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COPEL – COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA SED - SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO DOMS – DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SERVIÇOS MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS PASTA: MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO TÍTULO: Manutenção de Redes de Distribuição MÓDULO: Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e Compactas Energizadas Órgão emissor: SED / DOMS Número: 160912 ELABORAÇÃO: DEZEMBRO DE 2007 REVISÃO: DEZEMBRO DE 2010

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COPEL – COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

SED - SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃ O

DOMS – DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E

SERVIÇOS

MANUAL DEINSTRUÇÕESTÉCNICAS

PASTA:

MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO

TÍTULO: Manutenção de Redes de Distribuição

MÓDULO:

Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes

Convencionais e Compactas Energizadas

Órgão emissor:

SED / DOMS

Número: 160912

ELABORAÇÃO: DEZEMBRO DE 2007

REVISÃO: DEZEMBRO DE 2010

Page 2: MIT 160912 - Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e Compactas Energizadas

ÍNDICE

1. DEFINIÇÃO ......................................................................................................... 4

2. OBJETIVO........................................... ................................................................ 4

3. COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA EQUIPE........................ .......................................... 5

4. COMPETÊNCIAS ................................................................................................ 5

4.1. Compete ao Técnico de Manutenção ............................................................ 5

4.2. Compete ao Encarregado.............................................................................. 6

4.3. Compete ao Eletricista................................................................................... 8

5. METODOLOGIAS DE TRABALHO........................... .......................................... 9

5.1. Método ao Contato ........................................................................................ 9

5.2. Método à Distância ........................................................................................ 9

6. SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO EM REDES ENERGIZADAS ....... ............... 9

6.1. Considerações Gerais ................................................................................... 9

6.2. Segurança em Redes Compactas Energizadas .......................................... 11

7. UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAI S.......... 12

7.1. Uso do Veículo............................................................................................. 12

7.2. Uso do Equipamento Guindauto/Hidroelevador........................................... 13

7.3. Uso de Ferramentas, EPIs e EPCs.............................................................. 14

8. MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAIS, EPIS E EPCS............ .......................... 16

8.1. Conservação do Ferramental ...................................................................... 16

8.2. Conservação da Luva de Borracha.............................................................. 17

8.3. Conservação da Corda e Estropo de Nylon................................................. 17

8.4. Conservação da Cobertura e Proteção de Borracha ................................... 17

8.5. Conservação da Lança Isolada e Protetora de Polietileno .......................... 17

8.6. Ensaios de Tensão Aplicada ....................................................................... 17

9. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO EM REDES AÉREAS ENERGIZADA S ...... 18

9.1. Comunicação............................................................................................... 18

9.2. Preparação para o Serviço .......................................................................... 18

9.3. Execução dos Serviços................................................................................ 22

9.4. Finalização das Tarefas............................................................................... 29

10. CAPACIDADE MÁXIMA DE TRABALHO DE FERRAMENTAS E

EQUIPAMENTOS .................................................................................................... 29

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10.1. Utilização do Içador Isolado Somente para Içamento de Carga .................. 30

10.2. Utilização do Içador Isolado Somente para Suspender Cabos com Cruzeta

Auxiliar 30

10.3. Utilização do Içador Isolado para Içamento de Cargas no Içador e

Suspensão de Cabos ............................................................................................ 31

11. PODA DE ÁRVORE COM LINHA VIVA...................... ...................................... 41

11.1. Descrição da Tarefa..................................................................................... 41

11.2. Procedimento para Galhos Pequenos ......................................................... 42

11.3. Procedimento para Galhos Grandes............................................................ 42

11.4. Procedimento para Galhos Verticais............................................................ 43

11.5. Procedimento para Galhos sobre a Rede Primária – Média Tensão........... 43

11.6. Utilização de Equipes de Linha Viva Convencional em Podas de Árvores.. 44

12. FERRAMENTAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM MANUTENÇÃ O COM

REDE ENERGIZADA.................................... ........................................................... 45

12.1. Ferramentas, Equipamentos e Uniformes de Uso Individual ....................... 45

12.2. Ferramentas e Equipamentos de Uso Coletivo ........................................... 46

NOTA IMPORTANTE

Tendo em vista nossa política de melhorias contínua s, reservamo-nos o direito de alterar

as informações constantes desta documentação, sem p révio aviso.

As recomendações deste manual não invalidam qualque r código que sobre o assunto

estiver em vigor ou for criado pela Associação Bras ileira de Normas Técnicas – ABNT ou

outros órgãos competentes. Todavia, em qualquer pon to onde porventura surgirem

divergências entre este manual e os mencionados cód igos, prevalecerão as exigências

mínimas aqui estabelecidas.

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição

09 12 4/49 Versão Data

Módulo:

Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e

Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

1. DEFINIÇÃO

Definem-se como atividades de manutenção de redes de distribuição aérea com

linha viva todas as atividades executadas com as redes energizadas e

desenergizadas não aterradas.

2. OBJETIVO

O objetivo deste manual de instruções é estabelecer os procedimentos e a

sequência correta para a execução dos trabalhos de manutenção com redes

energizadas em média tensão (MT - 13,8 kV e 34,5 kV) e BT, pelos métodos ao

contato e à distância, assim como enfatizar as medidas fundamentais de segurança

na realização das atividades.

São apresentadas também informações básicas quanto à utilização do

ferramental, dados sobre as suas características mecânicas e dielétricas, assim

como informações relativas a sua conservação e recuperação.

Este manual de instrução substitui a NAC 60110 (Segurança na Manutenção de

Redes Aéreas de Distribuição) e está coerente com as publicações da Copel abaixo

listadas:

o MIT 161703 – Procedimentos de Ensaios de Ferramentas e Equipamentos

de Linha Viva;

o GSST – Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – Tarefas Padronizadas

– Grupo 5-200 – Manutenção de Linha Viva;

o SRH – Todas as instruções e materiais utilizados em treinamentos de linha

viva e instruções normativas de segurança do trabalho.

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição

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Módulo:

Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e

Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

3. COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA EQUIPE

A composição mínima das equipes deverá ser conforme mostra a Tabela 1:

Rede Energizada Tipo de Equipe

1 Cesto 2 Cestos Equipe Completa 1 encarregado e 2 eletricistas 1 encarregado e 3 eletricistas Equipe Normal 1 encarregado e 2 eletricistas 1 encarregado e 2 eletricistas

Equipe Reduzida 1 encarregado e 1 eletricista

Tabela 1: Composição de Equipes de Manutenção de Re des Aéreas

Nota: É permitido na eventual falta de componentes das equipes de linha viva, a

execução das tarefas definidas na tabela 5, para as equipes reduzidas (um

encarregado e um eletricista), utilizando equipamento de dois cestos aéreos. Neste

caso é proibido que os dois elementos subam simultaneamente para a execução do

serviço.

Para as localidades que possuam apenas uma equipe de manutenção para

trabalhos em rede energizada, esta equipe deverá ser completa.

4. COMPETÊNCIAS

A fim de que o comando seja único durante a realização dos serviços, as

equipes de manutenção são estruturadas hierarquicamente em Técnico de

Manutenção, encarregado e eletricistas.

4.1. Compete ao Técnico de Manutenção

• Analisar, selecionar, programar e distribuir os serviços aos encarregados das

equipes;

• Supervisionar e orientar as equipes, visando à máxima segurança e a correta

execução dos trabalhos;

• Receber dos componentes da equipe sugestões que visem o aprimoramento e

desempenho dos trabalhos, atendendo aquelas de seu nível de competência,

encaminhando as demais à gerência imediata para providências;

• Sugerir à chefia imediata medidas que visem otimização do trabalho e dos

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Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e

Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

equipamentos;

• Supervisionar os cuidados dispensados quanto ao trato de ferramentas e

equipamentos, orientando quanto a sua correta utilização e acondicionamento;

• Programar e determinar a realização de testes em ferramentas ou equipamento

de uso individual e/ou coletivo das equipes;

• Programar e determinar a realização de limpeza, recuperação de ferramental e

equipamentos;

• Providenciar a substituição do ferramental e equipamentos sem condições de

uso;

• Encaminhar à gerência imediata os componentes das equipes sem condições de

trabalho, para as providências necessárias, (Serviço Médico, Serviço Social,

etc.);

• Solicitar à gerência imediata treinamento e/ou reciclagem bienal das equipes de

manutenção de linha viva e sempre que ocorrer uma das seguintes situações:

o Troca de função ou mudança de empresa;

o Retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a

três meses;

o Modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos,

processos e organização do trabalho.

• Fiscalizar a obediência a este manual pelos encarregados.

• Utilizar protetor solar durante os trabalhos com exposição à irradiação

ultravioleta.

• O Técnico de Manutenção deverá estar legalmente habilitado e com registro no

CREA-PR (NR-10.8).

