reflexão de irc

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  ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ Rua dos Mercadores nº 76, 9500-092 Ponta Delgada Telefone 296 285 461  Fax 296 285 463 E-mail: [email protected]  Reflexão de IRC (Imposto sobre o Rendimento de pesso as colectivas)  Na UC/UFCD: IRC (I mposto sobre o Rendimento de pessoas Co lectivas) aborda o que é o IRC; a sua caracterização; as incidências do Imposto; o apuramento do lucro tributável; a Derrama, e suas taxas; Pagamento por conta; Retenção na fonte; obrigações declarativas; e preenchimento do mapa de Reintegrações e amortizações do IRC. Ao falarmos do IRC (Imposto sobre o Rendimento de pessoas colectivas) percebemos que é um imposto que entrou em vigor no dia 1 Janeiro de 1989 e tem o seu suporte legal no código do imposto das pessoas colectivas (CIRC) aprovado pelo decreto-lei nº442B/88, com as devidas alterações no orçamento de Estado. Aprendemos que para efeitos de IRC considera-se Titular de rendimentos as pessoas colectivas sujeitas a este imposto que apresenta rendimentos á actividade económica desenvolvida. Quanto á sua caracterização é um imposto directo Estadual (tributado pelo Estado); Periódico (apurado anualmente); proporcional (aos rendimentos tributados); e Real (incide sobre a actividade económica). Estudamos as incidências do Imposto que são: a incidência objectiva segundo os artigos 1º e 3º do CIRC que define os lucros e os rendimentos sujeitos a imposto quando obtidos pelos sujeitos passivos: entidades residentes e não residentes. Enquanto a Incidência subjectiva consideram-se sujeito passivos de IRC, todos os que se encontram contemplados segundo o CIRS é o art. 2º alínea a) b) e c) o nº 2ºe nº3. Aprendemos como calcular o apuramento do Lucro tributável segundo o art.17º é constituído pela soma algébrica do resultado líquido do período e das variações  patrimoniais positivas e negativas verificadas neste período e não reflectidas naquele resultado e eventualmente corrigidas nos t ermos do código. Assim temos: LT=RLE+VPP-VPN+/-C.F. LT=Lucro Tributável

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ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ 

Rua dos Mercadores nº 76, 9500-092 Ponta DelgadaTelefone 296 285 461 Fax 296 285 463E-mail: [email protected] 

Reflexão de IRC (Imposto sobre o Rendimento de pessoas colectivas)

Na UC/UFCD: IRC (Imposto sobre o Rendimento de pessoas Colectivas) aborda o que

é o IRC; a sua caracterização; as incidências do Imposto; o apuramento do lucro

tributável; a Derrama, e suas taxas; Pagamento por conta; Retenção na fonte; obrigações

declarativas; e preenchimento do mapa de Reintegrações e amortizações do IRC.

Ao falarmos do IRC (Imposto sobre o Rendimento de pessoas colectivas) percebemos

que é um imposto que entrou em vigor no dia 1 Janeiro de 1989 e tem o seu suporte

legal no código do imposto das pessoas colectivas (CIRC) aprovado pelo decreto-lei

nº442B/88, com as devidas alterações no orçamento de Estado.

Aprendemos que para efeitos de IRC considera-se Titular de rendimentos as pessoas

colectivas sujeitas a este imposto que apresenta rendimentos á actividade económica

desenvolvida.

Quanto á sua caracterização é um imposto directo Estadual (tributado pelo Estado);

Periódico (apurado anualmente); proporcional (aos rendimentos tributados); e Real(incide sobre a actividade económica).

Estudamos as incidências do Imposto que são: a incidência objectiva segundo os artigos

1º e 3º do CIRC que define os lucros e os rendimentos sujeitos a imposto quando

obtidos pelos sujeitos passivos: entidades residentes e não residentes.

Enquanto a Incidência subjectiva consideram-se sujeito passivos de IRC, todos os que

se encontram contemplados segundo o CIRS é o art. 2º alínea a) b) e c) o nº 2ºe nº3.

Aprendemos como calcular o apuramento do Lucro tributável segundo o art.17º é

constituído pela soma algébrica do resultado líquido do período e das variações

patrimoniais positivas e negativas verificadas neste período e não reflectidas naquele

resultado e eventualmente corrigidas nos termos do código.

Assim temos: LT=RLE+VPP-VPN+/-C.F.

LT=Lucro Tributável

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RLE= Resultado Líquido do Exercício

VPP=Variações Patrimoniais Positivas

VPN=Variações Patrimoniais Negativas

C.F.=Correcções Fiscais

Através desta fórmula fizemos exercícios de aplicação para determinar o lucro

tributável onde a princípio achei um pouco complicado mas após os exercícios fiquei a

perceber melhor.

Ainda dentro dos exercícios aprendemos a determinar a colecta mas antes calcula-se a

matéria colectável em que a sua fórmula é a seguinte: MC=LT-PF-BF, assim obtém-se

pela dedução ao lucro tributável dos montantes correspondentes: prejuízos fiscais e

benefícios eventualmente existentes em que consiste em deduções daquele grupo.

Mas para calcular a matéria colectável é necessário conhecer a taxa aplicada.

Após conhecer esta taxa do imposto estamos em condições de proceder ao cálculo dacolecta que resulta do produto da matéria colectável pela taxa do imposto:

C =MC x Taxa (IRC)

Falamos na Derrama em que as câmaras podem lançar anualmente uma Derrama até ao

limite máximo de 10% sobre a colecta do imposto de IRC, isto significa que, além da

taxa do imposto, as empresas poderão ter de suportar a Derrama lançada pelo

município, ou seja: D= Colecta x Taxa.

Quanto aos pagamentos por conta, se o volume de negócios for menor ou igual a

498.797.90 é 75% x IRC (do ano anterior) e se o valor de negócios for maior que

498.797.90 é 85% x IRC (do ano anterior). A forma de pagamento é por 3 prestações

iguais que são pagas em Julho, Setembro e Dezembro.

Assim para obter o valor do imposto apurado é segundo esta equação:

Colecta-IMI-B.F.-Pag. Por conta/Ret.da fonte = Ao valor do imposto apurado.

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Aprendemos que depois de ultrapassar as etapas anteriores resta-nos o apuramento do

imposto, mas teremos de calcular os pagamentos por conta e retenção na fonte.

Achamos importante saber neste módulo que segundo o código de IRC os contribuintes

são obrigados à apresentação de diferentes declarações tais como: declaração de

isenção, declaração de alteração ou cessação de actividade e declaração periódica de

rendimentos. Estas declarações devem ser apresentadas em qualquer serviço de

Finanças.

Fizemos exercícios de aplicação com o preenchimento do mapa de reintegrações e

amortizações em que ao início estive com dificuldade no preenchimento mas depois

fiquei a perceber melhor após os cálculos feitos na aula.

Quanto ao modelo 22 do IRC achei complicado e difícil o seu preenchimento.

Este módulo foi importante de modo que aprendi como se preenche o mapa de

amortizações e percebi um pouco do modelo 22 de IRC documentos importantes para a

minha empresa e também para os meus futuros clientes.

Ponta Delgada, 12 de Outubro de 2010

Formador: António Pimenta

Formando: Ana Cristina Roias