ministério da saúde e ans suspendem 161 planos de saúde de 36 operadoras

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Radar Saúde Congresso Ano 4 | nº 194 Maio 2014 Medida beneficia 1,7 milhão de usuários que contrataram esses planos e agora devem ter seus problemas assistenciais solucionados O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgaram a suspensão de 161 planos de saúde, administrados por 36 operadoras. Dessas, 26 operadoras continuam com produtos suspensos e 10 novas empresas entram na lista. Neste 9º ciclo de monitoramento, 29 planos permanecem e novos 132 integram a lista. Desses, 85 foram suspensos pela primeira vez. Das 36 operadoras, oito têm planos suspensos pela primeira vez. No período de 19 de dezembro de 2013 a 18 de março de 2014, a ANS registrou 13.079 reclamações referentes a 513 operadoras de plano de saúde, de um total de 1.513 operadoras. Realizado desde 2011, o ciclo de monitoramento é uma medida preventiva e tem o objetivo de melhorar o acesso dos consumidores aos serviços contratados, observando o descumprimento de prazos e das negativas indevidas de cobertura assistencial. A cada cinco reclamações recebidas pela ANS, quatro são solucionadas por mediação de conflito. A atual suspensão protege 1,7 milhão de beneficiários, que deverão ter seus problemas assistenciais saneados. MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANS SUSPENDEM 161 PLANOS DE SAÚDE DE 36 OPERADORAS 705 planos reativados desde 2011 12,7 milhões de consumidores foram protegidos pela medida nos últimos 3 anos 868 planos de saúde de 113 operadoras foram suspensos no mesmo período Boletim informativo do Ministério da Saúde destinado aos parlamentares

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O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgaram a suspensão de 161 planos de saúde, administrados por 36 operadoras. Dessas, 26 operadoras continuam com produtos suspensos e 10 novas empresas entram na lista.

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Page 1: Ministério da Saúde e ANS suspendem 161 planos de saúde de 36 operadoras

Radar SaúdeCongresso

Ano 4 | nº 194

Maio 2014

Medida beneficia 1,7 milhão de usuários que contrataram esses planos e agora devem ter seus problemas assistenciais solucionados

O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgaram a suspensão de 161 planos de saúde, administrados por 36 operadoras. Dessas, 26 operadoras continuam com produtos suspensos e 10 novas empresas entram na lista.

Neste 9º ciclo de monitoramento, 29 planos permanecem e novos 132 integram a lista. Desses, 85 foram suspensos pela primeira vez. Das 36 operadoras, oito têm planos suspensos pela primeira vez. No período de 19 de dezembro de 2013 a 18 de março de 2014, a ANS registrou 13.079 reclamações referentes a 513 operadoras de plano de saúde, de um total de 1.513 operadoras.

Realizado desde 2011, o ciclo de monitoramento é uma medida preventiva e tem o objetivo de melhorar o acesso dos consumidores aos serviços contratados, observando o descumprimento de prazos e das negativas indevidas de cobertura assistencial. A cada cinco reclamações recebidas pela ANS, quatro são solucionadas por mediação de conflito. A atual suspensão protege 1,7 milhão de beneficiários, que deverão ter seus problemas assistenciais saneados.

Ministério da saúde e ans suspendeM 161 planos de saúde de 36 operadoras

705planos reativados

desde 2011

12,7 milhões de consumidores foram protegidos pela medida

nos últimos 3 anos

868planos de saúde de 113

operadoras foram suspensos no

mesmo período

Boletim informativo doMinistério da Saúde

destinado aos parlamentares

Page 2: Ministério da Saúde e ANS suspendem 161 planos de saúde de 36 operadoras

os planos de saúde terão que oferecer medicamentos contra os efeitos colaterais relacionados ao tratamento quimioterápico oral ou venoso;

de acordo com a resolução normativa nº 349, o tratamento oral para efeitos colaterais, que já era feito em hospitais e clínicas, poderá ser feito em casa;

a medida é importante porque propicia maior conforto ao paciente e reduz os casos de internação para tratamento em clínicas ou hospitais;

a medicação fornecida visa o controle dos efeitos colaterais provocados pelo tratamento do câncer como anemia; infecções; diarreia; dor neuropática; neutropenia com fatores de crescimento de colônias de granulócitos; náusea e vômito; rash cutâneo e tromboembolismo;

desde janeiro de 2014, o tratamento para o câncer com medicamentos via oral faz parte do novo rol de procedimentos e eventos em saúde da ans. Cerca de 10 mil pessoas já recebem dos planos de saúde medicação oral para tratamento de câncer em casa. passaram a ser ofertados medicamentos para o tratamento de tumores de grande prevalência entre a população, como estômago, fígado, intestino, rim, testículo, mama, útero e ovário.