4.2. Compete ao Encarregado

• Fiscalizar a obediência deste manual pela equipe, bem como a responsabilidade

pela tomada de decisões não constantes nesta;

• Receber a programação dos serviços do Técnico de Manutenção, planejar em

conjunto com os eletricistas da equipe a seqüência correta das operações e fazer

a adequação dos equipamentos e ferramentas aos tipos de serviços (Ver tarefas

padronizadas do GSST);

• Providenciar reuniões específicas com os integrantes da equipe no local de

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Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

execução das tarefas, colher sugestões, discutir detalhes, esclarecer todas as

dúvidas e definir as tarefas que cada um irá desenvolver;

• Observar o serviço quanto à correta execução e verificar se está sendo

obedecida a programação preestabelecida;

• Observar as condições físicas e psicológicas dos componentes da equipe e

afastar aqueles que não se encontram em condições de trabalho, determinando-

lhes outras tarefas e/ou comunicando o fato ao Técnico de Manutenção;

• Fazer com que os componentes da equipe observem os cuidados especiais que

devem ser tomados quanto a utilização e conservação do equipamento de

trabalho e segurança;

• Retirar de serviço qualquer material, equipamento ou ferramenta que estiver sem

condições de uso e comunicar o fato ao Técnico de Manutenção;

• Designar um líder substituto quando for executar ou demonstrar serviços aos

eletricistas ou atender consumidores, dando ciência do fato aos demais

componentes da equipe. Na impossibilidade interrompe-se o serviço.

• Receber dos componentes da equipe sugestões que visem o aprimoramento dos

trabalhos e desempenho de ferramentas e equipamentos e encaminhar ao

Técnico de Manutenção;

• Preencher a ordem de execução de serviços imediatamente após a sua

realização – OES e encaminhar ao Técnico de Manutenção;

• Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe;

• Incentivar e participar das atividades de segurança da equipe;

• Receber do COD o trecho afetado por desligamento programado, bem como

liberá-lo para religamento, após a execução do serviço;

• Solicitar e receber do COD a confirmação do bloqueio do religamento do

alimentador, bem como solicitar ao COD a volta do religamento automático do

alimentador após a conclusão dos trabalhos;

• Dirigir o veículo quando estiver sob sua responsabilidade;

• Utilizar protetor solar durante os trabalhos com exposição à irradiação

ultravioleta.

• O encarregado deverá estar devidamente capacitado e autorizado pela Copel

(NR-10.8).

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Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

4.3. Compete ao Eletricista

• Ouvir atentamente a orientação e a programação dadas pelo encarregado na

reunião da equipe, apresentando sugestões e informando-se de todos os

detalhes para que não haja dúvidas sobre a tarefa para a qual foi designado;

• Verificar seu material e se detectar qualquer anomalia comunicar ao

encarregado;

• Evitar conversas, brincadeiras e outras atitudes que possam distrair a atenção

dos colegas quando estiverem trabalhando;

• Não fumar durante a execução das tarefas;

• Não utilizar adornos e objetos metálicos, tais como: anéis, pulseiras, correntes,

relógios, aparelhos celulares, brincos, piercings, etc., durante a execução dos

serviços;

• Utilizar protetor solar durante os trabalhos com exposição à irradiação

ultravioleta;

• Avisar o encarregado quando não se sentir em condições de executar o serviço

determinado;

• Executar a tarefa seguindo as determinações e orientações do encarregado e as

normas de serviço da empresa;

• Comunicar ao encarregado quando constatar irregularidades nas condições de

segurança;

• Substituir o encarregado quando este estiver impedido de acompanhar os

trabalhos e for por ele designado;

• Apresentar ao encarregado da equipe as sugestões que visem o aprimoramento

dos trabalhos e desempenho de ferramentas e equipamentos;

• Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe e de terceiros, bem como

desenvolver constantemente atitudes preventivas;

• Dirigir o veículo quando estiver sob sua responsabilidade.

• O eletricista deverá estar devidamente capacitado e autorizado pela Copel (NR-

10.8).

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Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e

Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

5. METODOLOGIAS DE TRABALHO

5.1. Método ao Contato

O método ao contato consiste na realização de tarefas onde o eletricista em

contato direto com o condutor energizado, protegido através da utilização de cestas

aéreas, andaimes, escadas e plataforma isoladas, luvas, mangas de borracha e

coberturas isolantes, aplicado nas tensões até 34,5 kV para redes convencionais e

13,8 kV para redes convencionais e compactas. A aplicação desse método está

baseada no princípio da dupla proteção, ou seja, se falhar uma proteção o eletricista

ainda estará protegido.

5.2. Método à Distância

O método à distância consiste em se trabalhar com o auxílio de bastões de

elevação e bastões manuais com ferramentas de encaixe universal, instaladas em

suas extremidades. Esse método, na Copel Distribuição, é aplicável até a tensão de

138 kV.

6. SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO EM REDES ENERGIZADAS

6.1. Considerações Gerais

6.1.1. A aplicação correta das metodologias, ferramentais e equipamentos

adequados a cada atividade contribuem significativamente para a segurança

e a qualidade dos serviços executados. Para tanto os eletricistas devem ser

orientados a analisar a tarefa com o encarregado, antes do início das

atividades, objetivando encontrar o método mais adequado e seguro que

permita a execução do serviço, levando em consideração o MIT 160103 –

APR – Análise Preliminar de Risco.

6.1.2. Todos os eletricistas que trabalham nesses tipos de serviços, além dos

conhecimentos técnicos e normativos indispensáveis a sua execução,

devem estar aptos a prestar atendimento de combate a incêndios e

primeiros socorros, especialmente através das técnicas de reanimação

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cárdio-respiratória (NR-10, item 10.12).

6.1.3. As atividades de uso de motosserra durante os trabalhos de manutenção de

redes de distribuição exigem treinamento e conjunto de EPIs específicos

para a função.

6.1.4. Todos os trabalhadores envolvidos nas atividades de manutenção de redes

de distribuição deverão ser treinados em técnicas de identificação e de

controle dos riscos aos quais estiverem expostos.

6.1.5. Todos os envolvidos nas atividades de manutenção de redes de distribuição

devem conhecer as normas e recomendações referentes ao meio ambiente.

6.1.6. É obrigatório o uso de equipamento de proteção individual por todos os

colaboradores da equipe, segundo os riscos a que estiverem expostos.

6.1.7. Todos os eletricistas da equipe de manutenção de rede de distribuição

devem:

o Participar de suas atividades devidamente uniformizados, conforme os

padrões vigentes;

o Ter obtido aprovação em cursos específicos e testes psicométricos

para a função;

o Ser submetidos a exames médicos exigidos para o desempenho da

função;

o Conhecer as normas de trabalho para a manutenção de redes

energizadas e desenergizadas para equipes de linha viva;

o Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe;

o Zelar pelas boas condições de uso dos equipamentos de segurança e

do ferramental.

6.1.8. Deve ser afastado temporária ou definitivamente dos trabalhos de

manutenção o empregado que:

o Possuir o hábito de ingerir bebidas alcoólicas/drogas e sob avaliação

do serviço médico for recomendado o afastamento da função;

o For considerado inapto em exame médico;

o Comprometer direta ou indiretamente a segurança individual ou da

equipe;

o Tenha comportamentos considerados reprováveis;

6.1.9. É obrigatório que todos os eletricistas das equipes de linha viva possuam

treinamentos específicos para todos os tipos de configurações elétricas

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existentes na sua área de lotação.

6.1.10. É obrigatório que todos os Técnicos de Manutenção responsáveis pelas

equipes de linha viva possuam os cursos CTMR – Curso Técnico de

Manutenção de Rede e o TECLVIVA – Técnico em Linha Viva.

6.1.11. Quando os eletricistas de linha viva estiverem trabalhando desprovidos de

luvas e mangas deverão observar as distâncias de segurança – 0,60 m em

13,8 kV e 1,00 m em 34,5 kV.

6.1.12. Nos trabalhos pelo método a distância, é permitido o uso de luvas de

vaqueta. Fica a cargo do responsável pelo serviço, a determinação do uso

de luvas isolantes.

6.2. Segurança em Redes Compactas Energizadas

6.2.1. O trabalho em rede compacta energizada fundamenta-se na metodologia de

trabalho em linha viva pelos métodos ao contato e a distância, o qual tem

como premissa básica que, ao se trabalhar em um condutor, os demais

condutores ou partes aterradas deverão estar perfeitamente protegidos

através de coberturas.

6.2.2. O condutor coberto (XLPE) da rede compacta é considerado como

protegido/bloqueado para efeito de eventual toque de galhos e deverá ser

considerado como nu para efeito de toque do eletricista, quando da

execução de manutenção em rede energizada.

6.2.3. As tarefas abaixo são proibidas de serem executadas com redes compactas

energizadas:

o Desentrelaçamento de condutores (fases) e mensageiro (neutro) ao

contato, situação que ocorre normalmente quando de abalroamento

em postes da rede compacta.

o Substituição de poste com montagem C4, onde se configura esforço

mecânico transversal.

o Substituição de espaçador metálico para cruzamento aéreo.

o Manutenção em cruzamentos aéreos tipo BT.

o Manutenção em qualquer tipo de cruzamentos aéreos com carga.

o Manutenção em RDC – rede de distribuição compacta em 34,5 kV ao

contato.

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o Substituição de poste - estrutura D-C3.

o Manutenção em conexões com carga em RDC onde exista capa

protetora ou massa/manta isolante que impossibilite a visualização

das condições das conexões.

7. UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAIS

7.1. Uso do Veículo

7.1.1. Diariamente, antes da utilização do veículo, devem ser verificadas as suas

condições, tais como: calibragem dos pneus, condições dos freios, nível do

óleo do motor, acionamento das lanternas de sinalização, vazamentos em

mangueiras e terminais do sistema hidráulico dos equipamentos, pontos de

aterramento, etc.

