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PROJETO DE ABERTURA DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA Londrina 2012 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Londrina UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR

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PROJETO DE ABERTURA DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Londrina 2012

Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Londrina

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PR

PROJETO DE ABERTURA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

Projeto aprovado 03/2013 pelo Conselho de Graduação e Educação Profissional - COGEP em 11 de marco de 2013.

Londrina 2014

Reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Carlos Eduardo Cantarelli Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional Maurício Alves Mendes Diretor Geral do Câmpus Londrina Marcos Massaki Imamura Diretora de Graduação e Educação Profissional Janete Hruschka

Membros da comissão para elaboração do projeto de abertura do curso

de graduação em Engenharia Química do Câmpus Londrina designada

pela portaria nº 137 de 05 de dezembro de 2011:

Prof. Dra Lisandra Ferreira de Lima (Presidente)

Prof. Dr. Fábio Cesar Ferreira

Prof.ª Dra Marly Sayuri Katsuda

Prof. Dra Isabel Craveiro Moreira

Prof. Ms. Admilson Lopes Vieira

Prof. Dra. Alessandra Furtado da Silva

Prof. Dr. Sidney Alves Lourenço

SUMÁRIO

1. HISTÓRICO ............................................................................................................ 8 1.1. Histórico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná ................................ 8

1.2. Histórico do Câmpus Londrina ......................................................................... 13 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ........................................................................... 16 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................. 17 3.1. Definição de Engenharia ................................................................................... 17 3.1.1. Definição de Engenharia Química ........................................................... 18

3.1.2. O ambiente socioeconômico local e regional .......................................... 20 3.2. Implantação da Engenharia Química no câmpus Londrina .............................. 24

3.3. Concepção de curso .......................................................................................... 26

3.3.1. Objetivos do Curso .................................................................................. 29 3.3.2. Objetivos específicos ............................................................................... 30 3.3.3. Competências e Habilidades Esperadas .................................................. 31 3.3.4. Área de Atuação ...................................................................................... 32 3.3.5. Perfil do Egresso ...................................................................................... 33

4. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO NO CÂMPUS LONDRINA .......... 34 5. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ................................................................ 35 5.1. Atividades Práticas Supervisionadas (APS) ..................................................... 36

5.2. Estágio Curricular Obrigatório ......................................................................... 37 5.3. Disciplinas Optativas ........................................................................................ 38

5.4. Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................... 38 5.5. Atividades Complementares ............................................................................. 39

5.5.1. Objetivos .................................................................................................. 40 5.5.2. Procedimentos ......................................................................................... 40 5.6. Planos de Ensino e Bibliografia ........................................................................ 41

6. MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................... 42 7. DISCIPLINAS POR SEMESTRE LETIVO/PERIODIZAÇÃO .......................... 48

8. EMENTÁRIOS...................................................................................................... 55 9. INFRAESTRUTURA DO CURSO ....................................................................... 80 10. ACERVO DA BIBLIOTECA ............................................................................... 85 11. CORPO DOCENTE .............................................................................................. 88

12. CORPO TÉCNICO ................................................................................................ 94 13. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 95

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1. HISTÓRICO

1.1. Histórico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná

A Universidade Tecnológica Federal do Paraná iniciou suas atividades no

começo do século XX. Em 23 de setembro de 1909, através do Decreto Presidencial

nº 7.566, foi institucionalizado o ensino profissionalizante no Brasil. No início do ano

seguinte, em 16 de janeiro de 1910, foi inaugurada a Escola de Aprendizes e

Artífices de Curitiba, à semelhança das criadas nas capitais de outros estados da

federação. O ensino ministrado era destinado, inicialmente, às camadas mais

desfavorecidas e aos menores marginalizados, com cursos de ofícios como

alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria.

Em 1937, a Escola iniciou o ensino ginasial industrial, adequando-se à

Reforma Capanema. Nesse mesmo ano, a Escola de Aprendizes Artífices passou a

ser denominada de Liceu Industrial de Curitiba com inicio do Ensino Primário. A

partir de 1942, inicia o ensino em dois ciclos:

No primeiro, havia o Ensino Industrial Básico, o de Mestria, o Artesanal

e o de Aprendizagem;

No segundo, o Técnico e o Pedagógico. Com essa reforma, foi

instituída a Rede Federal de Instituições de Ensino Industrial e o Liceu mudou a

denominação para Escola Técnica de Curitiba. Em 1943, surgem os primeiros

Cursos Técnicos: Construção de Máquinas e Motores, Edificações, Desenho

Técnico e Decoração de Interiores. Em 1944, foi ofertado o Curso Técnico em

Mecânica.

Em 1946, foi firmado um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos visando

ao intercâmbio de informações relativas aos métodos e à orientação educacional

para o ensino industrial e ao treinamento de professores. Decorrente desse acordo

criou-se a Comissão Brasileiro-Americana Industrial (CBAI), no âmbito do Ministério

da Educação. Os Estados Unidos contribuíram com auxílio monetário, especialistas,

equipamentos, material didático, oferecendo estágio para professores brasileiros em

escolas americanas integradas à execução do Acordo. A então Escola Técnica de

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Curitiba tornou-se um Centro de Formação de Professores, recebendo e preparando

docentes das Escolas Técnicas de todo o país, em cursos ministrados por um corpo

docente composto de professores brasileiros e americanos.

Em 1959, a Lei nº 3.552 reformou o ensino industrial no país. A nova

legislação acabou com os vários ramos de ensino técnico existente até então,

unificando-os. Permitiu maior autonomia e descentralização da organização

administrativa e trouxe ampliação dos conteúdos da educação geral nos cursos

técnicos. A referida legislação estabeleceu, ainda, que dois dos membros do

Conselho Dirigente de cada Escola Técnica deveriam ser representantes da

indústria e fixou-se em quatro anos a duração dos cursos técnicos, denominados

então cursos industriais técnicos. Por força dessa lei, a Escola Técnica de Curitiba

alterou o seu nome, à semelhança das Escolas Técnicas de outras capitais, para

Escola Técnica Federal do Paraná.

No final da década de 60, as Escolas Técnicas eram o "festejado modelo do

novo Ensino de 2° Grau Profissionalizante", com seus alunos destacando-se no

mercado de trabalho, assim como no ingresso em cursos superiores de qualidade,

elevando seu conceito na sociedade. Nesse cenário, a Escola Técnica Federal do

Paraná destacava-se, passando a ser referência no estado e no país.

Em 1969, a Escola Técnica Federal do Paraná, juntamente com as do Rio

de Janeiro e Minas Gerais, foi autorizada por força do Decreto-Lei nº 547, de

18/04/69, a ministrar cursos superiores de curta duração. Utilizando recursos de um

acordo entre o Brasil e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento

(BIRD), foram implementados três Centros de Engenharia de Operação nas três

Escolas Técnicas referidas, que passaram a oferecer cursos superiores. A Escola

Técnica Federal do Paraná passou a ofertar cursos de Engenharia de Operação nas

áreas de Construção Civil e Eletrotécnica e Eletrônica, a partir de 1973.

Cinco anos depois, em 1978, a Instituição foi transformada em Centro

Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), juntamente com as

Escolas Técnicas Federais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também

ofereciam cursos de ensino superior de curta duração. Era um novo modelo de

instituição de ensino com características específicas: atuação exclusiva na área

tecnológica; ensino superior como continuidade do ensino técnico de 2º Grau e

diferenciado do sistema universitário; acentuação na formação especializada,

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levando-se em consideração as tendências do mercado de trabalho e do

desenvolvimento; realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços à

comunidade. Essa nova situação permitiu no CEFET-PR, a implantação dos cursos

superiores com duração plena: Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em

Eletrotécnica, Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em

Eletrônica/Telecomunicações e Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil.

Posteriormente, em 1992, passaria a ofertar Engenharia Industrial Mecânica em

Curitiba e, a partir de 1996, Engenharia de Produção Civil, também em Curitiba,

substituindo o curso de Tecnologia em Construção Civil, que havia sido

descontinuado.

Em 1988, a instituição iniciou suas atividades de pós-graduação "stricto

sensu" com a criação do programa de Mestrado em Informática Industrial, oriundo

de outras atividades de pesquisa e pós-graduação "lato sensu", realizadas de forma

conjunta, com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade

Católica do Paraná (PUC-PR), além da participação do governo do Estado do

Paraná como instituição de apoio ao fomento. Em 1991, tendo em vista a

interdisciplinaridade existente nas atividades de pesquisa do programa, que envolvia

profissionais tanto nas áreas mais ligadas à Engenharia Elétrica quanto aqueles

mais voltados às áreas de Ciência da Computação, o Colegiado do Curso propôs

que sua denominação passasse a ser de "Curso de Pós-Graduação em Engenharia

Elétrica e Informática Industrial" (CPGEI), o que foi aprovada pelos Conselhos

Superiores do CEFET-PR.

A partir de 1990, participando do Programa de Expansão e Melhoria do

Ensino Técnico, o CEFET-PR estendeu sua ação educacional ao interior do estado

do Paraná com a implantação de suas Unidades de Ensino Descentralizadas nas

cidades de Medianeira, Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Pato Branco. Em 1994, o

então CEFET-PR, através de sua Unidade de Pato Branco, incorporou a Faculdade

de Ciências e Humanidades daquele município. Como resultado, passou a ofertar

novos cursos superiores: Agronomia, Administração, Ciências Contábeis, entre

outros. No ano de 1995, foi implantada a Unidade de Campo Mourão e, em 2003, a

Escola Agrotécnica Federal de Dois Vizinhos foi incorporada ao CEFET-PR,

passando a ser a sétima UNED do sistema.

11

Em 1995, teve início o segundo Programa de Pós-Graduação "stricto sensu",

o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE), com área de concentração

em Inovação Tecnológica e Educação Tecnológica, na UNED Curitiba.

Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº

9394/96 de 20 de dezembro de 1996, desvincula a educação profissional da

educação básica. Assim, os cursos técnicos integrados são extintos e passa a existir

um novo sistema de educação profissional, ofertando cursos nos níveis básico,

técnico e tecnológico, no qual os Centros Federais de Educação Tecnológica

deveriam prioritariamente atuar. A partir de então, houve um redirecionamento da

atuação do CEFET-PR para o Ensino Superior, prosseguindo com expansão

também da Pós-Graduação, baseada num plano interno de capacitação e ampliada

pela contratação de novos docentes com experiência e titulação.

Devido a esta mudança legal, o CEFET-PR interrompe a oferta de novas

turmas dos cursos técnicos integrados a partir de 1997. Este nível de ensino

continuou a ser contemplado em parcerias com instituições públicas e privadas,

oferecendo agora cursos pós-médio.

Em 1998, iniciou-se o Ensino Médio, antigo 2º grau, desvinculado do ensino

profissionalizante e constituindo a etapa final da educação básica, com duração

mínima de três anos, ministrado em regime anual.

Em 1999, tiveram início os Cursos Superiores de Tecnologia, como uma

nova forma de graduação plena, proposta pelo CEFET-PR em caráter inédito no

País, com o objetivo de formar profissionais focados na inovação tecnológica.

Também em 1999, o CPGEI iniciou o doutorado em Engenharia Elétrica e

Informática Industrial.

Em fevereiro de 2001 começou a funcionar em Curitiba, com o nome de

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais, um curso de

mestrado, envolvendo professores de diferentes áreas como: Física e Química e

Mecânica. No ano de 2002 ocorreu a primeira defesa de dissertação do programa.

Em 2003, a Unidade de Ponta Grossa passa a ofertar o mestrado em

Engenharia de Produção, comprovando o crescimento da pós-graduação,

juntamente com a interiorização das atividades do sistema. Na continuidade, em

2006, foi aprovado o Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA), em Pato

Branco; em 2008, o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e

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Tecnologia (PPGECT), em Ponta Grossa. Em 2009, a UTFPR acrescenta mais dois

Programas de Pós-Graduação, um em Engenharia Elétrica (PPGEE), em Pato

Branco, e outro em Engenharia Civil (PPGEC), em Curitiba; em 2010 mais dois

Programas de Pós-Graduação e Engenharia Elétrica, em Cornélio Procópio e outro

profissional em Computação Aplicada em Curitiba. Após a aprovação dos últimos

Programas de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em 2011 e 2012, a UTFPR

soma 28 cursos de Pós-Graduação, sendo 16 mestrados acadêmicos, 7 mestrados

profissionais e 5 doutorados, distribuídos em dez dos doze Câmpus.

Em outubro de 2005, por meio da Lei Federal 11.184, o Centro Federal de

Educação Tecnológica tornou-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Os

alicerces para a Universidade Tecnológica Federal do Paraná foram construídos

desde a década de 70, quando a Instituição iniciou sua atuação na educação de

nível superior. Assim, após sete anos de preparo e obtida a autorização do Governo

Federal, o Projeto de Lei n° 11.184/2005 foi sancionado pelo Presidente da

República, no dia 7 de outubro de 2005, e publicado no Diário Oficial da União, em

10 de outubro de 2005, transformando o Centro Federal de Educação Tecnológica

do Paraná (CEFET-PR) em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),

a primeira do Brasil.

A iniciativa de pleitear junto ao Ministério da Educação teve origem na

comunidade interna, pela percepção de que os indicadores acadêmicos nas suas

atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão credenciavam a instituição a

buscar a condição de Universidade Especializada, em conformidade com o disposto

no Parágrafo Único do Artigo 53 da LDB.

Os alicerces desta transformação foram se consolidando desde a década de

70, quando a Instituição iniciou sua atuação na educação de nível superior. A

autorização do Governo Federal, por meio do Projeto de Lei n° 11.184/2005 foi

sancionado pelo Presidente da República, no dia 7 de outubro de 2005, e publicado

no Diário Oficial da União, em 10 de outubro de 2005, transformando o Centro

Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR) em Universidade

Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a primeira Universidade desde gênero no

Brasil.

O processo de transformação do CEFET-PR em universidade pode ser

subdividido em três fases principais:

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1 A primeira fase, 1979-1988, responsável principalmente pela inserção

institucional no contexto das entidades de Ensino Superior, culminando com a

implantação do primeiro Programa de Mestrado;

2 A segunda fase, 1989-1998, marcada pela expansão geográfica e pela

implantação dos Cursos Superiores de Tecnologia;

3 A última fase, iniciada em 1999, caracterizada pelo ajuste necessário à

consolidação em um novo patamar educacional, com sua transformação em

Universidade Tecnológica.

Em 2006, o Ministério da Educação autorizou o funcionamento dos Câmpus

de Apucarana, Londrina e Toledo, que começaram suas atividades no início de

2007, e Francisco Beltrão, em janeiro de 2008. Assim, em 2009, são 11 Câmpus,

distribuídos no Estado do Paraná. Recentemente houve a criação de mais um

Câmpus, em Guarapuava, totalizando atualmente 12 Câmpus.

A UTFPR oferece 87 cursos superiores de tecnologia, bacharelado (entre

eles engenharias) e licenciatura. A consolidação do ensino incentiva o crescimento

da pós-graduação e com oferta de dezenas de curso de especialização, mestrado e

doutorado, além de grupos de pesquisa. Conta com 1.977 docentes efetivos, 909

técnicos-administrativos e 26.398 estudantes matriculados em cursos de Educação

Profissional de Nível Técnico, de Graduação e em Programas de Pós-Graduação

lato e stricto sensu, distribuídos nos 12 Câmpus, no Estado do Paraná.

1.2. Histórico do Câmpus Londrina

Com a alteração da legislação que vetava a criação de novas unidades de

Ensino Técnico/Agrotécnico pela União, através da Lei 11.195 de 18 de novembro

de 2005, foi criado o novo Plano de Expansão da Rede Federal de Educação

Profissional e Tecnológica pelo Ministério da Educação e Secretaria de Educação

Profissional e Tecnológica. Em novembro de 2005, em reunião com reitores e

diretores das Instituições de Ensino Federais no MEC/SETEC, foi anunciado o plano

de expansão da educação profissional e tecnológica que contemplou a cidade de

Londrina, prevendo a implantação de um Câmpus da Universidade Tecnológica

Federal do Paraná nesse município. A partir dessa definição, o projeto de

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implantação do Câmpus Londrina da UTFPR foi protocolado no Ministério de

Educação, depois da aprovação no Conselho Universitário da UTFPR, na

deliberação nº 01/2006 de 03 de fevereiro de 2006.

O Câmpus Londrina foi criado nos termos da Portaria nº 1973, de 18 de

dezembro de 2006 do Ministério da Educação. Iniciou suas atividades em fevereiro

de 2007, em instalações provisórias cedidas pela prefeitura do município, com o

Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, ofertando inicialmente 160 vagas

anuais, sendo 80 para o turno matutino e 80 para o turno noturno. A partir do

primeiro semestre de 2008 passou a ser ofertado somente no turno noturno com 80

vagas anuais.

No ano de 2008, o Câmpus Londrina passou a ofertar os cursos de

Engenharia Ambiental e Técnico em Controle Ambiental, com 88 e 60 vagas anuais,

respectivamente.

No início de 2009, o Câmpus saiu de sua sede provisória, no prédio da

Fundação do Ensino Técnico de Londrina – FUNTEL – e passou a funcionar no

primeiro dos 12 blocos didáticos que comporão sua sede definitiva na Estrada dos

Pioneiros, na Zona Leste da cidade, iniciando, assim, uma nova etapa em sua

história. Em sua nova sede, passa a contar com novos laboratórios, ganhando mais

espaço e autonomia, além de melhor infraestrutura, para oferecer aos seus alunos

uma formação de qualidade.

Nesse contexto, a adesão da UTFPR ao REUNI, o Programa de Apoio a

Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais do Governo

Federal trouxe à Instituição novas perspectivas de crescimento.

Para o Câmpus Londrina, essas perspectivas se traduzem pela abertura de

dois novos cursos. O curso de Engenharia em Materiais teve início no segundo

semestre de 2010, com ingresso de 44 alunos através do SISU (Sistema Unificado

de Seleção). No segundo semestre de 2011, foi dado início também ao Curso de

Licenciatura em Química, o qual é ofertado com 44 vagas semestrais.

