minha relação com santa...

Ano VI - Número 68 - Setembro de 2012

EstreiaPe. Marcos Sérgio dá sugestões para viver a Estreia em sua totalidade

pág. 6

Espaço PETVeterinária dá dicas de como não deixar que as pulgas e carrapatos ataquem seu pet

pág. 14

EntrevistaMissionária desde pequena, Ir. conta sua história de vida e como Sta. Teresinha a ajudou em suas missões

pág. 16

Minha relação com Santa TeresinhaParoquianos falam sobre suas histórias com a Padroeira; todos se preparam para a grande festa do dia 1 de outubro págs. 8 e 9

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Santa Teresinha em Ação 2

No sábado, 19 de setembro de 1846, Melânia e Maximino pastoreiam pelas montanhas e veem ao longe um clarão, que os detêm imó-veis e de susto, deixam cair o cajado.- “Ma-ximino, olha lá, aquele clarão!”Junto à pequena fonte, sobre um dos assen-tos de pedra…um globo de fogo. “É como se o sol tivesse caído lá“. No entanto, o sol continua brilhando num céu sem nuvens.Maximino corre gritando:- “Onde está? Onde está?” Melânia estende o dedo para o fundo do vale onde haviam dormido. Ma-ximo para perto dela, cheio de medo e lhe diz:- “Segura o teu cajado, vai! Eu seguro o meu e lhe darei uma paulada se “aquilo” nos fizer qualquer coisa“. O clarão se mexe, se agita, gira sobre si mesmo. Às duas crianças faltam palavras para externar a impressão de vida que irradia desse globo de fogo. Uma mulher ali aparece, assentada, a cabeça en-tre as mãos, os cotovelos sobre os joelhos, numa atitude de profunda beleza. A Bela Senhora põe-se de pé. Os dois não se mexiam. Ela lhe diz, em francês:-Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade! En-tão, as crianças descem até a Bela Senhora.Olham-na. Ela não para de chorar:- “Achá-vamos que era uma mamãe cujos filhos a tivessem espancado e que se teria refugiado na montanha para chorar“. A Bela Senhora é alta e toda de luz. Veste-se como as mu-lheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de componesa. Rosas coroam sua ca-beça, ladeiam o lenço e ornam seu calçado. Em sua fronte a luz brilha como um diade-ma. Sobre os ombros carrega uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prende sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês.

“Nós a ouvimos, não pensávamos em mais nada”. Como Maximino e Melânia, deixe-mos que ressoe em nós também o que ela fa-lou no alto da montanha. Com eles, ouçamos a Bela Senhora, contemplando o Crucifixo resplandente de glória sobre seu peito. “Se meu povo não quer submeter-se, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais suster.Há quanto tempo sofro por vós!Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não me querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho.Fazeis bem vossa oração, meus filhos?”“Não muito Senhora“, respondem as crian-ças.“Ah! Meus filhos, é preciso fazê-la bem, à noite e de manhã, dizendo ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria quando não pu-derdes rezar mais. Quando puderdes rezar mais, dizei mais.”Nossa Senhora da Salette, Reconciliadora dos pecadores, rogai sem cessar por nós que recorremos a vós!

Ir. Nice, FMA

Maria do MêsNossa Senhora da Salette

IndicamosPara a juventude

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Festa de Santa Teresinha 2011

Expediente

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDBJornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108Usina Projetos Editoriais (11) 3872-5776

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão: Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail:[email protected]

Chamado também de Youcat (abreviação de Youth Catechism), a obra tem a mesma pro-posta do “Catecismo da Igreja Católica”, sendo a linguagem e o projeto gráfico seu maior diferencial. Estruturado em pergun-tas e respostas, o livro é dividido em quatro partes (“Em que Cremos”, “Como Cele-bramos?”, “A Vida em Cristo” e “Como Devemos Orar”) e foi desenvolvido por um número considerável de padres, teólogos e professores de religião para apresentar a mensagem e a doutrina da Igreja em lin-guagem jovem e acessível. Preço sugerido R$ 29,90, nas melhores livrarias.

Caro Leitor, entramos em se-tembro, mês que nos traz a primavera, estação das flores, e quando falamos de flores, lembramos primeiro das rosas, símbolo das graças derramadas por nossa padroeira. Também não podemos nos esquecer que é em setembro que a Igreja celebra o mês da Bíblia, e talvez precisemos verifi-car de que forma fazemos uso dela. Pe. Camilo, na página 3 nos demonstra o exemplo de nossos padroeiros, Santa Teresinha e Dom Bosco quanto a isso e Paulinho na página 4 nos alerta para um correto uso da mesma. Aliás, se você desejar se aprofundar nesse tema, pode procurar o grupo da Lectio Divina que se reúne semanalmente em nossa paróquia às segundas-feiras às 20h30. Aproveite também para ficar alerta e ler na próxima edição do Boletim Salesiano, uma matéria sobre a leitura orante da Bíblia. Se você for dizimista, nem precisa ficar alerta, pois re-cebe o Boletim Salesiano em casa, não é mesmo? Ainda em tempo, o Boletim Salesiano tem uma novidade para nós: no último dia 16 de agosto, dia do nascimento de Dom Bosco e Dia da Família Salesiana, foram lançados seu novo portal (www.boletimsalesiano.org.br) e aplicativos para as mais diversas mídias. Vale a pena a visita. Agora, quanto às novidades do mês de setembro, temos a atenção voltada para a chegada de nosso novo bispo na Região Santana, Dom Sérgio de Deus. Que seja bem-vindo entre nós e antecipadamente agradecemos pois nos privilegia com sua par-ticipação na missa solene de nossa padroeira que acontece no dia 01 de outubro (veja a progra-mação nas páginas centrais). Temos também a despedida de uma colunista nossa, a querida Júlia Nascimento, que nos brindou com sua inteligência e sagacidade durante todo um ano e soube generosamente abrir espaço a outras crianças, já que ela não pertence mais ao universo infantil. Júlia contribuiu de forma magistral com a qualidade de nosso jornal, pois até onde temos infor-mação, é o único jornal que detinha uma colunista “mirim” que escrevia sem nenhuma ajuda de algum adulto. Já que vai ver a programação nas páginas centrais, aproveite e leia os depoimentos de paroquianos que receberam e continuam recebendo graças de Santa Teresinha. São gente comum como nós todos, não são “escolhidos”, apenas confiaram na santinha e naturalmente foram atendidos em suas orações, recebendo muitas vezes os sinais pela presença das rosas em suas vidas. Que sejam esses testemunhos motivação para que todos participemos ativamente na Novena que se inicia no dia 22 e recebamos em nossa paróquia uma chuva, não de água, que tam-bém estamos precisando, mas de rosas anunciando novas graças e bênçãos a todos que estejam esperando e confiando na intercessão de Santa Teresinha. Boa leitura e até o mês que vem.

SC Carlos R. [email protected]


Com alegria desejamos acolher o nosso novo Bispo Regional D. Sergio de Deus Borges.Vem para a nossa Região Episcopal com a missão de apascentar o rebanho do Senhor. Quero em nome do clero da Região Episco-pal dar as boas vindas! O Bispo, para a nossa fé, é o ponto de unidade. Nele está presente a imagem de “Cristo Cabeça” sucessor dos apóstolos que tem como missão toda espe-cial “cuidar do rebanho do Senhor.” O Bis-po vem à missa tríplice: ensinar, santificar e governar. Ele é o catequista por excelência.

A ele cabe o ensino da Palavra e o esclareci-mento da doutrina católica. Também é sua missão a de santificar através dos sacramen-tos da Igreja especialmente a confirmação e a ordem. Ele é o primeiro liturgo da dio-cese. Também lhe cabe o governo da Igreja local, em nosso caso, da Região Episcopal, cuidando para que os bens materiais sejam usados para a glória do Senhor. Caro D. Sérgio, sê bem vindo. Sua vinda entre nós seja fecunda e gere ainda mais muitos sinais de comunhão e amor. O lema de sua vida ministerial “ Sob este sinal vencerás” atribuído à cruz do Senhor. De-sejamos estar ao seu lado para que a Cruz

de Cristo seja um sinal de vitória a todo o nosso povo diante das situações que opri-mem e marcam a vida da nossa população: desemprego falta de saúde, moradia, exclu-são social etc... nossas orações irão acom-panhar suas ações entre nós! Deus o guar-de e sustente em sua nova missão.

