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MINERVA S/A NOTÍCIAS Ano 0 | nº 7 | Maio 2009 Indicadores BOVESPA 43,736 (+4,19%) NASDAQ 1602.63 (+3,28%) MINERVA (BEEF3) R$ 1,79 (+4,07%) POUPANÇA 0,66490% C-BOND 124,65 RISCO-PAÍS 412 Pontos Base DÓLAR COMERCIAL R$ 2,2210 PETRÓLEO Brent: US$ 52,75 (+4,31) BOI GORDO SP - R$ 81,00 MS - R$ 72,00 RO - R$ 66,00 PA - R$ 70,00 GO - R$ 70,00 MT - R$ 69,00 BOI MAGRO R$ 910,00 BEZERRO 12m R$ 630,00 VACA BOIADEIRA R$ 950,00 RETOMADA DAS EXPORTAÇÕES, EXPANSÃO DO MARKET SHARE E CRESCIMENTO DA RECEITA MARCAM O TRIMESTRE DO MINERVA Chegando a níveis recordes de market share no mercado externo, o primeiro trimestre de 2009 do Minerva foi marcado por diversos índices positivos para a Companhia, com destaque para a retomada das exportações, em vista do trimestre anterior. O crescimento da receita bruta, a alta liquidez e a estabilidade das margens também se destacaram no 1T09, demonstrando a solidez alcançada pela Companhia, mesmo após a turbulência financeira enfrentada pelo mercado internacional. A receita bruta registrou um crescimento de 23,6% com relação ao 4T08 e 25,8% ante o 1T08, chegando a R$ 629,3 milhões no trimestre. Este resultado foi impulsionado pelas exportações de carne in natura que avançaram 60,3% em volumes durante o trimestre contra o 4T08. O market share da Companhia atingiu níveis recordes: passou de 10,1% no 4T08 para 16,4% no 1T09. Reflexo deste contexto, a utilização da capacidade instalada nas unidades produtivas da Companhia voltou a níveis recordes históricos, atingindo 80% em março. Aumento este que continuará no próximo trimestre já que a Companhia anuncia que aumentará sua produção em 25% no mês de maio e contratará mais 350 colaboradores. Já a perspectiva com relação às vendas ao mercado externo também é de uma forte continuidade de crescimento, principalmente com a retomada das exportações à UE. As unidades produtivas do Minerva de Barretos (SP) e Palmeiras de Goiás (GO) foram certificadas com o BRC (British Retail Consortium), que habilita a venda ao varejo na Europa. No entanto, a direção da Companhia afirma que continuará com a sua característica diversificação de mercado, destacando os positivos resultados alcançados no norte da África e Oriente Médio. Outro ponto positivo do período foi a significativa estabilidade das margens em comparação ao 4T08, enquanto outras empresas do setor no Brasil apresentaram uma deterioração bem significante. Os índices de liquidez também foram destaques importantes: a liquidez corrente foi de 2,05 enquanto a liquidez imediata ficou em 0,80 que são benchmark no setor. A Companhia também manteve uma forte disponibilida- de de caixa - R$ 456,1 milhões -, e a maior parte da dívida (73%) concentrada no longo prazo. Os resultados positivos alcançados neste primeiro trimestre são atribuídos por Queiroz à acertada e sólida política da Companhia que consiste em uma eficiente gestão de riscos; forte estrutura na aquisição de matéria-prima e nos investimentos em canais de distribuição e eficiência da capacidade industrial. De acordo com ele, estes são itens fundamentais em um momento que o setor de carnes enfrentará uma maior consolidação com a racionalização do parque industrial e com a saída de alguns players do mercado. Liquidez do balanço e estabilidade das margens também foram destaques no período MINERVA CONSOLIDA PARTICIPAÇÃO E COMPETITIVIDADE NO NORTE DA ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO Seguindo sua estratégia de diversificação de mercados, o Minerva tem cada vez mais consolidado sua participação e competitividade em dois mercados considerados bem peculiares: a África do Norte e o Oriente Médio. Países de maioria muçulmana, a Companhia abastece países como Egito, Argélia, Líbia, Líbano, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait, Iraque e Irã com carne originada do abate Halal, que segue todos os preceitos da religião islâmica. Atualmente, as sete plantas operacionais do Minerva atendem às exigências deste mercado e são habilitadas a praticar o abate halal. No total, mais de 100 mil cabeças por mês são abatidas por mês tendo como destino essas regiões que no 4T08 foram responsáveis por 29,9% da receita das exportações da Companhia. Um índice bem acima dos 18,9% registrados no 4T07. O aumento na atuação neste mercado aconteceu após o reposiciona- mento do Minerva diante das restrições às exportações para a Eurásia durante os últimos meses de turbulência financeira. “Por termos uma grande abertura nesses novos mercados conseguimos redirecionar rapidamente as exportações do Minerva para Norte da África e Oriente Médio que também são mercados menos dependentes de crédito”, explica o Superintendente de Relações com Investidores Ronald Aitken. De acordo com Bruno Cunha, trader responsável pelas vendas de Oriente Médio e Norte da África, o Minerva sempre esteve próximo deste mercado. “Sempre houve investimentos no abate halal e a Companhia mantém escritórios na região para facilitar a o relacionamento com os clientes”, conta. Desde 2002 o Minerva mantém um escritório no Líbano e, mais recentemente, no ano passado foram abertos mais dois escritórios: um na Argélia e outro na Arábia Saudita. Abate halal que tem como destino países dessas regiões responde por 1/3 da receita da empresa CHILE RETOMA IMPORTAÇÃO DE CARNE DO BRASIL Minerva tem planta habilitada para a exportação ao país vizinho Após mais de três anos de embargo à carne in natura do Brasil, o Ministério da Agricultura do Chile anunciou final de abril que retomará a importação de carne brasileira. Em 2005, antes do embargo, 46% da carne importada pelo país vizinho era proveniente do Brasil chegando a 46 mil toneladas/ano. A retomada das importações já era aguardada desde fevereiro, quando o país reconheceu os estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul como livres de febre aftosa. Nesta retomada o Chile reconheceu como habilitadas 16 plantas de abate bovino localizadas nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. O Minerva já voltará a exportar para o Chile através de sua planta localizada em Palmeiras de Goiás com perspectiva de habilitação de novas plantas nas próximas semanas. 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 49 44 39 34 29 24 19 14 9 10,9 13,5 18,8 22,9 21,0 25,7 27,4 19,8 24,3 40,5 37,7 35,7 34,7 36,0 43,0 39,1 21,0 33,6 Europa 16,5% Oriente Médio 23,3% Ásia 11,1% Américas 21,3% Outros 2,8% África 5,2% Eurásia 19,9% Volume Carne in natura - MI/ME Volume MI (Mil ton) Volume ME (Mil ton) Fonte: Minerva 1T09 - Minerva