Com a abertura de novos cursos são previstos a contratação de servidores

docentes e técnico-administrativos e investimentos em equipamentos e a construção

de um novo bloco didático, já entregue, com 3.600 m² de área construída, contendo

10 salas de aulas teóricas e 14 laboratórios. Também foi inaugurada uma nova

biblioteca, ampliando a área de estudos para os alunos e o Restaurante

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Universitário. Ainda em 2012, será entregue também a cobertura da quadra para

atender a toda a comunidade universitária.

O Câmpus conta com inúmeros cursos de pós-graduação “lato sensu” em

andamento, nas áreas de Educação, Desenvolvimento Web, Educação e Gestão

Ambiental e Segurança do Trabalho. Conta ainda com projetos aprovados na área

de Vigilância de Alimentos, Desenvolvimento de Novos produtos, Tecnologia

Industrial Sucroenergética e Ensino e Tecnologia.

Em novembro de 2010, o Câmpus teve seu primeiro curso de pós-graduação

“strictu sensu” aprovado pela Capes, na área de Ciência de Alimentos, no formato

de mestrado profissional de Tecnologia de Alimentos. Esta conquista fortaleceu a

atuação da Universidade na área da pesquisa, sendo este um dos alicerces para

uma graduação de excelência. O início de suas atividades ocorreu no mês de maio

de 2011.

Ao final de 2011, foi aprovado mais um curso de mestrado no Câmpus, o

mestrado acadêmico na área de engenharia ambiental, com início previsto para o

segundo semestre de 2012.

Ainda neste mesmo ano, foi proposta ao Câmpus, a abertura de três novas

engenharias para atender a uma demanda da sociedade, que será realizada em

parceria com o governo do estado e governo federal. Isto implicará na contratação

de novos servidores, ampliação da área física e novas construções, com início dos

cursos a partir de 2013.

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2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação do Curso: Graduação em Engenharia Química;

Titulação conferida: Engenheiro (a) Químico (a);

Modalidade do Curso: presencial

Duração do Curso: 05 (cinco) anos.

a) Tempo normal – 10 (dez) semestres letivos;

b) Tempo mínimo e máximo – conforme estabelecido no Regulamento da

Organização Didático-Pedagógica aplicável ao curso:

Área de conhecimento: Química (decreto de lei 24.693 12/07/1934)

Habilitação e/ou ênfase e/ou núcleo formador: Engenharia Química;

Processo Seletivo: a admissão dos alunos será feita por processo

seletivo definido pela UTFPR;

Regime escolar: o curso funciona por regime de pré-requisitos, sendo a

matrícula realizada por disciplina;

Número de vagas oferecidas por semestre: 44 (quarenta e quatro) por

semestre totalizando 88 (oitenta e oito) vagas por ano;

Turno previsto: Integral (matutino e vespertino);

Ano e semestre de início de funcionamento do Curso: 2015, de acordo

com a programação do Câmpus (previsão 2º semestre/2015).

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3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1. Definição de Engenharia

A palavra engenheiro tem origem provavelmente da palavra latina ingenium,

derivada da raiz do verbo gignere, que significa gerar, produzir, ou seja, o que cuida

do funcionamento do “engenho”. Mais tarde ficou conhecida como uma profissão

(Rasteiro, 2012).

Melo Jr (2005) escreve a respeito da profissão Engenharia Química e

declara a partir de profunda análise que engenheiro é o profissional que procura

aplicar conhecimentos empíricos, técnicos e científicos à criação e modificação de

produtos e processos que convertam recursos naturais e não naturais em formas de

massa/energia adequadas ao meio ambiente e a humanidade.

É praticamente impossível a um mesmo engenheiro ser igualmente capaz de

projetar desde pontes a fermentadores, torna-se essencial uma especialização. Por

isto, na área da Engenharia se distinguem diversos ramos de atuação como

ambiental, materiais, mecânica e química.

Para Cresmasco (2010), quaisquer que seja a especificidade da Engenharia

são observadas as mesmas características fundamentais, como o domínio da

ciência e uma formação humanista, reflexiva e crítica facilitando a interação com o

Universo que o cerca.

A legislação brasileira, através da Resolução CNE/CES 11/2002, da Câmara

de Educação Superior, estabelece as seguintes competências para o profissional de

Engenharia:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia; II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

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XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Qualquer que seja a especificidade da Engenharia estas mesmas

características fundamentais acima citadas são necessárias. Sendo assim, a

Engenharia Química também deve obedecer a estes fundamentos.

3.1.1. Definição de Engenharia Química

Após a Revolução Industrial, no sec. XIX, a necessidade por engenheiros se

tornou imprescindível, pois havia a necessidade de produção em larga escala, o que

não poderia ser obtido por meio de técnicas primitivas, as quais eram utilizadas até

então.

Nesta época nasceu a indústria Química e estas indústrias eram operadas

por engenheiros mecânicos e a escala laboratorial ficava a cargo dos Químicos.

Para Jensen (2012) foi o inspetor de segurança britânico, George Davis, que

em 1880 identificou a necessidade de uma nova profissão que ligasse as duas áreas

da indústria. Ele proferiu num conjunto de 12 aulas na “Manchester Technical

School” no qual identificava e definia os fundamentos de um novo grupo de

profissionais que designou por “Engenheiros Químicos”. Esta proposta, na ocasião,

foi mal aceita tanto pela comunidade Universitária como pelos profissionais de

engenharia.

Apenas em 1888, Lewis Norton, propôs nos Estados Unidos da América, no

“Massachussets Institute of Technology – MIT”, uma formação estruturada em

Engenharia Química. Chamou-se de “Course X” do MIT, sendo William Page Bryant,

em 1891, o primeiro graduado em Engenharia Química (Melo Jr, 2005).

O curso foi se difundindo e dependendo da região, as formações em

Engenharia Química podem estar mais próximas da Engenharia Mecânica ou da

Química Industrial, ambas as bases da Ciência da Engenharia Química.

No Brasil, a Engenharia Química foi ofertada pela primeira vez (EPUSP) em

1925 e regulamentado pela Lei Federal, Decreto-Lei n. 24693/34 e, posteriormente,

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regulamentada sua interligação aos conselhos pelo Decreto-Lei n.8620 de 1946 e

pela lei n. 2.800, de 18 de junho de 1956.

O curso que inicialmente estava muito ligado à indústria Química e

Petroquímica, foi estendendo seu leque de atuação, podendo atualmente atuar em

toda atividade humana de transformação de matérias-primas em produtos, segundo

Cremasco (2010).

Ainda no mesmo livro, Cremasco (2010) define a Engenharia Química como

capaz de desenvolver processos de fabricação, pelos quais a matéria prima é

transformada em produtos de uso comercial ou industrial. É capaz de elaborar novos

métodos de produção, bem como aperfeiçoar as técnicas existentes. Projetar,

acompanhar a construção, a montagem e o funcionamento de instalações industriais

também são competências da Engenharia Química .

A profissionalização da Engenharia Química passou por grandes avanços

neste século. Na área da física, os engenheiros químicos aprofundaram seus

estudos em mecânica dos fluidos e assimilaram rapidamente as técnicas

computacionais de estudo de fluidos e de sólidos: o estudo das misturas foi

introduzido de forma sistêmica e mais recentemente potencializado pela

fluidodinâmica computacional. Advêm também da Física os conceitos eletrônicos e

eletroquímicos. Da Química foram assimilados os avanços dos métodos analíticos,

como ressonância magnética nuclear, assim como técnicas de simulação molecular

computacional e química combinatorial. Na análise de Melo Jr. (2005), a Biologia

passou a ter grande importância para a Engenharia Química, principalmente nos

Bioprocessos (ex: fabricação de bicombustíveis por fermentação e indústria de

alimentos) e a Informática (modelagem e simulação de processos). Por atuar

geralmente numa corporação industrial, Cremasco (2010) afirma que o Engenheiro

Químico necessita ainda possuir formação em Humanidades (exemplos:

comunicação e expressão, empreendedorismo e gerenciamento de pessoas e

projetos) e noções de Direito.

Em uma análise histórica, Rasteiro (2012) pode concluir que sem a

Engenharia Química, os nossos carros ainda hoje pesariam três toneladas, pois os

componentes usados em sua construção seriam de ferro e aço e não de materiais

sintéticos (polímeros) de alta resistência, além de estar intimamente ligada à

indústria alimentícia. É importante também destacar que a sustentabilidade

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ambiental, passa necessariamente pela Engenharia Química, pois apenas com

processos mais limpos, energeticamente mais eficientes pode-se evitar a

degradação ambiental.

Diante de tudo que foi exposto percebe-se que a Engenharia Química vive

um cenário diferenciado. As novas tendências da Engenharia Química incluem:

Novas tecnologias, como nanotecnologia, biomateriais dentre outros.

Biotecnologia (utilização de enzimas e microrganismos no processo);

Tecnologias “limpas”, baseadas em matérias primas renováveis;

Desenvolvimento de matrizes energéticas sustentáveis;

Controle de resíduos e poluição atmosférica, dentre outros.

3.1.2. O ambiente socioeconômico local e regional

Atendendo ao convite do governo Brasileiro aos Ingleses, que tinha

interesse no cultivo de algodão, o “Lord Lovat” se instala no Norte do Paraná.

Porém, com o fracasso no beneficiamento do algodão, inicia-se um novo projeto,

agora imobiliário, com a política de favorecer e dar apoio aos pequenos fazendeiros.

Desta forma, estimulou principalmente a produção cafeeira e, consequentemente, a

explosão demográfica e a expansão de centros urbanos, o que pode ser confirmado

pelos dados da Administração pública de Londrina (2011).

Londrina surgiu em 1929 com a chegada do Eng. Alexandre Razgulaeff, que

foi decretada oficialmente 5 anos mais tarde pelo decreto Estadual nº 2.519. Seu

nome foi uma homenagem a Londres – Londrina (pequena Londres) (Prefeitura da

cidade, 2011).

Com o passar dos anos, Londrina apresenta crescimento contínuo,

consolidando-se como referência no Norte do Paraná, exercendo grande influência e

atração regional (Administração pública de Londrina, 2011).

Neste contexto de constante desenvolvimento empresarial e tecnológico fica

evidente o papel das instituições de ensino na qualificação profissional, gerando

material humano que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico da região.

21

Na cidade de Londrina, localizada na região norte do Paraná como pode ser

observado na figura 1, está inserido o Câmpus da Universidade Tecnológica Federal

do Paraná (UTFPR).

Figura 1 – Localização do município de Londrina (Mesorregião Norte Central Paranaense). (Fonte: Site do Brasil, 2012).

Em consulta aos dados da Administração pública de Londrina (2011) pode-

se observar que a população de Londrina aumenta rapidamente ao longo dos anos,

ultrapassando o número de 500.000 habitantes em 2010, como é apresentado na

tabela 1.

Tabela 1– Evolução da população residente no município de Londrina.

ANO Urbana Rural Total

Número % Número % Número %

1940 1.175 36,90 19.103 63,09 3.0278 100

1950 34.230 47,93 37.182 52,07 71.412 100

1960 77.382 57,40 57.439 42,60 134.821 100

1970 163.528 71,69 64.573 28,31 228.101 100

1980 266.940 88,48 34.771 11,52 301711 100

1991 366.676 94,00 23.424 6,00 390.100 100

1996 396.121 96,19 15.679 3,81 411.800 100

2000 433.369 96,94 13.696 3,06 447.065 100

2010 493.520 97,40 13.181 2,60 506.701 100

Fonte: Administração pública Municipal, 2011

22

Outro aspecto importante e que vai ao encontro à qualificação profissional é

o fato de que a população migra das zonas rurais para zona urbana.

No que concerne ao grau de escolaridade dessa população, não houve

aumento significativo acompanhando o crescimento populacional, além do êxodo

rural. Na tabela 2, observa-se o número de matrículas referentes ao ensino superior

e Pós-Graduação ano a ano a partir de 2003.

Tabela 2– Evolução das Matrículas nas Modalidades de Ensino no Município de Londrina.

Modalidade 2003 2005 2007 2010

Ensino Superior 30.528 28.386 27.872 24.600

Pós-Graduação 5.172 6.320 5.556 5.006

Fonte: Administração pública Municipal, 2011.

Sob uma análise simultânea entre as tabelas 1 e 2 é possível observar que

apesar da população estar em franco crescimento neste período, a quantidade de

matrículas na cidade para pós graduação se manteve estagnada e no que se refere

ao ensino superior, sofreu até mesmo uma retração.

Em um mundo globalizado e cada vez mais competitivo em que vivemos

observa-se que apenas 4,85% da população residente no município de Londrina

está matriculado em algum curso superior e menos de 1,0% em Pós-Graduação.

Desta forma, o Câmpus da UTFPR está estrategicamente localizado e contribuirá

para o aumento do grau de instrução da população residente no município, atributos

indispensáveis a economia moderna.

Londrina tem como atividade de trabalho principal, o comércio, seguida pela

indústria de transformação, como pode ser visualizado na tabela 3.

Percebe-se, portanto, uma grande necessidade de capacitação da área

industrial, visto que para garantir a estabilidade financeira é interessante que

existam diversas áreas de trabalho promovendo renda à região.

As tabelas 3 e 4 apresentam, respectivamente, as principais atividades da

população de Londrina, tendo como ano base 2010 e a composição do setor

industrial do município, em 2004, 2009 e 2010.

23

Tabela 3 – Atividade Principal da População de Londrina.

Fonte: Administração pública Municipal, 2011.

Os dados apresentados na tabela 3 referentes a 2011 e na tabela 4 é possível uma

análise a respeito dos ramos industriais em evidência desde 2004 até 2010 na cidade

Londrina, podendo ser analisado que nenhum dos ramos sofreu alteração em sua fatia do

mercado, demonstrando uma estagnação do setor.

Isto pode ser entendido como falta de oportunidade existente a estas industrias na

região, mas também pode ser analisado como uma escassez de profissionais na área que

fomentem o ramo industrial.

Tabela 4– Indústrias do Município de Londrina

Seção de Atividade do Trabalho Principal Total de pessoas

envolvidas

Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal. 10.550

Indústria Extrativa 107

Indústria de Transformação 29.134

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 702

Construção 15.827

Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos. 42.638

Alojamento e Alimentação 10.041

Transporte, armazenagem e comunicação. 11.397

Intermediação Financeira 3.733

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas. 16.817

Administração pública, defesas e seguridade social. 7.958

Educação 13.679

Saúde e Serviços Sociais 10.558

Outros serviços coletivos, sociais e pessoais. 9.803

Serviços domésticos 16.717

Atividades mal especificadas 1.126

Total 200.969

Gêneros Industriais 2004 2009 2010

Número % Número % Número %

Extração de Minerais 9 0,41 5 0,21 6 0,27

Produtos Minerais não Metálicos 63 2,86 74 3,16 76 3,39

Metalúrgica 224 10,15 232 9,90 231 10,32

Mecânica 90 4,08 121 5,16 113 5,05

Material Elétrico e de Comunicação 66 2,99 69 2,95 71 3,17

Material de transporte 16 0,72 14 0,60 30 1,34

Madeira 82 3,72 67 2,86 77 3,44

Mobiliário 94 4,26 115 4,91 131 5,85

Papel e Papelão 28 1,26 32 1,37 31 1,38

24

Fonte: Administração pública Municipal, 2011.

Neste contexto, destaca-se a vocação do município de Londrina para

prestação de serviços, aliada a uma forte participação do setor industrial na

atividade econômica do município, em vários segmentos. A título de destaque, em

2010, as atividades de apoio (utilidades e serviços de caráter industrial)

apresentaram um crescimento de mais de 300% sobre o ano de 2009, segundo

dados da administração municipal, indicando um cenário dos mais favoráveis para a

engenharia química em particular.

3.2. Implantação da Engenharia Química no câmpus Londrina

Melo Jr. (2005) afirma que a Engenharia Química é o ramo das Engenharias

de espectro mais alargado, conseguindo complementar as demais engenharias

existentes no Câmpus.

Tabela 4– Indústrias do Município de Londrina – Continuação

Gêneros Industriais 2004 2009 2010

Número % Número Número %

Borracha 6 0,27 5 0,21 7 0,31

Couros, Peles e Similares 24 1,08 42 1,79 35 1,56

Química 39 1,76 42 1,79 35 1,56

Produtos Farmacêuticos e Veterinários

10 0,45 7 0,30 5 0,22

Perfumarias, Sabões e Velas 22 0,99 15 0,64 23 1,03

Produtos de Materiais Plásticos 58 2,62 83 3,54 84 3,75

Têxtil 35 1,58 76 3,24 76 3,39

Vestiário, Calçados e Artefatos de Tecidos

359 16,27 393 16,78 462 20,63

Produtos Alimentares 264 11,96 218 9,30 235 10,50

Bebidas 6 0,27 5 0,21 5 0,22

Fumo 2 0,09 5 0,21 4 0,18

Editorial Gráfico 145 6,57 165 7,04 168 7,50

Diversas 74 3,35 108 4,61 123 5,49

Construção Civil e Empreiteiras 447 20,26 400 17,08 - -

Atividades de Apoio (Utilidades e Serviços de Caráter Industrial)

43 1,94 50 2,14 211 9,42

Total 2.206 100 2.343 100 2.239 100

25

A região de Londrina necessita de cursos de engenharias para solidificar sua

expansão na área industrial, já que a região já é consolidada no setor comercial e

está em franca expansão industrial, com possibilidades de aberturas de indústrias de

alta tecnologia, como produtoras de tablets e química fina. Exemplos de empresas

de grande porte já instaladas podem ser encontrados nos setores de embalagens,

agro-química, farmacêutica, alimentos e tintas, como pode ser visto na tabela 4.

Outro ponto a destacar é a concentração de Destilarias e Usinas de açúcar e

álcool na região Norte Central do Paraná, sul e oeste de São Paulo. Segundo a

Associação dos produtores de bioenergia do estado do Paraná (ALCOPAR, 2011),

entre o período compreendido de 2005 a 2008 o Paraná foi o segundo maior

produtor de álcool, atrás apenas do Estado de São Paulo. Na exportação de açúcar,

o Paraná ocupou a terceira posição, atrás de São Paulo e Alagoas.

