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MÓDULO I Primeiros Passos

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MÓDULO I

Primeiros Passos

Grupo Educação

e Tecnologia

ESTRUTURA DE TÓPICOS:

1. A relação das crianças com a tecnologia.

2. Quais os perigos trazidos pelo uso precoce da tecnologia?

3. Quais as possibilidades que a tecnologia traz para as crianças?

A RELAÇÃO DAS CRIANÇAS COM A TECNOLOGIA

A RELAÇÃO DAS CRIANÇAS COM A TECNOLOGIA

A RELAÇÃO DAS CRIANÇAS COM A TECNOLOGIA

QUAIS OS PERIGOS DO USO PRECOCE DA TECNOLOGIA?

X

QUAIS OS PERIGOS DO USO PRECOCE DA TECNOLOGIA?

QUAIS OS PERIGOS DO USO PRECOCE DA TECNOLOGIA?

766. A vida social é natural?

Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Deus

não deu inutilmente ao homem a palavra e todas as outras

faculdades necessárias à vida de relação.

767. O isolamento absoluto é contrário a lei natural?

Sim, pois os homens buscam a sociedade por instinto e devem

todos concorrer para o progresso, ajudando-se mutuamente.

768. O homem, ao buscar a sociedade, obedece apenas a

um sentimento pessoal ou há também nesse sentimento uma

finalidade providencial, de ordem geral?

O homem deve progredir, mas sozinho não o pode fazer não

possui todas as faculdades; precisa do contato dos outros

homens. No isolamento ele se embrutece e se estiola.

QUAIS OS PERIGOS DO USO PRECOCE DA TECNOLOGIA?

• Dificuldade de concentração

• Distúrbios do sono

• Obesidade

• Alterações da visão

• Riscos auditivos

• Disfunções posturais e articulares

• Dificuldades de socialização

• Atraso de aprendizagem

• Agressividade

• Bullying

• Radiação

• Dependência

QUAIS AS POSSIBILIDADES QUE A TECNOLOGIA TRAZ?

QUAIS AS POSSIBILIDADES QUE A TECNOLOGIA TRAZ?

383. Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pela

infância?

Encarnando-se com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é

mais acessível durante esse tempo às impressões que

recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o

qual devem contribuir os que estão encarregados da sua

educação(1).

(1) Os pais e os professores espíritas devem ponderar

sobre este item e os que se lhe seguem. O Espiritismo vem

abrir um novo capítulo da psicologia infantil e da

pedagogia, mostrando a importância da educação da

criança não apenas para esta vida mas para a sua

própria evolução espiritual. (N. do T.)

QUAIS AS POSSIBILIDADES QUE A TECNOLOGIA TRAZ?

BIBLIOGRAFIAO livro dos médiuns

A evangelização mudando vidas – Lúcia Moyses.

Tic Kids Online Brasil:http://cetic.br/pesquisa/kids-online/analises

Observatório de Redes Sociais: http://observatorioderedessociais.blogspot.com/2016/07/a-seguranca-das-criancas-nas-redes.html

Evangelize:http://www.evangelizacaoinfantil.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=425%3Aa-geracao-nova-justificativa-da-arte-de-evangelizar&catid=38%3Aespaco-do-evangelizador&Itemid=131

Rádio Boa Nova:http://radioboanova.com.br/estudo_espirita/espiritismo-redes-sociais-e-criancas/http://radioboanova.com.br/estudo_espirita/os-perigos-das-redes-sociais/

http://radioboanova.com.br/estudo_espirita/espiritismo-redes-sociais-e-criancas/Saúde:https://saude.abril.com.br/familia/tecnologia-na-infancia-qual-o-limite/Já é notícia:http://www.jaenoticia.com.br/blog/248/Por-que-o-uso-de-celulares-e-tablets-pode-prejudicar-o-desenvolvimento-infantilEducando tudo muda:http://www.educandotudomuda.com.br/infancia-digital-o-perigo-da-desconexao-com-vida/

Globo:http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/12/dez-tendencias-da-tecnologia-na-educacao.html

Grupo Vulnerabilidade sócio-espiritual na infância

Idade Medieval:

Até os 07 anos não eram percebidas. Depoisdisso já eram consideradas adultas.

Século XIII e XIV:

“Só o tempo pode curar o homem dainfância e da juventude, idades naimperfeição sob todos os aspectos”. (PadreJesuíta)

Século XIX

Crianças de famílias das classes populares: inserção direta no mercado

de trabalho.