7.1.2. As ferramentas, equipamentos e materiais devem ser convenientemente

acondicionados na carroceria do veículo e em seus compartimentos ou

caixas de modo que não venham a se deslocar e, como conseqüência,

ocasionar danos ou acidentes. Todos os equipamentos ou materiais que

ultrapassarem o comprimento da carroceria devem ser sinalizados com

bandeirolas.

7.1.3. Os colaboradores da equipe deverão ser transportados sempre dentro de

veículos com cabine simples/duplas e/ou através de veículo de apoio.

7.1.4. Qualquer um dos colaboradores da equipe poderá dirigir o veículo e

obrigatoriamente todos devem operar o hidroelevador, devidamente

treinados e autorizados pela empresa.

7.1.5. Quando da utilização do guindauto, pelo menos dois colaboradores na

equipe devem ser devidamente treinados e autorizados pela empresa.

7.1.6. No uso dos veículos, devem ser obedecidos as leis do trânsito e os limites

de velocidade fixados pelo órgão regulamentador brasileiro e pela COPEL.

7.1.7. O condutor do veículo deve dirigir na defensiva e evitar acelerações

excessivas e freadas bruscas.

7.1.8. Deve-se tomar o máximo cuidado em estradas com leito irregular, pois a

trepidação excessiva pode ocasionar danos ao veículo.

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Compactas Energizadas 01 01/12/2010

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7.1.9. O veículo deverá estar estacionado, sempre que possível, junto ao passeio

no lado onde será o serviço, com o freio de mão acionado e com as rodas

calçadas. Em aclives ou declives acentuados, o veículo deve permanecer

engrenado e com as rodas calçadas. Quando da utilização do sistema

hidráulico para acionamento dos equipamentos, o veículo deverá ficar

desengrenado e com as rodas calçadas. A área onde está o veículo deverá

estar devidamente delimitada e sinalizada.

7.1.10. O aterramento da carcaça do veículo guindauto/hidroelevador é obrigatório

para todos os serviços em rede primária energizada.

7.1.11. A movimentação do veículo somente é permitida quando não houver carga

no interior do cesto aéreo e a lança estiver na posição de repouso e travada.

7.1.12. Os veículos devem ser cuidados por todos os colaboradores da equipe de

redes e mantidos em boas condições de uso.

7.1.13. Antes do inicio dos serviços, verificar se os protetores de polietileno, as

cestas aéreas e a lança isolada estão em condições de uso (limpas e

secas).

7.1.14. Quando o veículo não estiver em uso deve, sempre que possível, ficar

estacionado em garagem coberta. A lança e as cestas aéreas quando não

estão em uso devem ser protegidas do sol e da chuva por coberturas

impermeáveis.

7.1.15. Evitar que ocorram arranhões e pancadas na lança isolada e nos protetores

de polietileno, pois podem comprometer o isolamento dos mesmos.

7.1.16. Quando da utilização do guindauto em redes energizadas, para instalação

ou retirada de postes, seu operador deve usar a banqueta isolada e luvas de

borracha de classe compatível com a tensão, acompanhadas das luvas de

coberturas de couro, e deve ter treinamento específico em tarefas com rede

energizada (curso de linha viva). É obrigatório efetuar o aterramento do

veículo e o aterramento deve ser feito em um ponto diferente do aterramento

do caminhão de linha viva.

7.2. Uso do Equipamento Guindauto/Hidroelevador

7.2.1. É obrigatória a utilização de conjunto de segurança para trabalho em altura

em cesto aéreo para todos os eletricistas que adentrarem ao cesto do

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Compactas Energizadas 01 01/12/2010

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guindauto/hidroelevador. (uso do EPIs).

7.2.2. Somente entrar ou sair do cesto aéreo quando o mesmo estiver em repouso

e próximo ao solo.

7.2.3. Os controles do equipamento devem ser operados suavemente evitando-se

paradas e movimentos bruscos.

7.2.4. É proibido tocar com o cesto aéreo em partes energizadas ou aterradas sem

a devida proteção com coberturas isolantes.

7.2.5. A movimentação do cesto aéreo somente poderá ser feita mediante a

determinação do eletricista no interior da caçamba.

7.2.6. É proibido o eletricista passar de um cesto aéreo para outro ou para a

estrutura e vice versa assim como é proibido andar sobre a lança do veículo.

7.2.7. A carga por cesto aéreo deve respeitar a especificação do fabricante.

7.2.8. É permitido o transporte de ferramentais e das coberturas preliminares no

interior do cesto aéreo.

7.2.9. Quando do levantamento de cargas, devem ser rigorosamente obedecidos

os limites de peso, conforme tabela estabelecida pelo fabricante, que

relaciona a carga, distância e ângulo de inclinação do mastro.

7.2.10. É proibido utilizar dispositivos improvisados para aumentar a altura de

alcance do eletricista que se encontre dentro do cesto aéreo assim como é

proibido debruçar, sentar ou subir nas bordas do cesto aéreo, procurando

alcançar uma posição de trabalho fora de seu alcance normal.

7.2.11. Todos os colaboradores da equipe que se encontram no solo ficam proibidos

de entrar em contato com o veículo enquanto o eletricista estiver em contato

com a rede, a menos que usem banqueta isolada.

7.2.12. É obrigatório o uso do saca poste para a retirada de postes. Caso o saca

poste não esteja disponível, deve-se cavar a base do poste até que o

mesmo fique totalmente livre do engastamento.

7.3. Uso de Ferramentas, EPIs e EPCs

7.3.1. O uso dos equipamentos de proteção individual é obrigatório em todos os

trabalhos.

7.3.2. Proceder diariamente uma inspeção visual nas ferramentas e equipamentos

a serem utilizados. Retirar de serviço e providenciar a manutenção ou

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substituição de todo bastão, coberturas de borracha, lança isolada e liner

danificado ou que apresentar sinais de contaminação.

7.3.3. Transportar os bastões acondicionados de modo que as partes metálicas

não toquem as isolantes.

7.3.4. Ensaiar as luvas de borracha antes do uso, através de inflagem manual e a

cada trinta dias com auxílio do inflador* e ensaios conforme MIT 161703 –

Procedimentos de Ensaios de Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva.

As luvas que apresentarem furos e/ou fissuras devem ser retiradas de

serviço e inutilizadas.

7.3.5. É obrigatório o uso de luvas de borracha classe 2 protegidas por luvas de

cobertura de couro, conjunto de segurança para trabalhos em altura**

(conforme MIT 161613), capacete com jugular, óculos e calçado de

segurança para:

• Operar chaves com vara de manobra ou vara telescópica;

• Abrir/fechar grampos de linha viva com bastão de manobra;

• Executar teste de ausência de tensão com detetor de tensão;

• Executar a medição de seqüência de fases;

• Instalar/retirar conjunto de aterramento.

7.3.6. Nos trabalhos em redes aéreas de baixa tensão energizadas até 1000 V, é

obrigatório o uso de luvas de borracha classe “0” acompanhadas das luvas

de cobertura de couro, bem como lençol isolante de BT.

7.3.7. Nos trabalhos pelo método à distância executados pelas equipes de linha

viva, é permitido o uso de luvas de vaqueta. Fica a cargo do encarregado a

determinação do uso de luvas isolantes onde julgar necessário.

7.3.8. Limpar os bastões, coberturas rígidas, coberturas de borracha, lança isolada

e liner com produtos adequados antes destes serem colocados em serviço.

Inspecionar visualmente as partes isoladas e metálicas dos bastões, durante

a operação de limpeza.

7.3.9. Conservar bastões, coberturas de borracha, lança isolada e liner limpos e

secos.

7.3.10. O uso de mangas e luvas de borracha classe 2 acompanhadas das luvas de

cobertura de couro é obrigatório nos trabalhos ao “contato” em 13,8 kV.

7.3.11. O uso de mangas e luvas de borracha classe 4 acompanhadas das luvas de

cobertura de couro é obrigatório nos trabalhos ao “contato” em 34,5 kV em

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redes convencionais.

Observações:

* No processo de teste de luvas de borracha isolante utilizando o inflador,

deverá ser empregado espuma de sabão neutro para detectar possíveis

perfurações.

** Para trabalhos em planos elevados abaixo de dois metros, é dispensável a

utilização da corda de vida e talabarte tipo “Y”.

8. MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAIS, EPIs E EPCs

8.1. Conservação do Ferramental

8.1.1. Limpar o ferramental mensalmente ou quando as ferramentas apresentarem

sinais de contaminação. Manter um cronograma anual para controle dessa

limpeza. A limpeza pode ser um agente contaminante se não for feita de

forma correta. Conseqüentemente, luvas, mangas, lençóis, coberturas e

superfícies isoladas dos cabos devem ser limpos integralmente com água e

sabão neutro com auxílio de esponja de nylon. Não devem ser utilizadas

escovas com pelos duros, esponjas de aço ou lixas, pois podem danificar o

material.

8.1.2. Mensalmente lavar as coberturas, bastões, lanças isoladas, cestas aéreas e

liners com água e sabão ou detergente neutro (de coco ou glicerina). Não

usar derivados de petróleo para a limpeza.

8.1.3. Para as coberturas rígidas, a limpeza diária deve ser feita somente com

álcool isopropílico; para as coberturas flexíveis (luvas, mangas, mangotes e

lençóis), utilizar somente pano seco.

8.1.4. Aplicar diariamente um pano levemente impregnado com uma solução de

20% de silicone líquido e 80% de álcool isopropílico nas coberturas rígidas,

bastões, lanças isoladas, cestos aéreos e liners.