O curso de Engenharia Química se enquadra muito bem aos cursos e

pesquisas já existentes no Câmpus, tornando-se uma interface entre os cursos de

Engenharia Ambiental, de Materiais e o de Tecnologia em Alimentos.

Com a abertura de novos cursos está prevista a contratação de servidores

docentes e técnico-administrativos e investimento em edificações para a ampliação

do Câmpus.

Estão previstas ainda a implantação do curso de Engenharia Mecânica e

Engenharia de Produção para os próximos anos, fortalecendo o Câmpus e tornando-

o referência de engenharia na região.

Londrina conta atualmente com mais de uma dúzia de instituições de ensino

superior e dois institutos de pesquisa, totalizando mais de 1500 pesquisadores de

acordo com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico,

agência federal de fomento à pesquisa vinculada ao Ministério de Ciência e

Tecnologia. Todo esse conjunto de recursos humanos possui alto nível de formação,

permitindo ampla possibilidade de interação com o Curso de Engenharia Química.

Portanto, o curso nasce em meio a um conjunto de entidades públicas e privadas,

estaduais e federais, voltadas para o setor de Ciência, Tecnologia e Inovação,

colocando a cidade de Londrina e sua região em destaque no contexto nacional e

mesmo internacional.

O Câmpus Londrina conta com corpo docente altamente qualificado, com

mais de 50% com o título de doutor. O curso foi concebido tendo como base as

26

diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em engenharia,

incluindo os avanços da Engenharia Química como uma área específica de atuação

do engenheiro, e as diretrizes curriculares para os cursos de graduação da UTFPR –

COGEP (UTFPR, 2011).

Tem como pressuposto uma forte formação nas áreas das ciências básicas

como a Química, Matemática e Física, que dão suporte à área de formação

específica, alicerçados também na formação ética e humana.

A sofisticação crescente dos produtos químicos, materiais diversos e

equipamentos para a indústria geram uma necessidade de qualificação dos

engenheiros químicos que exige a inclusão de disciplinas além das convencionais,

com visão macroscópica regida pelas leis Newtonianas, sendo necessário o estudo

numa ótica microscópica, regida por princípios quânticos.

O Engenheiro Químico pode ainda desenvolver pesquisa tecnológica,

visando o desenvolvimento de know-how para o setor produtivo. Destaca-se aqui o

desenvolvimento de novos materiais e processos industriais, visando aumentar a

eficiência e reduzir os custos de fabricação de produtos. Esta área apresenta

importância estratégica, pois dela depende a competitividade da indústria química,

com desdobramento em diversos outros setores industriais.

Esta proposta de Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Química

atende a Resolução CES/CNE/MEC n°11/2002 do Conselho Nacional de Educação,

que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia,

e a Resolução nº 13/06 COEPP, de 24 de março de 2006 e Deliberação nº 07/06

COUNI, de 26 de maio de 2006, relativas às Diretrizes Curriculares para os Cursos

de Engenharia da UTFPR.

3.3. Concepção de curso

Diante da pesquisa entre as matrizes existentes de Engenharia Química no

Brasil e suas novas tendências de atuação, a comissão concebeu uma matriz

curricular dentro das exigências da Resolução CNE/CES 11/2002, do Conselho

Nacional de Educação - Câmara de Educação Superior, tendo as disciplinas dos

conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos.

27

A Engenharia Química foi estruturada com sólida base para possibilitar ao

engenheiro químico a habilidade de examinar os processos em seus mais variados

níveis ou escalas, podendo ir além das operações unitárias quando a interação de

sistemas complexos deva ser analisada. No livro Fronteiras da Engenharia Química,

o editor Príamo Albuquerque Melo Jr, discute a necessidade da interpretação de

nano-e-macro-sistemas para processos em escala Industrial e constata que o

grande desafio da Engenharia Química hoje é a de descrever a relação entre

eventos em escala nano e micro para melhor converter as moléculas em produtos

úteis em escala de processo.

Para melhor entendimento sobre o assunto têm-se na figura 2 as relações

entre as escalas macroscópicas, que relacionam-se desde os fundamentos de

gestão a conceitos operacionais, com a escala nano – onde o foco está nas

considerações moleculares, como reações envolvidas, efeito de catalisador, dentre

outros.

Figura 2 – Níveis a serem considerados durante o desenvolvimento de processos.

Fonte: Albuquerque Jr., 2005.

Entendendo a emergencial necessidade da inclusão deste assunto na grade

de Engenharia, fato já consolidado pela Escola de Química (UFRJ), incluiu-se, neste

projeto, princípios de Química Quântica e Princípios de Nanotecnologia, na

perspectiva de aproximar o assunto a vivência do Engenheiro Químico. Esta

interface do mega-nano será observado principalmente nas disciplinas de Catálise e

Termodinâmica.

Complexidade da estrutura molecular,

dinâmica de fluidos e reação

Complexidade de processos,

considerações de negócios

Interações

Venda, logística,

recurso e emissões

Nanoescala Microescala Mesoescala Macroescala Megaescala

Integração:

Unidades

Planta

Conexões

Processos

Moleculares

Acoplamento:

Reação +

Transporte de

massa, energia e

impulso

Acoplamento:

processo +

equipamento

Moléculas

28

A Nanotecnologia e a Engenharia Química são ambas as disciplinas

modernas de base molecular e com aplicações em múltiplas áreas. Como tal, é

natural que se cruzem diversas vezes convergindo para a criação de novos produtos

e processos que melhorem a nossa qualidade de vida. Porto (2011), Rittner (2003),

Harper (2003) e Carrillo (2003) apresentam novas tecnologias relacionando

Engenharia Química à Nanotecnologia.

O tratamento sobre este assunto e outros tão importantes quanto, como

biomateriais, tecnologia supercrítica ou mesmo reciclagem de polímeros farão parte

da formação do discente na forma de disciplinas optativas, flexibilizando a matriz

curricular e oportunizando ao curso uma visão de vanguarda sobre a Engenharia

Química.

Outros grupos de disciplinas optativas serão ofertadas para possibilitar uma

visão mais generalista, que é característica principal do curso.

Devido à característica multidisciplinar desta profissão, é comum fundir as

atividades básicas do profissional de Engenharia Química com de outros

profissionais de áreas correlatas. Para tanto, incluíram-se disciplinas específicas

como Análise Orgânica, que trata dos métodos de separação, purificação e

identificação dos compostos de carbono obtidos de organismos vivos (metabólitos

primários e secundários de plantas e animais), de fósseis (carvão, petróleo, gás,

sedimentos orgânicos) e de sínteses de laboratório (instituições de ensino e

pesquisa, indústrias químicas, petroquímica, farmacêutica, alimentos). Essa

metodologia tem ampla aplicação em laboratórios de análises clínicas, indústria

farmacêutica, tecnologia de alimentos, indústria química, engenharia química,

engenharia sanitária, bioquímica, biologia, meio ambiente, toxicologia, medicina

forense, materiais, controle de qualidade, entre outros.

Disciplinas da área humana e de gestão, tecnológica ou organizacional, são

fundamentais para a obtenção do resultado esperado pela comissão elaboradora do

projeto, que visa a formação de um profissional globalizado, capaz de se adaptar a

mudanças e situações, pois se acredita que não se sobrevive o forte ou o fraco, mas

o flexível e esta flexibilidade só será obtida em alicerces sólidos de conhecimento

básico científico, filosófico e tecnológico.

A figura 3 mostra as inter-relações entre as áreas de conhecimento que

constituirão o curso de Engenharia Química.

29

.

Figura 3 – Áreas de conhecimento propostas e suas interligações. Fonte: Calmanovici, 2003

3.3.1. Objetivos do Curso

O exercício da Profissão de Químico no Brasil foi regulamentado pelo

Decreto Lei Nº 24.693, de 12 de julho de 1934, que no seu Artigo 1º determina:

Art. 1º - No território da República, só poderão exercer a profissão de químico os que possuírem diploma de químico industrial agrícola, químico industrial, ou engenheiro químico, concedido por escola superior oficial ou oficializada e registrado no Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.

O perfil dos profissionais da área química foi regulamentado na Resolução

Normativa n. 36 de 25/04/1974 e posteriormente ratificada pela Lei 85877 de

07/04/1981 e no artigo 1º fica designado as atividades das diferentes modalidades

de profissionais de Química, sendo as atividades listadas a seguir:

01. Direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das atribuições respectivas;

30

02. Assistência, assessoria, consultoria, elaboração de orçamentos, divulgação e comercialização, no âmbito das atribuições respectivas; 03. Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos; elaboração de pareceres, laudos e atestados, no âmbito das atribuições respectivas; 04. Exercício do magistério, respeitada a legislação específica; 05. Desempenho de cargos e funções técnicas no âmbito das atribuições respectivas; 06. Ensaios e pesquisas em geral. Pesquisa e desenvolvimento de métodos e produtos; 07. Análise química e físico-química, químico-biológica, bromatológica, toxicológica e legal, padronização e controle de qualidade; 08. Produção, tratamentos prévios e complementares de produtos e resíduos; 09. Operação e manutenção de equipamentos e instalações, execução de trabalhos técnicos; 10. Condução e controle de operações e processos industriais, de trabalhos técnicos, reparos e manutenção; 11. Pesquisa e desenvolvimento de operações e processos industriais; 12. Estudo, elaboração e execução de projetos de processamento; 13. Estudo de viabilidade técnica e técnico-econômica no âmbito das atribuições respectivas; 14. Estudo, planejamento, projeto e especificações de equipamentos e instalações industriais; 15. Execução, fiscalização de montagem e instalação de equipamento; 16. Condução de equipe de instalação, montagem, reparo e manutenção.

Para atender aos itens acima listados, o curso de Engenharia Química tem

como objetivo geral formar um profissional com capacidade analítica, com sólidos

conhecimentos de Matemática, Física, Química, além dos conhecimentos típicos da

formação de um engenheiro químico, sendo capaz de compreender o planejamento

relacionado ao ambiente e ao homem que o integra. Deve ainda ter a capacidade de

contribuir com o avanço tecnológico e organizacional da moderna produção

industrial.

3.3.2. Objetivos específicos

O Curso de Engenharia Química da UTFPR-LD tem os seguintes objetivos

específicos:

31

Obedecer a Resolução Ordinária n. 1511 que trata das exigências do

currículo mínimo estabelecida pelo conselho Federal de Educação.

Conciliar a visão da instituição de ensino superior que o promove, às

aspirações do corpo docente e discente às necessidades da comunidade em que o

curso está inserido;

Formar profissionais com sólidos conhecimentos técnicos e científicos,

habilitados para se adaptar às novas tecnologias e atuar em diferentes formas de

trabalho decorrentes da dinâmica evolutiva da sociedade atual;

Proporcionar aos alunos sólida preparação nas áreas básicas

(Matemática, Física, Química de Materiais, Processos Químicos, Processos

Bioquímicos);

Preparar adequadamente e incentivar os estudantes no

desenvolvimento de suas capacidades e/ou habilidades necessárias para a

investigação técnica e científica;

Fortalecer e/ou criar o espírito de colaboração de tal maneira que

possam trabalhar efetivamente em equipe e em projetos multidisciplinares;

Fomentar aos estudantes o compromisso com a preservação do meio

ambiente e a utilização racional dos recursos naturais;

Habilitar o engenheiro químico para atividades de concepção,

implementação, utilização e manutenção de unidades de produção;

Habilitar o engenheiro químico para atuar na área de pesquisa e

desenvolvimento de processos e produtos;

Formar profissionais com capacidade empreendedora que, conduza

suas decisões e aplique-as visando a satisfação total das necessidades da

organização e dos clientes, com a perspectiva de geração de novos empregos.

3.3.3. Competências e Habilidades Esperadas

No caso do Engenheiro Químico, as atividades se aplicam no âmbito da

indústria química e petroquímica, da indústria de alimentos, de produtos químicos ou

32

se relativas ao tratamento de águas ou de rejeitos industriais, em quaisquer

instalações industriais.

As atribuições para o desempenho de atividade no âmbito das competências

profissionais, de acordo com Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia/CONFEA, resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005 são:

Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica; Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental; Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria; Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem; Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica; Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de serviço técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

3.3.4. Área de Atuação

O Engenheiro Químico é habilitado a trabalhar no setor industrial, como

alimentos, cosméticos, biotecnologia, fertilizantes, fármacos, cimento, papel e

celulose; nos setores nuclear, automobilístico, de polímeros, de meio ambiente; nas

áreas administrativa e comercial como engenheiro de produto, de processo, de

pesquisa e de desenvolvimento; em instituições de pesquisa, em consultorias e no

magistério superior.

33

3.3.5. Perfil do Egresso

A formação proporcionada pelo curso de Engenharia Química da UTFPR-

câmpus Londrina visa um profissional de perfil flexível e empreendedor, que deverá

possuir, além de uma sólida formação para o desenvolvimento de processo e

projetos de equipamentos nas mais diferentes áreas de atuação, uma formação

generalista, humanista, empreendedora, criativa, crítica, reflexiva e ética que

possibilite sua atuação em equipes multidisciplinares. O futuro profissional deverá ter

compromisso com a identificação e resolução de problemas considerando seus

aspectos político, econômico, sociais, ambientais e culturais, sempre em

atendimento às demandas do contexto social. A proposta de formação generalista e

humanista tem o intuito de capacitar o engenheiro a atender as mudanças da

demanda social por tecnologia. O profissional assim formado contribuirá

efetivamente para o desenvolvimento da tecnologia no mundo do trabalho,

exercendo sua profissão com atitudes éticas e mantendo-se continuamente

atualizado.

34

4. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO NO CÂMPUS LONDRINA

Além da proposta filosófica do curso já abordada anteriormente, o curso de

Engenharia Química da UTFPR- câmpus Londrina foi construído obedecendo ao

disposto na Lei nº 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de

dezembro de 1996; à Resolução CNE/CES nº 11 de 11 de março de 2002, que

regulamenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia; à

Lei nº 11.184 de transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do

Paraná em Universidade Tecnológica Federal do Paraná e ainda às Diretrizes

Curriculares para os cursos de graduação em Engenharia da UTFPR, aprovada pelo

Conselho Universitário.

Tem por características:

I. Atendimento às demandas dos cidadãos, do mundo do trabalho e da

sociedade;

II. Conciliação das demandas identificadas com a vocação, a capacidade

institucional e os objetivos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná -

UTFPR;

III. Núcleo de conteúdos básicos com as mesmas características dos outros

cursos de Engenharia da UTFPR a fim de permitir mobilidade acadêmica;

IV. Núcleos de conteúdos específicos com mais de 50% de atividades

práticas;

V. Ementas das disciplinas contemplam a interdisciplinaridade;

VI. Disciplina Optativas a fim de flexibilizar a matriz curricular e proporcionar

ao discente um currículo diferenciado;

VII. Estágio curricular obrigatório;

VIII. Participação do aluno nos programas de Monitoria, Estágio e Pesquisa

Científica.

35

5. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

O Curso de Engenharia Química terá entrada semestral de 44 alunos,

totalizando 88 vagas anualmente.

A organização curricular assenta-se nas diretrizes curriculares propostas

pelo MEC para a área de engenharia, as quais prescrevem que os cursos de

engenharia devem ser compostos de três núcleos:

A carga horária totaliza 4420 horas, estruturada da seguinte forma:

1. Atividades formadoras (3720 horas) que pode ser subdividida em:

Conteúdos básicos (1680 horas),

Conteúdos profissionalizantes (1095 horas) e,

Conteúdos específicos (945 horas).

2. Atividades de síntese, integração e complementação de

conhecimentos (700 horas).

Dentre as disciplinas a serem cursadas, existem quatro classes especiais de

disciplinas (optativas):

o As disciplinas optativas da área de Humanidades: fazem parte do

conteúdo básico sendo obrigatória a realização de no mínimo 90h

dentre as disciplinas ofertadas. Estas disciplinas farão parte da matriz

de forma regular do 2º ao 4º período;

o As disciplinas optativas específicas: fazem parte do conteúdo

específico com carga horária mínima total de 210 horas e que foi

subdivida em 4 diferentes grupos da área específica. Todas estas

áreas serão regularmente ofertadas a partir do 7º período

o Tecnologia: com carga horária mínima de 30 horas;

o Tecnologia Química: com carga horária mínima de 75 horas;

o Ambiental: com carga horária mínima de 45 horas;

o Gestão: com carga horária mínima de 60 horas;

A carga horaria total de 4420 horas pode ainda ser dividida em termos das

atividades formadoras (3720 horas) e as atividades de síntese, integração e

36

complementação de conhecimentos (700 horas).

As 3720 horas de atividades formadoras são constituídas por são

constituídas por 3513 horas em sala de aula e 207 horas em atividades práticas

supervisionadas (APS) não presenciais.

As atividades de síntese, integração e complementação de conhecimentos

são constituídas por:

b) 400 horas dispensadas ao estágio curricular obrigatório;

c) 120 horas previstas para o TCC – Trabalho de Conclusão de Curso;

d) 180 horas para Atividades Complementares.

As atividades complementares (seminários, participação em eventos, visitas

técnicas) perfazem aproximadamente 4% da carga horária do curso, com prazo

mínimo de 5 (cinco) anos e prazo máximo de 7 anos e meio para realizá-las.

Todas as disciplinas do curso serão ministradas com turmas

correspondentes a módulos semestrais, para turmas de 22 ou de 44 alunos. No

entanto, em função da matrícula ser realizada por disciplina, o número de alunos por

turma é variável a cada semestre.

A composição apresentada posteriormente desdobra os conteúdos exigidos

pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme

definido pela Resolução 11/2002 CES/CNE que será demonstrado na próxima

secção.

5.1. Atividades Práticas Supervisionadas (APS)

As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) são atividades acadêmicas

desenvolvidas sob a orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas

pelos discentes em horários diferentes daqueles destinados às atividades

presenciais. Todas as disciplinas presenciais do Curso de Engenharia Química

preveem uma carga horária mínima de APS equivalente a uma semana letiva. A

carga horária máxima poderá ser estendida de acordo com a regulamentação das

APS. A implementação, controle e registro das APS será acompanhada pela

coordenação de curso.

