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http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/capacitacao/ccpmem/ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVEMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE FÍSICA, ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E QUÍMICA PROGRAMA DE MELHORIA E EXPANSÃO DO ENSINO MÉDIO CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO

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http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/capacitacao/ccpmem/

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVEMENTO DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE FÍSICA, ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E QUÍMICA

PROGRAMA DE MELHORIA E EXPANSÃO DO ENSINO MÉDIO

CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO

ENSINO MÉDIO

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 3

DESENVOLVIMENTO DE CURRÍCULO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS .... 4

DR OTAVIO ALOÍSIO MALDANER .................................................................................. 4

INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA............................................... 15

TÂNIA MICHEL PEREIRA......................................................................................... 15 RECONHECIMENTO DO AMBIENTE EAD DO CURSO ..................................................... 16 ATIVIDADE I............................................................................................................ 17 SEMINÁRIOS SITUAÇÃO DE ESTUDO ............................................................................ 17 ATIVIDADE II .......................................................................................................... 18 EDITORAÇÃO DE PÁGINAS PARA INTERNET A PARTIR DE UM BLOCO DE NOTAS ............ 18 ESTÁ NA HORA DE CONSTRUIR A PÁGINA COM AS ATIVIDADE RELACIONADAS AO AR ATMOSFÉRICO! ............................................................................................................ 22 ATIVIDADE III ......................................................................................................... 26 ELABORAÇÃO DA PÁGINA PESSOAL A PARTIR DE UM MODELO DE PÁGINA SIMPLES ..... 26 ATIVIDADES À DISTÂNCIA ................................................................................. 32 ATENDIMENTO ON-LINE PROGRAMADO PARA INFORMÁTICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA.............................................................................................................. 33 ATENDIMENTO PARA INFORMÁTICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA EM QUALQUER HORÁRIO...................................................................................................................... 33 ATIVIDADE IV......................................................................................................... 33 UTILIZANDO A PLANILHA ELETRÔNICA NA PREPARAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO INTERATIVO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO................................ 33 ATIVIDADE V .......................................................................................................... 42 UTILIZANDO O PROGRAMA MUPAD NO ENSINO DA MATEMÁTICA ............................ 42 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 54

MODELAGEM MATEMÁTICA............................................................................... 55

PROF.ª DENISE KNORST DA SILVA........................................................................ 55 ATIVIDADE I............................................................................................................ 56 EXPLORANDO TEMÁTICAS........................................................................................... 56 ATIVIDADE II .......................................................................................................... 56 MODELAGEM MATEMÁTICA........................................................................................ 57 ATIVIDADE III ......................................................................................................... 58 UMA SITUAÇÃO DE MODELAGEM................................................................................ 58 ATIVIDADE IV......................................................................................................... 62 EMBALAGEM – CONSTRUÇÃO E MODELAGEM............................................................. 63 ATIVIDADE V – À DISTÂNCIA............................................................................. 64 IMPLEMENTAÇÃO DA MODELAGEM MATEMÁTICA ...................................................... 64 ATENDIMENTO ON-LINE PROGRAMADO PARA MODELAGEM....................................... 65 ATENDIMENTO EM MODELAGEM POR MENSAGENS EM QUALQUER HORÁRIO............... 65 ATIVIDADE VI ......................................................................................................... 65 INVESTIGAÇÕES GEOMÉTRICAS ................................................................................... 65 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 71

1

ESTATÍSTICA ............................................................................................................. 73

ROSANE MARIA KIRCHNER ................................................................................... 73 ATIVIDADE I............................................................................................................ 74 CONCEITOS BÁSICOS DE ESTATÍSTICA ......................................................................... 74 ATIVIDADE II .......................................................................................................... 76 FASES DO LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO ..................................................................... 76 ATIVIDADE III ......................................................................................................... 79 ORGANIZAÇÃO DE DADOS............................................................................................ 79 ATIVIDADE IV......................................................................................................... 96 SINTETIZAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS ESTATÍSTICOS QUANTITATIVOS. ......................... 96 ATIVIDADE V ........................................................................................................ 103 ESTATÍSTICA DESCRITIVA UTILIZANDO O EXCEL........................................................ 103 ATIVIDADES À DISTÂNCIA ............................................................................... 106 ATENDIMENTO ON-LINE PROGRAMADO PARA ESTATÍSTICA ...................................... 106 ATENDIMENTO EM ESTATÍSTICA POR MENSAGENS EM QUALQUER HORÁRIO.............. 106 BIBLIOGRAFIA...................................................................................................... 106

ANEXOS ..................................................................................................................... 108

CRONOGRAMA DAS AULAS NOS MOMENTOS PRESENCIAIS E À DISTÂNCIA, FORMAS DE COMUNICAÇÃO E FORMAS INTERAÇÃO DURANTE AS ATIVIDADES À DISTÂNCIA......... 109 PRIMEIRA ETAPA-PRESENCIAL................................................................................... 109 SEGUNDA ETAPA – À DISTÂNCIA ............................................................................... 110 TERCEIRA ETAPA – PRESENCIAL................................................................................ 111 FORMAS DE COMUNICAÇÃO E FORMAS INTERAÇÃO DURANTE AS ATIVIDADES À DISTÂNCIA ................................................................................................................. 112 HORÁRIOS PROGRAMADO PARA ATENDIMENTO ON-LINE DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO CURSO........................................................................................... 114

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APRESENTAÇÃO

A Modelagem Matemática, a Estatística e a Informática estão presentes em

muitas situações do cotidiano. Nesse contexto os jovens interagem através de varias

experiências e informações, as quais os auxiliam na construção do conhecimento. Daí as

necessidades educacionais de trabalharmos os conteúdos que integram os componentes

curriculares, reafirmando-a como uma ciência presente no dia-a-dia, permitindo aos

alunos uma melhor compreensão do mundo em que vivem.

Neste contexto, apresentamos um material destinado às atividades presenciais

e a distância do curso Capacitação de Professores de Matemática do Ensino Médio. O

material está estruturado em quatro partes. Na primeira parte apresentamos o texto

Desenvolvimento de Currículo e Formação de Professores de Ciências da Natureza,

Matemática e suas Tecnologias que trata sobre os pressupostos teóricos de uma Situação

de Estudo(SE) seguido pela descrição das atividades relacionadas, de forma mais

implícita a SE. Vale ressaltar que o referido texto é comum às áreas de Matemática,

Física, Biologia e Química. Na segunda parte apresentamos o material para o

desenvolvimento do tema Informática no Ensino da Matemática. De forma similar, na

terceira apresentamos a Modelagem Matemática e na quarta parte apresentamos a

Estatística. Estas são contempladas com questões teóricas e situações práticas,

fundamentadas teoricamente nas situações de estudo.

Pensamos, ao elaborar o presente instrumento e no desenvolvimento do curso,

promover o debate e a reflexão sobre questões pertinentes ao ensino da Matemática,

contribuído com alternativas que permitam uma prática pedagógica que considere

atividades que promovam o desenvolvimento de habilidades e competências pelo aluno.

As informações sobre as ferramentas e as formas de interação, entre os

participantes do curso durante as atividades à distância estão em Anexo.

“A educação é um ato de amor e, portanto, um ato de coragem. Não

pode temer o debate, a análise da realidade; não pode fugir à discussão

criadora, sob pena de ser uma farsa”

Paulo Freire

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Desenvolvimento de Currículo e Formação de Professores de

Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias 1

Dr Otavio Aloísio Maldaner

A Pesquisa Educacional desenvolvida nos anos 70/80, com forte ênfase em

Teorias Construtivistas deixou, entre outras, duas lições importantes: 1.os alunos

chegam à escola com muitas idéias e explicações acerca dos fenômenos naturais e do

funcionamento dos produtos tecnológicos com os quais convivem em seu dia-a-dia e 2.

essas idéias e explicações desempenham importante papel na aprendizagem das

Ciências desenvolvidas na escola, por isso não podem ser desconsideradas nas propostas

pedagógicas.

Sob diversas denominações – idéias prévias, idéias pré-científicas, idéias

alternativas, conceitos espontâneos, conceitos do cotidiano, conhecimentos prévios,

conceitos errôneos - essas idéias foram intensamente investigadas sob o ponto de vista

de sua natureza e estrutura psicológica, origem e conservação, condições de mudança,

interação com as idéias científicas, etc. Alguns modelos pedagógicos foram

desenvolvidos, considerando sempre o papel ativo do aluno no processo, com

participação maior ou menor do professor, com preocupação maior ou menor de

suplantar as idéias anteriores para que as idéias científicas pudessem prevalecer. A

continuidade da pesquisa revelou, ainda, que as pessoas podem conviver com diferentes

modelos de explicação, incluindo os modelos científicos, utilizando-os conforme o

contexto em que estavam envolvidos, conforme Mortimer (2000)2.

Tendências pedagógicas atuais voltam-se mais para a compreensão do

processo de formação das idéias e de constituição da mente das pessoas em seu meio

social mais amplo ou na escola. Isso poderá levar a uma intervenção pedagógica mais

eficaz no sentido da reconstrução cultural ampla junto às crianças e jovens em contexto

escolar. Os conhecimentos prévios dos estudantes passam a ser vistos como formas

internalizadas das vivências culturais significadas no meio social em que se encontram e

não mais como construções espontâneas equivocadas. Os significados são produzidos

1 Re-elaboração a partir de texto anterior “ORGANIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO – ÁREA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – DESENVOLVIMENTO DE UMA SITUAÇÃO DE ESTUDO”, Autoria de membros do Gipec-Unijuí, 2000, Apresentado no XX EDEQ, PUCRS. 2 MORTIMER, Eduardo Fleury. Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2000.

4

na interação social e vão constituir a própria mente dos sujeitos. Isso ocorre em

qualquer meio cultural. Os significados já internalizados estarão mais próximos ou mais

distantes daqueles que a escola vai valorizar, o que ajuda a explicar o fato de uma

criança “dar-se bem” ou “dar-se mal” na escola. Ao valorizar a cultura dominante,

desconsiderando as outras formas culturais ricas e plenas de significados, as crianças e

adolescentes das classes populares são consideradas incapazes, quando, na verdade, são

as valorizações culturais diferenciadas que criam os desníveis. Ou seja, se a escola

valoriza apenas as formas culturais dominantes gera a exclusão escolar e social pela

reprovação.

No meio cultural contemporâneo, impregnado de artefatos tecnológicos

só possíveis pela produção da Ciência, a maioria das pessoas desconhece os princípios

científicos mais elementares. Os seus significados simplesmente não fazem parte da

mente das pessoas, mesmo que tenham freqüentado a escola. Todos os levantamentos

realizados nesse sentido mostram que os sujeitos sociais não especializados em uma

área científica, mesmo com formação universitária, desconhecem princípios básicos de

Física, Biologia, Química, Geologia, bem como, a base de funcionamento de

equipamentos que utilizam. Isto é, as pessoas não foram constituídas nos significados

dos conceitos da Ciência, embora seja propósito da escola fazê-lo na formação básica.

Os mesmos levantamentos mostram que as pessoas que passaram por toda essa

formação consideram que foi perda de tempo os estudos que fizeram dessas disciplinas

e confessam que não aprenderam nada ou que não lembram nada.

É pensamento de Vigotski (2001)3, e de outros teóricos da abordagem

histórico-cultural, que a aprendizagem e a reconstrução cultural só ocorrem nas

interações sociais. Os significados científicos parecem estar ausentes do meio social no

cotidiano das pessoas, por isso não há transação significativa de significados, assim as

idéias científicas não constituem os sujeitos. Este é um paradoxo, pois admite-se que

vivemos a era científica, a cultura científica, o domínio tecnológico com base na

Ciência, mas as pessoas não conseguem pensar na forma da Ciência sobre o mundo que

vivem. Ao contrário, proliferam sempre mais outras formas não científicas de enxergar

e interpretar os fenômenos naturais, sociais e psicológicos, mais assentadas em crenças

do que na racionalidade humana científica construída historicamente.

3 VIGOTSKI, Lev S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. Martins Fontes, São Paulo, 2001.

5

Nesse contexto temos de refletir melhor o papel da escola na constituição

dos sujeitos sociais. Cabe a ela o papel social de constituir os sujeitos nas outras formas

culturais que determinado momento histórico exige. Para isso há uma forma escolar de

produzir aprendizagem e desenvolvimento mental que deve fazer parte dos saberes

específicos dos pedagogos de todos os campos do conhecimento humano, entre eles o

campo científico. A compreensão de como se deve proceder para que a intervenção

pedagógica seja eficaz, isto é, os estudantes se constituam nos conhecimentos

científicos e desenvolvam a sua capacidade mental para um meio social com

características específicas, muda historicamente. Admitimos, hoje, que os estudantes

chegam à escola com explicações próprias sobre os fenômenos do cotidiano. Como

operações mentais, elas são sustentadas por conceitos, cujos significados foram

produzidos nas interações sociais, constituindo a estrutura mental. Não importa que

esses conceitos (do cotidiano) sejam muito diferentes dos conceitos (científicos) que a

escola precisa ensinar, eles são importantes no trabalho pedagógico, pois ambos serão

enriquecidos mutuamente nesse trabalho, conforme defende Vigotski.

Fora do contexto escolar as interações dão-se ao natural, de forma

assistemática, geralmente, diante de uma situação concreta do cotidiano das pessoas.

Assim acontecem a aprendizagem e o desenvolvimento mediados pelos significados

produzidos e internalizados diante da situação prática e em interação com outros

sujeitos: adultos em interação com crianças ou crianças mais experientes em interação

com outras crianças. Na escola, porém, há a intenção do ensinar e do aprender e o

desenvolvimento mental dos estudantes é seu propósito. Temos, nessas duas situações, a

mesma natureza humana, o mesmo sujeito, embora com outros propósitos. Não se muda

a natureza humana só porque se está em outro espaço cultural! Isso nos dá os indícios de

mudança nos procedimentos pedagógicos tradicionais nas salas de aula: produzir um

ambiente rico em interações sobre determinada situação.

Ao aceitarmos a concepção histórico-cultural dos processos de

conhecimento e de desenvolvimento da consciência e todas as faculdades mentais

essencialmente humanas, estamos propondo uma nova prática pedagógica no processo

de ensino e aprendizagem das disciplinas escolares, especialmente as disciplinas da área

das Ciências da Natureza e suas Tecnologias no Ensino Médio. É nessa área que

residem as maiores queixas dos estudantes e em que ocorrem os maiores problemas de

aprendizagem e conseqüente reprovação escolar.

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Como qualquer campo do conhecimento, as disciplinas escolares são

constituídas de uma linguagem específica, de procedimentos peculiares e de um sistema

de conceitos. Tudo isso é concretizado por um conjunto coerente de signos e

instrumentos que precisam ser significados para que a posse do conhecimento pelos

estudantes seja possível.

Propomos a Situação de Estudos como forma concreta de viabilizar o

processo de gênese dos conceitos científicos na escola. É ela uma situação concreta, da

vivência dos alunos, rica conceitualmente para diversos campos da ciência, de forma a

permitir a análise interdisciplinar e transdisciplinar. A intenção é a de gerar conceitos

científicos para os quais é essencial a organização, a coerência, a sistematização e

intencionalidade para um novo nível de entendimento da situação, e isso constitui uma

nova forma de conceituar, diferente da formação dos conceitos do cotidiano, pois o

significado pretendido é do conhecimento de quem ensina desde o início e visado por

ele (ela). Para isso, a Situação de Estudos eleita precisa apresentar múltiplas interfaces

de interação, sempre mediada pela ação de outros e dos próprios conceitos que

começam a ser significados, permitindo a reconstrução de uma totalidade no recorte

feito no mundo real.

O indício da aprendizagem realizada estará, justamente, na capacidade de

reconstrução da situação sob estudo na forma conceitual, passando a constituir a mente

dos aprendentes com novas formas de raciocínio, de abstração e de representação do

mundo. Na reconstrução teórica do real, os conceitos científicos se enriquecem de

vivência, seus significados evoluem, enquanto os conceitos do cotidiano se

reorganizam, caminhando para a abstração, despregando-se, sempre mais, da vivência.

Uma situação de estudo não deve ser um projeto demasiado audacioso,

abrangente, interminável, mas deve ter um número relativamente pequeno de conceitos

centrais iniciais, sendo estes sempre representativos do todo da disciplina, compondo

uma totalidade para cada disciplina e do conjunto delas. Numa primeira situação de

estudo, os conceitos terão apenas um entendimento inicial que deverá evoluir no

decorrer do desenvolvimento de outras situações. É assim que os conceitos se

constituem, conforme propõe Vigotski. Em primeiro contato com o conceito, pode ser

que o significado produzido e internalizado, para determinado conceito, seja muito

elementar. Em muitas outras situações este conceito deverá aparecer e, então, o seu

significado poderá evoluir. Pode acontecer que de início o entendimento do conceito

seja tão pequeno que se resuma a uma palavra com significado ainda difuso. Mas é

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importante que a palavra, representativa do conceito, esteja presente, seja usada na

interação, os atores se detenham nela, discutam sentidos e significados que deverá ter

em um contexto específico de uma disciplina ou no contexto inter e transdisciplinar. Ao

evoluir o significado, o conceito passará a constituir a mente do aluno, permitindo

pensar conceitualmente sobre a situação estudada ou sobre outras situações em que esse

conceito se faça necessário.

A situação de estudo com as características acima traz a vivência anterior

dos alunos para a sala de aula e permite que ela seja compreendida em novos níveis,

mediado pela produção de significados na interação pedagógica, constituindo a

consciência dos estudantes e permitindo que se desenvolva pela produção de

conhecimentos impossíveis por vivência direta. A escola tem esse papel social de

possibilitar uma compreensão mais ampla do mundo, refletindo conceitualmente sobre

ele.

Pelo fato de uma situação de estudo partir da vivência dos alunos ela

facilita a interação pedagógica necessária para que se produza conhecimento.

Eventualmente ocorrerão passagens em que há alta vivência dos alunos que permitirá

que participem intensamente dos debates, da elaboração e organização de dados,

produzam idéias e as defendam. Além disso, as situações de vivência permitem que o

objeto sobre o qual estudantes e professor estão se referindo seja comum sob o ponto de

vista psicológico, o que faz com que os conceitos do cotidiano se façam presentes e

passem a interagir com os conceitos científicos que serão introduzidos, permitindo que

ambos evoluam para novos níveis, como dissemos acima.

Professores do Ensino Médio, mais ainda, do Ensino Superior, recebem

alunos já bastante “escolarizados” no que se refere à busca e organização de

informações com vistas à produção de conhecimentos. Por um desvio de concepção do

processo ensino e aprendizagem, produzido historicamente no Brasil, os estudantes

acabam enredados em uma prática pedagógica que os torna extremamente passivos no

que se refere aos conteúdos escolares. Estão sempre no aguardo de copiar os resumos de

matéria que os professores colocam no quadro de giz e por eles se guiam para os seus

estudos com vistas às provas ou “avaliações”, conquistando a certificação do aprendido.

Presenciamos nas salas de aula do nível médio e universitário verdadeiras cópias de

conteúdos considerados prontos e aprendidos uma vez copiados e repetidos nas provas.

Se, por acaso, um professor tenta romper esse esquema, iniciar uma discussão e deixar

por conta dos alunos as anotações necessárias para um possível roteiro de estudos

8

posteriores e/ou complementares, não fornecendo “apostilas”, os alunos ficam

totalmente perdidos, rebelam-se contra essa situação e praticamente exigem que se volte

ao esquema que conhecem, principalmente em disciplinas que julgam não serem

essenciais para a sua formação profissional.

Não se trata de apontar culpados. Dissemos que esse processo foi

produzido historicamente, portanto aceito e validado. Os menos culpados são os

estudantes, pois coube a eles aceitar o processo e dentro dele foram acomodados. Nós

educadores temos de saber onde e como romper o processo. O nosso grupo está

propondo a situação de estudo no ensino médio como uma tentativa, também, desta

ruptura, além de todas as vantagens apontadas acima. A aprendizagem vai se dar no

próprio processo da interação, nos tempos e espaços da escola, e seu desenvolvimento

mental vai se seguir, conforme a crença teórica que estamos adotando. Durante as aulas

e após os alunos registram suas produções com base nas fontes de informações

disponibilizadas e produzidas coletivamente. A avaliação muda, igualmente, pois cada

aluno será estimulado a pensar sobre uma nova situação com o uso do esquema

conceitual com o qual já foi constituído. A coerência do esquema e sua abrangência

serão indícios da produção coletiva realizada, inclusive do trabalho do professor. O

resultado permitirá redirecionar a situação de estudo para futuros trabalhos, sendo a

principal fonte de pesquisa do professor sobre seu trabalho e de seu aperfeiçoamento.

Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as Orientações

Curriculares para o Ensino Médio foram propostas na forma de Parâmetros, os

Parâmetros Curriculares Nacionais, entre os quais os PCNEM (Parâmetros Nacionais do

Ensino Médio). Nova versão foi produzida em 2005 e deverá circular em breve nas

escolas. O grande desafio é, ainda, compreender o Ensino Médio como parte da

Educação Básica e não mais com o sentido preparatório ou propedêutico para o ingresso

na universidade. No Brasil, criou-se muito a cultura da preparação dos estudantes para a

série seguinte, para o grau seguinte, isto é, fomos motivados a produzir educação que

servisse ao sistema educacional, excluindo, pela reprovação e repetência, a todos

aqueles que não atendiam a essa orientação. A Educação Básica até o Ensino Médio traz

uma nova lógica, novas orientações e novas motivações.

Uma das críticas ao Ensino Médio é a sua forma excessivamente disciplinar -

marcada pela total separação entre as disciplinas - e seu distanciamento das questões de

tecnologia. Dentro das disciplinas, os conteúdos são desenvolvidos de forma

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fragmentada e linear e, em conseqüência disso, ocorre aprendizagem baixa qualidade e

superficial, insuficiente para um bom desenvolvimento mental.

Estamos convencidos de que é possível desenvolver e implementar mudanças

no currículo e na formação escolar (ensino médio) que possam romper com o satus quo

das escolas viciosamente instituído e disseminado. As mudanças demandadas ao

professor e à escola, hoje, requerem visões e práticas organizativas em novos patamares.

Supõem a instituição de coletivos organizados que constituam processos de interação

colaborativa, promovendo intervenções capazes de articular dinâmica e

intencionalmente os espaços e a formação como um todo. É nesse sentido que

colocamos em discussão a modalidade de organização curricular na forma de Situações

de Estudo (SE).

O contexto de problematização de uma SE torna possível estabelecer espaços

de negociação de significados aos conceitos introduzidos, o que permite o entendimento

e a ação no contexto em novos níveis. Assim, articuladamente à exploração de uma SE,

vão sendo inseridas abordagens disciplinares que, extrapolando seus âmbitos internos,

assumem características inter e transdisciplinares.

A tematização de uma SE torna possível estabelecer interações e

intermediações que constituem aprendizados de saberes inter-relacionais e inter-

complementares, na constituição do saber escolar. Os conceitos são abordados em seus

processos de construção histórica, em seus antecedentes, conseqüentes, relações e

implicações com a vida na sociedade.

O contexto da SE torna possível que os alunos reflitam critica e

conceitualmente sobre meio social, o que os capacita para a recriação desse meio,

modificando-o e por isso modificando-se, à medida que são incentivados a aprender a

aprender.

A situação de estudo, como uma forma organizada de ensino, explicita quais

os conteúdos do ensino e como são trabalhados esses conteúdos. Abrange conceitos das

diversas áreas, e também os diversos temas de relevância social, em atenção ao modo

como esses componentes diversos se inter-relacionam e se inter-complementam entre si,

na formação como um todo. São trazidos à tona vivências e aprendizados anteriores que

participam dinamicamente nas abordagens e construções. Trata-se de contextos de

interação, que abrangem interlocutores fisicamente presentes e ausentes, incluindo

professores, colegas, especialistas, pessoas entrevistadas, palestrantes, autores de

publicações diversificadas (livros, revistas, jornais, vídeos, internet, dentre outros).

10

Cabe a cada grupo explicitar, nessa nova modalidade de organização do

ensino, os conteúdos conceituais, os procedimentos, as atitudes, os valores que

permitam visualizar os aprendizados que vão sendo desenvolvidos ao longo da

formação. Nesse sentido, foi proposto o que consideramos em 2000 um exercício

coletivo dessa modalidade de organização do ensino através de SÉS, e que, de acordo

com nosso pensamento, permite um trabalho com característica interdisciplinar,

transdisciplinar e intercomplementar.

Ao propormos sucessivas SEs como nova organização curricular área

científica estamos rompendo com práticas tradicionais de organização curricular, com

base em disciplinas separadas e desenvolvidas de forma fragmentada e linear. Não

vamos descrever como são essas formas, pois os professores de Biologia, Química e

Física as conhecem muito bem e basta folhar os livros didáticos tradicionais para se

saber do que estamos falando. Com a SE mantemos as disciplinas, organizadas, porém,

para atender à análise, compreensão e entendimento, sob o ponto de vista das diferentes

ciências (Biologia, Química, Biologia e outras), de uma determinada situação prática do

mundo material. Em torno de uma situação eleita organiza-se uma equipe de

professores, tentando explicitar entendimentos essenciais em torno dos conceitos que

cada disciplina vai usar em sua análise, que serão intencionalmente explicitados junto

aos alunos. Desejamos, com isso, ultrapassar a visão multidisciplinar da situação sob

estudo e atingir a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade ou, mesmo, a

intercomplementaridade de conceitos utilizados, bem como dos sistemas conceituais e

das abordagens próprias de cada campo do conhecimento disciplinar.

Os profissionais de cada ciência e de cada disciplina têm a sua razão de ser.

Atuam com um sistema consistente de conceitos, desenvolvem procedimentos e

instrumentos próprios à abordagem de uma situação, prezam por um conjunto próprio

de valores e desenvolvem atitudes e jargões que os identificam. Por isso constituem uma

comunidade científica na qual reconhecem e validam as produções realizadas pelos

diferentes membros que a compõem. As diferentes comunidades, também, interagem

entre si de tal forma que avanços teóricos e técnicos produzidos em uma delas logo

influenciam as outras.

Na formação básica é importante que os sujeitos se constituam nessa forma

inter e transdisciplinar, tornando-os mais autônomos em relação ao meio social,

tecnológico e natural, isto é, capazes de decidir e propor mudanças sobre situações

práticas que, de alguma forma, produzam exclusão, injustiça, degradação ambiental e da

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qualidade de vida das pessoas. A constituição das pessoas nessa direção não é

espontânea, precisa ser intencionalmente buscada. Não se pode esperar que cada sujeito,

diante de múltiplas situações propostas em cada disciplina escolar, capacite-se a agir

com competência e responsabilidade em seu meio. As situações do meio não permitem

abordagens simplistas, parciais. Elas exigem capacitações interdisciplinares,

compreensões amplas e transdisciplinares, muitas vezes, com o concurso

multidisciplinar, isto é, vários profissionais atuando numa mesma direção, com o

mesmo objetivo, o que é, também, uma capacidade desenvolvida na educação básica.

No desenvolvimento de uma SE, é importante que a questão epistemológica

esteja presente. Esta se refere à produção de uma ciência e à sua validação.

Contrariamente do que muitos crêem, a Ciência não se apoia nas aparências e nem

busca essências escondidas na natureza. É, a Ciência, uma construção humana, portanto,

histórica, que se dá com o desenvolvimento de conceitos ou idéias que se confrontam

com os dados sensoriais e as convicções espontâneas. Insistimos, a produção dá-se no

confronto de uma situação prática, pela compreensão conceitual do que está além das

aparências e das impressões primeiras. Por isso, a situação experimental, a prática, a

experimentação, jamais, deve ser esquecida na ação pedagógica. Ao contrário, deve-se

confrontá-la com os conceitos já construídos historicamente, mostrar que não se pode

“captar” pelos sentidos imediatos a existência, por exemplo, dos átomos, das funções

das estruturas biológicas ou das leis de Newton. Pode-se, porém, à luz dos conceitos das

diferentes ciências, entender essas mesmas realidades, atingir novo nível de

compreensão, impossível pelos dados sensoriais ou pelas idéias primeiras. Uma vez de

posse dos conceitos, através da interação pedagógica, os próprios dados sensoriais

começam a ter novo sentido, nova compreensão. Com isso não queremos dizer que os

dados sensoriais captam de forma errada as coisas, apenas que não captam as

explicações que a Ciência dá para as sensações e percepções.

Para superar a concepção fragmentada que nós professores temos de nossa

disciplina, propomos como ideal que em toda a SE tenhamos em mente a disciplina

como um todo. Podemos ter em vista os conceitos mais centrais e não a seqüência linear

dos conceitos tradicionais. Esses conceitos centrais vão retornar muitas vezes em outras

situações de estudo, evoluindo seu significado. Esperamos, com isso, poder explicar

cada situação dentro das diferentes disciplinas, até onde o nível conceitual vai permiti-

lo. É assim que na Física, por exemplo, teremos presentes fenômenos elétricos e seus

princípios teóricos desde o início, ao lado das leis de Newton e, também, das

12

compreensões da Física Moderna, ou, ainda da compreensão inicial do conceito pressão

ao abordar a pressão atmosférica através da energia cinética dos gases que compõem o

ar.

A SE “Ar Atmosférico” foi o primeiro exercício coletivo desenvolvido pelo

Gipec-Unijuí e em interação com os professores da Área das Ciências da Natureza e

suas Tecnologias da Escola Francisco de Asses (EFA). Após o primeiro exercício, a SE

foi desenvolvida várias vezes nas escolas e acompanhada por diversas pesquisas nos

mais diversos enfoques. Até hoje é considerada adequada para introduzir os estudantes

do Ensino Médio no estudo da Física, Química e Biologia com área de estudo. Ela é

desenvolvida com a finalidade de compreender uma importante porção do mundo

material que é o ar atmosférico e a relação que tem com o fenômeno vida. Objetiva-se

produzir uma visão global, uma totalidade, olhando sua origem (Geologia), sua

dinâmica e permanência (Física), sua composição e transformações (Química), sua

relação com os seres vivos (Biologia) e as relações práticas que o ser humano estabelece

com esse meio gasoso que o cerca e o impregna (Tecnologias, Poluição Atmosférica).

Em sua forma original, as SEs no Ensino Médio, foram concebidas e

configuradas na forma de um hipertexto, com diversas possibilidades de entrada de

assuntos relacionados à situação, com a explicitação de conceitos, explicações

adicionais, informações, novas fontes de informações, etc., abrangendo as diversas

disciplinas do currículo. Essa modalidade exige a organização dos professores com

tempos e espaços para planejamentos coletivos, ao menos uma hora por semana. Para

cada SE deve ser escolhida uma disciplina que faz a narrativa, mantém a lógica. As

outras buscam contribuir para o entendimento da situação em aspectos que a primeira

disciplina não dá conta. A escolha da disciplina depende da lógica com que se deseja

abordar a situação sob estudo. Se for sob a ótica de temáticas dentro de uma situação

mais ampla, não há a necessidade de escolher uma disciplina que faça a narrativa

central. Até aqui, a SE Ar Atmosférico teve como narrativa a Química, mas no presente

trabalho optou-se por temáticas, desaparecendo a figura “disciplina narrativa”.

O ar atmosférico é normalmente definido, em livros didáticos de Ciências,

como uma fina camada gasosa que circunda a superfície terrestre. Embora se encontrem

partículas de ar em distâncias acima de 400 quilômetros (km) da superfície (exosfera),

região em que orbitam os satélites artificiais, 90% das partículas do ar estão contidos

nos primeiros 16 km da superfície ou de altura. A idéia de “fina camada” é relativa ao

diâmetro da terra, de aproximadamente 12.000 km. A camada não é uniforme, mudando

13

de características gradualmente com a altura ou a distância da superfície terrestre a

partir do nível do mar (altura zero). Muda, principalmente, a concentração de ar, que

podemos chamar como o número de partículas dos componentes do ar por volume.

Criou-se uma sistematização em camadas para fins de estudos, descrevendo

características salientes de cada camada atmosférica. Um modelo representativo do

planeta como um todo, feito em escala, dá uma idéia de grandeza relativa daquilo que

chamamos atmosfera terrestre. Esta é uma atividade que pode ser proposta aos alunos,

utilizando informações básicas sobre as diferentes camadas em que se costuma dividir a

atmosfera (troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera, exosfera). Dizemos, então,

que a distribuição do ar na atmosfera não é homogênea, embora uma pequena porção de

ar possa ser considerada uma mistura homogênea. Os intervalos de altura para cada

camada não são rígidos, podendo ser propostos até 11 km para a troposfera, 11-35 km

para a estratosfera, 35-80 km para a mesosfera, 80-400 km para a termosfera e acima de

400 km temos a exosfera. Sobre essa porção material desejamos produzir entendimentos

sob o ponto de vista das Ciências da Natureza, significando conceitos centrais das

disciplinas que compõem a área.

14

INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA Tânia Michel Pereira4

Endereços: R. José Ceretta, 170-Ap.303, Bairro São Geraldo, Ijuí –RS Cep 98700-000 [email protected]

Fones: 55 3332 7794-Residencial ou 55 3332 0278 Página: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/tania

Nos últimos anos, com a popularidade da internet os computadores

individuais deixaram de ter status de máquinas poderosas e se transformaram em

componentes da informática. O tempo de discutir se o computador deve entrar na escola

também já passou. O fato é que muitas escolas estão equipadas com laboratórios de

informática com vários computadores interligados e muitos destes ligados à internet.

Em várias escolas do Estado do Rio Grande do Sul os primeiros computadores a entrar

nas escolas foram comprados por associações que envolvem pais, professores e alunos.

Isto evidencia o interesse destes três segmentos da comunidade escolar na utilização de

computadores no processo ensino aprendizagem nas escolas. A dúvida que permanece é

como potencializar o uso da informática nas áreas específicas?

O interesse dos jovens pela informática é também um fato consumado,

principalmente quando se trata de internet. Pesquisa escolar é sinônimo de pesquisa na

internet, para os jovens com acesso à esta. A cada dia, a internet agrega mais pessoas,

principalmente jovens. Por outro lado, é percebível que a proporção de jovens

interessados em aprender matemática, na sala de aula convencional, está reduzindo nos

últimos anos. Os navegadores Web estão agregando novas funcionalidades, aumentando

as possibilidades de produção de materiais didáticos, com bons efeitos visuais.

Considerando estes fatos pode-se perguntar, porque não utilizar o potencial de recursos

oferecidos pela informática, relacionados com a tecnologia Web para criar ambientes

de aprendizagem que podem ser acessados via internet ou com as características

idênticas a esta?

4 Graduada em Matemática-Licenciatura, Mestre em Matemática e Especialização em: Matemática; Ensino de Ciências e Matemática; Ciências da Computação;Redes de computadores.

15

Pesquisas em Educação Matemática tem revelado que, o uso da informática

funciona muito bem, como elemento motivador no processo ensino e aprendizagem de

matemática. Isto pode parecer pouco. Mas, ter alunos interessados em aprender é

fundamental para que o processo ensino/aprendizagem se efetive, pois é uma das

condições necessárias para tal.

Para aprimorar as metodologias de ensino neste curso serão analisados e

construídos materiais didáticos virtuais que envolvem as novas tecnologias de

informação. Os programas computacionais que serão utilizados durante as aulas de

Informática no Ensino da Matemática envolvem navegadores de internet, editores para

compor páginas para internet, planilha eletrônica, aplicativos específicos para

matemática com computação algébrica, numérica e gráfica. A seguir serão apresentadas

as atividades que serão realizadas durante o estudo do tema Informática no Ensino da

Matemática. Além disto, a apresentação, o reconhecimento, simulações e a primeira

utilização do Ambiente EaD específico do Curso, será efetivado durante o

desenvolvimento deste tema.

Reconhecimento do Ambiente EaD do Curso

Objetivo:

Conhecer o Ambiente Específico do Curso.

O ambiente poderá se acessado no seguinte endereço:

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/tania Neste ambiente você pode trocar

mensagens on-line com a secretaria do DeFEM - Departamento de Física, Estatística e

Matemática, para isto clique no link “Estamos on-line” ou deixar uma mensagem, caso

apareça o link “Deixe seu recado”. As páginas individuais com a sua foto e os trabalhos

realizados durante o curso presencial também serão colocadas neste ambiente, para fins

de socialização entre os colegas do curso. Na opção mensagens você poderá enviar

mensagens para seus colegas. No bate-papo você poderá trocar mensagens instantâneas

com seus colegas desde que seja combinado um horário específico para tal. Na opção

Fórum você pode contribuir na discussão sobre temas específicos tais como:

Informática, Modelagem Matemática, Estatística ou Situação de Estudo no Ensino

Médio. A maior parte do que você encontra no ambiente será fornecido aos

16

participantes do curso num CD. Neste CD você encontrará todo o material do site

“Material Didático para Matemática na Educação Básica e Ensino Superior” do

endereço http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/ entre outros utilitários.

ATIVIDADE I

Seminários Situação de Estudo

Objetivo:

-Vivenciar uma pesquisa na internet orientada para o ensino da matemática

relacionada a situação de estudo Ar Atmosférico.

A situação de estudo permeia todo o curso e inicia com a primeira palestra,

onde será apresentado o desenvolvimento da Situação de Estudo: “Ar atmosférico”.

Palestra é proferida para todos com os professores do curso de capacitação que envolve

professores de Química, Biologia, Física e Matemática.

1.1 Pesquisas na internet orientadas para a situação de estudo Ar Atmosférico

Nesta atividade cada dupla receberá uma lista de endereços pré-selecionados

para iniciar a pesquisa na internet. Para cada endereço deverão ser copiados os seguintes

dados para posterior análise: endereço do Site; autores do texto e os textos que contém

dados que interessam.

1.2 Elaboração de atividades de matemática envolvendo a situação de estudo Ar

Atmosférico

A partir das informações obtidas e a turma organizada em grupos serão

propostas atividades de matemática que podem contribuir para o aprofundamento do

tema em questão, bem como para propor tópicos de matemática que podem ser

aprofundados a partir da motivação ou necessidade que a situação de estudo pode

provocar. As atividades propostas pelos grupos serão digitadas num editor HTML da

17

ATIVIDADE II deste curso, servindo como o primeiro exemplo de prática de

construção de páginas para fins didáticos.

1.3 Atividades à distância envolvendo situação de estudo

Durante as atividades à distância cada professor, em sua escola, deverá

produzir atividades relacionadas á uma nova situação de estudo junto aos professores

e/ou alunos do Ensino Médio, na disciplina de Matemática. A descrição da SE e as

atividades de matemática elaboradas na escola, relacionadas a situação de estudo em

questão, deverão ser apresentadas em formato HTML em disquete ou CD da segunda

etapa presencial.

O atendimento On-line para Situação de Estudo para as turmas A, B e C será

dia 25/04/2006 no turno da tarde das 13h:30mim até 17h:30min no endereço

http://www.projetos.unijui.edu.br/gipec. Para mensagens o endereço para o acesso pode

ser: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/tania para possibilitar o retorno das

mensagens neste último endereço, é necessário o fornecimento do e-mail de quem

enviou a mensagem.

ATIVIDADE II

2- Editoração de páginas para internet a partir de um bloco de notas

Objetivos:

-Conhecer a estrutura da linguagem HTML e seus principais delimitadores.

-Construir páginas utilizando delimitadores do HTML.

Uma página escrita em HTML (Hiper Textos Markup Language) é um texto

que pode ser escrito num bloco de notas ou em editores específicos para tal. Iniciaremos

nosso estudo no bloco de notas para entender um pouco da estrutura desta linguagem.

Consideramos aqui o sistema operacional Windows da Microsoft. A escolha

se foi baseada no fato de que, existem muitos usuários com este sistema operacional e

18

além disto, esta atividade é presencial e com possibilidade de utilização em qualquer um

dos laboratórios da UNIJUÍ, local onde serão desenvolvidas as aulas presenciais.

2.1 Abrindo o bloco de notas

O bloco de notas, que normalmente pode ser aberto pelo seguinte caminho:

-> -> -> .

As vezes este se encontra dentro de alguma pasta dentro de Acessórios.

Neste caso é preciso procurar o programa desejado com ajuda do mouse.

O bloco de notas normalmente é similar a figura a seguir

Seguiremos um modelo de estrutura bem simples. E vamos digitar o que está

sendo mostrado na figura a seguir no bloco de notas que você abriu.

Observe que na primeira linha aparece <html> e na última aparece </html>.

Acontece que na primeira linha abriu o marcador <html> e na última fechou este

marcador contendo a barra da divisão antes da palavra html e ambas aparecem entre os

sinais < e >. Isto pode ser comparado na linguagem matemática com abre chaves e

fecha chaves. Uma Página com HTML puro, sempre abre e fecha desta forma. Observe

agora os delimitadores contendo <head> (cabeçalho interna) abrem e fecham entre dos

19

delimitadores <html> e </html>, como se acontece com colchetes, na linguagem

matemática e além disto entre os delimitadores que abrem e fecham <head>

encontramos outro marcador <title>(título interno) que abre e fecha, dentro dos head,

justamente como acontece com os parênteses dentro dos colchetes na nossa analogia. Os

delimitadores <body> e </body> delimitam o texto que efetivamente irá aparecer na

página.

