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Conheça as vantagens dos analisadores On-line na indústria da mineração

Oitava edição do CBMINA debate recursos e reservas minerais

iBram partiCipa do projeto Cni sustentaBilidade

equipo mining reCeBe mais de 12 mil visitantes

partiCipe da eXposiBram amaZÔnia 2014!

Agosto/Outubro de 2014Ano IX – nº 67

Mineraçãoi n d ú s t r i a d a

EDITORIAL

EXPEDIENTE | Indústria da Mineração – Informativo do Instituto Brasileiro de Mineração • DIRETORIA EXECUTIVA – Diretor-Presidente: josé Fernando Coura | Diretor de Assuntos Minerários: marcelo ribeiro tunes | Diretor de Assuntos Ambientais: rinaldo César mancin | Diretor de Relações Institucionais: Walter B. alvarenga | Diretor Financeiro e Administrativo: Ary Pedreira • CONSELHO DIRETOR – Presidente: ricardo vescovi de aragão | Vice-Presidente: Luiz Eulálio Moraes Terra • Produção: profissionais do texto – www.ptexto.com.br | jorn. resp.: sérgio Cross (mtB - 3978) | textos: luisa amorim, raquel Cotta e Rodrigo Moinhos • Sede: SHIS QL 12 – Conjunto 0 (zero) – Casa 04 – Lago Sul – Brasília/DF – CEP 71630-205 – Fone: (61) 3364.7272 – Fax: (61) 3364.7200 – e-mail: [email protected] – portal: www.ibram.org.br • IBRAM Amazônia: Travessa Rui Barbosa, 1536 – B. Nazaré – CEP: 66035-220 – Belém/PA – Fone: (91) 3230.4066/55 – Fax: (91) 3349-4106 – E-mail: [email protected] • IBRAM/MG: rua alagoas, 1270, 10º andar, sala 1001, ed. são Miguel, Belo Horizonte/MG – CEP 30.130-160 – Fone: (31) 3223-6751 – E-mail: [email protected] • Envie suas sugestões de matérias para o e-mail: [email protected]. siga nas redes sociais – twitter:@ibram_mineracao • Facebook: www.facebok.com/ibram.mineracao.

José Fernando Coura

Diretor-Presidente do IBRAM

o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br) marcou pre-sença na 12ª edição da equipo mining rea-lizada entre os dias 05 e 08 de agosto, em santa luzia (mg), com estande montado em parceria com o sindicato nacional da indús-tria da extração do Ferro e metais Básicos (sinferbase) e o sindicato da indústria mine-ral do estado de minas gerais (sindiextra). durante os quatro dias de evento, diversas autoridades e empresários do setor reuni-ram-se no local para debater temas relevan-tes para a indústria mineral brasileira.

o diretor-presidente do iBram, josé Fernando Coura e o diretor administrativo e Financeiro, ary pedreira receberam o pre-sidente do grupo embu s. a., luiz eulálio moraes terra, o presidente da inmeCo, leo-nardo parreiras, o diretor da revista ecoló-

Diretor-Presidente do iBRAM reúne-se para almoço com diretores da embu S. A. e inMeCO na equipo Mining 2014

Diretor-Presidente do iBRAM recebe diretoria da Gerdau para almoço durante a equipo Mining 2014

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Participe da EXPOSIBRAM Amazônia 2014

estamos nos aproximando do final de mais um ano e também da próxima edição de um evento que muito orgulha o instituto Brasilei-ro de mineração. sentimo-nos honrados em promover, a cada dois anos, a eXposiBram

amazônia, que reúne a exposição internacional de mineração da amazônia e o Congresso de mineração da amazônia. a realiza-ção de eventos desse porte no estado do pará, que cada vez mais vem se destacando como destino de investimentos da indústria mineral, aproxima especialistas, pesquisadores, estudantes e re-presentantes de empresas que atuam no setor. Conseguimos criar, a cada dois anos, um ambiente ideal para discutição de temas de vanguarda relacionados à indústria mineral.

nessa edição do jornal indústria da mineração mostramos também um pouco de dois outros eventos realizados em 2014 em Belo horizonte (mg). o Congresso Brasileiro de mina a Céu aberto e o Congresso Brasileiro de mina subterrânea - CBmina, realizados pelo iBram em parceria com a universi-dade Federal de minas gerais (uFmg), reuniu pesquisadores e acadêmicos em debates de altíssimo nível técnico, além de diversas empresas e autoridades do setor. participamos tam-bém do equipo mining 2014 evento que levou ao mega space, em santa luzia (mg), lideranças do setor de mineração, meta-lurgia, siderurgia e construção. as maiores máquinas utilizadas na indústria da mineração puderam ser conferidas em plena operação e foram firmados excelentes negócios.

Desejamos a todos, uma excelente leitura!

IBRAM marca presença na Equipo Mining 2014diretor-presidente do instituto reúne-se com empresários do setor

gico, Hiram Firmino e o Diretor de Relações institucionais da samarco, Fernando Künsch, para um almoço, no estande do instituto. na ocasião, os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre a história das empresas.

Dando continuidade à série de reuniões realizadas no local, josé Fernando Coura re-cebeu também o diretor de mineração da gerdau e Conselheiro do iBram, manoel vitor e os diretores da empresa paulo rabe-lo e daniel mesquita. no encontro, foi des-tacada a atuação do iBram em defesa da indústria mineral brasileira, o atual momen-to do setor mineral e a importância da rea-lização de eventos como a equipo mining.

para o diretor-presidente do iBram, “esse tipo de articulação entre instituto, im-prensa e empresários é fundamental para a

desmistificação do setor”. “precisamos que as informações sobre o setor de mineração, que gera cada vez mais emprego e renda para nosso País, cheguem de forma clara e correta para nossa população”, finalizou.

Indústria da Mineração Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014 3

Equipo Mining reúne 12 mil pessoas em quatro dias de Feira

as maiores máquinas do planeta utilizadas nos setores de mineração e metalurgia puderam ser vistas em plena operação na equipo mining

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Cerimônia de abertura da equipo Mining.

a demonstração de máquinas e equipa-mentos utilizados na mineração marcou a abertura da equipo mining 2014, evento rea-lizado entre os dias 5 e 8 de agosto em San-ta luzia (mg). a Feira, considerada o único evento de demonstração ao vivo de minera-ção, processamento mineral e manutenção in-dustrial da américa latina chegou, em 2014, a sua 12ª edição. realizada pelas revistas miné-rios e minerales e o empreiteiro, a equipo mi-ning reuniu lideranças do setor de mineração, metalurgia, siderurgia e construção.

para o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br), josé Fernando Coura, a equipo

minerales e o empreiteiro, joseph Young, minas gerais é o lugar perfeito para receber a feira. “o estado responde por 41% dos fu-turos investimentos do setor mineral no país. Minas também é responsável por 53% da produção brasileira de minerais metálicos e 29% de minérios em geral. a mineração está presente em mais de 250 municípios minei-ros e das 100 maiores minas do Brasil, 40 estão localizadas no estado. Ainda, 67% das chamadas minas brasileiras classe a, com produção superior a 3 milhões de toneladas por ano, estão em minas gerais”, conta.

de acordo com o diretor de assuntos minerários do iBram, marcelo ribeiro tu-nes, sinais de retomada do crescimento na China e a demanda interna por obras de in-fraestrutura tem contribuído para o aumen-to das expectativas para o setor, que deve receber até US$ 53,6 bilhões nos próxi-mos cinco anos. deste total, quase metade (41,8%) deve ser aplicado apenas em mi-nas gerais. “o arrefecimento da economia chinesa e a estagnação do piB mundial nos últimos anos não devem ser impedimentos para os investimentos destinados ao setor mineral”, pontuou.

mining é uma excelente forma de mostrar o que a mineração faz na cadeia produtiva da indústria brasileira. “trata-se de uma impor-tante e respeitável Feira que mostra a for-ça do setor de máquinas do Brasil, mesmo com a difícil situação que a economia vive atualmente, em um momento cheio de in-certezas”, pontuou. “Belo horizonte tem se mostrado cada vez mais como o coração da mineração brasileira. aqui vemos o que há de mais moderno relacionado à engenha-ria, tecnologia e equipamentos”, completou Fernando Coura.

para o diretor geral da equipo mining, e também editor das revistas minérios e

Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014Indústria da Mineração 4

Diretor-Presidente do iBRAM, José Fernando Coura, discursa durante abertura da equipo Mining.

