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A Pseudo Liberdade Sexual da Mulher

Um estudo sobre diferença de gêneros

Mídias LocaisData: 20/06/2011

Grupo: PB11Prof.: Sergio Bonato





• A partir do desafio apresentado de pensar em situações nas quais ocorra alguma diferença entre o gênero masculino e feminino, pensamos em exemplos práticos e acabamos por eleger como objeto de pesquisa o que denominamos “A pseudo liberdade sexual da mulher”

• Este foi um tema que nos instigou e que consideramos que fosse válido estudar e apresentar uma proposta com o objetivo de mudar uma realidade já instituída em nossa sociedade

• Como o tema “liberdade sexual” abrange diversas esferas, elegemos três vertentes principais para serem estudadas: sexo no primeiro encontro, atitude de aproximação e variedade de parceiros.

O Problema de Pesquisa





• O método que vamos utilizar nesse trabalho é o VER-JULGAR-AGIR

• Pretendemos através desse método observar uma realidade, analisá-la através de uma consciência crítica, de uma pesquisa prática e teórica e, por fim, propor uma solução com o intuito de realizarmos uma ação transformadora para melhorar a sociedade da qual fazemos parte

Metodologia





• Refletindo sobre o nosso objeto de pesquisa nesta primeira etapa, determinamos o que é para o grupo o que chamamos de “A pseudo liberdade sexual da mulher”

• Concluímos que, em se tratando de liberdade sexual, não existe uma igualdade entre os gêneros

• A mulher teria uma liberdade restrita em relação ao homem• Perante a sociedade, a mulher não poderia comportar-se

igual ao homem e, as que agem seguindo os parâmetros masculinos, são mal vistas

• A palavra “pseudo” representaria essa liberdade limitada

VER – O Problema de Pesquisa: Fatos





• Pensando sobre nosso tema de pesquisa, levantamos alguns itens que consideramos serem as causas desse fenômeno

• Sociedade condena o comportamento feminino por conta de valores instituídos pela cultura, religião e pela própria história

• As próprias mulheres julgam as outras (sistema de controle)• A mulher é vista como um objeto• Sociedade é machista• Os homens julgam a mulheres e as desvalorizam de acordo

com certas condutas

VER – Causas





• Já em relação às conseqüências, nossas principais ideais foram:

• Diminuição da mulher na sociedade• Em certas situações, mulher é vista como “oferecida” e

homem como “pegador”• Estigmatização moral e psicológica da mulher na sociedade• Pseudo liberdade sexual da mulher (no fundo ela continua

“presa”, em liberdade)

VER – Consequências





• Para analisar o nosso objeto de pesquisa, resolvemos seguir duas linhas: uma prática e outra teórica

• A linha prática serviria para podermos saber qual é a opinião da comunidade da PUC sobre esse tema, além de utilizarmos uma técnica frequentemente usada na publicidade: uma enquete

• Já em relação à linha teórica, ela é tão importante quanto a prática, pois através desta saberemos o que já foi produzido e dito anteriormente sobre o nosso tema de pesquisa

JULGAR





• Nesta parte de fundamentação teórica, resolvermos estudar a questão do machismo em três momentos da história do Brasil: a época colonial, os anos 60 e a atualidade

• Acreditamos que a partir desse escopo teremos como fazer um bom embasamento sobre o tema em questão

JULGAR – Fundamentação Teórica





• Casa Grande Senzala (1933) - O livro aborda questões sexuais sem a menor cerimônia. Visão da família patriarcal de muita liberdade sexual. Chegava a ser promiscuo.

• “Durante muito tempo as mulheres, na literatura, eram, certamente, uma criação dos homens”

• Mulheres (índias, negras, mulatas, e brancas) aparecem como dominadas, passivas aos caprichos masculinos.

• Mulheres negras e indígenas em especial, são desconsideradas em sua dignidade humana, reforçando o caráter de objeto sexual e de despersonalização.

JULGAR – Fundamentação Teórica: Brasil Colônia





• Seres de sexualidade ativa e tão-somente objetos de prazer do homem português.

• Patriarcalismo – homem como dominador, líder. Mulher em segundo plano.

