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MÓDULO IV IMUNOBIOLÓGICOS E EAPV Elaboração: Coordenação de Normatização/Subcoordenação de Capacitação/GIRF/SUVISA/SES Atualização: Outubro/2015

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MÓDULO IVIMUNOBIOLÓGICOS E EAPV

Elaboração: Coordenação de Normatização/Subcoordenação de Capacitação/GIRF/SUVISA/SES

Atualização: Outubro/2015

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Objetivos do Curso

- Atualizar sobre assuntos técnicos referentes à imunização;

- Recomendamos a todos os profissionais a leitura dos manuais específicos;

- O conteúdo destes slides tem como referências bibliográficas os manuais do PNI, notas e informes técnicos do Ministério da Saúde.

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Neste Módulo discutiremos:

Calendários Básicos de Vacinação;

Eventos Adversos Pós vacinação;

Informações Técnicas Sobre Vacinas;

Triagem da Clientela;

Caderneta de Vacinação (criança, adolescente, adulto e

idoso);

Preparação dos Imunobiológicos;

Vias de Administração;

Informações Gerais sobre o CRIE;

Limpeza e Conservação da Sala de Vacina.

Neste Módulo discutiremos:

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É toda substância de origem biológica capaz de induzir uma resposta imunológica no ser

humano, usados na prevenção e tratamento de doenças.

Característica Vacina viva atenuada Vacina não viva

Produção Seleção de microrganismos de baixa virulência: o patógeno é cultivado sob condições adversas em meios de cultura para atenuação.

Os patógenos virulentos são inativados por tratamento químico, físico ou manipulação genética, ou utilizam componentes imunogênicos deles extraídos.

Necessidade de reforços A repetição das doses visa cobrir falhas da vacinação anterior; a imunidade, uma vez induzida, é de longa duração.

Vários reforços para indução de boa imunidade, exceto as vacinas polissacarídicas não conjugadas.

Tipo de imunidade induzida Humoral e celular Principalmente humoral

Administração por via oral ou pela mucosa respiratória

Possível (Exemplo VOP e VORH) Via parenteral

Imunidade de mucosa Sim Pouca ou nenhuma

Estabilidade Menos estável Mais estável

Extensão da vacinação aos comunicantes não vacinados

Possível Não

Risco para imunodeprimidos Sim Não

Tendência de reversão à virulência Pode reverter Não reverte

Fonte: Manual do Centro Referência dos Imunobiológicos Especiais, 2014

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Classificação das Vacinas Segundo o Tipo de Antígeno

BCG Intervalo entre vacinasPólio (VOP)

Sarampo

Nenhum intervaloCaxumba Rubéola Febre Amarela RotavírusFebre Tifóide (oral)

Nenhum intervalo

Varicela

Agente inativado

Pólio (VIP/SALK)

Hepatite ARaiva Hepatite BInfluenza

Toxóides tetânicos e diftéricosPertussis (acelular) HPV

Haemóphilus Influenzae tipo b

Pneumococo

Meningococo

Agente vivo atenuado

Inativado/

Inativado

Atenuado/ Inativado Pertussis (células inteiras e

acelular)

Atenuado/Atenuado – via parenteral

30 dias: Febre Amarela com Tríplice Viral e/ou Tetraviral para Primovacinados para ambas as vacinas e menores de 2 anos. (NT nº 20/2014 PNI/MS)

Fracionadas da base protéica (subunidade)

Fracionadas de base polissacarídica

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CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO

Portaria GM/MS nº 1498 de 19 de julho de 2013

Define e Calendário Nacional de Vacinação

Há 15 produtos (imunobiológicos) que previnem 17 doenças .

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Eventos Adversos

Pós-Vacinação

Normas para o Sistema Nacional deVigilância Epidemiológica

de Eventos Adversos Pós-Vacinação - SI-EAPV

Condutas Frente a Alguns EAPV

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Portaria nº 1.271 GM/MS, de 6 de Junho de 2014

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Existem três pontos básicos para a investigação de eventos adversos

Fatores relacionados à vacina Fatores relacionados aos vacinados Fatores relacionados à administração da vacina

Incluem:• o tipo (viva ou não viva), • cepa, • Meio de cultura dos microrganismos,• Processo de inativação ou atenuação,• Adjuvantes, • Estabilizadores ou substâncias conservadoras, • Lote da vacina.

• Idade, sexo, • Nº de doses e datas das doses anteriores da vacina,• Eventos adversos às doses prévias• Doenças concomitantes;✔ doenças alérgicas, ✔ autoimunidade, ✔ deficiência imunológica.

• Agulha e seringa, • Local da inoculação,• Via da inoculação (IM, SC, ID, VO)

Instrumentos do Sistema Nacional de Vigilância dos Eventos Adversos Pós Vacinação - SI-EAPV

Formulário próprio de notificação/investigação Manual de Vigilância Sistema informatizado

SI-EAPV

Eventos Adversos Pós-Vacinação

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Classificação dos Eventos Adversos

Evento Adverso não grave (EANG)

- Óbito.

INCLUIR PAG 34 “ SEGUNDO CAUSALIDADE”

Eventos Adverso grave (EAG) Notificar imediatamente por telefone

- Hospitalização por pelo menos 24 horas; A8

Qualquer outro evento que esteja incluido nos critérios nos eventos adversos graves

- Disfunção ou incapacidade significativa e/ou persistente (sequela);

- Evento que resulte em anomalia congênita; - Risco de morte (necessidade de intervenção imediata para evitar o óbito);

OBSERVAÇÂO: “ E muito importante diferenciar gravidade e intensidade” Um evento pode ser leve, moderado ou intenso independente de ser ou não grave Todos os eventos devem ser notificados.

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Dois Tipos de Eventos Adversos Merecem Atenção Especial

Eventos Adversos Decorrentes de Depressão Imunológica

Eventos Adversos por Reações de Hipersensibilidade

- O risco de complicações se manifesta com o uso das vacinas vivas. Deve-se levar em conta, porém, que as deficiências imunológicas podem ter diversos graus de gravidade, acarretando desde riscos insignificantes até os mais importantes após aplicação de vacinas vivas.

- Em muitas dessas situações, justifica-se utilizá-las, pois o risco da doença é maior do que o da vacina.

- Em outras situações, pode-se substituir a vacina viva por uma não-viva, como no caso da vacina contra poliomielite.

- Estão ligadas às chamadas reações de hipersensibilidade descritas por Gell & Coombs (reações de tipo I, II, III e IV).

- Para a ocorrência da maioria destas reações, deve haver fatores individuais de suscetibilidade, que torna o indivíduo predisposto à sua ocorrência.

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EAPV

Vacinar ou não Vacinar!

E os EAPV?

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Informações Técnicas Sobre Vacinas

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O Quê Observar em Relação a Todas às Vacinas!!

Cliente certo

Momento certo

Dose certa

Vacina certa

Validade certa

Preparo e administração certos

Orientações certas

Registro certo

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Recomendações

Quando mais de uma injeção for aplicada em um mesmo membro, deverão ser administradas pelo menos a 2,5 centímetros de distância uma da outra (American Academy of Pediatrics, 2003).

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Local de aplicação IM em crianças menores

de 24 meses

Terço médio do músculo vasto lateral2,5 cm de distância para a aplicação de 2

vacinas

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Diluentes... esses eternos esquecidos!!!

Vacina Febre Amarela Vacina Tríplice Viral

O uso de diluente a 37º C resulta na rápida inativação do vírus vacinal e perda total da potência da vacina dentro de uma hora.

O uso de diluente com temperatura elevada ou abaixo da temperatura recomendada resulta na perda acelerada da potência da vacina.

Cada diluente deve ser utilizado somente com sua vacina específica, devido à sua composição. O uso inadequado interfere na imunogenicidade do produto.

- Os diluentes que chegam em altas temperaturas deverão ser climatizados na própria caixa térmica de onde foram retirados os imunobiológicos, antes de serem guardados no refrigerador.- Todos os diluentes deverão estar na mesma temperatura da vacina à ser administrada no momento da aplicação (entre +2ºC e +8ºC).

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VACINA BCG

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- A vacinação deve ser adiada:

- RN com peso corporal inferior a 2 Kg

- Após tratamento com imunodepressores ou corticosteroides em doses elevadas

- Doença evitada: formas graves de tuberculose (meníngea e miliar)

- Apresentação: Vacina liofilizada, apresentada em ampolas com múltiplas doses (10 doses)

- Composição: Bacilo de Calmette & Guérin vivo atenuado de cepas do Mycobacterium bovis, liofilizado, contendo glutamato de sódio

- Idade e esquema: Ao nascer, de preferência nas primeiras doze horas de vida, na Maternidade. Dose única

-Dosagem e via de administração: 0,1 ml por via ID

- Local de aplicação: Inserção inferior do músculo deltóide D

- Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Deve ser utilizada no prazo máximo de seis horas, após a diluição.

Precauções:

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- História de hipersensibilidade a qualquer componente da vacina; - Imunodeficiência clínica ou laboratorial grave; - Grávidas - recomenda-se transferir a aplicação do BCG para depois de terminada a gravidez;

a) úlcera com diâmetro maior que 1cm; b) abscesso subcutâneo frio; c) abscesso subcutâneo quente; d) linfadenopatia regional supurada; e) cicatriz quelóide; f) reação lupóide. Lesões resultantes de disseminação, podem ser localizadas ou generalizadas e sua incidência é rara: - Pele - Osteoarticulares; - Linfonodos; - Um ou varios órgãos.

Contraindicações: - Ocorrência de hipersensibilidade confirmada após o recebimento da dose anterior;

- Usuários a partir dos 5 anos de idade portadores de HIV, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência. Eventos adversos: Lesões locais e regionais mais frequentes:

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BCG - Evolução normal da lesão vacinal

O tempo dessa evolução é de seis a doze semanas, podendo prolongar-se raramente até a 24ª semana. Não se deve cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento.

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Fotos cedidas pela Enfª Cláudia Othero – SES MG

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BCG

COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

- O - O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?- QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REG- O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?- QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COME- -TEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIZADA?- QUANDO CONSIDERAR UM REGISTRO COMO ANTERIOR?ISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?- QUANDO CONSIDERAR UM REGISTRO COMO ANTERIOR?QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?- QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?- QUANDO CONSIDERAR UM REGISTRO COMO ANTERIOR?

-O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?-O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?- QUANDO CONSIDERAR UM REGISTRO COMO ANTERIOR?