37

5.2. Estágio Curricular Obrigatório

O Estágio Curricular Obrigatório é uma disciplina obrigatória do curso e tem

por objetivo:

Complementação do ensino e da aprendizagem;

Adaptação psicológica e social do estudante à sua futura atividade

profissional;

Treinamento do estudante para facilitar sua futura absorção pelo

mercado de trabalho;

Orientação do estudante na escolha de sua especialização profissional.

Além dos pontos supramencionados, podem-se citar os seguintes objetivos

complementares:

Desenvolver a capacidade de expressão escrita dos alunos quando da

redação do relatório de Estágio Curricular Obrigatório, que deve ser elaborado tendo

em vista as normas técnicas e a clareza do texto.

O Estágio Curricular Obrigatório desenvolvido deverá obedecer ao

Regulamento Geral de Estágio Curricular da instituição e as exigências

complementares do curso. É importante destacar que as atividades a serem

desenvolvidas pelo estagiário devem estar relacionadas de forma clara com as

linhas de atuação do curso de engenharia química.

O Estágio Curricular Obrigatório será desenvolvido conforme estabelecido

no Regulamento dos Estágios dos Cursos de Educação Profissional Técnica de

Nível Médio e do Ensino Superior da UTFPR.

Foi proposto o 10º semestre para a realização do estágio, para que o aluno

tenha maior diversidade de opções de estágio, não só na região de Londrina como

também em outras regiões do país, podendo até mesmo pleitear estágios em

grandes multinacionais, com expectativa de posterior ingresso como trainee, no

entanto, é possibilitado aos alunos que realizem o estágio curricular a partir do 8º

período, quando for possível e houver interesse.

38

5.3. Disciplinas Optativas

As disciplinas optativas foram planejadas tendo como objetivos suprir possíveis

lacunas da estrutura curricular tanto em relação à formação básica quanto à

formação diferenciada. Com esse componente curricular, busca-se oferecer espaço

para o desenvolvimento de conteúdos, ligados à atualidade e a temas emergentes,

que surgem com o avanço do conhecimento da área. Trata-se, portanto de uma

estratégia curricular que oferece flexibilidade e atualização ao processo de formação

dos egressos.

O aluno deverá escolher ao menos uma disciplina de cada área totalizando

uma carga horária mínima de 210 horas.

Estas disciplinas optativas poderão ser ofertadas em conjunto com outros

cursos da UTFPR ou mesmo, em outros cursos em outras instituições conveniadas

quando houver possibilidade e disponibilidade de vagas.

5.4. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivos, igualmente, o parecer

nº: CNE/CES 1362/2001 de 12/12/2001, que trata das Diretrizes Curriculares

Nacionais dos Cursos de Engenharia:

Desenvolver nos alunos a capacidade de aplicação dos conceitos e das teorias adquiridas durante o curso de forma integrada através da execução de um projeto; Desenvolver nos alunos a capacidade de planejamento e a disciplina para resolver problemas dentro das áreas de sua formação específica; Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de problemas; Desenvolver a habilidade de redação de trabalhos acadêmicos e de artigos técnicos, com emprego de linguagem adequada a textos de caráter técnico-científico e respeito à gramática e à ortografia da língua portuguesa, bem como às normas de apresentação e de formatação aplicáveis; Desenvolver nos alunos a habilidade de expressar-se oralmente em público, visando apresentar e defender suas propostas e seus trabalhos perante bancas examinadoras e plateia, utilizando linguagem, postura, movimentação e voz adequadas para tal; este item engloba ainda a preparação de material audiovisual apropriado para uso durante as apresentações;

39

Estimular o espírito empreendedor nos alunos através da execução de projetos que levem ao desenvolvimento de produtos que possam ser patenteados e/ou comercializados; Intensificar a extensão universitária através da resolução de problemas existentes no setor produtivo e na sociedade de maneira geral; Estimular a construção do conhecimento coletivo.

O Trabalho de Conclusão de Curso obedece ao Regulamento para Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC) para os Cursos de Graduação da UTFPR. As

atividades estendem-se idealmente por dois semestres, compondo oficialmente duas

disciplinas obrigatórias do currículo: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1) e

Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC 2).

5.5. Atividades Complementares

Inicialmente, cabe destacar que a resolução CNE/CES 11, de 11 de março

de 2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Engenharia estabeleceu que:

Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes;

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação;

§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

Igualmente, o parecer nº: CNE/CES 1362/2001 de 12/12/2001, que trata das

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia informou que:

Na nova concepção de currículo, deve-se enfatizar o conjunto de

experiências de aprendizado. Entende-se, portanto, que currículo vai muito

além das atividades convencionais de sala de aula e deve considerar

40

atividades complementares, tais como iniciação científica e tecnológica,

programas acadêmicos amplos, a exemplo do Programa de Treinamento

Especial da CAPES (PET), programas de extensão universitária, visitas

técnicas, eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e

sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso de

graduação. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes

de uma formação profissional, proporcionando uma formação sociocultural

mais abrangente.

5.5.1. Objetivos

Em função do exposto anteriormente, caberá ao aluno participar de

atividades complementares que privilegiem a construção de comportamentos

sociais, humanos e profissionais. As Atividades Complementares têm por objetivo

enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando:

A complementação da formação social, humana e profissional;

Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo;

Atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e

tecnológica;

Atividades esportivas e culturais, além de intercâmbios com instituições

congêneres.

5.5.2. Procedimentos

Os procedimentos deverão obedecer ao estabelecido no Regulamento para

Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR.

41

5.6. Planos de Ensino e Bibliografia

Os planos de ensino e as bibliografias das disciplinas seguirão o Projeto

Pedagógico do Curso e serão constantemente revisados durante o período de

planejamento de ensino no início de cada semestre letivo. Portanto, devido à

dinâmica de atualização desses documentos, os mesmos não foram incluídos na

presente proposta.

Os planos de ensino oficiais para o curso estarão disponíveis na página

eletrônica da coordenação de curso assim que o curso for implantado. Tal

procedimento é adotado visando a garantir que todos os interessados (professores,

alunos e sociedade em geral) tenham acesso à documentação devidamente

atualizada.

42

6. MATRIZ CURRICULAR

1.1 4.1 5.1 6.1 7.1 8.1 9.1

2 6 3 3 4 4 4

2/0 6/0 3/0 2/1 4/0 0/4 2/2

2 6 3 3 4 4 4

PE 36 B 108 B 54 PE 54 B 72 PE 72 B 72

1.2 2.1 3.1 4.2 5.2 6.2 7.2 8.2 9.2

6 4 4 4 6 4 4 4 4

6/0 4/0 4/0 4/0 4/2 2/2 4/0 4/0 2/2

6 4 4 4 6 4 4 4 4

B 108 B 72 B 72 B 72 P 108 PE 72 P 72 P 72 PE 72

1.3 2.2 3.2 4.3 5.3 6.3 7.3 8.3 9.3

6 4 4 4 3 4 4 4 2

6/0 4/0 3/1 4/0 3/0 4/0 0/4 2/2 1/1

6 4 4 4 3 4 4 4 2

B 108 B 72 P 72 P 72 B 54 P 72 PE 72 PE 72 B 36

1.4 2.3 3.3 4.4 5.4 6.4 7.4 8.4 9.4

5 5 5 5 4 2 3 4 4

3/2 3/2 3/2 3/2 2/2 1/1 2/1 2/2 2/2

5 5 5 5 4 2 3 4 4

B 90 B 90 B 90 B 90 B 72 PE 36 PE 54 PE 72 B 72

1.5 2.4 3.4 4.5 5.5 6.5 7.5 8.5 9.5 10.1

6 6 6 4 2 3 4 3 38 55

4/2 4/2 4/2 4/0 2/0 2/1 4/0 3/0 2/0 1/0

6 6 6 4 2 3 4 3 2 1

B 108 P 108 p 108 B 72 B 36 p 54 P 72 P 54 SIC 72 SIC 72

1.6 2.5 3.5 4.6 5.6 6.6 7.6 8.6 9.6

2 6 4 6 4 4 3 4 4

2/0 0/6 2/2 6/0 2/2 3/1 2/1 4/0 0/4

2 6 4 6 4 4 3 4 4

B 36 B 108 PE 72 B 108 P 72 P 72 PE 54 P 72 PE 72

3.6 4.7 5.7 6.7

4 3 2 6

4/0 0/3 2/0 4/2

4 3 2 6

B 72 P 54 B 36 P 108

4.8 5.8 6.8 9.7

4 2 4 14

2/2 2/0 2/2 8/6

LEGENDA 4 2 4 14

R - REFERÊNCIA NA MATRIZ PE 72 B 36 PE 72 PE 252

APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (SEMESTRAL)

TC

SIC 400 h

SIC

27 27 29 32 26 30 24 28 27 1

CH semestral (h/a) 486 486 522 576 468 540 432 504 522 72

27 27 29 32 26 30 24 28 56 55

1680 horas

1095 horas

945 horas

SIC - ATIVIDADE DE SÍNTESE E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTO 700 horas

4420 horas

6.2

Fundamentos de

Química Analítica

4.3

3.4

8.67.1, 7.5

5.7

2.1 e 2.3

Física 1

Fundamentos de

Química Orgânica 1

Fundamentos de

Química Orgânica 2

1.2 2.3

PE - CONTEÚDOS PROFISIONALIZANTES ESPECÍFICOS

Física 2

4.3

6.6;5.2

6.1

Fundamentos de

Cálculo no ProcessoMecânica dos Materiais

3.3

Reatores Químicos e

Bioquímicos

Código

AT/P - AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS (SEMANAIS PRESENCIAIS)

3.2

APS

Presenciais Semanais

TT

CHT

TC - TIPO DE CONTEÚDO

PR

Nome da Disciplina

R

AT/P

APS

Ética, Profissão e

CidadaniaAnálise Orgânica

B - CONTEÚDOS BÁSICOS

180 h

TIPO DE CONTEÚDO (TC)

5.4

Laboratório Tecnológico de

Engenharia Química 3

TCC 1Tópicos em Eletrotécnica

Cinética de Processos

Operações Unitárias de

Transferência de Calor e

Massa

Instalações em Sistemas

IndustriaisTermodinâmica Aplicada

7.4

Catalise em Processos

Metodologia da Pesquisa

5.5

5.1

Operações Energéticas

4.4

Analise e Simulação de

Processos

Computação e

Algoritmos

Química Geral

Comunicação Linguística

Princípios de

Bioengenharia

Mecânica dos Fluidos 1

5.2

Expressão Gráfica

Laboratório Tecnológico

de Engenharia Química

1

Transferência de Calor 1

3.3

Geometria Analítica e

Álgebra Linear

Probabilidade e

Estatística

5º período

5.6, 6.1, 6.5, 6.61.5

MATRIZ CURRICULAR - VERSÃO 3

3.6

8º período7º período4º período

7.1

Métodos Numéricos

aplicado a Engenharia

Química

10º período9º período

5.3

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - CÂMPUS LONDRINA

6º período

ENGENHARIA QUÍMICA

6.55.6

Gestão Ambiental

1.2

Cálculo 4A

2.1

Laboratório Tecnológico

de Engenharia Química

2

3.1

6.1 7.4, 7.6, 6.7

EmpreendedorismoControle de Processos

e Instrumentação

1º período 3º período2º período

Calculo Diferencial e

Integral 2

Cálculo Diferencial e

Integral 3B

Transferência de Massa

8.5,8.4,6.8

Introdução a Engenharia

Química 1Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

Operações Unitárias de

Transferência de Massa

Calculo Diferencial e

Integral 1

Operações de

Separação MecânicaFenômenos de Superfície

Transferência de Calor 2

4.2

2.4 9.5

Engenharia Econômica e

Finanças

Engenharia de Processos

TCC 2

5.6

2.1

Mecânica dos Fluidos 2

CHT - CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL

Processos Industriais

PR - PRÉ-REQUISITO

Equações Diferenciais

Ordinárias

1.6

Materiais em

Engenharia Química

Termodinâmica

Clássica

Física 4Física 3

Físico Química 4

4.4

Equilíbrio de Fases

Multicomponentes

3.6, 4.2

P - CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES

TT - TOTAL DE AULAS(SEMANAIS PRESENCIAIS)

Química Analítica

Experimental

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Estágio Curricular Obrigatório

Optativa Específica

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PR

43

43

Esta matriz foi didaticamente dividida conforme os conteúdos exigidos

pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme

definido pela Resolução 11/2002 CES/CNE.

As tabelas de 5 a 7 apresentam as disciplinas do conteúdo básico,

profissionalizante e específico respectivamente. Nestas tabelas acima citadas

estão à carga horária da parte teórica, da parte prática e das atividades práticas

supervisionadas, em hora/aula e, posteriormente, na última coluna encontra-se a

carga horária total da disciplina em hora relógio.

Ao final de cada tabela consta a quantidade de horas que cada etapa

representa em relação a carga horária total de disciplinas do curso. Isto se faz

necessário uma vez que a Resolução CES/CNE 11/2002 estabelece valores

mínimos a cada uma das áreas consideradas, sendo:

o As disciplinas que constituem Conteúdo básico necessitam formar

ao menos 30% da carga horária total;

o As disciplinas que constituem Conteúdo profissionalizante

necessitam formar ao menos 15% da carga horária total;

É importante salientar que será utilizado em todas as tabelas que seguem

a convenção da contração das palavras abaixo descritas para facilitação de escrita

na tabela:

AT – Atividade Teórica

AP – Atividade Prática (laboratório / projeto / simulação)

APS (atividades práticas supervisionadas)/TA – total de atividades, teóricas

mais práticas.

44

44

Tabela 5 – Disciplinas constituintes do Conteúdo básico.

CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a) C.H. (h)

AT AP APS TA TA

Metodologia Científica e

Tecnológica Metodologia de Pesquisa 34 00 02 36 30

Comunicação e Expressão Comunicação Linguística 34 00 02 36 30

Informática Computação e Algoritmos 00 102 06 108 90

Desenho Técnico Expressão Gráfica 51 34 05 90 75

Matemática

Geometria Analítica e Álgebra

Linear

102

00

06

108

90

Cálculo Diferencial e Integral 1 102 00 06 108 90

Cálculo Diferencial e Integral 2 68 00 04 72 60

Cálculo Diferencial e Integral 3B 68 00 04 72 60

Cálculo 4ª 68 00 04 72 60

Probabilidade e Estatística 68 00 04 72 60

Equações Diferenciais

Ordinárias 68 00 04 72 60

Fenômenos de Transporte

Mecânica dos Fluidos 1 51 00 03 54 45

Transferência de Calor 1 51 00 03 54 45

Transferência de Massa 68 00 04 72 60

Física

Física 1 51 34 05 90 75

Física 2 51 34 05 90 75

Física 3 51 34 05 90 75

Física 4 34 34 04 72 60

Mecânica dos Sólidos Mecânica dos Materiais 102 00 06 108 90

Química Química Geral 68 34 06 108 90

Ciência e Tecnologia dos

Materiais

Materiais em Engenharia

Química 68 00 04 72 60

Administração Empreendedorismo 17 17 02 36 30

Economia Engenharia Econômica e

Finanças 34 34 04 72 60

Ciências do Ambiente Gestão Ambiental 34 34 04 72 60

Humanidades, Ciências

Sociais e Cidadania.

Humanidades, Ciências Sociais

e Cidadania. 102 00 06 108 90

Ética, Profissão e Cidadania 34 00 02 36 30

Eletricidade Aplicada Tópicos em Eletrotécnica 34 00 02 36 30

Percentual (C.H. Mín. 3720h) 45,2%** 1513 391 112 2016 1680

** Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 30% da carga horária mínima. Convenção: AT – atividade teórica / AP – Atividade Prática (laboratório / projeto / simulação) / APS (atividades práticas supervisionadas) / TA – total de atividades, teóricas mais práticas. A carga horária total utilizada é 3840 horas

45

45

Tabela 6- Disciplinas que compõem o Conteúdo profissionalizante

CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a) C.H. (h)

AT AP APS TA TA

Química Orgânica Fundamentos de Química Orgânica 1 68 34 06 108 90

Fundamentos de Química Orgânica 2 68 34 06 108 90

Química Analítica Fundamentos de Química Analítica 51 17 04 72 60

Química Analítica Experimental 00 51 03 54 45

Termodinâmica Aplicada Termodinâmica Clássica 68 00 04 72 60

Termodinâmica Aplicada 34 34 04 72 60

Métodos Numéricos Métodos Numéricos Aplicados a

Engenharia Química 68 34 06 108 90

Bioquímica Princípios de Bioengenharia 68 34 06 108 90

Reatores Químicos e

Bioquímicos Reatores Químicos e Bioquímicos 51 00 03 54 45

Operações Unitárias

Operações de Separação Mecânica 68 00 04 72 60

Operações Energéticas 68 00 04 72 60

Operações Unitárias de Transferência

de Calor e Massa 68 00 04 72 60

Operações Unitárias de Transferência

de Massa 68 00 04 72 60

Modelagem, Análise e

Simulação de Sistemas Análise e Simulação de Processos 34 34 04 72 60

Físico-Química Físico Química 4 68 00 04 72 60

Mecânica Aplicada Mecânica dos Fluidos 2 34 17 03 54 45

Instrumentação Instalações em Sistemas Industriais 51 17 04 72 60

Percentual (C.H. Mín.

3720h) 29,4%** 935 306 73 1314 1095

** Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 15% da carga horária mínima. Convenção: AT – atividade teórica / AP – Atividade Prática (laboratório / projeto / simulação) / APS (atividades práticas supervisionadas) / TA – total de atividades, teóricas mais práticas.

46

46

Tabela 7 - Conteúdos profissionalizantes específicos

CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a)

C.H.