Cerimônia de Abertura

participaram da cerimônia de abertura o diretor da revista minérios & minerales e o empreiteiro, joseph Young, o diretor-presiden-te iBram, presidente do sindicato da indústria mineral do estado de minas gerais (sindiextra) e vice-presidente da Federação das indús-trias do estado de minas gerais (Fiemg), josé Fernando Coura, o Diretor de Operações de Ferrosos da vale s.a., antônio padovesi, a vice-prefeita de santa luzia (mg), roseli pimentel, o presidente da Frente parlamentar de apoio à indústria mineral, deputado estadual gustavo Corrêa (DEM/MG), o Deputado Estadual Sávio Souza Cruz (PMDB/MG), o Deputado Esta-dual Anselmo Domingos (PTC/MG) e o Depu-tado Federal Welinton Prado (PT/MG).

também participaram o subsecretário de Política Mineral e Energética da Secreta-ria de estado de desenvolvimento de minas gerais, paulo sérgio machado ribeiro, o ouvidor geral do departamento nacional de produção mineral (dnmp), paulo santa-na, o Comandante geral do Corpo de Bom-beiros militar de minas gerais, ivan gamaliel pinto, o vice-presidente da Câmara setorial de máquinas e equipamentos para Cimento e Mineração, Carlos Maurício Trubianelli, o assessor técnico do sindicato da indústria de mineração de pedras Britadas do estado de são paulo e da aBepaC, osny de melo e o Vereador Pablo César (Pablito) (PV/MG).

representaram o iBram o diretor de as-suntos ambientais, rinaldo mancin, o dire-tor administrativo e Financeiro, ary pedreira, e o Coordenador de geologia e mineração, edmilson Costa.

o secretário de meio ambiente, agricul-tura e abastecimento de santa luzia (mg),

deusdedite aguiar, o Coordenador de Fisca-lização do dnpm, roger Cabral, o secretá-rio geral da Comissão de direito ambiental da OAB/MG, Walter Oliveira, os Diretores do sindiextra, Cristiano parreiras e Celso Castilho e o superintendente substituto do dnpm em minas gerais, paulo sérgio Cos-ta almeida também marcaram presença na abertura da equipo mining.

Programação

mais de mais de 12 mil participantes, en-tre engenheiros, técnicos, gestores e execu-tivos participaram da equipo mining 2014. estima-se que foram realizados negócios na ordem de R$ 400 milhões.

dentre os destaques da programação es-teve a exibição de máquinas utilizadas na indústria da mineração, além de tecnologias e sistemas desenvolvidos sob medida para aprimorar a performance. um dos atrativos mais procurados pelo público, que acessou a feira gratuitamente, foi a realização de test-drive em diversas maquinas utilizadas na indústria mineral.

palestras técnicas de alta qualidade reu-niram acadêmicos e empresários do setor ao longo da programação. entre os principais temas estavam: “investimentos em novos projetos e expansões das 200 Maiores Minas Brasileiras”; “tecnologia de equipamentos de lavra e processos visando a redução de custos na mina e na planta”.

outra atração que ganhou destaque foi o túnel do Conhecimento, espaço intera-tivo criado pela vale s.a., batizado como “experiência vale”. no local, os visitantes puderam conhecer as atividades e as ações

socioambientais desenvolvidas pela empresa por meio de um estande multissensorial.

Já tradicional pit para demonstrações ao vivo teve como principais destaques o load &haul, destinado a escavadeiras, carregadei-ras, caminhões, motoniveladoras e tratores de esteiras. Foi montado ainda um espaço para plantas móveis de britagem e peneiramento; um polo para guindastes e plataformas aéreas de trabalho nas alturas.

ainda voltado à demonstração de no-vidades do setor, o senai-mg expôs duas escolas móveis montadas em carretas: sol-dagem e automação. a escola de soldagem estava equipada com máquinas para reali-zar todo o processo industrial de solda, e a carreta de automação contou com painéis hidráulicos e pneumáticos, além de um robô automatizado controlado por software, para treinamento.

*com eTC Comunicação

PATROCINADORES E APOIADORES

a equipo mining foi patrocinada pela vale s.a. e contou com o apoio oficial do sindicato nacional da indústria de extração de Ferro e metais Básicos (sinferbase) e da Conexpo latin america.

Figuram como apoiadores institucionais o Instituto Brasileiro de Mineração, o sindicato da indústria mineral do estado de minas gerais (sindiextra), a Federação das indústrias do estado de minas gerais (Fiemg), o departamento nacional de produção mineral (dnpm), a associação nacional das entidades de produtores de agregados para Construção Civil (anepaC), a associação Brasileira de máquinas e equipamentos (aBimaq), a associação paulista das empresas produtoras de agregados para Construção (apepaC), o sindicato da indús-tria de mineração de pedra Britada do estado de são paulo (sindipedras), o sindicato das indústrias de extração de areia do estado de são paulo (sindareia) e a associação Comercial e empresarial de minas gerais (aCminas).

Indústria da Mineração Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014 5

EXPOSIBRAM Amazônia 2014 receberá dez mil visitantesuma das maiores feiras de negócios da região norte discute os desafios da mineração

a EXPOSIBRAM Amazônia, uma das maiores feiras de negócios da região nor-te, 100% direcionada à cadeia produtiva da mineração, deverá receber público de dez mil visitantes na edição de 2014. o evento reúne a Exposição Internacional de Mine-ração da Amazônia e o 4º Congresso de Mineração da Amazônia. mais uma vez, a eXposiBram amazônia será realizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br) no hangar Centro de Convenções & Feiras da Amazônia, de 17 a 20 de novembro, em Belém (pa).

“a EXPOSIBRAM Amazônia é uma óti-ma oportunidade para prospecção de ne-gócios para fornecedores de equipamentos, desenvolvedores de tecnologias inovadoras e prestadores de serviços diversos para a in-dústria da mineração, além de abrir espaço para a troca de ideias e experiências para pesquisadores, acadêmicos, estudantes e as próprias companhias mineradoras”, ex-plica o diretor de assuntos ambientais do iBram, rinaldo mancin.

o iBram sempre estimulou a atuação responsável das mineradoras na amazônia ao promover debates regionais, nacionais e internacionais sobre a produção de riquezas aliada ao uso racional dos recursos natu-

rais. durante o 4º Congresso de mineração da amazônia não será diferente. o evento abordará temas como o desafio do diálogo entre os povos indígenas e a mineração, além de promover o debate sobre as neces-sidades de adaptações do setor mineral às mudanças climáticas, com a participação de renomados especialistas internacionais. as inscrições para os painéis, minicursos e pa-lestras estão abertas.

segundo mancin, trata-se de uma exce-lente oportunidade para debater os desafios do setor para as próximas décadas. “será o momento ideal para interagir com líderes da indústria mineral, autoridades públicas e outros segmentos, além de entrar em conta-to com o mercado nacional e internacional. quem participa da Feira de negócios e do Congresso sempre quer voltar. o resultado é muito positivo e quem esteve nas edições anteriores aprovou”, conta.

“a indústria paraense desempenha papel de destaque na mineração brasileira”, afirma o diretor-presidente do iBram, josé Fer-nando Coura. “Com a realização de eventos como a eXposiBram amazônia 2014, nos-so objetivo é propagar a mineração empre-sarial em toda a região norte. Fazemos parte de um segmento econômico de ponta, que

gera progresso visível aos municípios mine-radores e também aos estados e à união. queremos receber participantes de todos os estados do Norte e das demais regiões do País para que conheçam mais profundamen-te as excelentes perspectivas de negócios que a mineração proporciona”, completa.

