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SGTESSECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO
E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Brasília – DF2017
MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Brasília – DF2017
SGTESSECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO
E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE
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MÁ
RIO
Projeto gráfico, ilustrações e capa: Eduardo Pinto Grisoni
Editora responsável:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria-ExecutivaSubsecretaria de Assuntos AdministrativosCoordenação-Geral de Documentação e InformaçãoCoordenação de Gestão EditorialSIA, Trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040 – Brasília/DFTels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794Fax: (61) 3233-9558Site: http://editora.saude.gov.brE-mail: [email protected]
Equipe editorial:Normalização: Mariana Andonios Spyridakis PereiraRevisão: Khamila Silva
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha Catalográfica__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. SGTES : Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde : políticas e programas / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.
74 p. : il.
1. Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. 2. Administração em Saúde. 3. Saúde Pública. I. Título.CDU 614
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2017/0046Título para indexação:SGTES : Secretariat of Work Management and Health Education : policies and programs
Fernão Diego de Souza LopesGilberto Regueira Alves LaranjeirasGustavo HoffIvalda Silva RodriguesJetro Willams Silva JúniorJosé Rodrigues Freire FilhoJosefa Maria de JesusJuli Ferreira de Oliveira Juliana Abreu RodriguesLarissa Coutinho DiógenesLeonardo José Couto Rocha MelloLilian Leite de ResendeLucimeire Neris Sevilha da Silva CamposMárcio Lânio LealMaria Aparecida Timo BritoMaria Carmen Martins DantasMaria Ivanildes Rezende de Oliveira
Maria Silvia Bruni Fruet de Freitas Marina WeizenmannMarília Tolentino da SilvaNatalia Rodrigues PinheiroPaulo Henrique Gomes da SilvaPaulo Mayall GuilaynRachel do Socorro Lavocat de QueirozRogério Luiz Zeraik AbdallaSuellen da Silva FerreiraTatiana Maria Souza SantosTeresa Maria PassarellaThaís Mendonça de Souza Valéria Firmiano de SousaWandrei Sanches BragaWellington Mendes Carvalho
2017 Ministério da Saúde.Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.
Tiragem: 1ª edição – 2017 – 808 exemplares
Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na SaúdeSRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andarBrasília-DF / CEP: 70719-903
Colaboração:Aline Lima XavierAna Paula de Campos SchiavoneAndrey Almeida Loiola Anemarie da Silveira BenderArthur de Oliveira e OliveiraBárbara Ferreira LeiteBethânia Ramos Meireles Carla Novara MonclarCaroline Zamboni de Souza Cesar Vinicius Miranda Lopes Cintia Rodrigues LealCláudia Brandão GonçalvesCláudia Zacharow MilleoCleane Saraiva TavaresCristiano Eustáquio de Sousa AraújoEliane Mesquita Motta MonteiroFabiana Araújo Lima
06 | Apresentação
08 | Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – Pneps
10 | Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET-Saúde
14 | Sistema Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde – UNA-SUS
18 | Rede de Escolas Técnicas do SUS – RET-SUS
22 | Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde – VER-SUS
26 | Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS – AVASUS
30 | Práticas Inovadoras na Gestão da Educação na Saúde – InovaSUS
36 | Formação de Docentes e Preceptores para o Sistema Único de Saúde
40 | Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde – Coapes
44 | Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes
48 | Portal Saúde Baseada em Evidências
50 | Programa Mais Médicos
54 | Residências em Saúde
60 | Mesa Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde – MNNP-SUS
64 | Planejamento e Desprecarização do Trabalho no SUS
66 | Prêmio InovaSUS – Gestão do Trabalho
68 | Laboratório de Inovação
70 | Qualificação da Gestão do Trabalho no SUS
72 | Rede Observatório de Recursos Humanos do Brasil – Rede ObservaRH
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A criação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde (SGTES), em 2003, marcou a
valorização da importância de recursos humanos em
todas as suas dimensões.
A SGTES dentro da estrutura do Ministério da Saúde é um dos
instrumentos de priorização da Política de Educação e do
Trabalho em Saúde no âmbito do Estado brasileiro, ao dialogar
diretamente com o cumprimento do disposto no art. 200 da
Constituição Federal.
A criação da SGTES faz com que o Ministério da Saúde assuma
efetivamente seu papel de gestor federal do SUS, no que diz
respeito à formulação de políticas orientadoras da formação e
do desenvolvimento dos trabalhadores do SUS, na medida em
que o Ministério passou a considerar a ordenação da formação
e da disposição dos trabalhadores do SUS como uma das suas
prioridades.
As políticas relativas à formação, ao desenvolvimento profissional
e à Educação Permanente dos trabalhadores do Sistema Único
de Saúde (SUS) – tanto no nível superior como no nível técnico-
profissional – são de responsabilidade do Departamento de
Gestão da Educação na Saúde (DEGES/MS).
O DEGES coordena a implantação da Política Nacional de Educação
Permanente, além de planejar, acompanhar e avaliar as ações de
gestão da educação que envolve as três esferas do governo. Para
cumprir sua missão institucional de promover o fortalecimento
da formação em saúde no SUS, o DEGES também promove ações
de articulação e integração de órgãos educacionais, entidades de
classe e movimentos sociais.
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NT
AÇ
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O Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde
(DEGERTS/MS) trata das relações de trabalho a partir de uma
concepção na qual a participação do trabalhador é fundamental para
a efetividade e eficiência do Sistema Único de Saúde. Neste sentido,
o Departamento planeja, elabora, propõe, incentiva e acompanha
políticas de gestão, regulação e negociação do trabalho em saúde,
em todo o território nacional, em parceria com instituições públicas
e privadas e a sociedade civil organizada, visando contribuir para a
melhoria das condições e da organização da força de trabalho em
saúde.
O Ministério da Saúde também tem foco nos programas de valorização,
formação, provimento e fixação de profissionais de saúde como
estratégias de fortalecimento do SUS. Essas estratégias surgem, em
parte, do entendimento de que a imersão na Atenção Básica (AB) é
fundamental para a formação de profissionais mais comprometidos
com a realidade da população e com as particularidades regionais.
Após a Lei do Programa Mais Médicos, a SGTES passa a contar
com um novo Departamento em sua estrutura organizacional.
O Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de
Profissionais de Saúde (DEPREPS/MS) tem como suas principais
responsabilidades a elaboração de estratégias de provimento e
formação que permitam o enfrentamento do histórico problema
da escassez de médicos no Brasil, que tanto dificulta a efetiva
universalização do acesso e a promoção de um SUS mais justo e
equânime.
Atua, portanto, na ampliação do acesso ao atendimento médico de
qualidade para populações desassistidas, na mudança da formação
médica e no aumento de oportunidades de residências.
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Política Nacional
de Educação
Permanente em
Saúde
PN
EP
S
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Descrição:
A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde
(Pneps) está fundamentada no conceito de Educação
Permanente em Saúde (EPS), que se baseia na aprendizagem
significativa, reconhece e valoriza a aprendizagem que
emerge a partir dos problemas e dos desafios enfrentados no
cotidiano do trabalho. Além de sua dimensão pedagógica, a
Pneps constitui-se em uma potente estratégia de gestão,
que pode transformar as práticas profissionais e auxiliar na
organização dos processos de trabalho.
Objetivos:
A Pneps visa garantir a qualidade e a resolubilidade da
atenção à saúde prestada à população, por meio do incentivo
à educação permanente dos trabalhadores do Sistema
Único de Saúde (SUS), ou seja, a partir do reconhecimento e
valorização da aprendizagem e produção de conhecimento
que ocorre nos encontros que se estabelecem no cotidiano
da atenção e da gestão em saúde. Tais encontros levam os
trabalhadores a refletirem sobre as suas práticas e a usarem
o conhecimento prévio, a inovação e a criatividade para
superar os desafios enfrentados no dia a dia de trabalho.
A quem se destina:
Ao conjunto de atores do SUS, sejam gestores, trabalhadores,
usuários, além de docentes e estudantes da área da Saúde.
PN
EP
S Como funciona:
As ações de desenvolvimento do trabalho e de trabalhadores
do SUS, que tem como referência a Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde, são construídas a partir
dos pressupostos da EPS. A lógica operacional da política
é ascendente, ou seja, parte das necessidades identificadas
no território durante o planejamento realizado pelo
coletivo dos atores locais, que podem impactar na solução
dos problemas de saúde da população.
Parcerias:
Estados, municípios, Instituições de Educação Superior,
Associações de Ensino, Escolas Técnicas do SUS, entre outros.
Legislação:
• Portaria GM/MS nº 198, de 13 de fevereiro de 2004.
• Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007.
Contatos:
Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700 4º andarBrasília-DF / CEP: 70719-903E-mail: [email protected] Tels.: (61) 3315-3631 / (61) 3325-3090Site: www.saude.gov.br/sgtes
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Programa de
Educação pelo
Trabalho para
a Saúde
PE
T-S
AÚ
DE
PET-Saúde
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Descrição:
O PET-Saúde tem como pressuposto a educação pelo
trabalho, sendo uma iniciativa voltada para o fortalecimento
das ações de integração ensino-serviço-comunidade por
meio de atividades que envolvem o ensino, a pesquisa,
a extensão universitária e a participação social. É um
instrumento para qualificação em serviço dos profissionais
da saúde e também iniciação ao trabalho, dirigido aos
estudantes.
O programa tem como perspectiva a inserção das
necessidades dos serviços do Sistema Único de Saúde
(SUS) como fonte de produção de conhecimento e
pesquisa nas instituições de ensino e disponibiliza bolsas
para tutores (professores), preceptores (profissionais dos
serviços) e estudantes de graduação da área da Saúde.
Nas experiências dos projetos estão presentes articulações
entre os diferentes atores na busca de soluções para
problemas e situações de ensino, aprendizagem e cuidado.
PE
T-S
AÚ
DE
Objetivos:
Possibilitar que o Ministério da Saúde cumpra seu papel
constitucional de ordenador da formação de profissionais de
saúde por meio da indução e do apoio ao desenvolvimento
dos processos formativos necessários em todo o País, de
acordo com as características sociais e regionais.
Desenvolver atividades acadêmicas mediante grupos de
aprendizagem tutorial de natureza coletiva, interdisciplinar
e multiprofissional.
Contribuir para a implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de graduação da área da Saúde.
Contribuir para a formação de profissionais de saúde com perfil
adequado às necessidades e às políticas de saúde do País.
Sensibilizar e preparar profissionais de saúde para o
adequado enfrentamento das diferentes realidades de vida
e de saúde da população brasileira.
Induzir o provimento e favorecer a fixação de profissionais
de saúde capazes de promover a qualificação da atenção à
saúde em todo o território nacional.
