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1 SINDICATO DOS SERVIDORES DA POLÍCIA CIVIL – SERVIPOL/SINPOL - RS Rua Leopoldo Bier n° 454 – Bairro Santana Porto Alegre – RS – CEP 90.620-100 CNPJ Nº 93.019.677/0001-52 Fone +55 51 3217-1001 ESTATUTO SOCIAL Í N D I C E G E R A L Capítulo I Constituição, Finalidades, Prerrogativas e Condições de Funcionamento - 2 Seção I Constituição do Sindicato Seção II Finalidades e Prerrogativas do Sindicato Seção III Condições de Funcionamento Capítulo II Quadro Social - 3 Seção I Categorias de Associados Seção II Direitos e Deveres Seção III Penalidades Capítulo III Assembléia Geral - 6 Capítulo IV Administração do Sindicato - 8 Seção I Diretoria Executiva Seção II Conselho Fiscal Seção III Conselho de Ética Seção IV Núcleos de Representação Regional Capítulo V Perda de Mandato Eletivo - 14 Capítulo VI Patrimônio Social - 15 Capítulo VII Gestão Financeira - 15 Capítulo VIII Dissolução do Sindicato - 18 Capítulo IX Eleições Sindicais - 18 Capítulo X Disposições Gerais e Finais - 18

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SINDICATO DOS SERVIDORES DA POLÍCIA CIVIL – SERVIPOL/SINPOL - RS Rua Leopoldo Bier n° 454 – Bairro Santana

Porto Alegre – RS – CEP 90.620-100 CNPJ Nº 93.019.677/0001-52

Fone +55 51 3217-1001

ESTATUTO SOCIAL

Í N D I C E G E R A L Capítulo I Constituição, Finalidades, Prerrogativas e Condições de Funcionamento - 2

Seção I Constituição do Sindicato Seção II Finalidades e Prerrogativas do Sindicato Seção III Condições de Funcionamento

Capítulo II Quadro Social - 3 Seção I Categorias de Associados Seção II Direitos e Deveres Seção III Penalidades Capítulo III Assembléia Geral - 6 Capítulo IV Administração do Sindicato - 8 Seção I Diretoria Executiva Seção II Conselho Fiscal Seção III Conselho de Ética Seção IV Núcleos de Representação Regional

Capítulo V Perda de Mandato Eletivo - 14 Capítulo VI Patrimônio Social - 15 Capítulo VII Gestão Financeira - 15 Capítulo VIII Dissolução do Sindicato - 18 Capítulo IX Eleições Sindicais - 18 Capítulo X Disposições Gerais e Finais - 18

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CAPÍTULO I

CONSTITUIÇÃO, FINALIDADES, PRERROGATIVAS

E CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO

SEÇÃO I

CONSTITUIÇÃO DO SINDICATO

Art. 1° - O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul – Servipol, de agora em diante

(também) denominado SINPOL-RS, fundado em 10 de junho de 1989, CNPJ – 93.019.677/0001- 52, criado por tempo

indeterminado, com sede e foro nesta cidade de Porto Alegre-RS, tem por objetivo a representação dos altos interesses dos

ocupantes de cargos com lotação exclusiva e/ou privativa da Polícia Civil, trabalhadores da polícia civil de todos os cargos

com seus respectivos níveis, graus e classes dos setores desse órgão, bem como de qualquer contratado que nela exerça

alguma função e desenvolva atividade administrativa e/ou de polícia judiciária , quer seja burocrática, administrativa-meio,

administrativa-fim, de qualquer natureza e/ou estritamente policial, e de qualquer forma e meio a ela vinculada, ativos e

inativos, tendo por base territorial o Estado do rio Grande do Sul, sendo regido pelas normas estatuídas nos artigos 53 a 61

da Lei 10.406/2002 – Novo Código Civil Brasileiro.

Parágrafo único - A fim de salvaguardar os registros, arquivos, documentação ou a incolumidade da Diretoria Executiva,

Conselho Fiscal e Conselho de Ética, a sede do Sindicato poderá ser transferida temporariamente no caso de grave

atentado à ordem Constitucional vigente ou ao Estado Democrático de Direito, pelo tempo em que persistir tal situação.

Art. 2° - Os filiados associativos bem como a categoria representada do SINPOL/RS outorgam-lhe, automática e

independentemente de procuração, os poderes previstos no art. 38 do CPCB, inclusive os de reconhecer a procedência do

pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, de receber, dar quitação e firmar compromisso,

para que o Sindicato proponha ações na defesa de seus interesses individuais ou coletivos, na esfera administrativa ou

judicial.

SEÇÃO II

FINALIDADES E PRERROGATIVAS DO SINDICATO

Art. 3° - Constituem finalidades do Servipol/Sinpol - RS:

I. visar a melhorias nas condições de vida e de trabalho de seus representados;

II. estimular o progresso individual e coletivo dos servidores da Polícia Civil e de suas atividades;

III. defender a independência e autonomia da representação sindical;

IV. luta permanente pela unicidade sindical dos servidores da Polícia Civil;

V. atuar em colaboração com as demais entidades congêneres na defesa da solidariedade social, das instituições

democráticas, do aperfeiçoamento da cidadania e das conquistas históricas e interesses comuns dos seus

representados.

Art. 4° - São prerrogativas e deveres do Sindicato:

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I. representar perante os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário os interesses gerais e individuais de seus

filiados associativos e de toda a categoria, relativamente às atividades profissionais que exercem, de acordo com

as normas estabelecidas no artigo 11;

II. no cumprimento das suas finalidades, quando houver intermediário, o Sindicato nunca poderá ser o único aval

solidário;

III. instaurar dissídios coletivos, promover e celebrar convenções, contratos e acordos coletivos;

IV. eleger ou designar os seus representantes;

V. colaborar, como órgão técnico e/ou consultivo, no estudo e solução dos problemas atinentes aos servidores da

Polícia Civil e suas atividades profissionais;

VI. estabelecer contribuições de acordo com as decisões tomadas pela Assembléia Geral;

VII. promover atividades culturais, educacionais, profissionais, recreativas e de comunicação;

VIII. colaborar com os órgãos públicos, visando à consecução dos interesses dos servidores policiais civis e de suas

atividades profissionais;

IX. promover assistência social, cultural e à saúde por intermédio de fundação, nos termos do parágrafo único do

artigo 24 deste Estatuto;

X. integrar ou participar de federações ou confederações congêneres, ad referendum da Assembléia Geral.

SEÇÃO III

CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO

Art. 5° - São condições para o funcionamento do Sindicato:

I. a fiel observância das normas deste Estatuto, do seu Regimento Interno e da legislação vigente;

II. a inexistência de cargo eletivo cumulativamente com emprego remunerado pelo Sindicato;

III. a gratuidade do exercício dos cargos eletivos, salvo as exceções previstas neste Estatuto;

IV. completa desvinculação político-partidária.

CAPÍTULO II

QUADRO SOCIAL

SEÇÃO I

CATEGORIAS DE ASSOCIADOS

Art. 6° - A todo ocupante de cargo de lotação exclusiva e/ou privativa da Polícia Civil na base territorial do Servipol/Sinpol -

RS, nos termos do artigo 1° deste Estatuto, é garantido o direito de ser admitido como filiado associado no Sindicato.

