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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CNAS 210ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CNAS Ata da ordem dos dias 17 e 18 de abril de 2013 BRASÍLIA DF

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

210ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

Ata da ordem dos dias 17 e 18 de abril de 2013

BRASÍLIA – DF

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

210ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

Local: Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Anexo Ala “A” – 1º Andar – Brasília-DF

Data: 17 e 18 de abril de 2013

Aos dezessete dias do mês de abril de dois mil e treze teve início a Ducentésima Décima Reunião 1

Ordinária do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, sob a Presidência da Presidenta do 2

Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS e Representante Titular da SNAS, Luziele Maria 3

de Souza Tapajós. Estiveram presentes os seguintes Conselheiros Titulares ou na Titularidade e 4

Suplentes do CNAS: Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, MDS; Conselheira Solange 5

Teixeira, MDS; Conselheira Simone Albuquerque, MDS; Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga, 6

SNAS; Conselheiro José Geraldo França Diniz, MPOG; Conselheiro Fábio Moassab Bruni, SNAS; 7

Conselheiro José Ferreira da Cruz, SNAS; Conselheira Fátima Aparecida Rampin, MPS; 8

Conselheiro Marcílio Marquesini Ferrari, SNAGI; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva, 9

CONGEMAS; Conselheiro Charles Roberto Pranke, CONGEMAS; Conselheiro Ademar de 10

Andrade Bertucci, Cáritas Brasileira; Conselheira Márcia de Carvalho Rocha, Lar Fabiano de 11

Cristo; Conselheira Leila Pizzato, Associação Antônio Vieira; Conselheiro Charles Roberto Pranke, 12

CONGEMAS; Conselheira Valéria da Silva, Legião da Boa Vontade; Conselheiro Volmir 13

Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil; Conselheiro Anderson Lopes Miranda, 14

Fórum Nacional da População de Rua; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos Miranda, UNEGRO; 15

Conselheira Aldenora Gomes González, Confederação Nacional das Associações de Moradores, 16

CONAM; Conselheiro José Araujo da Silva, Pastoral da Pessoa Idosa; Conselheiro Edivaldo da 17

Silva Ramos, Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, ABEDEV; Conselheira 18

Margareth Alves Dallaruvera, FENAS; Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes, CTB; e, 19

Conselheira Jane Pereira Clemente, FENATRIBEF. Visitantes: Maria Conceição Ferreira, 20

CMAS/RJ; Giane Rodrigues Vilhalba; Rosinete Costa, CEAS/PE; Maria da Conceição de Melo, 21

CEAS/PE; Ana Beatriz de Almeida, S/DF; Rickelly Leveria; Ana Lúcia Soares, 22

FNTSUAS/ABRATO; Luziana Carvalho de A. Maranhão, COFFITO; Pedro Sintoli, CEAS/GO; 23

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Heloiza Alves Ribeiro, CEAS/GO; e, Tânia Miriam de Souza, CEAS/GO. ABERTURA. A Vice-24

Presidenta, iniciando a reunião, solicitou à Secretária-Executiva a verificação do quorum: 25

Conselheiro Titulares e na Titularidade: ABERTURA. A Presidenta iniciou a reunião, solicitando à 26

Secretária-Executiva a conferência do quorum: Conselheiros Titulares e na Titularidade: 27

Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, Conselheira Simone Aparecida Albuquerque, 28

Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga, Conselheiro José Geraldo França Diniz, Conselheira Fátima 29

Aparecida Rampin, Conselheiro José Ferreira da Cruz, Conselheira Marisa Rodrigues da Silva, 30

Conselheira Leila Pizzato, Conselheiro Wagner Carneiro de Santana, Conselheiro Volmir 31

Raimondi, Conselheiro Anderson Lopes Miranda, Conselheira Aldenora Gomes González, 32

Conselheira Margareth Alves Dallaruvera, Conselheira Jane Pereira Clemente. Conselheiros 33

Suplentes: Conselheira Solange Teixeira, Conselheiro Fábio Bruni, Conselheiro Marcílio Ferrari, 34

Conselheiro Charles Pranke, Conselheira Márcia de Carvalho Rocha, Conselheira Valéria da Silva 35

Reis Ribeiro, Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos, Conselheiro José Araújo da Silva e 36

Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes. A Presidenta falou sobre as novas instalações do 37

CNAS, agradecendo à Secretária Nacional de Assistência Social, Sra. Denise Colin, pelo seu 38

importante apoio e informando a inauguração desse espaço após a conclusão das obras. A seguir, 39

passou a palavra para a Vice-Presidente do CNAS, Conselheira Leila para manifestações, que 40

destacou a participação das gestões anteriores para esse crescimento, contando com o apoio da 41

Presidenta e da Secretária Nacional para estar nesse importante espaço e desejando a todos um bom 42

trabalho. A Secretária Denise agradeceu e colocou esse espaço de deliberação da Política Pública à 43

disposição das entidades da Sociedade Civil, melhorando s condições de todos para acompanhar e 44

construir essa proposta. Reconheceu o empenho da Presidenta Luziele e da Secretaria-Executiva 45

nesse processo, ademais de todos os demais membros que pensavam uma Política Pública para todo 46

o país, parabenizando os Conselheiros e em especial a Presidenta Luziele por ter construído e 47

deixado esse legado para o CNAS. A Presidenta registrou que se não fosse a parceria com a 48

Secretaria e à qual o Conselho Nacional estava vinculado, a dedicação da Secretaria-Executiva do 49

Ministério, na pessoa do Secretário-Executivo Sr. Marcelo Cardona e o empenho da Ministra, não 50

teriam vencidos os obstáculos e se encontrar nesse momento tão importante, manifestando-se 51

emocionada e abrindo a palavra ao Pleno. Os Conselheiros Anderson, Wagner, Simone e José da 52

Cruz, manifestaram sua satisfação com o novo espaço, ressaltando o importante trabalho que 53

realizavam. A Presidenta agradeceu as manifestações, destacando a ausência do Conselheiro 54

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Anderson na inauguração desse espaço e registrando o agradecimento ao Ministério da Previdência 55

Social na pessoal da Conselheira Fátima Rampin, solicitando que levasse essa palavra ao Secretário 56

Gabas. Falou sobre as novas mudanças que seriam feitas, com esse espaço ficando pronto até 57

meados de junho, julho. Prosseguindo, relatou a Pauta: Dia 16/04/2013 - Comissões Temáticas. 58

Manhã: 9h às 16h - Reunião da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da Assistência 59

Social. - Reunião da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. - Reunião da 60

Comissão de Normas da Assistência Social. - Reunião da Comissão de Política da Assistência 61

Social. Tarde: 14h às 16h - Reunião conjunta da Comissão de Política e Comissão de 62

Financiamento. 16h às 20h: - Reunião da Presidência Ampliada. Dia 17/04/2013 – Plenária. 63

Manhã: 9h às 09h15 - Aprovação das atas da 208ª e 209ª Reunião Ordinária do CNAS e da pauta 64

da 210ª Reunião Ordinária. 09h15 às 10h30 - Informes da Presidência/Secretaria Executiva, MDS, 65

CIT, FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros. 10h30 às 12h30 - Relato da Comissão 66

Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social. Tarde: 14h às 18h - A 67

intersetorialidade e a Política de Assistência Social na agenda de enfrentamento ao crack – Debate. - 68

Apresentação de representantes da Sociedade Civil no CNAS. Dia 18/04/2013. Manhã: 9h às 69

9h30: Apresentação de representantes da Sociedade Civil. 9h30 às 10h30 - Relato da Presidência 70

Ampliada. 10h30 às 11h30 - Relato da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 71

Transferência de Renda e Comissão de Política. 11h30 às 12h30 - Relato da Comissão de Política e 72

Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. Tarde: 14h às 15h - Relato da 73

Comissão de Financiamento da Assistência Social. 15h às 16h - Relato da Comissão de Política da 74

Assistência Social. 16h às 17h - Relato da Comissão de Normas da Assistência Social. 17h às 18h - 75

Relato da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da Assistência Social. Dia 19/04/2013. 76

Manhã: 9h às 18h - Reunião Trimestral do CNAS com CEAS e CAS-DF. A Presidenta indagou se 77

podia considerar aprovadas as Atas da 208ª e 209ª Reunião Ordinária, o que foi acordado pelo 78

Pleno. Com relação à Pauta, o Conselheiro José da Cruz informou que nos dias 18 e 19 aconteceria 79

em Brasília um Seminário da AGU, que pautaria o SUAS, com participação dos Ministérios e do 80

Conselho, solicitando que o relato da Comissão de Política e de Financiamento fosse realizado de 81

16h às 17h, indagando à Coordenadora da Comissão de Normas se esse relato poderia passar de 82

11h30 às 12h30, destacando a colocação de duas Resoluções que requeriam quórum qualificado, 83

com a concordâncias da Conselheira Marisa. A Conselheira Márcia indicou o relato da Comissão de 84

Acompanhamento de Benefício e Transferência de Renda e o relato conjunto com a Comissão de 85

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Políticas, indagando se poderiam ser feito juntos, com a Presidenta aprovando essa soslicitação. A 86

Presidenta referiu-se ao convite do Advogado-Geral da União para esse Seminário sobre o SUAS, 87

com indicação da CONJUR, informando que representaria o CNAS e falaria sobre o SUAS e sobre 88

o Controle Social do SUAS, ficando fora por aproximadamente 45 minutos. A seguir, a Presidenta 89

indagou se havia mais alguma observação com relação à Pauta. Em não havendo, considerou o item 90

aprovado pelo Pleno. Item Informes da Presidência, Secretaria-Executiva, MDS, CIT, 91

FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros. A Secretária-Executiva procedeu aos “Informes da 92

Presidência e da Secretaria-Executiva. Informes gerais. Ausências justificadas: a Conselheira 93

Eloiana Cambraia Soares nesta Reunião Ordinária por motivo de férias; o Conselheiro Tiago 94

Barbosa Ferreira nos dias 17 e 18 de abril devido a compromissos institucionais; a Conselheira 95

Maria Aparecida do Amaral Godói nesta Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais; 96

a Conselheira Claudia Faquinote nessa Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais; 97

a Conselheira Meive Piacesi nessa Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais; a 98

Conselheira Margarida Munguba Cardoso nos dias 17, 18 e 19 de abril devido a compromissos 99

institucionais; as Conselheiras Clara e Conselheira Maria do Socorro também se manifestaram 100

hoje pela manhã justificando a sua ausência nesta reunião por motivos institucionais. Emails 101

enviados aos Conselheiros: convocações e participação. A Presidenta Luziele Tapajós participou 102

do Encontro do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social, CONGEMAS, 103

da reunião Norte nos dias 20 e 21 de março em Belém do Pará. A Presidenta Luziele Tapajós 104

participou da Reunião Ordinária e Ampliada no dia 22 de março em Cuiabá, Minas Gerais. A 105

Presidenta Luziele Tapajós participou da Oficina Estadual para os novos Gestores Municipais de 106

Assistência Social nos dias 25 e 26 de março em Florianópolis, Santa Catarina. A Conselheira 107

Solange Teixeira participou da mesa de abertura do I Encontro da Rede Nacional de Capacitação 108

e Educação Permanente do Sistema Único de Assistência Social no dia 26 de março em Brasília. O 109

Conselheiro José Araújo e a Conselheira Dóris Margareth de Jesus participaram do Fórum Social 110

Mundial nos dias 26 a 30 de março na Tunísia. O Conselheiro Fábio Bruni e a Conselheira 111

Cláudia Faquinote participaram da Reunião Intersetorial do SINASE no dia 27 de março em 112

Brasília. A Presidenta Luziele Tapajós participou da Audiência Pública sobre o Controle Social e 113

Censo SUAS no dia 03 de abril em Goiânia. O Conselheiro Fábio Bruni representou o CNAS no 114

Encontro do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social da região Centro-115

Oeste nos dias 03 e 04 de abril em Rio Verde, Goiás. A Conselheira Margarida Munguba 116

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participou da Reunião Ordinária da Comissão Nacional Intersetorial para acompanhamento e 117

implementação do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e 118

Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária no dia 08 de abril em Brasília. Os 119

Conselheiros e Conselheiras integrantes da Comissão de Acompanhamentos aos Conselhos foram 120

convocados para o Encontro Regional do CNAS com os Conselhos Estaduais de Assistência Social 121

da região Sul e Sudeste nos dias 08 e 09 de abril de 2013 em São Paulo. Estiveram presentes 122

também a Presidenta e Vice-Presidenta. Os Conselheiros e Conselheiras integrantes da Comissão 123

Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social foram convocados para reunião 124

da Comissão nos dias 10 e 11 de abril das 9h às 18h em Brasília. O Conselheiro José Araújo foi 125

convocado para a 121ª Reunião da CIT no dia 12 de abril de 2013 em Brasília. Os Conselheiros e 126

Conselheiras integrantes da Comissão de Normas da Assistência Social foram convocados para 127

Reunião Extraordinária da Comissão realizada no dia 15 de abril de 2013 em Brasília. Os 128

Conselheiros e Conselheiras Nacionais, Titulares e Suplentes foram convocados para esta Reunião 129

Ordinária do CNAS nos dias 16, 17 e 18 de abril em Brasília. Conselheiros e Conselheiras 130

Nacionais, Titulares e Suplentes foram convidados para Reunião Trimestral do CNAS com os 131

CEAS e CAS/DF no dia 19 de abril de 2013 em Brasília. A Presidenta Luziele Tapajós e a Vice-132

Presidenta Leila Pizzato participaram da Reunião Descentralizada do Conselho Estadual de 133

Assistência Social de Santa Catarina nos dias 23 e 24 de abril. Documentos diversos. Apresentação 134

referente ao Censo SUAS 2012 sobre os trabalhadores de nível médio e fundamental. Apresentação 135

sobre residências inclusivas. Apresentação sobre o Programa ACESSUAS/TRABALHO. Notícia 136

sobre o ESTADIC 2012. Apresentação sobre o Trabalho Infantil no Brasil. Ata e degravação da 137

208ª e 209ª Reunião Ordinária do CNAS. Pauta da 210ª Reunião Ordinária do CNAS. Boletim e 138

informe. Boletim Brasil Sem Miséria, Brasília 13 de março de 2013. Boletim MDS nº. 374. Boletim 139

MDS nº. 375. Convites e comunicados. A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial 140

da Presidência da República realizou cerimônia de comemoração dos 10 de criação da SEPPIR no 141

dia 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em Brasília. O 142

Conselho Estadual de Assistência Social do Maranhão lançou a X Conferência Estadual de 143

Assistência Social no dia 03 de abril. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 144

realizou o I Encontro de Terapeutas Ocupacionais da Assistência Social do CREFITO no dia 06 de 145

abril. A Comissão Permanente de Direitos Humanos da Cidadania da Assembleia Legislativa do 146

estado do Paraná realizou Audiência Pública sobre a situação atual da população de rua no 147

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Paraná no dia 08 de abril. A Frente Parlamentar Estadual em defesa do SUAS convidou o CNAS 148

para o lançamento da Frente Parlamentar Estadual em defesa do SUAS no dia 04 de abril em São 149

Paulo. A Federação Catarinense de Municípios, FECAM, editou cartilhas sobre o SUAS. O 150

objetivo da publicação é divulgar e esclarecer sobre o sistema. A Federação Catarinense de 151

Municípios enviou agradecimento pela presença da Presidenta Luziele Tapajós na I Oficina 152

Estadual de Gestores Municipais nos dias 25 e 26 de março em Florianópolis, Santa Catarina. O 153

Fórum Nacional de Assistência Social enviou Ofício nº. 02 FONSEAS/13 por meio do qual solicita 154

substituição da Conselheira Titular representante do FONSEAS, Meive Ausônia Piacesi, pela Sra. 155

Maria das Graças Soares Prola. Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Assistência Social. 156

Publicada Portaria nº. 32 de 2013 nomeando a Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro para 157

compor o CNAS na qualidade de 3ª Suplente, membro da sociedade civil, para o biênio do 2012-158

2014. Resoluções e Portarias. Resolução CNAS nº. 04 de 13 de março de 2013 publicada no Diário 159

Oficial da União de 20/03/2013, sessão 01, página 48, que institui a Política Nacional de 160

Educação Permanente no Sistema Único da Assistente Social. Resolução CNAS nº. 05 de 13 de 161

março de 2013, publicada no Diário Oficial da União no dia 20 de março de 2013, sessão 01, 162

página 53, que aprova as metas e os critérios de partilha para o Cofinanciamento Federal do 163

Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho, ACESSUAS/TRABALHO para 164

exercício de 2013. Resolução CNAS nº. 06 de 13 de março de 2013, publicado no Diário Oficial da 165

União de 22 de março de 2013, sessão 01, página 64, que aprova a expansão qualificada de 166

Serviços de Acolhimento Institucional para Jovens e Adultos com deficiência em situação de 167

dependência em residências inclusivas. Portaria MDS nº. 32 de 15 de abril de 2013, publicada no 168

Diário Oficial da União dia 16 de abril de 2013, sessão 02, página 36, que designa Valéria da 169

Silva Reis Ribeiro para compor o Conselho Nacional de Assistência Social na qualidade de 3º 170

Suplente, membro da sociedade civil, para o biênio 2012/2014 em substituição a Simone Faria 171

Dragone, designada pela Portaria MDS nº. 253 de 12 de dezembro de 2012. A designada 172

representa a entidade Legião da Boa Vontade, LBV, no segmento das entidades e organizações da 173

Assistência Social. Audiências realizadas. Solicitante Anderson Rafael Nascimento no dia 12 de 174

abril de 2013 às 14 horas, participantes: Secretária Executiva do CNAS, Coordenadora de 175

Políticas de Assistente Social. Assunto: Pesquisa de doutorado, deliberações e implementação da 176

Política Pública para a Infância e Adolescência, tensões entre o privado e público; providências: 177

consulta em Atas de reuniões do CNAS, os relatos das Reuniões Conjuntas das Comissões de 178

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Políticas do CNAS, do CONANDA, da discussão do Plano Nacional de Convivência Familiar e 179

Comunitária. Atualização do site, inserido em notícias: CNAS debate o Trabalho Infantil. Crack, É 180

Possível Vencer é tema de teleconferência. Representantes de entidades da sociedade civil do 181

CNAS participam do Fórum Social Mundial na Tunísia. ESTADIC: Pesquisa inédita do IBGE 182

sobre gestões estaduais. CNAS conhece e debate Relatório Anual de Certificação de Entidades 183

Beneficentes de Assistência Social no âmbito do MDS. CNAS aprova metas e critérios de partilha 184

do Programa ACESSUAS e Expansão qualificada de Serviços de Acolhimento institucional para 185

Jovens e Adultos com deficiência em situação de dependência em residências inclusiva. Nota de 186

repúdio. CNAS aprova Política Nacional de Educação Permanente do SUAS. Reuniões 187

Regionalizadas do CNAS com os CEAS. Agenda CNAS. Ações convergentes unem o debate da 188

Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda e Comissão de Política do 189

CNAS. Política Nacional de Educação Permanente do SUAS. CNAS participa dos Encontros 190

Regionais do Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Social – CONGEMAS. Tereza 191

Campello: Exclusão cria sequelas para a vida inteira – entrevista a revista Istoé. CNAS participa 192

de Seminário com Terapeutas Ocupacionais. Tocantins discute Controle Social com novos 193

gestores. Aniversariantes do mês de abril: Conselheira Margarida Munguba e Ademar Bertucci, 194

ambos no dia 15 de abril.” A Presidenta registrou as boas vindas para a Conselheira Valéria, 195

representante da Legião da Boa Vontade, que relatou sua trajetória profissional e agradeceu a 196

acolhida. A seguir, a Presidenta procedeu à leitura de um e-mail da Conselheira Meive Piacesi, que 197

seria substituída no CNAS: “Conselheiros e Conselheiras, estive pessoalmente juntos aos membros 198

da Comissão de Política para oficialmente comunicar meu desligamento como membro do CNAS, 199

representante do FONSEAS, em virtude das imensas responsabilidades que cabem a um Gestor 200

Estadual, as quais que impedem o cumprimento de todos os compromissos juntos a esse Conselho 201

no tempo e rigor necessários, particularmente na Amazônia, onde precisamos atravessar nosso 202

imenso e singular território, com tantos empreendimentos e áreas de tensão, estando a exigir 203

sempre novas estratégias para fazer chegar os serviços com qualidade à aqueles que pelo 204

isolamento não conseguem acessá-los. Agradeço a maturidade desse Conselho quando na 205

NOB/SUAS, aprovada em dezembro de 2012, reconheceu e considerou como legítimas as 206

demandas da região Norte em virtude das suas especificidades. Esse Conselho já faz parte da 207

nossa história de luta, assim deixo um pouco da experiência e levo muito da seriedade do CNAS 208

onde participei do espaço aberto e respeitoso em que se compartilham ideias culminando em 209

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deliberações que fortalecem e ampliam direitos e a efetividade da proteção social à população. 210

Permaneço à disposição, sempre no compromisso com o fortalecimento da Política de Assistência 211

Social. Obrigada, e o Pará está bem aqui, representado aí pelo nosso bombom com o desejo de 212

adoçar as discussões. Meive Ausônia Piacesi, Secretária Adjunta da Secretaria de Estado de 213

Assistência Social do Estado do Pará.” A Presidenta propôs uma moção de reconhecimento ao 214

Gestor do estado do Pará, à Sra. Presidente do fórum Nacional de Secretários de Estados pela 215

grande contribuição da Conselheira Meive ao CNAS, solicitando uma salva de palmas. Informou 216

que o FONSEAS já havia indicado o nome da sua substituta, a Sra. Maria das Graças Prola. Item 217

Informes do MDS, pela Secretária Denise: “Nós gostaríamos de iniciar mencionando a 218

participação desse Conselho em várias das atividades que vamos mencionar e vamos relacionar e 219

agradecer em especial ao Conselheiro Araújo que é o representante do CNAS na CIT e está 220

conosco em todos os momentos de debate, as Comissões que estão sendo bastante também 221

solicitadas, as Comissões de Política, as Comissões de Acompanhamento de Benefícios, Comissões 222

de Financiamento para sempre estar conosco nas Oficinas em que nós discutimos os 223

reordenamentos dos respectivos serviços que depois vai para a Comissão Intergestora para 224

pactuação e vem para esse Conselho para deliberação e sugestões das alterações necessárias e, 225

portanto, agradecer essa disponibilidade do Conselho além de estar conosco também em todas as 226

reuniões preparatórias, reuniões regionais, encontros preparatórios para o Encontro Nacional do 227

Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social. Sempre teve uma oficina sobre 228

controle social e CNAS esteve presente e na semana que vem, dos dias 22 a 24 de abril em São 229

Paulo, o Encontro Nacional e o CNAS estará não só na mesa, como na respectiva oficina, 230

agradecer a presença em todos esses momentos. Bom, nós estamos, o Governo Federal com vários 231

Ministérios, Saúde, Justiça, Direitos Humanos, Desenvolvimento Social, Defesa Civil encontram-se 232

no Haiti em uma força tarefa, vocês devem ter acompanhando o noticiário do final de semana, eles 233

estão lá desde sábado, a equipe volta agora, sexta-feira outra equipe os substituem e 234

provavelmente a ideia era ficar uma semana e o trabalho exige mais empenho de todos nós e, 235

portanto, provavelmente a gente vá ficar uns 20 dias com técnicos assessorando o estado do Acre e 236

o Governo do Haiti a regularizar a situação dos haitianos que estão no Brasil no estado do Acre 237

em especial. São em torno de 1200. A Secretaria Nacional tem um Termo de Cooperação que já 238

iniciou no ano passado com os estados do Acre e do Amazonas para acolhimento dessas pessoas e 239

para o nosso serviço tipificado em abrigos para esta população, o número tem aumentado 240

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consideravelmente, a razão que está nos sendo informada é de que as pessoas estão percebendo 241

uma possibilidade de melhora da sua qualidade de vida aqui e, portanto, grande parte do público 242

tem procurado em Porto Príncipe já a possibilidade de entrar legalmente no país. Como o acordo 243

tinha sido feito de 100 pessoas ao mês o agendamento já está para maio de 2015, então lhe restou 244

meios alternativos e eles acabaram caindo na mão de coiotes e é, assim, uma situação bastante 245

degradante, então toda Polícia Federal está lá, o governo brasileiro vai assimilar todo este 246

público, eles estão identificado, assim, na condição primeira de refugiados para poder regularizar 247

a situação, a nossa equipe fez o cadastramento de todos eles com o levantamento de perfil e 248

indicativo de potencialidades, também o Ministério do Trabalho também está lá, eles estão 249

recebendo não só as carteiras com o número, mas também as carteiras de trabalho. Nós fomos 250

informados que esta madrugada, perto da 1h da manhã, esse trabalho foi concluído, então agora 251

nós também fechamos um protocolo de gestão desse serviço de acolhimento que estava muito 252

precarizado com o aumento desse público. Todos os exames de saúde estão sendo feitos, todos os 253

encaminhamentos para atendimento, toda identificação das crianças e um trabalho com as equipes 254

dos nossos serviços para a recepção acolhida, identificação destas pessoas, levantamento do perfil, 255

muitas mulheres estão, já vieram, porque os homens estavam primeiro e conseguiram as suas 256

carteiras e estão trabalhando em outros espaços, então nós estamos fazendo o contato com todos 257

os municípios aonde se verifica que eles se encontram e preparando as equipes dos CRAS e em 258

paralelo estamos em uma reunião aqui com o organismo da ONU que cuida de refugiados, que é a 259

ACNUR, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Justiça para que as pessoas idosas 260

e com deficiência possam ter acesso, uma vez na condição de refugiados, ao benefício de prestação 261

continuada, as demais pessoas possam ter acesso a áreas de qualificação profissional e de 262

ambientação, porque eles falam francês, então também tem que se adaptar a língua, tem que ter 263

uma série de reciclagens e que as equipes dos CRAS possam estar preparadas para esta acolhida, 264

então isso está sendo feito nestas duas cidades do Acre em especial, mas depois nós vamos 265

conseguir fazer um rastreamento de onde eles estão no país e preparar um material específico para 266

esse tipo de cuidado, então só dizer que nós estaremos com um outro grupo a partir da semana que 267

vem e traremos esses contatos e essas informações sempre e se vocês tiverem alguma notícia ou 268

quiserem alguma informação estamos disponíveis para isso. Nossa técnica, a Mariana acabou de 269

ligar, adentrou ao abrigo o CQC, então provavelmente eles estão orientados para não dar 270

entrevistas, um grupo de trabalho não é possível fazer nenhuma abordagem ainda, mas 271

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provavelmente vocês vão ver na mídia, isso ainda vai repercutir um pouco mais e nós também na 272

sequência vamos ter que fazer um trabalho com os próprios brasileiros que estão se sentindo 273

confrontados com esta entrada massiva e aí a gente não quer de forma alguma reproduzir o que a 274

Europa e boa parte a América tem, são cidadãos, são nossos irmãos e a o governo brasileiro vai 275

recepcioná-los e todas as políticas públicas vão atendê-los da melhor forma possível, então quando 276

a gente tiver outras matérias a Secretaria Nacional está muito preocupada, então logo passa esse 277

momento nós vamos fazer um detalhamento do nosso serviço de acolhimento para este público, 278

porque vocês também devem ter observado no Globo, não, Profissão Repórter da semana passada 279

os bolivianos também na fila para entrar através do Mato Grosso do Sul, então nós vamos ter que 280

nos preparar para esse tipo de ação e com certeza vamos trazer para cá, para esse Conselho, uma 281

proposta de detalhamento dos nossos serviços de acolhimento e do nosso serviço de 282

acompanhamento as essas famílias nos nossos equipamentos públicos, só dá um tempinho para a 283

gente identificar qual é a demanda, as necessidades, preparar o material e vir discutir essa 284

proposta com vocês. Também já foi mencionado aqui nos informes do Conselho que nós tivemos o 285

lançamento de uma pesquisa do IBGE a cerca dos Gestores Estaduais de Assistência Social, 286

organização, do ponto de vista administrativo, de recursos humanos, de oferta de serviços, de 287

cofinanciamento e vamos começar um estudo detalhado com o Fórum Nacional de Secretários 288

Estaduais de Assistência para um aprofundamento desse diagnóstico e também estabelecimento de 289

metas, prioridades para que essa estrutura tenha a melhor qualidade possível. Nós também 290

pactuamos na CIT e com certeza o Conselheiro Araújo também vai trazer essas discussões e vocês 291

estão discutindo estes conteúdos na Comissão de Política, de Financiamento com certeza o 292

reordenamento da segunda parte do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, o primeiro já 293

foi aprovado aqui, deliberado e aprovado nesse Conselho para o serviço de convivência e 294

fortalecimento de vínculos e agora estamos fazendo a parte de identificação do público que consta 295

no Censo 2010 e que não está ainda usufruindo dos serviços socioassistenciais, então estratégias 296

de mobilização por município, por faixa etária, por atividade em que eles estão ocupados e ontem 297

nós referendamos um Termo de Cooperação com o Ministério Público do Trabalho, todos os 298

Ministérios Públicos Estaduais para a realização de audiências públicas escalonadas até 2016 em 299

um conjunto de 1913 municípios ou individualmente, ou por região, conjunto de municípios 300

próximos, dependendo da atividade, em que nós vamos chamar todos os atores envolvidos e 301

interessados, discutir o diagnóstico daquela determinada localidade e estabelecer um Plano de 302

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Trabalho com o conjunto de políticas públicas para a atenção a essa população. Ontem a Ministra 303

e o Procurador-Geral do Trabalho tiveram com as equipes respectivas uma grande reunião 304

fechando calendário, fechando propostas de intervenção para o país e nós vamos acatar, 305

evidentemente, todas as orientações que esse Conselho apontar para que esse trabalho, suas 306

sugestões sejam incorporadas no trabalho. Nós também repassamos para a CIT as orientações que 307

este Conselho fez para o Programa ACESSUAS/Trabalho com o encaminhamento de todas as 308

pactuações para os Conselhos Municipais de Assistência Social, isso já foi corrigido, comunicado 309

a CIT e alterado na Resolução, vocês podem acompanhar a publicação. No dia 31 de março foi 310

finalizado o prazo para que os Conselhos Municipais preenchessem um formulário eletrônico em 311

relação às entidades de Assistência Social e esse formulário será a base do Cadastro Nacional de 312

Entidades e nós estamos aqui com o relatório geral desses preenchimentos e por tipo de atividade, 313

vamos deixar disponibilizado para esse Conselho. O nosso departamento da rede socioassistencial 314

privada esteve na Comissão de Normas, com certeza detalhou estas questões, a Comissão deve 315

trazer, mas também fica aqui. O total de formulários concluídos foram em torno de 17.586, ainda 316

temos 2055 formulários pendentes da aprovação final do Conselho Municipal e 1955 que não 317

preencheram; depois nós temos aqui o detalhamento do tipo de instituição, quais os serviços que 318

eles prestam; a gente deixa aqui isso com certeza tudo para vocês. A Secretaria Nacional também 319

está realizando agora nos meses de março e abril um conjunto de videoconferências para Gestores 320

Municipais e Estaduais de Assistência Social e da Saúde e da Educação com datas e horários pré-321

agendados para cada conjunto de estados a cerca da orientação para aplicação do questionário 322

BPC Escola, que é aquela visita que se faz aos domicílios dos beneficiários do BPC em idade 323

escolar que não se encontram no Censo Escolar para levantamento das barreiras que os impedem 324

este acesso e negociação, então também os estados estão constituindo os seus grupos gestores e 325

técnicos do Programa BPC na Escola que é a equipe responsável pelo tratamento destas 326

informações e pelas negociações de alteração no âmbito do município, do estado e da União destas 327

barreiras, então isso vai induzir a novas ofertas de tecnologias assistidas, de deslocamento de 328

pessoa, de lotação de professores qualificados para esse atendimento, de concessão dos ônibus 329

adaptados ou de lanchas para esse transporte, de adaptações das barreiras físicas e arquitetônicas 330

e de preparo destas famílias para o encaminhamento destas famílias e destas crianças para o 331

encaminhamento as salas adequadas ou especializadas ou instituições que prestam esse 332

atendimento, então nós também deixamos aqui um calendário das videoconferências e o calendário 333

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da formação dos Comitês Intersetoriais. Nós também estaremos realizando de 08 a 10 de maio de 334

2013, e esse Conselho será convidado e terá participação, uma Oficina sobre Experiências 335

Internacionais de Compatibilização Temporária de Benefícios Não Contributivos com 336

