ministÉrio da saÚde...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como...

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SGTES SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE Brasília – DF 2017

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Page 1: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

SGTESSECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO

E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Brasília – DF2017

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MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

Brasília – DF2017

SGTESSECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO

E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE

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4 SU

RIO

Projeto gráfico, ilustrações e capa: Eduardo Pinto Grisoni

Editora responsável:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria-ExecutivaSubsecretaria de Assuntos AdministrativosCoordenação-Geral de Documentação e InformaçãoCoordenação de Gestão EditorialSIA, Trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040 – Brasília/DFTels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794Fax: (61) 3233-9558Site: http://editora.saude.gov.brE-mail: [email protected]

Equipe editorial:Normalização: Mariana Andonios Spyridakis PereiraRevisão: Khamila Silva

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. SGTES : Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde : políticas e programas / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.

74 p. : il.

1. Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. 2. Administração em Saúde. 3. Saúde Pública. I. Título.CDU 614

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2017/0046Título para indexação:SGTES : Secretariat of Work Management and Health Education : policies and programs

Fernão Diego de Souza LopesGilberto Regueira Alves LaranjeirasGustavo HoffIvalda Silva RodriguesJetro Willams Silva JúniorJosé Rodrigues Freire FilhoJosefa Maria de JesusJuli Ferreira de Oliveira Juliana Abreu RodriguesLarissa Coutinho DiógenesLeonardo José Couto Rocha MelloLilian Leite de ResendeLucimeire Neris Sevilha da Silva CamposMárcio Lânio LealMaria Aparecida Timo BritoMaria Carmen Martins DantasMaria Ivanildes Rezende de Oliveira

Maria Silvia Bruni Fruet de Freitas Marina WeizenmannMarília Tolentino da SilvaNatalia Rodrigues PinheiroPaulo Henrique Gomes da SilvaPaulo Mayall GuilaynRachel do Socorro Lavocat de QueirozRogério Luiz Zeraik AbdallaSuellen da Silva FerreiraTatiana Maria Souza SantosTeresa Maria PassarellaThaís Mendonça de Souza Valéria Firmiano de SousaWandrei Sanches BragaWellington Mendes Carvalho

2017 Ministério da Saúde.Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.

Tiragem: 1ª edição – 2017 – 808 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na SaúdeSRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andarBrasília-DF / CEP: 70719-903

Colaboração:Aline Lima XavierAna Paula de Campos SchiavoneAndrey Almeida Loiola Anemarie da Silveira BenderArthur de Oliveira e OliveiraBárbara Ferreira LeiteBethânia Ramos Meireles Carla Novara MonclarCaroline Zamboni de Souza Cesar Vinicius Miranda Lopes Cintia Rodrigues LealCláudia Brandão GonçalvesCláudia Zacharow MilleoCleane Saraiva TavaresCristiano Eustáquio de Sousa AraújoEliane Mesquita Motta MonteiroFabiana Araújo Lima

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06 | Apresentação

08 | Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – Pneps

10 | Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET-Saúde

14 | Sistema Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde – UNA-SUS

18 | Rede de Escolas Técnicas do SUS – RET-SUS

22 | Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde – VER-SUS

26 | Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS – AVASUS

30 | Práticas Inovadoras na Gestão da Educação na Saúde – InovaSUS

36 | Formação de Docentes e Preceptores para o Sistema Único de Saúde

40 | Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde – Coapes

44 | Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes

48 | Portal Saúde Baseada em Evidências

50 | Programa Mais Médicos

54 | Residências em Saúde

60 | Mesa Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde – MNNP-SUS

64 | Planejamento e Desprecarização do Trabalho no SUS

66 | Prêmio InovaSUS – Gestão do Trabalho

68 | Laboratório de Inovação

70 | Qualificação da Gestão do Trabalho no SUS

72 | Rede Observatório de Recursos Humanos do Brasil – Rede ObservaRH

SU

RIO

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6 AP

RE

SE

NT

ÃO

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7

A criação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde (SGTES), em 2003, marcou a

valorização da importância de recursos humanos em

todas as suas dimensões.

A SGTES dentro da estrutura do Ministério da Saúde é um dos

instrumentos de priorização da Política de Educação e do

Trabalho em Saúde no âmbito do Estado brasileiro, ao dialogar

diretamente com o cumprimento do disposto no art. 200 da

Constituição Federal.

A criação da SGTES faz com que o Ministério da Saúde assuma

efetivamente seu papel de gestor federal do SUS, no que diz

respeito à formulação de políticas orientadoras da formação e

do desenvolvimento dos trabalhadores do SUS, na medida em

que o Ministério passou a considerar a ordenação da formação

e da disposição dos trabalhadores do SUS como uma das suas

prioridades.

As políticas relativas à formação, ao desenvolvimento profissional

e à Educação Permanente dos trabalhadores do Sistema Único

de Saúde (SUS) – tanto no nível superior como no nível técnico-

profissional – são de responsabilidade do Departamento de

Gestão da Educação na Saúde (DEGES/MS).

O DEGES coordena a implantação da Política Nacional de Educação

Permanente, além de planejar, acompanhar e avaliar as ações de

gestão da educação que envolve as três esferas do governo. Para

cumprir sua missão institucional de promover o fortalecimento

da formação em saúde no SUS, o DEGES também promove ações

de articulação e integração de órgãos educacionais, entidades de

classe e movimentos sociais.

AP

RE

SE

NT

ÃO

O Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde

(DEGERTS/MS) trata das relações de trabalho a partir de uma

concepção na qual a participação do trabalhador é fundamental para

a efetividade e eficiência do Sistema Único de Saúde. Neste sentido,

o Departamento planeja, elabora, propõe, incentiva e acompanha

políticas de gestão, regulação e negociação do trabalho em saúde,

em todo o território nacional, em parceria com instituições públicas

e privadas e a sociedade civil organizada, visando contribuir para a

melhoria das condições e da organização da força de trabalho em

saúde.

O Ministério da Saúde também tem foco nos programas de valorização,

formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como

estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em

parte, do entendimento de que a imersão na Atenção Básica (AB) é

fundamental para a formação de profissionais mais comprometidos

com a realidade da população e com as particularidades regionais.

Após a Lei do Programa Mais Médicos, a SGTES passa a contar

com um novo Departamento em sua estrutura organizacional.

O Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de

Profissionais de Saúde (DEPREPS/MS) tem como suas principais

responsabilidades a elaboração de estratégias de provimento e

formação que permitam o enfrentamento do histórico problema

da escassez de médicos no Brasil, que tanto dificulta a efetiva

universalização do acesso e a promoção de um SUS mais justo e

equânime.

Atua, portanto, na ampliação do acesso ao atendimento médico de

qualidade para populações desassistidas, na mudança da formação

médica e no aumento de oportunidades de residências.

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Política Nacional

de Educação

Permanente em

Saúde

PN

EP

S

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Descrição:

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde

(Pneps) está fundamentada no conceito de Educação

Permanente em Saúde (EPS), que se baseia na aprendizagem

significativa, reconhece e valoriza a aprendizagem que

emerge a partir dos problemas e dos desafios enfrentados no

cotidiano do trabalho. Além de sua dimensão pedagógica, a

Pneps constitui-se em uma potente estratégia de gestão,

que pode transformar as práticas profissionais e auxiliar na

organização dos processos de trabalho.

Objetivos:

A Pneps visa garantir a qualidade e a resolubilidade da

atenção à saúde prestada à população, por meio do incentivo

à educação permanente dos trabalhadores do Sistema

Único de Saúde (SUS), ou seja, a partir do reconhecimento e

valorização da aprendizagem e produção de conhecimento

que ocorre nos encontros que se estabelecem no cotidiano

da atenção e da gestão em saúde. Tais encontros levam os

trabalhadores a refletirem sobre as suas práticas e a usarem

o conhecimento prévio, a inovação e a criatividade para

superar os desafios enfrentados no dia a dia de trabalho.

A quem se destina:

Ao conjunto de atores do SUS, sejam gestores, trabalhadores,

usuários, além de docentes e estudantes da área da Saúde.

PN

EP

S Como funciona:

As ações de desenvolvimento do trabalho e de trabalhadores

do SUS, que tem como referência a Política Nacional de

Educação Permanente em Saúde, são construídas a partir

dos pressupostos da EPS. A lógica operacional da política

é ascendente, ou seja, parte das necessidades identificadas

no território durante o planejamento realizado pelo

coletivo dos atores locais, que podem impactar na solução

dos problemas de saúde da população.

Parcerias:

Estados, municípios, Instituições de Educação Superior,

Associações de Ensino, Escolas Técnicas do SUS, entre outros.

Legislação:

• Portaria GM/MS nº 198, de 13 de fevereiro de 2004.

• Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007.

Contatos:

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700 4º andarBrasília-DF / CEP: 70719-903E-mail: [email protected] Tels.: (61) 3315-3631 / (61) 3325-3090Site: www.saude.gov.br/sgtes

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Programa de

Educação pelo

Trabalho para

a Saúde

PE

T-S

DE

PET-Saúde

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Descrição:

O PET-Saúde tem como pressuposto a educação pelo

trabalho, sendo uma iniciativa voltada para o fortalecimento

das ações de integração ensino-serviço-comunidade por

meio de atividades que envolvem o ensino, a pesquisa,

a extensão universitária e a participação social. É um

instrumento para qualificação em serviço dos profissionais

da saúde e também iniciação ao trabalho, dirigido aos

estudantes.

O programa tem como perspectiva a inserção das

necessidades dos serviços do Sistema Único de Saúde

(SUS) como fonte de produção de conhecimento e

pesquisa nas instituições de ensino e disponibiliza bolsas

para tutores (professores), preceptores (profissionais dos

serviços) e estudantes de graduação da área da Saúde.

Nas experiências dos projetos estão presentes articulações

entre os diferentes atores na busca de soluções para

problemas e situações de ensino, aprendizagem e cuidado.

PE

T-S

DE

Objetivos:

Possibilitar que o Ministério da Saúde cumpra seu papel

constitucional de ordenador da formação de profissionais de

saúde por meio da indução e do apoio ao desenvolvimento

dos processos formativos necessários em todo o País, de

acordo com as características sociais e regionais.

Desenvolver atividades acadêmicas mediante grupos de

aprendizagem tutorial de natureza coletiva, interdisciplinar

e multiprofissional.

Contribuir para a implementação das Diretrizes Curriculares

Nacionais dos cursos de graduação da área da Saúde.

Contribuir para a formação de profissionais de saúde com perfil

adequado às necessidades e às políticas de saúde do País.

Sensibilizar e preparar profissionais de saúde para o

adequado enfrentamento das diferentes realidades de vida

e de saúde da população brasileira.

Induzir o provimento e favorecer a fixação de profissionais

de saúde capazes de promover a qualificação da atenção à

saúde em todo o território nacional.

