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Negociação Estratégica Prof. Azizeh Otilia Emleh 1 PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA ALIANÇA MICROSOFT E YAHOO! PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA Aliança Microsoft & Yahoo! Alessandra Valente Flávia Boari Lucio Novaes Maria Virginia Marcio Dutkiewcz CMM03

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Negociação EstratégicaProf. Azizeh Otilia Emleh

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PREPARAÇÃO ESTRATÉGICAALIANÇA MICROSOFT E YAHOO!

PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA

Aliança Microsoft & Yahoo!

Alessandra ValenteFlávia Boari

Lucio NovaesMaria Virginia

Marcio Dutkiewcz

CMM03

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Negociação EstratégicaProf. Azizeh Otilia Emleh

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PREPARAÇÃO ESTRATÉGICAALIANÇA MICROSOFT E YAHOO!

ÍNDICE

CENÁRIO ATUAL ............................................................................3

AQUISIÇÃO OU JOINT-VENTURE?..................................................7

PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA..........................................................9

ALTERNATIVAS DE ABANDONO ...................................................10

COMPROMETIMENTO...................................................................11

ESCLARECIMENTO DE INTERESSES..............................................12

MEIOS PARA MAXIMIZAR GANHOS CONJUNTOS..........................13

ALTERNATIVAS............................................................................14

CRITÉRIOS ..................................................................................15

COMUNICAÇÃO – OBJEÇÕES E RESISTÊNCIAS.............................16

RELACIONAMENTO ......................................................................17

COMPROMISSO – ETAPAS PARA O ACORDO.................................18

ACORDO ...................................................................................... 19

NOTÍCIAS SOBRE O CASO............................................................20

REFERÊNCIAS..............................................................................27

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PREPARAÇÃO ESTRATÉGICAALIANÇA MICROSOFT E YAHOO!

CENÁRIO ATUAL

O cenário da nossa negociação parte de uma reportagem recente, de 04 de maiode 2007, publicada pelos jornais norte-americanos New York Post e Wall StreetJournal, que divulgaram nota sobre a intenção da empresa Microsoft em adquirira Yahoo!

Para se entender melhor os porquês dessa possível negociação, começamos comuma análise da Microsoft, feita por Sarah Friar. Segundo a analista do GoldmanSachs, o talvez único mercado novo e grande o suficiente para fazer diferença auma empresa do porte da Microsoft, é o mercado de publicidade on-line, quepassa a ser crucial para o seu crescimento.

A Microsoft, com seus negócios diversificados, dos quais o de softwares (Windowse Office) é o de maior importância e representatividade financeira, deve alcançarum faturamento total, em 2007, na ordem de US$45 bilhões. Deste total, areceita com anúncios on-line, realizados no seu site de buscas MSN.com, no sitede serviços de e-mail Hotmail e no site/software de mensagens instantâneasMessenger, em 2006, foi de US$ 1,6 bi. Trata-se de um percentual pequeno nãoapenas em relação aos seus outros negócios, mas em relação ao mercado depublicidade on-line.

Somente nos EUA, o mercado de publicidade on-line movimentou, em 2006, US$16,9bi (no mundo este valor está estimado em US$28bi). É o 4˚ ano decrescimento consecutivo, sendo 35% a mais que o ano de 2005, segundo o IAB,Interactive Advertising Bureau (www.iab.net). Avaliado em US$ 285bi, o mercadode publicidade nos EUA vê a publicidade on-line em crescimento, representandoem 2006, 5,9% do total e um aumento de 25% em relação a 2005.

Dentro deste valor, o maior percentual ficou com a categoria de publicidade emsites de busca (baseado em palavras-chave), que teve um salto de 32%,faturando US$ 6,79 bi e abocanhando 40% de todo o mercado de anúncios on-line. A outra categoria mais importante foi de a banners1em sites (display ads),que registraram aumento de 26%, ficando com US$ 5,37 bi e obtendo 32% domercado.

É aí que entra uma empresa que cresce vertiginosamente, com aumento de 66%no seu faturamento (1 t̊ri x 2007 x 1 t̊ri x 2006), e atingindo faturamento decerca de US$ 10 bi ao final de 2006, sendo US$ 6,2 bi por meio de linkspatrocinados por anunciantes na sua ferramenta de busca (Adwords) e US$ 3,7bipor anúncios relevantes em outros sites (Adsense). Quem??? Ele mesmo, oGoogle.

O Google que, no início de 2007, foi anunciada a marca mais valiosa do mundo,segundo a pesquisa da Millward Brown, desbancando a detentora daquele queera, até então, o mais poderoso nome do mercado de tecnologia - a Microsoft,criada há cerca de 30 anos, e que ocupava a primeira posição no ranking

1 O banner é a forma publicitária mais comum na internet, muito usado em propagandas paradivulgação de sites na Internet que pagam por sua inclusão. É criado para atrair um usuário a um siteatravés de um link.Os banners são geralmente imagens desenvolvidas em formato .jpg ou .gif, ouanimações em Java, Shockwave ou Flash. Um banner pode ter várias dimensões, sendo a maisconhecida a de 468x60 pixels.

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anterior. Com menos de dez anos de existência, foi avaliado em US$ 66,4bilhões, bem acima dos US$ 54,9 bilhões da Microsoft, que caiu para o terceirolugar.

O Google que é líder em buscas na internet, possui a ferramenta de busca maispoderosa do mercado, em rapidez e em relevância, e aumentou sua participaçãode mercado nos Estados Unidos em abril’07. Segundo a consultoria comScore, apresença da empresa no mercado norte-americano atingiu 49,7% no mêspassado, alta de 1,4% sobre março. Em contrapartida, o Yahoo!, segundo maiorserviço de buscas on-line, viu sua participação nos EUA cair 0,7 ponto percentual,para 26,8%. A Microsoft perdeu 0,6 ponto percentual, para 10,3%, mostraram osdados da comScore.

O Google que, em abril’07, adquiriu a DoubleClick, empresa líder no setor deanúncios visuais por US$ 3,1bilhões, em dinheiro, o dobro que pagou peloYouTube. A compra leva os anúncios oferecidos pelo Google (Adsense) para umoutro nível. Se o forte da empresa são os anúncios em texto, agora o Google seráforte também na propaganda visual. Mas, o mais importante, dizem osespecialistas, é a rede de relacionamentos que o Google vai herdar doDoubleClick, que tem clientes como o MySpace, America On-line e The WallStreet Journal.

É pela inteligência, visão, foco no negocio e rapidez com que atua que, pelasestimativas do Goldman Sachs, o Google terá lucros operacionais de mais de US$5 bi este ano de 2007, todos provenientes da publicidade on-line, crescendo auma taxa de 36% nos próximos três anos; já o Yahoo! conseguirá um lucrooperacional de US$ 3bi, com crescimento de 20% ao ano; e os negócios on-lineda Microsoft deverão perder US$ 2bi este ano e ainda mais nos próximos doisanos.

Agora, quais são os pontos fortes da Yahoo!, que sustentam essa perspectiva delucro? O Yahoo! tem sido o site mais visitado nos Estados Unidos há dez anos,graças aos sistemas de e-mail e mensagens instantâneas. Enquanto no Google,87% da audiência do site vêm das buscas, no Yahoo! esse percentual é deapenas 10%. O e-mail, responsável por 33% dos acessos, é o maior responsávelpela audiência do Yahoo!.