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Page 1: Minerva Newsletter 20090610 Port

MINERVA S/A

NOTÍCIASAno 0 | nº 7 | Maio 2009

IndicadoresBOVESPA

43,736 (+4,19%)

NASDAQ 1602.63 (+3,28%)

MINERVA (BEEF3)R$ 1,79 (+4,07%)

POUPANÇA 0,66490%

C-BOND 124,65

RISCO-PAÍS

412 Pontos Base

DÓLAR COMERCIAL R$ 2,2210

PETRÓLEO Brent: US$ 52,75 (+4,31)

BOI GORDOSP - R$ 81,00MS - R$ 72,00RO - R$ 66,00PA - R$ 70,00

GO - R$ 70,00MT - R$ 69,00

BOI MAGROR$ 910,00

BEZERRO 12mR$ 630,00

VACA BOIADEIRA

R$ 950,00

RETOMADA DAS EXPORTAÇÕES, EXPANSÃO DO MARKET SHAREE CRESCIMENTO DA RECEITA MARCAM O TRIMESTRE DO MINERVA

Chegando a níveis recordes de

market share no mercado externo, o

primeiro trimestre de 2009 do Minerva foi

marcado por diversos índices positivos

para a Companhia, com destaque para a

retomada das exportações, em vista do

trimestre anterior. O crescimento da

receita bruta, a alta liquidez e a

estabilidade das margens também se

destacaram no 1T09, demonstrando a

solidez alcançada pela Companhia,

mesmo após a turbulência financeira

enfrentada pelo mercado internacional.