Fomentar a articulação ensino-serviço-comunidade na área

da Saúde.

A quem se destina:

Preceptores, estudantes e docentes de cursos de graduação

da área da Saúde.

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Como funciona:

Os projetos do PET-Saúde são institucionais e desenvolvidos

pelas secretarias de saúde em parceria com Instituições de

Educação Superior (IES). Para participar do Programa é

necessário que eles tenham sido selecionados por meio de editais.

O acompanhamento dos projetos é realizado com o suporte

de um sistema de monitoramento/gerenciamento, o Sigpet-

Saúde. Esse sistema permite também a operacionalização dos

pagamentos das bolsas com a inserção e a validação dos dados

cadastrais dos participantes, autorizações/homologações

mensais de pagamento das bolsas e registros da execução

técnica de atividades desenvolvidas.

O PET-Saúde vem contemplando demandas das diversas

áreas do Ministério da Saúde, levando em consideração as

necessidades de saúde e a qualificação do sistema de saúde. De

2009 a 2014, foram apoiados projetos nas áreas da Estratégia

Saúde da Família (ESF), Vigilância em Saúde, Saúde Mental e

Redes de Atenção à Saúde (Rede Cegonha, Rede de Urgência e

Emergência, Rede de Atenção Psicossocial, Ações de Prevenção

e Qualificação do Diagnóstico e Tratamento do Câncer de

Colo de Útero e Mama, e Plano de Enfrentamento das Doenças

Crônicas não Transmissíveis).

Em 2015, a SGTES lançou um edital com o objetivo de selecionar

projetos que propunham desenvolver mudanças curriculares

alinhadas às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e à

qualificação dos processos de integração ensino-serviço-

-comunidade, o PET-Saúde/GraduaSUS. Foram selecionados

105 projetos que estão em desenvolvimento no País desde maio

de 2016, com término em abril de 2018.

Gráfico 1

Número de projetos PET-Saúde

apoiados de 2009 a 2016

n. p

roje

tos

120

100

80

60

40

20

0

84 111 70 69 120 105 114 105

PET-Saúde/SF 2009

PET-Saúde/SF 2010

PET-Saúde/VS 2010

PET-Saúde/SM 2011

Pró-Saúde/PET-Saúde

2012

PET-Saúde/VS 2013

PET-

Saúde/Redes 2013

PET-Saúde/Gradua

SUS 2015

Fonte: DEGES/SGTES/MS.

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Parcerias:

Desde o seu início, o Programa é desenvolvido em

parceria com o Fundo Nacional de Saúde (FNS/MS) e a

Secretaria de Educação Superior (SESu), do Ministério

da Educação. As parcerias também envolvem as áreas

técnicas das Secretarias do Ministério da Saúde para

apoio aos editais temáticos.

Legislação:

Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005.

Portarias Interministeriais MS e MEC nº 421 e nº 422, de

03 de março de 2010.

Contatos:

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700

4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

E-mail: [email protected]

Tels.: (61) 3315-3154 / (61) 3315-3090

Site: www.saude.gov.br/sgtesPET-Saúde GraduaSUS

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Sistema

Universidade

Aberta do

Sistema Único

de Saúde

UN

A-S

US

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Descrição:

O UNA-SUS foi criado pelo Ministério da Saúde para atender

as necessidades de qualificação dos trabalhadores de saúde

que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), visando

apoiar a resolução de problemas presentes no dia a dia dos

profissionais da área.

A proposta didático-pedagógica do UNA-SUS pressupõe

uma aprendizagem ativa, fundamentada a partir de

saberes que o aluno traz de sua prática cotidiana, de suas

experiências no trabalho e na vida. Uma aprendizagem que

UN

A-S

US

1

5

2

4

3

Propor ações visando atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos trabalhadores do SUS.

Induzir e orientar a oferta de cursos e programas de especialização, aperfeiçoamento e outras espécies de qualificação dirigida aos trabalhadores do SUS, pelas instituições que integram a Rede UNA-SUS.

Fomentar e apoiar a disseminação de meios e tecnologias de informação e comunicação que possibilitem ampliar a escala e o alcance das atividades educativas.

Contribuir para a redução das desigualdades entre as diferentes regiões do País, por meio da equalização da oferta de cursos para capacitação e educação permanente.

Contribuir com a integração ensino-serviço na área da atenção à saúde.

tem como base o trabalhador coordenando seus estudos,

de acordo com seu tempo disponível, tecnologias a que

têm acesso e prioridades do SUS.

A Universidade Aberta entende o processo de aprendizagem

sob uma dinâmica diferente, já que é centrada no profissional–

–estudante, em que se reconhece que o saber é construído

e reconstruído cotidianamente por todas as pessoas e são

valorizados os saberes produzidos no serviço, na experiência

e no conhecimento prévio de cada pessoa.

Objetivos:

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A quem se destina:

Profissionais de saúde de todos os níveis educacionais que

atuem no SUS.

Como funciona:

O Sistema UNA-SUS é composto por três elementos: a Rede

colaborativa de instituições de ensino superior – que atualmente

conta com 35 Instituições de Educação Superior; o Acervo de

Recursos Educacionais em Saúde (Ares); e a Plataforma Arouca.

O UNA-SUS oferece várias formas de interação com o profissional

de saúde, desde o acesso a cursos de formação e capacitação,

até materiais para estudo, disponíveis no Acervo UNA-SUS, e

histórico profissional na Plataforma Arouca. Para todas essas

oportunidades, é preciso realizar um cadastro simples ou pode-

-se utilizar a mesma senha e login da sua Universidade ou serviço

de saúde que estejam vinculados à Rede UNA-SUS.

Todos os cursos são inteiramente gratuitos e a modalidade de

educação a distância foi escolhida para facilitar o acesso dos

profissionais de saúde. As ofertas educacionais são pactuadas

com a gestão do SUS para garantir que sejam adequadas às

necessidades de saúde do País.

Constituídos por módulos, os cursos apresentam casos clínicos

comuns. Médicos, enfermeiros, dentistas, Agentes Comunitários

de Saúde (ACS), gestores, entre outros trabalhadores do SUS, são

certificados em diversos níveis de capacitação.

Desta forma, em parceria com Instituições de Educação Superior,

são oferecidas atualizações, aperfeiçoamentos, especializações e

mestrados profissionais em saúde. No total, somam-se quase 200

mil egressos em formações que abrangem áreas estratégicas como

a Atenção Domiciliar, Políticas de Equidade, Saúde da Pessoa

com Deficiência, Doenças Crônicas, Saúde da Família, Gestão

em Saúde, Saúde Mental, Epidemiologia, Vigilância em Saúde,

Atenção Básica, Dengue, Chikungunya, Zica Vírus, entre outras.

Rede ColaborativaInstituições públicas de educação superior

credenciadas pelo Ministério da Educação

para a oferta de educação a distância e

conveniadas com o Ministério da Saúde para

atuação articulada.

Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (Ares)Repositório público de materiais, tecnologias

e experiências educacionais, construído

de forma colaborativa, podendo ser

compartilhados os produtos disponíveis.

Plataforma AroucaBase de dados nacional, integrada ao sistema

nacional de informação do SUS, contendo

ofertas de cursos, o registro histórico dos

trabalhadores do SUS, seus certificados

educacionais e experiência profissional.

SISTEMAÚNICO DESAÚDE

Page 17: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

17

Gráfico 1

Número de egressos nos cursos UNA-SUS

no período de 2008 a 2016

Fonte: DEGES/SGTES/MS e Plataforma Arouca/UNA-SUS.

Destaca-se, nesse período, a formação de mais de 27 mil

profissionais de saúde nos programas de especialização em

Saúde da Família que integram o Programa de Valorização da

Atenção Básica (Provab) e o Programa Mais Médicos Brasil.

Parcerias:

Institutos e universidades federais, universidades estaduais e

Fundação Oswaldo Cruz.

Legislação:

Decreto nº 7.385, de 8 de dezembro de 2010.

Portaria Interministerial nº 10, de 11 de julho de 2013.

Contatos:

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)

SRTVN, Quadra 701, Via W 5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

E-mail: [email protected]

Tel.: (61) 3315-3154

Site: www.saude.gov.br/sgtes

Sistema Universidade Aberta do SUS

Av. L3 Norte, Campus Universitário Darcy Ribeiro Gleba

A, SC 4, sala 201

CEP: 70910-900 – Brasília/DF

E-mail: [email protected]

Tel.: (61) 3329-4500

Sites: unasus.gov.br / arouca.unasus.gov.br / ares.unasus.gov.br

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Rede de Escolas

Técnicas do SUS

RE

T-S

US

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19RE

T-S

US

Descrição:

A Rede de Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde

(RET-SUS) constitui-se uma estratégia de articulação, debates

coletivos e construção de conhecimento em Educação

Profissional em Saúde. Trata-se de uma rede governamental

criada pelo Ministério da Saúde (MS), com o apoio do Conselho

Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho

Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e

Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) com o intuito

de fortalecer a formação e a qualificação da força de trabalho

de nível médio na área da Saúde.

Objetivos:

Entre os objetivos da RET-SUS destacam-se:

• Compartilhar informações e conhecimentos.

• Buscar soluções para problemas de interesse comum.

• Difundir metodologias e outros recursos tecnológicos,

destinados à melhoria das atividades de ensino, pesquisa

e cooperação técnica.

• Promover a articulação das instituições de educação

profissional em saúde no País, para ampliar sua

capacidade de atuação, em sintonia com as necessidades

ou demandas do SUS.

Atualmente, a RET-SUS é composta por 41 escolas

técnicas, Centros Formadores de Recursos Humanos e

Escolas de Saúde Pública do SUS, distribuídas em todos

os estados do Brasil. São instituições públicas, voltadas

para a formação e a qualificação dos trabalhadores de

nível médio para o sistema público de saúde. Oferecem

cursos de formação inicial e continuada, habilitação

técnica e especialização técnica. Dessas, 33 são estaduais,

7 são municipais e 1 é federal. A maioria delas é vinculada

diretamente à gestão do SUS e, as que pertencem a outras

secretarias têm gestão compartilhada com a respectiva

secretaria estadual de saúde.

A coordenação-geral da Rede é exercida pela

Coordenação--Geral de Ações Técnicas em Educação

na Saúde (CGATES) do Departamento de Gestão da

Educação na Saúde (DEGES) da Secretaria de Gestão

do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do

Ministério da Saúde (MS). A Rede tem uma Secretaria de

Comunicação, sediada na Escola Politécnica de Saúde

Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) – que concentra

todas as ações de comunicação, com destaque para a

produção da Revista RET-SUS, do boletim eletrônico e

atualização do site da Rede.