Fomentar a articulação ensino-serviço-comunidade na área
da Saúde.
A quem se destina:
Preceptores, estudantes e docentes de cursos de graduação
da área da Saúde.
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Como funciona:
Os projetos do PET-Saúde são institucionais e desenvolvidos
pelas secretarias de saúde em parceria com Instituições de
Educação Superior (IES). Para participar do Programa é
necessário que eles tenham sido selecionados por meio de editais.
O acompanhamento dos projetos é realizado com o suporte
de um sistema de monitoramento/gerenciamento, o Sigpet-
Saúde. Esse sistema permite também a operacionalização dos
pagamentos das bolsas com a inserção e a validação dos dados
cadastrais dos participantes, autorizações/homologações
mensais de pagamento das bolsas e registros da execução
técnica de atividades desenvolvidas.
O PET-Saúde vem contemplando demandas das diversas
áreas do Ministério da Saúde, levando em consideração as
necessidades de saúde e a qualificação do sistema de saúde. De
2009 a 2014, foram apoiados projetos nas áreas da Estratégia
Saúde da Família (ESF), Vigilância em Saúde, Saúde Mental e
Redes de Atenção à Saúde (Rede Cegonha, Rede de Urgência e
Emergência, Rede de Atenção Psicossocial, Ações de Prevenção
e Qualificação do Diagnóstico e Tratamento do Câncer de
Colo de Útero e Mama, e Plano de Enfrentamento das Doenças
Crônicas não Transmissíveis).
Em 2015, a SGTES lançou um edital com o objetivo de selecionar
projetos que propunham desenvolver mudanças curriculares
alinhadas às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e à
qualificação dos processos de integração ensino-serviço-
-comunidade, o PET-Saúde/GraduaSUS. Foram selecionados
105 projetos que estão em desenvolvimento no País desde maio
de 2016, com término em abril de 2018.
Gráfico 1
Número de projetos PET-Saúde
apoiados de 2009 a 2016
n. p
roje
tos
120
100
80
60
40
20
0
84 111 70 69 120 105 114 105
PET-Saúde/SF 2009
PET-Saúde/SF 2010
PET-Saúde/VS 2010
PET-Saúde/SM 2011
Pró-Saúde/PET-Saúde
2012
PET-Saúde/VS 2013
PET-
Saúde/Redes 2013
PET-Saúde/Gradua
SUS 2015
Fonte: DEGES/SGTES/MS.
13
Parcerias:
Desde o seu início, o Programa é desenvolvido em
parceria com o Fundo Nacional de Saúde (FNS/MS) e a
Secretaria de Educação Superior (SESu), do Ministério
da Educação. As parcerias também envolvem as áreas
técnicas das Secretarias do Ministério da Saúde para
apoio aos editais temáticos.
Legislação:
Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005.
Portarias Interministeriais MS e MEC nº 421 e nº 422, de
03 de março de 2010.
Contatos:
Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700
4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
E-mail: [email protected]
Tels.: (61) 3315-3154 / (61) 3315-3090
Site: www.saude.gov.br/sgtesPET-Saúde GraduaSUS
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Sistema
Universidade
Aberta do
Sistema Único
de Saúde
UN
A-S
US
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Descrição:
O UNA-SUS foi criado pelo Ministério da Saúde para atender
as necessidades de qualificação dos trabalhadores de saúde
que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), visando
apoiar a resolução de problemas presentes no dia a dia dos
profissionais da área.
A proposta didático-pedagógica do UNA-SUS pressupõe
uma aprendizagem ativa, fundamentada a partir de
saberes que o aluno traz de sua prática cotidiana, de suas
experiências no trabalho e na vida. Uma aprendizagem que
UN
A-S
US
1
5
2
4
3
Propor ações visando atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos trabalhadores do SUS.
Induzir e orientar a oferta de cursos e programas de especialização, aperfeiçoamento e outras espécies de qualificação dirigida aos trabalhadores do SUS, pelas instituições que integram a Rede UNA-SUS.
Fomentar e apoiar a disseminação de meios e tecnologias de informação e comunicação que possibilitem ampliar a escala e o alcance das atividades educativas.
Contribuir para a redução das desigualdades entre as diferentes regiões do País, por meio da equalização da oferta de cursos para capacitação e educação permanente.
Contribuir com a integração ensino-serviço na área da atenção à saúde.
tem como base o trabalhador coordenando seus estudos,
de acordo com seu tempo disponível, tecnologias a que
têm acesso e prioridades do SUS.
A Universidade Aberta entende o processo de aprendizagem
sob uma dinâmica diferente, já que é centrada no profissional–
–estudante, em que se reconhece que o saber é construído
e reconstruído cotidianamente por todas as pessoas e são
valorizados os saberes produzidos no serviço, na experiência
e no conhecimento prévio de cada pessoa.
Objetivos:
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A quem se destina:
Profissionais de saúde de todos os níveis educacionais que
atuem no SUS.
Como funciona:
O Sistema UNA-SUS é composto por três elementos: a Rede
colaborativa de instituições de ensino superior – que atualmente
conta com 35 Instituições de Educação Superior; o Acervo de
Recursos Educacionais em Saúde (Ares); e a Plataforma Arouca.
O UNA-SUS oferece várias formas de interação com o profissional
de saúde, desde o acesso a cursos de formação e capacitação,
até materiais para estudo, disponíveis no Acervo UNA-SUS, e
histórico profissional na Plataforma Arouca. Para todas essas
oportunidades, é preciso realizar um cadastro simples ou pode-
-se utilizar a mesma senha e login da sua Universidade ou serviço
de saúde que estejam vinculados à Rede UNA-SUS.
Todos os cursos são inteiramente gratuitos e a modalidade de
educação a distância foi escolhida para facilitar o acesso dos
profissionais de saúde. As ofertas educacionais são pactuadas
com a gestão do SUS para garantir que sejam adequadas às
necessidades de saúde do País.
Constituídos por módulos, os cursos apresentam casos clínicos
comuns. Médicos, enfermeiros, dentistas, Agentes Comunitários
de Saúde (ACS), gestores, entre outros trabalhadores do SUS, são
certificados em diversos níveis de capacitação.
Desta forma, em parceria com Instituições de Educação Superior,
são oferecidas atualizações, aperfeiçoamentos, especializações e
mestrados profissionais em saúde. No total, somam-se quase 200
mil egressos em formações que abrangem áreas estratégicas como
a Atenção Domiciliar, Políticas de Equidade, Saúde da Pessoa
com Deficiência, Doenças Crônicas, Saúde da Família, Gestão
em Saúde, Saúde Mental, Epidemiologia, Vigilância em Saúde,
Atenção Básica, Dengue, Chikungunya, Zica Vírus, entre outras.
Rede ColaborativaInstituições públicas de educação superior
credenciadas pelo Ministério da Educação
para a oferta de educação a distância e
conveniadas com o Ministério da Saúde para
atuação articulada.
Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (Ares)Repositório público de materiais, tecnologias
e experiências educacionais, construído
de forma colaborativa, podendo ser
compartilhados os produtos disponíveis.
Plataforma AroucaBase de dados nacional, integrada ao sistema
nacional de informação do SUS, contendo
ofertas de cursos, o registro histórico dos
trabalhadores do SUS, seus certificados
educacionais e experiência profissional.
SISTEMAÚNICO DESAÚDE
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Gráfico 1
Número de egressos nos cursos UNA-SUS
no período de 2008 a 2016
Fonte: DEGES/SGTES/MS e Plataforma Arouca/UNA-SUS.
Destaca-se, nesse período, a formação de mais de 27 mil
profissionais de saúde nos programas de especialização em
Saúde da Família que integram o Programa de Valorização da
Atenção Básica (Provab) e o Programa Mais Médicos Brasil.
Parcerias:
Institutos e universidades federais, universidades estaduais e
Fundação Oswaldo Cruz.
Legislação:
Decreto nº 7.385, de 8 de dezembro de 2010.
Portaria Interministerial nº 10, de 11 de julho de 2013.
Contatos:
Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)
SRTVN, Quadra 701, Via W 5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
E-mail: [email protected]
Tel.: (61) 3315-3154
Site: www.saude.gov.br/sgtes
Sistema Universidade Aberta do SUS
Av. L3 Norte, Campus Universitário Darcy Ribeiro Gleba
A, SC 4, sala 201
CEP: 70910-900 – Brasília/DF
E-mail: [email protected]
Tel.: (61) 3329-4500
Sites: unasus.gov.br / arouca.unasus.gov.br / ares.unasus.gov.br
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Rede de Escolas
Técnicas do SUS
RE
T-S
US
19RE
T-S
US
Descrição:
A Rede de Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde
(RET-SUS) constitui-se uma estratégia de articulação, debates
coletivos e construção de conhecimento em Educação
Profissional em Saúde. Trata-se de uma rede governamental
criada pelo Ministério da Saúde (MS), com o apoio do Conselho
Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) com o intuito
de fortalecer a formação e a qualificação da força de trabalho
de nível médio na área da Saúde.
Objetivos:
Entre os objetivos da RET-SUS destacam-se:
• Compartilhar informações e conhecimentos.
• Buscar soluções para problemas de interesse comum.
• Difundir metodologias e outros recursos tecnológicos,
destinados à melhoria das atividades de ensino, pesquisa
e cooperação técnica.
• Promover a articulação das instituições de educação
profissional em saúde no País, para ampliar sua
capacidade de atuação, em sintonia com as necessidades
ou demandas do SUS.
Atualmente, a RET-SUS é composta por 41 escolas
técnicas, Centros Formadores de Recursos Humanos e
Escolas de Saúde Pública do SUS, distribuídas em todos
os estados do Brasil. São instituições públicas, voltadas
para a formação e a qualificação dos trabalhadores de
nível médio para o sistema público de saúde. Oferecem
cursos de formação inicial e continuada, habilitação
técnica e especialização técnica. Dessas, 33 são estaduais,
7 são municipais e 1 é federal. A maioria delas é vinculada
diretamente à gestão do SUS e, as que pertencem a outras
secretarias têm gestão compartilhada com a respectiva
secretaria estadual de saúde.
A coordenação-geral da Rede é exercida pela
Coordenação--Geral de Ações Técnicas em Educação
na Saúde (CGATES) do Departamento de Gestão da
Educação na Saúde (DEGES) da Secretaria de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do
Ministério da Saúde (MS). A Rede tem uma Secretaria de
Comunicação, sediada na Escola Politécnica de Saúde
Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) – que concentra
todas as ações de comunicação, com destaque para a
produção da Revista RET-SUS, do boletim eletrônico e
atualização do site da Rede.