Veja uma pequena biografia de Dom Sér-gio no site da paróquia. www.paroquiasantateresinha.com.br/pa-pa-nomeia-bispo-auxiliar-para-arquidio-cese-de-sao-paulo/

Palavra do Pastor

Ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo, diz s. Jerônimo. Esta frase encontra eco na vida de S. Teresinha e de Dom Bosco, os quais, com muito empenho, procuraram sempre, na escuta atenta da Palavra, conhecer mais e seguir mais de perto nosso Senhor Jesus Cristo.“Não vou fazer senão uma coisa: Começar a cantar o que devo repetir eternamente – ‘As misericórdias do Senhor!!!...’”, assim diz nossa padroeira no início dos seus ma-nuscritos autobiográficos. Começa, jus-tamente, citando uma frase do salmo 88, ao qual, com frequência, retorna. A nossa santa frequenta tanto e com tanto carinho a Sagrada Escritura, que muitas vezes o seu modo de falar repete quase literalmente o texto sagrado. O mesmo carinho e amor

demonstra o santo dos jovens, tanto que uma de suas primeiras e mais queridas obras é justamente a História Sagrada. Ele a publica para que seus meninos tenham nas mãos todo o ensinamento e riqueza da Palavra, e a possam viver com mais facilida-de e não menor profundidade.Na vida de S. Teresinha, a contemplação da infância de Jesus tem papel dominante. Ela quis para si o nome do Menino Jesus. Faz isso não para se infantilizar, mas para assumir em sua vida a simplicidade, a dis-ponibilidade, a entrega total nas mãos do Pai, assim como faz o próprio Jesus. Para comprovar que é uma escolha madura – e que exige também sacrifício – ela vai poste-riormente agregar ao nome do Menino Je-sus também a Sagrada Face: a infância como disponibilidade e a contemplação da Paixão como abandono nas mãos do Senhor.Para Dom Bosco, o Bom Pastor é de fato guia para a vida e segurança no caminhar. O próprio Jesus assim lhe aparece no sonho

dos nove anos. Ao longo do seu trabalho pastoral é esse o modelo que ele vai seguir, estando ao lado daqueles que Deus mes-mo lhe indica como destinatários da sua missão. Para que os meninos não percam de vista esta inspiração, coloca nas mãos deles textos, como a já citada História Sa-grada, que lhes permitam compreender a importância de serem fiéis às inspirações do alto. As suas pregações, por sua vez, apoiando-se na palavra inspirada, a tornam mais próxima da realidade juvenil, fazendo ver que Deus, ainda hoje, fala conosco e de modo que possamos com clareza entender e praticar o que Ele nos diz.Em S. Teresinha e em Dom Bosco, ainda, vê-se com clareza a confiança na divina Providência. Na Santa de Lisieux pode-se contemplar este fato pela maneira simples e direta com que ela acolhe os fatos de sua vida, mesmo os que ela não compreende imediatamente, como sendo manifestação da vontade divina: se o Senhor os permite,

Ele sabe o porque e de que modo, ao fim, seu querer prevalecerá.O pai e mestre dos jovens, por sua vez, sabe que o Pai não desampara aqueles que nEle confiam, e, por isso mesmo, bate em todas as portas. Ele acredita que o Espírito o precede, tocando os corações, tornando--os sensíveis e abertos às solicitações que ele, Dom Bosco, fará.Nós, neste mês dedicado à Bíblia, quere-mos nos inspirar nestes exemplos, e, como eles, escutando a voz do Senhor que nos fala pela sua Palavra, crescer na santidade e no amor.

Um abraço carinhoso a todos!Pe. Camilo Profiro – Pároco

Palavra do Pároco

Santas inspirações

Sê bem vindo, Dom Sérgio de Deus Borges

Pe. Camilo P. da SilvaPároco de Santa Teresinha

Pe. Zacarias foi nomeado por Dom Odilo P. Scherer, Assessor Eclesiástico para a Pastoral Familiar da

Arquidiocese de São Paulo

Pe. Zacarias José de Carvalho PaivaVigário Episcopal para a Região Santana


Na Paróquia Santa Teresinha, encontramos exemplos maravilhosos de pessoas que cre-em em trabalhar, fazer e sentir com Cristo. Buscam, em todos os momentos, chegar a Deus. Por meio da permanente presença na Paróquia, Otávio Lessa Ayres Gonçalves, 45 anos, empresário, há quatro anos sente--se Igreja e testemunho de amor a Deus, servindo no Ministério da Música, no Gru-po de Oração e na Pastoral Familiar. “Nos momentos de oração, de reflexão, a música também é um instrumento que nos eleva a Deus. Na caminhada constante de aproxi-mação a Deus, Otávio afirma que “não tem como viver sem a Igreja. Me sinto Igreja ao estar junto da comunidade, do povo que quer estar próximo de Deus e se nós pode-mos estar juntos isso só nos favorece”. O mandamento maior do amor torna-se cada vez mais vivido por Otávio, servindo a Deus na Paróquia. “Nossa percepção aumenta cada vez que ouvimos testemunhos lindos como do jovem que fala para sua noiva - ‘eu te amo. você é linda’ - tudo é aprendizado de amor.” Otávio reconhece os frutos da vida de amor a Deus. “Mesmo que as dificulda-des venham, de fato sentimo-nos fortaleci-dos. Então, não existem dificuldades, pas-samos por ciclos mais difíceis, mais fáceis e a presença de Deus permanente nos deixa mais fortes”. Aqui o recado muito especial de Otávio: “Que possamos viver aqui e fora da Paróquia o principal mandamento do amor de Deus, o amor constante a Deus, o amor infinito que Ele tem por nós e que pos-samos estar junto d’Ele pedindo este amor.”

Em umeterno louvor

Eu sou IgrejaFamília Salesiana

Confissão: Sacramento da pedagogia salesiana

Assim Dom Bosco escreve em suas Memórias do Oratório: “Era para mim consolador ver meu confes-sionário, durante a semana e no-

meadamente nos domingos, rodeado de 40 ou 50 rapazes, esperando horas e horas que chegasse a vez de se confessarem”(p.129-130). O santo aproveitava-se desse momento para orientar seus jovens, dar conselhos, falar do amor de Deus, educar.Dom Bosco, com sua caridade pastoral, foi construindo um sistema educativo fundamen-tado na prevenção e não na repressão. Tanto é que foi nomeado Sistema Preventivo. Esse sistema possui três pilares: Razão, Religião e a Amorevolezza (não há tradução correta para essa palavra, mas os sentidos que mais se apro-ximam são: caridade, carinho, bondade). Dentro do pilar da Religião, destacam-se os sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação.

Dom Bosco sempre falava para seus jovens sobre a importância desses dois sacramentos para se manter uma intimidade com Deus. O tema do pecado era recorrente em suas homi-lias e nos “boa-noites” que fazia em seu Ora-tório. Sempre enfatizava a feiura do pecado, o mal que causa ao coração e como viver no pecado é destrutivo para a própria vida. Um estudioso de Dom Bosco descreve a impor-tância dos sacramentos no Sistema Preventivo da seguinte maneira: “A frequente confissão, a frequente comunhão, a missa cotidiana são as colunas que devem sustentar um edifício educativo, do qual se quer afastar a ameaça e a vara. Nunca forçar nem obrigar os jovens à frequência dos sacramentos, mas somente encorajá-los e dar-lhes comodidade para deles tirar proveito”.Estamos nos aproximando da festa de Santa Teresinha, que se destaca por sua pureza de

alma. Olhando para a vida desses dois santos tão caros a nós, compreendemos que o peca-do é uma realidade da natureza humana, jus-tamente por sermos seres limitados, finitos. Porém, o passo que eles deram para trilhar o caminho da santidade não foi viver sem o pe-cado e sim se reconhecerem criaturas neces-sitadas do amor e perdão de Deus. O caminho de santidade não se faz sem o pecado, mas sim com proximidade aos sacramentos da Eucaris-tia e Reconciliação. Peçamos sempre a graça de Deus para nunca nos afastarmos deles!