Parágrafo único – São categorias de filiados associativos os associados admitidas no Sindicato:

I. Associado Fundador

II. Associado Efetivo

III. Associado Especial

IV. Associado Benemérito

V. Associado Honorário

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Art. 7°- São Associados Fundadores os que participaram da Assembléia Geral de Instalação do Servipol/Sinpol - RS.

Art. 8° - Poderão ser Associados Efetivos os ocupantes dos cargos policiais civis, os agentes e auxiliares administrativos e

outros com lotação privativa na Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, ativos e inativos.

Art. 9° - Poderão ser Associados Especiais todos os funcionários, ativos ou inativos, dos três Poderes, que queiram gozar

dos benefícios dos convênios mantidos pelo Sindicato, desde que tenham condições para adimpli-los.

§ 1° – Os Associados Especiais terão direito a votar, mas não poderão ser votados.

§ 2° - Poderão ser Sócias, na Categoria Especial, as viúvas e/ou pensionistas de policiais civis e os descendentes

em linha reta até o 2° grau que possam adimplir a mensalidade social e os encargos decorrentes de convênios de

que venham a se beneficiar.

Art. 10° - Mediante proposta fundamentada da Diretoria Executiva e aprovação do Conselho de Ética, poderão ser

conferidos pela Assembléia Geral títulos de Associado Benemérito a associado, ou de Associado Honorário à pessoa

estranha aos quadros do Sindicato, a todo aquele que, por sua ação ou exemplo pessoal, contribuir para que sejam

atingidas as finalidades da Instituição.

Parágrafo único – Os Associados Beneméritos, que não estejam incluídos na categoria de Associados efetivos, e os

Honorários terão direito a voto, mas não poderão ser votados, salvo:

I – Poderão votar e ser votados para composição de cargos diretivos e dos conselhos, exceto para Presidente e Vices-

Presidente do sindicato, desde que:

a – seja policial civil ou ex-policial civil; b – seja sócio ou ex-sócio do sindicato; c – não tenha sido demitido do serviço público.

SEÇÃO II

DIREITOS E DEVERES

Art. 11 - São direitos pessoais e intransferíveis dos filiados associativos efetivos que estejam no pleno uso de suas

prerrogativas estatutárias e quites com a Tesouraria-Geral:

a. utilizar as dependências do Sindicato para as atividades compreendidas neste Estatuto;

b. exigir tratamento respeitoso e adequado à sua condição de associado;

c. tomar parte, votar e ser votado nas Eleições ou Assembléias Gerais, na conformidade deste Estatuto;

d. recorrer de atos e decisões em que se julgar prejudicado, desde que estes não tenham sido oriundos de uma

Assembléia Geral, na forma deste Estatuto;

e. convocar Assembléia Geral, nos termos do presente Estatuto;

f. assistência judiciária gratuita, nos termos do Regimento Interno do Sindicato;

g. exigir o cumprimento deste Estatuto.

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Art. 12 - São deveres dos filiados associativos, bem como dos demais integrantes da categoria, no que lhes for pertinente, o

seguinte:

a. pagar pontualmente a contribuição social e demais encargos estipulados pela Assembléia Geral;

b. respeitar e fazer respeitar as decisões tomadas pela Diretoria Executiva e/ou Assembléia Geral, desde que não

manifestadamente ilegais;

c. dispensar aos dirigentes e quaisquer outras pessoas do Sindicato tratamento respeitoso e compatível com a

função que exercem;

d. agir com lealdade, unidade, solidariedade, altruísmo e espírito corporativo na defesa dos interesses e finalidades

definidas pela Entidade, zelando por seu patrimônio moral e material e sua correta aplicação;

e. reconhecer, respeitar, cumprir e exigir o cumprimento dos objetivos, princípios e orientações deste Estatuto e o

fiel acatamento das decisões das Assembléias Gerais e demais instâncias de deliberação do Servipol/Sinpol -

RS pela Diretoria Executiva;

f. comparecer às reuniões e Assembléias convocadas pelo Sindicato, acatando as decisões soberanamente

tomadas.

Art. 13 - Aos Associados aplicam–se os direitos e deveres insculpidos nos artigos antecedentes, independente da categoria

a que pertençam.

SEÇÃO III

PENALIDADES

Art. 14 - Os associados estão sujeitos às penalidades de advertência, multa, suspensão e de exclusão do Quadro Social do

Servipol/Sinpol - RS.

Art. 15 - Aplicar-se-á pena de advertência por escrito, ou a pena de multa, se reincidente, sendo esta equivalente a até cinco

(5) mensalidades sociais, ao associado que:

a) descumprir os mandamentos deste Estatuto e/ou as decisões oriundas de Assembléia Geral Ordinária ou

Extraordinária; b) falar em nome do Sindicato sem estar devidamente autorizado por este.

Art. 16 - Será suspenso pelo prazo de quinze (15) a trezentos e sessenta (360) dias o associado que:

a) Demonstrar desleixo, descuido, ou que venha a danificar dolosamente o Patrimônio Social da entidade, sem

prejuízo da responsabilização judicial competente;

b) Semear a discórdia, a maledicência, a intriga e a desunião, visando a propósitos pessoais, político-partidários ou

contrários às finalidades sociais do Sindicato;

c) Agir com parcialidade, causando prejuízo à Categoria ou filiados.

Art. 17 - A infração será apurada pelo Conselho de Ética, mediante processo com amplo direito de defesa, e, quando for o

caso, a penalidade aplicada pela diretoria do Sindicato.

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Art. 18 - O atraso de três mensalidades consecutivas acarretará a suspensão do associado.

Art. 19 - O associado suspenso ou desligado dos quadros da entidade poderá retornar, o que será deferido assim que

reabilitado em processo próprio perante o Conselho de Ética, e/ou, após liquidados seus débitos junto à Tesouraria-Geral,

ad referendum do Conselho de Ética.

Art. 20 - Será passível de exclusão dos quadros do Sindicato o associado que cometer infração grave prevista no Estatuto

dos Servidores da Polícia Civil, no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul e/ou reconhecida em

processo judicial, que tenha como pena a demissão.

Parágrafo único – A decisão proferida pelo Conselho de Ética independe daquela(s) prolatada(s) nas instâncias

administrativa e/ou judicial.

Art. 21 - O associado que deixar os quadros da Polícia Civil, ingressando em outro, perderá automaticamente seus direitos.

Art. 22 - Os pedidos de exclusão voluntária do Quadro Social, em quaisquer das categorias, somente poderão ser aceitos

mediante requerimento, observadas as seguintes condições:

a) quitação de quaisquer benefícios ou encargos obtidos por intermédio do Sindicato;

b) um mês após o pedido, inexistindo quaisquer débitos a serem quitados;

c) caso de exclusão por grave infração do estatuto, imediatamente, sem prejuízo do pagamento de dívidas

pendentes e/ou da sua cobrança judicial.