Remuneração Advinda do Trabalho. Vocês todos acompanharam a alteração na legislação para 337

que as pessoas beneficiárias do BPC possam voltar a trabalhar se assim for o seu interesse terem 338

este trabalho, esta qualificação e não perder o direito ao beneficio na medida em que não se 339

adaptam ao trabalho, retornam a esta concessão. Alguns países fazem isso em diversos formatos e 340

também, então, nós estamos chamando a França, a Espanha e o Canadá para que tragam as 341

pessoas responsáveis por estes programas lá e possam pensar conosco possibilidades de 342

funcionamento deste dispositivo com um conjunto de políticas públicas que dão a retaguarda para 343

que essas pessoas possam ser reinseridas, sempre lembrando se assim elas desejarem e tiverem 344

potencialidade. De forma alguma beneficiários do BPC terão que trabalhar nesse país, jamais, mas 345

se eles quiserem e tiverem esta possibilidade nós temos mecanismos legais agora e queremos ter 346

mecanismos técnicos para que isto seja viabilizado. O que mais? Aqui tem tanta coisa. Também já 347

foi mencionado, o Conselho já esteve presente, queria agradecer a Conselheira Representante que 348

falou, Solange, que esteve na abertura e na execução toda desses dois dias de Encontro com a Rede 349

Nacional de Educação Permanente do SUAS e agradecer aqui, de público, no Conselho todo o 350

Departamento de Gestão do SUAS e a Coordenação do José Crus e o trabalho na nossa Secretaria 351

também do Ministério da Avaliação e Gestão da Informação da SAGI com toda a equipe do Paulo 352

Jannuzzi, Patrícia, Ana, Maria, que fizeram a habilitação de 101 entidades de ensino superior para 353

estarem vinculadas a formação dos trabalhadores do SUAS, tanto em cursos à distância, como em 354

cursos presenciais, os cursos de aperfeiçoamento, cursos de qualificação e cursos de pós-355

graduação e este evento foi um evento para alinhar e homogeneizar os entendimentos da política 356

pública e também tratar de conteúdos gerenciais deste programa e dos conteúdos teóricos que vão 357

compor os respectivos módulos, então nós tivemos uma avaliação de participação muito positiva, 358

sabemos que alguns estados estão com dificuldades com as suas licitações, constituímos um grupo 359

de trabalho no MDS para preparar essas orientações e chamá-los novamente para conseguirmos 360

executar esses conteúdos. Acho que era isso, não sei. Léa, Fábio, Zé, Simone, se lembram de mais 361

alguma coisa? Acho que era isso em princípio. Obrigada”. Item Informe da CIT. O Conselheiro 362

José Araujo relatou que na última reunião da CIT, a Secretária Denise havia falado sobre o 363

reordenamento do PETI, na segunda fase do trabalho infantil, com um intenso debate entre 364

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municípios, estados e União, chegando à pactuação que estava sendo estudada no CNAS. Destacou 365

ser um trabalho bem feito, relatando os ajustes feitos nesse documento. Item Informes do 366

CONGEMAS. A Conselheira Marisa falou sobre o Encontro Nacional do CONGEMAS, dias 22, 367

23 e 24 de abril em São Paulo. Indicou o grande número de inscritos e que cresceria ainda mais, 368

com a abertura para mais inscrições, discorrendo sobre a importância desse evento no 369

aprimoramento da gestão municipal. Informou sobre a realização de outro encontro específico, 370

ainda nesse ano, para que os municípios relatassem suas experiências de gestão, como também a 371

entrega das revistas, que já estavam prontas. Conforme sugestão do Conselheiro Wagner, falou 372

sobre o sucesso dos Encontros Regionais, com grande participação dos gestores de todas as regiões, 373

com grande empenho em melhorar sua gesta, agradecendo o apoio recebido do MDS, do Presidente 374

Valdiosmar, da Prefeitura Municipal de São Paulo, através da Secretaria de Assistência Social e aos 375

demais parceiros. A Presidenta destacou a importância dos encontros CONGEMAS em todo o 376

Brasil. Observou que a representação do FONSEAS não estava presentes, não tendo informe desse 377

Fórum. Item Informes dos Conselheiros. O Conselheiro Anderson solicitou que no dia seguinte 378

fosse feito um minuto de silêncio pelos 29 moradores de rua mortos em Goiânia, informando sobre 379

a criação de uma força tarefa no Estado. Relatou que o Prefeito de São Paulo havia lançado um 380

Comitê Municipal para a população em situação de rua, destinando 2.000 vagas no PRONATEC 381

para esse segmento, em parceria com a Assistência Social e com os Direitos Humanos, mas 382

havendo 5.000 pessoas em situação de rua nessa cidade escritas para o Programa. Informou que a 383

ONU desde o dia 12 de abril estava realizando encontros nos estados para lançar na sua agenda a 384

temática População em Situação de Rua, com o I Encontro na cidade de São Paulo, mas com 385

realização em todo o pai, falando sobre esses eventos. Informou que estava o Presidente Municipal 386

do COMAS estava fazendo difamação e calúnias sobre sua pessoa, solicitando que a Comissão de 387

Ética fosse instaurada no Conselho Municipal de São Paulo, solicitando o registro daquela reunião. 388

A Presidenta esclareceu que esse assunto seria tratado posteriormente, mas que já estava registrado 389

e seria degravado e enviado ao Presidente do COMAS. O Conselheiro José Araújo falou sobre a 390

viagem ao Fórum Social na Tunísia representando o CNAS, com participação em dois Seminários, 391

um, realizado na Casa do Brasil, promovido pelo MDS sobre o Brasil Sem Miséria, onde, 392

juntamente com a Conselheira Dóris, havia falado sobre a Política Nacional de Assistência Social e 393

outro, promovido pela CNTur com a presença de algumas Centrais Sindicais, relatando como havia 394

sido inquirido sobre a Política Nacional de Assistência Social. Concluindo, o Conselheiro José 395

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Araujo agradeceu pela oportunidade em poder representar o CNAS nesses eventos, com a 396

Presidenta informando que os Conselheiros receberiam o informe completo dessa viagem. 397

Complementando, a Secretária Denise informou que com um grupo do Governo Federal, Secretaria 398

de Direitos Humanos e Secretaria Nacional de Assistência, havia acompanhado as investigações das 399

mortes das pessoas em situação de rua, ocorridas no município de Goiânia, assessorando a 400

Secretaria Municipal para organização do atendimento a essa população. Indicou que no dia anterior 401

havia participado do lançamento do Comitê no Distrito Federal e da notícia assumida pelo 402

Governador de implantação de mais cinco unidades de acolhimento, dois Centros Pop e equipes 403

ininterruptas de abordagem social no período das 8h às 22h, de segunda a segunda, trabalhando em 404

conjunto no processo de construção dessas orientações técnicas. O Conselheiro Wagner falou sobre 405

sua despedida do CNAS, relatando o trabalho realizado com as comunidades quilombolas, 406

indígenas e do Movimento Sem Terra, indicando sua participação no primeiro CRAS em uma 407

comunidade indígena e sua vivência nessa comunidade. Ressaltou que continuaria trabalhando para 408

que os usuários da Assistência Social fossem cidadãos dignos, agradecendo, também, pela 409

oportunidade de trabalhar e representar a Fundação Orsa, atual Fundação Jari e que havia deixado 410

esse espaço. Agradeceu a acolhida da gestão atual do CNAS e que continuaria trabalhando na 411

política, agradecendo, especialmente à Conselheira Simone pela amizade e pelas ações que haviam 412

efetivado juntos e desejando boa sorte à Conselheira Valéria. A Conselheira Leila destacou a 413

satisfação em ter convivido com o Conselheiro Wagner e a importância da sua contribuição como 414

Sociedade Civil para a consolidação do SUAS. Desejou sucesso nas suas novas atividades, 415

colocando-se à disposição para o que necessitasse. Aparteando, a Conselheira Denise Colin 416

informou ter que se retirar, mas que voltaria para a discussão do Plano do Crack. A Conselheira 417

Simone, justificando a ausência da Conselheira Clara, participando em uma missão do governo, 418

despediu-se do Conselheiro Wagner, destacando sua amizade e desejando sucesso nas novas 419

atividades. A Conselheira Aldenora informou que o Ministério das Cidades havia aberto a 420

habilitação para entidades nacionais e estaduais no Programa Minha Casa Minha Vida, indicando o 421

número de pessoas cadastradas por entidades e o número de moradias a ser construídas até o final 422

do ano. Ressaltou que haviam conseguido dentro da sua instituição que cada família selecionada 423

estivesse dentro do CadÚnico e recebendo Bolsa. Relatou que no dia 12 de abril havia sido sua 424

última participação como Conselheira Nacional das Cidades, passando a ter dedicação total à 425

Assistência Social. O Conselheiro Carlos Rogério registrou a ausência da Conselheira Dóris, 426

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justificando os motivos. Indicou sua representação pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras 427

do Brasil, CTB, sendo o III Fórum Social Mundial em que inscreviam um tema, relatando os 428

eventos nos quais haviam participado. Ressaltou a parceria com a Confederação Nacional dos 429

Trabalhadores das Profissões Universitárias, CNTur e a Federação Nacional dos Farmacêuticos, 430

FENAFAR, tendo feito em conjunto a proposta do seminário para o Fórum Social Mundial “A luta 431

pela paz: O papel das políticas sociais inclusivas e da ciência e tecnologia na soberania dos 432

povos.”, discorrendo sobre os objetivos dessa parceria. Informou o convite feito à Presidenta para 433

ser uma das expositoras no evento, o que não havia sido possível, mas com a participação dos 434

Conselheiros José Araújo e Dóris Margareth, destacando o grande interesse pelo tema da 435

Assistência Social. Complementando, relatou o convite feito para a Força Sindical e a UGT para 436

comporem a mesa. A Presidenta, como encaminhamento desses informes, citou o GRAP, 437

agradecendo o apoio aos Conselheiros e estabelecendo uma parceria, inclusive para a participação 438

do CNAS em eventos internacionais. A Conselheira Marisa discorreu sobre como as oficinas do 439

CONGEMAS seriam organizadas e, dirigindo-se ao Conselheiro Wagner, falou sobre seu 440

comprometimento com a Assistência Social e com a gestão no âmbito dos municípios, convidando 441

a todos os presentes para participar de sua festa de despedida. O Conselheiro José Geraldo 442

manifestou a satisfação em ter convivido com o Conselheiro Wagner, assim como o Conselheiro 443

José Araújo, que se referiu à saída da Conselheira Meive, destacando a certeza de que o Conselheiro 444

continuaria realizado grandes ações e agradeceu as gestões realizadas para a disponibilização desse 445

novo espaço. O Conselheiro Ademar ressaltou o trabalho realizado pela Conselheira Meive para o 446

entendimento sobre o Fator Amazônico, assim como o trabalho realizado pelo Conselheiro Wagner 447

e a disponibilização da Conselheira Aldenora para o trabalho com a Assistência Social. 448

Prosseguindo, observou que na reunião anterior, haviam marcado um período para tratar da LDO, 449

informando como havia acontecido esse evento e os resultados alcançados. Entendia que como 450

Comissão de Financiamento precisavam fazer uma avaliação dos resultados alcançados, 451

preparando-se para contribuir com a LDO. Indicou que estavam acompanhando as discussões e 452

negociações do marco regulatório, tendo acontecido uma reunião de dois dias no final de março, 453

com alguns projetos de Lei sendo colocados no Congresso e com a articulação da Sociedade Civil 454

com a Secretaria-Geral levando a um consenso sobre alguns projetos. Foi entoado parabéns para o 455

Conselheiro Ademar, com colocações sobre as festividades a serem realizadas. A Presidente sugeriu 456

alterações na pauta, inserindo o debate de 14h às 17h, o que foi acordado pelo Pleno. Falou sobre as 457

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alterações que a composição do CNAS sofreria, agradecendo a todos os Conselheiros pela 458

dedicação. O Conselheiro Wagner agradeceu pelas manifestações, colocando-se à disposição para o 459

que fosse necessário. ENCERRAMENTO. A Presidenta encerrou a reunião para o almoço, 460

convidando a todos para retornarem às 14h. ABERTURA. Reiniciando a reunião, a Presidenta 461

solicitou à Secretária-Executiva a conferência do quórum: Conselheiros na Titularidade: 462

Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós; Conselheira Simone Aparecida Albuquerque; 463

Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga; Conselheiro José Geraldo França Diniz; Conselheiro José 464

Ferreira da Crus; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva; Conselheiro Ademar de Andrade 465

Bertucci; Conselheira Leila Pizzato; Conselheiro Wagner Carneiro de Santana; Conselheiro 466

Anderson Lopes Miranda; Conselheira Aldenora Gomes González; Conselheira Margareth Alves 467

Dallaruvera; Conselheira Jane Pereira Clemente; Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos. 468

Conselheiros na Suplência: Conselheiro Fábio Bruni; Conselheiro Marcílio Ferrari; Conselheiro 469

Charles Pranke; Conselheira Márcia de Carvalho Rocha; Conselheira Valéria da Silva Reis; 470

Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José Araújo da Silva; Conselheiro Carlos 471

Rogério de Carvalho Nunes. A Presidenta registrou as seguintes presenças: Representação do 472

Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo, Sra. Alice Okada de Oliveira; 473

Representação da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Social de São 474

Paulo, Sra. Cristina Maria Viscome; Representação do Conselho de Assistência Social de São 475

Paulo, CONSEAS-SP, Carlos Nambu; Representação do Conselho Municipal de Assistência Social 476

do Rio de Janeiro, Sra. Maria da Conceição da Luz Ferreira; Representante da Frente Nacional de 477

Drogas e Direitos Humanos, Sr. Paulo Duarte de Carvalho Amarante; Sra. Gleuda Simone 478

Apolinário, Assessora Técnica da Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo; Sra. Marlene 479

Merisse, Representante do Fórum de Assistência Social de São Paulo; Professor Ileno Izídio da 480

Costa, Professor da UNB, Pesquisador Sobre Políticas Públicas em Saúde Mental, Álcool e outras 481

Drogas, Luta Antimanicomial e Reforma Psiquiátrica; Secretária Nacional Denise Colin, Secretária 482

de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Dr. Léon 483

Garcia Representante do Ministério da Saúde; Dr. Cláudio Stacheira, Diretor do Departamento de 484

Políticas Temáticas do Direito da Criança e do Adolescente; Representante da Secretaria de Direitos 485

Humanos, Dra. Maria do Socorro Mendes Gomes; Dra. Nina, Subchefe Adjunta da Casa Civil; Sr. 486

Marcelo Jacu da Costa, Conselheiro do Conselho Estadual de Assistência Social do Rio de Janeiro e 487

Sra. Andréa Leite, SENAD. Item A intersetorialidade e a Política de Assistência Social na 488

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agenda de enfrentamento ao crack – Debate. - Apresentação de representantes da Sociedade 489

Civil no CNAS. A Presidenta falou sobre o surgimento dessa demanda, com essa discussão 490

nascendo após apresentação para o CNAS do Programa Crack é Possível Vencer e com discussão 491

nas Comissões Temáticas sobre o tema. Falou sobre o espaço do CNAS, onde haviam decidido 492

discutir sobre a Internação Compulsória, entendendo melhor o papel da Assistência Social nessa 493

questão. Esclareceu que na metodologia usada, iniciariam com o professor Paulo Amarante, da 494

Frente Nacional de Drogas e Direitos Humanos, falando sobre o tema, conforme indicação do 495

Conselheiro Anderson; posteriormente, as falas dos Conselhos de São Paulo e Rio de Janeiro, Sras. 496

Alice e Maria Conceição, respectivamente, a representante da Secretaria Municipal de Assistência 497

Social de São Paulo, Sra. Cristina, a representante da Secretaria de Desenvolvimento Social de São 498

Paulo, Sra. Gleuda, e a Representação do Governo Federal, Dra. Nina, a fala do Professor Ileno, 499

posteriormente, abrindo para os outros interlocutores, convidados e Conselheiros. O professor Paulo 500

agradeceu o convite, falando sobre o aumento do uso de drogas, ou pelo menos dar maior 501

visibilidade desse aumento dessa utilização de drogas no país e indicando as pesquisas feitas com 502

relação ao crack, ademais de outras drogas. Falou sobre a ajuda que as políticas públicas poderiam 503

dar nesse aspecto, ajudando a sociedade e dando maiores condições de apoio a esses usuários ou 504

dependentes de drogas, não apenas na sua penalização. Falou sobre o termo internação compulsória, 505

sendo um ato judicial onde a pessoa era internada contra sua vontade, existindo um delito ou sua 506

possibilidade, com o juiz determinando uma medida de segurança, e com a qual estavam 507

trabalhando, considerando que um ato jurídico que determinava o prazo mínimo de internação, mas 508

não o limite da internação, discorrendo sobre a situação existente. Esclareceu que o correto seria 509

internação involuntária, regulamentada pela Lei 10.216, discorrendo sobre essa internação deveria 510

ser feita. O professor. Paulo falou sobre a situação ocorrida no Rio de Janeiro contra o Prefeito e o 511

Secretário de Ação Social por descumprimento do TAC assinado por ambos, relatando as situações 512

das pessoas cujas internações haviam sido realizadas de diferentes modos. Falou sobre a Lei 10.216, 513

chamada de reforma psiquiátrica, discorrendo sobre o que essa norma trazia sobre o atendimento 514

dessas pessoas em serviços comunitários de saúde mental, ocorrendo a internação somente depois 515

de esgotados todos os recursos e com decisão do próprio interessado. Relatou ter aumentado 516

bastante a demanda de municípios com problema com a droga depois que o Ministério havia 517

destinado recursos para a Política de Combate ao Crack, devendo ser fortalecida a rede como um 518

todo de serviço de saúde mental, com o apoio das instituições existentes. Falou sobre a importância 519

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do plano de carreiras em saúde para levar à frente esses programas, caso contrário não conseguiriam 520

resolver essas questões. Relatou sua trajetória profissional na área da saúde, e a situação em que 521

esse setor se encontrava, tendo necessidade de uma resposta, mais global de estado em relação à 522

política do SUS, atendendo aos aspectos sociais e políticos e que refletem no uso de drogas. Falou 523

sobre os interesses existentes com relação à política do crack, discorrendo sobre os problemas 524

relativos ao fechamento de leitos psiquiátricos pela reforma psiquiátrica e a tendência à sua 525

reabertura com a justificativa da necessidade internação de dependentes químicos. O professor 526

Paulo discorreu sobre as áreas que estavam sendo ocupadas pelo mercado imobiliário, com a 527

expulsão de segmentos sociais de determinadas regiões da cidade, discorrendo sobre os resultados 528

dessas ações na sociedade. Falou sobre a aprovação do Projeto de Lei nº 7.663, do Deputado Osmar 529

Terra, e seu Relator, Deputado Givaldo Carimbão, determinando a delação e cuja aprovação 530

estavam conseguindo adiar, sendo preciso que o estado brasileiro trabalhasse ativamente para a 531

criação de uma rede aberta e efetiva de tratamento aos dependentes químicos e aos seus familiares. 532

A Sra. Alice esclareceu que o Conselho não tinha posição nessa questão, mas destacando a 533

necessidade de que os Conselheiros do município começassem a discutir esse tema, considerando a 534

sua importância. Ponderou que em São Paulo eram os usuários que traziam os temas das políticas 535

públicas para discussão e com os quais tinham que se preocupar. Informou ter anotado muitas das 536

questões colocadas, observando que o Plano Municipal que tinham conhecimento estava sendo 537

redirecionado e estando no caminho certo. Informou que a Sra. Cristina falaria mais sobre esse 538

plano, considerando que era a Segurança Pública que estava dirigindo o Plano Municipal de 539

Combate ao Crack, mas passando a ser coordenado pela Saúde e as demais Secretarias, inclusive 540

Assistência e Educação. A Sra. Alice informou que estavam acompanhando essa discussão, 541

pautando no Conselho Municipal para ter uma posição sobre o que estava acontecendo na cidade de 542

São Paulo e agradecendo pela oportunidade de se apropriar desse assunto. O Conselheiro. Carlos 543

Nambu informou que o Conselho Estadual de Assistência de São Paulo havia solicitado a presença 544

do órgão gestor para esclarecimento sobre esse programa piloto, objetivando construção de um 545

Comitê Estadual para a construção de um Plano Estadual de Combate ao Crack. Ponderou que o 546

CONSEAS ainda não tinha posicionamento em relação ao programa, mas tendo observado durante 547

sua execução pela Secretaria da Justiça e da Saúde, que a demanda social era maior que a de saúde. 548

Questionou qual seria a atribuição da Assistência Social nesse plano, com o mesmo envolvendo 549

outras ações, indicando a questão da criança e do adolescente. O Conselheiro Carlos Nambu falou 550

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sobre os problemas existentes com relação ao acolhimento institucional voltado as drogas e à saúde 551

mental, solicitando-se que isso fosse contemplado no Plano Estadual. Que o CONSEAS aguardava 552

a apresentação pelo órgão gestor do plano e também desses dados e das demandas sociais 553

apresentadas no dia 05 de março para o Conselho. A Sra. Maria Conceição agradeceu o convite e a 554

oportunidade em apresentando reflexões sobre a questão não só do acolhimento de pessoas que 555

usassem drogas, mas também da população em situação de rua, o que preocupava o Conselho e o 556

fazia participar de todos os Fóruns e convites feitos, falando sobre os eventos que havia participado. 557

Falou sobre algumas preocupações do Conselho, relatando sua participação na implantação do 558

SUAS na cidade do Rio de Janeiro , esforçando-se na criação de mecanismos e acompanhamento 559

dessas ações de uma forma mais efetiva, destacando o apoio do CNAS com diretrizes a serem 560

discutidas com o gestor. Ressaltou a preocupação com a necessidade de reestruturação dos 561

equipamentos de acolhimento, com espaços mais dignos para o recebimento das pessoas. Destacou 562

as dificuldades com relação ao investimento e as condições de trabalho, não tendo um plano de 563

cargos e salários, com os profissionais da área de Assistência sendo contratados de forma precária, 564

discorrendo sobre a alta rotatividade, considerando a falta de comprometimento com a área da 565

Assistência. Que era necessário que o CNAS investisse nessas questões para ajudar o Conselho 566

nesse processo de convencimento do gestor, indicando que mão de obra era investimento, 567

garantindo que se executassem políticas mais efetivas. Falou sobre os equipamentos insuficientes 568

para as necessidades da Assistência no Rio de Janeiro, falando sobre aqueles existentes, mas que 569

não atendiam à demanda. A Sra. Maria Conceição falou sobre a distância existente no Rio de 570

Janeiro entre Saúde e Assistência quanto ao serviço de atendimento à população em situação de rua, 571

aumentada quando do surgimento do usuário de drogas, mas que estavam diminuindo, destacando a 572

necessidade de que a Saúde estivesse presente para essa discussão. O Conselheiro Marcelo Jacu da 573

Costa, do Conselho Estadual de Assistência Social do Rio de Janeiro, relatou que o Conselho havia 574

se manifestado contrário à internação compulsória, discorrendo sobre não haver sentido em recolher 575

à força se não havia vagas suficientes para esse abrigamento. Falou sobre o recolhimento 576

compulsório de pessoas em situação de rua, feito por diversos órgãos do Rio de Janeiro, inclusive 577

com o desaparecimento de muitas dessas pessoas e com essa investigação resultado em um TAC, 578

definindo que não se faria mais o recolhimento compulsório, resultando na diminuição desses casos 579

de violência. Falou sobre o surgimento de novos casos de violência e assassinato de moradores de 580

rua por usuários de drogas, dentro do próprio abrigo, o que estava sendo investigado pelo Ministério 581

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Público, com a atual gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social tendo um discurso mais 582

afinado com o movimento social, apesar de defender a existência desse abrigo. Indicou que o 583

Conselho Estadual havia aprovado a organização de debates a partir de maio, para discutir a questão 584

da população em situação de rua, solicitando que o CNAS recomendasse que o Governo Federal 585

não repassasse recursos para a manutenção desses abrigos, com esses fundos podendo ser utilizados 586

para a proteção social de pessoas vulneráveis, muitas das quais estavam sendo assassinada, 587

relatando os procedimentos tomados pelo Ministério Público diante dessas denúncias. Discorreu 588

sobre a falta de condições e espaços para atendimento da população de rua, com o recolhimento 589

compulsório não resolvendo os problemas existentes. Destacou a urgência dessa situação, devendo 590

se firmar um instrumento que garantisse que o recurso público não fosse gasto para se fazer 591

violação de direitos com essas pessoas mais vulneráveis. A Sra. Cristina Maria destacou a 592

responsabilidade em falar pelo município, estando na construção do Plano do Crack é Possível 593

Vencer, o qual estava sendo apresentado por etapas ao grupo executivo municipal, esclarecendo 594

como isso estava sendo feito. Relatou que a cidade de São Paulo tinha um serviço intersetorial, o 595

Complexo Prates e que vinha dando resultados, apesar de também apresentar dificuldades, 596

elaborado em conjunto pela Assistência e Saúde, esclarecendo como vinha sendo executado. 597

Ponderou que a cidade de São Paulo vinha trabalhando para reduzir os danos, com a internação 598

compulsória podendo ser uma ferramenta a ser utilizada em caso de necessidade, indicando as ações 599

que poderiam ser realizadas e parceria entre a Assistência e a Saúde. A Sra. Gleuda destacou as 600

diferenças existentes entre o Rio de Janeiro e São Paulo, com seu estado discutindo a questão das 601

drogas, principalmente o crack e as áreas públicas onde é feito o uso dessas substâncias. Falou sobre 602

os programas adotados, e sendo criado o Comitê Estadual do Programa Crack é Possível Vencer, 603

vinculado à Secretaria da Justiça e com participação da Secretaria de Desenvolvimento Social. 604

Relatou que o Comitê, após algumas alterações, estava elaborando seu Plano Estadual, informando 605

sobre o tratamento dessa questão mais sob a ótica social do que de segurança pública ou só de 606

saúde, falando sobre as ações implementadas. A Sra. Gleuda falou sobre a proposta piloto criada, 607

com cada Secretaria tendo um papel a desempenhar, sabendo se estavam seguindo o caminho certo 608

na sua estratégia de enfrentamento ao crack e com determinados casos sendo atendidos pela 609

Secretaria da Justiça junto com a de Saúde e a ser feito em um equipamento público estadual na 610

cidade de são Paulo, chamado Centro de Referência de Tabaco e Outras Drogas – CRATOD. Falou 611

sobre como esses procedimentos seriam realizados pelos diversos órgãos envolvidos nesse projeto e 612

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com a abordagem social feita pela Política de Assistência Social municipalizadas, esclarecendo 613

como se dava esse atendimento e cuja procura havia sido maior do que o esperado. Destacou a 614

necessidade de fazer adequações na proposta do projeto piloto, com seu balanço estando previsto 615

para abril, para depois apresentar ao Comitê o Programa Estadual de Enfrentamento ao Crack, 616

destacando a grande procura quando da abertura do CRATOD. A Sra. Gleuda destacou a integração 617

de Secretarias do Estado em uma ação piloto para efetivação de uma proposta, com ajuda pelo 618

Judiciário facilitando as ações e as interlocuções jurídicas necessárias, da Assistência Social quanto 619

à abordagem e acolhimento social voluntário e na própria questão da Saúde, percebendo-se que esse 620

programa havia funcionado mais como acesso a essas famílias para orientações sobre essa política 621

de enfrentamento às drogas do que para internações, apesar de ter havido casos feitos por questões 622

médicas. Indicou que a partir de maio, quando do lançamento desse programa no Comitê Estadual e 623

sua expansão para o restante do estado, informando não ter havido nenhum caso de internação 624

compulsória nesse programa, com os usuários querendo passar pelo tratamento. Concluindo, 625

destacou a inclusão da Secretaria do Trabalho, qualificando e proporcionando acesso ao mercado de 626

trabalho para essas famílias. A Presidenta comunicou a ausência do Sr Rodrigo Abel, da Secretaria 627

Municipal do Rio de Janeiro. A Dra. Nina agradeceu pela oportunidade, informando que a Casa 628

Civil havia trabalhado na sua formulação final e agora no seu monitoramento e com o Ministério da 629

Justiça fazendo a sua coordenação. Destacou os desafios existentes no Programa Crack é Possível 630

Vencer, falando sobre os mesmos e colocando a sua importância, ressaltando o envolvimento do 631

estado, município e da Sociedade Civil organizada, citando as comunidades terapêuticas que 632

atendiam os usuários, discorrendo sobre a questão. Falou sobre a situação que existia anteriormente, 633

com a falta de articulação pelo estado, garantindo que SUS, SUAS e todo o equipamento estivesse à 634

disposição dessa questão, trabalhando-se para que essa situação fosse revertida após muitos anos. 635

Ponderou que atualmente não existia uma rede de oferta de residências médicas em psiquiatria que 636

atendesse a demanda que o país tinha por esses serviços, estando também em discussão a questão da 637

dependência química. Ressaltou a carência da oferta de serviços públicos e a dificuldade em 638

alavancar a agenda política pública e que teria que ser considerada, falando sobre o lugar que a 639

comunidade terapêutica havia ocupado durante anos ao invés de o estado, falando sobre os 640

movimentos sociais organizados e sua atuação. Falou sobre o lançamento do Plano Crack e sua 641

ampliação, relatando as críticas recebidas e a sua disponibilização na rede de serviços de 642

atendimento, nas estruturas de SUS e SUAS, de Direitos Humanos e de Educação, esclarecendo que 643

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para as localidades de menor porte populacional seguia um regramento específico. Questionou 644

como expandiriam esse programa nos próximos anos, garantindo que um maior número de 645

municípios pudesse ter adesão ao crack, indicando como seria tratado em cada município. Indicou 646

como cada município estruturaria seu Plano de Ação para que pudessem servir de referência para 647

acompanharem e monitorarem a implantação desses serviços, indicando aqueles que haviam 648

apresentado propostas e que já estavam sendo analisadas pelos Ministérios para avaliar o 649

quantitativo de equipamentos necessários para essas ações. Informou que estava prevista a 650

participação da Sociedade Civil, como o movimento social contribuindo para que o Comitê fosse 651

uma instância de discussão e de deliberação da política, tendo efetividade na ponta, indicando os 652

municípios que haviam entrado e que até o dia 26 de abril esperavam dar uma resposta indicando 653

que os planos já estavam acontecendo e iniciando o processo de pactuação, relatando como isso 654

seria executado. Falou sobre a implementação de oficinas de alinhamento em cada município após a 655

pactuação e garantindo a intersetorialidade, mas não havendo condições para isso, mas com a 656

possibilidade de que isso feito por meio dos Centros Regionais de Referência, que a SENAD 657

organizava junto às universidades. Informou que a SENAD havia realizado um censo no ano 658

anterior sobre as comunidades terapêuticas sobre drogas, relatando o número visitado e com a 659

participação dos Conselhos Estaduais e Municipais, com o edital de financiamento de vaga nessas 660

comunidades estabelecendo um conjunto de exigências e sendo monitorado pela SENAD, para o 661

monitoramento dos serviços ofertados e aplicação dos recursos disponibilizados. Ponderou que a 662

idéia era que à medida que os serviços de Assistência e de Saúde estivessem estruturados e 663

organizados, esperavam que cada vez menos os usuários precisassem ser encaminhados para esse 664

tipo de serviço, com a prevenção ocorrendo fortemente. A Dra. Nina lembrou que o programa nesse 665

formato Crack é Possível Vencer havia sido lançado no final de 2012, tendo aproximadamente 666

quatro bilhões de reais disponibilizados pelo Governo Federal para os estados e municípios 667

desenvolverem essas ações, colocando-se à disposição para esclarecimentos. O Dr. Léon destacou a 668

importância do Programa Crack para que o Governo Federal mostrasse sua política na questão das 669

substâncias psicoativas em geral e em colocar diretrizes bem claras e fortes para o desenvolvimento 670

dessas políticas, distinguindo entre usuário e traficante e as medidas a serem adotadas para cada um. 671

Falou pelo Ministério da Saúde, as medidas tomadas, entre elas, aumento de repasse aos 672

municípios, novos serviços e o atendimento prestado, tendo uma rede de serviços efetiva e não 673

apenas experiências pilotos, que traziam baixo impacto na questão da saúde. Ressaltou as 674

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dificuldades em direcionar os recursos disponíveis, discorrendo sobre os esforços a serem 675

realizados no campo da política de álcool e drogas, discorrendo sobre sua importância e os modelos 676

existentes em outros países, com muitos programas dificultando o acesso do usuário aos serviços de 677

atendimento, assim como outros projetos que favoreciam a criminalização do usuário de drogas e a 678

delação, trazendo prejuízos para a educação no país, sendo preciso que o movimento social 679

acompanhasse esses movimentos na Câmara e com o Governo Federal se articulando para impedir 680

essa norma. O Dr. León ressaltou o debate que surgia em torno a essas questões, com a sociedade se 681

manifestando sobre temas de grande repercussão, indicando a maioridade penal, falando sobre esses 682

assuntos e com políticas estruturantes evitando essas situações. Na sequência, o professor Ileno 683

relatou suas atividades profissionais, dentre as quais coordenava na UNB um Centro Regional de 684