Recentemente, o Yahoo! anunciou o lançamento do seu novo sistema de buscas,o Panama (ainda não disponível no Brasil). A nova ferramenta dá novo fôlego aoYahoo!, que sofria muito com o antigo sistema que era muito engessado e lento,incomodando até mesmo o pessoal do própria empresa. Com o Panama, além dogerenciamento das campanhas ficar muito mais ágil e prático o leilão se tornamuito mais competitivo, valorizando os anunciantes que qualificam melhor suascampanhas. Totalmente renovada, a ferramenta tem muitas similaridades com oAdwords (ferramenta do Google), o que coloca o Yahoo! de nova na luta pelosanunciantes e os internautas.

Outra investida da Yahoo! foi a aquisição, em abril’07, da empresa de publicidadeon-line Right Media, por US$ 680 milhões. Segundo o executivo-chefe do Yahoo!,Terry Semel, essa aquisição será importante para o cumprimento da estratégiade longo prazo da companhia de criar um "ecossistema" de publicidade epropaganda para a internet. O Right Media Exchange, criado pela empresa é ummecanismo de troca de publicidade eletrônica que permite aumentar o retornocom propagandas on-line para os anunciantes, em sites de redes de relaçõespessoais, similares ao Orkut. Ele também permite a divulgação, via banners

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eletrônicos, em websites com menor tráfego. Até o momento, a Right Media jáatraiu cerca de 20 mil anunciantes para seu programa de distribuição depublicidade.

Já para Microsoft, as esperanças não são positivas no segmento on-line, por umarazão principal: o sistema de buscas, segundo especialistas, está longe emtermos de eficiência e rapidez, em comparação com o Google e com o novoPanama, da Yahoo!.

E esse é o principal motivo que causou o prejuízo de US$ 68mi, em 2006, da suadivisão de serviços on-line, que fornece serviços de comunicação pessoal como e-mail e mensagens instantâneas e ofertas de informação on-line como MSNSearch, MapPoint e os próprios portais MSN. Em 2005, o lucro dessa divisãohavia sido de US$ 136mi.

Apesar disso, a Microsoft, em maio’07, respondeu às recentes operações doGoogle e do Yahoo! com a compra da aQuantive por US$ 6 bilhões. A aQuantivese dedica à publicidade pela internet através de três negócios complementares: aagência de publicidade Avenue A/Razorfish, a rede de publicidade DRIVEpm, e acompanhia encarregada de analisar o rendimento e efetividade da publicidade nainternet Atlas.

De acordo com especialistas, com esta compra, a Microsoft se apropria de umaempresa que se dedica a três negócios complementares e "se coloca em dia" emmatéria de publicidade na internet. Apesar do alto valor desembolsado nacompra, o tamanho da Microsoft não compromete o seu estado financeiro, já queno fim do primeiro trimestre tinha nada menos que US$ 28 bilhões em dinheiro àdisposição, o que permite à empresa financiar esta compra sem ter que emitirações.

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Quadro comparativo de produtos

PRODUTOS GOOGLE MICROSOFT YAHOO

SITE RELACIONAMENTO ORKUT WALLOP (BEBO)

PUBLICIDADE ONLINE DOUBLE CLICK aQUANTIVE RIGHT MEDIA

EMAIL GMAIL HOTMAIL YAHOO MAIL

MENSAGENS INSTANTÂNEAS GOOGLE TALK MSN MESSENGER YAHOO MESSENGER

SEARCH GOOGLE.COM MSN.COM YAHOO.COM E CADÊ

VIDEOS YOUTUBE - YAHOO VIDEOS

APLICATIVOS MÓVEIS - WINDOWS MOBILE -

FOTOS PICASA WINDOWS LIVE SPACES FLICKR

DATING - MSN PAQUERA YAHOO ENCONTROS

BLOG (SITES PESSOAIS) BLOGGER WINDOWS LIVE SPACES GEOCITIES

JOGOS Xbox YAHOO GAMES

APLICATIVOS PARA PCS GOOGLE PACK E TEXTOS EPLANILHAS 0N-LINE

MICROSOFT OFFICE

OUTROS YAHOO RESPOSTAS,DISCADOR INTERNET

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AQUISIÇÃO OU JOINT-VENTURE?

É este o cenário que envolveu os rumores da intenção de compra da Yahoo! pelaMicrosoft, por um valor de cerca de US$ 50bi. Porém, analisando os prós econtras de uma aquisição desse porte, e as reais possibilidades de combater oavanço do Google por meio de uma única empresa, entendemos que a melhoropção para a Microsoft não é a aquisição do Yahoo!. Abaixo listamos os fatoresque, segundo especialistas, dificultariam o sucesso dessa aquisição:

1. Executivos do Yahoo! com pouca credibilidade

A liderança do CEO do Yahoo! Terry Semel não é um ponto de força para ambasas empresas; muitos investidores de Wall Street não esperam que Semelpermaneça ainda por muito tempo como executivo da empresa, a não ser que osresultados da publicidade on-line em buscas do Yahoo! melhoremsignificativamente nos próximos dois trimestres.

E, se uma fusão é muito delicada para duas empresas que contam com aconfiança dos seus investidores e funcionários, o Yahoo! não tem essa confiançaem nenhuma das partes. Há muita demanda no Vale do Silício para engenheirosexperientes vindos do Yahoo!, que não gostariam de permanecer na empresacaso a Microsoft tome o poder e mude as regras internas. Caso o Yahoo! percapessoal experiente, estará perdendo vantagem competitiva, principalmente sealguns deles forem trabalhar em Mountain View (entenda-se Google).

2. A Microsoft não é adepta da cultura do Vale do Silício

Atualmente as maiores empresas de internet alocadas no Vale adotam a culturade liberdade e colaboração, enquanto a Microsoft representa a velha cultura datecnologia, além de ser percebida como uma cultura monopolista que prega olema de: “Forçamos você a fazer as coisas do nosso jeito porque nós temos achave do sistema operacional”.

A Microsoft tentou ser monopolista ao utilizar o Internet Explorer e o WindowsMedia para forçar o mundo a se adaptar ao seu formato de vídeo e a suaplataforma web, fracassada graças ao Flash da Adobe e aos formatos decompartilhamento de vídeos pela web.

E, certamente, a aquisição geraria conflitos culturais com as “mentas brilhantes”do Yahoo!, que poderiam deixar a nova empresa e travar as estratégias e açõesde crescimento.

3. Separadas, são mais interessantes aos anunciantes

A competição entre Yahoo! e a Microsoft faz com que ambas as empresasdesenvolvam serviços melhores e inovadores. As duas empresas estarãoenfraquecendo seus portais se os transformarem em um, faturando o mesmovalor em receitas publicitárias que podem faturar separadamente. Unindo essesdois portais, estarão desvalorizando o interesse dos anunciantes.

Os anunciantes preferem ter a possibilidade de veicular suas campanhas emquatro diferentes portais com uma alta audiência do que em três. A união dasduas empresas reduzirá a possibilidade de diversificação para o anunciante.

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4. Os concorrentes serão beneficiados

A fusão entre Yahoo! e Microsoft beneficiará os concorrentes de menor porte.Possivelmente os anunciantes utilizarão a mesma verba que utilizavam paraanunciar em cada uma das empresas para veicular suas campanhas na novaempresa. Dessa forma a verba restante será investida em uma carteira de portaismenores para compor o target desejado.

5. Prioridades opostas

Microsoft e Yahoo! deverão enfrentar problemas em dois aspectos. Primeiro, comos produtos que geram mais receita para as duas empresas. E segundo, com osprodutos que podem crescer rapidamente.

A Microsoft necessita continuar focada primeiramente em suas plataformas eaplicativos – Windows e Office, que é o “ganha-pão” da empresa. Já o Yahoo!deve re-conquistar sua audiência perdida – aumentando o número de usuáriosque passem mais tempo navegando no Yahoo! Mail, Groups, Answers, Flickr edemais produtos.