Art. 23 - Constitui falta passível de exclusão dos quadros do Servipol/Sinpol - RS o associado deixar de pagar despesa pela

utilização de serviços ou convênios disponibilizados pelo Sindicato, em prejuízo da entidade, sujeitando-se às penas

previstas no presente Capítulo, além da eventual responsabilização funcional e cobrança forçada prevista na lei civil.

CAPÍTULO III

ASSEMBLEIA GERAL

Art. 24 - À Assembléia Geral, órgão supremo e soberano do SINPOL/RS, constituído pelo universo dos seus filiados

associativos que estejam no gozo de seus direitos estatutários, e demais integrantes da categoria dos servidores da polícia

civil no que lhes for pertinente e aplicável, tendo poderes para resolver todos os assuntos que lhe sejam submetidos pela

Diretoria Executiva, Conselho Fiscal, Conselho de Ética, filiados associativos, ou ainda pela categoria de servidores da

polícia civil dentro dos limites legais e deste Estatuto, e para tomar as decisões que entenda convenientes ao

desenvolvimento e defesa do Sindicato, seu quadro associativo e da categoria de servidores da polícia civil, as quais

vinculam todos os associados e a categoria de servidores da polícia civil, ainda que ausentes ou discordantes, compete:

I. privativamente eleger e, ou, destituir os administradores do Sindicato, consoante art. 59, I do Novo Código Civil;

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II. alterar ou reformar o Estatuto Social, quando requerido pelo conjunto de integrantes da categoria (filiados

associativos e não filiados associativos), por proposição da Diretoria Executiva, mediante o voto concorde de 2/3

dos presentes à assembléia especial convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em 1ª convocação sem

a maioria absoluta dos associados, ou com menos de 1/5 dos seus filiados associativos em 2ª chamada,

consoante parágrafo único, art. 59, no Novo Código Civil, ressalvado o parágrafo 5º do artigo 27.

III. fixar a contribuição associativa e demais descontos que entender convenientes;

IV. apreciar a prestação de contas da Diretoria Executiva;

V. decidir sobre a filiação ou a desfiliação de organização sindical de grau superior;

VI. decidir sobre a criação de outros entes jurídicos ou delegar tal atribuição à Diretoria Executiva;

VII. apreciar as decisões da Diretoria que dependam do seu referendo;

VIII. decidir da alienação, hipoteca ou venda de bens imóveis do Sindicato;

IX. definir a pauta de reivindicações, propostas, acordos ou convenções coletivas referentes às condições de trabalho

ou melhorias salariais dos servidores da Polícia Civil;

X. aprovar o relatório de atividades e o plano de trabalho trianual do Sindicato, submetidos pela Diretoria Executiva;

XI. aprovar o plano de metas de campanhas permanentes ou temporárias da Entidade oferecido pela Diretoria

Executiva.

Parágrafo Único: Pelo presente estatuto a assembléia, desde já, delega ao Servipol/Sinpol - RS poderes para instituir

a FUNDAÇÃO DO SINDICATO DOS SERVIDORES DA POLÍCIA CIVIL - FUNDAPOL e criar a COOPERATIVA

HABITACIONAL DO SINDICATO DOS SERVIDORES DA POLÍCIA CIVIL – COOPOCI, e a COOPERATIVA DE

CRÉDITO E CONSUMO DO SINDICATO DOS SERVIDORES DA POLICIA CIVIL – CREDIPOL.

Art. 25 - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinária e extraordinariamente.

Art. 26 - A Assembléia Geral Ordinária será instalada, em primeira convocação, com quorum mínimo de cinqüenta por cento

(50%) dos associados em gozo dos direitos estatutários e em dia com suas obrigações; em segunda e última convocação,

trinta minutos após, com qualquer número de associados nas mesmas condições.

Art. 27 - As Assembléias Gerais Extraordinárias serão convocadas sempre que houver necessidade, a critério da maioria

dos integrantes da Diretoria Executiva, ou da maioria do Conselho Fiscal, ou da maioria do Conselho de Ética, ou, ainda, a

requerimento fundamentado de 1/5 (hum quinto) dos filiados associativos (associados), consoante disposição do art.60 do

Novo Código Civil, no gozo de seus direitos e em dia com suas obrigações estatutárias, devidamente fundamentado, não

podendo deliberar, em 1ª convocação sem a presença da maioria absoluta dos filiados associados, ou com

qualquer número em 2ª chamada.

§ 1° - A Assembléia Geral Extraordinária tratará exclusivamente dos assuntos que forem objeto da convocação.

§ 2º - Quando requerida pelos filiados associativos (associados), ou ainda na forma do parágrafo 6º pelos servidores

da polícia civil, é obrigatória a presença de pelo menos dois terços (2/3) dos requerentes, apurada no momento de

sua instalação, sob pena de nulidade da convocação.

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§ 3° - A Assembléia Geral Extraordinária convocada pela Diretoria ou pelos Conselhos será dirigida pelo Presidente

do Sindicato, ou por quem este designar; a requerida pelos filiados associativos (associados), por um Presidente e

um Secretário eleitos pelo Plenário no momento da sua instalação.

§ 4° - A Assembléia Geral Extraordinária poderá, por decisão majoritária do plenário, marcar nova Assembléia sem

a necessidade de publicação Editalícia, mediante anúncio nos locais de trabalho por outros meios válidos e

suficientes que informem local, data, hora e a ordem do dia, obrigatoriamente relacionada ou complementar dos

assuntos tratados na convocação originária.

§ 5º - No caso de alteração ou reforma deste Estatuto, em face dos filiados associativos, é exigido o voto concorde

de 2/3 (dois terços) dos filiados associativos presentes à assembleia especialmente convocada para esse fim, não

podendo deliberar, em 1ª convocação sem a presença da maioria absoluta dos filiados associados, ou com qualquer

número em 2ª chamada.

§ 6º - A Assembléia Geral poderá ser convocada por 1/5 (um quinto) dos servidores da polícia civil, mesmo que não

sejam filiados associativos do SINPOL/RS, obedecendo a presença mínima de dois terços (2/3) dos requerentes

conforme preconiza o parágrafo 2º, para se tratar de assuntos relativos aos interesses de toda a categoria de

servidores da polícia civil ou de parte dela, ou seja, única e exclusivamente de cunho reivindicatório de condições de

trabalho ou salariais, não podendo deliberar-se acerca de assuntos que envolvam ou afetem a administração da

entidade enquanto órgão gestor e administrativo, não podendo ela deliberar, em 1ª convocação sem a maioria

absoluta dos filiados associativos, ou com menos de 1/5 dos seus filiados associativos em 2ª convocação.