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CONTATOS DE HANSENÍASE

Menores de 1 ano de idade:

- Não vacinados: administrar uma dose de BCG;

- Comprovadamente vacinados: não administrar outra dose de BCG;

- Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis meses após a última dose.

A partir de 1 ano de idade:

- Sem cicatriz: administrar uma dose;

- Vacinados com uma dose: administrar outra dose de BCG, com o intervalo mínimo de 6 meses após a dose anterior;-Vacinados com duas doses: não administrar nenhuma dose.

Indivíduos expostos ao HIV:

- Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais precocemente possível até os 18 meses, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência;

- Crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos a revacinação é contraindicada.

- A partir dos 5 anos de idade, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência.

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BCG CONTATOS PROLONGADOS (HANSENÍASE)

COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

-O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?

-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?

- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

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Reconstituição da Vacina BCG-ID

Lavar as mãos;

Verificar na ampola o número de doses e a data de validade;

Bater levemente na ampola para que o pó vacinal se deposite no fundo;

Verificar se o local de abertura da ampola está limpo, envolver a ampola com o saco plástico que a acompanha, quebrando-a no ponto de ruptura;

Retirar o plástico lentamente para permitir que o ar penetre na ampola gradualmente (desprezar o plástico junto com a parte quebrada);

Com uma seringa descartável estéril, diluir a vacina com o conteúdo do respectivo diluente (soro fisiológico, que deverá estar na mesma temperatura da vacina) da seguinte maneira: Injetar lentamente pela parede da ampola, duas gotas do diluente para umidecer o pó vacinal, em seguida adicionar um pouco mais do diluente agitando lentamente até obter uma suspensão homogênea e por fim, injetar lentamente o restante do diluente na ampola. Agitar novamente a ampola para que a suspensão se torne uniforme. Esse procedimento facilita a diluição e evita a formação de bolhas de ar, que retém o pó vacinal.

Cobrir a ampola com outro saco plástico (que acompanha a vacina) ou qualquer outro recipiente limpo e estéril. Não utilizamos mais o cepo e a caneca de ágata.

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Reconstituição da Vacina BCG-ID

Após homogeneizar o conteúdo da ampola, aspirar a quantidade recomendada de vacina

(0,1 ml) usando seringa apropriada (tuberculina) segurando a ampola com os dedos indicador e médio. Não utilizar se apresentar formação de grumos.

Aplicar exclusivamente por via intradérmica na altura da inserção inferior do músculo deltóide do braço direito, com agulha 13x4,5.

O bisel da agulha deverá estar voltado para cima, com a seringa paralela à pele para maior firmeza, fixar o canhão da agulha com o polegar, evitando que o bisel saia da sua posição. Deverá ser introduzido somente o suficiente para injetar a vacina e fazer a pápula, pois injeções muito profundas aumentam o risco de formação de abcessos, linfadenopatias e cicatrizes extensas.

OBSERVAÇÕES: - A vacina diluída deve ser utilizada no mesmo dia em um prazo máximo de seis horas (ou de acordo com laboratório produtor). - As sobras da vacina devem ser desprezadas após a inativação por calor (estufa a 170°C por duas horas ou autoclave a 121ºC / 127°C por trinta minutos). - Recomenda-se o uso de EPI (máscara e óculos protetores) durante a reconstituição e aplicação da vacina. Em casos de acidentes, como perfurar a mão ou cair nos olhos, lavar abundantemente a região com água corrente por no mínimo 30 minutos. - Observar a evolução das reações durante um mês para assegurar-se de que não haverá necessidade de medicação específica para o caso.

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Vacina BCG Liofilizada Intradérmica

Caso não haja a “pega” da vacina, indica-se uma 2ª dose, respeitando-se o intervalo de 6 meses entre as doses. Se após a 2ª dose, observados a técnica e diluição corretas, não aparecer cicatriz, o indivíduo será considerado como não respondedor, não se indicando mais revacinação.

Evitar fazer outras vacinas e/ou injeções no deltóide D durante o período de cicatrização da lesão pelo BCG.

Teste Tuberculínico (PPD): É dispensável sua realização previamente ou após vacinação com BCG, ficando sua indicação restrita ao Programa de Tb.

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VACINA HEPATITE B

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Vacina Hepatite B (recombinante)

Doença evitada: Hepatite B

Apresentação: Vacina diluída, apresentada em ampola de múltiplas doses (10 doses)

Composição: Preparada por método de engenharia genética e obtida por tecnologia de recombinação do DNA do gene HBsAg adsorvido pelo hidróxido de Alumínio e o timerosal como conservante.

Idade e esquema: Ao nascer até menores de 50 anos. Habitualmente consiste em três doses (0, 30 e 180 dias), em casos especiais há necessidade de maior número de doses (imunodeprimidos, renais crônicos).

Dosagem e via de administração: Para recém-nascidos: administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade.

Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento.Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a combinada vacina pentavalente, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade.

Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 (um) mês de idade até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias: administrar 3 (três) doses da vacina penta, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.Para indivíduos de 5 (cinco) a 49 anos: Sem comprovação vacinal administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira doses (0, 1 e 6). Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada.

Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional e indivíduos integrantes dos grupos de risco e vulneráveis, independente da faixa etária ou comprovação da condição de vulnerabilidade: administrar 3 (três) doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a

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Dosagem: Instituto Butantan: até 19 anos - 0,5 ml

acima de 20 anos - 1 ml

Estabilidade: 15 dias

Sanofi Pasteur: até 15 anos – 0,5 ml

acima de 16 anos – 1 ml Estabilidade: 10 dias

Contra-indicações: Anafilaxia prévia a qualquer componente da vacina e Púrpura trombocitopênica pós-vacinal.

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Deve ser utilizada conforme recomendações do laboratório produtor.

Eventos adversos: Locais: Dor e enduração de pequena intensidade. Eventualmente podem ocorrer abscessos locais, decorrentes da contaminação bacteriana secundária por falha técnica de aplicação vacinal;

Sistêmicos Gerais: febre nas primeiras 24h, autolimitada e bem tolerada; fadiga, tontura, cefaleia, irritabilidade, desconforto gastrintestinal leve pode estar presentes;(Notificar. Não contra-indicam doses subsequentes);

Púrpura trombocitopênica idiopática: É um evento raro cuja relação causal é difícil de ser comprovada, porém, o tempo de latência entre a vacina e o aparecimento dos sintomas que geralmente é de alguns dias até dois meses sugere esta relação (Notificar e investigar. Contra indica doses subsequentes);

Alérgicas: A anafilaxia é rara (Notificar e investigar. Contra indica doses subsequentes)

Vacina Hepatite B (recombinante)

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Intervalo entre as doses da Vacina Hepatite B (recombinante)

ACIMA de 1 ano até 49 anos

1ª dose: Dia zero2ªdose: 30 dias (1 mês) após a 1ª dose;3ªdose: 180 dias (6 meses) após a 1ª dose;

Grupos de vulneráveis - CRIE (acima de 50 anos de idade).

1ª dose: Dia zero 2ªdose: 30 dias (1 mês) após a 1ª dose; 3ªdose: 60 dias (2 meses) após a 1ª dose; 4ª dose: 180 dias (6 meses) após a 1ª dose; 1) Em caso de atraso da 2ª dose, até o 4º mês após aplicação da 1ª dose (dia

zero):Conduta: Fazer a 2ª dose e manter a 3ª dose agendada para o 6º mês (180

dias).2) Em caso de atraso da 2ª dose, após o 5º mês da aplicação da 1ª dose:Conduta: Fazer a 2ª dose e agendar a 3ª dose para 60 dias após.

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COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

Hepatite B (recombinante)

O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?- QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA? O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?- QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

- O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA PRECONIZADA? ETÁRIA PRECONIZADA?

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Grupos de Risco Indicados Para Receber a Vacina Hepatite B (Recombinante)

Vítimas de abuso sexual

Vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção por VHB;

Comunicantes sexuais de portadores de VHB;

Profissionais da saúde;

Hepatopatias crônicas e portadores de hepatite C;

Doadores de sangue;

Transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;

Doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea;

Potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos;

Nefropatias crônicas/dialisados/síndrome nefrótica;

Convívio domiciliar contínuo com pessoas portadoras de VHB;

Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;

Fibrose cística (mucoviscidose);

Doença de depósito (doenças metabólicas hereditárias);

Imunodeprimidos.

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Grupos de vulneráveis Indicados Para Receber a Grupos de vulneráveis Indicados Para Receber a Vacina Hepatite B (Recombinante)Vacina Hepatite B (Recombinante)

Hemofílicos;

Talassêmicos;

Populações indígenas (todas as faixas etárias);

Portadores de neoplasias;

Populações de assentamentos;

Homens que fazem sexo com homens;

Usuários de drogas injetáveis;

Pacientes infectados pelo HIV;

Profissionais do sexo.

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Outros Grupos Vulneráveis à Hepatite B

Pessoal das forças armadas;

Policiais civis e militares;

População penitenciária;

População institucionalizada (abrigo de menores e psiquiatria);

Profissionais responsáveis pelo preparo de corpos (taxidermistas);

Profissionais de coleta de lixo domiciliar e hospitalar;

Podólogos e manicures/pedicure;

Tatuadores;

Auxiliares de necrópsia e dos IML.

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Esquemas Especiais da Vacina Hepatite B para Resposta Imunológica Rápida

Imunodeprimidos em Geral: Fazer 4 doses dobradas (1ml para os menores de 19 anos e 2ml para as pessoas acima de 20 anos, para a vacina produzida pelo IB; e 1 mL para menor de 16 anos e 2 mL para maior de 16 anos do Instituto S. Pasteur) e recomendação de pesquisa sorológica, trinta à sessenta dias após a terceira dose e, posteriormente, todos os anos (titulação ideal acima de 10mUI/ml);

Pacientes usuários de hemodiálise: geralmente são mal respondedores e expostos a alto risco, necessitando de 4 doses com dobradas (0, 1, 2 e 6 meses) de acordo com a faixa etária.

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Imunização da Gestante com Vacina Hepatite B

Fazer esquema de 3 doses para gestantes que apresentam

sorologia negativa para a hepatite B e que perderam a

oportunidade de receber a vacina na rotina dos serviços.

Gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional.

Observações:

Gestantes em situação de violência sexual: Fazer 3 doses (se a

vítima não for vacinada) ou completar esquema + dose única de

Imunoglobulina Humana Anti-Hepatite B (IGHAHB).