Agora vamos criar uma pasta para colocar todas as páginas que você era

compor. Isto pode ser feito conforme passos a seguir:

2.3 Criando uma pasta

Crie uma pasta na área de trabalho e nomeie-a com o teu nome. Isto pode ser

feito do modo como descrevemos a seguir.

Minimize o bloco de notas clicando no botão com um sinal de menos que

fica próximo à extremidade superior direito da janela do bloco de notas.

Na área de trabalho, com o mouse, escolha um local que não esteja ocupado

com outro arquivo ou pasta. Clique no botão direito do mouse, e na janela que abre

escolha Novo, e dentro das opções que aparecem escolha Pasta. Assim que a pasta

aparecer na área de trabalho, digite teu nome ou de um dos componentes do grupo,

utilizando somente letras minúsculas, em vez de espaço utiliza sublinhado e não

coloque acentos nem cedilha.

Nesta pasta serão gravados todas as páginas construídas nesta etapa do curso.

O conteúdo do bloco de notas deve ser salvo para que possa ser interpretado por um

navegador de internet e visualizado como página da internet.

2.4 Salvando a página

Salve a página que você digitou e minimizou dentro da pasta recém criada.

Você pode fazer isto do modo descrito a seguir.

Para salvar o conteúdo da página em HTML digitado num bloco de notas,

clique em -> . Na janela que abre, siga os passos que aparecem na

próxima figura.

20

É importante que o material que está sendo digitado seja salvo

periodicamente num intervalo não superior a 30 minutos, para que não se perca muito

do que foi digitado, no caso de algum imprevisto, como uma oscilação brusca de

energia. Nas próximas vezes em que este mesmo arquivo for salvo, basta clicar em

Salvar em vez de Salvar como.

Depois que você salvou a página com o nome pagina01.html, abra a pasta

que você criou e salvou sua página, dê um duplo clique sobre a sua página e veja como

ela aparece. Ative novamente o bloco de notas, clicando sobre o mesmo, este deve estar

aparecendo na barra que fica na parte inferior da tela do computador. Clique nele para

ativa-lo.

Dentro da página que foi aberta com o bloco de notas, coloque o seu nome

completo, em português correto entre os marcadores <title> e </title>. Altere também a

frase “Aqui você deve digitar seu texto”, caso este se encontre entre os marcadores

<body> e </body>. Salve novamente a página clicando somente em Salvar, que á uma

opção do menu que aparece ao clicar em Arquivo. Clique novamente sobre o arquivo

dentro da pasta para ver como está sua página agora. Veja se aparece o seu nome ou os

nomes do grupo na barra superior azul da página.

Neste momento iremos nos preparar para iniciar a composição da página

para expor as atividades de matemática elaboradas em grupo na ATIVIDADE I. deste

instrumento. Antes disto, vamos conhecer mais algumas informações necessárias para

elaboração de um texto em HTML com o bloco de notas.

21

Você deve lembrar que todo o conteúdo texto deve ser digitado logo após a

abertura do marcador <body> e antes de </body>, ou seja entre os marcadores <body> e

</body>.

2.5 Marcadores e delimitadores principais dentro de um texto

Marcador de nova linha <BR> ou <br>

Quando você quiser uma nova linha dentro do texto, não basta acionar a

tecla Enter. Este modo de conseguir uma nova linha só funcionará na parte interna.

Para que a nova linha apareça você pode colocar o marcador de nova linha <br>. Este

marcador não é delimitador, é só uma marca de nova linha.

Delimitadores de parágrafo <p> </p>

Se você quiser um espaço duplo entre os parágrafos do texto é preciso iniciar

o parágrafo com o delimitador <p> e fechar o parágrafo com o delimitador </p>

Delimitador de sobre-escritos e subscritos

Para sobre-escritos utilize <sup> expoente </sup> e para subscritos <sub>

índice </sub>. Por exemplo, para que apareça 52 digita-se 5<sup> 2 </sup> e para que

apareça x3 digita-se x <sub> 3</sub>.

Está na hora de construir a página com as atividade relacionadas ao Ar atmosférico!

Com as informações até aqui colocadas você pode compor a página das

atividades criadas por você na ATIVIDADE I. deste documento. Se você necessitar

outros recursos procure-os nas informações que seguem abaixo.

2.6 Outros Informações sobre HTML

22

Apresentamos a seguir outras informações sobre a linguagem html que

servirão de subsídios para formatos especiais que você queira utilizar em pagina para

melhorar a estética da mesma.

Delimitador de recuo do texto <blockquote> Texto </blockquote>

Delimitador de Itálico <i> O texto em itálico </i>

Delimitador de texto centralizado <center>texto centralizado </center>

Delimitador de texto sublinhado <u> texto sublinhado </u>

Delimitador de texto negrito <b> texto negrito </b>

Delimitador de comentários internos <! -- comentários interno não aparece na tela -->

Espaço em branco

&nbsp; &nbsp;

Alinhamento do texto

<center> Texto centralizado </center>

<p align="center"> Texto centralizado </p>

<p align="right"> Texto alinhado à direita </p>

<p align="left"> Texto alinhado à esquerda </p>

<p align="justify"> Texto justificado </p>

Escolhendo a cor da letra

<font color="#006600"> Texto com letra verde </font>

<font color="#0000FF"> Texto com letra azul </font>

<font color="#999999"> Texto com letra grafite </font>

<font color="#FF0000"> Texto com letra vermelha </font>

Escolhendo a cor do fundo

Altere <body>para <body bgcolor="#CCFFCC"> para cor de fundo verde

Altere <body> para <body bgcolor="#FFFFCC"> para cor de fundo amarela

Altere <body>para <body bgcolor="#CCCCCC"> para cor de fundo cinza

Altere <body> para <body bgcolor="#CCFFFF"> para cor de fundo azul

23

Altere <body>para <body bgcolor="#99CC99"> para cor de fundo verde

Criando Tabelas

<table> começo da tabela

<tr> começo da primeira linha

<td> começo da primeira coluna

é aqui que deve ser colocado o texto ou valor da primeira coluna da primeira linha

</td> fim da primeira coluna

<td> começo da segunda coluna

é aqui que deve ser colocado o texto ou valor da segunda coluna da primeira linha

</td> fim da segunda coluna

</tr> fim da primeira linha

<tr> começo da segunda linha

<td> começo da primeira coluna

é aqui que deve ser colocado o texto ou valor da primeira coluna da segunda linha

</td> fim da primeira coluna

<td> começo da segunda coluna

é aqui que deve ser colocado o texto ou valor da segunda coluna da segunda linha

</td> fim da segunda coluna

</tr> fim da segunda linha

</table> fim da tabela

Inserindo figuras

Inserir foto <img border="0" src="maria_da_graca_galvao.jpg" >

Inserir figura <img border="0" src="vierem.gif" >

Inserir figura <img border="0" src="unijui.bmp" >

Observação: as figuras ou fotos que serão inseridas desta forma deverão ser colocadas

na mesma pasta da página que a chama.

Inserindo Links

24

Link para internet <a href="

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica">Laboratório virtual de Informática</a>

Link para uma página da mesma pasta <a href="pagina2.html">Segunda parte</a>

Link para uma página da pasta interna testes <a href="testes/pagina2.html">Página

Pessoal de Maria da Graça Galvão</a>

Link para uma página da pasta anterior <a href="../index.html">Página inicial </a>

Letras gregas

&alpha; para obter α &beta; para obter β &delta; para obter δ

&epsilon; para obter ε &theta; para obter θ &lambda; para obter λ

&pi; para obter π &Omega; para obter Ω &Sigma; ara obter Σ

2.7 Transformação de um texto digitado no editor de textos Word para HTML

Um texto digitado do editor de texto Word pode ser transformado

diretamente para HTML. Para isto basta salvar o referido texto do seguinte modo:

Clique em Arquivo-> Salvar como. Na janela que abre, siga a instrução da

figura abaixo:

Se no documento digitado no Word tiverem figuras, fotos ou equações

digitadas no editor de equações, será criada, de forma automática, uma pasta com as

25

figuras separadas. O nome da pasta, para o exemplo da figura acima é

Arquivos_ana_goncalves. Você pode utilizar este procedimento para reduzir figuras.

Para que esta página ana_goncalves.htm criada desta forma funcione, a pasta

criada automaticamente deve estar acompanhada sempre ao “lado” da pasta

Arquivos_ana_concalves. Caso contrário as figuras não aparecerão ao abrir a página.

ATIVIDADE III

3 Elaboração da página pessoal a partir de um modelo de página simples

Objetivos:

-Conhecer técnicas de tratamento de imagem para reduzir o seu tamanho em

byte, utilizando o programa Paint, Word e bloco de notas.

-Praticar a elaboração de páginas com figuras

<html><head><title>Nome do professor </title> </head>

<body>

<h3 align="center">Ministério da Educação<br>

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação<br>

Diretoria de Programas Especiais<br>

Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Sul<br>

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul<br>

Departamento de Física, Estatística e Matemática<br>

Programa de Melhoria e Expansão do Ensino Médio<br>

Curso de Capacitação dos Professores de Matemática do Ensino Médio<br>

</h3>

<img border="0" src="nome_foto.jpg" width="300" height="300">

<p align="center">Nome completo do professor</p>

<blockquote> <p align="justify">

Coloque aqui um texto com a sua apresentação ao grupo colocando as

seguintes informações: idade, estado civil, o número de filhos(se for o caso), sua

formação, local de trabalho com endereço e telefone, seu e-mail, um telefone para

26

contatos, seu endereço residencial, se tem computador em casa como está conectado à

internt, o que gostas de fazer nas horas de folga, qual o seu sonho para o futuro número

de alunos da escola, número de computadores da sua escola, série em que atua

atualmente r outras informações que você considera importante.

</p></blockquote> </body> </html>

Para saber mais sobre construção de páginas pessoais, entre no endereço

http://b2.adm.idbrasil.org.br/usuarios/beneditomedeiros

3.1 Tratamento de fotos ou outras imagens

Para que sua foto digital ou uma outra figura elaborada no programa Paint,

que você quiser utilizar para compor um material didático, apareça rápido na tela você

pode proceder da seguinte maneira:

Clique sobre o arquivo que contém a figura, utilizando o lado direito do

mouse. Entre as opções que aparecem escolha Abrir com , em seguida clique em

Escolher programas. Ao abrir uma nova janela, procure entre as opções o programa

Paint. Caso este não esteja na listagem, clique em outros e procure-o em disco C-

>Arquivo de programas->acessórios ->clique em Paint.

A sua figura ou foto deverá aparecer na área de trabalho do Paint. Clique em

Editar-> Selecionar tudo, clique novamente em Editar -> Copiar.

Abra o editor de textos Word, clique em Editar ->Colar e salve o arquivo do

Word com a(s) figura(s) como página Web conforme mostra a figura abaixo.

27

Estando o arquivo salvo, abra a pasta que inicia com Arquivos_. Neste local

geralmente aparecerão as figuras mais “leves”. Isto depende muito da versão do Office

instalado. Utilize estes procedimentos para reduzir o “peso” de sua foto em seguida

copie as figura mais leves para a pasta onde sua página será gravada. Se você não

souber como copiar um arquivo que pode conter figura ou texto e colar em outro local

veja como fazer isto nos passos a seguir.

3.2 Copiando um arquivo de uma pasta e colando em outra

Abra a pasta que contém o arquivo que você deseja copiar, clicando com

duplo clique sobre a mesma. Estando a pasta aberta, clique uma vez sobre o arquivo que

você deseja copiar, em seguida pressione a tecla Ctrl, e sem soltar esta última, clique na

tecla C.

Abra então a pasta onde o arquivo copiado será colado. Para colar o arquivo,

pressione a tecla Ctrl, mantenha esta tecla pressionada e clique na tecla V.

Se sua foto já estiver na pasta onde será gravada a tua página, então digite

sua página conforme o modelo abaixo adaptando as linhas que estão em negrito.

3.3 Os passos para criar um site simples utilizando o programa FrontPage

3.3.1 O planejamento

28

É imprescindível que você planeje como será o site que você deseja

construir. Para lhe ajudar nesta tarefa antes de sentar em frente ao computador seguem

algumas perguntas que você precisa responder e planejamentos que você precisa fazer.

a)O que deve constar na primeira página que irá apresentar o teu site (ou o

conjunto das tuas páginas) ?

O conteúdo desta primeira página pode ser semelhante a um trabalho escolar

com identificação da instituição UNIJUÍ, departamento, curso turma disciplina, título do

trabalho autor(aluno), Ijuí, semestre, ano e um link denominado "ENTRAR" que vai

para o sumário. O sumário é a segunda página que era aparecer mas uma das ultimas

que será concluída. Pois as demais páginas que devem estar prontas para ela poder

funcionar.

A diferença principal da primeira página de um trabalho apresentado em

forma de páginas, com a capa de um trabalho acadêmico, é a quantia de espaços entre os

dados. Tudo deve aparecer numa única tela, sempre que possível, sem precisar utilizar a

rolagem de tela. Mas isto também não é proibido.

b) O que deve aparecer no sumário?

Quais são exatamente os termos que serão utilizados neste sumário. Quem

entrar no link quer saber antes de entrar se vale à pena ler esta parte ou não.

c)Para cada título e subtítulo do sumário deve ser construída uma página e

cada uma destas deve ser planejada. Se estas estiverem prontas no Word, escreva o

nome do arquivo de onde deve vir o conteúdo. e onde este se encontra no momento

Exemplo: disquete chamado xyz que está guardado em tal local.

d)Se você souber exatamente o que quer que apareça em cada uma das partes

da página, então pode passar para o passo seguinte.

Na parte inferior de cada página você precisa colocar pelo menos um link

para voltar ao sumário. O melhor é colocar três links denominados de Página Anterior,

Sumario e Próxima página.

e)Está tudo decidido? Então já está na hora de ligar seu computador.

3.3.2 Implementação do seu plano

a)Crie uma pasta chamada minha_pagina;

b)Dentro desta você salva todas as telas(páginas independentes que serão

chamadas pelos links) e a página principal que será a primeira que abre.

29

Tudo terá que ser salvo nesta mesma pasta. Nada funcionará se não for

colocado tudo ali, sempre.

c)Abra o FrontPage e use-o como se fosse o Word e Digite cada uma das

telas ou páginas separadamente. Uma com o objetivo; outra com justificativa, etc.

d)Salve a página que você ainda vai construir antes de iniciá-la com um

nome adequado ou seja, nomes pequenos, tudo em minúsculo, sem acento, sem espaços,

sem sinais. Pode-se utilizar o sublinhado para dar legibilidade. Exemplos: sumario.htm,

objetivos.htm.

e)Digite o título e acione a tecla Enter.

f)Selecione o título que você acabou de digitar e procure Título 1 do menu

superior, como se faz no Word. Isto pode estar escondido. procure abrir todas as

setinhas até achar Normal com fundo branco e troque isto por Título 1.

g)Digite os subtítulos, se for o caso e marque-os como título 2(ou 3, 4), do

mesmo modo como foi feito no Item f.

h)Digite o texto daquela parte específica(só objetivo, ou só tal parte..);

i)Se você já tem tudo digitado no Word, então faça o seguinte para cada uma

das partes que irão compor as páginas:

j)Abra o programa Bloco de notas que normalmente se encontra no seguinte

local: Iniciar->Programas->Acessórios->Bloco de notas. Ou num outro menu dentro de

acessórios.

l)Abra o programa Microsoft Word a partir do arquivo já digitado, clicando

sobre o mesmo.

m)Selecione o conteúdo que deve entrar na pagina que você está

construindo. No menu do Word, clique em Editar-> Copiar, sem desfazer a seleção.

Após a cópia realizada no Word ative o Bloco de notas, clicando sobre este programa,

que deve estar aparecendo na barra inferior da tela do computador.

n)Ao abrir o bloco de notas escolha no menu deste bloco, a opção Editar-

>Copiar. Na verdade você deve copiar do Word e colar no bloco de notas do jeito que

você souber fazer.

o)Quando à parte que irá compor uma das páginas estiver toda no programa

Bloco de notas, neste mesmo programa clique em Editar->Selecionar tudo.

p)Estando tudo selecionado clique Editar -> Copiar.

q)Tendo a cópia do conteúdo a partir do bloco de notas, ative o programa

FrontPage da barra inferior da tela ou abra este programa se foi fechado.

30

r)Estando com o programa FrontPage ativado, escolha Editar->Colar. Após

esta colagem, feche o bloco de notas e o texto do Word.

s)Agora selecione os títulos e subtítulos conforme consta nos itens f e g e

reorganize o texto.

Se esta fase de passar o texto todo para o bloco de notas for suprimida, fica

muito difícil formatar as páginas caso o conteúdo que será colocado no FrontPage vier

de uma cópia direta do Word.

3.4 Inserir figura ou foto na página utilizando o FrontPage

a) Para inserir uma figura, prepare-a no Paint, ou em outro local. Salve ou

cole esta ou estas figuras ou fotos dentro da única pasta chamada aqui de

"minha_pagina" que você vai usar durante toda confecção e divulgação do trabalho.

b) Para colocar figura, vá em: Inserir ->Figura->Do arquivo e, na janela que

abre procure a figura que você quer inserir, clicando nela por aquela janela que se abriu

ao clicar em ->Do arquivo antes.

3.5 Inserindo Hiperlink utilizando o FrontPage

Para fazer links com páginas da internet ou com páginas relacionadas entre o

site que você está construindo, siga os passos listados a seguir:

a)Se você quiser colocar um link para uma página da internet: Em primeiro

lugar você precisa escrever um nome, que você mesmo deve escolher, para o link.

Exemplo: "Ver página da Turma de Matemática na modalidade EAD da UNIJUÍ" ;

b)Agora selecione o nome do link que você escreveu, vá em Inserir -

>Hiperlink, e na janela que abre, basta você completar o local precedido e URL com

endereço completo do site. Exemplo: http://unijui.tche.br/defem/proifen_2006. Em

seguida clique em Ok.

c)Se você quiser colocar um link para uma página que está dentro da pasta

minha_pagina, é preciso escrever o nome do link, selecionar o nome do link, clicar em

Inserir ->Hiperlink, e na janela que abre, basta você completar o local precedido e URL

com o nome do arquivo que você deseja abrir pelo link que você está criando. Exemplo:

sumario.htm e clicar em Ok.

31

3.6 Salvando as páginas construídas no FrontPage

a)Salve a página que você acabou de construir na pasta "minha_pagina". Se

for o sumário ou a tabela com o que será chamado: salve como sumario.htm, se for

introdução salve como introducao.htm, sem acento, sem "ç", sem espaço. Use somente

letras, números e ou sublinhado.

Assim tudo que pertencer à sua página(ou seu site), terá que ser salvo

somente para aquela pasta "minha_pagina".

3.7 Inserindo Tabelas com o FrontPage

a)Tabelas servem par organizar os dados. Uma tabela poderá ser utilizada

para chamar as partes do trabalho através de links. Neste caso terá que ser feito por

último.

b)Para inserir uma tabela escolha Tabela->Inserir -> Tabela.

c)Da janela que abre, leia o que se pede e coloque o número de linhas que

você precisa, bem como o número de colunas. O restante das informações que aparecem

na janela podem ser modificadas. E no final clique em Ok.

3.8 Formatando plano de fundo com o FrontPage

Após a conclusão da digitação do texto, inclusão do links figuras fotos,

eliminação de espaços desnecessários, etc. Vá para o menu superior do FrontPage

escolha formatar plano de fundo. Leia tudo o que tem de opção. Use pelo menos a

opção Plano de fundo e escolha a cor do fundo da página.

Salve a página e verifique se tudo está funcionando conforme esperado.

ATIVIDADES À DISTÂNCIA

Nesta atividade à distância, você deverá fazer o que segue:

32

a) transformar os trabalhos elaborados em Estatística e em Modelagem para

páginas em HTM e acrescentar links na sua página pessoal, construída na primeira

etapa do curso, para estas páginas;

b) acrescentar o link da atividade à distância relacionada com situação de

estudo, descrita na ATIVIDADE I - Seminários Situação de Estudo.

Obs. Todos estas páginas devem estas dentro de uma mesma pasta. Pasta

esta que devera ser nomeada com o teu nome.

