modelo de monografia científica · apurado em balanço patrimonial somente poderá ser utilizado...

20
2013 TCE RESPONDE

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1

2013

TCE RESPONDE

Apresentação

O TCE RESPONDE consolida entendimentos entre

as áreas técnicas do Tribunal com o objetivo de auxiliar os

gestores, contadores e responsáveis pelos sistemas de

informática na preparação e envio de arquivos contábeis em

meio eletrônico através do SISTEMA DE

ACOMPANHAMENTO DE CONTAS MUNICIPAIS –

SICOM, que constituirão bases para o acompanhamento e

avaliação da gestão orçamentária, financeira e patrimonial

dos jurisdicionados.

Ressalta-se que as disposições constantes neste

d o cu m en to não obrigam os gestores, mas os orientam a

realizarem seus atos de gestão orçamentária, financeira e

patrimonial em conformidade com a legislação pertinente e

com a doutrina predominante.

O processo de elaboração deste documento não é

rígido e por conseguinte está sujeito a uma constante

atualização pela equipe técnica responsável. Esta primeira

versão foi elaborada tendo como base os aspectos já

avaliados pelo TCM-GO.

Novas dúvidas deverão ser encaminhadas ao

TCE MS pelo seguinte endereço eletrônico:

[email protected].

1. Onde se encontram os Layouts e as Tabelas de Codificação do SICOM?

Os layouts e as tabelas de codificação do SICOM são divulgados para cada exercício

através de Atos Normativos inseridos no endereço eletrônico do TCE MS. Procedimentos para o

acesso: no site www.tce.ms.gov.br, opção “CONTROLE EXTERNO,” clicar “SICOM”, e no

ANALISADOR WEB clicar “Documentação”.

PASSO 1

CONTROLE EXTERNO

SICOM

PASSO 2

SICOM Documentação

Analisador WEB

Sistema Analisador WEB do TCE/MS. Sistema de Análise e Envio de Prestação de Contas. Envio de dados eletrônicos do PPA/LOA e Balancete.

Acessar TELA DE CONSULTA AOS DOCUMENTOS CONTENDO LAYOUTS E TABELAS

Documentação Descrição Data

Resolução Normativa TCE/MS n° 066/09 16/12/20

09 Download

OTJ TCE/PRES n° 01/2010 17/03/20

10

Anexo I-Planejamento Governamental- PPA/LDO/LOA 17/03/20

10

Anexo II-Contas de Gestão-Balancete Contábil 17/03/20

10

Anexo III-Plano de Contas de Receitas 17/03/20

10

Anexo IV-Plano de Contas de Despesas 17/03/20

10

Anexo V-Fontes de Recursos 17/03/20

10

Anexo VI-Manual de Acesso 17/03/20

10

CLICAR

CLICAR

2. Um recurso (receita) pode ter destinação vinculada e ordinária simultaneamente?

Sim. Uma receita tributária como o IPTU, por exemplo, tanto no Planejamento

Orçamentário quanto na sua Execução tem percentuais destinados à Educação (Fonte 1.01), à

Saúde (Fonte 1.02), e ficando o restante classificado em recursos ordinário (Fonte 1.00),conforme

demostrado a seguir.

3. Quando utilizar a codificação a partir do código 500, no DETALHAMENTO

DAS FONTES/DESTINAÇÃO DOS RECURSOS?

Quando houver necessidade de maior controle e transparência na aplicação dos

Recursos públicos e o código de aplicação não constar na tabela de Fontes\Destinação de

Recursos. Contudo ressalta-se que a sua inclusão está condicionada a consulta prévia ao

TCE/MS/SICOM, via email “[email protected]”, que se manifestará sobre a viabilidade da

inclusão.

4. Como prestar contas de determinada especificação de fonte de recurso que não

conste na Tabela de Fonte de Recursos do TCE?

Neste caso t ambém , o jurisdicionado deve rá solicitar com a devida antecedência ao

TCE, pelo email [email protected], , a inclusão de novo código. Após a análise se considerada

pertinente procederá a respectiva atualização da tabela.

5. Qual codificação de fontes de recursos deverá ser utilizada para prestar contas

dos rendimentos decorrentes de aplicações financeiras?

As receitas decorrentes de aplicações financeiras deverão ser classificadas respeitando-se a

vinculação do principal. Portanto, a remuneração de depósitos bancários de uma fonte vinculada

deverá ser classificada com a mesma fonte do recurso aplicado.

Exemplificando: se a rubrica 1721.33.00 (SUS) render R$ 100,00 na fonte 1.14.009

(Componente Piso Atenção Básica Variável-PAB Variável), então a rubrica 1325.00.00

(Remuneração de Depósitos Bancários) deverá ser acrescida com esse montante na mesma fonte

(FR 1.14.009).

6. A fonte de recurso da ordem de pagamento deverá ser igual à fonte de recurso do

empenho?

Sim. O analisador web não impedirá que o gestor informe que realizou um pagamento com

uma fonte diferente da utilizada para o empenho. Entretanto, esse procedimento é ilegal, pois nos

termos do Parágrafo Único do art. 8º da LC nº 101/2000: os recursos legalmente vinculados à

finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação.