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Esquema de Vacinação para Comunicantes Sexuais de Casos Agudos de Hepatite B

Deve-se tentar identificar a situação do exposto quanto à hepatite B

1) Comunicante Suscetível: É aquele que apresenta todos os marcadores sorológicos para hepatite B negativos, ou apresenta esquema incompleto de vacinação.;

Conduta: Vacinar ou completar o esquema vacinal com a vacina hepatite B recombinante

+ IGHAHB, o mais precocemente possível, no máximo até 14 dias após a exposição.

2) Vítimas de abuso sexual: Não vacinadas ou com esquema de vacinação incompleto contra hepatite B;

Conduta: Vacinar ou completar a vacinação.

Observação: Não se recomenda o uso rotineiro de IGHAHB, exceto se a vítima for suscetível e o agressor HbsAg positivo ou pertencente a grupo de risco (usuários de droga, por exemplo). Quando indicada, a IGHAHB deve ser aplicada o mais precocemente possível, até no máximo 14 dias após a exposição.

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Outras Situações de Risco para Hepatite B

Imunodeprimidos após exposição de risco, mesmo que previamente vacinados:

Conduta: Devem receber IGHAHB após exposição de risco, pois estudos demonstram que nesses indivíduos a resposta imunológica é menor.

Vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção pelo VHB (vide quadro a seguir)

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Acidente com Exposição à Material Biológico (VHB)Status Sorológico do Paciente Fonte e Profissional AcidentadoSituação Vacinal e Sorológica do Profissional Acidentado

Situação do Paciente Fonte: AgHbs (+) ou HbsAg (-) e Anti-Hbc Total (+)

Situação do Paciente Fonte: HbsAg (-)

Situação do PacienteFonte: HbsAg desconhecido ou não testado

Não-vacinado

*IGHAHB (1 dose) + iniciar esquema de vacinação para HB

-Iniciar esquema de vacinação para HB

Iniciar esquema de Vacinação. Indicar IGHAHB, dependendo do risco do acidente.

Com vacinação incompleta (< de 3 doses)

*IGHAHB (1 dose) + completar esquema de vacinação

Completar esquema de vacinação

Completar esquema de vacinação

Previamente vacinadoRespondedor** Com Resposta Vacinal conhecida e adequada

Nenhum tratamento Nenhum tratamento

Nenhum tratamento

Não respondedorSem Resposta Vacinal após a 1ª série de vacinação (3 doses)

****IGHAHB (2 doses) ou IGHAHB (1 dose) e iniciar revacinação

Completar o 2º esquema de vacinação

Dependendo do risco do acidente, tratar como se fosse HbsAg (+)

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Nenhum tratamento

Acidente com Exposição à Material Biológico (VHB) Status Sorológico do Paciente Fonte e Profissional Acidentado

Situação Vacinal e Sorológica do Profissional Acidentado

Situação do Paciente Fonte: HbsAg (+) ou HbsAg (-) e Anti-Hbc Total (+)

Situação do Paciente Fonte: HbsAg (-)

Situação do Paciente Fonte: HbsAg desconhecido ou não testado

Não respondedor Sem resposta vacinal após a 2ª série de vacinação (3 doses)

*IGHAHB (2 doses) e / ou vacina hiperantigênica****

IGHAHB (2 doses) e / ou vacina hiperantigênica****

Nível de anticorpos desconhecido

Testar a pessoa exposta para Anti-Hbs:

Testar a pessoa exposta para Anti-Hbs:

Testar a pessoa exposta para Anti-Hbs:

1- se adequada** nenhum tratamento

1- se adequada** nenhum tratamento

1- se adequada** nenhum tratamento

2- se inadequado*** fazer IGHAHB (1 dose) e vacinação de reforço.

2- se inadequada*** iniciar revacinação

2- se inadequada*** iniciar revacinação

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Considerações Finais

Profissionais que já tiveram hepatite B estão imunes à reinfecção e não necessitam de profilaxia pós-exposição.

Observação: Toda pessoa que já teve hepatite B ou C deverá receber a vacina contra hepatite A.

1- O uso associado de imunoglobulina hiperimune contra hepatite B está indicado se o paciente-fonte tiver alto risco para infecção pelo HBV, como: usuários de drogas injetáveis, pacientes em programas de diálise, contatos domiciliares e sexuais de portadores de HbsAg, pessoas que fazem sexo com pessoas do mesmo sexo, heterossexuais com vários parceiros e relações sexuais desprotegidas, história prévia de doenças sexualmente transmissíveis, pacientes provenientes de áreas geográficas de alta endemicidade para hepatite B, pacientes provenientes de prisões e de instituições de atendimento a doença mental.

Tanto a vacina quanto a imunoglobulina devem ser aplicadas dentro do período de sete dias após o acidente, mas, idealmente, nas primeiras 24 horas após o acidente.

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Considerações Finais

2- IGHAHB (2x) = 2 doses de imunoglobulina hiperimune para hepatite B com

intervalo de um mês entre as doses. Esta opção deve ser indicada para

aqueles que já fizeram duas séries de três doses da vacina, mas não

apresentaram resposta vacinal, ou apresentam alergia grave à vacina.

Observação: Para profissionais soronegativos que só realizaram teste sorológico

muitos anos após a série vacinal original, uma dose adicional de vacina deve

ser administrada e seguida de retestagem quatro a oito semanas após. Se a

sorologia for positiva, o profissional será considerado imune, se negativa, deverá

completar o esquema com mais duas doses de vacina, com nova retestagem

quatro a oito semanas após.

Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Recomendações para atendimento e acompanhamento de

exposição ocupacional a material biológico: HIV e hepatites B e C. Brasília, 2004. Disponível em:

<http://www.riscobiologico.org/bioinfo/pdsf/manual_acidentes.pdf >. Acesso em: 16 ago. 2005.

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Imunoglobulina Humana Anti-Hepatite B - IGHAHB

É uma preparação de globulina hiperimune feita do plasma de

doadores que tem níveis elevados de Anti-Hbs (anticorpos).

Observação: Há alguns aspectos referentes à segurança que

são comuns a todas as imunoglobulinas, que incluem a

possibilidade de reação alérgica à IgA residual presente no

produto, nos indivíduos que apresentam deficiência de IgA e a

possibilidade de contágio por patógenos transmissíveis pelo

sangue que não foram destruídos no processo de fabricação.

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Imunoglobulina Humana Anti-Hepatite B - IGHAHB

Apresentação: Frasco de 1 mL

Via de administração: IM (inclusive na região glútea)

Dosagem:

Recém nascidos: dose única de 0,5 ml ou conforme indicação do laboratório produtor.

Demais idades: 0,06 ml/kg de peso corporal, máximo de 5ml, ou de acordo com laboratório fabricante.

Conservação e validade: +2º C e +8 ºC (não congelar). Depois de aberto o frasco, o conteúdo deve ser utilizado imediatamente (vide bula). O prazo de validade especificado pelo fabricante deve ser rigorosamente respeitado.

Evento Adversos: Locais: Dor local, enduração e eritema.Sistêmicos: Febre, cefaléia, sintomas gastrintestinais, mal-estar e exantema, ocasionalmente.Alérgicos: Anafilaxia é rara

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Interpretação HbsAg HbeAg Anti-HBe

Suscetível- - - - - -

Incubação+ - - - - -

Fase Aguda+ + + + + -

+ + - + - -

+ - - + + -

+ - - + - -

- - + + - -

- - - + + +

- - - + - +

- - - + - ** -

- - - - - +

Orientações para Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo Vírus B das Hepatites Virais

Anti-HBc IgM

*Anti-HBc IgG

**Anti-HBs

Fase Aguda ou Hepatite Crônica

Início da Fase Convalescente

Imunidade por infecção recente

Imunidade por infecção passada (cura)

Imunidade por infecção passada

Imunidade por resposta vacinal* Permanece detectável por toda a vida nos indivíduos que tiveram infecção. ** Com passar do tempo o Anti-HBs (anticorpos) pode estar em níveis indetectáveis pelos testes de laboratório.

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SITUAÇÕES EM QUE DEVE SER LIBERADA A IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTI-HEPATITE B (IGHAHB)

Quando os seguintes resultados (marcadores virais) forem reagentes, juntos no mesmo exame ou *isoladamente:

1) HbsAg Reagente: Significa presença do vírus, é um marcador de infecção. Se persistir por mais de seis meses, indica cronificação da doença.

2) HbeAg Reagente: Indica replicação viral (doença em atividade/fase aguda)

3) *Anti-HBc IgG Reagente: Indica contato prévio com o vírus, porém, pode significar janela imunológica quando aparece isoladamente no exame (neste caso, solicitar o Anti-Hbs), ou indica cronicidade quando aparece junto com o HbsAg reagente. Permanece detectável por toda a vida nos indivíduos que tiveram a infecção.Observação: O RN, além de receber a IGHAHB, deverá receber a vacina contra hepatite B, de preferência nas primeiras 12 horas de vida, o que resulta em alta eficácia na prevenção da infecção transmitida verticalmente. A mãe deverá receber a vacina contra hepatite A (apenas 1 série de 2 doses).

Atenção: Somente liberar a IGHAHB com cópia dos exames que comprovem o diagnóstico.

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NÃO LIBERAR IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTI-HEPATITE B (IGHAHB) NESTAS SITUAÇÕES

Quando os seguintes resultados (marcadores virais) forem reagentes no mesmo exame:

1) Anti-Hbc IgG Reagente: Indica presença de anticorpos. Eventualmente pode ser o único indicador da imunidade natural detectável, pois com o tempo, os níveis de Anti-Hbs podem tornar-se indetectáveis.

2) Anti-Hbs Reagente: É o único marcador que confere imunidade ao vírus da

hepatite B. Está presente no soro após o desaparecimento do HbsAg, sendo um indicador de cura e imunidade.

Quando o seguinte resultado do exame (marcador viral) for reagente isoladamente:

1) Anti-Hbs Reagente: Indica imunidade conferida pela vacina.

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VACINA ROTAVÍRUS

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Doença evitada: Diarréia por Rotavírus

Apresentação: seringada contendo 1,5 ml do componente vacinal.

Composição: Elaborada com vírus isolados de humanos e atenuada para manter a capacidade imunogênica, porém não patogênica. A vacina é monovalente, ou seja, a cepa utilizada possui apenas um sorotipo em sua composição que é o G1[P8] da cepa RIX4414. Contem carbonato de cálcio.

Eficácia da Vacina:

Contra as gastroenterites graves por Rotavírus: entre 78% e 100% após duas doses da vacina;Contra qualquer outra gastroenterite causada por Rotavírus: entre 63% e 83%.