São João Bosco, rogai por nós.

Roberto G. Macedo

A Sagrada Escritura é muito mais do que um livro de consolações, ela é guia para nossas vidas. “Toda a Es-critura é inspirada por Deus, e útil

para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela o homem se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2Tim 3,16-17). Cada autor dos sagrados textos recebeu do Espírito Santo inspiração sobre o que deveria ser transmitido. Não é como se Es-pírito Santos utilizasse das mãos do hagiógrafo e escrevesse os textos como se fosse uma psico-grafia mas uma unção especial respeitando em cada um deles o estilo e forma literária.. A Bíblia não é um conjunto de livros que te-nha como objetivo ensinar história ou ciência. Não vamos encontrar em suas linhas explica-ções sobre a verdade histórica do princípio da humanidade, nem as soluções da ciência para os males do mundo. O que vamos encontrar

é o ensinamento de Deus para que o homem possa viver a felicidade ainda neste mundo e o caminho para gozar das delícias eternas. Como livro religioso, não deve ser lida como bula de remédio para nossas dores ou com expectativa de encontro de soluções imediatas para nossos problemas e questionamentos, como desejan-do uma resposta divina para nossos anseios temporais. Os fundamentalistas correm o risco da in-terpretação errônea na afirmação de que: “o que está escrito está escrito e assim deve ser interpretado, respeitado e executado”. O tex-to com que João conclui o Livro do Apocalip-se: “Eu declaro a todos aqueles que ouvirem as palavras da profecia deste livro: se alguém lhes ajuntar alguma coisa, Deus ajuntará so-bre ele as pragas descritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa,

descrita neste livro” (Ap 22,18) não pode ser levado com esse rigor, pois é preciso uma in-terpretação à luz do tempo em que o livro foi escrito, o modo de pensar do homem de en-tão, seus costumes e grau de conhecimento sobre o próprio homem e tudo o mais que o cerca. Não se trata, absolutamente de mudar as palavras ou os textos, mas perceber qual o objetivo divino para aquele escrito. Para a interpretação correta está sempre atenta a Igreja. A Sagrada Escritura é fonte primeira da Revelação de Deus para todos os homens em todos os tempos. Atenta aos sinais dos tempos é orientando-se pela Palavra de Deus que a Igreja fundamenta seu procedimento e orienta os seus fiéis promovendo a fraterni-dade e consolidando o Reino de Deus neste mundo, com vistas a Jerusalém Celeste.

Paulo Henriques

Formação

A Bíblia


Dom Bosco, que a chamava de Auxiliado-ra, desde criança, aprendeu a rezar a Ave Maria, pedindo seu apoio e amparo nos momentos mais difíceis do Oratório. Dedicou a ela, todas as conquistas: “Foi Ela quem tudo fez”. Segue uma mensagem de nossa oratoriana Dara Angelis da Silva Santos, 15 anos.

“No dia 18 de agosto, acordei 5 horas da manhã para visitar Nossa Senhora Apa-recida.Chegando lá, louvamos, oramos o nome de nossa Mãe.Peregrinamos do Porto de Itaguaçu até o Santuário onde louvamos o nosso Deus.Após a missa, com o pequeno Anderson e minhas amigas Ingrid, Helena, Luiza e Guria, almoçamos, aproveitamos a tarde, passeamos, fotografamos. Na casa da mãe, é tudo de bom, é calor, é alegria, é felicidade, é harmonia.Viva nossa Senhora, Mãe Auxiliadora,Viva nossa Senhora, Mãe Aparecida.”

Grande abraço a todos

Caiá Siqueira

Oratório Santa Teresinha participa da Romaria Salesiana em Aparecida

Nosso Oratório

Estar em comunhão com a Família Salesiana é um dos principais objetivos do Oratório; durante a Romaria, esta premissa pode ser vivida em sua plenitude

De acordo com o Conselho da CNBB, Portaria a ser votada nes-te mês não respeita os indígenas e tira deles direitos adquiridosPara deixar claro a posição da Igreja no que se refere aos direitos do povo indígena, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou, no último 30 de agosto, uma nota em defesa dos povos indígenas no que diz respeito à Portaria 303, da Advocacia Geral da União (AGU), prevista para entrar em vigor no próximo dia 24 de setembro.Na nota, assinada pelo Conselho Episcopal Pastoral da CNBB, diz estar preocupado com

a discrepância das ações que, em quase nada, leva em consideração toda população indígena do pais. A nota diz que “a Portaria reflete uma política que beneficia diretamente os interes-ses de terceiros sobre as terras dos indígenas e das comunidades tradicionais e camponesas. É, portanto, uma violência contra esses povos e uma ameaça à sua vida!”Diz a nota que a Portaria significa um vilipên-dio ao direito irreparável dos irmãos indíge-nas, posto que quando o Estado Nacional foi instituído essas populações já viviam em terras brasileiras. Pode, além disso, ampliar ainda mais a violência contra os povos indígenas no país que, só neste ano, já tiveram 30 de suas

CNBB envia nota para governo brasileiro sobre Portaria que tira direitos dos povos indígenas

Igreja em ação

lideranças assassinadas.”Por meio desta manifestação, a Igreja apela para que o Governo Federal revogue a Portaria e, com isso, cesse a injustiça que se cometerá

contra estes povos.“A hora é de reparar erros e evitar mortes! Deus, Senhor de todos os povos, nos inspire nos caminhos da vida, da justiça e da paz!”

O Oratório Santa Teresinha, junto aos Salesianos Coope-radores, Colégio, Pais de Alu-nos, Equipe Missionária, Gru-po Mamãe Margarida, entre outros grupos, participou no sábado 18 de agosto, da RO-MARIA DA FAMÍLIA SALE-SIANA, em Aparecida, com o tema Maria, Discípula do Se-nhor e Pastora da Juventude.Como bem o sabemos, existem centenas de manifestações de Maria, pelo mundo. Em Aparecida, leva este nome, pois foi lá, no Porto de Itaguaçu, onde se manifestou milagrosamente aos pescadores.Muitos outros milagres ocorreram a partir daí, com crescente peregrinação dos devo-tos, ou para fazer pedido, ou para pagar pro-messa, ou para simplesmente visitar Maria, a Mãe de Jesus, nossa Mãe e Mãe da Igreja.

Como proposto por Pe. Marcos Sérgio, a leitura de alguns bons livros sobre a santidade de Dom Bosco é primordial para que a

Estreia, de fato, seja vivida e praticada por toda Família Salesiana. Seguindo nesta li-nha, os dois livros indicados pelo Padre po-dem ser encontrados na Editora Dom Bosco (www.edb.org.br).Dom Bosco: história e carisma é uma re-construção da vida e da época de São João

Bosco. Seu autor intitulou-a “história”, porque a vida e a obra de Dom Bosco se desenvolveram em um contexto de inevitá-veis acontecimentos, que criaram um novo mundo religioso e político, dando forma ao seu pensamento e à sua ação. E, “carisma”, porque através de seu discernimento, inter-pretação e aceitação ele descobriu o sentido desse novo mundo e respondeu com audá-cia aos seus desafios: a sua vocação. A obra consta de três volumes, na edição em língua

portuguesa. Este primeiro volume diz res-peito aos trinta e quatro primeiros anos da vida do santo. Preço sugerido: R$ 35,00.Já em Memórias do Oratório de São Francis-co de Sales, Padre Antônio Ferreira comen-ta a experiência de Dom Bosco no Oratório e suas memórias. Faz uma revisão crítica sobre a obra de Dom Bosco, onde o Santo, Fundador da Família Salesiana, fala sobre sua experiência no Oratório. Preço sugeri-do: R$35,00.