Atendimento On-line Programado para Informática no Ensino de Matemática

Endereço para acesso http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/tania

Turma A: Dia 19/04/2006 no turno da manhã das 7h:50mim até 11h:50min

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Turma C: Dia 19/04/2006 no turno da noite das 18h:00mim até 22h:00min

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ATIVIDADE IV

Utilizando a planilha eletrônica na preparação de material didático interativo para o ensino de matemática no Ensino médio

33

Objetivo:

Analisar material didático elaborado com o Excel.

Aprender a utilizar uma planilha eletrônica para preparar material didático

interativo.

Nesta atividade você irá aprender a utilizar o excel como ferramenta para

preparação de material didático de matemática para utilização em aulas de laboratório

de informática.

4.1 Conhecendo materiais elaborados com o Excel

É importante você conhecer alguns materiais elaborados com o Excel para

depois aprender a construir outros desta natureza. Para tal lhe convidamos a entrar no

endereço http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/principal/medio/matrizes/index.html ou abrir

o CD do curso, e seguir o caminho UNIJUI->Ensino Médio->Matrizes, determinantes e

sistemas. Leia o que aparece nas telas, coloque os dados conforme solicitado observe

como aparecem as respostas. Prepare uma aula com atividades que você daria para os

alunos utilizarem este material. Ele não é auto-suficiente, você precisa preparar material

para que o existente tenha sentido.

Passaremos a descrever os passos para elaboração de um material simples

utilizando o Excel.

4. 2 Utilização do Excel como calculadora

Utiliza-se + para adição; - para subtração; / para divisão; * para

multiplicação; e ^ para potenciação.

A radiciação é transformada para expoente fracionário a fim de utilizar o

operador ^. Veja os exemplos que seguem e aproveite para digitar as partes do texto,

que aparecem com bordas, no Excel. Cada parte em uma célula específica do excel.

Você não deve utilizar a mesma célula para duas instruções distintas.

Para obter o valor de 34 + 20/4 – 3x5 digita-se = 34 + 20/4 –3*5 sempre acionado

Enter, após concluir a digitação.

O valor da expressão 28 + 3 64 é obtido com = 2^8+64^(1/3).

34

Para obter o valor de 1216

7324

5

−×+ digita-se: = ( 2^5 + 3*7 )/( 16^(1/4)-12).

Para 9 106

65 7324

3 5

−++×+ digita-se = (( 2^5 + 3*7 )^(1/3) + 65) / (( 6+10)^(1/4)-9).

Obs.: Se faltar algum parêntese, abrirá uma mensagem. Clique em Sim.

Depois que a janela fechar, clique duas vezes na célula que foi corrigida

automaticamente para ver se o parêntese foi colocado no lugar certo, dentro da

expressão. Se clicar em Não você terá que procurar o erro e consertá-lo.Você deve ter

percebido que:

a) Para escrever uma expressão que seja calculada no excel, uma fórmula ou

instrução, inicia-se o sinal de igualdade ( = ).

b)Os cálculos envolvendo radiciação devem ser escritos na forma de

expoente fracionário. Exemplo )5/1(5 3232 = e no excel digita-se = 32^(1/5).

c)Para fazer agrupamentos, utiliza-se somente parênteses. Não se pode

utilizar colchetes e chaves para fazer agrupamentos. Por Exemplo, para obter o

resultado de 4- 23-[2 + 4 x 5 + (3-5)3 –54] no excel digita-se do seguinte modo

= 4- ( 2^3-( 2+4*5+(3-5)^3 – 5^4 ) ).

Exercícios para digitação de expressões numéricas no Excel Digite as expressões a seguir no Excel conforme exemplos apresentados

anteriormente.

j)2 ;i)5 ; h)3 ; 7 g) ;3 f) ;32 e) ;25d) ;27c) ;49b) ;81)a 52324534

)]214(736[5390 n) ;943104m) ;

12343 l) ;

327532) 2

222

−−×−−++×

−×+

+−×+k

Respostas: a)3; b)7; c)3; d)5; e)2; f)81; g)49; h)27; i) 25; j) 32;

k) 2; l)1; m)1,4; n) 772.

4. 3 Indicação de endereços

35

Uma das características do Excel, mais utilizadas na construção de material

didático é a utilização dos endereços onde os valores fornecidos pelos alunos serão

colocados.

Figura 1

Note que na célula B9, ou seja, na coluna B e linha 9 foi digitado

=B3*B5*B7 em vez de digitar 6*7*8, que daria o mesmo resultado do volume, assim

que fosse acionado a tecla Enter. A vantagem de escrever o endereço da célula onde

está cada um dos valores do cálculo que se deseja efetuar, em vez de colocar os próprios

valores, é que se pode muda-los sem alterar a fórmula e o resultado será ajustado

automaticamente.

Exercícios

a) Digite tudo o que aparece na figura 1 no Excel.

b) Nesta mesma planilha, substitua os valores do comprimento, largura e

altura por 2, 3 e 4 respectivamente e veja se o volume está de acordo com os dados

fornecidos por último.

c) Coloque outros valores para comprimento, largura e altura utilizando

valores com vírgula(decimais).

d) Elabore uma nova planilha onde se possa obter o valor da área de um

retângulo, a partir da medida da base e da altura.

e) Elabore uma nova planilha onde se possa obter o valor da área de um

triângulo, a partir da medida da base e da altura.

f) Elabore uma nova planilha onde se possa obter o valor da área de um

triângulo, a partir da medida dos três lados.

36

g) Elabore uma nova planilha onde se possa obter o valor da área de um

círculo, a partir da medida do raio.

h) Invente uma atividade para uma das séries em que você atua.

A construção do material que será realizada neste encontro baseia-se na

construção de planilhas automatizadas. Para tal, serão descritos os procedimentos mais

comuns, na elaboração de planilha para o caso específico de construção de material

didático interativo, destinado ao ensino da matemática na Educação Básica.

4.4 Construção de Tabelas de Funções

Os dados do problema a ser resolvido, devem ser digitados, uma única vez,

em células destacadas com cor de fundo diferentes e/ou com contorno. No restante da

planilha, estes dados devem ser referenciados somente pelo endereço em que cada dado

se encontra na planilha. Na figura 2, que mostra a construção de tabela de qualquer

função do tipo y=ax+b, o valor do parâmetro a foi digitado na célula C1( coluna C e

linha 1) e o parâmetro b foi digitado na célula E1 (coluna E e linha 1)

Figura 2- Construção de uma tabela e gráfico de uma função do tipo y= ax + b

Para utilizar os dados que estão em certa célula em outra célula, ou fazer um

cálculo em uma célula, é preciso iniciar a digitação com o sinal de igualdade.

Exemplo: = A4 + 1

37

4.5 Arrastando Fórmulas

Para arrastar uma fórmula que será adaptada pelo excel para outras células

da mesma coluna, mas para linhas diferentes você deve clicar uma vez na célula e, com

ajuda do mouse, colocar o cursor na parte inferior direita até aparecer uma cruz preta.

Neste momento fique pressionando o botão esquerdo do mouse e vá arrastando a

fórmula em questão para as células seguintes.

4.6 Fixando Células

Se, numa fórmula que será arrastada, tiver dados com endereços que serão

fixos para todas as linhas, estes endereços deverão ser marcadas com $ antes do número

da linha, ou seja, colocar o cifrão entre a letra que indica a coluna e o número que indica

a linha da célula que contém o dado fixo. Exemplo = C$1*A4 + E$1. Se a fórmula for

arrastada horizontalmente, o cifrão deverá ser colocado antes da letra que indica a

coluna fixa.

4.7 Fazendo Gráficos de Funções

Para fazer o gráfico de uma função no excel, em primeiro lugar, é preciso

construir uma tabela com cabeçalho. Em segundo lugar deve-se selecionar toda a tabela

inclusive o cabeçalho. Em terceiro lugar clica-se no botão da barra superior. Da

janela que abre escolhe-se Dispersão(XY) das opções que aparecem no lado esquerdo e a

figura de linhas suaves das opções do lado direito. Em seguida clique no botão concluir,

que fica na parte inferior da janela. Tendo um pouco de habilidade com o programa

excel, pode-se escolher a opção avançar e fazer um gráfico mais qualificado.

4.8 Colorindo o fundo

Para deixar toda planilha com fundo colorido, sem as delimitações das linhas

e colunas que caracterizam o Excel, aciona-se, em primeiro lugar, no botão indicado por

uma seta e a palavra “Aqui”, em seguida escolhe-se a cor branca ou outra cor no local

38

indicado pela seta e a palavra “Ali”, conforme mostra a figura 3. Ou selecione uma

região que será utilizada para apresentar a atividade e escolha a cor pela opção indicada

Poe “Ali”. Esta última forma gera um arquivo mais leve.

Figura 3 - Colocação da cor de fundo em toda planilha

4.9 Colorindo o fundo das células de entrada de dados

Preencha as células onde as os valores de entrada deverão ser digitadas. Na

figura 2 os dados de entrada foram colocados nas células C1 e E1 e preenchida com

certa cor. Para pintar ou preencher uma célula com certa cor, em primeiro lugar, clica-se

na célula que será preenchida, em seguida clica-se no balde de tinta , escolhendo a

cor para o fundo pela barra com seta, que fica ao lado do balde.

4.10 Colocando bordas

Colocação de bordas na célula preparada para receber os dados de entrada.

Para colocar uma borda numa célula deve-se clicar na célula que receberá a borda e em

seguida escolher a borda desejada .

4.11 Alinhamento do conteúdo das células

O alinhamento do conteúdo de cada célula e feito de forma que a estética

fique a melhor possível. Para fazer o alinhamento do conteúdo de uma célula, em

primeiro lugar, digita-se nesta e em seguida clica-se no botão correspondente que fica

na parte superior da planilha. As opções são: para alinhar à esquerda; para

centralizar e para alinhar à direita.

39

4.12 Problemas com textos iniciados com =, +, - , ^ , *

Ao digitar um texto no Excel que inicia com =, +, - , ^ , * pode-se utiliza o

apóstrofe para que estes sinais sejam reconhecidos como texto, caso isto não esteja

ocorrendo.

4.13 Utilização do comando condicional SE( )Figura 4 - O comando SE( )

Na figura 4, a célula C2 foi programada para escrever a mensagem “Coloque

um valor diferente de zero para o coeficiente a”, sempre que o valor digitado para o

coeficiente a for igual a zero. Para isto, na célula C2 foi digitado a seguinte instrução:

= SE( C1 = 0 ; "Coloque um valor diferente de zero para valor de a." ; " " ).

Traduzindo esta instrução para linguagem corrente tem-se:

Se o valor que está na célula C1 for igual a zero, então escreva: Coloque

um valor diferente de zero para valor de a. Senão coloque só um espaço.

4.14 Utilização do comando condicional OU( )

A utilização do operador lógico OU( ). Na figura 4 aparecem situações em

que o aluno terá que colocar as respostas na coluna E. Na coluna F aparecerá a palavra

“Certo” se a resposta digitada na coluna E for correta, senão aparecerá a palavra

“Errado” na coluna F, da linha correspondente ao exercício.

40

Figura 5 – A utilização do OU

Tendo duas ou mais condições que dever ser satisfeitas ao mesmo

tempo.

Figura 6 - A Utilização do operador lógico E( )

No exemplo mostrado na figura 6, o valor de y que será colocado na célula

B5 foi definido foi definida seguinte instrução:

=SE(B3="";""; SE( E(B3<>0; B3>=8); (B3-8)^(1/2)/B3; CONCATENAR("O número

";B3; " não pertence ao domínio da função")))

Traduzindo esta instrução para a linguagem corrente: Se o conteúdo da

célula B3 estiver vazia, então deixe o conteúdo da célula B5 vazia, senão( se B3 não

estiver vazio), veja se o conteúdo B3 é diferente de zero e, além disto, conteúdo de B3 é

maior ou igual a oito, então, neste caso, coloque na célula B5(célula onde a instrução foi

escrita) o valor resultante de (B3-8)^(1/2)/B3, senão(se não ocorrer as duas condições

B3<>0 e B3>=8) escreva “O número ” ; coloque o valor de B3; e continue escrevendo “

não pertence ao domínio da função".

41

4.15 Utilização das funções do Excel

Para conhecer todas as potencialidades do Excel para preparação de material

interativo para o ensino da matemática, você deve procurar o botão da barra

ferramentas que fica na parte superior da planilha. Explore cada uma das funções, lendo

para quê serve, e como se usa cada uma das funções. Anote em separado o que lhe

interessa.

ATIVIDADE V

Utilizando o Programa MuPAD no Ensino da Matemática

Objetivo:

Conhecer um programa específico com computação numérica, algébrica e

gráfica específico para matemática

As atividades a seguir envolvem alguns conteúdos do ensino fundamental e médio.

Aproveite para praticar a utilização este aplicativo específico para matemática digitando

toda parte do texto que está com borda, o qual é formado por instruções interpretadas

pelo programa MuPAD, que você deve instalar em seu computador. O endereço para

obtenção deste programa é: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica

Ao digitar as instruções que aparecem na parte do texto com borda alguma

delas vem precedida de duas barras //. Tudo o que aparece nas linhas precedidas de //

são observações ou comentários que não precisam ser digitado.

5.1 Operações algébricos básicas no MuPAD

O sinal + indica adição. Exemplo 5+1.5 ( acionar enter). O sinal - indica subtração.

Exemplo 5-1.5. O sinal ^ indica potenciação. Exemplo 2^3. O sinal * indica

multiplicação. Exemplo 3.5*2. O sinal / indica divisão. Exemplo 8/4.

O valor de π é representado por PI. A união dos conjuntos A e B é representado por

A union B. A intersecção dos conjuntos A e B é representado por A intersect B e a

diferença entre A e B por A minus B

42

Para restaurar( limpar) a variável x utiliza-se delete x;

Para indicar radicais é utilizado o expoente fracionário. Exemplo 8^(1/3) para

expressar 3 8

5. 2 Exemplos com os principais recursos do programa

5.2.1 Utilizando recursos da computação numérica A) Encontre o resultado em forma de fração ordinária , número misto e

decimal aproximado:

a)23

15

+ = b) = 23

15

− c) =23

15

Χ d) 23

15

÷

Para encontrar o resultado da última digita-se

a:=(2/3)/(1/5) ;

Obs.: Após a digitação de cada instrução, colocar-se ; (ponto e vírgula) e aciona-se

Enter caso se queira visualizar o resultado. Caso não se queira visualizar o resultado é

necessário colocar : ( dois pontos) e acionar Enter.

Para ver a parte inteira, a parte fracionária e o decimal aproximado do último

resultado, ao mesmo tempo digita-se:

floor(a), frac(a), float(a) ;

Para traduzir estes comandos para outros “apelidos” que se queira dar aos

comandos pode-se digitar o que segue.

alias( parteinteira=floor, partefracionaria=frac, decimal=float );

b:=(2/3)/(1/5);

parteinteira(%) , partefracionaria(%) , decimal(%);

Obs.: O símbolo % pode ser utilizado para substituir a digitação do último

resultado obtido.

B)Encontre o resultado de cada uma das expressões:

a) ( )[ ] 5 4 86 6 35 7 102 − × − × − −

43

b) 5 4 8 6 3575

103 13− − ÷ − × −

⎛⎝⎜

⎞⎠⎟

⎣⎢

⎦⎥ −

⎧⎨⎩

⎫⎬⎭

.

Obs: Utiliza-se somente parênteses para fazer agrupamento no MuPAD. Para obter o

resultado da última expressão, digita-se:

( 5^(-3) - ( 4/8^(1/3)-6*( 35- 7/5 ) ) -10);

float( %); // para obter o resultado na forma de decimal

Utilize a calculadora para encontrar o resultado da última expressão da

questão 3

5.2.2 Utilizando recursos da computação algébrica

A)Encontre o termo desconhecido:

a) 2317

69=

x ; b) 520 3

45 2 x..

= ; c) 23

7−

x; d)

x4

3732

= .

A primeira e a última questão estão resolvidas a seguir:

solve( x/69=17/23, x);

alias(resolva=solve); // traduzindo o comando

resolva( (x/4) / 3 = 2 / (3/7), x); // resolvendo última

B)Fatore as expressões

a) x2 4− ; b) x x2 4 4− + ; d) x x2 5 6− + ; d) x5 1+ ; e) x 7 1+ ;

Para encontrar o resultado da fatoração das duas últimas, pode-se digitar:

factor(x^5+1);

alias(fatore=factor);

fatore(x^7+1);

C)Encontre o quociente e o resto da divisões em seguida verifique se existe alguma

regularidade nas respostas. É possível fazer alguma régra?

a) xx

8 11

−+

b) xx

8 11

−−

c) xx

8 11

++

d) xx

8 11

+−

e) xx

9 11

+−

f)xx

9 11

++

Para obter os resultados do ítem c e d pode-se digitar:

divide( (x^8+1), (x+1)); // aparecerá o resultado da divisão, seguido do resto

44

D)Faça o desenvolvimento das potências a seguir e descreva as regularidades que

podem ser percebidas:

a) ( ) ) ; ) ; ( ) ; ( ) ( ) .x x y a b x+ x+y+ + +1 12 2 2 3 3 ; b) ( c) ( d) e) ; f) a b+ 3

Para obter o desenvolvimento da última digita-se

expand( (a+b)^3 );

E)Simplifique as expressões

a) ax ya xy

ax ya x y

2 7

2 4

3 5

5 3+ ; b) ax yaxy

2

; c) xyzazy

.

Para simplificar a última digita-se

simplify( x*y*z/(a*z*y) ) ;

normal( x*y*z/(a*z*y) ) ;

F)Resolva as equações algébricas:

a) x

x3

5 6− − = 0 b) x x2 5 6− + 0= c) x x4 213 36 0− + =

d) x x x x4 3 25 2 7− + 0− + = e) x x x x x5 4 3 26 5 2 7 0− − + − + =

Para resolver as últimas digita-se:

solve(x^5-6*x^4-5*x^3+2*x^2-x+7 , x );

float(%);

alias(resolva=solve, decimal=float);

resolva(x^4-5*x^3+2*x^2-x+7 , x );

valores(%);

G) Resolva as diversas equações , inequações e sistemas

a) , b) , c) ⎩⎨⎧

=+−=

16

yxyx

⎩⎨⎧

=−=+

6420

yxyx

x y z wx y z w

x y z wx y z w

+ − + =+ − − =

+ − + =− − − =

⎨⎪⎪

⎩⎪⎪

26 7

5 13 4

125

d) , e) 1+= xx6 5

1 02x x− + = , f) g)x x4 213 36 0− + = ; 2 6 8x − < ;

45

h) 862 <−x

5. 3 Resolvendo Equações, Inequações e Sistemas

A)Para resolver o sistema do item a) pode-se digitar

s1:= 6 = x-y , x+y=1 ;

solve(s1, [x,y] );

Para resolver as duas últimas pode-se digitar

solve( 2*x-6<8 ,x);

solve( abs(2*x-6) <8 ,x);

5.4 Racionalize os denominadores das seguintes expressões

35a ) ;

37b ) ; c)

x yx++ 3

; d)x y+

3 ; e)

433

Para racionalizar a primeira e a última expressão digita-se:

5/(3)^(1/2);

4/ 3^(1/3);

5.5 Arredonde os números decimais para números inteiros

a) 20,5 b)20,4 c)20,8 d) 12,2 e)12,5 f) 12,9 g)7,2 i) 7,5 j)7,8

Para arredondar o primeiro valor pode-se digitar o seguinte:

n:=20.5;

trunc(n) ; // despreza todas as casas decimais

floor(n); // arredonda para inteiro igual ou menor que x, mais próximo

round(n) ; // arredonda para inteiro mais próximo

ceil(n); // arredonda para inteiro igual ou maior que x, mais próximo

46

5. 6 Exemplo de aplicação de resolução de sistemas

Um feirante oferece 3 tipos de sacolas com verduras, todas são vendidas a R$ 2,50. A

composição das sacolas é a seguinte:

Sacola tipo 1:

2 maços de cenouras, 3 espigas de milho verde e 1 repolho.

Sacola tipo 2:

3 maços de cenouras, 1 espigas de milho verde e 1 repolho.

Sacola tipo 3:

1 maço de cenouras, 2 espigas de milho verde e 2 repolho.

Deseja-se saber a que preço está sendo comercializado, por este feirante , cada maço de

cenoura , cada espiga de milho e cada cabeça de repolho?

