módulo2 - turismo conceitos

9
qwertyuiopasdfghjklçzxcvb wertyuiopasdfghjklçzxcvbn ertyuiopasdfghjklçzxcvbnm tyuiopasdfghjklçzxcvbnmqw uiopasdfghjklçzxcvbnmqwer opasdfghjklçzxcvbnmqwerty asdfghjklçzxcvbnmqwertyui dfghjklçzxcvbnmqwertyuiop ghjklçzxcvbnmqwertyuiopas klçzxcvbnmqwertyuiopasdf çzxcvbnmqwertyuiopasdfghj xcvbnmqwertyuiopasdfghjkl vbnmqwertyuiopasdfghjklçz nmqwertyuiopasdfghjklçzxc mqwertyuiopasdfghjklçzxcv qwertyuiopasdfghjklçzxcvb wertyuiopasdfghjklçzxcvbn Módulo 2 !urismo"#voluç$o% &onceitos e &lassi'caç$o (isciplina) !urismo e !*cnicas de +est$o &urso ,ro'ssional de !urismo -ural e .mbiental /01 .no

Upload: pedro-barbosa

Post on 04-Oct-2015

7 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Turismo Conceitos

TRANSCRIPT

Mdulo 2 Turismo-Evoluo, Conceitos e Classificao

Mdulo 2 Turismo-Evoluo, Conceitos e Classificao

Disciplina: Turismo e Tcnicas de Gesto

Curso Profissional de Turismo Rural e Ambiental

1. Ano

1. Conceito de TurismoA primeira definio de Turismo foi proposta pelos professores Hunziker e Krapf, em 1942, sendo posteriormente adoptada pela Association Internationale ds Experts Cientifiques du Tourisme. Naquela altura o Turismo era definido como o Conjunto de relaes e fenmenos originados pela deslocao e permanncia de pessoas fora do seu local habitual de residncia, desde que tais deslocaes e permanncias no sejam utilizadas para o exerccio de uma actividade lucrativa principal, permanente ou temporria.

Em 1991 a Organizao Mundial de Turismo (OMT), apresentou uma nova definio entendendo que o Turismo compreende as actividades desenvolvidas por pessoas ao longo de viagens e estadas em locais situados fora do seu enquadramento habitual por um perodo consecutivo que no ultrapasse um ano, para fins recreativos, de negcios e outros.Nota: Enquadramento Habitual: certa zona em redor do seu local de residncia, bem como os locais visitados com uma certa frequncia.O que implica essas actividades desenvolvidas?

Realizao de actividade por parte de visitantes que saem fora do seu ambiente habitual, com excluso da rotina normal de trabalho e das prticas sociais;

A viagem e, normalmente, algum meio de transporte para o destino;

O destino o espao de concentrao das facilidades que suportam aquelas actividades.

1.1 Intervenientes no Turismo

Visitante Toda a pessoa que se desloca para fora do seu lugar habitual de residncia com um objectivo que no seja o de realizar uma actividade remunerada. Pode ser nacional ou Internacional. Turista Todo o visitante que permanece pelo menos uma noite no local visitado. Pode ser Nacional ou Internacional. Excursionista Todo o visitante que no pernoita no local visitado.2. Evoluo do conceito de TurismoO anseio pelas viagens, o desejo de conhecer outros povos e estabelecer relaes com outras civilizaes foi sempre uma constante na histria do Homem. Por diversas razes, religiosas, comerciais, polticas, de expanso territorial ou por simples curiosidade, a histria do homem est profundamente ligada s deslocaes e s viagens.

De acordo com as caractersticas da evoluo registada ao longo dos tempos podemos identificar trs pocas histricas do turismo: a idade clssica, a idade moderna e a idade contempornea que, no coincidem com as idades histricas do mesmo nome.2.1 Idade Clssica

H mais de 5000 anos eram organizadas viagens pelo rio Nilo, No Egipto, para visitar os vrios templos que ao longo dele se estendiam. Os romanos e os gregos viajavam para visitar os templos e as 7 maravilhas do mundo da rea do Mediterrneo, em particular as pirmides e os monumentos do Egipto que ainda hoje constituem uma das grandes atraces tursticas do mundo. A Grcia e a sia Menor atraam grandes multides por altura dos Jogos Olmpicos, Pticos, Istmicos e Nemeus e ofereciam grande nmero de atraces como as produes teatrais, os banhos termais, competies atlticas e festivais.No entanto, com o desenvolvimento das instalaes termais, iniciadas 25 a c, em Roma, que nascem os verdadeiros centros de turismo que se prolongam at aos nossos dias.