7. É permitido utilizar o saldo disponível em 31 de dezembro de um exercício

para execução no exercício seguinte “sem autorização legislativa”?

Não, pois o saldo disponível em 31 de dezembro, proveniente de superávit financeiro

apurado em balanço patrimonial somente poderá ser utilizado no exercício seguinte por meio da

abertura de créditos suplementares e especiais, nos termos art. 43 da Lei 4320/64.

8. O saldo bancário em 31 de dezembro do exercício deverá ser encaminhado ao

TCE em janeiro do próximo exercício com a Fonte 2 (Recursos de Exercícios Anteriores)?

Sim. Trata-se de condição prevista no desenvolvimento do SICOM. Assim, Os saldos

bancários em 31 de dezembro deverão ser encaminhados ao TCE no início do exercício seguinte

obrigatoriamente com a Fonte 2.xx.xxx (Recursos de Exercícios Anteriores).

9.Como utilizar o saldo disponível em 31 de dezembro do exercício para realizar

despesas no exercício seguinte ?

Caso o saldo disponível - por fonte de recurso1 - em 31 de dezembro não esteja

comprometido para o pagamento de restos a pagar2, ele poderá ser utilizado como fonte de recurso

para abertura de créditos suplementares e especiais, desde que tenha autorização

legislativa, na forma dos artigos 423 e 434 da Lei 4320/64.

Ressalta-se que a própria Lei Orçamentária do ano seguinte pode autorizar a abertura de

créditos suplementares5. Nesse caso, o saldo disponível por fonte poderá ser utilizado no ano

segu in t e , desde que seja respeitado o limite de suplementação autorizado pelo Poder

Legislativo, aposto na respectiva LOA.

1

Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. (Parágrafo único, art. 8º, LC

101/00). 2

Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar

até o final do exercício (Parágrafo único. Art. 42., LC 101/00) 3

Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo (art. 42, Lei

4320/64) 4

A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a

despesa e será precedida de exposição justificativa. § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que

não comprometidos: I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (art. 43, Lei 4320/64)

5 A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se

incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,

ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (art. 165, §8º, CF/88)

10. Como utilizar o Superávit Financeiro apurado no Balanço Patrimonial do

exercício anterior para abrir um Crédito Suplementar ou Especial respeitando-se a

vinculação entre as origens e às aplicações de recursos?

De acordo com o artigo 43 da Lei 4320/64, o Superávit Financeiro apurado no

Balanço Patrimonial do exercício anterior poderá ser utilizado como fonte de recurso para a

abertura de créditos suplementares ou especiais.

Ressalta-se que a apuração do resultado financeiro por fonte de recursos deverá levar em

consideração todos os seis dígitos da classificação por fonte de recursos (grupo, especificação e

detalhamento), com exceção dos detalhamentos realizados a partir do código 500 (facultativo).

Para decidir entre a abertura de um crédito suplementar ou especial deve-se verificar,

primeiramente, se existe elemento de despesas fixado no orçamento para determinada

codificação de despesa.

Caso seja necessário incluir um novo elemento de despesa no Quadro de Detalhamento

de Despesa – QDD da Lei Orçamentária será preciso abrir um crédito especial. Nesse caso, a

nova fonte de recurso será criada juntamente com o novo elemento de despesa no QDD por meio

do Arquivo das Alterações Orçamentárias (AOC, registro 11, <tipoAlteração> = 5 e registro 12,

<codFontRecursos>).

Caso o elemento de despesa já exista no QDD, deve-se abrir um crédito suplementar da

seguinte forma:

a) No arquivo de Alterações Orçamentárias - AOC preencher o registro 11 com o

<tipoAlteração> igual a 16 e incluir a nova fonte de recurso (AOC,

registro 12,

<codFontRecurso>) com todos os campos de valores iguais a R$ 0,00 (zero) para o

referido elemento de despesa, e;

b) Informar novamente no arquivo AOC, no registro 11, o <tipoAlteração> igual a 1 e

no registro 12, o respectivo código da fonte de recurso. Ao realizar esse procedimento, o

jurisdicionado estará utilizando o limite de suplementação aprovado em lei. Caso esse limite seja

totalmente utilizado, será necessária a abertura de créditos suplementares por meio de novas

autorizações legislativas.

11. É permitido efetuar o pagamento de Restos a Pagar com a Fonte de Recurso -

FR 2.xx.xxx (Grupo 2 - Recurso de Exercícios Anteriores)?

Sim. Um empenho (FR 1.xx.xxx) que foi inscrito em Restos a Pagar pode ser pago

tanto com os recursos arrecadados na FR 1.xx.xxx (Grupo 1 – Recursos do Exercício Corrente)

quanto com o saldo disponível na FR 2.xx.xxx (Grupo 2 – Recursos de Exercícios Anteriores),

desde que seja mantida a especificação e o detalhamento das fontes de recursos.