>e1:=2*c+3*m+r-2.5;

>e2:=3*c+m+r-2.5;

>e3:=c+2*m+2*r-2.5;

>solve(e1=0,e2=0,e3,[c,m,r]);

>//ou

>sistema:= 2*c+3*m+r=2.5, 3*c+m+r=2.5, c+2*m+2*r=2.5 ;

> precouni:=solve(sistema, [c,m,r] );

>// ou somente

>solve( 2*c+3*m+r=2.5, 3*c+m+r=2.5, c+2*m+2*r=2.5,[c,m,r] );

5.7 Recursos de programação

5.7.1 Procedimentos Procedimento que pode servir como exemplo para estabelecer relações entre conteúdos

// procedimento para comparar medidas de área e perímetro de retângulos - conteúdo de

quinta série

// ATENÇÃO – DIGITAR TODAS O AS LINHAS ABAIXO NUMA ÚNICA LINHA,

ACIONAR ENTER SOMENTE APÓS A ÚLTIMA LINHA

47

retangul:=proc(n)

begin

print( ` base, altura, perímetro, área ` );

for i from 1 to n-1 do

print(i, n-i, 2*i+2*(n-i), i*(n-i) );

end_for;

end_proc;

// executar o procedimento anterior

retangul(10);

5.7. 2 Laços

Segue uma “ malha”, “ laço” ou “loop” para comparar juros simples e juros compostos

variando o número de períodos -conteúdo de sexta série.

c:= 100:

i:= 10:

// Obs: digitar as linhas a seguir muna única linha

for t from 1 to 10 do

Js:=float(c*i*t/100) ;

Jc:=float(c*(1+i/100)^t -c);

print( t, Js, Jc)

end_for:

5.8 Operações com Matrizes

Dadas as matrizes

; ; ; ; ; ⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡=

611945321

A⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡=

965712331

B⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡=

100010001

C⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡=

110221

1D ⎥⎦

⎤⎢⎣

⎡=

432151

E⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡=

101

F

G=[1 3 4 ], efetue as operações a seguir:

48

a) A+B; b)B+A ; c)A-B; d)B-A; e) AxB; f) BxA; g) D1x E; h)ExD1; i) FxG; j) GxF;

k) CxA; l)AxC; m)CxB; n) BxC; o)CxD1; p)Cx F q) 3A; r)A2 s) A-1 ;t) Ax A-1 ;

u)A-1x A; v)Determinante de A;

Para efetuar as operações dos itens a, f , g, e v digita-se:

// definindo as matrizes A e B de ordem 3 por 3.

A:=matrix( 3, 3, [ [1,2,3] , [5,4,9] , [1,1,6] ] );

B:=matrix( 3, 3, [ [1,3,3] , [2,1,7] , [5,6,9] ] );

A+B; // Efetuando a adição das matrizes-ítem a.

B*A; // Efetuando a multiplicação das matrizes -ítem f.

InvA:= 1/A; //Cálculo da inversa de A -ítem s.

linalg:: det(A); // Calculando o determinante da matriz A-ítem v.

//definindo as matrizes D13x2 e E2x3.

D1:=matrix( 3 ,2, [ [1,2] , [2,0] , [ 1,1] ] ) ;.

E:=matrix( 2 , 3, [ [1,5,1] , [2,3,4] ] ) ;

D1*E; // Ítem g.

5.9 Conjuntos e Intervalos

Dados os conjuntos A = 6, 1, 2, -5, 7, B = 1, -4, 6, x, 0, C = 9, -3, 6, x, 1, faça as

operações solicitadas:

a) A ∪ B; b) C ∩ A; c) A – B d) A∩C-B; e)A ∩B; f) C∪A∪B;

Para resolver as três primeiras questões acima digita-se:

//Definindo os conjuntos

A:=6, 1, 2, -5,7;

B:=1, -4, 6, x, 0;

C:=9, -3, 6, x, 1;

X:= A union B; // Realizando a união

Y:= C intersect A; // Realizando a intersecção

Z:= A minus B; // Realizando a subtração

49

Operações com intervalos

Dados os intervalos A= [3, 5] , B=(4, 7), C=[-3, ∝), D1=(-∝, 15); E= (3, ∝), faça as

seguintes operações: a) R – (3, ∝); b) A∪B; c)A∩B d)A-B e)D1-A f)D1∩A g)A∩E

Para definir os intervalos e realizar as três primeiras operações digita-se:

//definindo os intervalos

A:=Dom::Interval( [3, 5] );

B:=Dom::Interval( 4, 7 );

C:=Dom::Interval( [-3],infinity );

D1:=Dom::Interval( -infinity, 15 );

E1:=Dom::Interval(3, infinity);

R:=Dom:: Interval( -infinity, infinity);

R minus A; A union B; A intersect B;

5.10 Definindo fórmulas

A)Dada a fórmula da área do losango A=(Dxd)/2, determinar o valor de A para os

seguintes casos:

a) D = 5cm e d=3cm; b) D=10cm e d= 6cm; c) D=15cm e d = 9cm.

Para encontrar o valor de A para o caso c) digita-se:

A:= (D1*d)/2; // Informando a fórmula de A

//c)

D1:=15*cm;

d:=9*cm;

A;

B)Responda com base nos dados que você pode observar no exercício anterior: Se a

área de um losango L1 for 20cm2. Qual será a área do losango L2 sabendo-se que as

medidas das diagonais são o dobro de L1? Justifique.

C)Dada a fórmula: M=C(1+i/100)n, determinar o valor de M para os seguintes casos:

a) C = 100; i=10; n=2. b) C=200; i= 10; e n=2; c) C=300; i= 10; e n=2.

50

Para encontrar o valor de M para o caso a) digita-se:

M:=C*(1+i/100)^n; // Informando a fórmula de M

//a)

C:=100;

i:=10;

n:=2;

M; // aparecerá 121

D)Responda com base nos dados que você pode observar no exercício anterior: se o

valor de C fosse 1000, e os demais valores continuassem os mesmos que no exercício

anterior, você poderia dizer qual seria o valor do montante, sem refazer todos os

cálculos?

5. 11 Dada uma fórmula, isolar alguma das variáveis envolvidas

A) Dada a fórmula do comprimento da circunferência C=2 π r, isolar a variável r.

Para isolar r da fórmula acima digita-se:

delete C; // restaurando a variável C que foi utilizado na atividade anterior.

r = solve(C = 2*PI*r, r); // Dentro do solve( ), utiliza-se somente “=”, sem dois

pontos.

B)A fórmula do valor à vista Va de uma mercadoria que será parcelada em n parcelas

mensais e iguais a P a uma taxa unitária mensal fixa de i é dada por Va=P[1-(1+i)-n]/i.

Isole P da fórmula acima para o caso em que i = 0,04 , n valendo de 1 até 10, utilizando

um valor de n cada vez.

Para isolar P da fórmula acima e conhecendo-se i=0,04; n = 1 e n = 2 digita-se:

i:=0.04; n:=1;

P = solve(Va = P*(1-(1+i)^(-n) )/i , P);

n:=2;

P = solve(Va = P*(1-(1+i)^(-n) )/i , P);

n:=3;

P = solve(Va = P*(1-(1+i)^(-n) )/i , P);

51

// O restante é com você. Analise as respostas e descubra para que serviriam as

respostas. Discuta com seus colegas ao lado. Mais tarde discutiremos em grande grupo.

C) Invente uma atividade similar à 1º ou 2º , com uma fórmula que você conhece e

utiliza com seus alunos, e envie uma mensagem para a professora.

5.12 Resolvendo questões passo a passo

A)Dadas as equações de segundo grau a baixo, encontre a solução utilizando a fórmula

de Báskara e mostrando os passos utilizados na sala de aula:

a) x2 + 2x + 1=0; b) x2 -5x + 6=0; c) x2 + 5x + 6=0; d) x2 + 5x + 4 = 0; e) x2 + 4x +4=0;

Para resolver a primeira equação pode-se digitar:

Delta:=b^2-4*a*c;

x1:=( -b+(Delta)^(1/2) )/(2*a) ;

x2:=( -b-(Delta)^(1/2))/(2*a);

a:=1; b:=2; c:=1; // para as demais reescrever somente as linhas a partir daqui;

Delta;

x1; x2;

Entre outras alternativa pode-se resolver a primeira equação digitando:

a:=1; b:=2; c:=1;

x1:=( -b + (b^2-4*a*c)^(1/2) )/(2*a);

x2:=( -b - (b^2-4*a*c)^(1/2) )/(2*a); //para as demais equações, refazer tudo para cada equação ou copiar, colar e arrumar

B)Dados dois pontos A e B do plano cartesiano, encontrar uma equação da reta que

passa por estes pontos, para dada caso:

a) A(0, 5) e B(2, 6) ; b)A(3, 4) e B( 0, 5); c) A( 0, 6); B(1, 12);

Para fazer a primeira pode-se digitar:

M:=matrix( 3,3, [ [x, y , 1], [0, 5, 1], [2, 6, 1] ] ) ;

linalg::det(M)=0;

ou

x1:=0; y1:=5; x2:=2; y2:=6;

sistema:= y1 = a*x1 + b, y2 = a*x2 + b;

52

c:=solve(sistema, [a , b] );

a:=0.5; b:=5;

y=a*x +b;

delete a, b; //Para limpar as variáveis a e b que serão utilizadas como incógnitas no

//próximo exercício.

Obs: Os comando a seguir só funcionarão se ao instalar ou abrir o programa foram

colocados os números do registro gratuito.

5.13 Gráficos de funções

Para obter num só plano os gráficos das seguintes funções y= x+3, y=x-2, y=x+7 e y

=2x2 – 4x + 2 digita-se:

plotfunc2d( x+3, x-2, x+7, 2*x^2 –4*x + 2 );

5.14 Gráficos de relações representadas na forma implícita

plot(plot::implicit((x-2)^2+(y-3)^2 = 16,x=-10.10, y= -10.10));

53

Bibliografia

D’EÇA, Teresa Almeida.NetAprendizagem-A Internet na Educação. Editora Porto,

1998.

LOLLINI, Paolo. Didática e computador: quando e como a informática na escola.

Loyola, 1991. 240 p.

ROCHA, Ana Regina, CAMPOS, Gilda H. Avaliação da qualidade de software

educacional. Em Aberto, Brasília, v.12, n.57, p.32-43, jan/mar, 1993.

STILBORNE, Ann e Heidi Linda. Guia do Professor para a Internet. Porto Alegre,

Editora Artes Médicas Sul, 2000, tradução Edson Furmankiewz.

VALENTE, Armando José. Computadores e conhecimento: repensando a educação.

Campinas, UNICAMP, 1993.

Site

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/ Acesso em 01 mar. 2006.

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/ccpmem Acesso em 01 mar. 2006.

http://www.mupad.de Acesso em 01 mar. 2006.

54

MODELAGEM MATEMÁTICA Prof.ª Denise Knorst da Silva5

Endereços: R. Reinoldo Stenhaus, n.º 65, Bairro Morada do Sol, Ijuí – 98700 000

E-mail [email protected]

Fones: 55 3332 0269- Profissional 55 3331 2142 –Residencial

Página http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/denise

Na Formação Continuada de Professores de matemática do Ensino Médio é

de fundamental importância considerar as atuais propostas curriculares para este nível

de ensino. A Modelagem e as Investigações Matemáticas serão abordadas como

alternativas quando pretende-se promover um ensino que atenda as recomendações dos

PCNEM (1999), que contemplam o desenvolvimento de habilidades e competências

pelos jovens, resumidas em três grandes eixos: representação e comunicação,

investigação e compreensão, contextualização sócio-cultural.

Tomando como base o conhecimento da realidade do educando e da

comunidade na qual se insere, a Modelagem Matemática será apresentada e discutida

como forma de promover a interdisciplinaridade, a contextualização de conteúdos de

matemática, o espírito de investigação e a problematização de situações reais.

A possibilidade das Investigações nas aulas de matemática será discutida a

partir do seu significado enquanto processo organizado que envolve conceitos,

procedimentos e representações matemáticas e fortemente caracterizado por seu estilo

de conjectura-teste-demonstração.

As atividades objetivam promover discussões em torno dos processos que

conduzem ao trabalho com Modelagem e Investigações Matemáticas, apresentando-se

situações práticas, para que haja reflexão em torno das implicações e potencialidades

destas no ensino da matemática. Além disso, atividades de orientação foram

acrescentadas no material, entendendo-se imprescindível que o professor seja

incentivado, acompanhado e orientado na elaboração de situações capazes de permitir a

implementação gradativa das tendências discutidas, na sua prática de sala de aula.

5 Graduada em Matemática, Mestre em Modelagem Matemática.

55

ATIVIDADE I

Explorando Temáticas

Objetivos:

-Reconhecer em diferentes temas a potencialidade para a contextualização de

conteúdos de matemática do Ensino Médio;

-Valorizar a transversalidade nos temas abordados;

-Desencadear discussões em torno da importância e das possibilidades de

abordar aspectos relacionados ao desenvolvimento da cidadania nas aulas de

matemática;

-Socializar as produções e reflexões no coletivo da disciplina.

Descrição:

1-Distribuição, em pequenos grupos, de cartazes contendo figuras e artigos

relacionados aos seguintes temas:

Profissões

Transportes

Construção Civil

Alimentação

Orçamento Familiar

Localização

Esportes

Tempo

2-Analisar a importância da temática destinada ao grupo quando trabalhada

como desencadeadora de situações didático-pedagógicas para o Ensino Médio,

destacando-a como justificativa de seu uso.

3-Listar possíveis atividades, conceitos matemáticos e discussões acerca da

temática destinada ao grupo.

4-Realização de debate coletivo sobre as possibilidades discutidas nos

pequenos grupos.

ATIVIDADE II

56

Modelagem Matemática

Objetivos:

- Discutir as possibilidades da Modelagem Matemática enquanto estratégia

de ensino e aprendizagem de matemática;

- Discutir a implementação da Modelagem Matemática no Ensino Médio,

implicações e os argumentos para esta.

Descrição:

1-Abordagem da Modelagem Matemática: Matemática Aplicada e Educação

Matemática.

2-Realizar leitura do artigo: Modelagem Matemática: O que é? Por que?

Como?6.

3-Discussão do artigo nos grupos, tendo por referência questões como:

- O entendimento que o grupo possui de Modelagem Matemática;

- Viabilidade da Modelagem Matemática e implicações para o Ensino

Médio;

- Considerações sobre a classificação proposta para as experiências de

Modelagem (caso 1, caso 2, caso 3).

..

4- Desenvolver o problema proposto no artigo para o Caso 1 - decidir pelo

melhor plano de pagamento disponível no mercado para ter acesso a internet, tendo

presente a coleta de preços apresentada:

Assinatura

Mensal (R$)

Tempo de acesso

incluído (h)

Tempo adicional

por hora (R$)

Plano 1 17,95 - 0,73

Plano 2 27,95 15 0,53

Plano 3 49,95 60 0,35

Plano 4 75,95 150 0,35

6 BARBOSA, J.C. Modelagem Matemática: O que é? Por que? Como? Veritati, n.4, p. 73-80. 2004. Veja texto na íntegra no endereço http://joneicb.sites.uol.com.br/publi.html.

57

5-Discussão coletiva do artigo, apresentando as considerações feitas pelos

grupos.

6-Exploração de processos de Modelagem Matemática produzidos em

componentes curriculares do Curso de Matemática-Licenciatura da UNIJUÍ, para seu

aproveitamento no Ensino Médio.

ATIVIDADE III

Uma Situação de Modelagem

Objetivos:

-Analisar uma experiência de modelagem;

-Apresentar formas de implementação da modelagem;

-Reconhecer a viabilidade da modelagem para a Educação Básica.

Descrição:

1-Apresentar a situação abaixo ilustrativa da implementação da modelagem:

TEMA: Gás Natural Veicular (GNV)

JUSTIFICATIVA7:

Em meados dos anos 80, se dá início no Brasil a corrida para o

desenvolvimento de novas fontes energéticas alternativas, com o objetivo primeiro de

substituição do óleo diesel. Nessa época, o diesel correspondia a mais de 50% do

consumo energético em todo o País, enquanto que o Gás Natural pouco menos de 2%

desse total. A partir daí começam a surgir os primeiros planos experimentais, assim

como os primeiros programas brasileiros de incentivo à nova fonte energética (GNV).

O uso do GNV é incentivado pelo governo e de interesse dos consumidores

em função das boas qualidades intrínsecas que o compõem, do ponto de vista da

preservação ecológica e do seu preço atrativo, caracterizando o Gás Natural como sendo

a melhor alternativa de combustível no Brasil e no mundo. O ritmo de crescimento da

mais nova fonte alternativa de combustível, se dá pelo interesse das companhias

7 As informações específicas contidas neste item foram extraídas de: HISTÓRIA DO GNV. Disponível em: <http://www.brunoautoeletrico.com.br/gnv.htm> Acesso em: 04 de jan. 2006.

58

distribuidoras, de investirem pesado nos projetos de ampliação de novos postos de

abastecimento por todo o país.

O GNV, representa uma importante alternativa, já que entre todos os outros

combustíveis utilizados é o que menos agride o meio ambiente e apresenta o menor

custo.

O uso de GNV reduz a emissão de poluentes no ar, contribuindo para a

melhoria da qualidade de vida. É reconhecidamente mais seguro do que os outros

combustíveis. É mais leve que o ar e, em caso de vazamentos, se dissipa rapidamente na

atmosfera. Além disso, é um bom aliado para o bolso do consumidor, que economizará

até 70% em gastos com o veículo.

O GNV, então, ao ser estudado nos permitirá obter maiores informações

sobre este combustível, minimizando dúvidas e viabilizando opiniões e atuações

enquanto consumidores conscientes.

Potanto um processo de Modelagem é coerente com a proposta dos PCNME

(1999):

A matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que ajuda a

estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um

papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para

muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.

No ensino da matemática, então, faz-se necessária a abordagem de situações

que permitam formar no aluno a capacidade de resolver problemas reais, a fim gerar

hábitos de investigação, proporcionar confiança e desprendimento para analisar

situações novas, propiciando uma visão ampla e científica da realidade.

INVESTIGAÇÃO8

Segundo Almeida (2004) a idéia de analisar este problema surgiu a partir de

uma reportagem da revista Veja que abordava este assunto e tratava da importância em

8 8 A situação ilustrada foi extraída de duas fontes específicas que tratam do tema: ALMEIDA, L. M. W.. Modelagem Matemática e Formação de Professores. In: V ANPEd- SUL, 2004, Curitiba. Anais do V Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. Curitiba: Universidade Católica do Paraná, 2004. BARBOSA, J.C. Modelagem Matemática em Cursos para Não-Matemáticos. In: CURY, H. N. Disciplinas matemáticas em Cursos Superiors: reflexões, relatos, propostas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

59

usar o gás natural como combustível automotivo especialmente no que diz respeito à

conservação do meio ambiente.

O início do trabalho deu-se com uma análise das viabilidades, vantagens e

desvantagens de um carro cujo combustível é a gasolina em relação a outro que

consome gás natural. Foi possível verificar junto a profissionais da área que o processo

de conversão é bastante simples, mas que, no entanto, tem um custo médio de R$ 3.000,

00 nas oficinas especializadas da região.

O preço do litro da gasolina e do metro cúbico de gás natural bem como o

consumo médio de um carro popular com cada um destes combustíveis é apresentado

no Quadro 1 a seguir.

Quadro 1 – preço dos combustíveis e consumo

Gasolina Gás natural

Preço R$ 2, 06 (litro) R$ 0, 939 (m3)

Consumo 12 Km/L 15 KmL

Obs: Preço dos combustíveis em 12/03 em Londrina

Optando-se por implementar a modelagem através do caso 19, o professor

fornece as informações acima e propõe:

Há compensações na conversão de um veículo a gasolina para o GNV? Qual

é a relação custo-benefício?

A partir destas informações desencadeia-se o processo de investigação do

problema pelos alunos, cabendo ao professor orientar o processo e valorizar as

estratégias de cada grupo de trabalho no coletivo da turma.

Os alunos poderão obter um modelo matemático que descreve o gasto com

combustível para automóveis que funcionam com cada um dos referidos combustíveis,

caso não o obtenham cabe ao professor mostrar essa estratégia de resolução do

problema, destacando que:

- as expressões apresentadas no Quadro 2, onde x representa a

quilometragem dos automóveis; C1(x) e C2(x) representam os gastos com gasolina e

com gás natural respectivamente.

9 Segundo Barbosa (2004), no caso 1 para implementação da modelagem, o professor apresenta um problema, com seus dados qualitativos e quantitativos, cabendo aos alunos a resolução.

60

Quadro 2 – custo total em função dos quilômetros rodados

Carro a gasolina Carro a gás natural

Custo C1(x) = 0,17 x C2(x) = 0,0626 x + 3.000

1. Por meio do gráfico abaixo ou a partir da construção de uma tabela

envolvendo as duas funções e várias quilometragens, é possível

comparar os valores gastos com cada um dos combustíveis e analisar

a viabilidade de cada um.