A receita bruta registrou um

crescimento de 23,6% com relação ao

4T08 e 25,8% ante o 1T08, chegando a

R$ 629,3 milhões no trimestre. Este

resultado foi impulsionado pelas

exportações de carne in natura que

avançaram 60,3% em volumes durante o

trimestre contra o 4T08. O market share

da Companhia atingiu níveis recordes:

passou de 10,1% no 4T08 para 16,4% no

1T09.

Ref lexo deste contexto, a

utilização da capacidade instalada nas

unidades produtivas da Companhia voltou

a níveis recordes históricos, atingindo 80%

em março. Aumento este que continuará

no próximo trimestre já que a Companhia

anuncia que aumentará sua produção em

25% no mês de maio e contratará mais

350 colaboradores. Já a perspectiva com

relação às vendas ao mercado externo

também é de uma forte continuidade de

crescimento, principalmente com a

retomada das exportações à UE. As

unidades produtivas do Minerva de

Barretos (SP) e Palmeiras de Goiás (GO)

foram certificadas com o BRC (British Retail

Consortium), que habilita a venda ao

varejo na Europa. No entanto, a direção

da Companhia afirma que continuará com

a sua característica diversificação de

mercado, destacando os positivos

resultados alcançados no norte da África e

Oriente Médio.

Outro ponto positivo do período

foi a significativa estabilidade das margens

em comparação ao 4T08, enquanto

outras empresas do setor no Brasil

apresentaram uma deterioração bem

significante. Os índices de liquidez

também foram destaques importantes: a

liquidez corrente foi de 2,05 enquanto a

liquidez imediata ficou em 0,80 que são

benchmark no setor. A Companhia

também manteve uma forte disponibilida-

de de caixa - R$ 456,1 milhões -, e a maior

parte da dívida (73%) concentrada no

longo prazo.

O s r e s u l t a d o s p o s i t i v o s

alcançados neste primeiro trimestre são

atribuídos por Queiroz à acertada e sólida

política da Companhia que consiste em

uma eficiente gestão de riscos; forte

estrutura na aquisição de matéria-prima e

nos investimentos em canais de

distribuição e eficiência da capacidade

industrial. De acordo com ele, estes são

itens fundamentais em um momento que o

setor de carnes enfrentará uma maior

consolidação com a racionalização do

parque industrial e com a saída de alguns

players do mercado.

Liquidez do balanço e estabilidade das margens também foram destaques no período

MINERVA CONSOLIDA PARTICIPAÇÃOE COMPETITIVIDADE NO NORTEDA ÁFRICA E ORIENTE MÉDIO

Seguindo sua estratégia de

diversificação de mercados, o Minerva tem

cada vez mais consolidado sua

participação e competitividade em dois

mercados considerados bem peculiares: a

África do Norte e o Oriente Médio. Países

de maioria muçulmana, a Companhia

abastece países como Egito, Argélia, Líbia,

Líbano, Arábia Saudita, Emirados Árabes,

Kuwait, Iraque e Irã com carne originada

do abate Halal, que segue todos os

preceitos da religião islâmica.

Atualmente, as sete plantas

operacionais do Minerva atendem às

exigências deste mercado e são

habilitadas a praticar o abate halal. No

total, mais de 100 mil cabeças por mês

são abatidas por mês tendo como destino

essas regiões que no 4T08 foram

responsáveis por 29,9% da receita das

exportações da Companhia. Um índice

bem acima dos 18,9% registrados no

4T07.

O aumento na atuação neste

mercado aconteceu após o reposiciona-

mento do Minerva diante das restrições às

exportações para a Eurásia durante os

últimos meses de turbulência financeira.

“Por termos uma grande abertura nesses

n o v o s m e r c a d o s c o n s e g u i m o s

redirecionar rapidamente as exportações

do Minerva para Norte da África e Oriente

Médio que também são mercados menos

dependentes de crédito”, explica o

Superintendente de Relações com

Investidores Ronald Aitken.

De acordo com Bruno Cunha,

trader responsável pelas vendas de

Oriente Médio e Norte da África, o

Minerva sempre esteve próximo deste

mercado. “Sempre houve investimentos no

abate halal e a Companhia mantém

escritórios na região para facilitar a o

relacionamento com os clientes”, conta.

Desde 2002 o Minerva mantém um

escritório no Líbano e, mais recentemente,

no ano passado foram abertos mais dois

escritórios: um na Argélia e outro na

Arábia Saudita.