Um empenho na fonte 1.14.008, por exemplo, o qual foi inscrito em Restos a Pagar em

31 de dezembro de 2011 pode ser pago, no ano de 2012, tanto com a fonte 1.14.008, quanto com a

fonte 2.14.008 (desde que essa fonte não esteja comprometida). Recomenda-se, entretanto, que

todos os Restos a Pagar sejam pagos primeiramente com os recursos da fonte 2.xx.xxx que,

quando esgotados, poderão ser complementados com recurso da fonte 1.xx.xxx.

12. Qual é a diferença entre o arquivo de Transferências Bancárias-TRB e o arquivo

de Transferência de Fontes de Recurso nas Contas Bancárias-TFR?

O uso do arquivo TRB, no decorrer do exercício financeiro, permite a transferências de

recursos entre contas bancárias com a mesma fonte de recursos. Excetuando-se, o mês dezembro

de 2012 em que o uso desse arquivo permitia a transferência de fontes na mesma conta

bancária.Para alterar a fonte de recurso em 2013, deve-se usar o arquivo TFR o qual permite a

transferência entre fontes de recursos, desde que na mesma conta bancária.

13. É permitido informar saldo de fonte de recurso negativa no arquivo das Contas

Bancárias e Caixa (Disponível) – CTB?

Não. Entretanto, para evitar que o saldo das fontes fiquem negativos, d e v e - s e

realizar ajuste utilizando o arquivo de Transferências Bancárias-TRB e o arquivo de Transferência

de Fontes de Recurso nas Contas Bancárias-TFR.

14. Como informar o rendimento negativo de recursos aplicados no mercado

financeiro?

Utilizando as rubricas de dedução de receita pertinentes no arquivo de Receitas-REC,

em conformidade com a Tabela de Codificação do Plano de Receitas vigente para o exercício.

15. Como informar a arrecadação de uma receita no Arquivo das Receitas-REC que

não estava prevista no orçamento? Como proceder em relação às Unidades

Orçamentárias?

O recebimento de uma receita não prevista no orçamento, deverá ser informado no Arquivo

das Receitas – REC com o valor arrecadado dessa receita, indicando que o valor previsto para sua

arrecadação era igual a zero.

REC - PLANEJAMENTO

Registro 10

<codOrgao

>

Poder Executivo

<codUnida

de>

Secretaria da

Educação <rubrica>

917210102 (Dedução de

Receita para Formação do

FUNDEB - FPM)

<Vlprevist

o>

200,00

REC - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Registro 10

<codOrgao>

Poder Executivo

codUnidade Secretaria de

Finanças

rubrica

917210102

(Dedução de

Receita para Formação do

FUNDEB - FPM)

vlPrevistoAtualizado 0,00

vlArrecadado

20,00

(20% do

FPM/FUNDEB) Registro 11

<codOrgao> Poder Executivo

codUnidade Secretaria de Finanças

rubrica 917210102

banco Alfa

vlRecolhimento 20,00

Exemplificado: Considere que o arquivo das Receitas do Orçamento–REC do Layout

dos Arquivos do PPA/LDO/LOA foi entregue da seguinte forma:

Durante a execução orçamentária, suponha que no mês de janeiro a Secretaria de

Finanças recebeu R$ 100,00 na receita 17210102, bem como R$ 20,00 na receita 917210102 que

estava prevista para a Secretaria da Educação.

Nesse caso, o Arquivo das Receitas-REC do Layout dos Arquivos do Balancete Contábil

deverá ser preenchido da seguinte forma.

16. Quando utilizar o arquivo de Anulação de Receitas-ARE?

Para informar a anulação de uma receita que foi registrada indevidamente no arquivo de

Receitas - REC em meses anteriores dentro do exercício corrente.

REC - PLANEJAMENTO

Registro 10

<codOrgao>

Poder Executivo

<codUnidade> Secretaria de Finanças

<rubrica>

17210102 (Cota-Parte do FPM -

Fundo de Participação

dos Municípios)

<Vlprevisto> 1000,00

REC - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Registro 10

<codOrgao>

Poder Executivo

codUnidade Secretaria de Finanças

rubrica

17210102

(Cota-Parte do FPM -

Fundo de Participação

dos Municípios)

vlPrevistoAtualizado 1000,00

vlArrecadado

100,00

Registro 11

<codOrgao> Poder Executivo

codUnidade Secretaria de Finanças

rubrica 17210102

banco Alfa

vlRecolhimento 100,00

17. Quando as retenções de IRRF e ISS terão contrapartida no arquivo das Receitas

Orçamentárias-REC e quando elas terão contrapartida no arquivo das

Extraorçamentárias - EXT?

As retenções de IRRF e ISS realizadas dentro do Órgão Poder Executivo terão como

contrapartida sempre a receita orçamentária no arquivo REC. Nesse caso, não deverá ser realizada

uma despesa extraorçamentária para fechar o Balancete Financeiro, pois o valor retido não

ocasionou a diminuição do saldo disponível.

