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PLATAFORMA DE GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA MÓDULO IRC Manual de Utilizador Perfil Administrativo da ARS

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PLATAFORMA DE GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA –

MÓDULO IRC

Manual de Utilizador

Perfil Administrativo da ARS

FM, 13-05-2010, v1 1

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 3

2. ALTERAÇÕES MAIS RECENTES 5

3. ENQUADRAMENTO LEGAL 6

4. DICIONÁRIO DE CONCEITOS 8

5. PERFIL ADMINISTRATIVO DA ARS 9

5.1. AVISOS 9

5.2. TAREFAS 10

6. TRANSFERÊNCIAS 12

6.1. TIPOS DE TRANSFERÊNCIAS 12

6.1.1. DEFINITIVA 12

6.1.2. TEMPORÁRIA 12

6.2. DOENTES ABRANGIDOS 12

6.3. PROCEDIMENTO DE GESTÃO DAS TRANSFERÊNCIAS – ATENDER REQUISIÇÕES 13

6.3.1. AUTORIZAR 17

6.3.2. AUTORIZAR COM ALTERAÇÃO DA DATA 19

6.3.3. AUTORIZAR COM ALTERAÇÃO DA UNIDADE 22

6.3.4. RECUSAR, PELO MOTIVO A INDICAR 24

6.4. PROCEDIMENTO DE GESTÃO DAS TRANSFERÊNCIAS – VISUALIZAR REQUISIÇÕES 27

6.4.1. ESCLARECER AS DÚVIDAS 30

6.4.2. IMPRIMIR TERMO DE RESPONSABILIDADE 30

6.4.3. IMPRIMIR RELATÓRIO MÉDICO 32

6.5. ORIENTAÇÕES A SEGUIR 33

6.6. SITUAÇÕES PROBLEMA 34

7. TRANSPORTES 36

FM, 13-05-2010, v1 2

7.1. TIPOS DE TRANSPORTES 36

7.1.1. TRANSPORTE PONTUAL 36

7.1.2. TRANSPORTE PARA O PROGRAMA DE DIÁLISE 36

7.1.3. TRANSPORTE PARA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA 38

7.1.4. TRANSPORTE URGENTE 39

7.2. DOENTES ABRANGIDOS 40

7.3. PROCEDIMENTO DE GESTÃO DOS TRANSPORTES – ATENDER REQUISIÇÕES 41

7.3.1. AUTORIZAR 45

7.3.2. AUTORIZAR COM ALTERAÇÕES 48

7.3.3. RECUSAR, PELO MOTIVO A INDICAR 53

7.4. PROCEDIMENTO DE GESTÃO DOS TRANSPORTES – VISUALIZAR REQUISIÇÕES 56

7.4.1. IMPRIMIR A REQUISIÇÃO DE TRANSPORTE 59

7.4.2. ESCLARECER AS DÚVIDAS 61

7.4.3. IMPRIMIR RELATÓRIO MÉDICO 62

7.5. ORIENTAÇÕES A SEGUIR 63

7.6. SITUAÇÕES PROBLEMA 64

8. CONCLUSÃO 65

FM, 13-05-2010, v1 3

1. INTRODUÇÃO

A Plataforma de Gestão Integrada da Doença – Módulo Insuficiência Renal Crónica, adiante

designada por Plataforma, entrou em funcionamento em Dezembro de 2008, tendo sido,

nessa altura, disponibilizada aos utilizadores das diferentes entidades. Ao longo dos meses de

desenvolvimento, os utilizadores foram identificando oportunidades de melhoria que foram

sendo introduzidas em produção.

A Plataforma encontra-se disponível no endereço http://gid.min-saude.pt/.

Para além da informação restrita, apenas disponível para utilizadores credenciados, e com

acessos diferenciados por níveis de informação, a Plataforma reúne um conjunto de

informação passível de ser consultada por qualquer cidadão.

Os formulários de acesso público pretendem dar, à população em geral, um conjunto mínimo

de informação genérica caracterizando a doença, identificando os prestadores, permitindo

conhecer um pouco melhor a insuficiência renal crónica.

FM, 13-05-2010, v1 4

O acesso à Plataforma feito através do portal público, clicando em “Entrar”:

O acesso é restringido pela categoria profissional e função exercida pelo utilizador, no entanto,

de uma forma genérica, os macro menus disponíveis para os utilizadores deste perfil são os

seguintes:

I. Gestão do Doente

II. Relatórios

III. Mudar password

Visa o presente manual servir de apoio ao funcionamento da Plataforma GID, por parte dos

utilizadores das Administrações Regionais de Saúde (ARS) e Unidades Locais de Saúde (ULS).

Os print screen utilizados neste documento foram extraídos de uma Plataforma de Testes, pelo

que os dados visualizados dizem respeito a registos efectuados no âmbito dos testes

efectuados.

FM, 13-05-2010, v1 5

2. ALTERAÇÕES MAIS RECENTES

Esta secção do manual pretende vir a enunciar, em futuras versões do mesmo documento, as

alterações introduzidas, de forma a facilitar a actualização da informação nas ARS e ULS.

FM, 13-05-2010, v1 6

3. ENQUADRAMENTO LEGAL

Ao longo dos anos, foram publicados diversos diplomas legais que enquadram os

procedimentos inerentes à prestação de cuidados de diálise a insuficientes renais crónicos nas

instituições públicas e privadas. Por um lado, foram clarificados os procedimentos inerentes ao

seu acompanhamento em pré-diálise, início do tratamento dialítico, sua continuidade e

possível transplante. Por outro, foram também explicitadas as responsabilidades financeiras

dos cuidados prestados, bem como dos transportes e outros consumos associados ao

tratamento.

Para o presente documento, importa salientar os diplomas que influenciam a gestão

administrativa dos utentes, nomeadamente no que se refere ao seu circuito no sistema de

saúde. Esta gestão está sob a responsabilidade das ARS, no âmbito das suas competências, e

das ULS, uma vez que estas têm por objecto principal prestar cuidados de saúde primários,

diferenciados e continuados à população, bem como assegurar as actividades de saúde pública

e os meios necessários ao exercício das competências da autoridade de saúde na área

geográfica por ela abrangida.

O Despacho nº 17/86, de 29/04/1986, publicado em DR nº 120, II série, de 26/05/1986, refere,

no seu ponto 2, que os Serviços de Nefrologia dos Hospitais Públicos devem informar as ARS,

da área de residência do utente, da necessidade da transferência dos utentes para um centro

de diálise convencionado, para efeitos de apoio social e assunção dos respectivos encargos.