Abate halal que tem como destino países dessasregiões responde por 1/3 da receita da empresa

CHILE RETOMA IMPORTAÇÃODE CARNE DO BRASIL

Minerva tem planta habilitada para a exportação ao país vizinho

Após mais de três anos de

embargo à carne in natura do Brasil, o

Ministério da Agricultura do Chile

anunciou final de abril que retomará a

importação de carne brasileira. Em 2005,

antes do embargo, 46% da carne

importada pelo país vizinho era

proveniente do Brasil chegando a 46 mil

toneladas/ano.

A retomada das importações já

era aguardada desde fevereiro, quando o

país reconheceu os estados de Rondônia,

Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais,

Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Rio

Grande do Sul como livres de febre

aftosa. Nesta retomada o Chile

reconheceu como habilitadas 16 plantas

de abate bovino localizadas nos estados

de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e

São Paulo. O Minerva já voltará a

exportar para o Chile através de sua

planta localizada em Palmeiras de Goiás

com perspectiva de habilitação de novas

plantas nas próximas semanas.

1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09

49

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40,537,7

35,7 34,7 36,0

43,039,1

21,0

33,6

Europa

16,5%

Oriente Médio

23,3%

Ásia

11,1%

Américas

21,3%

Outros

2,8%África

5,2%

Eurásia

19,9%

Volume Carne in natura - MI/ME

Volume MI(Mil ton)

Volume ME(Mil ton)

Fonte: Minerva

1T09 - Minerva

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5%

Distribuição de saídados animais confinados - 2009

Fonte: Assocon

4%

12%14% 14%

17%19%

11%

Relações com Investidores Minerva: 11 3074 2434|Ronald S. Aitken| [email protected] de Imprensa: Phábrica de Idéias 17 3322 6772 | [email protected] | planejamento @phideias.com.br

www.minerva.ind.br/ri

CONFINAMENTO DEVE CRESCER EM 2009Quadro da atividade tem perspectivas positivas segundo Assocon

A Associação Nacional dos

Confinadores (Assocon) divulgou a

primeira pesquisa realizada neste ano

abordando a intenção de confinamento

de seus produtores associados. O estudo

demonstrou uma perspectiva positiva

para a atividade mesmo diante de um

cenário com menor disponibilidade de

crédito e derivado da crise econômica

internacional.

De acordo com a pesquisa, a

expectativa é de que já a partir do mês de

maio, os produtores associados confinem

um volume de 498.146 cabeças,

montante 5,7% maior que as 471.389

cabeças de gado abatidas no ano

passado. Este crescimento é atribuído ao

MINERVA IMPLEMENTA PROJETO DE GESTÃO AMBIENTALMeio Ambiente

O Departamento de Meio Ambiente

do Minerva deu início neste primeiro semestre

à implementação do Projeto de Gestão

Ambiental do grupo que irá se basear nos

requisitos de sustentabilidade e do ISO

14001/2004, também visando a certificação.

De acordo com o Gerente Corporativo de

Meio Ambiente Mario Broday, o diferencial

desta gestão do Minerva será principalmente

o fato de ser alicerçada na sustentabilidade

dos projetos ambientais desenvolvidos.

A implantação da gestão teve início

com a integração das gerências de todas as

unidades do Minerva e a apresentação de um

plano macro para o desenvolvimento de uma

política de meio ambiente que também

visualiza contínua evolução da gestão com

projetos e ações de extrema importância.

Segundo o Gerente, a adesão a este

plano de gestão vai trazer grandes diferenciais

e benefícios ao Grupo Minerva. “Ao adotar

um projeto como este que estamos

desenvolvendo, a Companhia passa a

fornecer uma garantia aos clientes de respeito

mútuo ao meio ambiente, uma política que

sempre foi presente no Minerva”, afirma.

Grupo de Trabalho da Pecuária

Sustentável

No mês de abril o Minerva aderiu ao

Grupo de Trabalho da Carne Bovina

Sustentável que deve ter sua primeira

Assembléia Geral em maio. O grupo reúne

dezenas de representantes da pecuária,

indústria, comércio, bancos e outras

instituições com o objetivo de encontrar uma

solução adequada que associe atender à

crescente demanda de carne bovina no

mundo com um modelo de produção que

garanta a preservação e conservação do

meio ambiente e o respeito à comunidade.