8.1.5. É proibida a utilização de álcool ou derivados de petróleo para a limpeza de

coberturas de borracha.

8.1.6. Quanto à utilização do álcool isopropílico, seguir a REC-012.

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8.2. Conservação da Luva de Borracha

8.2.1. Lavar as luvas com flanela, água e sabão neutro, secar a sombra, e após

aplicar talco anti-séptico. Após a realização do ensaio recomenda-se, antes

da utilização da ferramenta, a secagem desta por 24 horas;

8.2.2. Acondicionar as mangas e luvas de borracha em bolsa de lona e guardar em

local adequado;

8.2.3. As mangas e luvas de borracha não devem ser utilizadas ou guardadas ao

avesso e nem dobradas ou acondicionadas junto a outras ferramentas.

8.3. Conservação da Corda e Estropo de Nylon

8.3.1. Lavar com sabão neutro, deixando de molho no mínimo por 1 hora,

enxaguar e secar em local livre de impurezas;

8.3.2. Evitar o contato direto com o solo, colocando-as sobre um encerado limpo e

seco.

8.4. Conservação da Cobertura e Proteção de Borrach a

8.4.1. Verificar visualmente o estado das mangas e dos lençóis de borracha antes

do uso. As mangas e lençóis com furos e/ou fissuras devem ser retiradas de

serviço.

8.4.2. Retirar de serviço as coberturas ou proteções danificadas.

8.5. Conservação da Lança Isolada e Protetora de Po lietileno

8.5.1. Restauração de brilho, ruptura e superfície arenosa, seguir as orientações

técnicas contidas no MIT 161702 - Restauração de Lanças e Caçambas;

8.6. Ensaios de Tensão Aplicada

8.6.1. Manter um cronograma por equipe para controle dos ensaios do ferramental.

8.6.2. Luvas, mangas, lençóis, cordas, estropos de nylon, bastões, coberturas de

proteção, cabos isolados, lanças e protetores de polietileno (liner), seguir as

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orientações técnicas contidas no MIT 161703 – Procedimentos de Ensaio de

Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva;

8.6.3. No óleo hidráulico devem ser efetuados semestralmente conforme método

ASTM D-877;

8.7. Conservação do Conjunto de Segurança para Trab alhos em Altura em Cesto Aéreo

8.7.1. Efetuar teste dielétrico no conjunto de segurança para trabalhos em altura

em cesto aéreo de acordo com Recomendação de Segurança REC-019.

9. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO EM REDES AÉREAS ENERGIZADAS

9.1. Comunicação

9.1.1. Sempre que forem dadas instruções relativas a manobras de circuitos por

VHF ou telefone, tanto o informante quanto o receptor deverão repetir as

instruções fornecidas e recebidas até que se tenha certeza da total

compreensão da mensagem.

9.1.2. Todos os desligamentos a serem executados pelas equipes de manutenção

deverão ser solicitados à Central de Operação, independente da utilização

dos dispositivos de sinalização, para evitar que o trecho seja religado

acidentalmente.

9.2. Preparação para o Serviço

9.2.1. É obrigatório, antes do início da execução das tarefas, realizar a inspeção na

estrutura de trabalho e nas adjacentes, bem como na área de trabalho,

visando detectar anomalias.

9.2.2. Equipamentos de distribuição, chaves de proteção ou manobra que

interditam a instalação sob trabalho devem ser sinalizados com plaquetas

padrão COPEL.

9.2.3. A área de trabalho deverá ser sinalizada através de cones ou placas de

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sinalização e, quando necessário, isolada com cordas, para que pessoas

estranhas ao serviço não interfiram no bom andamento dos trabalhos.

9.2.4. As ferramentas e equipamentos devem estar secos e limpos antes de seu

uso.

9.2.5. O eletricista que estiver auxiliando na operação nunca deve ficar próximo da

estrutura ou estai, nem embaixo da chave ou dos condutores no momento

da operação da chave. Também não deve ficar próximo a cercas de arame e

trado de aterramento temporário.

9.2.6. Os limites especificados pela Empresa, quanto ao emprego do ferramental e

equipamento de segurança nunca deverão ser excedidos.

9.2.7. Em serviços com rede secundária energizada, todos os equipamentos

devem ser considerados energizados, tais como: braço de luminária, cabo

de aço, estai, etc., até que sejam aterrados.

9.2.8. O trabalho em bancos de capacitores não deverá ser iniciado antes de 15

(quinze) minutos do desligamento do mesmo; após decorrido este tempo,

deverá ser efetuado o teste de ausência de tensão e em seguida curto-

circuitar e aterrar as buchas dos capacitores.

9.2.9. O técnico de manutenção responsável por cada equipe será responsável

pelos procedimentos iniciais listados abaixo:

o Definir o tipo de tarefa;

o Identificar o circuito;

o Endereço do local de trabalho;

o Confirmar no local a viabilidade de execução da tarefa com a linha

energizada;

o Verificar os tipos das estruturas;

o Anotar a quantidade de postes envolvidos no croqui, projeto ou PDA

previamente;

o Verificar a existência de esforços mecânicos na estrutura que

recomendem ações preventivas;

o Avaliar intensidade de tráfego de veículos e pedestres no local

previamente;

o Gerar OES – Ordem de execução de serviços;

o Gerar APR – Analise preliminar de risco;

o Na ausência do encarregado da equipe, o Técnico de Manutenção

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responsável pela equipe definirá o mesmo com o aval da gerência

imediata.

o É obrigatório o Técnico de Manutenção acompanhar e avaliar métodos

de trabalhos das equipes de linha viva na execução de tarefas de

campo, conforme normas vigentes.

o É obrigatório o acompanhamento do Técnico de Manutenção no local

de trabalho, naquelas tarefas que serão executadas pela primeira vez

pela Equipes de Manutenção de Linha Viva, ou até que a mesma

esteja apta a executá-la sem supervisão.

9.2.10. Antes de executar a atividade, a equipe será responsável por:

o Preencher APR – Analise preliminar de risco;

o Planejar os serviços definindo o trabalho de cada componente da

equipe;

o Avaliar a necessidade de equipamento, ferramenta ou veículo adicional

para a perfeita condução dos serviços;

o Inspecionar as estruturas e vãos adjacentes antes de iniciar os

serviços;

o Solicitar/confirmar com o COD o bloqueio em linha viva do religamento

automático do(s) dispositivo(s) de proteção a montante no mesmo nível

de tensão (religador, disjuntor com relé religador, deixar as chaves

religadoras com uma única proteção e instalar a sinalização de “não

opere este equipamento”);

o Selecionar e inspecionar os equipamentos, ferramentas e materiais

necessários para a realização das tarefas e depositá-los sobre a lona

limpa e seca;

o Efetuar a limpeza dos ferramentais, da lança isolada e da caçamba no

início da atividade e sempre que necessário durante a realização da

tarefa.

9.2.11. O trabalho em linha energizada pelo método ao contato com cesto aéreo

tem como premissa básica que, ao se trabalhar em um condutor, os demais

condutores ou partes aterradas devem estar perfeitamente isolados, através

de coberturas apropriadas. Portanto, não se aplica os critérios de distância

de segurança e invasão de área de risco a este método.

9.2.12. O encarregado pode adotar métodos de trabalho “a distância e/ou ao

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contato” nos trabalhos em circuitos de 13,8 kV e 34,5 kV. Pelo método ao

contato, em 13,8 kV, mediante o uso de cesto aéreo isolado ou plataforma

isolada, e em 34,5kV somente cesto aéreo. Pelo método a distância, em

13,8 kV e 34,5 kV, mediante uso de cesto aéreo, escadas e esporas;

9.2.13. É proibida a execução de serviços em rede energizada com cabos de

alumínio 04 AWG CA, fio 06 AWG de cobre, fio de cobre 16 mm2, cabo de

aço 3,09 mm, cabo de aço 3 x 2,25 mm, cabo de aço 3 x 10 mm devido aos

riscos de rompimento. Entre as atividades com riscos de rompimento

considerar:

o A instalação de coberturas;

o A abertura e fechamento de grampo de linha viva;

Nota: É permitido o trabalho em jumpers das bitolas acima, pois não há

esforço de tração nesses casos, devendo ser necessária a realização da

APR – Análise Preliminar de Risco, conforme determina a norma NR10 –

Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, emitida em

07/12/2004 pela Portaria nº 598 do Ministério do Trabalho e Emprego.

9.2.14. Os serviços somente podem ser realizados sob condições meteorológicas

favoráveis. A Tabela 2 a seguir indica o procedimento a ser adotado em

cada caso:

CONDIÇÕES

METEOROLÓGICAS PROCEDIMENTOS DA EQUIPE

Tempo bom O trabalho pode ser iniciado e terminado

Vento Verificar se a situação permite a execução ou continuidade dos trabalhos

Neblina / Chuva / Tempestade O trabalho não pode ser realizado

Tabela 2: Procedimento da equipe de acordo com as condições meteorológicas

9.2.15. Quando da paralisação dos trabalhos, devido às condições desfavoráveis,

não deixar instalados equipamentos que possam comprometer a segurança

e a confiabilidade do sistema. Na impossibilidade de conclusão dos serviços

durante a execução dos trabalhos, caso o equipamento utilizado não suporte

a corrente nominal do trecho em condições operativas extremas, substituí-lo

por outro de maior capacidade e comunicar ao COD/MT as condições

operacionais do circuito.