Referência para o enfrentamento do crack no SENAD, trabalhando a saúde mental e ao mesmo 685

tempo a questão do álcool e outras drogas. Falou sobre a intersetorialidade, necessária para tratar a 686

drogadição, os cuidados para com as políticas imediatistas, ou conservadoras, quando existia, uma 687

política nacional de saúde mental e de enfrentamento ao crack, a qual deveria ser efetivada. Que 688

havia que tomar cuidado com situações emergenciais de usuários e de famílias, mas que era apenas 689

uma parte do problema com as drogas, apesar de não poder deixar essas questões sem tratamento, 690

discorrendo sobre a complexidade dessas questões. Manifestou-se contemplado com as colocações 691

feitas anteriormente, observando que o papel da academia seria fazer o que vinha sendo feito, 692

capacitar profissionais da Rede SUS e SUAS sobre a questão de crack e outras drogas dentro do 693

Centro de Referência, pesquisando melhor a eficácia e a eficiência das ações propostas. A 694

Presidenta abriu para questionamentos, com o Conselheiro Anderson que agradeceu à Comissão de 695

Políticas Públicas por trazer essa pauta, ressaltando a importância do tema. Destacou a relevância de 696

essa discussão ser feita dentro dos Conselhos Municipais, discorrendo sobre as ações que haviam 697

sido realizadas e colocando-se a favor da política do Crack é Possível Vencer. Informou que essas 698

políticas estavam sendo discutidas em um Comitê Técnico de População de Rua do Ministério da 699

Saúde, desqualificando as ações higienistas, relatando a morte de um menino devido a essas ações. 700

Manifestou sua preocupação sobre a aplicação dos recursos, considerando que os Conselhos tinham 701

que ser mais fiscalizadores da ação de estados e municípios, cobrando resultados e falando sobre a 702

situação e os programas que estavam sendo implementados. Solicitou à representante do Governo 703

do Estado que criasse um Comitê Estadual de População em Situação de Rua para discutir essas 704

questões, conforme outros estados já estavam realizando, citando algumas situações que 705

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aconteciam. Agradeceu pela oportunidade de debater essas questões, com várias ações atendendo a 706

população de rua, disponibilizadas pelas ações sociais. A Sra. Marlene Merisse falou sobre as ações 707

realizadas pelo Fórum de Assistência Social de São Paulo, participando da construção da política de 708

Assistência Social desse país e também sobre a alteração nos serviços prestados, discorrendo sobre 709

o atendimento realizado pelos CRAS e a busca por mais instalações desses equipamentos. Colocou 710

a necessidade de se pensar em um plano de ação intersetorial, participativo, com a participação 711

social das entidades e organizações e defesa dos direitos humanos e defesa de políticas públicas e 712

não das comunidades terapêuticas. A Dra. Cristina complementou que na cidade de São Paulo até 713

2012 havia 24 CREAS e dois Centros POPs, estando com plano de expansão para mais sete novos 714

CREAS e cinco Centros POPs. A Conselheira Nilsia indagou qual o perfil social do usuário de 715

drogas e o recorte racial desse povo, discorrendo sobre a situação existente no país destacando as 716

colocações feitas. Ressaltou a necessidade de agir com relação às ações feitas com o coração e 717

aquelas racionalmente e que tinham mais efetividade, relatando uma situação sobre a convivência 718

com pacientes que usavam drogas. A Sra. Márcia Mansur informou que sua entidade, o Conselho 719

Federal de Psicologia, havia trazido um material, entregue a todos os Conselheiros, discorrendo 720

sobre esse tema, que era discutido em diversas organizações. Parabenizou o Conselheiro Anderson 721

pela sua fala, sendo precisa inserir emoções nas ações realizadas, o que o CNAS precisando de 722

emoção, luta, militância, lembrando que o Conselho, em 2011, havia feito uma moção de repúdio 723

contra a internação compulsória e o recolhimento, falando sobre esse momento. Ponderou que o 724

CNAS já tinha uma posição, que ia ao encontro do que havia sido tratado, propondo alguns 725

encaminhamentos: indicou o parecer do CFP contra a Lei 7.663, confecção de uma carta aos 726

deputados federais, dirigida aos líderes das bancadas, que estava na pasta entregue e que expunha os 727

motivos desse grupo de entidades contra essa Lei, com as Notas Técnicas feitas por outros 728

organismos também devendo ser publicizadas e incorporar esse documento. Indicou que haviam 729

conseguido frear essa norma, mas sendo preciso se mobilizar e com uma lista de assinaturas para 730

ser passada entre os presentes, discorrendo sobre esse movimento. A Conselheira Margareth falou 731

sobre a importância desse debate e o papel exercido pelo CNAS e Conselhos Estaduais e 732

Municipais e pelos Fóruns, manifestando estranheza pelo fato de o Conselho de São Paulo dizer não 733

ter tratado da questão e não ter um posicionamento a respeito. Destacou a situação no Rio de 734

Janeiro e que também era preocupante, observando que a fala do professor da Fiocruz quebrava o 735

discurso do governo, e concordando com a posição do Conselheiro Anderson. Falou sobre a 736

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internação compulsória e como era considerada pelo governo, colocando, também, que os Fóruns e 737

movimentos sociais do Rio de Janeiro não haviam se mobilizado, não conseguindo avançar na 738

política e com a Sociedade Civil participando ativamente. Observou que gostaria de ouvir mais a 739

fala do representante do Rio de Janeiro, não tendo ouvido qual era o papel dos Conselhos Estaduais 740

e Municipais na fiscalização dessa atuação, o que era uma obrigação do Conselheiro. A Conselheira 741

Aldenora dirigindo-se ao Sr. León, falou sobre o aumento de 15% no repasse para os municípios. 742

Indagando se esse aumento se devia porque os municípios haviam apresentado mais casos de 743

usuários; pela preocupação do MS na prevenção ou qual era o valor repassado realmente aos 744

municípios? E como o percentual de 15% havia sido formulado. O Conselheiro Charles falou sobre 745

a situação atual, ponderando problema, nunca conseguiriam reverter a situação, discorrendo sobre a 746

adoção de alguns projetos. Destacou que na Assistência Social estavam conseguindo dar um olhar 747

de profissionalização, embora isso não fosse observado em alguns municípios, com gestões 748

paliativas não resolvendo os problemas existentes. Destacou a importância e as informações e 749

opiniões que haviam sido colocadas, competindo ao CNAS tomar uma posição definida na 750

efetivação da política e que ia até o cerne do problema. O Conselheiro Ademar destacou a presença 751

da intersetorialidade em todas as falas feitas, mas destacando que o Conselho precisava se 752

manifestar, considerando o que havia sido feito no ano passado. Falou sobre a falta de integração 753

entre as políticas setoriais dos Conselhos, o que precisava ser corrigido, ressaltando sua satisfação 754

em saber que o Fórum de São Paulo havia tratado a questão de forma mais integrada. Destacou o 755

papel do CRAS, que não poderia estar desvinculado das necessidades dos territórios, devendo 756

perceber o conjunto dessas políticas para não se trabalhar em separado. O Conselheiro José Geraldo 757

indagou se seria possível uma política pública dessa envergadura dar resultados, quando os 758

executores da mesma eram o estado e o município. O Conselheiro Anderson, indicando não ser 759

técnico, relatou suas experiências vividas na rua, e falando com emoção por ter vivido as situações 760

relatadas. Como encaminhamento, solicitou à Secretária Nacional de Drogas a retomada da 761

proposta do Sistema Nacional de Informações sobre Drogas, que havia sido vetado pelo Presidente 762

Lula e o que estava sendo solicitado na carta aos deputados. Destacou que como Conselheiros 763

Nacionais não podiam aceitar o que estava acontecendo no país, tendo que existir uma política 764

contra as drogas, como também encontrar as portas abertas para esses projetos, o que não estava 765

acontecendo, sendo colocado que sua fala era sempre bem vinda no CNAS. A Conselheira 766

Margareth indagou ao Sr. León com o montante colocado nas CAPS, indagando se existia 767

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possibilidade de o governo federal não fazer esse repasse quando houvesse violação de direitos, 768

com colocações sobre a questão. O Sr. Paulo falou sobre a comunidade terapêutica e como havia 769

conhecido por intermédio de Tim Lopes, tendo que ser repensadas, considerando as ações que eram 770

realizadas contra as pessoas nesses espaços. Discordou da Sra. Marlene sobre as colocações sobre 771

internação compulsória, sendo uma importante questão a ser tratada e sobre a legislação que tratava 772

desse assunto e como a mídia tratava essa questão. Falou sobre a redução da internação, tendo que 773

se pensar no que era mais eficiente, com as famílias tendo que ser atendidas e discorrendo sobre a 774

as ações que estavam sendo realizadas a esse respeito. O Sr. Paulo falou sobre o recrudescimento 775

das ações contra os moradores de rua, concordando com a moção de repúdio e incluindo o Projeto 776

de Lei 7.663. A Presidenta agradeceu pela sua participação, colocando o CNAS à sua disposição. O 777

Conselheiro Carlos Nambu agradeceu pelas colocações sobre o fortalecimento e a ampliação do 778

controle social, mas ponderando que como o CNAS era um colegiado não era fácil essas decisões. 779

Ressaltou que todos os Conselhos teriam dificuldades, com a efetividade dependendo da 780

intersetorialidade, conforme já havia sido colocado. A Conselheira Maria da Conceição falou sobre 781

o período em que se encontrava no Conselho do Rio de Janeiro e as recomendações que o TCU 782

havia feito, sendo que algumas não haviam sido cumpridas. Ressaltou que o Conselho Municipal 783

vinha se esforçando para garantir que a política do SUAS fosse implantada na cidade, com as 784

resoluções ajudando na efetividade e cobrança ao município sobre a continuidade dos programas e 785

projetos. Falou que a proteção especial era financiada basicamente com o recurso de fonte 100, o 786

que trazia alguns complicadores para a proposição de projetos, arrazoando sobre essa situação. 787

Informou que não era aplicado recurso federal no abrigo existente, sendo da fonte municipal, o que 788

havia feito com que o Conselho aprovasse o reordenamento do serviço de acolhimento, mas 789

querendo unidade no atendimento prestado. Relatou que na Conferência sobre Financiamento a ser 790

realizada esse ano, tratariam da questão, mas sendo preciso rever essa distribuição de renda para 791

custear a política de Assistência, ressaltando que o Conselho tinha uma posição, mas não sendo 792

novidade o descumprimento de um protocolo de intenção. A Sra. Gleuda destacou o grande desafio 793

existente na política de Assistência Social através das gestões dos municípios, era assumir que a 794

questão da dependência química também era social e dessa política, falando sobre a conceituação 795

equivocada que existia nos municípios. Ponderou que não deveriam tratar na política de Assistência 796

o termo internação, haja vista que não era feita por essa política, mas fazendo o processo de 797

tratamento terapêutico da dependência química. Falou sobre as oficinas dos municípios para o tema 798

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do programa de enfrentamento ao crack e que o governo do Estado de São Paulo estava 799

organizando, falando sobre os programas e projetos que estavam sendo executados. Sugeriu que as 800

instâncias municipais promovessem cursos para a questão da dependência, principalmente na área 801

da Assistência Social, ressaltando que a área da Saúde estava mais estruturada. Registrou que o 802

governo de São Paulo, não estava realizando um “programinha midiático”, mas sim a estruturação 803

de uma política pública efetiva, respeitando todas as políticas setoriais e com cada um considerando 804

suas atribuições. Ressaltou que todas essas ações estariam pautadas no debate nacional, embasadas 805

com as documentações do Governo Federal, através do Plano Nacional do Crack, é possível vencer, 806

querendo construir o plano estadual de uma maneira eficaz. Ponderou que o governo deveria ouvir 807

as colocações da Sociedade Civil e os movimentos sociais, tendo que respeitar seu posicionamento 808

e trabalhando de forma conjunta. A Secretária Denise Colin discorreu sobre as ações realizadas, 809

colocando-se à disposição para fazer o debate das atribuições das políticas de Assistência Social, 810

Falou sobre a responsabilidade dos entes federados, com todas as instâncias devendo atuar em 811

conjunto, indicando que em algumas localidades isso estava muito marcado, como se fosse um 812

projeto de um determinado ente ocupando espaço do governo. Ponderou não ser possível não ser 813

intersetorial, embora fosse muito difícil a sua aplicabilidade, como também não sendo possível 814

realizar de modo separado as ações de atribuições de Saúde e de Assistência Social com gestão no 815

município. Lembrou do procedimento que a Secretaria Nacional adotava cumprindo as normativas 816

do SUAS quando havia alguma denúncia, indicando que no cofinanciamento para acolhimento de 817

pessoas em situação de rua no município do Rio de Janeiro, o recurso estava bloqueado, por 818

irregularidade e por não ter sido feito um plano de ação para adequação no prazo estipulado, com a 819

SNAS fazendo acompanhamento dessa situação, relatando as situações a serem tomadas. 820

Concluindo a Secretária Nacional observou que se quisessem fazer uma discussão mis detalhada, a 821

SNAS estaria à disposição. A Presidenta relatou a consulta que faziam periodicamente, mas sendo 822

necessário que o gestor sentasse com o Conselho para fazer essa avaliação. A Secretária Nacional 823

destacou a importância da suspensão, mas que não era suficiente, sendo preciso que o Conselho, 824

ademais das ações do governo federal, chamasse o município e mostrasse a importância de 825

executar, elaborar esse plano, aprovar no Conselho, encaminhar e o colocar em prática, caso 826

contrário os usuários seriam penalizados na ponta. O Sr. Leon falou sobre o aumento do 827

financiamento dos CAPS, com um reajuste para o custeio de todos os tipos de atenção psicossocial, 828

após a realização de um estudo sobre o custo de todos os serviços. Com relação ao controle do 829

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repasse do recurso em função da qualidade do serviço prestado, esclareceu que isso era 830

condicionado na própria portaria que falava dos valores, com diretrizes de normas de 831

funcionamento, fiscalizadas tanto pelas vigilâncias sanitárias quanto pelas Secretarias Estaduais e 832

pelo Ministério da Saúde, acompanhando os resultados de suas ações. Destacou que o Ministério 833

repassava recurso para o serviço que funcionava dentro do formato CAPS, sendo que se o 834

município tivesse outras políticas financiadas pelo próprio município e que eventualmente 835

conflitassem com as diretrizes do Ministério, não tinha como impedir o repasse de recurso de uma 836

política que estava correta por causa de outra política que não tinha coerência com a política 837

nacional. O professor Heleno colocou-se à disposição para outras discussões, informando fazer os 838

trabalhos de militante e professor. Ponderou que não havia como trabalhar sem emoção, mas com a 839

má colocação dessa emoção levando a políticas equivocadas. Com relação à internação 840

compulsória, ponderou que tinha um caráter penal, com a Lei 10.216 sendo um procedimento 841

dentro de casos extremos e com um procedimento médico jurídico não se prestando a uma política 842

pública. Destacou ser um procedimento de acompanhamento e de atendimento de pessoas, com a 843

expressão política de internação compulsória sendo manipulação do conceito real. Observou que a 844

política pública de saúde mental e enfrentamento ao crack e outras drogas precisava ser 845

implementada, com as demais sendo conceituais. O professor Heleno falou sobre a capacitação de 846

professores quanto à questão das drogas, indicando as ações da UnB e outros parceiros nesse 847

sentido, assim como o Centro de Referências, onde coordenava as capacitações. Observou que a 848

política estava sendo implementada através da participação da Universidade e que havia sido 849

chamada para responder sobre suas ações. Discorreu sobre a intersetorialidade, com essa interação 850

com os demais setores devendo ser acompanhada por discussões e pactuações quanto às ações a 851

serem efetivadas. A Dra. Nina falou sobre o trabalho que realizavam, com a Casa Civil cobrando a 852

efetivação dos projetos e programas, mas sendo dependente da ação dos demais setores, com o 853

governo federal não tendo capacidade constitucionalmente formal de implantar a política. Arrazoou 854

sobre o programa do crack, discorrendo sobre as ações a serem implementadas em 2013 855

ponderando que se não conseguissem efetivar as ações que estavam previstas, não conseguiriam 856

avançar nessa questão. A Dra. Nina discorreu sobre a expansão dos municípios, tendo recebido 857

demanda sobre a organização dos mesmos em consórcios, quando sentiam necessidade para garantir 858

algum tipo de atendimento. Falou sobre a realização dos cursos, conforme indicado pelo professor 859

Heleno, com os professores, além dos cursos presenciais, podendo fazer sua capacitação no próprio 860

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site da SENAD, do Ministério da Justiça. Esclareceu que as oficinas de alinhamento buscavam 861

juntar as equipes que atuariam diretamente na organização do próprio trabalho, para discussão de 862

estratégias conjuntas e para seu planejamento. Ressaltou que esse procedimento não poderia ser 863

aplicado ao crack devido à sua complexidade, discorrendo sobre esse desafio. A Presidenta 864

agradeceu pelas apresentações feitas, atendendo o convite do CNAS para aprofundar essa questão, 865

considerando a sua responsabilidade quanto à tomada de decisão e encaminhamentos, solicitando 866

uma salva de palmas. Indicou o item de pauta pendente, relato da Comissão Organizadora da 867

Conferência, sugerindo iniciar essa apresentação no dia seguinte às 8h30, fazendo uma hora de 868

almoço. O Conselheiro José Geraldo ponderou sobre o início da reunião no horário combinado. A 869

Conselheira Simone observou que não seria preciso fazer todos os relatos no dia seguinte, indicando 870

a Comissão de Normas, cujo debate estava sendo aprofundado. Destacou a importância do relato 871

conjunto da Comissão de Política e Financiamento, com voto qualificado, como também a 872

Comissão Organizadora da Conferência. Destacou a importância da participação no encontro da 873

AGU e no qual teriam que participar, com a Presidenta informando que estaria nesse evento de 14h 874

às 15h. A Presidenta observou que a memória a Comissão Organizadora precisaria estar com o 875

maior número possível de Conselheiros, destacando a importância desse evento, com algumas 876

Comissões podendo reduzir suas memórias e marcando para 09h, com quórum, com a Conselheira 877

Simone lembrando ser voto qualificado. A Presidenta indicou que a. Comissão de Financiamento 878

tinha um relatório trimestral e a reunião conjunta com a Política, com colocações pela Conselheira 879

Nilsia com relação ao cumprimento do horário. ENCERRAMENTO. A Presidenta encerrou a 880

reunião, convidando a todos para estarem presentes às 9h do dia seguinte, ressaltando a necessidade 881

de quorum. ABERTURA. Aos dezoito dias do mês de abril de dois mil e treze, a Presidente deu 882

início à 210ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Assistência Social, solicitando à 883

Secretária-Executiva a conferência do quorum: Conselheiros na titularidade: Conselheira Luziele 884

Maria de Sousa Tapajós; Conselheira Léa Lúcio Cecílio Braga; Conselheiro José Geraldo França 885

Diniz; Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva; Conselheira Leila 886

Pizzato; Conselheiro Wagner Carneiro de Santana; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; 887

Conselheira Aldenora Gomes González; Conselheira Margareth Alves Dallaruvera; Conselheira 888

Jane Pereira Clemente; Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos. Conselheiros na suplência: 889

Conselheiro Marcílio Ferrari; Conselheiro Charles Pranke; Conselheira Márcia de Carvalho Rocha; 890

Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José 891

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Araújo da Silva; Conselheiro Carlos José de Carvalho Nunes. Conselheiro na titularidade: 892

Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci. A Conselheira Aldenora corrigiu o informe do dia 893

anterior, esclarecendo que a CONAM havia habilitado 72 associações de moradores, em 14 Estados 894

do Brasil, construindo no total 43.000 moradias. A Presidenta indicou a pauta desse dia, com a 895

Conselheira Márcia informando que de acordo com o Coordenador da Comissão de Políticas, 896

haviam optado por fazer o relato da Comissão de Benefício de março, fazendo o relato das reuniões 897

conjuntas na próxima reunião. Item Relato da Comissão de Financiamento, pelo Conselheiro 898

Ademar: “Memória da reunião da Comissão de Orçamento da reunião da Assistência Social, abril 899

de 2013, 16.04.13, Esplanada dos Ministérios. Conselheiros presentes: Volmir Raimondi; Ademar 900

de Andrade Bertucci; Dóris Margareth de Jesus; Fábio Moassab Bruni; José Geraldo França 901

Diniz; José Marquesini Ferrari; Valéria da Silva Reis Ribeiro. Ausência justificada: Clara 902

Carolina de Sá. Convidados: Dulcelena Alves Vaz Martins, Coordenadora Geral da Execução 903

Orçamentária e Financeira do Fórum Nacional, FNAS; Laurimara Almeida, Chefe da Divisão 904

FNAS. Secretaria-Executiva no CNAS: Jamile Calado; Mirelle Dantas; Suzane Gonçalves. 905

Primeiro ponto, análise de execução orçamentária e financeira do FNAS, exercício 2013, Aprova o 906

Relatório de Execução Orçamentária e Financeira do FNAS - 1º trimestre de 2013 a Coordenadora 907

Geral de Execução Orçamentária e Financeira da diretoria do Fundo Nacional de Assistência 908

Social, Dulcelena Alves Vaz Martins, apresentou relatório final de execução orçamentária e 909

financeira apurado pelo regime de caixa referido ao primeiro trimestre de 2013, considerando que 910

a lei orçamentária anual não foi sancionada no período da execução apresentada, foram 911

disponibilizados a título de duodécimos, para cobertura das despesas para e caráter continuado o 912

valor de R$ 929.380,312,00, e o valor de R$ 33.990.00,00 equivalentes a reabertura de créditos 913

extraordinários, para cobertura das despesas de caráter obrigatório, foram disponibilizados o total 914

do recurso disponibilizado no exercício 2013,no valor de a R$ 33.309,287.966,00, dessa forma o 915

valor do total de crédito disponibilizados no período foi de R$ 34.271.658,578,00, em 916

conformidade do item um e sétimo do art. 50 da lei 12.708 de 17 de agosto de 2012. Aqui vem um 917

quadro, despesa de benefícios assistenciais, que dá quais os elementos de perceber a execução 918

deste trimestre, reforçamos que o benefício continuada da Assistência Social BPC e da renda 919

mensal vitalícia é alocado no MDS a quem compete a sua gestão, acompanhamento e avaliação, a 920

operacionalização deste beneficio compete ao INSS, a execução orçamentária e financeira aqui 921

corresponde especificamente à descentralização de crédito orçamentário e repasse de recursos 922

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financeiros, realizados pelo Fundo Nacional de Assistência Social ao INSS, quanto a execução 923

orçamentária e financeira das ações de complementos das sentenças judiciais, corresponde a 924

descentralização do crédito orçamentário e repasse de recursos financeiros feitos automaticamente 925

pela Secretaria de Orçamento Federal ao TRF. 1.2 despesas com serviços, programas e projeto, o 926

quadro a seguir demonstra por ação o orçamento disponibilizado e execução orçamentária e 927

financeira correspondente, as parcelas referentes as competências janeiro e fevereiro de 2013, 928

transferida aos Estados, aos Municípios e ao DF e ainda o reconhecimento de dívida no montante 929

de 196.530,00. Que vem o quadro das ações, com a percentagem relativa nos dois primeiros meses. 930

Destacamos que na ação 2.060 prestação social para crianças e adolescentes, identificada na 931

situação de trabalho infantil, foi publicada portaria que autoriza pagamento de janeiro e fevereiro 932

que foram pagos em abril. As ações de estruturação da rede e proteção básica, estruturação da 933

proteção da rede social e especial serão realizados por meio de convênios e contratos que ainda 934

estão em fase de pactuação. O índice de centralizado do SUAS e IGDSUAS foi instituído pela lei 935

2.435/2011, que alterou a lei 8.742/1993 e regulamentado pelo decreto 7.636/2011, pelas portarias 936

337/2011 e número 07/2012. Desta forma a união passou a apoiar financeiramente o apoio da 937

gestão reconhecendo, incentivando os esforços dos gestores da implantação do SUAS de forma 938

qualificada, é repassado mensalmente aos Fundos de Assistência Social do Municípios, do DF e 939

dos Estados que cumprem os critérios para o recebimentos dos recursos. Ressalta-se que a 940

execução orçamentárias do IGDSUAS foi de R$ 18.325.546,00. No total do orçamento aprovado 941

para o FNAS dói empenhado o valor de R$ 289.534.422,00, que representa um percentual de 30%, 942

sendo 261.758.759,00, relativos aos serviços socioassistenciais, e R$ 27.266.043,00 as outras 943

ações. A execução financeira do ANAS que foi de R$ 218.834.679,00, isso é concernente aos 944

serviços existenciais, e R$ 23.308.303,00 aos outros programas, totalizando R$ 242.143.282,00. O 945

FNAS é o responsável pela execução orçamentária e financeira dos recursos da ação 8446, 946

previsto ao apoio de gestão descentralizada ao programa Bolsa Família e IGD. O orçamento é 947

descentralizado pela Secretaria Nacional de Renda e Cidadania, SENAC, em favor do FNAS, dos 948

recursos descentralizados pela referida Secretaria no valor de R$ 42.529.498,00 foram executados 949

na totalidade. Encaminhamento à Comissão de Financiamentos e Orçamento sugere a plenário 950

aprovar o relatório da execução orçamentária e financeira do FNAS, exercício 2013, primeiro 951

trimestre. Dois, revisão, atualização do manual orientador, para os Conselhos Municipais e 952

estaduais de assistência social sobre matéria de orçamentária e financeira. A Coordenadora Geral 953

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de Execução Orçamentária e Financeira da Secretaria Executiva do Fundo Nacional de 954

Assistência Social, Dulcelena Alves Vaz Martins, apresentou revisão preliminar do referido manual 955

para discussão, sugestão e contribuição de financiamento e orçamento se assistência social. Foi 956

ressaltada a importância do exercício no controle social no que tange o acompanhamento do 957

relatório de execução orçamentária e financeira por parte dos Conselhos de Assistência Social. A 958

proposta de revisão apresentada contém informações mínimas que os Conselhos necessitam obter 959

dos gestores de assistência social para execução das competências que lhes são conferidas. 960

Encaminhamentos, a Comissão de Financiamento e Orçamento sugere a plenário, incluir um 961

glossário no manual orientador, inserir antes de cada item o enunciado sobre o tema, incluir no 962

manual guia de preenchimento com abordagem sobre o ciclo orçamentário, criar entrega de 963

divulgação e capacitação do manual orientador para os Municípios, aguardar a revisão do manual 964

para publicação no site do CNAS, após revisão retornar a Comissão para apreciação em junho. 965

Três, orientação ao CAS sobre a proposta orçamentária e o plano de ação da Comissão de 966

Financiamento e Orçamento da Assistência Social. Em face do debate dos itens anteriores que 967

exigiram um profundo debate sobre os temas, os assuntos acima serão pautados na reunião de 968

maio. Quatro, definição da pauta de 2013, discussão dos parâmetros das propostas orçamentárias 969

2014, relatório da execução 8249 e funcionamento dos Conselhos do primeiro trimestre, orientação 970

sobre a proposta orçamentária e plano de ação da Comissão de Financiamento da Assistência 971

Social. Volmir Raimondi, Coordenador da Comissão de Financiamento e Orçamento da 972

Assistência Social”. O Conselheiro Edivaldo referiu-se aos encaminhamentos, no último item, que 973

dizia “ após a Comissão revisar em junho”, mas com o penúltimo trazendo “aguardar revisão e 974

depois fazer revisão no site do SNAS”. A Presidenta passou ao item um, com o Conselheiro José 975

Araújo elogiando o trabalho realizado e informando que nos municípios o PPA e a LDO estavam 976

em andamento lamentando que a discussão sobre a proposta orçamentária tivesse sido postergada. 977

A seguir, o Conselheiro Ademar passou à leitura da “Resolução 18 de abril de 2013. A Plenária do 978

Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, em reunião ordinária realizada nos dias 16 a 18 979

de abril de 2013, no uso da competência que lhe conferem os incisos VIII e XIV do artigo 18 da Lei 980

nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 – Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) Resolve: Art. 1º - 981

Aprovar o Relatório de Execução Orçamentária e Financeira do Fundo Nacional de Assistência 982

Social (FNAS), 1º trimestre de 2013, apresentado pela Diretoria Executiva do Fundo Nacional de 983

Assistência Social (DEFNAS), da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), do Ministério 984

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do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), planilha anexa. Art. 2º - Esta Resolução 985

entra em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós”. A Conselheira Nilsia 986

indagou como a planilha seria analisada posteriormente e se a mesma trazia os valores enviados 987

para o BPC, com recorte para crianças e adolescentes. O Conselheiro José Geraldo esclareceu que 988

isso poderia ser verificado na lei, com a planilha se referindo ao primeiro trimestre pois no primeiro 989

trimestre a lei não estava aprovada. A seguir, a Secretária-Executiva passou à aprovação da 990

Resolução, justificando a ausência do Conselheiro Bruni e da Conselheira Dóris: Conselheiros da 991

titularidade, Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos: “Voto com o relator”; Conselheiro Carneiro de 992

Santana: “Voto com o relator”; Conselheiro Léa Lucio Cecílio Braga: “Voto pela aprovação da 993

resolução”; Conselheira Margarete Vera: “Voto pela aprovação”; Conselheiro Anderson Lopes 994

Miranda: “Voto pela aprovação”; Conselheira Aldenora Gomes González: “Voto pela aprovação”; 995

Conselheiro José Crus: “Voto pela aprovação”; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva: “Votamos 996

pela aprovação”; Conselheiro José Geraldo França Diniz: “Voto com o relator pela aprovação”; 997

Conselheira Jane Pereira Clemente: “Voto pela aprovação”; Conselheira Leila Pizzato: “Voto pela 998

aprovação”; Conselheiro Ademar Bertucci: “Pela aprovação”; Conselheiro Volmir Raimondi: “Pela 999

aprovação”; Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós: “Voto pela aprovação”. A Presidenta 1000

considerou a Resolução aprovada por unanimidade. Passou para o item dois, revisão, atualização do 1001

manual anterior, com o Conselheiro Edivaldo tendo sua observação anterior acatada pelo 1002

Conselheiro Volmir e com o mesmo sendo aprovado. Quanto à pauta, o Conselheiro Volmir 1003

esclarecendo a redação sobre o ciclo orçamentário, facilitando seu entendimento. A Presidenta 1004

passou para o Item Relato da Presidência Ampliada: “Reunião 2013, data 16.04.2013, das 16h às 1005

19, temos os integrantes da Presidência ampliada Luziele Tapajós, Presidenta do Conselho 1006

Nacional, Leila Pizzato, Vice-Presidente do Conselho Nacional, Mariza Rodrigues, Coordenadora 1007

da Comissão de Normas da Assistência Social, José Ferreira da Crus, Coordenador da Política e 1008

Assistência Social, Volmir Raimondi, Coordenador de Financiamento e Orçamento da Assistência 1009

Social, Margarete Alves, Coordenadora de Conselho de Assistência Social, Secretaria Executiva. 1010

Maria das Mercês de Carvalho, Secretaria de CNAS, Silvani Sousa, apoio de Secretaria Executiva 1011

do CNAS. Item um reunião centralizada na região Sul, em resposta a consulta enviada à SNAS aos 1012

três estados da região Sul, o Secretário colocou a disposição para sediar a reunião descentralizada 1013

e ampliada do CNAS no dia 11, 12 e 13 de junho de 2013. Encaminhamento conforme deliberado 1014

na última reunião abordará sobre o conteúdo da nona Conferência Nacional de assistência social 1015

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contemplando os seis eixos da nona Conferência Nacional, dia 11 de junho de 2013, primeiro dia, 1016

solenidade de abertura, mesa de abertura, sugestão que trata da gestão e efetivação do SUAS, 1017

debate, mesa redonda, sugestão que trás do financiamento da efetivação do SUAS, debate, dia 12 1018

de junho de 2013, segundo dia, oficina um, ao financiamento da assistência social oficina dois, 1019

gestão do SUAS, vigilância socioassistencial de planejamento, monitoramento e avaliação, oficina 1020

três, gestão do trabalho, oficina quatro, gestão de oficina e projetos, oficina cinco, gestão de 1021

benefícios do SUAS, oficina seis regionalização, dia 13 de junho, terceiro dia, reunião plenária do 1022

CNAS. Item dois, reunião trimestral do CNAS com os Conselhos Estaduais e CAS, local CNAS, 1023

data 19 de abril de 2013, horário de 9 as 17, participação representantes dos Conselhos estaduais 1024

e DF e Conselheiros Nacionais. Tema alinhamento de conteúdo de conferência nacional circuito os 1025

CEIAS-DF geral e os eixos estruturantes nacional, repassar as orientações da relatoria para 1026

realização das conferências da assistência social em 2013 e discutir estratégia para mobilização e 1027

realização das Conferências Municipais, e potencializar a participação de todos os atores de 1028

assistente social destacando a participação e protagonismo dos usuários das conferências, bem 1029

como a garantia da acessibilidade, de 9 as 10, abertura informes, reunião regionalizada, ampliada 1030

descentralizada do CNAS em Porto Alegre, política nacional de capacitação do SUAS e Rede 1031