Art. 28 - O Presidente da Assembléia tem amplos poderes para coordenar as discussões e encerrá-las; conceder, delegar

ou cassar a palavra; manter a ordem e a disciplina; presidir à apuração dos votos por ocasião das eleições ou escrutínios;

exercer o voto de qualidade em caso de empate; adiar e encerrar sessões; adotar outras medidas correlatas necessárias ao

bom andamento dos trabalhos.

Art. 29 – O quorum para deliberação em Assembléia Geral será o de maioria simples (metade mais um) dos presentes.

Art. 30 - A convocação da Assembléia Geral será precedida de Edital publicado em jornal de ampla circulação, com no

mínimo sete (7) dias de antecedência, e será divulgada, no site eletrônico do Sindicato e por Informativo distribuído nas

unidades de trabalho.

Parágrafo único - Em caso de justificada urgência para a deliberação da Assembléia, a diretoria poderá, a juízo de

conveniência e oportunidade, diminuir o prazo para a divulgação do Edital, mencionando expressamente este fato na

convocatória.

.

CAPÍTULO IV

ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO

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Art. 31 - A administração do Sindicato é exercida por delegação da Assembléia Geral por uma Diretoria Executiva, um

Conselho Fiscal e um Conselho de Ética, integrados por servidores da Polícia Civil e compostos nos termos deste Estatuto.

SEÇÃO I

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 32 – A Diretoria Executiva terá a seguinte composição:

I. Presidente;

II. 1º Vice – presidente;

III. 2º Vice – presidente;

IV. Secretário-Geral;

V. 1º Secretário-Geral Adjunto;

VI. 2º Secretário-Geral Adjunto;

VII. Diretor financeiro;

VIII. Diretor financeiro Adjunto;

IX. Diretor de Patrimônio;

X. Diretor de Patrimônio Adjunto;

XI. Diretor Jurídico Político;

XII. Diretor Jurídico Institucional;

XIII. Diretor Jurídico de Assistência ao Associado;

XIV. Diretor Social, de Assistência ao Associado e Aposentados;

XV. Diretor Cultural de Desportes e Lazer;

XVI. Diretor de Comunicação Social e Imprensa;

XVII. Diretor Institucional intersindical;

XVIII. Diretor de Ensino;

XIX. Diretor do Interior.

§ 1º - Serão eleitos também juntamente com a Diretoria Executiva três (03) Diretores Suplentes, que poderão

participar das reuniões de diretoria apenas como expectadores sem direito a voto e assumirão quando ocorrer

alguma vacância ou impedimento temporário de outro diretor na ordem de vocação, conforme segue:

I - 1º Diretor Suplente; II - 2º Diretor Suplente; III- 3º Diretor Suplente.

§ 2º - Os diretores executivos integram os seguintes Departamentos:

I – Departamento Econômico Financeiro:

a - Diretor Financeiro; b - Diretor Financeiro Adjunto; c - Diretor de Patrimônio; d - Diretor de Patrimônio Adjunto.

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II – Departamento Jurídico:

a - Diretor Jurídico Político; b - Diretor Jurídico Institucional; c - Diretor Jurídico de Assistência ao Associado.

III – Departamento Administrativo:

a – Secretário Geral; b – 1º Secretário Geral Adjunto; c – 2º Secretário Geral Adjunto; d – Diretor de Ensino

IV – Departamento Social e Institucional:

a – Diretor Institucional e intersindical; b - Diretor Social, de Assistência ao Associado e ao Aposentado; c - Diretor Cultural de Desportes e Lazer; d - Diretor de Comunicação Social e Imprensa; e – Diretor do Interior.

§ 3º - O Departamento Econômico Financeiro será comandado pelo Diretor Financeiro, o Departamento Jurídico pelo

Diretor Jurídico Político, o Departamento Social e Institucional pelo Diretor Institucional e intersindical e o

Departamento Administrativo pelo Secretário Geral.

I – O comando de cada departamento refere-se apenas ao gerenciamento administrativo e financeiro de cada

departamento, em nada ferindo ou interferindo na autonomia de seus respectivos diretores, estando todos os

diretores, em igualdade de poderes, com voz e participação igualitária nas decisões da diretoria executiva.

II – Cada Departamento elaborará suas Diretrizes e previsão orçamentária para efetivação das ações de seus

Diretores.

§ 4º - As atribuições dos Diretores Jurídicos, que são cargos privativos de bacharel em direito, além das atribuições

próprias da atividade forense, são as seguintes:

I – O Diretor Jurídico Político será o responsável pelas atuações políticas que se relacionam com aspectos jurídicos,

quer seja inclusive em ações judiciais e/ou administrativas;

II – O Diretor Jurídico Institucional tem atribuição relacionada as ações judiciais ou não em que o sindicato seja parte

como autor, réu ou interessado;

III - O Diretor Jurídico de Assistência ao Associado tem atribuição relacionada a todas ações judiciais ou não, bem

como as administrativas, em que seja parte filado associativo do sindicato, quer seja como autor, réu ou interessado.

IV – Cabe ao Departamento Jurídico, por decisão da maioria dos Diretores Jurídicos, definir e decidir pela

contratação de profissionais, em qualquer área do Direito, para defender, assistir, orientar, assessorar e realizar atos

de defesa e ações, administrativas e judiciais, em benefício do sindicato e de seus filiados associativos e da categoria

como um todo. A decisão de escolha do Departamento Jurídico somente poderá ser sobrestada por decisão da

maioria absoluta da diretoria executiva do sindicato.

§ 5º - Para os cargos de Diretor Financeiro e Diretor Financeiro Adjunto é exigido requisito básico de escolaridade

curso de graduação superior, preferencialmente nas áreas econômica, financeira, contábil, administrativa ou exatas,

sendo que em caso de vacância expressa do Diretor Financeiro assumirá o Diretor Financeiro Adjunto, podendo

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praticar, desde então, todos os atos do Diretor Financeiro até que o cargo seja novamente suprido por decisão da

Assembléia Geral, a qual, enquanto não ocorrer, caberá a Diretor Suplente assumir a vaga de Diretor Financeiro

Adjunto.

§ 6º - Ao Diretor de Ensino caberá a implantação da FUNDAPOL mediante aprovação da diretoria executiva nos

termos da já existente autorização estatutária, bem como executar cursos de aperfeiçoamento, palestras, seminários,

congressos e outras atividades que visem o aprimoramento das atividades dos Policiais Civis, Servidores da

Segurança Pública e Privada e da Administração Pública em geral de todas as esferas de governo.

7º - Salvo o disposto neste estatuto, a competência, atribuições e organização dos departamentos e seus respectivos

diretores constarão de Regimento Interno aprovado pela Diretoria Executiva.

Art. 33 - A Diretoria reunir-se-á ordinariamente tantas vezes quantas se fizerem necessárias, ou extraordinariamente,

sempre que convocada pelo Presidente, de ofício ou a requerimento de três (3) dos seus membros.

§ 1º - O dirigente de cada departamento, guardada a necessária adequação às metas gerais da chapa eleita,

submeterá à Diretoria Executiva na sua reunião inaugural o plano de ação trienal, com a previsão das principais

despesas, sob pena de responsabilidade.