Consumo de combustível

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000

km rodados

cust

o

Linear (custo de GNV por Km rodado)Linear (custo de gasolina por Km rodado)

Figura 1- Gráfico das funções lineares

A interpretação dos dados por meio da análise do gráfico permite concluir,

em relação aos gastos, que o carro à gasolina é mais vantajoso para percursos de até

28.000 Km. Por outro lado, se o usuário do veículo percorrer longos trajetos, o seu gasto

será bem menor se o carro for abastecido com gás natural, mesmo considerando o valor

despendido com a transformação do carro.

As considerações acima permitem afirmar que atingidos 28000 km obtém-

se benefício, permitindo pagar o investimento da conversão e perceber a diferença entre

o custo da Gasolina e do GNV.

Uma nova questão pode ser abordada: Qual é o tempo necessário para o

retorno financeiro do investimento?

Facilmente poderá ser verificado que o tempo para se atingir os 28000Km

depende da quilometragem média feita pelo usuário em questão, ou seja:

61

T (d) = 28000/d onde: T é o tempo em dias

d é a média diária de Km rodados

Assim, é possível estimar, mediante a utilização do modelo, o tempo

necessário para que um usuário obtenha retorno financeiro ao converter seu carro a

gasolina para GNV.

Texto de Jonei Cerqueira Barbosa [doc] [PDF]

Algumas Considerações

Analisando a situação e seu possível desenvolvimento em uma turma de

Ensino Médio, percebe-se a viabilidade da modelagem como um processo gradativo, em

que o aluno é convidado para um ambiente de aprendizagem em que a problematização

e a investigação são os princípios. O desenvolvimento de habilidades e competências,

propostas pelos PCNEM, são possíveis pelo trabalho destacando-se todos os eixos:

representação e comunicação, investigação e compreensão, contextualização sócio-

cultural.

Os conceitos matemáticos podem ser construídos a partir da modelagem,

cabendo ao professor formalizá-los ou introduzi-los durante ou após o processo.

Podemos perceber que a estatística e a informática podem aparecer em

diferentes momentos de um ambiente de modelagem: inicialmente, quando busca-se

conhecer o tema com maior profundidade, no tratamento das informações coletadas, na

problematização, na investigação, na análise dos resultados, enfim, são recursos que

permitem a compreensão da situação real e a sua investigação. A empregabilidade

destes recursos não é gratuita, deve-se ao fato de estarmos inseridos, sócio-

culturalmente, em contextos cada vez mais regidos pelas tecnologias da comunicação e

informação.

ATIVIDADE IV

62

Embalagem – Construção e Modelagem

Objetivos:

-Aprofundar conhecimentos sobre Modelagem Matemática;

-Explorar conceitos geométricos do Ensino Médio;

-Reelaborar concepção e forma de abordagem da geometria bi e

tridimensional;

-Valorizar a contextualização no ensino da matemática, de forma a trabalhar

sua dimensão social e crítica;

-Desenvolver a Modelagem Matemática.

Descrição:

Entendendo-se que, a partir da criação de uma embalagem, diferentes

conteúdos matemáticos de geometria poderão ser abordados, propõe-se que:

Parte I – Exploração da embalagem e do produto

1. Pense num produto a ser embalado (algo já existente, um produto caseiro,

algo engraçado, algo muito necessário, algo revolucionário,..);

Obs.: Coloque-se no papel de aluno de Ensino Médio, para imaginar que

produto gostaria de colocar em uma embalagem, criado por ele ou já existente.

2. Caracterize o produto (receita, fabricação, cuidados, utilidade,..);

3. Crie uma embalagem para este produto, justificando a escolha e

caracterizando sua construção, destacando e explorando conteúdos matemáticos

utilizados;

4. Coloque na embalagem todas as informações necessárias ao consumidor e

exigidas pelos órgãos responsáveis pelo controle do produto;

5. Priorize na embalagem idéias de estética e marketing;

6. Determine o preço do produto, fazendo os cálculos quanto ao custo,

margem de lucro, transporte, estimativa de venda,..

Parte II – Modelagem Matemática

A Modelagem Matemática pode acontecer a partir da construção da

embalagem, desta forma, propõe-se:

63

Defina um problema, relacionado à construção da embalagem ou ao produto

em questão, e desenvolva o processo de Modelagem Matemática.

ATIVIDADE V – À DISTÂNCIA

Implementação da Modelagem Matemática

Objetivos:

-Interagir com o coletivo escolar, reconhecendo nos elementos seus papéis

na constituição da complexidade do espaço e ato educacional;

-Reconhecer o papel do docente pesquisador na preparação de aulas de

matemática;

-Reelaborar concepções acerca do processo de ensino e aprendizagem de

matemática;

-Investigar as possibilidades de implementação da Modelagem Matemática

na Educação Básica.

Descrição:

A partir de discussões e atividades realizadas no Curso, sobre as

possibilidades de implementação da Modelagem Matemática na Educação Básica,

organizar e desenvolver uma proposta de implementação da mesma junto ao Ensino

Médio. Para tal:

-é necessário definir uma turma de Ensino Médio;

-organizar a implementação mediante:

Escolha de um tema;

Justificativa do tema;

Pesquisa de Campo, coleta de dados, pesquisa bibliográfica,..

Problematização;

Investigação;

Resolução;

Discussão dos resultados.

-desenvolvimento do trabalho, sendo relevante a atenção sobre a participação

dos alunos em todo processo, na condução da atividade como um todo, nas dificuldades,

64

nas intervenções solicitadas ao professor,.., para fins de registro e reflexão. (Caso seja

possível filmar ou gravar a aula, torna-se interessante).

- Estruturação de um texto descritivo e reflexivo sobre o desenvolvimento da

atividade, podendo conter fragmentos de falas interessantes e relevantes dos alunos e

professores.

Apresentação da atividade no Seminário da etapa 2 – presencial na forma

oral e entrega em disquete ou CD.

Atendimento On-line Programado para Modelagem

Endereço para acesso: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/denise

Turma A: Dia 11/04/2006 no turno da manhã das 7h:50mim até 11h:50min

Turma B: Dia 11/04/2006 no turno da tarde das 13h:30mim até 17h:30min

Turma C: Dia 11/04/2006 no turno da noite das 18h:00mim até 22h:00min

Atendimento em Modelagem por mensagens em qualquer horário

Para tirar dúvidas sobre este trabalho,através de mensagens acesse o seguinte

endereço: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/denise e clique em deixe seu

recado.

O último endereço informado acima funciona 24 horas por dia para recados.

Se for colocado o E-mail de quem acessar será dado retorno para o E-mail informado

pelo aluno dentro de 72h.

ATIVIDADE VI

Investigações Geométricas

Objetivos:

-Reconhecer as investigações em sala de aula como mais uma alternativa

metodológica para o Ensino Médio;

-Explorar conceitos matemáticos do Ensino Médio utilizando investigações;

-Estabelecer conexões entre os conceitos matemáticos.

Descrição:

65

-Apresentação de lâmina sobre os passos do processo de investigação para a

sala de aula10.

Investigações Matemáticas - Uma Possibilidade Metodológica

O princípio da pesquisa permeando as diferentes atividades humanas é o

ápice do progresso de um povo; não o é diferente em se tratando da educação, e em

particular, da matemática. Pesquisar assemelha-se com investigar, inquirir, procurar

conhecer o que não se sabe.

Se analisarmos o processo de criação da Matemática, talvez nos deparemos

com processos de investigação do homem ao longo da História e, portanto, possamos

encará-la como

[..] um organismo vivo, impregnado de condição humana, com as suas forças e as suas

fraquezas e subordinado às grandes necessidades do homem na sua luta pelo entendimento

e pela libertação; aparece-nos, enfim, como um grande capítulo da vida humana

social.(CARAÇA apud PONTE, 2003, p. 16)

A visão da matemática como processo de/em construção talvez possa ser

evidenciada mediante atividades de investigação e com estas, enquanto educadores, seja

possível desencadear aprendizagens matemáticas significativas.

Aprender Matemática não é simplesmente compreender a Matemática já feita, mas

ser capaz de fazer investigação de natureza matemática (ao nível adequado a cada grau de

ensino). Só assim se pode verdadeiramente perceber o que é a Matemática e a sua utilidade na

compreensão do mundo e na intervenção sobre o mundo. Só assim se pode realmente dominar

os conhecimentos adquiridos. Só assim se pode ser inundado pela paixão “detetivesca”

indispensável à verdadeira fruição da Matemática. Aprender Matemática sem forte intervenção

da sua faceta investigativa é como tentar aprender a andar de bicicleta vendo os outros andar e

recebendo informação sobre como conseguem. Isso não chega. Para verdadeiramente aprender é

preciso montar a bicicleta e andar, fazendo erros e aprendendo com eles. (BRAUMANN apud

PONTE, 2003, p.19)

10 PONTE, J. P.; BROCARDO, J; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

66

Algumas Questões Iniciais Sobre Investigações

Pode o trabalho de investigação dos matemáticos servir de inspiração para o

trabalho a realizar por professores e alunos nas aulas de matemática?

Qual o papel das investigações no processo de ensinar e aprender

matemática?

O que significa investigar?

O que Significa Investigar?

Investigar significa que formulamos questões que nos interessam, para as

quais não temos resposta pronta, e procuramos essa resposta de modo tanto quanto

possível fundamentado e rigoroso.

Investigar não representa obrigatoriamente trabalhar em problemas muito

difíceis, mas que se apresentam no início de modo confuso, mas que procuramos

clarificar e estudar de modo organizado.

As investigações matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos,

procedimentos e representações matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza

é este estilo de conjectura-teste-demonstração.

Investigar em Matemática

..é descobrir relações entre objetos matemáticos conhecidos ou

desconhecidos, procurando identificar as respectivas propriedades.

Momentos na Realização de uma Investigação

Exploração e formulação de questões Reconhecer uma situação problemática

Explorar a situação problemática

Formular questões

Conjectura Organizar dados

Formular conjecturas e fazer afirmações

sobre uma conjectura

Testes e reformulação Realizar testes

Refinar uma conjectura

Justificação e avaliação Justificar uma conjectura

67

Avaliar o raciocínio ou o resultado do

raciocínio

As Investigações como Tarefas Matemáticas

As investigações matemáticas constituem uma das atividades que os alunos

podem realizar e que se relacionam, de muito perto, com a resolução de problemas.

Problema: é uma questão para a qual o aluno não dispõe de um método que

permita a sua resolução imediata;

Exercício: é uma questão que pode ser resolvida usando um método já

conhecido;

Os exercícios e problemas têm em comum a característica de o

enunciado indicar claramente o que é dado e o que é pedido. Não há margem para

ambigüidades. A solução é sabida de antemão, pelo professor, e a resposta do aluno ou

está certa ou está errada.

Numa INVESTIGAÇÃO, trata-se de situações mais abertas – a questão não

está bem definida no início, cabendo a quem investiga um papel fundamental na sua

definição. E uma vez que os pontos de partida podem não ser exatamente os mesmos, os

pontos de chegada podem ser também diferentes.

Condição Fundamental da Aprendizagem

O envolvimento ativo do aluno, mobilizando os seus recursos cognitivos e

afetivos na formulação de questões a estudar. O aluno é chamado a agir como um

matemático, não só na formulação de questões e conjecturas e na realização de provas e

refutações, mas também na apresentação de resultados e na discussão e argumentação

com os seus colegas e o professor.

68

Implicações do uso de Investigações

Ruptura no contrato didático;

Postura docente adequada;

Tempo pedagógico;

Papel ativo do aluno;

Desenvolvimento de habilidades de análise e argumentação;

Ruptura na hierarquia e linearidade dos conteúdos;

Com a turma organizada em grupos, desenvolver atividades de investigação,

a seguir:

Algumas Possibilidades de Investigações Geométricas

NVESTIGAÇÃO 1 - A mesa de snooker

Imagine que a figura abaixo represente uma mesa de snooker. Jogando-se a

bola de um dos cantos, sem efeito e numa direção que faz um ângulo de 45º com as

tabelas (cantos onde a bola bate, considerando também a caçapa, mas não o ponto de

partida), suponha que a bola só pare antes de ser encaçapada, na mesa de 6x4:

Por quantos quadrados a bola vai passar? e para mesas de outras dimensões:

1. Como podemos determinar o número de quadrados pelos quais a bola

passa?

2. Qual o número de tabelas?

INVESTIGAÇÃO 2 - Quadrados em quadrados

69

Num quadrado podem-se inscrever outros quadrados. De entre eles,

considere aqueles cujos vértices são os pontos de intersecção das quadrículas com os

lados do quadrado inicial.

Num quadrado como este, quantos quadrados nestas condições poderá

inscrever?

Desenhando quadrados alargue seu estudo a quadrados com dimensões

diferentes, investigando possíveis relações entre o quadrados inscritos e o quadrado

inicial.

INVESTIGAÇÃO 3 – Teorema de Pitágoras

“Num triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é igual a soma dos

quadrados dos catetos”.

Se construir outras figuras geométricas, em vez de quadrados, a relação entre

as áreas mantém-se? (demonstre).

INVESTIGAÇÃO 4 - O quadrado e o octógono regular

Um marceneiro quer transformar uma mesa de forma quadrada em outra

com oito lados iguais.

Investigue: Como deve proceder o marceneiro?

Conexões Numéricas e Geométricas

INVESTIGAÇÃO 5 - Analise a seqüência de quadrados perfeitos:

70

CONCLUI-SE QUE:

Para obter um quadrado de lado n + 1 é necessário adicionar o número ímpar

2n +1 ao quadrado de lado n.

Assim, dá-se sentido geométrico à relação (n + 1)2 = n2 + 2n + 1.

OUTRA EXPLORAÇÃO POSSÍVEL:

Qual a relação existente entre a representação geométrica acima e os

números 1, 3, 5, 7,…

Realizar sistematização das investigações realizadas, no grande grupo,

discutindo hipóteses, estratégias, resultados e justificações.

Registrar o trabalho realizado de forma a refletir sobre o mesmo e aproveitá-lo

como exploração de conceitos geométricos do Ensino Médio.

Buscar em livros didáticos ou outras fontes uma situação que possa ser

trabalhada através da investigação, destacando o conteúdo e sua possível exploração.

Referências

ALMEIDA, L. M. W.. Modelagem Matemática e Formação de Professores. In: V

ANPEd- SUL, 2004, Curitiba. Anais do V Seminário de Pesquisa em Educação da

Região Sul. Curitiba: Universidade Católica do Paraná, 2004.

71

BARBOSA, J.C. Modelagem Matemática em Cursos para Não-Matemáticos. In:

CURY, H. N. Disciplinas matemáticas em Cursos Superiores: reflexões, relatos,

propostas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.BARBOSA, J.C. Modelagem Matemática:

O que é? Por que? Como? Veritati, n.4, p. 73-80. 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática

e suas Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e

Tecnológica, 1999.

HISTÓRIA DO GNV. Disponível em: <http://www.brunoautoeletrico.com.br/gnv.htm>

Acesso em: 04 de jan. 2006.

PONTE, J. P.; BROCARDO, J; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de

Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

Site

http://joneicb.sites.uol.com.br/publi.html Acesso em 10 de jan 2006.

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/modelagem

72

ESTATÍSTICA

Rosane Maria Kirchner 11

Endereços DEFEM/ Rua São Francisco 501 B. São Geraldo, Ijuí – 98700 000

Fone: 55 3332 0229 –Profissional 55 3332 4894 -Residencial

E-mail: [email protected]

Página: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/rosane

Neste tópico é abordado o estudo de parte da Estatística, ciência presente em

todas as áreas, visando a obtenção de informações a partir de dados numéricos e/ou

categóricos. Ela integra um conjunto de metodologias, incluindo desde o planejamento,

coleta, tabulação, organização, análise e interpretação de dados. A mesma se constitui

em ferramenta eficiente e eficaz, favorecendo e influenciando no processo decisório.

Os temas serão desenvolvidos em três etapas, incluindo teoria e prática,

proporcionando ao docente embasamento, acompanhamento e leitura de fenômenos

físicos e sociais, fornecendo subsídios à promoção da interdisciplinaridade e da

contextualização do ensino com base no conhecimento do contexto vivenciado pelo

estudante.

A primeira etapa consiste em um referencial conceitual envolvendo técnicas

de estatística descritiva e sua aplicabilidade, possibilitando o desenvolvimento de

metodologias para a construção de instrumentos de pesquisa de campo que respondam a

indagações referentes às situações de estudo que emergirem. Complementando e

favorecendo a operacionalização da teoria, será utilizado o software Excel.

A segunda etapa compreende a estruturação de um instrumento de pesquisa,

sendo que o mesmo será aplicado nas instituições de ensino onde os docentes atuam,

posteriormente, serem codificados.

Na terceira etapa, os resultados serão sistematizados, viabilizando,

dependendo do interesse e do teor das informações obtidas, bem como a profundidade

da análise realizada, publicação em forma de artigos científicos em periódicos da área e

apresentados em eventos científicos.

11 Graduada em Matemática , Especialista em Matemática, Mestre em Métodos Quantitativos e Doutora Engenharia Elétrica - Métodos de Apóio a Decisão

73

ATIVIDADE I

Conceitos básicos de Estatística

Objetivo:

-Informar e compreender conceitos elementares em Estatística.

A parte da estatística que se preocupa apenas em descrever e analisar um

dado grupo, sem tirar conclusões ou inferências sobre um grupo mais vasto, é designada

Estatística Descritiva ou Dedutiva.

Se uma amostra é representativa da população, pode-se, muitas vezes, tirar

conclusões importantes sobre a população inferidas da análise da amostra. A parte da

estatística que analisa as condições sob as quais tais inferências são válidas é designada

por Estatística Inferencial ou Inferência Estatística.

1.1 Conceitos básicos

População – É um conjunto completo de todos os elementos (pessoas, coisas, objetos,

etc.) que tem pelo menos, uma característica comum a ser estudada. Pode ser finita ou

infinita. Exemplo: População; Alunos de uma determinada cidade. Variáveis; idade,

gênero, procedência.

Censo – Um censo é um conjunto de dados relativos a todos os elementos de uma

população.

Amostragem – É o processo de coleta das informações de parte da população

(amostra), mediante métodos adequados de seleção destas unidades.

Amostra- É qualquer subconjunto finito (ou parte) de elementos extraídos de uma

população. Duas considerações devem ser feitas sobre o estudo amostral dos

fenômenos:

a)Deve-se tomar cuidado para que a amostra seja representativa de toda a

população;

b)Precisão dos dados coletados, buscando minimizar os erros.

74

Parâmetro – é uma medida numérica que descreve uma característica estabelecida para

toda uma população. Representado por letras gregas. Ex: µ (média populacional), σ2

(variância populacional), σ (desvio padrão populacional).

Estimador - é uma medida numérica que descreve uma característica estabelecida para

uma amostra. Representada por letras do alfabeto latino. Ex: X (média amostral), S2

(variância amostral), S (desvio padrão amostral).

1.2 Variáveis estatísticas

A cada fenômeno corresponde um número de resultados possíveis. Assim,

por exemplo:

Para cada fenômeno “número de estudantes das escolas de ensino médio do

RS” há um número de resultados possíveis expressos através dos números naturais;

Para o fenômeno “peso dos estudantes das escolas ensino médio RS” temos

uma situação diferente, pois os resultados podem tomar um número infinito de valores

numéricos dentro de um determinado intervalo;

Para o fenômeno “cor dos olhos”, os resultados possíveis são: azul, verde,

castanho e preto.

Portanto, variável é, convencionalmente, o conjunto de resultados possíveis

de um fenômeno.

Os exemplos que acabamos de ver, nos dizem que, conforme suas

características particulares, as variáveis, podem ser classificadas da seguinte forma:

a) Quantitativas: são aquelas que podem ser expressas em termos numéricos. Em

geral, são resultantes de medições, enumerações ou contagens. São subdivididas em

contínuas e discretas, conforme abaixo:

Contínuas: são aquelas que podem assumir qualquer valor num certo intervalo de

medida, podendo ser associadas ao conjunto dos números reais. Exemplo: medidas de

tempo, comprimento, espessura, área, volume, peso e velocidade.

Discretas: são aquelas que só podem assumir determinados valores num certo intervalo.

Em geral, representam inteiros resultantes do processo de contagem. Exemplo: número

de alunos por sala, de acidentes por ano num determinado cruzamento.

b) Qualitativas: quando os elementos da população não são exclusivamente contáveis.

Muitas vezes elas podem ser classificadas também segundo algumas de suas

75

características típicas. Nesses casos, as variáveis podem ser agrupadas em nominais ou

por postos.