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O papel das Escolas Técnicas do SUS
As Escolas Técnicas do SUS (ETSUS) são hoje
o lócus privilegiado para o desenvolvimento da
educação profissional em saúde, contribuindo
para a mudança das políticas locais de formação
e das práticas de saúde, da produção e
disseminação do conhecimento e da educação em
serviço. Além disso, as ETSUS estão envolvidas
com os projetos prioritários da Política Nacional
de Educação Profissional em Saúde, estabelecida
a partir das prioridades do SUS, acompanhando
o processo de municipalização do SUS no Brasil.
A principal especificidade dessas instituições
é a capacidade de descentralizar os currículos,
mantendo os processos administrativos
centralizados. Para isso, utilizam as unidades
de saúde como espaços de aprendizagem e
qualificam pedagogicamente os profissionais de
nível superior dos serviços para atuarem como
professores. Além disso, adequam o currículo
ao contexto regional, e tem como modelo
pedagógico a integração ensino-serviço, com sua
concepção fundamentada na articulação entre
Trabalho, Saúde e Educação, tendo o trabalho e
a pesquisa como princípios educativos.
Figura 1
Localização das ETSUS
Fonte: MS.
21
Site da RET-SUS
O site da RET-SUS constitui-se uma importante
ferramenta criada para proporcionar a interação entre
as escolas e a disseminação de conteúdos que orientam
a Educação Profissional de Nível Médio em Saúde.
Mais informações:
Coordenação-Geral de Ações Técnicas
em Educação na Saúde (CGATES/DEGES/SGTES/MS)
Esplanada dos Ministérios,
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700
4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
E-mail: [email protected]
Tels.: (61) 3315-3474 / (61) 3315-3630
Trata-se de um ambiente virtual desenvolvido para
facilitar a troca de informações e experiências das
Escolas Técnicas que compõem a Rede e seu público-
alvo, no que diz respeito as áreas
de atuação (Saúde, Educação e
Trabalho).
Em um mesmo lugar os profissionais
podem acessar notícias, vídeos,
publicações, informes, agenda de
eventos, cursos, e ainda, todas as
edições da Revista da RET-SUS.
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Vivências e
Estágios na
Realidade do
Sistema Único
de Saúde
VE
R-S
US
B R A S I LVIVÊNCIAS E ESTÁGIOS NA REALIDADEDO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
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Descrição:
O VER-SUS é um projeto estratégico do Ministério da Saúde
em parceria com a Rede Unida, com foco na formação de
trabalhadores para o Sistema Único de Saúde (SUS). Os
estágios e vivências constituem importantes dispositivos que
permitem aos participantes experimentarem um novo espaço
de aprendizagem no cotidiano de trabalho das organizações e
serviços de saúde, possibilitando a formação de profissionais
comprometidos ético e politicamente com as necessidades de
saúde da população.
Objetivos:
• Aproximar os estudantes no desenvolvimento de projetos
que visam estabelecer uma política de educação para
futuros profissionais do SUS.
• Realizar atividades de educação permanente em saúde
em diferentes cenários e com múltiplos atores do SUS,
com vistas a potencializar o compromisso ético-político
de estudantes (graduação, residência, técnico da área da
Saúde) e demais atores envolvidos (docentes, trabalhadores
do SUS, gestores, controle/participação social), além de
provocar reflexões acerca do papel desses atores como
agentes construtores e modificadores da realidade e das
práticas sociais.
• Oportunizar aos atores sociais que compõem o Sistema
Único de Saúde a participação na organização de
seminários, encontros, oficinas e vivências no SUS, onde
possam experimentar e debater as conquistas e desafios
inerentes ao sistema de saúde, aprofundando as discussões
sobre o trabalho em equipe, gestão, atenção, educação e
participação social.VE
R-S
US
A quem se destina:
Estudantes de graduação, residentes na área da Saúde,
estudantes de ensino técnico na área da Saúde e
representantes do controle/participação social.
Como funciona:
As etapas do processo de organização e realização das
vivências são:
• Formação das Comissões Organizadoras Locais,
compostas por atores plurais e que articulam a
operacionalização de um projeto local em parceria
com as entidades presentes no território.
• Elaboração de um projeto local, conforme os modelos
disponibilizados no site do VER-SUS.
• Avaliação das propostas pelo grupo de trabalho do
VER-SUS/Rede Unida.
• Atividades de vivência.
• As atividades de vivências são realizadas de forma
transdisciplinar utilizando a metodologia de imersão,
com duração que varia de 7 a 15 dias.
Participam do VER-SUS os seguintes atores:
• Viventes: participantes selecionados por meio
de chamada pública, podendo ser: estudantes de
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graduação, residentes na área da Saúde,
estudantes de ensino técnico na área
da Saúde e representantes do controle/
participação social. Normalmente,
são pessoas que estão chegando pela
primeira vez, interessados em conhecer
melhor o SUS e qualificar sua formação
para atuarem na saúde coletiva.
• Facilitadores: atores que já expe-
rienciaram o VER-SUS e que irão
contribuir nas discussões e na pro-
blematização das vivências, bem
como no acolhimento e no encami-
nhamento das demandas que pos-
sam surgir durante as vivências.
• Comissão Organizadora Local: forma-
da por estudantes, gestores, traba-
lhadores, professores e representan-
tes do controle/participação social. É
responsável pela organização peda-
gógica e operacional no nível local,
em parceria com a Rede Unida.
Com o intuito de compartilhar as
experiências adquiridas durante as
vivências, está sendo proposta a realização
também de oficinas e seminários.
Quadro 1
Número de participantes no VER-SUS nas edições de 2012 a 2016
Ano Edição Estados MunicípiosInscritos (viventes e
facilitadores)
Selecionados(viventes e
facilitadores)
2012 Verão 11 90 485 485
Inverno 5.012 1.781
2013 Verão 12 64 2.773 887
Inverno 5.353 1.177
2014 Verão 8 52 1.666 875
Inverno 10 43 3.223 940
2015 Verão 17 80 3.841 1.399
Inverno 15 e o DF 54 3.195 1.003
2016 Verão 20 e o DF 71 4.030 1.156
Fonte: Coordenação do projeto VER-SUS.
25
Parcerias:
Além da Rede Unida, o VER-SUS conta com apoio da Rede de Governo Colaborativo em Saúde/Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS).
Legislação:
O VER-SUS é realizado conforme normas apresentadas nas chamadas públicas.
Contatos:
Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
E-mail: [email protected]
Tels.: (61) 3315-2891 / (61) 3315-2308
Site: www.saude.gov.br/sgtes / www.otics.org/estacoes-de-observacao/versus
26
Ambiente Virtual
de Aprendizagem
do SUS
AV
AS
US
27AV
AS
US
Descrição:
O AVASUS é uma plataforma pública on-line de Educação
a Distância (EAD) desenvolvida para a qualificação e a
atualização dos estudantes, docentes, trabalhadores e
profissionais de Saúde no Brasil. Como principal estratégia
de democratização do acesso à educação, objetiva buscar a
superação das barreiras geográficas, temporais e financeiras
de acesso à qualificação dos profissionais da Saúde, por
meio da utilização das tecnologias educacionais interativas
e do uso do suporte proporcionado pelo ambiente virtual de
aprendizagem, e com isso levar qualificação profissional e
reconhecimento a um número cada vez maior de profissionais
de Saúde, melhorando assim a qualidade da assistência à
saúde.
Objetivos:
Oferecer plataforma tecnológica em EAD para instituições de
ensino do SUS, otimizando recursos públicos, padronizando
fluxos de usos, layout e funcionalidades dos módulos
educacionais ofertados.
Módulos educacionais são elaborados a partir das necessidades
do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo principal
de potencializar a formação de profissionais e trabalhadores
da Saúde.
A quem se destina:
Estudantes, docentes, trabalhadores e profissionais de Saúde.
Até o final de 2016 foram mais de cem mil usuários cadastrados.
Modelo educacional no AVASUS:
Os módulos educacionais disponíveis no AVASUS tem por
objetivo estimular o processo educacional de forma mais
ampla e flexível, numa perspectiva de formação horizontal,
considerando o cotidiano do trabalho e do trabalhador no
SUS, as diferentes estratégias educacionais, a interação, o
acesso rápido à informação, o aprofundamento em um tema e
a ampliação de saberes dos profissionais para intervenção na
realidade do trabalho. Os usuários podem optar por construir
itinerários formativos/trilhas de aprendizagem compostos
por módulos relacionados a um determinado tema ou por
módulos educacionais de temáticas variadas, conforme
necessidades apresentadas pelo cotidiano da sua atuação
profissional.
Certificação:
A certificação é realizada pela instituição de apoio ao
desenvolvimento do AVASUS, a Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), preservando a autoria do curso.
Dependendo do interesse da instituição, há a possibilidade
da certificação acontecer pela instituição autora.
Módulos disponíveis no AVASUS:
Os módulos do AVASUS foram elaborados por instituições
de ensino do todo o País, com excelência no processo de
Educação a Distância (EAD). Abordam temas clínicos e
de organização do processo de trabalho e são compostos
por diferentes mídias (textos, áudios, vídeos) e podem
ser acessados a qualquer momento, conforme a rotina e a
necessidade do aluno.
28
Plataforma AVASUS e alguns dos módulos de cursos:
29
Parcerias:
Universidades Estaduais e Federais.
Secretarias de Saúde.
Secretarias de Educação.
Centro de Formação em Saúde.
Comunidade de Práticas.
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Grupos Hospitalares.
Institutos e Laboratórios de Tecnologia em Saúde.
Núcleos de Educação em Saúde Coletiva.
Núcleos do Programa Telessaúde Brasil Redes.
Sistema Universidade Aberta do SUS.
Contatos:
Contato da área responsável:
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na Saúde
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700
4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
Tel.: (61) 3315-3628 / 2355
E-mail: [email protected]
Site: http://avasus.ufrn.br
30
Práticas
Inovadoras
na Gestão da
Educação na
Saúde
INO
VA
SU
S
31
Descrição:
O InovaSUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio
da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
(SGTES), em parceria com a Organização Pan-Americana da
Saúde (Opas/OMS), que busca reconhecer e apoiar projetos
inovadores na Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os projetos do InovaSUS 2015 – Gestão da Educação na
Saúde desenvolvem ações de Educação Permanente em
Saúde (EPS), Integração Ensino-Serviço-Comunidade (Iesc) e
Gestão de Políticas e Redes de EPS e Iesc no território. São 38
iniciativas, nas cinco regiões do País, que procuram trabalhar
com desafios locais no campo da educação na saúde a partir
de ideias inovadoras.
Objetivos:
Identificar, reconhecer, valorizar e
incentivar projetos inovadores em
Gestão da Educação na Saúde
no âmbito do SUS.