Idade e esquema: 2 e 4 meses ( 1ª dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias), 2ª dose ( 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias).

Dosagem e via de administração: 1,5 ml, exclusivamente por via VO

Local de aplicação: Via oral

Eventos adversos: Febre, tosse, diarréia, vômitos, irritabilidade, perda de apetite. Invaginação Intestinal (mesmo não tendo relação causal com a VORH utilizada no Brasil todo caso deve ser notificado e investigado).

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Contra indicações:

● Imunodeficiência primária e secundária;

● Uso de medicamentos imunossupressores (corticosteróides, 2mg/kg/dia acima de 14 dias);

● Alergia grave à qualquer componente da vacina, em dose prévia;

● Doenças do Aparelho gastrointestinal (história de doença gastrointestinal crônica, má formação congênita do trato gastrointestinal não corrigido);

● História prévia de invaginação intestinal;

● Idade inferior a 1 mês e 15 dias e superior a 7 meses e 29 dias.

Precauções:

● Crianças filhas de mãe soropositiva para HIV podem ser vacinadas, desde que não haja sinais clínicos ou laboratoriais de imunodepressão;

● Doença febril aguda, moderada ou grave;

● Crianças com quadro de gastrenterite e vômitos, adiar a vacinação;

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Vacina Oral Rotavírus Humano Cepa RIX4414 G1[P8]

Idade para iniciar Vacinação: A vacina está licenciada para ser administrada nas seguintes faixas etárias:

• 1ª dose entre 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias• 2 ª dose entre 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias.

Esquema de Vacinação:

• 1° dose: Iniciar aos 2 meses • 2° dose: Administrar aos 4 meses

Intervalo entre as doses:

• Ideal: 60 dias• Mínimo de 30 dias.

Atenção! NÃO INICIAR esquema de vacinação após a data limite de 3 meses e 15 dias, ou seja, a criança que perdeu o prazo (idade) para fazer a 1ª dose, não tomará nenhuma dose;

NÃO ENCERRAR esquema de vacinação após a data limite de 7 meses e 29 dias, ou seja, a criança que perdeu prazo (idade) para fazer a 2ª dose, ficará apenas com a 1ª dose.

OBSERVAÇÃO: Pode ser administrada com outras vacinas simultaneamente.

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COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

ROTAVIRUS HUMANO (ORAL)

-O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?

-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?

- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

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Vacina Oral Rotavírus Humano Cepa RIX4414 G1[P8]

Considerações:

• Todo o conteúdo da vacina VORH deverá ser administrado EXCLUSIVAMENTE POR VIA ORAL.

• Não é indicado repetir a dose se o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar após a administração da vacina. Não há restrição quanto a alimentação pela criança antes ou depois da vacinação;

• A vacinação não está contraindicada para crianças que convivem com portadores de imunodeficiência;

• As pessoas em contato com as crianças vacinadas recentemente devem ser orientadas a observar a higiene pessoal e lavar as mãos após trocar as fraldas da criança. Os vírus continuam viáveis nas fezes por até 7 dias.

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Vacina Oral Rotavírus Humano Cepa RIX4414 G1[P8]

Considerações

• Toda dose administrada será considerada válida para a criança;

• Nenhuma dose que seja administrada fora dos prazos recomendados deve ser repetida;

• Se a 1ª dose for administrada antes de 1 mês e 15 dias (fora da faixa etária recomendada) registrar como dose válida e agendar a 2ª dose obedecendo à faixa etária correta (aos 4 meses);

• A 2ª dose somente poderá ser administrada na criança que tenha, além da idade correta (3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias) o comprovante da 1ª dose (caderneta de vacinação, cartão sombra, caderneta espelho, livros de registro de sala de vacina, etc.).

NÃO HAVENDO COMPROVAÇÃO, NÃO VACINAR!

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Evento Adverso Grave com a Vacina Oral Rotavírus Humano

Intussuscepção (Invaginação) Intestinal

É uma forma de obstrução intestinal em que um segmento do intestino penetra em outro segmento. Na ocorrência de um caso de invaginação intestinal em criança vacinada, deverá ser preenchida, além da Ficha de Investigação para Invaginação Intestinal, a Ficha de Evento Adverso Pós-Vacina, do SI-EAPV.

Frequencia: crianças de 4 e 9 meses de idade, sendo a causa mais comum de emergência abdominal na faixa etária < de 2 anos.

Diagnóstico diferencial: Deve ser realizado de forma adequada para que situações não relacionadas à vacinação não sejam imputadas à vacina.

Sinais e Sintomas: Quadro clínico que tem caráter de emergência médica, caracterizado por dor abdominal intensa e intermitente, evoluindo para obstrução intestinal, com náuseas, vômitos e distensão abdominal. No exame clínico pode-se apalpar uma tumoração tipo “chouriço”.

Devido ao processo isquêmico no seguimento intestinal invaginado, a presença de sangue nas fezes pode ocorrer e nos casos mais graves, pode haver necrose com perfuração intestinal.

Conduta: Notificar todos os casos que ocorram até 30 dias após a vacinação. Fazer avaliação clínico-cirúrgica.

Contra Indica Doses Subsequentes.

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Acompanhamento de Crianças Vacinadas Inadvertidamente com VORH

• Crianças que devem ser acompanhadas:

• Crianças que receberam a 1ª dose antes de 1 mês e 15 dias.

• Crianças que receberam a 2ª dose após 7 meses e 29 dias.

• Aquelas que receberam a 2ª dose antes de completar o intervalo mínimo de 4 semanas da 1ª para 2ª dose.

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Fluxo de Encaminhamento da Ficha de Acompanhamento de Crianças Vacinadas

Inadvertidamente com VORH

UBS Núcleo de Vigilância Epidemiológica e/ou Coordenação de Imunizações

municipal Regional de Saúde Coordenação de EAPV e CRIE/GIRF/SUVISA CGPNI

Após o fechamento dos casos, o núcleo deverá encaminhar as fichas às RS e essas à Gerência de Imunizações e Rede de Frio, para consolidação dos dados.

Prazo para acompanhamento e fechamento dos casos: 30 dias, sendo que a avaliação da criança deverá ser semanal, registrando no campo de visita da ficha, data e observações.

Durante a visita, se a criança apresentar algum sintoma (febre, tosse, coriza, diarréia, vômitos e outros) deverá ser encaminhada a UBS para avaliação, devendo ser preenchida a ficha de investigação de eventos adversos pós-vacinação.

Outros sinais ou sintomas devem ser avaliados e investigados, conforme orientações do manual de Vigilância de EAPV.

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VACINA POLIOMIELITE 1,2,3 (INATIVADA) (VIP)

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Doença evitada: Poliomielite

Apresentação: solução injetável em frascos contendo 10 doses.

Composição: Três sorotipos de poliovírus inativados (Tipos I, II, III) – formaldeído, meio Hanks 199, ácido clorídrico ou hidróxido de s

Idade e esquema: uma dose aos 2 meses e outra aos 4 meses.

Dosagem e via de administração: 0,5 ml por via intramuscular.

Local de aplicação: músculo vasto-lateral da coxa direita ou região ventroglútea e para crianças maiores, o músculo deltóide.

Contra indicações: alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da vacina ou quadro de reação alérgica grave a uma vacinação anterior com VIP.

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Deve ser utilizada até sete dias após abertura do frasco.

Eventos adversos: Eritema (0,5% a 1,5%), enduração (3% a 11%), hiperestesia ou sensibilidade local aumentada ao toque manual: de 14% a 29% dos vacinados.

Vacina Inativada Poliomielite 1, 2 e 3 (VIP)

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Esquema Vacinal VIP/VOP

Idade Intervalo Dose Vacina

------------

D1(1ª dose)

4 meses D2 (2ª dose)

6 meses D3 (3ª dose)

15 meses Reforço (R1)

4 anos ------- Reforço (R2)

2 meses (idade mínima para iniciar esquema – 6 semanas)

Vacina inativada poliomielite – VIP

Ideal: 60 dias Mínimo: 30 dias

Vacina inativada poliomielite – VIP

Ideal: 60 dias Mínimo: 30 dias

Vacina oral poliomielite (atenuada) VOP

Mínimo: 6 meses após a 3ª dose

Vacina oral poliomielite (atenuada) VOP

Vacina oral poliomielite (atenuada) VOP

Recomendada também para crianças < 5 anos de idade que estejam iniciando esquema de vacinação contra poliomielite. Casos especiais (crianças que perderam seu cartão de vacinas ou a idade ideal)

Atenção: Nos primeiros 6 meses de idade, o intervalo mínimo de 30 dias só é recomendado se o indivíduo estiver sob risco iminente de exposição à circulação viral (exemplos: viajantes a regiões endêmicas ou em surtos).

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VIP/VOP (SEQUENCIAL)

COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

-O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

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Atenção O potencial risco de apnéia e a necessidade de monitoramento da

respiração de 24h a 72 horas devem ser considerados após a

administração da vacina para imunização primária de bebês prematuros

(nascidos com menos de 28 semanas) e principalmente para aqueles

com histórico de imaturidade respiratória. Como os benefícios da

vacina para esse grupo são muitos, a vacinação não deve ser

adiada e nem evitada.

A vacina inativada poliomielite não deve ser usada em controle de

surtos da doença se a vacina oral poliomielite estiver disponível.

O vírus vacinal (VOP) compete com o vírus selvagem pela ocupação

dos sítios de acoplamento na luz intestinal e assim é eficaz no

bloqueio de surtos.

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Vigilância em Eventos Adversos pós-vacinação com VIP (VEAPV)

Atenção especial deve ser dada à notificação dos seguintes eventos adversos graves:

Anafilaxia, Convulsões em geral, Óbitos súbitos inesperados, Outros EAPV graves ou inusitados, Erros programáticos ou operacionais.

Conforme normas do Programa Nacional de Imunizações, toda suspeita de Eventos Adversos Graves devem ser notificados à CGPNI.

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Diferenças Entre VOP e VIP

VOP VIP

- Vírus vivo atenuado

- Oral

- Produz imunidade humoral e de mucosa

- Imunidade individual e coletiva

- Menor custo

- Vírus inativado (morto)

- Injetável

- Produz imunidadeHumoral

- Imunidade individual

- Maior Custo

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VACINA POLIOMIELITE 1,2,3 (ATENUADA) VOP

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Doença evitada: Poliomielite

Apresentação: vacina em suspensão líquida, apresentada em frascos com múltiplas doses (25 doses).

