mieloma multiplo - apresentação final
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MIELOMA MÚLTIPLO
Nazaré da S. Amaro
INTRODUÇÃO
NS Amaro 20112
Fonte: Abrale
Definição:
• Neoplasia malígna e progressiva.
• Acúmulo\proliferação desregulada de plasmócitos derivados de um único clone.
• O tumor, seus produtos e a resposta do hospedeiro resultam em diversas disfunções orgânicas .
Fonte: J M Kutner 2011Sakae, T.M., Santos, N.A.F.,
Baldessar, M.Z. (2005)3
NS Amaro 2011
Epidemiologia:
• Representa cerca de 1% das doenças malignas.– 13% das doenças hematológicas
malignas.– 2º doença hematológica maligna em
frequência.
• Nos EUA: ¨American Cancer Society¨– 5,6 casos – 100.000 habitantes – ano• 20.180 novos casos - 308,745.538
habitantes• 1 novo caso – 15.354 habitantes• 10.650 mortes - ano
4Fonte: J M Kutner 2011Paula e Silva RO et al 2008NS Amaro 2011
• Leve predominância ♂ > ♀
• Negros > Brancos
• Alguns relatos de relação familiar
• Sobrevida (1985) Sobrevida (2011)– 5 anos 31% 10 anos 30%
(<60anos)– 10 anos 10%– 15 anos 4%
5Fonte: J M Kutner 2011Paula e Silva, R.O. et al 2008NS Amaro 2011
POSSÍVEIS CAUSASMieloma Múltiplo
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Causas
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Factores de risco
GenéticosAmbientais
NS Amaro 2011
• Predisposição genética - origem africana.
• Radiações ionizantes - bombas atomicas\trabalho com radiação.
• Exposição a agentes químicos - solventes orgânicos, herbicidas, pesticidas.
• Alguns vírus – H8, HIV, VHC Fonte: AbraleJ M Kutner 2011 8
NS Amaro 2011
Fis
iopa
tolo
gia
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Factores de risco(ambientais\hereditários)
DNA e Mutagenicidade
Proliferação
Compotetição
NS Amaro 2011
MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMieloma Múltiplo
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Características clínicas:
Fonte: JMKutner 2011 11NS Amaro 2011
Plasmocitoma
Lesão lítica insuflativa no osso ilíaco, em contacto com acetábulo; a lesão rompe a cortical do osso e se insinua para a região pélvica. Fonte: Pimenta, A. 2007 12
NS Amaro 2011
Doença óssea
Imagem de radiografia simples e RM de coluna lombar que mostra fractura de L4 por desabamento.
13NS Amaro 2011
Fonte: Pimenta, A. 2007
Infiltração medular
Mielograma repleto de plasmócitos: cell de núcleo arredondado, citoplasma amplo, contorno irregular pelo acúmulo de paraproteína. 14
NS Amaro 2011Fonte: Pimenta, A. 2007
DIAGNÓSTICO – EXAMES DE AVALIAÇÃO
Mieloma Múltiplo
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Fonte: AbralePimenta, A. 2007 16
Quando suspeitar do diagnóstico?
Perfil do dte com suspeita de mieloma múltiplo:
NS Amaro 2011
Exames iniciais para diagnóstico:
17Fonte: Dimopoulos et al. 2011
Pimenta, A. 2007
Lista de exames essenciais na avaliação de do paciente com MMHemogramaFunção renal e eletrólitosBioquímica, incluindo cálcio e creatininaDosagem de imunoglobulinasEletroforese de proteínas séricas e imunofixaçãoEletroforese de proteínas urinárias (24h) e imunofixaçãoMielograma e biópsia de medula óssea Beta2 – microglobulina, DHL e Albumina*Inventário do esqueleto (radiografia de crânio, coluna, costelas, úmeros, fémures e bacia)Citogenética (cariótipo e FISH)
NS Amaro 2011
Avaliação laboratorial:
Fonte: JMutner 2011 18
- 95% têm proteína M (sangue e/ou urina )- 5% sem proteína M - 60% IgG - 20% IgA - 10% só cadeia leve
Eletroforese de proteínas
NS Amaro 2011
Gráf
Fonte: Pimenta, A. 2007 19NS Amaro 2011
Eletroforese de proteínas realizada em amostra do sangue com pico monoclonal,
Fonte: Abrale 20NS Amaro 2011
Fonte: JMKutner 2011 21
Imunofenotipagem
NS Amaro 2011
Fonte: JMKutner 2011 22
Cariótipo e FSH
NS Amaro 2011
Avaliação radiológica:
• RX esqueleto = lesões ósseas osteolíticas = “GOLD STANDARD”.