Crianças de famílias abastadas: qualificação para o trabalho

ART. 4º É dever da família, da

comunidade, da sociedade em geral e do

poder público assegurar, com absoluta

prioridade, a efetivação dos direitos

referentes à vida, à saúde, à alimentação,

à educação, ao esporte, ao lazer, à

profissionalização, à cultura, à dignidade,

ao respeito, à liberdade e à convivência

familiar e comunitária.

383. Qual, para este, a utilidade de

passar pelo estado de infância?

“Encarnando, com o objetivo de se

aperfeiçoar, o Espírito, durante esse

período, é mais acessível às impressões

que recebe, capazes de lhe auxiliarem o

adiantamento, para o que devem

contribuir os incumbidos de educá-lo.”

“Ó Espíritas! Compreendei agora o grande papel daHumanidade; compreendei que, quando produzis umcorpo, a alma que nele encarna vem do espaço paraprogredir; inteirai-vos dos vossos deveres e pondetodo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma;tal a missão que vos está confiada e cuja recompensarecebereis, se fielmente a cumprirdes.”

ESE, Cap. XIV, item 9

Mas o que é vulnerabilidade sócio-espiritual na infância?

Vulnerabilidade remete à

ideia de fragilidade e de

dependência;

Conceito muito utilizado na

saúde e recentemente

apropriado pela assistência

social e na elaboração de

projetos sociais.

Acesso aos meios de comunicação Acesso à educação

Disponibilidade de recursos materiais

Autonomia

Capacidade de enfrentar barreiras culturais Livre de violências

Confira na programação

da tarde!!

Como a Casa Espírita pode contribuir para superar essas vulnerabilidades sócio-

espirituais?

REFERÊNCIAS:

ARIÈS, Phillipe. A história Social da Infância e da Família. 2ed. Rio de Janeiro: LTC Editora,1981.

BALLANTYNE, Angela; ROGERS, Wendy. Populações especiais: vulnerabilidade e proteção.Disponível em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/865.

FONSECA et al: A vulnerabilidade na infância e juventude e as políticas públicas brasileiras eintervenção. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpp/v31n2/19.pdf.

JANCZURA, Rosane. Risco ou Vulnerabidade social? Disponível em:http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/12173/8639Risco%20ou%20vulnerabilidade%20social.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.

Imagens retiradas do site google.com.br/imagens

Grupo Mediunidade

OBJETIVOS DO GTI MEDIUNIDADEAPROFUNDAMENTO DO TEMA: jovens médiuns na CE.

CONDUÇÃO COMPARTILHADA: equipes de infância e juventude e família.

EMENTA: principais desafios da mediunidade na infância, relato de casos e dados da pesquisa feita no Brasil; recursos importantes para associar ao tema: meditação, mindfulness; focos de atenção na CE.

FOCOS IMPORTANTES: como acolher uma criança com mediunidade ostensiva em desequilíbrio, como ajudar as crianças a lidarem com seus potenciais medianímicos, como ajudar as crianças a serem bons anímicos e bons médiuns ao longo da vida. Lembrar de acesso, permanência e êxito.

MEDIUNIDADE

NA

INFÂNCIA

Três perguntas geradoras

1. Como ajudar a criança compreender a sua sensibilidade anímica?

2. Como podemos tornar a infância mais feliz, considerando a mediunidade desde o berço?

3. Como ajudar a criança que chega com a eclosão mediúnica, no processo obsessivo ou com outros distúrbios que envolvem a mediunidade?

CHEGAR - FICAR - TRANSFORMAR

OBRAS PÓSTUMAS, Allan Kardec, 1ª parte, As Expiações Coletivas, O egoísmo e o orgulho

SUAS CAUSAS, SEUS EFEITOS E OS MEIOS DE DESTRUÍ-LOS

O Espiritismo é, sem contradita, o mais poderoso elemento de

moralização, porque mina pela base o egoísmo e o orgulho, facultando

um ponto de apoio à moral. [...]

O que, porém, ele há produzido com relação a indivíduos constitui

penhor do que produzirá um dia sobre as massas. [...]

[...] quando, enfim, toda uma geração for educada e alimentada com

ideias que a razão, desenvolvendo-se, fortalecerá, em vez de falsear?