§ 2º - O quorum necessário para deliberação de diretoria será de cinqüenta por cento (50%) dos titulares, em

primeira convocação, ou qualquer número, trinta (30) minutos após iniciados os trabalhos pelo Presidente do

Sindicato.

§ 3º - Os diretores serão convocados para as reuniões através de documentos nos quais possam dar recibo, sendo o

fax e o e-mail, este mediante certificação de recebimento dada pelo provedor de acesso, considerados documentos

hábeis para esta finalidade.

§ 4º - O diretor cedido que faltar a três (3) reuniões consecutivas ou a cinco (5) reuniões intercaladas, sem

justificação, será considerado em abandono de cargo, que será declarado pelo Conselho de Ética, que no mesmo

ato, declarará automaticamente empossado o vice.

§ 5º - Perderá o mandato qualquer membro da Diretoria Executiva que se candidatar a cargo eletivo político-

partidário.

Art. 34 - Compete à Diretoria Executiva no seu conjunto:

I. pugnar pelos interesses do Sindicato e de seus associados, contribuir para o seu desenvolvimento e progresso

material e social, e propor à Assembléia Geral as medidas que julgar necessárias à boa administração social e que

escapem de suas atribuições;

II. manter em ordem a correspondência do Sindicato, por meio da sua Secretaria-Geral;

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III. organizar o Quadro de Pessoal, decidindo pela fixação ou alteração de salários dos empregados ou de qualquer

outra pessoa remunerada pelo Sindicato propostas da Presidência, ad referendum do Conselho Fiscal;

IV. zelar e promover a ampliação, conservação e manutenção do Patrimônio Social do Sindicato;

V. garantir, sem distinção de qualquer natureza, a filiação de associados ao seu Quadro Social, observadas apenas

as limitações impostas no presente Estatuto ou seu Regimento Interno;

VI. aplicar as penalidades decididas pelo Conselho de Ética;

VII. manter a imparcialidade nas decisões internas ou externas;

VIII. identificar-se ostensivamente perante associados e não associados, interna ou externamente, nas ações políticas

e administrativas do Sindicato, através de crachá;

IX. fiscalizar, com relação aos empregados da Entidade, o disposto na letra anterior;

X. cumprir e fazer cumprir as deliberações das Assembléias Gerais;

XI. zelar pelo respeito aos limites das atribuições de cada diretor, conforme Regimento Interno;

XII. exercer outras atividades correlatas, não atribuídas à Presidência ou Assembléia Geral.

Art. 35 - Ao Presidente compete:

I. cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno, o Regulamento Eleitoral e as normas administrativas do

Sindicato;

II. dirigir, administrar, supervisionar e controlar os assuntos do Sindicato;

III. representar o Sindicato, judicial e extrajudicialmente, ou em suas relações com terceiros, ou delegar essas

atribuições;

IV. convocar e presidir as sessões da Diretoria Executiva e das Assembléias Gerais, providenciando na boa ordem

dos trabalhos, e convocar sessões do Conselho Fiscal e do Conselho de Ética, nos termos deste Estatuto;

V. o direito de veto, quando entender que a decisão de diretoria possa ser danosa à saúde financeira do Sindicato,

envolvam a captação de recursos e/ou a destinação de receitas, ou constituir grave infração estatutária,

convocando o Conselho Fiscal e/ou o Conselho de Ética, para dirimir a questão, na primeira oportunidade, sob

pena de responsabilidade;

VI. resolver, pelo voto de qualidade, os casos de empate nas votações que presidir;

VII. assinar, juntamente com o Secretário-Geral, todas as atas de sessões da Diretoria Executiva e da Assembléia

Geral, e rubricar as carteiras ou cartões de identidade emitidos pelo Sindicato;

VIII. despachar o expediente do Sindicato, expedir atos administrativos e outras ordenações correlatas;

IX. assinar, juntamente com o Diretor Financeiro, os cheques e outros títulos que se fizeram necessários à

movimentação das contas bancárias, bem como os recibos e endossos respectivos;

X. solicitar e receber na primeira semana de cada mês, do Diretor Financeiro, sob pena de responsabilidade deste, o

balancete da entidade, para apreciação e discussão da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal;

XI. fazer publicar anualmente, sob pena de responsabilidade, relatório sucinto de prestação de contas da gestão

administrativa, política e financeira do seu cargo, com pareceres do Conselho Fiscal e do Conselho de Ética;

XII. propor a nomeação e demissão de representantes do Sindicato, na Capital e Interior; bem como a criação de

Departamentos que julgar necessários ao bom andamento da Entidade, dando-lhes atribuições específicas;

XIII. nomear comissões e designar assessores, sem ônus para o Sindicato;

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XIV. propor à Diretoria Executiva a fixação ou alteração dos salários dos empregados, ou de qualquer outra pessoa

remunerada pelo Sindicato, assim como a nomeação, contratação, licenciamento, transferência, suspensão e

demissão destes, ad referendum do Conselho Fiscal;

XV. executar outras tarefas correlatas.

§ 1º – Para o caso do inciso IX e X, em havendo vacância expressa do Diretor Financeiro assumirá o Diretor

Financeiro Adjunto podendo praticar, desde então, todos os atos do Diretor Financeiro até que o cargo seja

novamente suprido por decisão da Assembléia Geral, sendo o cargo de Diretor Financeiro Adjunto suprido por

suplente.

§ 2º - Em caso de vacância do Presidente e/ou 1º vice presidente assumirá o vice-presidente subseqüente para

completar o mandato, sendo caso de nova eleição somente se houver vacância dos três cargos.

Art. 36 - Aos Vices-Presidentes compete:

I. em ordem de vocação substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos e assumir a presidência

definitivamente no caso de vacância;

II. cumprir todas as missões que forem atribuídas pela Presidência, prestando-lhe contas dos resultados auferidos;

III. assessorar ao Presidente nas reuniões deliberativas, em consonância com este, registrar idéias para a elaboração

das pautas de discussão das reuniões de diretoria e assembléias gerais;

IV. tomar parte nas reuniões de diretoria, votando em suas deliberações;

V. assumir a presidência para completar o mandato em vigor em caso de vacância de seu antecessor.

SEÇÃO II

CONSELHO FISCAL

Art. 37 - O Conselho Fiscal será composto por cinco (5) membros e igual número de Suplentes, que escolherão entre si o

Presidente e o Secretário, tendo ambos direito a voto nas respectivas reuniões.