Estreia

Conhecendo e imitando Dom Bosco, façamos dos jovens a missão da nossa vida !No dia 16 de agosto Dom Bosco comemorou mais um ano. Este jovem de 197 anos caminha rumo ao bicentenário. E nós caminhamos com ele. A convite do Reitor Mor somos impelidos a retornar a Dom Bosco. Conhecê-lo melhor e mais de perto. Até para melhor compre-ender o caminho espiritual que ele trilhou e entender porque Dom Bosco fez determi-nadas escolhas. Á medida em que nos aprofundamos no conhecimento de sua vida e pessoa, cresce mais nosso amor e nossa vontade de imitá-lo e invocá-lo como protetor e intercessor.Na fase de formação, no seminário, sempre houvíamos de algum formador a máxima: “não como no tempo de Dom Bosco, mas com Dom Bosco no tempo...”. Era uma forma de nos alertar para o o fato de que, retornar a ele, significaria buscarmos inspi-ração e voltarmos para nosso mundo e tem-po, inculturando seu carisma, reafirmando suas opções. É colocar nossa identidade carismática salesiana como serviço à Igreja e à sociedade. Portanto, diante da motivação lançada pelo Reitor Mor em sua Estréia 2012 brotam dois desafios: saber mais sobre nosso fundador e conhecer melhor a sociedade em que vi-vemos (e os desafios que ela apresenta ao

nosso carisma).A Congregação Salesiana, nesse tempo, tem favorecido o conhecimento de Dom Bosco por meio do lançamento de filmes sobre sua vida e de biografias com análise crítica. Para nos auxiliar, cito aqui duas obras imprescin-díveis para quem quiser se aprofundar ainda

na história de Dom Bosco: a) Memórias do Oratório de São Francisco de Sales, edição crítica do Padre Antônio da Silva Ferreira: texto de São João Bosco, mostrando o início do Oratório Festivo.b) E o recém lançado “Dom Bosco: história e carisma”, Vol. 1 (de um total de 3) - Tradu-

ção da obra do P. Arthur Lenti, muito reco-mendada.Fica aí o convite para saborearmos alguma dessas obras e conhecer melhor aquele que nos inspira! Abraços!

Padre Marcos Sérgio, SDB

Proposta prática

Para se aprofundar mais na vida do Santo

A maioria dos leitores do “Santa Teresinha em Ação” já teve a oportunidade de ir ao San-tuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida (Aparecida –SP). Visitaram a “sala das pro-messas” ou “sala dos milagres”. Viram mi-lhões de objetos “sacramentais” (fotos, rou-pas, velas, peças anatômicas em cera de todos os tamanhos). São presentes do povo para a “mãe da saúde”, que nos revelam histórias de salvação de perigos, acidentes, sofrimentos afetivos, doenças incuráveis, enfim da morte.Assim corações agradecidos deixam sua mar-ca de “ação de graças” pela cura e salvação alcançada.Há sempre uma relação profunda entre saúde e salvação, pois significam plenitude, integri-dade física e espiritual, paz, prosperidade.Vamos nos deter hoje, nos ensinamentos bíblicos em vista de respostas à busca de um sentido para a existência e seus grandes de-safios, particularmente em relação à dor, ao sofrimento, ao mal e à morte.

1- Doença e saúde no Antigo Testamento No decorrer da caminhada do povo hebreu foram desenvolvidos conceitos e justificati-vas a respeito de doença e do sofrimento, que passaram a ser vistos como conseqüência do pecado e da desobediência à lei.Sendo assim, a preservação da saúde, mais

do que a cura da doença, é obtida pela ob-servância da Lei de Deus. A doença é vista como castigo de Deus ao pecado do ser hu-mano, por isso, somente eliminando a causa da doença, ou seja, o pecado, pode-se obter novamente de Deus a saúde.

2- O livro do Eclesiástico e a sabedoria popular em saúdeO Eclesiástico apresenta a questão da saúde sob dois aspectos: de um lado fala sobre a temperança e do outro da morte, inevitável para todos. A relação da saúde com a tempe-rança é importante, pois a melhor forma de tratar da saúde de uma pessoa é evitar que ela adoeça. Neste sentido, convém resgatar e va-lorizar as práticas centradas na prevenção, na informação e na disseminação de iniciativas que ajudam na preservação da saúde. O texto bíblico ressalta de maneira realista que temos um destino comum: a morte.Ela faz parte da vida. Embora reconheça que é natural a dor da separação e da perda, o autor resgata da sabedoria popular o conceito de “a vida con-tinua”. Portanto, as pessoas que perderam seus entes queridos precisam ressignificar sua vida e não se deixarem vencer pelo desâ-nimo. Nestas ocasiões, é tempo de manifesta-ção de solidariedade fraterna que pode fazer nascer de novo a esperança.Ressalta também a necessidade de recorrer

ao serviço de saúde, ao “médico”, pois é um dom de Deus para a saúde. Foi o Senhor quem deu ao homem “a ciência”, por meio da qual o médico cura, elimina a dor e o “farma-cêutico” prepara as fórmulas (Eclo.38,7).Percebemos então, que a sabedoria popular assimilou uma nova forma de entender os processos de adoecer e da cura. A referência última é o Deus Altíssimo, mas sua ação se dá também pela mediação de pessoas que se dedicam à medicina e usam os recursos que a natureza, dádiva de Deus, oferece para a arte da cura.

3- O sofrimento do justo e seu significadoO livro mais significativo do Antigo Testa-mento, no que se refere ao tema de que es-tamos tratando é o que narra a experiência de Jó. Nesse livro a teologia proposta repre-senta um avanço na forma de se compreen-der o sofrimento, sua origem e valor. Todo o livro de Jó é um debate teológico sobre o significado do sofrimento. Nele percebe--se que Deus não é a origem do sofrimen-to, nem do mal. O sofrimento faz parte da misteriosa presença do mal, impossível de compreender, mas que também não pode ser atribuído exclusivamente à responsabi-lidade pessoal. Sobretudo, supera a ligação automática entre doença e castigo divino,

ou seja “ que a resposta à pergunta sobre o sentido do sofrimento não fique ligada, sem reservas, à ordem moral baseada somente na justiça”.O Beato Papa João Paulo II, em sua carta apostólica Salvifici doloris nos apresenta a chave de compreensão cristã do sofrimento. No centro da Carta, está a apresentação do mistério redentor de Cris-to, que supera a explicação do mal a partir do conceito de justiça e o propõe no âmbito do amor de Deus, que, “de tal modo amou o mundo que entregou seu Filho Único” (Jo 3,16). Portanto, a prática e o ensinamento de Jesus em sua relação com a doença e o sofrimento estão presentes em vários textos bíblicos do Novo Testamento. No próximo mês analisaremos a catequese oferecida, por João, apóstolo e evangelista a partir da cura do cego de nascença e da conhecida pará-bola do “bom samaritano”, atualizada no cartaz da CF 2012. Nele o encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado há a cruz, que recorda a salvação que Jesus Cristo nos conquistou. A cruz ilumina a vida humana, a morte, as dores, o sofrimento. Ilumina também o encontro en-tre o profissional da saúde e o doente, pois aponta para a esperança da transformação completa: “ um novo céu e uma nova terra”.

Ir. Valentina Augusto - FMA

Que a Saúde se difunda sobre a Terra


Campanha da Fraternidade

Novidades do SUS

São Paulo contará com R$ 38,9 milhões para cirurgias de catarataAção prevê ampliar o acesso às cirurgias e zerar a fila de espera no estado, ampliando o acesso e a assistênciaMinistério da Saúde (MS) liberou, na úl-tima semana, verba para milhões de novas cirurgias de catarata em São Paulo. A ideia, de acordo com o MS, é reduzir o tempo de espera nas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o número de cirurgias de catarata, o Estado de São Paulo contará com investimento no valor de R$ 38,9 milhões,

125% a mais que em 2011, quando foram li-berados R$ 17,3 milhões. Estima-se que em 2012, sejam realizadas 85.088 cirurgias em São Paulo. Até junho já foram feitas 42.544 intervenções através do SUS. Para reforçar o acesso ao procedi-mento, do total de recursos, R$ 63,2 mil são destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza. Além desse investimento, São Paulo tam-bém receberá mais R$ 85,4 milhões para a

realização de cirurgias eletivas, sendo R$ 42,7 milhões especificamente para o tra-tamento de varizes, cirurgias ortopédicas, atendimento nas áreas de urologia, oftalmo-logia e otorrinolaringologia, incluindo reti-rada de amígdalas. Outros R$ 42,7 milhões atenderão as demandas apresentadas pelos gestores estaduais, conforme a necessidade do estado.