Já as retenções de IRRF e ISS realizadas nos demais Órgãos do Município sempre terão

contrapartida a receita extraorçamentária n o arquivo EXT, pois elas deverão ser repassadas

como despesa extraorçamentária para o Poder Executivo oportunamente. A inobservância à

prática desse repasse poderá caracterizar apropriação indébita de recursos.

De forma análoga, as retenções previdenciárias dos servidores lotados no Órgão do RPPS

terão contrapartida sempre a receita orçamentária (sem lançamento de despesa extraorçamentária).

Já as retenções previdenciárias de servidores lotados nos demais órgãos do município terão

contrapartida sempre a receita extraorçamentária no arquivo EXT, pois elas deverão ser repassadas

para o Órgão do RPPS tempestivamente por meio de uma despesa extraorçamentária.

18. No caso questão anterior, como proceder em relação às fontes de recursos?

Suponha que o Poder Executivo esteja realizando um pagamento com a fonte 1.25.xxx

(Transferências de Convênios - Estado/Saúde) com retenção de IRRF. Nesse caso, o órgão deverá:

a) informar o montante dessa retenção no registro 10 (Detalhamento das Receitas do

Mês) do arquivo de Receitas – REC;

b) informar, no registro 11 (Movimentação Financeira das Receitas) do arquivo REC,

em que conta bancária se encontra o dinheiro retido (CTB). Nesse caso, como não houve

arrecadação financeira, o campo <vlRecolhimento> deverá ser preenchido com zeros;

c) informar, no registro 12 (Detalhamento da Fonte de Recursos das Receitas) do arquivo

REC, a fonte de recurso da respectiva retenção (fonte 1.25.xxx). Entretanto, como não houve

arrecadação nessa fonte de recursos, o campo <vlFonteRecurso> deverá ser igual a zero;

d) realizar uma transferência da fonte 1.25.xxx para as fontes compatíveis com a rubrica

1112.04.xx Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (fontes 1.00.xxx ou

1.01.xxx ou 1.02.xxx) por meio do arquivo das Transferências de Fontes de Recursos nas Contas

Bancárias – TFR, e simultaneamente;

e) transferir o recurso na nova fonte da conta bancária do convênio para a conta bancária do

Poder Executivo, por meio do arquivo das Transferências Bancárias – TRB.

Observações: no caso de uma retenção que possua contrapartida no arquivo de Receita-

REC e que não exija movimentação bancária de recursos (REC, registro 11), o arquivo TRB não

deverá ser utilizado. Além disso, caso essa retenção não provoque mudança de fonte, o arquivo

TFR também não deverá ser utilizado.

0

Já no caso de retenções que tenham contrapartida nas receitas extraorçamentárias - EXT, o

órgão que realizar essa retenção deverá:

a) informar uma receita extraorçamentária no arquivo EXT com a respectiva fonte da ordem

de pagamento (OPS, registro 10, <tipoOP> = 9 Despesa Extraorçamentária);

b) realizar uma despesa extraorçamentária com essa mesma fonte para o órgão de destino

no arquivo EXT.

Já o órgão de destino deverá:

a) lançar uma receita orçamentária no arquivo REC no valor do recurso recebido e

simultaneamente;

b) realizar a transferência da fonte da receita recebida para a fonte compatível para essa

rubrica, por meio do arquivo TFR, se for o caso.

19. Como preencher os campos <vlEntradas> e <vlSaidas> do Arquivo das Contas

Bancárias e Caixa (Disponível) – CTB?

O preenchimento dos campos valor das entradas no mês e valor das saídas do mês

depende das informações constantes dos demais arquivos do Layout dos Arquivos do Balancete

Contábil, tais como: Arquivo das Receitas-REC, Arquivo de Anulação de Receitas-ARE,

Arquivo das Extraorçamentárias-EXT, Arquivo de Anulação das Extraorçamentárias-AEX,

Arquivo das Ordens de Pagamento-OPS, Arquivo das Anulações das Ordens de Pagamento-

AOP, Arquivo das Transferências Bancárias-TRB e Transferência de Fontes de Recursos nas

Contas Bancárias-TFR.

De forma resumida, os campos <vlEntradas> e <vlSaidas> do Arquivo das Contas

Bancárias e Caixa (Disponível) – CTB deverá ser preenchido em conformidade com a seguinte

tabela:

CTB - Arquivo das Contas Bancárias e Caixa (Disponível).

<vlEntradas> <vlSaidas>

REC (exceto as rubricas iniciadas por 9 ) REC (apenas as rubricas iniciadas por 9)

ARE (apenas as rubricas iniciadas por 9) ARE (exceto as rubricas iniciadas por 9 )

EXT (<Categoria> = 0) EXT (<Categoria> = 1)

AEX (<Categoria> = 1) AEX (<Categoria> = 0)

AOP (<tipoOP> diferente de 9) OPS (<tipoOP> diferente de 9)

TRB (registro 11, conta destino) TRB (registro 10, conta origem)

TFR (registro 11, fonte destino) TFR (registro 10, fonte origem)

Exemplificando:

a) Receita 1721.01.02 (Cota-Parte do FPM - Fundo de Participação dos Municípios)

no arquivo REC = Entrada no arquivo CTB;

