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Módulo IV Aula 1 Perfil do Profissional e as TIC

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Módulo IV – Aula 1 Perfil do Profissional e as TIC

TIC e novas oportunidades de trabalho

Os computadores e o seu uso em sistemas de informação geraram oportunidades de carreiras interessantes e desafiadoras.

As oportunidades de emprego no campo da Tecnologia da Informação são excelentes, à medida que as organizações continuam a expandir esse recurso.

O uso da TI possui impactos importantes sobre a sociedade e, com isso, levanta sérias considerações éticas em áreas como privacidade, condições de trabalho, emprego, oportunidade de trabalho e busca de soluções sociais por meio da TI. Portanto, você deve perceber que a Tecnologia da Informação pode produzir tanto um efeito benéfico como um efeito negativo em cada uma dessas áreas.

Nesta aula você irá aprender sobre o impacto da Tecnologia da Informação no mercado de trabalho e a importância da formação profissional.

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O impacto da Tecnologia da Informação no mercado de trabalho

Informatizar um processo de produção, por exemplo, pode produzir o efeito adverso de eliminar empregos e o efeito benéfico de melhorar as condições de trabalho e satisfação no cargo para os funcionários que ficam gerando ao mesmo tempo produtos de maior qualidade a um custo menor.

O impacto da Tecnologia da Informação sobre o emprego é uma preocupação ética importante e está diretamente relacionada ao uso dos computadores para alcançar a automação. Não resta dúvida de que o uso da Tecnologia da Informação criou novos empregos e aumentou a produtividade, porém ocasionou uma redução significativa em certas áreas.

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Os novos empregos

Computadores utilizados para o processamento de informações estão realizando tarefas anteriormente executadas por muitas pessoas. Além disso, empregos criados pela Tecnologia da Informação dentro de uma organização usuária de computadores exigem diferentes tipos de habilidades e de formação do que os empregos eliminados pelos computadores. Dessa forma, os indivíduos podem ficar desempregados a menos que se qualifiquem para serem retidos em novos cargos ou responsabilidades.

Entretanto, a Tecnologia da Informação sem dúvida criou um arsenal de novas oportunidades de emprego para a fabricação, venda e manutenção de hardware e software e para outros serviços de Sistemas de Informação. Novos empregos surgiram como os de webmasters de Internet, analistas de sistemas, programadores e consultores para usuários, foram criados nas organizações.

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Os novos empregos

Novos empregos foram criados em áreas que fornecem serviços para indústria de computadores e para empresas usuárias, bem como na área de TI, porque a Tecnologia de Informação possibilitando a produção de complexos bens e serviços industriais e técnicos que, em outras circunstâncias, seriam impossíveis de produzir.

Dessa forma, os empregos têm sido criados por atividades fortemente dependentes da Tecnologia da Informação em áreas como as de exploração espacial, tecnologia microeletrônica e pesquisa científica.

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Como traçar sua trajetória de formação?

Devemos estar sempre atentos às necessidades do mercado de trabalho, pois é da necessidade que surgem as novas profissões. Manter-se atualizado diante do mundo e da informática hoje em dia é fundamental.

Após traçar sua trajetória de formação, você deve pesquisar sobre as agências formadoras que poderão lhe agregar o conhecimento que deseja. A cada dia novos cursos surgem na área de qualificação, treinamento, profissionalização, formação, etc.

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Conhecimento e a informação

Já dizia Peter Drucker que o conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país e os portadores desses recursos são as pessoas. Com o passar dos anos, aprendemos que precisamos saber cada vez mais e que necessitamos mesmo de competência.

Hoje ainda se fala muito na tríade dado/informação/conhecimento, na qual "dado" poderia ser definido como uma sequência de símbolos quantificados, "informação" pode ser definida como uma abstração informal, ou seja, representada para nós por meio de textos, imagens ou sons, e "conhecimento" pode ser definido como uma abstração interior de algo que experimentamos.

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Conhecimento e a informação

Sem a presunção de tentar definir competência, presumimos que seja uma capacidade de se executar uma tarefa propriamente dita, em condições reais, por meio de todo o conhecimento adquirido. Crendo nisso, frequentamos por anos a fio as salas de aula desde a educação básica até a universidade e quando nos deparamos com o mercado verificamos a distância entre conhecimento e competência.

A única certeza que temos é que o mundo atual exige e exigirá cada vez mais requisitos para exercer qualquer atividade e é certo que essas exigências continuarão crescendo.

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O que fazer?

Formação acadêmica e certificação profissional são complementares. Jamais devemos preterir entre uma e outra.

É certo que a certificação conquistada abre portas e permite ao profissional provar sua competência em um determinado assunto. No entanto, apenas a formação acadêmica propiciará, além do exercício legal da atividade, pensar em todas as suas nuances: científica, filosófica, histórica, sociológica e política.

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Formação acadêmica

Vários pesquisadores já estão atentos à demanda da Educação Forense e o assunto está sendo ministrado através de disciplinas da graduação e da pós-graduação com denominações que, em geral, incluem a palavra segurança em seus títulos.

Deve-se avaliar as ementas das disciplinas de rede de computadores, tópicos avançados, segurança e com denominações semelhantes no intuito de verificar se o ensino da Forense Computacional está sendo contemplado no curso.

