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COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ-CEPISA RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2010 1 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ELETROBRÁS COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2010 TERESINA, 31/05/2011

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COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ-CEPISA RELATÓRIO DE GESTÃO

EXERCÍCIO 2010

1

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ELETROBRÁS

COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2010

TERESINA, 31/05/2011

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EXERCÍCIO 2010

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ELETROBRÁS

COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2010

Relatório de Gestão do exercício de 2010, apresentado aos órgãos de controle interno e

externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art.

70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa

TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU Nº 107 de 27/10/2010 e Portaria TCU Nº

277/2010 e das orientações do órgão de controle interno.

Teresina 31de maio/2011

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SUMÁRIO

Introdução ................................................................................................................................. pag.9

Identificação da Unidade Jurisdicionada .............................................................................. pag.12

Responsabilidades institucionais da unidade ........................................................................ pag.13

I. Competência Institucional................................................................................................ pag.13

II. Objetivos Estratégicos ..................................................................................................... pag.14

Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais ....................................... pag.21

I. Análise do andamento do plano estratégico da unidade ou do órgão em que a unidade

esteja inserida ....................................................................................................................... . pag.21

II. Análise do plano de ação da unidade referente ao exercício a que se referir o relatório

de gestão .............................................................................................................................. . pag.23

Programas de Governo sob a responsabilidade da unidade ................................................ pag.24

I. Execução dos programas de Governo sob a responsabilidade da Unidade

Jurisdicionada ....................................................................................................................... pag.25

II. Execução Física das ações realizadas pela Unidade Jurisdicionada ................................ pag.28

Desempenho Orçamentário /Financeiro ............................................................................... pag.36

I. Programação Orçamentária das Despesas ....................................................................... pag.36

II. Execução Orçamentária das Despesas ............................................................................ pag.36

II. Indicadores Institucionais .............................................................................................. pag.37

Informações sobre Recursos Humanos da Unidade ............................................................. pag.53

Composição do quadro de servidores ativos ....................................................................... pag.53

Composição do quadro de Recursos Humano por faixa etária ........................................... pag.54

Composição do quadro de estagiários ................................................................................ pag. 54

Quadro de custos de recursos humanos ............................................................................... pag.55

Quadro de custos de recursos humanos nos exercícios de 2008, 2009 e 2010 .................. pag.55

Contrato de prestação de serviços com locação de mão de obra ......................................... pag.58

Contratos de prestação de serviços de limpeza, higiene e vigilância .................................. pag.60

Distribuição do pessoal contratado mediante prestação de serviço com locação de mão

de obra ................................................................................................................................. pag.60

Distribuição do pessoal contratado mediante prestação de serviço com locação de

Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos ................................................................ pag.60

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Informações sobre Transferências (recebidas e realizadas) no Exercício ......................... pag.61

Transferências efetuadas no exercício ....................................................................................... pag.61

Relação de Transferência vigente no exercício .................................................................... pag.61

Registros atualizados nos Sistemas SIASG e SICONV ....................................................... pag.61

Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730, de 10

de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens

e rendas ..................................................................................................................................... pag.61

Estrutura de controles internos da Unidade Jurisdicionada ............................................... pag.62

Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental ......................... pag.63

Gestão de Tecnologia da Informação .................................................................................... pag.65

Previdência Complementar .................................................................................................... pag.67

Informações sobre providências adotadas para atender às deliberações em acórdãos do

TCU ou em relatórios de Auditoria Interna ......................................................................... pag.69

Deliberações do TCU atendidas no exercício ........................................................................... pag.69

Recomendações do Órgão de Controle Interno atendidas no exercício .................................... pag.79

Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de

controle interno ........................................................................................................................ pag.79

Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a

conformidade e o desempenho da gestão no exercício ......................................................... pag.84

Informações Contábeis da Gestão .......................................................................................... pag.85

Composição Acionária do Capital Social .............................................................................. pag.85

Conteúdos específicos por UJ ou grupo de unidades afins .................................................. pag.86

Órgãos e entidades integrantes do Sistema de Comunicação de Governo do Poder

Executivo Federal – SICOM................................................................................................... pag.86

Empresas públicas, sociedades de economia mista federais e demais empresas

controladas direta ou indiretamente pela União .................................................................. pag.87

Remuneração paga aos administradores .............................................................................. pag.87

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

AFAC – Adiantamento para Futuro Aumento de Capital

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

CADIN – Cadastro de Inadimplentes

CCC – Conta de Consumo de Combustível Fosseis

CDE – Conta de Desenvolvimento Energético

RGR– Reserva Global de Reversão

COD – Centro de Operação da Distribuição

COSIP- Contribuição para Custeio de Iluminação Pública

DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

DN – Decisão Normativa

ECF – Empréstimos de Contrato de Financiamento

EDE’s – Empresas de Distribuição da Eletrobrás

FEC – Freqüência equivalente por unidade consumidora

GIT - grau de inadimplência total

GT – Grupo de Trabalho

PCR – Plano de Carreira e Remuneração

PDG – Programa de Dispêndios Globais

PGE – Procuradoria Geral do Estado

PMD – Plano de Melhoria de Desempenho

CMDE- Contrato de Metas e Desempenho Empresarial

PMSO – Pessoal, Material, Serviços e Outras Despesas

PTSE – Plano de Transformação do Sistema Eletrobrás

RDU – Rede de Distribuição Urbana

RDR – Rede de Distribuição Rural

RGR – Reserva Global de Reversão

SE’s – Subestações

SGD – Sistema de Gestão de Desempenho

SICOM - Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal

SIAGE – Sistema de Acompanhamento Gerencial

SRF – Secretaria da Receita Federal

SPC – Serviço de Proteção ao Crédito

TAC – Termo de Ajuste de Conduta

TAF - taxa de arrecadação financeira

TCU – Tribunal de Contas da União

TE = tempo de execução do serviço até seu restabelecimento pela equipe de atendimento de

emergência para cada ocorrência emergencial

TD = tempo de deslocamento da equipe de atendimento de emergência para cada ocorrência

emergencial

TMAE – Tempo médio de Atendimento a Emergências

TMD - tempo médio de deslocamento da equipe de atendimento de emergência

TME - tempo médio de execução do serviço até seu restabelecimento pela equipe

atendimento de emergência

UAC- Unidade de Atendimento ao Cliente

UO - Unidades Orçamentárias

UJ- Unidade Jurisdicionada

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LISTA DE TABELAS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC.

Quadro A.1.1 - Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual ......................................... 12

Quadro A.2.1 – Demonstrativo da Execução por Programa de Governo ..................................... 25

Quadro A.2.2 - Execução Física das ações realizadas pela UJ ................................................. ....28

Quadro A.5.1 - Composição do Quadro de Recursos Humanos - Situação apurada em

31/12/2010 ..................................................................................................................................... 53

Quadro A.5.2 - Composição do Quadro de Recursos Humanos por faixa etária - Situação

apurada em 31/12/2010 ................................................................................................................ .54

Quadro A.5.3 - Composição do Quadro de Recursos Humanos por faixa etária - Situação

apurada em 31/12/2010 ................................................................................................................. 54

Quadro A.5.6 - Composição do Quadro de Estagiários ................................................................ 54

Quadro A.5.7 – Quadro de custos de recursos humanos nos exercicios de 2008, 2009 e

2010 ............................................................................................................................................... 55

Quadro A.5.8 - Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilancia

ostensiva ........................................................................................................................................ 56

Quadro A.5.9 - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra ........................ 58

Quadro A.5.10 - Distribuição do pessoal contratado mediante contrato de prestação de

serviço com locação de mão de obra ............................................................................................ .60

Quadro A.9.1 – Estrutura de controles internos da UJ ................................................................. .62

Quadro A.10.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis ..................................................... .64

Quadro A.12.1 – Gestão de TI da UJ ........................................................................................... .65

Quadro A.15.1 - Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício........................ 69

Quadro A.15.3 - Relatório de cumprimento das recomendações do OCI .................................... .79

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ORGANOGRAMA FUNCIONAL

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INTRODUÇÃO

A Administração da Companhia Energética do Piauí- CEPISA tem a satisfação de

apresentar o Relatório de Gestão referente ao exercício de 2010, parte integrante da

Prestação de Contas Anual, por força do art. 70 da Constituição Federal, elaborado em

conformidade com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão

Normativa TCU nº 107/2010 e da Portaria -TCU nº 277/2010 e das orientações do órgão de

controle interno.

O relatório encontra-se estruturado de forma a seguir o anexo II da Decisão Normativa TCU

nº 107/2010, observando as orientações para preenchimentos dispostas na Portaria TCU nº

277/2010. Sendo assim, seguem no presente relatório informações da identificação da

Unidade Jurisdicionada, do seu planejamento e gestão orçamentária e financeira da unidade,

das suas metas físicas e financeiras, informações sobre Recursos Humanos, informações

sobre transferências, informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos

congêneres, informações sobre o controle interno da Unidade Jurisdicionada, informações

quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental, informações sobre a gestão de

tecnologia da informação (TI), informações sobre deliberações do TCU ou em relatórios de

auditoria do órgão de controle interno bem como outras informações consideradas

relevantes para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão, informações

contábeis, demonstrativo com ações de publicidade e propaganda, bem como demonstrativo

da remuneração paga aos administradores da Unidade Jurisdicionada, do Conselho Fiscal e

Conselho de Administração.

Os itens da norma que não se aplicam à realidade da Unidade são os seguintes: Informações

sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos; Informações

sobre a movimentação e os saldos de Resto a Pagar de Exercícios Anteriores; Informações

sobre a gestão do patrimônio imobiliário da UJ classificado como Bens de Uso Especial de

propriedade da União ou locado de terceiros; Informações sobre a utilização de cartões de

pagamento do Governo Federal e Informações sobre as Renúncias Tributárias; Declaração

do contador responsável pelos demonstrativos contábeis (previsto na Lei nº 4.230/1964) e as

Demonstrações Contábeis previstas na Lei nº 4.230/64. A unidade jurisdicionada é regida

pela lei 6.404/76 que regula as sociedades por ações, sendo esta uma Empresa de Economia

Mista fazendo parte da Administração Publica Indireta.

O item da norma que se aplicam à realidade da Unidade, mas que não houve ocorrência no

período é: Composição Acionária da UJ como investidora.

O ano de 2010 foi marcado por importantes mudanças e conquistas em todas as

empresas de distribuição da Eletrobras. Diversas medidas foram implementadas

objetivando a total aderência ao que foi estabelecido no âmbito do Plano de

Transformação Sistema Eletrobras, resultando na celebração, em dezembro de 2009,

do Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE, para ser aplicado em

2010, no sentido de dar sustentação ao equilíbrio econômico financeiro das empresas

e atender às diretrizes estratégicas do Sistema Eletrobras.

No exercício de 2010, em continuidade aos objetivos estratégicos e empresariais

definidos no novo modelo de gestão estabelecido para as Empresas de Distribuição

da Eletrobras – EDEs, foi elaborado um novo Plano de Melhoria de Desempenho -

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PMD com estabelecimento de metas e ações para o qüinqüênio 2010 - 2014. É

importante também salientar a implementação de novas práticas de governança

coorporativa, com foco na competitividade empresarial, tais como:

- Melhoria da estrutura de capital das empresas, acarretando uma significativa

redução das despesas financeiras;

- Implantação de uma nova estrutura organizacional aderente à Empresa de

Referência estabelecida pela ANEEL;

- Gerenciamento centralizado da compra de materiais, com sensíveis reduções nos

valores dos materiais adquiridos;

- Gestão centralizada na revisão tarifária;

- Parceria com o Banco Mundial em projetos de infra-estrutura, melhorias

operacionais e combate às perdas de energia elétrica;

- Avanço considerável no Programa Luz para Todos;

- Gerenciamento centralizado das questões jurídicas;

- Combate à inadimplência, com foco na diminuição do estoque dos débitos em

atraso.

No ambiente econômico-financeiro, a CEPISA apresentou em 2010, prejuízo em suas

Demonstrações Contábeis, apurando no exercício um prejuízo de R$ 68.590 mil, 38%

menor que o de 2009 que foi de R$ 110.640 mil (valor reapresentado). Os fatores

relevantes desse resultado foram influenciados, principalmente, pela provisão para

devedores duvidosos e contingências, provisão do laudo atuarial, correção do adiantamento

para futuro aumento de capital (AFACS) e aumento das despesas com serviços de terceiros.

O mercado piauiense caracteriza-se pela forte concentração do consumo de eletricidade nos

segmentos residencial e comercial. Juntos esses dois segmentos do mercado responderam

por 65,1% do consumo total de energia consumida no estado em 2010. Ocupando a terceira

posição o consumo industrial representou 11,3% do consumo total, com isso refletindo a

necessidade de incentivo à indústria em diversos segmentos, bem como a ampliação e a

atração de novos empreendimentos no estado através de incentivos fiscais.

O consumo de energia elétrica no estado do Piauí, no ano de 2010, foi de 2.218.863 MWh,

correspondendo a uma expansão de 17,0% em relação ao valor verificado em ano de 2009,

com destaque para o desempenho da classe residencial (22,5%), rural (23,1%), comercial

(16,7%) e poder público (14,7%). Essas taxas de crescimento acentuadas são resultantes em

parte pela entrada de novos clientes, maior dinamismo da economia que como conseqüência

refletiu no aumentou da renda das famílias, regularização dos consumidores sem medição,

os investimentos que vem sendo implementados pela empresa, os investimentos através do

PAC, principalmente as obras estruturantes e o Programa Habitacional Minha Casa, Minha

Vida, associados pelas temperaturas acima da média e a uma base baixa de comparação.

Ressalte-se que o consumo de energia no Piauí em 2009 cresceu 3,6% em relação, ao ano de

2008.

O consumo por consumidor residencial registrou uma média anual de 102,3 kWh/mês,

ficando 14,7% acima do verificado em 2009.

No ano de 2010, a CEPISA renegociou o pagamento do serviço da dívida que mantém junto

à Eletrobrás, sendo incorporado ao saldo devedor o principal e juros, cabendo à Empresa a

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liquidação da taxa de administração e impostos da operação. Essa negociação foi em

decorrência do Plano de Transformação da Eletrobrás, que em um de seus pilares está a

revisão da estrutura de capital das empresas do grupo, que será ajustado às melhores práticas

de governança corporativa. Esse fato materializou-se no final do exercício, com a aprovação

da transferência dos contratos de empréstimos e financiamentos, de recursos ordinários da

controladora, para o grupo de capital. A Empresa está cumprindo todas as etapas definidas

pela Holding e os reflexos da operação serão apresentados no exercício de 2011.

No aspecto tarifário, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio da

Resolução Homologatória nº 1.052/2010, homologou o índice de Reajuste Tarifário da

CEPISA, ocorrido em 24 de agosto de 2010, fixando-o, na média, em 6,11% que

corresponde a um efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos de 1,82%, sendo

de 4,99% para os consumidores cativos conectados em Alta Tensão (TA) e de 1,01% para

os cativos conectados em Baixa Tensão (BT). Esse reajuste visa o equilíbrio econômico-

financeiro da concessão e repassa ao consumidor os ganhos de produtividade das

concessionárias, por meio do Fator X.

Com relação aos investimentos realizados neste exercício, destaca-se aquele relativo ao

“Programa Luz para Todos”, resultante da eletrificação rural. Em 2010, a CEPISA investiu

nesse programa R$ 230.692 mil, valor este registrado no Sistema de Informação das Estatais

– SIEST.

No que diz respeito aos Programas Especiais e em atendimento ao que determina a Lei nº

9.991/2000 e ao Contrato de Concessão 04/2001, a CEPISA vem dando continuidade aos

Programas de Eficiência Energética – PEE e de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico –

P&D.

Quanto às perspectivas futuras, a CEPISA vem se posicionando para enfrentar os desafios e

aproveitar as oportunidades que surgirão nos próximos anos. Nesse aspecto, no decorrer do

exercício de 2010 foi dado prosseguimento às negociações junto ao Banco Mundial, dentro

das ações inseridas no Plano de Transformação do Sistema Eletrobras, para assinatura de

contrato de financiamento, envolvendo projetos para melhoria da qualidade dos serviços e

Redução de Perdas Elétrica, nas empresas de distribuição da Eletrobras.

Dificuldades encontradas pela gestão em 2010

Crescimentos de demandas de controle externos acarreta uma sobrecarga de serviços aos já

existentes, dificultando que sejam dadas respostas em tempo hábil e com qualidade nas

informações prestadas.

Na parte que se refere ao investimento encontramos problemas estruturais no processo entre

etapas de planejamento, orçamento e execução das ações com liberação de recursos,

prejudicando a execução da programação física das obras. Há também lentidão enfrentada

quando as ações dependem de licenciamento ambiental.

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1. Identificação (Item 1 da Parte “A”(Conteúdo Geral) do Anexo II da DN TCU

107/2010).

QUADRO A.1.1 - Identificação da unidade juriscicionada no relatório de gestão individual Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de vinculação: ELETROBRAS / Ministério de Minas e Energia

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Companhia Energética do Piauí – CEPISA

Código SIORG: 90245 Código LOA: Não se aplica Código SIAFI: Não se aplica

Situação: Ativa

Natureza Jurídica: Sociedade Por Ações de Economia Mista

Principal Atividade: Distribuição de

Energia Elétrica Código CNAE:3514-0/00

Telefones/Fax de contato:(86 )3228-8001 (86 )3228-8273 Fax (86)3228-8009

Endereço eletrônico: [email protected]

Página na Internet: http://www.cepisa.com.br

Endereço Postal: Avenida Maranhão, nº 759-Centro/Sul- CEP 64001-010, Teresina-PI

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Lei Estadual n.º 1.948, de 01 de dezembro de 1959 e Decreto Federal Nº 52.944 de

26.11.1963 - Concessionária do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica.

Outras normas infra-legais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade

Jurisdicionada

Contrato de Concessão N.º 04/2001, assinado com a União (Agência Nacional de Energia

Elétrica – ANEEL) em 12 de fevereiro de 2001.

Manuais e publicações relacionados às atividades da Unidade Jurisdicionada

Estatuto Social, Regimento Interno e Manual Organizacional

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras relacionadas

Código SIAFI Nome

Não se aplica (N.A) N.A

Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

N.A N.A

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

N.A N.A

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2.1 Responsabilidades institucionais da unidade – Papel da unidade na execução das

políticas públicas (Item 2a da Parte “A” do Anexo II da DN TCU 107/2010)

I. Competências Institucionais

A Companhia Energética do Piauí- CEPISA, sociedade por ações de capital fechado, com o

controle acionário das Centrais Elétricas Brasileiras S/A- ELETROBRAS, detentora de

100% do seu capital votante, é concessionária de serviços público de energia elétrica no

Estado do Piauí, com sede social localizada na Av. Maranhão,759/sul -Teresina-PI.

A CEPISA tem como atividade principal a distribuição de energia elétrica, suprindo todos

os 224 municípios no Estado do Piauí, na sua área de concessão, o seu sistema elétrico é

constituído, atualmente, de 4.897 km de linhas de subtransmissão, nas tensões de 138 kV,

69 kV e 34,5 kV, 71 subestações, 178 alimentadores de distribuição, 54.353 km de redes de

distribuição, em alta e baixa tensão, e 31.838 transformadores de distribuição.

O Estado do Piauí, segundo dados do IBGE, possui 3,193 milhões de habitantes, com uma

densidade demográfica de 12,5 habitantes por km². É constituído por 224 municípios,

abrangendo uma área de 251.529 km², que corresponde a 2,9 % do território brasileiro e a

16,0% do Nordeste. Embora seja o terceiro maior em extensão geográfica, possui a terceira

menor população da região, o que evidencia sua baixa densidade demográfica e consequente

dificuldades da CEPISA para atendimento à sua área de concessão.

A economia piauiense apresenta um PIB de apenas 4,1% do regional e de 0,5% do nacional,

porém, nos últimos seis anos registrou taxas de crescimento significativas, resultando na

taxa média anual de 10,4%. Seus principais municípios em relação ao PIB são: Teresina, a

capital, Parnaíba, Picos, Floriano e Uruçuí.

O início do processo de estabilização da economia brasileira, os grandes investimentos

governamentais e a entrada de novos investidores, fizeram com que o PIB do Estado desse

um salto nos últimos anos

Esse bom desempenho da economia piauiense vem sendo acompanhado por uma trajetória

ascendente do segmento industrial. O setor de serviços, que é o mais representativo da

economia estadual, nos últimos anos vem perdendo participação para o industrial, conforme

pode ser observado no gráfico a seguir.

Agropecuaria 7,60%

Industria 18,21%

Serviço 74,18%

Estado do Piauí: Participação setorial no VA do PIB Estadual - 2009

Fonte: IBGE

Agropecuaria 9,4% Industria 15,4%

Serviço 75,2%

Estado do Piauí: Participação setorial no VA do PIB Estadual - 2002

Fonte: IBGE

A agricultura familiar tem forte importância social e econômica no Estado. As principais

ações voltadas para a fixação do homem ao campo são: o crescimento da oferta do crédito

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para a agricultura familiar, o avanço da reforma agrária, a realização do Programa Nacional

de Agricultura Familiar e o Programa Luz para Todos.

Por meio do Contrato de Concessão nº 04/2001-ANEEL firmado entre a Agência Nacional

de Energia Elétrica - ANEEL e a CEPISA, com prazo de vigência até 07 de julho de 2015 e

seu Primeiro Termo Aditivo celebrados, respectivamente, em 12/02/2001 e 11/11/2005,

estabeleceu-se as regras e condições da prestação do serviço de distribuição de energia

elétrica pela concessionária, buscando um atendimento adequado aos consumidores e

preservando os direitos e deveres de ambas as partes.

A Cepisa em 08 de junho de 2010 celebrou com a União o segundo termo aditivo ao

contrato de concessão, cujo objetivo foi alterar os procedimentos de cálculo dos reajustes

tarifários anuais, visando à neutralidade dos Encargos Setoriais da Parcela “A” da Receita

Anual da Concessionária.

Como concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, a CEPISA está

sujeita às exigências estabelecidas em seu contrato de concessão e às normas definidas pela

ANEEL.

A Companhia mantém uma Diretoria de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais, para

estreitar o relacionamento com o órgão regulador, acompanhando de forma permanente os

aspectos que podem interferir na continuidade do seu contrato de concessão.