Nacional de Capacitação. Debate de enfretamento ao craque, principais temas discutidos nas 1032

reuniões conjuntas, 10 as 11, apresentação do tema geral e os eixos estruturantes da Nona 1033

Conferência Nacional e Assistência Social-2013, logomarca da conferência, slogan, eixos 1034

estruturantes, critérios para escolha de Delegados de âmbito Municipal, Estadual e Distrital da 1035

Conferência Nacional. 11h as 12h, debate. 14h as 15h30 apresentação das orientações para 1036

conferências nacionais, essa nova fase, nona conferência nacional de assistência social informe 3 1037

de 2013, principais pontos de informe destacando as orientações metodológicas para realização 1038

das conferências, reforçar as garantias das conferências Estaduais e Municipais, 15:30 as 16:30 1039

debate, 16h30 às 17h informe sobre o fórum de seguridade social e fórum nacional dos 1040

trabalhadores do SUAS, 17h avaliação e encerramento. Item três, reunião do GT das deliberações 1041

da oitava Conferência Nacional de Assistência Social. Integrantes do grupo. Anderson Lopes de 1042

Miranda, Margarida Munguba Cardoso, Ademar Andrade Bertucci, Clara Carolina de Sá, 1043

Aldenora, Charles Roberto Pranke, Cambraia Soares. Encaminhamento: em virtude da publicação 1044

CNAS número 3 de 2013, inclui o grupo de trabalho com o objetivo de desenvolver o 1045

monitoramento das deliberações da oitava conferência. A Presidência Ampliada sugere que os 1046

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integrantes do GT, agende em sua primeira reunião com suporte da coordenação de política, 1047

propôs que a reunião ocorra dia 10 de maio de 2013, sugeriu ainda que uma das ações desta 1048

reunião seja de criar metodologia das deliberações, metodologia de monitoramento. Podem 1049

corrigir, por favor, das deliberações das conferências. Item quatro avaliação da presidência da 1050

primeira reunião regionalizada da CNAS Sul, Sudeste, acompanhamento aos Conselhos, 1051

Conselheira Elizabete relatou que este item foi pauta da referida Comissão e informando que 1052

foram avaliados os itens, infraestrutura, credenciamento. Você está fazendo as correções não é 1053

Severino, tira material, programação, horário, tempos abordados, tempos de debate, painéis, 1054

oficinas e carga horária, dentre os itens citados, a média de avaliação realizada pelos 1055

participantes da reunião regionalizada foi positiva, a iniciativa verificou a importância de verificar 1056

a importância do SUAS por meio do fortalecimento do trabalho conjunto, o objetivo da reunião 1057

regionalizada foi atingido o que confere aos debates junto aos Conselhos Estaduais e DF entre 1058

esses sobre o controle afeta do controle nacional do SUAS. O evento contou com a presença de 65 1059

Conselheiros do CEAS da região Sul e Sudeste, sete Estados, e respectivos secretários do 1060

executivo, com a presença do Secretario Estadual de Assistência Social e desenvolvimento social 1061

Rodrigo Garcia na abertura do evento, na verdade a Secretaria Estadual de Desenvolvimento 1062

Social, não tem assistência social, está bem. Item V: Conferência Nacional da Seguridade Social, 1063

mobilização para Conferência Nacional da Seguridade Social e forma de participação do CNAS, 1064

encaminhamento, fazer gestão junto ao Ministério da Saúde, manifestando interesse em integrar a 1065

equipe organizadora e participar da organização e participar ativamente na conferência. Item seis, 1066

audiência com a Secretaria Geral da Presidência da Republica para pautar o tema controle social, 1067

encaminhamento será agendado com o Doutor Pedro de Carvalho Pontual do departamento da 1068

Secretaria Geral da Presidência da Republica, para que um grupo do CNAS representado pela 1069

Vice-Presidência e Conselheiro da Sociedade Civil participem desta reunião, a Vice-Presidenta 1070

Leila Pizzato, elaborará ementa da pauta, datas sete, datas das Conferências Municipais, 1071

Estaduais de Assistente Social e do DF, encaminhamento, solicitar os Conselhos Municipais de 1072

Assistência Social das capitais, os envios, a previsão de realização de suas conferências, com o 1073

objetivo de mapear as datas dos eventos e indicar os representantes do CNAS. Oito convites, a 1074

Federação Catarinense dos Municípios a convida a Presidência do CNAS para participar do 1075

quarto do Seminário Estadual dos Gestores e trabalhadores de Política de Assistência Social a ser 1076

realizado no período de 15 a 17 de maio de 2013. 8.2, Associação dos Municípios da reunião da 1077

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foz do Rio Itajaí, convida a Presidência do CNAS para promover uma participação dos municípios 1078

de Balneário, Piçarra, Bombinhas, Camboriú, Ilhotas, Itapema, Luis Alves, Navegantes, Penha e 1079

Porto Belo, que fazer parte do colegiado de Secretário Municipal da Associação da foz do rio 1080

Itajaí, situado em Itajaí, no Estado de Santa Catarina. Esta demanda regional vem sendo solicitada 1081

pelos centros Municipais e centros da Região e dos Secretários Municipais, a data será definida 1082

dependendo da agenda de compromissos da Presidenta deste Conselho. Item nove, informes. 9.1 a 1083

Empresa Brasileira de Comunicação, EBC, por intermédio geral da Secretaria Geral da 1084

Presidência da República, solicitou agenda com CNAS para traçar conferência relativos à nona 1085

Conferência Nacional de Assistência Social, relacionado aos planos de comunicação das 1086

Conferências. 9.2, pesquisa de mercado de mestrado do programa da Universidade Federal de 1087

Rondônia sobre participação popular dos Conselhos Gestores, aluna federal de mestrado da 1088

Universidade Federal de Rondônia, Angelina Licolio, solicitou o CNAS informações sobre a 1089

participação e o controle social nos Conselhos de Assistência Social nos Estados e Municípios, e 1090

ainda o quantitativo desta constituição. A coordenação de acompanhamento do Conselho Nacional 1091

enviou as informações solicitadas de acordo com as legislações vigentes e comunicou sobre o canal 1092

de consultas, o senso SUAS, além de indicar o endereço da Coordenação Geral de Vigilância 1093

Socioassistencial de gestores CNAS. 9.3, o Conselheiro José Crus e a Vice-Presidente Leila 1094

Pizzato, ministrarão palestras sobre a NOBSUAS 2012, em seminário a ser desenvolvido pelo 1095

fórum Municipal de São Paulo no dia 16 de maio de 2013 as 9 h, na Câmara Municipal de São 1096

Paulo, salão nobre, oitavo andar, viaduto Jacareí, 100, Bela Vista, São Paulo.9.4, o movimento 1097

nacional de população de rua solicitou que sejam boletins mensais do Fala Rua, sejam divulgados 1098

pelo CNAS, a presença ampliada ressaltou que os boletins informativos em geral recebidos do 1099

CNAS serão divulgados somente para os Conselheiros do CNAS e nas dependências deste 1100

Conselho. Essa é a memória da reunião da Presidência Ampliada, vamos então ponto a ponto. 1101

Desculpe, tem a pauta anexo A, pauta da reunião do 111, que será sete, oito e nove de maio. Dia 1102

sete de maio, Comissões Temáticas, 9h às 13h, reunião das Comissões de Acompanhamento do 1103

Conselho, Comissão da Financeira e Orçamento, reunião da Comissão de Normas, reunião da 1104

Comissão de Política, 14h Às 18h, reunião da Presidência Ampliada. No dia 8 de maio, plenária, 1105

de 9h Às 9h15, aprovação 210 reunião do CNAS e pauta da 211 reunião ordinária,9:15 às 10:15, 1106

informes da Presidência da Secretaria Executiva/MDS/CIT, FONSEAS, CONGEMAS e 1107

Conselheiros. 10h30 às 12h, relato da Comissão da nona Conferência Nacional de Assistência 1108

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Social, 12h às 12h30 a apresentação da Sociedade Civil, seguimento dos trabalhados, entidades e 1109

usuário, 14h às 18h, discussão sobre os eixos da Conferência Nacional da Assistência Social, eixo 1110

um, o qual o financiamento é obrigatório, eixo dois, gestão do SUAS, vigilância socioassistencial, 1111

processos de planejamento e monitoramento e avaliação. Dia 9 de maio 9h às 10h30, relato da 1112

Presidência Ampliada, 10h30 às 12h00, relato da Comissão de Normas, 14h às 15h30, relato da 1113

Comissão de Política, 15h30 às 17h, relato da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos, 17h 1114

às 18h, relato da Comissão de Financiamento. Dia 10 de maio, reunião do GT de monitoramento 1115

das reuniões da oitava Conferência Nacional de Assistência Social”. No Item um, a Conselheira 1116

Jane solicitou que no primeiro dia de reunião assegurassem a participação do Fórum Nacional de 1117

Assistência Social e do Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS na solenidade de abertura e no 1118

segundo as oficinas fossem feitas pela manhã e à tarde fosse apresentada uma síntese dos debates 1119

desses grupos e a mesa de encerramento. A Conselheira Léa indagou o conteúdo pensado para a 1120

oficina seis, do tema regionalização. A Conselheira Solange indagou se o Programa Bolsa Família 1121

estava na oficina cinco, com a Presidenta esclarecendo que no informe enviado constava a ementa 1122

de cada eixo, mas com essa dúvida podendo ser esclarecida quando fosse feito o relato. Com 1123

relação ao convite aos Fóruns, o Conselheiro José da Crus questionou que o cerimonial se 1124

encarregaria dessa composição, mas se os Fóruns estivessem no evento, certamente integrariam a 1125

mesa, com a Presidenta ponderando que esses procedimentos poderiam ser adotados como padrão. 1126

A Presidenta indagou à Conselheira Jane sobre a composição das mesas, observando que não 1127

tinham nenhum debate sobre os temas da Conferência, sugerindo isso fosse feito no próximo 1128

plenário. A Conselheira Jane esclarecendo sua sugestão sobre a apresentação da síntese da 1129

discussão. A Presidenta registrou que a questão do usuário estava presente em todas as ementas, 1130

procedendo à leitura dos objetivos específicos na Conferência Nacional e a Ementa do informe três, 1131

com a Conselheira Léa Lúcia observando que a ementa estava completa. Informou que nos 1132

encontros regionais apenas a Região Sudeste havia discutido a regionalização, colocando a 1133

importância desse tema e a necessidade de sua qualificação. Após mais algumas observações sobre 1134

a questão, a Conselheira Solange sugeriu que o nome da oficina ao invés de ser Gestão dos 1135

Benefícios no Sul, fosse Gestão dos Programas e Benefícios do Sul, esclarecendo sua proposta. O 1136

Conselheiro José da Crus sugeriu que as propostas para o relato da Comissão Organizadora, fosse 1137

tratado na mesma, com a concordância da Conselheira Aldenora, sugerindo que na ementa sobre 1138

população rural, urbana, rural e comunidades tradicionais fosse acrescentado “periurbana”, 1139

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característica da região Norte e Nordeste. A Presidenta ponderou que algumas questões fariam parte 1140

da ementa comentada, vindo no relato da Comissão Organizadora, com a mesma sendo montada a 1141

partir das observações do Pleno, esclarecendo à Conselheira Solange que esses informes já estavam 1142

nos Conselhos Municipais e solicitando que deixasse sua solicitação por escrito. Relatou a alteração 1143

feita com a sugestão da Conselheira Jane sobre a realização da oficina e debate em turnos 1144

diferentes. No item dois, sobre a reunião trimestral do CNAS com o CEAS, a Conselheira Jane 1145

observou que onde estava Fórum de Seguridade Social era Fórum Nacional de Assistência Social e 1146

o Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS. A Presidente considerou o item aprovado, falando 1147

sobre o que seria feito na reunião do dia seguinte para que os Conselhos Estaduais conhecessem 1148

esse espaço. No item três, a sugestão era realizar uma reunião do GT de monitoramento das 1149

deliberações no dia 10 de maio de 2013. O Conselheiro Anderson falou sobre a homenagem a ser 1150

feita no começo dos trabalhos, sendo que após algumas colocações, a Presidenta informou que essa 1151

homenagem seria realizada em data que pudesse contar com a sua participação. No item quatro, 1152

avaliação da primeira reunião regionalizada CNAS/CEAS região Sul e Sudeste, a Presidenta falou 1153

sobre o evento, registrando o reconhecimento do Conselho Nacional às suas Coordenações e ao 1154

CONSEAS-SP. O Conselheiro Anderson solicitou a documentação do evento para conhecer o que 1155

havia sido discutido, para melhor acompanhamento, com a Presidenta indicando que essa 1156

solicitação seria atendida. Indicou o encaminhamento no item cinco, primeira Conferência Nacional 1157

de Seguridade Social, de gestionar junto ao Ministério da Saúde, para integrar a Comissão 1158

Organizadora e participar efetivamente da Conferência. No item seis, Audiência com a Secretaria 1159

Geral da Presidência da República para pautar o tema controle social, o Conselheiro Edivaldo 1160

solicitou maiores esclarecimentos. A Presidenta esclareceu sobre a participação do CNAS na 1161

agenda da Presidência da República e em como o controle social era exercido no país, ao que o 1162

Conselheiro Edivaldo indagou da possibilidade de inserir um diálogo nessa pauta, discorrendo sobre 1163

os valores já definidos de diárias e hotéis. A Conselheira Leila esclareceu que essa pauta com a 1164

Presidência tinha o foco especifico do controle social, com a questão dos gastos sendo colocada em 1165

outra pauta e com outro encaminhamento, mas com essa demanda já tendo sido registrada, com a 1166

Presidenta informando os percentuais praticados nessas despesas. O Conselheiro José da Crus 1167

ponderou que a Sociedade Civil teria que pensar em uma melhor estratégia, com o Conselheiro 1168

Volmir indicando que a Presidência da República era quem tomava essa decisão e discorrendo 1169

sobre as dificuldades existentes. O Conselheiro José Araújo falou sobre as dificuldades existentes 1170

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nessa questão e com a Conselheira Margareth concordando com a importância desse debate, o que 1171

não deveria constar na audiência com o Doutor Pedro de Carvalho, mas sendo submetido para a 1172

Presidência Ampliada. A Presidenta indicou os itens sete, oito e o nove, sendo aprovados pelo 1173

Pleno. Com relação à pauta da 111ª Reunião do CNAS, a Conselheira Márcia sugeriu fosse incluido 1174

o relato da reunião conjunta da Comissão de Políticas e Acompanhamento de Benefícios, com dois 1175

relatos ademais da reunião da Comissão de Política. O Conselheiro Anderson, no item 9.4, 1176

Movimento Nacional da População de Rua, solicitou a divulgação dos convites e informativos 1177

encaminhados, considerando a relevância dos temas. O Conselheiro Wagner concordou com a 1178

pauta, sugerindo a inclusão dos relatos que não haviam sido feitos nessa oportunidade, para evitar 1179

acúmulo. A Presidenta indicou que no dia 08 de maio, das 14h às 18h, a discussão da Conferência 1180

seria sobre todos os eixos, ao que o a Conselheiro José da Crus esclareceu que na reunião haviam 1181

falado sobre os dois eixos, Gestão e Financiamento na efetivação do Sistema. A Presidenta 1182

concordou com essa colocação, relatando que a memória da Presidência Ampliada havia sido 1183

aprovada pelo Pleno. Item Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferências de 1184

Renda, pela Conselheira Márcia: “Aconteceu em março, dia 14/03, que foi após o pleno, Comissão 1185

de Acompanhamento de Benefícios e Transferências de Renda. Memória de reunião ordinária; 1186

reunião 002/2013; data 14/03/2013; horário de 14h às 18h; Conselheiros presentes: Márcia de 1187

Carvalho Rocha, Coordenadora; Anderson Lopes Miranda, Dóris Margareth de Jesus; Léa Lúcia 1188

Cecílio Braga. Ausências justificadas: Solange Teixeira e Marisa Rodrigues da Silva. Ouvintes: 1189

Carlos Nambu; Paulo César; Giovanetti Martins, Secretária-Executiva do CNAS; Maria 1190

Auxiliadora Pereira; e Maria Antônia Pereira Valente. I) Realização do plano de ação a partir da 1191

definição das ações convergentes entre Comissão de Políticas e Comissão de Acompanhamento de 1192

Benefícios e Transferências de Renda, a partir da apresentação da SENARC e da SNAS sobre os 1193

avanços. É importante colocar que na parte da manhã nós tivemos uma conversa conjunta com a 1194

Comissão de Políticas que vamos falar na nossa próxima reunião e nessa reunião nós tivemos a 1195

apresentação da SENARC e SNAS que é justamente o que nós precisávamos para rever todo o 1196

plano de ação 2013, então realizadas em uma reunião conjunta com a SNAS e a SENARC visando 1197

atuar na garantia da transferência de renda e dos benefícios soco assistenciais como direito de 1198

cidadania, a Comissão discutiu e revisou o plano de ação, priorizando ações até dezembro, 1199

considerando que um dos eixos da nona Conferência Nacional de Assistência Social será sobre 1200

benefícios e transferência de renda. Encaminhamentos de março a junho de 2013, elaboração de 1201

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orientações para os Conselhos de Assistência Social sobre o controle social do PBF do BPC e dos 1202

benefícios eventuais. As Conselheiras Dores Teixeira e Dores Margareth de Jesus ficaram 1203

responsáveis pela elaboração das orientações aos CAS sobre o controle social do PBF, as 1204

Conselheiras Márcia Rocha e Léa Braga ficaram responsáveis pelas orientações sobre o BPC e a 1205

Conselheira Mariza Silva e o Conselheiro Anderson Miranda responsáveis pelas orientações sobre 1206

benefícios eventuais que serão realizados e apresentados até a reunião em junho. Abril de 2013, 1207

visando buscar o debate qualificado no âmbito da Comissão foi feitos os seguintes 1208

encaminhamentos solicitar à Assessoria Parlamentar a apresentação dos PLS para tramitação na 1209

Câmara Federal e Senado respectivamente ao Programa Bolsa Família, BPC e eventuais, solicitar 1210

ao MDS informações sobre nomeações de profissionais pelo INSS para operação do BPC, questão 1211

pertinente à Moção 28 da 8ª Comissão de Assistência Social, solicita dados do Censo SUAS sobre a 1212

normatização dos benefícios eventuais nos Estados e Municípios, solicitar aos CAS/DF e demais 1213

das capitais as informações sobre a existência de resolução que normatiza os benefícios eventuais 1214

após as orientações previstas na resolução SNAS número 39/2010 conforme cópia normativa de 1215

regulamentação. Vemos aí que a Comissão de Acompanhamento de Benefício só ocorre de três em 1216

três meses por isso a pauta para junho realmente não levamos em consideração a descentralizada”. 1217

A Presidenta relatou que após a reunião conjunta, a Comissão de Acompanhamento havia se 1218

colocado à disposição para participar de eventos sobre essa questão, tendo recebido convite para 1219

uma discussão sobre transferência de renda nós dias 08, 09 e 10. Manifestou que gostaria de 1220

participar da reunião da Comissão para estar nesse evento. Indagou se havia alguma observação no 1221

item um da memória da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda, a 1222

Conselheira Marisa solicitou no item dois incluir os benefícios eventuais e no item três e quatro, 1223

PBC, PBF e benefícios eventuais. Informou que a SENARC havia publicado em janeiro a 1224

consolidação da legislação do Bolsa Família a ser entregue no Encontro Regional dos Prefeitos 1225

realizado em Brasília, ademais de outras distribuições. O Conselheiro José da Crus parabenizou 1226

pelo trabalho, registrando a importância da Comissão, com o CNAS trazendo essa importante 1227

discussão sobre esses benefícios e do programa de Transferência de renda no âmbito do SUAS, 1228

como também a discussão do IGDSUAS e do IGD/Bolsa. A Conselheira Márcia agradeceu as 1229

palavras do Conselheiro José Crus, com a Presidente concordando com a importância do debate 1230

qualificado sobre a questão dos benefícios e dos programas de transferência de renda. A Presidenta 1231

indagou sobre a aprovação da pauta da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 1232

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Transferências de Renda, com a concordância do Pleno. Item Relato da memória da Comissão de 1233

Políticas, pelo Conselheiro José da Crus: Memória da reunião 003/2013 realizada no dia 1234

16/04/2013 neste espaço. Conselheiros presentes: José Crus; Anderson Lopes Miranda; Edivaldo 1235

da Silva Ramos; Jane Pereira Clemente; Léa Lucio Cecílio Braga; Márcia de Carvalho Rocha; 1236

Margarida Cardoso; Nilsia Lurdes dos Santos. Ausências justificadas: das Conselheiras, Maria 1237

Cristina Lobo; Maria Fernandes Socorro Barbosa; Meive Ausônia Piacesi. Convidados presentes: 1238

André Pontes Gerente de Prospecção e Avaliação, da Diretoria de Educação Profissional do 1239

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, SENARC do Rio de Janeiro; Jaime Rabelo Adriano 1240

Coordenador Geral de Apoio do Controle Social e a Gestão Descentralizada do SUAS, do 1241

Departamento de Gestão do SUAS Nacional de Assistência Social; Léa Lucio Cecílio Braga, 1242

Diretora da Proteção Social Básica, da Secretaria Nacional de Assistência Social; Luiz Eberto 1243

Müller, Diretor de Inclusão Produtiva Urbana da Secretaria Extraordinária da Superação da 1244

Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Nilva Schroeder, 1245

Coordenadora Geral de Desenvolvimento e Monitoramento do programa de Educação Profissional 1246

e Tecnológica do Ministério da Educação; Rosângela Costa, Especialista e Desenvolvimento 1247

Industrial do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do SENAI. Ouvintes da nossa reunião: 1248

Alessandra Nogueira, da FENAPAES; Marlene Merisse do Conselho Federal de Serviço Social; 1249

Maria Nancy Vieira, da Instituição da ONG Caminhando NE Ação Social; Ana Lúcia Soares do 1250

Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS e representante no Fórum da Associação Brasileira 1251

de Terapeutas Ocupacionais; Isabel Soares da Secretaria Nacional de Assistência Social; Carlos 1252

Nambu do Conselho Estadual de São Paulo; Lídia Cristina Silva Barbosa do Departamento de 1253

Proteção Social Básica da Secretaria Nacional de Assistência Social; Sandra Maria Drago Silva 1254

da Secretaria Nacional de Assistência Social; Maria Alice Pedotti do Ministério do 1255

Desenvolvimento Social; Apoio da Secretaria Executiva, contamos com Maria Auxiliadora Pereira, 1256

Ana Teresa Gomes, Rosiele Bonfim. Primeiro ponto de pauta como eu já disse, já anunciei no 1257

início, foi o balanço das ações da gestão do SUAS. O Coordenador-Geral de Apoio ao Controle 1258

Social e a Gestão Descentralizada do SUAS, Jaime Rabelo Adriano apresentou o balanço da 1259

implantação do Sistema Único da Assistência Social no Brasil no período de 2003 a 2013, dez anos 1260

de trajetória com a participação efetiva dos gestores, Conselheiros, usuários e trabalhadores do 1261

SUAS nas três esferas de governo. apresentamos abaixo a linha do tempo com o registro das 1262

principais conquistas nesse processo de implantação e consolidação da política de Assistência 1263

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Social como direito do cidadão e dever do estado. O ano de 2003, então agora eu vou trazer a 1264

linha do tempo antes da gente concluir o relato deste primeiro item. Então, em 2003 registra a 1265

realização da IV Conferência Nacional de Assistência Social como tema Assistência Social como 1266

Política de Inclusão, uma nova agenda para a cidadania, LOAS dez anos, e que teve como 1267

principal deliberação, pela criação do Sistema Único da Assistência Social. O ano de 2004 1268

registramos a aprovação da Política Nacional de Assistência Social, a extinção da exigência de 1269

certidão negativa de débitos para repasse de recursos federais da Assistência Social para estados, 1270

Distrito Federal e municípios. A edição do decreto que define as ações continuadas da Assistência 1271

Social, a edição de decreto que dá autonomia a Sociedade Civil no processo de escolha de seus 1272

representantes no Conselho Nacional de Assistência Social. A criação do Programa Bolsa Família 1273

por meio da Lei 10.836 de 2004. Registro em 2005 da implantação do SUAS com aprovação pelo 1274

Conselho Nacional de Assistência Social da Norma Operacional Básica do Sistema Único da 1275

Assistência Social a partir de 15 de julho deste ano, daquele ano. A realização da V Conferência 1276

Nacional de Assistência Social que aprova o Plano Decenal de 2005 a 2015, que teve como tema: 1277

SUAS Plano Dez Estratégias e Metas para Implementação da Política Nacional de Assistência 1278

Social. Registro e implantação da Rede SUAS neste ano. Implantação do repasse fundo a fundo, 1279

regular e automático. Registro e vinculação do Fundo Nacional de Assistência Social como 1280

Diretoria Executiva vinculada a estrutura da Secretaria Nacional de Assistência Social. No ano de 1281

2006 a aprovação da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos por este Conselho 1282

Nacional. A integração do PETI, do Programa Bolsa Família e o início do processo de 1283

acompanhamento e apoio a gestão descentralizada do Sistema Único da Assistência Social. No ano 1284

de 2007 a celebração do Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual e do Distrito Federal no 1285

contexto do Sistema Único da Assistência Social. A regulamentação do Artigo 3º da Lei Orgânica 1286

da Assistência Social por este Conselho. A realização da VI Conferência Nacional de Assistência 1287

Social, que nesta conferência aprimora o Plano Decenal do Sistema Único da Assistência Social e 1288

como tema dessa conferência que tratou do compromisso, dos compromissos e responsabilidades 1289

para assegurar proteção social pelo Sistema Único da Assistência Social. Registra no ano de 2007 1290

ainda o lançamento do BPC na escola e neste ano iniciamos o monitoramento dos CRAS com o 1291

Censo/CRAS no ano de 2007. No ano de 2008 iniciamos o cofinanciamento do Serviço de Proteção 1292

Social a adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, a realização de uma grande 1293

capacitação descentralizada de gerentes sociais e de operadores do Programa Bolsa Família, do 1294

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PETI, do PAIF. O aprimoramento do monitoramento do Sistema Único da Assistência Social, aqui 1295

já avançando do VI CRAS para a criação do IDCRAS e do Censo/SUAS, e o repasse de recurso do 1296

incentivo financeiro e o aprimoramento da gestão dos estados e do Distrito Federal, o IGDE. Em 1297

2009 a sanção da lei, só tem que corrigir, a IGDE. Em 2009 a sanção da Lei 12.101 que dispõe 1298

sobre a certificação das entidades beneficentes de Assistência Social. A instituição da Política 1299

Nacional para a inclusão das pessoas em situação de rua em seu Comitê Intersetorial. A 1300

finalização da transição do serviço de educação infantil para a área de educação. O protocolo de 1301

gestão integrada de serviços e benefícios que é pactuado entre os entes federados neste ano. A 1302

aprovação por este Conselho da tipificação nacional dos serviços socioassistenciais. A criação da 1303

carreira de Analista de Políticas Social para o Ministério do Desenvolvimento Social. A 1304

reestruturação do Ministério do Desenvolvimento, MDS. A realização da VII Conferência Nacional 1305

de Assistência Social que teve como tema a participação e controle social no SUAS. Registra no 1306

ano de 2010 a consulta pública sobre a revisão da Norma Operacional Básica do SUAS, iniciamos 1307

em 2010, vejam, como consulta pública a revisão da NOB/SUAS. A implantação do CREAS/POP 1308

neste ano, iniciamos a implantação de novos equipamentos aí para o atendimento da população em 1309

situação de rua. A capacitação aos Conselheiros Municipais, uma realização de uma grande 1310

capacitação que alcançou mais de 20 mil Conselheiros Municipais nessa capacitação, organizada 1311

e executada com a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, a SAGI. As várias normativas 1312

em andamento, e aqui nós fizemos um destaque da proposta de normativa do IGD/SUAS e do 1313

PL/SUAS que estava em tramitação no Congresso Nacional. Em 2011 a pactuação do censo da 1314

gestão estadual como instrumento de monitoramento do pacto e a sanção pela Presidenta Dilma da 1315

lei da LOAS, do SUAS, aí por meio da Lei 12.435 que altera a Lei 8.742 de 1993, a nossa LOAS. E 1316

a instituição do IGD/SUAS em 2011. Em 2012 registra a instituição do Programa Nacional de 1317

Capacitação do SUAS, o Capacita/SUAS. A capacitação e disponibilização de ferramentas 1318

informacionais pela Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, com cursos presenciais e à 1319

distância. Com a pactuação e deliberação da NOB/SUAS por este Conselho, um grande marco que 1320

aponta para uma nova gestão do Sistema Único da Assistência Social. A criação do Programa 1321

Nacional de Promoção da Integração Mundo do Trabalho, ACESSUAS/Trabalho, e a sanção aí do 1322

Decreto 7788 em 2012 que regulamenta o Fundo Nacional de Assistência Social com o destaque 1323

para a previsão de transferência regular e automática diretamente do Fundo Nacional, os Fundos 1324

Municipais, estaduais e do Distrito Federal. No ano de 2013 já registramos o reordenamento dos 1325

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serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, a Política Nacional de Educação Permanente 1326

do SUAS, e o prontuário do SUAS que já está em todos os equipamentos da Assistência Social 1327

sendo utilizado. Destaca-se no debate realizado na Comissão a evolução dos recursos da 1328

Assistência Social aplicados pela União que teve um crescimento de R$ 6.500.000.000,00 1329

registrado em 2002 para R$ 61.500.000,00 em 2013. Em relação a execução orçamentária das 1330

funções da seguridade social no período de 2002 a 2013, os estudos do IPEA evidenciam que 1331

embora as três áreas, saúde, previdência e Assistência Social, tenham apresentado um crescimento 1332

nesse período, a Assistência Social foi a que mais apresentou, foi a que apresentou a maior taxa de 1333

crescimento, particularmente após 2004 com a instituição do Sistema Único da Assistência Social. 1334

A Assistência Social teve um crescimento significativo no percentual do financiamento da 1335

seguridade social no período de 2002-2003, saltando de 4% para 11% do orçamento da seguridade 1336

social. Quanto à participação dos entes federados no financiamento do SUAS, percebe-se que no 1337

período de 2004 a 2011, a União teve uma maior representação no financiamento da Assistência 1338

Social alcançando em 2011 79%, seguido dos municípios com 3,7% e estados e o Distrito Federal 1339

7,2%. Em oito anos de implantação do Sistema Único da Assistência Social, registra nesse 1340

Conselho Nacional após análise e debate no âmbito da Comissão de Política, 7.446 CRAS em 1341

5.460 municípios implantados; 2.216 CREAS em 2.303 municípios implantados; 153 Centros POPs 1342

em 117 municípios implantados; 19.525 vagas de serviços de acolhimento para pessoas em 1343

situação de rua em 99 municípios cofinanciados; 16 Centros-Dia em 19 municípios em fase de 1344

implantação; 40 residências inclusivas em 24 municípios em fase de implantação; 1.205 equipes 1345

volantes em 1.038 municípios; 108 lanchas para 108 municípios integrantes da região Norte, 1346

Nordeste, Pantanal em construção com a parceria com o Ministério da Marinha; 13.360.000 de 1347

famílias beneficiadas do Programa Bolsa Família; 3.790.000 beneficiários do BPC, sendo 1348

1.760.000 de idosos; 2.030.000 de pessoas com deficiência; e a instituição do programa 1349

Capacita/SUAS e a instituição do programa ACESSUAS/Trabalho. Ressalta-se ainda o registro 1350

mensal de atendimento dos CRAS e CREAS em relação às famílias em acompanhamento pelo 1351

PAIF. Aos atendimentos individualizados realizados no CRAS. Aos atendimentos coletivos 1352

realizados no CRAS com o total de 13.809.149 atendimentos individualizados realizados no ano de 1353

2012. Então, este é o relato do Item I do primeiro ponto com um balanço que contamos aí com a 1354

presença do nosso Coordenador e Diretor Substituto Jaime Rabelo. O Item II, o segundo ponto de 1355

pauta da Comissão foi o programa ACESSUAS/Trabalho e o PRONATEC, tratando da 1356

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responsabilidade da Assistência Social e do Ministério da Educação. Então, a partir da discussão e 1357

aprovação das metas e os critérios de partilha para o cofinanciamento federal do Programa 1358

Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho, o ACESSUAS/Trabalho para o exercício 1359

de 2013, e considerando a necessidade de se conhecer mais detalhadamente o programa, a função 1360

da Assistência Social e da educação, em especial MDS, MEC e Sistema “S”, foi pautado para a 1361

reunião da Comissão de Políticas de abril o debate sobre o ACESSUAS/Trabalho e PRONATEC, 1362

tratando das responsabilidades da Assistência Social e do Ministério da Educação. O Diretor de 1363