O Ministério da Saúde liberou R$ 650 mi-lhões aos estados e municípios brasileiros para a realização das cirurgias eletivas. O investimento representa um crescimento de 86% se comparado com o valor destinado em 2011, que foi de R$ 350 milhões em todo o país. Do total de recursos, R$ 230 milhões são destinados para a realização de cirurgias de catarata.

“Minha relação com Santa Teresi-nha é de longas datas. Venho a esta paróquia há muito tempo e ela é es-pecial na minha vida e na vida da minha família. Eduquei meus filhos aqui. Eles estudaram nos Salesia-nos e sempre tiveram esta paróquia como casa. Sinto suas bênçãos todos os dias e agradeço muito por seu carinho e compreensão.”

Moacyr Bambig

É no dia 1 de outubro que se cele-bra Santa Teresinha. É neste dia também que a paróquia se enche de flores para saudar e brindar

as maravilhas da padroeira. Santa Teresinha, Doutora da Igreja e Pa-trona das Missões, é uma santinha muito meiga, doce que cativa e anima milhares de fiéis pelo mundo. Na paróquia que leva seu nome, o que não poderia ser diferente são as inúmeras histórias que o povo tem com ela. E para falar um pouco mais sobre isso, a reportagem do Santa Teresinha em Ação perguntou, para alguns paroquianos, qual é sua relação com Santa Teresinha.

Ela é tudo na minha vidaParoquianos falam de sua relação com Santa Teresinha; em 1 de outubro, paróquia fará uma linda festa para a Padroeira das Missões


Destaque

“Tenho uma ligação muito forte com Santa Teresinha. Desde que me conheço por gente estou aqui e me sinto muito bem acolhida nesta paróquia. Gosto de trabalhar para a Igreja e faço questão de tê-la como minha protetora. Para mim, é uma relação de mãe e filha e ela,

como sempre, me atende com todo carinho e atenção.”Carmem Moreno

“Eu também não poderia ser indife-rente a esta Santa. Meu pai sempre me trouxe a esta paróquia e eu estudo nos Salesianos, ou seja, estou perto e nossas atividades também são feitas aqui. Gosto muito do jeitinho de San-ta Teresinha e sinto que sua chuva de rosas é, na verdade, uma chuva de bênçãos em nossas vidas.”

Ana Carolina Bambig

“Toda segunda e domingo estou aqui e sinto que aqui é minha segunda casa. Trabalho nesta paróquia há algum tempo e minha relação com Santa Te-resinha só se fortalece. Ela é tudo para mim, para minha família. Só tenho a agradecer por todo este amor e cari-nho. Esta é minha Paróquia e Santa Teresinha é a minha Santa.”

Cristina Cesar Neves

“Meu pai sempre me trouxe nesta paróquia e me sinto muito bem nela. Sempre estou nas missas e sinto a proteção de Santa Teresinha na minha vida. Lembro de tê-la como ajudante oficial na épocas das pro-vas. A gente pede muito nessa época e ela sempre me ouviu. Gosto muito de sua história.”

Paulo Victor Bambig

É unânime: todos os paroquianos veem, a Santa, como uma Mãe

que tudo intercede e ajuda; sua chuva de rosas signifca bençãos sem fim


Novena e Festa de Santa Teresinha 2012

22/09 (Sábado) 16h : Tema: Santa Teresinha e a Vida em ComunidadeBenção: do Sal

23/09 (Domingo): Tema: Na simplicidade, o caminho para viver o Reino de Deus aqui entre nós!Benção: da Água

24/09 (segunda-feira): Tema: Como Santa Teresinha, viver na prontidão para servir!Benção: do Óleo

25/09 (terça-feira): Tema: Alimentar-se com a Palavra de Deus e colocá-la em prática!Benção: do Pão

26/09 (quarta-feira): Tema: Nossa vocação é ser missionário: espalhar o suave perfume do amor de Deus em toda parte!Benção: do Perfume

27/09 (quinta-feira): Tema: Fazer de nossas casas um lugar de acolhida, partilha e vivência da Palavra de Deus.Benção: das casas ( trazer as chaves das casas)

28/09 (sexta-feira): Tema: Que nós sejamos, no nosso trabalho, testemunhas de uma vida em Cristo!Benção: da Carteira Profissional

29/09 (Sábado): Tema: Que as Famílias sigam as orientações do Senhor, vivendo sempre no Amor!Benção: das Familias

30/09 (Domingo): Tema: Abandonar-se nas mãos do Senhor e viver na Luz!Benção: das Velas

01/10(segunda): FESTA SOLENE DE SANTA TERESINHA08h00: Missa 10h00: Celebração com Colégio Salesiano Santa Teresinha, Colégio Mazzarelo e Creche Santa Teresinha15h00: Missa com idosos e enfermos19h30: Procissão solene na Praça 20h00: Missa Solene da Festa de Santa Teresinha - Presidida por D. Sérgio de Deus, Bispo Auxiliar de São Paulo para a Região Santana

“Tenho um bonito relacionamento com Santa Teresinha. Ainda no semi-nário, lembro de ler um pouco sobre sua história e ficar encantado com ta-manha fé. Ela é uma das que me mo-tiva para continuar no caminho. Ela me ensinou que oração e trabalho, sempre, nos ajudam a chegar mais perto de Cristo. Sou muito grato e feliz

por poder estar aqui participando desta paróquia linda e su-per devota a sua Padroeira.”

Diácono Sílvio R. da Silva, SDB

“São tantas coisas boas para falar de Santa Teresinha que até me perco. Sou coordenadora da Crisma e sempre peço para ela que me proteja e ilumine meus caminhos. Ela me ouve e me aju-da. Em algumas situações sinto, per-feitamente, a sua ação. A mais recente, talvez, foi quando estava namorando e pedi a sua ajuda. Queria mesmo ter certeza se aquela pessoa era certa para mim. A resposta veio em um dia e em um lugar que estava coberto de rosas. Logo tive certeza que ela estava me mostrando o que era certo fazer. Terminei o namoro. Ela me tirou de uma enrascada”.

Carolina Gomes

“Frequento esta paróquia há 40 anos e Santa Teresinha faz parte da minha vida. Não sei pensar em um santo sem que ela venha à minha cabeça. É claro que tenho outras intercesso-ras, mas, ela é muito especial, princi-palmente, por eu estar aqui, fazendo parte desta família maravilhosa. Sou muito grato a ela por tudo. Sempre se-rei seu devoto e admirador.”

José Anselmo Cruz


Espaço Vicentino

Esta é uma pergunta que não deve sair de nossas mentes quando nosso objetivo é a promoção humana! Mas por que motivo?A promoção humana não depende so-mente daqueles que se propõem a ajudar os pobres: depende mais dos carentes e necessitados que recebem os esforços em-preendidos. Esclarecendo: de que adianta você doar a vassoura para quem tem a casa suja se ela considera a sujeira como natu-ral? Se para essa pessoa a vida nesse am-biente é normal, ela não acredita que pre-cise de mudanças. Assim sendo, que diferença fará a vassou-ra? Para ela não terá utilidade! É necessá-rio primeiramente conscientizá-la de que a vida será mais saudável, para si e para os seus, em um ambiente limpo, asseado, com a pia limpa e as panelas lavadas e guardadas

no armário ou prateleira. E as roupas de-vidamente separadas, as limpas das sujas, e organizadas.A experiência nos mostra que a higiene e limpeza afastam os insetos, roedores e mes-mo as doenças. A qualidade de vida prospe-ra e a residência torna-se mais agradável.Quando perceberem o quanto sentir-se-ão melhores e mais saudáveis, maiores serão as chances de alcançarem o respeito e o progresso de si e dos seus.De que adianta darmos alimentos de quali-dade, se o pote/pacote onde ficarão guar-dados possibilitarão o acesso de insetos, roedores, bem como doenças diversas?Assim sendo, nós vicentinos e todos os que se propõem a promover as pessoas/famílias carentes, devemos levar em conta que a promoção não deve ser reduzida a mero assistencialismo, onde é dado o que acreditamos que outro precisa, segundo nosso conceito de necessidades. Nessa