Adicionalmente, encarrega o Hospital de elaborar um relatório clínico consubstanciado para

ser entregue no centro de diálise, bem como facultar uma cópia do relatório clínico ao médico

de família do utente. Cabe, posteriormente, à ARS, emitir o termo de responsabilidade que

habilitará o utente a recorrer à unidade de diálise convencionada, compatibilizando os

seguintes critérios:

i. Turno disponível mais adequado à manutenção da actividade profissional normal;

ii. Maior proximidade da sua residência;

iii. Maior facilidade de transporte.

O Despacho nº 4325/2008, de 18 de Janeiro de 2008, publicado em DR nº 35, 2ª série, de 19

de Fevereiro de 2008, introduz na IRC uma nova modalidade de pagamento, o preço

compreensivo, que se configura como “um preço global por semana e por doente

hemodialisado, abrangendo todos os encargos relativos directamente às sessões de diálise e,

bem assim, ao respectivo acompanhamento médico dos doentes, seu controlo e avaliação, aos

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exames, análises e medicamentos necessários ao tratamento da insuficiência renal crónica e

suas intercorrências passíveis de serem corrigidas nas entidades convencionadas de diálise”.

A CN Nº 3/2008, de 08/04/2008, referente às condições e procedimentos de pagamento das

prestações de saúde aos beneficiários do SNS que devam ser cobradas pelas Unidades de

Saúde no âmbito do Contrato-Programa (Acordo Modificativo de 2008), integra os

tratamentos ambulatórios de hemodiálise na produção hospitalar, passando estes a ser um

encargo do Hospital e não da ARS.

A CN Nº 10/2009, de 09/11/2009, da ACSS, descreve o fluxo de informação de que se deve

pautar o processo de entrega de facturas, conferência e sua liquidação entre as unidades de

diálise e as ARS/ ULS. Introduz também uma alteração relativa à contabilização do período de

tempo a ser facturado pelas unidades de diálise. Ainda que o clausulado tipo, anexo ao

Despacho n.º 4325/2008, de 18 de Janeiro, estabeleça um valor compreensivo global por

doente para um determinado período de tempo - a semana, para efeitos de facturação, a CN

Nº 10/2009, define que deve ser utilizado como referência de unidade o “dia”, sendo para este

efeito considerada a desagregação do referido valor, a que corresponderá um preço diário de

78,277 Euros. O arredondamento apenas deve acontecer no final da factura, e não

diariamente. De salientar, ainda, que a publicação da CN Nº 1/2010, de 29/01/2010, da ACSS,

determina que, até à definição do novo regime de relações financeiras entre o Serviço

Nacional de Saúde e os subsistemas públicos de saúde da ADSE, SAD GNR e PSP, e ADM se

suspende a “facturação de todas as prestações de saúde realizadas a partir de 1 de Janeiro de

2010, ou cuja assistência termine depois dessa data.”

De acordo com as CI Nº 4/2006, de 14/12/2006, Nº 5/206, de 21/12/2006, Nº 8/2008, de

12/12/2008 e Nº 18/2009/CD/GJ, de 17/11/2009, foram extintos os protocolos com os

subsistemas PT-ACS, CTT – Correios de Portugal SA, Serviços de Assistência Médico-Social do

Sindicato dos Bancários Sul e Ilhas, Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários,

respectivamente, passando estes a estar integrados no SNS, tendo os utentes direito a usufruir

de todas as prerrogativas inerentes aos beneficiários do SNS.

FM, 13-05-2010, v1 8

4. DICIONÁRIO DE CONCEITOS

De forma a facilitar a interpretação de alguns conceitos, elencam-se, por ordem alfabética, os

que se considera poderem suscitar mais dúvidas:

Data fim – Corresponde ao dia em que o utente regressa à unidade de origem, data a partir da

qual a unidade de destino deixa de poder facturar o utente e data a partir da qual a unidade de

origem volta a poder facturar o utente.

Data início – Corresponde à data a partir da qual o utente inicia os seus tratamentos na nova

unidade, passando a ser facturado nessa unidade a partir desse dia.

Número de processo GID – Número sequencial atribuído aos utentes no momento do seu

registo na Plataforma. Não existe qualquer relação com outros sistemas de informação, pelo

que a sua utilização é exclusiva da Plataforma. Pode ser utilizado para facilitar a pesquisa de

informação na Plataforma, uma vez que faz parte do conjunto de filtros disponibilizados em

diversos formulários.

Programa de Diálise - é o programa de tratamento que o nefrologista define para o utente. Os

programas de diálise diferem no número de dias de tratamento e duração de cada sessão de

diálise.

TF – Identificação prévia ao número de uma requisição. Significa que se trata de uma

requisição de transferência.

TP – Identificação prévia ao número de uma requisição. Significa que se trata de uma

requisição de transporte.

Transporte urgente – Considera-se o transporte não previsto. Surge em situações de urgência,

em que a unidade necessita de transportar imediatamente o utente para outra instituição de

saúde para receber cuidados.

Unidade de Destino – Corresponde à nova unidade onde o utente vai iniciar os seus

tratamentos de diálise, temporária ou definitivamente.

Unidade de Origem – Corresponde à unidade onde o utente realiza os seus tratamentos

habitualmente.

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5. PERFIL ADMINISTRATIVO DA ARS

Administrativo da ARS é o perfil atribuído aos profissionais que gerem os procedimentos

inerentes ao tratamento de substituição da função renal dos doentes da sua área de

influência, nomeadamente colocação dos doentes em unidades convencionadas, gestão de

transporte, e conferência de facturação. A designação do perfil de acesso não está relacionada

com a categoria profissional do utilizador.

5.1. AVISOS

Depois de introduzidas as credenciais de acesso, são automaticamente disponibilizados ao

utilizador os avisos. Os avisos são alertas que auxiliam o utilizador, informando-o do número

de requisições que foram efectuadas nas últimas horas e ainda não foram atendidas, bem

como o tipo de requisição (transferência ou transporte).

Para além do automatismo estabelecido, o utilizador pode, em qualquer momento, visualizar

os avisos:

I. Seleccionar o menu “Gestão do Doente”.

II. Seleccionar o separador “Atender Requisições” ou “Visualizar Requisições”.

FM, 13-05-2010, v1 10

III. Clicar em “Visualizar Avisos”.

IV. De imediato, surgirão os avisos activos.

5.2. TAREFAS

De forma genérica, as suas tarefas passam por:

Visualizar a lista de requisições efectuadas pelas Unidades de Diálise;

Atender requisições de transferência e transporte, autorizando, efectuando as

alterações consideradas necessárias, ou recusando e indicando o motivo de recusa;

Gerir os relatórios produzidos pela Plataforma;

Aceder aos mapas de apoio à facturação, que facilitarão a posterior conferência de

facturas.