(h)

AT AP APS TA TA

Tecnologia da

Engenharia Química

Introdução a Engenharia Química 1 34 00 02 36 30

Fundamentos de Cálculo no Processo 34 34 04 72 60

Catalise em Processos 34 17 03 54 45

Cinética de Processos 34 17 03 54 45

Laboratório Tecnológico de Engenharia

Química 1 00 68 04 72 60

Laboratório Tecnológico de Engenharia

Química 2 00 68 04 72 60

Laboratório Tecnológico de Engenharia

Química 3 00 68 04 72 60

Química Análise Orgânica 34 34 04 72 60

Fenômenos de

Transporte Transferência de Calor 2 34 17 03 54 45

Gestão Tecnológica

Processos Industriais 34 34 04 72 60

Controle de Processos e Instrumentação 34 34 04 72 60

Engenharia de Processos 34 34 04 72 60

Termodinâmica

Aplicada

Fenômenos de Superfície 34 34 04 72 60

Equilíbrio de Fases Multicomponentes 17 17 02 36 30

Tecnologia Optativa 1 17 17 02 36 30

Tecnologia Química Optativa 2 51 34 05 90 75

Ambiental Optativa 3 34 34 04 72 60

Gestão Optativa 4 34 17 03 54 45

Percentual

(C.H.Min.- 3720H) 25,4%** 493 578 63 1134 945

Convenção: AT – Atividade Teórica / AP – Atividade Prática (Laboratório / Projeto / Simulação) / APS (Atividades Práticas Supervisionadas) / TA – Total de Atividades, Teóricas mais Práticas.

A tabela 8 apresenta a divisão da carga horária existente entre as

atividades de síntese, integração e complementação de conhecimentos, sendo

constituída pelas atividades complementares, trabalho de conclusão do curso e

estágio curricular obrigatório.

47

47

Tabela 8 - Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos.

CONTEÚDOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA (h)

AT AP APS TA

Atividades Complementares Atividades Complementares 00 00 180 180

Trabalho de

Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de

Curso 1 – TCC 1

28 00 32 60

Trabalho de Conclusão de

Curso 2 - TCC 2

28 32 60

Estágio Curricular Obrigatório Estágio Supervisionado 00 00 400 400

Total ------------------------------------- 56 00 644 700

Percentual (C. H.Total h) 18,80% ----- ----- ----- -----

Observação: Trata-se de atividades extraclasse, portanto não computadas no cálculo de percentuais

de carga horária.

Na tabela 9 apresenta-se um resumo da distribuição da carga horária total

das atividades formadoras.

Tabela 9- Resumo da distribuição da carga horária

CURRÍCULO

CARGA HORÁRIA (h)

AT AP APS Subtotal

Conteúdo Básico

Obrigatórias 1175,8 325,9 88,3 1590

Optativas - Humanas 85 00 5 90

Conteúdo Profissionalizante 779,2 255 60,8 1095

Conteúdo

Profissionalizante

Específico

Obrigatórias 297,8 396,7 40,5 735

Optativas Específicas 113 85 12 210

Subtotal 2450,8 1062,6 206,6 3720

Atividades e Trabalhos de Síntese e Integração de

Conhecimento 56 00 644 700

Total 2506,8 1062,6 850,6 4420

48

48

7. DISCIPLINAS POR SEMESTRE LETIVO/PERIODIZAÇÃO

Os quadros abaixo elencam as disciplinas semestralmente dispostas, como

serão oferecidas no curso de Engenharia Química.

1º PERÍODO

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a)

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a)

AT AP APS TOTAL

Introdução a Engenharia Química 1 34 00 02 36 02

Cálculo Diferencial e Integral 1 102 00 06 108 06

Geometria Analítica e Álgebra Linear 102 00 06 108 06

Expressão Gráfica 51 34 05 90 05

Química Geral 68 34 06 108 06

Comunicação Linguística 34 00 02 36 02

Total de Carga Horária (h/a)/h 486/405 27

2º PERÍODO

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a)

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a)

AT AP APS TOTAL

Humanidades, Ciências Sociais e

Cidadania 34 00 02 36 02

Cálculo Diferencial e Integral 2 68 00 04 72 04

Probabilidade e Estatística 68 00 04 72 04

Física 1 51 34 05 90 05

Fundamentos de Química Orgânica 1 68 34 06 108 06

Computação e Algoritmos 00 102 06 108 06

Total de Carga Horária (h/a)/h 486/405 27

49

49

3º PERÍODO

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a)

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a)

AT AP APS TOTAL

Humanidades, Ciências Sociais e

Cidadania 34 00 02 36 02

Fundamentos de Química Analítica 51 17 04 72 04

Cálculo Diferencial e Integral 3B 68 00 04 72 04

Física 2 51 34 05 90 05

Fundamentos de Química Orgânica 2 68 34 06 108 06

Fundamentos de Cálculo no Processo 34 34 04 72 04

Equações Diferenciais Ordinárias 68 00 04 72 04

Total de Carga Horária (h/a)/h 522/435 29

4º PERÍODO

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a)

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a)

AT AP APS TOTAL

Humanidades, Ciências Sociais e

Cidadania 34 00 02 36 02

Termodinâmica Clássica 68 00 04 72 04

Física 3 51 34 05 90 05

Cálculo 4 A 68 00 04 72 04

Materiais em Engenharia Química 68 00 04 72 04

Mecânica dos Materiais 102 00 06 108 06

Química Analítica Experimental 00 51 03 54 03

Análise Orgânica 34 34 04 72 04

Total de Carga Horária (h/a)/h 576/480 32

50

50

5º PERÍODO

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a)

CARGA HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a) AT AP APS TOTAL

Mecânica dos Fluidos 1 51 00 03 54 03

Métodos Numéricos aplicados a

Engenharia Química 68 34 06 108 06

Transferência de Calor 1 51 00 03 54 03

Física 4 34 34 04 72 04

Tópicos em Eletrotécnica 34 00 02 36 02

Termodinâmica Aplicada 34 34 04 72 04

Metodologia da Pesquisa 34 00 02 36 02

Ética, Profissão e Cidadania 34 00 02 36 02

Total de Carga Horária (h/a)/h 468/390 26

6º PERÍODO

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a)

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a)

AT AP APS TOTAL

Transferência de Calor 2 34 17 03 54 03

Fenômenos de Superfície 34 34 04 72 04

Físico Química 4 68 00 04 72 04

Equilíbrio de Fases Multicomponentes 17 17 02 36 02

Mecânica dos Fluidos 2 34 17 03 54 03

Instalações em sistemas Industriais 51 17 04 72 04

Princípios de Bioengenharia 68 34 06 108 06

Processos Industriais 34 34 04 72 04

Total de Carga Horária (h/a)/h 540/450 30

As disciplina Optativa teve a carga horária dividida entre os 7º, 8º e 9º

períodos para demonstrar a possibilidade de realização da carga horária durante os

3 períodos.

51

51

7º PERÍODO

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a)

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a)

AT AP APS TOTAL

Transferência de Massa 68 00 04 72 04

Operações de Separação Mecânica 68 00 04 72 04

Laboratório Tecnológico de Engenharia.

Química 1 00 68 04 72

04

Cinética de Processos 34 17 03 54 03

Operações Energéticas 68 00 04 72 04

Catálise em Processos 34 17 03 54 03

Optativa Específica 17 17 02 36 02

Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24

8º PERÍODO

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a)

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a)

AT AP APS TOTAL

Laboratório Tecnológico de Engenharia

Química 2 00 68 04 72 04

Operações Unitárias de Transferência de

Massa 68 00 04 72 04

Controle de Processos e Instrumentação 34 34 04 72 04

Análise e Simulação de Processos 34 34 04 72 04

Reatores Químicos e Bioquímicos 51 00 03 54 03

Operações Unitárias de Transferência de

Calor e Massa 68 00 04 72 04

Optativa Específica 51 34 05 90 05

Total de Carga Horária (h/a)/h 504/420 28

9º PERÍODO CARGA HORÁRIA CARGA

52

52

SEMESTRAL (h/a) HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a)

AT AP APS TOTAL

Gestão Ambiental 34 34 04 72 04

Engenharia de Processos 34 34 04 72 04

Empreendedorismo 17 17 02 36 02

Engenharia Econômica e Finanças 34 34 04 72 04

TCC1 34 00 38 72 02

Laboratório Tecnológico de Engenharia

Química 3 00 68 04 72 04

Optativa Especifica 68 51 07 126 07

Total de Carga Horária (h/a)/h 522/435 27

10º PERÍODO

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a)

CARGA

HORÁRIA

SEMANAL

PRESENCIAL

(h/a)

AT AP APS TOTAL

TCC 2 34 00 38 72 02

Total de Carga Horária (h/a)/h 72/60 02

Nas tabelas de 10 e 11 apresentam-se a listagem das disciplinas optativas da

seguinte maneira:

Tabela 10 – Contém a listagem das disciplinas optativas da área de

Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania;

Tabela 11- Contém a listagem das disciplinas optativas da área

específica: Optativa Específica.

53

53

Tabela 10 – Disciplinas Optativas da área Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

Disciplina

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

(h/a) C.H. (h)

AT AP APS TOTAL

História e Cultura Afro Brasileira 34 00 02 36 30

Filosofia da Ciência e da Tecnologia 34 00 02 36 30

História da Técnica e da Tecnologia 34 00 02 36 30

Sociedade e Política no Brasil 34 00 02 36 30

Relações Humanas e Liderança 34 00 02 36 30

Tecnologia e Sociedade 34 00 02 36 30

Qualidade de Vida 34 00 02 36 30

Meio Ambiente e Sociedade 34 00 02 36 30

Tecnologia e Fatores Humanos- Representações 34 00 02 36 30

Libras 1 34 00 02 36 30

Libras 2 34 00 02 36 30

54

54

Tabela 11 – Disciplinas Optativas Específicas

Área

Disciplina

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL (h/a) C.H.

(h) AT AP APS TOTAL

Tecnologia Nanotecnologia 17 17 02 36 30

Tecnologia Supercrítica 17 17 02 36 30

Introdução a Biomateriais 17 17 02 36 30

Processos de Separação por Membranas 17 17 02 36 30

Reciclagem de Polímeros 17 17 02 36 30

Tecnologia

Química

Análise Instrumental 51 34 05 90 75

Fermentação Industrial 51 34 05 90 75

Processos de Conservação de Alimentos 51 34 05 90 75

Indústria Sucroenergética 51 34 05 90 75

Indústria do Petróleo 51 34 05 90 75

Ambiental Energia e Eficiência Energética 34 17 03 54 45

Fontes de Energia 34 17 03 54 45

Engenharia Ambiental 34 17 03 54 45

Conservação e Recuperação Ambiental 34 17 03 54 45

Gerenciamento e Tratamento de

Poluentes Atmosféricos

34 17 03 54 45

Gestão Segurança no Trabalho e no Processo 34 34 04 72 60

Manutenção Industrial 34 34 04 72 60

Análise de Custos Industriais 34 34 04 72 60

Tópicos Especiais em Engenharia de

Produção

34 34 04 72 60

Legislação Ambiental 34 34 04 72 60

55

55

8. EMENTÁRIOS

A seguir são apresentadas as disciplinas (cada uma com sua ementa,

carga-horária e pré-requisito) propostas ao curso, divididas por períodos

semestrais.

1º PERÍODO

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA QUÍMICA 1

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Ementa: A engenharia e o engenheiro em seu papel social. O processo

químico industrial. Atribuições do engenheiro químico. Variáveis de processos

químicos e suas dimensões. Transformações de unidade e análise dimensional.

Palestras de profissionais da área. Visitas técnicas às indústrias da área.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

Carga Horária: AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Ementa: Conjuntos Numéricos. Funções Reais de uma variável real.

Limites e Continuidade. Derivadas, diferenciais e aplicações. Integrais definidas e

indefinidas. Técnicas de integração e Integrais Impróprias.

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR

Carga Horária: AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Ementa: Matrizes e Sistemas Lineares. Álgebra Vetorial. Retas e Planos.

Espaços Vetoriais. Transformações Lineares. Produto Interno. Autovalores e

Autovetores. Cônicas e Quadráticas.

56

56

EXPRESSÃO GRÁFICA

Carga Horária: AT (51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Ementa: Normas técnicas; Linhas técnicas; Posição de retas; Posição de

Planos; Projeção ortogonal de figuras planas; Projeção de sólidos; Obtenção em

verdadeira grandeza; Interseção; Perspectivas; Técnicas de cotagem; Aplicação de

escalas; Projeção ortogonal, Representação de poliedros, Interseções aplicadas;

Fundamentos de CAD (Desenho Assistido por Computador).

QUÍMICA GERAL

Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)

Pré-requisito: sem pré-requisitos

Ementa: Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas:

estruturas de Lewis e repulsão do par eletrônico da camada de valência. Estrutura

da matéria. Funções inorgânicas. Teorias ácido-base. Balanceamento de Reações

Químicas. Cálculo Estequiométrico. Soluções. Radioatividade.

COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos

Ementa: Noções fundamentais da linguagem. Concepção de texto. Coesão

e coerência textual. A argumentação na comunicação oral e escrita. Resumo.

Resenha crítica. Artigo, análise e interpretação textual. Técnicas e estratégias de

comunicação oral formal.

2º PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1

Ementa: Noções topológicas em R2 e R3. Funções Reais de várias

variáveis reais. Limite e Continuidade de Funções de várias variáveis Reais.

57

57

Diferenciabilidade e aplicações. Coordenadas polares. Integração Múltipla e

aplicações.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: Estatística Descritiva. Teoria Elementar de Probabilidade.

Variáveis Aleatórias. Distribuição de Probabilidade. Estimação. Intervalo de

Confiança. Testes de Hipóteses. Análise de Variância. Análise de Correlação e

Regressão. Controle Estatístico de Processo (CEP).

FÍSICA 1

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1

Ementa: Sistemas de unidades. Análise dimensional. Teoria de erros.

Vetores. Cinemática. Leis de Newton. Lei de conservação da energia. Sistemas de

partículas. Colisões. Movimento de rotação. Conservação do momento angular.

FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ORGÂNICA 1

Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)

Pré-requisito: sem pré requisito

Ementa: Estrutura e propriedades dos compostos orgânicos.

Estereoquímica. Métodos de obtenção, propriedades químicas e físicas de

hidrocarbonetos, benzeno e derivados, Haletos de alquila. Substituição nucleofílica

SN1 e SN2, aspectos cinéticos e estereoquímicos. Efeito de solvente em reações

orgânicas. Álcoois, éteres e epóxidos. Petróleo e Introdução a Polímeros.

COMPUTAÇÃO E ALGORITMOS

Carga Horária: AT (00) AP(102) APS(06) TA(108)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Noções básicas sobre sistemas computacionais. Definição de

algoritmos. Formas de representação de algoritmos. Planejamento para abordar a

solução de problemas na forma algorítmica. Tipos básicos. Operadores. Estruturas

58

58

algorítmicas no nível de comando. Cadeia de caracteres. Abstrações no nível de

módulos. Tipos estruturados. Arquivos. Linguagens de programação de alto nível.

3º PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3B

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 2

Ementa: Sequencias e series numéricas. Series de potencia. Curvas

parametrizadas; integrais de linha e aplicações; campos conservativos e o

Teorema de Green; superfícies parametrizadas; integrais de superfícies e

aplicações; os Teoremas de Gauss e Stokes.

FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ANALÍTICA

Carga Horária: AT(51) AP(17) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Química Geral

Ementa: Introdução a Química Analítica. Equilíbrio ácido-base. Princípio da

análise volumétrica. Titulações ácido-base. Equilíbrio de precipitação. Titulações de

precipitação. Análise gravimétrica. Equilíbrio de formação de complexos. Titulações

com EDTA. Equilíbrio de oxidação-redução. Titulações de oxidação-redução.

Tratamento de dados analíticos.

FÍSICA 2

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisito: Física 1

Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas mecânicas. Temperatura.

Mecânica dos fluidos. Primeira lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases.

Segunda lei da termodinâmica. Óptica geométrica.

FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ORGÂNICA 2

Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) AT(108)

Pré-requisito: Fundamentos de Química Orgânica 1

59

59

Ementa: Aldeídos e Cetonas. Adição nucleofílica à carbonila. Ácidos

carboxílicos e seus derivados: sais, ésteres, haletos de acila, anidridos, reatividade

e mecanismos. Aminas e Sais de Diazônio e suas aplicações em síntese.

Compostos Heterocíclicos. Química dos polímeros. Corantes e Sabão.

FUNDAMENTOS DE CÁLCULO NO PROCESSO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Balanços de massa e energia aplicados às indústrias químicas e

as suas unidades de processo. Psicrometria.

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 2

Ementa: Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Equações Diferenciais

ordinárias lineares de primeira ordem e ordem superior. Sistemas de Equações

Diferenciais Ordinárias Lineares. Resolução de Equações Diferenciais em Séries

de Potências.

4º PERÍODO

CÁLCULO 4 A

Carga Horária: AT (68) AP (00) APS (4) TA (72)

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 3B

Ementa: Séries de Fourier; Transformada de Fourier; Equações

diferenciais parciais; Transformadas de Laplace.

TERMODINAMICA CLÁSSICA

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Física 2

Ementa: Gases ideais e reais. Primeira lei da Termodinâmica.

Termoquímica. Segunda lei da Termodinâmica. Funções de Gibbs e Helmholtz.

Termodinâmica de sistemas abertos. Termodinâmica das substâncias puras.

Soluções. Grandezas parciais molares. Solução ideal, estados padrões.

60

60

Propriedades coligativas. Equilíbrio líquido-vapor de soluções ideais. Solução não

ideal. Azeotropismo. Equilíbrio químico.

FÍSICA 3

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisito: Física 2

Ementa: Carga elétrica. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico.

Capacitância. Corrente e resistência. Circuitos elétricos em corrente contínua. O

campo magnético. A indução magnética. Indutância. Magnetismo em meios

materiais.

MATERIAIS EM ENGENHARIA QUÍMICA

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Materiais usados em Engenharia Química. Elementos da ciência

dos materiais. Metais polímeros, vidros e cerâmicas. Estrutura, propriedades e

comportamento de materiais. Tecnologia dos materiais. Tratamento e proteção.

MECÂNICA DOS MATERIAIS

Carga Horária: AT (102) AP(00) APS(6) TA(108)

Pré-requisitos: Física 1 e Cálculo Diferencial e Integral 2.

Ementa: Resultante de um sistema de forças. Equilíbrio de sistemas de

forças no plano. Centroide e momentos de inércia de áreas. Sistemas de cargas.

