minuta req. mutuo + resp.parentais

Upload: pedro-miguel-martins

Post on 05-Oct-2015

48 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Direito da familia

TRANSCRIPT

11

11CONSERVATRIA DO REGISTO CIVIL DO FUNCHAL

Os requerentes querem dissolver o casamento.Juntam os acordos legalmente aplicveis nos termos do artigo 1775. do Cdigo Civil.Requerem, assim, o divrcio por mtuo consentimento.

Ex. Senhora Dr. Conservadora

NOME, casado, natural de xxxx, residente Rua xxxxx, NIF n. xxxx e titular do Carto de Cidado n. xxxx, vlido at xxxxx emitido pela Repblica Portuguesa e NOME, casada, natural de xxxxxxx, residente ao Caminho Velho dos Reis Magos, Edifcio Atlntico View, Bloco C, 5 B T, Canio de Baixo Santa Cruz, NIF n. xxxxx e titular do Carto de Cidado n. xxxx, vlido at xxxxxx emitido pela Repblica Portuguesa, vm requerer, ao abrigo do disposto no artigo 1775 do Cdigo Civil:

DIVRCIO POR MTUO CONSENTIMENTO

Nos termos e com os seguintes fundamentos:

1.Os Requerentes contraram matrimnio no dia xx de xx de xxxx, conforme assento de casamento arquivado nesta Conservatria do Registo Civil.

2.O casamento foi celebrado sem conveno antenupcial, vigorando entre os cnjuges o regime de comunho de adquiridos.

3.Na constncia do casamento nasceram xxx filhos, todos menores de idade, a saber:1) Nome, de xx anos, nascido em [//];2) Nome, de xx anos, nascido em [//];

4.Existe casa de morada de famlia, situada xxx, , que dever ser atribuda ao cnjuge requerente. (cf. Anexo I)

5.Existem bens comuns a relacionar, nos termos da relao especificada dos bens comuns em anexo. (cf. Anexo II).

6.Ambos os requerentes prescindem mutuamente de alimentos e acordaram sobre a regulao das responsabilidades parentais relativas aos xx filhos menores. (Cf. Anexo III).

7.Depois de muito refletirem, os Requerentes chegaram concluso de que no tm possibilidade e no querem manter a vida em comum, pelo que decidiram requerer a dissoluo do seu casamento.

8.Ambos declaram que prescindem de mediao familiar.

9.Os Requerentes renunciam ao direito de recurso da deciso que decrete o divrcio nos termos do disposto nos artigos 274 e 288 do Cdigo de Registo Civil.

Nestes termos, deve o presente requerimento ser recebido e, a final, vir a ser decretado o divrcio entre os aqui requerentes e cnjuges e consequente dissoluo do seu casamento.

Para tanto, requerem a V. Exa se digne marcar dia e hora para a realizao da conferncia prevista no artigo 1776 n. 1 do Cdigo Civil, 995. do Cdigo de Processo Civil e artigo 14, n. 3 do Decreto - Lei n. 272/2001, de 13 de Outubro, com a redao que lhes conferiu a Lei n. 122/2013, de 26 de Agosto.

JUNTAM: Trs anexos: Acordo sobre o destino da morada de famlia, Relao especificada dos bens comuns e Acordo de Regulao das Responsabilidades Parentais, fotocpias dos documentos de identificao dos requerentes e procurao forense.

Pedem e esperam de V. Exa. Deferimento.

O Requerente

_____________________________________NomeA Requerente

_____________________________________Nome

ANEXO I

ACORDO DESTINO MORADA DE FAMLIA

NOME, NIF xxx, residente Rua xxx e mulher, NOEM, NIF xxx, residente xxxxx, tendo em vista o decretamento do seu divrcio por mtuo consentimento que requerem Conservatria do Registo Civil, acordam no seguinte quanto casa de morada de famlia:

1.O Requerente NOME reside na morada de famlia, localizada no xxxx, propriedade de ambos os cnjuges.

2.Ambos os Requerentes acordam que a casa, morada de famlia, sita xxxx, fica atribuda ao Requerente, NOME, ficando este com a obrigao de manuteno, pagamento das frequentes e normais despesas, bem como do pagamento das prestaes emergentes do emprstimo bancrio contratado para a sua aquisio.