As ARS/ ULS comprometem-se a dar resposta às requisições das unidades de diálise num prazo

não superior a 24h, exceptuando-se o fim-de-semana.

FM, 13-05-2010, v1 11

As dúvidas que surgirem no decorrer da utilização da Plataforma devem ser sanadas com a

maior brevidade possível, para que o fluxo de informação não seja interrompido, gerando

outros constrangimentos no terreno, nomeadamente a impossibilidade de as unidades de

diálise procederem aos registos obrigatórios e dos quais depende a facturação.

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6. TRANSFERÊNCIAS

6.1. TIPOS DE TRANSFERÊNCIAS

6.1.1. Definitiva

A transferência definitiva de unidade é utilizada quando, por qualquer razão, o utente

pretende mudar de unidade de diálise. Esta situação pode acontecer por inúmeras razões,

nomeadamente quando o utente é transferido, pela primeira vez, do Hospital para a unidade

extra-hospitalar de diálise ou por mudança de residência.

A transferência definitiva de unidade é requisitada pela unidade em que o utente se encontra

activo, ou seja, onde efectua, nesse momento, os seus tratamentos de diálise. Nas situações

em que os Hospitais do SNS transferem os utentes para unidades extra-hospitalares antes de

fazerem o seu primeiro tratamento de substituição da função renal, cabe ao hospital efectuar

esse pedido.

6.1.2. Temporária

A requisição de transferência temporária deve ser efectuada quando o utente se ausenta, por

qualquer motivo, e por período não superior a seis meses, da unidade onde habitualmente faz

os seus tratamentos de diálise.

Esta situação acontece por diversas razões, nomeadamente em férias, ou quando o utente

alterna a sua residência em casa de familiares por determinado período de tempo. À

semelhança das transferências definitivas, também a requisição de transferência temporária

deve ser efectuada pela unidade em que o utente se encontra em tratamento. Assim, a

unidade de diálise identifica a unidade de preferência do utente bem como o período em que

o utente se vai ausentar, identificando a data início e a data fim desse período.

6.2. DOENTES ABRANGIDOS

De acordo com o explicitado no ponto 3 do presente documento, estão sob a responsabilidade

da ARS/ ULS, para transferência para unidade convencionada, os utentes beneficiários do SNS

bem como dos subsistemas ADM, ADSE, Ministério da Justiça, SAD PSP e SAD GNR.

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6.3. PROCEDIMENTO DE GESTÃO DAS TRANSFERÊNCIAS – ATENDER REQUISIÇÕES

Para atender uma requisição, deve:

I. Seleccionar o menu “Gestão do Doente”

II. Seleccionar o separador “Atender Requisições”.

III. Utilizar os filtros de pesquisa para facilitar a selecção do utente.

O preenchimento dos filtros não é obrigatório, no entanto, pode constituir um grande auxílio

para encontrar a requisição que se procura. Pode ainda utilizar vários filtros em simultâneo, o

que restringirá o número de requisições apresentadas. Os filtros disponíveis são:

Tipo de requisição – devendo ser identificado se quer pesquisar uma requisição de

transferência ou transporte;

Nome – podendo introduzir uma parte do nome do utente;

ACES – limita a visualização às requisições de utentes que residem na área de

influência de determinado ACES;

Unidade de saúde – seleccionar a unidade que efectuou o pedido;

FM, 13-05-2010, v1 14

Nº Proc. GID – introduzir o número do processo GID, que pode ser fornecido pela

unidade prestadora;

Nº Requisição – introduzir o número da requisição, que pode ser fornecido pela

unidade prestadora;

Data início ou Data fim – introduzir a data de início ou data fim da transferência,

sempre que conhecida;

Nº SNS – introduzir o número de utente.

IV. Clicar em “Pesquisar”:

V. Aguardar que a lista de requisições seja carregada pela Plataforma.

VI. Visualizar o conjunto de requisições pendentes e que correspondem à selecção

imposta pelos filtros, caso tenham sido utilizados:

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Pode visualizar o tipo de requisição (transferência - TF ou transporte -TP), o número da

requisição, a data em que foi realizada, a unidade de diálise que requisitou, o utilizador que

registou a requisição e o nome do utente.

Do lado esquerdo do ecrã, junto à numeração da requisição, surge uma sinalética que indica o

seguinte:

A requisição encontra-se pendente há menos de 24h.

A requisição encontra-se pendente há mais de 24h, ou seja, a ARS/ ULS está em falta

para com a unidade de diálise, uma vez que existe o compromisso de responder a todas as

solicitações num prazo não superior a 24h.

A requisição não pode ser atendida por nenhuma ARS/ ULS ainda que seja visualizada

por todas. Estas requisições foram efectuadas sem que os utentes tivessem os seus dados

demográficos correctamente preenchidos, não tendo a Plataforma informação que permita

direccionar correctamente para a entidade responsável pelo seu atendimento. Serão,

oportunamente, removidas da Plataforma.

VII. Seleccionar a requisição que pretende atender, clicando no botão disponível do lado

direito:

VIII. Confirmar os dados apresentados, nomeadamente no que se refere ao nome, número

de utente, nome e número de subsistema (nos casos aplicáveis), bem como os dados

inerentes ao pedido efectuado.

FM, 13-05-2010, v1 16

IX. Analisar o pedido, contactando as entidades necessárias para garantir que o utente

pode iniciar diálise na data indicada, na unidade solicitada. Está disponível a seguinte

informação:

Nome;

Morada / Código Postal;

Nº SNS;

Subsistema;

Nº Subsistema;

Informação Adicional Relevante – se o utente possuir análises de virologia positivas

(VIH/SIDA ou Hepatite), essa nota aparecerá neste campo, indicando que a ARS/ ULS

tem que garantir que a unidade de destino tem infra-estruturas preparadas para

receber este utente;

Tipo de transferência – definitiva ou temporária;

Novo Hospital de referência – caso a transferência ocorra porque o utente vai,

temporária ou definitivamente, residir para outra morada, deve ser inserido qual o

novo hospital de referência a que o utente acederá em caso de complicações;

Unidade de preferência do utente;

Morada do doente;

Nova – deve estar identificada a nova morada caso o utente mude de

residência, temporária ou definitivamente;

Mantém – item predefinido, uma vez que, na maior parte das situações, não

há lugar a alteração da residência.