A quem se destina:
Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e do
Distrito Federal; Consórcios Públicos Municipais;
Fundações Públicas Municipais, Estaduais e Federais
de Saúde no âmbito do SUS; Instituições de Ensino
Públicas e Privadas sem fins lucrativos.
INO
VA
SU
SComo funciona:
A seleção de projetos ocorre por meio de editais. O
primeiro edital Gestão da Educação na Saúde, lançado em
2015, contemplou projetos de todas as regiões do País com
repasses de recursos entre R$ 60.000,00 e R$ 130.000,00,
por meio da assinatura de Carta-Acordo com a Opas/OMS.
Projetos Selecionados:
Figura 1Distribuição do número de projetos InovaSUS – Gestão da
Educação na Saúde, por região do País
Nordeste (10 Projetos)Caicó, Santa Cruz e Currais Novos – RNParnaíba – PIPaulo Afonso – BA Jequié – BAAracaju – SE Imperatriz – MACaruaru e Garunhuns – PE Vitória de Santo Antão – PE2 em Recife – PE
Sudeste (12 Projetos)2 em São Paulo – SP Botucatu – SPAraraquara – SPMarília – SP2 em Belo Horizonte – MG Juiz de Fora – MG São Gonçalo do Sapucaí – MG Itajubá – MGResende – RJVila Velha e Vitória – ES
Sul (8 Projetos)Porto Alegre – RS Santa Cruz do Sul – RSLages – SC Blumenau – SC Florianópolis – SC Chapecó – SCBalneário Piçarras – SCLondrina – PR
Norte (5 Projetos) 3 em Rio Branco – ACEirunepé – AMTefé – AM
Centro-Oeste (3 Projetos)Campo Grande e Dourados – MSCáceres – MTCuiabá – MT
Fonte: DEGES/SGTES/MS.
32
Quadro 1
Títulos e distribuição dos projetos InovaSUS – Gestão da Educação na Saúde, por estado e município do País
Região Norte Estado Município
Tratamento de malária com microscopistas com uma estratégia diferente Amazonas Eurinepé
O uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem como ferramenta de transformação na prática de educação permanente
Acre Rio Branco/ Dourados/MS
A educação permanente como eixo norteador no agir dos trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Tefé/AM
Amazonas Tefé
Preceptor, tutor e mentor: construindo as novas faces da docência no curso de medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac)
Acre Rio Branco
Implantação do Coapes no estado do Acre: desafio e pesrpectivas da integração ensino– –serviço–comunidade
Acre Rio Branco
Região Nordeste Estado Município
Residência em Saúde do Campo: ressignificando saberes e práticas entre trabalhadores e movimentos sociais
Pernambuco Garunhuns e Caruaru
Curso de Agroecologia com Formação de Horta Comunitária na USF Giserlando Biondi em Jequié/Bahia
Bahia Jequié
Busca ativa domiciliar na avaliação de intoxicação exógenas por produto químico em hortas domésticas
Pernambuco Vitória de Santo Antão
Fórum Intersetorial do Projeto Redes em Aracaju: o tecer coletivo no cuidado em álcool e outras drogas
Sergipe Aracaju
Intercâmbio interno na Rede de Saúde Mental da cidade de Imperatriz/MA Maranhão Imperatriz
Qualificação e expansão das ações do Laboratório de Sensibilidades, Habilidades e Expressão (LABSHEX)
Pernambuco Recife
Vivência Integrada na Comunidade: Modelo de Inserção Longitudinal do Estudante de Medicina no SUS
Rio Grande do Norte
Caicó, Santa Cruz e Currais Novos
continua
33
Região Nordeste Estado Município
Desenvolvimento das DCN/2014 na Implantação do Curso de Medicina da UFPI em Parnaíba Piauí Parnaíba
Política Estadual de Educação Permanente em Saúde e Integração Ensino-Serviço em Pernambuco
Pernambuco Recife
TerritorializaSUS: usando a tecnologia como ferramenta para o avanço da Atenção Básica à Saúde
Bahia Paulo Afonso
Região Centro-Oeste Estado Município
Práticas Inovadoras na Educação Permanente em Saúde em Mato Grosso Mato Grosso Cuiabá
Rede de Apoio aos Apoiadores Institucionais no Mato Grosso do SulMato Grosso do
SulCampo Grande
Desenvolvimento de competências pedagógicas para o ensino-serviço: (trans)formando paradigmas
Mato Grosso Cáceres
Região Sudeste Estado Município
EPensando Resende: um espaço intercessor de afetos, saberes e encontros Rio de Janeiro Resende
Produzindo ações de EPS e apoio institucional nos municípios do DRSIII Araraquara São Paulo Araraquara
Organização Regional para Acolhimento, Acesso e Responsabilização na Atenção Básica São Paulo São Paulo
Profissionais Capacitados para uma Atenção à Saúde Bucal Mais Resolutiva Minas Gerais São Gonçalo do Sapucaí
Ciclo de Aprendizagem Multiprofissional e Interdisciplinar em Reabilitação São Paulo Marília
Ciranda Cidadã Minas Gerais Juiz de Fora
Sentidos do Nascer: uma exposição interativa itinerante para mobilização social e promoção da saúde
Minas Gerais Belo Horizonte
continua
continuação
34
Região Sudeste Estado Município
InteraSUS: Interação Universidade-Serviço-Comunidade no Município de Botucatu/SP São Paulo Botucatu
Tecendo a Rede de Integração Permanente Ensino-Serviço na Formação de Preceptores Espírito Santo Vila Velha e Vitória
Ensino médico baseado em narrativas São Paulo São Paulo
Estratégias para implementação da fitoterapia na rede pública de saúde do município de Itajubá/MG
Minas Gerais Itajubá
Liga Acadêmica de Diabetes: equipe multidisciplinar envolvida no cuidado do paciente com diabetes
Minas Gerais Belo Horizonte
Região Sul Estado Município
Estratégias de Educação Permanente em Saúde na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
Rio Grande do Sul Santa Cruz do Sul
Observatório Saúde em Movimento Rio Grande do Sul Porto Alegre
Rede Cegonha da Serra Catarinense: Uma Experiência Exitosa na Educação Permanente Santa Catarina Lages
Farmácia Natural – Tenda da Saúde Santa Catarina Balneário Piçarras
“Nunca Dantes”– mais médicos e mais SUS na formação: Graduação inovadora em medicina Santa Catarina Chapecó
Um Plano de Ação para o fortalecimento da integração do ensino e serviço em saúde Santa Catarina Florianópolis
Por uma Política Municipal de Integração ensino-serviço-comunidade no município de Blumenau-SC
Santa Catarina Blumenau
Implementação das DCN 2014: Desafio da integração do internato médico com os preceptores
Paraná Londrina
Fonte: DEGES/SGTES/MS.
conclusão
35
Os projetos selecionados podem ser acompanhados nos Relatos de
Experiências da Comunidade de Práticas,
no endereço eletrônico
<https://novo.atencaobasica.org.br/relato>
Parcerias:
Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS).
Marco Legal:
Portaria SGTES/MS nº 244, de 29 de setembro de 2015.
Outras informações sobre o edital Gestão da Educação na Saúde podem ser acessadas na Comunidade de Práticas, no endereço
eletrônico <https://cursos.atencaobasica.org.br/evento/17140>.
Contatos:
Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
E-mail: [email protected]
Tels.: (61) 3315-2240 / (61) 3325-3429
Site: www.saude.gov.br/sgtes
36
Formação de
Docentes e
Preceptores para
o Sistema
Único de Saúde
FO
RM
AÇ
ÃO
37
Descrição:
Desenvolvimento de ofertas educacionais para a formação de
docentes e profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde
(SUS) como preceptores. As estratégias de qualificação são
fundamentadas nos pressupostos da Educação Permanente
em Saúde (EPS), tendo em vista a aprendizagem “no” e
“por meio do” trabalho, que mobilize o desenvolvimento de
competências pedagógicas de trabalhadores vinculados ao
ensino na área de Saúde.
Objetivos:
• Implementar processos pedagógicos e formativos que
respondam às necessidades sociais e de melhoria da
qualidade do sistema de saúde no que diz respeito ao
ensino e às práticas de atenção em saúde.
• Ampliar o pensamento crítico e a ação estratégica na
educação dos profissionais de saúde, com vistas a uma
maior articulação com o SUS, levando em consideração as
demandas e as necessidades dos diferentes territórios.
• Constituir uma rede colaborativa interinstitucional de
docentes e profissionais dos serviços de saúde.
A quem se destina:
Docentes e profissionais com atuação no Sistema Único de
Saúde que desenvolvam ou tenham interesse em desenvolver
atividade de preceptoria nos serviços de saúde.
FO
RM
AÇ
ÃO
Como funciona:
A ordenação da formação de trabalhadores para a área da
Saúde é uma das atribuições do Sistema Único de Saúde,
garantida pela Constituição Federal em seu artigo 200,
inciso III. A Lei nº 8.080/1990, em seu artigo 27, parágrafo
único, versa sobre a constituição dos serviços públicos que
integram o SUS como campo de prática para o ensino e a
pesquisa.
Partindo desse pressuposto, entende-se que a formação e o
desenvolvimento dos trabalhadores deve ser pautada pelas
necessidades de saúde da população, envolvendo estudantes
(nível técnico, graduação ou residência), trabalhadores
do SUS, docentes e comunidade. Neste contexto, surge a
necessidade de termos profissionais mais preparados para o
exercício da docência nos serviços de saúde.
Ao longo dos últimos anos, o Departamento de Gestão da
Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS) tem desenvolvido
estratégias educacionais para apoiar a formação de
trabalhadores no campo da docência e da preceptoria para
todas as áreas da Saúde, tendo em perspectiva a integração
ensino-serviço-comunidade.
Desta forma, o departamento viabiliza cursos de
aperfeiçoamentos, especializações e mestrados, com vistas
à formação de trabalhadores com perfil crítico para a
qualificação dos processos de trabalho nos cenários reais de
cuidado à saúde.
38
A formação de docentes e preceptores é uma estratégia que reconhece a importância desses atores para a qualificação da
integração ensino-serviço-comunidade, contribuindo, portanto, para a formação em saúde articulada às necessidades do SUS
e à realidade da população.
39
Parcerias:
Instituições de Educação Superior, Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Escola Nacional de Saúde Pública
Sergio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), Hospitais de Excelência, Associações de Ensino, Fundações de
Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa, entre outras.
Legislação:
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Título VIII da Ordem Social, Capítulo II, Seção II, Artigo 200-III.
Lei nº 8.080/1990, de 19 de setembro de 1990.