Coura relembra, ainda, o destaque que a atividade mineral tem registrado na região norte. “para o iBram, é de grande impor-tância realizar a eXposiBram em um esta-do em que a mineração é o grande vetor de crescimento do comércio exterior”, diz. dos US$ 15,8 bilhões em exportações totais do pará em 2013, as indústrias de mineração e transformação mineral responderam por 88% deste valor, além de se constituírem em um dos maiores geradores de emprego. apenas no ano passado foram gerados 271 mil empregos diretos e indiretos. “estima-mos que, por conta da expansão e instala-ção de novos projetos minerais no estado exista uma demanda de 99 mil novos postos de trabalho nos próximos anos”, completou.

para o presidente da Federação das indústrias do estado do pará (Fiepa), josé Conrado santos, a interação entre empresas e público na eXposiBram amazônia 2014 é essencial. “É de suma importância que a

Última edição da eXPOSiBRAM AMAZÔniA, realizada pelo iBRAM em 2012.

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Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014Indústria da Mineração 6

sociedade paraense e dos demais estados da região norte participe dos debates acer-ca do futuro da mineração desenvolvida no estado. É preciso que as empresas e a so-ciedade civil organizada estejam inteirados dos temas ligados à atividade. o setor pro-dutivo é quem cria as oportunidades para a geração de emprego e renda no pará. por isso, precisamos participar das discussões que definem o horizonte da mineração em solo paraense”.

a Feira e o Congresso buscam, entre vá-rios objetivos, aproximar as companhias de mineração – inclusive as com atuação in-ternacional – dos fornecedores de equipa-mentos e serviços da Amazônia. O objetivo é fomentar negócios a curto, médio e longo prazo. “a mineração é muito tradicional na região sudeste. estados como minas gerais desenvolvem essa atividade há séculos. mas o que percebemos cada vez mais é que os novos investimentos estão indo para o norte. e quando se fala em potencial mineral nessa região, o pará sai à frente”, diz mancin.

o presidente do sindicato das indústrias minerais do estado do pará (simineral), josé Fernando gomes, afirma que o evento é uma oportunidade única de mostrar a mine-ração de forma mais próxima da população. “a eXposiBram amazônia é um evento de referência, não apenas para o pará e o Brasil, mas para toda a américa latina. É um mo-mento para a sociedade conhecer a minera-ção no dia a dia. não apenas o público em geral, mas as empresas que prestam serviços e que têm interesse em firmar negócios com a indústria mineral também devem estar nessa, que é uma das maiores feiras de mi-neração da região norte”, ressalta.

Congresso

reunindo grandes nomes do setor mine-ral, o 4º Congresso de mineração da ama-zônia, assim como nas edições anteriores, espera média de público de mil congressistas. minicursos, painéis, talk-show, palestras mag-

eXPOSiBRAM AMAZÔniA, realizada pelo iBRAM em 2012.

PATROCINADORES

Importantes empresas e entidades já confirmaram patrocínio ao evento, como: vale s.a., angloamerican, hydro, mineração rio do norte, john deere, imerys, votorantim metais e sindicato nacional da indústria da extração do Ferro e de metais Básicos (sinferbase).

APOIOS INSTITUCIONAIS

o evento conta com os seguintes apoios institucionais: governo do pará, Fede-ração das indústrias do estado do pará (Fiepa), sindicato das indústrias minerais do estado do pará (simineral), associa-ção nacional das entidades de produ-tores de agregados para Construção Civil (anepac), associação Brasileira de Alumínio (ABAL) e Instituto Aço Brasil.

APOIOS EDITORIAIS

o evento tem apoio editorial das revis-tas: Brasil mineral, minérios & minera-les, mineração & sustentabilidade, eae máquinas, in the mine, m&t, tracbel, amazônia e areia & Brita e dos portais Notícias de Mineração Brasil e InfoMine.

nas e lançamento de publicações compõem as atividades do evento, que discute desafios e tendências do setor a cada dois anos.

na programação, o minicurso “novas dinâmicas do licenciamento ambiental” traz luis enrique sánchez, Chefe do departa-mento de engenharia de minas e de petró-leo, professor da escola politécnica da uni-versidade de são paulo (usp) e ex-presidente da associação internacional de avaliação de impacto. o debate será sobre os 30 anos de aplicação do licenciamento ambiental no Brasil e a necessidade da mineração moder-na de compatibilizar a competitividade com a sustentabilidade.

o 4º Congresso de mineração da ama-zônia busca exatamente isso: debater os desafios que, em virtude do cenário socioe-conômico atual, o setor enfrenta para ex-pansão de atividades. segundo o gerente executivo do iBram amazônia, ronaldo lima, o debate é importante para mostrar a mineração moderna que vem sendo de-senvolvida na região norte. “o Congresso debaterá temas importantes para o meio ambiente, como questão climática, dimi-nuição de gases poluentes, redução na uti-lização de caminhões, etc”.

ronaldo destaca ainda a contribuição que a mineração vem trazendo para a população paraense. “Cidades com projetos minerado-res costumam ter um maior idh, podemos ver isso em lugares como parauapebas e Ca-naã dos Carajás. Em um estado em que mais de 30% do piB corresponde à mineração, é fundamental desmistificar a imagem da mine-ração como prejudicial”, ressalta.

além desses debates, os participantes poderão assistir a painéis como “o desafio do diálogo entre povos indígenas e a mine-ração: boas práticas apontam o caminho” e o talk-show “mineração: consolidando o desenvolvimento nos territórios minerais”. a programação completa do Congresso está disponível no site do evento (www. exposibramamazonia.org.br)

*com Temple Comunicação

EXPOSIBRAM AMAzônIA 2014

DAtA: 17 a 20 de novembro de 2014 • LOcAL: Hangar Centro de Convenções & Feiras da amazônia – belém/pa

HORáRIOS: AberturA OficiAl: 17/11, às 17H | expOsiçãO: 18, 19 e 20/11, 16H às 22H | cOngressO: 18, 19 e 20/11, 14H às 17H30 • InfORMAçõES E InScRIçõES: www.exposibramamazonia.org.br

Indústria da Mineração Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014 7

ENTREvIsTALeonardo Parreiras – Diretor-Geral Da iNMeCo

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Jornal Indústria da Mineração: a história da inmeCo começa com a aquisição da antiga Mineração Esperança. Conte-nos um pouco sobre a trajetória da empresa.

Leonardo Parreiras: a inmeCo e a mineração esperança são duas empresas distintas. O envolvimento da minha família com a INMECO se deu a partir da nossa compra da Mi-neração Esperança. Estas empresas, porém, seguiram caminhos distintos. Hoje buscamos trazer para a inmeCo, nossa experiência e vivência na operação de minas, pois ao de-senvolvermos algum produto ou ação, temos um bom conhecimento das expectativas dos mineradores, que são os nossos clientes.

Leonardo Parreiras, Diretor-Geral da INMECO, analisa o mercado de caçambas

em entrevista para o jornal indústria da mineração, o diretor-geral da inmeCo, leonardo parreiras, fala sobre os novos investimentos e o futuro da empresa

Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014Indústria da Mineração 8

LP: entendemos ser muito importante esta proximidade com o cliente, durante a ope-ração de nossos equipamentos. por um lado, podemos auxiliá-los na correta operação e manutenção dos equipamentos e, por outro, podemos entender melhor as necessidades do trabalho de campo, de forma a aprimorar nossos produtos cada vez mais. estar próxi-mo dos clientes é benéfico tanto para eles quanto para nós.

“aPrimorar Canais de ComuniCação é um trabaLho sem

Fim. busCamos Fazer uso das novas

teCnoLogias (tabLets, smartPhones e seus aPLiCativos) Para dar agiLidade os

Contatos. também investimos na

CaPaCitação de nossos FunCionários, que Poderão Prestar

um meLhor serviço aos nossos CLientes”.