Composição: Três sorotipos de poliovírus atenuados (Tipos I, II, III) – conservantes (antibióticos) e termoestabilizador (cloreto de magnésio e aminoácidos).

Idade e esquema: Uma dose aos seis meses, primeiro reforço aos 15 meses e segundo aos 4 anos de idade.

Dosagem e via de administração: 2 gotas, exclusivamente por via VO.

Local de aplicação: Via oral

Contra indicações: Crianças imunodeprimidas, contato de pessoa HIV positivo ou com AIDS, bem como que tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP.

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Deve ser utilizada até cinco dias após abertura do frasco.Eventos adversos: Poliomielite associada à vacina (1/2,4 a 13 milhões de doses aplicadas)

Eventos adversos: Poliomielite associada à vacina (1/2,4 a 13 milhões de doses aplicadas)

Vacina Oral Poliomielite 1, 2 e 3 atenuada

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Eventos Adversos Pós VOP

EAPV - Poliomielite associada à vacina

DESCRIÇÃO

FREQUÊNCIA

CONDUTA

EXAME

- Doença aguda febril, com déficit motor flácido de intensidade variável, geralmente assimétrico, e que deixa seqüela neurológica

TEMPO / APLICAÇÃO / EVENTO - Vacinado: 4 - 40 dias Comunicante de

vacinado: 4 - 85 dias após a vacinação.

- Por dose administrada geral: 1/ 2,4 a 1/1 3 milhões  na 1ª dose: 1/ 0,7 a 1/ 2,4 milhões - Notificar e investigar. Tratamento de suporte. Encaminhar aos Centros de Referência para continuar a vacinação com vacina inativada.

- Fezes: colher 1 amostra nos primeiros 14 dias após o início da deficiência motora. Eletroneuromiografia.

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VACINA PENTAVALENTE

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Vacina Pentavalente

Doença evitada: Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e infecções por Haemophilus Influenzae tipo B.

Apresentação: Inteiramente líquida na forma de suspensão injetável apresentada em ampola contendo 1 dose de 0,5 mL.

Composição: Toxóides diftérico e tetânico, Suspensão celular inativada de Bordetella pertussis, Antígeno de superfície de Hepatite B, Oligossacarídeos conjugados do Haemóphilus influenzae do tipo B conjugada com uma proteína transportadora. Contêm fosfato de alumínio (adjuvante) e o timerosal (conservante).

Idade e esquema: 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a partir de 2 meses de idade. Os reforços aos 15 meses e aos 4 anos serão realizados com a vacina DTP. A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 11 meses e 29 dias.

Dosagem e via de administração: 0,5 mL, via intramuscular.

Local de aplicação: No músculo vasto lateral da coxa. Outras topografias possíveis: região ventro glútea e deltóide a partir de 2 anos de idade (avaliar massa muscular nesta faixa etária)

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Contra indicações: •Convulsões ou anormalidades neurológicas graves no período neonatal (que são contraindicações para o componente pertussis);•Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina ou manifestação de sinais de hipersensibilidade após administração prévia das vacinas difteria, tétano, coqueluche, hepatite B ou Hib;•Febre elevada (temperatura ≥ 39°C) dentro de 48 horas após a vacinação prévia (e não devido a outras causas identificáveis);•Convulsões até 72 horas após administração da vacina prévia;•Colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração de vacina prévia; •Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina prévia; •Púrpura trombocitopênica pós-vacinal (componente Hepatite B).

Conservação e validade: Armazenar ao abrigo da luz direta e em temperatura entre +2º C a + 8º C; Não pode ser congelada; Homogeneizar a suspensão antes da aplicação.

Eventos adversos: Locais: dor, calor, enduração, eritema;Sistêmicos:

• Leves : febre, agitação, vômito, anorexia, choro persistente, mal estar geral e irritabilidade.• Moderados e Graves: episódio hipotônico hiporresponsivo (até 48 horas), convulsão (até 72 horas),

encefalopatia (dentro de 07 dias), reações imuno-alérgicas (mais de 2 horas até dias) e apnéia (primeiras 48 horas).

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- A vacina pentavalente será administrada em crianças na faixa etária de 2 meses à menor de 5 anos de idade para INÍCIO e/ou para COMPLETAR o esquema vacinal.

- Os reforços aos 15 meses e aos 4 anos serão realizados com a vacina DTP. A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 11meses e 29 dias.

- Criança com 4 anos de idade 11 meses e 29 dias, o 2º reforço está dispensado.

Observação: Para as crianças maiores de 5 anos e menores de 7 anos de idade, sem nenhuma dose ou esquema incompleto, utilizar a vacina DTP.

Indicações

Reforça-se que em todas as indicações para as vacinas DTPa, DT, Hib e hepatite B em situações especiais, devem ser mantidas as recomendações da Norma para os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

Reforça-se que em todas as indicações para as vacinas DTPa, DT, Hib e hepatite B em situações especiais, devem ser mantidas as recomendações da Norma para os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

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PENTA (DTP/HB/Hib)

COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

-O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?

-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?

-O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

- EXISTE CAMPO PARA 1º E 2º REFORÇO?

- NÃO REGISTRAR PENTAVALENTE COMO TETRAVALENTE.

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Atenção

Nas situações de eventos adversos graves(EAG) preencher a ficha de notificação e solicitar a vacina DTPa ( acelular) + Hib.

Nos casos de encefalopatia, está contraindicada qualquer dose subsequente, seja com a tríplice bacteriana de células inteiras ou acelular. Preencher ficha de notificação e solicitar vacina dupla infantil (DT).

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Precauções

Indivíduos portadores de trombocitopenia ou distúrbio de coagulação.Sangramentos podem ocorrer após uma administração intramuscular nestes indivíduos. Nestes casos deve ser utilizada agulha fina para a vacinação e uma pressão firme aplicada ao local (sem esfregar) durante pelo menos 2 minutos após a administração.

Pacientes portadores de alguma imunodeficiência ou em uso de terapia imunossupressora ou corticosteróides podem ter resposta imunológica reduzida.

Doenças febris agudas moderadas ou graves. Recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

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Vacina Difteria Tétano e Coqueluche (DTP)

Doença evitada: Difteria, Tétano e Coqueluche

Apresentação: Inteiramente líquida na forma de suspensão injetável com frasco de multidoses.

Composição: Toxóides diftérico e tetânico e Suspensão celular inativada de Bordetella pertussis. Contêm fosfato de alumínio (adjuvante) e o timerosal (conservante).

Idade e esquema: Administrar 2 (dois) reforços, o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade.

Dosagem e via de administração: 0,5 mL, via intramuscular profunda.

Local de aplicação: No músculo vasto lateral da coxa. Outras topografias possíveis: região ventro glútea e deltóide a partir de 2 anos de idade (avaliar massa muscular nesta faixa etária).

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Vacina Difteria Tétano e Coqueluche (DTP)

Contra indicações: •Convulsões ou anormalidades neurológicas graves no período neonatal (que são contraindicações para o componente pertussis);•Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina ou manifestação de sinais de hipersensibilidade após administração prévia das vacinas difteria, tétano, coqueluche, hepatite B ou Hib;•Febre elevada (temperatura ≥ 39°C) dentro de 48 horas após a vacinação prévia (e não devido a outras causas identificáveis);•Convulsões até 72 horas após administração da vacina prévia;•Colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração de vacina prévia; •Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina prévia;

Conservação e validade: Armazenar ao abrigo da luz direta e em temperatura entre +2º C a + 8º C; Não pode ser congelada; Homogeneizar a suspensão antes da aplicação. Após aberto o frasco a vacina deverá ser utilizada em até 15 dias.

Eventos adversos: Locais: dor, calor, enduração, eritema;Sistêmicos:

• Leves : febre, agitação, vômito, anorexia, choro persistente, mal estar geral e irritabilidade.– Moderados e Graves: episódio hipotônico hiporresponsivo (até 48 horas), convulsão (até 72 horas),

encefalopatia (dentro de 07 dias), reações imuno-alérgicas (mais de 2 horas até dias) e apnéia (primeiras 48 horas).

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Orientações referentes ao desabastecimento de DTP

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DTP – TRÍPLICE BACTERIANA (Difteria Tétano e Coqueluche)

COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

-O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

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VACINA PNEUMOCÓCICA 10-

VALENTE

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Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada)Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada) Doença evitada: Doenças causadas pelo Pneumococo (Pneumonia, Otite e Meningite)

Apresentação: a embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose, com 0,5 ml.

Composição: Constituída por 10 (dez) sorotipos: 1,4,5,6B,7F,9V, 14, 18C, 19F, 23F conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos. Cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção

Idade e esquema: 3 (três) doses aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, em crianças menores de 1 (um) ano de idade e 1 reforço aos 12 meses de idade.

Dosagem e via de administração: 0,5 ml, por via IM

Local de aplicação: músculo vasto-lateral da coxa direita ou região ventroglútea

Intercambialidade: Sempre que possível, a mesma pneumocócica vacina deve ser utilizada para iniciar e finalizar um esquema de vacinação.

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Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada) Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada)

Contra indicações: Presença de reações de hipersensibilidade grave aos componentes vacinais ou em vacinações anteriores

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada.

Eventos adversos: •Muito comum: sonolência perda de apetite, dor, rubor, edema no local da injeção e febre (≥ 38°C por via retal). Irritabilidade; •Comuns: enduração no local da injeção e febre (> 39°C por via retal);•Incomum: apnéia em bebês muito prematuros (≤28 semanas de gestação) diarréia, vômito, hematoma, hemorragia e nódulo no local da injeção e febre (> 40°C por via retal)*. Choro anormal;•Raros: convulsões febris, rash, reações alérgicas (tais como dermatite alérgica, dermatite atópica, eczema).

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PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE

COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

- O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?- QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?

-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?

- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

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Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada)Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada)

Outras faixas etárias: Nos casos em que a criança chega depois de 6 meses de idade para iniciar ou completar o esquema de vacinação, avaliar a idade que a mesma chegou aos serviços e/ou intervalo entre as doses. Nestes casos é necessário adotar o intervalo mínimo (30 dias), sendo recomendado para o reforço, pelo menos 2 meses após a última dose do esquema básico, conforme descrito abaixo:

Pode ser administrada com outras vacinas do calendário básico, simultaneamente ou com qualquer intervalo.

7 a 9 meses com zero dose: Fazer D1 aos 7 meses; D2 aos 8 meses e D3 aos 9 meses. Fazer o reforço entre 12 e 15 meses.

