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Modelos de gestão de riscos com oGLP/Convenção OIT 174
e a nova NR 20 (2012)
Roque PuiattiEng. Seg. Trabalho e AFT/SRTE/RS
Após Bhopal (1984) diversas atividadessobre o tema foram articuladas pela OIT
Publicação (1990) do Manual Prático -Controle de Riscos de Acidentes Maiores
Repertório de Recomendações Práticaspara a Prevenção de Acidentes IndustriaisMaiores (publicado 1991)
Convenção 174 da OITAprovada na Conferência Geral de 1993
Tomando como base o Repertório de recomendaçõespráticas para a prevenção de acidentes industriais
maiores OIT - 1991;(ratificada pelo Brasil em 2001)
Considerando a necessidade de zelar paraque sejam adotadas medidas apropriadas
para:• Prevenir os acidentes industriais ampliados;
• Reduzir ao mínimo os riscos dessesacidentes;
• Reduzir ao mínimo as conseqüências;
Aspecto relevante da OIT 174Intersetorialidade:
TRABALHO,MEIO AMBIENTE,
SAÚDE,DEFESA CIVIL,
PLANEJAMENTO TERRITORIAL,...
Parte 1. Alcances e definiçõesArtigo1
A presente Convenção tem por objeto a prevençãode acidentes ampliados que envolvamsubstâncias perigosas e a limitação dasconseqüências desses acidentes.
A Convenção aplica-se a instalação sujeitas a riscosde acidentes ampliados.
A convenção não se aplica:...................................................- a transporte fora da instalação distinto do
transporte por tubulações
Artigo 3Para os fins da presente Convenção:
a) a expressão “substância perigosa” designa todasubstância ou mistura de substância que , em razão de suaspropriedades químicas, físicas ou toxicológicas, isoladas oucombinadas, constitui um perigo;
b) ..............................
c) a expressão “instalação sujeita a riscos deacidentes maiores” designa a instalação que produz,transforma, manipula, utiliza, descarta ou armazena, deuma maneira permanente ou transitória, uma ou váriassubstâncias ou categorias de substâncias perigosas, emquantidades que excedam a quantidade limite;
d) a expressão “acidente ampliado” designa todoevento subitâneo, como emissão, incêndio ouexplosão de grande magnitude, no curso de umaatividade em instalação sujeita a riscos de acidentesampliados, envolvendo uma ou mais substânciasperigosas e que implica grave perigo, imediato ouretardado, para os trabalhadores, a população ou o meioambiente;
e) a expressão “relatório de segurança” designadocumento contendo informações técnicas,administrativas e operacionais relativas a perigos eriscos de instalação sujeita a acidentes ampliados e aseu controle, e que justifiquem medidas adotadas para asegurança da instalação;
f) o termo “quase-acidente” designa toda eventosubitâneo envolvendo uma ou mais substâncias perigosasque, não fossem os efeitos, ações ou sistemas atenuantes,poderia ter resultado num acidente ampliado deproporções.
Parte 2. Princípios GeraisArtigo 4
Todo Estado-membro, à luz das leis e regulamentos, dascondições e práticas nacionais, e em consulta com asorganizações mais representativas de empregadores etrabalhadores e outras partes interessadas que possam serafetadas, deverá formular uma política para àproteção dos trabalhadores, da população e domeio ambiente contra os riscos de acidentes ampliado.
Parte 3. Responsabilidades de EmpregadosIdentificação
Artigo 7Os empregadores identificarão toda instalação de riscosob seu controle, com base no sistema referido noartigo 5.
NotificaçãoArtigo 8
1. Os empregadores deverão notificar a autoridadecompetente sobre toda instalação sujeita a riscos deacidentes ampliados que tenham identificado:
Disposições Relativas à InstalaçãoArtigo 9
Com relação a cada instalação sujeita a risco maior,os empregadores deverão criar e manter umsistema documentado de controle de risco quepreveja:
a) identificação e estudo dos perigos e avaliaçãodos riscos,
considerando inclusive possíveis interações entresubstâncias;
Disposições Relativas à InstalaçãoArtigo 9
b) medidas técnicas que compreendam:• projeto,• sistemas de segurança,• construção,• seleção de substâncias químicas,• operação,• manutenção e inspeção sistemática da
instalação;
c) medidas organizacionais que incluam• formação e instrução do pessoal,• fornecimento de equipamentos de
segurança, níveis do pessoal (efetivo),• horas (jornada) de trabalho,• definição de responsabilidades e controle
de empresas externas e• de trabalhadores temporários no local da
instalação;
d) planos e procedimentos de emergência quecompreendam:
preparação de planos e procedimentoseficazes de emergência local, inclusiveatendimento médico emergencial,
a ser aplicados no caso de acidentes,com testes e avaliação periódicos de sua
eficácia e revisão quando necessário;
• fornecimento de informações sobrepossíveis acidentes e
• planos internos de emergência aautoridades e órgãos responsáveis pelapreparação de planos e
• procedimentos de emergência para proteçãodo público e do meio ambiente fora do localda instalação;
g) a melhoria do sistema, incluindomedidas para a coleta de informaçõese análise de acidentes ou “quase-acidentes”.
As experiências assim adquiridasdeverão ser debatidas comtrabalhadores e seus representantes eregistradas de conformidade com alegislação e a prática nacionais.
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Explosão de GLP no enchimento a granel
Relatórios de SegurançaArtigo 10
Os empregadores elaborarão relatório de segurançade acordo com as disposições do artigo 9.
Artigo 11Os empregadores reverão, atualizarão e modificarão orelatório de segurança:a) na eventualidade de modificação que tenhasignificativa influência no grau de segurança nainstalação ou em seus processos, ou nasquantidades de substâncias perigosas presentes;b) quando o processo nos conhecimentos técnicosou na avaliação de risco o recomendar;c) nos intervalos estabelecidos por leis ouregulamentos nacionais;
Parte 4. Responsabilidade das Autoridades CompetentesPlanos de Emergência fora do local
Artigo 15
Com base na informação fornecida peloempregador, a autoridade competenteassegurará que planos e procedimentos deemergência, contendo medidas para proteçãoda população e do meio ambiente fora do local decada instalação de riscos sejam criados, atualizados emintervalos apropriados, e coordenados com autoridades eórgãos pertinentes.
Relatório de Acidenteinformar a autoridade competente e demais órgãos designados
Relatório detalhado das causas, conseqüências e açõespreventivas
Parte 5. Direitos e Obrigações dos Trabalhadores e de SeusRepresentantes
Artigo 20Numa instalação de riscos de acidente ampliado, ostrabalhadores e seus representantes serãoconsultados por meio de apropriados mecanismosde cooperação para assegurar um sistema seguro detrabalho.
Os trabalhadores e seus representantes deverãosobretudo:
a) estar suficiente e adequadamente informados dos riscosligados a essa instalação e suas possíveisconseqüências;
b) ser informados sobre quaisquer ordens, instruções ourecomendações feitas pela autoridade competente;
c) ser consultados na elaboração dos seguintesdocumentos e a eles ter acesso;relatório de segurança;planos e procedimentos de emergência;relatórios de acidentes;
d) ser regularmente instruídos e treinados naspráticas e procedimentos para prevenção deacidentes industriais ampliados e no controle, deeventos susceptíveis de resultar em acidentesmaior e nos procedimentos de emergência aserem seguidos na eventualidade de um acidentemaior;
Norma Regulamentadora 20 – Portaria 308/2012
20.1 Introdução
20.2 Abrangência
20.3 Definições
20.4 Classificação das Instalações (I, II ouIII)
20.5 Projeto da Instalação
20.6 Segurança na Construção e Montagem
20.7 Segurança Operacional
20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações
20.9 Inspeção em Segurança e Saúde noAmbiente de Trabalho
20.10 Análise de Riscos
20.11 Capacitação dos Trabalhadores
20.12 Prevenção e Controle de Vazamentos,Derramamentos, Incêndios, Explosões eEmissões fugitivas
20.13 Controle de Fontes de Ignição(classificação de áreas, eletricidade estática)
20.14 Plano de Resposta a Emergências daInstalação
20.15 Comunicação de Ocorrências
20.16 Contratante e Contratadas
20.17 Tanque de Líquidos Inflamáveis noInterior de Edifícios
20.18 Desativação da Instalação
20.19 Prontuário da Instalação
20.20 Disposições finais
- ANEXO I - Instalações que constituemexceções à aplicação do item 20.4 (Classificaçãodas Instalações)
- ANEXO II - Critérios para Capacitação dosTrabalhadores e Conteúdo Programático
- GLOSSÁRIO