Inclusão Produtiva Urbana da Secretaria Extraordinária de Superação da Extrema Pobreza do 1364

MDS, Luiz Herberto Müller, iniciou o debate afirmando que o PRONATEC é coordenado pelo 1365

MEC, e que participam deste 18 Ministérios desenvolvendo programas de qualificação 1366

profissional, organizados e potencializados em um sistema de qualificação profissional no país. 1367

Segundo o diretor, o PRONATEC Sem Miséria é uma ação de formação profissional voltada para 1368

os inscritos no Cadastro Único com o objetivo de ampliar para as suas possibilidades de inserção 1369

no mercado de trabalho por meio da oferta de cursos de formação inicial e continuada, o FIC, com 1370

carga horária de no mínimo 160 horas. Os cursos são custeados pelo Governo Federal por meio de 1371

repasse direto às unidades ofertantes, sendo gratuitos para os beneficiários, e sem contrapartidas 1372

financeiras das prefeituras. A idade para participar então dos cursos é a partir de 16 anos de 1373

idade, são as unidades ofertantes dos cursos, institutos federais de educação, ciência e tecnologias, 1374

e as suas escolas que são vinculadas aos institutos. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 1375

– SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC. A rede estadual de educação 1376

profissional, de acordo com a Resolução 23 de junho de 2012. O Serviço Nacional de 1377

Aprendizagem Rural – SENAR, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SNAT. E o 1378

Centro Federal de Educação Tecnológica – o CFET, e Colégio Pedro II. O PRONATEC Brasil Sem 1379

Miséria envolve diversas instâncias, os estados, o Distrito Federal, os municípios, as entidades 1380

ofertantes e os beneficiários que requer ainda, e que requer ainda as seguintes etapas: habilitação 1381

das prefeituras; negociação dos cursos; mobilização dos beneficiários; pré-matrícula; aula 1382

inaugural; acompanhamento dos beneficiários; e articulação com políticas públicas de trabalho e 1383

emprego. A Coordenadora-Geral de Desenvolvimento e Monitoramento de Programa de Educação 1384

Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, do MEC, a Sra. Nilva Schroeder, reafirmou 1385

o objetivo do PRONATEC de expandir, de interiorizar e democratizar a oferta de cursos de 1386

educação profissional técnica de nível médio, presencial e à distância, de curso de formação inicial 1387

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e continuada, ou qualificação profissional. Focou na sua apresentação na Bolsa Formação 1388

Trabalhador, que são os cursos de formação inicial e o continuado do FIC para estudantes do 1389

ensino médio, trabalhadores e beneficiários dos programas federais de transferência de renda, que 1390

estão inseridos no guia PRONATEC de cursos, que é o FIC. Nós temos 605 cursos hoje inscritos, 1391

inseridos no guia com carga horária aí no mínimo de 160 horas. Dentro dos Ministérios e 1392

Secretarias, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome é o principal parceiro 1393

demandante do PRONATEC. Em 2012 foram 230 mil vagas, estimativas de vagas. E tivemos 1394

266.825 matrículas realizadas. Para 2013 foram pactuados 864.288 vagas. A Diretora do 1395

Departamento de Proteção Social Básica do SUAS, Léa Lúcia Cecílio Braga, apresentou o 1396

programa ACESSUAS/Trabalho apontando e reafirmando as competências das políticas de 1397

Assistência Social, que é de promover as ações de articulação, mobilização e encaminhamento de 1398

pessoas em situação de vulnerabilidade ou risco social para a garantia do direito de cidadania, a 1399

inclusão ao mundo do trabalho por meio do acesso a cursos de qualificação e formação 1400

profissional, ações de inclusão produtiva e serviços de intermediação de mão de obra. A 1401

mobilização dos usuários para a participação nos cursos deve incluir além da articulação, a 1402

sensibilização e orientação às famílias sobre as oportunidades de participação em cursos de 1403

qualificação profissional e ações de inclusão produtiva. Para isso devem ser utilizados 1404

instrumentos de divulgação, panfletos, rádios, os informativos dentre outros, e orientação. 1405

Palestras, oficinas, reuniões com a comunidade dentre outros. Reafirma a diretora que o programa 1406

tem como público prioritário de suas ações populações urbanas e rurais em situação de 1407

vulnerabilidade e risco social, residentes nos municípios integrantes do programa, com idade entre 1408

16 e 59 anos, com prioridades para os usuários dos serviços e programas de transferência de 1409

renda e benefício socioassistencial. Em especial, para as famílias e indivíduos com perfil do Plano 1410

Brasil Sem Miséria, pessoas com deficiência, beneficiárias do benefício de proteção continuada. 1411

Jovens egressos dos serviços de convivência para jovens, pessoas inscritas no Cadastro Único, 1412

egressos do sistema socioeducativo. Famílias com presença de situação de trabalho infantil. 1413

População em situação de rua, famílias com criança em situação de acolhimento provisório, 1414

adolescentes e jovens egressos do serviço de acolhimento. Indivíduos e famílias moradoras em 1415

territórios de risco em decorrência do tráfico de drogas. Indivíduos egressos do sistema penal. 1416

Beneficiários do Programa Bolsa Família, pessoas retiradas do trabalho escravo. Mulheres vítimas 1417

de violência entre outros para atender as especificidades territoriais. A especialista em 1418

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desenvolvimento industrial do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do SENAI, Sra. 1419

Rosângela Costa, apresentou os resultados da parceria do SENAI com MDS. Em 2012 o SENAI foi 1420

responsável por 47% do total das matrículas realizadas pelo PRONATEC. Foram realizadas 1421

304.207 matrículas, sendo 248.139 matrículas nos cursos FIC, ou seja, 82% e 56.068 matrículas 1422

nos cursos técnicos, 18%. Aqui, me parece que está faltando um dado aqui, que significa que 82% 1423

do montante das vagas disponíveis para o SENAI, 82% foram preenchidas com o público 1424

prioritário da Assistência Social. A realização de cursos envolveu os 26 estados, o Distrito Federal, 1425

abrangendo 533 municípios. Os cursos em 2013, o SENAI pactuou 724.069 vagas, representando 1426

47%, ou seja, 341.410 das vagas para o público da Assistência Social. Os cursos mais demandados 1427

em 2012 foram: auxiliar administrativo, operador de computador, eletricista, instalador predial de 1428

baixa tensão, pedreiro de alvenaria, costureiro industrial do vestuário, costureiro, padeiro e 1429

confeiteiro, soldador no processo eletrodo revestido, aço, carbono e aço baixa liga. Eletricista 1430

industrial, auxiliar de operações em logística e pintor de obras. Ressaltou que o Ministério do 1431

Desenvolvimento Social e Combate à Fome foi um dos primeiros parceiros demandantes a 1432

encaminhar para o SENAI candidatos para o PRONATEC, e também o melhor Ministério 1433

articulado com as Secretarias Municipais, tendo em vista que os CRAS na maioria das cidades 1434

conhecem bem o público e fazem ações em conjunto com as unidades do SENAI para mobilização e 1435

encaminhamento de candidatos, e acompanhamento dos alunos do PRONATEC. Conclui a 1436

especialista que o SENAI contratou Assistentes Sociais para as suas unidades visando mediar a 1437

oferta dos cursos e acompanhar aí os beneficiários durante a realização dos mesmos, entendendo 1438

que esse acompanhamento é interno ao SENAI, não é o acompanhamento realizado pelas equipes 1439

dos CRAS. O Gerente de Prospecção e Avaliação da Diretoria de Educação Profissional do 1440

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, do SENAC/Rio de Janeiro, o Sr. André Pontes, 1441

apresentou as metas do PRONATEC Brasil Sem Miséria para 2012, sendo aproximadamente 300 1442

mil ofertas e 200 mil matrículas representando mais de 50% das matrículas do público da 1443

Assistência Social. A meta para 2013 é de aproximadamente 520 vagas pactuadas, 520 mil vagas 1444

pactuadas. Até o mês de março foram efetivadas aproximadamente 40 mil matrículas. Estão 1445

presentes em todos os 26 estados e no Distrito Federal, e em mais de mil municípios. Dos 1446

principais cursos pactuados, dez são vinculados diretamente ao empreendedorismo, como 1447

manicure, cuidador de idosos, depilador, costureiro, maquiador, cabeleireiro e salgadeiro. 1448

Encaminhamentos: convidar o Ministério do Trabalho e Emprego e a Secretaria Nacional de 1449

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Assistência Social para o 2º semestre para discutir os resultados da Câmara Técnica que 1450

acompanha e avalia a implementação do ACESSUAS/Trabalho e as estratégias de 1451

empregabilidade. O segundo encaminhamento, solicitar a Secretaria Extraordinária de Superação 1452

da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social, o resultado da pesquisa sobre os 1453

recursos de auxílio estudantil do PRONATEC realizado em alguns municípios. Item III do nosso 1454

debate, Sra. Presidente e concluindo, a definição de pauta para o mês de maio. A apresentação 1455

pela Secretaria Nacional de Assistência Social do cronograma dos encontros regionais pactuados 1456

com os estados para a discussão do processo de reconhecimento dos trabalhadores do SUAS de 1457

nível fundamental e médio. Apresentação pela Secretaria Nacional de Assistência Social do status 1458

em relação às providências tomadas em consonância as Resoluções 33 e 34 de 2011. A 1459

apresentação pela Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, SAGI, da pesquisa de 1460

informações básicas estaduais, ESTADIC. E também uma hora para tratarmos com a Comissão de 1461

Acompanhamento e Benefício de Transferência de Renda, a análise das pendências de informações 1462

sobre os benefícios e transferências de renda no âmbito da Comissão de Acompanhamento de 1463

Benefícios e Transferências de Renda”. A Coordenadora Leila parabenizou pelo trabalho 1464

apresentado, corroborado pela Conselheira Nilsia. O Conselheiro Carlos Rogério solicitou acesso 1465

aos dados do IPEA sobre a execução orçamentária das funções da seguridade social no período de 1466

2002-2013, ao que a Presidenta sugeriu que essa informação constasse no relatório. A Conselheira 1467

Léa Lúcia Braga informou a presença do Sr. Josibel, técnico do programa ACESSUAS e solicitou, 1468

no item I, em 2012, a substituição da palavra “da integração” para “do acesso”, no nome do 1469

Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho– ACESSUAS/Trabalho. 1470

Indicou, no bloco em que avaliava os oito anos de implantação do SUAS e falava de lanchas para 1471

municípios da região Amazônia Legal e Pantanal, que nem todos os os municípios do Nordeste 1472

integravam a Amazônia Legal. O Conselheiro Ademar sugeriu que os resultados fossem 1473

transformados em material pedagógico., manifestando-se contemplado com o convite ao MTE para 1474

vir ao CNAS falar sobre o assunto. A Conselheira Leila sugeriu que em 2011, apontassem na linha 1475

tempo, a caracterização do assessoramento de defesa e garantia de direitos, assim como o conteúdo 1476

das Resoluções 33 e 34 e colocar em 2012 a NOB/SUAS. O Conselheiro Anderson informou que a 1477

Ministra Maria do Rosário havia pedido ao Supremo a federalização do massacre de Goiânia. 1478

Prosseguindo, sugeriu que esse material fosse encaminhado para as universidades, para disseminar 1479

o conhecimento sobre o SUAS. A Conselheira Margareth esclareceu que os sindicatos existiam para 1480

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organizar os trabalhadores e defender os seus direitos, com os CEFESS e as entidades de autarquia, 1481

existindo para o processo de fiscalização do exercício profissional, destacando, também, a riqueza 1482

do material apresentado e não podendo se omitir a Resolução 17, de 2007, instituindo a mesa de 1483

negociação do SUAS. A Presidenta concordou com as sugestões, transformando esse material em 1484

uma publicação ou instrumento para distribuição nas conferências municipais e estaduais. A 1485

Conselheira Léa Lúcia indicou que o título ficaria “Gestão e Controle Social do SUAS”. O 1486

Conselheiro José da Crus esclareceu que a apresentação feita pelo Coordenador e Diretor 1487

Substituto, Sr. Jaime Adriano, havia sido mais completa, esclarecendo como as informações haviam 1488

sido inseridas, sugerindo que a Sra. Dorinha fizesse essa documentação., com a Presidenta 1489

sugerindo encaminhar como havia sido apresentado, haja vista que havia pensado em se fazer um 1490

portfólio. O Conselheiro José Araújo sugeriu que no balanço das ações da gestão, também fosse 1491

incluído o CNAS, ao que a Presidenta ressaltou que as resoluções do Conselho Nacional estavam 1492

inseridas e com o título contemplando essa questão. Após mais algumas colocações, o Conselheiro 1493

Ademar destacou a satisfação pela presença do MTE para tratar das questões do trabalho, indicando 1494

também, a origem dos recursos utilizados para o PRONATEC e ACESSUAS. Observou que sentia 1495

falta de organizações, inclusive as universidades que tratavam da rede sobre a economia solidária, e 1496

das ações do campo, falando sobre a questão. Sugeriu que nessa discussão com o MTE, além do 1497

GTFAT, comparecesse o Conselho da Economia Solidária. O Conselheiro José Araújo solicitou 1498

informações sobre o curso de cuidador de idoso. A Conselheira Léa Lúcia falou sobre essa 1499

apresentação na Comissão, deixando claro o papel da Assistência Social dentro do programa 1500

ACESSUAS/Trabalho e a relevância do monitoramento dos usuários durante a inclusão produtiva, 1501

sugerindo no parágrafo primeiro, onde estava finaliza com a mão de obra e monitoramento da 1502

trajetória desses usuários, nesses percursos de inclusão produtiva. Dirigindo-se ao Conselheiro 1503

Ademar observou que o resultado da Câmara Técnica, realizada no mês de março, havia aberto um 1504

indicativo para discutir as alternativas de economia solidária. Sugeriu colocar “com ênfase nas 1505

idades de 16 a 59 anos”. O Conselheiro Edivaldo indicou a ação respeito a essa faixa etária de 16 a 1506

59 anos, devendo retirar esse limite, com a Conselheira Léa Lúcia esclarecendo essa colocação para 1507

priorizar esse segmento. O Conselheiro Carlos Rogério destacou a importância dos programas 1508

ACESSUAS/Trabalho e PRONATEC, com contribuição valiosa da Assistência Social no debate 1509

sobre o trabalho. Indicou a letra “c” do artigo 2º da LOAS que trazia “A promoção da integração 1510

ao mercado de trabalho.”, com essa parceria vindo destacar a importância desse trabalho conjunto. 1511

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O Conselheiro José da Crus agradeceu aos Conselheiros por aprimorar o relato, informando ao 1512

Conselheiro Araújo que eram cursos que seriam disponibilizados, sendo ofertado por todas as 1513

instituições ofertantes dos cursos e não apenas pelo SENAC. O Conselheiro Charles falou sobre os 1514

critérios de pactuações existentes, relatando o que havia acontecido no ano passado, com os 1515

municípios habilitados para o PRONATEC realizando estudos para definir os tipos de cursos, 1516

indicando como essa questão era fechada com os demais parceiros. O Conselheiro José da Crus 1517

sugeriu que isso fosse feito em Curitiba, mas com cada lugar tendo suas próprias demandas, 1518

discorrendo como era tratado pelos demais parceiros, com a presença do MTE trazendo maiores 1519

esclarecimentos. Falou sobre os recursos a serem repassados aos alunos, cabendo uma discussão 1520

sobre o pequeno valor destinado. A Conselheira Nilsia destacou o trabalho realizado pelo SESI nos 1521

pequenos municípios, com o Conselheiro José da Crus complementando que todo o Sistema “S” 1522

tinha as unidades remotas para alcançar esses pequenos municípios, onde o Sistema não tinha uma 1523

estrutura física implantada. A Presidenta indicou o Item 3º, indicando o item que tratava da 1524

apresentação pela SAGI sobre a pesquisa de informações básicas estaduais, ESTADIC, solicitando 1525

que também fosse feita no CNAS. ENCERRAMENTO. A presidenta encerrou a reunião para o 1526

almoço, convidando a todos a retornarem às 14h. ABERTURA. Reiniciando a reunião, a Presidenta 1527

em exercício solicitou à Secretaria-Executiva a conferência do quorum: Conselheiros na 1528

titularidade: Conselheira Simone Aparecida Albuquerque; Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga; 1529

Conselheiro José Geraldo França Diniz; Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Leila 1530

Pizzato; Conselheiro Volmir Raimondi; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; Conselheira 1531

Aldenora Gomes Gonzáles; Conselheira Margareth Alves Dallaruvera; Conselheira Jane Pereira 1532

Clemente; Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro; Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos. 1533

Conselho Superior: Conselheiro Marcílio Ferrari; Conselheiro Charles Pranke; Conselheira Márcia 1534

de Carvalho Rocha; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José Araújo da Silva; 1535

Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes, justificando a ausência do Conselheiro Wagner 1536

nessa tarde por motivo de saúde. Item Relato da Comissão de Acompanhamento de Conselhos, 1537

pela Conselheira Margareth: “Comissão de Acompanhamento de Conselhos de Assistência Social, 1538

abril de 2013. Reunião 03/2013; data: 16/04/2013; no horário de 9h às 16h. Local: Bloco F, 1539

Esplanada dos Ministérios, sala 255. Memória da Reunião: Conselheiros e Conselheiras presentes: 1540

Margareth Alves Dallaruvera, Coordenadora; Aldenora Gomes Gonzáles, Coordenadora Adjunta; 1541

Carlos Rogério de Carvalho Nunes; Charles Roberto Pranke; Fátima Aparecida Rampin; José 1542

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Araújo da Silva; Solange Teixeira. Conselheira com ausência justificada: Luziele Maria de Souza 1543

Tapajós. Secretaria-Executiva: Liliane Neves, Coordenadora; Lilian Guedes; Josué Santos. I) 1544

Avaliação da Reunião Regionalizada do CNAS com os Conselhos Nacionais de Assistência Social 1545

das regiões Sul e Sudeste, a Comissão avaliou a Reunião considerando os objetivos propostos e as 1546

questões que necessitam ser aprimoradas para as próximas. Todos os Conselhos Nacionais da 1547

região Sul e Sudeste estiveram presentes. A representação foi satisfatória, contando com no mínimo 1548

3 participantes por Conselho. Foram um total de 50 representantes do CEAS e 9 do CNAS. A 1549

Reunião foi avaliada como iniciativa importante do CNAS cedendo espaço necessário para 1550

nivelamento de informações e definições de estratégias comuns para o fortalecimento do controle 1551

social do SUAS. E a Comissão ressalta que o CNAS é uma referência para os demais Conselhos do 1552

que tende o funcionamento e atuação. No CEAS apontaram a necessidade dessa aproximação com 1553

o CNAS e foi ressaltado da regionalizada Sul e Sudeste que o Conselho Nacional tem interesse de 1554

se aproximar dos Conselhos Estaduais e CAS/DF, propiciando espaços de escuta e debates, tendo 1555

em vista o tempo de funcionamento das Comissões de Acompanhamento aos Conselhos do CEAS as 1556

ações apresentadas foram importantes para a discussão proposta. E ainda, a metodologia utilizada 1557

de apresentação a partir de roteiro padrão foi avaliada como pertinente, porem a Comissão avalia 1558

a necessidade de remanejar a programação da Reunião para oportunizar Discussões entre os 1559

CEAS tendo em vista a troca de experiências para além do debate já realizado no primeiro dia de 1560

evento. Ressaltamos ainda que todos os CEAS presentes aceitar a sugestão de instrumental para o 1561

planejamento das ações das Comissões de Acompanhamento as Conselhos Municipais de 1562

Assistência Social. Dos encaminhamentos da Reunião destacamos que o CEAS remeteram ao 1563

CNAS as propostas apresentadas no encontro para socializar com os demais. O planejamento final 1564

será enviado a todos os dos CEAS e CAS/DF. Encaminhamentos 1.1) Enviar aos demais 1565

Conselheiros a sistematização das apresentações e debates do CEAS sobre a avaliação destes a 1566

cerca do acompanhamento dos Conselhos; 1.2) Rever a programação da Reunia, proposta anexa; 1567

1.3) Rever o instrumental de avaliação e a participação dos Conselheiros nas mesas de debate. II) 1568

Discursando as orientações sobre o processo de escolha dos representantes da Sociedade Civil nos 1569

Conselhos de Assistência Social e para as orientações aos CRAS para desenvolver ações de 1570

mobilização para participação no controle social no SUAS. O item faz parte do plano de ação da 1571

Comissão, Ação 1.3. E para esta estratégia está definida a discussão de itens que devem constar no 1572

documento com orientações a cerca do processo de escolha dos representantes da Sociedade Civil 1573

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nos CRAS. Foi deliberado o plenário do mês de março que seria elaborado proposta com os itens 1574

que devem constar no documento com orientações e a Comissão ela aponta os seguintes, a saber. 1575

Descrições de quem são e quem pode representar cada segmento da Sociedade Civil no CRAS, 1576

trabalhadores, usuários, entidades de assistência social. Processo de eleição, legações e 1577

procedimentos. Mobilização para participação, processos para os grandes municípios, sugestões. 1578

Procedimentos administrativos e sugestões de instrumentais. Papel da assessoria da Secretaria 1579

Executiva do CRAS nesse processo, atualização dos dados do CADSUAS da nova gestão. Posse dos 1580

novos Conselheiros, nomeação. Eleição da presidência e vice-presidência, normativas e 1581

orientações para alternância. Mandatos, periodicidade e condução. Encaminhamentos, a 1582

Secretaria Executiva prepara lá material descritivo com as normativas existentes e orientações já 1583

definidas pele CNAS em cada item; 2.2) A Comissão elaborara proposta de resolução e 1584

encaminhará a Comissão de Normas para apreciação e subsídios para o debate na Reunião 1585

Conjunta a ser realizada. III) Definição de estratégias para mobilização dos Conselhos de 1586

Assistência Social para participação e promoção de debate ao trabalho infantil, tema da Terceira 1587

Conferência Global a ser realizada no Brasil em 2013. Tendo em vista os debates realizados na 1588

Plenária do mês de março a Comissão avaliou a necessidade de deferir algumas ações estratégicas 1589

para debates dos Conselhos a cerca do tema. Encaminhamentos, que o CNAS elabore orientações 1590

aos CRAS para divulgação das formas de contribuir com o debate a cerca do tema da Conferência 1591

Global, divulgar todos os materiais elaborados pela Comissão elaboradora da Conferência Global. 1592

IV) Pauta da Comissão de maio. 4.1) Avaliação do encontro regionalizado da região Norte; 4.2) 1593

Monitoramento do plano de ação da Comissão e revisão da agenda de execução; 4.3) Reunião 1594

conjunta com a Comissão de Normas para discutir sobre as questões que devem constar nas 1595

orientações gerais para o processo de escolha dos representantes da sociedade civil nos Conselhos 1596

de Assistência Social. Margareth Alves Dallaruvera, Coordenadora da Comissão de 1597

Acompanhamento aos Conselhos de Assistência Social.” “Anexo I) Reuniões regionalizadas do 1598

CNAS com o CEAS e CAS/DF, juntos fortalecendo o controle social do SUAS, aprovada pela 1599

plenária de fevereiro de 2013. O objetivo das Reuniões regionalizadas é discutir junto aos 1600

Conselhos Estaduais e CAS/DF. Questões afetas ao controle social do SUAS, atendendo as 1601

especificidades das cinco regiões do país, visando discutir o planejamento das ações do CEAS e 1602

CAS/DF tendo por base os resultados do senso SUAS e deliberações de Conferências. 1603

Programação, primeiro dia, 9 horas, abertura. Gestão e Gestores estaduais de Assistência Social 1604

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da sede, Presidenta do CEAS/sede, Presidenta do CNAS, Vice-Presidenta do CNAS. As 9h e 30, 1605

mesa, apresentação da metodologia dos trabalhos. Coordenação, Conselheiro Charles Pranke. De 1606

9h e 45 às 12h, apresentação dos Conselhos sobre a avaliação recomendada. Coordenação, 1607

Conselheira Margareth Alves Dallaruvera e Aldenora González, de 14h as 18h de debate. Segundo 1608

dia, de 9h as 9h e 30, apresentação do CNAS das sistematizações dos trabalhos do primeiro dia. 1609

Coordenação, Conselheira Aldenora Gonzáles. De 9h e 30 as 11h, plano para o planejamento das 1610

ações dos CEAS e CAS/DF para o fortalecimento do controle social no SUAS. Debates sobre as 1611

estratégias, debate entre os representantes de cada Conselho. De 11h as 12h e 30, rumos para o 1612

planejamento das ações do CEAS e CAS/DF para o fortalecimento do controle social no SUAS, 1613

debates sobre as estratégias, esse debate é entre os Conselhos em grupos. Das 14h as 15h e 30, 1614

apresentação dos rumos para o planejamento das estratégias do CEAS e CAS/DF Coordenação, 1615

Conselheiros Charles Pranke e Margareth Alves Dallaruvera. Das 15h e 30 as 16h e 30, debate. 1616

Das 16h e 30 às 17h, apresentação sobre o tema da nona Conferência Nacional de Assistência 1617

Social, coordenação com as Conselheiras Luziele Tapajós e Leila Pizzato. Das 17h às 18h, 1618

avaliação, coordenação com os Conselheiros Carlos Rogério e Luziele Tapajós. As 18h 1619

encerramento dos trabalhos na coordenação com as Conselheiras Luziele Tapajós e Leila 1620

Pizzato”. A Presidenta em exercício indicou o ponto I) Avaliação da Reunião regionalizada do 1621

CNAS com o CEAS da região Sul e Sudeste, com o Conselheiro Charles falou sobre a importância 1622

da apresentação das propostas de planejamento por parte de cada Conselho para análise, indagando 1623

como isso seria feito. O Conselheiro José da Crus ressaltou a importância dessa agenda, indicando 1624

no item I, parágrafo 4º, onde dizia que o Conselho tinha interesse em se aproximar, mas sendo essa 1625

sua função, solicitando sua correção. O Conselheiro Fábio informou ter representado o CNAS no 1626

encontro do CONGEMAS região Centro-Oeste, tendo feito a oficina de controle social, destacando 1627

a satisfação dos Conselheiros Municipais e Estaduais nessa aproximação. Falou sobre a solicitação 1628

feita sobre o cronograma das reuniões regionalizadas, sugerindo que fosse incluido em um 1629

informativo CNAS. A Conselheira Simone parabenizou pela apresentação, relatando que essa 1630

Comissão havia sido construída informalmente. Com relação ao item 3ª, sugeriu que fosse pensada 1631

uma próxima reunião do CNAS com os Conselhos Estaduais e DF para pautar o trabalho infantil, 1632

falando sobre as ações feitas sobre esse tema. A Presidenta em exercício destacou a importância 1633

dessa discussão nos Conselhos Estaduais observando se na reunião do dia seguinte não seria 1634

interessante informar sobre a Conferência Global que estava sendo organizada. A Conselheira 1635

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Simone ponderou que teria que ser apenas uma informação, haja vista que teriam que se preparar 1636

para fazer uma boa apresentação e a disponibilidade das equipes. Sugeriu que deveriam fazer o 1637

relato nesse encontro e no próximo, em julho, fariam uma explanação com diagnóstico, com todo o 1638

reordenamento que estavam propondo. O Conselheiro José Araújo sugeriu que entregassem essa 1639

programação no dia seguinte como um informe, o mesmo acontecendo com relação à Terceira 1640

Conferência do Trabalho Infantil, com a Conselheira Aldenora concordando com essa divulgação. 1641

O Conselheiro José da Crus ponderou que como a agenda do dia seguinte era pesada, deveriam 1642

pautar esse tema como relevante para a próxima reunião trimestral com os Conselhos Estaduais e o 1643

DF, com o Conselheiro Fábio concordando com essa sugestão, por permitir maior qualidade do 1644

informe. A Presidenta em exercício indagou sobre essa sugestão, com a Conselheira Margareth 1645

concordando com o Conselheiro José da Crus sobre ser obrigação do Conselheiro certas ações, 1646

relatando um fato acontecido sobre isso e a importância da aproximação dos Conselhos Estaduais 1647

com o CNAS. Concordou com a sugestão de incluir o calendário das regionais no informativo 1648

citado pelo Conselheiro Fábio. Informou a alteração da data da reunião do Mato Grosso do Sul, mas 1649

sendo mantidas as demais. Indicou que o anexo I trazia que o Conselheiro José Araújo coordenaria 1650

o debate no primeiro dia, das 14 às 18h, o que não constava na memória, destacando o compromisso 1651

de discutir o trabalho infantil no próximo encontro. A Conselheira Margareth ponderou que deviam 1652

assumir o compromisso de dar esses informes nas reuniões regionalizadas, agradecendo o apoio 1653

recebido. No item 2º a Conselheira Margareth observou que a sugestão da Conselheira Simone 1654

havia sido acatada. O Conselheiro Edivaldo observou a importância da definição de quem poderia 1655

representar os segmentos dos Conselhos, relatando o que já havia acontecido e com representantes 1656

da Sociedade Civil deixando de pertencer ao Conselho Municipal, destacando a proximidade de 1657

eleição, podendo prejudicar essas entidades. O Conselheiro José da Crus, ponderando sobre as 1658

novas gestões nos municípios, sugeriu a inclusão da importância do Conselho observar o plano de 1659

ação, o demonstrativo, que era a prestação de contas e a acessibilidade. A Conselheira Margareth, 1660

dirigindo-se ao Conselheiro Edivaldo, informou que a Comissão estava tratando dos documentos 1661

existentes sobre a representação dos segmentos, com esse resultado sendo encaminhado 1662

oportunamente. Com relação à sugestão do Conselheiro José da Crus, indicou não ver problemas 1663

nessa inclusão, mas levando para o GT que elaboraria esse documento e quem sugeriu que o 1664

informe sobre a 3ª Conferência fosse entregue por escrito. A Presidenta em exercício lembrou que 1665

na pauta da Comissão de maio no item 4.3 havia proposta de uma reunião conjunta, com a 1666

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Conselheira Margareth indicando que a reunião conjunta entre a Comissão de Acompanhamento e a 1667

Comissão de Normas ficaria para julho. Em não havendo mais nenhuma observação, a Presidenta 1668

em exercício considerou aprovado o relatório da Comissão de Acompanhamento. Item relato da 1669

Reunião Conjunta da Comissão de Financiamento e de Política da Assistência Social. A 1670

Conselheira Simone sugeriu que a Diretora de Proteção Especial do MDS, Sra. Telma Maranho 1671

compusesse a mesa, com a concordância da Presidenta em exercício. O Conselheiro José Crus 1672

destacou a importância desses debates conjunto sobre o Programa de Erradicação do Trabalho 1673

Infantil e dos serviços da Proteção Especial para a população em situação de rua, relata do pelo 1674

Conselheiro José Araújo: “Então é com muita honra que relatamos a Reunião e o Conselheiro 1675

Ademar esta memória é importante para o Sistema Único de Assistência Social no nosso país. 1676

Então eis o relato, memória da Reunião Conjunta da Comissão de Financiamento e Política da 1677

Assistência Social. Reunião 0032013, data: 16 de abril de 2013, realizada neste espaço. 1678

Conselheiros presentes José Crus, Coordenador da Comissão de Política; Volmir Raimondi, 1679

Coordenador da Comissão de Financiamento; Ademar Andrade de Bertucci; Anderson Lopes 1680

Miranda, Dores Margareth de Jesus, Edivaldo da Silva Ramos, Fábio Moassab Bruni, Jane 1681

Pereira Clemente, José Geraldo França Diniz, Léa Lúcio Cecílio Braga, Márcia de Carvalho 1682

Rocha, Margarida Munguba Cardoso, Valeria da Silva Reis Ribeiro, Nilsia Lourdes dos Santos; 1683

Ausências justificadas: Clara Carolina de Sá, que acompanha missão no Acre, Maria Aparecida do 1684

Amaral Godoi de Faria, Maria Cristina Lobo, Maria do Socorro Fernandez Tabosa, Marcilio 1685

Marquesini Ferrari, Meive Ausônia Piacesi; Convidados: Lana Shirley de Jesus Sousa, 1686

Coordenadora da Coordenação Geral de Serviços Especializados a Família e Indivíduos; Carla 1687

Cristiane Cardoso Batista, Técnica da Coordenação Geral de Medida Socioeducativas; Francisco 1688

Antônio de Sousa Brito, Técnico do Departamento de Proteção Social e Especial da CNAS; Kelvia 1689

de Assunção Ferreira Barros, Técnica da Coordenação Geral de Serviços Especializados a 1690

Família e Indivíduos; Caroline Olevindo, Coordenadora da Coordenação Geral de regulação do 1691

SUAS. Ouvintes da nossa Reunião Conjunta: Antônia Cardoso Abreu, do Movimento Nacional da 1692