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Observação: Trabalhos com rede energizada ao contato são proibidos de

serem realizados no período noturno.

9.2.16. O encarregado pode autorizar o início dos serviços após a solicitação e a

confirmação do bloqueio do religamento automático do religador ou disjuntor

que protege o circuito, a montante e mais próximo do ponto de trabalho.

Quando da existência de dois religadores em série no circuito, antes do

ponto de trabalho, deve-se providenciar o bloqueio desses equipamentos.

Na existência de dois circuitos na mesma estrutura, os procedimentos acima

devem ser utilizados para os dois circuitos, mesmo que o trabalho seja em

um deles. Após a conclusão dos serviços, deve-se providenciar junto à

Central de Operação da Distribuição – COD/MT para que o(s)

equipamento(s) bloqueado(s) retorne(m) ao regime normal de operação.

Para as chaves repetidoras deverão ser deixados abertos dois porta fusíveis

e mantido um fechado, devendo haver sinalização, não opere este

equipamento, fixada no poste.

Nota: Caso a própria equipe de linha viva tiver que efetuar o bloqueio do

religamento automático do religador de subestação ou de trecho, o

executante dessa operação deve ser capacitado através de treinamento

específico para esta tarefa.

9.3. Execução dos Serviços

9.3.1. Os serviços devem ser realizados com o uso de ferramentas e

equipamentos adequados.

9.3.2. Preferencialmente deve ser utilizada escada para as operações de chaves

(ver MIT 160803 - Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras de Faca

Unipolar e chaves Fusíveis Religadoras, item 3 - Procedimentos).

9.3.3. A abertura de grampos de linha viva (inclusive de transformadores

autoprotegidos), jumpers e seccionamento de condutores com circuito

energizado só poderá ser feita após o desligamento de todas as cargas.

9.3.4. Todos os desligamentos e religamentos nas redes de distribuição deverão

ser executados de acordo com o MIT 160806 - Desligamentos no Sistema

Elétrico de Tensão Igual ou Inferior a 34,5 kV.

9.3.5. No caso da necessidade de se usar explosivos para abertura de buracos,

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este serviço deverá ser executado por profissionais especializados.

9.3.6. Quando da abertura/fechamento de conexão do cabo mensageiro da rede

compacta é obrigatório o uso de luvas de borracha CLASSE “2”

acompanhadas das luvas de coberturas de couro.

9.3.7. É obrigatório o uso de luvas de borracha classe 2 acompanhadas de luvas

de proteção para se refazer as conexões de aterramentos de equipamentos

em redes energizadas na tensão de 13,8 kV (transformadores, chaves a

óleo, pára-raios, etc.);

9.3.8. É obrigatório a desenergização dos equipamentos de redes de distribuição

em 34,5 kV para se refazer as conexões de aterramentos;

9.3.9. É recomendável a instalação de estais provisórios nos extremos das

cruzetas e/ou postes a fim de proporcionar equilíbrio mecânico da rede de

distribuição, quando do tensionamento e regulagem dos condutores.

9.3.10. O envio de material do solo para cima das estruturas e vice-versa deve ser

efetuado através do auxílio de cordas ou carretilhas, tomando os cuidados

necessários para que o material não cause danos.

9.3.11. Materiais, equipamentos e/ou ferramentas não devem ser jogados de um

eletricista para outro.

9.3.12. Na ocorrência de um desligamento acidental ou manobras no circuito,

durante a execução dos trabalhos, devem ser tomadas as seguintes

providências:

o O operador da subestação ou Centro de Operação de Distribuição –

COD/MT deve estabelecer prévia comunicação com a equipe de

manutenção de rede energizada antes da tentativa de religamento do

circuito;

o Os componentes da equipe devem afastar-se das linhas e, quando as

condições normais de trabalho estiverem restabelecidas, o

encarregado pode autorizar a retomada dos serviços após a

confirmação do bloqueio;

o No caso de manobras que envolvam transferência de carga, deve ser

verificado se os equipamentos de trabalho com rede energizada

instalados suportam a carga adicional.

9.3.13. Obrigatoriamente, como primeira etapa dos serviços, deve ser realizada a

instalação criteriosa das coberturas, observando-se que a retirada das

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mesmas pode ser realizada na medida em que se tornem desnecessárias,

ou ao final dos trabalhos.

9.3.14. Após a instalação das coberturas e antes de iniciar a nova fase dos

trabalhos, deve ser feita uma última verificação visando determinar se a

proteção instalada é suficiente. Caso não seja, cobrir os pontos ainda

descobertos.

9.3.15. Os materiais não podem ser passados diretamente de um eletricista para

outro que se encontre em potencial diferente. Os eletricistas que estiverem

sobre plataformas isoladas ou cestos aéreos devem ser considerados em

potencial diferente dos que se encontram nas estruturas ou na terra, mesmo

que não estejam em contato direto com a rede.

Nota: Em veículos com dois cestos aéreos, é permitido que um eletricista

passe material para o outro, desde que ambos estejam com as luvas

isolantes.

9.3.16. É proibido o trabalho simultâneo em potenciais diferentes em todos os

serviços executados com a utilização de cesto aéreo isolado, plataforma

isolada, andaimes ou escadas isoladas.

9.3.17. O acesso às plataformas isoladas pode ser realizado por meio de escada ou

espora.

9.3.18. É obrigatória a instalação dos dispositivos limitadores de distância nos

bastões antes do início dos trabalhos.

9.3.19. Na substituição de isoladores de disco de porcelana ou vidro em 13,8 kV é

indispensável que pelo menos um dos isoladores da cadeia esteja em bom

estado; em 34,5 kV, é indispensável que pelo menos dois estejam em bom

estado.

9.3.20. Quando se tratar de substituição de cruzeta em condições de conservação

duvidosa, ou de nível superior em cruzamento aéreo primário, deve ser

utilizado o hidroelevador com a respectiva cruzeta auxiliar. Na

impossibilidade da utilização do veículo, deve ser instalado um conjunto de

elevação na estrutura (cruzeta auxiliar) antes da instalação das coberturas

nos condutores. O veículo que possua equipamento hidroelevador com o

respectivo conjunto de elevação também poderá ser utilizado (ver Figura 1 e

Figura 2).

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Figura 1: Conjunto de elevação para substituição de cruzeta

Figura 2: Conjunto de elevação para substituição de cruzeta

9.3.21. Na instalação de postes, não é permitido que o mesmo toque na rede, ainda

que as coberturas de poste e/ou condutores tenham sido instaladas

criteriosamente. Os elementos executantes do serviço no solo devem usar

luvas de borracha isolantes acompanhadas das luvas de cobertura de couro,

de acordo com a tensão da rede a que estiverem expostos, e devem ser

capacitados através de treinamento específico em tarefas com rede

energizada (curso de linha viva).

9.3.22. Os trabalhos em 34,5 kV ao “contato” devem ser executados primeiramente

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em um dos condutores laterais. Quando os trabalhos forem executados no

condutor central, é obrigatório afastar o condutor lateral mais próximo do

eletricista da sua posição de trabalho, com auxílio de extensão de cruzeta,

articulação de bastões garra, suporte para condutor com fixação em cruzeta

ou corda com bastão de tração.

9.3.23. É permitida a realização de trabalhos com equipes de linha viva nas

conexões das muflas (parte superior) com o auxílio de “little jumper”, desde

que ambos estejam devidamente fixados.

9.3.24. A retirada de descarregadores de chifre em 13,8 kV e 34,5 kV somente é

permitida com a rede desenergizada.

9.3.25. É proibido exceder a tensão nominal e a capacidade de corrente dos cabos

de “by-pass”. Para sua correta utilização, seguir a Tabela 3 a seguir:

Bitola Tensão Tipo

AWG mm 2 kV Corrente Máxima

Admissível Cabo super flexível 02 35 15 200 A Cabo super flexível 20 67 15 300 A Cabo super flexível 20 67 34,5 300 A Cabo super flexível 40 107 15 400 A

“By-pass” rígido - - 34,5 400 A

Tabela 3: Capacidade de corrente dos cabos de “by-p ass”

9.3.26. Para determinar adequadamente o cabo de “by-pass” a ser utilizado é

obrigatória a medição da corrente no ponto de sua instalação. Caso o “by-

pass” permaneça instalado por tempo superior ao previsto, é necessário

efetuar a substituição por outro que suporte a corrente máxima do período.

9.3.27. Na instalação ou substituição de pára-raios de 13,8 kV e 34,5 kV, somente é

permitida pelo método ao “contato” e, antes de ligá-lo à fase, o mesmo

deverá ser envolvido com cobertura e previamente testado à distância

durante 15 segundos com o auxílio de bastão isolado.

9.3.28. Na instalação ou substituição de pára-raios, isoladores e chaves, devem ser

utilizados materiais novos ou usados devidamente testados.

9.3.29. A substituição ou manutenção em chaves deve ser executada

preferencialmente na condição aberta.

9.3.30. Para a utilização da cruzeta auxiliar em tensão de 34,5 kV é obrigatório o

emprego dos isoladores suporte nas presilhas.

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Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

9.3.31. É proibida a execução de abertura ou fechameno de circuito em anel através

de jumpers.

9.3.32. A abertura e fechamento de jumpers na tensão 34,5kV está limitada para um

trecho de 500m e na 13,8kV, 1500m.

9.3.33. Na utilização do içador isolado ou do conjunto de elevação como “montagem

reduzida”, deve ser obedecido o limite de carga de 34 kgf por condutor.