§ 1º - O Conselho Fiscal incumbe exercer o controle externo da Diretoria Executiva no que pertine a contabilidade e o

Patrimônio Social do Sindicato, exarando parecer sobre os balancetes mensalmente apresentados pela Tesouraria-

Geral e prestações de contas devidas pelos Diretores do Sindicato, e mais:

a) conferir mensalmente o saldo do Fundo de Contingência de que trata o artigo 52, verificando se sua aplicação

corresponde às finalidades que lhe destina o presente Estatuto;

b) verificar se os extratos de contas bancárias conferem com a escrituração do Sindicato;

c) examinar se o montante das despesas e inversões realizadas está em conformidade com os planos e decisões da

Assembléia Geral e/ou Diretoria Executiva;

d) verificar se as operações realizadas e os serviços prestados correspondem em volume, qualidade e valor às

provisões feitas e às conveniências econômico-financeiras do Sindicato;

e) inteirar-se se os recebimentos dos créditos são feitos regularmente e se os compromissos sociais são atendidos

com pontualidade e exação;

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f) averiguar se há problemas com os empregados;

g) certificar-se se há exigências ou deveres a cumprir junto a autoridades fiscais, trabalhistas, administrativas ou

judiciárias, bem quanto aos Núcleos de Representação e entidades de nível superior a que o Sindicato se encontre

filiado, cobrando sua regularização, sob pena de responsabilidade;

h) averiguar se os estoques de materiais, equipamentos e outros bens estão corretos, bem como se os inventários

periódicos ou anuais são feitos com a observância das regras próprias;

i) estudar os balancetes e outros demonstrativos mensais, o Balanço e o Relatório Anual da Diretoria Executiva,

emitindo parecer sobre estas peças para a Assembléia Geral, se ocorrerem motivos graves e urgentes.

§ 2º - O Conselho Fiscal será convocado por seu Presidente sempre que necessário, a requerimento de um terço

(1/3) de seus membros, ou pelo Presidente do Sindicato em qualquer caso, funcionando com a maioria absoluta de

seus membros (metade mais um), podendo ser o quorum completado por suplentes, e suas decisões serão tomadas

pela maioria simples dos votantes.

SEÇÃO III

CONSELHO DE ÉTICA

Art. 38 - 0 Conselho de Ética será composto por cinco (5) membros e igual número de Suplentes, que escolherão entre si o

Presidente e o Secretário, tendo ambos direito a voto nas respectivas reuniões.

Art. 39 - Ao Conselho de Ética compete apurar as infrações ao presente Estatuto e demais normas internas do Sindicato,

delas conhecendo de ofício ou por provocação da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal, da Assembléia Geral ou de

Associados; exercer o controle externo da Diretoria Executiva no que pertine à conduta ética de seus integrantes, coletiva

ou individualmente; bem como a função de Ouvidoria do Servipol/Sinpol - RS, verificando se a Diretoria Executiva e o

Conselho Fiscal vêm se reunindo regularmente e se existem reclamações de associados quanto aos serviços prestados,

cobrando esclarecimentos e providências saneadoras, sob pena de responsabilidade.

Art. 40 - O Conselho de Ética será convocado por seu Presidente sempre que necessário, ou pelo Conselho Fiscal, ou pelo

Presidente do Sindicato em qualquer caso, funcionando com a maioria absoluta de seus membros (metade mais um),

podendo ser o quorum completado pelos suplentes, para decidir por maioria simples.

Parágrafo único - A recusa em apreciar qualquer infração comunicada ao Colegiado ou a protelação no seu

julgamento importará eliminação do Conselheiro por ela responsável.

Art. 41 - A infração, uma vez reconhecida pelo Conselho, dará ensejo à abertura de processo apuratório, no qual será

analisada amplamente, podendo o Colegiado ouvir o infrator ou acusado, bem como até três (3) testemunhas de acusação

e até três (3) testemunhas de defesa, decidindo sobre o fato no máximo em até quinze (15) dias do início da apuração.

SEÇÃO IV

NÚCLEOS DE REPRESENTAÇÃO REGIONAL

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Art. 42 – Com vistas à desconcentração administrativa, à democratização de suas ações e ao fortalecimento da sua

legitimidade junto ao Associado em toda a extensão de sua base territorial, a Diretoria Executiva poderá criar Núcleos de

Representação Sindical em cada uma das regiões geopolíticas do Estado, as quais terão suas atribuições, constituição e

funcionamento fixadas em Regimento Interno.

CAPÍTULO V

PERDA DO MANDATO ELETIVO

Art. 43 - Os membros da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho de Ética perderão seus mandatos eletivos nos

seguintes casos:

I. malversação ou dilapidação do Patrimônio Social;

II. grave violação do presente Estatuto;

III. ausência injustificada a três (3) reuniões consecutivas ou a cinco (5) reuniões intercaladas da Diretoria Executiva,

Conselho Fiscal ou Conselho de Ética;

IV. candidatura a cargo eletivo político-partidário;

V. por decisão da Assembléia Geral, nos termos do presente Estatuto;

VI. parcialidade na sua atuação, que gere prejuízo a qualquer das categorias representadas ou filiado.

Art. 44 - A destituição de cargo administrativo deverá ser precedida notificação que assegure ao interessado o pleno direito

de defesa junto a Assembléia Geral, na forma do artigo 24, IV, deste Estatuto.

Art. 45 - Havendo vacância decorrente de renúncia, destituição ou falecimento de qualquer membro da Diretoria Executiva,

Conselho Fiscal ou Conselho de Ética, em não havendo suplente, assumirá o associado eleito na primeira Assembléia Geral

subseqüente a vacância.

Art. 46 - Se ocorrer renúncia coletiva da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e do Conselho de Ética, e não havendo

suplente, o Presidente ou qualquer outro membro da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal ou do Conselho de Ética, ainda

que resignatário, convocará Assembléia Geral Extraordinária para que esta constitua uma junta governativa provisória para

administrar o Sindicato.

Art. 47 - A junta governativa provisória, constituída nos termos do artigo anterior, procederá às diligências necessárias à

realização de novas eleições para a investidura nos cargos da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho de Ética, na

conformidade deste Estatuto, do seu Regimento Interno e do Regulamento Eleitoral.

CAPÍTULO VI

PATRIMÔNIO SOCIAL

Art. 48 - Constitui o Patrimônio Social do Sindicato:

I. os bens e valores adquiridos e as rendas pelos mesmos produzidos;

II. os aluguéis de imóveis e juros de títulos e depósitos;

III. outros recursos de natureza correlata.

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Parágrafo único – São fontes de recursos do Sindicato, que não se confundem com seu Patrimônio Social, consoante

o art. 54, IV do Novo Código Civil, a contribuição sindical de natureza tributária, as contribuições, mensalidades

sociais dos filiados associativos, as doações, legados, multas e outras rendas eventuais, as taxas de remuneração

pela administração dos convênios, dos seguros e dos encargos deles decorrentes e outros recursos de natureza

correlata.

CAPÍTULO VII

GESTÃO FINANCEIRA

Art. 49 - Os títulos de renda e os bens imóveis só poderão ser alienados, mediante permissão expressa de Assembléia

Geral especialmente convocada para este fim.

Parágrafo único - Após a decisão da Assembléia Geral, a alienação será efetuada pela Diretoria do Sindicato pelo

melhor preço.