Sob o domínio destas ideias, a cimentarem a fé comum a todos, não

mais esbarrando o progresso no egoísmo e no orgulho, as instituições

se reformarão por si mesmas e a Humanidade avançará rapidamente

para os destinos que lhe estão prometidos na Terra, aguardando os do

céu.

1 - Mediunidade na infância

2 - Obsessão na infância

3. Terapêutica Espírita

4. Terapêutica da Ciência

5. Ajuda das demais Áreas da C.E.

6. Profilaxia

Mediunidade não é problema.

O problema é a obsessão na infância.

1 - MEDIUNIDADE NA INFÂNCIA

LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec, cap. XVIII, item 221.1ª

1ª. Será a faculdade mediúnica indício de um estado patológico qualquer, ou de um estado simplesmente anômalo?

R: Anômalo, às vezes, porém, não patológico; há médiuns de saúde robusta; os doentes o são por outras causas.

1 - MEDIUNIDADE NA INFÂNCIA

LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec, cap. XVIII, item 221.4ª

4ª. Haverá pessoas para quem esse exercício seja mais inconveniente

do que para outras?

R: Já eu disse que isso depende do estado físico e moral do

médium.

Há pessoas relativamente às quais se devem evitar todas as

causas de sobre-excitação e o exercício da mediunidade é uma

delas.

1 - MEDIUNIDADE NA INFÂNCIA

LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec, cap. XVIII, item 221.6ª

6ª. Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas

crianças?

R: Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que

esses organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma

grandes

abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobre-excitação.

Assim, os pais

prudentes devem afastá-las dessas ideias, ou, quando nada, não

lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das consequências

morais.

1 - MEDIUNIDADE NA INFÂNCIA

LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec, cap. XVIII, item 221.7ª

7ª. Há, no entanto, crianças que são médiuns naturalmente, quer de

efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Apresenta isto o mesmo

inconveniente?

R: Não; quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é

que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso.

O mesmo não acontece, quando é provocada e sobre-excitada.

Nota que a criança, que tem visões, geralmente não se

impressiona com estas,

que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca

atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à

memória e ela o explica facilmente,se conhece o Espiritismo.

1 - MEDIUNIDADE NA INFÂNCIA

NÃO incentivar.

NÃO reprimir.

2. OBSESSÃO NA INFÂNCIA

EXISTE, algumas vezes desde o nascimento.

SINTOMAS E CAUSAS MAIS COMUNS: ✓ Terror noturno, com pesadelos✓ Fobias e pânico✓ Bullying (criança estranha)✓ Desestruturação da família

(alcoolismo, drogas, desemprego, carência afetiva, etc.)

3. TERAPÊUTICA ESPÍRITA

1.Ensinar a orar2.Evangelho no Lar3.Passes e água magnetizada4.Tarefa da desobsessão5.Evangelização Infantil6.Evangelização dos adultos

(pais)

4. TERAPÊUTICA DA CIÊNCIA

1.PSICÓLOGOS2.PSIQUIATRAS

5. AJUDA DAS DEMAIS ÁREAS DA CASA ESPÍRITA

• Infância e Juventude• Atendimento Espiritual▪ para Juventude• Mediunidade• Promoção Social Espírita• Família• Comunicação

6. PROFILAXIA

1.Projeto das Áreas da Mediunidade e Infância e Juventude (ver próximo slide)

2.Meditação na Evangelização

1.Projeto das Áreas da Mediunidade e Infância e Juventude✓Objetivo: oferecer aos evangelizadores de infância e juventude

melhores condições de:• entender o intercâmbio entre o mundo físico e espiritual• encarar a mediunidade como um processo natural da vida,

inclusive de crianças e jovens• saber oferecer orientações seguras, pautadas nos postulados

espíritas, às famílias dos evangelizandos• estimular o desenvolvimento de potencialidades em seus

evangelizandos que os permitam viver com mais harmonia e equilíbrio

• incorporar vivências que conduzam à harmonização psicofísica nas rotinas das atividades de evangelização

2. Meditação na Evangelização• Dicas para colaborar nas aulas ou contato dos

evangelizadores e de todos os grupos de trabalho da CE com a criança e sua sensibilidade natural ou com manifestações de desencarnados:

a. Dar voz a criança: ouvir sobre o que ela está sentindo, tendo ou não algum caso específico acontecendo;

b. Diálogo: conversar com a criança sobre o que acontece, deixar que ela fale para saber como está percebendo, entendendo ou sentindo o que está acontecendo;

c. Sinceridade: esclarecer de forma sincera e clara sobre desencarnados e ajuda/proteção divina;