10 a 11 meses com zero dose: Fazer D1 aos 10 meses; D2 aos 11 meses e o reforço entre 13 a 15 meses.

11 a 12 meses com zero dose: Fazer D1 aos 11 meses e o reforço aos 13 ou 15 meses.

12 e 23 meses de idade: Sem comprovação vacinal, com nenhuma dose ou esquema incompleto para a vacina pneumo 10, administrar dose única.

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Vacina Adsorvida Vacina Adsorvida Meningocócica CMeningocócica C

(Conjugada CRM197)(Conjugada CRM197)

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Vacina Adsorvida Meningocócica CVacina Adsorvida Meningocócica C(Conjugada CRM197)(Conjugada CRM197)

Doença evitada: Doença invasiva causada por Neisseria Meningitidis do sorotipo C.

Apresentação: dois frascos ampola, um contem um pó liofilizado branco ou esbranquiçado (antígeno) e outro frasco-ampola contem 0,8 ml de um líquido branco opaco (diluente). A solução é preparada antes do uso. Monodose.

Composição: Oligossacarídeo meningocócico C, Conjugado com proteína CRM197 de Corynebacterium diphteriae, hidróxido de alumínio - Excipientes: Manitol, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, cloreto de sódio e água para injeção.

Idade e esquema: 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com  intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A dose de reforço deve ser administrada entre 12 e 15 meses de idade, preferencialmente aos 15 meses.

Dosagem e via de administração: exclusivamente pela via IM profunda, de preferência no músculo vasto ântero lateral da coxa.

Local de aplicação: músculo vasto-lateral da coxa ou região ventroglútea

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Vacina Adsorvida Meningocócica C Vacina Adsorvida Meningocócica C (Conjugada CRM197)(Conjugada CRM197)

Contra indicações: Presença de reações de hipersensibilidade grave aos componentes vacinais ou em vacinações anteriores.

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada.

Eventos adversos: vertigem, pirexia, cefaléia, náuseas, vômitos e desmaios. Foram relatados raros casos de bronco-espasmo, edema facial e angiodema. Convulsões, mialgia e artralgia.

Simultaneidade: Pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do calendário de vacinação.

Intercambialidade: Não existem dados sobre a utilização de diferentes vacinas meningocócicas do grupo C conjugada dentro do esquema vacinal, incluindo o reforço. Sempre que possível, uma mesma vacina deve ser utilizada para iniciar e finalizar um esquema de vacinação.

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MENINGOCÓCICA C CONJUGADA

COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

- O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?- QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

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VACINA FEBRE AMARELA

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Composição: é uma preparação de vírus vivo da febre amarela, da cepa 17 D,de virulência atenuada. O vírus vacinal é cultivado em ovos embrionados de galinha.

Apresentação: sob a forma liofilizada em frasco de múltiplas doses,acompanhada de diluente (soro fisiológico).

Conservação: instância local de + 2ºC e + 8ºC.

Dosagem: 0,5 ml.

Idade de aplicação: a partir dos nove meses.

Em situações de epidemia ou surtos pode-se antecipar a idade davacinação para 6 meses.

Via de administração: Subcutânea.

Validade após aberta: Averiguar a recomendação da bula

VACINA FEBRE AMARELA

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Indicação Indicação Esquema

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Locais: Dor, eritema, induração edema e/ou vermelhidão extensos,linfadenopatia, limitação de movimentos acentuada e duradoura.

Sistêmicos gerais: Febre, cefaléia e mialgia.

Reações de hipersensibilidade tipo anafilática:0,2 caso/100.000 doses aplicadas.

Manifestações neurológicas variadas –0,2 caso/100.000 doses aplicadas

Doença Viscerotrópica Aguda (DVA) -0,043 caso/1.000.000 doses aplicadas

EVENTOS ADVERSOS

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Febre Amarela

COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

-O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

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VACINA TRÍPLICE VIRAL

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Vacina Tríplice Viral

Doença evitada: Sarampo, Caxumba e Rubéola

Apresentação: forma liofilizada, multidoses, acompanhada do respectivo diluente.

Composição: Vacina combinada contendo vírus vivo atenuado do Sarampo, da Caxumba e da Rubéola. Cultivados em embrião de galinha, traços de neomicina (conservante), gelatina, sorbitol ou albumina (estabilizante) e fenol (corante).

Idade e esquema: •Para indivíduos de 12 meses a 19 anos de idade: administrar 2 (duas) doses, conforme situação vacinal encontrada. •Administrar a 1ª dose aos 12 meses de idade com a vacina tríplice viral e a 2ª dose aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral, para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. •Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade: administrar 1 (uma) dose, conforme situação vacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 1 (uma) dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola ou sarampo e rubéola.

A vacina TV não pode ser realizada simultaneamente com a Febre Amarela, estabelecer intervalo de 30 dias (primovacinados e menores de 2 anos)

Dosagem e via de administração: : 0,5 ml, por via SC

Local de aplicação: Região do músculo deltóide ou tríceps braquial.

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Vacina Tríplice Viral

Contra indicações: •Gestantes;•Imunodeprimidos

Conservação e validade: +2ºC e +8ºC. Após diluição utilizar a vacina por no máximo 8 horas.

Eventos adversos: •Ardência, hiperestesia, eritema, enduração (1º dia);•Febre ≥ 39,5°C e cefaléia, irritabilidade, febre baixa, conjuntivite e/ou manifestações catarrais (5º ao 12º dias);•Exantema (7º ao 10º dia), linfadenopatia (7º ao 21º dias).Eventos raros:•Manifestações neurológicas;•Púrpura trombocitopênica;•Reação anafilática;•Artralgia e/ou artrite (1 a 3 semanas após);•Parotidite, pancreatite, orquite e ooforite (10º ao 21º dias).

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VACINA IDADE DOSE

Tríplice Viral 12 meses de vida 1ª

Tríplice Viral

Aos 15 meses de vida com a Tetra viral

VTV para mulheres em idade fértil ou DV

11 a 19 anos de idade**20 a 49 anos de idade***

Duas doses** Dose única***

VTV para homens ou DV

11 a 19 anos de idade**20 a 39 anos de idade***

Duas doses** Dose única***

Esquema da Vacina Tríplice Viral (VTV)

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Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba)

COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

-O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?- QUANDO REGISTRO DOSES NO CAMPO MENOR DE 1 ANO?

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VACINA TETRA VIRAL

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Vacina Tetra Viral

Doença evitada: Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela

Apresentação: forma liofilizada, monodose, acompanhada do respectivo diluente.

Composição: Vacina combinada contendo o vírus do Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela cultivados em células embrionárias de pinto, traços de neomicina, lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos e água para injeção.

Idade e esquema: Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade até 23 meses, em crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral (corresponde a uma dose de varicela e a 2ª dose da tríplice viral).

A vacina Tetra viral não pode ser realizada simultaneamente com a Febre Amarela, estabelecer intervalo de 30 dias (primovacinados e menores de 2 anos)

Dosagem e via de administração: : 0,5 ml, por via SC.

Local de aplicação: Músculo deltóide ou tríceps braquial

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Vacina Tetra ViralContra indicações: •Com hipersensibilidade conhecida a neomicina ou qualquer outro componente da vacina ou que tenham manifestado sinais de hipersensibilidade após administração das vacinas sarampo, caxumba, rubéola e ou varicela;•Com imunodeficiências primárias ou secundárias.

Conservação e validade: +2ºC e + 8ºC. Não pode ser congelada.

Precauções: •Crianças com histórico de convulsão febril devem ser cuidadosamente monitoradas, uma vez que no período de 4 a 12 dias após a administração pode ocorrer febre associada ao uso da vacina;•A vacina tetra viral não deve ser usada em pacientes que apresentam problemas raros de intolerância a frutose;•Avaliar risco benefício nas crianças com trombocitopenia;•Os salicilatos devem ser evitados por 6 semanas após a vacinação.

Eventos adversos: •Febre: 22%•Exantema semelhante ao sarampo: 3%•(5 a 12 dias após a vacina)•Convulsão febril: 1:2500•Varicela pós –vacinação: geralmente leve com menos de 50 lesões em pele, sem febre e menor duração da erupção.

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RECONSTITUIÇÃO DA VACINA

- A vacina é reconstituída adicionando-se todo o conteúdo da seringa que contém o diluente ao

frasco que contém o pó liofilizado com a utilização de uma das agulhas contidas na embalagem

do produto.

- Após adicionar o diluente ao pó, a mistura deve ser homogeneizada em movimento rotatório,

até que o pó esteja completamente dissolvido.

- A vacina reconstituída deve ser inspecionada visualmente quanto a qualquer partícula

estranha e ou aspecto físico anormal. Em qualquer desses casos, a vacina deve ser

descartada.

Atenção! Na administração da vacina tetra viral, recomenda-se trocar a agulha após a reconstituição.

Considerar as agulhas disponíveis na embalagem do produto.

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COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

TETRA VIRAL (Sarampo, Rubéola, Caxumba e Varicela)

- O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?-ESTAMOS EM 2013. A PARTIR DE QUE MÊS POSSO REGISTRAR ESTA VACINA?-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

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VACINA HPV

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Vacina HPV

Doença evitada: Infecção causada pelo Papiloma Vírus Humano tipos 6, 11, 16 e 18.

Apresentação: Frascos em doses individuais.

Composição: Proteína L1do Papiloma vírus humano tipo 6, tipo 11, tipo 16 e tipo 18; Excipientes: adjuvante sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água.

Idade:-Ano 2014: Meninas de 11 a 13 anos 11 meses e 29 dias;

-Ano 2015: Meninas de 9 a 11 anos 11 meses e 29 dias;

-Ano 2016 em diante: Meninas de 9 anos.

Esquema:- 3 doses (0, 6 e 60 meses)

Dosagem e via de administração: 0,5 ml, por via intramuscular profunda.

Local de aplicação: Músculo deltóide ou vasto ântero lateral da coxa.

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Vacina HPV

Conservação e validade: +2º C a +8º C. Não pode ser congelada.

Contraindicações: hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina, hipersensibilidade imediata grave a levedura. A vacina não é indicada para as gestantes.

Precauções: - Doenças agudas febris moderadas ou graves recomendam-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir a vacina as manifestações da doença;- Trombocitopenia: Utilização da técnica em Z;- Intercambialidade entre as vacinas HPV: recomendam-se que as adolescentes que tenham iniciado o esquema com a vacina bivalente terminem o esquema com a mesma vacina, nos próprios serviços onde se iniciou o esquema. No entanto, se a vacina com a qual a jovem iniciou o esquema não é conhecida ou se a vacina já administrada não está disponível, deve-se utilizar a vacina disponível para completar o esquema;-Revacinação: As adolescentes já vacinadas com esquema completo com a vacina bivalente não serão revacinadas com a vacina quadrivalente e não foi estabelecida a necessidade de dose de reforço.