Lei nº 12.871/2013, de 22 de outubro de 2013.
Resolução nº 3, de 20 de junho de 2014.
Contatos:
Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
E-mail: [email protected]
Tels.: (61) 3315-3856 / (61) 3325-3154
Site: www.saude.gov.br/sgtes
40
Contrato
Organizativo
de Ação Pública
Ensino-Saúde
CO
AP
ES
COAPESCONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA ENSINO-SAÚDE
41
Descrição:
O Coapes propõe o Sistema Único de Saúde (SUS) como um am-
biente de aprendizagem e de vivência conjunta que aperfeiçoa e
qualifica a prática nos serviços de saúde. O processo de contra-
tualização do Coapes pretende garantir o acesso do ensino su-
perior aos estabelecimentos de saúde que são também os cená-
rios de práticas. A negociação dos contratos possibilita processos
participativos de articulação e tomada de decisão que envolvem
ações de integração ensino-serviço-comunidade e buscam dire-
cionar esforços para que os programas de formação contemplem
compromissos da educação superior com a melhoria dos indicado-
res de saúde e com o desenvolvimento dos trabalhadores.
Nesta perspectiva, é imprescindível formar profissionais “no” e
“para” o SUS, em consonância com os princípios constitucionais,
com foco na garantia do direito à saúde dos usuários e aproximan-
do o mundo da formação do mundo do trabalho.
Objetivos:
Facilitar a documentação e o registro dos objetivos, metas,
obrigações e responsabilidades dos atores envolvidos na
integração ensino-serviço-comunidade, criando condições de
divulgação e incentivo aos pactos locais entre as instituições de
ensino e os serviços de saúde.
Auxiliar o planejamento integrado e o diálogo entre os atores
envolvidos, buscando evidenciar para a sociedade o cumprimento
de pactos que respeitam e valorizam os usuários do SUS e as
necessidades sociais de saúde como prioridade na formação dos
profissionais.
CO
AP
ES
A quem se destina:
Ao conjunto de atores do Sistema Único de Saúde (SUS),
sejam gestores, trabalhadores, usuários, além de docentes
e estudantes dos programas de formação da área da Saúde.
Como funciona:
A seguir são apresentados oito passos metodológicos,
no intuito de organizar e facilitar os processos de
contratualização, bem como a composição do Comitê Gestor
Local. Esses passos são sugestões de um caminho que pode
ser traçado para que os gestores formalizem seus Coapes.
Passo a passo do Coapes
Passo 1: Delimitar o território do Coapes;
Passo 2: Convocar os atores para pactuação;
Passo 3: Elaborar planejamento inicial da integração ensino-serviço;
Passo 4: Definir os Cenários Prática;
Passo 5: Elaborar o Plano de Contrapartida;
Passo 6: Construir o Comitê Gestor Local do Coapes;
Passo 7: Assinar e formalizar o Coapes;
Passo 8: Pactuar os Planos de Atividades de cada serviço.
Como iniciar e desenvolver o processo de contratualização
42
O Coapes é um instrumento flexível, que se adapta às necessidades específicas de cada território, portanto, a produção
de um documento de contratualização que formalize essa relação se configura apenas como uma etapa deste processo,
resultado da construção compartilhada durante as discussões e negociações. Desta maneira, envolver os estudantes e
preceptores neste processo de construção os associa às necessidades de saúde locais e reais, integrando o mundo da
formação com o mundo do trabalho.
43
Parcerias:
Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), estados e municípios,
entre outros.
Legislação:
Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, que institui o Programa Mais Médicos, altera as leis nº 8.745, de 9 de dezembro de
1993, e nº 6.932, de 7 de julho de 1981, e dá outras providências.
Portaria Interministerial nº 1.127/MEC/MS, de 04 de agosto de 2015, que institui as diretrizes para a celebração dos Contratos
Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde (Coapes), para o fortalecimento da integração entre ensino, serviços e
comunidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Contatos:
Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
E-mail: [email protected]
Tels.: (61) 3315-2598 / (61) 3315-2891
Sites: www.saude.gov.br/sgtes / http://simaies.ufrn.br
44
Programa Nacional
Telessaúde
Brasil Redes
TE
LE
SS
AÚ
DE
45
Descrição:
O Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes foi instituído
por meio da Portaria do Ministério da Saúde nº 35 de janeiro
de 2007, sob coordenação das secretarias de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e de Atenção à
Saúde (SAS). Desde então, tem possibilitado o fortalecimento
e a melhoria da qualidade do atendimento da atenção básica
no Sistema Único de Saúde (SUS), integrando Educação
Permanente em Saúde (EPS) e apoio assistencial por meio
de ferramentas e tecnologias da informação e comunicação.
As atividades do Telessaúde são ofertadas por Núcleos de
Telessaúde em 23 unidades da Federação em plataformas web
para profissionais e gestores do SUS e pelo serviço telefônico
de 0800 para médicos e enfermeiros de todo Brasil.
Objetivos:
Ofertar apoio educacional e assistencial aos profissionais
e trabalhadores do SUS; ampliar as ofertas de Educação
Permanente em Saúde (EPS); buscar o aumento da
resolutividade da Atenção Básica: aumento da capacidade de
cuidado e da resolutividade clínica das equipes de Atenção
Básica; evitar encaminhamentos desnecessários e qualificar os
encaminhamentos necessários; integração com a Regulação
do SUS; suporte diagnóstico e terapêutico.
Atenção Básica nas Redes de Atenção à Saúde: Interlocução
facilitada com outros pontos de atenção - coordenação do
cuidado; interliga gestores, serviços do SUS e instituições
formadoras.
Estímulo à informatização: Incorporação tecnológica e
qualificação do cuidado na Atenção Básica.”TE
LE
SS
AÚ
DE
A quem se destina:
Profissionais e trabalhadores da Saúde que desejam esclarecer
dúvidas sobre procedimentos clínicos, diagnósticos, ações de
saúde e questões relativas ao processo de trabalho por meio
de Teleconsultoria, Atendimento Telefônico, Telediagnóstico e
Tele-Educação.
Como funciona:
Teleconsultoria – Pergunta registrada para esclarecer dúvidas
sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões
relativas ao processo de trabalho. Funciona de duas maneiras:
síncrona – realizada em tempo real, geralmente por chat, web ou
videoconferência, ou serviço telefônico; assíncrona – realizada
por meio de mensagens off-line.
Atendimento telefônico (0800 644 6543) – Serviço gratuito para
todo o País para tirar dúvidas sobre procedimentos e diagnósticos
ou obter segunda opinião formativa. As ligações podem ser feitas
de telefone fixo ou celular. O serviço está disponível de segunda a
sexta-feira, das 8h às 17h30 (horário de Brasília).
Telediagnóstico – Serviço de apoio ao diagnóstico onde os
exames são realizados em uma localidade remota e enviados
para emissão de laudo a ser emitido por um especialista
vinculado ao Programa.
Segunda Opinião Formativa – Respostas sistematizadas,
construídas com base em revisão bibliográfica, nas melhores
evidências científicas e clínicas e no papel ordenador
da atenção básica à saúde, a perguntas originadas das
46
teleconsultorias, selecionadas a partir de critérios de relevância
e pertinência em relação às diretrizes do SUS. São publicadas
no Portal BVS APS, de acesso público disponível no site
< http://aps.bvs.br/>.
Tele-Educação – Atividades educacionais ministradas à distância
por meio de tecnologias de informação e comunicação. Utiliza
as ferramentas tecnológicas para apoiar a formação de
trabalhadores do SUS, de acordo com a Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde. São atividades de tele-
educação: cursos, webaulas/palestras, webseminários,
fóruns de discussão e reuniões de matriciamento, em
modalidade a distância.
RESULTADOS DO PROGRAMA:
Atualmente, existem núcleos de telessaúde im-
plantados em todas as regiões do País. Desde sua
criação, o Programa Telessaúde Brasil Redes já re-
alizou mais de 500 mil teleconsultorias, 3.5 milhões
de telediagnósticos e 3 milhões de participações em
tele-educação. Também está disponível mais de 1.000
“Segunda Opinião Formativa” que podem ser acessadas
em <http://aps.bvs.br>.
Os resultados alcançados com a implantação do Programa Te-
lessaúde Brasil Redes demonstram um avanço significativo nos
processos de qualificação dos profissionais de saúde especial-
mente para aqueles que atuam nos municípios de difícil acesso.
47
Os núcleos atendem ao princípio da atenção básica como
ordenadora da rede, sendo as teleconsultorias sempre
analisadas primeiramente pelo médico de família e comunidade
ou por profissionais com experiência em atenção básica,
e na maioria das vezes, respondidas por eles. Os casos são
remetidos a especialistas focais apenas quando necessário.
Estudos apontam que a cada duas teleconsultorias realizadas,
um encaminhamento é evitado. Há casos também em que
a necessidade de encaminhamento é identificada a partir
da teleconsultoria. Em ambos os casos, o serviço melhora a
resolubilidade da atenção, reduz os custos operacionais dos
serviços, contribui para a qualificação e redução do isolamento
dos profissionais.
Parcerias:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Biblioteca Regional de Medicina/Organização Pan-Americana
da Saúde (Bireme/Opas).
Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde.
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(Conasems).
Escolas Técnicas do SUS (ETSUS).
Instituto do Coração (Incor).
Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações
(MCTI).
Rede Nacional de Ensino e Pesquisa / Rede Universitária de
Telemedicina (RNP/RUTE).
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).
Sistema Universidade Aberta do SUS / Fundação Oswaldo Cruz
(UNA-SUS/Fiocruz).
Universidades Federais, Estaduais e Filantrópicas.
Legislação:
Portaria GM/MS n° 2.546, de 27 de outubro de 2011
Portaria GM/MS n° 2.859, de 29 de dezembro de 2014
Portaria GM/MS n° 2.860, de 29 de dezembro de 2014
Nota Técnica nº 50, de 15 de outubro de 2015 – DEGES/SGTES/
MS e DAB/SAS/MS
Contatos:
Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700
4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
Tel.: (61) 3315-2860 / (61) 3315-2355
E-mail: [email protected]
Site: www.saude.gov.br/telessaude
https://www.facebook.com/telessaudebrailredes
48
Portal
Saúde Baseada
em Evidências
PO
RT
AL
49
Descrição:
O Portal Saúde Baseada em Evidências (SBE) proporciona o
acesso a conteúdos cientificamente fundamentados para os
profissionais de saúde em suas áreas de atuação.
Essa é mais uma iniciativa do Ministério da Saúde para apoiar
o desenvolvimento profissional no sentido de qualificar a
atenção à saúde da população brasileira.