Ambas as empresas enxergam suas plataformas de publicidade on-line e seusparceiros como o futuro, e ambas concordam à respeito da Google. Tanto queambas já adquiriram empresas de publicidade on-line, fazendo frente ao avançocontínuo do Google nessa direção. Quanto às ferramentas de busca, a Microsoftestá atrás do Yahoo!, porém o fato de seu caixa ser extremamente maior(inclusive em relação ao Google), possibilita um aporte considerável de capitalem desenvolvimento de tecnologia.

O que falta é um planejamento e uma negociação séria, onde ambas as empresaspossam andar juntas mantendo o foco em suas prioridades individuais eaumentando seu valor competitivo em ações conjuntas diretamente dirigidas aomaior concorrente, o Google.

Dessa forma, concluímos que, num primeiro momento, a aquisição do Yahoo! nãoé a melhor alternativa para a Microsoft. Mas sim uma joint-venture, onde ambasas empresas poderão lucrar, pela conquista de novos consumidores (ereconquista de antigos) e pela atratividade de anunciantes para as suas webpages.

Tendo em vista o interesse por um relacionamento produtivo e duradouro, apostura da Microsoft será totalmente integrativa na negociação. Esta é apremissa da empresa para que a negociação tenha êxito e ambas se beneficiem.O “P” da negociação, isto é, o problema a ser resolvido pela Microsoft é:aumentar sua lucratividade por meio de uma maior participação nomercado de publicidade on-line.

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PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA

Tendo em vista o interesse por um relacionamento produtivo e duradouro, apostura da Microsoft será totalmente integrativa na negociação. Este é apremissa da empresa para que a negociação tenha êxito e ambas se beneficiem.

Melhorar significativamentea qualidade do serviço de

buscas, visando maiorcompetitividade e

participação de mercado.

Reverter situação atual dequeda nos lucros e

aumentar aporte financeiropara desenvolvimento de

novos projetos.

OPÇÕES CRITÉRIOS

Manter e ampliar liderançano segmento de webmails

(hotmail), oferecendoserviços inovadores que

promovam a demanda porpublicidade.

Buscar fortalecimento nosegmento de e-mails, paraevitar a perda do 2º lugar

para o Gmail

Criação de e-mail único, quemantenha identidades de

marcas separadas, possa seracessado por ambos os

sites, com compartilhamentode tecnologia e melhores

práticas.

Gmail crescendo em altavelocidade, ameaçando

ambas as empresas atravésde indicações e nenhumapropaganda (Marketing

Viral).

1) Promover parceriavoltada ao desenvolvimento

e melhoria contínua daferramenta de buscas comaporte financeiro de ambas

(maior participação daMicrosoft), com concessão

dos direitros de uso daplataforma Panama.

Ferramentas de buscasrepresentaram 40% dos

investimentos em publicidadeon-line (links patrocinados)

nos EUA em 2006.

A Google, líder nestesegmento possui tecnologia /

expertise superior àsconcorrentes, além de contar

com público fiel.2) Compra pela MS datecnologia da plataformaPanama, da Y!, por US$ 2

bi.

Melhorar a qualidade dosserviços de banners,

visando a sua expansãopara o serviço de links

patrocinados.

Idem Microsoft

1) Promover a parceriaentre aQuantive (MS) e

Right Media (Y!), na buscadas melhores soluções e

resultados.

2) Promover encontrosperiódicos (workshops,

seminários, etc.) com as 4empresas, para o

compartilhamento deexpertise tecnológica.

Serviços de bannersrepresentaram 26% dapublicidade on-line em

2006), nos EUA

Google está investindofortemente nesta

estratégia, com a aquisiçãoda DoubleClick, o que é

uma séria ameaça a MS eY! em termos de mkt share

neste serviço.

Desenvolver portal devídeos, buscando novas

formas de exibição etecnologias para ampliar

opções de publicidade on-line.

Portal de v ídeos é umaoportunidade para ampliar

portfólio após encerramentodo serviço de leilão on-line.

Desenvolvimento conjuntode portal de

compartilhamento e exibiçãode vídeos (opção de criarmarca nova), formando

parcerias com produtoras eemissoras de TV para

transmissão de filmes, sériese programas.

Ainda que não seja lucrativoatualmente, o Youtube

(Google) reina absoluto edeverá ser objeto deinvestimentos para

angariação de receitas empublicidade.

A Joost, criada pelofundador do Skype, está

investindo em programaçãode TV via internet, com

investimentos empublicidade.

Desenvolver site derelacionamentos, pessoal eprofissional, oportunidade

diferenciada parainvestimentos publicitários.

1) Aquisição conjunta deempresas do ramo (Y!pretendia adquirir rede

britânica Bebo) e formação de“team” para desenvolvimento

conjunto (opção de criarmarca nova), agregandoserviços de mensagensinstantâneas MSN e Y!

Messenger.

Segmento atualmentedominado por MySpace,

Linked In e Orkut (Google),ainda pouco explorado emtermos de oportunidades

para publicidade. Microsoftpossui versão de testes

(Beta) – o Wallop.

Idem Microsoft

2) Apenas formação de “team”para desenvolvimento

conjunto.

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ALTERNATIVAS DE ABANDONO

Caso a negociação com o Yahoo! fracasse, existem algumas possibilidades(condizentes com o porte da empresa) que podem ser analisadas eimplementadas pela Microsoft, visando aumentar no médio prazo sua participaçãono segmento de Publicidade On-line. São elas:

1) Adquirir empresas menores,especializadas em

desenvolvimento de redes derelacionamento, compartilhamentode vídeos e novas tecnologias para

webmail.

ALTERNATIVAS DEALTERNATIVAS DEABANDONOABANDONO --MICROSOFTMICROSOFT

2) Desenvolver as soluções acima‘em casa’. Investir na criação de

uma ou mais unidades de negócio,recrutamento profissionaisespecializados e executivos.

3) Estabelecer parceria comuniversidades e incubadoras de

negócios, investindo tempo,dinheiro e recursos em potenciaistecnologias e conhecimento para o

futuro.

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PREPARAÇÃO ESTRATÉGICAALIANÇA MICROSOFT E YAHOO!

COMPROMETIMENTO

Caso a parceria ocorra, a Microsoft assume o compromisso de:

COMPROMETIMENTOCOMPROMETIMENTO --MICROSOFTMICROSOFT

1) Realização de um % maior deaporte financeiro, desde que haja a

doação dos direitos de uso daplataforma Panamá, da Y! para a MS.

2) Compartilhamento deconhecimento, ferramentasproprietárias, profissionais etecnologia necessários para o

desenvolvimento das atividadesacima.

3) Não adquirir a Yahoo! ouquaisquer empresas de seu grupo.

4) Assinar acordos deconfidencialidade, proteção a

conteúdo intelectual ecompartilhamento de patentes.

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ESCLARECIMENTO DE INTERESSES

PESSOAL

Receio que a Yahoo sejainflexível, reativa oumenospreze a oferta.

Preocupação com boatos,fofocas e ruídos

desnecessários durante anegociação.

Culturas diferentes.

DELESSE ESTIVESSE NO LUGAR DELES,

O QUE ME PREOCUPARIA?

OUTROSPROCUPAÇÕES DOS

DEMAIS

MEUSO QUE ME PREOCUPA?

PESSOAL

Receio que a Microsoft sejaagressiva na proposta ou

tente adquirir de forma hostila empresa.

Preocupação com boatos,fofocas e ruídos

desnecessários durante anegociação.

Culturas diferentes.