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Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)

Forma Farmacêutica Suspensão Injetável

Apresentação Frasco-ampola com 1 dose de 0,5ml

Composição

20 microgramas proteína L12,3 do Papilomavírus Humano1 tipo 6

40 microgramas proteína L12,3 do Papilomavírus Humano1 tipo 11

40 microgramas proteína L12,3 do Papilomavírus Humano1 tipo

16

20 microgramas proteína L12,3 do Papilomavírus Humano1 tipo

18

Excipientes: adjuvante sulfato de hidroxifosfato de alumínio

amorfo (225 microgramas de Al), cloreto de sódio, L-histidina,

polissorbato 80, borato de sódio e água para injetáveis.

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Esquemas EspeciaisSituações Conduta (ano 2014) Orientações técnicas

(1) Adolescente que previamente recebeu D1 da vacina bivalente na clínica particular.

O ideal é manter o esquema com a mesma vacina (bivalente). Mas se a vacina usada em doses anteriores não está disponível, recomenda-se administrar a vacina quadrivalente, disponível na rede pública, para completar o esquema.

Não existem dados disponíveis sobre a segurança, imunogenicidade ou eficácia das duas vacinas contra o HPV quando usadas de forma intercambiável. Essas vacinas têm características, componentes e indicações diferentes, e em situações onde ambas são comercializadas, todos os esforços devem ser para a administração da mesma vacina para completar o esquema vacinal.

(2) Adolescente que previamente recebeu D1 e D2 da vacina bivalente na clínica particular.

(3) Adolescente que previamente recebeu D1 da vacina quadrivalente na clínica particular.

Administrar D2 com a vacina quadrivalente, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.Agendar D3 da quadrivalente para 5 anos após 1ª dose, conforme esquema estendido. Caso a adolescente solicite, também é possível agendar para 6 meses após a 1a. dose, respeitando o limite de até duas doses na rede pública no intervalo de um ano.

 

(4) Adolescente que previamente recebeu D1 e D2 da vacina quadrivalente na clínica particular e, por opção, queira receber a D3 conforme o esquema 0, 2 e 6 meses.

Administrar D3 com a vacina quadrivalente, respeitando o intervalo mínimo de 90 dias entre as doses.

 

(5) Adolescente que recebeu a D1 da vacina quadrivalente e, por opção, queira receber a D2 em clínica particular para seguir o esquema 0, 2 e 6 meses.

Administrar D3 da vacina quadrivalente após 6 meses da 1ª dose, respeitando o intervalo mínimo de 90 dias após a D2.

 

(6) Adolescente que referiu ter recebido previamente a vacina contra HPV, mas desconhece o tipo e não tem o comprovante.

Administrar D1 da vacina quadrivalente e agendar D2, indicando a unidade de saúde de referência.

Segundo a OMS, se a vacina com a qual a adolescente iniciou o esquema é desconhecida ou não está disponível, recomenda-se utilizar a vacina disponível na rede pública.

(7) Adolescente que recebeu a D1 da vacina quadrivalente há mais de 6 meses.

Administrar D2 da vacina quadrivalente até a idade de 13 anos 11 meses e 29 dias, agendar D3 e indicar a unidade de saúde de referência.

 

(8) Adolescentes com esquema completo da vacina bivalente. Não revacinar com a quadrivalente.  

Situações Conduta (a partir de 2015) Orientações técnicas(9) Adolescente com até 13 anos 11 meses e 29 dias que não recebeu D1 da vacina quadrivalente e que pertence à coorte de vacinação.

Administrar D1 da vacina quadrivalente e agendar D2, indicando a unidade de saúde de referência.  

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COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

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VACINA HEPATITE A

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Vacina Hepatite A

É uma vacina adsorvida, de vírus inteiro inativado altamente purificado, preparada a partir de culturas celulares em fibroblastos humanos.

Doença evitada: Infecção pelo vírus da Hepatite A

Apresentação: Solução injetável, frasco – ampola em doses individuais.

Composição: Vacina monovalente que contém aproximadamente 25U do antígeno do vírus da Hepatite A, 0,225 mg de alumínio na forma de sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo e 35 mcg de borato de sódio como estabilizador de pH, em cloreto do sódio de 0,9%.

Idade e esquema: Administrar 1 dose em crianças de 12 meses a menores de 2 anos

Dosagem e via de administração: 0,5 ml por via intramuscular profunda.

Local de aplicação: músculo ântero vasto lateral da coxa.

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Vacina Hepatite A

Contraindicações: Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.

Conservação e validade: +2º C a + 8ºC. Não pode ser congelada.

Eventos adversos: - Reações locais: sensibilidade, vermelhidão, inchaço;- Reações sistêmicas: fraqueza/cansaço, febre, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, dor de garganta, resfriado, dor de cabeça e dor muscular.

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Como registrar as doses no SIPNI?

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VACINA DUPLA ADULTO dT

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Vacina Dupla Adulto - dT

Doença evitada: Difteria e Tétano.

Apresentação: Inteiramente líquida na forma de suspensão injetável em frasco multidose.

Composição: Toxóides diftéricos e tetânicos, contém hidróxido de alumínio (adjuvante) e o timerosal (conservante).

Idade e esquema:Indivíduos a partir de 7 anos com esquema incompleto para difteria e tétano, completar o esquema com um total de 3 doses, considerando as doses anteriores, com o intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias;•Indivíduos sem comprovação vacinal, administrar 3 doses com o intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias;•Gestantes: administrar a vacina considerando o histórico vacinal para difteria e tétano:- Gestante com comprovação vacinal de 3 doses, sendo a última dose realizada há mais de 5 anos, administrar 1 reforço;- Esta vacina pode ser administrada a partir da comprovação da gravidez, em qualquer período gestacional;- A última dose ou reforço deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto.•Reforço:- Indivíduos a partir de 7 anos de idade com esquema vacinal completo, administrar uma dose a cada dez anos;- Em todos os casos após completar o esquema, administrar o reforço a cada dez anos;- Em casos de ferimentos graves, comunicantes de casos de difteria ou gestação, antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 anos.

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Vacina Dupla Adulto (dT)

Dosagem e via de administração: 0,5 ml, via intramuscular profunda.

Local de aplicação: Músculo deltóide.

Contra indicações: Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina ou manifestação de sinais de hipersensibilidade após administração prévia da vacina.

Conservação e validade:+2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada.

Eventos adversos: Eventos locaisComuns: dor, rubor, calor, enduração;Intensas: dor intensa, edema, enduração e hiperemia extensa (até por toda a face lateral do braço), prurido ou ardor local, com melhora parcial após três dias e completa depois de uma semana. Impotência funcional temporária - observáveis em 1 a 2% dos vacinados.

Eventos sistêmicos Comuns (febre, mialgia, indisposição), geralmente leves e transitórias não durando mais que 24 horas.

Raras Reação de Arthus AnafilaxiaMono e polineuriteSíndrome de Guillain Barré

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COMO REGISTRAR AS DOSES NO SIPNI?

-O QUE REGISTRAMOS NESTE CAMPO?-QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS QUE COMETEMOS AO REGISTRAR AS DOSES APLICADAS?- O QUE FAZER QUANDO VACINO FORA DA FAIXA ETÁRIA PRECONIZADA?

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PROFILAXIA DO TÉTANO EM CASO DE FERIMENTOS

HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO CONTRA TÉTANO (Tetravalente,Pentavalente, DTP, dT, DT e TT)

FERIMENTOS COM RISCO MÍNIMO DE TÉTANO

FERIMENTOS COM ALTO RISCO DE TÉTANO INCLUSIVE OS PUNCTÓRIOS

VACINAÇÃO INCERTA OU IGNORADA

- Se menor de 1 ano de idade, fazer esquema completo com pentavalente e agendar 1º e 2º Reforços com DTP.

- Se menor de 1 ano de idade, fazer esquema completo com pentavalente e agendar 1º e 2º Reforços com DTP.

- Se maior de 1 ano de idade e menor de 4 anos 11 meses e 29 dias, fazer esquema completo com a penta e agendar Reforços com DTP.

- Se maior de 1 ano de idade e menor de 4 anos 11 meses e 29 dias, fazer esquema completo com a penta e agendar Reforços com DTP.

- Se maior de 5 e menor de 7 anos, fazer esquema completo com a DTP.

- Se maior de 5 e menor de 7 anos, fazer esquema completo com a DTP.

- Se maior de 7 anos de idade, fazer esquema completo com a vacina dupla adulto (dT) com intervalo de 60 dias (mínimo 30 dias). Não indicar Soro Antitetânico (homólogo ou heterólogo)

- Se maior de 7 anos de idade, fazer esquema completo com a vacina dupla adulto (dT) com intervalo de 60 dias (mínimo 30 dias).

NÃO INDICAR SORO ANTITETÂNICO (HOMÓLOGO OU HETERÓLOGO)

INDICAR O SORO ANTITETÂNICO (HOMÓLOGO OU HETERÓLOGO)

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PROFILAXIA DO TÉTANO EM CASO DE FERIMENTOS

Menos de 3 doses

HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO CONTRA TÉTANO (Tetravalente, Pentavalente, DTP, dT, DT e TT)

FERIMENTOS COM RISCO MÍNIMO DE TÉTANO

FERIMENTOS COM ALTO RISCO DE TÉTANO INCLUSIVE OS PUNCTÓRIOS

- Se menor de 1 ano de idade, completar esquema vacinal com a pentavalente. Agendar 1º e 2º Reforços com DTP.

- Se menor de 1 ano de idade, completar esquema vacinal com a pentavalente. Agendar 1º e 2º Reforço com DTP.

- Se maior de 1 ano de idade e menor de 4 anos 11 meses e 29 dias, completar esquema com a penta e agendar Reforços com DTP.

- Se maior de 1 ano de idade e menor de 4 anos 11 meses e 29 dias, completar esquema com a penta e agendar Reforços com DTP.

- Se maior de 5 e menor de 7 anos, completar esquema com a DTP.

- Se maior de 5 e menor de 7 anos, completar esquema com a DTP.

- Se maior de 7 anos de idade, completar esquema com a vacina dupla adulto (dT) com intervalo de 60 dias (mínimo 30 dias).