ATIVIDADE II

Fases do levantamento estatístico

Objetivo:

-Verificar as fases de um levantamento estatístico.

A etapa de planejamento de uma pesquisa é fundamental para que os dados

coletados possam fornecer informações capazes de responder às nossas indagações.

Para tanto, a coleta de dados e sua análise, devem ser feitas de forma criteriosa e

objetiva tornando os resultados confiáveis. Os passos a serem seguidos são:

2.1 Definição do Universo

Responder: quem, o que, por que e quando.

Conforme as respostas obtidas serão dadas as coordenadas para o início da

pesquisa. O universo a ser investigado deve ser definido precisamente, sob pena de

comprometer o resultado do levantamento.

2.2 Decisão sobre o tipo de levantamento

Os fatores tempo, custo e precisão determinam a realização de um

levantamento censitário ou amostral.

2.3 Obtenção das informações

76

Há várias maneiras de se obter informações. Dentre elas: via postal, por

telefone, entrevista direta, aplicação de questionário, experimentos e pesquisa em um

banco de dados.

2.4 Elaboração do questionário

É obra das mais delicadas, pois é o instrumento que conterá as informações

necessárias para alcançar os objetivos da pesquisa.

Algumas medidas aconselhadas para a elaboração do questionário:

- inclusão das possíveis respostas de cada item, ou pelo menos as mais

freqüentes;

- as perguntas devem ser formuladas de tal modo que as respostas sejam

objetivas e possam ser facilmente apuradas;

- a disposição das perguntas devem apresentar uma seqüência lógica de

raciocínio, além de oferecer espaço suficiente para as respostas;

- evitar redações longas para as questões e não utilizar questões ambíguas;

- o questionário não deve ser extenso a fim de não prender o informante

durante muito tempo.

Após termos os questionários prontos e os agentes habilitados, é conveniente

realizar um levantamento experimental (amostra piloto).

2.4.1 Tipos de questões Questões de Identificação

Idade ________ Série ______ Gênero: ( ) masculino ( ) feminino

Procedência: _______________________________________________

Questão fechada

a) Assinale qual o destino do lixo/resíduo sólido produzido na sua casa:

( ) Vai para o Lixão (Depósito Municipal de Resíduos Sólidos)

( ) É Reciclado (vendido) ( ) É Queimado ( ) É Reutilizado

( ) Desconhece o destino ( ) É feita a compostagem

b) Classifique as alternativas conforme o grau de produção que você atribui a elas.

(1) Se você achar que é muito produzido

(2) Se você achar que é pouco produzido

77

(3) Se você achar que é muito pouco produzido

(4) Se você achar que não é produzido

O lixo / resíduo sólido produzido por você em sua residência:

( ) papel ( ) pilhas ( ) plástico ( ) latas ( ) entulho ( ) metais ( ) lâmpadas ( )

madeira ( ) vidro ( ) borracha ( ) resíduos infectantes ( ) borracha ( ) resíduos

orgânicos (restos de alimentos)

Questão semi aberta

Você separa o lixo produzido por você na sua casa?

( ) Sim ( ) Não Porque? ____________________________

Questão aberta

Qual o seu entendimento do que seja Gerenciamento de Resíduos Sólidos/Lixo?

2.5 Codificação dos Dados

Depois de eliminados os boletins de possíveis erros, são os mesmos

separados e classificados em grupo para a codificação, contagem e síntese dos

resultados. A tal estágio de trabalho estatístico dá-se o nome de apuração, que é

realizado de acordo com o volume e natureza do levantamento efetuado, podendo ser

realizada de forma manual ou com o uso de computador.

Ex: Armazenamento dos dados

Item do Questionário N° Quest Idade Gênero 1 2 3 4

Para cada uma das questões qualitativas são criados códigos:

Ex: Variável Gênero: 1-Feminino 2-Masculino Obs: No EXCEL Fig. 1

2.6 Apresentação dos Dados

78

Os dados podem ser sintetizados e apresentados em quadros, tabelas e/ou em

forma de gráficos. Devem ser analisados e divulgados.

2.7 Relatório Final

A cada pesquisa deve corresponder um relatório, fazendo uma descrição geral

da pesquisa: região geográfica, natureza das informações coletadas, métodos de coleta

de dados, de amostragem, finalidade da pesquisa, custo, avaliação, planejamento,

precisão, etc.

ATIVIDADE III

Organização de dados

Objetivo: Aplicar métodos estatísticos para análise e interpretação de dados.

Construir tabelas e gráficos

A aplicação dos métodos estatísticos tem como finalidade básica a análise e

a interpretação de dados gerados em estudos observacionais ou experimentais. A área da

Estatística que trata da organização e do resumo de dados é chamada de Estatística

Descritiva. Quanto à organização e descrição dos dados, consiste basicamente na

representação dos dados em tabelas e gráficos, bem como na construção de medidas de

síntese numérica. Em geral, é aplicada antes de técnicas de análise mais sofisticada,

pois, pode contribuir enormemente para a geração de hipóteses sobre o objeto em

estudo.

Planilha e Tabela no Excel

Para utilizar planilha do Excel para digitar uma tabela (texto) ou como banco

de dados, utilizam-se colunas como variáveis e linhas como registros (indivíduos),

conforme a figura 1.

Para numerar seqüencialmente basta digitar 1 e 2, selecionar e arrastar até o

número desejado, da mesma forma para datas e outras seqüências.

79

Figura 1 – Planilha de trabalho do Microsoft EXCEL

3.1 Apresentação Tabular

A apresentação de dados estatísticos na forma tabular consiste na reunião ou

agrupamento dos dados em tabelas ou quadros com a finalidade de apresentá-los de

modo ordenado, simples e de fácil percepção e com economia de espaço. A tabela deve

ser objetiva, mas clara, permitindo que o leitor possa estabelecer relações e tirar

conclusões sobre o assunto apresentado.

As tabelas devem ter os seguintes componentes: título, cabeçalho, coluna

indicadora, corpo da tabela e rodapé, conforme o exemplo seguinte:

Tabela2: Quantidade de lixo reciclado no Brasil e Estados Unidos–2000

Brasil (169,7 milhões de Hab) USA (278,4 milhões de Hab) Espécie Total (em T) % do Total Total (em T) % do Total Latas de Alumínio 7,4 bilhões(1) 78 62,6 bilhões(1) 63 Vidro 378 mil 42 2,5 milhões 40 Latas de Aço 300 mil 40 1,5 milhão 58,4 Papel 2,6 milhões 22 47,3 milhões(2) 45 Plástico 200 mil 15 1,1 milhão(2) 5,2 Fonte: Cempre, U.S. Environment Protection Agency , Aliminun Association, Steel Recycling,

Institute e American Forest & Paper Association.(1) Em latas (2) Dados de 1999.

80

Título: precede a tabela e explica, em poucas palavras, o dado em estudo; responde as

perguntas “o que está sendo apresentado?”, “onde?” e “quando?” ocorreu ou ocorre o

fato.

Cabeçalho: é o local dos informes dos conteúdos de cada coluna.

Coluna indicadora: especifica o conteúdo de cada linha.

Corpo da tabela: apresenta os dados.

Rodapé: é mencionada a fonte dos dados e pode também conter as notas ou chamadas,

que são esclarecimentos gerais ou particulares relativos aos dados.

3.1.1 Tabela Simples

Contém somente uma ordem de classificação.

Tabela 3: Produção mundial de etanol (álcool derivado de cana , milho, beterraba,etc.) em 2005.

Fonte % Brasil 36,4 EUA 35,5 China 8,2 Índia 3,7 Demais 16,2

Fonte: Unica, ANP e Detagro/F.O.Licht

3.1.2 Tabela de Dupla Entrada

Neste tipo de tabela são criadas duas ordens de classificação. Uma horizontal

(linha) e uma vertical (coluna).

Tabela 4: Destino do lixo final (em t/dia)- Brasil - 2000

Região Local

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Brasil

Aterro controlado 3 133,9 6 071,9 65851,4 4 833,9 4 684,4 84 575,5Aterro sanitário 1 468,8 15 030,1 52,542,3 8 046,0 5 553,1 82 640,3Lixão 6 279,0 20 043,5 13755,9 5 112,3 3 131,0 48 321,7Estação de Compostagem 5,0 74,0 5437,9 347,2 685,6 6 549,7Estação de triagem - 92,5 1262,9 832,6 77,0 2 265,0Locais não fixos 95,6 128,4 781,4 119,9 104,9 1 230,2Incineração 8,1 22,4 945,2 30,1 26,0 1 031,8Depositado em áreas alagadas

56,3 45,0 86,6 36,7 8,0 232,6

Outra 20,4 50,0 953,2 516,1 26,5 1 566,2

81

Total 11 067,1 141 616,8 141 616,8 19 874,8 14 296,5 228 413,0 Fonte: PNSB 2000/IBGE

3.2 Apresentação de dados em tabelas e gráficos no EXCEL

3.2.1 Construção de tabelas simples a partir de dados sistematizados

Título da tabela: deve ser digitado numa única célula.

Corpo da tabela: é composto pela linha do cabeçalho, linhas das categorias e

linha do total, esta última opcional.

Totais: para totalizar colunas utilize o ícone (auto soma).

Percentuais: utilizam-se fórmulas, iniciando pelo sinal de = (igual) e

digitando os valores numéricos ou referências nas células onde estão os valores de

interesse. Por exemplo, para o cálculo do percentual do sexo feminino na tabela 1 da

figura 1:

posicionar o cursor na célula onde quer o resultado: C4

digitar o sinal de igual =

clicar na freqüência absoluta do sexo feminino (célula B4)

digitar o sinal de divisão /

clicar no valor total (célula B6)

digitar o sinal da multiplicação *

digitar 100

teclar <enter>

Fonte: digitar o texto referente a fonte. O tamanho da letra deve ser

menor que a do corpo da tabela.

Bordas: selecionar as células para introduzir bordas. No menu formatar,

escolher a opção célula e fixa a borda conforme figura 2.

82

Ícones indicando a localização da borda

Figura 2 – Formatar bordas

3.2.2 Construção de tabelas simples e gráficos a partir de um banco de dados

Escolhe-se a opção “Relatório de tabela e gráfico dinâmico” no menu Dados,

sendo apresentada a tela da figura 3.

Como padrão está selecionada a opção de tabela dinâmica, caso deseja-se um

gráfico, deve-se selecionar a segunda opção, conforme figura 3. Após, selecionar

<avançar>, sendo apresentada a tela conforme figura 4, na qual seleciona-se o banco de

dados, com o mouse pressionado ou <SHIFT> + <setas>.

83

Quando é apresentada a tela da figura 5, seleciona-se o local da planilha

onde quer apresentar o resultado, optando por uma célula da planilha atual ou uma nova

planilha. Após, clicar no botão Layout.

Neste momento escolhe-se o modo de apresentação da tabela (layout), apresentada

na figura 6. Para escolher o local de apresentação das categorias da variável, deve-se arrastar o

botão referente a variável apresentada a direita da tela até o corpo da tabela, apresentada no

centro da tela sobre LINHA ou COLUNA. Em seguida, arrasta-se novamente o botão da

variável para o centro do corpo da tabela para calcular freqüência absoluta, ou seja, contar as

categorias. Deve aparecer no botão: Contar de nome_da_variável, por exemplo:

. Caso isso não ocorra, clicar duplo sobre o botão e escolher a opção

ContNúm.

84

Para calcular a freqüência relativa percentual, deve-se novamente arrastar o

botão da variável até o centro do corpo da tabela e clicar duplo sobre o botão, sendo

apresentada a tela da figura 7, clica-se em Opções e no campo Mostrar dados como,

seleciona-se a opção: % de coluna e < OK >.

Clicando no botão OK e no botão Concluir aparecerá a tabela dinâmica da

Figura 8.

85

Figura 8 – Exemplo de tabela simples dinâmica

O processo para a construção do gráfico dinâmico é o mesmo, desde que seja

selecionada a opção “Relatório de gráfico dinâmico” na figura 3.

3.3 Construção de tabelas cruzadas a partir de um banco de dados

O processo para a construção de tabelas cruzadas dinâmicas é igual a

construção de tabelas simples, selecionando-se mais uma variável para o corpo da tabela

conforme a figura 9, colocando-a sobre a COLUNA. Finalizando todo o processo

aparecerá a tabela cruzada conforme figura 10.

Figura 9 – Tabela cruzada

Figura 10 – Exemplo de tabela cruzada dinâmica

86

3.4 Representação gráfica

3.4.2 Princípios Básicos na Construção de Gráficos Depois de sintetizados em tabelas, os dados podem ser apresentados em

gráfico, a fim de proporcionarem ao interessado uma visão rápida do comportamento do

fenômeno.

Requisitos Fundamentais:

-Simplicidade (Sem traços desnecessários)

-Clareza (para uma correta interpretação)

-Veracidade.

3.4.2 Elementos dos Gráficos

Título: localizado acima ou abaixo do gráfico, informa sobre o que está sendo

apresentado. Deve ser simples, claro e objetivo.

Escala: no eixo das abscissas (x) cresce da esquerda para a direita e é escrita embaixo

do eixo. No eixo das ordenadas (y) cresce de baixo para cima e é escrita à esquerda.

Variáveis: o nome da variável deve ser centralizado e colocado no eixo das abscissas

embaixo da escala, no eixo das ordenadas na extremidade.

Traçado: o sistema de eixos cartesianos e as linhas auxiliares devem ser traçados mais

leves do que a linha demonstrativa.

Fonte: localizada no rodapé do gráfico, indica o responsável pelo fornecimento dos

dados.

Opcionais: Setas: podem ser feitas para indicar a direção dos eixos.

Notas: idêntico à das tabelas

87

3.4.3 Tipos de Gráficos

Os dados sistematizados podem ser apresentados em gráficos, estes atraem

mais a atenção do leitor e auxilia no sentido de apresentar figuras (barras, colunas,..)

para representar a quantidade de cada categoria. Existem diferentes tipos de gráficos, os

quais são mais adequados para cada tipo de variável e representam uma ou duas

variáveis. A seguir são apresentados os tipos de gráficos mais usados.

a)Gráfico em Setores

É usado para representar uma variável aleatória, sendo que suas categorias

devem totalizar 100%.

Primeiramente, selecionam-se as categorias e os valores absolutos ou

relativos que serão apresentados no gráfico.

Após, para construir um gráfico de setores deve-se clicar no ícone na

barra de ferramentas ou no menu Inserir, escolhe-se a opção Figura e então Gráfico.

Neste momento aparecerá a tela referente ao Assistente Gráfico, como apresentada na

figura 14. Escolhendo o Tipo de gráfico Pizza aparecerá subtipos de gráficos, podendo-

se escolher um dos 6 tipos e então clicar no botão Avançar.

Utilizando como exemplo a tabela 5 da figura 11, será apresentada a figura

13 (etapa 2), na qual é apresentada uma prévia do gráfico escolhido.

Figura 11 – Tabela 5

88

Figura 12 – Gráfico de setores – etapa 1

Na etapa 3 (figura 14), clicar no campo Título do gráfico e digitar o título do

gráfico. Após, clicar na ficha Legenda (figura 15) para alterar o local de posição da

legenda ou para excluí-la. Na ficha Rótulos de Dados é possível mostrar o nome das

categorias e a percentagem conforme figura 16. Após, deve-se clicar no botão Concluir.

89

Figura 13 – Gráfico de setores – etapa 2

90

Figura 16 – Gráfico de setores – etapa 3, rótulos de dados

A figura 17 apresenta o gráfico exemplo da tabela 01 (figura 1). Para incluir

a fonte utiliza-se a barra de Ferramentas Figura da seguinte maneira (caso não esteja

ativa):

menu Exibir;

opção Barra de Ferramentas;

opção Desenho

91

Então, a Barra de Ferramentas Desenho aparecerá na parte inferior da

planilha, nela clicar no ícone referente a Caixa de Texto, clica-se no local onde

quer que apareça a fonte do gráfico e então digita-se a fonte.

Pode-se personalizar o gráfico, alterando a cor dos setores, alternado a cor do

fundo, alterando o tamanho, tipo e cor da fonte.

Para alterar a cor dos setores, deve-se clicar uma vez no gráfico, clicar mais

uma vez no setor que deseja alterar a cor e, em seguida efetuar um clique duplo para

aparecer o menu de cores. Então, seleciona-se uma cor ou no botão Efeitos de

Preenchimento para utilizar as opções gradiente ou textura.

Figura 17 – Gráfico de setores - exemplo

O gráfico de setores é indicado quando o número de categorias são no

máximo 5.

b)Gráficos de colunas ou barras simples

São utilizados para representar uma variável aleatória. O procedimento é o

mesmo utilizado no gráfico de setores, sendo que na etapa 3 (figura 18) digita-se além

do título do gráfico, o título do eixo x e o título do eixo y.

92

Figura 18 – Gráfico de colunas – etapa 3

O gráfico para a tabela 1 da figura 1 está apresentado na figura 19.

Figura 19 – Gráfico de colunas – exemplo

Um exemplo do gráfico de barras é apresentado na figura 20, sendo sua

construção idêntica ao gráfico de colunas.

93

Figura 20 – Gráfico de barras – exemplo

c) Gráficos de colunas ou barras agrupadas

São utilizados para representar duas variáveis aleatórias (tabela cruzada).

Inicialmente, selecionam-se as categorias das duas variáveis e as freqüências absolutas

ou relativas, como apresentado na figura 21e 22. Clicando no ícone , aparecerá a

figura 14, onde escolhe-se gráfico de barras ou colunas, procedendo da mesma maneira

que no anterior.

Figura 21 – Gráfico de Colunas Agrupadas – seleção dos dados

94

Figura 22 – Gráfico de Barras Agrupadas – seleção dos dados

d) Gráfico de linhas

É utilizado para representar uma série temporal, ou seja, uma série de dados

coletados ao longo do tempo, em segundo, horas, dias, anos,.. Primeiramente,

selecionam-se os dados – referente ao tempo - e os valores, como no exemplo

apresentado na figura 23, procedendo conforme já visto nos outros tipos de gráficos.

Figura 23 – Gráfico de Linha – seleção dos dados

Pode-se personalizar o gráfico, alterando a escala, cor da linha, do fundo,..

Para alterar a escala no eixo y (eixo vertical), deve-se clicar duplo sobre o eixo e

escolher a ficha Escala. Para alterar a cor da linha e espessura, clicar duplo sobre a

linha.

95

Um gráfico personalizado para apresentar os valores em reais da Cesta

Básica de Santa Rosa no ano de 2002 é apresentado na figura 24.

Figura 24 – Gráfico de Linha – exemplo

Lembre-se da importância de uma escala corretanos gráficos e o seu formato,

sendo que o eixo y (vertical) representa ± 80% do eixo x (horizontal). Também, a

inclusão de título e fonte no gráfico e o título dos eixos.

Existem outros tipos de gráficos, utilizados em situações mais específicas,

sendo o procedimento semelhante ao apresentado neste material.

ATIVIDADE IV

Sintetização e análise de dados estatísticos quantitativos.

Objetivo:

-Definir e operacionalizar as principais estatísticas para dados quantitativos

4.1 Análise de Dados Estatísticos Quantitativos.

4.1.1 Sintetização e Análise de Dados Não Agrupados. ( n<20)

Quando os dados coletados forem menores que 20, numa relação de um a

um, no formato de série numérica, devemos trabalhar da seguinte forma:

96

Exemplo: Número de professores por escola. Cidade X -2005.

Xi= 45-27-19-19-36-52

Rol: arranjar os dados brutos em ordem crescente.

Ex: rol = 19-19-27-36-45-52

Medidas de Tendência Central

Os valores que em estatística caracterizam os valores médios são chamados de medidas

de tendência central. Entre as principais, destacam-se a média aritmética, a moda e a

mediana.

a)Média Aritmética.

É a medida de tendência central definida como o quociente entre a soma de

todos os valores da variável e o número de elementos desta.

n

x

nXXXX

X

n

ii

n∑

=+++

=...321 onde n é o número de termos do

conjunto X1, X2,..,Xn.

Propriedades da média aritmética:

- A soma algébrica dos desvios de um conjunto de valores em relação à

média aritmética é zero.

- A soma algébrica dos quadrados dos desvios de um conjunto de valores em

relação à média aritmética é mínima.

- Somando-se ou subtraindo-se uma constante a todos os valores de uma

variável, a média ficará acrescida ou subtraída dessa constante.

- Multiplicando-se ou dividindo-se todos os valores de uma variável por uma

constante, a média ficará multiplicada ou dividida por essa constante.

Vantagens do uso da média aritmética:

- Pode ser determinada com precisão matemática, sendo que, faz uso de

todos os dados para o seu cálculo.