A iniciativa proporciona a disseminação da prática baseada
em evidências, entendendo-a como parte importante do
movimento de mudança nas práticas de saúde.
Objetivos:
Garantir acesso rápido ao conhecimento científico por meio
de publicações atuais e sistematicamente revisadas, com
informações provenientes de evidências científicas, para
apoiar na prática clínica, na qualificação do cuidado e na
tomada de decisão para a gestão em saúde.
O SBE fornece acesso a diversas bases de dados nacionais e
internacionais, contemplando, entre outros:
• Aplicativos mobile.
• Artigos científicos.
• Calculadoras médicas.
• Conteúdos multímida.
• Ferramentas de respostas rápidas.
• Livros On-line.
• Revisões de conteúdo.
PO
RT
AL
A quem se destina:O acesso aos conteúdos está disponível a profissionais e
estudantes da área da Saúde.
Como funciona:Com conteúdos disponíveis em português, inglês e espanhol
nas 14 áreas de saúde, a busca no portal pode ser feita por bases
individuais ou dentro de áreas específicas, como diagnósticos,
tratamentos, prevenção, interações medicamentosas, fatores
de risco, guias de cuidado, entre outros. Além disso, o Portal
Saúde Baseada em Evidências oferece treinamentos on-line
disponibilizados pelas próprias editoras.
O Portal traz as mais recentes produções científicas em
saúde baseada em evidências de forma rápida e organizada,
apresentando aos profissionais um compilado de informações
já processadas.
Parcerias:Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em
Ciências da Saúde da Opas/OMS (Bireme/Opas/OMS).
Contatos: Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700
4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
Tels.: (61) 3315-2860 / (61) 3315-2355
E-mail: [email protected]
Site: psbe.ufrn.br
50
Programa
Mais Médicos
MA
IS M
ÉD
ICO
S
51
Descrição:
O Programa Mais Médicos (PMM) é parte de um amplo esforço
do governo federal, com apoio de estados e municípios, para
a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único
de Saúde (SUS). Em 2013, o Ministério da Saúde atendeu às
reivindicações dos prefeitos de todo o País que, puseram em
pauta uma de suas maiores fragilidades na gestão da saúde:
o Brasil precisava de médicos e também precisava melhor
distribuí-los. O Programa Mais Médicos aponta não somente
para o provimento emergencial de profissionais, assegura
medidas estruturantes de médio e longo prazos ao reorientar a
formação de profissionais ampliando as vagas de graduação em
medicina orientada pelas necessidades de saúde da população
e do Sistema Único de Saúde. Há também a dimensão da
formação de especialistas. De um lado temos a universalização
das residências com a meta de garantir a cada médico
recém-formado uma vaga de residência médica, e o amplo
investimento na formação de médicos com especialização em
medicina geral de família e comunidade. Houve ainda o desafio
da ampliação e qualificação das Unidades Básicas de Saúde
(UBS) de todo País.
Objetivo:
Diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para
o SUS a fim de reduzir as desigualdades regionais na área da
Saúde, fortalecer a prestação de serviços de atenção básica e
aprimorar a formação médica no País.
MA
IS M
ÉD
ICO
SComo funciona:
Observando o conjunto da Lei do Programa Mais Médicos
compreendemos que ele é constituído por três grandes Eixos.
1º Eixo – Provimento Emergencial
A Lei n° 12.871, de 22 de outubro de 2013, denomina o
Provimento Emergencial de “Projeto Mais Médicos para o
Brasil” que se destina a prover profissionais para a atuação, na
perspectiva da integração ensino-serviço, na Atenção Básica do
SUS em regiões com maior necessidade, mais vulnerabilidade
e dificuldade de atrair e fixar profissionais. Isso é feito durante
um determinado período ao longo do qual a atuação dos
profissionais nas equipes multiprofissionais está sempre
associada à formação e ao aperfeiçoamento com impactos
para o profissional, equipe e serviço. É uma estratégia que, ao
mesmo tempo que garante atenção à saúde das populações
destas áreas com maior necessidade e vulnerabilidade, investe
na formação e na qualificação do conjunto dos profissionais
envolvidos. Podem se inscrever no programa, por meio de
edital de chamamento, médicos brasileiros ou estrangeiros
com registro no Brasil conferido por um Conselho Regional
de Medicina (CRM) e médicos brasileiros ou estrangeiros
formados no exterior e sem registro no Brasil.
Em três anos de criação, o Programa Mais Médicos conta
com um total 18.240 vagas em 4.058 municípios de
todo o País, cobrindo 73% das cidades brasileiras e 34
Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Com a
expansão do programa em 2015, o governo federal garante
assistência para aproximadamente 63 milhões de pessoas.
52
2º Eixo – Educação O programa vem fazendo uma profunda reestruturação na
formação médica do País, pois tem um conjunto de medidas
estruturantes em médio e longo prazos. Entre outras, faz
com que a autorização para a criação de cursos de Medicina,
públicos e privados, aconteça em função de critérios claros
de necessidade social, pois com o programa Mais Médicos a
demanda passou a ser regulada e planejada pelo Estado.
O mesmo princípio de seguir as necessidades do sistema
de saúde brasileiro é aplicado à residência médica e, para
isso, foi criado o Cadastro
Nacional de Especialistas
em que será possível
combinar informações e
pactuar nacionalmente
critérios para a identificação
da necessidade de
especialistas para cada
região de saúde, levando-
se em conta o que já há de
especialistas atuando nos
serviços públicos e privados
de cada região. Além disso,
neste Eixo estão medidas
de qualificação da formação médica tanto no âmbito da
graduação quanto no âmbito das residências médicas e
importantes mudanças no modo de formar médicos e também
especialistas.
3º Eixo – Infraestrutura
O Mais Médicos também está melhorando a infraestrutura da
Atenção Básica no País, por meio da construção de novas
Unidades Básicas de Saúde, reforma e ampliação das unidades
já existentes.
Além disso, nesse investi-
mento estão associadas
iniciativas como a
informatização das UBS com
o Plano Nacional de Banda
Larga e a implantação do
novo sistema de informação
da Atenção Básica, o Sisab,
e a estratégia eSUS que
inclui até mesmo prontuário
eletrônico para o conjunto
dos profissionais de saúde.
53
Parcerias:
Conass, Conasems, UNA-SUS, Opas, Ministério da Educação.
Legislação:
Lei nº 12.871/2013 de 22 de outubro de 2013.
Decreto nº 8.126, de 22 de outubro de 2013.
Portaria Interministerial nº 1.369 MS/MEC, de 8 de julho de 2013.
Decreto Nº 8.040, de 08 de julho de 2013.
Portaria Interministerial nº 216 MS/MEC, de 12 de fevereiro de 2014.
Portaria Interministerial nº 46 MS/MEC, de 16 de janeiro de 2015.
Lei n° 13.333, de 12 de setembro de 2016.
Contatos:
Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
E-mail: [email protected]
Tel.: (61) 3315-3767
Site: www.saude.gov.br/sgtes
54
Residências
em Saúde
RE
SID
ÊN
CIA
S
55
Descrição:
As Residências em Saúde são reconhecidas como o padrão de
qualidade para formação de especialistas no Brasil. Um forte
componente de fixação dos profissionais nos municípios é a
oferta de vagas de residência (médica e em área profissional da
Saúde), com vistas à qualificação das Redes de Atenção à Saúde
no apoio à formação pautada no ensino-serviço-comunidade.
As residências devem ser orientadas pelos princípios e diretrizes
do SUS, atender às exigências e regulamentações da Comissão
Nacional de Residência Médica (CNRM) e da Comissão Nacional
de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS) e desenvolver
projetos pedagógicos que priorizem conteúdos, estratégias
e cenários de aprendizagem que articulem gestão, atenção,
formação e participação social.
Em 2009, foram lançados o Programa Nacional de Apoio à
Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas
(Pró-Residência Médica), por meio da Portaria Interministerial
nº 1.001 MEC/MS, de 22 de outubro de 2009, e o Programa
Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área
Profissional da Saúde (Pró-Residência em Área Profissional da
Saúde), por meio da Portaria Interministerial nº 1.077 MEC/MS, de
12 de novembro de 2009.
São ações prioritárias do Ministério da Saúde (MS) para o
desenvolvimento dos Programas de Residências em Saúde:
política de concessão de bolsas de Residente; apoio Institucional
para a abertura e ampliação de novas vagas de residência
em regiões do País, áreas e redes prioritárias para o SUS;
formação de gestores, preceptores e tutores para Programas
de Residência em Saúde; formação de preceptores para
Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade e
apoio para estruturação de programas de residência.
O financiamento de bolsas de Residências em Saúde no
Brasil está em constante evolução, por meio do empenho
de recursos. O governo federal vem concentrando grandes
esforços para diminuir o déficit de vagas de residências
acumulado ao longo dos anos no País, e dispõe de estratégias
potenciais para melhorar a qualificação na formação de
recursos humanos para a saúde no Brasil.
Objetivo:
O objetivo destes Programas é incentivar a formação
de especialistas na modalidade Residência Médica e em
Área Profissional da Saúde com ênfase na modalidade
multiprofissional, priorizando regiões que apresentem vazios
de formação e assistencial, definidas em comum acordo com
os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir das
necessidades e realidades locais e regionais identificadas.
A quem se destina:
O Ministério da Saúde financia bolsas de instituições públicas
municipais, estaduais, do Distrito Federal e privadas sem fins
lucrativos.
RE
SID
ÊN
CIA
S
56
Como funciona:
Os programas de apoio à formação de especialistas têm como
objetivo apoiar a formação de especialistas em regiões e áreas
prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como
estratégias de indução:
• Financiamento de bolsas de residência para vagas novas
em programas prioritários que estejam de acordo com as
políticas do SUS.
• Apoio à criação, ampliação e requalificação de programas
de residência prioritários por meio do apoio matricial
interinstitucional.
No que se refere ao financiamento de bolsas de residência para
vagas novas, são publicados, anualmente, editais específicos
que tem como objeto a seleção de projetos de programas de
residência para concessão de bolsas pelo Ministério da Saúde (MS),
os quais contêm critérios específicos conforme especialidades,
áreas de atuação, regiões prioritárias e disponibilidade de:
vagas novas, decorrentes da criação de novo programa e vagas
novas, decorrentes da expansão de programas existentes, com
credenciamento em vigor e que esteja em situação regular com
a CNRM e CNRMS.
O financiamento dos programas de residência em saúde, antes
custeados pelo Ministério da Saúde por meio da realização de
convênios, a partir de 2009, passa a ser concedido por meio de
editais, pelos quais as instituições concorrem à concessão de
bolsas pagas diretamente aos seus residentes.