Data de início;

Requisitar Transporte? (Ver) – indica se a unidade de diálise efectuou uma requisição

de transporte associada à requisição de transferência. Sempre que regista uma

transferência, a unidade de diálise tem a possibilidade de associar, de imediato, uma

requisição de transporte, ainda que o seu registo, na ARS/ ULS, surja em separado. Se

clicar em “Ver”, terá oportunidade de visualizar a requisição de transporte associada.

X. Tomar uma decisão relativamente ao passo seguinte: autorizar, proceder a algumas

alterações ou recusar o pedido. É disponibilizado um conjunto de informação que a

unidade de diálise pôde registar para justificar o pedido que efectuou.

FM, 13-05-2010, v1 17

6.3.1. Autorizar

I. Depois de validar toda a informação e de garantir que a unidade referida poderá

receber o utente na data mencionada, então deverá prosseguir com a autorização.

II. Seleccionar a opção “Autorizar”.

I. Se, por alguma razão pretende não atender esta requisição, neste momento, então

clique em “Voltar” para regressar ao menu anterior.

II. Para concluir o registo, clicar em “Registar”.

FM, 13-05-2010, v1 18

III. Confirmar que pretende concluir o registo, clicando em “OK” na mensagem.

IV. Depois de registada a requisição, surge a mensagem de registo efectuado com

sucesso.

V. Automaticamente, será direccionado para o formulário de visualização de requisições.

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6.3.2. Autorizar com alteração da data

I. Depois de analisar a requisição e contactar com as entidades envolvidas, conclui que o

utente não pode iniciar o seu tratamento na data indicada.

II. Seleccionar a opção “Autorizar com alteração da data(s)”.

III. Ao seleccionar esta opção, fica disponível um campo de observações que pode ser

utilizado para justificar a alteração efectuada.

IV. Automaticamente, o campo data passa a estar editável, permitindo a sua alteração.

Clique em cima da imagem do calendário.

FM, 13-05-2010, v1 20

V. Depois de aberto o calendário, indique a data a partir da qual o utente vai, de facto,

iniciar o seu tratamento de substituição da função renal.

VI. Se, por alguma razão pretende não atender esta requisição, neste momento, então

clique em “Voltar” para regressar ao menu anterior.

FM, 13-05-2010, v1 21

VII. Clicar em “Registar” para concluir o registo.

VIII. Confirmar que pretende concluir o registo, clicando em “OK” na mensagem.

IX. Depois de registada a requisição, surge a mensagem de registo efectuado com

sucesso.

FM, 13-05-2010, v1 22

6.3.3. Autorizar com alteração da unidade

I. Depois de analisar a requisição, verifica que, por alguma razão, o utente não poderá

realizar os seus tratamentos na unidade indicada.

II. Contactar com outras unidades, até conseguir uma unidade com vaga para o utente na

data indicada. O utente deve também ser informado desta alteração.

III. Seleccionar a opção “Autorizar com alteração de unidade”.

IV. Seleccionar a nova unidade de destino, na qual o utente vai fazer o seu tratamento de

diálise.

V. Identificar o motivo que levou à alteração da unidade inicialmente indicada.

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VI. Se, por alguma razão pretende não atender esta requisição, neste momento, então

clique em “Voltar” para regressar ao menu anterior.

VII. Clicar em “Registar” para concluir o registo.

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VIII. Confirmar que pretende concluir o registo, clicando em “OK” na mensagem.

IX. Depois de registada a requisição, surge a mensagem de registo efectuado com

sucesso.

6.3.4. Recusar, pelo motivo a indicar

I. Depois de analisar a requisição, verifica que, por alguma razão, esta requisição não

pode ser autorizada.

II. Seleccionar a opção “Não, pelo motivo a indicar”.

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III. Identificar o motivo pelo qual está a recusar o pedido de transferência solicitado.

IV. Se, por alguma razão pretende não atender esta requisição, neste momento, então

clique em “Voltar” para regressar ao menu anterior.

FM, 13-05-2010, v1 26

V. Clicar em “Registar” para concluir o registo.

VI. Confirmar que pretende concluir o registo, clicando em “OK” na mensagem.

VII. Depois de registada a requisição, surge a mensagem de registo efectuado com

sucesso.

FM, 13-05-2010, v1 27

6.4. PROCEDIMENTO DE GESTÃO DAS TRANSFERÊNCIAS – VISUALIZAR REQUISIÇÕES

Para visualizar o estado das requisições da sua área, deve:

I. Seleccionar o menu “Gestão do Doente”

II. Seleccionar o separador “Visualizar Requisições”.

III. Utilizar os filtros de pesquisa para facilitar a selecção do utente.

O preenchimento dos filtros não é obrigatório, no entanto, pode constituir um grande auxílio

para encontrar a requisição que se procura. A sua utilização pode ser múltipla, o que

restringirá o número de requisições apresentadas. Os filtros disponíveis são:

Tipo de requisição – devendo ser identificado se quer pesquisar uma requisição de

transferência ou transporte;

Nome – podendo introduzir uma parte do nome do utente;

FM, 13-05-2010, v1 28

ACES – limita a visualização às requisições de utentes que residem na área de

influência de determinado ACES;

Unidade de saúde – seleccionar a unidade que efectuou o pedido;

Nº Proc. GID – introduzir o número do processo GID, que pode ser fornecido pela

unidade prestadora;

Nº Requisição – introduzir o número da requisição, que pode ser fornecida pela

unidade prestadora;

Data início ou Data fim – introduzir a data de início ou data fim da transferência,

sempre que conhecida;

Nº SNS – introduzir o número de utente.

IV. Clicar em pesquisar.

V. Aguardar que a lista de requisições seja carregada pela Plataforma.

VI. Visualizar o conjunto de requisições pendentes e que correspondem à selecção

imposta pelos filtros, caso tenham sido utilizados.

FM, 13-05-2010, v1 29

Pode visualizar o tipo de requisição (transferência - TF ou transporte -TP), o número da

requisição, a data em que foi realizada, a unidade de diálise que requisitou, o utilizador que

registou a requisição e o nome do utente.

Do lado esquerdo do ecrã, junto à numeração da requisição, surge uma sinalética que indica o

seguinte:

A requisição encontra-se pendente há menos de 24h.