II. Objetivos Estrategicos

No início de 2010, foi aprovada a Política Ambiental das empresas Eletrobras, um

documento que orienta o tratamento das questões ambientais nas empresas signatárias, em

consonância com os princípios da sustentabilidade. Com a política, há um alinhamento

integrado na manutenção de um processo sistemático e contínuo de melhoria nas práticas de

gestão, sobretudo na área a que se refere. Todas as empresas Eletrobras participaram

ativamente da construção da política, que, com sua implementação e aprimoramento

contínuo, contribui para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento

sustentável.

Esta política foi aprovada por meio da Resolução de Diretoria Executiva nº 038/2010, de

14/01/10.

A CEPISA inicia um processo de desenvolvimento das ações da empresa relacionadas com

o Meio Ambiente, preocupada com a conscientização ambiental de seus funcionários e de

seus colaboradores da importância do meio ambiente para a sustentabilidade do planeta.

A política ambiental da CEPISA, segue as diretrizes do Grupo ELETROBRAS,

caracterizando a postura da empresa no tratamento das questões sócio-ambientais associadas

aos empreendimentos de distribuição de energia elétrica, buscando transparecer a

responsabilidade da empresa com a melhoria da qualidade ambiental na execução de suas

atividades, em sua área de atuação.

Assim, a ELETROBRAS promoveu a reorganização da governança e centralização da

gestão de todas as empresas de distribuição sob seu controle direto e indireto. Estruturou-se

para todas essas empresas uma diretoria comum, composta por um diretor presidente e seis

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diretores e o Conselho de Administração composto por seis membros, com um núcleo

comum, mantendo-se Conselhos Fiscais específicos para cada empresa. Essas medidas

foram acompanhadas pela criação da Diretoria de Distribuição, da ELETROBRÁS, cujo

diretor assumiu concomitantemente a presidência de todas as distribuidoras.

Essas mudanças direcionam no sentido de alcançar a reversão da situação de desequilíbrio

econômico-financeiro nas empresas de distribuição, para, em curto prazo, passar a obter

resultados positivos, visando à melhoria de qualidade de atendimento ao público, a

capacidade de execução de programas de investimento para expansão e conservação dos

seus ativos, bem como a modernização dos seus instrumentos de apoio tecnológico e do

capital humano.

Em 31/12/2010, o capital social registrado da Companhia é de R$ 779.223.551,53 mil, com

a seguinte composição acionária:

ACIONISTAS

Ordinárias Preferenciais Total

Quantidade

%

Quantidade

%

Quantidade

% (mil) (mil) (mil)

ELETROBRAS 744.131.334,18 100 35.092.207,35 100 779.223.541,53 100

Total 744.131.334,18 100 35.092.207,35 100 779.223.541,53 100

O capital social é de R$ 779.223.551,53(setecentos e setenta e nove milhões,duzentos e

vinte e três mil, quinhentos e cinqüenta e um reais e cinqüenta e três centavos), divididos em

774.131.334(setecentos e quarenta e quatro milhões,cento e trinta e um mil, trezentos e

trinta e quatro) ações ordinárias, nominativas,com valor de 1,00(um real) por ação,

19.310.694(dezenove milhões, trezentos e dez mil, seiscentos e noventa e quatro) ações

preferenciais classe ’’A’’ e 15.781.524 (quinze milhões, setecentos e oitenta e um mil,

quinhentos e vinte e quatro) ações preferenciais classe ’’B’’, todas nominativas e com valor

nominal de R$ 1,00(um real) por ação.

Papel da unidade na execução das políticas públicas

A Empresa na atualidade atende 224 municípios no Estado do Piauí, com 949.436

consumidores, com uma demanda máxima de 554.838 kW e um consumo de energia

elétrica de 2.218.863 MWh no ano de 2010. Do total de energia requerida que foi de

3.465.688 MWh

Resultando numa taxa de crescimento de 6,4%, em relação a dezembro do ano passado.

Foram ligados no estado do Piauí 57,0 mil novos clientes, com uma média mensal de 4,7

mil ligações.

O mercado de energia vem apresentando contínua recuperação do consumo, com taxa de

crescimento realizada no ano de 2010 de 17,0%. O segmento Rural cresceu 23,1% no ano,

refletindo os investimentos realizados por meio do Programa “Luz Para Todos”. Além dessa

classe, destacam-se as classes Residencial, Comercial e Iluminação Pública, com taxas de

crescimento de 22,5%, 16,7% e 14,7% , respectivamente.

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Recursos aplicados em Investimentos

No exercício de 2010, a CEPISA realizou investimento total no valor de R$ 275.915.866

mil, assim distribuídos:

R$ 18.149 mil na Implantação de Sistemas de Transmissão, 7.955 mil em Redução de

Perdas Técnicas e Comerciais, R$ 4.621 mil na Manutenção da Rede urbana de

Distribuição, R$ 2.561 mil em Reforços e melhorias no Sistema de Subtransmissão, R$

5.494 mil em Ampliação da rede Urbana no Estado do Piauí e R$ 6.444 mil em Infra-

Estrutura de Apoio, atendendo, desse modo à demanda crescente do mercado de energia do

Estado do Piauí;

R$ 230.692 mil na Ampliação da Rede Rural no Estado do Piauí “Programa Luz Para

Todos”, cujas fontes de recursos são 65% da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE,

através de subvenção econômica, 10% com recursos da Reserva Global de Reversão – RGR,

através de financiamento com a Eletrobrás, 10% com recursos do Governo do Estado e 15%

com recursos próprios. Esse programa efetivou 33.015 novas ligações em 2010, contra

14.616 em 2009.

No quadro a seguir, demonstram-se os recursos e respectivas fontes aplicados no exercício

de 2010:

Programa de Investimento

Distribuição Recursos

próprios

Financiamento/

Subvenção da

Eletrobras

Subvenção

do Governo

do Estado

Total do

Investimento

Distribuição - - - -

Infra-Estrutura de Apoio 6.443.748 - - 6.443.748

Distribuição - 18.070.522 - 18.070.522

Transmissão - 20.709.138 - 20.709.138

Outros - - - -

Programa Luz Para

Todos

24.136.172 206.556.286 - 230.692.458

Total 30.579.920 245.335.946 - 275.915.866

- Programa Luz para Todos – PLPT

O Governo Federal iniciou em 2004 o “Programa Nacional de Universalização do Acesso e

Uso da Energia Elétrica - Luz para Todos", instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11 de

novembro de 2003, inicialmente previsto para o período de 2004 a 2008, com a extensão do

prazo do programa, através do Decreto 6.442 de 25 de abril de 2008 até 2010 e

posteriormente prorrogado pelo Decreto 7.324, de 05 de setembro de 2010 até 31 de

dezembro de 2011, destinado a propiciar o atendimento em energia elétrica à parcela da

população que ainda não possui acesso a esse serviço público no meio rural brasileiro.

Através do Programa Luz para Todos, a Eletrobrás Distribuição do Piauí vem contribuindo

para a inclusão social e o desenvolvimento da educação no meio rural, atendendo, desde o

início do programa mais de 692 escolas em todo o Estado.

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Em 2010, a CEPISA realizou ligação de 33.015 novos consumidores, que somados aos

62.595 atendidos até 2009 representam 63,91% da meta pactuada com o Ministério de

Minas e Energia - MME. Construiu também 5.899 km de extensão de rede de média tensão,

2.434 km de rede de baixa tensão, implantando 61.299 postes e 6.863 transformadores.

Houve um acréscimo de 122,5% em relação ao ano anterior e foi o melhor resultado

alcançado desde a implantação do programa no Estado do Piauí, conforme se observa no

gráfico a seguir:

No acumulado, no período 2004-2010, o Governo do Estado do Piauí realizou obras para

atendimento a 17.523 domicílios. No ano de 2010 foram incorporadas ao Programa Luz

Para Todos 33.015 ligações, sendo 26.896 através das construtoras, 492 pelo Governo do

Estado e 5.627 pela própria Eletrobrás Distribuição do Piauí, conforme quadro abaixo.

No ano de 2011, se prevê a ligação de 25.000 domicílios, para a universalização do uso de

energia elétrica no meio rural piauiense, sendo que todas essas ligações já se encontram

contratadas.

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Após recente ampliação da estrutura de gestão e fiscalização, a Eletrobrás Distribuição do

Piauí dispõe de 325 profissionais exclusivamente dedicados ao programa, além de

instalações físicas equipadas, veículos, equipamentos e softwares de informática e

ferramentas, distribuídos em cinco regiões do Estado do Piauí e devidamente dimensionados

para atender à demanda de serviços projetada para o ano de 2011.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D)

Dando continuidade à implantação dos projetos de Pesquisa e Desenvolvimento da

CEPISA, foram implementados projetos com investimento na ordem de R$ 655.037 mil em

2010.

Projetos concluídos:

A CEPISA, em 2010, deu continuidade a dois projetos de Pesquisa & Desenvolvimento -

P&D, remanescentes dos ciclos 2004/2005 e 2005/2006.

A CEPISA concluiu os seguintes projetos de P&D, referentes ao ciclo 2004/2005:

Desenvolvimento de sistema fotovoltaico de baixo custo, projeto voltado para

atendimento a pequenas cargas isoladas em 12/24 V DC, com investimento neste

ano, de R$ 27,9 mil, perfazendo o total aplicado de R$ 355 mil. O protótipo

resultante desse projeto foi executado pela UFC/ASTEF e implantado numa escola

rural situada no Povoado Malícia no município de Uruçuí, distante mais de 40 km da

rede de energia elétrica mais próxima, está em funcionamento e alimentando carga

de iluminação. O contrato foi concluído em dezembro de 2010.

Desenvolvimento do sistema de monitoramento corte e religação à distância de

unidades consumidoras localizadas em condomínios, com investimento, em 2010, de

R$ 22,6 mil, totalizando R$ 241 mil. O protótipo resultante desse projeto foi

executado pela UFCG/PaqTc e implantado, por questões de segurança, numa

unidade de atendimento a clientes (UAC) da CEPISA, situado no conjunto

residencial Parque Piauí em Teresina. O contrato foi concluído em dezembro de

2010.

Projetos em desenvolvimento:

Com relação ao ciclo 2005/2006, a CEPISA executou os seguintes projetos de P&D:

Um deles é intitulado de “Sistema Inteligente de Análise de Danos Elétricos em

Eletrodomésticos” – desenvolvido pelo LACTEC. Tem como objetivo geral

contribuir para agilizar e melhorar o processo de avaliação de ressarcimento por

danos elétricos em aparelhos eletro-eletrônicos e definir indicadores para avaliação

de ressarcimento por danos elétricos em aparelhos eletro-eletrônicos. O valor total

desde projeto é de R$ 377mil, teve início em maio de 2009 e o desembolso realizado

no ano de 2010 foi de R$ 194,75 mil. O projeto está previsto para terminar em maio

de 2011 e em pleno andamento. Já foram realizados ensaios destrutivos em diversos

equipamentos eletro-eletrônicos, levantando a curva de suportabilidade e de

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sensibilidade destes equipamentos. Feito adequação do software ao sistema AJURI

junto a CERON e também foram realizados dois cursos de transferência de

tecnologia para as seis EDEs.

Um segundo projeto com o título “Metodologia para Gestão da Inadimplência em

Concessionária de Distribuição de Energia Elétrica” – desenvolvido pelo LSITEC.

Tem como objetivo geral desenvolver e aplicar uma metodologia para identificação,

quantificação e qualificação da inadimplência utilizando a base de dados comerciais

(SISTEMA AJURI), da classe residencial e comercial, por faixa de consumo em

baixa tensão. O valor total deste projeto é de R$ 498 mil, iniciado em julho de 2009

e neste ano foi desembolsado R$ 283,14 mil. O projeto tem previsão de conclusão

para junho de 2011. Toda a parte de quantificação e tratamento da inadimplência

junto à área comercial já foi desenvolvida. Em dezembro iniciou-se um pesquisa de

campo para aferir e qualificar a inadimplência junto aos consumidores em 44

municípios do Piauí.

Em junho de 2010 a FUNDETEC/UFPI começou a desenvolver o projeto

“Utilização de Óleos Vegetais em Transformadores Elétricos de Distribuição”, que

tem como objetivo substituir o óleo mineral em transformadores por óleos vegetais,

em especial o óleo de babaçu. No ano de 2010 foram desembolsados R$ 126,6 mil

de um total de R$ 211 mil. O projeto está seguindo normalmente o cronograma.

Foram realizados vários testes e ensaios no óleo vegetal e a previsão de conclusão é

junho de 2011.

No ano de 2010 a CEPISA iniciou as contratações da PUC-RIO e FPLF, bem como

da UEA e FUNDAÇÃO MURAKI para desenvolver o projeto intitulado como

“Desenvolvimento de Modelo Referência para empresas de distribuição,

fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia Smart

Grid, projeto piloto a ser implementado em Parintins –AM” – Projeto Parintins. Esse

projeto tem previsão para começar em fevereiro de 2011, com uma estimativa de

desembolso total de R$ 1.437 mil em 24 meses.

A CEPISA iniciou as tratativas para a contratação do projeto “Metodologia para

cálculo e gerenciamento de perdas na distribuição de energia elétrica”, aprovado em

chamada pública do sistema Eletrobras e que deverá ser desenvolvido pela

FUNCAMP/UNICAMP em 2011.

Atendendo a Resolução Normativa da ANEEL nº 316, de 13 de maio de 2008, foi

elaborado o um Projeto de Gestão de P&D para o ano de 2010, que prevê aplicação

de R$ 19,9 mil.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Relativo ao Programa de Eficiência Energética, em 2010 a CEPISA deu continuidade à

execução dos projetos vigentes de ciclos anteriores, conforme a seguir:

A CEPISA deu continuidade ao projeto de eficientização em consumidores de baixo

poder aquisitivo, denominado “Agente CEPISA”, dentro da nova metodologia da

ANEEL e de forma integrada com as demais Empresas de Distribuição da

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ELETROBRÁS, incluindo substituição de geladeiras antigas por modernas e mais

eficientes (SELO PROCEL “A”).

Esse projeto contempla dois subprojetos, sendo o primeiro denominado Agente

CEPISA e o segundo Caravana Agente CEPISA. É um projeto de Eficiência

Energética da tipologia de baixo poder aquisitivo, atingindo Teresina, Parnaíba e Luís

Correia, previsão de execução das ações em quinze meses, com o valor previsto de

R$ 7.700mil.

Em 2010 foram realizados 50.918 cadastros/visitas em 30 comunidades atendidas

pelo projeto, substituídas 49.335 lâmpadas incandescentes por fluorescentes

compactas e 320 geladeiras por outras mais eficientes, aliados com a remanufatura

reversa de todos os equipamentos retirados do sistema. Com o inicio das operações

no sistema AJURI já foram negociados 1.437 contratos de parcelamentos de débitos

correspondendo a um montante de mais de R$ 2 milhões recuperados, o que

representa cerca de 37% do valor do contrato.

Na segunda parte do projeto – esclarecendo que esta parte é um aditivo ao primeiro

projeto, foi realizado, no dia 22 de dezembro de 2009, o sorteio de 2.500 unidades

consumidoras que serão beneficiadas com geladeiras eficientes. O evento foi

denominado Caravana Agente CEPISA, onde será realizada a substituição e

manufatura reversa destes equipamentos em 221 municípios do interior do Estado do

Piauí. Neste ano, fizemos o planejamento da logística de distribuição das geladeiras,

que deverá iniciar em março de 2011, com um orçamento previsto de R$ 2.700 mil.

O projeto de eficiência no prédio do tribunal de justiça do Piauí – TJ PI, que visava

substituir lâmpadas/luminárias incandescentes e de vapor de mercúrio e também

aparelhos de ar condicionado antigos e ineficientes por lâmpadas/luminárias e

condicionadores de ar mais eficientes com selo PROCEL “A”, teve um desembolso

no montante de R$ 168,6, correspondentes aos meses de abril, maio e junho de 2010.

Foi realizado um processo de M&V, para fazer a correlação da situação antes e após

a implantação do projeto, conforme regula a ANEEL. Com o desenvolvimento destas

ações foi possível o Prédio do Tribunal de Justiça atingir uma energia economizada

da ordem de 113,35 MWh/ano com uma Redução de Demanda na Ponta de 34,52

KW.

Em 2010, também foi carregado na base da ANEEL o projeto educacional e obteve

parecer favorável para inicio dos trabalhos conforme Oficio SPE/ANEEL datado de

18/10/2010, com isto foi elaborado o Termo de Referência que servirá de base para

licitação. Este projeto tem como objetivo a construção de um caminhão escola

itinerante, para atuar em escolas públicas e privadas da capital e do interior do estado,

transmitindo conhecimentos aos alunos e professores, sobre o uso racional de energia

e redução dos desperdícios, utilizando a metodologia do PROCEL em escolas. Tem

previsão para começar em maio de 2011, com duração de 24 meses, com gastos para

o ano de R$ 650,0 mil de um total de R$ 1.350,0 mil.

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2.2. Estratégia de atuação frente às reponsabilidades institucionais

(Item 2b da Parte “A” do Anexo II da DN TCU 107/2010)

I. Análise do andamento do plano estratégico da unidade ou do órgão em que a

unidade esteja inserida;

PLANO DE TRANSFORMAÇÃO DO CONTROLADOR

As orientações estratégicas para a transformação e o fortalecimento de todo o sistema

Eletrobras, inseridas no Plano de Transformação do Sistema Eletrobras – PTSE foram

definidas nas quatro grandes diretrizes a seguir:

Aperfeiçoamento da governança corporativa;

Reorientação dos negócios de distribuição;

Reformulação institucional da holding e

Reorganização do modelo de gestão empresarial.

Esse plano abrange a reversão dos prejuízos demonstrados pelas distribuidoras controladas,

a apresentação de índices de eficiência e de atendimento aos clientes, de acordo com as

exigências da ANEEL e a atuação do Sistema Eletrobras no exterior, recentemente

autorizada por lei - no sentido de operar na integração energética entre o Brasil e os países

da América Latina. Além disso, buscar oportunidades de negócio rentáveis em outros

países, favorecendo as exportações brasileiras de bens e serviços e, desse modo, ampliando

o mercado interno de energia elétrica

CONTRATO DE METAS DE DESEMPENHO EMPRESARIAL - CMDE

Visando atender aos objetivos estratégicos do Sistema Eletrobras em atingir os objetivos de

eficiência, expansão e rentabilidade das controladas, com vista à sustentação do equilíbrio

econômico e financeiro futuro, foi aprovado, por meio da Deliberação DEL-134/2009, de

30/10/2009 as novas regras de Governança Corporativa das Controladas do Sistema

Eletrobras. Dentro dessas regras ficou determinada a celebração do Contrato de Metas de

Desempenho Empresarial – CMDE para o ciclo 2010-2014, sendo reavaliado a cada 12

meses. Nele estão estabelecidas as metas e os resultados a serem alcançados para maior

eficiência, robustez e rentabilidade financeira das Empresas. O CMDE tem por objetivo:

Estabelecer os resultados e metas de gestão para o ciclo 2010 a 2014, entre a

Controladora e as Controladas, conforme condições apresentadas no Orçamento

Empresarial das Controladas;

Fixar procedimentos para o acompanhamento do Desempenho Empresarial das

Controladas, de forma a permitir a adequada coordenação e avaliação de suas

atividades; e

Melhorar de forma contínua e crescente a eficiência operacional das Controladas,

mediante o cumprimento dos indicadores e metas constantes dos Anexos I, II e III do

CMDE.

De acordo com o CMDE e seguindo as Orientações Estratégicas foram determinadas as

seguintes metas:

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Reduzir gastos com PMSO (Pessoal, Materiais, Serviços e Outras Despesas) em

relação à Receita Operacional Líquida;

Manter o serviço da Dívida nos níveis projetados pelas empresas no estudo de

reestruturação de capital;

Aumentar a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido;

Aumentar o nível histórico de realização dos Investimentos;

Aumentar o nível da Margem Operacional;

Aumentar o índice de satisfação dos consumidores;

Reduzir a Duração equivalente de Interrupção do Cliente – DEC;

Reduzir a Freqüência Equivalente de Interrupção por Cliente – FEC;

Reduzir o Tempo Médio de Atendimento – TMA;

Reduzir o nível de Perdas de Energia fora da Tarifa;

Reduzir a Inadimplência dos Consumidores;

Obter um nível mínimo de satisfação dos colaboradores;

Manter um montante mínimo de Investimentos Sociais em relação à Receita

Operacional Líquida;

Manter um montante mínimo de Investimentos Ambientais em relação à Receita

Operacional Líquida.

DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO

Paralelamente à celebração do CMDE, o Conselho de Administração aprovou, por meio da

Deliberação DEL-060/2009, a elaboração do Plano de Melhoria de Desempenho – PMD,

para o mesmo ciclo, seguindo as Orientações Estratégicas, devendo refletir as ações para

obtenção dos resultados fixados.

O PMD foi estruturado com base nas seguintes orientações estratégicas, estabelecidas para

as Empresas de Distribuição da Eletrobras - EDEs, com foco na melhoria da qualidade do

serviço e no resultado econômico e financeiro, apresentados a seguir:

Temas focais:

Perdas: Redução de Perdas de Energia Elétrica;

Inadimplência: Redução de Inadimplência e equacionamento de estoque de

recebíveis;

Luz para Todos: Atingimento de metas do Programa Luz para Todos;

Qualidade dos Serviços: Melhoria da Qualidade dos Serviços;

Expansão: Expansão da Rede para atender ao crescimento do mercado;

PMSO: Adequar o PMSO à Empresa de Referência definida pela ANEEL;

PPE e P&D: Vinculação dos projetos de Eficiência Energética e Pesquisa e

Desenvolvimento aos objetivos empresariais das EDE’s e à aprovação da ANEEL;

TI: Renovação da Tecnologia da Informação;

Plano Financeiro: Alinhamento das ações com um Plano Financeiro para garantia

dos recursos necessários à sua implantação;

Outras Ações Relevantes.

Outro importante direcionamento priorizado refere-se ao ajuste do negócio ao modelo da

Empresa de Referência estabelecido pela ANEEL, considerando os ciclos de revisões

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tarifárias das distribuidoras de energia elétrica do país que, em linhas gerais, consiste numa

empresa buscar uma posição de mais baixo custo dos seus processos, realizando

investimentos prudentes e mantendo o nível de qualidade esperado pelos seus

consumidores.

II. Análise do plano de ação da unidade referente ao exercício a que se referir o

relatório de gestão

Em 2010 na busca do equilíbrio econômico-financeiro das empresas de distribuição do

Sistema Eletrobras, foram implementadas medidas de monitoramento do Plano de Melhoria

e Desempenho das Distribuidoras - PMD, o qual possui um conjunto de ações relacionadas

à gestão de receitas e despesas.