1

b) Receita 91721.01.02 (Dedução de Receita para Formação do FUNDEB - FPM) =

Saída no arquivo CTB;

c) Anulação da receita 91721.01.02 no arquivo ARE = Entrada no arquivo CTB;

d) Anulação da receita 1721.01.02 no arquivo ARE = Saída no arquivo CTB;

e) Receita extraorçamentária no arquivo EXT (<Categoria> = 0) = Entrada no arquivo

CTB;

f) Despesa extraorçamentária no arquivo EXT (<Categoria> = 1) = Saída no arquivo

CTB;

g) Anulação de Despesa extraorçamentária no arquivo EXT (<Categoria> = 1) = Entrada

no arquivo CTB;

h) Anulação de Receita extraorçamentária no arquivo EXT (<Categoria> = 0) = Saída no

arquivo CTB;

i) Anulação de Ordem de Pagamento que não seja extraorçamentária (<tipoOP>

diferente de 9) = Entrada no arquivo CTB;

j) Ordem de Pagamento que não seja extraorçamentária (<tipoOP> diferente de 9) =

Saída no arquivo CTB;

k) Transferência bancária na conta de destino (registro 11, conta destino) no arquivo

TRB = Entrada no arquivo CTB;

l) Transferência Bancária na conta de origem (registro 10, conta origem) no arquivo

TRB = Saída no arquivo CTB;

m) Transferência de fontes de recursos na conta bancária de destino (registro 11, fonte

destino) no arquivo TFR = Entrada no arquivo CTB;

n) Transferência de fontes de recursos na conta bancária de origem (registro 10, fonte

origem) no arquivo TFR = Saída no arquivo CTB;

Ressalva-se que todas as ordens bancárias do tipo 9 (extraorçamentárias) não terão reflexo

no arquivo CTB, pois já terão os seus respectivos lançamentos no arquivo EXT o qual será

utilizado para gerar as informações do Balancete Financeiro do SICOM.

Outra observação é que os saldos do arquivo CTB são de natureza contábil e não financeira.

Por esse motivo, um pagamento realizado por meio de um cheque, por exemplo, deverá gerar uma

saída no arquivo CTB, mesmo que esse cheque não tenha sido compensado no banco. Entretanto,

por ocasião da verificação dos saldos dos extratos bancários com os saldos contábeis gerados

pelo arquivo CTB, será necessário elaborar um relatório de conciliação bancária para evidenciar as

eventuais diferenças.

20. O que deve ser informado nos campos do Arquivo de Informações do Sistema de

Informática – ISI?

Esses campos deverão ser preenchidos com as informações relativas ao sistema que o

órgão está utilizando no mês de referência para elaborar sua prestação de contas eletrônica.

Exemplificando: Caso o sistema Alfa, versão 2.1, seja responsável por gerar a prestação

de contas eletrônica do orgão Poder Executivo, então os campos <nomeSistema> e

<versaoSistema> do arquivo ISI deverão ser preenchidos, respectivamente, com “Alfa” e

“2.1”.

2

Caso esse sistema seja integrado dentro do órgão Poder Executivo, então o

campo<possuiSistemaIntegrado> deverá ser preenchido com o código “1” (sim). Caso esse sistema

divulgue as informações do órgão Poder Executivo em algum portal de transparência, então o

campo <possuiPortalTransparencia> deverá ser preenchido com o código “1” (sim) e, em

consequência, o campo <urlPortalTransparencia> também deverá ser informado.

Caso as informações relativas às despesas geradas pelo sistema desse órgão sejam

disponibilizadas nesse portal de transparência em conformidade com o art. 48-A, I, da LRF,

então o campo <disponibilizaDespesa> deverá ser preenchido com o código “1” (sim). Caso as

informações relativas às receitas geradas pelo sistema desse órgão sejam disponibilizadas nesse

portal de transparência em conformidade com o art. 48-A, II, da LRF, então o campo

<disponibilizaReceita> deverá ser preenchido com o código 1 (sim).

21. O que deve ser informado no campo <codUnidadeFinanceira> no arquivo das

Ordens de Pagamento- OPS e no arquivo das Extraorçamentárias-EXT?

O campo código da Unidade Financeira deverá ser preenchido com o código da Unidade

Orçamentária que realiza movimentação financeira por meio de pagamentos ou recebimentos.

Exemplificando: considere a seguinte situação:

Órgão Unidade Orçamentária

Poder Executivo

Secretaria de Finanças

Secretaria da Educação

FMDCA

FMAS FMAS

Suponha que órgão Poder Executivo concentre toda arrecadação, com exceção do FMDCA,

na Secretaria de Finanças. Se a Secretaria de Finanças realizar um pagamento, então ela será

considerada Unidade Financeira no arquivo OPS. Porém, se a Secretaria da Educação estiver

realizando um pagamento com os recursos contidos no banco da Secretaria de Finanças, então, no

arquivo OPS, a Unidade Orçamentária será a Secretaria da Educação e a Unidade Financeira será a

Secretaria de Finanças. Caso o FMDCA realize um pagamento e utilize os recursos depositados na

conta bancária do próprio fundo, então o FMDCA será considerado Unidade Orçamentária e

Financeira no arquivo OPS.