PESSOAL

A negociação poderia gerarinsegurança aos stakeholders:

acionistas, público geral,órgãos reguladores,

profissionais do mercado.

NEGÓCIOS

Crescimento do Google emtodos os segmentos que o

mesmo atua.

Microsoft tem participaçãopouco confortável no

segmento de publicidade on-line / estar fora de ummercado atraente e

promissor.

NEGÓCIOS

Perda de mercado para aMicrosoft e Google.

Buscar novas formas paracrescimento e retenção de

talentos.

Busca de aportes financeirospara novos investimentos

NEGÓCIOS

Google: perda de mercado ealegação de formação de

cartel.

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PREPARAÇÃO ESTRATÉGICAALIANÇA MICROSOFT E YAHOO!

MEIOS PARA MAXIMIZAR GANHOS CONJUNTOS

RECURSOSSIMILARES:

PRODUZIR VALOR

RECURSOSDIFERENTES:

PRODUZIR VALOR

HABILIDADES ERECURSOS

• Desenvolvimento desistemas e aplicativos

(home e business)

• Ferramentas paradesenvolvedores

• Entretenimento digital

• Aplicativos paratecnologia móvel

• Webmail / Messenger /Busca

• Marca / líder

• Desenvolvimento deportais

• Webmail (Individual eGrupos) / Messenger /

Busca

• Entretenimento digital• Sites pessoais / álbum

virtual

• Portal de relacionamento(dating)

• Marca / líder

• Combinar melhorespráticas, tecnologia e

recursos paradesenvolvimento de novos

produtos eaperfeiçoamento deprodutos existentes.

• Aproveitar a força dasmarcas e l íderes para

obter vantagemcompetitiva.

• Serviços de mensageminstantânea e webmailbem consolidados no

mercado.

• Agências de publicidadeon-line recém adquiridas

podem trabalhar emsinergia.

• Microsoft possui sistemaoperacional para

dispositivos móveis (PDAse Celulares) – Windows

Mobile;

• Microsoft possuiplataforma .NET paradesenvolvimento deaplicativos na web;

• Microsoft possui versãoBeta do Wallop, portal de

relacionamento;

• Microsoft possui divisãode jogos e entretenimento

(Xbox);

• Yahoo possui serviços degrupos (yahoogroups),

busca de pares (dating),fotos (Flickr), sites

pessoais (geocities),compartilhamento devídeos, perguntas erespostas (Yahoo

Answers).

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PREPARAÇÃO ESTRATÉGICAALIANÇA MICROSOFT E YAHOO!

ALTERNATIVAS

1) Yahoo! poderia receberproposta similar de aliança

com o Google.

PRÓS CONTRASALTERNATIVASPOSSÍVEIS

1) Google conta comtecnologia e know how deponta, líder no mercado de

publicidade on-line.Disposição e caixa disponível

para realizar grandesinvestimentos.

1) Possível perda daidentidade, agressividade e

velocidade de crescimento doparceiro podem gerar

enfraquecimento da marcaYahoo.

2) Yahoo! poderia adquirirempresas menores, como já o

fez algumas vezes.

2) Possível ganho de fôlego(técnico e pessoal) paraenfrentar a concorrência.

2) Novos investimentos: Seriadifícil convencer os acionistasque mais verba é necessáriasendo que o grupo registrouresultados fracos nos últimos

trimestres.

3) Yahoo continuaria sozinho,buscando por si só recuperarseu negócio, criando novos

produtos ou agregando valoraos existentes.

3) Continuaria com a marcaforte, que anteriormentesobreviveu à ‘Bolha da

Internet’.

3) Concorrência cada vez maisagressiva e possibilidade de

aquisição ‘hostil’.

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PREPARAÇÃO ESTRATÉGICAALIANÇA MICROSOFT E YAHOO!

CRITÉRIOS

1) Uma joint venture com a força das duasmarcas proporcionaria ganhos de Market Share

e consequentemente enfraqueceria aconcorrência – Microsoft e Yahoo! poderiamdesbancar o Google e demais concorrentes.

2) Nos aspectos tecnológicos, é inegável queambas detém bagagem e produtos quecombinados podem gerar Vantagens

Competitivas que dificilmente seriam replicadaspela concorrência. Microsoft e Yahoo!

formariam um polo tecnológico difícil de ser‘batido’.

3) No mercado de publicidade on-line, ambasacabaram de adquirir agências especializadasno setor. Seria muito mais interessantes queambas iniciassem suas empreitadas de forma

integrada do que cada uma seguir suasestratégias isoladamente uma vez que o

adversário a ser batido é o mesmo.

4) O grupo poderia criar novos negócios como:empresas de consultoria e até mesmo centros

de formação de profissionais.

5) Com relação aos acionistas e outrosstakeholders, a aliança poderia recuperar oprestígio do Yahoo!. Além disso, a força dasmarcas, unidas por uma aliança seria um

excelente atrativo para os melhores talentos domercado.

CRITÉRIOS – MOTIVOS PARAACREDITAR NA ALIANÇA

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PREPARAÇÃO ESTRATÉGICAALIANÇA MICROSOFT E YAHOO!

COMUNICAÇÃO – OBJEÇÕES E RESISTÊNCIAS

1) “A marca Yahoo! Nãoserá tão fortalecida oureconhecida como a

Microsoft”.

SOLUÇÕES FORMASUA PERSPECTIVA

1) Será dada a mesmavisibilidade à ambas

empresas na joint venture.

1) Acordo e perguntasabertas , sendo estas

elaboradas para estimular opensamento da Yahoo.

2) Geração de"concorrência interna"entre

produtos similares (ex:emails, programas de msgs

instantâneas).

2) Para os produtosexistentes, apenas

tecnologia e know howserão compartilhados. Cada

um poderá manter seuposicionamento e

estratégias.

2) Acordo decompartilhamento detecnologia e sigilo.

3) “Microsoft poderia‘roubar’ tecnologias do

Yahoo! (Exemplo: vídeos)”.

3) Contrato de propriedadeintelectual preservando

patentes e direitosautorais.

3) Acordo.

5) “Clientes terão queescolher onde anunciar

caso tenham verbarestrita”.

5) Oferecer mix amplo evariado de anúncios com

diversas opções de custos emeios.

5) Perguntas abertas.

4) “Microsoft poderiaseduzir talentos da Yahoo!”

4) Firmar contrato no qualcada parte não poderá

contratar recursos da outrasem prévia autorização /

consentimento.

4) Acordo.

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RELACIONAMENTO

O que pode estar causando qualquerdesentendimento atual?

O rumo e as premissas das negociações nãoestarem bem explicados a todos os

envolvidos (funcionários, clientes, acionistas,demais stakeholders).

O QUE PODE ESTAR ERRADOAGORA?

...para tentar entendê-los melhor?

Estabelecer contrato claro e objetivo,reuniões informativas, coletivas de imprensa,

fóruns aos interessados. Alinhamento dossetores de relações públicas, advogados, etc.

O QUE EU POSSO FAZER?

O que pode estar causando uma falta deconfiança?

A Yahoo sentir-se ameaçada por umaproposta hostil de compra pela Microsoft.

...para demonstrar minha confiabilidade?

Assegurar que será feita uma joint ventureque unirá esforços devido a uma série de

questões culturais e de posicionamento, ondeuma fusão não é o melhor negócio.

A Microsoft irá partilhar tecnnologias-chave,assim como a Yahoo!.

O que pode estar fazendo um de nóssentir-se coagido?

A Yahoo pode se sentir mais coagida por terexpertise maior em tecnologia de vídeos emais mercado e habilidades em publicidade

on-line.

...para focalizar a persuasão em vez decoerção?