LP: a inmeCo está sempre em busca de novidades, seja em termos de melhores aços, ou evolução no design dos produtos. por um lado, trabalhamos em um segmen-to bastante tradicional. de um lado, vários clientes optam por repetir soluções conhe-cidas no mercado. de outro, há a necessi-dade de inovar, para buscar um diferencial, seja em matéria de desempenho, seja em termos de redução de custos.

uma grande mudança que ocorreu nestes úl-timos anos, foi a maior consciência por par-te dos clientes (principalmente os pequenos frotistas) da necessidade de se contar com equipamentos mais leves, mas de melhor (ou mesma) performance dos antigos. an-tes era comum trabalharmos com modelos standard de caçambas, com espessas chapas de aço comum e reforços nos equipamen-tos. o peso final do equipamento não era motivo de grandes preocupações. O que va-lia era a sensação de “robustez” proporcio-nada por um equipamento de design antigo, porém reforçado.

Hoje estes equipamentos são raros. Os clientes buscam desempenho e leveza. para isto temos que trabalhar com melhores aços (os de alta resistência) e aprimorar cada vez mais nossos projetos.

IM: qual o diferencial dos aços de alta resistência? em que tipo de caçamba são empregados?

LP: aços de alta resistência são aços que le-vam vários elementos de liga em sua com-posição química, como titânico, nióbio e vanádio. além disso, durante sua fabricação, estes aços sofrem tratamentos térmicos es-peciais, que conferem a eles propriedades mecânicas bem melhores (em alguns casos até cinco vezes mais) que os aços comuns de baixo carbono. Com isso, é possível tra-balharmos com chapas mais finas, sem com-prometermos a resistência de nossos pro-dutos. as caçambas meia cana são um bom exemplo de uso destes aços.

outro exemplo que vem aumentando cada vez mais é o emprego destes aços em equi-pamentos como as caçambas da linha ro-doviária (meia cana, super leve e outras). percebemos que cada vez mais clientes têm optado por estes produtos.

IM: a empresa vem trabalhando pela me-lhoria dos canais de comunicação entre os clientes e a assistência técnica. o que vem sendo feito nesse sentido?

LP: aprimorar canais de comunicação é um trabalho sem fim. Buscamos fazer uso das novas tecnologias (tablets, smartphones e seus aplicativos) para dar agilidade aos con-tatos. também investimos na capacitação de nossos funcionários, que poderão prestar um melhor serviço aos nossos clientes.

IM: quais os principais tipos de caçamba desenvolvidos pela inmeCo? quais as no-vidades que surgiram ao logo desses 15 anos de atuação?

IM: a inmeCo tem ampliado a cada dia sua área de atuação e já está presente na maioria dos estados brasileiros. quais os principais canteiros de obras que utilizam as caçambas da empresa?

LP: Os equipamentos INMECO estão hoje presentes em diversas minas e canteiros de obras em todo o Brasil. podemos citar as obras da transposição do rio são Francisco (pe), a construção do rodoanel, na grande são pau-lo, e a duplicação da Br 101, em sergipe.

IM: Cada tipo de obra possui necessidades específicas e exige equipamentos cada vez mais modernos. Quais as ações desenvolvi-das pela inmeCo para a produção de pro-dutos de qualidade e garantia de assistência especializada que atenda as necessidades dos clientes?

LP: trabalhamos sempre com matérias-primas e componentes de alta qualidade. usamos aços de alta resistência mecânica, que permi-tem maior durabilidade aos equipamentos e componentes hidráulicos de fornecedores de primeira linha. Com isso, podemos assegurar o desempenho de nossos produtos, mesmo sob condições severas de uso.

também procuramos obter do cliente infor-mações a respeito dos trabalhos que serão desempenhados pelas nossas caçambas. se necessário, enviamos nossos engenheiros ao local dos trabalhos para especificarmos cor-retamente os equipamentos que melhor se adaptarão aos serviços.

uma vez definido o tipo de caçamba, sua produção se dará em nossa fábrica, localiza-da na grande Belo horizonte (mg), e que possui equipamentos de ponta e profissio-nais treinados, de forma a garantirmos a alta qualidade de nossos produtos.

após a entrega ao cliente e para dar suporte às suas atividades, temos uma equipe de as-sistência técnica e uma rede de parceiros em todo o Brasil que podem prestar assistência de forma ainda mais rápida ao cliente.

IM: a inmeCo segue a premissa de que é necessário avaliar de perto a operação dos equipamentos e verificar, constantemente, as necessidades de cada cliente. em sua visão, qual a importância desse tipo de atitude?

Indústria da Mineração Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014 9

PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA E SAÚDE

OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO

no dia 9 de dezembro desse ano, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br), por meio do programa minerAÇÃO, irá eleger e premiar as mais importantes ações de Saú-de e segurança do trabalho (sst) desenvolvidas pelas mineradoras e demais em-presas ligadas ao setor mi-neral brasileiro. a cerimonia ocorrerá na sede da Federa-ção das indústrias de minas gerais (Fiemg), em Belo ho-rizonte (mg).

de acordo com a Coordena-dora do programa, Cláudia pellegrinelli, o prêmio me-lhores práticas em sst traz a público as ações que as empresas de mineração vêm praticando de forma diferen-ciada. “acredito que essa é a chance de mostrar à socie-dade o melhor desempenho em sst das empresas, por meio de um programa con-ceituado. além disso, essa é uma grande oportunidade de realçar, nacionalmente, os esforços conjuntos assu-midos de cada um dos parti-cipantes”, elogia.

o programa minerAÇÃO, segundo Cláudia, busca integrar as empresas do seg-mento mineral de forma a conhecer suas dificuldades na área de sst e tentar trazer elementos com as melhores soluções aplicá-veis para difundi-las. “essa premiação cria o hábito da boa competição, além de trazer na cabeça a perspectiva de ser valorizado,

MINERAÇÃO promove Prêmio Melhores Práticas em SST

PRêMIO MELHORES PRátIcAS EM SSt

DAtA: 9/ 12/2014 • LOcAL: belo Horizonte (mg) •

MAIS InfORMAçõES: www.programamineraCao.org.br

é ter um canal de comunicação aberto para difundir as grandes ações individuais toma-das em prol da melhoria coletiva dos am-bientes de trabalho”, analisa.

a premiação é dividida em três categorias: atendimento às emergências, sistema de Comunicação de SST nas Operações e Sis-

temas eficazes de Capacitação de trabalho.

essa é a segunda edição do prê-mio. para Cláudia, “é apenas o começo”. “pretendemos bia-nualmente premiar e divulgar as boas práticas relacionadas à saúde e segurança no trabalho que a indústria de mineração vem promovendo”, pontua a Coordenadora.

a inciativa prevê ainda a premia-ção das empresas participantes. os três primeiros colocados re-ceberão o troféu “melhores prá-ticas em saúde e segurança do trabalho”. o primeiro colocado de cada categoria terá a opor-tunidade de apresentar o case no painel de saúde e seguran-ça do Trabalho, durante o 16º Congresso Brasileiro de minera-ção, que será realizado durante a EXPOSIBRAM 2015, entre os dias 14 e 17 de setembro, na cidade de Belo horizonte (mg). os agraciados em primeiro e se-gundo lugar terão o resumo dos cases publicados no site do pro-grama minerAÇÃO.

PARA MAIS InfORMAçõES AcESSE www.programamineracao.org.br.