Caso a Secretaria de Finanças transfira recursos para o órgão FMAS, então, na prestação de

contas do Poder Executivo, a Secretaria de Finanças estará realizando uma OP do tipo extra e será

considerada Unidade Orçamentária e Financeira nos arquivos OPS e EXT. Já no arquivo do órgão

3

FMAS, a unidade orçamentária que receber o recurso será considerada como Unidade

Orçamentária e Financeira no arquivo EXT

Caso a Secretaria da Educação realize um pagamento com retenção de INSS, por

exemplo, essa retenção deverá ser lançada como receita no arquivo EXT do Poder Executivo.

Entretanto, no momento de baixar essa retenção como despesa extraorçamentária, a Secretaria da

Educação será Unidade Orçamentária e a Secretaria de Finanças será considerada Unidade

Financeira nos arquivos OPS e EXT, pois é dela que estará saindo os recursos para realizar esse

pagamento de INSS.

22. O arquivo de Projeção Atuarial do RPPS – PAR somente deverá ser informado

pelos órgãos do RPPS?

Sim. O Arquivo de Projeção Atuarial do RPPS – PAR somente deverá ser informado de

forma completa (PAR, registro 10) pelos órgãos do RPPS.

Os gestores dos órgãos do RPPS deverão encaminhar o arquivo PAR com o registro 10

preenchido sempre que houver uma nova projeção atuarial, sendo o envio desse arquivo obrigatório

até o mês de dezembro do exercício corrente, sob pena de erro na recepção dos arquivos

eletrônicos pelo analisador web.

Os demais órgãos deverão enviar o arquivo PAR apenas com o Registro 99 – Final de

Arquivo da Projeção Atuarial do RPPS.

23. Quais informações devem ser utilizadas para o preenchimento do arquivo de

Projeção Atuarial do RPPS – PAR?

O arquivo PAR deverá ser preenchido em conformidade com o Demonstrativo de

Resultados da Avaliação Atuarial - DRAA, informado ao Ministério da Previdência Social. No

caso, deverão ser informados 75 (setenta e cinco) registros 10, um para cada exercício, iniciando-

se pelo exercício anterior ao ano de referência.

Exemplificando: se o mês de referência é janeiro de 2012, então deverá haver um

registro 10 completo para ano de 2011 (exercício imediatamente anterior) e assim

sucessivamente até completar-se 75 (setenta e cinco) anos que ocorrerá em 2085.

24. É necessário informar o número do Processo Administrativo correspondente no

arquivo de Empenhos–EMP nos casos de dispensa de licitação por despesas de pequeno

valor? E nos demais casos de dispensa ou inexigibilidade?

Sim, por força da Lei de Responsabilidade Fiscal, todos os atos praticados pela

Unidades Gestoras no decorrer da execução das despesas deverão corresponder a um processo

4

administrativo específico. Por esse motivo, o preenchimento do campo

<nroProcAdmCorrespondente>, do registro 10, do arquivo EMP, é obrigatório para todos os

empenhos realizados pelo município, sob pena de erro na recepção dos arquivos eletrônicos pelo

analisador web.

Ressalva-se que por meio desse processo é possível evidenciar e formalizar o

atendimento de requisitos legais para a realização da despesa, tais como os exigidos nos artigos

7º e 14º da Lei 8666/93. Além disso, por meio desse número, os órgãos de controle

interno e externo poderão exigir dos jurisdicionados o processo administrativo físico o qual

amparou a realização dessa despesa para fins de fiscalização da legalidade, legitimidade e

economicidade dos atos de gestão.

Exemplificando: para informar o processo de compra nº 230 relativo à dispensa de licitação nº

002/2012, fundamentada no inciso II da Lei 8.666/93, deve-se preencher o registro

10 do arquivo EMP da seguinte forma:

a) <modalidadeLicitacao>: informar o tipo 10 (dispensa de licitação);

b) <fundamentacaoLegal>: informar o código 02, de acordo com a Tabela de

Fundamentação Legal disponível no site do TCE;

c) <justificativaDispensaInexibilidade>: pode ficar em branco, pois a justificativa é

facultativa para compras de pequeno valor;

d) <razaoEscolha>: pode ficar em branco, pois razão de escolha do fornecedor é

facultativa para compras de pequeno valor;

e) <nroProcLicitação >: 2;

f) <anoProcLicitacao>: 2012;

g) <nroProcAdmCorrespondente>: 230.

h) <nroInstrumentoContrato>: preencher com 0 (zeros), pois trata-se de um objeto

único para apenas um fornecedor

Nos demais casos de dispensa (inciso III e seguintes do art. 24 da Lei 8666/93) e nos

casos de inexigibilidade de licitação, além de informar o número do processo correspondente, é

obrigatório informar também todas as exigências determinadas no parágrafo único do art. 26 da

Lei 8666/93, independentemente do valor que estiver sendo empenhado.