A intenção é usar o melhor da cadacompanhia para fazer frente ao Google. AMicrosoft pretende investir tempo, dinheiro etecnologia assim como a Yahoo!, sendo queas patentes atuais serão preservadas e asfuturas compartilhadas.

O que pode estar fazendo um de nós (ouambos) sentir-se desrespeitado?

Em uma provável joint venture, a marcaYahoo! ser esquecida, pois a marca Microsoft

é maior e mais forte.

...para mostrar aceitação e respeito?

As duas marcas continuarão separadasoferecendo produtos diferentes, porém com aparceria elas estarão mais fortalecidas paraconcorrer no mercado contra o Google.

O que pode estar fazendo um de nós (ouambos) ficar aborrecido?

Boatos que decorrem do mercado em funçãoda parceria e especulações enganosas nas

bolsas de valores.

...para equilibrar a emoção e a razão?

Fornecer o máximo de informação positivana imprensa focalizando que o acordo ébenéfico para ambas. É uma parceria e nãouma aquisição.

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COMPROMISSO – ETAPAS PARA O ACORDO

Tomadores de decisão: Nomes das pessoas que irão “assinar” o acordo

Terry Semel (executivo-chefe da Yahoo!)Bill Gates (executivo-chefe da Microsoft)

Implementação: Informações que devem ser incluídas no acordo sobre oque acontece depois

Serão criadas unidades de negócios para os projetos conjuntos; Dentro do acordo feito, uma marca não pode sobrepor ou tentar adquirir

de forma ‘hostil’ a outra ou empresas de seu conglomerado; Todos os produtos e recursos prévios à aliança são de total propriedade da

empresa / marca e poderão ser cedidos a outra mediante acordo deambas as partes;

Todas as patentes e novos produtos lançados pela aliança serãocompartilhados entre as partes sendo que a cada uma caberá o percentualcorrespondente ao investimento realizado.

Implementadores: Que talvez devam ser consultados antes do acordofinal:

Acionistas: devem receber explicação detalhada dos planos e performanceesperada pelo trabalho da aliança;

Fornecedores: devem estar cientes do acordo e das novas condições detrabalho;

Funcionários: permanecerão nos seus atuais postos continuando seustrabalhos e com novos projetos em comum. Caso sejam convidados paraintegrar os novos projetos da aliança têm o direito de analisar e aceitar /recusar a proposta sem nenhum tipo de represália;

Stakeholders: comunicação transparente informando os benefícios doacordo e os possíveis resultados (esperados).

Possíveis obstáculos à implementação:

Boatos, confusões com anunciantes, divergências e não entendimento doposicionamento de cada empresa pelo consumidor final;

Desconfiança de qualquer uma das partes envolvidas de que a parcerianão está sendo implementada de acordo;

Não adesão total dos funcionários.

Formas de lidar com os obstáculos:

Transparência de informações para todos os envolvidos e interessados; Trabalho integrado e uniforme entre os setores de relações públicas e

comunicação corporativa de ambas empresas. A mesma mensagem temque ser passada tanto pela Microsoft quanto pela Yahoo!;

Contratos e premissas bem esclarecidos com todas as funções de cadalado;

Realização de conferências e workshops entre executivos de alto e médioescalão;

Estratégias para gerenciamento de conflitos.

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ACORDO

Ficou concordado que as empresas Microsoft e Yahoo! formarão uma "joint-venture", visando uma troca extensiva de know how e experiências queproporcione a ambas as empresas um aumento de participação (e lucratividade)no mercado de publicidade on-line.

Para atingir este objetivo, ambas as empresas concordam em criar uma UnidadeNegócios MS+Y!, com as seguintes características:

- Aporte financeiro majoritário da Microsoft, com relação 70%/30%, parapesquisas de desenvolvimento de melhoria contínua dos serviços de buscas viaweb, criação de webmail único (integração das plataformas atuais), portalcompartilhamento de vídeos e website de relacionamento pessoal e profissional.A estimativa inicial do investimento será discutida por comitê. Obs: O aportefinanceiro será vinculado à doação do uso da plataforma Panamá, da Yahoo! paraa Microsoft.

- Joint-venture entre as empresas aQuantive, de propriedade da Microsoft, eRight Media, de propriedade da Yahoo!.

- Todos os produtos desenvolvidos e patentes registradas serão partilhados eseus resultados divididos entre ambas, de acordo com o aporte realizado porcada parte. Cada parte garantirá total sigilo sobre informações confidenciaisrepassadas pela outra empresa.

- Será criado um comitê multiempresas e multidisciplinar com o objetivo depreparar um modelo de trabalho que minimize os principais pontos de divergênciaentre as partes.

Este acordo deverá ser vinculado a contrato, onde estejam especificados ospontos relacionados nos itens "Comprometimento" e "Comunicação – Objeções eResistências".

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NOTÍCIAS SOBRE O CASO

Microsoft estaria interessada no Yahoo! para fazer frente ao GoogleValor On-line (04/05/2007)

SÃO PAULO -A gigante de software Microsoft estaria intensificando suas tentativas decomprar a empresa de internet Yahoo!, e teria solicitado a reabertura de negociaçõesformais, de acordo com o jornal norte-americano New York Post. Fontes em Wall Streetcalculam que o Yahoo! poderia chegar a US$ 50 bilhões.

Vale notar que as duas companhias mantiveram conversas informais nos últimos anos,mas a tentativa agora é vista como uma maneira de a Microsoft fazer frente aocrescimento do Google. O Post reportou que a Microsoft está sendo aconselhada peloGoldman Sachs.

O Wall Street Journal também deu conta em sua edição de hoje que a Microsoft e o Yahoo!estão revendo a possibilidade de fundir as duas empresas ou pensando em alguma formade combinação, segundo fontes familiares à situação.

Microsoft compra empresa de publicidade on-line aQuantive por US$ 6bilhõesValor On-line (18/05/2007)

SÃO PAULO - A Microsoft deu mais um passo hoje para diminuir a distância que tem daconcorrente Google no mercado de publicidade on-line. A companhia de Bill Gatesanunciou hoje a aquisição, por aproximadamente US$ 6 bilhões em dinheiro, daaQuantive, empresa de marketing digital.

O valor oferecido pela Microsoft, de US$ 66,5 por ação da aQuantive, representa umprêmio de 85% em relação ao preço de fechamento da companhia na quinta-feira, de US$35,87.

"A indústria de publicidade está evoluindo e crescendo em um ritmo incrível, caminhandocada vez mais para as plataformas on-line e baseadas em IP, o que aumentadramaticamente a importância dos softwares para essas companhias", disse o executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer.

A aquisição da aQuantive, segundo a Microsoft, permite que ela fortaleça o relacionamentocom anunciantes e agências de publicidade, ampliando a plataforma de produtos eserviços que pode oferecer a esses clientes.

A compra coloca nas mãos da companhia tecnologias de ponta no segmento de mídiaintegrada, vídeo por demanda e televisão via internet, além de permitir a distribuição parasites de menor tráfego, um dos atuais filões da publicidade on-line.

"O anúncio de hoje representa o próximo passo na evolução de nossa rede de publicidade,desde nosso investimento inicial no MSN", disse Ballmer.

O negócio, de acordo com a Microsoft, deve ser concluído no primeiro semestre do anofiscal de 2008. A aquisição não deve ter impacto significativo nas metas financeirasanunciadas anteriormente pela companhia.