9.3.34. É proibido o transporte de materiais acima de 10kg e cruzetas no cesto

aéreo.

9.3.35. Na utilização de carretilhas para içamento de materiais ela deve ser fixada

na lança hidráulica ou na estrutura (poste).

9.3.36. É obrigatório o uso de carretilha/moitão para içar ou arriar cargas acima de

10kg. No caso de cruzetas (exceto as poliméricas), é obrigatório o uso de

içador isolado em conjunto com o moitão/carretilha.

9.3.37. Na abertura e/ou fechamento de jumpers e/ou seccionamento de condutores

em trechos com transformadores auto-protegidos, deve-se:

o Retirar as cargas de todos os transformadores auto-protegidos

(abertura do disjuntor de BT);

o Executar o teste de ausência de tensão na rede de BT de todos os

transformadores auto-protegidos;

o Abrir os grampos de linha viva de todos os transformadores auto-

protegidos (tomar cuidado com o retorno).

Nota: Os procedimentos acima estão descritos no MIT 161611 – Operação

de Manutenção de Transformadores Convencionais e Auto-protegidos.

9.3.38. É proibida a movimentação do hidroelevador com uma das pontas do by-

pass energizada, assim como também é proibido deixar a ponta do by-pass

energizada dentro das caçambas.

Nota: É permitida a movimentação do hidroelevador com dois cestos

isolados e um eletricista em cada um deles, com uma das pontas do jumper

energizada.

9.3.39. É proibida a instalação de coberturas isoladas em condutores para liberação

de trabalhos de “terceiros” (pintura, lavação e construção de prédios, etc.).

9.3.40. São proibidos os trabalhos simultâneos em estrutura NA (chaves

normalmente aberta).

9.3.41. Relação de tarefas permitidas para execução por equipes de rede

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energizadas, conforme Tabela 4.

TAREFAS 13,8

kV

34,5

kV

COMPLETA

4 ELEM.

NORMAL

3 ELEM.

REDUZIDA

2 ELEM.

Substituir/instalar conexões localizadas na estrutura X X X X X

Substituir/instalar pára-raios X X X X X

Substituir/instalar chave unipolar (faca e fusível) X X X X X

Substituir cabo de estai X X X X X

Substituir/instalar cruzetas simples e duplas em estrutura tangente X X X X X

Emendar/reparar condutores X X X X X

Retirar objetos estranhos da rede X X X X X

Podar (galhos de árvores interferindo com a rede) X X X X X

Nivelar/alinhar cruzetas X X X X X

Retensionar condutores X X X X X

Executar projetos de coordenação de elos fusíveis X X X X X

Inspecionar ou vistoriar RDA e RDC X X X X X

Substituir/instalar/reapertar estribos e grampos de linha viva X X X X X

Identificar faseamento X X X X X

Substituir/instalar postes em rede convencional X X X

Substituir/instalar postes em rede compacta X X

Substituir chave tripolar X X X

Substituir cruzeta simples e dupla (N3) em estrutura de ancoragem X X X X X

Substituir cruzeta dupla (N4) em estrutura de ancoragem X X X X

Retensionamento de cabo mensageiro X X X X

Substituição de espaçador losangular e vertical X X X X

Conexão (jumper) X X X X X

Lançamento de Condutor em RDA e RDC X X X X

Transformar estrutura C3 para C4 X X X X

Transformar estrutura C1 para C4 X X X X

Substituir/instalar suporte horizontal X X X X

Instalar/retirar jumper provisório para substituição de chave fusível X X X

* Em redes compactas em 34,5 kV não são executados trabalhos com linha viva ao contato

Tabela 4: Relação de Tarefas com Rede Energizada, p or tensão e por tipo de equipe

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9.4. Finalização das Tarefas

9.4.1. Analisar se os serviços programados foram realizados a contento;

9.4.2. Comunicar/liberar ao COD a retirada do bloqueio em linha viva do

religamento automático do(s) dispositivo(s) de proteção a montante no

mesmo nível de tensão (retornar a chave repetidora a sua condição original);

9.4.3. Recolher e acondicionar os equipamentos, ferramentas e materiais salvados

em locais apropriados no veículo.

10. CAPACIDADE MÁXIMA DE TRABALHO DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

O cálculo da carga de trabalho por condutor é determinado através da fórmula:

.p2

baP

+=

Sendo:

• “P” é o peso total (kgf),

• “a” e “b” correspondem ao comprimento dos vãos adjacentes em metros

• “p” é o peso unitário do cabo em kg/m, conforme mostrado na Tabela 5.

Se a estrutura estiver situada em nível ligeiramente mais elevada que as

adjacentes, a carga de trabalho será o peso total dos condutores dos vãos

adjacentes: ( ) pbaP ⋅+=

Nas estruturas em ângulo, cuidados especiais devem ser tomados para que a

carga de trabalho não exceda a capacidade máxima do ferramental.

Quando se tratar da utilização do içador isolado, temos então as seguintes

situações de trabalho:

• Somente içamento de carga no içador;

• Somente suspender cabos com cruzeta auxiliar

• Içamento de cargas no içador e suspensão de cabos

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10.1. Utilização do Içador Isolado Somente para Iça mento de Carga

A capacidade de trabalho do içador é definida pela posição do suporte móvel.

Entretanto a carga colocada no içador deve obedecer ao critério dado pela fórmula:

Pi = Ci + F1 (Pi <=250 kgf)

Sendo:

• Pi é a carga total do içador,

• Ci é a carga a ser suspensa no içador,

• F1 é a força para suspender a carga do içador.

Obs: o içamento da carga deve ser lento e gradual, sem movimentos bruscos.

10.2. Utilização do Içador Isolado Somente para Sus pender Cabos com Cruzeta Auxiliar

A capacidade de trabalho da cruzeta auxiliar é limitada somente pela carga

admissível pelo conjunto de elevação. Entretanto as cargas colocadas nas presilhas

de suspensão devem obedecer ao critério dado pela fórmula:

.p2

baP

+=

Sendo:

• P ≤ 102 kfg,

• “P” é a capacidade máxima de trabalho da cruzeta auxiliar,

• “a” e “b” são os vãos adjacentes em metros,

• “p” o peso unitário do cabo em kg/m, conforme Tabela 5, e limitado ao

valor de 34 kgf por condutor.

Se a estrutura estiver situada em nível ligeiramente mais elevado que as

adjacentes, a carga de trabalho será o peso total dos condutores dos vãos

adjacentes limitada ainda pelo valor de 34 kgf por condutor:

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( ) pbaP ⋅+=

Considerando que o valor calculado tenha sido de 34 kgf por condutor, a

carga total será: P = 3 x 34 = 102 kgf (máximo permitido). Neste caso, por medida de

segurança, é necessário que a presilha móvel seja fixada na posição de 150 kgf, no

mínimo.

10.3. Utilização do Içador Isolado para Içamento de Cargas no Içador e Suspensão de Cabos

A fórmula prática para o cálculo da carga de trabalho para o conjunto do

içador isolado e auxiliar é:

F1Ci.p.n2

baP ++

+=

Sendo:

• P < 250kgf,

• Pt é a carga total do conjunto,

• “a” e “b” são os vãos adjacentes em metros,

• “p” = peso unitário do cabo em kg/m, conforme Tabela 5,

• n = 1 para sistemas monofásicos,

• n = 2 para sistemas bifásicos

• n = 3 para sistemas trifásicos,

• Ci é a carga a ser suspensa no içador em kg

• F1 é a força para suspender a carga do içador em kgf.

Observações:

• Se a estrutura estiver situada em nível ligeiramente mais elevado que as

adjacentes, a carga total de trabalho para o conjunto do içador e cruzeta auxiliar deve obedecer ao critério dado pela fórmula: ( ) F1CipbaP ++⋅+= ,

sendo que Pt < 250 kgf.

• O içamento de carga deve ser lento e gradual, sem movimentos bruscos.

• Todas as limitações de carga citada são fornecidas pelo fabricante e não

devem ser excedidas.

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ALUMÍNIO COBRE AÇO

BITOLA

AWG/MCM CA CAA

BITOLA

mm 2 Cu BITOLA

d = mm

CORDOALHA

DE FIOS DE AÇO

6 0,036 0,054 16 0,142 6,4 0,18

4 0,058 0,086 25 0,222 9,5 0,41

2 0,092 0,136 35 0,311

1/0 0,148 0,216 50 0,444

2/0 0,186 0,272 70 0,622

3/0 0,234 0,344 95 0,845

4/0 0,296 0,433 120 1,067

266,8 0,373 0,546

336,4 0,47 0,543

397,5 0,557 0,813

477,0 0,665 0,978

35 mm2 XLPE

(antigo cabo 2) 15 kV 0,19

70 mm2 XLPE 15 kV 0,315

185 mm2 XLPE (antigo 336,4) 15 kV 0,695

70 mm2 XLPE 35 kV 0,66

120 mm2 XLPE 35 kV 0,895

185 mm2 XLPE (antigo 336,4) 35 kV 1,15

Tabela 5: Peso Unitários dos Condutores (kg/km)

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FERRAMENTA CÓDIGO CAPACIDADE (KGF)

Bastão de tração com espiral 32 x 700mm 423017-5 1586

Bastão de tração com torniquete 32 x 1200 423021-3 1588

Corda de fibra sintética com 3 tentos d = 12mm 421932-5 381

Estropo de nylon 50 x 500mm 721932-5 450

Estropo de nylon 50 x 800mm 721682-3 450

Extensão de cruzeta com 2 presilhas 423116-3 68 (*)

Gancho para corda 421931-7 250

Içador isolado com cabeçote giratório 64 x 1840mm 423135-0 250 (**)

Moitão duplo 423167-8 400

Moitão triplo 423168-6 1000

Parafuso sela para poste duplo T sem extensor 423170-8 454

Parafuso sela para poste duplo T com extensor 423170-8 363

Sela para amarração de corda 423204-6 454

Talha com tirante de nylon 423220-8 1000

(*) 68 kgf por condutor

(**) 250 kgf a carga total do conjunto içador isolado e cruzeta auxiliar limitada em 34 kgf por condutor

Tabela 6: Capacidade Máxima de Carga do Ferramental

Observações:

• Quando a ferramenta estiver próxima do seu limite de capacidade, deve

ser substituída por outra de capacidade superior. No caso de bastões

devem ser usados dois.