População em Situação de Rua; Ana Lucia Soares, do Fórum Nacional dos Trabalhadores do 1693

SUAS, representante da Associação Brasileira de Terapias Ocupacionais; Maria Nanci Lima 1694

Vieira da Organização não Governamental Caminhando, Núcleo de Educação e Ação Social; 1695

Marilena Ardoni da APAE de São Paulo; Alessandra Nogueira da FENAPAES; Marlene Merisse 1696

do Conselho Federal de Serviço Social. Apoio da Secretaria Executiva Jamile Calado, Maria 1697

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Auxiliadora Pereira, Ana Tereza Gomes, Rosiere Brito, Talita Eleto. I) O reordenamento do 1698

Programa de Erradicação do Trabalho infantil foi apresentada pelo departamento de Proteção 1699

social e especial da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento 1700

Social e Combate a Fome, por intermédio do Técnico Francisco Brito. A proposta de 1701

reordenamento do Programa de Erradicação do Trabalho infantil, a necessidade do 1702

reordenamento do Programa justifica-se pelo diagnostico da realidade atual do trabalho infantil e 1703

a consolidação e avanço da implantação do SUAS além da intersetorialidade com outras políticas 1704

públicas. As ações estratégicas propostas potencializam a ação do estado brasileiro para o 1705

cumprimento dos compromissos internacionais de erradicação do trabalho infantil até 2020. 1706

Encaminhamento, aprovar a resolução que dispõe sobre as ações estratégicas do Programa de 1707

Erradicação Do Trabalho infantil no âmbito do SUAS e os critérios de elegibilidade do 1708

cofinanciamento federal para os exercícios de 2013 e 2014 destinados a estados municípios e 1709

Distrito Federal com a maior incidência de Trabalho infantil conforme minuta em anexo, II) 1710

Expansão qualificada dos serviços assistenciais de proteção social especial do SUAS. A 1711

Coordenadora da Coordenação Geral de Serviços Especializados a Família e Indivíduos, Lana 1712

Shirley de Jesus Sousa apresentou a proposta de expansão para o serviço para a população em 1713

situação de rua considerada fundamental para a reinserção social dessa população e a construção 1714

de sua autonomia. Foram discutidos critérios de elegibilidade para pessoal qualificado para os 1715

serviços especializados em abordagem social, serviço especializados para pessoas em situação de 1716

rua, para o reordenamento dos serviços de acolhimento institucional e para o serviço de 1717

acolhimento em República para pessoas em situação de rua. A expansão do serviço para pessoas 1718

em situação de rua se iniciou em 2010 com a implantação do Centro POP, em 2012 iniciou com o 1719

financiamento federal e implantação do serviço especializado em abordagem social e o 1720

ordenamento do serviço de acolhimento institucional. No ano passado os critérios se referiam a 1721

municípios com uma população superior a 200.000 habitantes, e na proposta apresentada os 1722

critérios serão relativos a municípios com população superior a 100.000 habitantes e municípios 1723

de 50.000 habitantes localizados em região metropolitana. Encaminhamento, aprovar a expansão 1724

qualificada do serviço Socioassistenciais de Proteção Social Especial para os serviços 1725

especializados em abordagem social, serviço especializado para as pessoas em situação de rua 1726

para o ordenamento do serviço de acolhimento institucional e para o serviço de acolhimento em 1727

República para pessoas em situação de rua conforme minuta de resolução anexa. Volmir 1728

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Raimondi, Coordenador da Comissão de Financiamento; José Crus, coordenador da Comissão de 1729

Política.” A seguir, o Conselheiro Ademar procedeu à leitura da Resolução: “Dispõe sobre as 1730

ações estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, PETI, no âmbito do Sistema 1731

Único de Assistência Social, SUAS, e o critério de elegibilidade do cofinanciamento federal para os 1732

exercícios de 2013, 2014 destinado a estados, município e Distrito Federal com maior incidência 1733

de trabalho infantil e dá outras providências. O Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, 1734

em Reunião Ordinária realizada nos dias 16, 17, 18 e 19 de abril de 2013 no uso da competência 1735

conferida pelo Artigo 18 da Lei 8.742, de 07 de dezembro de 1993, e considerando que o inciso 1736

XXIII do Artigo 7º e Artigo 227 da Constituição Federal, respectivamente que proíbe o trabalho 1737

noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, 1738

salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos e elege a criança ou adolescente, e ao jovem 1739

como prioridade absoluta; Considerando os artigos 60 e 62 da Lei 8.069, de 1990, que 1740

respectivamente ratifica a proibição do trabalho infantil e estabelece que a condição de aprendiz 1741

diz respeito à formação técnico-profissional, ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação 1742

em vigor; Considerando que a Lei 8.742/1993, alterada pela Lei 12.435/2011 que instituiu o 1743

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; Considerando isso Decreto 64.861, de 12 de junho 1744

de 2008, que define a lista das piores formas de trabalho infantil no Brasil; Considerando a 1745

Resolução número 01, de 07 de fevereiro de 2013, da Comissão Intergestores Tripartite, CIT, que 1746

dispõe sobre o reordenamento do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos no âmbito do 1747

Sistema Único de Assistência Social, pactua os critérios de partilha do cofinanciamento federal, 1748

metas de atendimento do público prioritário, entre os quais se inclui crianças e adolescentes em 1749

situação de trabalho infantil; Considerando a Carta de Constituição de estratégias em defesa da 1750

proteção dos direitos da criança e do adolescente, entre as quais objetiva desenvolver ações 1751

conjuntas de erradicação do trabalho infantil; Considerando o papel protagonista do Programa de 1752

Erradicação do Trabalho Infantil, vinculada à Proteção Social Especial definido pelo gestor da 1753

Política de Assistência Social nas três esferas de governo. Resolve: Artigo 1º - Aprovar as ações 1754

estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, no âmbito do Sistema Único de 1755

Assistência Social para União, estados, Distrito Federal e municípios, com vistas à erradicação do 1756

trabalho infantil, conforme as convenções número 138 e 182 da Organização Internacional do 1757

Trabalho. § 1º - Os estados, municípios e Distrito Federal com alta incidência de crianças e 1758

adolescentes em situação de trabalho infantil serão cofinanciados progressivamente com 1759

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pactuação bienal dos critérios de partilha. § 2º - Os estados, municípios e Distrito Federal a que se 1760

refere o parágrafo anterior realizarão ações estratégicas com foco no cumprimento de metas a 1761

serem pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite, conforme proposição a ser apresentada 1762

pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Artigo 2º - As ações estratégicas do 1763

PETI no âmbito do SUAS estruturam-se a partir de cinco eixos: I) Informação e mobilização nos 1764

territórios de incidência do trabalho infantil para propiciar o desenvolvimento de ações de 1765

prevenção e erradicação do trabalho infantil; II) Identificação de crianças e adolescentes em 1766

situação de trabalho infantil; III) Proteção Social para crianças e adolescentes em situação de 1767

trabalho infantil, e suas famílias; IV) Apoio e acompanhamento das ações de defesa e 1768

responsabilização; e V) Monitoramento das ações do PETI. § 1º - As ações estratégicas do PETI 1769

compreendem as desenvolvidas no âmbito do SUAS na Rede Socioassistencial e em caráter 1770

intersetorial com as demais políticas; § 2º Entende-se por Rede Socioassistencial o conjunto dos 1771

serviços, programas, projetos e benefícios ofertados pelos entes públicos e pelas entidades e 1772

organizações de Assistência Social; § 3º - As ações que compõem o PETI no âmbito do SUAS serão 1773

observadas por todos os estados, municípios e Distrito Federal que identificarem o trabalho 1774

infantil nos seus territórios. Artigo 3º - Os municípios e Distrito Federal abrangidos pelo § 1º do 1775

Artigo 1º terão o prazo de três anos para o atendimento das metas pactuadas a partir da adesão ao 1776

cofinanciamento federal. Parágrafo Único: os municípios e Distrito Federal que atingirem as 1777

metas pactuadas permanecerão sendo cofinanciados e acompanhados pelo governo federal, pelo 1778

período adicional de um ano, com vistas ao fortalecimento das ações de vigilância e prevenção do 1779

trabalho infantil nos territórios. Artigo 4º - A adesão dos estados às ações estratégicas do PETI 1780

permanecerá enquanto houver município de seu território considerado com maior incidência de 1781

trabalho infantil. Capítulo I – Das ações estratégicas do PETI. Artigo 5º - O eixo de informação e 1782

mobilização nos territórios propiciará o desenvolvimento de ações de: I) Sensibilização dos 1783

diversos atores e seguimentos sociais constituído só que são afetos a desenvolver ações de 1784

erradicação do trabalho infantil. II) Mobilização social dos agentes públicos, movimentos sociais, 1785

centrais sindicais, Federações, associações e cooperativas de trabalhadores e empregadores para 1786

as ações de trabalho infantil. III) Realização de campanhas voltadas principalmente para difundir 1787

os agravos e relacionais e de saúde no desenvolvimento de criança e adolescente, sujeitas ao 1788

trabalho infantil, considerando as principais ocupações identificada. IV) Apoio e acompanhamento 1789

da realização de audiências públicas promovidas pelo Ministério Público para firmar 1790

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compromissos com a finalidade de erradicar o trabalho infantil nos territórios. Artigo 6º - O eixo 1791

de identificação de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil desenvolverá ações de: 1792

I) Busca Ativa, identificação realizadas pelas equipes técnicas do SUAS e de forma articulada com 1793

as demais políticas públicas; II) Registro obrigatório no Cadastro Único dos programas sociais do 1794

governo federal, Cadastro Único de Crianças e Adolescentes e suas famílias, identificadas em 1795

situação de trabalho infantil. Artigo 7º - O eixo de Proteção Social para crianças e adolescentes 1796

em situação de trabalho infantil e suas famílias compreende ações de: I) Transferência de renda; 1797

II) Inserção das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e suas famílias 1798

registradas no Cadastro Único em serviços socioassistenciais; III) Encaminhamento das crianças e 1799

adolescentes em situação de trabalho infantil e suas famílias registradas no Cadastro Único para o 1800

serviço de saúde, educação, cultura, esporte e lazer. IV) Encaminhamento das famílias de crianças 1801

e adolescentes em situação de trabalho infantil para as ações de inclusão produtiva. Parágrafo 1802

Único: O inciso III do caput compreenderá ações intersetoriais para garantia integral da Proteção 1803

Social. Artigo 8º - O eixo de defesa e responsabilização desenvolverá ações de: I) Articulação com 1804

a Superintendência, Gerências e agências regionais do trabalho e emprego para fomento das ações 1805

de fiscalização. II) Acompanhamento das famílias com aplicação de medidas protetivas; III) 1806

Aplicação com o Poder Judiciário e Ministério Público para garantir a devida aplicação de 1807

medida de proteção para crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil; e IV) 1808

Articulação com os Conselhos Tutelares para garantir a aplicação de medidas de proteção para 1809

criança e adolescente em situação de trabalho infantil. Artigo 9º - O eixo de monitoramento 1810

desenvolverá as seguintes ações: I) Registro das crianças e adolescentes inseridos em serviços de 1811

Assistência Social, saúde, educação dentre outros, em sistemas de informação pertinente ao PETI; 1812

II) Monitoramento: a) Do processo de identificação e cadastramento das crianças, adolescentes em 1813

trabalho infantil e suas famílias; b) Do atendimento das crianças e adolescentes e suas famílias no 1814

serviço de Assistência Social; c) Das pactuadas com estados, municípios e Distrito Federal. Artigo 1815

10 - As ações estratégicas dos eixos serão executadas de forma descentralizada, respeitadas as 1816

atribuições de cada ente por meio da conjugação de esforços entre União, estados, Distrito Federal 1817

e municípios com a participação da sociedade civil. Capítulo II – Das atribuições dos entes. Artigo 1818

11 - Cabe aos entes federados garantir as estratégias de erradicação do trabalho infantil, 1819

priorizando os territórios identificados conforme definidos no Artigo 15. Artigo 12 - Cabe à União: 1820

I) Coordenação Nacional do PETI; II) Cofinanciamento do PETI para estados, municípios e 1821

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Distrito Federal; III) Realização de ações de divulgação para a sensibilização e mobilização; IV) 1822

Realização de ações de vigilância socioassistencial voltadas à elaboração de estudos e 1823

diagnósticos sobre o trabalho infantil com o repasse periódico de informações; V) Capacitação e 1824

orientação técnica para estados e municípios e Distrito Federal; VI) Monitoramento das ações do 1825

PETI nos estados, municípios e Distrito Federal; VII) Estabelecimento de corresponsabilidade com 1826

órgãos federais que desenvolvem ações de erradicação do trabalho infantil; VIII) Apoio à 1827

realização de audiências públicas em conjunto com o Ministério Público para pactuação de metas 1828

de erradicação do trabalho infantil, com os municípios e Distrito Federal; IX) Apoio técnico aos 1829

municípios e Distrito Federal para utilização do Cadastro Único e de sistemas pertinentes ao 1830

programa. X) Realização de campanhas sobre o trabalho infantil; XI) Desenvolvimento de ações 1831

intersetoriais para a inserção da criança e adolescente e suas famílias nos serviços 1832

socioassistenciais e demais políticas públicas. XII) Traçar diretrizes para orientar e aperfeiçoar o 1833

registro do Cadastro Único; e XIII) Disponibilizar sistemas de informação pertinentes ao PETI. 1834

Artigo 13 - Cabe aos estados: I) Adesão ao PETI, com pactuação de metas quantitativas nos 1835

moldes da NOBSUAS; II) Coordenação do PETI em seu âmbito; III) Realização de ações de 1836

vigilância social voltadas à elaboração de estudos e diagnósticos sobre o trabalho infantil para 1837

apoiar os municípios com o repasse periódico de informações; IV) Realização de ações de 1838

divulgação para sensibilização e mobilização; V) Realização de capacitação e apoio técnico e 1839

monitoramento aos municípios; VI) Definição de técnicos de referência para a Proteção Social 1840

Especial, PSE, para monitoramento e acompanhamento do PETI nos municípios; VII) 1841

Estabelecimento de corresponsabilidade com órgãos de estado que desenvolvam ações de 1842

erradicação do trabalho infantil; VIII) Apoio ao Ministério Público para mobilização, promoção e 1843

realização das audiências públicas com os municípios; IX) Acompanhamento do registro do 1844

trabalho infantil no Cadastro Único e preenchimento de sistemas pertinentes ao PETI pelos 1845

municípios; X) Acompanhamento das metas de erradicação do trabalho infantil nos municípios; XI) 1846

Articulação com as regiões metropolitanas e aglomerados urbanos na erradicação do trabalho 1847

infantil; XII) Veiculação das campanhas nacionais e realização de campanhas estaduais; XIII) 1848

Desenvolvimento de ações intersetoriais para inserção da criança e adolescente, e suas famílias 1849

nos serviços socioassistenciais e demais políticas públicas. Artigo 14 – Cabe aos municípios e 1850

Distrito Federal: I) Adesão ao PETI, com pactuação de metas quantitativas nos moldes da 1851

NOBSUAS; II) Coordenação do PETI em seu âmbito; III) Participação na mobilização e nas 1852

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audiências públicas propostas pelo Ministério Público; IV) Realização de ações de divulgação 1853

para a sensibilização e mobilização conforme eixo de mobilização e informação; V) Realização de 1854

ações de vigilância social voltadas à elaboração de estudos e diagnósticos sobre o trabalho 1855

infantil; VI) Realização de Busca Ativa e identificação das diferentes formas de trabalho infantil; 1856

VII) Desenvolvimento de ações intersetoriais para a inserção da criança e adolescente, e suas 1857

famílias nos serviços socioassistenciais e demais políticas públicas; VIII) Definição de técnicos de 1858

referência do PETI na gestão da Proteção Social Especial, PSE. IX) Estabelecimento de 1859

corresponsabilidade com órgãos municipais que desenvolvam ações de erradicação do trabalho 1860

infantil; X) Inserção no Cadastro Único dos casos identificados de trabalho infantil e 1861

preenchimento de sistemas pertinentes ao PETI; XI) Acompanhamento das metas de erradicação 1862

do trabalho infantil no município; e XII) Veiculação das campanhas nacionais e estaduais. 1863

Capítulo III – Do cofinanciamento federal. Seção I – Municípios e Distrito Federal. Artigo 15 – Os 1864

municípios e Distrito Federal serão considerados como alta incidência de trabalho infantil quando 1865

apresentarem: I) No exercício de 2013 a mais de 1000 casos de trabalho infantil identificados no 1866

Censo democrático de 2010, IBGE; ou b) Crescimento de 200 casos de trabalho infantil entre o 1867

Censo Democrático do IBGE e de 2010, exceto os abrangidos no inciso II desse Artigo. III) No 1868

exercício de 2014, mais de 500 casos de trabalho infantil identificados no Censo democrático de 1869

2010, IBGE. Parágrafo Único: os municípios e Distrito Federal que se enquadrem nos critérios 1870

acima e não possuam cofinanciamento federal para oferta dos serviços de convivência e de 1871

fortalecimento de vínculos será garantido o cofinanciamento federal para a oferta desses, 1872

observada a existência de Centro de Referência de Assistência Social, CRAS. Artigo 16 – O valor 1873

mensal do cofinanciamento federal para apoio à manutenção das ações estratégicas veiculadas ao 1874

PETI, considerará a relação entre o número de registros de trabalho infantil no Cadastro Único e 1875

a quantidade de crianças e adolescentes em situação de trabalho identificada pelo Censo 1876

Democrático de 2010, IBGE, e o porte do município e do Distrito Federal conforme a seguir: I) 1877

Municípios de pequeno porte: a) Abaixo de 20% de cadastros cofinanciamento federal de 3.200; b) 1878

Entre 20% e 50% de cadastros cofinanciamento federal de 4.300; entre 50% e 70% de cadastros 1879

cofinanciamento federal de 5.400; e de acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal de 1880

6.700. II) Municípios de pequeno porte II: abaixo de 20% de cadastros cofinanciamento federal de 1881

4.200; entre 30% e 50% de cadastro cofinanciamento federal de 5.700; entre 50% e 70% de 1882

cadastros cofinanciamento federal de 7.100; acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal 1883

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de 8.900. Municípios de médio porte: a) Abaixo de 20% de cadastros cofinanciamento federal de 1884

5.300; entre 20% e 50% de cadastros cofinanciamento federal de 7.100; entre 50% e 70% de 1885

cadastros cofinanciamento federal de 8.900; acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal 1886

de 11.100. IV) Municípios de grande porte: abaixo de 20% de cadastro cofinanciamento federal de 1887

7.000 reais; entre 20% e 50% de cadastro cofinanciamento federal de 9.500; entre 50% e 70% de 1888

cadastro cofinanciamento federal de 11.800; acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal 1889

de 4.800. V) Metrópoles: abaixo de 20% de cadastros cofinanciamento federal de 2.600 reais; 1890

entre 20% e 50% de cadastro cofinanciamento federal de 17.000; entre 50% e 70% de cadastros 1891

cofinanciamento federal de 21.300; e de acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal de 1892

26.600. § 1º - Para aferição do valor a ser repassado serão considerados cadastros todos os 1893

registros efetuados nos poucos específicos para identificação do trabalho infantil no Cadastro 1894

Único, considerando os cadastros atualizados. § 2º - O MDS atualizará semestralmente o valor do 1895

repasse considerando a última base disponível do Cadastro Único; § 3º Poderão ser pactuadas 1896

metodologias que apontem a diminuição e/ou aumento do trabalho infantil nos territórios, para fins 1897

de atualização da base de referência do Censo Democrático 2010, IBGE. Seção II – Estados: os 1898

estados serão cofinanciados a partir do número de seus municípios considerados com alta 1899

incidência de trabalho infantil; Artigo 18 – O valor mensal do cofinanciamento federal para ações 1900

estratégicas vinculadas ao PETI será destinado a todos os estados, sendo fixado o valor base de no 1901

mínimo R$ 12 mil e no máximo R$ 50 mil conforme o número de municípios de alta incidência de 1902

trabalho infantil no território estadual de acordo com as seguintes faixas: I) De um até 20 1903

municípios, cofinanciamento federal de R$ 1.000,00 por município; II) A partir de 21 municípios 1904

ou mais cofinanciamento federal de R$ 500,00 por município; § 1º Aferição do número de 1905

municípios de cada estado considerará o aceite municipal para adesão às ações estratégicas do 1906

PETI, de acordo com os critérios de elegibilidade estabelecidas no Artigo 15. § 2º - Alteração no 1907

número dos municípios que recebem cofinanciamento federal para as ações estratégicas do PETI, 1908

repercutirá no repasse subsequente aos estados. Artigo 19 – Exclusivamente no primeiro ano de 1909

vigência do cofinanciamento será acrescido um adicional de 20% sobre o valor base a título de 1910

equalização aos estados que apresentem taxa de trabalho infantil superior à média nacional. 1911

Considerando os municípios abrangidos pelos incisos I e II do Artigo 15. Artigo 20 – No exercício 1912

de 2014 o adicional a que se refere ao Artigo 19 será substituído por componente de indução que 1913

mensurará o resultado do apoio técnico aos municípios no atingimento de suas metas. § 1º - O 1914

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componente de indução será mensurado pela relação entre o número de registros, de trabalho 1915

infantil no Cadastro Único e a quantidade de crianças e adolescentes em situação de trabalho 1916

identificada pelo censo demográfico 2010 IBGE nos municípios que estejam recebendo 1917

cofinanciamento para o desenvolvimento das ações estratégicas conforme faixas e percentuais a 1918

seguir: a) Abaixo de 20% de cadastros o estado não fará jus ao componente de indução; entre 20% 1919

e 50% de cadastros, 20% do valor base; entre 50% e 70% de cadastro, 50% do valor base; e de 1920

acima de 70% do cadastro, 70% do valor base. § 2º - O número de registro de trabalho infantil de 1921

que se trata o parágrafo anterior observará os cadastros atualizados. Artigo 21 – Ao realizar o 1922

aceite para o cofinanciamento das ações estratégicas do PETI, além das atribuições dispostas no 1923

Artigo 13 os estados assumirão o compromisso com o aporte de recursos financeiros equivalentes a 1924

no mínimo 30% do seu cofinanciamento federal. Capítulo VI – Das disposições finais. Artigo 22 – 1925

A adesão ao cofinanciamento das ações estratégicas do PETI consistirá em aceite formal pelo 1926

gestor do estado, Distrito Federal e municípios por meio de preenchimento eletrônico dos termos 1927

de aceite disponibilizados pelo MDS; Parágrafo Único: Os respectivos Conselhos de Assistência 1928

Social deverão deliberar acerca da realização do aceite formal pelo gestor dos estados, Distrito 1929

Federal e municípios no prazo estabelecido sob pena de aprovação tácita. Artigo 23 – O repasse 1930

do cofinanciamento de ações estratégicas de erradicação do trabalho infantil para os estados, 1931

municípios e Distrito Federal abrangidos no critério disposto nos artigos 15 e 17 se dará 1932

trimestralmente condicionando à previsão de recursos orçamentários do Fundo Nacional de 1933

Assistência Social, FNAS, disponíveis para sua execução. Por fim, Artigo 24 - Essa Resolução 1934

entra em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidente do CNAS.” 1935

A Presidenta relatou sua participação em uma reunião na Escola da Advocacia-Geral da União, 1936

AGU, falando sobre o controle social no SUAS. Indagou se havia alguma observação sobre a 1937

Resolução, ao que a Conselheira Leila cumprimentou pelo trabalho realizado e sugeriu que a Sra. 1938

Telma falasse sobre o ganho que essa Resolução trazia para os municípios e para o enfrentamento 1939

do trabalho infantil. Destacou a importância do Parágrafo Único do Artigo 22, que o aceite passasse 1940

pelos Conselhos para que se sentissem comprometidos com a erradicação do trabalho infantil do 1941

município. A Dra. Telma destacou ser um dia histórico para todos, discorrendo sobre a importância 1942

do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, estruturado na Política de Assistência Social em 1943

1996, e que vinha se modificando na última década. Falou sobre a proteção social básica, a 1944

expansão dos CRAS com o PAIF e mais recentemente o reordenamento do serviço de convivência e 1945

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fortalecimento de vínculos, garantindo os direitos das crianças e adolescentes em situação de 1946

trabalho infantil. Discorrendo sobre os avanços realizados nesse campo, a Dra. Telma observou que 1947

isso dava condição de reordenar e construir o PETI como um programa protagonista dentro do 1948

SUAS e, em uma relação intersetorial, trazer a agenda do trabalho infantil, ademais da importância 1949

no investimento nas políticas públicas e sociais. Relatou que o trabalho infantil vinha se 1950

modificando, com o Censo de 2010 trazendo muitos desafios, arrazoando sobre os dados 1951

apresentados. Ressaltou que a Resolução aclarava todo o trabalho realizado, a Busca Ativa e o 1952

PETI, tendo um protagonismo muito importante nessas questões, inclusive com respostas para as 1953

outras políticas. Falou sobre o Fórum Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, com o tema do 1954

serviço doméstico sendo dificil de detectar, haja vista a questão cultural, citando, também, o plano 1955

do Crack, ademais da realização de discussão estratégica específica. A Dra. Telma ressaltou que a 1956

situação do trabalho infantil trazia nesse cenário um novo PETI e seu reordenamento com serviços 1957

para encaminhar. Falou que o material sobre o financiamento pelo escalonamento seria distribuído, 1958

relatando como se daria esse procedimento de repasse e também como se daria a erradicação do 1959

trabalho infantil. Falou sobre a 3ª Conferência Global que seria realizada no país, de 08 a 10 de 1960

outubro, trazendo o PETI como um programa estratégico e protagonista dessa agenda, discorrendo 1961

sobre sua importância. A Presidenta agradeceu pela explanação, com o Conselheiro José da Crus 1962

discorrendo sobre o debate realizado sobre a trajetória do SUAS e o contexto em que chegavam 1963

para essa proposta de reordenamento do PETI no Brasil. Abrindo para o Pleno, foram feitas 1964

colocações sobre a sequência dos itens para destaque, ficando consensuado que o relato seria 1965

tratado a seguir e com o Conselheiro José Geraldo indicando o encaminhamento colocado, de 1966

aprovação da Resolução. A Conselheira Nilsia parabenizou as Comissões pela apresentação, 1967

discorrendo sobre os prejuízos principalmente para as crianças e as famílias negras em situação de 1968

risco no país, ressaltando que a aprovação dessa Resolução representava uma conquista na 1969

identificação desse segmento, com a Busca Ativa identificando essas crianças. A Conselheira 1970

Marisa destacou o Parágrafo Único, assim como a Conselheira Simone. Parabenizou as Comissões 1971

pelo trabalho apresentado, discorrendo sobre essa discussão que também era feita na CIT e que 1972

havia resultado nessa importante Resolução; Falou sobre a preocupação dos gestores com o 1973

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, sendo que a partir dessa data o Brasil teria grande 1974

ganho no âmbito dos municípios com a implementação desse programa. Observou que havia lacuna 1975

nesse Programa, conforme colocado pela Dra. Telma, parabenizando a inclusão do inciso IV do 1976

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Artigo 7º, sobre o encaminhamento das famílias de crianças e adolescentes em situação de trabalho 1977

infantil para as ações de inclusão produtiva. Destacou o Artigo 12, sobre o apoio técnico aos 1978

municípios e Distrito Federal para atualização do Cadastro Único de sistemas pertinentes ao 1979

Programa, discorrendo sobre a identificação do trabalho infantil que não tinha visibilidade. A 1980

Conselheira Marisa destacou, também, o Artigo 21, sobre a corresponsabilidade do estado como 1981

estava no Pacto Federativo, assegurando no mínimo 30% do seu cofinanciamento federal. O 1982

Conselheiro José Geraldo falou sobre o trabalho das comissões, mas que não podiam esquecer o 1983

trabalho da equipe da SNAS, na pessoa da Dra. Telma para elaborar para fazer os diagnósticos e 1984

apresentar essas propostas de Resolução. Prosseguindo, a Presidenta indicou o Artigo 3º: “Os 1985

municípios e Distrito Federal abrangidos pelo § 1º do Artigo 1º, tem um prazo de três anos para 1986

atingir a meta pactuada.” e no § 1º dizia que os estados, municípios e Distrito Federal com alta 1987

incidência de criança e adolescente em situação de trabalho infantil seriam cofinanciados 1988

progressivamente com pactuação bienal dos critérios de partilha, questionando essa controvérsia. A 1989

Conselheira Aldenora destacou a importância dessa Resolução para a Amazônia, discorrendo sobre 1990

a situação da região, destacando a falta de atendimento às famílias ribeirinhas. Manifestou 1991

preocupação com a indicação no Artigo 16 de “municípios de pequeno porte I", destacando o 1992

pequeno número que atendia os requisitos colocados e o pouco recurso que chegava para os demais, 1993

assim como o Artigo 18 sobre os municípios contemplados. Com ao Artigo 6º, no primeiro item, 1994

sobre Busca Ativa e identificação realizada pelas equipes técnicas do SUAS, de forma articulada 1995

com as demais políticas públicas, indagou como isso seria feito. O Conselheiro Charles discorreu 1996

sobre a Resolução, que envolvia a família, o que era muito importante. Observou que no Artigo 12, 1997

Inciso XI falava “cabe a União” e depois no Artigo 3º, Inciso XIII, que era a mesma redação que 1998

também ia para os municípios, não esclarecendo que a União e o estado também eram executores, 1999

conforme dito: “Cabe à União desenvolvimento de ações intersetoriais para a inserção de 2000

crianças, adolescentes e suas famílias no serviço socioassistenciais e demais políticas públicas.”, 2001

esclarecendo sua observação. A Conselheira Simone Albuquerque falou sobre o aceite do 2002

cofinanciamento federal de forma online, com compromisso do gestor municipal de realização de 2003

todas as questões colocadas naquele aceite. Observou que na prática muitos Secretários Municipais, 2004

faziam o aceite e uma parcela não recebia o cofinanciamento porque os Conselhos não o haviam 2005

feito, com esse fato sendo considerado negligência e discutido em diversas instâncias, discorrendo 2006

sobre a situação. Falou sobre a importância dos serviços da Assistência Social e que não podiam ser 2007

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interrompidos, tendo que se discutir essa situação. Sugeriu que esse item fosse retirado, levando, 2008

juntamente com a Conselheira Marisa para a CIT para tratar dessa questão. Falou sobre o 2009

cofinanciamento do governo federal aos estados, com o CONGEMAS tendo colocado o percentual 2010

de 30%, esclarecendo que esse recurso não seria um cofinanciamento, mas sim uma obrigação de 2011

gasto com apoio técnico. A Conselheira Simone observou que o SUAS fazia Busca Ativa de várias 2012

formas, indicando como a identificação e procura dessas famílias era feita. Dirigindo-se ao 2013

Conselheiro Charles, observou que com relação à intersetorialidade, cada um tinha essa 2014

responsabilidade no seu âmbito, falando sobre os protocolos que seriam feitos. A Conselheira Leila 2015

cumprimentou a Conselheira Simone pela sugestão de retirada do texto. O Conselheiro José 2016

Geraldo ponderou que haviam discutido essa questão, indagando qual a punição para os municípios 2017

negligentes, pois se não fosse mantida a aprovação tácita o usuário seria punido. O, Conselheiro 2018

José da Crus ratificou a importância desse debate, solicitando ao Conselheiro Fábio e à Dra. Telma 2019

que atendessem os destaque e indagando ao Conselheiro Volmir se estava de acordo com esse 2020

encaminhamento. O Conselheiro Volmir ratificou a fala da Conselheira Simone e da Conselheira 2021

Leila quanto ao Artigo, esclarecendo sua posição e concordando com a necessidade de contar com 2022

essa norma. O Conselheiro José da Crus indicou o destaque do Conselheiro Edivaldo no Artigo 1º, 2023

correlacionando com o Artigo 3º sobre a pactuação bienal e dos três anos para atingimento das 2024

metas. A Dra. Telma esclareceu que na pactuação bienal, haveria um conjunto de municípios que 2025

após a adesão teriam o período de três anos para atingir a faixa de 70% de cadastro e 2026

encaminhamento de crianças, adolescentes e suas famílias, retirando do trabalho infantil. Esclareceu 2027

que a segunda pactuação bienal iniciaria esses três anos para esses municípios, indicando como se 2028

daria a contagem desse tempo, o que havia sido bastante discutido. O Conselheiro Edivaldo 2029

manifestou sua preocupação de que fosse feita outra pactuação sem que as metas tivessem sido 2030

atingidas, observando que se fosse individual não traria problemas ou se seria município por 2031

município. A Dra. Telma esclareceu que não era individual, mas sim listagem dos critérios. A 2032