Estas medidas também servirão para monitoramento do Contrato de Metas e Desempenho

Empresarial - CMDE, buscando dar cumprimento às orientações estratégicas ali definidas,

visando o atendimento de metas e resultados estabelecidos.

Resultados Alcançados

Conforme mencionado, para atendimento ao seu objetivo institucional, vinculado à

distribuição de energia elétrica ao Estado do Piauí, a Empresa aplicou no seu programa de

investimento durante o exercício o montante de R$ 275.916 mil , dos quais R$ 230.692 mil,

que representa 84 %, foram aplicados na execução de obras de eletrificação rural relativo ao

Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica – “Luz Para

Todos”, e R$ 45.223 mil, que representa 16%, foram aplicados na ampliação e manutenção

do sistema de distribuição e demais investimentos.

No que diz respeito ao programa de custeio e desempenho econômico-financeira, no

exercício de 2010, a Receita Operacional Bruta da CEPISA foi de R$ 1.198.601 mil,

superior em 41,4% à apurada no exercício anterior R$ 847.426 mil (valor reapresentado).

Esse incremento foi influenciado pelo crescimento do mercado em 17% , pelo reajuste

tarifário médio de 6,11%, ocorrido em agosto de 2010 e referente à apuração da receita de

construção conforme a Instrução do Comitê de Pronunciamentos Contábeis –ICPC 01 no

valor de R$ 25.083 mil em 2009 e R$ 211.068 mil em 2010.

Receita Operacional Líquida R$ 877.815 mil em 2010 contra R$ 566.907 mil (valor

reapresentado) em 2009, crescimento de 54,8% quando comparado ao ano anterior.

O Custo do Serviço e as Despesas Operacionais composto pela energia elétrica comprada

para revenda e pelo custo com operação totalizou R$ 901.254 mil em 2010 e R$ 595.097

mil (valor reapresentado), em 2009, representando um aumento de 51,4%. Os principais

gastos que compõem o custo operacional foram: a) Energia Elétrica Comprada para

Revenda R$ 263.445 mil em 2010 e R$ 253.798 mil em 2009; b) Serviço de Terceiros R$

77.772 mil em 2010 e R$ 68.273 mil em 2009; c) Pessoal R$ 137.623 em 2010 e R$

118.532 mil em 2009; d) Material R$ 4.569 mil em 2010 e R$ 3.150 mil em 2009.

Provisões Operacionais R$ 119.356 mil em 2010 e R$ 97.905 mil em 2009.

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EXERCÍCIO 2010

24

O LAJIDA calculado a partir do resultado do serviço e acrescido da depreciação e

amortização alcançou o montante de R$ (5.178) mil, ante aos R$ (2.479) mil em 2009 (valor

reapresentado), portanto um aumento de 108,9%, quando comparado ao ano anterior.

No exercício de 2010, a CEPISA apresentou prejuízo nas suas demonstrações financeiras. O

prejuízo no exercício alcançou o montante de R$ 68.590 mil, inferior em 38%, resultado

bastante expressivo quando comparado ao resultado do exercício anterior, onde o prejuízo

foi de (R$ 110.640 mil, valor reapresentado).

Em 31 de dezembro de 2010, os empréstimos e financiamentos totalizaram R$ 421.677 mil.

Desse total, a ELETROBRAS é credora de R$ 352.914 mil equivalente a 83,7%.

O Conselho de Administração da Eletrobrás aprovou através da Deliberação DEL-204/2009,

de 21/12/2009, que os contratos de empréstimos e financiamentos (ECF) fossem

transformados em AFAC – Adiantamento para Futuro Aumento de Capital. Em 2009,

foram transformados em adiantamento para futuro aumento de capital o valor de R$

198.251 mil, juntando-se aqueles já existentes no valor de R$ 580.973 mil, foram

capitalizados, em 30 de dezembro de 2010, o valor de R$ 779.224 mil.

O quadro a seguir demonstra a mutação dos empréstimos e financiamentos em 31/12 de

2010/ 2009:

Circulante Longo Prazo Total

Saldos em 31/12/2009 66.383 493.605 423.813

Ingressos - 36.211 36.211

Encargos 273 - 273

Variação Monetária e Cambial 295 7.703 7.998

Transferência para o Circulante 67.127 (67.127) -

Amortizações (56.920) - (56.920)

Saldos em 31/12/2010 77.162 344.515 421.677

2.3. Programas de Governo sob a responsabilidade da unidade Jurisdicionada (Item 2c

da Parte “A” do Anexo II da DN TCU 107/2010)

O Orçamento de Investimento da CEPISA está inserido em programas do Ministério de

Minas e Energia – MME, quais sejam: 0294 – Energia na Região Nordeste, 0273 – Luz para

Todos e 807 – Infra Estrutura de Apoio.

O quadro a seguir apresenta as principais obras previstas para implantação, no exercício de

2010 pela CEPISA: Dados do orçamento de Investimento- Decreto Nº 7.417

AÇÃO DESCRIÇÃO

Valor

Proposto

CEPISA (R$)

3379 Implantação de Sistema de Transmissão no Piauí 37.786.110

8777 Ampliação de Rede Urbana de Distribuição de Energia Elétrica 5.486.000

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EXERCÍCIO 2010

25

2D91 Manutenção de Rede Urbana de Distribuição 17.152.700

10NT

Modernização e Adequação de Sistema de Comercialização e

Distribuição-Redução das Perdas Técnicas e Comerciais

33.903.204

2D89 Reforços e Melhorias no Sistema de Subtransmissão 6.930.000

11YL Ampliação de Rede Rural no Estado do Piauí 587.515.000

4101 Manutenção e Adequação de Bens Imóveis 4.892.300

4102 Manutenção e Adequação de Bens Imóveis 9.914.100

4103 Manutenção e Adequação de Ativos de Informática 15.784.000

TOTAL 719.363.414

I. Execução dos Programas de Governo sob a responsabilidade da Unidade

Jurisdicionada

No ano de 2010 a CEPISA projetou em seu programa de investimentos R$ 719,3 milhões,

com destaque para o Programa Luz para Todos - PLPT (R$ 587,5 milhões), que representa

81,68 % do total previsto. Do valor total do investimento previsto foram realizados, no

exercício de 2010, R$ 275,8 milhões, ou seja, 38,34% do total.

Programa 0273 – Ampliação da Rede Rural de Distribuição de Energia Elétrica no

Estado do Piauí -Luz para Todos

QUADRO A.2.1 - Demonstrativo da execução por Programa de Governo

Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 0273 Denominação: Ampliação de Rede Rural de Distribuição no Estado do

Piauí- Luz Para Todos

Tipo do Programa: Projeto

Objetivo Geral: Promover o acesso à energia elétrica para famílias de baixo poder aquisitivo

localizadas na área rural e atender demandas comunitárias de escolas, postos de saúde e

sistemas de bombeamento d’água, seja por meio de extensão de redes ou de atendimento

descentralizado.

O Programa Luz para Todos tem como meta propiciar o atendimento em energia elétrica à

parcela da população que ainda não possui acesso a esse serviço público no meio rural

brasileiro até 2011. Gerente: Ildo Wilson Grüdtner Responsável: Cícero Vladimir de Abreu Cavalcante

Público Alvo: População de baixo poder aquisitivo e sem acesso à energia elétrica no meio

rural, demandas comunitárias de escolas, postos de saúde, sistemas de bombeamento

d’água e empreendedores nacionais desenvolvedores de equipamentos ou serviços

adequados ao atendimento elétrico rural

Informações orçamentárias e financeiras do Programa

Em R$

1,00

Dotação Despesa

Empenhada

Despesa

Liquidada

Restos a Pagar

não

processados

Valores Pagos Inicial Final

687.515.000 587.515.000 -- -- -- 230.692.458

Informações sobre os resultados alcançados

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EXERCÍCIO 2010

26

Orde

m

Indicador (Unidade

medida)

Referência Índice

previsto no

exercício

Índice

atingido no

exercício Data

Índice

inicial Índice final

1

Unidade Consumidora

Atendida - - - 72.830 26.896

Fórmula de Cálculo do Índice: Percentual de execução física=quantidade de localizadores com

registros de execução financeira.

Análise do Resultado Alcançado:

A CEPISA, assim como outras concessionárias, enfrentou várias dificuldades que

impediram o cumprimento das metas e prazos estabelecidos pela Coordenação Nacional

do Programa. Tais dificuldades, somadas a novas demandas verificadas, fez com que o

prazo de execução do Programa fosse estendido para 2011 (Decreto nº 7.324), o que

proporcionou a extensão do número de domicílios a serem atendidos para

aproximadamente 149.600.

Vários fatores impediram que a meta fosse alcançada, dentre eles: dificuldades

principalmente na falta de mão de obra especializada, falta de material pelo aquecimento

do mercado e condições de acesso às obras.

Os contratos da licitação Centralizada III foram assinados no início do ano de 2010,

totalizado assim a contratação de mais 22.214 domicílios.

Devido ao Decreto Presidencial número 7.324/2010 foi prorrogado também os contratos

de financiamento ECF’S- 090, ECF’S-271 e ECF’S-282.

Em 2010, em continuidade ao Programa Luz para Todos a CEPISA realizou ligações em

todo o Estado do Piauí, levando aos moradores do campo o acesso ao serviço público de

energia elétrica, proporcionando à população rural o aumento de sua produção agrícola, a

valorização da propriedade e o aumento da renda familiar, além de contribuir para a

permanência do homem no campo, melhorando sua qualidade de vida.

Programa 0294 – Energia na Região Nordeste

Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 0294 Denominação: Energia na Região Nordeste

Tipo do Programa: Finalístico

Objetivo Geral: Implantar uma infra-estrutura eficiente e integrada do Território Nacional

Objetivos Específicos:

Gerente: Ildo Wilson Grüdtner Responsável: Ronaldo Rocha Sarmento

Público Alvo:Consumidores de energia elétrica da Região Nordeste

Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$

1,00

Dotação Despesa

Empenhada

Despesa

Liquidada

Restos a Pagar

não

processados

Valores

Pagos Inicial Final

123.116.051 101.258.014 --- --- 38.779.660

Informações sobre os resultados alcançados -Por ação que tenha unidade de medida

Ordem-1

Indicador

(Unidade

medida)

Referência Índice

previsto no

exercício

Índice atingido no

exercício Data

Índice

inicial Índice final

Ação % de - - - 92 Km 107 Km

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EXERCÍCIO 2010

27

8777 execução

física

Fórmula de Cálculo do Índice : Percentual de execução física = quantidade de localizadores com

registros de execução financeira.

Análise do Resultado Alcançado:

Considerando a revisão da dotação, conforme decreto n 7.417 de 30 de dezembro de 2010 as metas foram

superadas, onde se realizou obras de expansão para regularização de consumidores e obras de

seccionamento de circuitos para melhoria da qualidade na capital e no interior.

Estas obras têm o objetivo de expandir a rede de energia elétrica para atender novos consumidores,

diminuir a demanda reprimida, regularizar ligações clandestinas, eliminando as ligações clandestinas

“gambiarras” e melhorando as condições operativas do sistema de distribuição de energia elétrica.

Programa 0807 – Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio

Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 807 Denominação:Investimento das Empresas Estatais em Infra Estrutura de

Apoio

Tipo do Programa: Atividade

Objetivo Geral: Manutenção e Adequação de Bens Imóveis, Móveis, Veículos, Máquinas e

Equipamentos e Ativos de Informática. Objetivos Específicos:

Gerente: Sidney de Freitas Gaspar Responsável: Valdenrique Soares Torres

Público Alvo: Companhia Energética do Piauí- CEPISA

Informações orçamentárias e financeiras do Programa

Em R$

1,00

Dotação Despesa

Empenhada

Despesa

Liquidada

Restos a Pagar

não

processados

Valores Pagos Inicial Final

25.322.600 30.590.400 --- --- --- 6.443.748

Informações sobre os resultados alcançados

Orde

m

Indicador (Unidade

medida)

Referência Índice

previsto no

exercício

Índice

atingido no

exercício Data

Índice

inicial Índice final

1

% de execução

financeira - - - 100% 21,06%

Fórmula de Cálculo do Índice

Análise do Resultado Alcançado

A realização do Programa foi prejudicada por vários aspectos, conforme destacado abaixo:

A realização da ação está prejudicada, sendo: 20% das obras licitadas, contratadas e concluídas; 60% os

processos licitatórios estão em fase de abertura do certame, habilitação de empresas e assinatura de contrato;

10% processos licitatórios suspensos; 10% em fase de elaboração de projeto. 2) Esta situação deve-se a

licitações desertas, projeto suspenso (Reforma do Almoxarifado Central, devido a projeto único para

padronização nas EDE's), empresas vencedoras de certame licitatório não habilitadas para contratação;

demais projetos já em processo licitatório.

A realização da ação está prejudicada em decorrência de Projetos estarem em fase licitatória e mora no

cumprimento de Cláusulas contratuais (entrega) pelas empresas Contratadas, tendo inclusive gerado processo

de aplicação de sanção para as inadimplentes e inicio de novo processo de aquisição. Tivemos, ainda,

adiamento na aquisição centralizada.

A realização da ação está prejudicada por depender de aquisições centralizadas, sob a responsabilidade de

outras EDE´s.

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EXERCÍCIO 2010

28

II. Execução física das ações realizadas.

QUADRO A.2.2 - Execução física das ações realizadas

Função Subfunção Programa Ação

Tipo

da

Ação

Prioridade Unidade

de Medida

Meta

prevista

Meta

realizada

Meta a ser

realizada

em 2011

25

Energia

752

Energia

Eletrica

0273 11YL P 1

Unidade

Consum.

Atendida

72.830 26.896 25.000

25

Energia

752

Energia

Eletrica

0294 8777 A 3 % Exec.

Fisica 92 Km 107 Km 132 Km

25

Energia

752

Energia

Eletrica

0294 3379 P 3 % Exec.

Fisica 75 Km 35 Km 52 Km

25

Energia

752

Energia

Eletrica

0294 10NT A 3 % Exec.

Fisica 100% 23,46% 100%

25

Energia

752

Energia

Eletrica

0294 2D91 A 3 % Exec.

Fisica 100% 26,94% 100%

25

Energia

752

Energia

Eletrica

0294 2D89 A 3 % Exec.

Fisica 100% 36,95% 100%

25

Energia

752

Energia

Eletrica

0807 4101 A 3 % realiz.

financeira 100% 17,98% 100%

25

Energia

752

Energia

Eletrica

0807 4102 A 3 % realiz.

financeira 100% 24,94% 100%

25

Energia

752

Energia

Eletrica

0807 4103 A 3 % realiz.

financeira 100% 19,58% 100%

Fonte: Sistema de Informação das Estatais – SIEST

Ação 11XL – Luz para Todos

Através do Programa Luz Para Todos a Eletrobras Distribuição do Piauí vem contribuindo

para a inclusão social e o desenvolvimento da educação no meio rural, atendendo, desde o

início do Programa mais de 692 escolas em todo o Estado

Ação 8777 – Ampliação de Redes de Distribuição Urbana de Energia Elétrica

Considerando a revisão da dotação, conforme decreto n 7.417 de 30 de dezembro de 2010 as

metas foram superadas, onde se realizou obras de expansão para regularização de

consumidores e obras de seccionamento de circuitos para melhoria da qualidade na capital e

no interior.

Estas obras têm o objetivo de expandir a rede de energia elétrica para atender novos

consumidores, diminuir a demanda reprimida, regularizar ligações clandestinas, eliminando

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EXERCÍCIO 2010

29

as ligações clandestinas “gambiarras” e melhorando as condições operativas do sistema de

distribuição de energia elétrica.

Ação- 3379 – Implantação do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica no Piauí

As obras que já estavam sendo executadas foram concluídas, exceto a ampliação da SE

Campo Maior que continua parada, aguardando novo certame licitatório. O restante das

obras previstas para 2010 já estão em fase de projetos executivos ou em execução, a maioria

já está com os principais equipamentos comprados.

Expansão do Sistema de Alta tensão Do programa de investimentos, no que tange à construção de linhas e subestações, a

CEPISA priorizou a conclusão das obras iniciadas anteriormente, com previsão de

conclusão em 2010, destacando-se as seguintes:

Linhas de Distribuição de Alta Tensão:

LD 69 kV Buriti Grande - Valença – Concluído o projeto executivo e adquiridos os

principais materiais: cabo e isoladores, elaborando nota técnica para contratar a

execução.

LD 69 kV Campo Maior-Barras – Concluído o projeto executivo e adquiridos os

principais materiais: cabos e isoladores, elaborando nota técnica para contratar a

execução.

LD 69 kV Eliseu Martins - Bertolínia – Repotencialização de 70 km em cabo 559,5

MCM, ampliando em 150% a capacidade de transmissão. Essa obra, iniciada em 2006,

teve seu contrato rescindido, com 50% executada, em razão de abandono pela primeira

empresa contratada. Foi novamente licitada, porém a empresa vencedora assinou o

contrato e não compareceu sequer para instalar o canteiro de obras. Foi então

contratada a terceira empresa, que concluiu a obra em dezembro e energizada em

fevereiro de 2011. Essa obra beneficia as regiões sul e dos cerrados piauienses,

representando alternativa de fornecimento, no caso de falta de energia nas fontes São

João do PI ou Boa Esperança.

LD 138 kV Piripiri - Tabuleiros – Projeto de execução contratado. Está sendo

executado o levantamento topográfico.

LD 69 kV Teresina - Renascença - Concluído o projeto executivo, adquiridos os

principais materiais: cabos, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo de

licitação a contratação de empresas para executar da obra.

LD 69 kV Ribeiro Gonçalves (RB) - Ribeiro Gonçalves- Concluído o projeto

executivo, adquiridos os principais materiais: cabos e isoladores, elaborando nota

técnica para contratar a execução.

LD 69 kV Ribeiro Gonçalves - B. Grande do Ribeiro - Concluído o projeto

executivo, adquiridos os principais materiais: cabos e isoladores, elaborando nota

técnica para contratar a execução.

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EXERCÍCIO 2010

30

LD 69 kV Teresina - Parque Industrial - Concluído o projeto executivo e adquiridos

os principais materiais: cabos, estruturas e isoladores, elaborando nota técnica para

contratar a execução.

LD 69 kV Satélite - Poty - Concluído o projeto executivo, adquiridos os principais

materiais: cabos, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo de licitação a

contratação de empresas para executar da obra.

Subestações:

Construção de novas subestações:

Subestação Poty 69-13,8 kV - 50 MVA – Obra em execução com todos os

equipamentos adquiridos. Previsão de conclusão em junho /2011.

Subestação Pólo Industrial 69-13,8 kV - 50 MVA – Obra em processo de licitação,

os principais equipamentos foram adquiridos. Previsão de conclusão em junho

/2012.

Subestação Renascença 69-13,8 kV - 50 MVA – Obra em execução com todos os

equipamentos adquiridos. Previsão de conclusão em junho /2011.

Subestação Cova Donga 34,5-13,8 kV – 1,5 MVA – Concluída e energizada em

dezembro 2010. Essa obra beneficia as novas unidades consumidoras implantadas

pelo Programa Luz para Todos.

Programa Luz para Todos:

Este programa financia a construção de subestações de média tensão, 34,5-13,8 kV,

5/6.25 MVA nos municípios de Caracol, José de Freitas, Regeneração, Ribeira,

Santa Filomena, Simões e uma no povoado Bem-te-vi município de Vila Nova.

Estas subestações encontra-se em construção, com previsão de conclusão para a

primeira quinzena de agosto.

Reforma e Ampliação:

Subestação Amarante – ampliação da subestação, com a troca de três

transformadores de 3x1,5 MVA, 34,5-13,8 kV por um de 5/6,25 MVA, 34,5-13,8

kV;

Subestação Bertolínia – ampliação da subestação, com a troca de dois

transformadores de 2x2 MVA, 69-13, 8 kV por um de 5 MVA, 69-13,8 kV;

Subestação Bom Jesus – ampliação da subestação,com a troca de um

transformador de 6,25 MVA, 69-13, 8 kV por um de 12,5 MVA, 69-13,8 kV;

Subestação Mandacaru – reforma, com instalação de quatro disjuntores de 69 kV e

dois de 13,8 kV. Obra em concluída em julho de 2010;

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EXERCÍCIO 2010

31

Subestação Tabuleiros – ampliação da subestação, com a instalação de um banco

de capacitores de 2x6,0 MVAR / de 69 kV. Obra concluída e energizada em

setembro de 2010;

Subestação São João do Piauí – ampliação da subestação, com a instalação de mais

um transformador de 2,5 MVA, 69-13, 8 kV, totalizando 7,5 MVA;

Subestações São João da Serra – ampliação da subestação, com a substituição de

um transformador de 0,5 MVA por um de 1,5 MVA, 34,5-13,8 kV;

Subestações Sigefredo Pacheco – ampliação da subestação, com a substituição de

um transformador de 0,5 MVA por um de 1,5 MVA, 34,5-13,8 kV;

Subestações São Miguel – ampliação da subestação, com a instalação de mais um

transformador de 1,5 MVA, 34,5-13, 8 kV, totalizando 3,0 MVA;

O Quadro a seguir sintetiza os ativos em serviço, inclusive 34,5 kV, considerando as

ampliações de redes e subestações.

DESCRIÇAO 2006 2007 2008 2009 2010

Linhas de Alta tensão (km) 4.390 4.409 4.521 4.761 4.897

138 kV 141 141 141 141 141

69 kV 1.878 1.962 2.034 2.274 2.274

34,5 kV 2.371 2.306 2.346 2.346 2.482

Subestação

Quantidade 66 65 67 68 70

138-69 kV 1 1 1 1 1

69-34,5-13,8 kV 39 38 40 40 40

34,5-13,8 26 26 26 27 30

Potência Instalada (MVA) 788 827 887 932 988

138-69 kV 120 120 120 120 120

69-34,5-13,8 kV 609 640 682 728 769

34,5-13,8 kV 59 66 85 84 99

Na Distribuição

Em 2010, foram construídos na área urbana 22,12 km de rede de média tensão e 85,55 km de

rede baixa tensão, instalados 55 transformadores, regularizando 4.563 unidades consumidoras,

outro fato importante foram as obras de seccionamento de circuito que evitaram sobrecargas

em transformadores distribuição da capital e interior. Iniciado o levantamento de campo para a

implantação do Sistema de Gestão Técnica da Distribuição - SGTD.