- Pode ser determinada quando somente o valor total e o número de

elementos forem conhecidos.

Desvantagens do uso da média aritmética:

- Não pode ser empregada para dados qualitativos.

- É influenciada por valores extremos, podendo em alguns casos, não

representar a série.

97

Ex= 336

1986

5245191927361 ==+++++

==∑

=

n

xX

n

ii

Em média estão lotados 33 professores por escola na cidade X em de 2005.

b) Moda

Como o próprio nome indica, é o valor que ocorre com maior freqüência em

um conjunto de valores. As distribuições que apresentam uma moda única são

chamadas de unimodais. Quando apresentam duas modas, bimodais e três ou mais

modas, plurimodal. São chamadas de amodais as distribuições que não apresentam

nenhuma moda.

Vantagens do uso da moda:

- É de uso prático.

- A moda geralmente é um valor verdadeiro e por conseguinte, pode mostrar-

se mais real e coerente.

Desvantagens do uso da moda:

- Não inclui todos os valores de uma distribuição.

- Mostra-se ineficiente quando a distribuição é largamente dispersa.

Ex: Na nossa análise a moda é 19. O número de professores lotados por escola

que ocorrem com maior freqüência é de 19

c)Mediana

A mediana é o valor central da distribuição, ou seja que divide o conjunto de

dados em duas partes de freqüências iguais.

Considere para o cálculo da mediana (quando a variável em estudo é discreta):

-Se n (número de termos) é ímpar, o valor da mediana será o valor da variável

que ocupa o posição de ordem 2

1+n

-Se n (número de termos) é par, nesse caso, não existe no conjunto ordenado

um valor que ocupe o valor central, isto é, a mediana será determinada pela média

aritmética dos valores que ocupam a posição de ordem 2

22

+nen .

Ex: Na nossa análise o n é 6 , logo a posição é:

98

50% do número de professores lotados por escola em 2005 estão abaixo de

31,5 e 50% acima.

Medidas de Dispersão ou variabilidade

Freqüentemente não é suficiente usar apenas uma medida de posição para

interpretar adequadamente um conjunto de dados. Assim, juntamente com uma medida

de tendência central é desejável dispor de uma medida de dispersão dos dados, através

do qual é possível quantificar a variabilidade em relação ao centro da distribuição.

Logo, medidas de dispersão são medidas utilizadas para avaliar o grau de

variabilidade dos valores de uma variável em torno da média, ou seja, são medidas que

servem para avaliar a representatividade da média.

a)Amplitude Total

É a diferença entre o valor mais alto e o mais baixo dos valores de uma

distribuição. Como depende apenas dos valores extremos, ou seja, não depende dos

valores internos, seu uso torna-se muito limitado.

At = Ls – Li (limite superior menos limite inferior) Ex: At = 52-19= 33

b)Variância

Variância de um conjunto de dados (s2) é a média aritmética dos quadrados

dos desvios.

1

)(1

2

2

−=

∑=

n

xxS

n

ii

Propriedades da variância:

- A variância de uma constante é nula.

- Somando-se ou subtraindo-se uma constante a todos os valores de uma

variável, a variância dessa variável não se altera.

99

- Multiplicando-se ou dividindo-se todos os valores de uma variável por

uma constante, a variância ficará multiplicada ou dividida pelo quadrado dessa

constante.

c)Desvio Padrão

É a raiz quadrada da variância, expressa na mesma unidade de medida dos

dados. O desvio padrão é uma medida que permite estimar o “erro”, isto é a variação

não controlada, ao acaso.

( )

1

2

1

−=

∑=

n

xxS

i

n

i

Podemos dizer que:

- Quanto menor for o desvio padrão, mais aproximado estão os valores da

variável de sua média;

- Se o desvio padrão for zero, então todos os valores da variável são iguais;

- Se o desvio padrão for grande, os valores da variável estão muito

afastados de sua média.

Ex: Para calcular o desvio padrão do nosso grupo de informações, devemos

proceder da seguinte forma:

Xi ( Xi - X ) ( Xi - X )2

45 27 19 19 36 52

12 -6

-14 -14 3

19

144 36

196 196

9 361

∑ 0 942

( )72,134,188

16942

1

2

1 ==−

=−

−=

∑=

n

xxS

i

n

i

d)Coeficiente de variação

Trata-se de uma medida relativa de dispersão útil para a comparação do grau

de concentração em torno da média de séries distintas.

100

XSCV = (geralmente expressa em porcentagem)

A quantidade CV, é um número abstrato, ou seja, independe das unidades de

medidas(m, km,%, ,etc). Ele representa o desvio padrão que seria obtido se a média

fosse igual a 100.

Na prática podemos dizer:

CV≤ 30 → O conjunto de dados é um grupo homogêneo em relação a média

Até 10% →a media é considerada um ótimo representante para os dados.

De 11% a 20% →a média é considerada um bom representante para os

dados.

De 21% a 30% →a média é considerada um representante regular para os

dados.

CV>30→ O conjunto de dados é um grupo heterogêneo em relação a média.

Ex: CV= 13,72/33 = 0,4157 x 100 = 41,57% → Grupo heterogêneo, a média

não é um bom representante para este conjunto de dados.

4.1.2 Sintetização e Análise de Dados Agrupados. ( n≥20) As técnicas de sistematizar dados quantitativos, quando o tamanho do

conjunto de dados é igual ou superior a 20 são: tabela de freqüência,

histograma(gráfico) ou polígono de freqüência(gráfico).

A construção da tabela de distribuição de freqüência consiste essencialmente

em colocar os dados agrupados, distribuídos em classes, cujo tamanho e número deverá

ser previamente calculado lembrando sempre que o objetivo básico é resumir os dados

com perda mínima de informações. O primeiro passo é determinar o tamanho e o

número de classes através da aplicação do seguinte cálculo:

nAthi = , onde: hi é a amplitude do intervalo

n é o tamanho da amostra.

n é número de intervalos

101

Pode-se aproximar o valor de hi para um valor próximo com um menor

número de casas decimais ou em inteiros. Após constrói-se a tabela, colocando no

primeiro intervalo o valor inferior do conjunto de dados mais o valor do hi. No segundo

intervalo como limite inferior coloca-se o limite superior do intervalo anterior e como

limite superior, soma-se o mesmo com o hi. E assim sucessivamente.Exemplo: hi.= 4

Tabela 6 – Distribuição de freqüências das idades dos 50 professores da Escola X. Porto Alegre-RS-2005

Valores de Xi Fi fa fr fr% ix

22|---- 26 26|---- 30

6 15

Total 50 --- 1,00 100 --- Fonte:Dados fictícios.

Onde:

- fi: freqüência absolutasimples.

- fr: freqüência relativa nfifr =

-fa: freqüência absoluta acumulada. F

-fr%: freqüência relativa percentual

-xi: ponto médio dos intervalos.

4.1.3 Medidas descritivas para dados agrupados

Quando se tem uma distribuição de freqüência, aos dados agrupados para

calcular as medidas descritivas deve-se acrescentar na tabela os valores e . ii xf 2

iii xf

Tabela 7 –Distribuição de freqüências das idades dos 50 professores da Escola X.Porto Alegre-RS-2005

Valores de Xi fi Fa ix ii xf 2

ix 2

iii xf

22|---- 66 26|---- 30

6 15

Total 50 --- --- --- Fonte:Dados fictícios.

102

As fórmulas para as medidas são:

a)Média Aritmética: n

xfX

n

iii∑

== 1

b)Mediana: ( )

i

ii f

hfaaplMd

−+=

Onde: p= posição do termo mediano: 2

1+=

np

li= limite inferior do intervalo mediano

faa = freqüência acumulada anterior ao intervalo mediano

if = freqüência absoluta do intervalo mediano

c)Moda: Intervalo modal é o intervalo de maior freqüência absoluta.

ii hdd

dlMo ⎟⎟

⎞⎜⎜⎝

⎛+

+=21

1 Onde:

d1=freqüência absoluta maior, menos a freqüência absoluta anterior

d2=freqüência absoluta maior, menos a freqüência absoluta posterior

d)Variância ( )

n

xxfS

ii∑ −=2 ou ( )21

2

2 xn

xfS

n

iii

−=∑

=

e) Desvio Padrão 2SS =

f)Coeficiente de variação 100⎟⎠⎞

⎜⎝⎛=

xSCV

g)Região de normalidade ( )SxZN ±=

ATIVIDADE V

Estatística descritiva utilizando o excel

Objetivo: Definir estatísticas descritivas no excel

O EXCEL disponibiliza uma ferramenta de análise de dados para cálculos

estatísticos mais complexos. Para utilizá-la é necessário instalá-la clicando no menu

103

Ferramentas, depois em Suplementos e então selecionar Ferramentas de Análise

conforme a figura 25.

A partir deste momento, a opção Análise de Dados estará disponível no

menu Ferramentas, conforme figura 26.

Figura 25 – Instalação das Ferramentas de Análise

Figura 26 – Ferramentas de Análise

Para calcular as estatísticas descritivas utilizando as Ferramentas de Análise

de Dados, clicar em Estatística Descritiva e no botão OK, conforme indicado pela seta

na figura 26.

104

Quando aparecer a tela apresentada na figura 27, selecionam-se os dados, a

opção de saída – nova planilha ou intervalo de saída - e seleciona-se a opção Resumo

Estatístico.

Se for selecionado o nome da variável junto com os dados, deve-se selecionar

a opção Rótulos na primeira linha.

O resultado da Análise de Dados – Estatística Descritiva para o exemplo da

figura 1, referente a variável idade é apresentado na figura 28.

Selecionar os dados

Figura 27 – Estatística descritiva nas ferramentas de análise

105

Figura 28 – Resultado da Estatística Descritiva – Ferramentas de Análise de Dados

ATIVIDADES À DISTÂNCIA

a)Elaborar um questionário que envolva um tema possível de se explorar no

Ensino Médio.

b)Aplicar o questionário elaborado sobre o tema na escola em que trabalha.

c) Codificar os dados, apresentando-os em tabelas e gráficos.

d) Com uma das medidas quantitativas da pesquisa calcular as medidas de

tendência central e de dispersão.

e) Apresentação em seminário.

Atendimento On-line programado para Estatística

Endereço para acesso: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/rosane

Turma A: Dia 12/05/2006 no turno da manhã das 7h:50mim até 11h:50min

Turma B: Dia 12/05/2006 no turno da tarde das 13h:30mim até 17h:30min

Turma C: Dia 12/05/2006 no turno da noite das 18h:00mim até 22h:00min

Atendimento em Estatística por mensagens em qualquer horário

Para tirar dúvidas sobre este trabalho,através de mensagens acesse o seguinte

endereço: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/rosane e clique em deixe seu

recado.

O último endereço informado acima funciona 24 horas por dia para recados.

Se for colocado o E-mail de quem acessar será dado retorno para o E-mail informado

dentro 72h.

BIBLIOGRAFIA

Microsoft EXCEL 2002.

BATTISTI, I. E.; Kirchner, R. M.; Fricke R. M. Rotinas da Planilha Eletrônica

106

EXCEL para Uso em Estatística Descritiva. (Cadernos UNIJUÍ) Ijuí: UNIJUÍ, 2003

BUSSAB, W. O.;MORITTIN P. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2003.

TRIOLA, M. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1999.

VEIGA, R.; FERREIRA, D.; SÁFADI,T.; LIMA, P. Técnicas Computacionais

Aplicada à Matemática e à Estatística. Lavras. MG: UFLA. 2000.

107

Anexos

108

Cronograma das aulas nos momentos presenciais e à distância, formas de comunicação e formas interação durante as atividades à distância

Primeira etapa-Presencial

Cronograma de Atividades Curso de Capacitação de Professores de Matemática

do Ensino Médio - Turma A

27/03/2006 28/03/2006 29/03/2006 30/03/2006 31/03/2006 M

Recepção aos Professores .Palestra 01: Formação do Professor Hoje. Profº Dr. Otávio Aloisio Maldaner Palestra 02: Organização do Currículo Escolar Profª Drª Lenir Basso Zanon e Profª Dr. Milton Auth

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

T

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

* 2º parte de Seminários-Situação de estudo

Cronograma de Atividades Curso de Capacitação de Professores de Matemática

do Ensino Médio - Turma B

27/03/2006 28/03/2006 29/03/2006 30/03/2006 31/03/2006 M

Recepção aos Professores .Palestra 01: Formação do Professor Hoje. Profº Dr. Otávio Aloisio Maldaner Palestra 02: Organização do Currículo Escolar Profª Drª Lenir Basso Zanon e Profª Dr. Milton Auth

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

T

Informática* Profª Msc Tânia Michel Pereira

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

* 2º parte de Seminários-Situação de estudo

109

Cronograma de Atividades Curso de Capacitação de Professores de Matemática

do Ensino Médio - Turma C

27/03/2006 28/03/2006 29/03/2006 30/03/2006 31/03/2006 M

Recepção aos Professores .Palestra 01: Formação do Professor Hoje. Profº Dr. Otávio Aloisio Maldaner Palestra 02: Organização do Currículo Escolar Profª Drª Lenir Basso Zanon e Profª Dr. Milton Auth

Informática* Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

T

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

* 2º parte de Seminários-Situação de estudo

Segunda etapa – à Distância

Cronograma de atendimento Programado do Curso de Capacitação de Professores

de Matemática do Ensino Médio - Turma A

2ª-feira - 11/04/2006 4ª-feira- 19/04/2006 6ª-feira-12/05/2006

M Modelagem

Profª Msc Denise Knorst da

Silva

Informática

Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística

Profª Drª Rosane Maria Kirchner

T

Modelagem

Profª Msc Denise Knorst da

Silva

Informática

Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística

Profª Drª Rosane Maria Kirchner

N Modelagem

Profª Msc Denise Knorst da

Silva

Informática

Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística

Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Cronograma de atendimento Programado do Curso de Capacitação de Professores

de Matemática do Ensino Médio - Turma B

2ª-feira - 11/04/2006 4ª-feira- 19/04/2006 6ª-feira-12/05/2006

Modelagem Informática Estatística

110

M Profª Msc Denise Knorst

da Silva

Profª Msc Tânia Michel

Pereira

Profª Drª Rosane Maria

Kirchner

T

Modelagem

Profª Msc Denise Knorst

da Silva

Informática

Profª Msc Tânia Michel

Pereira

Estatística

Profª Drª Rosane Maria

Kirchner

N Modelagem

Profª Msc Denise Knorst

da Silva

Informática

Profª Msc Tânia Michel

Pereira

Estatística

Profª Drª Rosane Maria

Kirchner

Cronograma de atendimento Programado do Curso de Capacitação de Professores

de Matemática do Ensino Médio - Turma C

2ª-feira - 11/04/2006 4ª-feira- 19/04/2006 6ª-feira-12/05/2006

M

Modelagem

Profª Msc Denise Knorst

da Silva

Informática

Profª Msc Tânia Michel

Pereira

Estatística

Profª Drª Rosane Maria

Kirchner

T

Modelagem

Profª Msc Denise Knorst

da Silva

Informática

Profª Msc Tânia Michel

Pereira

Estatística

Profª Drª Rosane Maria

Kirchner

N Modelagem

Profª Msc Denise Knorst

da Silva

Informática

Profª Msc Tânia Michel

Pereira

Estatística

Profª Drª Rosane Maria

Kirchner

Terceira etapa – Presencial

Cronograma de Atividades Curso de Capacitação de Professores de Matemática

do Ensino Médio - Turma A

22/05/2006 23/05/2006 24/05/2006 25/05/2006 26/05/2006 M

Modelagem Profª Msc Denise Knorst

Modelagem Profª Msc Denise Knorst

Informática Profª Msc Tânia Michel

Estatística Profª Drª Rosane

Seminário por componente para apresentação dos trabalhos.

111

da Silva da Silva Pereira Maria Kirchner

T

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Continuação seminário (2 horas) _________________ Avaliação dos trabalhos (2 horas)

Cronograma de Atividades Curso de Capacitação de Professores de Matemática

do Ensino Médio - Turma B

22/05/2006 23/05/2006 24/05/2006 25/05/2006 26/05/2006 M

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Seminário por componente para apresentação dos trabalhos.

T

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Continuação seminário (2 horas) _________________ Avaliação dos trabalhos (2 horas)

Cronograma de Atividades Curso de Capacitação de Professores de Matemática

do Ensino Médio - Turma C

22/05/2006 23/05/2006 24/05/2006 25/05/2006 26/05/2006 M

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Seminário por componente para apresentação dos trabalhos.

T

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Estatística Profª Drª Rosane Maria Kirchner

Modelagem Profª Msc Denise Knorst da Silva

Informática Profª Msc Tânia Michel Pereira

Continuação seminário (2 horas) _________________ Avaliação dos trabalhos (2 horas)

formas de comunicação e formas interação durante as atividades à distância

112

Ambiente específico do curso interligado com o ambiente AMEM e Atendimento

On-line do DeFEM

Endereço para acesso ao ambiente:

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/ccpmem qual estará disponível de 27 de

março de 2006 a 30 de dezembro de 2006 para acesso. Todas as informações sobre o

funcionamento deste ambiente poderão ser obtidas a partir da primeira página deste

endereço.

É de responsabilidade da professora Tânia Michel Pereira durante as aulas presenciais

do tema Informática no Ensino da Matemática a interação com todos os recursos deste

ambiente no primeiro período presencial. Neste os alunos terão acesso:

• ao atendimento On line da Secretaria do departamento;.

• aos fóruns propostos pelos professores do curso (acesso mediante senha);

• aos "chats" ou bate-papos agendados por alunos (acesso mediante senha);

• ao recurso de envio e recebimento de mensagens (acesso com senha);

• às páginas dos docentes do curso;

• às páginas dos professores/alunos do curso;

• aos links para acesso a diversos Materiais didático virtual para ensino da

matemática na Educação Básica

Outras opções de interação disponíveis

E-mail: [email protected]

Telefone ou Fax:

• Telefone 55 3332 0229;

• Fax 55 3332 0900

Endereço para correspondência:

• DeFEM /Curso de Capacitação dos Professores de Matemática do Ensino

Médio, Rua São Francisco, nº 501. Bairro São Geraldo - Ijuí – RS. CEP

9870-000

Atendimento na sede da instituição:

Sala 510 da Sede Acadêmica – Rua São Francisco, 501. Bairro São Geraldo- Ijuí – RS

através agendamento antecipado via telefone, e-mail, atendimento on-line, a pedido dos

alunos.

113

Horários programado para Atendimento On-line dos Professores de Matemática do Curso

Atendimento On-line para Seminários de Situação de Estudo

http://www.projetos.unijui.edu.br/gipec

Distribuído da seguinte forma

Turmas A, B e C: Dia 25/04/2006 no turno da tarde das 13h:30mim até 17h:30min

Atendimento On-line para Modelagem http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/denise

Distribuído da seguinte forma

Turma A: Dia 11/04/2006 no turno da manhã das 7h:50mim até 11h:50min

Turma B: Dia 11/04/2006 no turno da tarde das 13h:30mim até 17h:30min

Turma C: Dia 11/04/2006 no turno da noite das 18h:00mim até 22h:00min

O endereço informado acima funciona 24 horas por dia para recados. Se for colocado o

E-mail de quem acessar será dado retorno para o E-mail informado dentro de 24h

Atendimento On-line para Matemática e Informática na Educação Matemática

Para tirar dúvidas sobre este trabalho, entre no atendimento On-line pelo seguinte

endereço:

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/tania O atendimento está organizado da

seguinte forma:

Turma A: Dia 19/04/2006 no turno da manhã das 7h:50mim até 11h:50min

Turma B: Dia 19/04/2006 no turno da tarde das 13h:30mim até 17h:30min

Turma C: Dia 19/04/2006 no turno da noite das 18h:00mim até 22h:00min

O endereço informado acima funciona 24 horas por dia para recados. Se for colocado o

E-mail de quem acessar será dado retorno para o E-mail informado pelo aluno, dentro

de 72h

Atendimento On-line para Estatística

Para tirar dúvidas sobre este trabalho, entre no atendimento On-line pelo seguinte

endereço:

114

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/rosane O atendimento está organizado da

seguinte forma:

Turma A: Dia 12/05/2006 no turno da manhã das 7h:50mim até 11h:50min

Turma B: Dia 12/05/2006 no turno da tarde das 13h:30mim até 17h:30min

Turma C: Dia 12/05/2006 no turno da noite das 18h:00mim até 22h:00min

O endereço informado acima funciona 24 horas por dia para recados. Se for colocado o

E-mail de quem acessar será dado retorno para o E-mail informado pelo aluno dentro de

72h.

115