A requisição encontra-se pendente há mais de 24h, ou seja, a ARS/ ULS está em falta

para com o compromisso de responder a todas as solicitações num prazo não superior a 24h.

A requisição foi autorizada sem qualquer alteração.

A requisição foi autorizada com alterações.

A requisição foi recusada, tendo sido identificado o motivo de recusa.

Acesso directo à impressão da requisição autorizada. Serão impressos os campos

preenchidos pela unidade de diálise e os campos alterados pela ARS/ ULS. A possibilidade de

impressão apenas está disponível para as requisições autorizadas.

VII. Seleccionar a requisição a que pretende aceder, clicando no botão disponível do lado

direito:

FM, 13-05-2010, v1 30

6.4.1. Esclarecer as dúvidas

I. Visualizar os dados preenchidos na requisição.

II. Clicar em “Voltar”, para regressar ao menu anterior.

6.4.2. Imprimir Termo de Responsabilidade

O termo de responsabilidade apenas está disponível para todas as requisições de transferência

autorizadas ou autorizadas com alterações, no entanto, apenas deve ser impresso, assinado e

enviado para as unidades convencionadas de diálise. Os cuidados de diálise prestados em

unidades de diálise hospitalares não são responsabilidade financeira das ARS/ ULS.

I. Clicar em “Termo de Responsabilidade”.

FM, 13-05-2010, v1 31

II. Validar a informação constante no documento automaticamente gerado.

III. Prosseguir com os procedimentos normais de impressão do computador.

FM, 13-05-2010, v1 32

Pode optar por utilizar uma folha de papel timbrado, uma vez que o canto superior esquerdo

se encontra em branco.

IV. Entregar o documento para assinatura do elemento responsável por autorizar despesa

nessa entidade.

V. Enviar o documento, já assinado, à unidade de diálise convencionada.

VI. No canto superior direito do documento impresso encontra-se um campo em branco

com a designação “Número”. Este espaço pode ser utilizado para atribuição de uma

numeração interna, caso seja considerado pertinente.

6.4.3. Imprimir Relatório Médico

O relatório médico disponibilizado para impressão corresponde a um conjunto mínimo de

dados disponíveis na Plataforma que podem ser encaminhados ao médico de família, para dar

cumprimento ao Despacho nº 17/86, que solicita que a ARS faculte uma cópia do relatório

clínico ao médico de clínica geral para informação clínica.

I. Clicar em “Relatório Médico”.

II. Validar a informação constante no documento automaticamente gerado,

nomeadamente os dados do utente.

FM, 13-05-2010, v1 33

III. Prosseguir com os procedimentos normais de impressão do computador.

IV. Enviar o documento à entidade respectiva.

6.5. ORIENTAÇÕES A SEGUIR

I. As requisições de transferência e transporte deverão ser atendidas num período

temporal não superior a 24h.

FM, 13-05-2010, v1 34

II. A responsabilidade de atender as requisições é da ARS/ ULS em cuja área de influência

se encontra a residência do utente. Nas regiões em que o processo de atendimento de

requisições foi descentralizado para os ACES, salienta-se que o ACES é responsável por

atender as requisições dos utentes residentes na sua área de influência,

independentemente de estarem ou não inscritos nesse ACES.

6.6. SITUAÇÕES PROBLEMA

Visualizar a requisição pendente mas não ter nenhum campo para autorizar:

Muito provavelmente poderá estar no separador errado. O menu “Gestão do doente” possui

dois separadores: “atender requisições” e “visualizar requisições”. Por omissão, a Plataforma

abre no separador “visualizar requisições” e regressa a este separador após cada autorização.

Assim, depois de visualizado o panorama geral das requisições (autorizadas, pendentes e

recusadas), devem seleccionar o separador “atender requisições” para poderem prosseguir

com o atendimento das restantes requisições.

Recusar uma requisição por engano:

Deverá entrar em contacto com o serviço de helpdesk, enviando um email com os dados do

doente e da requisição que recusou por engano, indicando que pretende que lhe seja

novamente atribuído o estado de “pendente”.

Aparecer uma requisição na ARS/ULS que não pertence à área de influência dessa

entidade (também aplicável ao filtro dos ACES, sempre que apareça em determinado

ACES uma requisição que deveria ser visível noutro ACES):

Não recuse esta requisição. Entre em contacto com o serviço de helpdesk, identificando o

número da requisição que está erradamente alocada à entidade onde exerce funções. Caso

possua essa informação, deve ainda indicar qual a entidade a que a requisição devia aparecer

para visualização.

Ter mais do que uma requisição de transferência para o mesmo doente.

Sempre que um utente apresentar mais do que uma requisição, deve considerar como válido o

último pedido efectuado. Todas as requisições têm que ter resposta, pelo que deverá começar

por recusar as requisições repetidas que não serão consideradas para o efeito, utilizando o

motivo “Requisição repetida. Foi atendida a requisição nº (indicar o número da requisição mais

FM, 13-05-2010, v1 35

recente que irá, no fim atender)”. Depois de recusadas as requisições repetidas, atenda a

requisição mais recente.

Ter uma requisição autorizada, mas que não foi autorizada por ninguém

Os utentes beneficiários de subsistemas não públicos de saúde ou ao abrigo do cartão europeu

de seguro de doença não estão sob a responsabilidade das ARS/ ULS no que se refere à sua

colocação em unidades de diálise. Ainda assim, considerou-se pertinente que a ARS/ ULS

conhecesse o fluxo de doentes na sua região. Desta forma, é possível visualizar as

transferências efectuadas para utentes beneficiários de subsistemas não públicos de saúde ou

ao abrigo do cartão europeu de seguro de doença, aparecendo automaticamente autorizadas.

FM, 13-05-2010, v1 36

7. TRANSPORTES

7.1. TIPOS DE TRANSPORTES

7.1.1. Transporte Pontual

A requisição para transporte esporádico é efectivada sempre que o motivo associado a esse

transporte é um dos seguintes:

Análises/ exames;

Construção / manutenção de acessos vasculares;

Consulta Centro de Saúde;

Consulta Hospitalar;

Internamento programado;

Outro motivo – devendo a unidade identificar o motivo na janela de observações.

Cada requisição de transporte serve apenas para uma deslocação e não pode ser reutilizada.