Art. 50 - Todas as operações de ordem financeira e patrimonial do Sindicato serão evidenciadas por registros contábeis

executados sob responsabilidade de Contabilista legalmente habilitado .

§ 1° - A escritura contábil a que se refere este artigo será baseada em documentos de receita e despesa que ficarão

arquivados no Departamento Econômico Financeiro na Tesouraria-Geral à disposição da Diretoria Executiva, do

Conselho Fiscal e da Assembléia Geral, sempre que solicitados, sob pena de responsabilidade do Diretor Financeiro.

§ 2° - É obrigatória a exigência de processo contábil-financeiro toda vez que o valor da despesa ultrapassar dois por

cento (2%) da arrecadação mensal dos associados.

§ 3° - É vedada a realização de despesas ou investimentos não previstos anteriormente, excetuados os ordinários e

diários, necessários às atividades administrativas do Sindicato, que não exorbitarem o percentual previsto no

parágrafo anterior.

§ 4° - No caso de impugnação da chapa da situação as ações administrativas e as políticas e as obrigações legais do

Sindicato caberão à impugnada, com posse precária até a decisão final.

§ 5° - Enquanto não for prolatada a decisão judicial é proibida a compra ou venda de móveis e utensílios, com verba

orçamentária do Sindicato, excetuando-se os gastos normais com o material de expediente, de locomoção dos

veículos e o pagamento de débitos previamente orçados.

Art. 51 - Cada Departamento, dentro das forças do orçamento geral do Sindicato e preservado o equilíbrio financeiro da

Entidade, poderá dispor de verba própria para a realização de seus objetivos, a qual será aprovada pela Diretoria, e

disponibilizada pela Tesouraria-Geral, mensalmente, mediante os controles contábeis de praxe.

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Parágrafo único - Desta verba o dirigente prestará contas à Diretoria-Executiva, mediante relatório detalhado e

comprovação contábil adequada, sob pena de reembolso.

Art. 52 - É obrigatória a constituição de um Fundo de Reserva de Contingência (FRC) no montante mínimo de dois por cento

(2%) da renda líquida do Sindicato, sob pena de responsabilização da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal.

§ 1° - Surgindo fato novo que implique em grave prejuízo aos interesses dos associados ou em grave ameaça à

existência da Entidade e que para ser evitado exija despesas não previamente orçadas, o Sindicato poderá recorrer

ao Fundo de Reserva de Contingência ou Chamada Extra conforme for mais conveniente, sendo esta última de

expressa aprovação de Assembléia Geral Extraordinária.

§ 2° - Da aplicação dos recursos realizados a título de chamada extra serão prestadas contas pela Diretoria

Executiva, depois de examinadas e referendadas pelo Conselho Fiscal mediante parecer conclusivo, à Assembléia

Geral, na primeira oportunidade, sob pena de responsabilização de ambos os órgãos administradores.

SEÇÃO I

CONVÊNIOS E SERVIÇOS

Art. 53 – A Diretoria Executiva, mediante proposta do Presidente do Servipol/Sinpol - RS e ad referendum do Conselho

Fiscal, a fim de atender às necessidades dos associados e às finalidades sociais do Sindicato, poderá firmar convênio com

microempresas, escolas, universidades, fundações, cooperativas, hospitais, clínicas e outros entes jurídicos, ou com

profissionais liberais, autônomos ou prestadores de serviços.

§ 1° - A afirmação de qualquer convênio dependerá de pareceres favoráveis da Tesouraria-Geral e do Departamento

Jurídico.

§ 2° - Os conveniados obrigam-se, por ocasião da concessão de benefícios, a analisar a capacidade de

endividamento individual dos beneficiados, a qual não poderá ser superior a 30% do valor bruto do respectivo

contracheque, pena de responsabilidade regressiva.

Art. 54 - O Sindicato disponibilizará assistência jurídica complementar aos filiados associativos (associados) e seus

dependentes, em qualquer ponto da base territorial, em todas as áreas do direito, que serão prestados por advogados ou

sociedade de advogado devidamente registrados na OAB, conveniados à associação.

SEÇÃO II

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 55 - A prestação de contas do Sindicato, ao final da gestão administrativa, observará:

I - os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;

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II - a publicidade ao relatório de atividades e demonstrações financeiras da Entidade, incluindo as certidões negativas

de débitos junto ao INSS e ao FGTS e demais encargos tributários, colocando-os à disposição para o exame de

qualquer associado, sob pena de responsabilidade;

III - a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes, se for o caso, da aplicação dos

eventuais recursos objeto de convênio;

IV - a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos, será feita conforme determina o

parágrafo único do Art. 70 da Constituição da República.

CAPÍTULO VIII

DISSOLUÇÃO DO SINDICATO

Art. 56 - A dissolução do Sindicato somente poderá ser decidida por deliberação expressa de Assembléia Geral

Extraordinária especialmente convocada para este fim, com a presença de quatro quintos (4/5) do quadro de filiados

associativos, no gozo de seus direitos sociais e quites com suas obrigações estatutárias.

Parágrafo único – Dissolvido o Sindicato, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzida, se for o caso,

as quotas ou frações idéias referidas no parágrafo único do Art. 56, do Código Civil Brasileiro será destinado à entidade

de fins não econômicos, ora designada FUNDAÇÃO DO SINDICATO DOS SERVIDORES DA POLÍCIA CIVIL –

FUNDAPOL, instituída nos termos deste Estatuto, ou em caso de impossibilidade, por deliberação dos associados, à

instituição municipal, estadual ou federal de fins idênticos ou semelhantes.

CAPÍTULO IX

ELEIÇÕES SINDICAIS

Art. 57 - As eleições para os cargos da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e do Conselho de Ética serão realizadas

simultânea e trienalmente, na forma do Regimento Eleitoral, trinta dias antes do término do mandado, ocorrendo a posse ao

final do mandato.

CAPITULO X

DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 58 - Por ocasião da posse da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho de Ética, que se dará em Assembléia

Geral, a ausência de membro eleito para a posse não invalida a dos demais.

Parágrafo único - Os diretores ou conselheiros que por justificado motivo não tomarem posse perante a Assembléia

Geral convocada para este fim, deverão, sob pena de seus cargos serem declarados vagos, tomar posse na primeira

Assembléia Geral subseqüente, àquela e que tenha na pauta, entre outros assuntos, a posse de diretores e/ou

conselheiros.

Art. 59 – A contribuição social do Servipol/Sinpol-RS será o equivalente a 1% do subsídio da classe inicial do cargo de

agente (escrivão e/ou inspetor de polícia) a partir da implantação total da forma remuneratória por subsídio.

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Parágrafo único – Até a implementação total da forma remuneratória por subsídio, a contribuição social será estipulada por

deliberação da diretoria executiva”.

Art. 60 - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos

preceitos contidos neste Estatuto e os princípios do Estado Democrático de Direito, ou que se façam subordinados a

qualquer orientação ou ideologia político-partidária.

Art. 61 – A reeleição para quaisquer dos cargos de administração do Sindicato só será possível uma vez.