Yahoo! perde talentos e vive fase difícilRobert D. Hof (22/05/2007)

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A Yahoo! contratou em 15 de maio um novo diretor financeiro que procurava havia tempo.Mas essa contratação alimentou novas especulações de que a empresa pode estartentando se desfazer de ativos ou em vias de ser comprada, na luta para acompanhar oconcorrente Google. Pairam nuvens escuras sobre a Yahoo! e seus administradoresparecem incapazes de dispersá-las.

Em 4 de maio, informações de que a Microsoft poderia comprar a empresa, depoisdesmentidas, fizeram as ações desta última disparar - e currículos voarem do Yahoo! paraempresas como Google e Apple. Isso aconteceu depois do anúncio de queda de 11% noslucros do 1º trimestre, com o crescimento de 7% da receita, bastante distante do salto de63% nas vendas do Google. Com a fuga de talentos, teme-se que o moral baixo possaprejudicar os esforços de recuperação traçados pela empresa.

Microsoft e Yahoo! duelam com Google pela publicidadeThe Economist (02/05/2007)

Mais um mês, mais uma seqüência de vitórias para o Google, a superpotência emergenteda internet. Com o mecanismo de busca mais popular e o sistema mais eficiente decolocação dos anúncios de texto ao lado dos resultados, o Google já domina o lucrativomercado de propaganda de "busca paga" (onde os anunciantes pagam por cliques nomouse). Em 13 de abril, o Google anunciou que iria pagar US$ 3,1 bilhões - sua maioraquisição até hoje - pela DoubleClick, a maior corretora independente da internet entreeditoras on-line e anunciantes no mercado de anúncios de "marca" ou por "exibição" (ondeos anunciantes pagam cada vez que o anúncio é exibido). Segundo algumas estimativas,este segmento de mercado, embora menor, está agora crescendo mais rapidamente que ode busca paga.

Antes daquele fim de semana terminar, o Google também havia firmado um acordo com aClear Channel Radio, a maior emissora de rádio dos Estados Unidos, no qual a companhiavai vender - on-line, é claro - parte dos horários de transmissão de 675 estações de rádiopara anunciantes na rede Google. Este negócio segue-se ao comunicado, no começo deabril, de que o Google vai colocar anúncios nos 125 canais da EchoStar, uma operadora deTV por satélite dos EUA, e à iniciativa separada do Google para inserir anúncios em jornaistradicionais. A empresa está, assim, tecendo seus planos para dominar não só a internet,mas também o mercado publicitário.

No processo, está atingindo duramente a confiança do Yahoo!, que vinha apostando queabril seria seu. Terry Semel, seu presidente, enfatizou que o Yahoo! continua sendo o líderevidente nos anúncios por exibição. Mesmo assim, o Yahoo! precisa agora se sentirameaçado. Semel diz que a aquisição da DoubleClick pelo Google "valida" sua própriaestratégia nos anúncios por exibição; mas o Yahoo!, junto com a Microsoft e a TimeWarner, também tinha interesse na DoubleClick. Para Semel, que já havia sido superadopelo Google na briga por uma participação no portal da internet AOL, e na disputa peloYouTube, líder no segmento de vídeos on-line, esta é a mais recente em uma série dederrotas estratégicas.

Tudo isso é desagradável porque Semel recentemente vinha tentando orquestrar oresultado oposto. Ao invés de se defender do Google nos anúncios por exibição, eleesperava atacá-lo no segmento de busca paga. O Yahoo! já colocou no passado anúnciosde texto em páginas de busca com base apenas em quanto um anunciante oferece por umdeterminado termo de busca, como "mountain bikes"; o Google, por outro lado, adotaoutras variáveis (como o número de cliques) e assim torna seus anúncios mais relevantespara aqueles que estão buscando alguma coisa na internet, ganhando mais receitas. Emfevereiro, o Yahoo! lançou um novo sistema de colocação chamado Panama, cujo objetivoé eliminar essa defasagem técnica.

Até agora, porém, o Panama não ajudou o Yahoo! a igualar o sucesso financeiro doGoogle. Algumas semanas atrás, o Yahoo! informou que seu lucro líquido caiu 11% noprimeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, resultado que ficou

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abaixo das expectativas de Wall Street. A ajuda do Panama será sentida apenas nestesegundo trimestre, afirma Susan Decker, a segunda na escala de comando do Yahoo!.Outros estão céticos sobre a diferença que o Panama poderá representar, uma vez que ossistemas de publicidade dependem não só de softwares imaginativos, mas também dacontratação de anunciantes e editores, conforme o Google vem fazendo. O Panama poderáapenas impedir o Yahoo! de ficar ainda mais para trás.

A outra defesa de Semel é usar o medo crescente que a "velha mídia" vem sentindo doGoogle, para firmar alianças voltadas para conter o inimigo. Em março, o Yahoo!, juntocom a AOL e o MSN da Microsoft, firmaram uma nova parceria com a "NBC" e a NewsCorp. de Rupert Murdoch, que pretendem formar uma joint venture na área de vídeo on-line para conter o YouTube do Google. No início de abril, o Yahoo! ampliou uma parceriacom a Viacom na área de propaganda (a Viacom está processando o Google). E, umasemana depois, o Yahoo! anunciou um acordo com um grupo de editoras jornalísticas -incluindo a McClatchy, a terceira maior dos Estados Unidos - para a divulgação doconteúdo destas nos sites do Yahoo! e a colocação de anúncios do Yahoo! nos sites dosjornais.

Para o MSN o quadro é ainda mais desolador. Sua controladora, a Microsoft, está numaposição diferente do Yahoo!, uma vez que a propaganda on-line é ainda minúscula emcomparação com suas receitas com softwares, que deverão superar os US$ 45 bilhões esteano. Mesmo assim, a propaganda on-line é crucial para o crescimento da Microsoft,segundo afirma Sarah Friar, analista do Goldman Sachs, uma vez que ela é talvez o únicomercado novo e grande o suficiente para fazer a diferença a uma empresa tão grande. Masaté agora a Microsoft está fracassando. Pelas estimativas de Sarah Friar, o Google terálucros operacionais de mais de US$ 5 bilhões este ano, crescendo a uma taxa de 36% nospróximos três anos; o Yahoo! deverá conseguir um lucro operacional de US$ 3 bilhões,com crescimento de 20% ao ano; e os negócios on-line da Microsoft deverão perder US$ 2bilhões este ano e ainda mais nos próximos dois anos.

O pesadelo da Microsoft é que o Google vai, em algum momento, rachar seu principalnegócio de venda de softwares como o Microsoft Office, que a maioria das pessoas usapara o processamento de textos, planilhas e apresentações. O Google já está oferecendoprocessamento de texto e planilhas como serviços on-line gratuitos, e anunciou que embreve vai disponibilizar também softwares de apresentação, para concorrer com oPowerPoint da Microsoft.

Ainda assim, os últimos negócios do Google contêm um sinal de fraqueza. Henry Blodget,da consultoria Cherry Hill Research, observa que em seu negócio original de colocação deanúncios de texto em suas próprias páginas de busca, o Google consegue margens delucro de aproximadamente 60%. Em seu negócio mais recente de colocação de anúnciosem páginas de internet pertencentes a outras pessoas, como bloggers, suas margens delucro estão em algo entre 10% e 20%, uma vez que é mais difícil tornar os anúncios tãorelevantes para o público e ela precisa dividir o resultado das receitas.

A propaganda por exibição também oferece retornos menores. Mesmo se o Google ampliarcom sucesso seus novos campos, como a propaganda em televisão e rádio, suas margensde lucro provavelmente continuarão caindo, principalmente porque seus parceirosprovavelmente darão ao Google apenas "sobras" de pontos de propaganda.