Page 20: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

20

O papel das Escolas Técnicas do SUS

As Escolas Técnicas do SUS (ETSUS) são hoje

o lócus privilegiado para o desenvolvimento da

educação profissional em saúde, contribuindo

para a mudança das políticas locais de formação

e das práticas de saúde, da produção e

disseminação do conhecimento e da educação em

serviço. Além disso, as ETSUS estão envolvidas

com os projetos prioritários da Política Nacional

de Educação Profissional em Saúde, estabelecida

a partir das prioridades do SUS, acompanhando

o processo de municipalização do SUS no Brasil.

A principal especificidade dessas instituições

é a capacidade de descentralizar os currículos,

mantendo os processos administrativos

centralizados. Para isso, utilizam as unidades

de saúde como espaços de aprendizagem e

qualificam pedagogicamente os profissionais de

nível superior dos serviços para atuarem como

professores. Além disso, adequam o currículo

ao contexto regional, e tem como modelo

pedagógico a integração ensino-serviço, com sua

concepção fundamentada na articulação entre

Trabalho, Saúde e Educação, tendo o trabalho e

a pesquisa como princípios educativos.

Figura 1

Localização das ETSUS

Fonte: MS.

Page 21: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

21

Site da RET-SUS

O site da RET-SUS constitui-se uma importante

ferramenta criada para proporcionar a interação entre

as escolas e a disseminação de conteúdos que orientam

a Educação Profissional de Nível Médio em Saúde.

Mais informações:

Coordenação-Geral de Ações Técnicas

em Educação na Saúde (CGATES/DEGES/SGTES/MS)

Esplanada dos Ministérios,

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700

4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

E-mail: [email protected]

Tels.: (61) 3315-3474 / (61) 3315-3630

Trata-se de um ambiente virtual desenvolvido para

facilitar a troca de informações e experiências das

Escolas Técnicas que compõem a Rede e seu público-

alvo, no que diz respeito as áreas

de atuação (Saúde, Educação e

Trabalho).

Em um mesmo lugar os profissionais

podem acessar notícias, vídeos,

publicações, informes, agenda de

eventos, cursos, e ainda, todas as

edições da Revista da RET-SUS.

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22

Vivências e

Estágios na

Realidade do

Sistema Único

de Saúde

VE

R-S

US

B R A S I LVIVÊNCIAS E ESTÁGIOS NA REALIDADEDO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

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23

Descrição:

O VER-SUS é um projeto estratégico do Ministério da Saúde

em parceria com a Rede Unida, com foco na formação de

trabalhadores para o Sistema Único de Saúde (SUS). Os

estágios e vivências constituem importantes dispositivos que

permitem aos participantes experimentarem um novo espaço

de aprendizagem no cotidiano de trabalho das organizações e

serviços de saúde, possibilitando a formação de profissionais

comprometidos ético e politicamente com as necessidades de

saúde da população.

Objetivos:

• Aproximar os estudantes no desenvolvimento de projetos

que visam estabelecer uma política de educação para

futuros profissionais do SUS.

• Realizar atividades de educação permanente em saúde

em diferentes cenários e com múltiplos atores do SUS,

com vistas a potencializar o compromisso ético-político

de estudantes (graduação, residência, técnico da área da

Saúde) e demais atores envolvidos (docentes, trabalhadores

do SUS, gestores, controle/participação social), além de

provocar reflexões acerca do papel desses atores como

agentes construtores e modificadores da realidade e das

práticas sociais.

• Oportunizar aos atores sociais que compõem o Sistema

Único de Saúde a participação na organização de

seminários, encontros, oficinas e vivências no SUS, onde

possam experimentar e debater as conquistas e desafios

inerentes ao sistema de saúde, aprofundando as discussões

sobre o trabalho em equipe, gestão, atenção, educação e

participação social.VE

R-S

US

A quem se destina:

Estudantes de graduação, residentes na área da Saúde,

estudantes de ensino técnico na área da Saúde e

representantes do controle/participação social.

Como funciona:

As etapas do processo de organização e realização das

vivências são:

• Formação das Comissões Organizadoras Locais,

compostas por atores plurais e que articulam a

operacionalização de um projeto local em parceria

com as entidades presentes no território.

• Elaboração de um projeto local, conforme os modelos

disponibilizados no site do VER-SUS.

• Avaliação das propostas pelo grupo de trabalho do

VER-SUS/Rede Unida.

• Atividades de vivência.

• As atividades de vivências são realizadas de forma

transdisciplinar utilizando a metodologia de imersão,

com duração que varia de 7 a 15 dias.

Participam do VER-SUS os seguintes atores:

• Viventes: participantes selecionados por meio

de chamada pública, podendo ser: estudantes de

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graduação, residentes na área da Saúde,

estudantes de ensino técnico na área

da Saúde e representantes do controle/

participação social. Normalmente,

são pessoas que estão chegando pela

primeira vez, interessados em conhecer

melhor o SUS e qualificar sua formação

para atuarem na saúde coletiva.

• Facilitadores: atores que já expe-

rienciaram o VER-SUS e que irão

contribuir nas discussões e na pro-

blematização das vivências, bem

como no acolhimento e no encami-

nhamento das demandas que pos-

sam surgir durante as vivências.

• Comissão Organizadora Local: forma-

da por estudantes, gestores, traba-

lhadores, professores e representan-

tes do controle/participação social. É

responsável pela organização peda-

gógica e operacional no nível local,

em parceria com a Rede Unida.

Com o intuito de compartilhar as

experiências adquiridas durante as

vivências, está sendo proposta a realização

também de oficinas e seminários.

Quadro 1

Número de participantes no VER-SUS nas edições de 2012 a 2016

Ano Edição Estados MunicípiosInscritos (viventes e

facilitadores)

Selecionados(viventes e

facilitadores)

2012 Verão 11 90 485 485

Inverno 5.012 1.781

2013 Verão 12 64 2.773 887

Inverno 5.353 1.177

2014 Verão 8 52 1.666 875

Inverno 10 43 3.223 940

2015 Verão 17 80 3.841 1.399

Inverno 15 e o DF 54 3.195 1.003

2016 Verão 20 e o DF 71 4.030 1.156

Fonte: Coordenação do projeto VER-SUS.

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Parcerias:

Além da Rede Unida, o VER-SUS conta com apoio da Rede de Governo Colaborativo em Saúde/Universidade Federal do

Rio Grande do Sul (UFRGS).

Legislação:

O VER-SUS é realizado conforme normas apresentadas nas chamadas públicas.

Contatos:

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

E-mail: [email protected]

Tels.: (61) 3315-2891 / (61) 3315-2308

Site: www.saude.gov.br/sgtes / www.otics.org/estacoes-de-observacao/versus

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26

Ambiente Virtual

de Aprendizagem

do SUS

AV

AS

US

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27AV

AS

US

Descrição:

O AVASUS é uma plataforma pública on-line de Educação

a Distância (EAD) desenvolvida para a qualificação e a

atualização dos estudantes, docentes, trabalhadores e

profissionais de Saúde no Brasil. Como principal estratégia

de democratização do acesso à educação, objetiva buscar a

superação das barreiras geográficas, temporais e financeiras

de acesso à qualificação dos profissionais da Saúde, por

meio da utilização das tecnologias educacionais interativas

e do uso do suporte proporcionado pelo ambiente virtual de

aprendizagem, e com isso levar qualificação profissional e

reconhecimento a um número cada vez maior de profissionais

de Saúde, melhorando assim a qualidade da assistência à

saúde.

Objetivos:

Oferecer plataforma tecnológica em EAD para instituições de

ensino do SUS, otimizando recursos públicos, padronizando

fluxos de usos, layout e funcionalidades dos módulos

educacionais ofertados.

Módulos educacionais são elaborados a partir das necessidades

do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo principal

de potencializar a formação de profissionais e trabalhadores

da Saúde.

A quem se destina:

Estudantes, docentes, trabalhadores e profissionais de Saúde.

Até o final de 2016 foram mais de cem mil usuários cadastrados.

Modelo educacional no AVASUS:

Os módulos educacionais disponíveis no AVASUS tem por

objetivo estimular o processo educacional de forma mais

ampla e flexível, numa perspectiva de formação horizontal,

considerando o cotidiano do trabalho e do trabalhador no

SUS, as diferentes estratégias educacionais, a interação, o

acesso rápido à informação, o aprofundamento em um tema e

a ampliação de saberes dos profissionais para intervenção na

realidade do trabalho. Os usuários podem optar por construir

itinerários formativos/trilhas de aprendizagem compostos

por módulos relacionados a um determinado tema ou por

módulos educacionais de temáticas variadas, conforme

necessidades apresentadas pelo cotidiano da sua atuação

profissional.

Certificação:

A certificação é realizada pela instituição de apoio ao

desenvolvimento do AVASUS, a Universidade Federal do Rio

Grande do Norte (UFRN), preservando a autoria do curso.

Dependendo do interesse da instituição, há a possibilidade

da certificação acontecer pela instituição autora.

Módulos disponíveis no AVASUS:

Os módulos do AVASUS foram elaborados por instituições

de ensino do todo o País, com excelência no processo de

Educação a Distância  (EAD). Abordam temas clínicos e

de organização do processo de trabalho e são compostos

por diferentes mídias (textos, áudios, vídeos) e podem

ser acessados a qualquer momento, conforme a rotina e a

necessidade do aluno.

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28

Plataforma AVASUS e alguns dos módulos de cursos:

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29

Parcerias:

Universidades Estaduais e Federais.

Secretarias de Saúde.

Secretarias de Educação.

Centro de Formação em Saúde.

Comunidade de Práticas.

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Grupos Hospitalares.

Institutos e Laboratórios de Tecnologia em Saúde.

Núcleos de Educação em Saúde Coletiva.

Núcleos do Programa Telessaúde Brasil Redes.

Sistema Universidade Aberta do SUS.

Contatos:

Contato da área responsável:

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

Departamento de Gestão da Educação na Saúde

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700

4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

Tel.: (61) 3315-3628 / 2355

E-mail: [email protected]

Site: http://avasus.ufrn.br

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30

Práticas

Inovadoras

na Gestão da

Educação na

Saúde

INO

VA

SU

S

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31

Descrição:

O InovaSUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio

da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

(SGTES), em parceria com a Organização Pan-Americana da

Saúde (Opas/OMS), que busca reconhecer e apoiar projetos

inovadores na Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde no

âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os projetos do InovaSUS 2015 – Gestão da Educação na

Saúde desenvolvem ações de Educação Permanente em

Saúde (EPS), Integração Ensino-Serviço-Comunidade (Iesc) e

Gestão de Políticas e Redes de EPS e Iesc no território. São 38

iniciativas, nas cinco regiões do País, que procuram trabalhar

com desafios locais no campo da educação na saúde a partir

de ideias inovadoras.

