?

Água ingerida Bebedouro e manejo;

Água na dieta Manipulação ração seca versus úmida;

Evaporação de água Bebedouro e ambiência;

Água do dejeto Bebedouro e ambiência.

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

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29 de Julho 2015

36

Necessidade hídrica do suíno

Fase fisiológica

Exigência em água: L·suíno-1

·d-1

Bonazzi

(1991)

Barbari e Rossi

(1992)

Bonett e Monticelli

(1998)*

Leitão na maternidade --- 0,1 – 0,5 --- ---

Leitão (5 a 20 kg) 1,5 – 2,0 1,0 – 5,0 0,7 – 2,0 1,0 – 3,5

Suínos (25 a 100 kg) 5,0 – 9,0 5,0 – 10,0 4,0 – 10,0 10,0 – 18,0

Suínos (100 a 150 kg) 7,0 – 10,0 7,0 – 15,0 --- ---

Matrizes em pré-parto --- --- 10,0 – 15,0 20,0 – 25,0

Matrizes em lactação 30,0 – 40,0 20,0 – 35,0 15,0 + 1,5 † 25,0 + 1,8

Matrizes em gestação --- 5,0 – 10,00 8,0 – 12,0 15,0 – 20,0

Machos --- 10,0 – 15,0 10,0 – 15,0 20,0 – 25,0

Média em ciclo completo --- --- 8,0 – 10,0 12,0 – 16,0

* Temperatura de 22 ºC e 25 ºC; † volume de demanda da matriz + água por leitão.

Valor Teórico: 2,0 kg água·kg-1 ração (NRC, 1998)

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

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29 de Julho 2015

37

Fase fisiológica

Exigência em água: L·suíno-1

·d-1

Bonazzi

(1991)

Barbari e Rossi

(1992)

Bonett e Monticelli

(1998)*

Leitão na maternidade --- 0,1 – 0,5 --- ---

Leitão (5 a 20 kg) 1,5 – 2,0 1,0 – 5,0 0,7 – 2,0 1,0 – 3,5

Suínos (25 a 100 kg) 5,0 – 9,0 5,0 – 10,0 4,0 – 10,0 10,0 – 18,0

Suínos (100 a 150 kg) 7,0 – 10,0 7,0 – 15,0 --- ---

Matrizes em pré-parto --- --- 10,0 – 15,0 20,0 – 25,0

Matrizes em lactação 30,0 – 40,0 20,0 – 35,0 15,0 + 1,5 † 25,0 + 1,8

Matrizes em gestação --- 5,0 – 10,00 8,0 – 12,0 15,0 – 20,0

Machos --- 10,0 – 15,0 10,0 – 15,0 20,0 – 25,0

Média em ciclo completo --- --- 8,0 – 10,0 12,0 – 16,0

* Temperatura de 22 ºC e 25 ºC; † volume de demanda da matriz + água por leitão.

O aumento do consumo de água surge não pelo incremento da ingestão animal, mas pelo

desperdício associado ao tipo de bebedouro instalado e seu manejo.

40 – 60%

Necessidade hídrica do suíno

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

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29 de Julho 2015

38

O equipamento deve ser adequado às características do

sistema hidráulico da granja, possibilitando a ingestão do

volume diário de água necessário para que os suínos

exteriorizem todo o potencial genético que possuem.

Dessedentação: tipo de bebedouro

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

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39

Dessedentação: recomendações para bebedouro tipo chupeta

Fase Fisiológica Peso

(kg)

Ingestão

(L·d-1

)

Bebedouro Tipo Chupeta

Vazão

(L·min-1

)

Altura

(m, 45º)

Altura

(m, 90º)

Matriz em Gestação Variável 0,5 – 1,0 0,90 (35″) 0,70 (30″)

Matriz em Lactação 12 – 20 1,0 – 2,0 0,90 (35″) 0,75 (30″)

Leitões em Lactação Variável 0,5 – 0,7 0,15 (6″) 0,10 (4″)

Leitões em Creche 5,0 1,0 – 2,0 0,5 – 1,0 0,30 (12″) 0,25 (10″)