3.O presente acordo vigorar at que ambos os cnjuges procedam partilha da casa de morada de famlia ou sua venda a favor de terceiro.

Funchal, xx de xxxxxx de 2014

Os Requerentes,

Nome

Nome

ANEXO II

RELAO ESPECIFICADA DE BENS COMUNS DO CASAL

Os Requerentes, NOME e NIF xxxx, residente xxxx e mulher, NOME, NIF xxxx, residente ao xxxxx, tendo em vista o decretamento do seu divrcio por mtuo consentimento que requerem Conservatria do Registo Civil, acordam no seguinte quanto casa de morada de famlia:

A) ACTIVO PATRIMONIAL

1) BENS IMVEIS:Fraco autnoma destinada a habitao, de tipologia T2 (T dois), identificada pelas letras xx, inserida no prdio urbano submetido ao regime da propriedade horizontal, denominado Edifcio xx, localizada xxxx, inscrita na matriz predial respectiva sob o artigo [] e descrita na conservatria do registo predial de xxx sob o nmero xxxx/xxxxxx, freguesia do xxx.VPT de []

2) BENS MVEIS

2.1) Veculo [xxx]2.2.) Recheio da casa de morada de famlia:Xxxxxxx______________________________________________________________ xxxxxxxxx

____________________________________________________________TOTAL: xxxxxx_____

O Requerente

__________________________

A Requerente

___________________________ANEXO III

ACORDO DE REGULAO DAS RESPONSABILIDADES PARENTAIS

Os requerentes NOME e NOME, casados entre si em comunho de adquiridos, contribuintes n. xxx e xxx, respetivamente, residente, ela, xxxxx, e ele xxxx, acordam, nos termos dos artigos 1877 e seguintes, 1885 e seguintes, 1901 e seguintes e 1920-B, todos do Cdigo Civil, em regular o exerccio das responsabilidades parentais, relativamente aos seus filhos menores, NOME, e NOME, nos seguintes termos:

I - Da Guarda e do Exerccio das Responsabilidades Parentais:1: Os menores ficaro confiados guarda da me.2. O exerccio das responsabilidades parentais fica a pertencer a ambos. 3. Na ausncia ou impossibilidade, justificada ou no, de qualquer um dos progenitores exercer as referidas responsabilidades, as decises urgentes relativas a questes de sade ou educao dos menores, sero tomadas por aquele a quem os menores estejam entregues nesse momento.4. Sempre que seja necessrio a tomada de decises, por um dos cnjuges, nos termos do nmero anterior, o cnjuge que tiver tomado a deciso obrigado a informar o outro, logo que cesse a ausncia ou impossibilidade deste ltimo exercer tal direito, sob pena de ser responsabilizado por eventuais danos ou prejuzos ocorridos na sequncia da sua deciso.

II - Regime de Visitas:1. Enquanto o pai estiver a viver fora da Regio Autnoma da Madeira (doravante RAM), os menores podero ter contacto com o progenitor atravs de chamada para rede fixa da residncia e atravs da internet, pelo programa de videochamada Skype, em hora a combinar com a me.2. Quando o pai regressar RAM:a) De Segunda-feira a Quinta-feira: A me leva a criana escola, indo o pai busc-la escola, entregando-a na casa da me at s 20h, onde esta pernoita.b) Os fins-de-semana devero ser passados com cada um dos progenitores de forma alternada e sucessiva, ou seja, de 15 em 15 dias. O fim de semana inicia-se Sexta-feira, depois de terminadas todas as atividades curriculares e extracurriculares dos menores e termina no Domingo s 20h. No fim de semana que lhe caiba, Sexta-feira, o Pai dever buscar os menores escola e no Domingo dever entreg-los em casa da me at s 21 horas.3. Sem prejuzo do disposto nos nmeros acima, o progenitor que, em determinado momento, no tenha a guarda dos menores, poder estar com eles quando e se desejar, respeitando os horrios dos menores e as suas atividades curriculares e extracurriculares, comunicando ao outro a visita.