2. Meditação na Evangelização

• Cronograma da aula na Evangelização: incluir temas de autoconhecimento/harmonização psicofísica como:

a. Atividades sobre sentimentos de forma vivencial/prática: para identificação das emoções dos sentimentos;

b. Meditação: ensinar a criança a prestar atenção em sua respiração, orientar a respiração harmonizada (é importante que o adulto tenha hábito para saber orientar e sentir bem também) – CONSCIÊNCIA AQUI E AGORA;

2. Meditação na Evangelização

c. Atividades corporais: o gasto energético por meio de brincadeira de morto-vivo, correr, rolar, dançar, expressões de exercícios teatrais;

d. Imaginação criativa ou meditação conduzida: conduzir a criança a imaginar cenários saudáveis com elementos próprios da infância ajudam a sentirem-se seguros e autoconfiantes;

2. Meditação na Evangelização

e. Momentos de livre expressão: pinturas com tintas, lápis de cor ou giz de cera, colagem com imagens, teatro livre ou com um tema direcionado, uso de sucatas para construção de personagens... Atividades apens para brincadeiras e expressão daquilo que for importante para a criança, possibilita o desenvolvimento da criatividade e a resolução de conflitos.

2. Meditação na Evangelização

OBS.: Nessas atividades de livre expressão, a pessoa que sugerir ou oferecer materiais para a criança, precisa estar atenta e interagir com ela para ouvir sempre o que ela tem a dizer, sem recriminar ou repreender.

• Mediunidade e Obsessão – Suely Caldas Schubert• Meditação para Crianças – Deborah Kosman• Giro Interior – O processo de criação de imagens mentais dirigidas na

educação de crianças e adolescentes - Maureen Murdock• Profunda Simplicidade – Uma nova consciência do Eu Interior - Will Schutz

MIMOS SINTOMAS DE

MEDIUNIDADE

(equilibrada)

SINTOMAS DE

MEDIUNIDADE

(desequilibrada)

SINTOMAS

CLÍNICOS

Choro, irritação,

agitação.

Ausência de sofrimento

psicológico, sintomas

negativos ou de

desorganização.

Sofrimento psicológico,

insônia, pesadelos,

depressão, déficit de

atenção, etc.

Depressão, ansiedade,

queixas psicossomáticas.

Ausência de

incapacitações

sociais ou

ocupacionais.

Ausência de

incapacitações sociais ou

ocupacionais.

Algumas vezes sofrem

bullying, comportamento

antissocial, isolamento.

Prejuízos interpessoais,

sociais e ocupacionais.

A fantasia muda

a cada hora.

Experiência de curta

duração, eventual, sem

caráter invasivo sobre a

consciência e atividades

cotidianas da criança.

Experiência persistente,

incômoda, atrapalhando a

rotina da criança.

Consciência de sofrer

incômodo.

Falta de consciência do

eu, podendo ficar no

transe patológico por

muitos dias.

Criança alerta e

no controle do

comportamento.

Criança em transe, repete

o comportamento em

ocasiões diferentes, com

consistência e detalhes.

Criança em transe

desagradável, repete o

comportamento em

ocasiões diferentes, com

consistência e detalhes.

Perda de autocontrole,

necessidade de

intervenção médica.

Estudo de caso✓ Criança P – 6 anos – sexo feminino;

✓ Adotada aos 2 anos junto com a irmã por um casal homoafetivo, que no momento passam por

processo de separação;

✓ Diagnóstico médico: (CID-10=F90.0) Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade + (F91.3)

Transtorno Opositor Desafiador (TOD);

✓ Medicação: Risperidona (3mg/dia)

Atensina (0,150mg/dia)

✓Não usa Ritalina pois ficou mais irritada com a medicação

✓ Realiza psicoterapia cognitivo-comportamental semanalmente;

✓Começou atendimento fraterno em uma casa no município de Vitória mas precisou continuar em

outra casa no município da Serra por dificuldade com distância de casa e trabalho da responsável;

✓Frequenta a evangelização há mais ou menos um mês. Interage bem com os outros evangelizandos,

tem comportamento aparentemente sociável; em algumas aulas adormece.

✓A mãe relata que tem dormido durante a aula na escola, acreditando que é uma forma de “burlar”

o sistema para não fazer as atividades.

Estudo de caso