Objetivos:

Identificar, reconhecer, valorizar e

incentivar projetos inovadores em

Gestão da Educação na Saúde

no âmbito do SUS.

A quem se destina:

Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e do

Distrito Federal; Consórcios Públicos Municipais;

Fundações Públicas Municipais, Estaduais e Federais

de Saúde no âmbito do SUS; Instituições de Ensino

Públicas e Privadas sem fins lucrativos.

INO

VA

SU

SComo funciona:

A seleção de projetos ocorre por meio de editais. O

primeiro edital Gestão da Educação na Saúde, lançado em

2015, contemplou projetos de todas as regiões do País com

repasses de recursos entre R$ 60.000,00 e R$ 130.000,00,

por meio da assinatura de Carta-Acordo com a Opas/OMS.

Projetos Selecionados:

Figura 1Distribuição do número de projetos InovaSUS – Gestão da

Educação na Saúde, por região do País

Nordeste (10 Projetos)Caicó, Santa Cruz e Currais Novos – RNParnaíba – PIPaulo Afonso – BA Jequié – BAAracaju – SE Imperatriz – MACaruaru e Garunhuns – PE Vitória de Santo Antão – PE2 em Recife – PE

Sudeste (12 Projetos)2 em São Paulo – SP Botucatu – SPAraraquara – SPMarília – SP2 em Belo Horizonte – MG Juiz de Fora – MG São Gonçalo do Sapucaí – MG Itajubá – MGResende – RJVila Velha e Vitória – ES

Sul (8 Projetos)Porto Alegre – RS Santa Cruz do Sul – RSLages – SC Blumenau – SC Florianópolis – SC Chapecó – SCBalneário Piçarras – SCLondrina – PR

Norte (5 Projetos) 3 em Rio Branco – ACEirunepé – AMTefé – AM

Centro-Oeste (3 Projetos)Campo Grande e Dourados – MSCáceres – MTCuiabá – MT

Fonte: DEGES/SGTES/MS.

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32

Quadro 1

Títulos e distribuição dos projetos InovaSUS – Gestão da Educação na Saúde, por estado e município do País

Região Norte Estado Município

Tratamento de malária com microscopistas com uma estratégia diferente Amazonas Eurinepé

O uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem como ferramenta de transformação na prática de educação permanente

Acre Rio Branco/ Dourados/MS

A educação permanente como eixo norteador no agir dos trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Tefé/AM

Amazonas Tefé

Preceptor, tutor e mentor: construindo as novas faces da docência no curso de medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac)

Acre Rio Branco

Implantação do Coapes no estado do Acre: desafio e pesrpectivas da integração ensino– –serviço–comunidade

Acre Rio Branco

Região Nordeste Estado Município

Residência em Saúde do Campo: ressignificando saberes e práticas entre trabalhadores e movimentos sociais

Pernambuco Garunhuns e Caruaru

Curso de Agroecologia com Formação de Horta Comunitária na USF Giserlando Biondi em Jequié/Bahia

Bahia Jequié

Busca ativa domiciliar na avaliação de intoxicação exógenas por produto químico em hortas domésticas

Pernambuco Vitória de Santo Antão

Fórum Intersetorial do Projeto Redes em Aracaju: o tecer coletivo no cuidado em álcool e outras drogas

Sergipe Aracaju

Intercâmbio interno na Rede de Saúde Mental da cidade de Imperatriz/MA Maranhão Imperatriz

Qualificação e expansão das ações do Laboratório de Sensibilidades, Habilidades e Expressão (LABSHEX)

Pernambuco Recife

Vivência Integrada na Comunidade: Modelo de Inserção Longitudinal do Estudante de Medicina no SUS

Rio Grande do Norte

Caicó, Santa Cruz e Currais Novos

continua

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33

Região Nordeste Estado Município

Desenvolvimento das DCN/2014 na Implantação do Curso de Medicina da UFPI em Parnaíba Piauí Parnaíba

Política Estadual de Educação Permanente em Saúde e Integração Ensino-Serviço em Pernambuco

Pernambuco Recife

TerritorializaSUS: usando a tecnologia como ferramenta para o avanço da Atenção Básica à Saúde

Bahia Paulo Afonso

Região Centro-Oeste Estado Município

Práticas Inovadoras na Educação Permanente em Saúde em Mato Grosso Mato Grosso Cuiabá

Rede de Apoio aos Apoiadores Institucionais no Mato Grosso do SulMato Grosso do

SulCampo Grande

Desenvolvimento de competências pedagógicas para o ensino-serviço: (trans)formando paradigmas

Mato Grosso Cáceres

Região Sudeste Estado Município

EPensando Resende: um espaço intercessor de afetos, saberes e encontros Rio de Janeiro Resende

Produzindo ações de EPS e apoio institucional nos municípios do DRSIII Araraquara São Paulo Araraquara

Organização Regional para Acolhimento, Acesso e Responsabilização na Atenção Básica São Paulo São Paulo

Profissionais Capacitados para uma Atenção à Saúde Bucal Mais Resolutiva Minas Gerais São Gonçalo do Sapucaí

Ciclo de Aprendizagem Multiprofissional e Interdisciplinar em Reabilitação São Paulo Marília

Ciranda Cidadã Minas Gerais Juiz de Fora

Sentidos do Nascer: uma exposição interativa itinerante para mobilização social e promoção da saúde

Minas Gerais Belo Horizonte

continua

continuação

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34

Região Sudeste Estado Município

InteraSUS: Interação Universidade-Serviço-Comunidade no Município de Botucatu/SP São Paulo Botucatu

Tecendo a Rede de Integração Permanente Ensino-Serviço na Formação de Preceptores Espírito Santo Vila Velha e Vitória

Ensino médico baseado em narrativas São Paulo São Paulo

Estratégias para implementação da fitoterapia na rede pública de saúde do município de Itajubá/MG

Minas Gerais Itajubá

Liga Acadêmica de Diabetes: equipe multidisciplinar envolvida no cuidado do paciente com diabetes

Minas Gerais Belo Horizonte

Região Sul Estado Município

Estratégias de Educação Permanente em Saúde na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

Rio Grande do Sul Santa Cruz do Sul

Observatório Saúde em Movimento Rio Grande do Sul Porto Alegre

Rede Cegonha da Serra Catarinense: Uma Experiência Exitosa na Educação Permanente Santa Catarina Lages

Farmácia Natural – Tenda da Saúde Santa Catarina Balneário Piçarras

“Nunca Dantes”– mais médicos e mais SUS na formação: Graduação inovadora em medicina Santa Catarina Chapecó

Um Plano de Ação para o fortalecimento da integração do ensino e serviço em saúde Santa Catarina Florianópolis

Por uma Política Municipal de Integração ensino-serviço-comunidade no município de Blumenau-SC

Santa Catarina Blumenau

Implementação das DCN 2014: Desafio da integração do internato médico com os preceptores

Paraná Londrina

Fonte: DEGES/SGTES/MS.

conclusão

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35

Os projetos selecionados podem ser acompanhados nos Relatos de

Experiências da Comunidade de Práticas,

no endereço eletrônico

<https://novo.atencaobasica.org.br/relato>

Parcerias:

Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS).

Marco Legal:

Portaria SGTES/MS nº 244, de 29 de setembro de 2015.

Outras informações sobre o edital Gestão da Educação na Saúde podem ser acessadas na Comunidade de Práticas, no endereço

eletrônico <https://cursos.atencaobasica.org.br/evento/17140>.

Contatos:

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

E-mail: [email protected]

Tels.: (61) 3315-2240 / (61) 3325-3429

Site: www.saude.gov.br/sgtes

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36

Formação de

Docentes e

Preceptores para

o Sistema

Único de Saúde

FO

RM

ÃO

Page 37: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

37

Descrição:

Desenvolvimento de ofertas educacionais para a formação de

docentes e profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde

(SUS) como preceptores. As estratégias de qualificação são

fundamentadas nos pressupostos da Educação Permanente

em Saúde (EPS), tendo em vista a aprendizagem “no” e

“por meio do” trabalho, que mobilize o desenvolvimento de

competências pedagógicas de trabalhadores vinculados ao

ensino na área de Saúde.

Objetivos:

• Implementar processos pedagógicos e formativos que

respondam às necessidades sociais e de melhoria da

qualidade do sistema de saúde no que diz respeito ao

ensino e às práticas de atenção em saúde.

• Ampliar o pensamento crítico e a ação estratégica na

educação dos profissionais de saúde, com vistas a uma

maior articulação com o SUS, levando em consideração as

demandas e as necessidades dos diferentes territórios.

• Constituir uma rede colaborativa interinstitucional de

docentes e profissionais dos serviços de saúde.

A quem se destina:

Docentes e profissionais com atuação no Sistema Único de

Saúde que desenvolvam ou tenham interesse em desenvolver

atividade de preceptoria nos serviços de saúde.

FO

RM

ÃO

Como funciona:

A ordenação da formação de trabalhadores para a área da

Saúde é uma das atribuições do Sistema Único de Saúde,

garantida pela Constituição Federal em seu artigo 200,

inciso III. A Lei nº 8.080/1990, em seu artigo 27, parágrafo

único, versa sobre a constituição dos serviços públicos que

integram o SUS como campo de prática para o ensino e a

pesquisa.

Partindo desse pressuposto, entende-se que a formação e o

desenvolvimento dos trabalhadores deve ser pautada pelas

necessidades de saúde da população, envolvendo estudantes

(nível técnico, graduação ou residência), trabalhadores

do SUS, docentes e comunidade. Neste contexto, surge a

necessidade de termos profissionais mais preparados para o

exercício da docência nos serviços de saúde.

Ao longo dos últimos anos, o Departamento de Gestão da

Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS) tem desenvolvido

estratégias educacionais para apoiar a formação de

trabalhadores no campo da docência e da preceptoria para

todas as áreas da Saúde, tendo em perspectiva a integração

ensino-serviço-comunidade.

Desta forma, o departamento viabiliza cursos de

aperfeiçoamentos, especializações e mestrados, com vistas

à formação de trabalhadores com perfil crítico para a

qualificação dos processos de trabalho nos cenários reais de

cuidado à saúde.

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38

A formação de docentes e preceptores é uma estratégia que reconhece a importância desses atores para a qualificação da

integração ensino-serviço-comunidade, contribuindo, portanto, para a formação em saúde articulada às necessidades do SUS

e à realidade da população.

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39

Parcerias:

Instituições de Educação Superior, Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Escola Nacional de Saúde Pública

Sergio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), Hospitais de Excelência, Associações de Ensino, Fundações de

Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa, entre outras.

Legislação:

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Título VIII da Ordem Social, Capítulo II, Seção II, Artigo 200-III.

Lei nº 8.080/1990, de 19 de setembro de 1990.

Lei nº 12.871/2013, de 22 de outubro de 2013.