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EXERCÍCIO 2010

32

Com as expansões executadas, a CEPISA passa a ter o seguinte conjunto de ativos de

distribuição, conforme Quadro a seguir:

DESCRIÇAO 2.006 2007 2008 2009 2010

Rede de Distribuição Urbana

Extensão AT e BT (km) 12.371 12.493 12.546 12.610 12.718

Rede Multiplexada – BT (km) 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7

Quantidade de Poste 268.198 270.615 271.669 272.893 275.376

Rede de Distribuição Rural

Extensão AT e BT (km) 24.457 26.715 29.893 33.080 41.635

Quantidade de Poste 158.037 177.801 177.826 235.536 296.835

Transformadores

Quantidade 13.461 18.727 23.007 24.912 31.838

Potencia Instalada (MVA) 549 576 594 637 666

Ação 10NT - Modernização e Adequação do Sistema de Comercialização e

Distribuição – Redução de Perdas Técnicas e Comerciais na Área de Concessão da

CEPISA

Em relação à recuperação de medidores optou-se por adquirir equipamentos eletrônicos ao

invés de recuperar os medidores mecânicos, em virtude do custo x benefício.

A Empresa priorizou o Programa de Aquisição e Instalação de Medidores, com a instalação

de mais 94.508 medidores, sendo 68.241 em novos clientes e o restante em substituições de

equipamentos com defeito e em redução de unidades consumidoras ligados sem medidor

(a forfait).

Implantada a política de aquisição e estoque de equipamentos de medição e sistemática de

controle gerencial em todos os regionais, para permitir que nenhuma ligação seja feita sem a

medição necessária.

Com essas ações chegou-se ao final do ano com um índice de perdas global anualizado de

33,5%.

Ação 2D91 - Manutenção da Rede Urbana de Distribuição (Programa -0294 –Energia

na Região Nordeste)

Principais aquisições da ação em 2010

1- A aquisição de Reguladores de Tensão foi adquirida as 9 unidades e as demais foram

suspensas por determinação da Diretoria de Operação, pois os reguladores de tensão seriam

comprados pelo Programa Luz para Todos.

2- A aquisição de Chaves Seccionadoras Tripolares de Abertura a Vácuo, foram adquiridas

25 unidades em 2010 e as demais serão adquiridas em 2011.

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EXERCÍCIO 2010

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3- A aquisição de Chaves Seccionadoras Tripolares de Abertura a Gás SF6, foram

adquiridas 25 unidades em 2010 e as demais serão adquiridas em 2011.

4- A aquisição de Religadores foi adquirida as 20 unidades e as demais foram suspensas por

determinação da Diretoria de Operação, pois os religadores seriam comprados pelo

Programa Luz para Todos.

5- A aquisição dos Seccionalizadores ficou restrita apenas as 35 unidades.

6- A aquisição de Transformadores de Distribuição teve continuidade em 2011.

META (R$)

TIPO DE EQUIPAMENTO Prevista Realizada

Física Financeira Física Financeira (*)

1- Regulador de tensão – 200 A 36 974.999,88 9 243.749,97

2- Chaves Seccionadoras tripolar

abertura a vácuo 50 1.081.240,00 25 540.620,00

3- Chaves Seccionadoras tripolar

abertura a gás SF6 100 868.000,00 25 217.000,00

4- Religador para poste 100 2.979.623,00 20 595.924,60

5- Seccionalizador

50 917.969,14 35 642.578,40

6- Transformadores de distribuição 2.088 4.988.170.84 1.497 4.523.983,36

Ação 2D89 – Reforços e melhorias no Sistema de Subtransmissão (Programa – 0294 -

Energia na Região Nordeste)

Principais aquisições da ação em 2010

1- Aquisição de acordo com a previsão.

2- Aquisição dos Disjuntores, autorizada apenas 3 unidades.

3- Aquisição de acordo com o previsto.

4- Aquisição dos Religadores, autorizada apenas 38 unidades.

5- Aquisição de acordo com o previsto.

6- Aquisição de acordo com a necessidade.

7- Aquisição de acordo com a necessidade.

8- Aquisição de acordo com o previsto.

9- A aquisição de Chaves a Vácuo para Banco de Capacitores, foram adquiridas 30 unidades

em 2010 e as demais serão adquiridas em 2011.

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10- Aquisição de transformadores conforme previsto.

11- Recuperação de transformadores de Força, conforme previsto.

12- Aquisição de instrumentos continua em 2011.

META (R$)

TIPO DE EQUIPAMENTO Prevista Realizada

Física Financeira Física Financeira

1- Disjuntor de 138 KV

1 64.850,00 1 64.850,00

2- Disjuntores de 69 KV

10 515.910,00 3 154.773,00

3- Disjuntores de 13,8 KV

30 1.777.621,20 30 1.777.621,20

4 – Aquisições de Religadores

105 3.264.329,7 38 1.642.319,90

5- Reguladores de Tensão 300 A

24 894.999,84 24 894.999,84

6- Transformador de Potencial

84 485.397,81 79 324.972,94

7- Transformador de Corrente

87 438.397,86 82 388.731,52

8- Capacitores

400 450.000,00 400 450.000,00

9- Chaves a Vácuo para Banco de Capacitores

60 200.691,00 30 100.345,50

10- Transformador de Força

03 649.050,00 03 649.050,00

11- Recuperação de Transformadores de Força 01 600.044,26 01 600.044,26

Ação 4101 – Manutenção e Adequação de Bens Imóveis

A seguir a realização por projeto:

PROJETO DATA FASE DO

PROJETO

FATORES QUE AFETARAM

O CUMPRIMENTO DO

CRONOGRAMA

INICIA FINAL

Construção de muro e calçada em

terreno na Av. Joaquim Ribeiro

Dez/09 Abril/10 Concluído Obra concluída no prazo

Construção de muro da

subestação no mun. de Nazária

Jan/10 Maio/10 Concluído Obra concluída no prazo

Construção de muro da

subestação Picos I e Picos II

Jan/10 Maio/10 Concluído Obra concluída no prazo

Projeto de Instalações

Complementar do Laboratório e

Aferição de Medidores

Nov/09 Jan/2010 Concluído Projeto concluído

Projeto de Cálculo Estrutural do

Laboratório de Aferição de

Medidores da CEPISA

Nov/09 Jan/2010 Concluído Projeto Concluído

A realização do Programa de Manutenção de Bens e Imóveis no Estado do Piauí teve um

desempenho de 17,98 % em relação ao projetado.

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Ação - 4102 – Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e

Equipamentos A seguir a realização por projeto:

PROJETO

DATAS

FASE DO

PROJETO

FATORES QUE

AFETARAM O

CUMPRIMENTO DO

CRONOGRAMA

INICIAL

FINAL

Compra de Material de infra

estrutura(escada,varas de manobras) Maio/09 Set/09 Concluído Aquisição efetivada

Compra de Condicionadores de Ar Ago/09 Jan/10 Concluído Aquisição efetivada

Compra de Bancadas e Prateleiras de

Computadores Maio/09 Julho/10 Concluído Aquisição efetivada

Compra de um elevador de Passageiros

Out/09 Out/10 Em

andamento

Atraso no cronograma

devido necessidade de

adequação do projeto

inicial, bem como no

processo licitatório inicial.

Compra de mesas cadeiras Gaveteiros,

Longarina e Poltronas Maio/09 Julho/10 Concluído Aquisição efetivada

A realização do Programa de Manutenção e Adequação de Bens e Móveis no Estado do

Piauí teve um desempenho de 24,94% em relação ao projetado.

Ação - 4103 - Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e

Teleprocessamento

A seguir a realização por projeto:

PROJETO

DATA FASE DO

PROJETO

FATORES QUE AFETARAM O

CUMPRIMENTO DO

CRONOGRAMA

INICIAL

FINAL

Modernizar o parque de

informática da CEPISA Nov-09 Fev-10 Concluído Cronograma dentro do previsto

Consolidar a infraestrutura

de segurança

Abri-09

Abril-10

Concluído

Cronograma atrasado em função da

contratação centralizada entre as

empresas federais de distribuição,

visando redução de custos

Consolidar infraestrutura de

servidores computadores,

no-break e notebooks

Jun-09 Abr-10 Concluído Em fase de adesão a ARP da

CERON

Implementar o sistema ERP-

OFM Abr-08 Ago-09 Concluído Cronograma dentro do previsto

Contratação Sistema de RH

Abr-09 Dez-10 Em elaboração

Será adquirido junto com o novo

ERP em estudo pela Eletrobras

(SAP)

Implementação de software

para gerenciamento de

informações – GED

Set-09 Mar-10 Concluído Cronograma dentro do previsto

Implementar monitoramento

de ambiente de TI Mar-09 Dez-10 Vai para 2012

Foi priorizado a aquisição de

Infraestrutura (Servidores, Storage,

Computadores e Notebooks)

Otimização dos processos de Mar-09 Ago-10 Concluído Cronograma atrasado em função da

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EXERCÍCIO 2010

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impressão da empresa contratação centralizada entre as

empresas federais de distribuição,

visando redução de custos

Aquisição de sala cofre Abri-09 Ago-10 Em elaboração

Projeto definido, será licitado ainda

este ano

A realização do Programa de Manutenção de Ativos de Informática e Teleprocessamento

teve um desempenho de 19,58% em relação ao projetado, principalmente em função da

aprovação da revisão orçamentária através do Decreto nº 7.417/2010

2.4. Desempenho Orçamentário/Financeiro

Não se Aplica à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada por não fazer parte dos órgãos

e entidades da Administração Pública Direta que estão inclusos no Orçamento Fiscal e de

Seguridade Social, conforme instrução do órgão de controle externo.

Como a unidade não é uma Unidade Orçamentária não se aplicam a ela alguns modelos dos

quadros A.2.7 - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa, A.2.11 - Despesas

por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação e A.2.12 -

Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por

movimentação que tratam da Programação/Execução Orçamentária da Despesa. Conforme

respondido pelo TCU, a unidade deverá apresentar alternativamente as informações nos

moldes preconizados pelo DEST. O importante é a Unidade identificar o que está sendo

solicitado pelo Tribunal e tentar adaptar as informações a sua realidade, demonstrando os

esforços em relatar as informações de acordo com as suas possibilidades.

No caso da CEPISA, como é uma empresa estatal que está no Orçamento de Investimentos

e que tem Programa de Dispêndios Global aprovado pelo DEST, pode ser apresentado

alternativamente os resultados alcançados no exercício nos moldes preconizados pelo

DEST no demonstrativo denominado “Demonstrações Financeiras e dos Orçamentos“ que,

contudo, não é exigível no relatório de gestão do exercício de 2010.

Na administração Pública Indireta as despesas são realizadas através de orçamento próprio,

portanto, não se aplica as despesas correntes e de capital por grupo e elemento de despesa

dos créditos recebidos por movimentação.

Sobre essas razões já justificadas, anotamos, preliminarmente, que a CEPISA está

demonstrando em anexo, planilha contendo o PDG – Programa de Dispêndios Globais,

referente aos exercícios de 2009 e 2010, correspondendo alternativamente às informações

nos moldes solicitados pelo TCU, porém dentro de nossas possibilidades.

2.4.3. Indicadores Institucionais

Visando atender aos objetivos estratégicos do Sistema Eletrobras que tem como pilares

importantes a eficiência, a expansão e a rentabilidade das controladas, com vista à

sustentação do equilíbrio econômico e financeiro futuro, foram aprovadas as novas regras de

Governança Corporativa das Controladas do Sistema Eletrobras. Dentro dessas regras ficou

determinada a celebração do Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE para

o ciclo 2010-2014. Nele estão estabelecidas as metas e os resultados a serem alcançados

para maior eficiência, robustez e rentabilidade financeira das Empresas.

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EXERCÍCIO 2010

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Paralelamente à celebração do CMDE, o Conselho de Administração aprovou, por meio da

Deliberação DEL-060/2009, a elaboração do Plano de Melhoria de Desempenho – PMD,

para o mesmo ciclo, seguindo as Orientações Estratégicas, devendo refletir as ações para

obtenção dos resultados fixados.

No quadro a seguir estão demonstradas as Metas/Indicadores, contemplados no Orçamento

Empresarial para 2010 e constantes do CMDE:

Indicadores e Metas do Orçamento Empresarial

2010

Meta/Indicador Ref. Realizado Meta

Econômico-Financeiros Receita Operacional Líquida - ROL R$ mil 660.393 656.623

PMSO R$ mil 229.464 213.659

PMSO/ROL % 34,75 32,54

Endividamento Total R$ mil 1.036.399 1.037.805

LAJIDA R$ mil (24.153) 297.849

Endividamento Total/LAJIDA % (42,91) 3,48

Lucro Líquido R$ mil (87.783) 233.164

Patrimônio Líquido R$ mil (196.782) 157.732

Lucro Líquido/Patrimônio Líquido % (0,45) 1,48

Investimento Realizado R$ mil 275.916 -

Investimento Aprovado R$ mil 719.363 918.951

Investimento Realizado/Investimento

Aprovado % 38,36 -

Operacionais

Resultado Operacional R$ mil (42.414) 262.755

Resultado Operacional Líquida- ROL R$ mil 660.393 656.623

Margem Operacional % (6,4) 40,0

DEC Horas 40,81 28,00

FEC Nº de Vezes 32,15 25,00

TMA Minutos 238 100

INAD (Inadimplência (Contas

vencidas/Faturamento Bruto) % 30,4 15,00

PMSO: Pessoal, Material, Serviços e Outras Despesa

LAJIDA: Lucros antes dos Juros, Impostos (Sobre Lucro), Depreciação e Amortização.

a) Inadimplência

Em razão da elevada inadimplência dos consumidores das classes residencial, industrial,

comercial e rural, que em agosto de 2010 representava 47,1% do contas a receber, e que

desse total cerca de 41,9% eram formadas por contas vencidas a mais de 360 dias; que a

experiência demonstra que quanto mais antiga a dívida, menores são as possibilidades de

lograr-se êxito com seu recebimento; que o parcelamento dos débitos vencidos e não pagos,

nas condições atualmente em vigor, dificulta a sua negociação junto aos clientes, que

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EXERCÍCIO 2010

38

alegam comprometimento da capacidade de pagamento em função do número de meses que

as mesmas terão para liquidar o débito e os encargos decorrentes das multas, juros e

correção monetária, em outubro a Diretoria autorizou e o Conselho de Administração

referendou o lançamento de campanha para negociação especial dos consumidores das

classes privadas, com vigência até o final de dezembro, concedendo desconto de 100% dos

juros de mora e multas para pagamento à vista ou de 50% de descontos e entrada de 5% do

valor do débito principal. No parcelamento, era aplicados juros de apenas 0,5% e correção

monetária pelo índice IPCA. Em alguns casos, a quantidade de parcelas poderia chegar até

120 meses.

Ao final da Campanha, considerada de grande sucesso, foram realizadas 8.735 negociações,

que resgataram R$ 26 milhões, equivalente a 15% da dívida das classes privadas existentes

em out/2010. Foram arrecadados R$ 3,9 milhões relativos a negociações à vista ou entrada

do parcelamento.

O faturamento com venda de energia atingiu a marca de R$ 952.420 mil, superior em 14,6%

ao ano de 2009.

O crescimento do faturamento foi decorrente da elevada redução de consumidores sem

medição, de várias ações de combate ao consumo não registrado, do incremento de novos

consumidores e do reflexo do reajuste médio tarifário de 6,1% ocorrido em agosto de 2010.

Evolução anual do faturamento por classes (R$):

Fornecimento de Energia por

Classe (R$ Mil) 2007 2008 2009 2010

2010/2009

(%)

Residencial 322.348 353.544 410.167 488.109 19,0

Industrial 68.911 79.398 72.465 76.531 5,6

Comercial 178.644 194.464 183.542 208.245 13,5

Rural 20.305 21.101 26.254 31.024 18,2

Poder Público 60.433 68.557 66.258 73.800 11,4

Ilum. Pública 40.142 38.692 34.594 33.955 (1,9)

Serviço Público 38.502 41.108 37.846 40.756 7,7

Consumo Próprio 1.686 1.624 - -

Subtotal 730.971 798.488 831.126 952.420 14,6

(-)Fornecimento Não Faturado - - 4.101 2.555 (37,7)

(-)Receita distribuição - - - (409.489) -

Remuneração da WACC -

IFRIC 12 - - (17.752) (27.260) 53,6

Total 730.971 798.488 817.475 518.226 (36,5)

Fonte: Notas Explicativas ás Demonstrações Contábeis - 31 de dezembro de 2010 de nº 28.

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EXERCÍCIO 2010

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A Companhia alcançou em 2010 a arrecadação de R$ 879,0 milhões, representando o

índice de 87,1% sobre o faturamento do mesmo ano.

A arrecadação ainda sofre impacto negativo da baixa adimplência dos poderes municipais

(apenas 66% - consumo próprio mais iluminação pública), dos consumidores que detêm

liminares impedindo a suspensão do fornecimento (1,2% do faturamento mensal), da

conciliação de interesses sociais que inibem o corte de energia em hospitais, escolas,

delegacias, águas e iluminação pública e do sentimento de impunidade de grande parte dos

clientes que fazem uso da prática da auto religação.

Evolução do faturamento e arrecadação (R$ mil) – 2010

Fonte: Diretoria Comercial.

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EXERCÍCIO 2010

40

Desempenho da arrecadação por classes(%) – 2010

RESIDENCIAL 87,4%

INDUSTRIAL 91,7%

COMERCIAL 91,3%

RURAL 81,7%

PODER PÚBLICO MUNICIPAL 51,9%

PODER PÚBLICO ESTADUAL 93,6%

PODER PÚBLICO FEDERAL 101,8%

SERVIÇO PÚBLICO 87,0%

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 84,9%

CONSUMO PRÓPRIO 100,0%

TOTAL 87,1%

A inadimplência dos consumidores alcançou em 31/12/2010, em valores históricos, o

montante de R$ 307,0 milhões, com acréscimo de 11,94% ao registrado em dezembro do

ano anterior.

O acréscimo deve-se, sobretudo, ao estorno para a dívida ativa de R$ 29,6 milhões relativo

ao encerramento do Termo de Convênio assinado em 23/12/2008 com a Companhia de

Águas e Esgotos do Piauí - AGESPISA, que permitia a amortização de parte da dívida

daquela empresa com a construção de redes de distribuição urbana, a ser executada pela

empresa estadual EMGERPI. O término do Convênio ocorreu em 23/06/2010 e não houve

nenhuma amortização.

Fonte: Relatório Eletrobrás (Faturas Pendentes sem valores de terceiros 2010 - excluindo faturas a

vencer e as classes Suprimento, Consumidor livre e Pie).

O segundo maior crescimento da dívida ocorreu na classe consumidora residencial, com

aumento de 16,4% em relação a 2009. Apesar das diversas medidas de cobrança realizadas

pela empresa, grande parte dos consumidores ainda faz uso do hábito da auto religação

apostando na impunidade.

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EXERCÍCIO 2010

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Também contribuíram significativamente para a elevação da dívida ativa a maioria das

prefeituras municipais do interior, que, apesar da significativa negociação dos débitos de 88

municípios, 82 prefeituras continuaram inadimplentes.

Outro agravante é que 40% do total da dívida referem-se a débito da AGESPISA de

consumo de energia elétrica faturada e não paga no período de 1989 a 2006, que é objeto de

ação judicial, adicionada da dívida do Termo de Convênio anteriormente comentado, cujo

débito é do período de janeiro de 2007 a setembro de 2008.

Além do mais, 63% da dívida ativa são formadas por contas vencidas a mais de 360 dias,

sendo esta dívida dificílima de recebimento.

Do total da inadimplência, R$ 47,2 milhões, que equivalem a 57,9%, detêm liminares que

impedem a suspensão do fornecimento.

Os quadros seguintes mostram o detalhamento da dívida por idade e classe consumidora:

Dívida por classes (%) – 2010

RESIDENCIAL 52.334.170,55

INDUSTRIAL 41.831.806,94

COMERCIAL 37.262.229,11

RURAL 14.195.025,59

PODER PÚBLICO MUNICIPAL 21.048.274,69

PODER PÚBLICO ESTADUAL 2.157.047,01

PODER PÚBLICO FEDERAL 1.069.517,66

SERVIÇO PÚBLICO 121.721.023,12

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 15.449.363,48

CONSUMO PRÓPRIO -

TOTAL 307.068.458,15

Dívida por idade (%) – 2010

ATÉ 30 DIAS 41.407.180

31 A 60 DIAS 20.593.966

61 A 90 DIAS 10.794.752

91 A 180 DIAS 20.914.993

181 A 360 DIAS 19.058.250

ACIMA DE 360 DIAS 194.299.318

TOTAL 307.068.458,15

No ano de 2010, através da execução do Plano de Ação estabelecido para o macro processo

Combate a Inadimplência, foram realizadas ações estruturais para implementação de novas

ferramentas e consolidação do processo, onde destacamos a seguir as principais:

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EXERCÍCIO 2010

42

• Implantação de Nova Régua de Cobrança

Telecobrança e emissão/entrega de reaviso especial no 3º dia após o vencimento aos

grandes clientes e órgãos do poder público;

Encaminhamento para negativação no Serasa logo no 6º dia após o vencimento para

todos os grandes clientes e órgãos do poder público e de forma seletiva para os

demais clientes;

Encaminhamento para cobrança administrativa(Call Center, SMS, cartas, visitas,

corte, recorte, etc) no 47º dia após o vencimento para os clientes privados da capital

• Deflagração de 4 Operações Especiais de Combate a Inadimplência

Operação I: Cobrança aos 1.000 Maiores Devedores

Operação II: Cobrança aos Clientes de Alta Tensão

Operação III: Cobrança dos Poderes Públicos, Serviços Públicos e Iluminação Pública

Operação IV: Cobrança dos Inadimplentes Privados

• Consolidação na capital do Processo de Cobrança Administrativa

Adicional de mais 10 equipes de cortes (incremento de 100%)

Implantação de 14 motoqueiros que realizaram 35 mil cortes simbólicos ou Visita

Bem Sucedida – VBS

Mês Enviado - R$ Arrecadado - R$ % Arrecadado

Jan 2.391.825,73 417.226,56 17,44%

Fev 4.969.346,67 768.758,71 15,47%

Mar 8.809.873,62 1.688.937,97 19,17%

Abr 16.392.157,53 2.686.187,74 16,39%

Mai 27.751.848,59 5.767.665,79 20,78%

Jun 35.694.578,77 9.058.154,01 25,38%

Jul 64.048.809,49 13.890.961,07 21,69%

Ago 78.689.847,11 19.857.280,93 25,23%

Set 94.372.257,92 25.031.287,11 26,52%

Out 101.626.451,78 30.038.015,03 29,56%

Nov 109.718.904,76 34.058.013,90 31,04%

Dez 151.963.168,10 39.145.557,88 25,76%

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• Campanha de Negociação Especial para os Poderes Públicos

O estado do Piauí possui 224 municípios e a maioria encontrava-se inadimplente com

faturas de energia elétrica.