• “Facilitou a mistura das duas “raças” a preferência da mulher gentia pelo homem branco: sonhava a nossa índia em ter filhos pertencentes a um povo que considerava superior, pois, segundo as suas idéias, só tinha valor o parentesco pelo lado paterno”

JULGAR – Fundamentação Teórica: Brasil Colônia





• Em se tratando de revolução sexual, a década de 60 foi

considerada por muitos uma das mais importantes

JULGAR – Fundamentação Teórica:O Brasil nos anos 60





• “O corpo entrou em cena como um lócus de transgressão, do delírio e do transe, pelas experiências da droga e do sexo” (Ana Lúcia de Castro)

• Surgimento da pílula anticoncepcional – liberação do prazer• Segunda onda do feminismos (depois de já terem conquistado o

direito a voto e ao trabalho)• Consolidação da cultura juvenil: sexo drogas e Rock N’ Roll• Explosão de movimentos de contestação, como o Woodstock• Movimento hippie – “Faça amor, não faça guerra.”• “Nos anos 60, sexo era revolução política [...] o sexo teórico,

utópico, mitológico, era o apagamento de diferenças, uma normalização do prazer, que abria as comportas da liberdade para outras conquistas sociais.” (Arnaldo Jabour)

JULGAR – Fundamentação Teórica:O Brasil nos anos 60





• Declaração Universal dos Direitos do Homem

• Artigo primeiro: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direito.”

• “A dignidade sexual esta diretamente ligada a preservação psicológica, física e moral de modo a manter íntegra sua personalidade.”

JULGAR – Fundamentação Teórica :A atualidade





• Estudo sobre a juventude brasileira mostra que a maioria dá valor à fidelidade, os homens têm alta intolerância à homossexualidade e a masturbação ainda é tabu para maioria das mulheres. A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)






• Divergência de opinião entre jovens:

• “Fico com a impressão de que ela transa com qualquer um...”• “Se eu consigo transar com ela de primeira talvez não sairia

com ela de novo...”

X• “Ela Isso não me impediu nem fez com que eu tivesse uma

imagem ruim dela...acho esse pensamento infantil...”

* Só o fato do questionamento existir apenas para um sexo, já deixa claro que existe uma diferença e preconceito.






• Na nossa pesquisa, nosso público alvo será a comunidade interna da PUC

• Vamos apensar categorizar por sexo e função (aluno ou funcionário)

• Entrevistaremos 100 pessoas (50 homens e 50 mulheres)• Faremos 3 perguntas fechadas e 1 aberta• Nas perguntas fechadas, vamos primeiramente perguntar

sobre o gênero masculino e depois sobre o feminino, para justamente verificar se existirá uma resposta diferente para cada gênero

JULGAR – A Pesquisa





• Perguntas:

• Você acha normal um homem “chegar”/se aproximar de uma mulher? (E a mulher?)

• Você acha normal um homem beijar mais de uma mulher em uma noite? (E a mulher?)

• Você acha normal um homem fazer sexo no primeiro encontro? (E a mulher?)

• O que você acha da mulher que tem algum desses tipos de comportamento?

JULGAR – A Pesquisa: Questionário





• Você acha normal um homem “chegar”/se aproximar de uma mulher?

JULGAR – A Pesquisa: Resultados

100%

0%

0%

100%

R: Mulher - Aproximação do homem no sexo oposto

Sim Não

E a mulher?

84%

16%

0%

100%

R: Mulher - Aproximação da mulher no sexo oposto

Sim Não

97%

3%

0%

100%

R: Homem - Aproximação do homem no sexo oposto

Sim Não

97%

3%

0%

100%

R: Homem - Aproximação do homem no sexo oposto

Sim Não

92%

8%

0%

100%

R: Homem - Aproximação da mulher no sexo oposto

Sim Não





• Você acha normal um homem beijar mais de uma mulher em uma noite? (E a mulher?)


E a mulher?

66%34%

0%

50%

100%

R: Mulher -Homem beijar mais de uma

Sim Não

53%

47%

40%

45%

50%

55%

R: Mulher - Mulher beijar mais de um

Sim Não

84%

16%

0%

50%

100%

R: Homem - Homem beijar mais de uma

Sim Não

73%

27%

0%

50%

100%

R: Homem - Mulher beijar mais de um

Sim Não





• Você acha normal um homem “chegar”/se aproximar de uma mulher?


E a mulher?

79%

21%

0%

50%

100%

R: Mulher - Homem fazer sexo no 1 encontro

Sim Não

51%

49%

48%

50%

52%

R: Mulher - Mulher fazer sexo no 1 encontro

Sim Não

89%

11%

0%

50%

100%

R: Homem - Homem fazer sexo no 1 encontro

Sim Não

70%30%

0%

50%

100%

R: Homem - Mulher fazer sexo no 1 encontro

Sim Não






• “Ainda há preconceito. Aos poucos isso está se modificando, mas ainda acho que a mulher tem que se guardar um pouco mais.”