Resolução nº 3, de 20 de junho de 2014.

Contatos:

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

E-mail: [email protected]

Tels.: (61) 3315-3856 / (61) 3325-3154

Site: www.saude.gov.br/sgtes

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Contrato

Organizativo

de Ação Pública

Ensino-Saúde

CO

AP

ES

COAPESCONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA ENSINO-SAÚDE

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41

Descrição:

O Coapes propõe o Sistema Único de Saúde (SUS) como um am-

biente de aprendizagem e de vivência conjunta que aperfeiçoa e

qualifica a prática nos serviços de saúde. O processo de contra-

tualização do Coapes pretende garantir o acesso do ensino su-

perior aos estabelecimentos de saúde que são também os cená-

rios de práticas. A negociação dos contratos possibilita processos

participativos de articulação e tomada de decisão que envolvem

ações de integração ensino-serviço-comunidade e buscam dire-

cionar esforços para que os programas de formação contemplem

compromissos da educação superior com a melhoria dos indicado-

res de saúde e com o desenvolvimento dos trabalhadores.

Nesta perspectiva, é imprescindível formar profissionais “no” e

“para” o SUS, em consonância com os princípios constitucionais,

com foco na garantia do direito à saúde dos usuários e aproximan-

do o mundo da formação do mundo do trabalho.

Objetivos:

Facilitar a documentação e o registro dos objetivos, metas,

obrigações e responsabilidades dos atores envolvidos na

integração ensino-serviço-comunidade, criando condições de

divulgação e incentivo aos pactos locais entre as instituições de

ensino e os serviços de saúde.

Auxiliar o planejamento integrado e o diálogo entre os atores

envolvidos, buscando evidenciar para a sociedade o cumprimento

de pactos que respeitam e valorizam os usuários do SUS e as

necessidades sociais de saúde como prioridade na formação dos

profissionais.

CO

AP

ES

A quem se destina:

Ao conjunto de atores do Sistema Único de Saúde (SUS),

sejam gestores, trabalhadores, usuários, além de docentes

e estudantes dos programas de formação da área da Saúde.

Como funciona:

A seguir são apresentados oito passos metodológicos,

no intuito de organizar e facilitar os processos de

contratualização, bem como a composição do Comitê Gestor

Local. Esses passos são sugestões de um caminho que pode

ser traçado para que os gestores formalizem seus Coapes.

Passo a passo do Coapes

Passo 1: Delimitar o território do Coapes;

Passo 2: Convocar os atores para pactuação;

Passo 3: Elaborar planejamento inicial da integração ensino-serviço;

Passo 4: Definir os Cenários Prática;

Passo 5: Elaborar o Plano de Contrapartida;

Passo 6: Construir o Comitê Gestor Local do Coapes;

Passo 7: Assinar e formalizar o Coapes;

Passo 8: Pactuar os Planos de Atividades de cada serviço.

Como iniciar e desenvolver o processo de contratualização

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42

O Coapes é um instrumento flexível, que se adapta às necessidades específicas de cada território, portanto, a produção

de um documento de contratualização que formalize essa relação se configura apenas como uma etapa deste processo,

resultado da construção compartilhada durante as discussões e negociações. Desta maneira, envolver os estudantes e

preceptores neste processo de construção os associa às necessidades de saúde locais e reais, integrando o mundo da

formação com o mundo do trabalho.

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43

Parcerias:

Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), estados e municípios,

entre outros.

Legislação:

Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, que institui o Programa Mais Médicos, altera as leis nº 8.745, de 9 de dezembro de

1993, e nº 6.932, de 7 de julho de 1981, e dá outras providências.

Portaria Interministerial nº 1.127/MEC/MS, de 04 de agosto de 2015, que institui as diretrizes para a celebração dos Contratos

Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde (Coapes), para o fortalecimento da integração entre ensino, serviços e

comunidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Contatos:

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

E-mail: [email protected]

Tels.: (61) 3315-2598 / (61) 3315-2891

Sites: www.saude.gov.br/sgtes / http://simaies.ufrn.br

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Programa Nacional

Telessaúde

Brasil Redes

TE

LE

SS

DE

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45

Descrição:

O Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes foi instituído

por meio da Portaria do Ministério da Saúde nº 35 de janeiro

de 2007, sob coordenação das secretarias de Gestão do

Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e de Atenção à

Saúde (SAS). Desde então, tem possibilitado o fortalecimento

e a melhoria da qualidade do atendimento da atenção básica

no Sistema Único de Saúde (SUS), integrando Educação

Permanente em Saúde (EPS) e apoio assistencial por meio

de ferramentas e tecnologias da informação e comunicação.

As atividades do Telessaúde são ofertadas por Núcleos de

Telessaúde em 23 unidades da Federação em plataformas web

para profissionais e gestores do SUS e pelo serviço telefônico

de 0800 para médicos e enfermeiros de todo Brasil.

Objetivos:

Ofertar apoio educacional e assistencial aos profissionais

e trabalhadores do SUS; ampliar as ofertas de Educação

Permanente em Saúde (EPS); buscar o aumento da

resolutividade da Atenção Básica: aumento da capacidade de

cuidado e da resolutividade clínica das equipes de Atenção

Básica; evitar encaminhamentos desnecessários e qualificar os

encaminhamentos necessários; integração com a Regulação

do SUS; suporte diagnóstico e terapêutico.

Atenção Básica nas Redes de Atenção à Saúde: Interlocução

facilitada com outros pontos de atenção - coordenação do

cuidado; interliga gestores, serviços do SUS e instituições

formadoras.

Estímulo à informatização: Incorporação tecnológica e

qualificação do cuidado na Atenção Básica.”TE

LE

SS

DE

A quem se destina:

Profissionais e trabalhadores da Saúde que desejam esclarecer

dúvidas sobre procedimentos clínicos, diagnósticos, ações de

saúde e questões relativas ao processo de trabalho por meio

de Teleconsultoria, Atendimento Telefônico, Telediagnóstico e

Tele-Educação.

Como funciona:

Teleconsultoria – Pergunta registrada para esclarecer dúvidas

sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões

relativas ao processo de trabalho. Funciona de duas maneiras:

síncrona – realizada em tempo real, geralmente por chat, web ou

videoconferência, ou serviço telefônico; assíncrona – realizada

por meio de mensagens off-line.

Atendimento telefônico (0800 644 6543) – Serviço gratuito para

todo o País para tirar dúvidas sobre procedimentos e diagnósticos

ou obter segunda opinião formativa. As ligações podem ser feitas

de telefone fixo ou celular. O serviço está disponível de segunda a

sexta-feira, das 8h às 17h30 (horário de Brasília).

Telediagnóstico – Serviço de apoio ao diagnóstico onde os

exames são realizados em uma localidade remota e enviados

para emissão de laudo a ser emitido por um especialista

vinculado ao Programa.

Segunda Opinião Formativa – Respostas sistematizadas,

construídas com base em revisão bibliográfica, nas melhores

evidências científicas e clínicas e no papel ordenador

da atenção básica à saúde, a perguntas originadas das

Page 46: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

46

teleconsultorias, selecionadas a partir de critérios de relevância

e pertinência em relação às diretrizes do SUS. São publicadas

no Portal BVS APS, de acesso público disponível no site

< http://aps.bvs.br/>.

Tele-Educação – Atividades educacionais ministradas à distância

por meio de tecnologias de informação e comunicação. Utiliza

as ferramentas tecnológicas para apoiar a formação de

trabalhadores do SUS, de acordo com a Política Nacional de

Educação Permanente em Saúde. São atividades de tele-

educação: cursos, webaulas/palestras, webseminários,

fóruns de discussão e reuniões de matriciamento, em

modalidade a distância.

RESULTADOS DO PROGRAMA:

Atualmente, existem núcleos de telessaúde im-

plantados em todas as regiões do País. Desde sua

criação, o Programa Telessaúde Brasil Redes já re-

alizou mais de 500 mil teleconsultorias, 3.5 milhões

de telediagnósticos e 3 milhões de participações em

tele-educação. Também está disponível mais de 1.000

“Segunda Opinião Formativa” que podem ser acessadas

em <http://aps.bvs.br>.

Os resultados alcançados com a implantação do Programa Te-

lessaúde Brasil Redes demonstram um avanço significativo nos

processos de qualificação dos profissionais de saúde especial-

mente para aqueles que atuam nos municípios de difícil acesso.

Page 47: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

47

Os núcleos atendem ao princípio da atenção básica como

ordenadora da rede, sendo as teleconsultorias sempre

analisadas primeiramente pelo médico de família e comunidade

ou por profissionais com experiência em atenção básica,

e na maioria das vezes, respondidas por eles. Os casos são

remetidos a especialistas focais apenas quando necessário.

Estudos apontam que a cada duas teleconsultorias realizadas,

um encaminhamento é evitado. Há casos também em que

a necessidade de encaminhamento é identificada a partir

da teleconsultoria. Em ambos os casos, o serviço melhora a

resolubilidade da atenção, reduz os custos operacionais dos

serviços, contribui para a qualificação e redução do isolamento

dos profissionais.

Parcerias:

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Biblioteca Regional de Medicina/Organização Pan-Americana

da Saúde (Bireme/Opas).

Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde.

Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

(Conasems).

Escolas Técnicas do SUS (ETSUS).

Instituto do Coração (Incor).

Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações

(MCTI).

Rede Nacional de Ensino e Pesquisa / Rede Universitária de

Telemedicina (RNP/RUTE).

Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).

Sistema Universidade Aberta do SUS / Fundação Oswaldo Cruz

(UNA-SUS/Fiocruz).

Universidades Federais, Estaduais e Filantrópicas.

Legislação:

Portaria GM/MS n° 2.546, de 27 de outubro de 2011

Portaria GM/MS n° 2.859, de 29 de dezembro de 2014

Portaria GM/MS n° 2.860, de 29 de dezembro de 2014

Nota Técnica nº 50, de 15 de outubro de 2015 – DEGES/SGTES/

MS e DAB/SAS/MS

Contatos:

Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700

4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

Tel.: (61) 3315-2860 / (61) 3315-2355

E-mail: [email protected]

Site: www.saude.gov.br/telessaude

https://www.facebook.com/telessaudebrailredes

Page 48: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

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Portal

Saúde Baseada

em Evidências

PO

RT

AL

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Descrição:

O Portal Saúde Baseada em Evidências (SBE) proporciona o

acesso a conteúdos cientificamente fundamentados para os

profissionais de saúde em suas áreas de atuação.

Essa é mais uma iniciativa do Ministério da Saúde para apoiar

o desenvolvimento profissional no sentido de qualificar a

atenção à saúde da população brasileira.

A iniciativa proporciona a disseminação da prática baseada

em evidências, entendendo-a como parte importante do

movimento de mudança nas práticas de saúde.