De forma a viabilizar negociação da dívida das prefeituras em condições que elas pudessem

absorver em seus orçamentos, em novembro de 2009 foi aprovada pela Diretoria Executiva

normativo, com vigência de 90 dias, estabelecendo condições especiais de negociação, tais

como redução de 50% dos juros de mora e multa, parcelamento em até 180 meses com juros

de 0,5% e correção monetária pelo IPCA.

Enviamos cartas a cerca de 170 Prefeituras inadimplentes com a Eletrobrás Distribuição do

Piauí e também realizamos palestra para os prefeitos na sede da Associação Piauiense de

Prefeitos Municipais – APPM, comunicando das novas condições especiais aprovadas pela

Diretoria e convidando os prefeitos para negociar suas dívidas, inclusive alertando sobre a

posição do Tribunal de Contas do Estado – TCE de desaprovar as prestações de contas das

prefeituras inadimplentes com os pagamentos das faturas de energia

Mesmo com essas condições especiais, ao final da vigência dessa Campanha somente um

pequeno número de prefeituras havia negociado suas dívidas. A pedido da APPM, a

Eletrobrás Distribuição do Piauí prorrogou o prazo de vigência do normativo por mais 120

dias, até agosto de 2010.

De nada adiantou, as prefeituras continuaram apostando na impunidade e tivemos que partir

para a suspensão do fornecimento de energia elétrica das sedes administrativas das

prefeituras. De maio a agosto de 2010, realizamos o corte em 75 prefeituras. Nesse

intervalo, a pedido da APPM, foi concedida Liminar coletiva a favor das prefeituras

proibindo novos cortes e nos obrigando a religar aquelas que já estavam com o

fornecimento suspenso. Recorremos da decisão ao Tribunal de Justiça e derrubamos a

Liminar através de decisão do presidente do TJ. Porém 32 prefeituras conseguiram liminares

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individuais. Imediatamente protocolamos pedido de suspensão junto ao presidente do TJ e

fechamos 2010 no aguardo da decisão do Judiciário.

Em razão da ampla divulgação através de entrevistas e releases na mídia espontânea, fomos

notificado pelo TCE a informar relação e dívida das prefeituras inadimplentes . Em agosto

foi encaminhado para o Tribunal de Contas do Estado, lista contendo as 110 prefeituras

inadimplentes com a Eletrobrás Distribuição do Piauí, no sentido daquele órgão notificar e

adotar as sanções previstas na legislação, tipo rejeição da prestação de contas, multas e

inelegibilidade dos prefeitos.

No período de janeiro a agosto foram realizados parcelamentos com 88 prefeituras, com o

montante negociado em valores atualizados de R$ 50,8 milhões.

Em setembro/2010 a Eletrobrás Distribuição do Piauí foi convidada pelo Tribunal de Justiça

do Piauí para participar de audiência com a APPM visando uma solução negociada do

conflito, haja visto que a APPM encontrava-se com recurso perante aquela Corte para

conseguir nova Liminar. Como resultado dessa reunião, foi celebrado Termo de Acordo

Judicial com a APPM, perante a presença do presidente do TJ-PI, visando inicialmente

apurar e esclarecer dúvidas técnicas levantadas pelas prefeituras e, na sequência, realizar as

negociações em bases condições que possam assumir perante seus orçamentos.

• Massificação da Negativação de clientes inadimplentes no SERASA

Incluídos 215.204 clientes com débito de R$ 101,9 MM

Excluídos 101.185 clientes com débito de R$ 36,9 MM

Nos demonstrativos abaixo é possível observar o desempenho de arrecadação com a

ferramenta de cobrança:

MÊS INCLUSÕES EXCLUSÕES

QUANT. VALOR (R$) QUANT. VALOR (R$)

OUTUBRO/2010 80.174 64.625.324,77 6.175 2.510.225,07

NOVEMBRO/2010 119.331 25.268.774,20 42.346 10.345.129,87

DEZEMBRO/2010 15.699 12.001.163,11 62.664 24.046.777,96

TOTAIS 215.204 101.895.262,08 111.185 36.902.132,90

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b) Perdas

A Companhia priorizou as ações de redução de perdas global, tendo alcançado ao final do

ano o índice anualizado de 33,5%, menor 5,5% que de 2009, de 35,5%

ÍNDICE DE PERDAS GLOBAIS ANUALIZADAS (Dez/2009 a Dez/2010) – %

* Fonte Balanço Energético

O quadro abaixo mostra outro ponto positivo: enquanto o consumo em MWh de energia

elétrica no ano de 2010, em relação ao ano anterior, registrou crescimento de 17,0 %, como

relatado acima, o valor das perdas em MWh teve um crescimento de apenas 5,5 % no

mesmo período.

QUADRO RESUMO MERCADO E PERDAS – (2007 a 2010)

* Fonte: Balanço Energético

2010 / 2007 2010 / 2009 (%) (%)

Mercado Próprio ( MWh ) 2.867.885 2.931.094 3.001.121 3.383.993 18,00% 12,80% Energia Requerida (MWh) 2.990.151 3.044.783 3.114.416 3.476.544 16,30% 11,60% Perdas (MWh) 1.150.032 1.100.614 1.104.494 1.165.131 1,30% 5,50% % Perdas 38,46 36,15 35,46 33,50 -12.90% -5,50%

PERDAS GLOBAIS (MWh) 2009 2007 2008 2010

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Dentre as principais ações, destaca-se o crescimento significativo no número de eventos de

inspeções, vistorias e regularizações de unidades consumidoras com suspeitas de

irregularidades nos sistemas de medição (por fraude, desvio etc). Foram realizadas 121.657

inspeções (com carros) e 78.126 vistorias (com motos) em unidades consumidoras, com a

negociação de 6.333 processos, o que resultou no faturamento e potencial recuperação de

receita de R$ 5.998 mil, contra R$ 3.957 mil em 2009.

A Empresa priorizou o Programa de Aquisição e Instalação de Medidores, com a instalação

de mais 94.508 medidores, sendo 68.241 em novos clientes e o restante em substituições de

equipamentos com defeito e em redução de unidades consumidoras ligados sem medidor (a

forfait).

Implantada a política de aquisição e estoque de equipamentos de medição e sistemática de

controle gerencial em todos os regionais, para permitir que nenhuma ligação seja feita sem a

medição necessária.

Conforme mostrado no gráfico abaixo, o total de unidades consumidoras sem medidor caiu

para 7.404 unidades em dezembro de 20010, enquanto que em fevereiro de 2009 eram

97.567.

QUANTIDADE DE “UC” SEM MEDIDOR - JAN/2009 a DEZ/2010 97.567

7.404

2000

12000

22000

32000

42000

52000

62000

72000

82000

92000

Em 2010, foi contratada empresa especializada na adequação da segunda parte dos pontos

de medição de fronteira com a CHESF e a ELETRONORTE nas cidades de Teresina, Picos,

São João do Piauí, Guadalupe, Piripiri, Eliseu Martins e Ribeiro Gonçalves, para

cumprimento ao estabelecido nas normas da CCEE/ONS.

c) Indicadores de Qualidade

Os nossos indicadores DEC, FEC e TMA ainda registram valores elevados, se comparados

com as metas estabelecidas pela ANEEL, indicando que nossa estrutura para recomposição

do sistema quando de defeitos permanentes, ainda necessita de aprimoramentos, além da

degradação física ou envelhecimento das instalações elétricas do sistema de distribuição e

transmissão.

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Os indicadores de qualidade solicitados e enviados mensalmente, trimestralmente e

anualmente ao agente regulador (ANEEL) são DEC, FEC e TMA.

Abaixo seguem as descrições de DEC, FEC e TMA segundo definições do Procedimento de

Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST) módulo 8

(Qualidade da Energia Elétrica):

DEC: duração equivalente de interrupção por unidade consumidora (horas) - é o intervalo de

tempo em que ocorreu a descontinuidade do fornecimento de energia elétrica (média no

período de observação) encerrou o ano com 6,2 % de redução em relação a 2009, ao reduzir

de 43,50 para 40,81 horas.

FEC: freqüência equivalente de interrupção por unidade consumidora - é a quantidade de

interrupções ocorridas (média no período de observação) em cada unidade consumidora do

conjunto considerado, praticamente não apresentou evolução, mantendo o patamar de 32,15

vezes.

TMA: tempo médio de atendimento a ocorrências emergenciais - representa o tempo médio

para atendimento de emergência, expresso em minutos, passou de 173 minutos em 2009

para 238 minutos em 2010.

O desempenho das concessionárias quanto à continuidade do serviço prestado de energia

elétrica é aferido pela ANEEL com base em indicadores específicos, denominados de DEC

e FEC e TMA.

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Contribuíram para a redução do DEC e estabilidade do FEC em 2010 a instalação de

equipamentos de disjunção, nos pontos de fronteira entre as zonas urbana e rural do

Município de Teresina. Foram instalados novos religadores nas subestações de São Pedro,

São Raimundo, Parnaiba, Tabuleiros Litoraneos, Marambaia, Barras, São João do Piaui e

Camurupim, proporcionando maior confiabilidade na proteção dos circuitos e na

continuidade no fornecimento de energia, diminuindo o DEC destas Subestações.

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A tabela a seguir mostra a contribuição da transmissão (ocorrência em linha de 69kV ou em

subestação) e da distribuição na formação dos índices DEC e FEC:

TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO

TOTAL

GERAL EXTERNO CEPISA TOTAL

DEC 2010 1,81 11,41 13,22 27,59 40,81

FEC 2010 2,6 7,01 9,61 22,54 32,15

Analisado os conjuntos individualmente, no total de 23, verifica-se que a maioria dos

conjuntos violou as metas anuais estabelecidas pela ANEEL, indicando que a estrutura para

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recomposição do sistema, quando de defeitos permanentes, ainda necessita de

aprimoramentos, conforme pode ser verificado no gráfico abaixo:

O aumento percentual de conjuntos violados em 2010 pode ser justificado pelo fato da

ANEEL, anualmente, reduzir os valores das metas dos indicadores DEC e FEC, baseando-se

no item 5.10.4 do Módulo 8 do PRODIST: Os valores estabelecidos para o próximo período

deve propiciar melhoria do limite anual global de DEC e FEC da distribuidora.

Já quanto ao TMA, a ANEEL não estabelece meta para este indicador, porém o valor

apurado em 2010 foi de 238 minutos anual por clientes, sendo um valor adequado para a

região, considerando-se que a área de concessão da CEPISA é de 251.529 Km2, e grande

parte são áreas rurais de difícil acesso.

DEC – duração equivalente de interrupção por unidade consumidora (DEC),

utilizando à seguinte formula:

FEC – freqüência equivalente de interrupção por unidade consumidora (FEC),

utilizando a seguinte formula:

DEC = Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, expressa em horas e

centésimos de hora;

FEC = Freqüência equivalente por unidade consumidora, expressa em numero de

interrupções e centésimos do numero de interrupções;

Ca(i) = Numero de unidades consumidoras interrompidas em um evento (i), no período de

apuração;

t(i) = Duração de cada evento (i), no período de apuração;

i = Índice de eventos ocorridos no sistema que provocam interrupções em uma ou mais

unidades consumidoras;

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K = Numero máximo de eventos no período considerado;

Cc = Numero total de unidade consumidoras, do conjunto considerado, no final do período

de apuração.

TMAE = Tempo médio de Atendimento a Emergências (TMAE):

TMP = tempo médio de preparação da equipe de atendimento de emergência, expresso em

minutos;

TMD = tempo médio de deslocamento da equipe de atendimento de emergência, expresso

em minutos;

TME = tempo médio de execução do serviço até seu restabelecimento pela equipe

atendimento de emergência, expressa em minutos;

TP = tempo de preparação da equipe de atendimento de emergência para cada ocorrência

emergencial, expresso em minutos;

n = número de ocorrências emergências verificadas no conjunto de unidades consumidoras,

no período de apuração considerado;

TD = tempo de deslocamento da equipe de atendimento de emergência para cada ocorrência

emergencial, expresso em minutos;

TE = tempo de execução do serviço até seu restabelecimento pela equipe de atendimento de

emergência para cada ocorrência emergencial, expresso em minutos.

Os indicadores mensais são calculados através de ocorrências lançadas pelo Call Center no

SGD. Os operadores de COD’S (Centro de Operação da Distribuição) atendem essas

ocorrências e as registram. Após concluídas e restabelecido o atendimento, o operador do

COD fecha a ocorrência no Sistema de Gerenciamento da Distribuição - SGD.

Diariamente as ocorrências dos clientes registradas nos COD’S e nos Call Center´s

alimentam o SGD. Mensalmente, o DOP (Departamento de Operação), através do SGD

calcula os indicadores realizados naquele mês e compara com as metas.

A Eletrobras Distribuição Piauí tem estreitado, cada vez mais, o programa de melhoria de

relacionamento com o consumidor, para tanto, tem investido na reforma e modernização das

agências de atendimento, na ampliação do Call Center e do controle de atendimento e em

ações das áreas de Eficiência Energética e Sustentabilidade.

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Em 2010, foi ampliada a agência localizada na Avenida Maranhão, ao lado do prédio-sede

da empresa em Teresina. O local, que recebe grande número de consumidores, diariamente,

passou por reforma física, sendo adequado à Lei da Acessibilidade, e recebeu móveis

modernos, ficando nos padrões das outras cinco agências da ELETROBRAS Distribuição

Piauí na capital.

Atualmente, a estrutura de atendimento possui 68 agências em todo o Estado, sendo 62 no

interior e 6 em Teresina – na Avenida Maranhão, bairros Dirceu e Parque Piauí, Shopping

Riverside, Shopping da Cidade e Espaço da Cidadania.

O atendimento comercial da ELETROBRAS Distribuição Piauí ganhou qualidade com a

ampliação dos serviços executados por meio do Call Center que, antes, recebia apenas

ligações originadas na capital e relacionadas à área de Operação. Agora, os consumidores

podem tanto solicitar recuperação do sistema elétrico quanto de serviços comerciais, a

exemplo de pedidos de instalação, troca e vistoria de medidores, emissão da segunda via da

fatura de energia por e-mail, parcelamento de débito, podas de árvores, inspeção por

denúncia, mudança de data de vencimento da fatura, informação de leitura dentre outras

opções. Para solicitar os serviços, o consumidor deve ligar para o número 0800 086 0800, a

partir de telefones fixos, públicos ou celulares, de um dos 224 municípios do Estado e a

qualquer hora. O consumidor pode, também, entrar em contato com a empresa pela internet,

enviando mensagens para o correio eletrônico [email protected].

Para atender à demanda, a capacidade física do Call Center foi ampliada, passando de 12

para 24 o número de pontos de recepção.

Outra forma de manter contato com o consumidor é através do sítio da ELETROBRAS

Distribuição Piauí, www.cepisa.com.br, onde são publicadas informações de interesse da

população em geral e dos colaboradores da concessionária. Por meio da página eletrônica, o

cliente tem acesso à consulta de débito, emissão de segunda via de fatura, solicitação de

ressarcimento de danos, resultado de concursos, desligamentos programados, editais de

licitação, contato com a ouvidoria e relação de postos de atendimento com endereços e

telefones. O sítio funciona, também, como fonte de dados sobre o setor elétrico, visto os

diversos links disponibilizados na página que já registra 2,8 milhões de acessos.

2.4.4. Evolução de Gastos Gerais

O quadro abaixo evidencia os principais gastos ocorridos (despesas pagas) ao longo dos

últimos 3 (três) anos:

DESCRIÇÃO ANO

2.008 2.009 2.010

1 Passagens 1.045.372,05 1.219.367,27 1.236.781,96

2

Diárias e Ressarcimento de Despesas em

Viagens 1.589.336,44 3.014.882,64 3.513.783,37

3 Serviços Terceirizados (*) 62.036.781,95 66.961.568,93 77.425.608,74

3.1 Publicidade 942.847,34 556.268,24 361.690,54

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3.2 Vigilância, Limpeza e Conservação 3.296.615,62 2.917.305,34 2.529.280,65

3.3 Tecnologia da Informação 229.668,66 323.639,46 278.318,06

3.4 Outras Terceirizações 57.567.650,33 63.164.355,89 74.256.319,49

3.5 Suprimento de Fundos - - -

4 Cartão de Crédito Corporativo - - -

Total 64.671.490,44 71.958.818,84 82.161.174,07

3. Informações sobre a composição de Recursos Humanos (Item 5 da Parte “A” (do

conteúdo geral )do anexo II da DN TCU 107/2010)

3.1. Composição do Quadro de Servidores Ativos

Os empregados contratados pela empresa são celetistas, portanto não se enquadram

nas informações solicitadas nos quadros A.5.4 - Composição do quadro de servidores

inativos e A.5.5 - Composição do quadro de instituidores de pensão.

QUADRO A.5.1- Composição do Quadro de Recursos Humanos Situação apurada em 31/12/2010

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

em 2010

Egressos em

2010 Autorizada Efetiva

1 Provimento de cargo efetivo 1.993 1.211 52 72

1.1 Membros de poder e agentes políticos 0

1.2 Servidores de Carreira 1.196

1.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 1.193

1.2.2 Servidor de carreira em exercício

descentralizado

0

1.2.3 Servidor de carreira em exercício

provisório

0

1.2.4 Servidor requisitado de outros órgãos e

esferas

3

1.3 Servidores com Contratos Temporários 0

1.4 Servidores Cedidos ou em Licença 14

1.4.1 Cedidos 14

1.4.2 Removidos 0

1.4.3 Licença remunerada 0

1.4.4 Licença não remunerada 0

2 Provimento de cargo em comissão 136

2.1 Cargos Natureza Especial 0

2.2 Grupo Direção e Assessoramento

superior

14

2.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 6

2.2.2 Servidor de carreira em exercício

descentralizado

0

2.2.3 Servidor de outros órgãos e esferas 1

2.2.4 Sem vínculo 7

2.2.5 Aposentado 0

2.3 Funções gratificadas 122

2.3.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 117

2.3.2 Servidor de carreira em exercício

descentralizado

0

2.3.3 Servidor de outros órgãos e esferas 5

3 Total 1.993 1.347 52 72

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

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QUADRO A.5.2- Composição do Quadro de Recursos Humanos por faixa etária - Situação apurada

em 31/12/2010

Tipologias do Cargo

Faixa Etária (anos)

Até 30 De 31 a

40

De 41 a

50 De 51 a 60

Acima de

60

1. Provimento de cargo efetivo 165 101 234 584 112

1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0 0

1.2. Servidores de Carreira 165 101 234 584 112

1.3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0 0

1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 0 0 1 13 0

2. Provimento de cargo em comissão 18 10 29 72 7

2.1. Cargos de Natureza Especial 0 0 0 0 0

2.2. Grupo Direção e Assessoramento

Superior 0 0

4

7

3

2.3. Funções gratificadas 18 10 25 65 4

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

QUADRO A.5.3- Composição do Quadro de Recursos Humanos por nível de escolaridade - Situação

apurada em 31/12/2010

Tipologias do Cargo Nível de Escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1. Provimento de cargo efetivo 0 47 115 183 651 214 NP NP NP

1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1.2. Servidores de Carreira

0

47

115

183

645

206

NP

NP

NP

1.3. Servidores com Contratos

Temporários

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 0 0 0 0 6 8 NP NP NP

2. Provimento de cargo em comissão 0 0 0 0 30 106 NP NP NP

2.1. Cargos de Natureza Especial 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2.2. Grupo Direção e Assessoramento

Superior

0 0 0 0 0 14 NP NP NP

2.3. Funções gratificadas 0 0 0 0 30 92 NP NP NP

LEGENDA

Nível de Escolaridade

1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 -

Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado;

9 - Doutorado; 10 - Não Classificada.

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

QUADRO A.5.6 - Composição do quadro de estagiários

Nível de

escolaridade

Quantitativo de contratos de estágio vigentes Custo do exercício

(Valores em R$ 1,00) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

Nível superior

Área Fim - - 01 03 4.926,47

Área

Meio

-

- 16 46

80.053,76

Nível Médio

Área Fim - - 03 13 15.767,19

Área

Meio

-

- 09 36

27.192,15

Fonte: Sistema de Gestão

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EXERCÍCIO 2010

55

QUADRO A.5.7 - Quadro de custos de recursos humanos nos exercícios de 2008, 2009 e 2010.

Valores em R$ 1,00

Tipologias /

Vencimentos e

vantagens

fixas

Despesas Variáveis

Total Exercícios Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios

Assistenciais e

previdenciários

Demais

despesas

variáveis

Membros de poder e agentes políticos

2008 - - - - - - - -

2009 - - - - - - - -

2010 - - - - - - - -

Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão

2008 30.008.953,70 - 3.116.820,81 9.317.609,04 1.254.375,58 295.506,03 - 43.993.265,16

2009 37.369.569,28 - 3.979.559,02 11.341.721,22 1.012.396,00 433.886,49 - 54.137.132,01

2010 41.899.451,26 - 4.533.835,85 13.117.822,02 1.051.889,72 597.630,20 - 61.200.629,05

Servidores com Contratos Temporários

2008 - - - - - - - -

2009 - - - - - - - -

2010 - - - - - - - -

Servidores Cedidos com ônus ou em Licença

2008 904.886,32 - 87.651,49 142.592,08 3.727,00 1.538,40 - 1.140.395,29

2009 1.131.866,23 - 112.017,39 178.936,44 - 3.898,96 - 1.426.719,02

2010 1.214.595,06 - 118.597,29 191.106,67 - 4.188,92 - 1.528.487,94

Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial

2008 - - - - - - - -

2009 - - - - - - - -

2010 - - - - - - - -

Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior

2008 901.740,93 - 77.783,82 13.795,75 99.526,40 - - 1.092.846,90

2009 1.334.570,48 - 138.997,63 52.013,86 30.539,00 - - 1.556.120,97

2010 1.874.189,45 - 174.728,77 116.191,29 22.586,00 1.264,56 - 2.188.960,07

Servidores ocupantes de Funções gratificadas

2008 9.655.503,79 - 942.318,94 1.908.807,72 99.009,40 66.135,44 - 12.671.775,29

2009 10.142.078,47 - 1.020.233,98 2.115.189,40 139.624,00 17.354,48 - 13.434.480,33

2010 11.762.996,55 - 1.213.246,92 2.590.232,32 330.408,50 52.276,96 - 15.949.161,25

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

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EXERCÍCIO 2010

56

QUADRO A.5.8 - Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva

Unidade Contratante

Nome: Companhia Energética do Piauí

UG/Gestão: Diretoria de Gestão CNPJ: 06.840.748/0001-89

Informações sobre os contratos

Ano do

contrato Área Nat.