III - Alimentos:1. Durante o perodo de frias em que os menores se encontrem ao seu cuidado, cada progenitor responsabilizar-se- pelo pagamento das despesas de alimentao relativas aos mesmos, sem prejuzo do disposto no nmero seguinte.2. O pai contribui com a prestao alimentcia referente aos menores que se fixa em 250,00 (duzentos e cinquenta euros) por ms, a depositar a cada dia 8 de cada ms, em conta a indicar pela me.3. As despesas escolares e extra escolares, assim como as despesas mdicas e medicamentosas so assumidas por cada um dos progenitores em partes iguais 50% a cada progenitor que sero indicadas pela me atravs de comprovativos de pagamento, nomeadamente as respetivas faturas/recibos.4. Os pagamentos da prestao alimentcia e das despesas referentes aos menores sero efetuados atravs de transferncia bancria para a conta bancria da me com o IBAN [].

IV - Residncia e Viagens:1. Os progenitores fixam a residncia dos menores na cidade de xxxx, sendo que a sua mudana para fora desta cidade, independentemente do motivo que lhe d origem, ser sempre precedida de acordo escrito entre ambos os progenitores.2. As viagens dos menores para fora do pas sero sempre objeto de acordo escrito dos progenitores.3. Enquanto o pai estiver no Reino Unido, caso no possa deslocar-se RAM no perodo de frias do Carnaval e da Pscoa, este perodo de frias ser passado com a Me, que dever cumprir os horrios de contacto telefnico e pelo skype com o Pai.

V - Frias:1. Os perodos de frias de Carnaval, Pscoa, Vero e Natal dos menores devero ser repartidos alternada e equitativamente por cada um dos progenitores, devendo estes marcar as respetivas frias com conhecimento do outro com, pelo menos 2 semanas de antecedncia, para que as mesmas no sejam coincidentes.2. Os progenitores podem acordar um modo de gozo distinto, salvaguardando sempre o direito de os menores estarem com ambos. Caso no seja possvel chegarem a acordo, nos anos pares, a escolha do respetivo perodo caber Me e nos anos mpares ao Pai, e assim sucessivamente.2.1. Perodo de frias de Vero: 1 ms e 1 semana com o Pai; 1 ms e 1 semana com a Me.2.2. Perodo de frias de Natal/fim-de-ano: Ser repartido em partes iguais entre ambos os progenitores. Nos anos pares a escolha do respectivo perodo caber Me e nos anos mpares ao Pai.2.3. Perodo de frias de Pscoa: Ser repartido em partes iguais entre ambos os progenitores. Nos anos pares a escolha do respectivo perodo caber Me e nos anos mpares ao Pai, no esquecendo os dois dias festivos: Sexta-Feira Santa e Domingo de Pscoa, devendo estes dois dias serem repartidos alternadamente.2.3.1. Enquanto o Pai estiver no Reino-Unido os menores podero viajar e ficar com o Pai 1 semana; Quando o Pai regressar RAM, as duas semanas de frias escolares dos menores, ser repartida em partes iguais e alternadas.2.4. Perodo de minifrias de Carnaval: Ser repartido alternadamente, por anos anos pares caber Me, anos mpares caber ao Pai.

VI - Feriados:nico: Os feriados so gozados alternadamente, ou por dias ou por horas do dia: quando os menores almoarem com a Me jantaro com o Pai e vice-versa.

VII - Aniversrios:1. No dia do aniversrio de cada um dos menores, os mesmos tm o direito a passar esse dia com ambos os progenitores. Os menores passaro metade desse dia com cada um dos progenitores, sem prejuzo do seu descanso e actividades escolares, por mtuo acordo entre os progenitores entre o horrio de almoo e horrio de jantar: caso os menores almocem com a Me, jantaro com o Pai e vice-versa.2. No dia de aniversrio da famlia direta de um dos progenitores, os menores estaro com o respetivo progenitor, independentemente do progenitor que nesse dia tenha a guarda do menor.

VIII Dia do Pai/Dia da Me1. Os menores passaro o Dia do Pai e o aniversrio do Pai com este, e o Dia da Me e aniversrio da Me, com esta, ainda que corresponda a um dia reservado ao outro progenitor.

IX - Clusulas Gerais:1. Os progenitores devem resolver entre si, e por acordo, qualquer questo nascida da relao parental e no prevista no presente acordo.2. Os progenitores comprometem-se a fazer uma avaliao sistemtica do impacto deste regime conjunto de exerccio das responsabilidades parentais dos menores e a alter-lo/corrigi-lo, caso verifiquem que o mesmo se revela prejudicial para os mesmos.

Os Requerentes,

_____________________________________________Nome

_____________________________________________Nome