Análise de estruturas simples. Solicitação axial. Corte e torção. Flexão. Deflexão

em vigas.

QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL

Carga Horária: AT(00) AP(51) APS(03) AT(54)

Pré-requisito: Fundamentos de Química Analítica

Ementa: Equilíbrio de ácidos e bases fracos. Equilíbrio de complexação,

precipitação e óxido-redução. Separação e reações analíticas de cátions e ânions.

Análise gravimétrica. Titulação de neutralização, precipitação, complexação e

61

61

óxido-redução. Análise de água. Análise de resíduos de mineração. Análise de

minérios. Análise de ligas metálicas.

ANÁLISE ORGÂNICA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Fundamentos de Química Orgânica 2

Ementa: Métodos espectroscópicos: UV-Visível, Infravermelho,

Ressonância Magnética Nuclear, Espectros de Massa. Aplicações práticas:

Identificação de compostos orgânicos.

5º PERÍODO

MECÂNICA DOS FLUIDOS 1

Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Cálculo 4A

Ementa: Introdução e conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis

básicas na forma integral para volume de controle. Análise dimensional e

semelhança. Escoamento não viscoso incompressível interno.

MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS A ENGENHARIA QUIMICA

Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)

Pré-requisito: Equações Diferenciais Ordinárias

Ementa: Erros. Convergência. Série de Taylor. Solução numérica de

equações não lineares. Solução numérica de sistemas de equações lineares e não

lineares de equações. Cálculo numérico de autovalores e autovetores.

Interpolação. Ajustamento de curvas. Integração numérica. Soluções aproximadas

para equações diferenciais ordinárias e equações diferenciais parciais.

TRANSFERÊNCIA DE CALOR 1

Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Cálculo 4A e Equações Diferenciais Ordinárias

Ementa: Introdução aos fenômenos de transferência de calor. Condução

em regime permanente. Condução em regime transitório. Radiação térmica.

62

62

FÍSICA 4

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Física 3

Ementa: Ondas eletromagnéticas; interferência; difração; polarização;

introdução a: teoria da relatividade, física quântica, condução eletrônica em sólidos,

laser, física nuclear e de partículas elementares.

TÓPICOS EM ELETROTÉCNICA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: Física 3

Ementa: Grandezas elétricas. Elementos de Circuitos Elétricos. Circuitos

de Corrente Contínua. Circuitos de Corrente Alternada. Medição Elétrica e

Magnética. Circuitos Monofásicos e Trifásicos. Equipamentos Elétricos. Noções de

Sistemas de Distribuição Industrial. Motores: princípio de funcionamento e ligações.

Noções de Manutenção Elétrica.

TERMODINÂMICA APLICADA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Termodinâmica Clássica

Ementa: Leis da Termodinâmica. Funções e coordenadas termodinâmicas:

cálculo de propriedades de fluidos puros e de misturas. Uso de Equações de

estado e modelo de solução. Equilíbrio Químico e de fases. Termodinâmica dos

processos de escoamento. Ciclos Térmicos, refrigeração e liquefação. Analise

termodinâmica de processos de trabalho perdido.

METODOLOGIA DA PESQUISA

Carga Horária: AT (34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: Comunicação Linguística.

Ementa: Fundamentos da metodologia científica. A ciência e a produção

do conhecimento científico. A pesquisa científica: abordagens, tipos e orientações

metodológicos. O projeto de pesquisa. O experimento. A comunicação científica.

Normas e organização do texto científico (normas ABNT/UTFPR).

63

63

ÉTICA PROFISSÃO E CIDADANIA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Legislação profissional; atribuições profissionais; código de

defesa do consumidor; código de ética profissional; responsabilidade técnica;

propriedade intelectual.

6º PERÍODO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR 2

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Transferência de Calor 1

Ementa: Introdução à convecção. Escoamentos externos. Escoamentos

internos. Convecção livre. Trocadores de calor.

FENÔMENOS DE SUPERFICIE

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Termodinâmica Aplicada

Ementa: Adsorção em superfícies líquidas. Tensão superficial. Dispersões

coloidais. Interações moleculares. Soluções de macromoléculas. Propriedades

elétricas e ópticas de macromoléculas e dispersões coloidais. Termodinâmica dos

processos de transporte. Viscosidade. Solução de eletrólitos. Condução iônica.

Transporte em eletrodos. Equilíbrio eletroquímico. Pilhas eletroquímicas.

FISICO QUIMICA 4

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Física 4

Ementa: Postulados da Mecânica Quântica. Interpretação da função onda.

Estrutura atômica e espectros atômicos de átomos hidrogenóides. Transições

eletrônicas e regras de seleção. Termodinâmica Estatística. Níveis de movimento

translacional, rotacional e vibracional. Espectroscopia molecular. Tunelamento

eletrônico e microscopia de tunelamento

64

64

EQUILIBRIO DE FASES MULTICOMPONENTES

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: Termodinâmica Aplicada

Ementa: A regra das fases. Sistemas com dois componentes. Modelos

teóricos de soluções não ideais. Equilíbrios líquido-vapor, líquido-líquido e sólido-

líquido em sistemas binários. Equilíbrio em sistemas ternários e multicomponentes.

MECÂNICA DOS FLUIDOS 2

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Mecânica dos Fluidos 1

Ementa: Escoamento viscoso incompressível externo. Conceitos

cinemáticos. Análise diferencial dos movimentos dos fluidos. Escoamento

incompressível de fluidos viscosos. Introdução ao escoamento compressível.

INSTALAÇÕES EM SISTEMAS INDUSTRIAIS

Carga Horária: AT(51) AP(17) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Tópicos em eletrotécnica

Ementa: Estudo Descritivo dos Elementos de Instalações Industriais:

tubos, conexões, válvulas e tanques; Purgadores, filtros e suportes; Elementos de

Medição e Controle; Dimensionamento e desenho dos elementos; Aplicação e

especificação; Instalações hidráulicas: ar comprimido, vácuo, gases e outros

líquidos; Instalações de Geradores de vapor; Instalações Elétricas de Baixa

Tensão: Força Motriz; Iluminação, Sinalização, Proteção e Controle; Bombas e

ventiladores.

PRINCIPIOS DE BIOENGENHARIA

Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Introdução a Bioengenharia. Fundamentos de Bioquímica.

Fundamentos de Biopolímeros celulares: estrutura e função. Estudo das células

importantes para Bioprocessos. Processos e enzimáticos: Matéria prima, agente

equipamentos e classificação de processos industriais. Controle e instrumentação.

65

65

Esterilização, desinfecção e dimensionamento de esterilizadores. Fermentação

contínua. Dimensionamento de filtros de ar. Dimensionamento do sistema de

aeração. Dimensionamento do sistema de agitação. Extrapolação de escala em

processos fermentativos.

PROCESSOS INDUSTRIAIS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: sem pré-requisitos

Ementa: Processamento Químico. Tratamento de água e proteção do

ambiente. Energia, Combustíveis, condicionamento de ar e refrigeração. Produtos

Carboquímicas. Gases Combustíveis. Gases Industriais. Carvão Industrial.

Indústria de Cerâmicas, Cimentos, Vidro. Indústria de Tinta e Correlatos. Indústrias

Agroquímicas. Indústrias agro alimentares.

7º PERÍODO

TRANSFERÊNCIA DE MASSA

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Transferência de Calor 2

Ementa: Introdução à Transferência de massa; Transferência de massa

difusiva; Modelos de difusão em gases, líquidos e sólidos; Transferência de massa

convectiva; Transferência de massa em regime transiente; Transferência de massa

com reação química; Transferência simultânea de calor e massa; Transferência de

massa entre fases.

OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO MECÂNICA

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Mecânica dos Fluidos 2

Ementa: Caracterização de partículas e sistemas particulados. Dinâmica

da interação sólido-Fluido. Peneiramento, Elutriação, Transporte hidráulico e

pneumático. Coluna de recheio. Fluidização. Filtração. Sedimentação. Flotação.

Agitação e mistura. Centrifugação. Ciclones. Dimensionamento de equipamentos

de separação mecânica.

66

66

LABORATÓRIO TECNOLOGICO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1

Carga Horária: AT(0) AP(68) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Transferência de Calor 2, Termodinâmica Aplicada,

Mecânica do Fluidos 2 e Instalações em Sistemas Industriais.

Ementa: Conteúdo multidisciplinar com experimentos na área de

Fenômenos de transporte e Termodinâmica. Instrumentos de Medida.

CINETICA DE PROCESSOS

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Termodinâmica Clássica

Ementa: Cinética de reações em sistemas homogêneos: Taxas de reações

simples e complexas. Relação entre mecanismos e leis de velocidade. Etapas

determinantes da taxa de reação. Cinética de reações em sistemas heterogêneos:

Etapas de uma reação em um sistema heterogêneo. Transferência de massa e

calor inter e intra-partícula. Etapas controladoras da cinética de reações. Modelos e

equação de taxa. Cinética enzimática: características das enzimas. Modelos e

mecanismos de reação, atividade enzimática e inibição. Determinação de

parâmetros de cinética enzimática. Efeito do pH e temperatura na atividade

enzimática. Reação a dois substratos. Cinética de processos de polimerização:

Mecanismos básicos de crescimento em reações de polimerização. Cinética de

reações de policondensação e de adição (reações em cadeia).

OPERAÇÕES ENERGÉTICAS

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Transferência de Calor 2

Ementa: Trocadores de calor recuperativos do processo. Transferência de

calor e escoamento de fluidos nos trocadores de calor. Distribuição de

Temperatura. Projeto dinâmico e térmico de trocadores de calor. Combustão e

geração de vapor. Caldeiras. Refrigeração. Dimensionamento de equipamentos de

operações energéticas.

67

67

CATÁLISE EM PROCESSOS

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Fenômenos de Superfície

Ementa: Conceitos Gerais em Catálise. Sistemas Catalíticos. Propriedades

dos Catalisadores Sólidos. Diversos Tipos de Síntese e Preparação dos

Catalisadores. Caracterização de Catalisadores. Catálise Ambiental.

8º PERÍODO

LABORATORIO TECNOLÓGICO DE ENGENHARIA QUÍMICA 2

Carga Horária: AT(00) AP(68) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Cinética de Processos, Catálise em Processos, Princípios

de Bioengenharia.

Ementa: Conteúdo multidisciplinar com experimentos nas áreas de

Cinética e Reatores, Bioengenharia, Ambiental e Controle de Processos.

OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Transferência de Massa

Ementa: Processos de Separação e Operações de separação em

estágios. Absorção. Extração. Lixiviação. Adsorção. Separação por membranas.

Separação e purificação de bioprodutos. Dimensionamento dos equipamentos de

separação.

CONTROLE DE PROCESSOS E INSTRUMENTAÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)

Pré-requisitos: Instalações em Sistemas Industriais e Métodos numéricos

aplicados a engenharia Química

Ementa: Controle automático de processos: características estáticas e

dinâmicas do processo, do controlador e do elemento final; Função de

transferência; Atuação do controlador; Estudo frequencial; Instrumentação de

Processos: sensores de vazão, sensores de pressão, sensores de temperatura,

68

68

sensores de nível; Sensores específicos: ºBrix, Umidade, Concentração, pH,

Turbidez; Atuadores: válvulas de controle e motores elétricos.

ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Métodos Numéricos aplicados à Engenharia Química.

Ementa: Modelagem e Simulação de Processos em Regime Permanente

com o estudo de casos envolvendo sistemas lineares e sistemas não lineares.

Modelagem e Simulação de Processos em Regime Transiente com o estudo de

casos envolvendo sistemas de equações diferenciais ordinárias e sistemas rígidos

de equações diferenciais ordinárias. Otimização de Processos Químicos.

Otimização linear e Otimização não linear. Simuladores de Processos. Aplicações

de simulações de processos em regime estacionário e em regime transiente.

REATORES QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS

Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Cinética de Processos

Ementa: Reatores químicos. Classificação dos reatores e princípios gerais

de seus cálculos. Reatores de comportamento ideal. Desvios do comportamento

ideal. Reatores catalíticos. Biorreatores. Biorreatores enzimáticos. Reatores em

batelada e contínuo. Dimensionamento de Reatores. Balanço de massa e

molecular; relações estequiométricas aplicadas a reatores químicos; projeto de

reatores isotérmicos; análise dos dados de velocidade de reação em reatores

batelada; balanço de energia em reatores químicos; projeto de reatores não

isotérmicos.

OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Operações Energéticas e Transferência de Massa

Ementa: Operações Unitárias envolvendo fenômenos de transferência

simultânea de calor e massa: destilação, evaporação, umidificação, cristalização,

secagem.

69

69

9º PERÍODO

GESTÃO AMBIENTAL

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS (04) TA(72)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Estratégias e ferramentas para o controle ambiental na indústria;

Boas práticas empresariais; Gestão Ambiental Pró-ativa; Aspectos /Impactos

Ambientais; Noções de Gestão Ambiental; A série ISO 14000; PDCA; Implantação

do SGA; Avaliação do Ciclo de Vida; Auditoria Ambiental; Estudo de casos.

ENGENHARIA DE PROCESSOS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Reatores Químicos e Bioquímicos, Análise e Simulação de

Processos, Processos Industriais.

Ementa: O processo como um sistema. As etapas da criação de um

processo. Síntese de processo. Geração de rotas químicas e de fluxogramas

otimizados de sistemas de reação, separação, integração energética e de controle.

Sistemas especialistas. Métodos de otimização. Análise de processo: aplicação de

métodos numéricos de resolução de sistemas algébricos, de otimização e de

avaliação econômica, ao dimensionamento ótimo e a simulação de processos.

Técnicas computacionais aplicadas à análise e à síntese de processos.

EMPREENDEDORISMO

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Características do perfil empreendedor. Oportunidade de

Negócios. Plano de negócios.

ENGENHARIA ECONOMICA E FINANÇAS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Sem pré-requisito

70

70

Ementa: Juros; Equivalência; Amortização de dívidas; Comparação de

projetos de investimentos; Tomadas de decisão; Análise e decisão sobre

investimentos financeiros sob condições de risco ou de incerteza; Métodos para

avaliação de projetos: método do valor presente líquido taxa mínima de

atratividade; Método da taxa interna de retorno; Tomada de decisão; Introdução às

Finanças; Ciclo da produção e ciclo do capital; Análise de Índices; Alavancagem;

Capital de Giro; Custo de Capital; Ações; Políticas de Dividendos; Financiamento

de Longo Prazo.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(38) TA(72)

Pré-requisito: Metodologia da Pesquisa

Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico

envolvendo temas abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.

LABORATORIO TECNOLOGICO DE ENGENHARIA QUÍMICA 3

Carga Horária: AT(00) AP(68) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: Operações Unitárias de Transferência de Calor e Massa.

Ementa: Conteúdo multidisciplinar com experimentos da área de

Operações Unitárias da Engenharia Química.

10º PERÍODO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 (TCC 2)

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(38) TA(72)

Pré-requisitos: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1)

Ementa: Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina

trabalho de conclusão de curso 1. Redação de monografia e apresentação do

trabalho.

DISCIPLINAS OPTATIVAS DO GRUPO DE HUMANIDADES CIÊNCIAS

SOCIAIS E CIDADANIA

71

71

O aluno deverá cursar no mínimo 90 horas entre as seguintes disciplinas

listadas a seguir, com horário regular nos 2º, 3º e 4º períodos.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: A história afro-brasileira e a compreensão dos processos de

diversidade étnico-racial e étnico-social na formação político, econômica e cultural

do Brasil. O processo de naturalização da pobreza e a formação da sociedade

brasileira. Igualdade jurídica e desigualdade social.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: A condição humana. Teoria do Conhecimento. Arte, técnica e

ciência. Desenvolvimento científico e tecnológico. Ciência, tecnologia e

humanismo.

HISTÓRIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: Construção histórico-social da técnica e da tecnologia.

Contribuições e contradições no processo de desenvolvimento humano. Tecnologia

e modernidade no Brasil.

SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: Concepções clássicas e contemporâneas – sociedade e

cidadania. Política, economia e cultura no Brasil. Organização do trabalho e

globalização. Movimentos sociais.

72

72

RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: Liderança. Comunicação humana. O indivíduo e o grupo.

Competências interpessoais.

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: Distinção das Ciências Sociais e Ciências Naturais.

Conhecimento científico e Tecnológico. Trabalho. Processos Produtivos e Relações

de Trabalho na sociedade capitalista. Técnica e Tecnologia na sociedade

contemporânea. Cultura e Diversidade Cultural.

QUALIDADE DE VIDA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: Aptidão física. Capacidades físicas relacionadas à saúde.

Prevenção de doenças ocupacionais. Qualidade de vida e trabalho. Atividades

físicas recreativas.

MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: Desenvolvimento sustentável em suas diversas abordagens. A

crise ecológica e social e as criticas ao modelo de desenvolvimento. A tecnologia e

seus impactos socioambientais.

TECNOLOGIA E FATORES HUMANOS – REPRESENTAÇÕES

Carga Horária: AT (34) AP(00) APS (2) TA( 36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

73

73

Ementa: Estudo das relações entre o homem e as tecnologias – a

tecnologia e desenvolvimento do homem, tecnologia e retificação do indivíduo.

Utopias e distopias da modernidade – representações culturais.

LIBRAS 1

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: Sem pré-requisitos

Ementa: Línguas de sinais e minoria linguística. As diferentes línguas de

sinais. Status da língua de sinais no Brasil. Cultura surda. Organização linguística

da libras para usos informais e cotidianos: vocabulário; morfologia. Sintaxe e

semântica. A expressão corporal como elemento linguístico.

LIBRAS 2

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: Libras 1

Ementa: A educação de surdos no Brasil. Cultura surda e a produção

literária. Emprego das libras em situações discursivas formais: vocabulário;

Morfologia. Sintaxe e semântica. Prática do uso das libras em situações discursivas

mais formais.

DISCIPLINAS OPTATIVAS DO GRUPO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

O aluno deverá cursar no mínimo 210 horas dentre as disciplinas optativas.