Identificaç

ão do

Contrato

Empresa

Contratad

a

(CNPJ)

Período

contratual de

execução das

atividades

contratadas

Nível de Escolaridade exigido

dos trabalhadores

contratados Sit.

F M S

Início Fim P C P C P C

2009 L 0 218

Limpel

Serviços

Gerais

Ltda

CNPJ

97336895/

0001-71

20/09/

09

19/11/

11 P

2009 L O 219

ST-

Service

Ltda

CNPJ

02389202/

0001-00

19/02/

010

24/09/

10 E

2009 L O 220

ST-

Service

Ltda

CNPH

02389202/

0001-00

19/02/

10

24/09/

10 E

2009 L O 221

\ST-

Service

Ltda

CNPJ

02389202/

0001-00

19/02/

10

24/09/

10 E

2009 L O 222

Betânia

Serviços

Gerais

Ltda

CNPJ

05695725/

0001-65

19/02/

10

18/02/

11 E

2010 E O 179

Ramos e

Ramos

Ind.Com.

Serv.Ltda

CNPJ

08948409/

0001-46

20/12/

10

19/06/

11 E

2010 E O 180

Ramos e

Ramos

Ind. E

Com.Ser5

v.Ltda

CNPJ

08948409/

0001-46

20/12/

10

19/06/

11 E

2007 V O 177 Sena

Inteligente

30/01/

08

29/01/

2011 E

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EXERCÍCIO 2010

57

Trasp.de

Valores

Ltda

CNPJ

00621158/

0001-89

2007 V O 178

Sena

Inteligente

Transp.

de Valores

Ltda

CNPJ

00621158/

0001-89

30/01/

08

29/01/

11 E

2007 V 0 179

Sena

Inteligente

Transp.

De

Valores

Ltda

CNPJ

00621158/

0001-89

30/01/

08

29/01/

11 E

2007 V 0 180

Sergeseg

Vigilância

e Seg.

Ltda

CNPJ

05522602/

0001-22

08/02/

08

07/02/

2012 P

2007 V 0 181

Sergeseg

Vigilância

e Seg.

Ltda

CNPJ

05522602/

0001-22

08/02/

08

07/02/

2012 P

Observação:

LEGENDA

Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

Fonte: - Sistema de Gestão de Pessoas

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EXERCÍCIO 2010

58

QUADRO A.5.9 - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra

Unidade Contratante

Nome: Companhia Energética do Piauí

UG/Gestão: Diretorias CNPJ: 06.840.748/0001-89

Informações sobre os contratos

Ano do

contrato

Áre

a Nat.

Identificaç

ão do

Contrato

Empresa

Contratada

(CNPJ)

Período

contratual de

execução das

atividades

contratadas

Nível de Escolaridade

exigido dos

trabalhadores

contratados Sit.

F M S

Início Fim P C P C P C

2006 1 0 121

Engemáximo

lanej.

Const.Ltda

CNPJ

06975845/000

1-89

29/06/

2006

28/06/

2011 P

2006 1 0 358

Limpel-Serv.

Gerais Ltda

CNPJ

97336895/000

1-71

30/11/

2006

29/11/

2011 P

2006 1 0 359

Limpel-Serv.

Gerais Ltda

CNPJ

97336895/000

1-71

30/11/

2006

29/11/

2011 P

2006 1 0 360

Limpel Serv.

Gerais Ltda

CNPJ

97336895/000

1071

30/11/

2006

29/11/

2011 P

2006 1 0 361

Limpel Serv,

Gerais Ltda

CNPJ

97336895/000

1-71

30/11/

2006

29/11/

2011 P

2006 1 0 362

Limpel Serv,

Gerais Ltd

CNPJ

97336895/000

1-71

30/11/

2006

29/11/

2011 p

2006 1 0 408

Control

Construções

Ltda CNPJ

02949016/000

1-70

10/01/

2007

09/01/

2012 P

2006 1 0 409

Control

Construções

Ltda CNPJ

02949016/000

1-70

10/01/

2007

10/01/

2011 P

2006 1

0 411

Contrpl

Construções

Ltda CNPJ

02949016/000

1-70

04/01/

2007

03/01/

2012 P

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EXERCÍCIO 2010

59

2006 1

0 412

Control

Construções

Ltda CNPJ

02949016/000

1-70

04/01/

2007

03/01/

2012 P

2006 1 0 413

Control

Construções

Ltda CNPJ

02949016/000

1-70

04/01/

2007

03/01/

2012 P

2006 1 0 414

Control

Construções

Ltda CNPJ

02949016/000

1-70

04/01/

2007

03/01/

2012 P

20006 1 0 415

Control

Construções

ltda CNPJ

02949016/000

1-70

04/01/

2007

03/01/

2012 P

2007 1 0 083

GVE-

Engenharia

Ltda CNPJ

08562111/000

1-01

03/08/

2007

02/08/

2011 P

2007 1 0 084

GBS

Engenharia

Ltda CNPJ

35554591/000

1-23

17/07/

2007

17/07/

2011 P

2007 1 0 085

Francisco da

Costa

Araujo(Hidro

terra CNPJ

07082498/000

128

18/07/

2007

17/07/

2011 P

2007 1 0 086

KV-

Inst.Com.e

Ind.Ltda

CNPJ

06522072/000

1-85

19/07/

2007

19/07/

2011 P

LEGENDA

Área:

1. Apoio Administrativo Técnico e Operacional;

2. Manutenção e Conservação de Bens Imóveis

3. Serviços de Copa e Cozinha;

4. Manutenção e conservação de Bens Móveis;

5. Serviços de Brigada de Incêndio;

6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes;

7. Outras.

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

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EXERCÍCIO 2010

60

QUADRO A.5.10 - Distribuição do pessoal contratado mediante contrato de prestação de serviço com

locação de mão de obra

Identificação do

Contrato Área Qtd. Unidade Administrativa

1 1.060 Todas as áreas

7 70 Todas as áreas

8 80 Todas as áreas

LEGENDA

Área: 1. Apoio Administrativo Técnico e

Operacional;

2. Manutenção e Conservação de Bens

Imóveis;

3. Serviços de Copa e Cozinha;

4. Manutenção e conservação de Bens

Móveis;

5. Serviços de Brigada de Incêndio;

6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes;

7. Higiene e Limpeza;

8. Vigilância Ostensiva;

9. Outras.

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

3.2 Indicadores Gerenciais sobre recursos humanos instituídos pela unidade

A empresa possui um acompanhamento sistemático do indicador de realização de horas

extras, onde um relatório mensal de quantitativo de horas extras por

Diretoria/Departamento/empregado é gerado e disponibilizado a todos os Diretores. Com

este controle, permite-se o acompanhamento das horas extras realizadas por cada

empregado e o total por cada unidade administrativa.

Ademais, é feito um acompanhamento trimestral das capacitações ocorridas com eventos

internos e externos (quantidade x custo), utilização do plano de saúde (quantidade x custo ),

atestados médicos registrados, custo com folha de pagamento por rubrica, benefícios (saúde,

transporte, alimentação, auxílio educação, auxílio creche, segurança do trabalho (acidente

típico, acidente de trajeto, doença ocupacional e acidente fatal), além do acompanhamento

do quadro por cargo/faixa etária e outros.

O Plano de Transformação, que teve como foco o fortalecimento e reposicionamento do

Sistema Eletrobrás no Setor Elétrico trouxe, como uma das premissas, a reorientação dos

negócios de distribuição.

Diante disso, um dos Grupos de Trabalho – GT´s criado pela Eletrobrás para unificação dos

procedimentos foi o de Gestão de Pessoas, no qual foi discutido o plano de desenvolvimento

e capacitação dos empregados de todas as distribuidoras; o Sistema de Gestão de

Desempenho – SGD, e o novo Plano de Carreira e Remuneração - PCR das empresas de

distribuição.

O novo plano de carreira prevê a utilização do Sistema de Gestão de Desempenho como

indicador para a política de remuneração nas empresas. Diante desse cenário, resta clara a

necessidade de termos, não só na Eletrobras Distribuição Piauí, mas em todas as

Distribuidoras do Sistema Eletrobras, pessoas preparadas e dispostas a enfrentarem os

desafios que surgirão com o novo modelo.

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EXERCÍCIO 2010

61

Necessitamos, também, de instrumentos hábeis a facilitarem o desenvolvimento dos

trabalhos de tal forma que a coisa aflua naturalmente, sem contratempos.

Por fim, resta clara, sobretudo, a necessidade de prepararmos todo quadro de empregados

para enfrentar os desafios, por isso a importância, indiscutível, da área de gestão de pessoas

no atingimento dessa meta.

4. Informações sobre Transferências (Item 6 da Parte “A”(Conteúdo Geral) do Anexo

II da DN TCU 107/2010)

4.1. Relação efetuadas no exercício

Não se aplica.

4.1.1 Relação dos Instrumentos de transferências vigentes no exercício de 2010

Não se aplica.

5. Registros atualizados no Sistema SIASG e SICONV( Item 7 da Parte “A”(Conteúdo

Geral) do Anexo II da DN TCU 107/2010)

DECLARAÇÃO

A Gerência do Departamento de Suprimentos DECLARA que as informações referentes a

contratos estão disponíveis e atualizados no Sistema Integrado de Administração de

Serviços Gerais – SIASG.

Declara ainda que é responsável pelo registro das informações no Sistema a empregada

Elizabeth de Moura Soares da Silva – MAT. 02706-0.

Responsável: DIVA CARVALHO

VASCONCELOS

Cargo: Gerente do Departamento de

Suprimentos

6. Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730, de

10 de novembro de 1993, relacionada à entrega e ao tratamento das declarações de

bens e rendas(Item 8 da parte “A”(Conteúdo Geral) do Anexo II da DN TCU

107/2010). (ANEXO 1)

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EXERCÍCIO 2010

62

7. Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da Unidade

Jurisdicionada (Item 9 da Parte “A”(Conteúdo Geral) do Anexo II da DN TCU

107/2010)

7.1. Estrutura de controles internos da Unidade Jurisdicionada

QUADRO A.9.1 – Estrutura de Controles Internos

Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à

consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu

funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por

todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão

postos em documentos formais.

X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e

servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos

procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições

claras das responsabilidades. X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados

planejados pela UJ.

X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados.

X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos

objetivos e metas da unidade.

X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou

externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a

identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente

adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de

informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos

níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar

mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos

ambientes interno e externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem

tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de

decisão.

X

16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos

processos internos da unidade. X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar

sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e

inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade.

X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para

diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam

consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X

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EXERCÍCIO 2010

63

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao

nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação.

X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e

estão diretamente relacionados com os objetivos de controle.

X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada,

armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade

suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e

acessível.

X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos

grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das

responsabilidades de forma eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da

UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua

estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para

avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e

efetivo pelas avaliações sofridas.

X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de

seu desempenho.

X

Considerações gerais:

Desde 2008 com a implantação da Gestão Integrada das Empresas de Distribuição da ELETROBRÁS, por

orientação da Holding Eletrobras, a unidade de Auditoria Interna daquela Empresa passou a coordenar

diretamente as auditorias das empresas do Sistema Eletrobras, onde esta inserido as empresas de distribuição.

Durante o exercício de 2010 foi desencadeada uma mudança significativa de conceito na estrutura

organizacional da empresa, onde as atividades passaram a ser desenvolvidas segregando-as por processo, com

isso, surgiu à necessidade de se mapear todos os processos relevantes dentro da organização e reordená-los de

maneira mais eficiente. O mapeamento dos processos encontra-se em fase de execução e concomitantemente

sendo implantado na medida em que é finalizados cada processo. Todo o trabalho vai ser de grande valia para

a melhoria dos controles internos, permitindo o monitoramento e a identificação de cada etapa do processo.

Outro fato importante é a constante preocupação da Gestão na busca de melhorias na área de tecnologia, com

a constante adequação dos sistemas já existentes as melhores práticas de governança corporativa e a

implantação de novos softwares no intuito de dar mais segurança às operações realizadas.

LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não

aplicado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente

aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na

afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado

no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado

no contexto da UJ.

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EXERCÍCIO 2010

64

8. Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental ( Item 10 da

Parte “A”(Conteúdo Geral) do Anexo II da DN TCU 107/2010).

8.1. Informações Ambiental e Licitações Sustentáveis

QUADRO A.10.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5

1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que

levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte

dos produtos e matérias primas.

Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de

sustentabilidade ambiental foram aplicados?

X

2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente

adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e

maior quantidade de conteúdo reciclável.

X

3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles

fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a

natureza (ex. produtos de limpeza biodegradáveis).

X

4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a

existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e

produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de

produtos e serviços.

Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental

tem sido considerada nesses procedimentos?

X

5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o

menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas

econômicas).

Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição

desses produtos sobre o consumo de água e energia?

X

6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel

reciclado).

Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos

adquiridos?

X

7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e

menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos.

Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico

utilizado foi incluído no procedimento licitatório?

X

8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização,

reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).

Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido

manifestada nos procedimentos licitatórios?

X

9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade

e qualidade de tais bens/produtos.

X

10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de

engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e

operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e à

utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

X

11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua

destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.

X

12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a

diminuir o consumo de água e energia elétrica.

Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa

campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?

X

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EXERCÍCIO 2010

65

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5

13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da

necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais

voltadas para os seus servidores.

Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa

campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?

X

Considerações Gerais

A empresa iniciou o processo de estruturação das suas ações na área de meio ambiente. No ano

passado criou uma coordenação responsável pela centralização das informações ambientais e que

está trabalhando na montagem de normas e procedimentos para as áreas. A mesma área é

responsável pela obtenção de licenciamentos ambientais no âmbito dos empreendimentos.

A empresa possui orientação estratégica específica para a área de meio ambiente que vem sendo

seguida no desenvolvimento e implantação de normativos que atingirão, no limite permitido pela

legislação, os processos de aquisição de materiais e serviços.

LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não

aplicado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente

aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na

afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado

no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no

contexto da UJ.

9. Informações quanto a gestão de tecnologia da informação(TI) (Item 12 da Parte

“A”(Conteúdo Geral) do Anexo II da DC TCU 107/2010)

9.1 Gestão de TI da Unidade Jurisdicionada

Quadro A.12.1 – Gestão de TI

Quesitos a serem avaliados Avaliação

1 2 3 4 5

Planejamento

1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ

como um todo. X

2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. X

3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ. X

Recursos Humanos de TI

4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. Servidor 19 e 14

Terceirizado

5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade. X

Segurança da Informação

6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar

estrategicamente com segurança da informação. X

7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída

mediante documento específico. X

Desenvolvimento e Produção de Sistemas

8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as

necessidades da UJ. X

9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida. X

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66

10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do

Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. X

11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. X

Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI

12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao

desenvolvimento interno da própria UJ. 0%

13. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os

benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de

TI. X

14. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica

de gestão de contratos de bens e serviços de TI. X

15. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a

produtos e serviços de TI terceirizados? X

Considerações Gerais:

Foi sinalizado em 2011, sob a coordenação do Departamento de TI da Holding Eletrobrás, a elaboração de um

PDTI para todas as empresas do sistema Eletrobrás onde se inclui a Eletrobrás Distribuição do Piauí, no

entanto, não teve viabilidade de implantação para 2011 por questões diversas e de tempo para a sua execução.

O referido Plano será redefinido para que sua implantação tenha inicio ainda em 2012. Porém, durante o

período de 2010-2011 foram realizadas as seguintes ações:

- Para resolver problemas de falta de energia nos servidores, adquirimos 2 Nobreaks de 50 Kva;

- Para substituir computadores obsoletos e atender a novos funcionários, adquirimos 300 novos computadores;

- Adquirimos também 50 Notebooks para atender ao pessoal de campo;

Para atender a auditoria da Price, legalizamos todos os softwares aplicativos e básicos;

- Devido a grande problemática que era nosso sistema de impressão, implantamos um Outsourcing e

Impressão;

- Para resolver problemas de versão de banco de dados, adquirimos 12 licenças de uso do banco de dados

Oracle versão 11g:

- Contratamos 2 (dois) novos analistas de sistema.

Embora não tenhamos oficialmente área especifica responsável pela política de segurança da informação na

ED Piauí, o Departamento de TI já tem em suas atribuições, dentro do Manual de Organização, a prerrogativa

de ser a unidade responsável pelas questões relacionadas à área. Porém, foi criado na Holding um comitê de

segurança de RI que está elaborando normas de segurança para ser aplicada em todas as empresas do grupo.

LEGENDA

Níveis de avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto da

UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ,

porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na

afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ,

porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ.

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10. Previdência Complementar Patrocinada

Nome: FACEPI

Razão Social: Fundação Cepisa de Seguridade Social

CNPJ: CNPJ. 07.689.813/0001-80

Demonstrativo Anual-2010

Demonstrativo Anual-2010

DISCRIMINAÇÃO VALOR

R$ (mil) OBSERVAÇÕES

Valor total da folha

de pagamento dos

empregados

participantes

R$ 7.503.554,03

O valor apresentado

refere-se ao pagamento

dos participantes

assistidos do Plano de

Benefício Definido.

Janeiro a

Dezembro/2010,

incluindo o 13º.

Valor total das

contribuições pagas

pelos empregados

participantes

R$ 909.261,97

O valor apresentado

refere-se ao Plano de

Contribuição Variável.

Já para o Plano de

Benefício Definido não

existe contribuição por

estar o plano saldado.

Valor total das

contribuições pagas

pela patrocinadora

R$ 909.186,04

O valor apresentado

refere-se ao Plano de

Contribuição Variável.

Já para o Plano de

Benefício Definido não

existe contribuição por

estar o plano saldado.

Valor total de outros

recursos repassados

pela patrocinadora

Reserva Amortizar do Saldamento Estes recursos referem-

se ao Plano de

Benefício Definido. Valor Encargos Total

4.603.694,16 146.900,46 4.750.594,62

Parcelamento da Dívida

Valor Encargos Total

8.054.763,48 254.202,14 8.308.965,62

Valor total de

recursos repassados

pela patrocinadora

R$ 667.441,87

Os valores referem-se

ao custeio da despesa

administrativa em

função do saldamento

do Plano BD.

Discriminação da

razão ou motivo do

repasse de recursos

que não sejam

contribuições:

Não houve.

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68

Valor total por tipo

de aplicação e

respectiva

fundamentação

legal:

Segmento de Renda

Fixa:

Segmento de

Imóveis:

Segmento de

Empréstimos

Participantes:

Resolução CMN nº

3.792 de 24 de

setembro de 2009:

Dispõe sobre as

diretrizes de aplicação

dos recursos garantidos

dos planos de

benefícios

administrados pelas

entidades fechadas de

previdência

complementar.

PBD - Plano de

Beneficio

Definido

PCV- Plano

de

Contribuição

Variável

PGA - Plano

de Gestão

Administrativa

130.450.786,31 1.465.576,70 5.501.695,75

R$ 4.178.070,70

R$ 3.832.734,24

Manifestação da

Secretária de

Previdência

complementar.

Não houve

Fiscalização, mas

alguns ofícios

encerrando

fiscalizações de anos

anteriores.

ANEXO 2

Avaliação da política

de investimentos da

entidade fechada de

previdência

complementar,

evidenciado o

retorno das

aplicações, bem

como sua

conformidade com a

Resolução

3792/2009, do

Conselho Monetário

Nacional;

Notas Explicativas

ANEXO 3

Parecer da Auditoria

Independente

Foi realizada Auditoria

Contábil no período

de15 a 18 de fevereiro

de 2011.

ANEXO 4

Conclusões do

ultimo Estudo

Atuarial.

ANEXO 5

Informações sobre as

ações de fiscalização

empreendidas no

exercício com base

no disposto no art.

Realizado

procedimento de

auditoria conduzido

pela unidade de

Auditoria Interna da

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EXERCÍCIO 2010

69

25 da Lei

Complementar nº

108/2001,

demonstrando o tipo

de fiscalização

efetuada, a data em

que ocorreu as

principais

constatações e as

providências

adotadas para sanear

as irregularidades

verificadas.

patrocinadora no

período de 17/11/09 a 17/01/11 que resultou

no Relatorio de

Auditoria nº 07/2010

11. Informações sobre providências adotadas para atender às deliberações em

acórdãos do TCU ou relatório de Auditoria Interna (Item 15 da Parte “A” (Conteúdo

Geral) do Anexo II da DN TCU 107/2010)

QUADRO A.15.1-CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

005.756/2005-8 2.754/2010-

Plenário

9.1 e 9.2 Ofício Nº 1761/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.1.conhecer dos presentes recursos, para, no mérito, dar-lhes provimento, tornando insubsistentes os

itens 9.2 a 9.8 do Acórdão Nº 1.299/2008 TCU - Plenário;

9.2. dar ciência desta deliberação aos recorrentes e à interessada relacionados nos itens 3 e 3.1 acima,

bem como à Companhia Energética do Piauí –Cepisa.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Não existe determinação expressa para a CEPISA. 90245

Síntese da Providência Adotada:

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Síntese dos resultados obtidos

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

008.804/2009-3 2.019/2010 9.2 Ofício Nº 1300/2010 -

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EXERCÍCIO 2010

70

– Plenário TCU/SECEX- PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.2. alertar à Companhia Energética do Piauí - Cepisa que, quando da realização de dispensa de licitação

nos termos do art. 24, inciso IV, da Lei nº 8666/1993, além da caracterização da situação emergencial ou

calamitosa que justifique a dispensa, deve-se trazer elementos aos autos do processo que demonstrem a

compatibilidade dos preços contratados com aqueles vigentes no mercado ou com os fixados por órgão

oficial competente, ou, ainda, com os que constam em sistemas de registro de preços, bem como que foi

consultado o maior número possível de fornecedores ou executantes, em atenção aos incisos II e III do

parágrafo único do art. 26 dessa lei;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação: Código SIORG:

Departamento de Suprimento – DGS 90245

Síntese da Providência Adotada:

Na realização de contratações diretas, com base no art.24, IV da lei nº 8666/93, além da caracterização

da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, está sendo realizada pesquisa de preço

com outros escritórios jurídicos, visando demonstrar a competitividade dos preços contratados.