Art. 62 – Fica vedada a contratação, para o quadro funcional do Sindicato, de cônjuge, companheiro e parentes,

consangüíneos, afins ou por adoção, até o segundo grau, de associado.

Art. 63 - Nenhum integrante da administração do Servipol/Sinpol - RS receberá remuneração pelo exercício do cargo ou

serviços eventuais prestados à Entidade, salvo o pagamento de alimentação, hospedagem, locomoção e a indenização de

despesas extras ou imprevistas, devidamente comprovadas, quando no exercício de representação sindical, proteção ou

defesa dos interesses do Sindicato e de seus associados fora do município-sede do Sindicato, expressamente cometida

pela Diretoria Executiva, pelo presente Estatuto ou seu Regimento Interno.

Art. 64 - O membro da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal ou do Conselho de Ética à disposição do Sindicato com

fundamento na Lei Estadual n° 9.073, de 15-05-1990, e que, em virtude desta disponibilidade, vir a sofrer prejuízo na sua

remuneração, pela suspensão do pagamento do vale-refeição ou outra vantagem a que fazia jus no exercício da função

policial, será delas indenizado pelos cofres do Servipol/Sinpol - RS nas mesmas datas previstas no calendário de

pagamentos do Estado.

Art. 65 – Ficam alteradas as denominações dos cargos previstos nos artigo 32, bem como acrescidos os Diretores de

Ensino e do Interior, eleitos, providos e empossados, concomitantemente, nesta Assembleia Geral, com as alterações deste

estatuto.

Art. 66 – Os associados do Servipol/Sinpol - RS não respondem subsidiariamente por quaisquer obrigações sociais do

Sindicato, conforme o Artigo 46, inciso V, do Código Civil Brasileiro.

Art. 67 - Este Estatuto Social entra em vigor na data da sua aprovação em Assembléia Geral, revogando-se as disposições

em contrário, sendo os casos omissos resolvidos pela Diretoria Executiva ou pela Assembléia Geral, revogando-se as

disposições em contrário, sendo os casos omissos resolvidos pela Diretoria Executiva ou pela Assembléia Geral, em

matéria que escape à competência da primeira, com base na Constituição Federativa do Brasil, na Constituição do Estado

do Rio Grande do Sul, na lei civil, nos Estatutos dos Servidores da Polícia Civil e no Estatuto Geral dos Servidores Públicos

do Estado do Rio Grande do Sul.

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Ilorita Cansan

Presidente

VISTO: ______________________________

Ronaldo Costalunga Gotuzzo

OAB/RS –51.983

J U S T I F I C A T I V A

A presente proposta de Estatuto Social foi desenvolvida, inicialmente, pelo Departamento Jurídico deste Sindicato, conforme determinação da sua Presidência, constante da Ordem de Serviço. Já em 2013, com um novo formato de atuação sindical, a diretoria eleita para o triênio 2013/2016, optou por aperfeiçoar seus quadros, qualificando a atuação sindical e oportunizar a efetivação do estatuto elaborado em 2004 e suas respectivas alterações posteriores. Sem embargo disso, a proposta aproveita elementos do estatuto anterior, de projetos já conhecidos e de diplomas de outras instituições congêneres, adaptados às concepções que norteiam sua elaboração e objetivos.

O projeto ora submetido à colação cuida, inicialmente, de subordinar o regramento social do Servipol/Sinpol - RS às exigências recentemente introduzidas no Código Civil Brasileiro pela Lei n° 10.406/2002, que no Título das Pessoas Jurídicas, Capítulo das Associações, arts. 54 e seguintes, estabelece uma série de condições que devem constar no estatuto das entidades, sob pena de nulidade do próprio estatuto ou de não valer a regra estabelecida. Complementarmente, pretende alcançar ao Sindicato instrumentos mais adequados aos reclamos de uma administração ágil, transparente e eficiente, sem abrir mão dos princípios democráticos da decisão coletiva, da co-responsabilidade financeira, do controle dos atos de gestão e da moralidade administrativa.

Com este espírito e inspirada na doutrina inglesa dos cheks and balances, a proposta procura equilibrar os poderes da Diretoria Executiva com os controles cometidos aos Conselhos Fiscal e de Ética, atribuindo a este último, ainda, as funções de Ouvidoria do Sindicato, com o que inova em matéria associativa no nosso meio. Calha ressaltar, também como novidade, a delegação da Assembléia para que o Sindicato institua Fundação dos Policiais Civis - FUNDAPOL, legalmente capacitada a receber subsídios, subvenções e demais aportes públicos e/ou privados, destinados ao desenvolvimento sustentável do chamado terceiro setor, seguindo neste particular o bom exemplo de entidades como a AJURIS, a FEMARGS, a FESMP, etc. Neste sentido, para viabilizar a criação da FUNDAPOL foi criado o cargo de Diretor de Ensino com função precípua para tal finalidade e, até que se implemente a fundação, laborar no aperfeiçoamento e qualificação profissional, objetos da FUNDAPOL. Também a de criar a COOPERATIVA HABITACIONAL DOS SERVIDORES DA POLÍCIA CIVIL - COOPOCO, permitindo ao associado participar de planos habitacionais promovidos pelo Governo do Estado ou particularmente, fora objeto da proposta de 2004. Por sua vez, fazem parte destas alterações a necessidade de adequação do quadro social, além das alterações do corpo diretivo, incluindo a interiorização do sindicato e atenção aos aposentados, incluindo-se também uma Diretoria de Ensino para organizar a FUNDAPOL além de alterações quanto as condições de associado, como especiais, honorários e beneméritos. Uma outra experiência trazida à deliberação de 2004 e posteriores, e que traduz inovação para a maioria dos organismos sindicais, é o instituto da Assistência Jurídica Complementar, estendido a todos os associados e seus familiares. Trata-se de assegurar conquista da Sociedade Brasileira, que se renova diariamente com a consolidação dos princípios orientadores do Estado Democrático de Direito insculpidos na Constituição de 1988, os quais estimulam as pessoas a buscar nos tribunais o reconhecimento de direitos afirmados constitucionalmente ou pelos códigos de leis. Alcançando todas as áreas do Direito e com cobertura em toda a base territorial do Sindicato, esta Assistência Complementar deverá ser prestada por estrutura jurídica conveniada, sem qualquer acréscimo na contribuição social ou ônus ao Sindicato. E finalmente cumpre observar a necessidade de alteração de contribuição social, tendo em vista o novo formato remuneratório por subsídio em fase de implantação pelo Governo do Estado.

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Por todo o exposto, feita a necessária adequação à Lei Civil e introduzidas as novidades que se entende convenientes à modernização institucional do Servipol/Sinpol - RS, o Projeto encontra-se pronto para ser analisado e, a final, aprovado pela Assembléia Geral, que sugerimos seja convocada no menor espaço de tempo possível, a fim de que a presente normativa seja levada a registro e ganhe eficácia jurídica plena.

É a justificativa.