Objetivos:

Garantir acesso rápido ao conhecimento científico por meio

de publicações atuais e sistematicamente revisadas, com

informações provenientes de evidências científicas, para

apoiar na prática clínica, na qualificação do cuidado e na

tomada de decisão para a gestão em saúde.

O SBE fornece acesso a diversas bases de dados nacionais e

internacionais, contemplando, entre outros:

• Aplicativos mobile.

• Artigos científicos.

• Calculadoras médicas.

• Conteúdos multímida.

• Ferramentas de respostas rápidas.

• Livros On-line.

• Revisões de conteúdo.

PO

RT

AL

A quem se destina:O acesso aos conteúdos está disponível a profissionais e

estudantes da área da Saúde.

Como funciona:Com conteúdos disponíveis em português, inglês e espanhol

nas 14 áreas de saúde, a busca no portal pode ser feita por bases

individuais ou dentro de áreas específicas, como diagnósticos,

tratamentos, prevenção, interações medicamentosas, fatores

de risco, guias de cuidado, entre outros. Além disso, o Portal

Saúde Baseada em Evidências oferece treinamentos on-line

disponibilizados pelas próprias editoras.

O Portal traz as mais recentes produções científicas em

saúde baseada em evidências de forma rápida e organizada,

apresentando aos profissionais um compilado de informações

já processadas.

Parcerias:Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

Organização Mundial da Saúde (OMS).

Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em

Ciências da Saúde da Opas/OMS (Bireme/Opas/OMS).

Contatos: Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700

4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

Tels.: (61) 3315-2860 / (61) 3315-2355

E-mail: [email protected]

Site: psbe.ufrn.br

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Programa

Mais Médicos

MA

IS M

ÉD

ICO

S

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Descrição:

O Programa Mais Médicos (PMM) é parte de um amplo esforço

do governo federal, com apoio de estados e municípios, para

a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único

de Saúde (SUS). Em 2013, o Ministério da Saúde atendeu às

reivindicações dos prefeitos de todo o País que, puseram em

pauta uma de suas maiores fragilidades na gestão da saúde:

o Brasil precisava de médicos e também precisava melhor

distribuí-los. O Programa Mais Médicos aponta não somente

para o provimento emergencial de profissionais, assegura

medidas estruturantes de médio e longo prazos ao reorientar a

formação de profissionais ampliando as vagas de graduação em

medicina orientada pelas necessidades de saúde da população

e do Sistema Único de Saúde. Há também a dimensão da

formação de especialistas. De um lado temos a universalização

das residências com a meta de garantir a cada médico

recém-formado uma vaga de residência médica, e o amplo

investimento na formação de médicos com especialização em

medicina geral de família e comunidade. Houve ainda o desafio

da ampliação e qualificação das Unidades Básicas de Saúde

(UBS) de todo País.

Objetivo:

Diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para

o SUS a fim de reduzir as desigualdades regionais na área da

Saúde, fortalecer a prestação de serviços de atenção básica e

aprimorar a formação médica no País.

MA

IS M

ÉD

ICO

SComo funciona:

Observando o conjunto da Lei do Programa Mais Médicos

compreendemos que ele é constituído por três grandes Eixos.

1º Eixo – Provimento Emergencial 

A Lei n° 12.871, de 22 de outubro de 2013, denomina o

Provimento Emergencial de “Projeto Mais Médicos para o

Brasil” que se destina a prover profissionais para a atuação, na

perspectiva da integração ensino-serviço, na Atenção Básica do

SUS em regiões com maior necessidade, mais vulnerabilidade

e dificuldade de atrair e fixar profissionais. Isso é feito durante

um determinado período ao longo do qual a atuação dos

profissionais nas equipes multiprofissionais está sempre

associada à formação e ao aperfeiçoamento com impactos

para o profissional, equipe e serviço. É uma estratégia que, ao

mesmo tempo que garante atenção à saúde das populações

destas áreas com maior necessidade e vulnerabilidade, investe

na formação e na qualificação do conjunto dos profissionais

envolvidos. Podem se inscrever no programa, por meio de

edital de chamamento, médicos brasileiros ou estrangeiros

com registro no Brasil conferido por um Conselho Regional

de Medicina (CRM) e médicos brasileiros ou estrangeiros

formados no exterior e sem registro no Brasil.

Em três anos de criação, o Programa Mais Médicos conta

com um total  18.240 vagas  em  4.058 municípios  de

todo o País, cobrindo 73% das cidades brasileiras e 34

Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Com a

expansão do programa em 2015, o governo federal garante

assistência para aproximadamente 63 milhões de pessoas.

Page 52: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

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2º Eixo – Educação O programa vem fazendo uma profunda reestruturação na

formação médica do País, pois tem um conjunto de medidas

estruturantes em médio e longo prazos. Entre outras, faz

com que a autorização para a criação de cursos de Medicina,

públicos e privados, aconteça em função de critérios claros

de necessidade social, pois com o programa Mais Médicos a

demanda passou a ser regulada e planejada pelo Estado.

O mesmo princípio de seguir as necessidades do sistema

de saúde brasileiro é aplicado à residência médica e, para

isso, foi criado o Cadastro

Nacional de Especialistas

em que será possível

combinar informações e

pactuar nacionalmente

critérios para a identificação

da necessidade de

especialistas para cada

região de saúde, levando-

se em conta o que já há de

especialistas atuando nos

serviços públicos e privados

de cada região. Além disso,

neste Eixo estão medidas

de qualificação da formação médica tanto no âmbito da

graduação quanto no âmbito das residências médicas e

importantes mudanças no modo de formar médicos e também

especialistas.

3º Eixo – Infraestrutura 

O Mais Médicos também está melhorando a infraestrutura da

Atenção Básica no País, por meio da construção de novas

Unidades Básicas de Saúde, reforma e ampliação das unidades

já existentes.

Além disso, nesse investi-

mento estão associadas

iniciativas como a

informatização das UBS com

o Plano Nacional de Banda

Larga e a implantação do

novo sistema de informação

da Atenção Básica, o Sisab,

e a estratégia eSUS que

inclui até mesmo prontuário

eletrônico para o conjunto

dos profissionais de saúde.

Page 53: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

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Parcerias:

Conass, Conasems, UNA-SUS, Opas, Ministério da Educação.

Legislação:

Lei nº 12.871/2013 de 22 de outubro de 2013.

Decreto nº 8.126, de 22 de outubro de 2013.

Portaria Interministerial nº 1.369 MS/MEC, de 8 de julho de 2013.

Decreto Nº 8.040, de 08 de julho de 2013.

Portaria Interministerial nº 216 MS/MEC, de 12 de fevereiro de 2014.

Portaria Interministerial nº 46 MS/MEC, de 16 de janeiro de 2015.

Lei n° 13.333, de 12 de setembro de 2016.

Contatos:

Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

E-mail: [email protected]

Tel.: (61) 3315-3767

Site: www.saude.gov.br/sgtes

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Residências

em Saúde

RE

SID

ÊN

CIA

S

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Descrição:

As Residências em Saúde são reconhecidas como o padrão de

qualidade para formação de especialistas no Brasil. Um forte

componente de fixação dos profissionais nos municípios é a

oferta de vagas de residência (médica e em área profissional da

Saúde), com vistas à qualificação das Redes de Atenção à Saúde

no apoio à formação pautada no ensino-serviço-comunidade.

As residências devem ser orientadas pelos princípios e diretrizes

do SUS, atender às exigências e regulamentações da Comissão

Nacional de Residência Médica (CNRM) e da Comissão Nacional

de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS) e desenvolver

projetos pedagógicos que priorizem conteúdos, estratégias

e cenários de aprendizagem que articulem gestão, atenção,

formação e participação social.

Em 2009, foram lançados o Programa Nacional de Apoio à

Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas

(Pró-Residência Médica), por meio da Portaria Interministerial

nº 1.001 MEC/MS, de 22 de outubro de 2009, e o Programa

Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área

Profissional da Saúde (Pró-Residência em Área Profissional da

Saúde), por meio da Portaria Interministerial nº 1.077 MEC/MS, de

12 de novembro de 2009.

São ações prioritárias do Ministério da Saúde (MS) para o

desenvolvimento dos Programas de Residências em Saúde:

política de concessão de bolsas de Residente; apoio Institucional

para a abertura e ampliação de novas vagas de residência

em regiões do País, áreas e redes prioritárias para o SUS;

formação de gestores, preceptores e tutores para Programas

de Residência em Saúde; formação de preceptores para

Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade e

apoio para estruturação de programas de residência.

O financiamento de bolsas de Residências em Saúde no

Brasil está em constante evolução, por meio do empenho

de recursos. O governo federal vem concentrando grandes

esforços para diminuir o déficit de vagas de residências

acumulado ao longo dos anos no País, e dispõe de estratégias

potenciais para melhorar a qualificação na formação de

recursos humanos para a saúde no Brasil.

Objetivo:

O objetivo destes Programas é incentivar a formação

de especialistas na modalidade Residência Médica e em

Área Profissional da Saúde com ênfase na modalidade

multiprofissional, priorizando regiões que apresentem vazios

de formação e assistencial, definidas em comum acordo com

os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir das

necessidades e realidades locais e regionais identificadas.

A quem se destina:

O Ministério da Saúde financia bolsas de instituições públicas

municipais, estaduais, do Distrito Federal e privadas sem fins

lucrativos.

RE

SID

ÊN

CIA

S

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Como funciona:

Os programas de apoio à formação de especialistas têm como

objetivo apoiar a formação de especialistas em regiões e áreas

prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como

estratégias de indução:

• Financiamento de bolsas de residência para vagas novas

em programas prioritários que estejam de acordo com as

políticas do SUS.

• Apoio à criação, ampliação e requalificação de programas

de residência prioritários por meio do apoio matricial

interinstitucional.

No que se refere ao financiamento de bolsas de residência para

vagas novas, são publicados, anualmente, editais específicos

que tem como objeto a seleção de projetos de programas de

residência para concessão de bolsas pelo Ministério da Saúde (MS),

os quais contêm critérios específicos conforme especialidades,

áreas de atuação, regiões prioritárias e disponibilidade de:

vagas novas, decorrentes da criação de novo programa e vagas

novas, decorrentes da expansão de programas existentes, com

credenciamento em vigor e que esteja em situação regular com

a CNRM e CNRMS.

O financiamento dos programas de residência em saúde, antes

custeados pelo Ministério da Saúde por meio da realização de

convênios, a partir de 2009, passa a ser concedido por meio de

editais, pelos quais as instituições concorrem à concessão de

bolsas pagas diretamente aos seus residentes.

