microalgas - ufrj
TRANSCRIPT
Microalgas
Prof Bernardo Dias
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
EQB353 - MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL E ENZIMOLOGIA
PROCARIOTAS
?????
EUCARIOTAS
Protista
Microalgas
Algas cianofíceas ou Cianobactérias
Euglenophyta, Rhodophyta, Haptophyta, Dinophyta
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Algas
Características Próprias:
Organismos Fotoautotróficos (alguns crescem
heterotroficamente)
Se diferenciam das plantas por não necessitarem
de sistema vascular para transporte de nutrientes
Muitas são móveis.
A coloração também é muito variada: verdes,
amarelas, vermelhas, pardas, azuis, castanho-
douradas, etc.
A reprodução é tão variada quanto as formas e
cores, envolvendo mecanismos vegetativos,
assexuados e sexuais, freqüentemente
caracterizados pela produção de esporos e
gametas flagelados.
Habitat
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Taxonomia
As algas são geralmente classificadas conforme:
Natureza e propriedades dos pigmentos
Natureza dos produtos de reserva e
armazenamento
Composição química e características físicas
da parede celular
Morfologia e características das células e
talos
Tipo, número, inserção (ponto de fixação) e
morfologia de flagelos
Principais Grupos
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Algas Macroscópicas
Sargassum vulgare
Caulerpa racemosaCaulerpa taxifolia
Microcladia sp.
Macrocystis sporophylls
Ulva lobata
Gracilaria gracilis
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Algas Microscópicas
Chlamydomonas sp.
Spirogyra sp.
Euglena sp.
DIVISÃO RHODOPHYTA
Algas Unicelulares Vermelhas
- Principal Gênero: Cyanidioshyzon
Também conhecidas como rodófitas
Habitats marinhos, ambientes dulcícolas e terrestres
Apresentam clorofila a, ficobiliproteínas (principais pigmentos
captadores de luz das cianobactérias
Cor avermelhada – ficoeritrina
Ambientes aquáticos profundos – maior produção de ficoeritrina
1: Porphyridium (Porphyridiophyceae, NIES-1034).
2: Hypnea•I Florideophyceae, Hok-50).
3: Antithamnion•I Florideophyceae, KU-1001)
4: Rhodella•I Rhodellophyceae, NIES-1037)
5: Porphyra•I Bangiophyceae).
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
DIVISÃO RHODOPHYTA
A maioria das espécies de algas vermelhas é multicelular e desprovida
de flagelos.
Algumas são incluídas nas algas marinhas e atuam como fonte de ágar
(agente polissacarídico solidificador – meios de cultivo bacteriológico)
Os principais gêneros de algas agarófitas são a Gelidium, Gracilaria,
Gelidiela e Pterocladia
Diferentes espécies de algas vermelhas tem morfologia filamentosa
Cyanidiales – espécies unicelulares de algas vermelhas, incluindo os
gêneros Cyanidium, Cyanidioschyzon, Galdieria
Vivem em fontes termais ácidas (35 a 56°C, pH 0.5 a 4.0). Algas
vermelhas unicelulares são incomuns, mas existem espécies como
Cyanidioschyzon merolae (1-2 mm) e genoma de 16.5 Mpb
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Micrasterias sp. Pediastrum sp.
Scenedesmus opoliensis
Tetraedron trigonum
Oedogonium sp.
Algas Verdes (Chlorophyta)
Aphanochaete sp.
Dunaliella sp.
Haematococcus sp.
Platydorina volvocales
Tetraselmis
prasinocladus
Ulothrix sp. Volvox sp.
formas unicelulares, coloniais, filamentosas e parenquimatosas.
DIVISÃO CHLOROPHYTA
- As algas verdes, chamadas de clorófitas, possuem cloroplastos
contendo clorofila a e b, são desprovidas de ficobilinas.