ótica, imagine que diversas pessoas resol-vam fazer doação para uma obra humani-tária, uma casa de idosos, ou de crianças, ou de aidéticos... Diversas dessas pessoas decidem que a casa precisa de arroz, por exemplo. A instituição ficará abarrota-da de arroz e não terá o óleo, o tempero para preparar as refeições; além do que o excedente correrá o risco de estragar, en-quanto os doadores terão a satisfação de haverem realizado a boa ação. Aqueles que receberam as doações não terão qualidade nas refeições, pois não receberão o que re-almente precisavam. E, se eles estivessem precisando de uma palavra amiga?...Assim sendo, concluímos ser de funda-mental importância que direcionemos nossa boa ação/doação de acordo com as necessidades daqueles que precisam. Se assim não fizermos, nosso tempo, nossa doação de tempo/dinheiro será de pouca utilidade, não atingindo o objetivo a que

nos propusemos, ao tomar a iniciativa de melhorar a vida do próximo.Ozanam já alertava: “Não temos duas vi-das: uma para se converter e outra para ajudar os outros se converterem!”. Assim sendo, o melhor que temos a fazer é utili-zarmos nosso tempo e disposição, procu-rando fazer o melhor possível e ao mesmo tempo saciar-lhes a fome de comida como também a fome de Deus!No caminho da promoção de nossas fa-mílias assistidas, na entrega de cestas de alimentos em agosto, tivemos a grata satis-fação de poder contar, mais uma vez, com nossa paroquiana, Drª Adair Aparecida Zappa, médica pediatra sanitarista, que nos orientou, sobre higiene e limpeza pes-soal no ambiente em que vivemos. Também foram lembradas as consequências trágicas quando não adotamos os devidos cuidados.

Enio Elias é vicentino

Promoção da Vida com Qualidade?

Salesianidade

2o Ano de celebração do BicentenárioPedagogia de Dom Bosco - 16 de agosto de 2012 a 15 de agosto de 2013Continuando a reflexão sobre o tema: A Pedagogia de Dom Bosco, continuamos a enten-der quão importante é compre-ender a sua pedagogia. Foi um grande educador que quiz prever os problemas com o sistema preventivo. O Reitor-Mor faz menção na sua homilia sobre a educação salesiana, assim: Dom Bosco fala da sua experiência educativa fundada na “alegria verdadeira, que nasce do cora-ção de quem se deixa guiar por Deus. Uma alegria limpa de pecado, que “nasce da paz do coração”; uma alegria confiante na Pro-vidência de Deus, uma das tantas lições de vida que havia aprendido de sua mãe.

Sublinham-se algumas características da ação de Dom Bosco:a alegria do encontro com os meninos: “Es-perava os meus moleques aos domingos pela manhã em Valdocco. Era para mim uma festa”;o testemunho do seu sacerdócio pela educa-ção: “Tornei-me educador dos jovens por-que era um padre para eles”;a criatividade que visava o bem dos meni-nos: “Um só é o meu desejo: vê-los felizes no tempo e na eternidade”.Na experiência de Dom Bosco a alegria da alma tornou-se caminho de santidade e cli-ma de família partilhados com os meninos. A referência se faz a dois jovens – Domingos Sávio e Francisco Besucco – dos quais Dom Bosco escreveu as biografias. Uma alegria

que, conjugada com o dever (estudo) e a religião (piedade), constrói o ambiente edu-cativo sem retirar da realidade: “Quando comecei Valdocco, tinha um sonho no co-ração: criar um clima de família para tantos jovens que estavam longe de casa por causa do trabalho ou que talvez nunca tivessem provado um gesto de verdadeiro afeto. A alegria ajudava a criar esse ambiente. Fa-zia superar as muitas angústias da pobreza e devolvia serenidade a tantos corações”. Para Dom Bosco a alegria, fundada em Cris-to, “era uma coisa tremendamente séria!” E queria que os seus jovens o soubessem. Nessa perspectiva o pátio, as festas, o tea-tro, a música, o canto, os passeios autunais tinham uma importância relevante, fazendo

do educador um mestre e um aluno. Dom Bosco, sempre teve a preocupação de estar com os meninos e sentir se estavam bem, ou se precisavam de alguma atenção maior; e sentimos isso, quando, de fato, estamos no meio deles, vivendo com eles e sendo ami-go, assim podemos ajudar mais esses jovens a encontrar sempre o melhor caminho para ser feliz. Nesse mês da Bíblia, busquemos cada vez mais, aprofundar na Palavra de Deus e encontrar sempre o caminho do bem e da realização. Que cada dia, busquemos na Bíblia, as mensagens que nos fortalecerão para vivermos melhores, nesse mundo de grandes desafios.

P. Aramis Francisco Biaggi

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Você contrataria uma pessoa que não confiasse para trabalhar em sua casa? Claro que não! Você confiaria seu dinheiro e bens a

uma pessoas conhecida por se apropriar do dinheiro e de bens dos outros? Certamente que não. Então, porque muitas pessoas vo-tam em políticos notoriamente conhecidos por não serem confiáveis? Muitos dirão: - “Politico” é tudo igual. Um bando de de-linquentes!Pode até ser, mas hoje temos muitos instru-mentos para acompanhar os mandatos dos parlamentares, e fiscalizar o que é feito com nosso dinheiro.Existem vários sites na internet que divul-gam gastos dos governos federais, estaduais e até municipais. Outros sites acompanham as votações nas casas legislativas, seguindo de perto as votações e os projetos apresen-tados. Temos também a Lei da Ficha Limpa que impede a candidatura de pessoas com condenação por órgão colegiado.O problema é que ainda vivemos numa reali-

dade política de absoluta delegação e apatia, acreditamos piamente que ao votar esgota-mos nossa participação politica. Estamos muito errados. A própria origem da palavra politica nos remete a Grécia e à democracia participativa.Política na verdade é a relação do cidadão com o “Estado”, num sentido entidade pú-blica, ou seja, ter uma atitude política sig-nifica vivenciar uma relação pública com a sociedade.O exercício da política não se exaure no ato de votar, inclui também acompanhar o elei-to, seus feitos, fazer propostas, cobrar pro-vidências, manifestar suas opiniões.Neste sentido, uma verdadeira lição de atitude politica nos deu uma garota de 13 anos, estudante de uma escola pública de Florianópolis-SC. Ela criou uma página em um “site” de rede social onde publica fotos e informações sobre o local onde estuda de-nunciando as dificuldades de ordem física e organizacional desse estabelecimento de ensino. Ser ente político é isso. É interagir

com a sociedade. Exigir seus direitos. É bus-car novas soluções para problemas velhos. É não se deixar abater pela apatia. Por isso, nas eleições que virão em outubro próxi-mo, escolha com coragem. Acompanhe seu candidato se ele for eleito. Caso não o seja, acompanhe o eleito mais de perto ainda.

Hoje vivemos em um mundo em que as in-formações estão disponíveis, basta querer-mos fazer uso delas. Escolha de acordo com suas convicções, com o que você acredita ser o melhor para a sua cidade, seu bairro.

Aloisio Oliveira é advogado


Pastoral Familiar

Três anos

Em missa no dia da Festa de Santa Teresinha, há três anos, a Pastoral Familiar foi apresentada à comu-nidade e D. Joaquim enviou seus

membros, formados em oito reuniões de implantação conduzidas com amor e dedi-

cação pelo querido casal Ester e Sílvio, para a missão. E iniciamos nossa caminhada. Formação, com o estudo do Diretório da Pastoral Fa-miliar (que ainda não terminamos!), semi-nários, congressos estaduais e nacional.