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ESPECIAL | 8º CBMINA 11Indústria da Mineração

8º CBMINA reúne especialistas nacionais e internacionais em debates sobre recursos

e reservas mineraisrealizado a cada dois anos pelo iBram, o evento é o único do gênero no País

Belo horizonte (mg) sediou, na noite de 6 de agosto, a abertura oficial da oitava edi-ção do Congresso Brasileiro de mina a Céu aberto e do Congresso Brasileiro de mina subterrânea (CBmina). os eventos, realiza-dos pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br), em parceria com a universidade Federal de minas gerais (uFmg), reuniram cerca de 400 congressis-tas, entre estudantes, pesquisadores e auto-ridades do setor mineral.

para o diretor de assuntos ambientais do iBram, rinaldo mancin que, na ocasião representou o diretor-presidente do insti-tuto, josé Fernando Coura, a realização de eventos desse cunho, integrados à academia se mostram, muitas vezes, como a primei-ra oportunidade de jovens profissionais se apresentarem para o mercado de trabalho. “por isso, temos que reconhecer a impor-tância de contar com o apoio de uma das principais universidades desse País”, frisou.

“precisamos destacar ainda a importân-cia do debate sobre certificação de recursos e reservas minerais, tema que é de alta rele-vância tanto para a formulação de políticas públicas, como para a viabilização econômi-ca e financeira de projetos minerais. O Bra-sil ainda está, infelizmente, muito distante de alcançar a harmonização compatível à realidade que temos presenciado em todo o mundo”, pontuou. “precisamos fomentar uma discussão mais aprofundada sobre esse tema e, exatamente, por isso realizamos a oitava edição do CBmina com esse foco”, completou mancin.

o Chefe do departamento de engenha-ria de minas da uFmg, george valadão, que representou o diretor da escola de en-genharia de minas, alessandro Fernandes moura, reforçou a opinião de mancin sobre a importância da promoção de eventos que estimulem a interação entre a academia e empresas do setor.

já o secretário de geologia, mineração e transformação mineral do ministério de minas e energia (mme), Carlos nogueira da Costa junior, ressaltou a importância de um encontro que separe mina subterrânea e

mina a céu aberto. “são dois mundos com-pletamente diferentes. ter a oportunidade de discutir esses assuntos no mesmo espaço, local e data, é um grande avanço e apoio para a formação da consciência de bons profissionais”.

a abertura do evento contou ainda com a participação do secretário de energia do estado de são paulo, marco antônio mroz, e do ouvidor geral do departamento na-cional de produção mineral (dnpm), paulo santana, representando o diretor geral sér-gio dâmaso.

participaram também o subsecretário de Política Mineral e Energética de Minas gerais, paulo sérgio machado ribeiro, o subsecretario de mineração do estado de são paulo, josé Fernando Bruno, o diretor de assuntos minerários do iBram, marcelo ribeiro tunes e o professor do departamen-to de engenharia de minas, Cláudio pinto, Coordenador técnico do CBmina.

PATROCíNIO E APOIO

oito empresas figuraram como patroci-nadoras do evento: vale s.a., sindicato nacional da indústria da extração do Ferro e de metais Básicos (sinferbase), anglogold ashanti, geobrugg, geosol, gerdau, metso e samarco.

apoiaram editorialmente o CBmina as revistas: in the mine, Brasil mineral, minérios & minerales e escola de minas, o site Notícias de Mineração Brasil. o evento contou ainda com o apoio institucional do instituto aço Brasil.

Solenidade de abertura do 8° CBMinA.

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Geólogo norman lock, durante a Palestra Magna debate rumos da certificação mineral.

os rumos da certificação na mineração brasileira e mundial também foram tema de debate durante o 8º CBmina. o geólogo Norman Lock, falou sobre processos reali-zados por empresas públicas; elaboração de relatórios por parte dos governos e ongs; desafios e oportunidades do setor; além dos principais modelos de certificação utilizados em todo o mundo, como o CrirsCo e o uni-ted Nations Framework Classification (UNFC).

Palestra Magna debate

rumos da certificação

mineral brasileira

Durante o debate, Lock levantou a ques-tão de o Brasil ainda não ter aderido a um sistema como o CrirsCo. “atualmente, o Brasil é o único país dos Brics que não ade-riu ao sistema. já os códigos minas de gran-des países mineradorores como Canadá, austrália e Chile estão alinhados às defini-ções emitidas pelo Comitê”, afirma.

vantagens e Diferenças nos sistemas de Certificação

Ainda de acordo com Lock, o diferencial em aderir a um sistema de certificação pode ser determinado por fatores como: trans-parência, materialidade e competência (o conceito da pessoa competente ou qualifi-cada atuando no segmento). sua finalidade é prover informações tanto aos investidores quanto aos reguladores; estabelecer normas mínimas; destacar os níveis de incerteza, im-precisão e de confiança. além disso, a certi-ficação ainda é capaz de introduzir transfor-mações positivas no segmento.

já o unFC foi desenvolvido na década de 1990 sob a direção das Nações Unidas como uma ferramenta de comunicação nacional

e internacional. porém, o sistema difere do CrirsCo em itens estratégicos como, por exemplo, não se tratar de um padrão de co-municação pública. não exigir certificação de competência, além de incluir materiais “antie-conômicos” e “desconhecidos” em sua certi-ficação. “o unFC é um guarda-chuva global para governos e Organizações não Governa-mentais. as empresas podem usá-lo interna-mente, mas para compreender a mineração no estágio pré-recurso”, enfatizou o geólogo.

para o diretor de assuntos minerários do iBram, marcelo ribeiro tunes, o Brasil possui uma classificação anacrônica. “nos-sa certificação de recursos e reservas está na ativa desde 1934. Precisamos que ela seja atualizada, ainda que por meio de um de-creto que venha a fazer parte do marco re-gulatório”, defendeu.

segundo o diretor de assuntos ambien-tais do iBram, rinaldo mancin, caso o Brasil queira ser reconhecido por ter uma mineração forte é essencial a adesão do país a um sistema internacional de certificação. “precisamos de uma modernização política para que o destino da mineração seja definido da melhor forma possível para todos”, enfatizou Mancin.

ESPECIAL | 8º CBMINA12 Indústria da Mineração

Workshop "economia Mineral: Recursos e Reservas".

Workshop fomenta a troca de experiências entre palestrantes

renomados e congressistaso 8º CBmina – Congresso Brasileiro de

mina a Céu aberto e Congresso Brasileiro de mina subterrânea – recebeu nomes reno-mados do mercado da mineração mundial no workshop “economia mineral: recursos e Reservas”. O Geólogo Norman Lock e o Consultor augusto mendonça demonstra-ram suas perspectivas sobre economia mi-neral e edmundo tulcanaza, presidente do Committee for mineral reserves internatio-nal reporting standards (CrirsCo), apre-sentou o relatório público de recursos e reservas minerais da entidade.

augusto mendonça abriu o workshop falando sobre a necessidade de atualização das normas, de estimativas e classificação de recursos e reservas minerais. de acordo com o especialista, o tema está na base de todo o desenvolvimento do setor mineral. “todo o valor da mineração deriva da disponibilida-de de minério, o que não pode ser tratado como uma questão acessória”, ressalta.

Considerando que o segmento da mine-ração envolve diversas partes, entre elas os governos, agências reguladoras, mercados de

capitais, investidores e consumidores que de-pendem, de uma forma ou de outra, de esti-mativas confiáveis sobre os recursos ou reser-vas, é imprescindível avaliar as condições de suprimento de bens minerais, definir políticas públicas, valorar empresas e tomar decisões corretas em relação aos investimentos.

Conformidade

Segundo Norman Lock, a questão de conformidade na indústria de mineração engloba vários fatores, mas um deles é con-siderado primordial: a apresentação de rela-tórios técnicos consistentes e com embasa-mento para os envolvidos neste segmento. “você deve ser capaz de demonstrar cla-ramente que nenhum dos problemas men-cionados [no relatório] existe e que está em conformidade com os códigos e regulamen-tos aplicáveis”, explicou.

“Todos os projetos possuem os seus riscos. os principais vão dos técnicos, passando pela produção, políticos, ambientais e financei-ros”, pontuou. Lock orienta ainda que é de

extrema importância que a economia de um projeto seja baseada em dados que passem segurança para a realização, fator que influen-ciará no sucesso ou não do empreendimento.