- Há 2 grupos principais:
1) Chlamydomonas e Dunaliella (unicelulares)
2) Carofíceas (relacionado às plantas terrestres)
- A maioria habita ambientes dulcícola, embora possamos encontrar
espécies de ambientes marinhos, solos úmidos e neve (coloração
rosa) ou simbiontes de liquens
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
DIVISÃO CHLOROPHYTA
- A morfologia das clorófitas varia de unicelular a filamentosa, com
células individuais organizadas (extremidade com extremidade);
colonial, na forma de agregados celulares e multicelular, como a alga
marinha Ulva.
- Um dos menores eucariotos fototróficos conhecidos é a alga verde
Ostreococcus tauri, com aproximadamente 2 mm, com genoma de 12.6
Mpb
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
DIVISÃO CHLOROPHYTA
- No nível de organização colonial das algas verdes, encontra-se
Volvox
- Colônias com várias centenas de células flageladas envolvidas na
motilidade e fotossíntese, assim como por várias outras células
especializadas na reprodução
- Volvox foi um organismo modelo de estudo da multicelularidade e
distribuição das funções entre células_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Reprodução
Assexuada
Reprodução
Sexuada
Principais Grupos
Principais Grupos
Principais Grupos
Principais Grupos
Aplicações Industriais
• São protistas unicelulares, com um ou dois flagelos, vivendo
principalmente em água doce, embora espécies sejam encontradas
em ambientes marinhos.
• A substância de reserva é o paramilo, um polissacarídeo derivado
do amido.
• A reprodução das euglenas é assexuada por divisão binária.
• Existem cerca de 40 gêneros e 900 espécies
Euglenóides (Euglenophyta)
- 2/3 são heterotróficas, dotadas de plastos incolores
- 1/3 são autotróficos com plastos pigmentados, clorofila a, clorofila b
e carotenóides (b-carotenos, neoxantina, equinenona, diatoxantina)
- Constituida por apenas 1 classe (Euglenophyceae), dividida em 6
ordens (Euglenales, Eutreptiales, Euglenamorphales,
Heteronematales, Rhabdomonadales, Sphenomodales)
- O gênero Euglena é o mais representativo das Euglenophytas
Euglenóides (Euglenophyta)
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Euglenóides (Euglenophyta)
10 a 500 mm – alongadas
Vacúolo contrátil para controle osmótico.
Estigma para percepção de luz.
Locomoção por um flagelo.
Reprodução assexuada por cissiparidade
Euglena sp
DIVISÃO DINOPHYTA (PYRRHOPHYTA)
- Compreende os dinoflagelados, organismos unicelulares dotados de
2 flagelos distintos entre si
- Existem cerca de 550 gêneros e aproximadamente 3.000 espécies
- A grande maioria das espécies é de ambiente marinho, sendo apenas
220 espécies de ambientes dulcícolas
- Metade dos dinoflagelados são heterotróficos não pigmentados e não
fotossintetizantes
DIVISÃO DINOPHYTA (PYRRHOPHYTA)
- As células podem ser classificadas em 2 categorias básicas:
1) DESMOCONTO tem os dois flagelos inseridos na posição
anterior da célula, sendo 1 tipicamente espiralado
2) DINOCONTO flagelos inseridos lateralmente. 1 dos flagelos se
aloja em um grande sulco (cíngulo)
DIVISÃO DINOPHYTA (PYRRHOPHYTA)
- As espécies heterotróficas apresentam uma estrutura tubular que se
projeta para fora da célula e que é usada para sugar os conteúdos
de suas presas.
- Outra organela especial é a púsula, localizada à base do flagelo
(série de vesículas que participam da osmoregulação, absorção de
moléculas orgânicas e secreção celular)
Peridinium sp.
PROBLEMA !!! Pfiesteria piscicida – produção
de toxinas estimulada pela presença do
peixe vivo (ciclo de vida complexo – flagelar,
ameboide e cisto)
DIVISÃO DINOPHYTA (PYRRHOPHYTA)
MARE VERMELHA
A maré vermelha é uma aglomeração de micro-algas
PIRRÓFITAS que raramente acontece em alguns
determinados locais na superfície das águas, capazes
de mudar a cor na água que se torna amarela,
alaranjada, vermelha ou marrom porque são micro-
organismos caracterizados pela presença de vários
pigmentos como clorofilas (a) e (c) de cor verde,
pigmento beta-caroteno que é amarelo e várias outras
xantofilas que são alaranjadas e vermelhas
Fatores como a temperatura, luminosidade e salinidade associados
com níveis de nutrientes dissolvidos no mar (matéria orgânica),
contribuem para que haja uma proliferação excessiva dos
dinoflagelados, formando as manchas na água características
deste fenômeno.