Conselheira Simone ponderou que estavam falando de suas pactuações diferentes, com o programa 2033

podendo mudar, esclarecendo sua colocação. O Conselheiro José da Crus indicou o Artigo 6º, com 2034

a Conselheira Aldenora indagando como se dava a Busca Ativa, a identificação realizadas pelas 2035

equipes técnicas do SUAS. A Dra. Telma informou que estavam em um processo de expansão de 2036

serviços para todos os municípios, com os problemas existentes sendo tratados pelas instâncias 2037

competentes, indicando que estavam tratando da situação do Amapá. Ponderou que mesmo com a 2038

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questão cultural e os problemas existentes, teriam que ter uma ação, com a expansão de serviço e 2039

implantação do serviço sendo feitas, independente dos problemas existentes. O Conselheiro José da 2040

Crus destacou a evolução no balanço de implantação do SUAS, com várias estratégias para 2041

materializar a Busca Ativa. Prosseguindo, indicou o destaque do Conselheiro Charles no Artigo 12, 2042

Inciso XI com a seguinte proposta: “Desenvolvimento de ações intersetoriais para garantir a 2043

inserção da criança, adolescente e suas famílias nos serviços socioassistenciais e demais políticas 2044

públicas.”, com esclarecimentos sobre essa proposta. O Conselheiro José da Crus citou o destaque 2045

da Conselheira Aldenora quanto ao cofinanciamento, com os critérios usados no Artigo 16 2046

correlacionado com o Artigo 18 tratando dos estados, indicando o estado do Amapá. O Conselheiro 2047

Fábio observou não saber quantos dos 16 municípios do Amapá seriam de alta incidência e 2048

monitorados pelo governo estadual, falando sobe o valor base a ser recebido e com a contrapartida, 2049

sendo que à medida que fosse promovendo o cadastramento e o atendimento dessas crianças, 2050

poderia receber até mais 70% do valor, indicando os valores a serem repassados. Com relação aos 2051

municípios indicou o montante de ações a serem feitas e os valores de cofinanciamento para os 2052

outros serviços, esclarecendo os recursos a serem recebidos. O Conselheiro José Crus indicou a 2053

sugestão no Parágrafo Único do Artigo 22, de retirar na última frase: “Sob pena de aprovação 2054

tácita.” Colocado pela Conselheira Simone, apoiada pela Vice-Presidente e pela Sociedade Civil. A 2055

Conselheira Simone falou sobre a necessidade de correção desse erro, ao que o Conselheiro José 2056

Geraldo esclareceu que ainda não estavam examinando a outra Resolução, mas que a redação de 2057

ambas deveria ser coerente, com o Conselheiro José da Crus falando sobre essa colocação e 2058

sugerindo que a mesma redação fosse colocada em ambas normas. A Conselheira Marisa observou 2059

que todos os aceites passavam pelo Conselho, discorrendo sobre essa obrigatoriedade e 2060

concordando com o Conselheiro José da Crus de transportar o Artigo 16 dessa Resolução a ser 2061

aprovada: “Os Gestores encaminharão o aceite formal aos respectivos Conselhos de Assistência 2062

Social que deverão deliberar no prazo estabelecido.” , com essa sugestão sendo acatada pelo Pleno, 2063

com o Conselheiro Anderson alertando para que essa norma fosse revisada profundamente. A 2064

Presidenta passou à votação qualificada dessa Resolução, com a Secretária-Executiva procedendo à 2065

chamada: Conselheiros na Titularidade. Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos: “Eu voto pela 2066

aprovação e quero aproveitar aqui, bancar o oportunista, que estou com o uso da palavra, para fazer 2067

aqui um manifesto, me curvar diante do poder de persuasão da Conselheira Simone, porque ontem 2068

eu levantei esse debate, infelizmente não foi compreendido”; Conselheira Simone Aparecida 2069

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Albuquerque: “ Bem, eu voto pela aprovação da Resolução com a convicção de que aqui há 10 anos 2070

nós vamos erradicar o trabalho infantil no Brasil”; Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga: “Eu voto 2071

pela aprovação da Resolução que dispõe sobre as ações estratégias do PETI tendo a certeza que 2072

também estamos construindo novos rumos para a erradicação do trabalho infantil no Brasil e 2073

cumprimentar a equipe da SNAS, o Departamento pela ação”; Conselheira Fátima Rampin: “Eu 2074

voto pela aprovação com os meus cumprimentos as duas Comissões, a Diretora e sua equipe por 2075

esse trabalho e com a certeza de que realmente nós estamos no caminho certo, então é pela 2076

aprovação”; Conselheira Margareth Alves Dallaruvera: “Eu voto pela aprovação e aproveitando 2077

para cumprimentar o trabalho e as duas Comissões e técnica, Secretaria, dar os nossos 2078

cumprimentos pelo belíssimo trabalho”; Conselheiro Anderson Lopes Miranda: “Com muita 2079

emoção eu voto pela aprovação e parabenizo as duas Comissões, a qual uma eu faço parte, do 2080

trabalho e do debate excelentíssimo”; Conselheira Aldenora Gomes González: “Acompanhar aqui o 2081

Anderson. Sou brava, sou forte, sou filha do norte, guerreiros, ouvi, pela aprovação da Resolução”; 2082

Conselheira Marisa Rodrigues da Silva: “Sra. Presidente, votamos pela aprovação na certeza que 2083

nós estamos contribuindo para diminuir essa injustiça da erradicação do trabalho infantil no nosso 2084

país”; Conselheiro José Geraldo França Diniz: “Eu voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira 2085

Jane Clemente: “Eu voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira Leila Pizzato, Vice-2086

Presidenta: “Voto pela aprovação da Resolução com a certeza de que estamos construindo mais um 2087

momento importante da Política de Assistência Social”; Conselheiro Ademar Bertucci: “Pela 2088

aprovação”; Conselheiro Volmir Raimondi: “Volmir Raimondi. Pela aprovação. Obrigado”; 2089

Conselheiro José Crus: “Voto com muito orgulhoso pela aprovação desta importante Resolução, 2090

aproveitando a oportunidade, Sra. Presidente, para cumprimentar toda a equipe da Secretaria 2091

Nacional de Assistência Social em nome da nossa querida Diretora Telma, que coordenou esse 2092

processo importante para o Sistema Único de Assistência Social no Brasil e cumprimentar os meus 2093

nobres colegas Conselheiros que participaram do debate, da Comissão de Financiamento, da 2094

Comissão de Política e também conhecer, viu Marisa, a equipe do CONGEMAS, do FONSEAS 2095

aqui, que o importante debate feito na Comissão Intergestora Tripartite e com o que se chega nesse 2096

momento neste Conselho uma Resolução tão bem organizada, elaborada, bem construída, que 2097

expressa aqui sem dúvida nenhuma um processo democrático e participativo dos Gestores e do 2098

diálogo franco e fraterno que tivemos na nossa reunião da Comissão. Voto pela aprovação, Sra. 2099

Presidente, bastante emocionado, de que eu acho que nós, de fato, estamos dando mais uma 2100

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contribuição importante para a consolidação do Sistema Único de Assistência Social e para o 2101

atendimento com a qualidade, enfim, que requer todos os nossos públicos, principalmente nossas 2102

crianças e adolescentes que está aqui por trás desta importante Resolução. Obrigado”; Conselheira 2103

Valéria da Silva Reis Ribeiro: “Com a emoção, primeira oportunidade que eu tenho de me expressar 2104

com relação ao que eu estou tendo oportunidade de conhecer, não me familiarizo ainda com as 2105

siglas, com as Secretarias, mas eu gostaria também de destacar que o trabalho foi muito produtivo, 2106

acredito que essa Portaria, ela vem contribuir verdadeiramente com as ações para erradicar o 2107

trabalho infantil e por este momento também voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira 2108

Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do CNAS: “Srs. Conselheiros, é também com muita 2109

emoção e com muita certeza do rumo que nós estamos tomando que essa Presidência vota pela 2110

aprovação da Resolução e tem a certeza de que tudo o que já foi é o começo do que vai vir. Viva o 2111

SUAS no Brasil”. A Presidenta considerou a Resolução aprovada pelo Pleno por unanimidade. Na 2112

sequência, O Conselheiro José da Crus procedeu à leitura da segunda Resolução: “Dispõe sobre os 2113

critérios de elegibilidade, partilha dos recursos do cofinanciamento federal para a expansão 2114

qualificada do ano de 2013 dos serviços socioassistenciais de proteção social especial para o 2115

serviço especializado em abordagem social, serviço especializado para pessoas em situação de rua, 2116

para o reordenamento do serviço de acolhimento institucional e para o serviço de acolhimento em 2117

república para pessoas em situação de rua. O Conselho Nacional de Assistência Social em Reunião 2118

Ordinária realizada nos dias 16, 17 e 19 de abril de 2013, no uso da competência conferida pelo 2119

Artigo 18 da Lei 8.742, de 07 de dezembro de 1993, e suas alterações dadas pela Lei 12.435, de 06 2120

de julho de 2011, CONSIDERANDO a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência 2121

Social – NOB/SUAS, disposta na Resolução CNAS 33, 12/12/2012, CONSIDERANDO a Resolução 2122

45, de 15/10/2004, do CNAS que aprova a Política Nacional de Assistência Social, 2123

CONSIDERANDO a Resolução 109, de 11 de novembro de 2009, do CNAS que aprova a 2124

tipificação nacional dos serviços socioassistenciais, CONSIDERANDO o Decreto 7.053, de 23 de 2125

dezembro de 2009, que institui a Política Nacional para População em Situação de Rua e seu 2126

Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento e dá outras providências, 2127

CONSIDERANDO o Decreto 7.179, de 20 de maio de 2010, que institui o Plano Integrado de 2128

Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, que tem como fundamento a integração e articulação 2129

entre as políticas e ações de saúde, Assistência Social, segurança pública, educação, desporto, 2130

cultura, direitos humanos, juventude, entre outras, em consonância com os pressupostos diretriz e 2131

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objetivos da Política Nacional Sobre Drogas, CONSIDERANDO o Decreto 7.492, de 02 de junho 2132

de 2011, que institui o Plano Brasil Sem Miséria cujo fundamento é superar a situação de extrema 2133

pobreza da população em todo território nacional por meio da integração e articulação de 2134

políticas, programas e ações, CONSIDERANDO que o Centro de Referência Especializado de 2135

Assistência Social, CREAS, independente de sua fonte de financiamento deve ofertar o serviço de 2136

proteção e atendimento especializado à família e indivíduos, o PAEFI, e que seu espaço físico deve 2137

ser compatível com essa oferta; CONSIDERANDO que o Centro de Referência Especializado para 2138

População em Situação de Rua, Centro Pop, independente de sua fonte de cofinanciamento deve 2139

ofertar o serviço especializado para pessoas em situação de rua e que seu espaço físico deve ser 2140

compatível com essa oferta, CONSIDERANDO que o serviço de acolhimento para as pessoas em 2141

situação de rua devem ser ofertados em unidades com espaço físico compatível com essa oferta; 2142

CONSIDERANDO que o serviço de acolhimento em república pode ser adotado como uma 2143

estratégia de reordenamento do serviço de acolhimento institucional destinado a pessoas adultas 2144

com vivência de rua em fase de reinserção social, que estejam em processo de restabelecimento de 2145

vínculos sociais e construção de autonomia, CONSIDERANDO a Resolução CIT nº. 05, de 08 de 2146

junho de 2011, que padroniza os prazos para demonstração da implantação dos equipamentos 2147

públicos e da prestação dos serviços socioassistenciais e dá outras providências resolve: 2148

CAPÍTULO I - Disposições Gerais. Art.1º. Aprovar critérios de elegibilidade e partilha dos 2149

recursos do cofinanciamento federal para expansão qualificada no ano de 2013 dos seguintes 2150

serviços socioassistenciais de proteção social especial: I) serviço especializado em abordagem 2151

social; II) serviço especializado para pessoas em situação de rua; III) serviço de acolhimento em 2152

república para adultos em processo de saída das ruas; IV) reordenamento dos serviços de 2153

acolhimento institucional para pessoas em situação de rua. Art. 2º. Os recursos orçamentários 2154

disponíveis para a expansão qualificada e para o reordenamento dos serviços socioassistenciais de 2155

proteção social especial serão destinados: I) aos municípios de médio porte localizados em região 2156

metropolitana; e II) aos municípios de grande porte, metrópoles e Distrito Federal. Art. 3º. O 2157

cofinanciamento da expansão qualificada da proteção social especial dar-se-á: I) piso fixo de 2158

média complexidade, apoio a oferta do serviço especializado em abordagem social e do serviço 2159

especializado para pessoas em situação de rua; II) piso de alta complexidade; II) apoio a oferta de 2160

serviços de acolhimento institucional e do serviço de acolhimento em república para pessoas em 2161

situação de rua. CAPÍTULO II – serviços de proteção social especial de média complexidade. 2162

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Sessão I – do serviço especializado em abordagem social. Art. 4º. O serviço especializado em 2163

abordagem social ofertado de forma continuada e programada com a finalidade de assegurar 2164

trabalho social de abordagem e Busca Ativa que identifique nos territórios a incidência de trabalho 2165

infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outros. Art. 5º. Para 2166

efeito dessa expansão a destinação do repasse dos recursos do cofinanciamento federal para apoio 2167

a oferta do serviço especializado em abordagem social pelos CREAS Municipais e do Distrito 2168

Federal, ou unidade referenciada a este e pelos Centros Pop observar-se-á os seguintes critérios 2169

complementares àqueles estabelecidos no Art. 2º: I) municípios de médio porte que apresente na 2170

composição de equipe técnica no mínimo um Assistente Social e um Psicólogo; ou II) Distrito 2171

Federal, municípios de grande porte, metrópoles que apresente na composição da equipe técnica 2172

no mínimo dois Assistentes Sociais e dois Psicólogos. Parágrafo Primeiro. Para efeitos da aferição 2173

do quantitativo de profissionais do Inciso I e II deste Artigo observar-se-á a somatória do número 2174

de Assistentes Sociais e Psicólogos que compõe as equipes técnicas de referência considerando as 2175

unidades informadas no Censo SUAS CREAS 2012, Censo SUAS Centro Pop 2012. Parágrafo 2176

segundo. Deve ser assegurada equipe técnica de referência para a execução do serviço 2177

especializado em abordagem social composta por no mínimo três profissionais e que pelo menos 2178

um desses seja de nível superior em cada unidade de oferta do serviço para a execução das 2179

atribuições do serviço conforme demanda e planejamento local. Parágrafo terceiro. Ainda que 2180

atendam os critérios dispostos no Inciso do caput somente poderão receber recurso do 2181

cofinanciamento federal para a oferta do serviço especializado em abordagem social os municípios 2182

que tenham: I) Centro de Referência Especializado de Assistência Social, CREAS, e Centro de 2183

Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua, Centro Pop, implantados e 2184

identificados por meio do Cadastro Nacional do Sistema Único de Assistência Social e 2185

cofinanciados pelo MDS ou realização de aceite por meio da expansão dos serviços 2186

socioassistenciais de 2012 e esteja em processo de implantação. SESSÃO II – Do Serviço 2187

Especializado para Pessoas em Situação de Rua. Art. 6º. O serviço especializado para pessoas em 2188

situação de rua ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou 2189

sobrevivência possui a finalidade de assegurar atendimento a essa população com o objetivo de 2190

estimular o desenvolvimento de sociabilidade, fortalecendo os vínculos interpessoais e/ou 2191

familiares, que oportunizem a construção de novos projetos de vida. Art. 7º. Para efeitos dessa 2192

expansão a destinação do repasse dos recursos do cofinanciamento federal para apoio a oferta do 2193

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serviço especializado para pessoas em situação de rua pelo Centro Pop observar-se-á os seguintes 2194

critérios complementares àqueles estabelecidos no Art. 2º: I) municípios de médio porte e grande 2195

porte ainda sem cofinanciamento para serviços para pessoas em situação de rua ou metrópoles, 2196

Distrito Federal e municípios de grande porte que já recebem cofinanciamento federal para oferta 2197

do serviço especializado para pessoas em situação de rua e que estejam com todas as unidades 2198

implantadas, identificadas por meio do CAD/SUAS. Art. 8º. Ainda que atendam os critérios 2199

dispostos nessa Resolução somente poderão receber recursos do cofinanciamento federal para 2200

oferta pelo Centro Pop do serviço especializado para pessoas em situação de rua o Distrito 2201

Federal e os municípios que tenham: I) CREAS implantado, identificados por meio do CAD/SUAS 2202

independente da fonte de financiamento; ou II) CREAS em processo de implantação a partir do 2203

aceite dos recursos do cofinanciamento federal para a oferta do PAEFI realizada na expansão de 2204

2012. Art. 9º. O cofinanciamento federal para apoio a oferta dos serviços especializados para 2205

pessoas em situação de rua pelo Centro Pop ao Distrito Federal e municípios conforme o Art. 2º, 2206

Inciso I, dar-se-á na forma disposta abaixo: I) município com quantitativo inferior ou igual a 150 2207

pessoas em situação de rua, cofinanciamento federal mensal para oferta do serviço em cada 2208

unidade de Centro Pop com capacidade de atendimento a 100 casos mês; II) município e Distrito 2209

Federal com mais de 150 pessoas em situação de rua, cofinanciamento federal mensal da oferta do 2210

serviço em unidade ou unidades com capacidade de atendimento a 200 casos mês, observada a 2211

proporção de um Centro Pop para cada 500 pessoas em situação de rua limitada a duas novas 2212

unidades. Parágrafo primeiro. Para efeito da definição do quantitativo de pessoas em situação de 2213

rua serão utilizados os dados da Pesquisa Nacional sobre População em Situação de Rua realizada 2214

pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 2007-2008 e dados do Censo SUAS 2215

2012. Parágrafo segundo. Aos casos de municípios sem informação do quantitativo de pessoas em 2216

situação de rua nas bases de dados mencionadas no parágrafo segundo aplicar-se-á o disposto no 2217

Inciso I deste Artigo. Art. 10º. A expansão qualificada de que trata essa Resolução visa à 2218

qualificação da oferta do serviço de acolhimento para pessoas em situação de rua a ampliação de 2219

sua cobertura e de atendimento em conformidade as normativas do Sistema Único de Assistência 2220

Social e legislações vigentes. Parágrafo primeiro. O reordenamento do serviço de acolhimento 2221

deve ser tratado com o processo gradativo e qualificado que envolve a gestão, as unidades de 2222

oferta do serviço e a participação dos usuários devendo assegurar a não interrupção do 2223

atendimento. Parágrafo segundo. A aferição do estágio do reordenamento considerará as 2224

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dimensões da estrutura física das unidades ofertadas, recursos humanos e metodologias de 2225

atendimento e ainda a integração de serviços de proteção a população em situação de rua. Art. 11. 2226

Para efeito do cofinanciamento federal para a oferta do serviço de acolhimento para a população 2227

em situação de rua considerar-se-á a capacidade de atendimento em respectivas unidades de 2228

oferta: I) serviço de acolhimento institucional para adultos e famílias em situação de rua, 2229

capacidade de atendimento de até 50 pessoas; II) serviço de acolhimento em república para jovens 2230

e adultos em processo de saída das ruas, capacidade de atendimento de até 10 pessoas. Art. 12. 2231

Para efeitos desta expansão a destinação do repasse dos recursos do cofinanciamento federal para 2232

apoio a oferta dos serviços de acolhimento para pessoas em situação de rua observar-se-á os 2233

seguintes critérios complementares àqueles estabelecidos no Art. 2º: I) municípios de médio porte e 2234

grande porte ainda sem cofinanciamento para serviços para pessoas em situação de rua; ou II) 2235

metrópoles, Distrito Federal e municípios de grande porte que já recebam cofinanciamento federal 2236

para a oferta dos serviços de acolhimento para pessoas em situação de rua e que tenham iniciado o 2237

processo de reordenamento dos serviços estabelecidos na expansão 2012. Art. 13. Para efeito dessa 2238

expansão a capacidade de atendimento a ser cofinanciada observará o percentual de 50% do 2239

quantitativo de pessoas em situação de rua identificados no município ou Distrito Federal 2240

conforme dados disponíveis do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 2241

Parágrafo primeiro. Para efeitos da definição do quantitativo de pessoas em situação de rua serão 2242

utilizados dados da Pesquisa Nacional sobre População em Situação de Rua realizada pelo MDS 2243

2007-2008 e os dados do Censo SUAS 2012. Parágrafo segundo. Nos casos de municípios sem 2244

informação do quantitativo de pessoas em situação de rua nas bases de dados. mencionadas no 2245

parágrafo primeiro será disponibilizado aceite referente a capacidade de atendimento de até 25 2246

pessoas. Art. 14. Os recursos repassados para o serviço de acolhimento para pessoas em situação 2247

de rua serão destinados a oferta de serviço de acolhimento institucional ou a oferta de serviço de 2248

acolhimento em repúblicas observadas as capacidades de atendimento dispostas no Art. 11. 2249

Parágrafo primeiro. Visada a qualificação da oferta do serviço de acolhimento às pessoas em 2250

situação de rua os recursos do PAC II, do Piso de Alta Complexidade II, deverão ser aplicados 2251

para apoiar a oferta dos serviços em novas unidades ou em unidades já existentes. Parágrafo 2252

segundo. Caso o recurso cofinanciamento federal seja destinado à oferta de serviços em unidades 2253

já implantadas que tenham capacidade de atendimento superior ao disposto no Art. 11 o Gestor 2254

deverá previr no Plano de Acolhimento cronograma gradativo com estratégias para adequação e 2255

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finalização até dezembro de 2014. Parágrafo terceiro. As novas unidades implantadas com ofertas 2256

de serviço de acolhimento para pessoas em situação de rua apoiada com recurso cofinanciamento 2257

federal deverão necessariamente observar as referências de capacidade de atendimento dispostas 2258

no Art. 11. CAPÍTULO IV – DOS PRAZOS E PROCEDIMENTOS. Art. 15. Constitui requisito para 2259

o início do repasse de recursos da expansão do cofinanciamento federal de que trata essa 2260

Resolução a realização do aceite por parte do Gestor Municipal ou do Distrito Federal e 2261

habilitação nos níveis de gestão básica ou plena do Sistema Único de Assistência Social. Parágrafo 2262

primeiro. Os municípios habilitados em gestão inicial que atenderem os critérios de elegibilidade 2263

estabelecido nessa Resolução deverão observar o prazo para a mudança do nível de habilitação da 2264

gestão inicial do Sistema Único de Assistência Social para os municípios que recebem recursos do 2265

cofinanciamento federal. Parágrafo segundo. O início do repasse do cofinanciamento federal dar-2266

se-á no mês subsequente ao fechamento do aceite. Art. 16. Os Gestores encaminharão o aceite 2267

formal aos respectivos Conselhos de Assistência Social que deverão deliberar no prazo 2268

estabelecido. Art. 17. Somente haverá continuidade do repasse dos recursos federais para a oferta 2269

dos serviços de que trata essa Resolução nos municípios e Distrito Federal que cumprirem a 2270

demonstração da implantação da unidade, oferta de serviços e quando se aplicar o início do 2271

processo de reordenamento. Art. 18. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 2272

Luziele Maria de Souza Tapajós - Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social.” A Dra. 2273

Telma, informando ter que se retirar, manifestou sua satisfação pelo avanço na construção dessa 2274

linha de proteção do SUAS para a população de rua e serviços que deviam ser construídos de forma 2275

integrada, chamados de serviços essenciais do SUAS População de Rua, destacando, também, o 2276

programa ACESSUAS/Trabalho. Falou sobre o início e posterior expansão do Serviço 2277

Especializado para População de Rua nos municípios acima de duzentos mil habitantes e depois 2278

para os de cem mil e para aqueles da região metropolitana acima de 50 mi, destacando os serviços 2279

realizados. Discorreu sobre o Serviço de Atendimento à População de Rua e o desafio que 2280

representava, falando sobre os requisitos necessários para sua efetivação, citando, também, o 2281

Serviço de República e seu avanço. Concluindo, a Sra. Telma ressaltou sua satisfação pelos serviços 2282

construídos dentro do SUAS, fortalecendo a política nacional de defesa à população de rua e a 2283

erradicação do trabalho infantil. A Presidenta observou não ter recebido nenhum destaque, 2284

solicitando a alteração na redação, conforme havia sido proposto. O Conselheiro Anderson solicitou 2285

à Sra. Nizarete que para ajudar nos destaques, informando que teria que se retirar. Arrazoou sobre a 2286

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importância dessa norma, vindo impactar na gestão municipal e em outras questões sociais e 2287

intersetoriais, manifestando sua emoção em participar desse processo. Destacou o trabalho realizado 2288

na ponta, indicando que o IBGE faria duas pesquisas censitárias em duas cidades , para que em 2289

2020 essa população que não tinha visibilidade, passasse a ser conhecida, graças à articulação do 2290

CNAS e do MDS. Falou sobre a situação das crianças de rua e que deveriam ser atendidas, com a 2291

aprovação do PETI vindo corrigir essa situação. Manifestou sua satisfação em ser Conselheiro 2292

Nacional e estar aprovando uma resolução que impactaria no país e traria visibilidade a esse 2293

segmento, parabenizando os presentes por essa aprovação. A Presidenta agradeceu pelas palavras 2294

do Conselheiro Anderson e pela presença da Dra. Telma, solicitando que transmitisse à Secretária 2295

nacional os esclarecimentos necessários. O Conselheiro José Geraldo propôs, no artigo 11, incisos 2296

um e dois, substituir os dois pontos pela expressão “com”, sendo acatada essa sugestão. A seguir, a 2297

Secretária-Executiva procedeu à chamada para a votação qualificada: Conselheiros da titularidade: 2298

Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos: “Eu voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira 2299

Simone Aparecida Albuquerque: “Eu não estou pensando não rapaz, eu hein. Pela aprovação da 2300

Resolução com também muita emoção para que os moradores de rua se sintam cada dia mais 2301

pertencentes e tenham muito orgulho do SUAS que nós estamos construindo para nós. É 2302

Anderson”; Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga: “Eu voto pela aprovação da Resolução”; 2303

Conselheira Fátima Rampin: “Na verdade a fala do Conselheiro Anderson e a leitura dessas duas 2304

Resoluções me reportou aos 34 anos que em dezembro eu completo de formação no Serviço Social. 2305

Nesses 34 anos eu vi e vivi todas as injustiças possíveis, que a população de rua, que as pessoas 2306

menos favorecidas sofreram nesse país, assim como eu também acompanhei todo o processo de 2307

avanço, todo o processo de crescimento e é com muita emoção mesmo que eu aprovo essa 2308

Resolução, porque a gente vê que nós estamos caminhando para um país justo, igualitário com 2309

justiça social. O social não é mais o caldatário do econômico, então é com muito orgulho mesmo 2310

que eu aprovo essa Resolução. E com um carinho muito especial por você viu Anderson”; 2311

Conselheira Margareth Alves Dallaruvera: “Eu voto pela aprovação em nome da cidadania desse 2312

país eu estou aqui acreditando em nome do Anderson se estendem a todos que estão na rua que 2313

possam verdadeiramente não ter esses alojamentos essa é a realidade que nós temos e que temos a 2314

certeza de que teremos abrigos, os albergues vamos dizer assim, albergues com qualidade e que a 2315

população de rua possa resgatar a sua cidadania e seremos cidadãos brasileiros todos iguais nesse 2316

país”; Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro: “Me sinto até lisonjeada por estar participando de 2317

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um momento tão importante até, porque é uma situação que me incomoda muito, eu acho que a 2318

todos que é a vida das pessoas numa situação que só nos remete a nos avaliar diariamente. Que 2319

realmente chegar a uma situação de rua é o extremo. Então agradeço essa oportunidade de nesse 2320

momento também aprovar, votar pela aprovação da Resolução”; Conselheira Aldenora Gomes 2321

González: “Deixar para o Anderson, não é? Anderson de todo o coração pela aprovação”; 2322

Conselheira Marisa Rodrigues da Silva: “Pela aprovação”; Conselheiro José Geraldo França Diniz: 2323

“É com satisfação e com a constatação de que esse país está mudando e que nós podemos cada um 2324

de nós contribuir muito para essas mudanças e temos contribuído. Então eu voto pela aprovação”: 2325

Conselheira Jane Pereira Clemente: “Voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira Leila Pizzato 2326

– Vice-Presidenta do CNAS: “Pela aprovação da Resolução remetendo ao Conselheiro Anderson as 2327

palavras finais”: Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci: “E não poderia deixar de dizer algo que 2328

liga também a emoção e a história, pela prevista apresentação de algumas organizações e outras em 2329

nome da casa olhando os dados, olhando um pouco a história da casa eu tinha separado na minha 2330

apresentação dois destaques de iniciativas que há tempos atrás era muito mal feito pela minha 2331

entidade e uma delas era a questão ligada a criança e ao adolescente que com o processo histórico, a 2332

minha entidade mesmo antes dela instalar estava muito firme na luta pelos direitos que levou ao 2333

Estatuto da Criança e do outro lado eu já fui testemunha da primeira mobilização da população de 2334

rua aqui em Brasília a 12 ou 14 anos atrás e nesse momento essas duas coisas se juntam para firmar 2335

mesmo este dado que a história vai nos levando a um processo de autonomia e de construção de 2336

sujeitos como nunca nesse país se fez. Pela aprovação”: Conselheiro Volmir Raimondi: “No âmbito 2337

da aprovação desejando que efetivamente tudo que nós escrevemos nesse papel da Resolução, 2338

consiga ir para a rua para tirar as pessoas da rua e que os nossos gestores tenham a sabedoria de 2339

aderir a este plano e também os Conselhos de todo o Brasil façam o seu papel. Pela aprovação”; 2340

Conselheiro José Crus: “Eu também bastante emocionado, voto pela aprovação da Resolução e 2341

parabenizando a equipe da Secretaria Nacional da Assistência Social na pessoa aí da Diretora 2342

Telma, m trabalho bastante articulado, integrado com o nosso departamento de Gestão do SUAS. 2343

Então eu quero muito parabenizar e agradecer também os novos colegas Conselheiros das 2344

Comissões, da Comissão de Política, da Comissão de Financiamento, pela discussão, o Anderson 2345

nos emocionou ontem e hoje. Então Anderson em seu nome pela aprovação para que a população 2346

de rua tenha cada vez mais a dignidade que requer no atendimento e um atendimento com qualidade 2347

que merece no sistema único da Assistência Social. Então eu voto pela aprovação Sra. Presidenta”; 2348

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Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do CNAS: “Voto pela aprovação, 2349

cumprimentando o trabalho de excelência da Secretaria Nacional de Assistência Social, Diretora 2350

Telma, sua equipe, Secretária Denise Colin, Ministra Teresa Campello. Voto pela aprovação 2351

considerando que desde algum tempo, essa luta não começa agora, nós estamos lutando há muito 2352

tempo para mudar esses dois processos da erradicação do trabalho infantil e da situação da 2353

população em situação de rua. Voto muito emocionada, jamais imaginei a ser eu assinar essas duas 2354

resoluções, quer dizer compartilho isso com a direção do CNAS Leila Pizzato e quero dizer aos 2355

Srs., que voto pela aprovação lendo um dos trechos mais lindos que uma poetisa que morou na rua 2356

fez e que me veio à mente, procurei e achei, ela diz o seguinte: Senhores e Senhoras da jornada 2357

geramos no mundo nossa ninhada e com ela nosso projeto nossa luta. Porque pertence ao homem a 2358

habilidade de ser sujeito transformador de realizar todo dia, porque somos os construtores da terra 2359

onde andamos... Pela aprovação. Mais uma vez viva o SUAS do Brasil Senhores”; Conselheiro 2360

Anderson Lopes de Miranda: “Pelo índio Galdino que nessa cidade, nesse Distrito Federal foi 2361

queimado, porque dormiu num banco, porque esqueceu, porque o povo esqueceu ele, o ônibus foi 2362

embora e ele ficou aqui. Pelos 35 companheiros e companheiras de Maceió, Alagoas que foram 2363

mortos no ano passado. Pelos 29 companheiros e companheiras que foram mortos, que tombaram, 2364

não foram mortos não, que tombaram na luta da rua aqui e em Goiás em Goiânia e por todos os 2365

companheiros e companheiras desse país, negros, negras, indígenas, brancos, crianças, adolescentes 2366

e hoje também por todos os companheiros e companheiras imigrantes que estão vindo em procura 2367

ao nosso país, porque é um país rico, mas é um país que precisa romper, romper de fato com a 2368

exclusão social. É nesse sentido que a gente vai provar, porque não podem vir imigrantes ao Brasil 2369

e ficar a mercê da invisibilidade, então eu quero dizer que aos haitianos, bolivianos, colombianos, 2370

africanos, americanos, italianos, portugueses, espanhóis. A crise está lá na Europa e eles estão vindo 2371

para cá, então a gente tem que dizer muito bem claro país rico, país de todos. Eu queria antes de 2372

aprovar dizer: Quem vive na rua não é rei. Quem vive na rua não é réu. Não podemos tratar o povo 2373

da rua como se ele fosse rei, não podemos tratar o povo da rua como se ele fosse um criminoso. O 2374

povo da rua é justiça social. E essa aprovação eu quero dizer é do segundo encontro que nós 2375

tivemos aqui em Brasília e de trazer o terceiro encontro da população de rua e é de dizer parabéns a 2376

cada um e cada uma, porque é a visibilidade dos companheiros e companheiras é uma política de 2377

fato. Pela aprovação Presidenta com muito orgulho dizer de mais inclusão, menos gente nas ruas e 2378

mais gente socialmente incluído, nas Repúblicas, em muitos e muitos lugares do mundo. Eu só 2379