7.1.2. Transporte para o Programa de Diálise

Por programa de diálise entende-se o programa de tratamento que o nefrologista define para

o utente. Os programas de diálise diferem no número de dias e período temporal em que o

utente tem que realizar as sessões de diálise. Depois de estipulado o programa de diálise, é

também atribuído, a cada utente, um horário para cumprimento desse programa. Programa

de diálise

A unidade de diálise deve proceder ao pedido de transporte indicando o motivo sessões de

diálise. Depois de seleccionado esse motivo, surgem campos adicionais para registo do

programa de diálise:

FM, 13-05-2010, v1 37

Depois de preencher todos estes campos, do lado da ARS, a visualização vai ser a seguinte:

A partir da informação visualizada, a ARS/ ULS passa a ter conhecimento de que, do programa

de diálise identificado pela unidade requisitante, consta que o utente faz diálise às segundas,

quartas e sextas, às 8h, 10h e 12h, respectivamente.

Até que este programa de diálise seja alterado, deve a ARS considerar esta requisição como

válida, não havendo necessidade de, periodicamente, se efectivar uma nova requisição com a

mesma informação.

FM, 13-05-2010, v1 38

7.1.3. Transporte para Sessão Extraordinária

Adicionalmente, e de forma esporádica, pode existir a necessidade de o utente realizar uma

sessão de diálise extraordinários, ou seja, não prevista no programa definido. Os pedidos de

transporte são também diferenciados, consoante se trata de uma requisição de transporte

para o programa de diálise ou para uma sessão extraordinária.

Assim, deve a unidade de diálise proceder ao preenchimento de uma requisição de transporte,

identificando o motivo “sessões de diálise”, mas não preenchendo o programa de diálise.

Devem ser preenchidos os campos: data do transporte; atendimento, no qual se explicita o

horário da sessão extraordinária; observações, no qual pode indicar que se trata de uma

requisição para uma sessão extraordinária.

Do lado da ARS/ ULS, a visualização será a seguinte:

FM, 13-05-2010, v1 39

Visualizando o motivo “sessões de diálise”, mas não estando disponível o programa de diálise,

deve a ARS/ ULS assumir de imediato que estamos perante uma requisição de transporte para

uma sessão de diálise extraordinária.

Adicionalmente, pela visualização dos restantes campos, que a unidade de diálise possa ter

preenchido, a ARS/ ULS toma conhecimento da restante informação necessária à gestão do

transporte.

7.1.4. Transporte Urgente

Por transporte urgente considera-se o transporte não previsto. Surge em situações de

urgência, em que a unidade necessita de transportar imediatamente o utente para outra

instituição de saúde para receber cuidados. Nestas situações, está a unidade de diálise a dar

conhecimento à ARS/ ULS da necessidade de efectuar um transporte urgente. A unidade de

diálise identifica a unidade de saúde de destino bem como o motivo que lhe deu origem. Uma

vez que estes transportes podem ser efectuados fora do horário normal de trabalho, ficam

automaticamente autorizados pela Plataforma, não havendo qualquer intervenção por parte

da ARS/ ULS.

Deve a ARS/ ULS analisar os pedidos de transporte urgente, uma vez que lhe serão facturados,

verificando a validade dos mesmos. Situações indevidas de requisição de transporte urgente

deverão ser comunicadas à respectiva unidade requisitante.

FM, 13-05-2010, v1 40

A unidade de diálise pode preencher, na requisição de transporte urgente, para além dos

campos habituais, a justificação da urgência e outras observações:

Do lado da ARS, a mesma informação fica disponível para visualização.

7.2. DOENTES ABRANGIDOS

De acordo com o explicitado no ponto 3 do presente documento, estão sob a responsabilidade

da ARS/ ULS, para gestão dos transportes associados, os utentes beneficiários do SNS, devendo

os utentes dos subsistemas públicos e não públicos de saúde continuar a articular-se

directamente com o subsistema.

FM, 13-05-2010, v1 41

7.3. PROCEDIMENTO DE GESTÃO DOS TRANSPORTES – ATENDER REQUISIÇÕES

Para atender uma requisição, deve:

I. Seleccionar o menu “Gestão do Doente”.

II. Seleccionar o separador “Atender Requisições”.

III. Utilizar os filtros de pesquisa para facilitar a selecção do utente.

O preenchimento dos filtros não é obrigatório, no entanto, pode constituir um grande auxílio

para encontrar a requisição que se procura. Pode ainda utilizar vários filtros em simultâneo, o

que restringirá o número de requisições apresentadas. Os filtros disponíveis são:

Tipo de requisição – devendo ser identificado se quer pesquisar uma requisição de

transferência ou transporte;

Nome – podendo introduzir uma parte do nome do utente;

ACES – limita a visualização às requisições de utentes que residem na área de

influência de determinado ACES;

Unidade de saúde – seleccionar a unidade que efectuou o pedido;

FM, 13-05-2010, v1 42

Nº Proc. GID – introduzir o número do processo GID, que pode ser fornecido pela

unidade prestadora;

Nº Requisição – introduzir o número da requisição, que pode ser fornecida pela

unidade prestadora;

Data início ou Data fim – introduzir a data de início ou data fim da transferência,

sempre que conhecida;

Nº SNS – introduzir o número de utente.

IV. Clicar em “Pesquisar”.

V. Aguardar que a lista de requisições seja carregada pela Plataforma.

VI. Visualizar o conjunto de requisições pendentes e que correspondem à selecção

imposta pelos filtros, caso tenham sido utilizados:

FM, 13-05-2010, v1 43

Pode visualizar o tipo de requisição (transferência - TF ou transporte -TP), o número da

requisição, a data em que foi realizada, a unidade de diálise que requisitou, o utilizador que

registou a requisição e o nome do utente.

Do lado esquerdo do ecrã, junto à numeração da requisição, surge uma sinalética que indica o

seguinte:

A requisição encontra-se pendente há menos de 24h.

A requisição encontra-se pendente há mais de 24h, ou seja, a ARS/ ULS está em falta

para com o compromisso de responder a todas as solicitações num prazo não superior a 24h.

VII. Seleccionar a requisição que pretende atender, clicando no botão disponível do lado

direito:

VIII. Confirmar os dados apresentados, nomeadamente no que se refere ao nome, número

de utente, nome e número de subsistema (nos casos aplicáveis), bem como os dados

inerentes ao pedido efectuado.