Riscos

para edmundo tulcanaza, presidente da CrirsCo, quando se está na fase de explo-ração existem muitas informações fragmen-tadas e incertezas. “É importante que sejam construídos modelos, o que pode levar anos para que se concretize. a cada mil prospec-ções, apenas uma ou duas se tornam mi-nas”, ressaltou.

“É imprescindível que seja feito um re-latório completo para que as adversidades possam ser enfrentadas com base em dados sólidos. O objetivo é reduzir as incertezas e os riscos. desta forma se progride de recursos até as reservas”, reforça tulcanaza.

a norma CrirsCo exige um relatório estritamente baseado na mineração e me-talurgia, com dados e modelos totalmente suportados e certificadas por pessoas compe-tentes, para registar com transparência, bases materiais, conhecimentos, princípios éticos e um julgamento bem equilibrado. ”O Relató-rio Público deve conter todas as informações relevantes e específicas que investidores, em-presas ou qualquer leitor interessado deve es-perar para fazer um julgamento fundamenta-do e equilibrado em minerais prospectados, recursos e reservas”, finalizou o dirigente.

ESPECIAL | 8º CBMINA 13Indústria da Mineração

especialistas debatem desenvolvimento territorial e investimento social durante 8º CBMinA.

Desenvolvimento territorial e investimento social ganham destaque durante a programação

o desenvolvimento territorial e social estão em permanente discussão no setor mi-neral brasileiro. a crescente preocupação em relação à questão foi tema de debate durante a 8º edição do CBmina.

o Talk show, que reuniu o diretor da Fundação vale, luiz gustavo gouvea, a representante do Programa das Nações unidas para o desenvolvimento (pnud), ieva lazareviciute e o diretor do instituto votorantim, Cloves Carvalho, foi interme-diado pelo jornalista e apresentador Carlos viana. no panorama descrito pelos partici-pantes, foi consenso que a relação entre os setores públicos e privados e a comunida-de, para ser eficiente, deve estar sempre em constante comunicação em prol do desenvolvimento social.

segundo Cloves Carvalho, para estabe-lecer essa comunicação é necessário ouvir sempre todos os atores no processo. “Cada setor tem o seu papel. do ponto de vista

prático, precisamos construir uma relação de confiança e coletividade com todos. para isso, é necessário começar com um diagnós-tico, ouvindo e aprendendo com a comuni-dade. A partir dessa análise é possível imple-mentar ações de maneira integrada visando o desenvolvimento dos territórios minerais”.

a ideia, segundo luiz gustavo gouvea, é que todos trabalhem juntos para estimular vocações locais e solucionar problemas por meio de ações estruturantes. “O investimen-to social privado deve ser planejado a médio e longo prazo, olhando sempre para o futu-ro. Dessa forma é possível, junto com a co-munidade, estabelecer metas e prioridades para aquele território, deixando um legado de sustentabilidade para as pessoas após o fechamento da mina”.

ieva também acredita que é necessá-rio investir e capacitar toda a comunidade para preservar os ganhos que a mineração trouxe, garantindo a continuidade do lega-

do deixado pelo empreendimento. “deve-se investir em educação e em gestão, para transformar os recursos no potencial que o País precisa”.

para ieva, a população em geral ainda tem uma visão negativa em relação à ativi-dade minerária. “a mineração nem sempre teve a preocupação com o meio ambiente. Porém hoje, o tema faz parte das principais pautas do cenário mineral brasileiro”.

luiz gustavo ressalta ainda a necessida-de que todas as empresas articulem com a sociedade para reverter a visão negativa do empreendimento. “Hoje fazemos uma mi-neração com a preocupação de tornar mí-nimo o impacto ambiental e cada vez mais estimular o impacto social. É fundamental mostrar para a sociedade o que é a minera-ção atual e quais são os benefícios que esse tipo de empreendimento pode trazer para um território, muitas vezes, sem recursos fi-nanceiros e estruturais”.

ESPECIAL | 8º CBMINA14 Indústria da Mineração

8º CBMINA encerra com premiações de trabalhos

técnicosa 8º edição do Congresso Brasileiro de

mina a Céu aberto e Congresso Brasileiro de mina subterrânea (CBmina) foi encerrada com a premiação dos melhores trabalhos apresentados durante os três dias de encon-tro. Ao todo, foram apresentados nas sessões técnicas 94 trabalhos técnicos, dos quais 58 enviados por instituições de ensino e 36 por empresas, órgãos públicos, entidades de classe e consultores independentes.

segundo o diretor-presidente do iBram, josé Fernando Coura, o tradicional evento demonstrou, mais uma vez, ser de grande importância para o setor, promovendo tro-cas de conhecimentos fundamentais para a

8º CBMinA encerra atividades com premiações de trabalhos técnicos.

Wilson Trigueiro de Sousa, vencedor do primeiro lugar na categoria “estudante de Cursos Técnicos e Graduação” ,

e José Fernando Coura, Diretor-Presidente do iBRAM.

evolução da atividade mineral. “o CBmina é uma janela de oportunidades para que ocorram enriquecedores debates referentes a diversos temas da atualidade da minera-ção brasileira. a atividade mineral, muito dinâmica, necessita de constante aprimo-ramento, o que vem sendo alcançado com a participação efetiva de profissionais, estu-dantes e especialistas reunidos em eventos promovidos pelo iBram”.

para o diretor de assuntos ambientais, rinaldo mancin, esta é uma excelente opor-tunidade para promover uma migração de conhecimentos entre especialistas e os es-tudantes. “Essa troca de informações pro-porciona aos estudantes a chance de co-nhecerem melhor o setor mineral e assim aprimorarem seus conhecimentos técnicos”.

o vencedor da categoria “estudante de Cursos técnicos e graduação”, premiado com um notebook, foi o trabalho “perspecti-vas da produção de óleo e gás pelo método de faturamento hidráulico”, dos autores, Car-los mouallem, Wilson trigueiro de sousa, ivo eyer Cabral e adilson Curi, da universidade Federal de ouro preto (uFop).

o segundo lugar ficou com o trabalho “Fatores de mínima-máximas autocorrela-ções aplicada à estimativa de teores”, dos

autores Camilla Zacché da silva e joão Felipe Costa, da universidade Federal do rio grande do sul (uFrgs). os autores foram premiados com um smartphone. o trabalho “estudante de Cursos técnicos e graduação”, dos autores Christiane ribei-ro, vládia de souza e jair Carlos Koppe, da universidade Federal do rio grande do sul (uFrgs), foi premiado com o terceiro lugar e recebeu um tablet.

na Categoria profissional, o vencedor foi o trabalho “new constitutive equation for salt rock creep”, dos autores gabriel esteves motta e Cláudio lúcio lopes pinto da uni-versidade Federal de minas gerais (uFmg).

ESPECIAL | 8º CBMINA 15Indústria da Mineração

IBRAM promove oficina para debater a

racionalização e reuso da água

a importância do reuso da água para a indústria foi tema da oficina de trabalho que reuniu, na segunda semana de agosto, na sede do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br), acadêmicos, representantes do governo Federal e do se-tor produtivo. realizado pela Câmara técni-ca de Ciência e Tecnologia (CTCT/CNRH), e com o apoio do iBram e da Confederação nacional da indústria (Cni), o evento teve como objetivo promover a gestão da oferta de água por intermédio do incentivo à racio-nalização e ao reuso.

o diretor de assuntos ambientais do iBram, rinaldo mancin, abriu a rodada de debates evidenciando a oportunidade para o setor industrial brasileiro. “essa temática é muito relevante, especialmente por conta da grande dependência relacionada à água, que vem se tornando cada vez mais escassa. No âmbito mineral, o reuso já vem sendo implementado e com taxas de grandes su-cessos. algumas tipologias minerais atingem cerca de 90% de reuso em seus processos de produção. Contudo, essa prática ainda não é comum no setor industrial por conta do alto custo no processo”, afirmou.