A grandeza das instalaes termais com piscinas, banheiras de gua quente, salas de saudao e massagens, acompanhados de representaes teatrais, jogos de circo, corridas de carros e outras distraces, a que hoje damos o nome de animao, permitiram que o termalismo desempenhasse um papel importante no plano das viagens e da animao que ainda hoje se mantm. 2.2 Idade Moderna

A partir de meados do sculo XVIII produzem-se grandes mudanas, quer a nvel tecnolgico, quer a nvel econmico, social e cultural, que introduzem alteraes significativas nas viagens. nesta altura que se tornam populares, entre as camadas sociais de maiores recursos, as viagens de recreio como forma de aumentar os conhecimentos, procurar novos encontros e experincias.

A primeira dcada do sculo XX caracterizou-se por inovaes e transformaes que alteraram profundamente os modos de vida. A racionalizao do trabalho e as reivindicaes sindicais, conduziram a uma maior democratizao das sociedades e a novos conceitos de vida.

O tempo de trabalho diminuiu e alcanou-se, deste modo, o direito ao repouso semanal vindo o conceito de lazer a surgir como uma nova noo. O turismo transforma-se, assim, num fenmeno da sociedade.

sempre a evoluo da sociedade e da organizao do trabalho que constitui o pano de fundo destas mudanas.

Estavam criadas as condies para a universalizao do turismo e para o seu desenvolvimento como actividade econmica consistente, no entanto, a ecloso da II Guerra Mundial fez atrasar a sua evoluo.

Durante este perodo, o turismo iniciou a sua expanso mundial, caracterizando-se pela procura de diverso e descanso e pelas viagens culturais.2.3 Idade Contempornea

As profundas e rpidas alteraes ocorridas nesta poca a todos os nveis, levaram a que de gerao para gerao se fossem modificando o comportamento e as atitudes dos homens e que os valores se modificassem.

Da diminuio do tempo de trabalho semanal e das frias pagas nos pases mais desenvolvidos surge-nos o tempo livre.

No domnio das motivaes o turismo de massas, especialmente o turismo de sol e praia, foi gradualmente evoluindo, dando origem a uma actual e crescente procura de actividades culturais susceptveis de contriburem para o enriquecimento individual e para o alargamento dos conhecimentos. 3. Tipos de Turismo Turismo de recreio - Este tipo de turismo praticado pelas pessoas que viajam para mudar de ares, por curiosidade, ver coisas novas, desfrutar de belas paisagens, das distraces que oferecem as grandes cidades ou os grandes centros tursticos.

Turismo de repouso - A deslocao dos viajantes includos neste grupo originada pelo facto de pretenderem obter um relaxamento fsico e mental, de obterem um benefcio para a sade ou de recuperarem fisicamente dos desgastes provocados pelo stress,

Turismo cultural - As viagens das pessoas includas neste grupo so provocadas pelo desejo de ver coisas novas, de aumentar os conhecimentos, de conhecer as particularidades e os hbitos doutras populaes, de conhecer civilizaes e culturas diferentes, de participar em manifestaes artsticas ou, ainda, por motivos religiosos. Os centros culturais, os grandes museus, os locais onde se desenvolveram no passado as grandes civilizao do mundo, os monumentos, os grandes centros de peregrinao ou os fenmenos naturais ou geogrficos constituem a preferncia destes turistas.

Turismo desportivo por um lado tem como objectivo da viagem o de assistir s manifestaes desportivas como os jogos olmpicos, os campeonatos de futebol, os jogos de inverno por outro lado, centra-se nas prticas de actividades desportivas como a caa, a pesca, os desportos nuticos, o alpinismo, o ski, o tnis, o golfe, etc.