As especialidades e áreas de atuação prioritárias, definidas com
MEC, MS, Conass, Conasems e conforme necessidades apontadas
pela Secretaria de Atenção à Saúde/MS e Gestores Estaduais e
Municipais, para Residência Médica são: Medicina Geral de Família
e Comunidade; Anestesiologia; Cardiologia; Cirurgia Vascular;
Cirurgia Cardíaca Pediátrica; Dermatologia; Endocrinologia; Genética
Médica; Ginecologia e Obstetrícia; Mastologia; Medicina de Urgência;
Nefrologia; Neurologia; Oftalmologia; Ortopedia e Traumatologia;
Pediatria; Radioterapia; Reumatologia; Urologia; Psiquiatria;
Neonatologia e outras de interesse estratégico para o SUS.
As Residências em Área Profissional da Saúde priorizam as
regiões que apresentam vazios de formação e assistencial.
As áreas prioritárias para financiamento do SUS são: Atenção
Básica/Saúde da Família; Atenção ao Câncer; Atenção
Clínica Especializada; Enfermagem Obstétrica; Física Médica;
Intensivismo; Neonatologia; Reabilitação, Saúde Coletiva; Saúde
Mental; Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial; Hematologia;
Reabilitação; Urgência/trauma e Vigilância em Saúde.
Desde a criação do Pró-Residências em 2009 foram aprovadas
8.022 novas vagas de Residência Médica com bolsas financiadas
pelo Ministério da Saúde. Destas, 5.476 vagas foram aprovadas
de 2014 a 2016, com a criação do Programa Mais Médicos. As
Residências em Área Profissional da Saúde, também tiveram
um acréscimo importante, atualmente o Ministério da Saúde
financia 3.610 vagas.
57
Gráfico 1
Evolução do número de vagas de Residências em Saúde financiadas pelo Ministério da Saúde de 2010 até 2016
Fonte: SIGRESIDÊNCIAS (MS), 2016.
ÁREA PROFISSIONAL MÉDICA
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
499 499 8341.789
2.875 3.104 3.610499 1.253 1.803
2.546
5.4976.601
8.022
58
Plano Nacional de Formação de Preceptores
O Plano Nacional de Formação de Preceptores para os Programas de
Residência na modalidade Medicina Geral de Família e Comunidade
foi lançado por meio da Portaria Interministerial nº 1.618 MS/MEC,
de 30 de setembro de 2015, como um dos eixos do Programa Mais
Médicos, com o fim de subsidiar e assegurar instrumentos para o
processo de expansão de vagas de residência em Medicina Geral
de Família e Comunidade, nos termos da Lei nº 12.871, de 22 de
outubro de 2013.
Considerando a necessidade de expandir as vagas de residência
em Medicina Geral de Família e Comunidade em todas as regiões
do País para atender às necessidades do SUS, e a consequente
necessidade de ampliar o número de preceptores nesta modalidade,
entre os principais objetivos deste Plano temos:
• Fortalecer a atenção básica à saúde no País.
• Capacitar o médico em formação na área de Medicina Geral
de Família e Comunidade como multiplicador da formação e
aperfeiçoamento na Atenção Básica.
• Fortalecer a Política de Educação Permanente em Saúde com a
integração dos profissionais médicos ao modelo de formação
e aperfeiçoamento ensino-serviço.
• Estimular a realização de pesquisas em saúde no campo da
Atenção Básica.
Programa Mais Médicos Residências
O Programa Mais Médicos, criado em 2013, por meio da lei nº 12.871
de 22 de outubro de 2013, tem como um dos eixos a reestruturação
da formação médica no País. A principal inovação empreendida
para ampliar a formação de especialistas e adequar esses
profissionais às necessidades da população é a universalização do
acesso à residência médica.
A Lei determina que, até o final de 2018, o número de vagas de
residência médica de acesso direto seja equivalente ao número
de egressos dos cursos de graduação do ano anterior.
Outra importante mudança é a definição de uma nova relação
das especialidades de acesso direto. De acordo com a Lei nº
12.871, as dez especialidades de acesso direto são:
• Genética Médica.
• Medicina Esportiva.
• Medicina Física e Reabilitação.
• Medicina Geral de Família e Comunidade.
• Medicina Legal.
• Medicina Nuclear.
• Medicina do Trabalho.
• Medicina do Tráfego.
• Patologia.
• Radioterapia.
A Atenção Básica é o primeiro contato entre o sistema de saúde
e a comunidade. É fundamental, portanto, formar médicos que
estejam muito bem preparados para atuar nessa direção.
Desse modo, os médicos serão formados em uma especialidade
que o prepara para a prática do cuidado integral e humanizado,
com capacidade de compreensão do contexto pessoal, familiar
e comunitário dos cidadãos. Os Programas de Residência em
Medicina Geral de Família e Comunidade deverão contemplar
especificidades do SUS, como as atuações na área de: Urgência
e Emergência, Atenção Domiciliar, Saúde Mental, Educação
Popular em Saúde, Saúde Coletiva e Clínica Geral Integral.
59
Legislação:Residência Médica
Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981.
Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.001, de 22 de outubro de 2009.
Decreto nº 7.562, de 15 de setembro de 2011.
A legislação completa encontra-se disponível em: <http://portal.mec.gov.br/residencias-em-saude/residencia-medica>
Residência em Área Profissional de Saúde
Lei n° 11.129, de 30 de junho de 2005.
Portaria Interministerial nº 1077/MEC/MS, de 12 de novembro de 2009.
Portaria Interministerial n° 16/MEC/MS, de dezembro de 2014.
A legislação completa encontra-se disponível em: <http://portal.mec.gov.br/residencias-em-saude/residencia-
multiprofissional>
Pagamento de bolsas para residentes
Portaria Conjunta nº 11/MEC/MS, de 28 de dezembro de 2010.
Medida Provisória Nº 536, de 24 de junho de 2011, convertida na Lei nº 12.514, de 28 de outubro de 2011.
Portaria Interministerial nº 3/MEC/MS, de 16 de março de 2016.
Contatos:Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
E-mail: [email protected]
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Site: www.saude.gov.br/sgtes
60
Mesa Nacional
de Negociação
Permanente do
Sistema Único
de Saúde
MN
NP
-SU
S
61
Descrição:
A Mesa Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde (MNNP-SUS) é um fórum paritário e permanente
de negociação, que reúne gestores públicos, prestadores de serviços privados da saúde e entidades sindicais nacionais
representativas dos trabalhadores da saúde.
• Propor ações para a melhoria nos níveis de
resolutividade e de qualidade dos serviços de saúde
prestados à população.
• Tratar de temas gerais e de assuntos de interesse
da cidadania, relacionados à democratização do
Estado.
• Propor a melhoria das relações e condições
de trabalho dentro das instituições de saúde,
contemplando as necessidades dos serviços de
saúde e o pleno desenvolvimento na carreira do
SUS.
• Acompanhar o processo de formação e qualificação
dos trabalhadores de Saúde, contribuindo com a
Política Nacional de Educação Permanente.
• Estimular a implantação de Mesas Permanentes de
Negociação nos estados, regiões, Distrito Federal e
municípios, com objetivos semelhantes aos da MNNP-
SUS.
MN
NP
-SU
S
Objetivos:
• Contribuir para o efetivo funcionamento do SUS, com
vistas ao acesso universal, igualitário e ordenado às
ações e serviços de saúde, à gratuidade, à humanização
no atendimento, à resolutividade e à qualidade dos
serviços de saúde prestados à população.
• Instituir processos negociais de caráter permanente para
tratar conflitos e demandas decorrentes das relações de
trabalho no âmbito do SUS.
• Fortalecer o Sistema Nacional de Negociação
Permanente no SUS, buscando a articulação e integração
entre as Mesas de Negociação estaduais, regionais e
municipais.
• Buscar a implantação das Diretrizes estabelecidas pelas
Conferências de Saúde e pela Norma Operacional Básica
de Recursos Humanos (NOB-RH/SUS).
• Discutir a estrutura e a gestão administrativa do SUS.
62
Protocolo nº 001/2003 (revisado em 2012) – Regimento
Institucional da Mesa Nacional de Negociação
Permanente do Sistema Único de Saúde (MNNP-SUS).
Protocolo nº 002/2003 – Instalação das Mesas
Estaduais e Municipais de Negociação Permanente do
SUS.
Protocolo nº 003/2005 – Dispõe sobre a criação do
Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS
(SiNNP-SUS).
Protocolo nº 004/2005 – Aprova o Processo Educativo
em Negociação do Trabalho no SUS e institui diretrizes
para sua execução.
Protocolo nº 005/2006 – Dispõe sobre orientações,
diretrizes e critérios para aperfeiçoar procedimentos
de cessão de pessoal no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS).
Protocolo nº 006/2006 – Aprova as “Diretrizes
Nacionais para a instituição de Planos de Carreira,
Cargos e Salários no âmbito do Sistema Único de
Saúde (PCCS- SUS)”.
Protocolo nº 007/2007 – Dispõe sobre a
implementação da política de desprecarização do
trabalho no SUS junto às Mesas e Mecanismos de
Negociação no SUS.
Protocolo nº 008/2011 – Institui as diretrizes
da Política Nacional de Promoção da Saúde do
Trabalhador do Sistema Único de Saúde (SUS).
Protocolo nº 009/2015 – Institui as diretrizes
da Agenda Nacional do Trabalho Decente para
Trabalhadores e Trabalhadoras do Sistema Único de
Saúde (ANTD-SUS).
As principais pactuações realizadas no âmbito da MNNP-SUS geram protocolos, que são instrumentos que apontam diretrizes nacionais para a qualificação da Gestão do Trabalho na Saúde em estados, municípios, regiões e Distrito Federal.
Protocolos da MNNP-SUS:
63
Sistema Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde.
O conjunto de mesas de negociação permanente do SUS existentes nas três esferas de governo constituem o Sistema Nacional
de Negociação Permanente do SUS (SiNNP-SUS).
O SiNNP-SUS tem como objetivo promover a troca de experiências, a articulação e o compartilhamento de informações entre as
diversas mesas de negociação existentes no território nacional.
Agente Financiador:
Ministério da Saúde.
Não há previsão de repasse de recursos para a criação de mesas de negociação, no entanto o Ministério da Saúde oferece apoio
técnico aos estados, aos municípios, às regiões e ao Distrito Federal.
A quem se destina:
Estados, municípios, regiões de saúde e DF que tenham interesse em instalar espaço de diálogo e negociação entre empregadores
e trabalhadores da Saúde podem solicitar apoio técnico à Secretaria-Executiva da MNNP-SUS.