As especialidades e áreas de atuação prioritárias, definidas com

MEC, MS, Conass, Conasems e conforme necessidades apontadas

pela Secretaria de Atenção à Saúde/MS e Gestores Estaduais e

Municipais, para Residência Médica são: Medicina Geral de Família

e Comunidade; Anestesiologia; Cardiologia; Cirurgia Vascular;

Cirurgia Cardíaca Pediátrica; Dermatologia; Endocrinologia; Genética

Médica; Ginecologia e Obstetrícia; Mastologia; Medicina de Urgência;

Nefrologia; Neurologia; Oftalmologia; Ortopedia e Traumatologia;

Pediatria; Radioterapia; Reumatologia; Urologia; Psiquiatria;

Neonatologia e outras de interesse estratégico para o SUS.

As Residências em Área Profissional da Saúde priorizam as

regiões que apresentam vazios de formação e assistencial.

As áreas prioritárias para financiamento do SUS são: Atenção

Básica/Saúde da Família; Atenção ao Câncer; Atenção

Clínica Especializada; Enfermagem Obstétrica; Física Médica;

Intensivismo; Neonatologia; Reabilitação, Saúde Coletiva; Saúde

Mental; Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial; Hematologia;

Reabilitação; Urgência/trauma e Vigilância em Saúde.

Desde a criação do Pró-Residências em 2009 foram aprovadas

8.022 novas vagas de Residência Médica com bolsas financiadas

pelo Ministério da Saúde. Destas, 5.476 vagas foram aprovadas

de 2014 a 2016, com a criação do Programa Mais Médicos. As

Residências em Área Profissional da Saúde, também tiveram

um acréscimo importante, atualmente o Ministério da Saúde

financia 3.610 vagas.

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Gráfico 1

Evolução do número de vagas de Residências em Saúde financiadas pelo Ministério da Saúde de 2010 até 2016

Fonte: SIGRESIDÊNCIAS (MS), 2016.

ÁREA PROFISSIONAL MÉDICA

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

499 499 8341.789

2.875 3.104 3.610499 1.253 1.803

2.546

5.4976.601

8.022

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Plano Nacional de Formação de Preceptores

O Plano Nacional de Formação de Preceptores para os Programas de

Residência na modalidade Medicina Geral de Família e Comunidade

foi lançado por meio da Portaria Interministerial nº 1.618 MS/MEC,

de 30 de setembro de 2015, como um dos eixos do Programa Mais

Médicos, com o fim de subsidiar e assegurar instrumentos para o

processo de expansão de vagas de residência em Medicina Geral

de Família e Comunidade, nos termos da Lei nº 12.871, de 22 de

outubro de 2013.

Considerando a necessidade de expandir as vagas de residência

em Medicina Geral de Família e Comunidade em todas as regiões

do País para atender às necessidades do SUS, e a consequente

necessidade de ampliar o número de preceptores nesta modalidade,

entre os principais objetivos deste Plano temos:

• Fortalecer a atenção básica à saúde no País.

• Capacitar o médico em formação na área de Medicina Geral

de Família e Comunidade como multiplicador da formação e

aperfeiçoamento na Atenção Básica.

• Fortalecer a Política de Educação Permanente em Saúde com a

integração dos profissionais médicos ao modelo de formação

e aperfeiçoamento ensino-serviço.

• Estimular a realização de pesquisas em saúde no campo da

Atenção Básica.

Programa Mais Médicos Residências

O Programa Mais Médicos, criado em 2013, por meio da lei nº 12.871

de 22 de outubro de 2013, tem como um dos eixos a reestruturação

da formação médica no País. A principal inovação empreendida

para ampliar a formação de especialistas e adequar esses

profissionais às necessidades da população é a universalização do

acesso à residência médica.

A Lei determina que, até o final de 2018, o número de vagas de

residência médica de acesso direto seja equivalente ao número

de egressos dos cursos de graduação do ano anterior.

Outra importante mudança é a definição de uma nova relação

das especialidades de acesso direto. De acordo com a Lei nº

12.871, as dez especialidades de acesso direto são:

• Genética Médica.

• Medicina Esportiva.

• Medicina Física e Reabilitação.

• Medicina Geral de Família e Comunidade.

• Medicina Legal.

• Medicina Nuclear.

• Medicina do Trabalho.

• Medicina do Tráfego.

• Patologia.

• Radioterapia.

A Atenção Básica é o primeiro contato entre o sistema de saúde

e a comunidade. É fundamental, portanto, formar médicos que

estejam muito bem preparados para atuar nessa direção.

Desse modo, os médicos serão formados em uma especialidade

que o prepara para a prática do cuidado integral e humanizado,

com capacidade de compreensão do contexto pessoal, familiar

e comunitário dos cidadãos. Os Programas de Residência em

Medicina Geral de Família e Comunidade deverão contemplar

especificidades do SUS, como as atuações na área de: Urgência

e Emergência, Atenção Domiciliar, Saúde Mental, Educação

Popular em Saúde, Saúde Coletiva e Clínica Geral Integral.

Page 59: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

59

Legislação:Residência Médica

Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981.

Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.001, de 22 de outubro de 2009.

Decreto nº 7.562, de 15 de setembro de 2011.

A legislação completa encontra-se disponível em: <http://portal.mec.gov.br/residencias-em-saude/residencia-medica>

Residência em Área Profissional de Saúde

Lei n° 11.129, de 30 de junho de 2005.

Portaria Interministerial nº 1077/MEC/MS, de 12 de novembro de 2009.

Portaria Interministerial n° 16/MEC/MS, de dezembro de 2014.

A legislação completa encontra-se disponível em: <http://portal.mec.gov.br/residencias-em-saude/residencia-

multiprofissional>

Pagamento de bolsas para residentes

Portaria Conjunta nº 11/MEC/MS, de 28 de dezembro de 2010.

Medida Provisória Nº 536, de 24 de junho de 2011, convertida na Lei nº 12.514, de 28 de outubro de 2011.

Portaria Interministerial nº 3/MEC/MS, de 16 de março de 2016.

Contatos:Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

E-mail: [email protected]

[email protected]

Tel.: (61) 3315-3767

Site: www.saude.gov.br/sgtes

Page 60: MINISTÉRIO DA SAÚDE...formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em ... de saúde capazes

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Mesa Nacional

de Negociação

Permanente do

Sistema Único

de Saúde

MN

NP

-SU

S

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Descrição:

A Mesa Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde (MNNP-SUS) é um fórum paritário e permanente

de negociação, que reúne gestores públicos, prestadores de serviços privados da saúde e entidades sindicais nacionais

representativas dos trabalhadores da saúde.

• Propor ações para a melhoria nos níveis de

resolutividade e de qualidade dos serviços de saúde

prestados à população.

• Tratar de temas gerais e de assuntos de interesse

da cidadania, relacionados à democratização do

Estado.

• Propor a melhoria das relações e condições

de trabalho dentro das instituições de saúde,

contemplando as necessidades dos serviços de

saúde e o pleno desenvolvimento na carreira do

SUS.

• Acompanhar o processo de formação e qualificação

dos trabalhadores de Saúde, contribuindo com a

Política Nacional de Educação Permanente.

• Estimular a implantação de Mesas Permanentes de

Negociação nos estados, regiões, Distrito Federal e

municípios, com objetivos semelhantes aos da MNNP-

SUS.

MN

NP

-SU

S

Objetivos:

• Contribuir para o efetivo funcionamento do SUS, com

vistas ao acesso universal, igualitário e ordenado às

ações e serviços de saúde, à gratuidade, à humanização

no atendimento, à resolutividade e à qualidade dos

serviços de saúde prestados à população.

• Instituir processos negociais de caráter permanente para

tratar conflitos e demandas decorrentes das relações de

trabalho no âmbito do SUS.

• Fortalecer o Sistema Nacional de Negociação

Permanente no SUS, buscando a articulação e integração

entre as Mesas de Negociação estaduais, regionais e

municipais.

• Buscar a implantação das Diretrizes estabelecidas pelas

Conferências de Saúde e pela Norma Operacional Básica

de Recursos Humanos (NOB-RH/SUS).

• Discutir a estrutura e a gestão administrativa do SUS.

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Protocolo nº 001/2003 (revisado em 2012) – Regimento

Institucional da Mesa Nacional de Negociação

Permanente do Sistema Único de Saúde (MNNP-SUS).

Protocolo nº 002/2003 – Instalação das Mesas

Estaduais e Municipais de Negociação Permanente do

SUS.

Protocolo nº 003/2005 – Dispõe sobre a criação do

Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS

(SiNNP-SUS).

Protocolo nº 004/2005 – Aprova o Processo Educativo

em Negociação do Trabalho no SUS e institui diretrizes

para sua execução.

Protocolo nº 005/2006 – Dispõe sobre orientações,

diretrizes e critérios para aperfeiçoar procedimentos

de cessão de pessoal no âmbito do Sistema Único de

Saúde (SUS).

Protocolo nº 006/2006 – Aprova as “Diretrizes

Nacionais para a instituição de Planos de Carreira,

Cargos e Salários no âmbito do Sistema Único de

Saúde (PCCS- SUS)”.

Protocolo nº 007/2007 – Dispõe sobre a

implementação da política de desprecarização do

trabalho no SUS junto às Mesas e Mecanismos de

Negociação no SUS.

Protocolo nº 008/2011 – Institui as diretrizes

da Política Nacional de Promoção da Saúde do

Trabalhador do Sistema Único de Saúde (SUS).

Protocolo nº 009/2015 – Institui as diretrizes

da Agenda Nacional do Trabalho Decente para

Trabalhadores e Trabalhadoras do Sistema Único de

Saúde (ANTD-SUS).

As principais pactuações realizadas no âmbito da MNNP-SUS geram protocolos, que são instrumentos que apontam diretrizes nacionais para a qualificação da Gestão do Trabalho na Saúde em estados, municípios, regiões e Distrito Federal.

Protocolos da MNNP-SUS:

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Sistema Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde.

O conjunto de mesas de negociação permanente do SUS existentes nas três esferas de governo constituem o Sistema Nacional

de Negociação Permanente do SUS (SiNNP-SUS).

O SiNNP-SUS tem como objetivo promover a troca de experiências, a articulação e o compartilhamento de informações entre as

diversas mesas de negociação existentes no território nacional.

Agente Financiador:

Ministério da Saúde.

Não há previsão de repasse de recursos para a criação de mesas de negociação, no entanto o Ministério da Saúde oferece apoio

técnico aos estados, aos municípios, às regiões e ao Distrito Federal.

A quem se destina:

Estados, municípios, regiões de saúde e DF que tenham interesse em instalar espaço de diálogo e negociação entre empregadores

e trabalhadores da Saúde podem solicitar apoio técnico à Secretaria-Executiva da MNNP-SUS.