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quero deixar uma coisa aqui bem clara e ratificar. Hoje essa população está no cadastro único. 2380

Graças, com louvor, toda essa equipe hoje tenho andado pelo Brasil, ela recebe Bolsa Família, ela 2381

recebe Benefício de Prestação Continuada, ela recebe tantas e tantas... Não é caridade e nem 2382

assistencialismo. Graças as nossas organizações, aos nossos trabalhadores, aos nossos usuários que 2383

estão nos Conselhos e principalmente aos nossos gestores das três esferas que tem toda uma luta 2384

para que isso de fato acontecesse a Busca Ativa para aprovação, parabéns e viva o SUAS. Desculpa 2385

viu Presidenta há também a Secretaria aqui Executiva a todos os trabalhadores aqui, de dia a dia, 2386

uma salva de palmas para os nossos trabalhadores. Perdão, perdão. E as muquiranas minhas e da 2387

Simone”. A Presidenta agradeceu a todos, destacando a importância desse momento, e informando 2388

a realização de um intervalo de cinco minutos. A seguir, a Presidenta passou para o Item Relato da 2389

Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional: “Reunião quatro de 2003 data 10 e 11 de 2390

abril de 2003; local: Esplanada dos Ministérios bloco F. Conselheiros presentes: Luziele Maria de 2391

Souza Tapajós; Dóris Margareth de Jesus; José Ferreira da Crus; Edivaldo da Silva Ramos; Leila 2392

Pizzato; Marisa Rodrigues da Silva, Meive Ausônia Piacesi. Ausência justificada: Wagner 2393

Carneiro de Santana. Convidado: Ronaldo José Sena Camargos; Cíntia Barros dos Santos: 2394

Secretaria Executiva: Maria das Mercês Avelino de Carvalho; Cristiane Camargos de Menezes; 2395

Jamile Maria Calado; Liliane Neves do Carmo; Maria Auxiliadora Pereira; Mirelle da Silva 2396

Dantas; Rosangela da Silva Almeida; Suzany Gonçalves. E tem um informe, conforme os 2397

encaminhamentos de março informamos: Deliberação de plenária, criar grupo de meio específico 2398

para a Comissão Organizadora, elaboração depositário de arquivos possíveis de se visualizar por 2399

e-mails, fases e conclusão e encaminhamentos. Criar grupos de e-mails para todos os Conselheiros 2400

do CNAS sobre a Conferência, elaboração depositário de arquivos possíveis de visualizar por meio 2401

de e-mail em caso conclusão. Plano de Comunicação com gravação jornalística de consultoria 2402

para o planejamento e execução do Plano de Comunicação da Conferência em parceria com a 2403

MDS, principais ideias, Conferência virtual, transferência on line com interação em tempo real, 2404

transmissão com Empresa Brasileira de Comunicação, Voz do Brasil etc. Termos de referência em 2405

tramitação, definição da distribuição de Delegados para a Conferência Nacional de Assistência 2406

Social,. Definir os critérios para o quantitativo de delegação municipal a se disseminar na 9ª 2407

Conferência Nacional ao qual informe quatro de 2003. Elaborar o instrumental sobre a 2408

metodologia da 9ª Conferência Nacional, priorizar os encaminhamentos relacionados às 2409

Conferências Municipais, informes disponíveis no endereço eletrônico do CNAS. Informe Um de 2410

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2013: Recomendações aos Conselhos para garantir acessibilidade nas Conferências e Assistência 2411

Social. Informe dois de 2013: Orientações para as Conferências Municipais de Assistência Social 2412

passo-a-passo. Informe número três de 2013: Orientações para Conferências Municipais de 2413

Assistência Social. Sugestão plenária de assuntos a serem consideradas as ementas: Voluntariado x 2414

precarização nos atendimentos, os trabalhadores do SUS e seus vínculos trabalhistas. Discutir a 2415

implementação de cargos, carreiras e salários para os trabalhadores da rede pública e privada do 2416

SUS. Discutir a implementação e funcionamento da supervisão técnica na rede pública e privada 2417

do SUS. Assuntos já contemplados nas ementas e os demais serão detalhados nas ementas 2418

comentadas. Sugestão para compor a Relatoria: Sugestão plenária em Reinaldo Pontes da UFPA, 2419

Euda Boscas da UFIS, Célio Vanderlei de Santa Catarina. Nomes já incorporados na relatoria 2420

colegiada e ou ao Comitê Acadêmico. Solicitar a CNAS atualização das normativas, leis decretos e 2421

portarias na linha do tempo da Assistência Social. Agendar a reunião com o Diretor do CNAS será 2422

conteúdo do informe quatro. Todos os convites para as Conferências passaram primeiramente na 2423

Presidência ampliada para a definição do representante do CNAS e posterior envio à plenária para 2424

a deliberação mesmo os que vierem nominados. Constar nas orientações que o CNAS estará 2425

presente em todas as Conferências Estaduais e em todas as Conferências Municipais de capital. 2426

Dois: Relatoria Eu, escute Srs. Conselheiros eu proponho que a gente deixe esse item que é para a 2427

gente ter tempo de tirar a cópia por último só para que a gene possa, está bom. É ainda nem... Três 2428

slogan da 9ª Conferência Nacional de Assistência Social: A Comissão acatando a deliberação da 2429

plenária e elaborar um nome mais sugestivo para a Conferência. Discutirá a proposta de Slogan 2430

de forma a considerar questões atuais que permeiam o sistema da Assistência Social e 2431

encaminhamento solicitar as com elaboração considerando os tópicos: O aprimoramento da gestão 2432

do SUAS, a qualidade dos serviços, os 8 anos do SUAS e 20 anos da LOAS, o compartilhamento de 2433

responsabilidades para consolidar o SUAS no Brasil. Quatro: Logomarca da 9ª Conferência 2434

Nacional de Assistência Social. A logomarca já foi solicitada, o primeiro ensaio deve ser 2435

apresentado durante 210ª reunião ordinária. Nós já temos um ensaio para apresentar para os Srs. 2436

Apresentamos já? E tem cinco critérios para distribuição de vagas para Delegados para 2437

participação na 9ª Conferência Nacional de Assistência Social. A Comissão discutiu o assunto 2438

conforme orientações da plenária e tendo em vista a garantia e inclusão da participação de 2439

municípios com base nos dados do censo SUAS 2012, módulo Conselho e módulo Gestão viu-se a 2440

necessidade de solicitar a presença de representante do Departamento de Gestão do SUAS, 2441

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DGSUAS com orientação geral de vigilância socioassistencial para explicitar o processo de 2442

redistribuição de vagas por meio da utilização de variáveis do censo SUAS, a partir dos debates a 2443

que se seguiram a Comissão definiu as variáveis do censo SUAS 2012 que serão os critérios para a 2444

delegação de âmbito municipal para a 9ª Conferência. Encaminhamento 5.1: Critérios de âmbito 2445

municipal para a Delegação Estadual que estará presente na Conferência Nacional. Considerar as 2446

seguintes variáveis: Critério populacional 50%%. Participação de usuários na composição do 2447

Conselho de Assistência Social 15%. Conselho de Assistência Social que possuam um planejamento 2448

das fiscalizações de Serviços, Programas, Projetos e Benefícios 5%. Realização de plenárias no 2449

mínimo 10 reuniões 15%. Conselho de Assistência Social que acompanham as deliberações das 2450

Conferências 15%. 5.2: Critérios de âmbito estadual para Delegação Estadual que estará presente 2451

na 9ª Conferência Nacional. A Coordenação Geral de Serviços de Vigilância Socioassistencial 2452

elaborará os possíveis cenários para a definição do número de Delegados Estaduais para a 9ª 2453

Conferência, considerando o critério populacional e outros indicadores relevantes do censo SUAS 2454

2012 bem como a sugestão das variadas propostas acima e apresentará o estudo na próxima 2455

reunião da Comissão Organizadora, a partir da aprovação dos critérios de distribuição dos 2456

Delegados para a Conferência Nacional, fazer constara nas orientações que o número de 2457

Delegados para a 9ª Conferência Nacional será no mínimo o mesmo da 8ª, isto é nenhum estado 2458

será representado por um número inferior ao da Conferência Nacional passada, inclusive 2459

considerando, porque nós aumentamos em mais 600 Delegados da Conferência Nacional. Item 6: 2460

Concepção da metodologia para o prêmio Éder Muniz de boas práticas para a 9ª Conferência, 2461

após o debate sobre o histórico da trajetória da atuação e contribuição da Professora Dra. Ellen 2462

Muniz na política de Assistência Social, a Comissão Organizadora optou por aprofundar a ideia 2463

como sendo uma atividade a partir da 9ª Conferência Nacional de Assistência Social inerente a 2464

todas as Conferências Nacionais com o nome genérico e o homenageado a cada a Conferência. 2465

Encaminhamento criar auxílio grupo para elaborar o projeto de premiação a ser apresentado em 2466

maio. Item 7: Preparação da participação e representação do CNAS nas Conferências Municipais 2467

e Estaduais do DF. A Presidente junto com a vice-presidente elaborará a fala do CNAS conteúdo 2468

padrão sobre gestão e financiamento e efetivação do SUAS sobre o ponto de vista do controle 2469

social de acordo com a participação do CNAS. Mesa de abertura, painel em mesas até o final de 2470

abril. Encaminhamento, 7.1: Pautar na reunião ordinária de maio do CNAS discussão sobre cada 2471

eixo temático da 9ª Conferência Nacional com vistas a subsidiar aos Conselheiros Nacionais para 2472

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participação nas Conferências de Assistência Social. 7.2: Providenciar a transmissão on line e pela 2473

Empresa Brasileira de Comunicação da discussão sobre os eixos temáticos da 9ª Conferência 2474

elencando o plano de comunicação da 9ª Conferência e na agenda com a Secretaria Geral da 2475

Presidência da República. Item 8: Informes para as Conferências e Assistência Social e seus 2476

conteúdos. 8.1: 9ª Conferência Nacional e informe número quatro 2013 trará os seguintes 2477

conteúdos: Finalização da metodologia para a Conferência Municipal com os instrumentais, as 2478

ementas comentadas, normativas relacionadas aos eixos. Minuta de regimento interno, normativas 2479

do SUAS, ementas comentadas, sugestão de fazer constar em todos os informes a questão da 2480

acessibilidade. 8.2: Conteúdo para os próximos informes: Operacionalização para a 9ª 2481

Conferência Nacional de Assistência Social, distribuição de Delegados, acesso a Conferência 2482

Nacional, hospedagem, alimentação, traslados e sistemas de credenciamento. Item 9: Discussão 2483

sobre a forma de subsidiar os Conselhos de Tecnologia e metodologia para padronização do 2484

sistema de relatoria dessas Conferências. Em face da importância da relatoria o CNAS 2485

apresentará propostas de orientações que possam subsidiar os Conselhos técnico e 2486

metodologicamente para o processo das relatorias das Conferências. E encaminhamento. 9.1: 2487

Verificar as possibilidades de disponibilizar essas Conferências para Estados e Municípios. 9.2: 2488

Que seja ponto de pauta da reunião com os Conselhos de Assistência Social a importância da 2489

relatoria para o sucesso das Conferências de Assistência Social, isso aí é amanhã não é? Da 2490

reunião de amanhã com todos os Conselhos. Item10: Novas estratégias de participação: 2491

Conferências Livres Conferências Virtuais e Conferências Temáticas. Encaminhamentos: 10.1: A 2492

Presidenta elaborará e encaminhará à Comissão organizadora o projeto sobre as Conferências 2493

abertas na Assistência Social. 10.2: Pautar na reunião de 19 de maio, de abril perdão, com os 2494

Conselhos Estaduais CAS/DF a importância do apoio a realização das Conferências Municipais. 2495

Item 11: Continuidade da discussão da metodologia das Conferências Municipais, Estaduais do 2496

Distrito Federal e Nacional. Direção metodológica para o processo de Conferências a se 2497

complementar no informe quatro. Encaminhamentos: 11.1 A Comissão organizadora elaborará 2498

conceito e distinção sobre propostas novas e recomendações citadas nos informes CNAS número 3 2499

de 201. 11.2: Conferências Municipais: Análise e avaliação com base nas deliberações da sua 2500

corresponsabilidade no SUAS, instrumental de conteúdo de debate para a Conferência Municipal. 2501

Com base nessa análise as possibilidades são: Instrumental de registro o resultado está no CEAS. 2502

Deliberar para o âmbitos dos entes federativos, recomendar para os Estados e para a União e 2503

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recomendar para as demais políticas públicas no seu âmbito. 11.3: A Comissão organizadora 2504

encaminhará ao relator geral sugestões e contribuições para subsidiar os instrumentais para as 2505

Conferências Municipais para subsidiar a preparação dos instrumentais para as Conferências 2506

Municipais. 11.4: Conferências estaduais: Avaliação estadual com base nas deliberações, 2507

resultados e recomendações dos municípios referentes a 2013. Instrumental síntese balanço das 2508

municipais, com base nessa análise as profundidades são: Deliberar cada ente federativo e 2509

recomendar para a União. B: Avaliação com base nas deliberações analisadas e organizadas a sua 2510

corresponsabilidade do SUAS referente a 2005 a 2011, instrumental de conteúdo. 11.5: Apresentar 2511

o quadro com referência às normativas obrigatórias e publicações do CNAS a serem considerados 2512

para cada eixo, LOAS, Política, NOB, Plano decenal, NOB-RH, exemplificação a serem incluídas 2513

no informe 4. Para o eixo 1 são todas essas normativas que vocês estão vendo aí. Eixo 2. Eixo3. 2514

Eixo 4. Eixo 5. Eixo 6. Item 12: Pauta para a próxima reunião da Comissão Organizadora da 9ª 2515

Conferência, projeto prêmio à homenageada a Dra. Egli Muniz. Comitê Acadêmico, ementas 2516

comentadas e novas estratégias de participação. Bem Srs. Conselheiros nós estamos iniciando as 2517

inscrições para as dúvidas e os esclarecimentos em elação a memória da Comissão organizadora 2518

da 9ª Conferência”. Indicou como seriam feitos os destaques, com a Conselheira Simone indagando 2519

no Item 1 o que eram ementas comentadas e qual a função dessa relatoria colegiada e do Comitê 2520

Acadêmico. A Presidenta esclareceu que no informe 3 haviam consensuado que não trabalhariam 2521

com textos densos sobre os seis eixos da Conferência e sim com a ementa, com alguns comentários 2522

para subsidiar o município e o estado nesses debates, informando como seriam redigidos no âmbito 2523

do Conselho Nacional, a SNAS e o Comitê Acadêmico, indicando os participantes do mesmo e com 2524

esse Comitê tendo sido proposto, mas ainda não tendo sido discutido.Informou que a relatoria 2525

colegiada havia sido uma proposta trazida pelo relator indicado, Sr. Ronaldo Sena Camargo, 2526

esclarecendo como seria feita e os membros participantes. A Conselheira Aldenora indagou como 2527

poderia ajudar a construir a sugestão de Plenário de assuntos financeiros considerados nas ementas 2528

sobre a regionalização e com a nova tipologia de município que eram os periurbanos. A Presidenta 2529

agradeceu, indicando que na parte da manhã haviam lido essa ementa, mas registrando seu 2530

oferecimento. O Conselheiro José Araújo falou sobre a inclusão da questão da fronteira e indagando 2531

se o conteúdo dos eixos estava sendo construído, com a Presidenta esclarecendo como havia se 2532

dado a formatação das ementas. O Conselheiro José da Crus indicou que a questão de fronteira e de 2533

outros temas estava contempladas na primeira ementa disponibilizada aos municípios no eixo da 2534

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regionalização, com a concordância da Presidenta. A Presidenta indicou a proposta chegada da 2535

Relatoria Colegiada no item 2ª: “Proposta de trabalho da Relatoria Colegiada da IX Conferência: 2536

Objetivo geral: organizar a metodologia de trabalho da Relatoria com base nas orientações da 2537

Comissão Organizadora para produzir a Memória da Conferência Nacional. Objetivos específicos: 2538

contribuir com a Comissão Organizadora no formato da Conferência Nacional; prestar suporte à 2539

Comissão Organizadora para registro e sistematização nas fases de preparação e realização; 2540

preparar os instrumentais para registro, sistematização e deliberação das conferências municipais, 2541

estaduais e nacional; elaborar os anais da Conferência. Produtos da Relatoria Colegiada: 2542

elaboração de instrumental on line informatizado a ser preenchido pelo gestor juntamente com o 2543

Conselho para avaliação das deliberações anteriores, Plano Decenal, normativas obrigatórias do 2544

SUAS para municípios, estados e União; elaboração de instrumental on line informatizado para 2545

registro das deliberações das Conferências Municipais e Estaduais, deliberações permanentes, 2546

recomendações e propostas. III) Sistematização das deliberações das Conferências Estaduais no 2547

âmbito nacional para subsidiar as discussões das Comissões Temáticas na Conferência Nacional 2548

que serão submetidas à apreciação e deliberação da Plenária final; IV) Sistematização de 2549

propostas novas das Comissões Temáticas da Conferência Nacional a serem submetidas à 2550

apreciação e deliberação da Plenária final; V) Participação na discussão do formato geral da 2551

Conferência; VI) Participação na discussão da elaboração do Regimento Interno; VII) 2552

Participação na construção do sistema de dados da Conferência; VIII) Dar suporte de Relatoria 2553

durante a Plenária final; IX) Elaboração dos anais da Conferência. Processo de trabalho da 2554

Relatoria: Análise de material referente às Conferência, produção de propostas de instrumental, 2555

reuniões antecedendo Comissão Organizadora e reunião Plenária; acompanhamento do 2556

Sisconferência; consolidação de informações de cada eixo temático após a realização das 2557

conferências estaduais; proposta de criação de Comitê Acadêmico vinculado à Comissão 2558

Organizadora responsável por contribuir na análise do consolidação oriundo das Conferências 2559

Estaduais elaboração de textos; e na discussão de temas durante a realização da Conferência; 2560

elaboração de conteúdo para vídeo educativo sobre os 20 anos da LOAS e sobre o processo de 2561

realização da Conferência Nacional. Os componentes da Relatoria Colegiada já apresentados pelo 2562

Relator, que é a equipe do Relator, seria Ronaldo José Sena Camargos, como Coordenador Geral; 2563

Gisele de Cássia Tavares; Carola Carbajal Arregui; Célio Vanderlei Moraes; Darcy Maria Souza 2564

Villaça; Maisa Miralva da Silva; e Maria Rosângela Damasu.” A Conselheira Leila sugeriu as 2565

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seguintes alterações: “Prestar suporte à Comissão Organizadora para registro e sistematização das 2566

fases de preparação e realização.” por “A Relatoria deveria registrar e sistematizar”, não 2567

prestando somente suporte; “Participação na discussão da elaboração do Regimento Interno.”, 2568

propondo participar da elaboração do regulamento e regimento da IX Conferência Nacional, o que 2569

já havia sido conversado; “Dar suporte de Relatoria durante a Plenária final.” apoiando a Plenária 2570

final com redação de novos conteúdos; “Acompanhamento do Sisconferência”, entendendo que a 2571

Relatoria utilizava o Sisconferência como ferramenta de sistematização e consolidação na fase de 2572

recebimento dos Relatores Estaduais e durante a realização da Conferência Nacional. Ponderou que 2573

o outro processo de trabalho da Relatoria seria: consolidação de informações de cada eixo temático, 2574

apoiando a realização das Conferências Estaduais, assim como a utilização do Sisconferência como 2575

ferramenta. A Conselheira Leila sugeriu completar os pontos que não haviam constado, como 2576

acompanhar e registrar os painéis da oficina da IX Conferência; acompanhar, apoiar e relatar as seis 2577

conferências temáticas utilizando inclusive o Sisconferência; elaborar caderno síntese de produto 2578

das Conferências Estaduais elaborar documento caderno e deliberações para a Plenária final; e, 2579

recebimento e análise das moções da IX Conferência Nacional. O Conselheiro José da Crus 2580

ponderou que havia sido colocado para o Relator o cuidado de não ferir o papel da Comissão 2581

Organizadora, considerando sua função, ponderando haver questões que não seriam apenas ajustes, 2582

mas sim alteração, não sabendo como isso deveria ser tratado, se no Pleno ou com a Relatoria, 2583

sugerindo que centrassem mais nas Conferências Municipais. A Conselheira Simone ponderou que 2584

se colocassem as competências da Relatoria na Plenária final de registrar as novas propostas, já 2585

haviam decidido a metodologia para a Plenária final, sugerindo que isso não fosse colocado. A 2586

Presidenta esclareceu que já haviam feito algumas conversas com o Relator, o que era de 2587

conhecimento do Pleno, mas com a proposta tendo que ser tratada na Comissão Organizadora, junto 2588

com a do Relator. Destacou os próximos itens, com o três referente ao slogan da IX Conferência, 2589

não tendo retorno da ASCOM. Observou que isso poderia ser resolvido pela Comissão 2590

Organizadora, mas com os Conselheiros tendo que contribuir para essa decisão e indicando os 2591

tópicos conversados com a ASCOM. No item 4º, logomarca da Conferência Nacional, relatou ter 2592

recebido dois ensaios da logomarca, indicando as questões que deveriam ser consideradas e 2593

apresentando as propostas recebidas, com a Conselheira Jane e o Conselheiro José Araújo 2594

concordando com a primeira. O Conselheiro Anderson sugeriu que fosse enviado outro modelo, 2595

considerando que os apresentados eram semelhantes aos anteriores. O Conselheiro José Araújo 2596

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destacou a urgência manifestada pelos municípios em resolver essa questão, com a Conselheira 2597

Fátima concordando com o Conselheiro Anderson em receber outras propostas. A Conselheira Léa 2598

Lúcia concordou com a primeira proposta, mas tendo cores tristes e que não transmitiam o vigor do 2599

SUAS. A Conselheira Margareth manifestou preocupação pela proximidade das Conferências 2600

Municipais, tendo que definir a logomarca o mais breve possível. A Conselheira Marisa concordou 2601

que houvesse mais propostas, traduzindo a realidade do SUAS. A Presidenta indicou que falariam 2602

com a designer, enviando mais alguns ensaios, solicitando que fosse decidido até a próxima 2603

semana, considerando a cobrança feita pelos municípios e o material a ser confeccionado. A 2604

Conselheira Aldenora falou sobre as dúvidas quanto à escolha da logomarca da V Conferência 2605

Nacional das Cidades, indicando como havia sido votada pelos Conselheiros através de e-mail. A 2606

Conselheira Simone sugeriu que os municípios fizessem sua logomarca, seguindo as orientações 2607

repassadas e que a Conferência também era do MDS, com a Ministra e a SNAS vendo essa marca. 2608

A Presidenta concordou com a indicação da Conselheira Aldenora, com a Conselheira Margareth 2609

ponderando que a decisão deveria ser do CNAS, haja vista que a Conferência era do Colegiado e do 2610

Conselho Nacional de Assistência Social, com a Conselheira Leila concordando com essa 2611

colocação e que no envio por e-mail, a Ministra poderia ter conhecimento das propostas 2612

apresentadas. A Presidenta colocou que solicitariam novos ensaios e enviariam por e-mail, com data 2613

marcada para retorno, ponderando que estavam ligados ao gabinete da Ministra e sendo apenas uma 2614

questão de reconhecimento, trabalhando-se para ter a melhor marca para a IX Conferência. No item 2615

5º, Critérios para a distribuição de vagas para Delegados para a participação na IX Conferência, o 2616

Conselheiro José Araújo indagou sobre os critérios para delegação de âmbito municipal, indicando 2617

o texto “Com base nos dados do Censo SUAS...”, colocando, também a defasagem ocorrida na 2618

Conferência passada, devendo haver cuidado com a paridade, falando sobre os problemas ocorridos. 2619

A Conselheira Aldenora concordou com o Conselheiro José Araujo, relatando a experiência vivida 2620

no Conselho Nacional das Cidades com respeito à participação do delegado, com a Conferência 2621

Nacional tendo que definir o número de participantes da Conferência Estadual, com a Presidenta 2622

esclarecendo que isso já era feito. A Conselheira Simone observou que a redação estava confusa, 2623

tendo que ser esclarecida essa discussão da escolha dos delegados. A Conselheira Leila esclareceu 2624

que a redação estava de acordo com a Conferência anterior, com a base das delegações obedecendo 2625

ao critério populacional, conforme havia sido proposto pelo Departamento de Gestão e com mais 2626

quatro critérios, discorrendo sobre os percentuais colocados e como essa escolha seria feita. O 2627

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Conselheiro José da Crus ponderou que a participação das Conferências Municipais eram abertas, 2628

falando sobre as delegações que participariam, sugerindo que no ponto 5.2, no âmbito municipal, a 2629

palavra “para” fosse substituída por “da”, discorrendo sobre o processo para a escolha desses 2630

critérios. A Conselheira Simone observou que não deveriam usar o termo “âmbito”, critério 2631

utilizado em modelo de regimento, substituindo por “critérios” para as diversas instâncias. A 2632

Secretária-Executiva falou sobre o dificil acesso dos municípios à Conferência Nacional, com maior 2633

participação dos estados, esclarecendo o uso do termo “âmbito estadual”. A Conselheira Simone 2634

falou que essa orientação do CNAS era difícil para as Conferências Estaduais, sendo que nesses 2635

espaços deveria acontecer essa discussão, com os municípios querendo mais vagas para sua 2636

delegação, com sua proposta sendo tirar os critérios e o termo “âmbito”, com a Presidenta 2637

indagando se os critérios municipais da delegação estadual permaneceriam, o que ficou 2638

consensuado. O Conselheiro Edivaldo falou sobre o entendimento que parecia haver, sugerindo 2639

fosse dito para o estado em relação aos municípios, que deveriam estabelecer os critérios, com o 2640

CNAS fazendo o indicativo, considerando que cada estado teria sua realidade e diria como cada 2641

município deveria vir para a Conferência Estadual. A Presidenta sugeriu a redação “Critérios 2642

municipais da delegação estadual que estará presente na Conferência Nacional.”. O Conselheiro 2643

Volmir sugeriu retirar esse informe e ser discutido posteriormente, ao que o Conselheiro José da 2644

Crus ponderou que isso não poderia ser feito, devendo ser apresentado no dia seguinte aos 2645

Conselhos Estaduais. Após algumas observações sobre a urgência desse informe, a Conselheira 2646

Marisa ressaltou a relevância desses critérios para o processo de equidade de participação dos 2647

Delegados na Conferência, com essa discussão tendo sido feita no evento anterior, mas com essa 2648

nova discussão possibilitando maior participação. Observou que a forma da apresentação não havia 2649

sido bastante flexível para o entendimento dos Conselheiros que não haviam participado desse 2650

debate na Comissão, o que deveria ser revisado. O Conselheiro José Araújo concordou com a 2651

Conselheira Simone de que não tinham que interferir na quantidade de delegado que o estado traria 2652

para a sua Conferência, mas podendo definir os critérios para essa participação na Conferência 2653

Nacional, sugerindo a revisão da redação. Após algumas sugestões de texto, a Presidenta indicou a 2654

redação do Conselheiro Fábio: “Critérios para a definição do número de Delegados, representantes 2655

dos municípios que comporão a delegação estadual, que estará presente na IX Conferência 2656

Nacional.” e que o termo “de âmbito estadual” seria retirado, esperando-se os que o IDGSUAS, a 2657

Coordenação de Vigilância apresentaria. Com relação ao item 6, indicou o que havia sido pensado 2658

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sobre o prêmio, sendo sugerido algo como mérito CNAS, com essa homenagem sendo feita a cada 2659

conferência, nesse caso a homenageada seria a professora Egli Muniz. O Conselheiro Anderson 2660

propôs que fosse feito por categorias, com a Presidenta indicando que essa sugestão seria analisada. 2661

No item 7º, preparação da participação e representação do CNAS nas Conferências Municipais, 2662

Estaduais e do DF, o encaminhamento era pautar discussão sobre cada eixo na Reunião Ordinária 2663

de maio, com a formação de uma mesa redonda para esse debate. Com relação aos informes, havia 2664

sido definido o número de seis a oito, com conteúdos diferentes. A Presidenta indicou os itens 9 e 2665

11, que tratava da metodologia das Conferências Municipais, Estaduais, DF e Nacional, não 2666

devendo ser colocado apenas os municípios, por ser continuidade dessa discussão. Informou que o 2667

item 11.3 seria matéria da próxima reunião, discorrendo sobre o mesmo. A Conselheira Simone, 2668

com relação ao item 11, observou que havia que tomar cuidado com as recomendações a serem 2669

feitas, considerando a existência de um novo cenário, o que devia ser considerado. Que a Comissão 2670

deveria ter clareza do rumo a ser dado, sugerindo que o tema da Conferência a partir do próximo 2671

pleno,tivesse um tempo de relato do debate da Comissão, sendo importante seu acompanhamento 2672

para o aporte de sugestões, com a Presidenta ponderando que isso já vinha sendo feito. O 2673

Conselheiro José da Crus falou sobre o trabalho desenvolvido pela Comissão, mas sendo importante 2674

a participação dos demais Conselheiros no aporte de sugestões, contribuindo para a efetivação desse 2675

novo modelo de Conferência, de acordo com a nova realidade e com as recomendações colocadas já 2676

tendo sido deliberadas pelo Pleno. A Conselheira Margareth indagou se a Comissão Organizadora 2677

estava discutindo o eixo 2, sobre a gestão do SUAS, discorrendo sobre essa questão e a preocupação 2678

sobre a consolidação dessa política. A Presidenta ponderou que os eixos tinham espaço suficiente 2679

para esse debate, o que seria tratado, indicando que com relação às deliberações, respeitavam todas 2680

as colocações, fazendo com que o ente federado pudesse se avaliar, mas não sendo desconsiderado. 2681

Observou que os municípios já estavam preparando as suas conferências, atendendo as normas 2682

colocadas e discorrendo sobre as dúvidas que os mesmos apresentavam e que eram esclarecidas. 2683

Ponderou sobre os procedimentos anteriores e os atuais, sempre avançando para uma proposta nova, 2684

discorrendo sobre esse novo formato que estava sendo proposto, considerando que esse informe da 2685

Conferência,com relação aos itens 11 e o item 12, com o projeto de prêmio, tendo sugestão do 2686

Conselheiro Anderson. Sobre o Comitê Acadêmico, informou a reunião a ser realizada com a 2687

Secretária Denise, que encaminharia o tema junto à SNAS, com a participação desse Comitê, e as 2688

novas estratégias de participação que seriam matéria para a próxima reunião. Comprometeu-se com 2689

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o Pleno que o informe três estava bastante claro, não tendo, até o momento, nenhum 2690

questionamento sobre o mesmo. O Conselheiro Edivaldo registrou que alguns temas, apesar de estar 2691

claro na Comissão, para o Pleno apresentavam muitas dúvidas. A Presidenta observou que 2692

poderiam ter iniciado lendo alguns dos trechos, principalmente do informe três, sobre a metodologia 2693

da Conferência Municipal. Em não havendo mais nenhuma colocação sobre o item, a Presidenta 2694

considerou a memória aprovada, com todas as ressalvas e modificações sugeridas. A Conselheira 2695

Aldenora informou que conforme colocado na memória da reunião da Presidência Ampliada havia 2696

sido agendada a data de 10 de maio para a primeira reunião do GT de monitoramento das 2697

deliberações da IX Conferência de Assistência Social, solicitando a mudança dessa data para o dia 2698

6, considerando ter que participar da reunião do Fórum Nacional de Assistência Social. Após 2699

colocações sobre os participantes do GT que não estavam presentes, a Presidenta informou que 2700

fariam contato com os demais membros do GT para resolver essa questão. Falou sobre a reunião do 2701

dia seguinte, com a participação de todos os Conselhos Estaduais e do Distrito Federal, falando 2702

sobre a composição da mesa. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a tratar, a Presidenta 2703

agradeceu a presença de todos, declarando encerrada a Reunião. Gravaram-se todos os debates e 2704

depoimentos pelo serviço de som deste Ministério e, depois de transcritos, passarão a fazer parte 2705

integrante desta Ata, aprovada em reunião de de de dois mil e treze. 2706

2707