7,0 1,5 – 2,5 0,5 – 1,0 0,35 (14″) 0,30 (12″)

Suínos em

Crescimento/Terminação

15,0 2,5 – 3,0 0,5 – 1,0 0,45 (18″) 0,35 (14″)

20,0 3,0 – 4,0 0,5 – 1,0 0,50 (20″) 0,40 (16″)

25,0 3,0 – 4,0 0,5 – 1,0 0,55 (22″) 0,45 (18″)

50,0 5,0 – 7,0 0,5 – 1,0 0,65 (26″) 0,55 (22″)

Fonte: adaptado de Patience e Engele (2014).

Bebedouros devem ser instalados e ajustados, pelo menos uma vez por semana, a uma

altura de 0,05 cm acima da paleta do menor suíno presente na baia.

Taça/Concha – bordo a 40% da altura do menor suíno.

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

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29 de Julho 2015

40

Dessedentação: recomendações gerais

O conceito do consumo de água (ingestão + desperdício) associado com os diferentes

equipamentos de dessedentação e seu manejo (número, localização, altura e ângulo de

instalação, vazão e pressão da água) é essencial para o sucesso do “uso eficiente da

água” nas granjas produtoras de suínos.

No momento de projeção do sistema de distribuição de água aos suínos, o modelo, o

número disponível e o posicionamento dos bebedouros instalados nos edifícios de

produção não devem ser negligenciados pela influência que apresenta no consumo de

água dos animais devendo, o mesmo, ser ajustado à vazão e pressão de água que

abastece a granja.

O desperdício de água influência o comportamento excretório dos suínos em áreas

impróprias na baia devido ao umedecimento do piso, a quantidade e qualidade dos

dejetos gerados e, consequentemente, os custos associados ao manejo do efluente

(armazenamento, transporte, distribuição e tratamento).

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

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29 de Julho 2015

41

Dessedentação: recomendações gerais

Fo

nte

: pró

prio

auto

r (2015).

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

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29 de Julho 2015

42

Processo de lavagem das edificações

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Fo

nte

: Tavares (2

012).

Durante o ciclo: via seca (varredura ou passagem diária do rodo no interior das baias);

Final do ciclo: via seca (remoção das camas, resto de ração, dejetos, poeiras e material

particulado seco) e via úmida (máquina de alta pressão com baixa vazão de água

quente/fria + detergente).

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29 de Julho 2015

43

Processo de lavagem das edificações

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DA LÂMINA DE ÁGUA!!!

Fo

nte

: pró

prio

auto

r (2015).

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29 de Julho 2015

44

O que queremos evitar…

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Fo

nte

: pró

prio

auto

r (2015).

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29 de Julho 2015

45

Água Ração

Emissão GEE

Consumo de Água

Balanço Água

Produção de Dejetos

Balanço Nutrientes

Maternidade Creche Gestação Cresc/Term

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29 de Julho 2015

46

Fo

nte

: adap

tado

de B

rasil (2010)

7.817.536 suínos – 20% rebanho total

Distribuição efetivo em SC – pressão ambiental do dejeto

5. “DESCARGA ZERO”

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29 de Julho 2015

47

Impacto

Área do Estado SC:

95.703 km2

(1,12%)

População de SC :

6.178.603 hab.

(3,3%)

Poluição

26,2 milhões de pessoas 64.3291 m3 de dejeto

5. “DESCARGA ZERO”

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29 de Julho 2015

48

Qual a produção anual?

a b

Maracanã

h

a = 317m

b = 279m

h = 32m

Maracanã

11 X

5. “DESCARGA ZERO”

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29 de Julho 2015

49

Passado…

5. “DESCARGA ZERO”

Futuro… não mais dejeto!! Fertilizante ou Adubo Orgânico!