Por enquanto, a Microsoft vem sendo um perdedor furioso. Junto com a AT&T, ela pediuinvestigações antitruste quando ficou sabendo que o Google havia vencido a disputa pelaDoubleClick - uma doce ironia, uma vez que a Microsoft e a AT&T tiveram problemas comas autoridades antitruste no passado por abusarem de seus monopólios. "Os anunciantesnão querem uma 'Wal-Martisação' da propaganda digital", onde uma empresa (como oWal-Mart, no varejo) se torna tão grande que pode ditar os preços, afirma Tom Chavez,presidente da Rapt, uma empresa que analisa dados sobre propaganda on-line a pedido deeditoras e anunciantes.

Dito isso, acrescenta Chavez, o Google ainda está longe de se tornar um Wal-Mart - emesmo o Wal-Mart não está enfrentando uma investigação antitruste. Ao contrário da

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AT&T e da Microsoft, que exerceram uma forte influência tecnológica sobre seus clientes, oGoogle opera num mercado mais aberto, mais fácil de ser disputado pelos concorrentes.As autoridades reguladoras vão investigar o acordo Google-Doubleclick, como de praxe.Mas o Google não é monopolista - é apenas uma companhia que, pelo menos nomomento, está à frente de seus concorrentes.

Em vez de concentrar recursos, Microsoft busca diversificaçãoValor Online (10/05/2007)

Kevin Turner está muito distante de Seattle, onde mora, mas o tempo encoberto de SãoPaulo o faz lembrar de casa: "está frio e chovendo, muito parecido com o que acontece láo tempo todo", diz o executivo da Microsoft. Egresso do Wal-Mart, onde foi presidente doSam's Club, ele chegou à maior companhia de software do mundo em 2005 e desde entãodesempenha o papel de Chief Operating Officer (COO). Em português, isso seria oequivalente ao cargo de vice-presidente de operações, mas a tradução não dá a exataimportância de seu cargo. Turner é o terceiro homem da Microsoft - atrás apenas doexecutivo-chefe Steve Ballmer e do co-fundador Bill Gates - e nesse papel tem aresponsabilidade de manter o céu da companhia livre de nuvens.

Não é uma tarefa fácil. Com atividades em vários mercados diferentes - de sistemasoperacionais a videogames - a Microsoft sempre enfrenta trovoadas em um deles. Atempestade mais recente é a suposta aquisição do Yahoo, um dos sites de internet maisacessados do mundo, em um acordo avaliado em US$ 50 bilhões. A notícia se espalhou nasemana passada e como sempre acontece nesses casos, com versões diferentes.

Primeiro foi dito que as duas empresas chegaram a conversar, mas que as negociaçõesnão amadureceram e haviam sido abandonadas. Depois, comentou-se que um acordoainda está em discussão, mas para uma aliança de tecnologia e produtos, não umaaquisição. Turner é rápido e conciso na resposta: "Não comentamos boatos ou rumores".Mas a Microsoft não teria admitido a existência das negociações? De novo, a mesmaresposta: "Não comentamos boatos ou rumores."

Seja como for, a questão expõe um ponto sensível para a Microsoft: a publicidade on-line.O Google tornou-se a grande força emergente da internet ao tomar para si a maior partedeste mercado, estimado em US$ 28,8 bilhões nos Estados Unidos. A Microsoft tentarevidar, mas mesmo para ela a tarefa é árdua. No ano passado, segundo analistasamericanos, a Microsoft vendeu US$ 1,61 bilhão em anúncios on-line enquanto o Googleatingiu US$ 10,6 bilhões. E no último trimestre, embora as vendas da Microsoft na áreatenham crescido 23%, um número considerável, no Google o avanço foi de 66%.

O cartaz do Google tem aumentado tanto que recentemente ela superou a Microsoft noranking das marcas mais valiosas do mundo da consultoria Millward Brown, que atribuiuum valor de US$ 66,4 bilhões para o site de busca e de US$ 54,9 bilhões para a dona doWindows, o sistema operacional mais usado do planeta.

A diferença é que, enquanto para o Google e o Yahoo a publicidade on-line é o ganha-pão,para a Microsoft trata-se apenas de uma parte da dieta. Pensando nisso, quanto, de fato, aMicrosoft quer este mercado? É até onde estaria disposta a ir para conquistá-lo?

É nesse ponto que entra a estratégia na qual Turner baseia o futuro da Microsoft. "Omercado de tecnologia da informação é dado a extremismos", diz ele. "Uma hora vai100% para (a linguagem de computação) Java, em outra vai 100% para a terceirização enuma outra para os (micros simplificados) thin clients", comenta. Tudo isso para percebertardiamente que houve exagero e que o ponto de equilíbrio ficou para trás.

A Microsoft quer evitar esse risco, depositando seus ovos em cestas diferentes. "Sãoquatro pilares básicos", explica Turner. Os carros-chefes continuam a ser o sistemaoperacional Windows e o pacote de produtividade Office. Depois de anos de atraso, aMicrosoft lançou entre o fim de 2006 e o início de 2007, em meio a uma enorme

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expectativa, as novas versões dos dois produtos - o Windows Vista e o Office 2007. Logo,porém, começaram as especulações de que eles poderiam não vender tão bem quanto oprevisto.

Os receios se dissiparam no fim de abril, quando a Microsoft divulgou os resultadosfinanceiros do terceiro trimestre. Entre janeiro e março, a receita mundial aumentou 32%em relação ao ano anterior, para US$ 14,40 bilhões. O lucro líquido foi de US$ 4,93bilhões, bem acima dos US$ 2,98 bilhões anteriores. O Vista e o Office 2007 deram umforte impulso ao resultado, diz Turner. Só as vendas dos programas para os fabricantes dePCs durante a temporada de fim de ano representaram US$ 1,14 bilhão em ganhoslíquidos, segundo o relatório da companhia.

No segundo pilar traçado por Turner estão incluídos os aplicativos de negócios, como ossoftwares de gestão empresarial. A Microsoft enfrenta rivais poderosos nessas áreas, comoa SAP e a Oracle, mas Turner diz que a empresa está ganhando espaço no mercado.

Concorrentes de peso também não faltam no terceiro pilar: o do entretenimento digital. Énessa área que estão alguns dos poucos equipamentos que levam a marca da Microsoft: otocador de música digital Zune, que concorre com o iPod, da Apple, e o console devideogame Xbox, sua resposta ao PlayStation 3, da Sony, e ao Wii, da Nintendo. AMicrosoft ainda não obteve lucro no segmento, reconhece o executivo, mas tem investidopara estabelecer sua fatia de mercado e "tornar o segmento fortemente lucrativo, como osdemais, em três anos".

A publicidade on-line e os serviços na web formam o quarto pilar. Além de desenvolver seupróprio mecanismo de pesquisa na internet, a Microsoft criou o AdCenter, um softwarededicado aos anunciantes interessados em fazer propaganda nas páginas que apresentamos resultados das buscas, os chamados links patrocinados.

O programa só está disponível em poucos países, para ser aperfeiçoado, e no curto prazonão deve chegar ao Brasil, diz Turner. Além dos links patrocinados, estão em jogo ossoftwares oferecidos como serviços, que poderão ser pagos com publicidade ouassinaturas.

Com esses quatro pontos sob uma visão única, Turner acredita que será possível manter oritmo de crescimento, ganhando em áreas novas o que eventualmente será perdido nasmaduras. É sua mágica para invocar chuva: para os concorrentes, bem-entendido.