Estas disciplinas foram divididas em 4 grupos de disciplinas. O aluno deverá cursar

no mínimo 30 horas de disciplinas do grupo 1 (área de Tecnologia), 75 horas de

disciplinas do grupo 2 (área de Tecnologia Química), 45 horas de disciplina do

grupo 3 (área Ambiental) e 60 horas de disciplina do grupo 4 (área de Gestão). As

disciplinas que compõem cada grupo estão descritas a seguir. Estas disciplinas

serão ofertadas regularmente no 7º, 8º e 9º período.

GRUPO OPTATIVA 1 - TECNOLOGIA

Os alunos deverão cursar ao menos 30 horas dentre as disciplinas deste grupo.

74

74

NANOTECNOLOGIA

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: Físico-química 4

Ementa: Introdução à Nanotecnologia. Técnicas de preparação de

nanomateriais. Técnicas de caracterização de nanomateriais. Estrutura,

propriedades e aplicações de materiais nanoestruturados. Nanofios metálicos.

Nanocatalisadores. Nanocompósitos poliméricos. Classificação das nanopartículas.

TECNOLOGIA SUPERCRÍTICA

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS (02) TA(36)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Propriedades dos Fluidos Supercríticos; Extração de Produtos

Naturais; Fracionamento com Fluidos Supercríticos; Fluidos Supercríticos como

Meio Reacional; Encapsulamento de Aromas e Pigmentos.

INTRODUÇÃO A BIOMATERIAIS

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: A partir do 7º período

Ementa: Definição de Biomateriais. Materiais usados como biomateriais:

Metais, polímeros, cerâmicos, vidros, compósitos. Modificações de superfície de

biomateriais, Técnicas de caracterização de biomateriais. Aplicações de

biomateriais.

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANA

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: A partir do 7º período

Ementa: Introdução aos processos de separação por membranas. Tipos

de processos e campos de aplicação. Membranas: classificação, materiais e

técnicas de preparação. Módulos: tipos de módulos comerciais, aplicações e

limitações. Processo: regras gerais do dimensionamento e operação de

equipamentos envolvendo processos com membranas. Osmose reversa:

fundamentos e aplicações. Ultrafiltração, microfiltração, pervaporação e separação

de gases.

75

75

RECICLAGEM DE POLIMEROS

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: A partir do 7º período

Ementa: Polímeros (síntese e processamento), Resíduos Sólidos,

Resíduos Poliméricos, Reciclagem Mecânica de Plásticos, Reciclagem Química de

Plásticos, Reciclagem de Borrachas e Reciclagem Termoquímica e Energética de

Plásticos e Borrachas.

GRUPO OPTATIVA 2 – TECNOLOGIA QUÍMICA

Os alunos deverão cursar ao menos 75 horas dentre as disciplinas deste grupo.

ANÁLISE INSTRUMENTAL

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Introdução aos métodos de análise. Introdução aos métodos

espectrométricos. Espectroscopia de absorção molecular no ultravioleta-visível.

Espectrometria de absorção atômica. Espectrometria de emissão atômica.

Introdução aos métodos eletroanalíticos. Potenciometria. Voltametria. Introdução

aos métodos de separação. Cromatografia gasosa. Cromatografia líquida de alta

eficiência. Introdução aos métodos térmicos de análise. Termogravimetria. Análise

térmica diferencial.

FERMENTAÇÂO INDUSTRIAL

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisito: Princípios de Bioengenharia

Ementa: Importância, históricos e definições de processos fermentativos.

Introdução à microbiologia industrial. Métodos e procedimentos de fermentação.

Fermentação Alcoólica. Fermentação Láctica. Fermentação Acética. Obtenção de

diversos produtos através de processos fermentativos. Esterilização dos

equipamentos. Aeração dos substratos.

PROCESSOS DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

76

76

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Ementa: Emprego do calor na conservação dos alimentos. Alimentos

conservados pelo frio. Redução da atividade água. Alimentos irradiados.

Conservantes químicos. Conservação de alimentos por alta pressão, pulsos

elétricos, luz e ultrassom.

INDÚSTRIA SUCROENERGÉTICA

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisito: Operações Unitárias de Transferência de Calor e Massa

Ementa: Aspectos tecnológicos da cana-de-açúcar e os processos

industriais de produção de açúcar e álcool. Tipos, características e propriedades

dos diferentes açúcares. O controle de qualidade da produção do açúcar e do

álcool. A Cogeração de energia elétrica pelo bagaço de cana. Subprodutos,

resíduos e efluentes.

INDÚSTRIA DO PETRÓLEO

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Petroquímica: matérias primas básicas. Pirólise de frações de

nafta e separação de produtos: produção de etileno, propileno, butileno e

isobutileno, butadieno. Reforma catalítica para produção de aromáticos: produção

de benzeno, tolueno e xileno. Geração de gás de síntese: produção de metanol e

amônia. Produção de Hidrogênio

GRUPO OPTATIVA 3- AMBIENTAL

Os alunos deverão cursar ao menos 45 horas dentre as disciplinas deste grupo.

ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Termodinâmica Clássica

Ementa: Energia no contexto socioeconômico. Balanço energético

nacional. Matriz energética. Fontes alternativas de energia. Células a combustível.

Cogeração. Combustíveis alternativos. O conceito de eficiência energética e suas

77

77

dimensões. Fatores condicionantes: padrão normativo, construção, operação e

manutenção de tecnologias energeticamente eficientes.

FONTES DE ENERGIA

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: Física 3

Ementa: Fontes tradicionais de energia, fontes alternativas de energia,

Tecnologias de geração de energia a partir de biomassa. Energia eólica. Energia

solar. Biocombustíveis.

ENGENHARIA AMBIENTAL

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Introdução à engenharia sanitária e ambiental. Conceitos básicos

em tratamento de efluentes. Características físicas, químicas e biológicas de

efluentes. Teoria da Semelhança. Traçadores, modelos e medições, aplicações de

análises. Métodos de tratamento: físicos, químicos e biológicos. Gestão e

minimização de resíduos e efluentes. Proteção e controle de radiações.

Modelagem computacional de avaliação de impactos.

CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: estar no 7º período.

Ementa: Principais conceitos e objetos de estudo. As principais funções do

solo e os mecanismos de sua degradação. Erosão do solo como um mecanismo de

degradação ambiental. Degradação química de solos. Recuperação de solos

degradados. Características e importância da vegetação ciliar. Recuperação de

florestas ciliares. Meios e modos. A importância de programas de revegetação ciliar

e as perspectivas da ecologia de restauração. Adequação ambiental de unidades

naturais e unidades de produção.

Degradação e recuperação de áreas litorâneas (mangue e restinga).

Recuperação de áreas de mineração. Manutenção, degradação e recuperação da

78

78

qualidade da água. Planejamento conservacionista. Manejo e conservação de

bacias hidrográficas.

GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Conceitos sobre poluição do ar. Medidas de emissões

atmosféricas. Padrões de qualidade do ar. Medidas de preservação da qualidade

do ar e mitigação de ruído. Equipamentos para tratamento das emissões

atmosféricas. Projetos de sistemas de tratamento e controle de emissões de

poluentes atmosféricos.

GRUPO DE OPTATIVA 4 – GESTÃO

Os alunos deverão cursar ao menos 60 horas dentre as disciplinas deste grupo.

SEGURANÇA NO TRABALHO E NO PROCESSO

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisito Sem pré-requisito

Ementa: Introdução. Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual.

Toxicologia. Higiene Industrial. Modelos de fonte. Modelos de liberação tóxica e

dispersão. Analise e Projetos para prevenção Incêndios e Explosões. Sistemas de

alivio de pressão. Identificação de Perigos. Avaliação e Gerenciamento de Riscos.

Legislação e Normas Técnicas Específicas sobre Segurança no Trabalho. Analise

de casos.

MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisito: A partir do 7º período

Ementa: Gestão de ativos; planejamento e controle da manutenção (PCM);

fluxos e documentos pertinentes à gestão de manutenção; sistemas informatizados

para o controle da manutenção; fator humano na manutenção; análise de valor;

79

79

gestão de paradas de manutenção; indicadores de manutenção; auditoria nos

sistemas de manutenção.

ANÁLISE DE CUSTOS INDUSTRIAIS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Despesas e Custos. Depreciação. Custos de Mão de Obra.

Capacidade. Impostos Diretos e Indiretos. Custo de Materiais e Insumos.

Classificação de Custos. Formação de Custo Final e Preço. Variações de Custo.

Ponto de Equilíbrio. Avaliação de resultados. Sistemas de Orçamentos. Orçamento

do Custo Fixo e Variável. Gerência de Custos. Estratégia de redução de Custos.

TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: sem pré-requisito

Ementa: Círculo de Controle de Qualidade; Comissão de Fábricas e

Sindicatos; O Processo: função x linhas x grupos de produção; Total Quality

Control; Just in Time; Tecnologia de Grupo; Métodos de Reformulação do Trabalho

(Interpretação, Autonomia, Transferência de Responsabilidade); O Tempo Padrão

(Tempo x Método x Participação no Trabalho); Balanceamento x auto

balanceamento; Controle de Produtividade; Análise do Valor; Domínio; Técnica e

Aplicação da Análise de Valor; Sistemas Integrados de Fabricação.

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisito: estar no 7º período.

Ementa: Evolução do direito ambiental, história da legislação ambiental.

Legislação ambiental vigente; Licenciamento ambiental: critérios para elaboração

de RCA/PCA E EIA/RIMA. Padrões de qualidade e de emissões; Série ISO 14000.

Estrutura organizacional, institucional de meio ambiente federal e estadual e

municipal. Trâmite e práticas legais.

80

80

9. INFRAESTRUTURA DO CURSO

O Curso Superior de Engenharia Química deverá utilizar alguma estrutura

existente no Câmpus Londrina, destinada aos Cursos já implementados.

O curso de Engenharia Química será oferecido em período integral (manhã

e tarde) assim como os demais cursos de engenharia existente no campus:

Engenharia Ambiental, Engenharia de Materiais e futuramente Engenharia

Mecânica.

As salas de aula deverão ser construídas (10 salas) para atender a

demanda do curso e alguns laboratórios também. Está prevista a construção de um

barracão de 1000 m2 para a instalação dos laboratórios de Engenharia Química –

acomodação dos novos docentes e coordenação do curso, conforme pode ser

visualizado na figura 4.

Figura 4 – Projeto do Barracão de Engenharia Química

A Tabela 12 apresenta os laboratórios já existentes que poderão ser

compartilhados.

81

81

Tabela 12- Laboratórios já existentes no campus Londrina

LABORATÓRIO ÁREA DE

CONHECIMENTO ÁREA FÍSICA EQUIPAMENTOS INSTALADOS

Desenho

Industrial Desenho Industrial 68,78 m

2 Sala com 25 pranchetas 1,10 X 0,90 m,

quadro de giz.

Informática Informática 33,95 m2

24 Microcomputadores.

Laboratório de

Fundamentos

de Química e

Analítica

Fundamentos de

Química e Analítica 69,16 m

2

Laboratório com bancadas para

desenvolvimento das experiências

pelos alunos e para o professor, com

ponto de água, gás e corrente elétrica.

Com os seguintes equipamentos: 04

balanças analítica, 05 medidores de pH

de bancada, 01 destilador de água, 01

refrigerador 270 L, 04 agitadores

magnéticos e 03 capelas de exaustão

de gás.

Laboratório de

Química

Orgânica

Química Orgânica 52,15 m2

Laboratório com bancadas para

desenvolvimento das experiências

pelos alunos e para o professor, com

ponto de água, gás e corrente elétrica.

Com os seguintes equipamentos: 01

balança semi-analítica, 02

dessecadores, 05 agitadores

magnéticos, 02 capelas para exaustão

de gases, 05 mantas aquecedoras, 2

trompas de vácuo.

Laboratório de

Química

Inorgânica

Química Inorgânica 52,15 m2

Laboratório com bancadas para

desenvolvimento das experiências

pelos alunos e para o professor, com

ponto de água, gás e corrente elétrica.

Com os seguintes equipamentos: 01

balança semi-analítica, 02

dessecadores, 05 agitadores

magnéticos, 02 capelas para exaustão

de gases, 05 mantas aquecedoras, 2

trompas de vácuo.

Laboratório de

Microbiologia e

Bioquímica

Microbiologia e

Bioquímica 80,15 m

2

Laboratório com bancadas para

desenvolvimento das experiências

pelos alunos e para o professor, com

82

82

ponto de água, gás e corrente elétrica.

Com os seguintes equipamentos: 04

balanças semi-analíticas, 02 balanças

de precisão, 02 estufas bacteriológicas,

02 contadores de colônia, 03

autoclaves verticais, 02 estufa de

secagem e esterilização, 03 medidores

de pH de bancada, 01 destilador de

água, 05 mantas aquecedoras, 05

agitadores magnéticos, 01 bomba de

vácuo, 01 refrigerador de 300 L, 01

espectrofotômetro UV/Vis, 01 estufa

com circulação de ar forçado, 06

chapas aquecedoras para coloração de

gram, 01 micro-moinho, 01 incubadora

de bancada refrigerada, 01 incubadora

com agitação, 02 fornos de microonda,

03 banho maria de 06 aros, 02 capela

para exaustão de gases, 04

refrigeradores duplex 400 L, 20

microscópios estereoscópicos, 20

microscópios óptico binocular, 01

purificador de água por osmose

reversa, 01 centrífuga de bancada, 02

banhos termostáticos com refrigeração

e 01 câmara de fluxo laminar.

Laboratório de

Física. Física 1 e 2 68,04m²

Conjunto lei de Boyle. Tubo em U.

Conjunto mola-massa para movimento

harmônico. Calorímetro. Trilho de ar.

Multímetros e Termopares.Tubo de

Kundt.

Laboratório de

Física. Física 3 e 4 68,04m²

Gerador de Van de Graff.

Interferômetro de Michelson.

Transformador de bancada. Dínamo de

bancada. Unidades de circuitos R, RC,

e RLC. Fonte de tensão e corrente.

Multímetros.

83

83

Mesmo existindo laboratórios de Física, Química e Informática no campus,

faz-se necessário, em virtude da nova demanda a construção de mais laboratórios

nestas áreas. Existe uma comissão que está avaliando a real necessidade do

campus Londrina em relação a estes laboratórios da área comum, devido aos

novos cursos que serão implantados no câmpus.

A Tabela 13 apresenta os espaços que ainda necessitam ser construídos.

Tabela 13 – Laboratórios que necessitam ser construídos.

Laboratório

de

Engenharia

Química 1

Termodinâmica

e Fenômenos

de Transporte

110 m2

Sistema de Purificação de água Milli-Q. Purificador

por Osmose Reversa;

Módulo Experimental de Reynolds;

Módulo Experimental para Determinação de Perdas

de carga (pressão / energia) por Escoamentos em

Acessórios Hidráulicos;

Módulo Experimental para Calibrações de Medidores

de Vazão de Líquido e Gás;

Módulo Experimental para Determinação de Perda

carga (pressão / energia) em Escoamentos por Meios

Porosos e Fluidização Sólido-Líquido;

Módulo Experimental para Determinação da

Transferência de Calor por Condução em Barras

Metálicas (aletas) e por Convecção Natural para o Ar;

Módulo Experimental para Determinação da

Transferência de Calor por Convecção Forçada ao redor

de Corpos sólidos;

Módulo Experimental para Ensaios de DIFUSÃO

molecular em gases;

Ebuliômetro de Fisher; Calorímetro

Viscosímetro de Ostwald;

Módulo Experimental de Equilíbrio de fases L-L e L-V.

Sala de

Apoio

Salas de apoio

para

Laboratórios 1,

2 e 3 de Eng.

Química

15 m²

Espectrofotômetro,

Agitadores mecânicos,

banhos termostáticos,

Agitadores magnéticos,

Estufas de secagem,

Muflas,

84

84

Balanças semi analíticas,

Balanças analíticas,

autoclave,

PH-metros,

Compressor de ar,

Caldeira elétrica,

Laboratório

de

Engenharia

Química 2

Operações

Unitárias 120 m

2

Experimento de Secagem;

Módulo de Filtração;

Módulo de Peneiramento;

Modulo de Trocador de Calor;

Modulo de Destilação;

Módulo de Leito Fluidizado;

Módulo de Evaporação;

Módulo de Adsorção;

Módulo de mistura e agitação

Módulo de Extração

Laboratório

de

Engenharia

Química 3

Cinética e

Reatores,

Engenharia

Bioquímica,

Simulação de

Processos,

Controle de

Processos e

Engenharia

Ambiental.

100 m²

Módulo de reatores

Módulo de fermentação

Estação de tratamento de água

Módulo de sedimentação

Módulo de flotação

Módulo de medidores de elementos finais

Resposta de frequência final

Controlador pid discreto

Módulo de atividade enzimática

Será também necessária a aquisição dos equipamentos para os

laboratórios a serem construídos e a comissão de elaboração do projeto de

Engenharia Química realizará cotações para avaliar a quantia necessária para a

aquisição da quantidade mínima necessária para o funcionamento dos laboratórios.

Esta análise não consta do projeto porque ainda não foi concluída.

85

85

10. ACERVO DA BIBLIOTECA

A biblioteca do campus Londrina conta com um bom acervo, no entanto,

referências específicas deverão ser solicitadas e a ampliação da quantidade de

livros de títulos existentes também será necessária para atender as exigências do

MEC.

A comissão de elaboração do curso também está trabalhando nos

conteúdos programáticos das disciplinas propostas e na bibliografia de cada

disciplina para conseguir o número necessário de livros a serem adquiridos pelo

campus. A tabela 14 mostra as referencias existentes no campus Londrina.