O tema é de suma importância na

atualidade já que o Brasil é o maior produtor

e exportador mundial de carne bovina e a

pecuária extensiva é uma das atividades que

mais afeta o meio-ambiente. “Acreditamos

que é essencial promover a sustentabilidade

da pecuária bovina no Brasil por isso

aderimos a este grupo, para contribuir com o

desenvolvimento de políticas adequadas

desta sustentabilidade”, explica Fernando

Galletti de Queiroz, Presidente do Minerva.

Entre as propostas do GT está,

inclusive, articular ações junto aos governos,

setor privado e sociedade civil, envolvendo

toda a comunidade na causa da pecuária

sustentável. Já entre os princípios do grupo

está:

- Incentivar a regularização e a

garantia os direitos de propriedade dos

produtores, indígenas e populações

tradicionais;

- Contribuir para a construção e

implementação de políticas públicas voltadas

à cadeia de produção da pecuária bovina;

- Promover o desenvolvimento e a

adoção de práticas de produção, manejo e

industrialização que garantam a rentabilida-

de, a preservação e conservação da

biodiversidade, dos recursos hídricos, da

qualidade do ar e dos solos assim como a

saúde e a segurança dos trabalhadores e das

comunidades locais;

- Reconhecer as iniciativas presentes

na cadeia, divulgando a inovação

tecnológica, as boas práticas de gestão e

comercialização já incorporadas ao segmento

e que representam avanço significativo na

produção sustentável de carne bovina;

- Avaliar, prevenir e mitigar impactos

negativos sobre o meio ambiente, a

qualidade de vida e a cultura das

comunidades envolvidas diretamente com a

cadeia produtiva;

- Identificar, avaliar, prevenir e mitigar

os impactos negativos sociais, ambientais e

econômicos da expansão da produção de

carne bovina sobre novas áreas, em especial

sobre os ecossistêmas críticos;

- Reduzir e mitigar os efeitos da

emissão de gases estufa sobre o clima.

- Garantir os direitos dos

trabalhadores, tendo como base as

convenções internacionais da Organização

Mundial do Trabalho.

fato dos associados desenvolverem a

pecuária de ciclo completo, situação que

diminui o impacto dos preços do boi

magro sobre eles, item que responde por

até 70% do custo do total do confinamen-

to.

O crescimento total de 2009

deve ficar entre 3 e 7%. No estado de

Goiás, onde estão concentrados 1/3 dos

animais confinados no Brasi l , o

crescimento deste ano deve chegar a 9%

ante 2008.

Além disso, os preços para o

segundo semestre refletem o período de

entressafra com tendência de alta, o que

também influencia diretamente a

intenção de confinamento.2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009E

Total Animais Confinados

Fonte: FNP, MBAgro

2.039

2.427

2.305

2.181

2.665

2.932

3.078

Jun Jul Ago Set Out Nov DezOutros

9%

MINERVA DAWN FARMS OBTEVEHABILITAÇÃO PARA EXPORTAR

PARA A UNIÃO EUROPÉIAA Minerva Dawn Farms, unidade

produtiva inaugurada em março, fruto da

joint venture entre o grupo brasileiro

Minerva e a irlandesa Dawn Farms Foods,

obteve neste mês de maio a habilitação que

a possibilita exportar carne cozida para a

comunidade Européia. A empresa que

espera faturar US$ 100 milhões já no

primeiro ano de atividades, tem 70% de sua

produção voltada para atender os

mercados internacionais, entre eles a

Europa, grande consumidora de carne

cozida. “Esta certificação é um importante

passo para a MDF, já que o mercado da

Europa significa cerca de 90% do mercado

de exportação de carne cozida bovina

brasileira, bem como cerca de 70% da

carne cozida de frango. Se totalizarmos,

podemos dizer que a Europa representa

80% do mercado de proteínas cozidas, daí

a importância desta conquista para a

empresa”- afirma Roberto Denuzzo, CEO

da Minerva Dawn Farms.

Sediada em Barretos, a Minerva

Dawn Farms tem tecnologia que a

possibilita produzir alimentos a base de

carne bovina, suína e de aves ao mesmo

tempo e em escalas diversas. Atualmente a

empresa já atende os mercados do Oriente

Médio, África, e Ásia.