A propaganda boca-a-boca é o segredo do sucesso do GoogleValor Econômico (27/04/2007)

Ao ser anunciado como dono da marca mais valiosa do mundo, segundo a pesquisa daMillward Brown divulgada esta semana, o Google conseguiu a proeza de quebrar doisparadigmas de uma única vez. Primeiro por desbancar a detentora daquele que era atéentão o mais poderoso nome do mercado de tecnologia - a Microsoft, criada há cerca de30 anos, ocupava a primeira posição no ranking anterior.

O Google, com menos de dez anos de existência, foi avaliado em US$ 66,4 bilhões, bemacima dos US$ 54,9 bilhões da Microsoft, que caiu para o terceiro lugar. Além disso,mesmo no setor de tecnologia, em que grandes competidores como IBM, Intel e a própriaMicrosoft mantêm tímidos investimentos em mídia, o Google, cuja receita está baseada navenda de anúncios, obteve a façanha de se tornar a marca número um sem injetar umcentavo em propaganda.

No Brasil, onde apenas 25,5% da população com mais de 16 anos têm acesso à internet,segundo o Ibope NetRatings, o Google também é o site de busca de informações commaior número de usuários. Supera concorrentes como Yahoo! e MSN, da Microsoft.

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"Eles (Google) desfrutam da melhor propaganda que existe: o boca-a-boca", diz RuyLindenberg, vice-presidente de criação da agência Leo Burnett, que atende as contas dedois grandes fornecedores de tecnologia para o mercado corporativo, Oracle e Sun. "Éuma marca que conta com o carinho do usuário, porque oferece um serviço eficaz egratuito, que acaba sendo naturalmente indicado de internauta para internauta", afirmaLindenberg. Segundo ele, esse tipo de relação obriga a propaganda tradicional a repensara maneira com que as marcas se comunicam com o público.

Vários especialistas em marketing pensam o mesmo. A geração que elevou o Google àcondição do site de busca mais acessado do mundo tem um comportamento peculiar e,sem dúvida, muito mais desafiador para o trabalho da propaganda. "As novas geraçõessão muito mais críticas, têm muito mais acesso à informação e buscam marcas queofereçam uma proposta consistente de valor, uma ideologia que embase a sua atuaçãocom todos os públicos com os quais ela se relaciona", diz Ricardo Guimarães, diretor-presidente da consultoria Thymus Branding, que ajudou a dar forma à marca decosméticos Natura.

Ao mesmo tempo em que há uma dificuldade maior de conquistar fidelização às marcas,os consumidores dão mais peso ao que se experimenta e funciona com o maior número depessoas, daí a importância da comunicação boca-a-boca. "Para ser um usuário do Googleeu preciso saber interagir com essa ferramenta: se ela é fácil de usar e oferece resultadosa todo mundo, vou usá-la também e nem perder tempo procurando outra, que poderia atéme proporcionar mais recursos", diz Marcos Machado, sócio da Top Brands Consultoria eGestão de Marcas.

Essa é uma das razões que explicam o aumento do ritmo de fusões e aquisições em todo omundo: é mais fácil comprar uma marca que já deu certo e tem uma clientela fiel, diz IvanPinto, coordenador dos cursos de pós-graduação de comunicação da Escola Superior dePropaganda e Marketing (ESPM). "Foi por isso que a Kraft comprou a Lacta, a Unileveradquiriu a Kibon e a Procter & Gamble se tornou dona da Gillette", diz.

GOOGLE AUMENTA PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DE BUSCAS DOS EUAPortal G1 – www.g1.com.br

Líder de buscas na internet tem agora 49,7% do mercado. Os usuários dos EUArealizaram 7,3 bilhões de buscas em abril.

O Google, líder em buscas na internet, aumentou sua participação de mercado nos EstadosUnidos em abril, avançando sobre a posição dos três principais concorrentes, informou aconsultoria comScore nesta sexta-feira (25).As ações do Google avançavam na Nasdaq depois de ser divulgado que a presença daempresa no mercado norte-americano atingiu 49,7% no mês passado, alta de 1,4% sobremarço.

Em contrapartida, o Yahoo, segundo maior serviço de buscas online, viu sua participaçãonos EUA cair 0,7 ponto percentual, para 26,8%. A Microsoft perdeu 0,6 ponto percentual,para 10,3%, mostraram os dados da comScore. O Ask.com teve queda de 0,1 pontopercentual, para 5,1%, no mercado norte-americano.

A empresa de consultoria divulga dados mensalmente e tem o índice mais respeitadosobre a competição no mercado de buscas na internet.

A alta de 1,4% do Google corresponde à perda somada de Yahoo, Microsoft e Ask.com. OGoogle aumentou a participação no mercado em 21 dos últimos 24 meses.

O avanço do Google em abril ficou atrás apenas da alta de 1,5% obtida pela companhiaem novembro, de acordo com os dados da comScore. Os sites da Time Warner, queincluem a AOL, se mantiveram com 5% de participação no mercado.

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Os usuários de Internet dos EUA realizaram 7,3 bilhões de buscas em abril, 11% a mais doque no mesmo mês do ano passado. Os sites do Google foram responsáveis por 3,6bilhões de pesquisas online nos EUA no mês passado.

Fora dos EUA, diversas pesquisas apontam o Google como líder no mercado de buscas nainternet com 60% ou mais de participação.

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REFERÊNCIAS

Websites Corporativos:

Microsoft: www.msn.com

Yahoo!: www.yahoo.com

Google: www.google.com

Valor Econômico:

02/05/2007: Microsoft estaria interessada no Yahoo! para fazer frente ao Google.

04/05/2007: Microsoft e Yahoo! duelam com Google pela publicidade.

18/05/2007: Microsoft compra empresa de publicidade on-line aQuantive por US$

6 bilhões.

The Economist:

27/04/2007: A propaganda boca-a-boca é o segredo do sucesso do Google.

Portal de Notícias IG:

http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2007/04/26/google_supera_microsoft_

como_maior_site_mundial_pela_primeira_vez_765795.html

Portal de Notícias G1:

http://g1.globo.com/Noticias/Negocios/0,,MUL31177-5600,00.html

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,AA1548750-6174,00.html

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,AA1402246-6174,00.html

Website IDGNow!

http://idgnow.uol.com.br/internet/2006/09/20/idgnoticia.2006-09-

20.0160320473

http://idgnow.uol.com.br/internet/searchnow/archive/2007/05/03/yahoo-search-

se-renova-com-panama

http://idgnow.uol.com.br/internet/searchnow/archive/2007/05/01/microsoft-na-

disputa-pela-247-realmedia

http://idgnow.uol.com.br/internet/searchnow/archive/2007/04/18/por-que-o-

google-comprou-a-doubleclick

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http://idgnow.uol.com.br/mercado/2006/10/26/idgnoticia.2006-10-

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Website Webinsider

http://webinsider.uol.com.br/index.php/2007/04/18/aquisicao-da-doubleclick-

muda-o-modelo-da-midia/

http://webinsider.uol.com.br/index.php/2007/02/08/google-adwords-e-yahoo-

search-marketing-uma-comparacao/

http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/11/21/um-raio-x-da-midia-online-

no-mundo/

Website Techbits

http://www.techbits.com.br/2007/05/01/efeito-doubleclick/

http://www.techbits.com.br/2007/04/16/google-maquina-de-publicidade/

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Website IAB (Interactive Advertising Bureau)

http://www.iab.net/news/pr_2007_05_23.asp

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doubleclick-por-mais-de-us3-bilhoes/

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http://www.cfgigolo.com/archives/2007/05/microsoft_quer_comprar_o_yahoo.ht

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http://www.htmlstaff.org/ver.php?id=7780

http://cc.msnscache.com/cache.aspx?q=8222017265486⟨=pt-BR&mkt=pt-

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http://www.cadastra.com.br/noticias.php?noticia=1834