• TC / RNM / PET CT para plasmocitomas.
• RNM coluna lombar se RX negativo e suspeita de MM.
• RNM de corpo inteiro cada vez mais utilizado.
• PET CT ainda incerto uso (excepto plasmocitomas). Fonte: JMKutner 2011 23
NS Amaro 2011
De acordo com os últimos consensos, são necessários três elementos para a comprovação :• 1) Presença de proteína M.• 2) Infiltração da medula óssea por
plasmócitos identificados através de aspirado ou biópsia de medula óssea ou biópsia de massa tumoral, com laudo de plasmocitoma.
• 3) Evidências de dano aos órgãos afetados pelo mieloma múltiplo: anemia, lesões líticas na radiografia do esqueleto, insuficiência renal e hipercalcemia.
Fonte: AbraleDimopoulos et al. 2011
Munshi et al. 2011 24NS Amaro 2011
Os critérios diagnósticos para MM definidos pelo International Myeloma
Working Group:
BrJHaematol,, 2003 25NS Amaro 2011
26Fonte: Dimopoulos et al. 2011Paula e Silva, R.O. 2007NS Amaro 2011
Os critérios diagnósticos para MM definidos pelo International Myeloma Working Group:
ESTADIAMENTOMieloma Múltiplo
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Critérios de estadiamento:
• Sobrevida varia – poucos meses a mais de dez anos, – média ≈ 3 a 4 anos– O estadiamento clínico é um importante
instrumento para predizer
• O estadiamento clínico é importante– Predizer sobrevida, – auxiliar na escolha do tratamento,– estratificar adequadamente pacientes em
estudos clínicosFonte: JMKutner 2011Paula e Silva RO 2007
Munshi et al. 2011 28NS Amaro 2011
• O sistema de estadiamento de Durie e Salmon (1975)
• Baseia-se nacorrelação entre parâmetros clínico-laboratoriais à massa tumoral.
Fonte: JMKutner 2011Paula e Silva RO et al 2008
MUNSHI et al. 2011 29NS Amaro 2011
• Sistema DS nãoé capaz de relacionar adequadamente a sobrevida global e o tempo livre de doença.
• ISS: sistema de estadiamento simples e confiável.
Fonte: JMKutner 2011Paula e Silva RO et al 2008
MUNSHI et al. 2011 30NS Amaro 2011
DIAGNÓSTICO DIFERENCIALMieloma Múltiplo
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Fonte: JMKutner 2011Paula e Silva RO et al 2008 32
NS Amaro 2011
PROGNÓSTICOMieloma Múltiplo
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Avaliação do prognostico:
Fonte: JMKutner 2011 34NS Amaro 2011
TRATAMENTO
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Bibliografia
• Manuais da Abrale – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (2010) Abrale. São Paulo.
• Paula e Silva, R.O. et al (2008). Multiple myeloma: clinical and laboratory characteristics in the diagnosis and prognostic study . Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2009;31(2):63-68.
• Pimenta, A. (2007). Mieloma multiplo: diagnóstico e manejo. Prática Hospitalar. Ano IX; N 52, Jul-Ago.2007:137-141.
• Sakae, T.M., Santos, N.A.F., Baldessar, M.Z. (2005) Survival of patients with multiple myeloma attended in a reference hospital in South Santa Catarina. Rev Bras Clin Med 2010;8(3):216-21.
• Silveira et al. Mieloma múltiplo: uma análise clínica e epidemiológica. Revista de Odontologia da UNESP. 2005; 34(2): 61-65. 36
NS Amaro 2011
• Paula e Silva, R.O. (2007). Mieloma múltiplo: estudo prognóstico e verificação do conhecimento da doença em médicos que actuam na atenção primária à saúde. Tese de Mestrado em Patologia com área de concentração em Propedêutica Complementar. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
• Maiolino, A. Papel do transplante autólogo de medula óssea no tratamento do mieloma múltiplo. Hemo em Revista. Jul\Ago|Set. 20-21.
• Dimopoulos et al. Consensus recommendations for standard investigative workup: report of the International MyelomaWorkshop Consensus Panel 3. Blood, 5 May 2011 Volume 117, Number 18 4701-4706.
• Munshi et al. (2011) Consensus recommendations for risk stratification in multiple myeloma: report of the International Myeloma Workshop Consensus Panel 2. Blood, 5 May 2011 Volume 117, Number 18. 4695-4700.
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