Tabela 14– Referencias existentes na Biblioteca do campus Londrina

Área Quantidade de títulos

Quantidade de exemplares

001-CONHECIMENTO 19 99

004-PROCESSAMENTO DE DADOS / INFORMÁTICA 18 52

005-PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADOR, PROGRAMAS, DADOS

35 148

025-BIBLIOTECAS - ADMINISTRAÇÃO 6 13

028-LEITURA E USO DE OUTROS MEIOS DE INFORMAÇÃO

23 23

069-MUSEOLOGIA 2 2

070-JORNALISMO, EDITORAÇÃO, JORNAIS 3 3

101-FILOSOFIA -TEORIA 6 13

107-FILOSOFIA -ESTUDO E ENSINO 1 1

109-FILOSOFIA -HISTÓRIA 2 2

128-HOMEM 1 1

150-PSICOLOGIA 2 3

153-PROCESSOS MENTAIS E INTELIGÊNCIA 1 1

155-PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DIFERENCIAL

1 1

158-PSICOLOGIA APLICADA 3 4

170-ÉTICA (FILOSOFIA MORAL) 6 31

174-ÉTICA PROFISSIONAL E ECONÔMICA 1 1

193-FILOSOFIA ALEMÃ E AUSTRÍACA 3 3

200-RELIGIÃO 10 10

300-CIÊNCIAS SOCIAIS (GENERALIDADES) 2 8

301-SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA 7 24

304-FATORES QUE AFETAM O COMPORTAMENTO SOCIAL

9 51

305-GRUPOS SOCIAIS 2 11

320-CIÊNCIA POLÍTICA 15 18

330-ECONOMIA, RECURSOS NATURAIS 57 221

86

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340-DIREITO 19 59

342-DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL 5 9

345-DIREITO PENAL 1 1

347-DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1 1

350-ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PODER EXECUTIVO. ARTE E CIÊNCIA

9 12

360-PROBLEMAS SOCIAIS 59 248

370-EDUCAÇÃO 137 428

380-COMÉRCIO, COMUNICAÇÃO, TRANSPORTE 2 3

394-COSTUMES GERAIS 2 2

400-LINGUAGEM E LÍNGUAS 42 228

500-CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA 9 59

510- 518 MATEMÁTICA // CÁLCULO // ANÁLISE // GEOMETRIA // EQUAÇÕES // ÁLGEBRA

52 492

519.5-ESTATÍSTICA MATEMÁTICA 17 97

526 - CARTOGRAFIA // TOPOGRAFIA 12 68

530-FÍSICA 31 321

540-QUÍMICA E CIÊNCIAS CORRELATAS 55 428

550-551 CIÊNCIAS DA TERRA // GEOLOGIA, HIDROLOGIA, METEOROLOGIA

36 175

560-PALEONTOLOGIA, PALEOZOOLOGIA 1 4

570-BIOLOGIA // FISIOLOGIA E ASSUNTOS RELACIONADOS

12 111

572-BIOQUÍMICA 14 68

577-ECOLOGIA 17 85

579-MICROBIOLOGIA 9 82

580-CIÊNCIAS BOTÂNICAS 6 27

600- 604 -TECNOLOGIA // DESENHO TÉCNICO 5 75

610-CIÊNCIAS DA SAÚDE 19 51

620-ENGENHARIA E OPERAÇÕES CORRELATAS 21 171

620.11-ENGENHARIA DOS MATERIAIS – 620.192-POLÍMEROS

24 140

621-FÍSICA APLICADA 26 174

622-ENGENHARIA DE MINAS // MINÉRIO 5 16

624-ENGENHARIA CIVIL 6 35

627-ENGENHARIA HIDRÁULICA 8 70

628-ENGENHARIA AMBIENTAL 38 192

630-AGRICULTURA E TECNOLOGIAS CORRELATAS 36 143

640-ECONOMIA DOMÉSTICA E VIDA FAMILIAR 5 9

650-659 ADMINISTRAÇÃO // CONTABILIDADE// PROPAGANDA

74 323

660-ENGENHARIA QUÍMICA E TECNOLOGIAS RELACIONADAS

12 140

663-TECNOLOGIA DE BEBIDAS 9 62

664-TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS 79 445

665.5 ENGENHARIA DO PETRÓLEO 3 11

668-TECNOLOGIA DE OUTROS PRODUTOS ORGÂNICOS 3 12

669-METALURGIA 6 40

670-MANUFATURAS // PROJETO DE PRODUTOS // INDÚSTRIAS TÊXTEIS

3 11

697 - ENGENHARIA DO AQUECIMENTO, DA VENTILAÇÃO E DO AR CONDICIONADO // CONFORTO TÉRMICO 1 5

87

87

700-ARTE (ARTES,MUSEUS,PLANEJAMENTO URBANO, ARQUITETURA, FOTOGRAFIA, MÚSICA, DESENHO)

31 53

790-ARTES RECREATIVAS, ESPORTES, JOGOS ATLÉTICOS, EDUCAÇÃO FÍSICA, GINÁSTICA

2 2

800-LITERATURA E RETÓRICA 114 232

900-GEOGRAFIA / HISTÓRIA E DISCIPLINAS AUXILIARES 59 134

920-BIOGRAFIAS 4 4

88

88

11. CORPO DOCENTE

Nas tabelas de 15 a 18 estão listados todos os docentes que necessitam

ser contratados para a abertura do curso. A nomenclatura segue a adotada pelo

projeto de Engenharia Mecânica. As disciplinas estão sendo calculadas com a

divisão necessária em turmas práticas (02 turmas), portanto uma disciplina com

distribuição 2/1 terá como cálculo 2/2.

A tabela 15 apresenta a listagem de docentes para o conteúdo básico do

curso.

Tabela 15– Relação disciplinas/docentes do conteúdo básico.

CONTEÚDOS DISCIPLINAS CH Docente/Formação

Metodologia

Científica Metodologia de Pesquisa 02

Concurso G2 - Ciências humanas

(2h/a)

Comunicação e

Expressão Comunicação Linguística 02

Concurso G2 -Ciências humanas

(4h/a)

Informática Computação e Algoritmos 12 Concurso N2-E.COMP (12h/a )

Expressão Gráfica Expressão Gráfica 07 Concurso P1 - E. MEC. (7 h/a)

Matemática

Geometria Analítica e Álgebra

Linear 06

Concurso H5 / Matemática

(06h/a)

Cálculo Diferencial e Integral 1 06 Concurso H6 / Matemática

(06h/a)

Cálculo Diferencial e Integral 2 04 Concurso H6 / Matemática

(10h/a)

Cálculo Diferencial e Integral 3B 04 Concurso H7 / Matemática

(04h/a)

Cálculo 4ª 04 Concurso H7 / Matemática

(08h/a)

Probabilidade e Estatística 04 Concurso H7 / Matemática

(12h/a)

Equações Diferenciais

Ordinárias 04

Concurso H5 / Matemática

(10h/a)

Fenômenos de

Transportes

Mecânica dos Fluidos 1 03 Concurso Q1-E.Q. (3h/a)

Transferência de Calor 1 03 Concurso Q2 – E.Q.(3h/a)

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89

Transferência de Massa 04 Concurso Q3 – E.Q.(4h/a)

Física

Física 1 07 Concurso I3 / Física (07 h/a)

Física 2 07 Concurso I3 / Física (10 h/a)

Concurso I4 / Física (04 h/a)

Física 3 07 Concurso I4 / Física (11 h/a)

Física 4 06 Concurso I5 / Física (06 h/a)

Mecânica dos

Sólidos Mecânica dos Materiais 06 Concurso P1- E. MEC. (13 h/a)

Química Química Geral 08 Concurso J2 / Química (8 h/a)

Ciência e Tecnologia

dos Materiais

Materiais em Engenharia

Química 04

Concurso B2- E.MEC / Mat.

(11 h/a)

Administração Empreendedorismo 03 Concurso E1-E.PROD (11 h/a)

Economia Engenharia Econômica e

Finanças 06

Concurso K2 / Administração

(12 h/a)

Ciências do

Ambiente Gestão Ambiental 06 Concurso Q4 – EQ (6h/a)

Estudos Sociais

Humanidades, Ciências Sociais

e Cidadania 06

Concurso G2 - Ciências Humanas

(10h/a)

Ética, Profissão e Cidadania 02 Concurso G2 - Ciências Humanas

(12h/a)

Eletricidade Aplicada Tópicos em Eletrotécnica 02 Concurso M1-E.ELE /

Eletrotécnica (10h/a)

OBS: Carga horária semanal em número de aulas (CH), Engenheiro Mecânico (E.MEC) e Engenheiro de Produção (E.PROD), EQ (Engenheiro Químico).

As tabelas 16 e 17 apresentam respectivamente a relação de docentes para o

conteúdo profissionalizante e profissionalizante especifico.

90

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Tabela 16 – Relação entre disciplinas/docentes do conteúdo Profissionalizante.

CONTEÚDOS DISCIPLINAS CH Docente/Formação

Química Orgânica Fundamentos de Química Orgânica 1 08 Concurso J3/Química(8h/a)

Fundamentos de Química Orgânica 2 08 Concurso J4/Química(8h/a)

Química Analítica

Fundamentos de Química Analítica 05 Concurso J5/Química(5h/a)

Química Analítica Experimental 06 Concurso J5/Química

(11 h/a)

Termodinâmica

Aplicada

Termodinâmica Clássica 04 Concurso Q5– E.Q.(4h/a)

Termodinâmica Aplicada 06 Concurso Q5– E.Q.(10h/a)

Métodos

Numéricos

Métodos Numéricos Aplicados a

Engenharia Química 08

Concurso Q6 – E.Q.

(08h/a)

Bioquímica Princípios de Bioengenharia 08 Concurso Q7 – E.Q.(8h/a)

Reatores Químicos

e Bioquímicos Reatores Químicos e Bioquímicos 03 Concurso Q8 – E.Q.(3h/a)

Operações

Unitárias

Operações de Separação Mecânica 04 Concurso Q1 – E.Q.(7h/a)

Operações Energéticas 04 Concurso Q2 – E.Q.(7h/a)

Operações de Transferência de Massa 04 Concurso Q3 – E.Q.(8h/a)

Operações de Transferência de Calor e

Massa 04 Concurso Q9 – E.Q.(4h/a)

Modelagem,

Análise e

Simulação de

Sistemas

Análise e Simulação de Processos 06 Concurso Q10-EQ (6h/a)

Físico-Química Físico- Química 4 04 Concurso I5/Físico (10/h/a)

Mecânica Aplicada Mecânica dos Fluidos 2 04 Concurso Q1– E.Q.(11h/a)

Instrumentação Instalações em Sistemas Industriais 05 Concurso Q11– E.Q.(5h/a)

OBS: Carga horária semanal em número de aulas (CH), Engenheiro Mecânico (E.MEC) e Engenheiro de Produção (E.PROD), EQ (Engenheiro Químico).

91

91

Tabela 17– Relação entre as disciplinas/docente do conteúdo profissionalizante específico.

CONTEÚDOS DISCIPLINAS CH Docente/Formação

Tecnologia da

Engenharia

Química

Introdução a Engenharia Química 1 02 Concurso Q12- EQ (2h/a)

Fundamentos de Cálculo no

Processo 06 Concurso Q12-EQ (8h/a)

Cinética de Processos 04 Concurso Q8-EQ (7h/a)

Catálise em Processos 04 Concurso Q8-EQ (11h/a)

Laboratório Tecnológico de

Engenharia Química 1 08 Concurso Q13-EQ (08h/a)

Laboratório Tecnológico de

Engenharia Química 2 08

Concurso Q3-EQ (12h/a)

Concurso Q7-EQ (12h/a)

Laboratório Tecnológico de

Engenharia Química 3 08 Concurso Q9-EQ (12h/a)

Química Análise Orgânica 06

Concurso J3/Química (11h/a);

Concurso J4/Química (11h/a)

Fenômenos de

Transporte

Transferência de Calor 2 04 Concurso Q2-EQ (11h/a)

Gestão

Tecnológica

Processos Industriais 06 Concurso Q6-EQ (14h/a)

Controle de Processos e

Instrumentação 06 Concurso Q11-EQ (11h/a)

Engenharia de Processos 06 Concurso Q10-EQ (12h/a)

Termodinâmica

Aplicada

Fenômenos de Superfície 06 Concurso Q14-EQ (06h/a)

Equilíbrio de Fases

Multicomponentes 03 Concurso Q14-EQ (09h/a)

Tecnologia Optativa 1 03 Concurso Q14-EQ (12h/a)

Tecnologia

Química

Optativa 2 07 Concurso J6/Química (7h/a)

Ambiental Optativa 3 06 Concurso Q4-EQ (12h/a)

Gestão Optativa 4 06 Concurso Q13-EQ (14h/a)

OBS: Carga horária semanal em número de aulas (CH), Engenheiro Mecânico (E.MEC) e Engenheiro de Produção (E.PROD), EQ (Engenheiro Químico).

Pela tabela 18 é possível visualizar todas as áreas necessárias para o

curso.

92

92

Tabela 18– Distribuição da carga horária por professor/área

Concurso Carga horária

Concurso B2- EM – Engenharia Mecânica 11

Concurso D1-E.MEC / Vibrações 11

Concurso E1-E.PROD / 11

Concurso G2 - Ciências humanas 12

Concurso H5 / Matemática 12*

Concurso H6 / Matemática 12*

Concurso H7 / Matemática 12

Concurso H8 / Matemática Não terá

Concurso I3 / Física 10

Concurso I4/ Física 11

Concurso I5 / Física 10

Concurso J2 / Química 11

Concurso J3/Química 11

Concurso J4/Química 12**

Concurso J5/Química 11

Concurso J6/Química 11**

Concurso K2 / Administração 12

Concurso M1-E.ELE / Eletrotécnica 06

Concurso N2-E.COMP 12

Concurso P1- E. Mec 13

Concurso Q1-EQ – Fenômenos de Transporte – Mecânica dos Fluidos 11

Concurso Q2-EQ – Fenômenos de Transporte - Transferência de Calor 11

Concurso Q3-EQ – Fenômenos de Transporte - Transferência de Massa 12

Concurso Q4-EQ – Ambiental 12

Concurso Q5-EQ – Termodinâmica 10

Concurso Q6-EQ – Processos Industriais 14

Concurso Q7- EQ – Bioengenharia 12

Concurso Q8-EQ – Catálise, Cinética e Reatores 11

Concurso Q9- EQ –Operações Unitárias 12

Concurso Q10- EQ – Simulação de Processos 12

Concurso Q11- EQ – Controle e Instrumentação de Processos 11

Concurso Q12- EQ – Geral 11

Concurso Q13- EQ – Geral 14

Concurso Q14- EQ – Termodinâmica Aplicada 12

Obs. Engenheiro Mecânico (E.MEC), Engenheiro de Produção (E.PROD), Engenheiro da Computação (E.COMP) e Engenheiro Elétrico (E.ELE). *Foi considerado um acréscimo de 6h/a na carga horária de total de matemática considerando a oferta adicional de uma disciplina por semestre da área de matemática (dependência).

93

93

** Foi considerado um acréscimo de 8h/a na carga horária total de química considerando a oferta adicional de uma disciplina por semestre da área de química (dependência).

Em síntese é possível visualizar a necessidade do curso por 28 docentes

distribuídos pelas seguintes áreas:

01 área de Humanas;

03 Matemáticos;

05 Químicos;

03 Físicos;

01 Engenheiro de Computação,

01 Engenheiro Civil

14 Engenheiros Químicos;

94

94

12. CORPO TÉCNICO

Os laboratórios descritos na tabela 16 necessitarão de 10 técnicos

especializados em cada área, conforme a listagem a seguir:

e) 03 Técnicos para o Laboratório Tecnológico de Engenharia Química

1, 2 e 3.

f) 01 Técnico de Informática;

g) 01 Técnico Administrativo;

h) 02 Técnicos da área de Física;

i) 03 Técnicos para laboratórios de Química.

95

95

13. REFERÊNCIAS

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL. Perfil de Londrina. Londrina : s.n., 2011. ALCOPAR. Associação dos Produtores de Bioenergia do Paraná. [Online] ALCOPAR, 25 de outubro de 2012. [Citado em: 25 de outubro de 2012.] www.alcopar.org.br. CALMANOVICI, C.E. O perfil ideal do Engenheiro Químico para a industria. São Pedro : Encontro Brasileiro de Engenharia Química, ENBEQ, 2003.

CARRILLO, DL. Nanosensor's Niche in Nanotecnology. Chem.Eng. Prog. 99, 2003, Vol. 11, pp. 43S-47S.

CREMASCO, Marco Aurélio. Vale a pena estudar Engenharia Química. s.l. : Blucher, 2010.

DECRETO-LEI. Nº 24.693, 12 julho 1934 Regula o exercício da Profissão de Químico. Decreto Lei Nº 24.693, 12 de julho de 1934.

HARPER, T., Vas, CR e Holister, P. Fueling the Chemical Industry's Future. Chem. Eng. Prog. 99, 2003, Vol. 11, pp. 34S-38S.

JENSEN, Klavs F. Cheme. Department of Chemical Engineering. [Online] Massachusetts Institute of Technology, 25 de Outubro de 2012. [Citado em: 25 de Outubro de 2012.] http://web.mit.edu/cheme/about/history.html.

MELO JR., Príamo Albuquerque. Fronteiras da Engenharia Química I. Rio de Janeiro : e-papers, 2005.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso em Engenharia. Resolução CNE/CES n11/2002. 11 de março de 2002.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Dispõem sobre a regulamentação do exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor. Decreto Lei 8620, 10 de janeiro de 1946.

96

96

PORTO, L. M. Evolução da Engenharia Química. Perspectivas e novos desafios. [Online] 25 de outubro de 2012. [Citado em: 25 de abril de 2012.] http://www.hottopos.com/regeq10/luismar.htm.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Conselhos Federal e Regional de Química e dá outras providencias. LEI 2800, 18 de junho de 1956.

RASTEIRO, Maria Da Graça. Portal Laboratórios Virtuais de Processos Químicos. [Online] 25 de outubro de 2012. [Citado em: 25 de outubro de 2012.] http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?Itemid=2&id=124&option=com_content&task=view.

Resolução Normativa. n. 36, 25 de abril de 1974.

Resolução Ordinária. n. 1511, 12 de novembro de 1975.

RITTNER, M. Holister P. Nanoparticles - What's Now, What's Next? Chem. Eng. Prog. 99, 2003, Vol. 11, pp. 39S-42S.

ROCO, MC. Paving the Road for a Nanotechnology Future. Chem. Eng. Prog. 99, 2003, Vol. 11, p. 48S.

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