Nada tem o poder de substituir um professor entusiasmado e apaixonado pela matéria. Aquele que promove saudáveis competições e faz com que as horas se passem em um instante de tão interessante que as aulas se tornam. Isso independe do curso e apenas poderá ser estabelecido pelo corpo discente da instituição.

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Por ser uma ciência que emprega conhecimento de outras ciências, a atualização em relação aos desenvolvimentos técnico-científicos é necessária. A computação Forense pode ser uma disciplina recente, mas está relacionada a uma das áreas científicas que mais evolui atualmente, sendo imprescindível na formação do profissional de informática.

Acesse:

http://imasters.uol.com.br/artigo/4288/forense/computacao_forense_-_novo_campo_de_atuacao_do_profissional_de_informatica/

Certificação profissional

Entre as diversas certificações profissionais, existem aquelas mais valorizadas. São as certificações nas quais o mercado enxerga maior carência, sendo regido pela velha lei da oferta e procura. Mas isso não surge do acaso. São competências e habilidades avaliadas de acordo com o que se espera desse profissional.

Assim como outros ramos de atuação, a escolha da certificação é muito importante, pois o investimento deve se traduzir em mais conhecimento para atender as competências exigidas pela atividade.

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O primordial é confiar no seu talento, pois o resto se conquista, por meio de informação sobre sua área de atuação, e mais: a experiência, um ponto forte que pode fazer a diferença, mas que se torna quase invisível quando não se tem formação. As empresas trabalham com documentos, certificados, diplomas, currículos e com experiência na última hipótese de não encontrar um profissional com todos os pré-requisitos anteriormente citados.

Embora seja difícil reunir tantas competências, em geral, o perfil procurado em um Perito em Computação Científica contempla:

Formação superior; Especialização; Certificação profissional; Proficiência no idioma inglês; Conhecimento das leis; Domínio tecnológico; Larga experiência profissional; Aptidão; Boa redação.

Network rede de relacionamento

Você já sabe que cada vez mais novas profissões surgem no mercado de trabalho. O ramo de Internet é um exemplo. Ainda não existe, por exemplo, uma linhagem de geração de desenvolvedores Actionscript, ASP ou PHP, até porque são linguagens e plataformas relativamente novas.

Pois bem, nesse contexto estão jovens, ou não tão jovens assim, desbravadores desse novo mundo, com novos modelos, novos valores.

A dinâmica do trabalho mudou, mas as relações pessoais e seus valores ainda são as bases fundamentais e não existe nada de novo nisso.

A possibilidade de qualquer um com algum nível de conhecimento produzir ou oferecer serviços que agreguem valor e que efetivamente tragam retorno financeiro em curto prazo faz com que grande parte dos profissionais, principalmente os mais jovens, oriente suas carreiras em função das cifras em detrimento a outros valores.

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Política de formação do profissional

Uma reflexão sobre centros de referência (instâncias e agências) e sobre a criação de redes de formação dos profissionais.

Por redes de centros de referência entende-se o locus da formação dos profissionais nas instâncias formadoras - os espaços coletivamente construídos no âmbito da universidade, como os fóruns e os núcleos de estudo, pesquisa e extensão, espaços que propiciam a produção e socialização de experiências e propostas desenvolvidas no âmbito institucional formal e não-formal.

Com o aparecimento em cena dos institutos superiores de educação que se apresentam como uma rede paralela às faculdades e centros de educação, as discussões sobre os centros de referência e sobre novas estruturas de formação ganham atualidade.

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Formação inicial x Agências formadoras

Por formação inicial entende-se a preparação profissional construída pela agência formadora. Aquela formação que irá habilitar o profissional para seu ingresso na profissão e deverá garantir um preparo específico, com um corpo de conhecimentos que lhe permita o domínio do trabalho. Compreende-se como agências formadoras - em nível médio as escolas normais e em nível superior as instituições de ensino superior que fornecem cursos de graduação plena.

Torna-se necessário, segundo as propostas alternativas de redes, que as agências formadoras redefinam e fomentem políticas de formação continuada em parceria com as agências contratantes, com organizações não- governamentais, com a participação de sindicatos, de diferentes associações e de organizações estudantis.

Os programas de formação continuada devem possibilitar o uso articulado de tecnologias educacionais contemporâneas, não como um substitutivos, mas cooperativos, garantindo assim a autonomia do trabalho. 14

Exigências do mercado

Tomas e Laudares (2002), analisando os Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET), indicam que as mudanças advindas das novas exigências do mercado irão redefinir o perfil profissional dos trabalhadores de nível médio. Esse trabalhador já não estaria atendendo as necessidades das grandes empresas, que passam a requisitar tecnólogos de nível superior.

Todas essas mudanças implicam na definição de novas competências e de uma nova mentalidade de técnicos e tecnólogos que se ajustem às exigências atuais da produção industrial. Em decorrência disso, as políticas que direcionam a reforma do ensino médio tendem a mudar de forma acelerada o perfil das escolas técnicas.

O pensamento das agências formadoras é chegar à compreensão da educação e da profissionalização que é oferecida aos trabalhadores. No entanto, a outra estratégia apontada por Kuenzer em 1987 é a compreensão ampliada da questão da profissionalização com base nos próprios trabalhadores inseridos no processo produtivo, pois é uma perspectiva que ainda carece de novos esforços de pesquisa. 15

Assim você finaliza os estudos sobre o perfil profissional e as TIC, estando pronto para seguir o conteúdo do curso.

Bom estudo!

Prof. Wagner

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