Ademais, em virtude da pretendida finalização de novo procedimento licitatório por parte desta

concessionária, esperamos não termos mais que realizar contratações diretas, com base no dispositivo

em questão.

Síntese dos resultados obtidos:

Atendida a solicitação

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor:

Não houve

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

011.213/2003-2 2.629/2010 – 2ª

CÂMARA

9.8.1 Ofício Nº 880/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.8.1. Atente para os prazos finais dos contratos, que são fatais, realizando tempestivamente as licitações

necessárias, evitando-se pagamento sem cobertura contratual que não possui amparo legal, ou

contratação baseada no inciso IV do art. 24 da Lei n.º 8.666/93 em decorrência de ausência de

planejamento e controle;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Departamento de Suprimento – DGS 90245

Síntese da Providência Adotada:

Em relação às contratações do inciso IV. do art.24 da Lei nº 8666/93,os setores técnicos tem se

empenhado a cumprirem rigorosamente o que determina o TCU. A gerência de contratos, neste aspecto,

envolve-se no sentido de auxiliar esse planejamento que é de competência dos Setores Técnicos. No que

atine ao controle, este se dá em exigir toda documentação e justificativas, através de notas técnicas e

outros expedientes correlatos.

Síntese dos resultados obtidos

Determinação atendida

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

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EXERCÍCIO 2010

71

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

011.213/2003-2 2.629/2010 –

2ª CÂMARA

9.8.2 Ofício Nº 880/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.8.2. Adote providências de forma a viabilizar a elaboração anual do inventário físico de bens móveis

da Companhia até 31 de dezembro de cada exercício financeiro, haja vista que a ausência de controle

sobre seus bens móveis colabora para os sucessivos problemas na gestão da área de patrimônio

apresentados pela CEPISA;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria Financeira - DF / Departamento de Administração – DGA 90245

Síntese da Providência Adotada:

De acordo com o Manual de Organização da Eletrobrás Distribuição Piauí, uma das atribuições do

Departamento de Contabilidade é a de “Planejar, coordenar, orientar e participar de trabalhos de

arrolamento físico,venda, incorporação, de unitização e cadastramento de instalações e equipamentos”.

Dessa forma, entendemos que o planejamento e a coordenação do inventário físico de bens móveis,

imóveis e de estoques, em almoxarifado, são de responsabilidade desse Departamento. Também, para

atender ao Manual de contabilidade, os estoques, inclusive no caso das imobilizações em Curso, deverão

ser inventariados física e financeiramente, para fins de balanço patrimonial, sem prejuízo de outros

inventários durante o mesmo exercício. Como retratado no manual, a critério da concessionária, o

inventário poderá ser realizado com a adoção de procedimentos de contagens rotativas, desde que

possibilitem a contagem de todos os itens relevantes ao menos uma vez no exercício.

Para a realização do inventário, sugerimos a criação de comissão, ou grupo de trabalho, coordenada por

esse Departamento de Contabilidade, formado com representantes dos Departamentos de Administração

e Suprimentos.

Iniciado o trabalho de levantamento da situação dos bens móveis da Companhia para a elaboração do

inventário físico, esperamos que até 30 de setembro de 2010 possamos estar com ele concluído.

Síntese dos resultados obtidos

Determinação atendida

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

011.213/2003-2 2.629/2010 – 2ª

CÂMARA

9.8.3 Ofício Nº 880/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.8.3. Faça cumprir, pelos detentores de cargos em comissão ou funções de confiança, o disposto no art.

1º da Lei n.º 8.730/93 sob pena de serem aplicadas as penalidades previstas no art. 3º, parágrafo único,

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EXERCÍCIO 2010

72

alínea "b", da mesma Lei;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria de Gestão – DG 90245

Síntese da Providência Adotada:

Lei 8.730/93 Art.1º. Informamos que a empresa vem, sistematicamente, desde 2003 cumprindo o que

determina a supracitada lei. A exemplo, juntamos comunicado distribuído em 2010 utilizando o recurso

da intranet como forma de levarmos ao conhecimento de nossos colaboradores, que exercem função

gratificada, o compromisso de encaminharem cópias relativas a declaração de bens e rendas referente ao

exercício de 2009, conforme anexo.

Síntese dos resultados obtidos

Determinação atendida

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

011.213/2003-2 2.629/2010 –

2ª CÂMARA

9.8.4 Ofício Nº 880/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.8.4. Promova estudos com vistas a revisar, se for o caso, os critérios de pagamento de diárias e auxílio-

alimentação, de modo a evitar o pagamento cumulativo dos referidos benefícios, à semelhança do que

estabelecem as Leis n.º 8.112, de 1990, e n.º 8.460, de 1992;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria de Gestão – DG 90245

Síntese da Providência Adotada:

Critério de pagamento de diárias e auxílio- alimentação à semelhança das Leis nº 8.112/1990 e nº

8.460/1992. Informamos que a empresa reformulou seu normativo, com vigência desde 08/03/2010,

onde estabelece as diretrizes para realização de viagens no País, segundo o disposto em anexo.

Lembramos, entretanto, que somos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho- CLT e não pela Lei

nº 8.112/90

Síntese dos resultados obtidos

Determinação atendida

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

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EXERCÍCIO 2010

73

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

011.213/2003-2 2.629/2010 –

2ª CÂMARA

9.9 Ofício Nº 880/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.9. Recomendar à Cepisa e à Eletrobrás que, com vistas a reverter o preocupante quadro de dificuldade

financeira e operacional porque passa a primeira entidade, elaborem, conjuntamente, plano estratégico,

contemplando ações efetivas no intuito de melhorar a situação da companhia, de forma a otimizar a

utilização dos recursos disponíveis e o cumprimento de sua missão institucional;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Presidência – PR 90245

Síntese da Providência Adotada:

Existe na empresa um Contrato de Metas e Desempenho Empresarial (CMDE) assinado pela Diretoria

para os ciclos de 5 (cinco) anos, compreendendo o período de 2010 a 2014, contendo os planos de ações

para cumprimento das metas de desempenho econômico – financeiro, operacional e estratégico, e todos

os indicadores de desempenho e os prazos de execução estabelecidos, bem como as premissas adotadas.

Em anexo a cópia do CMDE.

Síntese dos resultados obtidos

Determinação atendida

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

011.965/2002-9 2.320/2010 - 1ª

CÂMARA

9.7.1 Ofício Nº 831/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.7.1 providenciar a juntada das certidões de regularidade fiscal das empresas a serem contratadas em

processo de licitação, dispensa ou inexigibilidade, de acordo com o art. 29, incisos III e IV, da Lei nº

8.666/93, bem como a regularidade junto à seguridade social e ao Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço – FGTS;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Departamento de Suprimento – DGS 90245

Síntese da Providência Adotada:

Temos a informar que todas as exigências estão sendo implementadas em todos os procedimentos

licitatórios, dispensas e inexigibilidades, ao ponto de solicitarmos em nossos editais todas as

documentações, bem como sua juntada nos demais procedimentos.

Síntese dos resultados obtidos

Determinação atendida

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

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74

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

011.965/2002-9 2.320/2010 - 1ª

CÂMARA

9.7.2 Ofício Nº 831/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.7.2 não realizar despesas sem cobertura contratual, uma vez que não há amparo legal para tal prática,

nos termos do parágrafo único do art. 60 da Lei nº 8.666/93;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Departamento de Suprimento – DGS 90245

Síntese da Providência Adotada:

No que diz respeito à cobertura contratual, exigimos dotações orçamentárias de todas as contratações e

licitações, sendo que esta exigência é realizada preliminarmente às demais, logo no início do

procedimento de contratação e/ou abertura de procedimento licitatório, dispensa ou inexigibilidade.

Síntese dos resultados obtidos

Determinação atendida

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

011.965/2002-9 2.320/2010 -

1ª CÂMARA

9.7.3 Ofício Nº 831/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.7.3 formalizar, para cada caso de cessão de empregado, processo à parte onde seja possível a

identificação do conjunto de procedimentos adotados, como: requisição/solicitação do órgão

cessionário, autorização/despacho da autoridade competente do órgão cedente e publicação no DOU;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Departamento de Suprimento – DGS 90245

Síntese da Providência Adotada:

Já vem sendo arquivado em pasta separada por empregado toda a documentação relativa a

requisição/cessão.

Síntese dos resultados obtidos

Determinação atendida

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

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75

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

013.035/2005 - 4 1483/2010

– Plenário

9.1 e 9.2 Ofício Nº 1029/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.1. Conhecer do pedido de reexame para, no mérito, negar- lhe provimento;

9.2. Arquivar os autos, após dar ciência à recorrente.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Não existe determinação expressa para a CEPISA. 90245

Síntese da Providência Adotada:

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Síntese dos resultados obtidos

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

013.035/2005 - 4 2371/2010 9.1 e 9.2 Ofício Nº 1474/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.1. Conhecer do pedido de reexame para, no mérito, negar- lhe provimento;

9.2. Arquivar os autos, após dar ciência aos recorrentes.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Não existe determinação expressa para a CEPISA. 90245

Síntese da Providência Adotada:

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Síntese dos resultados obtidos

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

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76

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

017.384/2008-8 1.407/2010 - 2ª

CÂMARA

1.5.1 Ofício Nº 1187/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

1.5.1. Determinar, fixando prazo, à Companhia Energética do Piauí S.A. – Cepisa que:

1.5.1.1. Elabore plano de ação a ser seguido pela companhia para redução efetiva de créditos de

liquidação duvidosa, no qual, entre outras, devem ser evidenciadas as seguintes informações:

1.5.1.1.1. Cronograma de recebimento de créditos de liquidação duvidosa a ser adotado pela

companhia, com a descrição detalhada da situação individual de todos os devedores;

1.5.1.1.2. As medidas a serem tomadas para a redução gradual dos créditos de liquidação duvidosa, com

a identificação clara e precisa das ações a serem desenvolvidas, dos prazos para implementação das

referidas ações, das metas a serem alcançadas;

1.5.1.1.3. O controle a ser utilizado pela companhia para acompanhamento das providências adotadas.

1.5.1.2. Elabore plano de ação a ser seguido pela companhia para a redução efetiva das perdas de

energia elétrica, no qual, entre outras, devem ser evidenciadas as seguintes informações:

1.5.1.2.1. O detalhamento de todos os segmentos de perdas de energia elétrica da companhia, com a

identificação clara e precisa, de forma individualizada, das informações a seguir:

1.5.1.2.1.1. Volume de energia elétrica perdido;

1.5.1.2.1.2. Causas que deram ensejo às perdas de energia elétrica;

1.5.1.2.1.3. Volume total de recursos desperdiçados, em decorrência das perdas de energia elétrica

apontadas;

1.5.1.3. As medidas a serem adotadas pela companhia, por segmento, para a redução gradual das perdas

de energia elétrica, com a identificação clara e precisa das ações a serem desenvolvidas, dos prazos para

implementação das referidas ações, das metas a serem alcançadas, do volume de perdas de energia

elétrica a ser eliminado com a implementação das ações;

1.5.1.4. O cronograma anual de redução de perdas de energia elétrica a ser adotado pela companhia, por

segmento, com a descrição detalhada do volume de perdas de energia elétrica a ser eliminado com a

implementação das ações, no período de 5 (cinco) anos;

1.5.1.5. O controle a ser utilizado pela companhia para acompanhamento das providências adotadas;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria Comercial – DC 90245

Síntese da Providência Adotada:

O Plano de Melhoria de Desempenho de 2010 a 2014 possui metas a serem perseguidas e é estruturado

com base nos direcionamentos estratégicos estabelecidos para todas as Empresas de Distribuição da

Eletrobrás, dentre os quais o de “Redução da Inadimplência, e o “Equacionamento de Estoques

Recebíveis.”

Meta 1 - Alcançar 100% de Arrecadação sobre o faturamento Médio Anualizado Gerenciável.

Meta 2 – Redução em 27% do contas a receber gerenciável da Eletrobrás Distribuição Piauí registrado

em out/2009.

Perdas de Energia- Ressalta-se que a concessionária normalizou suas aquisições de medidores e

implantou um Programa de Instalação de Medidores, que vem adotando as regionais administrativas de

equipamentos suficientes para a reposição dos estoques necessários às novas ligações e a conclusão

desta ação. Verifica- se que da meta prevista para 2010, a empresa já regularizou 22.847 UC faturados a

forfait, restando ainda 12.997 UC para serem regularizadas até o final do ano de 2010.

Síntese dos resultados obtidos

Determinação atendida

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

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77

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

020.338/2006-0 413/2010 –

PLENÁRIO

9.1 a

9.13

Conhecimento através da

publicação do site do TCU

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.1. conhecer da presente representação, por preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art.

237, inciso V, do Regimento Interno/TCU para, no mérito, considerá-la procedente;

9.2. rejeitar as razões de justificativas apresentadas pelos Srs. Joselito Félix Silva Filho, presidente da

Comissão de Licitação para a Concorrência nº 041/2003, CPF nº 057.681.523-34, e pelos Srs. Raimundo

Bernardo Filho, CPF nº 037.621.653-00, e Maria Lourdes Alencar Bezerra, CPF nº 039.227.144-39,

membros;

9.3. aplicar aos responsáveis indicados no item 9.2, individualmente, a multa prevista no art. 58, inciso

II, da Lei 8.443/92 c/c o art. 268, inciso II, do Regimento Interno, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil

reais), fixando-lhes o prazo de 15 (quinze) dias, a contar das notificações, para comprovarem perante o

Tribunal (art. 214, inciso III, alínea "a", do Regimento Interno), o recolhimento das dívidas ao Tesouro

Nacional, atualizadas monetariamente desde a data do presente Acórdão até as dos efetivos

recolhimentos, se forem pagas após o vencimento, na forma da legislação em vigor;

9.4. rejeitar as razões de justificativas apresentadas pelo Sr. Esdras Augusto Nogueira, ex-Diretor

Presidente da CEPISA, CPF nº 057.424.981-87, pela Sra. Zenaide Batista Lustosa Neta, ex-Diretora

Administrativa da CEPISA, CPF nº 218.448.523-34, pelo Sr. Everaldo do Nascimento Lima, ex-Diretor

Financeiro da CEPISA, CPF nº 040.805.804-87 e pelo Sr. Edilson Pereira Uchôa, ex-Diretor Técnico da

CEPISA, CPF nº 204.587.033-20;

9.5. aplicar aos responsáveis indicados no item 9.4, individualmente, a multa prevista no art. 58, incisos

II, da Lei 8.443/92 c/c o art. 268, incisos II, do Regimento Interno, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil

reais), fixando-lhes o prazo de 15 (quinze) dias, a contar das notificações, para comprovarem perante o

Tribunal (art. 214, inciso III, alínea "a", do Regimento Interno), o recolhimento das dívidas ao Tesouro

Nacional, atualizadas monetariamente desde a data do presente Acórdão até as dos efetivos

recolhimentos, se forem pagas após o vencimento, na forma da legislação em vigor;

9.6. autorizar, desde logo, nos termos do art. 28, inciso II, da Lei nº 8.443/92, a cobrança judicial das

dívidas a que se referem os itens 9.3 e 9.5, acrescidas dos encargos legais, contados, a partir do dia

seguinte ao término do prazo ora estabelecido até a data do recolhimento, caso não atendida à

notificação, na forma da Legislação em vigor;

9.7. autorizar, desde logo, o parcelamento da dívida dos responsáveis em 24 (vinte e quatro) parcelas

mensais e consecutivas, nos termos do art. 26 da Lei 8.443/92 c/c o art. 217 do Regimento Interno,

fixando-lhes o prazo de quinze dias, a contar do recebimento das notificações, para comprovarem

perante o Tribunal o recolhimento da primeira parcela, e de trinta dias, a contar da parcela anterior, para

comprovarem os recolhimentos das demais parcelas, devendo incidir sobre cada valor mensal,

atualizados monetariamente, os juros devidos, na forma prevista na legislação em vigor;

9.8. alertar os responsáveis de que a falta de comprovação do recolhimento de qualquer parcela

importará o vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do art. 217, § 2º, do Regimento Interno

deste Tribunal;

9.9. determinar à Secex/PI que, concluído o recolhimento com a observância das datas aprazadas,

promova a reinstrução do processo com vistas à expedição de quitação;

9.10. encaminhar cópia deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentam, à Cepisa, às

Centrais Elétricas Brasileiras S.A - Eletrobrás e ao Ministério das Minas e Energia;

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EXERCÍCIO 2010

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9.11. encaminhar cópia deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentam ao

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado do Piauí, com fundamento no art. 16, § 3º, da

Lei Orgânica/TCU;

9.12. juntar cópia deste Acórdão, bem como do Relatório e do Voto que o fundamentam às contas da

CEPISA do exercício de 2003;

9.13. arquivar o presente processo.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Não existe determinação expressa para a CEPISA. 90245

Síntese da Providência Adotada:

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Síntese dos resultados obtidos

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

020.338/2006-0 1892/2010 -

PLENÁRIO

9.1 a 9.5 Ofício Nº 1243/2010 -

TCU/SECEX - PI

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí – S/A 90245

Descrição da Deliberação:

9.1. Conhecer dos pedidos de reexame interpostos pelos Srs. Edilson Pereira Uchôa. Esdras Augusto

Nogueira, Everaldo do Nascimento Lima, Joselito Felix Silva Filho, Maria de Lourdes de Alencar

Bezerra, Raimundo Bernardo Filho e Zenaide Batista Lustosa Neta, com fundamento no art.48 da lei nº

8.443/92, para no mérito, dar- lhes provimento parcial:

9.2. Tornar insubsistentes os itens 9.3, 9.5, 9.6, 9.7, 9.8 e 9.9 do Acórdão 413/2010;

9.3. Dar aos itens 9.2 e 9.4 do Acórdão nº 413/2010 a seguinte redação;

“9.2. rejeitar as razões de justificativas apresentadas pelos Srs. Joselito Felix Silva Filho, presidente da

comissão de licitação para a Concorrência nº 041/2003, CPF nº 057.681.523-34 e pelo Srs. Raimundo

Bernardo Filho, CPF nº 037.621.653-00 e Maria Lourdes Alencar Bezerra, CPF nº 039.227.144-39

membros sem, no entanto, aplicar a multa prevista no art.58, inciso II, da lei nº 8443/92, porque a falha

apurada não se reveste de gravidade suficiente para apenas os gestores;”

9.4. Manter inalterado os demais itens do Acórdão nº 413/2010;

9.5. Dar ciência da presente deliberação, acompanhada do relatório e do voto que a fundamentam aos

recorrentes, à Cepisa, às Centrais Elétricas Brasileiras S.A – Eletrobras, ao Ministério das Minas e

Energia, à Procuradoria da República no Estado do Piauí e ao Gabinete do Ministro Substituto Weder de

Oliveira, Relator das contas da Cepisa do Exercício de 2003.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Não existe determinação expressa para a CEPISA. 90245

Síntese da Providência Adotada:

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Síntese dos resultados obtidos

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EXERCÍCIO 2010

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Não existe determinação expressa para a CEPISA.

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não existe determinação expressa para a CEPISA.

12. Recomendações do Órgão ou Unidade de Controle Interno

As recomendações da CGU são as constantes no Plano de Providências, referente ao

Relatório n.º 244095 do Exercício de 2009, encaminhado à CGU. Essas recomendações,

bem como as respectivas ações implementadas ou justificativas para o não cumprimento

estão demonstradas a seguir.

QUADRO A.15.3- RECOMENDAÇÕES DO OCI ATENDIDAS NO EXERCÍCIO

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Recomendações do OCI

Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório

de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

244095 2.1.2.1 Oficio nº 35.333/2010/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Descrição da Deliberação:

Recomenda-se à empresa, portanto, com fulcro no Acórdão TCU nº2304/2009, que sejam ultimadas as

providências no sentido de impedir que haja reincidências das falhas identificadas acima.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria Executiva – DE 90245

Síntese da Providência Adotada:

Todas as recomendações contidas no Acórdão 2304/2009 estão sendo observadas pelos agentes

responsáveis pelo processo de contratação, ou seja, exigindo BDI diferenciado de serviços e materiais

dos setores técnicos, qualificação técnico-operacional em licitações de grande vulto ou porte e em obras

similares ou complexos- a exemplo da Concorrência nº 008/2010- bem como a exigência do ART de

autoria dos Projetos Básicos.

Para melhor atuação dos agentes, a Eletrobras Distribuição Piauí realizou ao longo do exercício de 2010

uma série de treinamentos para Gestores de Contrato, Técnicos que elaboram Termo de Referência e

Projeto Básico, Comissão de Licitação e Pregoeiros, tais como: o planejamento das contratações e a

relação como o julgamento das licitações e a gestão dos contratos, como planejar e julgar as

contratações de terceirização de serviços, licitação e contratos de obras e serviços de engenharia. Síntese dos resultados obtidos

Recomendação acatada

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Será feita quando da realização de auditoria pela unidade de controle interno – Programação PAINT

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COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ-CEPISA RELATÓRIO DE GESTÃO

EXERCÍCIO 2010

80

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Recomendações do OCI

Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório

de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

244095 5.1.1.1 Oficio nº 35.333/2010/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Descrição da Deliberação:

Posto a adoção de providências no sentido de informar à ARC a impossibilidade de renovação da cessão

do imóvel, recomenda-se à empresa proceder ao levantamento de custos operacionais indevidamente

incorridos nos últimos cinco exercícios para fins de compensação financeira.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria de Gestão – DG 90245

Síntese da Providência Adotada:

Durante o período de cessão do imóvel à ARC todos os custos operacionais para manutenção do imóvel

ficaram a cargo da Associação, não tendo, portanto, que se falar em compensação financeira a favor da

ED Piauí.

Síntese dos resultados obtidos

Recomendação acatada

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Recomendações do OCI

Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório

de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

244095 6.2.1.4 Oficio nº 35.333/2010/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Descrição da Deliberação:

Posto que, no exercício de 2009, a Cepisa não realizou os registros dos atos de admissão e desligamento

de seus empregados, recomenda-se ao gestor que passe a alimentar o SISACNET em 2010, sob risco de

sujeitar-se à aplicação de penalidade pelo TCU, em face da reincidência.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria de Gestão – DG 90245

Síntese da Providência Adotada:

Resolvidos os problemas técnicos de alimentação do sistema, iniciamos a inserção dos dados a partir do

mês de novembro/2010, com a movimentação do exercício de 2009 para, posteriormente, inserir os

dados de 2010.