Reformulação do curso de noivos, agora Preparação para a Vida Matrimonial, com pequenos acertos de programa e conteú-do, adaptando-se ao Guia preparado pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Comemoração da Semana da Família, com a presença cada vez mais rica da comunidade. Atividades para as crianças - Férias na Paró-quia, Dia das Crianças, jovens - Encontro de Namorados Firmes, Encontro de Jovens Ca-sais com Cristo, adultos - palestras, Encon-tros do Bom Pastor e de Famílias Incomple-tas (estes a nível regional), e idosos - Tarde da Idade de Ouro, colaboração com a Pasto-ral da Saúde.Reconhecemos, humildemente, que isto ainda é pouco. Precisamos avançar no aten-dimento mais individualizado às famílias. Formar os jovens para que encontrem e en-tendam sua vocação para o matrimônio e para a vida religiosa. Ajudar os noivos a preparar uma celebração do casamento com sentido espiritual e não meramente social, acolhê-los

neste dia tão importante. Reafirmando a cen-tralidade do sacramento do matrimônio, aco-lher os irmãos em segunda união e aqueles que vivem maritalmente fora do matrimônio, incentivando a regularização de sua situação, com a realização de casamentos comunitá-rios e pela orientação para a obtenção da nu-lidade, quando necessário. Trabalhar com as famílias nas catequeses de Batismo, Primeira Eucaristia e Crisma e, principalmente, nos intervalos entre as catequeses, quando as fa-mílias se afastam.Para isto, continuaremos a oferecer prepa-ração, com formação e momentos de espiri-tualidade e oração. Precisamos, também, de mais famílias unidas a este projeto. Se você se identifica conosco e sente que pode dar um pouco mais de si para os seus irmãos em Cristo, procure um agente da Pastoral Fami-liar e se informe como participar.

Ana Filomena e Luiz FernandoPastoral Familiar

Direito

Você é um ser político?


Juventude Salesiana

Novidades da JMJ Rio 2013Produtos com o logo do evento estão sendo comercializados

Como forma de deixar todo mundo mais ligado na JMJ Rio2013, a organização do evento, junto com empresas credenciadas, tem lançado alguns produtos com o logo da JMJ. São camisetas, colares, escapulários, bot-tons, chaveiros, terços, medalhas, etc. To-dos com a autorização dos organizadores e comercializado por empresas autorizadas. Quem quiser receber alguns deles e fazer parte desta grande comunidade, pode aces-sar o site www.amaron.com.br e fazer suas encomendas. As paróquias podem fazer em grande quantidade também.

Peregrino ilustre se cadastra no site da JMJ Rio2013No dia em que foram abertas as inscrições de peregrinos (28/08), um ilustre se cadas-trou no site. Trata-se do Papa Bento XVI, que fez questão de deixar uma mensagem para toda a juventude: “Peçamos ao Senhor, desde já, que assista com a sua força quantos hão de pô-la em marcha e aplane o caminho aos jovens do mundo inteiro para que pos-sam voltar a reunir-se com o Papa naquela bonita cidade brasileira.”E mais: “Espero poder encontrar-vos daqui a dois anos, na próxima Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, Brasil. Até lá, rezemos uns pelos outros, dando testemu-nho da alegria que brota de viver enraizados e edificados em Cristo. Até breve, queridos jovens! Que Deus vos abençoe!”

Inscrições de peregrinosPara participar da Jornada Mundial da Juventude, que acontece no próximo ano, no Rio de Janeiro, é preciso se ins-crever. Entretanto, a inscrição deve ser feita por uma pessoa, responsável por um grupo de, no mínimo, 50 pessoas. Entretanto, o que o peregrino tem que ter em mente é que existem alguns valo-

res a serem pagos, dependendo do paco-te escolhido. Os pacotes variam a partir de R$ 103,55 (para participar apenas da vigília) a R$ 577,00, que dá direito a par-ticipar de todas as atividades da JMJ Rio 2013.Mais detalhes podem ser vistos no site do evento, www.rio2013.com.br


Tá Ligado?

Deus está nas coisas simples, Ele age no oculto, no silêncio. Enquanto achamos que fomos esquecidos, lá está nosso Pai a

cuidar dos nossos problemas e nos mandar sinais do caminho certo a seguir. Mas por qual motivo não conseguimos entender isso e nos acalmar? Por que nos desesperamos, pensamos estar sozinhos e ficamos recla-mando constantemente de não sentir a Sua presença em nossas vidas?Andei pensando muito sobre isso ultimamen-te e lido alguns textos de religiosos, leigos, es-tudiosos da religião. Enfim, chego à conclusão que não damos ouvidos a Deus! Queremos ouvir sua voz, mas não nos colocamos em si-lêncio para ouvi-lo! Nosso Pai é muito educa-do e só fala quando permitimos, no momento que damos a oportunidade a Ele.Na Bíblia podemos ver que antes de começar sua missão evangelizadora, Jesus se colo-cou em silêncio por um tempo, assim como quando passou 40 dias no deserto antes de

se entregar por nós. Maria, sua mãe, nos dá esse exemplo no seu silêncio. Pouco se ouve falar dela que foi a mãe do Salvador, apesar de sabermos que ela sempre O acompanha-va. A Virgem cheia de Graça “guardava to-das essas coisas em seu coração”, meditava e buscava explicações junto a Deus.Talvez precisemos silenciar mais, nos desfa-zer de todos os pensamentos e sentimentos exteriores, buscar dentro do nosso coração Aquele que é, foi e sempre será, o Deus úni-co e verdadeiro que habita em nosso ser.A cruz da JMJ, também chamada de cruz peregrina, esteve em nossa Paróquia e nos convidou a refletir sobre para onde, nós jo-vens, estamos caminhando. A caminhada é inútil se não soubermos para onde vamos, a quem buscamos. Que essa preparação para a JMJ seja feita de muito silêncio e oração, para que possamos ouvir e fazer, verdadei-ramente, a vontade de Deus.

Henrique Elias

A arte de ouvirPapo de Criança

Um artigo diferente

Olá pessoal, esta é uma matéria diferente. Como muitos de vo-cês já sabem não sou mais tão criança para continuar escre-

vendo nesta coluna. Por este motivo, estamos abrindo espaço para você “criança” (de 9 a 12 anos) que deseja se tornar um escritor. A ideia é que você escreva para o jornal. Está afim?Nem parece que já se passou um ano, re-almente foi uma experiência maravilhosa, pois além da responsabilidade e o conheci-mento adquirido, conheci novas pessoas e aprendi mais sobre religião. É preciso lem-brar que este é um serviço voluntário, mas que vale muito a pena, pois você tem a opor-tunidade de expandir seus conhecimentos e compartilhá-los com outras pessoas. Embora não pareça, este não é um trabalho muito fácil, pois envolve responsabilidade,

criatividade, conhecimento, disposição e compromisso. Pois o artigo deve ser entre-gue todo o mês de acordo com o tema suge-rido. Isso não deve ser uma grande preocu-pação, pois quem precisar, saiba que estarei a disposição para ajudá-los, principalmente, nas primeiras edições. Sempre estou na missa das 19h30, aos domingos. Também é preciso lembrar que não deve haver vergo-nha na exposição de seu texto, lembre-se que é uma forma de informar outras pessoas de um modo mais descontraído e simples.Estou ansiosa para saber quem será o pró-ximo a escrever para o “Papo de Criança” e espero que saiba aproveitar essa oportuni-dade tanto quanto eu.