Exemplificando: para informar o processo de despesa nº 540 relativo à dispensa de

licitação nº 120/2012, amparada no inciso V da Lei 8.666/93, deve-se preencher o registro 10 do

arquivo EMP da seguinte forma:

a) <modalidadeLicitacao>: informar o tipo 10 (dispensa de licitação);

b) <fundamentacaoLegal>: informar o tipo 05, conforme Tabela de

FundamentaçãoLegal;

c) <justificativaDispensaInexibilidade>: informar a justificativa, nos termos do parágrafo

único do art. 26 da Lei 8666/93 (obrigatório);

d) <razaoEscolha>: informar a razão de escolha do fornecedor, nos termos do parágrafo

único do art. 26 da Lei 8666/93 (obrigatório);

e) <nroProcLicitacao>: 120;

f) <anoProcLicitacao>: 2012;

g) <nroProcAdmCorrespondente>: 540.

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h)< nroInstrumentoContrato>: preencher com 0 (zeros), pois trata-se de um objeto

único para apenas um fornecedor

25. O que deve ser informado no campo <nroInstrumentoContrato> do arquivo de

Empenhos (EMP, registro 10)?

Um determinado Processo de Despesa pode ser efetivado por meio de licitação, ato de

dispensa ou de inexigibilidade, pregão, credenciamentos, convênios, acordos, ajustes e outros

instrumentos congêneres.

Supondo-se seu sucesso, o Processo de Despesa, ao ser concluído, leva ao produto final, que

é o contrato ou instrumentos substitutivos (carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização

de compra ou ordem de serviço), na forma do previsto no artigo 62 da Lei de Licitações.

No layout de empenho, o campo <nroInstrumentoContrato> é um campo numérico a ser

utilizado para individualizar o instrumento de contrato, assim entendido, cada contrato ou

instrumento substitutivo firmado. A numeração é própria de cada Processo de Despesa, sendo:- 0

(zero), quando do processo de despesa redundar em um único contrato ou instrumento

substitutivo;- iniciada com 1, 2, 3, 4 e assim sucessivamente, conforme a quantidade de contratos

ou instrumentos substitutivos, quando do processo de despesas redundar em pelo menos dois.

Exemplos, no layout de Empenho:

a) procedimento licitatório com um único objeto licitado (consequentemente um único

contrato ou instrumento substitutivo: campo <nroInstrumentoContrato> = 0 (zero);

b) procedimento licitatório com 7 lotes, tendo sido firmados 7 contratos ou instrumentos

substitutivos: campo <nroInstrumentoContrato> = 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 7, um número para cada

descrição dos empenhos relativos a cada contrato ou termo substitutivo;

c) procedimento licitatório com 7 lotes, tendo sido firmados 4 contratos ou instrumentos

substitutivos: campo <nroInstrumentoContrato> = 1, 2, 3 e 4, um número para cada descrição

dos empenhos relativos a cada contrato ou termo substitutivo;

d) procedimento licitatório para aquisição de 500 itens, tendo redundado na firmatura de

5 contratos ou instrumentos substitutivos: <nroInstrumentoContrato> = 1, 2, 3, 4 e 5, um número

para cada descrição dos empenhos relativos a cada contrato ou termo substitutivo.

Observações:

a) para cada novo empenho, relativo ao mesmo Processo de Despesas, deverá haver o

preenchimento correto deste campo, de forma a corresponder ao contrato ou instrumento

substitutivo correto;

b) a falta de preenchimento deste campo implicará no não recebimento do movimento.

26. Quando utilizar a modalidade 99 – outros (convênios, ajustes...) no arquivo de

Empenhos (EMP, registro 10, <modalidadeLicitacao>)?

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Quando o órgão realizar uma despesa amparada em um convênio firmado com outro

órgão ou entidade, deverá informar no campo <modalidadeLicitacao>, do registro 10, do arquivo

EMP, o código 99-Outros (Convênios, ajustes, similares, etc.).

27. O que deve ser informado nos campos “nomeRespEmpenho”,

“respLiquidacao”, e “nomeRespOP” dos arquivos EMP, LQD e OPS, respectivamente?

Como regra, o responsável pelos atos de gestão financeira, orçamentária e

patrimonial(empenho, liquidação, pagamento, entre outros) do órgão é o Ordenador de

Despesas do órgão/entidade, conforme informado no arquivo de Unidades Orçamentárias (UOC,

registro 11,<nomeOrdenadorDespesa>). Entretanto, o Ordenador de Despesas poderá delegar,

mediante ato formal, a competência para determinados servidores praticarem atos de gestão em seu

nome no âmbito do órgão.

Exemplificando: o Ordenador de Despesas poderá segregar as funções de gestão nomeando

um servidor para ser o responsável pelo setor de compras (empenho), outro para ser o responsável

pelo almoxarifado (liquidações) e outro para ser o encarregado pelo setor financeiro (pagamentos).

Nesse caso, essas pessoas poderão ser responsabilizadas solidariamente com o Ordenador

de Despesas no limite de suas responsabilidades. Por esse motivo é muito importante que essas

responsabilidades estejam claramente definidas e formalizadas, pois, do contrário, apenas o

Ordenador de Despesas será responsabilizado pelos atos de gestão.