Síntese dos resultados obtidos

Recomendação acatada

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

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EXERCÍCIO 2010

81

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Recomendações do OCI

Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório

de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

244095 7.1.1.1 Oficio nº 35.333/2010/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Descrição da Deliberação:

Recomenda-se à CEPISA especificar as fontes, externas e internas, consultadas e empregadas na análise

de custos e elaboração dos orçamentos.

Recomenda-se, ainda, avaliar a oportunidade e conveniência de estabelecer rotina e padrão específico a

serem observados nas elaborações de orçamentos quanto à forma/procedimento, às fontes e ao prazo de

atualização dos preços constantes de banco de dados próprios e/ou pesquisas anteriormente realizadas

vinculadas a certames já finalizados.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria Executiva – DE 90245

Síntese da Providência Adotada:

As recomendações já estão sendo acatadas pela área de suprimentos, responsável pela recepção dos

processos de contratação encaminhados pelas áreas requisitantes, a exemplo da circular 001/2010- DGS

alertando que somente com especificação das fontes de pesquisa de preços será possível contratação

através da comissão de licitação e pregoeiros, como também apresentação dos prazos de atualização dos

bancos de dados próprios e/ou pesquisas anteriormente realizadas vinculadas a certames já finalizados.

Além das ações anteriormente citadas, está sendo feita, por Advogado lotado na Comissão de Licitação

a análise preliminar da documentação, com o intuito de aferir se esta se encontra dentro dos parâmetros

estabelecidos pela recomendação da CGU.

Síntese dos resultados obtidos

Recomendação acatada

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Será feita quando da realização de auditoria pela unidade de controle interno – Programação PAINT

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Recomendações do OCI

Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório

de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

244095 7.2.1.1 Oficio nº 35.333/2010/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Descrição da Deliberação:

Recomenda-se à empresa que instrua os autos de processos administrativos de contratação direta com

comprovações juridicamente válidas das razões da escolha do executante e dos preços contratados,

sustentados em documentos e indicação das fontes consultadas.

Recomenda-se, ainda, quando se tratar de procedimento iniciado ou praticado pela ANEEL, que tais

documentos sejam devidamente encaminhados à CEPISA para anexação aos autos, conferindo

legalidade e transparência aos atos de contratação, permitindo avaliação pelos órgãos de controle interno

e externo.

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EXERCÍCIO 2010

82

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria Executiva – DE 90245

Síntese da Providência Adotada:

As recomendações já estão sendo acatadas pela área de suprimentos, responsável pela recepção dos

processos de contratação encaminhados pelas áreas requisitantes, a exemplo da circular 001/2010 DGS

alertando que somente com especificação das fontes de pesquisa de preços será possível contratação

através da comissão de licitação e pregoeiros, apresentação de atualização dos prazos de atualização dos

bancos de dados próprios e/ou pesquisas anteriormente realizadas vinculadas a certames já finalizados,

como também exigir a justificativa quanto á razão da escolha e dos preços a serem empregados nas

dispensas e inexigibilidades.

Quanto á contratação em questão, informamos que o seu objeto foi devidamente recebido conforme

estabelecido no instrumento contratual e que o mesmo vem cumprindo a sua finalidade

Síntese dos resultados obtidos

Recomendação acatada

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Será feita quando da realização de auditoria pela unidade de controle interno – Programação PAINT

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Recomendações do OCI

Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório

de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

244095 7.2.1.2 Oficio nº 35.333/2010/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Descrição da Deliberação:

Recomenda-se à empresa proceder ao remanejamento e lotação dos advogados que compõem seu

quadro pessoal de maneira a otimizar a prestação dos serviços e diminuir a dependência de serviços

terceirizados nessa área.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria de Gestão – DG e Presidência – PR 90245

Síntese da Providência Adotada:

A Companhia celebrou em 06.10.2006 o Contrato nº 323/2006 com o escritório jurídico Capuchu

Advogados e Consultores Associados, objetivando a prestação dos serviços especializados de

consultoria jurídica na área de licitação e contratos administrativos, no valor mensal de R$ 12.632,21

(doze mil, seiscentos e trinta e dois reais e vinte e um centavos), e valor anual de R$ 151.586,52 (cento e

cinqüenta e um mil quinhentos e oitenta e seis reais e cinqüenta e dois centavos).

O Contrato nº 323/2006 não foi renovado neste ano, tendo expirado em 05.10.2010, diminuindo a

dependência da empresa de serviços terceirizados de advocacia e ocasionando em uma economia em

escala por parte da concessionária.

Desta forma, os advogados que compões a Assessoria Jurídica da concessionária, absorveram os

trabalhos referentes à elaboração de pareceres jurídicos em licitação e contratos e análises em minutas

de editais, contratos e análises em minutas de editais, contratos, convênios, etc.

A Assessoria Jurídica conta com 14 (quatorze) profissionais, dos quais 03 (três) trabalham em regime de

meio expediente por imposição de decisão judicial e 02 (dois) encontram- se realizando atividades

diretamente em outras áreas da empresa (Departamento de Atendimento ao Consumidor e Departamento

Luz para Todos). Ademais, 01 (um) dos advogados é membro da Comissão de Licitação da empresa,

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EXERCÍCIO 2010

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exercendo suas atividades diretamente na área de licitação e contratos administrativos.

No ano de 2010 houve um aumento considerável das ações judiciais de natureza cível em face da

concessionária, tanto na capital quanto no interior do Estado do Piauí, conforme o quadro a baixo:

2009(setembro) 2010(setembro)

Ações judiciais em Teresina 862 745

Ações judiciais no interior 198 913

Em virtude desse aumento na quantidade de processos contra a empresa, houve um aumento

significativo nas atividades dos advogados que compõem o quadro interno, que analisam as petições

fazendo a interface entre a empresa e os escritórios contratados; analisam as notas técnicas das áreas

para subsidiar a defesa da empresa, etc.

É importante acrescentar que os advogados internos exercem atividades de advocacia preventiva na

empresa, auxiliando na elaboração de documentos, notas técnicas, participando de reuniões com

fornecedores, sindicatos, consumidores, representantes governamentais, realizam procedimentos

preparatórios e ações civis públicas do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Estado do

Piauí e Ministério Público Federal.

Ademais, foi iniciado o trabalho de interposição das ações monitórias em face dos devedores

inadimplentes da concessionária, o que demanda um trabalho do advogado interno de verificação dos

processos judiciais de consumidores inadimplentes, para efeito de aferição do que deve ser cobrado por

meio de ações autônomas de cobrança judicial.

Síntese dos resultados obtidos

Recomendação acatada

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Não houve

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Recomendações do OCI

Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório

de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

244095 7.2.2.1 Oficio nº 35.333/2010/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Descrição da Deliberação:

Recomenda-se à empresa manter adequado controle de execução dos contratos firmados, limitando-se a

proceder aos acréscimos de serviços observando rigorosamente os limites fixados no art.65 da Lei nº

8.666/93.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria Executiva – DE 90245

Síntese da Providência Adotada:

Conforme parecer jurídico constante no processo, os acréscimos estariam justificados legalmente no

art.65, §1º que reza: o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os

acréscimos ou supressões que fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento)

do valor inicial atualizado do contrato e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamentos

até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para seus acréscimos. No caso em questão o Setor Técnico

Requisitante, através de Nota Técnica, de 23/06/2010, descreve que a obra trata-se de reforma de

edifício, o que possibilitou o acréscimo de 50% (cinqüenta por cento).

Mesmo assim, foi reforçada junto aos setores requisitantes e técnicos a necessidade de melhor

planejamento e adequação dos Projetos Básicos, envolvendo todos os custos e dispêndios a serem

realizados.

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EXERCÍCIO 2010

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Síntese dos resultados obtidos

Recomendação acatada

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Será feita quando da realização de auditoria pela unidade de controle interno – Programação PAINT

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Recomendações do OCI

Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório

de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

244095 7.2.2.2 Oficio nº 35.333/2010/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG

Companhia Energética do Piauí S/A 90245

Descrição da Deliberação:

Recomenda à CEPISA que nos aditamentos a serem realizados avalie a oportunidade e conveniência do

ajustes, abstendo-se de acrescentar serviços parciais demandados aos contratos vigentes, potencializando

a ocorrência de ineficiência na obtenção dos objetivos pretendidos, necessários à gestão da empresa.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG:

Diretoria Executiva – DE 90245

Síntese da Providência Adotada:

Acatar a recomendação, melhorando a avaliação da conveniência e oportunidade, através de uma análise

mais acurada e detalhada dos contratos a serem aditados.

Síntese dos resultados obtidos

Recomendação acatada

Analise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de

providências pelo gestor

Será feita quando da realização de auditoria pela unidade de controle interno – Programação PAINT

13. Outras informações consideradas pelos responsáveis como relevantes para

avaliação da conformidade e do desempenho da gestão. (Item 17 da Parte “A”(Conteúdo

geral)do Anexo II da DN TCU 107/2010)

O Conselho de Administração da Eletrobrás, em conformidade com o Plano de

Transformação da Controladora definiu a diretriz contemplando, dentre outras, a

reorientação dos negócios de distribuição, com direcionamento para que fosse estudada a

estrutura ótima de capital para suas empresas. Para tanto, foi contratada uma consultoria

especializada, que elaborou a modelagem econômico-financeira das mesmas e os fluxos

financeiros entre a Eletrobrás e cada Controlada, identificando as principais variáveis

gerenciáveis que deveriam ser objeto de compromissos por parte das administrações das

Controladas, para se atingir os objetivos estratégicos do Sistema Eletrobrás.

Com base nos estudos da consultoria, o Conselho de Administração da Eletrobrás aprovou,

através da Deliberação DEL-135/2009, de 30/10/2009, a capitalização dos valores relativos

aos empréstimos e financiamentos concedidos com recursos ordinários - ECF, mais os

saldos anteriormente contabilizados como Adiantamento para Futuro Aumento de Capital -

AFAC.

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EXERCÍCIO 2010

85

O Conselho de Administração da Eletrobrás aprovou através da Deliberação DEL-204/2009,

de 21/12/2009, que os contratos de empréstimos e financiamentos (ECF),concedidos com

recursos ordinários,fossem transformados em AFAC – Adiantamento para Futuro Aumento

de Capital, no valor de R$ 198.251 mil, juntando-se aqueles já existentes no valor de R$

580.973 mil, sendo capitalizado, em 30 de dezembro de 2010, o valor de R$ 779.224 mil.

Em continuidade ao processo de modificação da estrutura de capital da CEPISA e de acordo

com instrução do voto das Centrais Elétricas Brasileiras S.A; constante da Resolução de

Diretoria Executiva nº 1.379/2010, de 29/12/2010 foi aprovada a alteração do artigo 5º do

Estatuto Social, passando o Capital Social para R$ 779.224mil.

PARTE B DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010 – INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

DA GESTÃO

1. Informações Contábeis da Gestão (Item B do Anexo II da DN TCU 107/2010)

a. Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando que os

demonstrativos contábeis (Balanços Orçamentários, Financeiro e Patrimonial e a

Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei nº 4.320, de 17 de março de

1964) e o demonstrativo levantado por unidade gestora responsável – UGR (válido apenas

para as unidades gestoras não-executoras) refletem a adequada situação orçamentária,

financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão.

Não se aplica.

b. Demonstrações contábeis previstas na Lei 4.320/64, incluindo notas explicativas,

conforme disposto na Resolução CFC nº 1.133/2008 (NBC T 16.6)

Não se aplica.

2. Demonstrações contábeis previstas na Lei 6.404/76, incluindo notas explicativas

(ANEXO 6)

3. Informações sobre a composição acionária do capital social, indicando os

principais acionistas e respectivos percentuais de participação, assim como a

posição da UJ como detentora de investimento permanente em outras sociedades

(investidora)

QUADRO B.4.1 - COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DO CAPITAL SOCIAL

UNIDADE JURISDICIONADA COMO INVESTIDA

Denominação completa: Texto

Ações Ordinárias (%) ACIONISTAS 31/12/2008 31/12/2009 31/12/2010

Go

ver

no Tesouro Nacional 0,05% 0,05%

Outras Entidades Governamentais 99,95% 99,95% 100% Fundos de Pensão Ações em Tesouraria

% Governo 100% 100% 100%

F re e Fl

oa t Pessoas Físicas

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EXERCÍCIO 2010

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Pessoas Jurídicas Capital Estrangeiro

% free float Subtotal Ordinárias (%)

Ações Preferenciais (%) ACIONISTAS 31/12/2008 31/12/2009 31/12/2010

Go

ver

no Tesouro Nacional 0,05%

Outras Entidades Governamentais 99,95% 100% Fundos de Pensão que recebem recursos públicos Ações em Tesouraria

% Governo 100%

Fre

e

Flo

at

Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Capital Estrangeiro

% free float Subtotal Preferenciais (%)

Total 100% 100% 100%

3) PARECER DA AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS, QUANDO A LEGISLAÇÃO DISPUSER A RESPEITO. (ANEXO 7)

4) PDG 2009 E 2010 (ANEXO 8)

PARTE C DO ANEXO II DA DN 107/2010 – CONTEÚDO ESPECÍFICO POR

UNIDADE JURISDICIONADA OU GRUPO DE UNIDADES AFINS

C.4. Órgãos e entidades integrantes do Sistema de Comunicação de Governo do Poder

Executivo Federal – SICOM

Classificação da Publicidade conforme definido na Instrução Normativa SICOM nº 28, de

06 de junho de 2002, com os respectivos valores realizados no exercício, conforme a seguir:

Publicidade Legal – A que se realiza em obediência à prescrição de leis, decretos,

portarias, instruções, estatutos, regimentos ou regulamentos internos.

Publicidade Mercadológica – A que se destina lançar, modificar, reposicionar, ou

promover produtos e serviços numa relação de concorrência no mercado.

Publicidade Institucional – Conteúdos de caráter educativo, informativo de orientação

social. Divulga informações sobre atos, obras e programas na empresa.

Publicidade de Utilidade Pública – A que tem como objetivo informar, orientar, avisar,

prevenir ou alertar à população ou segmento da população para adotar comportamento que

lhe traga benefícios sociais reais, visando melhorar a sua qualidade de vida.

Patrocínio – Financiamento, por parte de empresa ou uma instituição, de uma obra, de um

empreendimento cultural, científico, etc. , para uma associação ou entidades que tenham

interesses afins com os interesses da instituição patrocinadora. Deverá haver contrapartida

por parte da patrocinada, principalmente com a prestação de contas e divulgação da marca

da Empresa patrocinadora. Os patrocínios da CEPISA não têm incentivo fiscal.

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EXERCÍCIO 2010

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PROPAGANDA E PUBLICIDADES OFICIAIS ORÇADO REALIZADO SALDO

Publicidades Institucionais 720.830 - 720.830

Patrocínio 308.869 30.000 278.869

Publicidade Legal 894.085 361.691 532.394

Publicidade de Utilidade Pública 256.834 - 256.834

TOTAL 2.180.618 391.691 1.788.927

C.13. Empresas públicas, sociedades de economia mista federais e demais empresas

controladas direta ou indiretamente pela União (Item 11 do quadro B do Anexo II da

DN-TCU-93/2008)

13.1. Remuneração paga aos administradores

Remuneração Diretores – Desde maio/2008 a Eletrobras Distribuição Piaui – CEPISA não

efetua pagamento de Diretores. No entanto, existe uma remuneração definida em

Assembleia Geral dos Acionistas, ocorrida em 30/04/2010, que serve como parâmetro para

pagamento dos Conselheiros. Com base nisso, o Conselho de Administração, por intermédio

da Deliberação nº 16/2010, de 17/05/2010, aprovou o reajuste dos honorários mensais dos

Diretores em 5% (cinco por cento), ficando esse valor em R$ 17.264,90 (dezessete mil,

duzentos e sessenta e quatro reais e noventa centavos) até março de 2011 ou até a realização

de nova Assembleia.

Remuneração de Conselheiros – A Assembleia comentada acima fixou a remuneração dos

membros do Conselho Fiscal e de Administração em 10 % dos honorários médios mensais e

do 13º salário percebido pela Diretoria Executiva, que, seguindo remuneração aprovada pela

Deliberação nº 16/2010, representa atualmente R$ 1.726,49 (Hum mil setecentos e vinte e

seis reais e quarenta e nove centavos).

QUADRO C.12.1 - Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

NOME PERÍODO REMUNERAÇÃO

INÍCIO FIM JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

SERGIO

GONCALVES DE

MIRANDA - T

- - 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.726,49 1.726,49

TOTAL 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.726,49 1.726,49

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

NOME PERÍODO REMUNERAÇÃO

INÍCIO FIM AGO SET OUT NOV DEZ

SERGIO

GONCALVES DE

MIRANDA - T

- - 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49

TOTAL 1.644,28 1.644,28 1.726,49 1.726,49 1.726,49

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

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EXERCÍCIO 2010

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CONSELHO FISCAL

NOME PERÍODO REMUNERAÇÃO

INÍCIO FIM JAN FEV MAR ABR MAI JUN

LIANA DO REGO

MOTTA VELOSO - T - 05/2010 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28

WAGNER MONTORO

JUNIOR - T - - 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.726,49

IRAPUA DE

CARVALHO DANTAS

- T

- - 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.644,28 1.726,49

IGOR MONTEZUMA

SALES FARIAS - T 06/2010 - -- -- -- -- -- 1.726,49

MARIANA CRUZ

MONTENEGRO - S - - -- -- -- -- -- --

TOTAL 4.932,84 4.932,84 4.932,84 4.932,84 4.932,84 5.179,47

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

CONSELHO FISCAL

NOME PERÍODO REMUNERAÇÃO

INÍCIO FIM JUL AGO SET OUT NOV DEZ

LIANA DO REGO

MOTTA VELOSO - T - 05/2010 -- -- -- -- -- --

WAGNER MONTORO

JUNIOR - T - - 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49

IRAPUA DE

CARVALHO DANTAS

- T

- - 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49

IGOR MONTEZUMA

SALES FARIAS - T 06/2010 - 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49 1.726,49

MARIANA CRUZ

MONTENEGRO - S - -

1.726,49

TOTAL 5.179,47 6.905,96 5.179,47 5.179,47 5.179,47 5.179,47

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

QUADRO C.12.2 - Síntese da Remuneração dos Administradores

Órgão: CONSELHO FISCAL Valores em R$

Remuneração dos Administradores Exercício

Remuneração dos Administradores Exercício 2010

2008 2009 2010

Número de membros: 3 4 5

I - Remuneração Fixa: (a+b+c+d) 52.794,47 64.469,62 62.646,98

a) salário ou pró-labore 52.794,47 64.469,62 62.646,98

b) benefícios diretos e indiretos 0 0 0

c) remuneração por participação em comitê 0 0 0

d) outros 0 0 0

II- Remuneração Variável: (e+f+g+h+i) 4.584,91 5.617,96 4.603,97

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COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ-CEPISA RELATÓRIO DE GESTÃO

EXERCÍCIO 2010

89

e) bonus (abono ACT) 0 0 0

f) Participação nos Resultados 0 0 0

g) remuneração por participação em reuniões 0 0 0

h) comissões 0 0 0

i) outros (13º salário/abono especial) 4.584,91 5.617,96 4.603,97

III - Total da Remuneração ( I + II ) 0 0 0

IV - Benefícios pós-emprego 0 0 0

V - Benefícios motivados pela cessação do exercício

do cargo 0 0 0

VI - Remuneração baseada em ações 0 0 0

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

Valores em R$

Órgão: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Remuneração dos Administradores Exercício

2008 2009 2010

Número de membros: 6 1 1

I - Remuneração Fixa: (a+b+c+d) 48.679,37 19.297,50 20.306,83

a) salário ou pró-labore 48.679,37 19.297,50 20.306,83

b) benefícios diretos e indiretos 0 0 0

c) remuneração por participação em comitê 0 0 0

d) outros 0 0 0

II- Remuneração Variável: (e+f+g+h+i) 2.488,95 1.644,28 1.726,49

e) bonus (abono ACT) 0 0 0

f) Participação nos Resultados 0 0 0

g) remuneração por participação em reuniões 0 0 0

h) comissões 0 0 0

i) outros (13º salário/abono especial) 2.488,95 1.644,28 1.726,49

III - Total da Remuneração ( I + II ) 0 0 0

IV - Benefícios pós-emprego 0 0 0

V - Benefícios motivados pela cessação do exercício

do cargo 0 0 0

VI - Remuneração baseada em ações 0 0 0

Fonte - Sistema de Gestão de Pessoas

QUADRO C.12.3 - Detalhamento de itens da remuneração variável dos administradores

Órgão: CONSELHO FISCAL

Reconhecimento de Bônus e Participação de Resultados Exercício

l - Bonus (a+b+c+d)

Exercício

2008 2009 2010 008

a) valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 0 0

b) valor máximo previsto no plano de remuneração 0 0 0

c) valor previsto no plano de remuneração caso as metas fossem

atingidas 0 0 0

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COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ-CEPISA RELATÓRIO DE GESTÃO

EXERCÍCIO 2010

90

d) valor efetivamente reconhecido no resultado 0 0 0

ll - Participação no Resultado ( e+f+g+h) 0 0 0

e) valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 0 0

f) valor máximo previsto no plano de remuneração 0 0 0

g) valor previsto no plano de remuneração caso as metas fossem

atingidas 0 0 0

h) valor efetivamente reconhecido no resultado 0 0 0

lll - Total ( I+II) 0 0 0

Fonte: Sistema de Gestão de Pessoas

Órgão: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Reconhecimento de Bônus e Participação de Resultados Exercício

2008 2009 2010

l - Bonus (a+b+c+d) 0 0 0

a) valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 0 0

b) valor máximo previsto no plano de remuneração 0 0 0

c) valor previsto no plano de remuneração caso as metas fossem

atingidas 0 0 0

d) valor efetivamente reconhecido no resultado 0 0 0

ll - Participação no Resultado ( e+f+g+h) 0 0 0

e) valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 0 0

f) valor máximo previsto no plano de remuneração 0 0 0

g) valor previsto no plano de remuneração caso as metas fossem

atingidas 0 0 0

h) valor efetivamente reconhecido no resultado 0 0 0

lll - Total ( I+II) 0 0 0

Fonte: Sistema de Gestão de Pessoas

Teresina 31de maio de 2011

Pedro Carlos Hosken Vieira

Diretor Presidente