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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE EXTRATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL PDA x REDE DE TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA: O DIÁLOGO ENTRE GOVERNO, SOCIEDADE CIVIL E SETOR PRIVADO Programa de Projetos Demonstrativos Isis Maria Cunha Lustosa Assessora Técnica PDA/MMA Doutoranda em Geografia IESA/UFG

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE EXTRATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

PDA x REDE DE TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA:

O DIÁLOGO ENTRE GOVERNO, SOCIEDADE CIVIL E SETOR PRIVADO

Programa de Projetos

Demonstrativos

Isis Maria Cunha Lustosa

Assessora Técnica – PDA/MMA

Doutoranda em Geografia – IESA/UFG

Na reflexão sobre o Planejamento e

Estruturação de Roteiros Integrados do

Turismo no Brasil, ressalto a importância do

artigo “la creación de regiones turísticas y

el desarrollo local en el espacio brasileño”

(ALMEIDA, 2006).

• A autora analisa as políticas que

delinearam uma configuração regional

com base nas realidades regionais

brasileiras de interesse para o turismo.

DENTRE AS POLÍTICAS A AUTORA RESSALTA:

• A Política Nacional de Turismo com programas e projetos do

governo federal para orientar o desenvolvimento do turismo no

país, inclusive a nível regional.

– Plano Brasil para Todos em apoio ao PPA 2004/2007:

demonstra a promoção do turismo regionalizado com a criação

de rotas regionais.

• Programa de Rotas Integradas ou Roteiros do Brasil –

diversifica os produtos turísticos contemplando a pluralidade

cultural e diferença regional.

– O Programa Nacional de Ecoturismo e sua política que alimenta

o Ministério do Meio Ambiente (PROECOTUR e PDA) e o

Ministério do Turismo.

PLANO DA PALESTRA

• Subprograma Projetos DemonstrativosPDA

• PDA x Políticas Públicas

• PDA x Projetos de Turismo

• PDA x Rede de Turismo de Base

Comunitária

• PDA x Planejamento e Estruturação de

Roteiros Integrados de Turismo no Brasil

O SUBPROGRAMA PROJETOS

DEMONSTRATIVOS (PDA)

Ano de Criação/Órgão/Programa

Em 1995 no Ministério do Meio Ambiente no âmbito do PPG7

Processo de Negociação

Governo BrasileiroOrganismos de Cooperação Internacional

Movimentos SociaisRedes de Ongs: o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA)

e a Rede de Ongs da Mata Atlântica (RMA)

Aporte Financeiro Atual

Cooperação Internacional Alemã

O SUBPROGRAMA PDA

Estratégias

Fortalecer a capacidade das organizações sociais e

redes formadas

Transferir conhecimentos gerados para outras

comunidades (processos participativos) e ONGs

Monitorar/sistemar as experiências dos projetos

executados

Influenciar políticas públicas conforme os temas apoiados

Fases

I Fase: 1996 – 2003 – 194 projetos

II Fase: 2004 – 2012 – 211 projetos

PDA: FASE II (2004 – 2012)

COMPONENTES APOIADOS NA AMAZONIA E MATA ATLÂNTIDA

Projetos de Alternativas ao Desmatamento e às Queimadas (PADEQ)

49 Projetos na Amazônia

Consolidação

31 projetos (12 - Mata Atlântica e 19 - Amazônia)

Ações de Conservação da Mata Atlântica: PDA Mata Atlântida

109 projetos

Rede

5 projetos (Amazônia) e 16 na Mata Atlântida

PDA x POLÍTICAS PÚBLICAS

SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação – Lei No 9.985/18/7/2000

Estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação

Decreto nº 6.040/7/2/2007

Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dosPovos e Comunidades Tradicionais (PNPCT)

Grupos culturalmente diferenciados [...] que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição de sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e

econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas geradas e transmitidas pela tradição.

Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma viagem de inclusão

O turismo interno estimulado para a inclusão social

O PDA x DIÁLOGO COM DIFERENTES

SETORES x PLANEJAMENTO

• Proponente/Executora/Equipe Permanente/Consultores do Projeto devem ter

experiências na linha temática de interesse

• Os Projeto devem comprovar as parcerias firmadas no primeiro,

terceiro e segundo setor

• Os Projetos devem ser analisados desde a fase de seleção até a aprovação

por técnicos/pareceristas familiarizados com a linha temática

• Pertinência do projeto com a linha temática escolhida e para intercâmbio

em rede a fim de influenciar Políticas Públicas em temas relevantes para

os beneficiários nos seus respectivos territórios

• Execução técnica e financeira do projeto com a participação dos

beneficiários em tomadas de decisões

PDA: INCENTIVO AO ECOTURISMO

Componente Mata Atlântica

CHAMADA 1 – 2005 (R$ 70.000 – 500.000,00)

CHAMADA 3 – 2006 (R$ 70.000 – 350.000,00)

5. O uso sustentável dos recursos naturais por meio do ecoturismo

em áreas de relevância ambiental

1. O apoio à criação e à implantação de Unidades de Conservação

(UCs) federais, estaduais, municipais e privadas (RPPNs)

Linhas Temáticas

Número de projetos envolvendo implementação de Ecoturismo no limite

de UCs20

Número de UCs envolvendo implementação do Ecoturismo 22

Implementação de Ecoturismo em comunidade índigena 1

Implementação de Ecoturismo em comunidade tradicional

faxinalense1

Número de projetos envolvendo Roteiros/Circuitos Ecoturísticos 13

Número de Roteiros/Circuitos Ecoturísticos propostos 52

Número de Centros de Referência propostos para implantação 14

QUADRO SÍNTESE - ECOTURISMO

PROJETOS DE ECOTURISMO DO PDA x

REDE DE TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA

Proponente UF Proponente UF

Vitae CivilisSP

Aspectur

BAIvaporunduva GERC

CTA - ZM MG IFV

EspaçoCompartilharte

RJ

CURICACA RSCPC

SAPE ANAMA

INNATUS ACEVAM SC

ABCDE SPVS

INGPR

3Hs

A EXPERIÊNCIA DO

PROJETO Nº 054 – MA/SPVS

TÍTULO: MODELO PARA O

ECOTURISMO COM BASE EM

SISTEMA COOPERATIVO NO

LITORAL NORTE DO PARANÁ

PROJETO MODELO PARA O ECOTURISMO COM BASE EM SISTEMA COOPERATIVO NO LITORAL NORTE DO PARANÁ

Modelo focado na consolidação de roteiros ecoturísticos em região com mosaico de unidades de conservação no litoral

norte do Estado do Paraná

Instituição Executora/Co-Executora

Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental -SPVS/Cooperaguará Ecotur

Execução: 36 meses – 2006 a 2008

Municípios

Morretes, Antonina e Guaraqueçada

APA Guaraqueçaba: 15 comunidades desenvolvem iniciativas com o turismo

APA

DE

GUARAQUEÇABA

PROJETO MODELO PARA O ECOTURISMO COM BASE EM SISTEMA COOPERATIVO NO LITORAL NORTE DO PARANÁ

Resultados

Elaboração e comercialização de 11 de roteiros ecoturísticos na APA de Guaraqueçaba com serviços cooperados

Formação da Cooperaguá Ecotur/Sede: 28 cooperados Estruturação do Centro de Apoio ao Turista

www.visiteguaraqueçaba.com.br

Lançamento do website para disseminar experiência

Evolução para o processo de atividades em Rede com outros projetos aprovados pelo PDA no estado do Paraná e estados vizinhos

PARCEIROS DO PROJETO

• Prefeitura Municipal de Guaraqueçaba• Gondwana Brasil Operadora de Ecoturismo• Projeto Bagagem de Turismo Solidário• RPPN Sebuí

• Reserva Natural do Rio Cachoeira, do Morro Mina, da Serra do Itagui e do Salto do Morato