Contatos:

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES)

Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

Tels.: (61) 3315-6261 / (61) 3315-9226

E-mail: [email protected]

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Planejamento e

Desprecarização

do Trabalho

no SUS

SU

S

IgualdadeRemu

neração

Carreira

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Descrição:

Com o propósito de ofertar estratégias, ferramentas e

metodologias para subsidiar o planejamento e a desprecarização

do trabalho no SUS, o Departamento de Gestão e da Regulação

Trabalho em Saúde (DEGERTS/SGTES/MS) tem apoiado técnica

e financeiramente os entes federativos na formulação de

diretrizes nacionais para a implantação de Planos de Carreira

e Desprecarização do Trabalho no SUS, bem como firmado

parcerias com instituições de pesquisa para o desenvolvimento

de diretrizes nacionais na área de Dimensionamento da Força de

Trabalho em Saúde. Tais ações têm por referência os Protocolos

nº 006/2006 e 007/2007 da Mesa Nacional de Negociação

Permanente do SUS (MNNP-SUS), e, por finalidade a estruturação

e o fortalecimento da gestão do trabalho na saúde, a fim de

garantir acessibilidade, qualidade, integralidade e humanização

na atenção à saúde no âmbito do SUS.

Objetivo:

Metodologias e diretrizes nacionais para Dimensionamento da

Força de Trabalho em Saúde, Desprecarização do Trabalho no

SUS e elaboração de Planos de Carreira, Cargos e Salários.

Diretrizes para formalização:

Protocolos nº 006/2006 e nº 007/2006 da Mesa Nacional de

Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde (MNNP-

SUS)

Agente Financiador:

Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde.

Parcerias:

Institutos e universidades federais e Departamento

Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

(Dieese).

A quem se destina:

Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e

do Distrito Federal, Consórcios Públicos de Saúde,

Fundações Públicas Municipais e Estaduais de Saúde.

Contatos:

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na

Saúde (SGTES)

Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho

em Saúde (DEGERTS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D

Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

Tel.: (61) 3315-6265 / (61) 3315-6261

E-mail: [email protected]

SU

S

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Prêmio

InovaSUS

Gestão do

Trabalho

INO

VA

SU

S

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Descrição:

Desde 2011, o Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho

em Saúde (DEGERTS/SGTES/MS) vem investindo no fomento à

inovação na saúde por meio de ações como o Prêmio InovaSUS,

que consiste em identificar, reconhecer, valorizar e potencializar

práticas inovadoras na Gestão do Trabalho em Saúde no âmbito do

Sistema Único de Saúde (SUS). Para além do incentivo financeiro,

o Prêmio promove e fortalece a rede de Gestão do Trabalho,

e favorece a incorporação e o desenvolvimento de temas e

metodologias que se tornaram prioridades para o SUS.

Ao longo dos últimos anos, o Prêmio InovaSUS proporcionou

importantes desdobramentos, como a instituição de redes

e parcerias com estados e municípios para fomento e

desenvolvimento de ações relacionadas à Gestão do Trabalho

no SUS, bem como a criação do Laboratório de Inovação em

Gestão do Trabalho no SUS, onde estão sistematizadas de forma

mais aprofundada algumas experiências vencedoras do Prêmio.

Destaca-se que 991 trabalhos foram inscritos nas cinco edições do

prêmio, e destes 97 foram contemplados, totalizando um repasse

de R$ 12.330.000,00. Para ter acesso aos livros das edições

anteriores e saber mais sobre essas iniciativas, consulte: <www.

saude.gov.br/sgtes>.

Objetivos:

• Fomento à inovação no âmbito da Gestão do Trabalho no SUS, por meio do reconhecimento e da valorização de iniciativas inovadoras no âmbito da Gestão do Trabalho.

• Publicação de livros com a sistematização das iniciativas premiadas.

• Instituição de redes e parcerias com estados e municípios para fomento e desenvolvimento de ações relacionadas à

Gestão do Trabalho no SUS.

Instrumento jurídico para formalização: Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015,

que acrescentou a inovação ao inciso V do artigo 200: “Ao

sistema único de saúde compete, além de outras atribuições,

nos termos da lei: (...) incrementar, em sua área de atuação, o

desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação”.

Agente Financiador: Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde e Organização

Pan-Americana da Saúde (Opas).

A quem se destina: Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e do Distrito

Federal, Consórcios Públicos de Saúde, Fundações Públicas

Municipais e Estaduais de Saúde.

Parcerias:Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial

da Saúde (Opas/OMS).

Contatos:Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

(SGTES)

Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em

Saúde (DEGERTS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700

4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

Tel.: (61) 3315-6265 / (61) 3315-6261

E-mail: [email protected]

INO

VA

SU

S

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Laboratório de

Inovação da

Gestão

do Trabalho

LA

B-I

NO

VA

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Descrição:

O Laboratório de Inovação da Gestão do Trabalho é uma

iniciativa do Departamento de Gestão e da Regulação do

Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde (DEGERTS/SGTES/

MS), em parceria com a Organização Panamericana de Saúde

(Opas/OMS) e a Rede Observatória de Recursos Humanos em

Saúde (ObservaRH/Nesp/UnB). Sua concepção surgiu a partir

da experiência do prêmio InovaSUS inspirada na necessidade

da valorização de práticas inovadoras em Gestão do Trabalho

na Saúde. A finalidade do Laboratório é ampliar o acesso a

conhecimentos organizados e sistematizados sobre a Gestão

do Trabalho em Saúde, por meio de conteúdos inéditos, artigos,

documentos, publicações, notícias, entrevistas, além de ser

ferramenta de gestão do conhecimento dedicada aos gestores

do Sistema Único de Saúde (SUS), trabalhadores da Saúde e

pesquisadores. Para ter acesso a essa iniciativa, consulte: <www.

saude.gov.br/sgtes>.

Objetivo:

Aprofundamento do conhecimento e visibilidade de iniciativas

ganhadoras do Prêmio InovaSUS.

Instrumento jurídico para formalização:

Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015,

que acrescentou a inovação ao inciso V do artigo 200: “Ao

sistema único de saúde compete, além de outras atribuições,

nos termos da lei: (...) incrementar, em sua área de atuação, o

desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação”.

Agente Financiador:

Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde.

A quem se destina:

Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e do Distrito

Federal, Consórcios Públicos de Saúde, Fundações Públicas

Municipais e Estaduais de Saúde.

Contatos:

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

(SGTES)

Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em

Saúde (DEGERTS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700

4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

Tels.: (61) 3315-6265 / (61) 3315-6261

E-mail: [email protected]

LA

B-I

NO

VA

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Qualificação

da Gestão

do Trabalho

no SUS

QU

AL

IFIC

ÃO

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Descrição:

Consiste na oferta de cursos de aperfeiçoamento e de

especialização, destinada a gestores e trabalhadores do

Sistema Único de Saúde (SUS), partindo da premissa de que

a qualificação se constitui em uma estratégia facilitadora

para o melhor exercício das funções localizadas no campo da

gestão do trabalho na saúde, visando o reconhecimento do

trabalhador como agente transformador do seu ambiente de

trabalho e a capacitação desses atores para enfrentamento

dos desafios do SUS.

Objetivo:

Qualificação de gestores e trabalhadores do Sistema Único

de Saúde, por meio da oferta de cursos de aperfeiçoamento

e especialização.

Instrumento jurídico para formalização:

Portaria GM/MS nº 2.261, de 22 de setembro de 2006 –

institui o Programa de Qualificação e Estruturação da

Gestão do Trabalho e da Educação no SUS (ProgeSUS), para

colaborar técnica e financeiramente com a execução de

projetos voltados ao fortalecimento dos setores de Gestão

do Trabalho e da Educação na Saúde de Secretarias de Saúde

de Estados, do Distrito Federal e de Municípios.

Agente Financiador:

Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde.

A quem se destina:

Gestores e trabalhadores do Sistema Único de Saúde.

Parcerias:

Universidades e Instituições Federais de Ensino e Pesquisa.

Contato da área responsável:

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

(SGTES)

Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em

Saúde (DEGERTS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700

4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

Tels.: (61) 3315-6265/ (61) 3315-6261

E-mail: [email protected]

QU

AL

IFIC

ÃO

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Rede

Observatório

de Recursos

Humanos do

Brasil

OB

SE

RV

A-R

H

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Descrição:

Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde é uma

parceria entre o Ministério da Saúde (MS), a Organização

Pan-Americana da Saúde (Opas-OMS) e instituições nacionais

de pesquisa. Atualmente, composta por 26 estações de

pesquisa, a Rede tem como principal objetivo disponibilizar

informações e análises sobre recursos humanos, de modo a

facilitar a formulação de políticas e programas sociais, além do

acompanhamento das tendências dos sistemas de educação e

trabalho no campo da Saúde.

Objetivos:

• Desenvolver estudos e metodologias para análise da

implementação de políticas de saúde em seus aspectos

relacionados com recursos humanos no campo da gestão,

formação e regulação das profissões e ocupações de saúde.

• Monitorar os aspectos demográficos, políticos e sociais da

oferta e da demanda da força de trabalho do setor (das

profissões e ocupações de saúde).

• Acompanhar, analisar e orientar o desenvolvimento das

estratégias e metodologias de formação e capacitação de

recursos humanos de saúde.

• Acompanhar e analisar as relações de trabalho e emprego no

setor da saúde.

• Desenvolver estudos, metodologias e indicadores que

possibilitem a avaliação da eficiência, eficácia e efetividade

do trabalho em saúde.

• Fomentar o desenvolvimento de mecanismos de

gerência da força de trabalho, especialmente nos

aspectos relativos à contratação, remuneração e

incentivos.

• Acompanhar as demandas da regulação do exercício

profissional e das ocupações na área da saúde.

• Desenvolver estudos e análises sobre as políticas de

recursos humanos em saúde no Brasil.

• Subsidiar as ações das esferas de governo e dos

entes governamentais para elaboração de políticas

de gestão e regulação do trabalho e de educação

na saúde.

Instrumento jurídico para formalização:

Portaria nº 26, de 21 de setembro 1999, institui a Rede

Observatório com Estações de Trabalho criadas em

instituições de pesquisa e órgãos de gestão.

Portaria nº 1/SGTES/MS, de 11 de março de 2004,

dispõe sobre o funcionamento da Rede Observatório de

Recursos Humanos em Saúde.

Agente Financiador:

Ministério da Saúde

Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)

OB

SE

RV

A-R

H

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A quem se destina:

1. Instituições de pesquisa do País que realizam estudos

sobre gestão, regulação e negociação do trabalho em

saúde.

2. Órgãos públicos estaduais, municipais ou do DF

interessados em conduzir pesquisas sobre gestão,

regulação e negociação do trabalho em saúde.

Contatos:

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em

Saúde (SGTES)

Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho

em Saúde (DEGERTS)

SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D

Edifício PO 700, 4º andar

Brasília-DF / CEP: 70719-903

Tels.: (61) 3315-6261 / 3315-9226

E-mail: [email protected]

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