Contatos:
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES)
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
Tels.: (61) 3315-6261 / (61) 3315-9226
E-mail: [email protected]
64
Planejamento e
Desprecarização
do Trabalho
no SUS
SU
S
IgualdadeRemu
neração
Carreira
65
Descrição:
Com o propósito de ofertar estratégias, ferramentas e
metodologias para subsidiar o planejamento e a desprecarização
do trabalho no SUS, o Departamento de Gestão e da Regulação
Trabalho em Saúde (DEGERTS/SGTES/MS) tem apoiado técnica
e financeiramente os entes federativos na formulação de
diretrizes nacionais para a implantação de Planos de Carreira
e Desprecarização do Trabalho no SUS, bem como firmado
parcerias com instituições de pesquisa para o desenvolvimento
de diretrizes nacionais na área de Dimensionamento da Força de
Trabalho em Saúde. Tais ações têm por referência os Protocolos
nº 006/2006 e 007/2007 da Mesa Nacional de Negociação
Permanente do SUS (MNNP-SUS), e, por finalidade a estruturação
e o fortalecimento da gestão do trabalho na saúde, a fim de
garantir acessibilidade, qualidade, integralidade e humanização
na atenção à saúde no âmbito do SUS.
Objetivo:
Metodologias e diretrizes nacionais para Dimensionamento da
Força de Trabalho em Saúde, Desprecarização do Trabalho no
SUS e elaboração de Planos de Carreira, Cargos e Salários.
Diretrizes para formalização:
Protocolos nº 006/2006 e nº 007/2006 da Mesa Nacional de
Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde (MNNP-
SUS)
Agente Financiador:
Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde.
Parcerias:
Institutos e universidades federais e Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese).
A quem se destina:
Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e
do Distrito Federal, Consórcios Públicos de Saúde,
Fundações Públicas Municipais e Estaduais de Saúde.
Contatos:
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde (SGTES)
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho
em Saúde (DEGERTS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D
Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
Tel.: (61) 3315-6265 / (61) 3315-6261
E-mail: [email protected]
SU
S
66
Prêmio
InovaSUS
Gestão do
Trabalho
INO
VA
SU
S
67
Descrição:
Desde 2011, o Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho
em Saúde (DEGERTS/SGTES/MS) vem investindo no fomento à
inovação na saúde por meio de ações como o Prêmio InovaSUS,
que consiste em identificar, reconhecer, valorizar e potencializar
práticas inovadoras na Gestão do Trabalho em Saúde no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS). Para além do incentivo financeiro,
o Prêmio promove e fortalece a rede de Gestão do Trabalho,
e favorece a incorporação e o desenvolvimento de temas e
metodologias que se tornaram prioridades para o SUS.
Ao longo dos últimos anos, o Prêmio InovaSUS proporcionou
importantes desdobramentos, como a instituição de redes
e parcerias com estados e municípios para fomento e
desenvolvimento de ações relacionadas à Gestão do Trabalho
no SUS, bem como a criação do Laboratório de Inovação em
Gestão do Trabalho no SUS, onde estão sistematizadas de forma
mais aprofundada algumas experiências vencedoras do Prêmio.
Destaca-se que 991 trabalhos foram inscritos nas cinco edições do
prêmio, e destes 97 foram contemplados, totalizando um repasse
de R$ 12.330.000,00. Para ter acesso aos livros das edições
anteriores e saber mais sobre essas iniciativas, consulte: <www.
saude.gov.br/sgtes>.
Objetivos:
• Fomento à inovação no âmbito da Gestão do Trabalho no SUS, por meio do reconhecimento e da valorização de iniciativas inovadoras no âmbito da Gestão do Trabalho.
• Publicação de livros com a sistematização das iniciativas premiadas.
• Instituição de redes e parcerias com estados e municípios para fomento e desenvolvimento de ações relacionadas à
Gestão do Trabalho no SUS.
Instrumento jurídico para formalização: Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015,
que acrescentou a inovação ao inciso V do artigo 200: “Ao
sistema único de saúde compete, além de outras atribuições,
nos termos da lei: (...) incrementar, em sua área de atuação, o
desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação”.
Agente Financiador: Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde e Organização
Pan-Americana da Saúde (Opas).
A quem se destina: Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e do Distrito
Federal, Consórcios Públicos de Saúde, Fundações Públicas
Municipais e Estaduais de Saúde.
Parcerias:Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial
da Saúde (Opas/OMS).
Contatos:Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
(SGTES)
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em
Saúde (DEGERTS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700
4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
Tel.: (61) 3315-6265 / (61) 3315-6261
E-mail: [email protected]
INO
VA
SU
S
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Laboratório de
Inovação da
Gestão
do Trabalho
LA
B-I
NO
VA
69
Descrição:
O Laboratório de Inovação da Gestão do Trabalho é uma
iniciativa do Departamento de Gestão e da Regulação do
Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde (DEGERTS/SGTES/
MS), em parceria com a Organização Panamericana de Saúde
(Opas/OMS) e a Rede Observatória de Recursos Humanos em
Saúde (ObservaRH/Nesp/UnB). Sua concepção surgiu a partir
da experiência do prêmio InovaSUS inspirada na necessidade
da valorização de práticas inovadoras em Gestão do Trabalho
na Saúde. A finalidade do Laboratório é ampliar o acesso a
conhecimentos organizados e sistematizados sobre a Gestão
do Trabalho em Saúde, por meio de conteúdos inéditos, artigos,
documentos, publicações, notícias, entrevistas, além de ser
ferramenta de gestão do conhecimento dedicada aos gestores
do Sistema Único de Saúde (SUS), trabalhadores da Saúde e
pesquisadores. Para ter acesso a essa iniciativa, consulte: <www.
saude.gov.br/sgtes>.
Objetivo:
Aprofundamento do conhecimento e visibilidade de iniciativas
ganhadoras do Prêmio InovaSUS.
Instrumento jurídico para formalização:
Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015,
que acrescentou a inovação ao inciso V do artigo 200: “Ao
sistema único de saúde compete, além de outras atribuições,
nos termos da lei: (...) incrementar, em sua área de atuação, o
desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação”.
Agente Financiador:
Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde.
A quem se destina:
Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e do Distrito
Federal, Consórcios Públicos de Saúde, Fundações Públicas
Municipais e Estaduais de Saúde.
Contatos:
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
(SGTES)
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em
Saúde (DEGERTS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700
4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
Tels.: (61) 3315-6265 / (61) 3315-6261
E-mail: [email protected]
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Qualificação
da Gestão
do Trabalho
no SUS
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Descrição:
Consiste na oferta de cursos de aperfeiçoamento e de
especialização, destinada a gestores e trabalhadores do
Sistema Único de Saúde (SUS), partindo da premissa de que
a qualificação se constitui em uma estratégia facilitadora
para o melhor exercício das funções localizadas no campo da
gestão do trabalho na saúde, visando o reconhecimento do
trabalhador como agente transformador do seu ambiente de
trabalho e a capacitação desses atores para enfrentamento
dos desafios do SUS.
Objetivo:
Qualificação de gestores e trabalhadores do Sistema Único
de Saúde, por meio da oferta de cursos de aperfeiçoamento
e especialização.
Instrumento jurídico para formalização:
Portaria GM/MS nº 2.261, de 22 de setembro de 2006 –
institui o Programa de Qualificação e Estruturação da
Gestão do Trabalho e da Educação no SUS (ProgeSUS), para
colaborar técnica e financeiramente com a execução de
projetos voltados ao fortalecimento dos setores de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde de Secretarias de Saúde
de Estados, do Distrito Federal e de Municípios.
Agente Financiador:
Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde.
A quem se destina:
Gestores e trabalhadores do Sistema Único de Saúde.
Parcerias:
Universidades e Instituições Federais de Ensino e Pesquisa.
Contato da área responsável:
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
(SGTES)
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em
Saúde (DEGERTS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D, Edifício PO 700
4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
Tels.: (61) 3315-6265/ (61) 3315-6261
E-mail: [email protected]
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Rede
Observatório
de Recursos
Humanos do
Brasil
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SE
RV
A-R
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Descrição:
Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde é uma
parceria entre o Ministério da Saúde (MS), a Organização
Pan-Americana da Saúde (Opas-OMS) e instituições nacionais
de pesquisa. Atualmente, composta por 26 estações de
pesquisa, a Rede tem como principal objetivo disponibilizar
informações e análises sobre recursos humanos, de modo a
facilitar a formulação de políticas e programas sociais, além do
acompanhamento das tendências dos sistemas de educação e
trabalho no campo da Saúde.
Objetivos:
• Desenvolver estudos e metodologias para análise da
implementação de políticas de saúde em seus aspectos
relacionados com recursos humanos no campo da gestão,
formação e regulação das profissões e ocupações de saúde.
• Monitorar os aspectos demográficos, políticos e sociais da
oferta e da demanda da força de trabalho do setor (das
profissões e ocupações de saúde).
• Acompanhar, analisar e orientar o desenvolvimento das
estratégias e metodologias de formação e capacitação de
recursos humanos de saúde.
• Acompanhar e analisar as relações de trabalho e emprego no
setor da saúde.
• Desenvolver estudos, metodologias e indicadores que
possibilitem a avaliação da eficiência, eficácia e efetividade
do trabalho em saúde.
• Fomentar o desenvolvimento de mecanismos de
gerência da força de trabalho, especialmente nos
aspectos relativos à contratação, remuneração e
incentivos.
• Acompanhar as demandas da regulação do exercício
profissional e das ocupações na área da saúde.
• Desenvolver estudos e análises sobre as políticas de
recursos humanos em saúde no Brasil.
• Subsidiar as ações das esferas de governo e dos
entes governamentais para elaboração de políticas
de gestão e regulação do trabalho e de educação
na saúde.
Instrumento jurídico para formalização:
Portaria nº 26, de 21 de setembro 1999, institui a Rede
Observatório com Estações de Trabalho criadas em
instituições de pesquisa e órgãos de gestão.
Portaria nº 1/SGTES/MS, de 11 de março de 2004,
dispõe sobre o funcionamento da Rede Observatório de
Recursos Humanos em Saúde.
Agente Financiador:
Ministério da Saúde
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)
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A quem se destina:
1. Instituições de pesquisa do País que realizam estudos
sobre gestão, regulação e negociação do trabalho em
saúde.
2. Órgãos públicos estaduais, municipais ou do DF
interessados em conduzir pesquisas sobre gestão,
regulação e negociação do trabalho em saúde.
Contatos:
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em
Saúde (SGTES)
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho
em Saúde (DEGERTS)
SRTVN, Quadra 701, Via W5 Norte, lote D
Edifício PO 700, 4º andar
Brasília-DF / CEP: 70719-903
Tels.: (61) 3315-6261 / 3315-9226
E-mail: [email protected]