FM, 13-05-2010, v1 44

IX. Analisar o pedido, contactando as entidades necessárias para garantir que o utente

será transportado, na(s) data(s) indicadas para a unidade solicitada. Está disponível a

seguinte informação:

Nome;

Morada / Código Postal;

Nº SNS;

Subsistema;

Nº Subsistema;

Contacto telefónico;

Data do transporte – corresponde à data do transporte, ou à data a partir da qual se

inicia a série de transporte (aplicável apenas ao pedido de transporte para as sessões

de diálise);

Unidade de saúde de Destino – é a unidade para a qual o utente vai ser transportado;

Meio de transporte – com a indicação de qual o meio de transporte seleccionado pela

unidade requisitante;

Hora de atendimento – corresponde à hora a que o utente tem que estar na unidade

identificada;

Transporte Urgente

Sim – a utilizar sempre que o utente necessita de ser transportado de forma

urgente, sem qualquer previsão prévia;

Justifique – campo de registo obrigatório, para justificar a selecção da

opção transporte urgente.

Não – item predefinido, por ser o mais habitual.

FM, 13-05-2010, v1 45

Motivo – a unidade requisitante identifica o motivo do transporte:

Análises/ exames;

Construção / manutenção de acessos vasculares;

Consulta Centro de Saúde;

Consulta Hospitalar;

Internamento programado;

Outro motivo;

Sessões de diálise – sempre que esta for a opção seleccionada pela unidade

requisitante, surge a identificação do programa de diálise, os dias e horas em

que o utente irá fazer o cumprir o seu plano de tratamento.

Observações – campo em que a unidade pode redigir considerações que considera que

a ARS/ ULS deve conhecer;

Co-pagamento do transporte – opção que poderá ser seleccionada quando o utente

optar por uma unidade que onera a despesa da ARS/ ULS ao nível dos transportes.

Sempre que um utente quiser escolher uma unidade de diálise diferente da que lhe foi

atribuída pela ARS, por proximidade à sua residência, o utente poderá, se a ARS/ ULS

assim o entender, assumir o excedente;

Origem do transporte – para que a entidade transportadora saiba onde o utente inicia

a sua viagem:

Domicílio;

Unidade de diálise;

Outro – sempre que esta for a opção seleccionada, a unidade de diálise

identifica a nova morada.

Entidade Transportadora – campo para redacção da ARS, caso entenda ser pertinente.

X. Tomar uma decisão relativamente ao passo seguinte: autorizar, proceder a algumas

alterações ou recusar o pedido. É disponibilizado um conjunto de informação que a

unidade de diálise pode registar para justificar o pedido que está a ser efectuado.

7.3.1. Autorizar

I. Depois de validar toda a informação e de garantir que a entidade transportadora pode

efectuar o transporte do utente na data mencionada, para a unidade indicada, então

deverá prosseguir com a autorização.

FM, 13-05-2010, v1 46

II. Seleccionar a opção “Autorizar”.

III. Se, por alguma razão pretende não atender esta requisição, neste momento, então

clique em “Voltar” para regressar ao menu anterior.

IV. Clicar em “Registar” para concluir o registo.

FM, 13-05-2010, v1 47

V. Confirmar que pretende concluir o registo, clicando em “OK” na mensagem.

VI. Depois de registada a requisição, surge a mensagem de registo efectuado com

sucesso.

VII. Automaticamente, será direccionado para o formulário de visualização de requisições.

FM, 13-05-2010, v1 48

7.3.2. Autorizar com alterações

I. Depois de analisar a requisição e contactar com as entidades envolvidas, conclui que

não é possível autorizar a requisição, de acordo com todos os pedidos efectuados,

havendo necessidade de proceder a algumas alterações.

II. Seleccionar a opção “Autorizar com alterações”.

III. Ao seleccionar esta opção, ficam disponíveis para edição alguns dos campos

registados:

Data - Clicar em cima da imagem do calendário e seleccionar o dia respectivo.

FM, 13-05-2010, v1 49

Unidade de Saúde de Destino – seleccionar a unidade de saúde de destino correcta.

Meio de Transporte – permite seleccionar um meio de transporte diferente do

requisitado.

FM, 13-05-2010, v1 50

NOTA: A alteração do meio de transporte deve ser efectuada com bom senso e com respeito

pela requisição efectuada pela unidade. Por exemplo, se a requisição de transporte identificar

a necessidade de o utente ser transportado em ambulância deitado, não deve a ARS/ ULS

proceder à alteração desse meio de transporte para táxi. No caso de ser requisitado táxi, a

ARS/ ULS estará numa posição de atribuir a esse utente uma ambulância (sentado), uma vez

que não existe interferência no conforto do utente.

Atendimento – o horário de atendimento pode ser alterado pela ARS/ ULS, caso esta

tenha obtido informação adicional relativamente a este transporte.

FM, 13-05-2010, v1 51

Motivo - o motivo que gerou o pedido de transporte pode ser alterado pela ARS/ ULS,

caso esta tenha obtido informação adicional relativamente a este transporte.

IV. Indicar a entidade transportadora – campo opcional

V. Especificar o motivo da alteração.

FM, 13-05-2010, v1 52

VI. Se, por alguma razão pretende não atender esta requisição, neste momento, então

clique em “Voltar” para regressar ao menu anterior.

VII. Clicar em “Registar” para concluir o registo.

FM, 13-05-2010, v1 53

VIII. Confirmar que pretende concluir o registo, clicando em “OK” na mensagem.

IX. Depois de registada a requisição, surge a mensagem de registo efectuado com

sucesso.

7.3.3. Recusar, pelo motivo a indicar

I. Depois de analisar a requisição, verifica que, por alguma razão, esta requisição não

pode ser autorizada.

II. Seleccionar a opção “Não, pelo motivo a indicar”.

FM, 13-05-2010, v1 54

III. Identificar o motivo pelo qual está a recusar o pedido de transporte solicitado.

IV. Se, por alguma razão pretende não atender esta requisição, neste momento, então

clique em “Voltar” para regressar ao menu anterior.

FM, 13-05-2010, v1 55

V. Clicar em “Registar” para concluir o registo.

VI. Confirmar que pretende concluir o registo, clicando em “OK” na mensagem.

VII. Depois de registada a requisição, surge a mensagem de registo efectuado com

sucesso.