Segundo o Secretário de Recursos Hídricos e ambiente urbano do ministério do meio ambiente (mma), ney maranhão, é necessá-rio que ocorra uma mudança em relação à for-ma como é utilizada a água no Brasil. “todos temos lido nos jornais sobre a situação de São paulo. esse não é o único problema que temos e, lamentavelmente, eles têm se multiplica-do à medida que o País cresce. Antes, o que era uma situação de conforto, tornou-se um quadro preocupante. precisamos dar à gestão dos recursos hídricos deste país outra dimen-são capaz de se antecipar e responder com velocidade aos desafios. Uma gestão que seja

inovadora e articuladora dos diversos atores de forma construtiva e não conflitante”, diz.

durante a oficina foram destacados os problemas e possíveis soluções referentes ao tema. o diretor do departamento de Com-petitividade industrial do ministério do de-senvolvimento, indústria e Comércio exterior (mdiC), alexandre Comin, acredita que o reuso é uma orientação de competitividade. “os setores que são bem estruturados fazem dessa atividade um agente de competitivida-de e conseguem sair na frente. o problema é que, normalmente, apenas as grandes em-presas promovem essa atividade. É necessário disseminar o tema e mostrar que essa prática deve ser pensada de forma aumentar inclusi-ve os lucros das empresas, além de promove-rem a preservação do meio ambiente”.

a reunião contou com a participação de importantes especialistas, tanto do setor pro-dutivo, como do meio acadêmico. o profes-sor da universidade de são paulo (usp), josé Carlos mierzwa, apresentou a palestra “ra-cionalização e reuso de água: antecedentes, definições e requisitos para sua implantação pelo setor industrial”. em seguida, uma roda-da de discussão apresentou as experiências de alguns segmentos do setor produtivo.

o gerente de meio ambiente da voto-rantim metais, ricardo dos santos, apresen-tou a visão do reuso de água em uma grande empresa de mineração, chamando a aten-ção para a necessidade premente das em-presas conhecerem o uso de água em seus processos produtivos. o diretor de Contrato na odebrecht – aquapolo ambiental, mar-cos Asseburg, apresentou o projeto de reuso

integrado de água do Projeto Aquapolo em são paulo e o professor associado do depar-tamento de Engenharia Química e Engenha-ria de alimentos da universidade Federal de santa Catarina (uFsC), josé Carlos Cunha, trouxe uma visão pragmática sobre a hete-rogeneidade do setor industrial no tocante à prática do reuso de água.

ainda durante a reunião, a Chefe do setor de tecnologias limpas do Centro de tecnologia senai, ana maria oestreich e o gerente de meio ambiente da Federação das indústrias do estado de minas gerais (Fiemg), Wagner soares Costa, participaram do debate “os desafios para implantação do reuso de água no setor industrial: um olhar sobre as pequenas e médias empresas”.

Em seguida, teve início o painel “Me-canismos e instrumentos de incentivo para implantação de sistemas de reuso na indús-tria”. participaram da discussão o gerente da odebrecht ambiental, eduardo pedroza, o Gerente de Operações Tradicionais da Caixa Econômica Federal, que apresentou o projeto de reuso de água do pólo de Camaçari e os mecanismos financeiros obtidos junto ao Go-verno da Bahia para sua implantação e alfeu garbim e luiz gustavo pereira, da Caixa eco-nômica Federal, que apresentaram as linhas de crédito junto à CAIXA para financiamento de projetos de reciclagem e reuso de água.

para finalizar, o Coordenador geral de Avaliação e Controle de Substâncias Quí-micas da diretoria de qualidade ambiental do iBama, marcio rosa rodrigues ministrou a palestra “a visão do reuso da água sob o ponto de vista ambiental”.

Marcos José Melo neves, Assessor do Diretor Presidente da Agência nacional de Águas (AnA), Jefferson nascimento de Oliveira, Professor do Departamento de engenharia Civil da Universidade estadual Paulista (UneSP), Rinaldo Mancin, Diretor de Assuntos Ambientais do iBRAM, ney Maranhão, Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente

Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Alexandre Comin, Diretor do Departamento de Competitividade industrial do Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio exterior (MDiC).

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Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014Indústria da Mineração 16

IBRAM participa do Projeto CNI Sustentabilidadeo Instituto Brasileiro de Mineração

(IBRAM – www.ibram.org.br), representado pelo diretor de assuntos ambientais, rinal-do mancin, pela gerente de assuntos am-bientais, Cláudia salles e pelo Coordenador de geologia, edmilson Costa, participou no último dia 20 de agosto, no rio de janeiro (RJ), do terceiro encontro do Projeto CNI sustentabilidade. o evento, organizado pela Confederação nacional da indústria (Cni), debateu o tema “Resíduos Sólidos: Inova-ções e Tendências para a Sustentabilidade”.

dentro dessa temática, foram discutidos assuntos relacionados ao ecodesign; à re-qualificação dos resíduos como nova fonte de recursos para a indústria e à valorização energética e seu papel na gestão de resí-duos. O Projeto tem o objetivo de dar maior dinamismo à interação eixos competitivida-de, sustentabilidade e inovação, em estreito alinhamento com o mapa estratégico da in-dústria 2013-2022/CNI.

segundo mancin, o iBram apoia e par-ticipa do projeto desde o início, pois acre-dita ser fundamental o diálogo permanente entre o setor mineral sobre as tendências, tecnologias inovadoras e desafios. “esse tipo de debate auxilia a busca de solu-ções para melhorar a competitividade de forma sustentável pelas empresas. precisa-mos aprender a trabalhar de forma efetiva, minimizando os efeitos causados ao meio ambiente. dessa forma, promovemos um futuro mais sustentável”.

o evento reuniu especialistas brasilei-ros e estrangeiros, entre eles o norte-ame-ricano thomas heller, experiente técnico em Política Climática e vencedor do Prê-mio nobel da paz de 2007, que integra o Conselho de liderança da rede de solu-ções em Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ONU).

o primeiro painel abordou a transforma-ção dos resíduos sólidos em subproduto ou matéria-prima. para atingir tal classificação, o material não pode ocasionar prejuízos à saú-de humana e ao meio ambiente. também deve, entre outros requisitos, reduzir o con-sumo de recursos naturais e o uso de aterros, além de gerar benefícios econômicos.

no segundo painel, especialistas deba-teram o ecodesign a partir de boas práticas de empresas que incorporaram a sustenta-bilidade ao processo produtivo. uma das principais contribuições do ecodesign para o meio ambiente é a otimização do reaprovei-tamento ou da reciclagem do produto, de-pois da devolução pelo consumidor. o uso dos resíduos sólidos como fonte de energia foi discutido no painel relacionado à valori-zação energética.

estiveram presentes no encontro cerca de 500 participantes, entre representantes da indústria, de universidades, do governo e da sociedade civil.

visão da Indústria Brasileira sobre a Gestão de Resíduos sólidos

durante o evento foi disponibilizado ao público, por meio eletrônico, a publicação “visão da indústria Brasileira sobre a gestão de Resíduos Sólidos”, na qual o IBRAM par-ticipa com um artigo escrito pela gerente de assuntos ambientais, Cláudia salles, e pelo Coordenador de geologia, edmilson Costa.

segundo edmilson, o artigo foi escrito com a ideia de despertar o setor para a neces-sidade da gestão integrada dos resíduos só-lidos na mineração brasileira a curto, médio e longo prazo.

Cni promove terceiro encontro para debater sobre Sustentabilidade.

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O Projeto

O projeto CNI Sustentabilidade é uma ação prospectiva que promove um diálogo per- manente entre o setor empresarial sobre ten-dências, tecnologias inovadoras, oportunida-des e desafios para nortear a indústria na bus-ca da competitividade com sustentabilidade.

essa iniciativa tem co-realização do sesi e do senai e deriva do processo de mobiliza-ção do setor industrial brasileiro coordenado pela CNI durante a Conferência das Nações unidas sobre desenvolvimento sustentável - Rio+20, em junho de 2012, que resultou no encontro da indústria para sustentabilidade, quando mais de mil representantes da indús-tria brasileira estiveram reunidos.