FECHO DO CICLO DOS

NUTRIENTES

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29 de Julho 2015

50

Caminho dos nutrientes em SC

5. “DESCARGA ZERO”

Sistema de Produção

Importação de N e P (100%)

Exportação

de N e P

- Cultura

- Comércio

Venda Animais

(≈35% N)

Aproveitamento

Agronômico

Ciclagem

Nutrientes

Excedente Nt e P

(≥50%)

Milho, Soja,

Minerais

Outros Fatores:

- Cobre e Zinco

- Emissão de GEE

- Resíduo Zero

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29 de Julho 2015

51

Caminho dos nutrientes

5. “DESCARGA ZERO”

Fonte: Nicoloso (não publicado).

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29 de Julho 2015

52

Fecho do ciclo dos nutrientes

5. “DESCARGA ZERO”

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29 de Julho 2015

53

Fecho do ciclo dos nutrientes

5. “DESCARGA ZERO”

Geração de Adubo Solido

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29 de Julho 2015

54

Fecho do ciclo dos nutrientes

5. “DESCARGA ZERO”

Geração de Energia e Adubo Liquido

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29 de Julho 2015

55

EXPERIÊNCIAS AMBIENTAIS NO ESTADO DE SC

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29 de Julho 2015

56

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Projeto A

“Determinação do consumo de água, da

geração de dejetos e da emissão dos

gases de efeito estufa na produção de

suínos”

Granjas SVT: fase fisiológica de

crescimento-terminação

Etapas Descrição Período de Execução

Projeto A Projeto B

I Visita exploratória às granjas de suínos representativas das

diversas fases fisiológicas da cadeia de produção. 10/2010 a 11/2010 02/2014 a 05/2014

II Seleção das granjas onde foram desenvolvidas as atividades de

campo e pesquisa. 12/2010 a 03/2011 05/2014 a 06/2014

III Desenvolvimento do estudo piloto para adequação, validação e

definição da metodologia final. 01/2011 a 04/2011 06/2014 a 07/2014

IV Desenvolvimento do estudo de campo nas granjas selecionadas

considerando duas fases: fria e quente. 04/2011 a 05/2012 07/2014 a 08/2015

Projeto B

“Determinação do consumo de água, da

geração de dejetos e da emissão dos

gases de efeito estufa, em unidades

produtoras de leitões (UPL)”

Granjas SVC e UPD: fase fisiológica de

creche, maternidade e gestação

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29 de Julho 2015

57

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Integrada na agroindústria

Representativa da fase fisiológica: SVT, SVC e UPD

Condições de exequibilidade para as atividades

SVT: Chupeta bite-ball, convenvional ou taça ecológica

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58

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Integrada na agroindústria

Representativa da fase fisiológica: SVT, SVC e UPD

Condições de exequibilidade para as atividades

UPD: dissociação dos fluxos de dejetos (MAT, G1 e G2)

SVT: Chupeta bite-ball, convenvional ou taça ecológica

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59

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

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29 de Julho 2015

60

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Consumo Total de

Água

Umedecimento da ração

Consumo dos animais

Água ingerida no bebedouro + desperdício associado

Mecanismo

Resfriamento

Evaporativo Água de limpeza

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29 de Julho 2015

61

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Consumo Total de

Água

Umedecimento da ração

Consumo dos animais

Água ingerida no bebedouro + desperdício associado

Mecanismo

Resfriamento

Evaporativo Água de limpeza

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29 de Julho 2015

62

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Alimentação

Corredor

Água

Hidrômetro

Legenda:

Linhas de água Água

Corredor

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29 de Julho 2015

63

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Água – Função do tempo de alojamento

Alojamento

(semanas) n

Média s Mínimo Máximo

(L·suíno-1·d-1)

10 32 7,72 1,32 5,74 10,36

15 28 8,33 1,37 5,94 10,56

n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão.

Água – Função do tipo de bebedouro

Alojamento

(semanas)

Bebedouro Prob>F

BB CH EC Equipamento

(L·suíno-1·d-1)

10 8,39±0,30 a 6,81±0,33 b 7,81±0,33 a 0,006

15 8,96±0,29 a 7,23±0,31 b 8,65±0,31 a 0,001

Médias seguidas de letras distintas em linha diferem significativamente pelo teste t (P≤0,05).