Em relação ao layout e ao analisador, se o Ordenador de Despesas é o único responsável

pelos atos de gestão, então ele deverá ser identificado como responsável pelo empenho,

liquidação e pagamento nos arquivos EMP, LQD e OPS, respectivamente.

Caso o Ordenador de Despesas tenha permitido, mediante ato formal, que determinados

servidores sejam responsáveis por auxiliá-lo em elaborar as notas de empenho, atestar as

liquidações e efetuar os pagamentos, essas pessoas deverão ser identificadas como responsáveis

nos arquivos EMP, LQD e OPS, respectivamente.

28. É obrigatório separar o IPTU, ISSQN, ITBI... em 03 fontes de recursos (ordinários,

para educação e para saúde)?

Sim, da forma apresentada na Tabela Auxiliar de Compatibilização/Natureza da Receita X

Fonte/Destinação de Recursos, Subanexo VI, vigente para o exercício.

Ressalte-se que, somente quando da execução orçamentária é obrigatória a utilização do

Detalhamento das Fontes/Destinação de Recursos.

Lembrando que o Código de Detalhamento da Fonte/Destinação de Recursos tem a

finalidade de identificar a origem e a destinação dos recursos arrecadados e suas vinculações.

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29. Caso a resposta da questão anterior seja POSITIVA, devem ser criadas contas

correntes independentes?

Não. O que é necessário é que sejam identificadas as três fontes de recursos nas respectivas

rubricas de receita, bem como nas dotações das despesas orçamentárias.

30. E no caso do FUNDEB, deverei abrir outra conta corrente para separar os

60% dos 40%? Caso positivo como deverei proceder junto ao governo federal para

identificar esta separação?

Os recursos do FUNDEB devem obedecer às regras de sua instituição, Lei Federal nº

11.494/2007, de 20 de junho de 2007, em especial ao artigo 17.

O Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Básica, quanto ao repasse e

movimentação de recursos, tem o entendimento seguinte:

“Quanto à criação de outra conta para transferência ou divisão dos recursos do FUNDEB,

a legislação federal não trata dessa possibilidade, visto que esse desdobramento não se mostra

necessário ou mesmo justificável a uma boa e regular gestão dos recursos. Entretanto, caso isso

seja julgado necessário pelo Estado ou Município, é oportuno esclarecer que as características da

nova conta, quanto à exclusividade de crédito apenas de recursos do Fundo e quanto à publicidade

da sua movimentação, junto aos órgãos de acompanhamento e controle (Conselhos do FUNDEB,

Tribunais de Contas, Ministério Público e Parlamentares locais), devem ser mantidas, de modo a

assegurar a transparência necessária na movimentação dos recursos do Fundo”.

Não sendo criadas contas bancárias separadas, a identificação dos recursos aplicados nas

finalidades a que se destinam é possível pela utilização dos devidos códigos da tabela

Fontes/Destinação de recursos

31. Na IN 36/2012, Tabela de Compatibilização é demonstrado que as receitas

derivadas da 17.21.33.00 deverão utilizar as fontes 114008, 114009,... , e as mesmas fontes

também serão utilizadas nas receitas derivadas do 17.22.33.00. A fonte 114XXX -

Transferência de recursos do SUS utilizará para identificar o repasse federal, e para o

estadual será utilizado o 125XXX - Transferência Convênio Estado/Saúde. Esta diferenciação

é necessária para eu separar as despesas realizadas com recursos da União das despesas

realizadas com os recursos do Estado. A tabela de compatibilização realmente está correta?

A IN 36/2012 teve alterações introduzidas pela Portaria TC-MS nº 21, de 21 de dezembro de 2012,

introduziu alterações no Subanexo V,- Fontes/Destinação de Recursos e no Subanexo VI- Tabela

de e Compatibilização Natureza de Receita X Fonte/Destinação de Recursos, conforme segue:

a) na Especificação das Fontes foi incluído o código 31 – Transferência de Recursos do

SUS – Estado;

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b) No Detalhamento das Fontes foram:

b.1 - alterados os textos dos códigos: 008 até 017, 20 e 57;

b.2 - excluídos os códigos 058 e 059.

Essas alterações foram repercutidas no Subanexo VI – Tabela de Compatibilização

Natureza de Receita X Fonte/Destinação de Recursos.

Ressalte-se que alterações foram introduzidas de modo a:

a - permitir a separação dos recursos transferidos pela União dos transferidos pelo Estado:

b - atender às disposições das Portarias nº 204/2007 e 837/2009, ambas do Ministério da

Saúde.

32. Tendo sido a LOA elaborada utilizando somente uma fonte de recursos é possível

enviar os arquivos da LOA normalmente para o SICOM?

Ao não atender as disposições da IN 36/2012 e da Portaria nº 21/2012, os arquivos da

LOA enviados nessas condições se recepcionados pelo SICOM, em princípio, serão devolvidos à

origem para as devidas correções e reenvio.

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