Júlia Nascimento, tem 13 anos e todo mun-do já percebeu a bela jovem em que ela se transformou


Saúde

Pulgas e carrapatos são ectoparasi-tas hematófagos (se alimentam de sangue) que causam transtornos para o animal e para o dono. Além

do incômodo causado pela coceira e da ane-mia, por se alimentarem de sangue, pulgas e carrapatos podem transmitir doenças como Erliquiose (doença do carrapato), dermati-

te alérgica a picada de pulga (DAPP) entre outras. Os animais se infestam nas ruas, normalmente uma pequena infestação, de-pois em casa, esses parasitas se reproduzem originando uma grande infestação. Para um eficaz controle é necessário conhecermos o ciclo de vida desses parasitas. A época do ano é importante, dias quentes e úmidos são

propícios para a reprodução de pul-gas e carrapatos que se tornam mais comuns no verão. Parte do ciclo de vida de ambos ocorre no ambiente, ou seja, não vivem o tempo todo no animal. As pulgas adultas encon-tradas no animal representam 5% de toda a infestação, o restante das formas imaturas (ovos, larvas, pu-pas) fica escondido no ambiente. Ovos e larvas de carrapatos tam-bém ficam escondidos no ambiente onde sobrevivem por muito tempo. E aí está o erro no controle! Podemos elimi-nar as pulgas e carrapatos que estamos ven-do no animal, porém se não controlarmos também o ambiente nunca acabaremos com a infestação. Primeiro passo é definir qual a infestação: poucas pulgas ou carrapatos encontrados no animal (você consegue con-tar) � pequena infestação - possivelmente o ambiente ainda não foi afetado; incontáveis pulgas e carrapatos encontrados no animal e observadas também no ambiente - sua casa possui um ou mais focos. O ambiente pre-cisa ser tratado, assim como o animal. Não se anime se a infestação for pequena ela se

torna grande rapidamente. Existem dispo-níveis vários princípios ativos (medicamen-tos) para o tratamento e controle de pulgas e carrapatos alguns específicos para cães ou gatos. As formas de aplicação também são variadas: shampoo, sabonete, coleiras, bis-nagas, sprays, comprimidos. Contudo a in-toxicação de animais pelo uso errado desses medicamentos é muito comum. Procure o auxílio de um médico veterinário para a me-lhor indicação, leia a bula do medicamento e siga corretamente as instruções.

Raquel Raimondo é veterinária

Cuidados com as pulgas e os carrapatos!Espaço Pet

Medida foi tomada para acabar, de vez, com os excessos

Ninguém gosta de sentar do lado de alguém que ouve música no último volume, mesmo que seja em fones de ouvido, certo? Além de incomodar, faz mal. É por conta desses e outros excessos que o Metrô de São Paulo lançou uma campanha, no começo do mês, de conscientização de uso de fones de ouvido. A ideia é atingir tanto o usuário que escuta música em alto volume e, com isso, pode ter problemas de

saúde, tanto quanto o seu vizinho de cadei-ra, que se sente incomodado com tamanha falta de educação.O que muita gente não sabe é que já existe uma lei municipal que proíbe uso de fones de ouvidos dentro dos ônibus, mas, no Me-trô ainda não existia nada do gênero.Segundo os especialistas, essa medida é muito interessante porque as pessoas não sabem, principalmente, os mais jovens, que música muito alta, direto nos ouvidos, faz muito mal à saúde. Ruídos a partir de 50 de-cibéis são capazes de já prejudicar a saúde.

Metrô de São Paulo faz campanha para o uso consciente de fones de ouvidos

9 de setembro é dia do Médico Veterinário, profissio-

nal importante na saúde dos animais e na saúde pú-

blica, prevenindo doenças transmitidas por animais

e fiscalizando alimentos de origem animal.

Parabéns a todos os colegas pelo seu dia!

Lei municipal já proíbe fones de ouvidos no ônibus; Metrô pretende mostrar que o mau uso dos

aparelhos trazem sérios danos à saúde


Aconteceu

Romaria Salesiana encerrou a Semana com chave de ouro

Foi no sábado, dia 11 de agosto, que a Semana da Família se iniciou na paróquia. Foi neste dia também que a Paróquia organizou uma carreata para levar a Cruz da Jornada Mun-dial da Juventude para Santa Luzia. A Cruz ficou na Paróquia Santa Teresinha por duas semanas. Neste mesmo dia, à noite, a Juven-tude de Santa Teresinha promoveu a Cristo-teca, uma balada onde puderam descontrair com os amigos e celebrar a amizade. No dia 12, domingo, foi Dia dos Pais, o chefe da família e muito lembrado e celebrado durante todas as missas do dia. No dia 13, a Semana da Família começou recebendo a visita de um an-tigo membro, hoje Padre, Mário Faleiros. No dia 14, foi o dia da sopa. Logo após a mis-sa, os paroquianos foram convidados a se servirem de vários tipos de sopas preparados pelos próprios paroquianos.

Na quarta-feira, dia 15, foi dia de falar sobre afetividade e sexualidade, tema proposto por Pe. Ricardo Diniz, convidado da paróquia. Ele, que trabalha na Alemanha, estava de fé-rias no Brasil e foi a Paróquia falar sobre esse assunto tão importante para a vida de todos.No dia 16, a paróquia recebeu a terapeuta familiar Cleusa Thewes onde, depois da missa, falou aos paroquianos sobre família, filhos e suas relações. O tema de sua pales-tra foi: “Se os filhos fossem violetas, os pais não chorariam”.Na sexta, dia 17, o tema foi sobre a família ser a luz da humanidade e, sobre isso, Pe. Cami-lo motivou a paróquia falando sobre virtudes domésticas, a exemplo da Sagrada Família.E para coroar a Semana, no dia 18, sábado, toda Família Salesiana foi para Aparecida (SP), para a Romaria Salesiana, que já está em sua 13 edição. Caminhada e missa na Basí-lica da Mãe Nossa Senhora Aparecida fechou, com chave de ouro, a Semana da Família.

Semana da Família na Paróquia traz temas do cotidiano

Restropectiva da Semana da Família: Desde a levada da Cruz para sua outra paróquia até a Romaria Salesiana, que reuniu milhares em Aparecida

A missão como mote de vida


EntrevistaPor Daya Lima

Mês de outubro é o mês das Missões e tem, como Padro-eira, Santa Teresinha. E para ilustrar muito bem essa voca-

ção de ser missionário, convidamos a Ir. Valéria Timóteo, FMA, que desde criança sentiu a vontade de sair pelo mundo, “ver além da colina”, como ela mesmo diz. Com muita gentileza, atendeu a equipe do Santa Teresinha em Ação.

STA – Irmã, a senhora é Irmã desde quando?Valéria Timóteo - Desde 1986, ou seja, há 26 anos entrei para a Família Sa-lesiana. Quando eu tinha 8 anos, minha mãe disse que eu adorava ver as Irmãs trabalharem no orfanato que tinha perto de casa. Esse desejo começou daí.

STA – E de onde veio a vocação para as missões?VT - Também de criança. Meu pai lia muito aquela revista Sem Fronteiras e eu adorava ver as fotos. Me chamava muito atenção. Me tocava muito as viagens e conhecer o além. Eu queria ver além da colina. Foi daí, começou aí e isso foi cres-cendo.

STA – Sua primeira Missão aconte-ceu como?

VT - Foi em 1994. Eu já tinha feito um pe-dido antes, mas, era muito cedo. Em outu-bro de 1994, no mês das Missões, eu escrevi uma carta falando do meu desejo. E deu certo. Em dezembro recebi a resposta que sim e em fevereiro cheguei na Itália, onde fiquei um ano. Depois fui para França, para aprender o francês. Fui para Costa do Marfim, no continente africano. Logo quando estourou a guerra civil no país. Ti-vemos muito medo e passamos por maus bocados. Fiquei 4 anos lá. E depois fui para outros países.

STA - A sua história com o Haiti co-meçou quando?VT - Quando aconteceu o terremoto. Tinha voltado para o Brasil depois de 10 anos na África. Assistindo a tevê, me senti tocada para ir para lá. Fique agoniada e querendo ir ajudar. Pedi novamente a autorização e foi aceita. Um mês e meio depois do terre-moto estava desembarcando lá.

STA – Quando chegou lá o que mais a chocou?VT- A destruição. Era tudo um horror, uma cidade destruída. Trabalhei na dis-tribuição de alimentos, ajudando os doen-tes, abrigos, etc.

STA – O que mais lhe impressionou?

VT- A coragem e o voluntariado das pessoas. Ao passar do tempo, chegavam voluntários, inclusive com os filhos. Todo mundo querendo ajudar.

STA – Uma mensagem para os paro-quianos de Santa Teresinha.

VT - Quando pedi para ser missionária, tive a clara ajuda e a intercessão de Santa Teresinha. Que os paroquianos enxerguem sua grande missão, já que eles estão em uma paróquia dedicada a uma grande missioná-ria. Que todos sejam missionárias, mesmo dentro de casa, missionários de suas vidas.

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Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

Leia notícia da visita da irmã e veja mais fotos e entrevista gravada e saiba como ajudar sua missão em http://

paroquiasantateresinha.com.br/o-haiti-nao-e-o-japao/

minha relação com santa...

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