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29 de Julho 2015

64

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Água – Função do tempo de alojamento - Inverno

Alojamento

(semanas)

Média s Mínimo Máximo

(L·suíno-1·d-1)

10 7,09 0,26 5,74 9,30

15 7,74 0,25 5,94 9,66

n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão.

Água – Função do tempo de alojamento - Verão

Alojamento

(semanas)

Média s Mínimo Máximo

(L·suíno-1·d-1)

10 8,25 0,26 6,35 10,36

15 8,81 0,25 7,08 10,56

n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão.

NOTA

IMPORTANTE

+ 14%

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29 de Julho 2015

65

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Água – Função do tipo de bebedouro

Alojamento

(semanas)

Bebedouro Prob>F

BB CH EC Equipamento

(L·suíno-1·d-1)

10 8,39±0,30 a 6,81±0,33 b 7,81±0,33 a 0,006

15 8,96±0,29 a 7,23±0,31 b 8,65±0,31 a 0,001

Médias seguidas de letras distintas em linha diferem significativamente pelo teste t (P≤0,05).

Considerando 3 ciclos 105 dias + 14 dias vazio sanitário 1000 suínos

BB

2822,40 m3

CH

2277,45 m3

EC

2724,75 m3

544,95 m3 447,30 m3

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29 de Julho 2015

66

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Máx Min Média

Consumo 10,56 6,06 8,33

Desvio Padrão --- --- ---

Leitura Máxima --- --- ---

Leitura Mínima --- --- ---

Nebulização 0,96 0,01 0,15

Lavagem 2,45 0,13 0,57

11,37 6,54 8,91

Consumo de Água

Animal (L·animal-

1·d-1)

Outros Consumos

de Água

(L·animal-1·d-1)

TOTAL

Elevada variabilidade nos resultados do consumo de água para os diversos tipos de uso

de água em granjas de suínos.

Possibilidade de redução: ≈ 45%

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29 de Julho 2015

67

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Função Não Linear - Gompertz

Sistema “On line” de medição do consumo de água

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29 de Julho 2015

68

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

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29 de Julho 2015

69

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Corredor

Legenda:

Linhas de descarga

Dejeto

Alimentação

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29 de Julho 2015

70

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Dejeto – Função do tempo de alojamento

Alojamento

(semanas) n

Média s Mínimo Máximo

(L·suíno-1·d-1)

10 33 4,15 0,78 2,63 5,90

15 28 4,46 0,82 2,93 6,24

n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão.

Dejeto – Função do tipo de bebedouro

Alojamento

(semanas)

Bebedouro Prob>F

BB CH EC Equipamento

(L·suíno-1·d-1)

10 4,70±0,19 a 3,74±0,22 b 3,83±0,22 b 0,004

15 5,09±0,19 a 3,98±0,21 b 4,30±0,21 b 0,002

Médias seguidas de letras distintas em linha diferem significativamente pelo teste t (P≤0,05).

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29 de Julho 2015

71

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Dejeto – Função do tempo de alojamento - Inverno

Alojamento

(semanas)

Média s Mínimo Máximo

(L·suíno-1·d-1)

10 4,12 0,17 3,13 5,60

15 4,57 0,17 3,52 6,24

n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão.

Dejeto – Função do tempo de alojamento - Verão

Alojamento

(semanas)

Média s Mínimo Máximo

(L·suíno-1·d-1)

10 4,06 0,17 2,63 5,90

15 4,35 0,17 2,93 5,95

n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão.

NOTA

IMPORTANTE

- 5%

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29 de Julho 2015

72

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Dejeto – Função do tipo de bebedouro

Alojamento

(semanas)

Bebedouro Prob>F

BB CH EC Equipamento

(L·suíno-1·d-1)

10 4,70±0,19 a 3,74±0,22 b 3,83±0,22 b 0,004

15 5,09±0,19 a 3,98±0,21 b 4,30±0,21 b 0,002

Médias seguidas de letras distintas em linha diferem significativamente pelo teste t (P≤0,05).