• ADETUR – Agência de Desenvolvimento Turístico do Litoral do Paraná

• IBAMA/ ICMBIO

A EXPERIÊNCIA DA

REDE CEARENSE DE TURISMO

COMUNITÁRIO

X

PROJETO DE DOUTORAMENTO

REDE CEARENSE DETURISMO

COMUNITÁRIO (REDE TUCUM)

• Promover ofertas turísticas locais paragarantir às populações tradicionais apermanência em seu território (hádécadas existe um acentuado processode expulsão das populações costeiras)e possibilitar a continuidade dasatividades tradicionais, em particular apesca e a agricultura.

REDE TUCUM: PARCERIAS

• 10 comunidades localizadas no(litoral leste e oeste) do estado

• Envolve indígenas, pescadores,assentados e extrativistas

• Três ONGs para apoio institucional: oInstituto Terramar (Brasil), AssociaçãoTremembé (Itália) e Fundação Amigosda Prainha do Canto Verde (Suíça)

• Oferta Roteiros Turísticos para opúblico nacional e internacional

• Troca experiência com outras redesde turismo comunitário solidário noBrasil e Exterior

EM QUE AS EXPERIÊNCIAS

DEMONSTRADAS CONTRIBUEM

COM A “ROTA TURÍSTICA

CAMINHOS DO BRASIL CENTRAL

TURISMO REGIONAL INTEGRADO”

E NA ELABORAÇÃO DO “PLANO

ESTRATÉGICO DE

DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

REGIONAL”?

GOIÁS X PDA

Fortaler a rota inserindo asUCs – predomina RPPNs,inclusive fronteiriças jácom estrutura turística.Atentar para a inserção depovos e comunidadestradicionais.

Alertar para a produçãoda agricultura familiar(ex:Festa do Morango).

Atentar para as RPPNs e outras UCS envolvidas na rota.

BRASIL CENTRAL: PARCEIROS NO

BIOMA CERRADO

ESTAS FORAM REFLEXÕES SOBRE...

– O PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

– O FOMENTO DE PROJETOS INOVADORES DE TURISMO

– A ATUAÇÃO DOS PARCEIROS

– A VALORIZAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE POVOS E

COMUNIDADES TRADICIONAIS E OUTROS BENEFICIÁRIOS

– A VALORIZAÇÃO AMBIENTAL DOS ESPAÇOS DESTINADOS

AO TURISMO

– A IMPORTÂNCIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E OS

FORTALECIMENTOS DE PARCERIAS EM REDES

O MOMENTO REQUER MAIOR DIÁLOGO ENTRE O GOVERNO, A

SOCIEDADE CIVIL E O SETOR PRIVADO.

PLANEJAMENTO?

• O planejamento para a atividade turística

deverá ser parte de vários planejamentos,

destinados ao meio ambiente, ao urbano e

ao rural [...]. Nos referimos a uma

cooperação intermunicipal que se

encontra na base das formas associativas,

juntamente com a participação das rotas

integradas e dos planos regionais de

turismo. (ALMEIDA, 2006).

REFERÊNCIAS

• ALMEIDA, Maria Geralda. La creación de regiones turísticas y el desarrollolocal en el espacio brasileño. Cuadernos de geografia. Bogotá, 2006.

• Brasiliatur. Rota turística Caminhos do Brasil Central Turismo RegionalIntegrado. Brasília, 2009.

• Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo 2007/2010: uma viagemde inclusão. Brasília.

• SHIRAISHI, Joaquim Neto. (Org.). Direito do povos e das comunidadestradicionais no Brasil: declarações, convenções internacionais edispositivos jurídicos definidores de uma política nacional. Manaus, UEA,2007.

Sites consultados:

• www.spvs.org.br

• www.agetur.gov.br

• www.pda.gov.br/pda

• www.tucum.net

www.mma.gov.br/[email protected]@mma.gov.br(61) 3317 1870/ 1872

OBRIGADA

OBRIGADA.