• “Acho que o exagero desse comportamento demonstra uma crise geral de valores.”

• “Podemos dizer que hoje em dia as mulheres estão “assanhadinhas”, além da conta!”

• “Acho que a mulher de uns tempos pra cá vem buscando independência em vários quesitos. Talvez numa guerra dos sexos, as mulheres estejam buscando demonstrar-se “superior” aos homens, muitas vezes de uma forma ridícula.”

• “Eu acho que não fica legal para uma mulher decente.”• “Problemas de carência.”







• “É uma mulher que sabe curtir a vida livre de preconceitos. Ser feliz é o que importa.”

• “Uma mulher evoluída, quebrando o paradigma de que o homem é que tem de ter atitude.”

• “Acho que é um reflexo do comportamento da mulher moderna, mais liberal.” • “Acho perfeitamente normal. Acredito que atualmente a sociedade tem fugido de

rótulos para denominar tanto homens quanto mulheres e se prega cada vez mais a igualdade entre os sexos. Se um pode fazer algo, o outro também tem o mesmo direito.”

• “Normal, direitos iguais.”






• No Brasil colonial, a imagem da mulher era completamente remetida a um objeto-sexual. Ao longo dos anos, essa imagem foi se moldando, tornando-se bem menos forte, mas, ainda assim, há resquícios na nossa sociedade atual

• A revolução sexual dos anos 60, que prometia gerar uma igualdade entre os sexos, acabou não se concretizando, apesar de já amenizar um pouco as diferenças

• Com base na pesquisa realizada com alunos e funcionários da PUC, concluímos que tanto os homens quanto as mulheres apóiam a liberdade sexual da mulher. Porém, ainda assim existem aqueles (as) que pensam de forma mais conservadora

• Observamos nessa pesquisa que tanto os homens quanto as mulheres concedem mais liberdade para os homens. Isso nos faz pensar que ainda existe muita desigualdade e que ambos os sexos pensam de uma forma machista

JULGAR - Conclusões





• A partir da nossa análise sobre o nosso tema, pensamos em possíveis mídias que poderiam ser sugeridas para mudar essa realidade

• Acabamos decidindo por uma mídia que acreditamos que geraria impacto e reflexão

• O nosso objetivo final com essa mídia é mudar a realidade que observamos na etapa VER e que analisamos na etapa JULGAR

• Queremos estimular as pessoas a pensarem e a realizarem uma ação transformadora

AGIR





• A nossa mídia será composta por 3 elementos: um cartaz explicativo, adesivos e perfil no Facebook

• A estratégia de divulgação que usaremos nessa mídia será um método frequentemente utilizado na publicidade: os adesivos servirão como teaser da campanha e, depois de um período, apresentaremos os cartazes que explicarão a campanha e a ideia que estamos propondo

• A campanha se completará no perfil no Facebook, onde os interessados poderão saber mais sobre o assunto, além de trocarem ideias e expressarem suas opiniões

AGIR





• Observamos que a PUC possui uma série de signos espalhados pela universidade: bonecos femininos e masculinos nas portas do banheiro, avisos de saída, de não fumar, entre outros

• A nossa ideia é, a parir desses signos instituídos, desconstruir esses símbolos

• O objetivo é propor um outro olhar sobre uma realidade já instituída e propor uma mudança

AGIR - Os Adesivos





AGIR - Os Adesivos





• Depois do impacto gerado pelos adesivos, vamos espalhar cartazes explicativos pela PUC

• Estes explicarão o sentido dos adesivos, o tema que estamos abordando e a nossa proposta para mudar essa realidade

AGIR - O Cartaz





AGIR - O Cartaz





• Como forma de geral discussão e troca de informação a respeito do assunto tratado em nossa campanha, teremos uma plataforma complementar, que será um perfil no Facebook

• Neste perfil haverá fóruns de discussões, além de artigos, imagens e vídeos que estejam relacionados com o tema abordado

AGIR – Facebook





• Esperamos que, através dessa ação comunicativa, efetivamente haja uma reflexão em torno do tema mais amplo de liberdade dos gêneros e que efetivamente elas possam contribuir para solucionar esse problema a partir de uma ação transformadora

Considerações finais

Obrigado!Integrantes

Débora DyskantCamila Valeriano

Gabriel PastoriJulia Simek

Juliana DiazListelli OliveiraRodrigo Peirão

Rodrigo Pimenta

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