• Os colares móveis com argola para aplicação de bastões e destinados a

fixação de moitão, devem ser instalados na extremidade dos bastões. Na

impossibilidade disto, observar que a distância entre a extremidade do

bastão e o anel não deva exceder a 75 cm.

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Dimensões (mm)

Figura A B C

Tipo de Suporte Capacidade Máxima por

condutor (kg)

Figura 3 38 X 2600 34 X 3600 Sela com colar sem extensor 215

Figura 4 38 X 2600 64 X 3600 Sela simples de elevação

Sela com colar sem extensão 454

Figura 5 64 X 4800 38 X 2600 38 X 2600 Sela ou parafuso sela com extensor e colar de 64mm 68 (*)

Figura 6 64 X 3600 Sela ou parafuso sela com extensor e colar de 64mm 227

Figura 7 64 X 2400 Sela ou parafuso sela com colar de 64mm 34 (*)

Figura 8 64 X 1840 Suporte fixo móvel e parafusos com porca tipo borboleta 34 (*)

Tabela 7: Capacidade Máxima de Carga do Trabalho da s Montagens

Observação: A articulação dupla de bastão garra resiste 1,5 vezes a

capacidade de articulação simples.

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Figura 3: Articulação de Bastões Garra

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Figura 4: Articulação de Bastões Garra

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Figura 5: Cruzeta Auxiliar

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Figura 6: Bastão Garra

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Figura 7: Cruzeta Auxiliar de Montagem Reduzida

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Figura 8: Içador Isolado e Cruzeta Auxiliar

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11. PODA DE ÁRVORE COM LINHA VIVA

11.1. Descrição da Tarefa

Inicialmente o encarregado deverá fazer uma análise dos riscos envolvidos na

tarefa. A definição dos galhos que deverão ser efetivamente podados é feita após

uma análise e inspeção visual no solo, em todos os ângulos possíveis.

O eletricista, já posicionado para a execução, deve obedecer criteriosamente

todas as técnicas de poda, preservando sempre as estruturas de proteção do galho

localizadas na sua inserção (figura abaixo). Estas estruturas são a crista da casca

(localizada na parte superior da inserção) e o colar (localizado na parte inferior da

inserção), que tem papel importante nos processos de compartimentalização e

cicatrização da lesão causada pela poda.

A fossa basal somente é visível em galhos que estão sendo rejeitados pela

árvore.

Nos casos de galhos saudáveis e ativos, o corte não pode ser feito rente ao

tronco.

Figura 9: Estrutura de proteção do galho e linhas d e corte

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11.2. Procedimento para Galhos Pequenos

Para este tipo de galhos, apenas um corte de baixo para cima ou dois cortes é

suficiente.

Figura 10: Procedimento de Corte para Galhos Pequen os

11.3. Procedimento para Galhos Grandes

Para os galhos grandes, não se deve lascar ou ferir as estruturas das árvores

durante a execução.

.

Figura 11: Procedimento de Corte para Galhos Grande s

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11.4. Procedimento para Galhos Verticais

Na situação em que o galho a ser podado for vertical, serão necessários três

cortes: os dois primeiros do lado do tombamento do galho, em forma de cunha, sem

atingir a linha do eixo do galho. O terceiro corte do lado oposto de cima para baixo

na direção do segundo e até encontrá-lo.

Figura 12: Procedimento de Corte para Galhos Vertic ais

11.5. Procedimento para Galhos sobre a Rede Primári a – Média Tensão

Os galhos altos que estão sobre as redes primárias (tocando nos condutores)

podem causar danos ao sistema elétrico ou a terceiros se podados sem o uso de

cordas.

Nota: Quando a equipe de linha viva trabalhar com redes desenergizadas

deverá adotar os procedimentos de equipes de linha morta (testar e aterrar).

A descida ao solo de galhos altos deverá ser feita por meio de duas cordas, uma

próxima ao corte e a outra próxima às pontas do galho a ser cortado. As cordas são

passadas por sobre os ramos ou forquilhas mais altos e amarrados no tronco às

árvores. Uma terceira corda deverá ser utilizada como guia, de forma a não permitir

a aproximação do galho podado aos condutores ou construção de terceiros.

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Figura 13: Procedimento de Corte para Galhos sobre a Rede

11.6. Utilização de Equipes de Linha Viva Convencio nal em Podas de Árvores

Deverão ser adotados procedimentos de segurança, tais como: munir-se dos

EPI’s, sinalizar e isolar a área de trabalho, análise de risco e aterrar o caminhão.

Cuidados especiais deverão ser tomados na poda de árvores próximas ou

tocando a rede primária (média tensão) energizada.

Para a execução da atividade de poda de árvores nestas condições, somente

poderão ser utilizadas equipes de linha viva, as quais deverão tomar os seguintes

cuidados:

Utilização dos EPC’s adequados, em especial as coberturas de LV, bastões

isolados e luva de borracha com classe, conforme nível de tensão da rede.

Utilização de equipamento hidráulico com lança e cesta isolada.

O veículo deverá ser estacionado de tal modo a evitar que os galhos das

árvores atinjam sua cabine após o corte.

Se necessário, instalar espaçadores nos condutores secundários (baixa tensão)

a fim de ser evitado fechamento de curto circuito entre fase-fase e fase-terra. Em

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seguida, proteger os condutores primários (média tensão) quando necessário, com

as coberturas adequadas conforme o nível de tensão das redes.

Executar a poda.

Amontoar os galhos junto ao meio fio, deixando livre a entrada de veículos e

portões, devendo ser providenciado o seu imediato recolhimento.

12. FERRAMENTAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM MANUTENÇÃO COM REDE ENERGIZADA

12.1. Ferramentas, Equipamentos e Uniformes de Uso Individual

13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC UNIFORMES

3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Calça anti-chama 6 8 6 8 Calça de brim 0 0 0 0 Calça de trevira para operador de motoserra 1 1 1 1 Camisa anti-chama - manga comprida 6 8 6 8 Camisa de brim ou camiseta de 100 % algodão, manga comprida 0 0 0 0 Camisa de brim ou camiseta de 100 % algodão, manga curta 0 0 0 0 Camiseta anti-chama, manga comprida 6 8 6 8 Japona de brim 100 % algodão para uso no solo 3 4 3 4 Touca árabe 3 4 3 4

13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Capacete de aba frontal, tipo II – classe B 3 4 3 4 Cinturão de segurança com talabarte e trava de segurança 0 0 0 0 Conjunto de segurança para trabalhos em altura em cesta aérea de linha viva 3 4 3 4 Luva de borracha – classe 2 – 17 kV (par) 3 4 3 4 Luva de borracha – classe 4 – 36 kV (par) 0 0 3 4 Luva de vaqueta (par) 3 4 3 4 Luva de vaqueta cano médio (par) 0 0 0 0 Luva de vaqueta para proteção da luva isolante (par) 3 4 6 8 Manga de borracha classe 2 – 17 kV – regular 3 4 3 4 Manga de borracha classe 4 – 36 kV – regular 3 4 6 8 Meia bota ou coturno de couro com solado isolado (par) 6 8 6 8 Óculos de segurança com lente escura 3 4 3 4 Protetor auricular tipo concha 2 2 2 2 Protetor facial para uso em solo 1 1 1 1 Protetor solar – fator 30 3 4 3 4 Talco anti-séptico 1 1 1 1

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição

09 12 46/49 Versão Data

Módulo:

Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e

Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

12.2. Ferramentas e Equipamentos de Uso Coletivo

13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE USO COLETIVO

3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Alicate compressão hidráulica Y-35 12 t 1 1 1 1 Alicate compressão mecânica MD6-4 t 1 1 1 1 Alicate prendedor com lâmina deslizante (bomba d’água) de 305 mm de comprimento