- Se maior de 7 anos de idade, completar esquema com a vacina dupla adulto (dT) com intervalo de 60 dias (mínimo 30 dias).

NÃO INDICAR SORO ANTITETÂNICO (HOMÓLOGO OU HETERÓLOGO)

INDICAR O SORO ANTITETÂNICO (HOMÓLOGO OU HETERÓLOGO)

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PROFILAXIA DO TÉTANO EM CASO DE FERIMENTOS

- Não indicar vacina - Não indicar vacina

- Não indicar soro - Não indicar soro

- Não indicar vacina - Antecipar a dose de reforço

- Não indicar soro - Não indicar soro antitetânico

- Não Indicar soro antitetânico - Não Indicar soro antitetânico

História de Imunização contra Tétano (Tetravalente, Pentavalente,DTP, dT, DT e TT )

Ferimentos com risco mínimo de Tétano

Ferimentos com alto risco de Tétano inclusive os Punctórios

3 ou mais doses (cartão) sendo a última dose há menos de 5 anos

3 ou mais doses (cartão) sendo a última dose há mais de 5 anos e menos de 10 anos

3 ou mais doses (cartão) sendo a última dose há mais de 10 anos

- Fazer o reforço que estava agendado

- Fazer o reforço que estava agendado

ATENÇÃO! Esquemas de vacinação DEVEM SER COMPLETADOS, NUNCA REINICIADOS, independente do tempo transcorridos após a última dose. A vacina contra o tétano e os soros homólogos e heterólogos devem ser administrados em locais anatômicos diferentes. Considerar o risco de tétano em ferimentos superficiais extensos, queimaduras extensas e fraturas expostas.

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IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTITETÂNICA (IGHAT)

Composição: Constituída por imunoglobulinas da classe IgG que neutralizam a toxina produzida por Clostridium tetani, sendo obtida do plasma de doadores selecionados (pessoas submetidas recentemente à imunização ativa contra o tétano) com altos títulos no soro de anticorpos específicos (antitoxinas).Apresentação: sob a forma líquida ou liofilizada, em frasco ampola de 1mL ou 2mL, contendo 250 UI.

Esquema: Dose Única

Indicação:Indivíduos que apresentaram algum tipo de hipersensibilidade quando da utilização de qualquer soro heterólogo (antitetânico, antirrábico, antidiftérico, antiofídico, etc.);

- Indivíduos imunodeprimidos, nas indicações de imunoprofilaxia contra o tétano, mesmo que vacinado. Os imunodeprimidos deverão receber sempre a IGHAT no lugar do SAT, devido à meia vida maior dos anticorpos;

-Recém-nascidos em situações de risco para tétano cujas mães sejam desconhecidas ou não tenham sido adequadamente vacinadas;

- Recém-nascidos prematuros com lesões potencialmente tetanogênicas, independentemente da história vacinal da mãe.

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IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTITETÂNICA (IGHAT)

Via de administração e Dosagem: Pode ser administrada em qualquer idade, por via intramuscular e em grupo muscular diferente daquele onde for aplicada a vacina.

Conservação e validade: Temperatura+2º C e +8 ºC (não congelar). O prazo de validade especificado pelo fabricante deve ser rigorosamente respeitado

Eventos Adversos:

* Locais - Dor local, enduração e eritema

* Sistemicos: Febre, sintomas gastrintestinais, mal-estar, cefaleia, ocasionalmente exantema.

Alérgicos: Anafilaxia é rara.

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dTp ACELULARdTp ACELULAR

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Vacina dTpa – adulto

Doença evitada: Difteria, tétano e coqueluche acelular

Apresentação: Solução injetável, frasco – seringa em doses individuais.

Composição: Toxóide diftérico ,Toxóide tetânico, Antígeno Bordetella Pertussis (Toxóide pertussis,Hemaglutinina filamentosa,Pertactina) Adsorvidos de hidróxido de alumínio hidratado e fostato de alumínio. Excipientes: Hidróxido de alumínio, fostato de alumínio, cloreto de sódio e água para injeção. Resíduo de fomaldeído, polissorbato 80 e glicina.

Idade e esquema: para gestantes: 1 dose a cada gestação. O esquema deverá ser completado até 20 dias antes da data provável do parto. Recomendado a partir da 27º semana até a 36º semana da gestação. Gestantes que residem em áreas de difícil acesso e com risco aumentado de prematuridade poderão ser vacinadas a partir da 20ª semana de gestação.

Dosagem e via de administração: 0,5 ml, por via intramuscular profunda.

Local de aplicação: Músculo deltóide esquerdo.

Estabilidade após aberta: observar as orientações do laboratorio produtor

Precauções: - Recomenda-se adiar a vacinação em casos de doenças febris agudas moderadas ou graves até a resolução do quadro. Esta medida tem o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença; - Se ocorrer uma reação local intensa compatível com a reação tipo Arthus, é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.

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Vacina dTpa – adultoVacina dTpa – adultoProfissionais de Saúde: Profissionais de Saúde:

• Enfermeiros;• Técnicos em enfermagem• Médicos Anestesistas;• Ginecologistas/obstetras; e • Neonatologistas/pediatras.

Que trabalham em maternidades e UTIs/UCIs neonatais

Idade e esquema: Administrar 1 (uma) dose de reforço a cada 10 anos. Menos de 3 doses: administrar uma dose de dTpa e completar e esquema com uma ou duas doses de dT de forma a totalizar 3 doses. Será exigido dos profissionais de saúde comprovação que conste execução de suas funções em maternidade e UTI/UCI neonatal.

Será exigido dos profissionais de saúde comprovação que conste execução de suas funções em maternidade e UTI/UCI neonatal.

Dosagem e via de administração: : 0,5 ml, por via intramuscular.

Local de aplicação: Músculo deltoide esquerdo

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INFLUENZAINFLUENZA

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Vacina Influenza

Dosagem e via de administração: 0,5 mL, via IM profunda ou SC, depende do Laboratório.

Local de aplicação: Músculo deltóide ou vasto ântero lateral da coxa

Conservação e validade: + 2º a + 8ºC. Não pode ser congelada

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Vacina Influenza

Idade e Esquema:

Crianças entre 6 (seis) meses e 8 (oito) anos 11 meses 29 dias, primovacinadas (que tomarão a vacina pela primeira vez): administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 30 dias entre as doses.

Para indivíduos a partir de 9 (nove) anos: administrar 1 (uma) dose.

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Vacina Influenza

Dose:

Para crianças entre 6 (seis) meses e 2 (dois) anos 11 meses 29 dias: administrar 0,25 mL, via intramuscular ou subcutânea,

Para indivíduos a partir de 3 (três) anos de idade: 0,5 mL, via intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor.

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Vacina Influenza

Contra indicações:

Pessoas com história de alergia severa à proteína do ovo de galinha, assim como a qualquer componente da vacina. Desta forma, reações anafiláticas graves a doses anteriores também contra-indicam doses subseqüentes.

Precauções:

Doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação até a o do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

****Síndrome de Guillain Barré :É desconhecido até o momento se a vacina da influenza pode aumentar o risco de recorrência da SGB em indivíduos com história pregressa desta patologia, contudo, notificar e investigar todo o indivíduo que desenvolver quadro neurológico compatível com a SGB de 7 dias até 6 semanas após receber a vacina contra a influenza.

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Vacina Influenza

Eventos Adversos:

Locais: Dor local, eritema e enduração

Sistêmicos: Febre, mialgias, cefaléia

Raras: Reações anafiláticas e Síndrome de Guillain Barré (associação temporal

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Ficamos alerta!

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1- Criança, 4 anos e 10 meses, sem registro de vacinação chegou na UBS para realização das vacinas da rotina. Como conduzir o esquema de vacinação desta criança?

2. Criança, 4 anos, chegou na UBS para atualizar sua caderneta de vacinação. O profissional da sala de vacinas verificou que a criança não apresentava atraso vacinal. Quais as vacinas a criança irá tomar?

- Criança, G.V.S., 5 anos e 6 meses compareceu na Unidade de Saúde para dar sequencia com o seu esquema de vacinação. O profissional da sala verificou que no seu cartão de vacinas há registros de doses como: DU BCG, DU hepatite B, D1 Penta, D1 Pneumo 10, D1 VIP, D1 VORH. Como proceder com o esquema de vacinação desta criança?

Revendo....

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Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais / CRIE

Implantado em Goiás com sede no Hospital Materno Infantil

1.998

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• Vacina Inativada Pólio (VIP) • Vacina Hepatite A• Vacina Varicela (VZ)• Vacina Influenza Sazonal (INF)• Vacina Pneumocócica 10 valente (conjugada) (para maiores de 1 ano e menores de 5 anos)• Vacina meningocócica C (conjugada) acima de 1 ano de idade.• Vacina Polissacarídica 23 valente (contra Pneumococo 23, para maiores de 2 anos de idade)• Vacina Haemóphilus influenzae tipo b (Hib)• Vacina Tríplice Acelular (DTaP)• Vacina Dupla Infantil (DT)• IGHHB e IGHAVZ• Outras vacinas não relacionadas Para indicações, vide

Manual do CRIE

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Fluxo de Atendimento dos Imunobiológicos Especiais

CRIEHMI

CRIEHMI

HCHC

HDTHDT

RSRSCOORDENAÇÃO

DE EAPV/CRIE/GIRF/SUVISA

SES

COORDENAÇÃO DE

EAPV/CRIE/GIRF/SUVISASES

* CAPITAL* CAPITAL

* SMS MUNICÍPIOS

* SMS MUNICÍPIOS

RSRSSMS

MUNICÍPIOS

SMS MUNICÍPIOS

* Para solicitar

imunobiológicos especiais preencher o Formulário de Solicitação e enviar junto com os exames que comprovem/justifiquem a solicitação.

* Demanda das SMS

Demanda interna

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Limpeza e Conservação da Sala de Vacina

A limpeza deve ser realizada diariamente, ao término do turno de trabalho ou sempre que necessário, sendo utilizado um desinfetante.

Quinzenalmente deve ser feita uma desinfecção terminal na sala (teto, paredes, portas, janelas, globos, lâmpadas, armários, gavetas e equipamentos

Objetos de decoração devem ser evitados por acumular poeiras e microorganismos.

Na desinfecção de equipamentos e superfícies deve ser usado álcool a 70%.

A limpeza do filtro de ar condicionado deverá ser feita semanalmente, com água e sabão e a manutenção do equipamento de 6/6 meses.

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Avaliação do

CursoEstabelecendo Compromissos

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Obrigado (a)!