Turismo de Negcios - Incluem-se neste grupo as deslocaes organizadas pelas empresas para os seus colaboradores, quer como prmio, quer para participarem em reunies de contacto com outros que trabalham em locais ou pases diferentes: as chamadas viagens de incentivo.

Turismo poltico - A participao em acontecimentos ou reunies polticas provocam uma movimentao significativa de pessoas, quer se trate de ocasies espordicas, quer de reunies ou acontecimentos regulares.

Turismo de Sade (Por Ex. Termalismo) A permanncia, durante um certo perodo de tempo, nas termas, oferece a imagem tranquilizadora de cuidados srios com a sade, fazendo, actualmente, as termas um esforo para se adaptarem s novas exigncias cientficas e tecnolgicas da nossa poca.

Turismo Religioso As peregrinaes, faz parte da prtica religiosa dos catlicos, muulmanos e budistas e as religies em que a peregrinao no existe, mas cujos crentes praticam pelo menos uma forma de turismo ligada religio os judeus e os protestantes que visitam locais que guardam marcas dos seus antepassados. Turismo tnico e de carcter social - Incluem-se neste grupo as viagens realizadas para visitar amigos, parentes e organizaes, para participar na vida em comum com as populaes locais, as viagens de npcias ou por razes de prestgio social.

4. Classificao do Sujeito TursticoPara percebermos melhor a definio de Sujeito turstico, importante termos uma melhor compreenso do que tem sido o Turista ao longo dos tempos. Esta categoria, em geral aplicada quele que se encontra fora de seu lugar de residncia e que, nesta condio, procura por servios de transporte, hospedagem e alimentao. Desta forma, torna-se necessrio compreender o Turismo e os sujeitos que para ele contribuem, quer o sujeito que se desloca quer o sujeito que est envolvido no deslocamento de terceiros.4.1 Classificao do Sujeito TursticoOs turistas/Visitantes podem ser classificados em funo dos motivos da visitam que efectuam:

Diverso: Frias;

Visitas Culturais

Prticas de Desporto;

Visitas a parentes e amigos;

Outras viagens

Motivos Profissionais:

Reunies

Misses

Negcios

Outros motivos tursticos:

Estudos

Sade

Trnsito

Motivos diversos5. Classificao do TurismoO Turismo pode ser classificado de acordo com os seguintes critrios:a) Segundo a origem dos visitantes: Turismo Nacional Realizado dentro das fronteiras de um pas; Turismo Internacional Abrange unicamente as deslocaes que obrigam a atravessar uma fronteira.b) Segundo a durao da permanncia Turismo de Passagem Estadia curta (n. reduzido de noites);

Turismo de Permanncia Estadia com maior durao.c) Segundo as repercusses na balana de pagamentos Turismo de Exportao Venda de bens e produtos tursticos a turistas estrangeiros (entrada de divisas externas) Incoming:

Turismo de Importao Os turistas saem para o estrangeiro e levam para l o dinheiro nacional Outcoming.d) Segundo a organizao da viagem Turismo Individual o plano de viagem feito pelo viajante;

Turismo colectivo ou de grupo com interveno de uma entidade distribuidora de viagens.e) Segundo a qualidade e caracterizao socioeconmica Turismo de minorias turismo individual ou formado por pequenos grupos e caracterizando-se por um princpio de seleco econmica ou cultural; Turismo de massas realizado por pessoas com menor nvel de rendimentos viajando, na maioria, em grupos. O turismo de massas mais barato porque se atingem economias de escala.f) Segundo a natureza dos meios de viagem utilizados Turismo Terrestre automvel, autocarro ou comboio Turismo Nutico barco, navio ou cruzeiro

Turismo Areo - aviog) Segundo o grau de liberdade administrativa Turismo dirigido tem a ver com as regulamentaes existentes nos pases quando limitam a liberdade das deslocaes de turistas; Turismo livre quando lhes concedem inteira liberdade de movimentos.h) Segundo as motivaes - Tem a ver com as diferentes motivaes da viagem.6. Turismo em Portugalqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnm