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Campinas CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE DO RAMO DE COMUNICAÇÃO VISUAL Luiz Roberto de Oliveira Júnior Campinas/SP Brasil Dezembro de 2010

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Campinas

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE

MARKETING EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE DO

RAMO DE COMUNICAÇÃO VISUAL

Luiz Roberto de Oliveira Júnior

Campinas/SP – Brasil Dezembro de 2010

2

Campinas

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE

MARKETING EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE DO

RAMO DE COMUNICAÇÃO VISUAL

Luiz Roberto de Oliveira Júnior

Monografia apresentada à disciplina Trabalho de

Conclusão de Curso, do Curso de Engenharia da Produção da Universidade São Francisco, sob a orientação do Prof.

Dr. Eduardo José Sartori, como exigência parcial para conclusão do curso de graduação.

Orientador: Prof. Dr. Eduardo José Sartori

Campinas – São Paulo – Brasil

Dezembro de 2010

3

Aplicação do planejamento estratégico de marketing em uma

empresa pequeno de porte do ramo de comunicação visual

Luiz Roberto de Oliveira Júnior

Monografia defendida e aprovada em 11 de Dezembro de 2010 pela Banca

Examinadora assim constituída:

Prof Dr Eduardo Sartori (Orientador)

USF – Universidade São Francisco – Campinas – SP.

Prof Ms Emilio Gruneberg Boog (Membro Interno)

USF – Universidade São Francisco – Campinas – SP.

Prof Dra Maira Rezende (Membro Externo)

USF – Universidade São Francisco – Campinas – SP.

4

A meus pais Luiz Roberto de Oliveira e Alaine Ap.

Navarro de Oliveira, sem os quais não chegaria

até aqui.

A minha esposa Glaucia Selingardi de Oliveira,

que ensinou-me a fé e o amor.

Sou eternamente grato a todos.

“Ninguém é tão grande que não possa aprender,

nem tão pequena que não possa ensinar.”

(Voltarie)

5

.Agradecimentos

Agradeço primeiramente ao Professor Dr. Eduardo José Sartori, meu orientador, que

acreditou em mim e me incentivou para a conclusão deste trabalho, face aos inúmeros

percalços do trajeto.

Agradeço também ao Professor Ms Emilio Gruneberg Boog, um companheiro de

percurso e de discussões profícuas, dentro e fora do contexto deste trabalho, agraciando-me

incontáveis vezes com sua paciência, conhecimento e amizade.

Eu agradeço fraternalmente a todos.

6

Sumário

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................... 8

LISTA DE TABELAS .............................................................................................................. 9

ABSTRACT............................................................................................................................. 11

1 Introdução GERAL ......................................................................................................... 12 1.1 Definições .................................................................................................................... 13

1.2 Importância do planejamento estratégico .................................................................... 15 1.3 Apresentação e Histórico da Empresa ......................................................................... 17 1.4 Visão ............................................................................................................................ 18

1.5 Missão.......................................................................................................................... 18 1.6 Valores......................................................................................................................... 18

1.7 Produtos e Serviços ..................................................................................................... 19 1.8 Estágio de desenvolvimento ........................................................................................ 20 1.9 Mercado Alvo .............................................................................................................. 21

1.10 Concorrentes ................................................................................................................ 21 1.11 Objetivos...................................................................................................................... 22

1.12 Justificativa .................................................................................................................. 22 1.13 Organização do trabalho .............................................................................................. 22

2 Introdução TEÓRICA ..................................................................................................... 23

2.1 Definição da visão ....................................................................................................... 23 2.2 Definição da missão .................................................................................................... 24

2.3 Definição de valores .................................................................................................... 24 2.4 Análise da situação atual ............................................................................................. 24

2.4.1 Análise da situação interna ................................................................................... 25

2.4.2 Análise da situação externa .................................................................................. 25 2.4.2.1 Matriz de oportunidades e ameaças ............................................................... 25

2.4.2.2 Matriz SWOT................................................................................................. 27 2.4.2.3 Forças Competitivas....................................................................................... 27

3 planejamento estratégico ................................................................................................. 30

3.1 Fatores Críticos de Sucesso ......................................................................................... 30 3.2 Análise dos ambientes interno e externo ..................................................................... 31

3.3 Análise das forças competitivas .................................................................................. 35 3.3.1 Entrantes potenciais .............................................................................................. 35 3.3.2 Compradores ......................................................................................................... 36

3.3.3 Fornecedores ......................................................................................................... 36 3.3.4 Concorrentes ......................................................................................................... 37

3.3.5 Substitutos............................................................................................................. 37 3.4 Objetivos de Marketing ............................................................................................... 37

7

4 Formulação de estratégias............................................................................................... 38

5 levantamento para Implementação ................................................................................ 39 5.1 Plano de Ação .............................................................................................................. 39

5.2 Plano de Ação – Produto/ Produção ............................................................................ 39 5.3 Plano de Ação – Serviços ............................................................................................ 41 5.4 Plano de Ação – Logística e distribuição .................................................................... 43

5.5 Demonstração de resultados obtidos ........................................................................... 43

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 44

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 45

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ....................................................................................... 47

8

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Planejamento: o xadrez do mundo corporativo. Fonte: Efetividade.net. ................ 12 Figura 2 – Pirâmide Organizacional. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de.................................. 12 Figura 3 – Visão Geral Planejamento. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de. ............................... 13 Figura 4 – Etapas do planejamento estratégico. Fonte: (Kotler, 2000). .................................. 15

Figura 5 – Produtos. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de .......................................................... 19 Figura 6 – Matriz BCG. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de....................................................... 20

Figura 7 – Participação Mercado. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de26................................... 21 Figura 8 – Matriz dos Pontos Fortes e Fracos. Fonte: igf [4]. ................................................ 26 Figura 9 – Matriz SWOT. Fonte: igf [4].................................................................................. 27 Figura 10 – Forças Competitivas na Indústria. Fonte: (Porter 1986) ....................................... 28 Figura 11 – Fatores Críticos. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de ............................................... 30 Figura 12 – Matriz de Oportunidades. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de................................. 31 Figura 13 – Matriz de Ameaças. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de ......................................... 32 Figura 14 – Análise SWOT. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de ................................................ 33 Figura 15 – Cruzamento SWOT. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de........................................ 34 Figura 16 – Forças Competitivas. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de........................................ 35 Figura 17 – Exemplo de instrução de trabalho. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de .................. 40 Figura 18 – Site da Aback Luminosos. Fonte: Aback Luminosos .......................................... 42

9

LISTA DE TABELAS

TABELA 1- OBJETIVOS DE MARKETING............................................................................. 38 TABELA 2- DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS ......................................................................... 38

TABELA 3- AÇÕES TÁTICAS – PRODUTO/ PRODUÇÃO ................................................... 39 TABELA 4- AÇÕES TÁTICAS – SERVIÇO ............................................................................. 41 TABELA 5- AÇÕES TÁTICAS – LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO. ....................................... 43

TABELA 6- RESULTADOS ....................................................................................................... 44

10

RESUMO

Nesta monografia são descritas as diferenças entre os tipos de planejamentos: estratégico, de

marketing e estratégico de marketing. Focando nos fundamentos do planejamento estratégico

de marketing, mostrando as técnicas e ferramentas utilizadas em cada etapa.

O objetivo principal do trabalho é demonstrar a aplicação do planejamento estratégico de

marketing em uma empresa de pequeno porte do ramo de comunicação visual.

PALAVRAS-CHAVE: Planejamento estratégico de marketing, empresa de pequeno porte.

11

ABSTRACT

This monograph describes the difference between planning types: strategic, marketing and

marketing strategic. Focus on the fundamentals of strategic marketing planning, it shows the

tools used in each step.

The main objective of this work is to demonstrate the strategic marketing planning application

in a small company of visual communication.

KEY WORDS: Strategic marketing planning, small company.

12

1 INTRODUÇÃO GERAL

A palavra planejamento tem sua formação no termo plano. Para FERREIRA (1986:

1838) planejamento é “o trabalho de preparação para a tomada de decisão, segundo roteiros e

métodos determinados”. Exatamente como num jogo de xadrez onde a arte do jogador está em

prever os movimentos de seu adversário e para cada movimento preparar um contra-ataque ou

uma defesa planejando com antecedência uma decisão eficiente e rápida.

Figura 1 – Planejamento: o xadrez do mundo corporativo. Fonte: Efetividade.net.

De forma genérica, podem-se relacionar os tipos de planejamento aos níveis de

decisão numa “pirâmide organizacional”.

Figura 2 – Pirâmide Organizacional. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

Onde o Planejamento Operacional se restringe as decisões operacionais da linha de

frente de uma empresa, como os departamentos de produção, vendas, e até mesmo o

marketing dentre os outros que compõem a estrutura de uma organização corporativa. Já o

planejamento estratégico é responsabilidade do conselho e presidência da empresa que

13

possuem a “bússola” que irá guiar toda a empresa em função de sua visão e missão de

negócios.

Estratégia é o caminho que uma corporação deverá seguir, sendo que se pode

considerar uma decisão mais estratégica à medida que seja mais difícil voltar atrás e tenha-se

uma interferência maior em toda entidade. Vale ressaltar que "estratégia tem a ver com

opção" (KAPLAN & NORTON, 2000: 102), ou seja, este é o momento de se fazer uma

escolha.

Podemos dizer que planejamento estratégico engloba o planejamento estratégico de

marketing que engloba o planejamento de marketing.

Figura 3 – Visão Geral Planejamento. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de.

1.1 Definições

Plano Estratégico é um documento formulado pelo conselho com ajuda da alta

gerência de uma corporação para traçar todas as ações táticas a serem tomadas pelos seus

respectivos departamento em função dos objetivos e metas a serem traçadas de forma

estratégica, isto é antecipando-se aos diversos cenários tanto do ambiente externo quanto do

interno no qual a corporação está inserida. Normalmente um plano estratégico tem sua

abrangência de no mínimo ações para os próximos três anos do vigente no qual a empresa está

vivenciando.

Philip KOTLER (1975:19), um dos defensores da sua utilização, propõe o seguinte

conceito: “O Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a

Planejamento de Marketing

Planejamento Estratégico de Marketing

Planejamento Estratégico

14

direção a ser seguida pela organização, visando maior grau de interação com o ambiente”. A

direção engloba os seguintes itens: âmbito de atuação, macro políticas, políticas funcionais,

filosofia de atuação, macro estratégia, estratégias funcionais, macro objetivos, objetivos

funcionais. O grau de interação entre uma organização e o ambiente, que pode ser positivo,

neutro ou negativo, é variável dependendo do comportamento estratégico assumido pela

organização perante o contexto ambiental.

Planejamento estratégico de marketing (PEM) é um desdobramento do plano

estratégico da empresa, porém com um maior detalhamento dos objetivos e ferramentas de

marketing para ajudar a empresa em seus objetivos de atuação no mercado que está inserido.

Planejamento de Marketing, normalmente com abrangência de um ano e por isso

também denominado Plano Anual de Marketing irá definir todos os meios de se promover a

marca e os produtos da corporação.

Cobra (1992:88) diz que o plano de marketing identifica a oportunidade mais

promissora no negócio para a empresa. Mostra como penetrar com sucesso, obter e manter as

posições desejadas nos mercados identificados. Efetivamente o plano de marketing é a base

nas quais os outros planos da empresa devem estar montados, define as metas, princípios,

procedimentos e métodos que determinam o futuro.

As estratégias de marketing se baseiam nos estudos das variáveis relativas às funções

que precedem à produção e a comercialização do produto e, para isso, deve ser feito o estudo

e a escolha do mercado, a concepção do produto, o preço a ser estimado, a estratégia de

comunicação e produção. Sempre seguindo a evolução do mercado globalizado, gerando

crescimento e rentabilidade.

Para isso o planejamento interno deve ser compatível com o mercado, onde há

diversas mudanças sociais, políticas e econômicas, necessitando os gestores a procurar um

novo modelo de planejamento estratégico, tendo mais segurança nas atividades,

desenvolvendo um planejamento de forma aberta e participativa, tomando as decisões

enfatizando em perspectivas futuras.

Pode-se dividir o planejamento estratégico de marketing conforme as etapas

mostradas na figura 4.

15

Figura 4 – Etapas do planejamento estratégico . Fonte: (Kotler, 2000).

1.2 Importância do planejamento estratégico

Na história da civilização verifica-se que a necessidade de planejar não é um privilégio

do homem moderno, mas esteve presente até nas antigas civilizações.

Desde a antiguidade, observa-se que os povos e os seus líderes utilizavam práticas de

planejamento estratégico. Por volta do ano 4000 a.C. os egípcios já tinham conhecimento da

necessidade do planejamento, eles desenvolveram extensos projetos arquitetônicos e de

engenharia, tais como canais de irrigação e edificações de grande porte.

A necessidade de planejamento é evidente acerca de construções erguidas durante a

Antigüidade no Egito, Mesopotâmia e Assíria, conforme descrito por Chiavenato (2000):

"Testemunharam a existência, em épocas remotas, de dirigentes capazes de planejar e

guiar os esforços de milhares de trabalhadores em monumentais obras que perduram até os

nossos dias”.

Kwasnicka (1995) observa que:

"Podemos situar acontecimentos que permitiram a evolução das antigas civilizações

com base em princípios administrativos que são até hoje defendidos e utilizados por grandes

teóricos da administração". E ressalta que "os egípcios, durante as construções das

16

pirâmides, praticavam ações que garantiram a legitimização das teorias administrativas; eles

reconheceram o valor do planejamento das atividades".

No ano 1800, a Fundição Soho da Inglaterra, criada por James Watt para fabricar a

locomotiva a vapor, aplicou diversas inovações administrativas, dentre as quais

(MAXIMIANO, 2000):

Planejamento detalhado das operações;

Planejamento e controle da produção;

Padronização;

Incentivos salariais, e

Cronometragem.

Era o princípio da Revolução Industrial que viria a espalhar-se pelo mundo e

evoluindo continuamente até os dias atuais.

Em referência aos governos, durante a Segunda Guerra Mundial ocorrida no último

século, Hobsbawm (1995) afirma que:

"Se tinha de travar a guerra em escala moderna, não só seus custos precisavam ser levados

em conta, mas sua produção – e no fim toda a economia – precisava ser administrada e

planejada".

Para Sun Tzu (2001):

"A arte da guerra é de vital importância para o Estado. É uma questão de vida ou

morte, um caminho tanto para a segurança como para a ruína. Assim, em nenhuma

circunstância deve ser negligenciada".

Atualmente o mundo é composto por organizações, para Chiavenato (2000) dentre as

diversas funções administrativas, há necessidade de planejamento para as atividades voltadas

para a produção de bens e serviços.

O planejamento estratégico é uma importante metodologia administrativa que auxilia a

ordenar as idéias das pessoas, Almeida (2001) observa que é "necessário saber dirigir os

esforços para aquilo que traz resultados".

Segundo Kotler (1998) o planejamento das empresas para seus negócios permite

determinar o valor do faturamento e do lucro, contudo:

17

"Se houver uma lacuna no planejamento estratégico entre as vendas futuras desejadas

e as projetadas, a alta administração terá que desenvolver ou adquirir novos negócios para

preenchê-lo" (KOTLER, 1998).

Os administradores, segundo as perspectivas de Chiavenato (2000):

“Ao rastrearem as ameaças ambientais e as oportunidades disponíveis para a

empresa e ao desenvolverem estratégias para facear estes elementos ambientais (...) precisam

de um horizonte de tempo projetado em longo prazo, de uma abordagem global”

(CHIAVENATO, 2000).

Os administradores ao desenvolverem o planejamento devem envolver a organização

como um todo integrado de recursos, capacidades e potencialidades além da utilização de

decisões baseadas em julgamento.

Para Graeml (2000) o planejamento estratégico não garante o sucesso, mas pode gerar

um incremento na probabilidade de ocorrência de fatos favoráveis, maximizando o retorno de

investimento e minimizando a gravidade e as chances de ocorrência de fatos desfavoráveis, o

que justifica o seu uso. Por outro lado, o planejamento estratégico é totalmente dispensável se

baseado em informações inconsistentes.

Para Porter:

"As empresas nunca podem parar de aprender sobre o setor em que atuam suas rivais ou

formas de melhorar ou modificar sua posição competitiva" (PORTER, 1986).

1.3 Apresentação e Histórico da Empresa

A empresa utilizada para estudo deste trabalho é a Aback Luminosos Comercial Ltda.,

nome fantasia: Aback Luminosos, atuante no ramo de comunicação visual, com sede em

Campinas – SP.

A Aback Luminosos foi fundada em 1993, no começo era uma empresa estritamente

familiar, muito pequena, más com anseio de grandeza e com visão de mercado, inicialmente

contava com uma equipe de quatro funcionários, rapidamente ela passou de uma empresa

meramente familiar para uma empresa consolidada e de referencia em seu ramo de atividade.

Hoje em dia, A Aback Luminosos conta com 25 funcionários e atua em todo território

nacional.

18

A empresa sempre teve como diferencial a qualidade e a pontualidade, por isso mesmo

em momento de crise conseguiu sobressair-se sobre os demais concorrentes.

1.4 Visão

A visão da empresa é “ser a melhor opção em qualidade e segurança no ramo de

comunicação visual, sendo o melhor custo-benefício para o cliente”.

A Aback como uma empresa sólida no mercado busca o desenvolvimento de suas

atividades com qualidade e segurança, através de suas competências empresariais e know

how.

1.5 Missão

A missão da empresa é “desenvolver e produzir soluções de comunicação visual que

atendam a demanda dos clientes com respeito, criatividade e inovação”.

A empresa considera o cliente o seu maior tesouro e para mantê- los e mesmo captar

novos clientes busca o atendimento com respeito e cordialidade, trazendo soluções criativas e

inovadoras.

1.6 Valores

Como valores, a empresa visa:

ter uma gestão empresarial que respeite os clientes, fornecedores, funcionários,

comunidade e meio ambiente;

orientação para o futuro e para os resultados;

abertura e confiança;

seriedade e honestidade.

19

1.7 Produtos e Serviços

A Aback oferece as seguintes soluções em comunicação visual:

Front-light - mídia exterior de grandes proporções cujo sistema de iluminação é

externo;

Back-light - mídia exterior de pequenas e grandes proporções cujo sistema de

iluminação é interno;

Impressão digital – sistema de impressão solvente em mídias de comunicação

visual;

Letra caixa – letras recortadas por processo CNC;

Neon – mídia interior e exterior de vidro fabricada por processo artesanal.

Figura 5 – Produtos. Fonte: Oliveira, Lu iz Roberto de

20

Investir

Alta

Baixa

Alta Baixa

Posição Relativa (Market Share)

Tax

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e cr

esci

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Bosch CycleSuper Plus

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Letra Caixa/ ImpressãoDigital

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Eliminar

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Participação de Mercado

1.8 Estágio de desenvolvimento

Utilizando-se como estudo de caso a empresa Aback Luminosos, foi elaborada a matriz

BCG, os produtos encontram-se dentro do estágio de desenvolvimento conforme figura 6.

Figura 6 – Matriz BCG. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

Encontramos os produtos classificados em todos os estágios: a impressão digital e a

letra caixa como estrela, o LED em questionamento, o front-light e o back-light como vaca-

leiteira e o neon no estágio de descontinuidade (abacaxi). Os produtos estão assim

classificados por dois motivos, primeiro pelo desenvolvimento ou estagnação dos mesmos e

em segundo pela força do produto concorrente com o maior market share.

O objetivo será eliminar progressivamente o produto neon, valorizar o front-light e o

back-light, manter a impressão digital e a letra caixa como diferencial competitivo e

desenvolver uma solução com LED para o estágio estrela, criando um produto com

características diferenciadas para combater o concorrente.

21

1.9 Mercado Alvo

Segundo KOTLER (1998:31), “Um mercado consiste de todos os consumidores

potenciais que compartilham de uma necessidade ou desejo especifico dispostos e habilitados

para fazer uma troca que satisfaça essa necessidade ou desejo”.

A área de atuação da empresa Aback Luminosos é todo o território nacional, mas a

empresa mantém o foco principal na região sudeste, pois as grandes empresas com redes de

lojas possuem a sede administrativa na região sudeste e aprovam todos os serviços, até mesmo

os que são instalados em outras regiões. Os clientes da Aback Luminosos são as pequenas,

médias e grandes empresas.

O perfil do consumidor final geralmente é um profissional da área de compras ou o

proprietário da empresa contratante, normalmente casado, com escolaridade superior e renda

mensal média-alta. São pessoas que buscam o melhor custo-benefício.

1.10 Concorrentes

KOTLER (1998:212) define que os concorrentes de uma empresa são aqueles que

perseguem os mesmos mercados alvos e adotam estratégias semelhantes.

Neste mercado existem vários concorrentes, porém a empresa concorre principalmente

com 3 empresas, isto é, que têm uma marca forte e um padrão de qualidade muito bom.

Existem outros concorrentes menores, porém sem impacto significativo.

Os principais concorrentes da Aback atualmente são: Vento luminosos com sede na

cidade de Hortolândia - SP, Luminosos Campinas com sede na cidade de Campinas - SP e

Visolux Comunicação Visual com sede na cidade de Maringá - PR.

O Diagrama na figura 7 representa os concorrentes dentro deste mercado, no centro

ficam as marcas mais vendidas e envolta estão os concorrentes de menor força.

Figura 7 – Participação Mercado. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

22

1.11 Objetivos

O objetivo principal deste trabalho é demonstrar a aplicação do planejamento

estratégico de marketing em uma empresa de pequeno porte do ramo de comunicação visual,

considerando os pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, definindo uma estratégia de

atuação no mercado.

O Plano Estratégico de Marketing será válido para os próximos 3 anos (2010, 2011 e

2012).

1.12 Justificativa

Com o mercado atual cada vez mais competitivo e a crescente busca do cliente pelo

produto ou serviço com maior qualidade e com menores custos, um bom planejamento da

empresa e a melhoria contínua dos processos são essenciais para que ela possa se manter neste

cenário.

Dentro das empresas de pequeno porte, pode-se verificar que grande parte é familiar e

mantêm muitos processos informais e precários, causando grandes problemas no atendimento

das expectativas de seus clientes bem como na saúde financeira da própria empresa. Isto

ocorre, pois estas empresas muitas vezes não conhecem verdadeiramente as necessidades de

seus clientes, não tem controle sobre seus processos e o planejamento econômico e estratégico

não existe.

A partir da elaboração do planejamento estratégico de marketing, a empresa poderá

decidir, no presente, resultados a serem alcançados no futuro e escolher entre várias

alternativas que se apresentam.

1.13 Organização do trabalho

Este trabalho está organizado da seguinte forma:

O Capítulo I apresenta uma introdução geral das definições de planejamento estratégico,

apresentação da empresa, objetivos e justificativa.

O Capítulo II aborda uma introdução teórica referente a cada etapa do planejamento

estratégico.

No Capítulo III será proposto um planejamento estratégico de marketing..

23

O Capítulo IV será formulado as estratégias.

O Capítulo V será aplicado a implementação e planos de ação demonstrando os

resultados obtidos.

O Capítulo VI demonstra as considerações finais.

2 INTRODUÇÃO TEÓRICA

2.1 Definição da visão

A declaração da visão da empresa é a direção em que a empresa pretende seguir.

Podemos entender que a visão é a personalidade, o caráter, sendo assim, na declaração da

visão a empresa deve transmitir as aspirações e crenças da organização.

As organizações são criadas e existem para um determinado fim. Quando um negócio

é iniciado, os fundadores têm uma visão de futuro e valores pessoais bem definidos, mesmo

que não formalizados. À medida que o tempo passa, muitas coisas acontecem: as condições

de mercado mudam, a empresa muda de porte e seu mix de produtos é alterado. Além disso,

devido aos mais variados motivos, os fundadores são afastados da administração ou ficam em

posições distantes da maioria dos funcionários. Torna-se necessário, então, que sejam

formalizadas declarações de visão, de políticas e dos valores da organização, para or ientar e

alinhar a direção de todos os que têm interesse no sucesso da empresa, usualmente chamados

de stakeholders: acionistas, colaboradores, fornecedores, prestadores de serviços,

administradores, clientes, governo e a comunidade geral (Ansoff, 1990:51).

Um dos objetivos é que leitores da visão da empresa possam se identificar com o que

foi passado, criando uma relação em comum. Isso ajudará esses leitores a não ver a empresa

como uma instituição na qual ele não tem nenhuma ligação, mas sim em uma empresa na qual

eles podem confiar.

24

2.2 Definição da missão

Já a declaração da missão da empresa reflete a razão de ser, quais são os objetivos da

empresa.

À medida que a organização é implantada e o tempo vai transcorrendo, aumenta a

importância de passar a todos uma idéia clara a respeito de qual é o propósito empresarial

atual e futuro. Essa formalização, assimilação e comprometimento pelos colaboradores

permitem que a organização se consolide como uma entidade independente de seus

fundadores. Permitem que ele ganhe vida própria. A declaração de missão deve ser para os

colaboradores um guia motivador e precisa estar fortemente vinculada às competências da

organização (Kotler, 2000:88).

É necessário responder a algumas perguntas para se criar a missão, como por exemplo,

“qual é o nosso negócio?, quem é o cliente?, o que tem valor para o cliente?, qual será o nosso

negócio?, como deverá ser o nosso negócio?”. Estas perguntas parecem fáceis de serem

respondidas, porém, a maioria das empresas não consegue respondê- las. Organizações

consolidadas respondem freqüentemente a estas perguntas como um fator chave para

determinar mudanças de mercado. As melhores declarações de missão são aquelas guiadas

por uma visão, que nada mais é do que um sonho distante de ser alcançado, cujo qual poderá

guiar a empresa por muitos anos.

2.3 Definição de valores

Por valores são entendidas as crenças básicas, os ideais e éticas que são levados em

consideração por ocasião da tomada de decisão na organização (Joyce, 1999:32).

A escala de valores é que define a hierarquia de prioridades em uma organização,

assim como serve de base para estabelecimento de regras de conduta de todos os seus

componentes (Silva, 2006:21).

2.4 Análise da situação atual

A função dessa etapa do desenvolvimento estratégico é analisar a condição interna e

externa da organização, com objetivo de levantar todos os pontos fortes e fracos que a

25

empresa possui, para aproveitar novas oportunidades de mercado ou se sustentar na condição

atual que ela se encontra sem risco de perdas.

A analise da situação atual pode ser dividida em duas partes, analise da situação

interna e a analise da situação externa.

2.4.1 Análise da situação interna

Corresponde a analise dos pontos fortes e fracos dentro da empresa. É uma avaliação

das forças e fraquezas que a empresa possui, tendo como referencial os fatores críticos de

sucesso para a organização, ou seja, comparar seus recursos humanos, financeiros e

tecnológicos às necessidades que a empresa precisa para vencer. Essa reunião de informações

pode ser levantada através de um checklist, por exemplo (MAXIMIANO, 2006).

A matriz BCG foi criada nos Estados Unidos pela trad icional empresa de consultoria

Boston Consulting Group ( por isso a sigla BCG). Também é chamada de matriz de portfólio

de produtos/serviços ou unidades de negócios. È uma matriz muito utilizada principalmente

para situar um produto, serviço, unidade de negócios, em comparação a outros produtos,

serviços, unidades de negócios dentro da mesma empresa ou grupo de empresas e tendências,

para definição de objetivos e estratégias (Kotler, 1996:77).

2.4.2 Análise da situação externa

2.4.2.1 Matriz de oportunidades e ameaças

As empresas são obrigadas a conhecer as partes dos ambientes que precisam monitorar

para atingir suas metas. Monitorar os fatores macro ambientais (demografia, economia,

tecnologia) e o fator micro ambiental (consumidores, concorrente, distribuidores).

Analise da situação externa serve para rastrear tendências, desenvolvimentos

importantes e para cada tendência identificar as oportunidades, assim como, as ameaças

26

associadas. As oportunidades podem ser rastreadas de acordo com a atratividade e

probabilidade de sucesso para um negócio.

A figura 8 mostra um exemplo de matriz de oportunidades para uma empresa de

iluminação de estúdios.

Figura 8 – Matriz dos Pontos Fortes e Fracos. Fonte: igf [4].

Para a analise das oportunidades da figura 8, os itens da célula 4 são os de menor

importância, os da célula 1 de maior importância, os das células 2 e 3 devem ser monitorados

porque podem melhorar a atratividade ou oportunidade de sucesso.

Para analise das ameaças, os fatores da célula 1 são de maiores importância e pode m

prejudicar muito a empresa, para as ameaças da célula 2 e 3 necessitam ser cuidadosamente

monitoradas, porque se aumentarem podem ficar sérias; para as ameaças da célula 4, elas

podem ser ignoradas porque não possuem relevância e probabilidade baixa.

27

2.4.2.2 Matriz SWOT

Depois de finalizadas as analises interna e externa, identificando os pontos fortes e

fracos, oportunidades e ameaças, pode-se fazer a matriz SWOT.

A matriz SWOT (strengths, weaknesses, opportunities e threats) é usada para analise

da situação atual do negócio e através dela é possível analisar de maneira conjunta os pontos

fortes e fracos, as oportunidades e ameaças dos ambientes externos e internos. A figura 9

mostra um exemplo da matriz SWOT.

Figura 9 – Matriz SWOT. Fonte: igf [4]

Em seguida, a matriz SWOT (strengths, weaknesses, opportunities e threats) é usada

para analise da situação atual do negócio e através dela é possível analisar de maneira

conjunta os pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças dos ambientes externos e

internos.

2.4.2.3 Forças Competitivas

Porter (1998:13) afirma que características fundamentais, técnicas e econômicas

originam as forças competitivas, sendo necessário aprender o que faz o ambiente evoluir.

Algumas características críticas, porém, são comuns a todos os negócios. As forças que

governam a competição são as ameaças de entrada, os fornecedores e os compradores

poderosos, os produtos substitutos e a competição com os concorrentes.

28

Figura 10 – Forças Competit ivas na Indústria. Fonte: (Porter 1986)

Rivalidade entre concorrentes

Serra, Torres e Torres (2004) afirmam que “a rivalidade entre concorrentes pode ser

considerada a mais significativa das cinco forças”. Nesta dimensão, deve-se considerar a

atividade e agressividade dos concorrentes diretos. Quando diz-se concorrente direto, refere-

se a empresas que vendem o mesmo produto, num mesmo mercado que a organização em

questão. Mas esta não é e única força a pressionar a competitividade das organizações, então

vamos para as próximas forças.

Barreiras à entrada de concorrentes

Além de ser necessário observar as atividades das empresas concorrentes, a ameaça da

entrada de novos participantes depende das barreiras existentes contra sua entrada, além do

poder de reação das organizações já estabelecidas. (SERRA, TORRES e TORRES, 2004).

Estas barreiras seriam fatores que dificultam o surgimento de novas empresas para

concorrerem em determinado setor. Segue agora algumas das principais barreiras a serem

analisadas:

- Economia de escala: atrapalha a entrada de novos concorrentes, pois as empresas que já

produzem grandes quantidades podem reduzir custos, e novas empresas, que tenham que

começar a vender pouco para depois crescer, possuem desvantagem de custos;

29

- Capital necessário: outra restrição financeira, mas aqui se refere à necessidade de

capital para realizar os investimentos iniciais para a instalação do negócio. É um dos fatores

mais relevantes para impedir o surgimento de novas empresas em um setor;

- Acesso aos canais de distribuição: se os canais de venda forem limitados, quanto

mais as empresas atuais estiverem bem relacionadas (contratualmente) com os canais,

menores as chances de novas empresas ganharem espaço.

Poder de barganha dos compradores

O poder de barganha dos compradores pode ser traduzido como a capacidade de

barganha dos clientes para com as empresas do setor. Esta força competitiva tem a ver com o

poder de decisão dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente quanto a

preço e qualidade. Assim, os compradores têm poderes se:

- As compras do setor são de grande volume;

- Os produtos a serem comprados são padronizados, e sem grande diferenciação;

- As margens de lucro do setor são estreitas;

- A opção de o próprio comprador fabricar o produto é financeiramente viável.

Estas são então algumas das características a se observar quando analisando o poder

de barganha dos compradores.

Poder de barganha dos fornecedores

Já quando abordado o poder de barganha dos fornecedores, será uma ótica semelhante

à barganha dos compradores, mas agora voltada ao fornecimento de insumos e serviços para a

empresa. Os fornecedores têm poder de barganhar quando:

- o setor é dominado por poucas empresas fornecedoras;

- os produtos são exclusivos, diferenciados, e o custo para trocar de fornecedor é muito

alto;

- o setor de negócios em questão não tem representatividade no faturamento deste

fornecedor.

30

Com estas questões em vista, cabe a empresa identificar a atual relação da empresa

com seus principais fornecedores.

3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

3.1 Fatores Críticos de Sucesso

Segundo Hooley (1996:47): “Os fatores chaves de sucesso da empresa são aqueles

considerados cruciais ou vitais para conseguir o negócio”.

Com base na ilustração abaixo (figura 11), destacam-se os seguintes fatores críticos

para o sucesso de luminosos:

prazo de entrega (lead time): geralmente o cliente necessita do produto com

urgência;

tecnologia: a empresa sempre estar sempre em busca de novos produtos e

tecnologia para diversificar e melhorar seus produtos;

qualidade: produto bem feito;

resistência: produto com garantia e segurança.

Lead time

FatoresCríticos de

Sucesso

Qualidade Resistência

Profissionaltreinado

Captaçãode venda

Tecnologia

Figura 11 – Fatores Crít icos. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

31

3.2 Análise dos ambientes interno e externo

A análise interna é o processo de análise da empresa em um contexto geral para

identificação de sua atual competência no mercado, e dessa forma, explorar as oportunidades

e encontrar as ameaças existentes no meio em que atua.

Através dos fatores diretamente relacionados a empresa que podem influenciar sua

participação no mercado é feita uma análise para identificar seus pontos fortes e fracos mais

relevantes e influenciáveis. O caso da Aback está registrado na figura 12. Atualmente o

mercado tem consumido muito o produto “Letra Caixa”, pois tem um resultado final muito

bom e exige-se pouca manutenção. Porém isso só foi possível com a utilização de

equipamentos especializados que aceleraram o processo produtivo, melhoraram o

acabamento, reduzem a quantidade de mão-de-obra e o prazo de produção e as empresas

como a Aback que possuem este conhecimento como pontos fortes puderam abaixar o preço

do produto ao mesmo tempo aumentar a qualidade, aumentando o seu valor agregado e com

isso criou uma barreira de entrada para novos concorrentes.

Como toda a empresa ela também tem seus pontos fracos que neste caso da Aback no

mercado de luminosos a de maior relevância, e a dificuldade no treinamento e retenção de

mão de obra especializada para permitir o crescimento da empresa

LETRA CAIXA - A empresa

desenvolveu um produto de

melhor qualidade em termos de

resistência e aparência

utilizando a melhor materia-

prima do mercado e

automatização

MEGA TOTEM – A empresa

desenvolveu um sistema rápido de

projeto, produção e instalção de

grandes totens com iluminação

interna ou externa garantindo assim a

satisfação dos cliente que poderm

contratar este serviço de alto valor

agregado.

LETRA CAIXA COM LED –

Agrega a uma solução já

desenvolvida o estado da arte

em iluminação mundialmente

difundida pelo baixo consumo

de energia, porém alto de

implementação.

IMPRESSÃO DIGITAL –

atualmente encontra-se em

cada esquina com os mais

diversos preços e

qualidades.

PROBABILIDADE DE SUCESSO

GR

AU

DE

AT

RA

TIV

IDA

DE

ALTA BAIXA

BA

IXO

ALT

O

MATRIZ DE OPORTUNIDADES

Figura 12 – Matriz de Oportunidades . Fonte: Oliveira, Lu iz Roberto de

32

Através dos fatores indiretos da empresa, é feita uma análise do ambiente externo para

identificação das oportunidades e ameaças. Como constatado na figura 13, e a facilidade de

aquisição de equipamentos modernos por pequenas empresas é uma ameça ao mercado da

Aback que há algum tempo antecipou-se e se modernizou. Com a redução da cotação do dólar

e a maior atuação de empresas internacionais em feiras especializadas do ramo, os fabricantes

de luminosos começaram a ter acesso a equipamentos mais modernos e com a facilidade de

finacimento pelas linhas de crédito praticadas pelo governo federal como o FINAME, Cartão

BNDES. Assim novas e pequenas empresas estão adquirindo tais ferramentais e alcançando o

nível das grandes empresas de luminosos e dividindo o mercado

Figura 13 – Matriz de Ameaças. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

Para ação mais efetiva com base na interpretação e cruzamento dos dados é feita uma

análise SWOT, dos pontos fortes e fracos da empresa com as oportunidades e ameaças do

mercado. Posteriormente definem-se as estratégias utilizando dos pontos fortes para

minimizar as ameaças e reduzir os pontos fracos para aproveitar melhor as oportunidades.

De acordo com a figura 14 pode-se dizer que o fato da Aback ter mão-de-obra

especializada e enxuta necessita reter seus funcionários melhor remunerando-os, e dificultado

Redução da cotação do dólar e por isso a entrada de

equipamentos importados de automação como a Router e a

Impressão Digitial a preço mais viáveis as Empresas de Comunicação Visual

Verticalização por partes dos cliente que estão comprando

direto dos fabricantes de luminosos ao invés de passar

por uma agência de publicidade colocando assim em risco algumas contas por bom

relacionamento com as agências

Abertura de novas empresas de luminosos em outras cidades

além das que implementaram a lei da cidade limpa e com isso

aumentando a concorrência nas cidades de maior atuação da

Aback

Entrada de empresas

Internacionais, com a

compra de empresas

nacionais como o caso

do concorrente

ClearChanel.

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

ALTA BAIXA

BAI XO

ALTO

MATRIZ DE AMEAÇAS

33

a concorrência em atingir o nível máximo de produtividade com os equipamentos que estão

adquirindo, pois ainda terão que formar esta mão-de-obra que está escassa neste mercado. Por

outro lado várias oportunidades estão batendo na porta da Aback que para segurá- las terá que

reduzir um de seus pontos fracos que é a criação de um departamento de vendas exclusivo

para o atendimento das empresas com mudança de identidade visual, contratar um funcionário

para o atendimento apenas de letras caixas que é um processo mais rápido, porém volumoso.

Torna-se primordial, a descentralização das informações dentro da empresa é necessária para

que todos tenham facilidade e agilidade em passar as informações e melhor atender aos

clientes.

Análise SWOT

-Mão-de-obra otimizada e especializada-Tradição e experiência de mercado-Boa localização-Solução completa interna da fabricação à instalação

-Crescimento do consumo de letras caixanas praças onde foi implantada a lei “Cidade Limpa”-Oferta de Megatotens a preços maisatratativos-Troca de identidade visual de redes de empresas

-Facilidade na aquisição de equipamentosimportadas-Perda do poder de influência de agênciasna venda de luminosos

-Centralização dos processos-Falta de departamento de vendasexclusivo-Novos funcionários em treinamento

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

AMEAÇASOPORTUNIDADES

Figura 14 – Análise SWOT. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

A análise do quadro SWOT (figura 14) demonstra que a Aback é uma empresa

tradicional em seu mercado, levando uma solução de comunicação visual completa ao cliente.

Porém também mostra que seu processo interno é centralizado e sem departamento de vendas

exclusivo.

34

Pontos Fortes Pontos Fracos

Mão-de-obra

otimizada e

especializada

Tradição e

experiência de

mercado

Boa localização

Solução

completa interna

da fabricação à

instalação

Centralização

dos processos

Falta de

departamento de

vendas exclusivo

Novos

funcionários em

treinamento

Op

ort

unid

ad

es

Crescimento do

consumo de letras caixa

nas praças onde foi

implantada a lei “Cidade

Limpa”

x x x x

Oferta de Megatotens a

preços mais atrativos x x x x

Troca de identidade

visual de redes de

empresasx x x

Am

eaças

Facilidade na aquisição

de equipamentos

importadasx x

Perda do poder de

influência de agências

na venda de luminososx x x

Realizando o cruzamento entre os pontos fortes e fracos e as oportunidades e ameaças

temos o quadro conforme figura 15.

Figura 15 – Cruzamento SWOT. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

Com base no quadro acima é possível afirmar que os pontos fortes da Aback são em

maior quantidade do que os pontos fracos para melhor aproveitar as oportunidades de

mercado e segurar-se contra as ameaças. Todavia existem dois pontos fracos que são um risco

para a empresa em função das ameaças de mercado para as quais precisamos desenvolver

ações para não colocar em risco o negócio.

Em resumo, existem mais pontos fortes para potencializar o negócio do que pontos

fracos para colocá- lo em risco.

35

3.3 Análise das forças competitivas

CONCORRENTES

CampinasVento

Visolux

ENTRANTES

POTENCIAIS

Mão-de-obra

especializada

Diferenciação de

produto

Necessidade de capital

SUBSTITUTOS

Mídia televisiva

E-Commerce

FORNECEDORES

Fornecedores nacionais

COMPRADORES

Pequenas, Médias e

Grandes Empresas

Figura 16 – Forças Competit ivas. Fonte: Oliveira , Lu iz Roberto de

3.3.1 Entrantes potenciais

A expectativa que vem movendo o segmento de novos entrantes é o surgimento de

empresas que estão se especializando na produção dos chamados luminosos especiais, estes

entrantes estão relacionados com o aumento de demanda pelos luminosos com maior

economia de energia, com melhor visibilidade e principalmente com respeito a excesso de

poluição visual.

A Aback tem como diferenciais os itens abaixo que são barreiras para entrada para as

outras empresas:

Diferenciação do produto: mix de produtos diversificados com preços bastante

competitivos. O alto custo para investimento em equipamentos e mão-de-obra dificulta a

empresa de pequeno e médio porte para iniciar sua atividade com um mix de produtos. A

empresa de grande porte, já atuante no mercado, por ter maior recurso financeiro, não é

impactada por esta barreira.

36

Mão-de-obra especializada: pessoal qualificado e baixo turnover. O longo tempo de

formação/ treinamento “on the job” dos novos colaboradores e mesmo a dificuldade de

recrutamento são barreiras de entrada.

Necessidade de capital: representativo quando se começa com a diversificação do mix

de produtos.

3.3.2 Compradores

Conforme Porter (1986:42), os compradores competem com a indústria forçando os

preços para baixo, barganhando por melhor quantidade ou mais serviços e jogando os

concorrentes uns contra os outros – tudo a custa da rentabilidade da indústria. Compradores

de grandes volumes são particularmente poderosos se a indústria caracteriza-se por custos

fixos altos e aumentam os interesses em jogo no sentido de manter a capacidade preenchida.

A Aback possui um público diversificado entre empresas de grande porte como a

Bridgestone até empresas de pequeno porte.

3.3.3 Fornecedores

Podem-se dividir os fornecedores da empresa em três categorias:

Insumos para produção: fornecedores de aço, lonas, alumínio, etc. Devido à pequena

quantidade de fornecedores para estes insumos, eles apresentam médio poder de barganha,

orientando seus preços de acordo com sua própria necessidade. Sendo que a maioria dos

preços destes insumos são afetados pela variação do dólar.

Equipamentos e acessórios para a produção: representam sem dúvida, um importante

implemento de investimento na empresa, na produtividade e na qualidade dos produtos.

Existem diferentes fornecedores no mercado para peças de reposição e equipamentos em geral

(impressoras, máquinas de solda, ferramentas diversas, etc.), sendo que este tipo de

fornecedor possui maior poder de barganha que os fornecedores de insumo.

Material de suporte e manutenção: envolve todo o material de escritório, limpeza e

conservação, são produtos que envolvem poucas especificações técnicas e podem ser

comprados em qualquer fornecedor.

37

3.3.4 Concorrentes

No caso dos concorrentes, muitas empresas, algumas de grande porte e com uma

presença firmemente estabelecida junto ao setor de luminosos, se mostram inquietas com a

concorrência desleal promovida pelas de pequeno porte, oferecendo produtos por preços mais

baixos. O problema é que a qualidade dos produtos fica comprometida. Esse tipo de empresa

atua de forma muito localizada, fornecendo seus produtos apenas para clientes próximos da

região onde está instalada.

A deslealdade nesse tipo de concorrência fica particularmente evidenciada no

desenvolvimento dos produtos. Enquanto as empresas já estabelecidas disponibilizam tempo e

dinheiro para desenvolver novas linhas de produtos e serviço de pós-vendas, algumas

empresas “fundo de quintal”, ou seja, sem a estrutura adequada, copiam a idéia. Porém alguns

componentes importantes deixam de ser utilizados ou mesmo trocados por matéria-prima

inferior, o que compromete tanto a qualidade quanto a eficácia do produto, podendo também

afetar a segurança dos usuários e transeuntes.

No mercado atual, o foco principal ou premissa é o menor preço, então muitas vezes o

cliente acaba comprando um produto que não atende suas reais expectativas por falta de

conhecimento.

3.3.5 Substitutos

A mídia televisiva pode vir a ser um produto substituto quando o responsável por

comunicação dentro da empresas contratante resolve investir neste canal ao invés da

sinalização na própria loja. Outro possível substituto são as divulgações via internet, por

exemplo e-Commerce.

3.4 Objetivos de Marketing

Através da formulação dos objetivos, a empresa irá direcionar seus esforços e definir

as estratégias de forma a buscar a otimização de suas ações. As metas devem ser quantificadas

e os prazos definidos.

No âmbito de vendas, a Aback almeja alcançar um aumento de 20% nas vendas

anuais, em relação ao lucro, deseja aumentá-lo em 5% nos próximos três anos, em relação ao

valor obtido no ano anterior. Como objetivo de mercado, deseja consolidar sua marca e

referente à comunicação busca o fortalecimento da marca.

38

Tabela 1 – Objetivos de Marketing. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

Área Objetivo

Objetivos de VendasAumentar as vendas anuais

alcançando em 20%.

Objetivos de Lucro

Aumentar o Lucro bruto em 5% em

relação ao ano anterior nos próximos

3 anos.

Objetivos de Mercado Consolidar marca "Aback” .

Objetivos de

Comunicação

Fortalecer a imagem da marca

“Aback”.

4 FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS

Com base nos objetivos definidos, são mapeadas estratégias que posteriormente serão

detalhadas até o nível de plano de ação.

Tabela 2 – Defin ição de estratégias. Fonte: Oliveira, Lu iz Roberto de

OBJETIVOS DE MARKETING

ESTRATÉGIAS

Aumen

tar p

rodutiv

idad

e

Estre

itar r

elacio

namento

com

clie

ntes e

influ

enciadore

s

Difere

nciar p

roduto

s e se

rviço

s

mel

horando su

a qu

alid

ade

Desenvo

lver n

ovos p

rodut

os para

com

pleta

r o p

ortfólio

da e

mpre

sa

Progr

ama d

e fid

elidad

e par

a gr

andes

empre

sas e

fran

quiasOBJETIVOS DE MARKETING

VENDAS Aumentar as vendas anuais alcançando em 20%. x x x x x

LUCROAumentar o Lucro bruto em 5% em relação ao ano anterior

nos próximos 3 anos.x x x

MERCADO Consolidar marca "Aback” . x x x x

COMUNICAÇÃO Fortalecer a imagem da marca “Aback”. x x

39

5 LEVANTAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO

5.1 Plano de Ação

Foram selecionadas quatro áreas de atuação para definição das ações para

implementação. As áreas são:

Produto/ produção: onde serão definidas ações voltadas para produto, desde

seu desenvolvimento até o ciclo de vida completa, e para a produção de forma

geral;

Serviço: são ações que buscam a estruturação dos processos/ organização

interna com foco no cliente;

Logística e distribuição: são ações voltadas para a busca de excelência da

logística de entrega do produto.

5.2 Plano de Ação – Produto/ Produção

Tabela 3 – Ações táticas – produto/ produção. Fonte: Oliveira, Lu iz Roberto de

Ação tática - Produto/ Produção

Estratégias

Implan

tar s

istem

a de

produçã

o com

bas

e na

Norma I

SO900

1

Altera

r lay

out pro

dutivo

Lanç

ar n

ovos p

roduto

s

Aumentar produtividade x x x

Estreitar relacionamento com clientes e influenciadores

Diferenciar produtos e serviços melhorando sua qualidade x x

Desenvolver novos produtos para completar o portfólio da

empresax

Programa de fidelidade para grandes empresas e franquias

Para implementar as estratégias que levarão a atingir os objetivos de marketing

pertinentes ao produto foram definidas as seguintes ações táticas:

40

Implantar gestão por processos com base na Norma ISO9001

Na busca de um processo melhor estruturado e organizado, na padronização e na

definição clara das responsabilidades, é proposta a implantação de um sistema de gestão,

baseado na Norma ISO9001:2008, numa versão adaptada e simplificada.

Estas alterações terão impacto direto no incremento da produtividade e na qualidade

dos produtos. Principais ações:

- mapeamento de todos os processos;

- emissão das orientações e instruções de trabalho;

- competência dos colaboradores;

-definição de indicadores de processos.

Figura 17 – Exemplo de instrução de trabalho. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

41

Alterar layout produtivo

Atualmente as formas de produção lean estão sendo fortemente discutidas e

implementadas pelas organizações com o objetivo de assegurar a agregação de valor, diminuir

ou eliminar os processos que não agregam valor, otimizar o fluxo de produção e eliminar os

desperdícios.

Alteração do layout de linha para produção em célula, ou seja, os postos de trabalho

estão dispostos fisicamente perto uns dos outros e os gargalos podem ser eliminados mais

facilmente.

Lançar novos produtos

Para se “manter” no mercado é necessário o desenvolvimento contínuo de novos

produtos, ou seja, novas soluções para o cliente. Atualmente, existem necessidades de redução

de consumo de energia e o próprio desenvolvimento das tecnologias, por exemplo, as lonas

eram pintadas por processos extremamente manuais, os desenhos tinham que ser feitos em

escala real e depois pintados na lona com tinta vinílica, posteriormente este processo foi

substituído pelo recorte em vinil, onde através de sistema CNC o vinil era recortado.

Atualmente este está sendo substituído pela impressão digital direto na lona.

5.3 Plano de Ação – Serviços

Tabela 4 – Ações táticas – serviço. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

42

Formar um departamento de vendas

Formar uma área de gerência de negócio para prospectar novos clientes e administrar a

carteira atual, contratando novos colaboradores.

Adequar site da empresa

De acordo com a “nova era de informação” que estamos passando, as formas de busca

do cliente pela empresa fornecedora de serviços vêm mudando significativamente nos últimos

anos. Antigamente o cliente buscava ou selecionava a empresa através de anúncios em listas

telefônicas, hoje em dia este meio de comunicação quase não é utilizado e a internet “ganhou”

grande importância como ferramenta de busca de prestadores de serviços e mesmo avaliação/

comparação de sua empresa e produto.

Figura 18 – Site da Aback Luminosos. Fonte: Aback Luminosos

Criar “key account”

Dentro da área de gerência de negócios devem ser definidos “key account”, ou seja,

colaboradores dedicados à grandes clientes. Seu foco é acompanhar suas necessidades

trazendo-as para dentro da empresa.

43

5.4 Plano de Ação – Logística e distribuição

Tabela 5 – Ações táticas – logística e distribuição. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

Otimizar logística e distribuição

Agrupar ordens de serviço por regiões de entrega de modo a fabricá-las em conjunto

para otimizar o transporte, ou seja, mapear a rota para reduzir os custos e o tempo

aproveitando um mesmo frete.

Aquisição de caminhão com guindaste reduzindo a quantidade de colaboradores

necessários para efetuar a entrega e instalação e diminuição do tempo de instalação.

Eliminação do risco de atrasos devido à contratação de guindastes de terceiros, o que é

verificado atualmente.

5.5 Demonstração de resultados obtidos

O plano de ação está em fase de implementação pela empresa, pois a meta traçada é

para atendimento a médio prazo (2012), porém já é possível identificar alguns resultados

positivos conforme tabela 6.

44

Tabela 6 – Resultados. Fonte: Oliveira, Luiz Roberto de

Áreas META (2012) REAL NOV.2010

VENDASAumentar as vendas anuais alcançando

em 20%. 25%

LUCROAumentar o Lucro bruto em 5% em relação

ao ano anterior nos próximos 3 anos. 6%

MERCADO Consolidar marca "Aback” .Ações em andamento

COMUNICAÇÃO Fortalecer a imagem da marca “Aback”.Ações em andamento

OBJETIVOS DE MARKETING

Conforme verificado na tabela acima, as vendas e o lucro aumentaram

significativamente, ultrapassando a meta estabelecida.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma porcentagem alta das empresas que abrem no Brasil não passam do segundo ano

de operação. Não é fácil a entrada no mercado por si só, somando-se a isto o fato de algumas

empresas não fazerem um planejamento estratégico adequado.

O planejamento estratégico de marketing tem como principal objetivo sintetizar em

um único plano todas as variáveis envolvidas no processo de desenvolvimento. Começa

alinhando a estratégia com a visão da empresa, passando pelo conhecimento da situação atual

da organização. Junto disso, segue as analises de mercado, onde é possível identificar as

oportunidades e ameaças, formulando em cima desses dados, uma estratégia bem

fundamentada para o lançamento de um produto ou serviço, podendo assim, planejar as ações

necessárias com antecedência, para a prevenção de todas as ameaças levantadas. Auxilia

também a se planejar para aproveitar da melhor forma possível os pontos favoráveis da

organização frente às oportunidades levantadas.

Portanto o planejamento estratégico de marketing é um passo básico para qualquer

lançamento ou manutenção de um serviço ou produto.

45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e

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46

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