Ao longo das edições, serão abordados temas de relevância para a indústria, conside-rando a relação intrínseca da sustentabilidade em suas três dimensões (econômica, social e ambiental) com inovação e competitividade. Recursos hídricos, resíduos, clima, energia, biodiversidade, florestas, saúde e segurança no trabalho, educação para a sustentabili-dade e outros temas serão alvo de debates e análises comparativas entre países e setores industriais. especialistas (nacionais e interna-cionais) serão convidados para debater polí-ticas públicas, gestão corporativa e projeções para o futuro da economia mundial.

*com informações da Cni

Indústria da Mineração Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014 17

A vantagem dos Analisadores On-line na indústria da mineração

Segunda edição do Workshop Analisadores Online na Mineração

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o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br) promoveu no dia 20 de agosto, em Belo horizonte (mg), a segunda edição do Workshop analisadores On-line na mineração, por meio do iBram-Conim (Comitê para a normalização inter-nacional em Mineração). O objetivo deste encontro foi difundir entre os participantes informações sobre as principais técnicas de medição disponíveis para a análise química, granulometria e determinação do teor de umidade. o workshop contou com a parti-cipação de profissionais que atuam nas di-versas áreas do beneficiamento mineral, que vão desde o projeto até a manutenção dos sistemas de análise online instalados.

os analisadores são ativos de automação que fornecem informações com o objetivo de auxiliar a maximização da qualidade e da produtividade, ajudando a reduzir custos nas operações e gerando diferencial competitivo para as empresas. as análises são obtidas em tempo real, com precisão e exatidão dentro dos padrões requeridos, o que favorece a uti-lização nas técnicas de controle dos processos.

segundo o gerente de automação da vale s.a., vicentino rodrigues, com a utili-zação dos analisadores é possível obter mais informações sobre o que acontece durante o processo produtivo. "na mineração o con-trole de qualidade é definido pela química, física e umidade. Hoje temos bons analisa-

dores para estes fins", afirmou. “Com este maior domínio é possível modelar processos, implementar sistemas próprios de controle de otimização, reduzir o consumo de reagentes, aumentar a recuperação em massa e metalúr-gica, além de obter maior conhecimento dos processos”, enumerou.

Agilidade

avaliando a eficiência e agilidade na co-leta de dados, o especialista em automação industrial da samarco s.a., luciano Fran-ça rocha, explicou que a coleta normal e a medição eram feitas de duas em duas horas. pensando em otimizar os processos, a empre-sa percebeu que seria necessário desenvolver um sistema de medição online de umidade para a unidade de filtragem que pudesse gerar resultados confiáveis. para tanto, foram priori-zadas soluções que levassem em conta fatores como precisão, frequência de medição, mtBF (previsto), custo de aquisição e facilidade de instalação. “para a escolha de um sistema de medição adequado é necessário que os gesto-res tenham a certeza de sua aplicação. após uma avaliação completa chegamos ao ponto de optar por uma solução robotizada, que atende aos pré-requisitos desejados e reduz o tempo. apesar de não ser online, os resultados a cada 30 minutos são suficientes para supor-tar as tomadas de decisão para o controle do processo de filtragem", explicou rocha.

Controle

em muitos casos, a utilização de anali-sadores On-line visa melhorar a qualidade e reduzir custos. o processo de queima de pelotas, por exemplo, em uma unidade da Vale S.A. chega a representar 15% do custo variável de produção. de acordo com ricar-do olympio, engenheiro da empresa, diver-sos projetos foram iniciados e chegaram ao consenso de que o processo de pelotização poderia contribuir para reduzir o consumo do forno. "Chegamos ao ponto que, se pro-duzíssemos uma pelota mais uniforme, entre 10 mm e 16 mm, seria mais eficiente e mais econômico. diante deste desafio implan-tamos uma medição online da distribuição granulométrica das pelotas verdes em cada disco de pelotamento", afirmou.

para o Coordenador técnico do iBram-Conim, julio nery, a qualidade é menos exigida em um mercado comprador, mas é fundamental na maior parte do tempo. ele ressalta ainda que a implantação de uma nova ferramenta deve ser acompanhada de uma conscientização ampla de opera-dores e mantenedores, para que possam identificar os ganhos que ela proporciona. eles precisam perceber isso como um be-nefício, de forma a garantir o êxito do in-vestimento", alertou nery.

Alternativas

segundo o representante da malvern ins-truments, Henrique Kajiyama, outro analisa-dor On-line que vem sendo utilizado muito no mundo é o sistema online de granulome-tria por difração laser. os fatores que têm influenciado esta demanda é a maior repro-dutibilidade; a não exposição do operador; o tempo de resposta curto; a interface direta com processo; e a possibilidade de conheci-mento as variações para promover a estabili-dade de processo, enumerou Kajiyama.

diante dos aspectos apresentados, os analisadores On-line são aplicações que chegam ao mercado para aprimorar os processos produtivos na indústria da mine-ração. Segundo o Engenheiro Químico da imp automação, sérgio mateus de almei-da, as ferramentas de última geração apre-sentam baixo custo a médio e longo pra-zos, além de trazer agilidade ao controle de processo.

Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014Indústria da Mineração 18

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IBRAM promove em Belo Horizonte a EXPOSIBRAM 2015

o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br) promove, en-tre os dias 14 e 17 de setembro de 2015, a décima sexta edição da eXposiBram. o evento, que será realizado em Belo ho-rizonte (mg), reúne a exposição interna-cional de mineração (eXposiBram) e o Congresso Brasileiro de mineração. Consi-derado o maior fórum do setor mineral da américa latina, o encontro contará com a participação das principais mineradoras com atuação global, além de grandes for-necedores de produtos e serviços.

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eXPOSiBRAM 2013

16º Congresso Brasileiro de Mineração

realizado em paralelo à exposição, o Congresso Brasileiro de mineração atrai mais de dois mil participantes entre espe-cialistas, pesquisadores, estudantes e repre-sentantes de empresas.

a pauta das palestras leva em conta o contexto político e socioeconômico global, bem como as perspectivas dos negócios para as próximas décadas anunciadas pelas mineradoras. para dinamizar os debates, o iBram estabelece uma programação que conta com palestras magnas, workshops, talk shows, entre outras.

segundo o diretor de assuntos ambien-tais do iBram, rinaldo mancin, “esta é uma oportunidade para reunir dirigentes e representantes das principais mineradoras do mundo para darem sua contribuição, no formato de análises e debates a respeito do cenário da mineração, um dos principais motores da economia global”.

A EXPOSIBRAM 2015 tem como objetivo apresentar e promover a evolução tecnológi-ca da moderna indústria mineral. além disso, pretende mostrar novidades nas formas de atuação empresarial do setor, levando em conta a preservação do meio ambiente e a saúde e segurança dos trabalhadores.

segundo o diretor-presidente do iBram, josé Fernando Coura, este é um evento que permite aproximar os principais atores do cenário mundial da mineração. “durante o encontro, os participantes têm a opor-tunidade de estreitar os relacionamentos com fornecedores, empresários e o públi-co em geral, no intuito de promover uma mineração brasileira mais competitiva com resto do mundo”.

o evento contará com um espaço de 16 mil metros quadrados, divididos entre estandes das principais empresas ligadas ao setor mineral, em um espaço destinado a exposição de novidades em tecnologia, equipamentos, softwares e outros produtos ligados à indústria. a expectativa é que, du-rante os quatro dias, mais de 55 mil pessoas visitem o expominas.

EXPOSIBRAM 2015

DAtA: 14 a 17 de setembro de 2015

LOcAL: belo Horizonte/mg – Centro de Feiras

e Convenções de minas gerais – expominas

InfORMAçõES: www.exposibram.org.br

Indústria da Mineração Ano IX – nº 67, Agosto/Outubro de 2014 19