1 1 1 1

Alicate tipo algema CAA 1 1 1 1 Alicate universal (200mm) cobertura isolada 3 4 3 4 Alicate Volt-Amperímetro 1 1 1 1 Arco de serra (300 mm) com lâmina 1 1 1 1 Bainha de couro para ferramentas 0 0 0 0 Balde lona para içar materiais 2 2 2 2 Bandeira sinalizadora de 300 X 300 mm 1 1 1 1 Bandeja para ferramentas 1 1 1 1 Banqueta isolada 1 1 1 1 Bastão de aterramento para BT com capa 0 0 0 0 Bastão de tração com espiral 32 x 700 mm 3 3 3 3 Bastão de tração com torniquete 32 x 1200 0 0 0 0 Bastão garra 38 x 2345 mm 1 1 2 2 Bastão garra 64 x 3450 mm 1 1 1 1 Bastão pega tudo 32 x 3.190 mm 1 1 1 1 Bastão universal 32 x 2550 mm 1 1 1 1 Binóculo 1 1 1 1 Bolsa de lona para proteção de luva de borracha 3 4 6 8 Botão para manga de borracha 9 12 9 12 Cabeçote (arpão) para operar chave fusível com terminal universal 1 1 1 1 Cabeçote olhal sem isolador 1 1 1 1 Cabo 35 mm² isolado para 15 kV/200 A (metros) 27 27 27 27 Cabo 70 mm² isolado para 15 kV/300 A (metros) 15 15 15 15 Cabo 70 mm² isolado para 34,5 kV/300 A (metros) 0 0 21 21 Canivete de 80 mm (bico chato) 3 4 3 4 Carretilha para içar materiais 1 1 1 1 Catraca com alavanca de reversão 150 daN 1 1 1 1 Chave de fenda 100 x 3,5 mm 1 2 1 2 Chave de fenda 150 x 6 mm 1 2 1 2 Chave de fenda 150 x 8 mm 1 2 1 2 Chave estrela 16 x 17 mm 2 2 2 2 Chave estrela 18 x 19 mm 2 2 2 2 Chave estrela 24 x 26 mm 2 2 2 2 Chave inglesa 300 mm 2 2 2 2 Cinta de poliester 2000kg linha viva 1 1 1 1 Cinta para mão-francesa diâmetro 64 mm 1 1 2 2

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Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE USO COLETIVO

3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Cobertura circular 100 x 900 mm - 20 kV (rígida) 3 3 3 3 Cobertura circular 150 x 300 mm - 20 kV (rígida) 6 6 6 6 Cobertura circular 150 x 600 mm - 20 kV (rígida) 9 9 9 9 Cobertura circular 150 x 900 mm - 20 kV (rígida) 0 0 0 0 Cobertura para chave (borracha), classe 2 3 3 3 3 Cobertura para chave (borracha), classe 4 0 0 3 3 Cobertura para condutor 14,6 kV (rígida) 0 0 0 0 Cobertura para condutor 20 kV (borracha) classe 2 12 12 12 12 Cobertura para condutor 25 kV (rígida) 12 12 12 12 Cobertura para condutor 36kV (rígida) 0 0 12 12 Cobertura para condutor XLPE 185 mm RDC (rígida) 6 6 6 6 Cobertura para cruzeta com isolador de pino (rígida) 1 1 1 1 Cobertura para cruzeta com isolador pilar (rígida) 1 1 1 1 Cobertura para espaçador losangular (rígida) 0 0 0 0 Cobertura para isolador pilar e polimérico 26,4 kV (rígida) 3 3 3 3 Cobertura para poste 230 x 1200 mm – 34,5 kV (rígida) 1 1 1 1 Cobertura para poste 230 x 1800 mm – 34,5 kV (rígida) 2 2 2 2 Cobertura para poste 230 x 600 mm - 34,5 kV (rígida) 3 3 9 9 Cobertura para poste 305 x 1200 mm – 34,5 kV (rígida) 3 3 3 3 Cobertura para suporte C RDC (rígida) - grande 1 1 1 1 Cobertura para suporte C RDC (rígida) - pequena 1 1 1 1 Cobertura para suporte horizontal RDC (rígida) - grande 1 1 1 1 Cobertura para suporte horizontal RDC (rígida) - pequena 1 1 1 1 Cone de 750 mm de altura por veículo 8 8 8 8 Conjunto de aterramento para AT com haste mínima de 1,20 m com capa 0 0 0 0 Conjunto de aterramento sela 2 2 2 2 Conjunto de aterramento temporário para rede secundária isolada (atender as especificações do equipamento definidas no MIT – 161606)

2 2 2 2

Corda de fibra sintética de polipropileno torcida 10mm (metros) 30 30 30 30 Corda de fibra sintética de polipropileno torcida 12mm (metros) 90 90 90 90 Corda de fibra sintética de polipropileno torcida 6mm para cobertura LV (metros) 10 10 10 10

Corda de sinalização amarela 6mm 60 60 60 60 Cruzeta auxiliar sem mastro 64 x 2410 mm 1 1 1 1 Descascador de condutor XLPE 13,8kV 16mm, 35mm, 70mm, 185mm 1 1 1 1 Descascador de ponta de condutor XLPE 13,8kV 16mm, 35mm, 70mm, 185mm 1 1 1 1 Detector de AT-BT com luz e som 0 0 0 0 Detector de BT com luz e som (contato) 1 1 1 1 Detector de MT com luz e som (contato) 1 1 1 1 Escada extensível de madeira ou fibra de vidro 4,00 x 6,80 m 1 1 1 1 Escova de aço em V para limpeza de cabos 2 2 2 2 Esticador de cabo 4 a 3/0 AWG 3 3 3 3 Esticador de cabo 4/0 a 477 3 3 3 3 Esticador de cordoalha de aço de 6 a 9 mm 2 2 2 2

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Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE USO COLETIVO

3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Estojo de primeiros socorros 0 0 0 0 Estojo de PVC para bastões diâmetro de 100x3200 mm 0 0 0 0 Estojo para matrizes, Y-35 e MD-6 1 1 1 1 Estribo para mão francesa 1 1 2 2 Estropo de nylon 500 mm – 455 daN 3 3 3 3 Estropo de nylon 800mm 3 3 3 3 Fixador de protetor de polietileno 0 0 0 0 Gancho para corda 1 1 1 1 Grampo de torção para “by-pass” 6 6 6 6 Grampo isolado para “by-pass” 6 6 6 6 Içador isolado com cabeçote giratório 1 1 1 1 Inflador de luvas 0 0 0 0 Isolador suporte 0 0 3 3 Jogo com soquetes de 12 a 28 mm 1 1 1 1 Jumper provisório para chave fusível - completo 1 1 1 1 Kit de ferramenta para instalação do conector tipo cunha 1 1 1 1 Lençol com entalhe para espaçador losangular 560 x 560 mm classe 2 0 0 0 0 Lençol isolante com entalhe 900 x 900 mm classe 2 sem velcro 4 4 4 4 Lençol isolante com entalhe 900 x 900 mm classe 4 sem velcro 0 0 4 4 Lençol isolante para BT com bolsa de lona 4 4 4 4 Lençol isolante para chave tripolar/transformador com 3 entalhes classe 4 sem velcro

2 2 2 2

Lençol isolante sem entalhes 900 x 900 mm classe 2 sem velcro 3 3 3 3 Lençol isolante sem entalhes 900 x 900 mm classe 4 sem velcro 0 0 3 3 Lençol para "jumper" 900 x 425 mm classe 2 0 0 0 0 Lençol para isolador polimérico e pilar 560 x 560 mm classe 2 0 0 0 0 Lima mursa 1 1 1 1 Linga de aço 3/8 x 900 mm 0 0 0 0 Lona de 300 x 4.000 mm 1 1 1 1 Martelo de unha com batente 30 mm e cabo de 340 mm 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 242 (RDR) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 245 (RDU e RDR) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 248 (RDR) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 249 (RDU, RDR e Litoral) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 317 (RDU) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 321 (RDU) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 162 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 163 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 236 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 237 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 242 (RDU e RDR) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 243 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 245 (RDU e RDR) 1 1 1 1

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Compactas Energizadas 01 01/12/2010

Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS

13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE USO COLETIVO

3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Moitão linha viva duplo sem corda – 400 daN - conjunto 2 2 2 2 Moitão linha viva triplo sem corda – 1000 daN - conjunto 1 2 1 2 Motosserra 1,5 HP 1 1 1 1 Parafuso sela para poste duplo T 2 2 2 2 Pasta para ferramentas 0 0 0 0 Pregador manual de cobertura 12 12 12 12 Presilha de elevação com roldanas 3 3 3 3 Presilha de suspensão sem isolador 3 3 3 3 Protetor de lona para lençóis 1 1 2 2 Protetor de polietileno para caçamba 50 kV 2 2 2 2 Resistor para testador de fases 1 1 1 1 Sacola de lona de vinyl para acondicionamento de vara de manobra 1 1 1 1 Sacola para manga de borracha 3 4 6 8 Sela com colar 64 mm 2 2 2 2 Sela para amarração de corda 1 1 1 1 Serra para galhos adaptável em vara de manobra 2 2 2 2 Serra poda hidraulica ISOLADA PARA LINHA VIVA;longa 2000 rsi 1 1 1 1 Suporte isolado para “by-pass” 3 3 3 3 Suporte para condutor com fixação em cruzeta 0 0 0 0 Suspensório para manga de borracha 6 8 12 16 Talha com tirante de nylon – 1000 kgf 2 2 2 2 Talha com tirante de nylon – 2000 kgf 1 1 1 1 Terminal para “by-pass” com cabo 35 mm² 12 12 12 12 Terminal para “by-pass” com cabo 70 mm² 12 12 18 18 Tesourão para corte de cabo 760mm 1 1 1 1 Testador de bastões ligação 110/220 V 0 0 0 0 Testador de fases 1 1 1 1 Trena de 2 m 0 0 0 0 Trena de 50m 1 1 1 1 Vara de manobra com encaixe universal 1 1 1 1