FM, 13-05-2010, v1 56

7.4. PROCEDIMENTO DE GESTÃO DOS TRANSPORTES – VISUALIZAR REQUISIÇÕES

Para visualizar o estado das requisições da sua área, deve:

I. Seleccionar o menu “Gestão do Doente”.

II. Seleccionar o separador “Visualizar Requisições”.

III. Utilizar os filtros de pesquisa para facilitar a selecção do utente.

FM, 13-05-2010, v1 57

O preenchimento dos filtros não é obrigatório, no entanto, pode constituir um grande auxílio

para encontrar a requisição que se procura. A sua utilização pode ser múltipla, o que

restringirá o número de requisições apresentadas. Os filtros disponíveis são:

Tipo de requisição – devendo ser identificado se quer pesquisar uma requisição de

transferência ou transporte;

Nome – podendo introduzir uma parte do nome do utente;

ACES – limita a visualização às requisições de utentes que residem na área de

influência de determinado ACES;

Unidade de saúde – seleccionar a unidade que efectuou o pedido;

Nº Proc. GID – introduzir o número do processo GID, que pode ser fornecido pela

unidade prestadora;

Nº Requisição – introduzir o número da requisição, que pode ser fornecida pela

unidade prestadora;

Data início ou Data fim – introduzir a data de início ou data fim da transferência,

sempre que conhecida;

Nº SNS – introduzir o número de utente.

IV. Clicar em pesquisar.

FM, 13-05-2010, v1 58

V. Aguardar que a lista de requisições seja carregada pela Plataforma.

VI. Visualizar o conjunto de requisições pendentes e que correspondem à selecção

imposta pelos filtros, caso tenham sido utilizados.

Pode visualizar o tipo de requisição (transferência - TF ou transporte -TP), o número da

requisição, a data em que foi realizada, a unidade de diálise que requisitou, o utilizador que

registou a requisição e o nome do utente.

Do lado esquerdo do ecrã, junto à numeração da requisição, surge uma sinalética que indica o

seguinte:

A requisição encontra-se pendente há menos de 24h.

A requisição encontra-se pendente há mais de 24h, ou seja, a ARS/ ULS está em falta

para com o compromisso de responder a todas as solicitações num prazo não superior a 24h.

A requisição foi autorizada sem qualquer alteração.

A requisição foi autorizada com alterações.

A requisição foi recusada, tendo sido identificado o motivo de recusa.

Acesso directo à impressão da requisição autorizada. Serão impressos os campos

preenchidos pela unidade de diálise e os campos alterados pela ARS/ ULS. A possibilidade de

impressão apenas está disponível para as requisições autorizadas.

FM, 13-05-2010, v1 59

VII. Seleccionar a requisição a que pretende aceder, clicando no botão disponível do lado

direito:

7.4.1. Imprimir a Requisição de Transporte

A impressão da requisição de transporte está disponível para todas as requisições de

transporte autorizadas ou autorizadas com alterações. Uma vez que se encontra disponível na

aplicação, este documento apenas deve ser impresso se necessário.

I. Clicar no símbolo da impressora:

FM, 13-05-2010, v1 60

II. Confirmar a ordem de impressão.

III. Prosseguir com os procedimentos normais de impressão do computador.

IV. Validar se os dados impressos correspondem à requisição que pretende imprimir.

FM, 13-05-2010, v1 61

7.4.2. Esclarecer as dúvidas

I. Visualizar os dados preenchidos na requisição.

II. Clicar em “Voltar”, para regressar ao menu anterior.

FM, 13-05-2010, v1 62

7.4.3. Imprimir Relatório Médico

O relatório médico disponibilizado para impressão corresponde a um conjunto mínimo de

dados disponíveis na Plataforma que podem ser encaminhados ao médico de família, para dar

cumprimento ao Despacho nº 17/86, que solicita que a ARS faculte uma cópia do relatório

clínico ao médico de clínica geral para informação clínica.

I. Clicar em “Relatório Médico”.

II. Validar a informação constante no documento automaticamente gerado,

nomeadamente os dados do utente.

FM, 13-05-2010, v1 63

III. Prosseguir com os procedimentos normais de impressão do computador.

7.5. ORIENTAÇÕES A SEGUIR

I. As requisições de transferência e transporte deverão ser atendidas num período

temporal não superior a 24h.

II. A responsabilidade de atender as requisições é da ARS/ ULS em cuja área de influência

se encontra a residência do utente. Nas regiões em que o processo de atendimento de

requisições foi descentralizado para os ACES, salienta-se que o ACES é responsável por

FM, 13-05-2010, v1 64

atender as requisições dos utentes residentes na sua área de influência,

independentemente de estarem ou não inscritos nesse ACES.

É entendimento da ACSS, salvo melhor opinião, que:

Cada requisição é válida para um transporte, quando o motivo associado for diferente

de sessões de diálise.

As requisições de transporte efectuadas com o motivo “sessões de diálise” são válidas

até à existência de uma alteração do programa de diálise. Esta questão encontra-se

melhor explicitada no próximo ponto.

7.6. SITUAÇÕES PROBLEMA

Ter mais do que uma requisição de transporte para o mesmo doente.

Sempre que um utente apresentar mais do que uma requisição, deve considerar como válido o

último pedido efectuado. Todas as requisições têm que ter resposta, pelo que deverá começar

por recusar as requisições repetidas que não serão consideradas para o efeito, utilizando o

motivo “Requisição repetida. Foi atendida a requisição nº (indicar o número da requisição mais

recente que irá, no fim atender)”. Depois de recusadas as requisições repetidas, atenda a

requisição mais recente.

Requisição automaticamente autorizada:

Quando uma requisição já aparece automaticamente autorizada, significa que se refere a um

pedido de transporte urgente. Nesse caso, está a unidade de diálise a dar conhecimento à

ARS/ ULS da necessidade de efectuar um transporte urgente. A unidade de diálise identifica a

unidade de saúde de destino bem como o motivo que lhe deu origem. Uma vez que estes

transportes podem ser efectuados fora do horário normal de trabalho, ficam automaticamente

autorizados pela Plataforma. À ARS/ ULS caberá a análise do pedido efectuado, uma vez que

este transporte lhe será facturado. Situações indevidas de requisição de transporte urgente

deverão ser comunicadas à respectiva unidade requisitante.

FM, 13-05-2010, v1 65

8. CONCLUSÃO

O presente documento pretende esclarecer os utilizadores locais sobre os procedimentos

inerentes à gestão administrativa dos utentes.

Naturalmente, poderão, em qualquer momento, surgir dúvidas cuja resposta não se encontre

disponível neste documento. Para um esclarecimento imediato, devem os utilizadores entrar

em contacto com o serviço de helpdesk, disponível através dos seguintes contactos:

LIGHT BRAIN IT - APOIO HELPDESK

Tel: 218 888 187

Fax: 213 174 746

E-mail: [email protected]