Considerando 3 ciclos 105 dias + 14 dias vazio sanitário 1000 suínos

BB

1603,35 m3

CH

1253,70 m3

EC

1354,50 m3

349,65 m3 100,80 m3

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29 de Julho 2015

73

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Dejeto – Função Não Linear - Gompertz

Sistema “On line” de produção de dejeto??

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29 de Julho 2015

74

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Custo da gestão dos dejetos produzidos

Os gráficos

estimados para produções de

dejetos:

7 L·suíno-1·d-1

(Antiga IN-11 FATMA)

4,46 L·suíno-1·d-1

(Nova IN 11 FATMA)

Média Limpeza – 0,57

Máximo Limpeza – 2,45

(L·suíno-1·d-1)

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29 de Julho 2015

75

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Custo da gestão dos dejetos produzidos

Granjas:

Granja1 – 300 suínos BB;

Granja2 – 300 suínos CH;

Granja3 – 1500 suínos BB;

Granja4 – 1500 suínos CH;

Custos:

Custo1 – R$65,00

Custo3 – R$33,00

Resultados

Resultado G1 vs G2

R$2.300,00

Resultado G3 vs G4

R$5.800,00

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29 de Julho 2015

76

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO

Caracterização físico-química dejeto

1 All experimentb Cold Phase

c Warm Phase

d

Trait Mean a Máx. Min. Mean

a Máx. Min. Mean

a Máx. Min.

Solids, g·L-1

Total 58.2±14.9 91.8 33.7 60.5±14.7 91.8 37.5 56.5±15.2 83.3 33.7

Volatile 43.6±11.8 71.5 23.1 45.7±11.7 71.5 27.9 42.0±11. 9 62.5 23.1

Fixed 14.6±3.30 22.1 9.5 14.8±3.09 20.3 9.54 14.5±3.54 22.1 9.76

COD, g·L-1

74.8±14.9 111.3 47.7 79.6±14.9 111.3 59.7 71.2±14.3 94.1 47.7

NTotal, g·L-1

5.25±1.08 7.22 3.56 5.69±0.98 7.22 4.37 4.92±1.06 7.08 3.56

N-NH4+, g·L

-1 3.09±0.59 4.50 2.54 3.45±0.56 4.50 2.76 2.83±0.47 3.64 2.05

PTotal, g·L-1

1.23±0.33 1.83 0.66 1.18±0.29 1.83 0.80 1.26±0.36 1.83 0.66

Cu, mg·L-1

30.9±12.2 62.4 10.9 29.9±10.2 43.6 10. 9 31.5±13.8 62.4 14.9

Zn, mg·L-1

52.7±14.8 89.9 26.5 56.8±12.5 89.9 44.8 49.7±16.1 85.5 26.5

a Mean ± SD.

b n = 28 production cycles; April 2011 to May 2012.

c n = 12 production cycles; April to December 2011.

d n = 16 production cycles; October 2011 to May 2012.

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Considerações finais

O “uso eficiente da água” é, hoje, um conceito essencial para o desenvolvimento da atividade

suinícola; e,

A escolha das melhores tecnologias disponíveis e dos melhores procedimentos de manejo

poderão permitir reduções de ≈ 50% em granjas de crescimento-terminação.

Com vista à diminuição do consumo de água:

Captação, armazenamento das águas da chuva – colocação de calhas;

Instalação de equipamentos de dessedentação eficientes no uso da água;

Controle da pressão e vazão de água no sistema hidráulico e à saída dos equipamentos para a

dessedentação dos suínos;

Manutenção da rede e do sistema hidráulico;

Plano de limpeza a seco (raspagem diária) durante o ciclo de produção, com uma única

lavagem úmida após a saída dos suínos; e,

Limpeza úmida realizada com equipamentos de alta pressão e baixa .

Visão para o futuro:

O dejeto não pode ser visto mais como um problema, mas como uma fonte de renda face ao

valor nutritivo que o mesmo apresenta: NPK.

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AGRADECIMENTOS

78

Obrigado!

[email protected]

48 9931-5442

48 9116-5440

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AGRADECIMENTOS

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“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”

(Albert Einstein)