Citologia
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Esquema Simplificado - Fotossíntese
6CO2 + 12 H2O + energia luminosa C6H12O6 + 6 O2 + 6H2O
Fisiologia
CONDIÇÕES DE CULTIVO DAS MICROALGAS
Salas de cultivo ou câmaras de incubação
Temperatura é um dos fatores que mais afetam a taxa metabólica das
microalgas. A temperatura ideal para cultivar microalgas em prateleiras
é de 15 a 25°C
Iluminação é um dos pilares para o
cultivo de microalgas (iluminação artificial
fluorescente).
Lâmpadas do tipo luz do dia são as que
melhor simulam a amplitude do
comprimento de onda (350 – 700 nm)
O cultivo de microalgas apresenta várias características interessantes:
custos relativamente baixos para a colheita e transporte e menor gasto de
água, comparados aos de cultivo de plantas; pode ser realizado em
condições não adequadas para a produção de culturas convencionais.
CONDIÇÕES DE CULTIVO DAS MICROALGAS
Cultivo
Cianobactérias
Aplicações Industriais
_________________________________________________________________________________
EQB353 – Microbiologia Industrial Escola de Química / UFRJ
Cyanophyta Bactérias
Clorofila a: Presente Ausente
O2 por fotossíntese: Sempre Nunca
Flagelo: Ausente Presente
Complexidade morfológica: Grande Pequena
Principais diferenças
Cianobactérias
Aplicações Industriais
Cianobactérias
Cianobactérias
Cianobactérias
Aplicações Industriais
APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS DAS
MICROALGAS
- A aplicação mais comum das microalgas é na aquicultura para
alimentação direta ou indireta de peixes, moluscos, crustáceos e
diversos organismos forrageiros de interesse econômico
- Espécies de Bacillariophyceae (Chaetoceros spp. Ehrenberg,
Thalassiosira spp. Cleve, Phaeodactylum tricornutum Bohlin e
Skeletonema costatum Greville), Haptophyceae (Isochrysus spp. Parke),
Cryptophyceae (Rhodomonas spp. Karsten), Cyanophyceae (Arthrospira
spp. e Spirulina spp.) e Chlorophyceae (Chlorella spp. Dunaliella spp.)
APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS
DAS MICROALGAS
- Produção de compostos nutracêuticos
Ácidos graxos poli-insaturados Ác. araquidônico (ARA), Ác.
eicosapentaenóico (EPA), Ác. docosahexaenóico (DHA)
Carotenóidesastaxantina, betacaroteno, luteína, cantaxantina, ...
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
- Alimento natural ou suplemento alimentar (formulações em pó,
tabletes, cápsulas ou extratos) - Spirulina
- Incorporadas em massas, petiscos, doces, bebidas (suplemento
nutricional ou corante natural
APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS DAS
MICROALGAS
LIPÍDEOS
- O conteúdo de lipídeos da biomassa algal varia de 1 a 40% do peso
seco e em certas condições controladas pode chegar a 80% (Becker,
2004)
- Os lipídeos algais são constituídos de ácidos graxos, glicerol, açúcares
ou bases esterificadas, saturados ou mono / poli-insaturados (PUFA)
ômega-3 e ômega-6 prevenção e tratamento de doenças
cardiovasculares, aterosclerose e arritmia, redução da pressão arterial e
dos níveis de colesterol, artrite reumatóide, câncer.
Haptophyceae (Isochrysis spp. e Pavlova lutheri (Droop) Green), Bacillariophyceae (Phaeodactylum
tricornutum, Thalassiosira spp. e Odontella aurita (Lyngbye) Agardh), Dinophyceae
(Crypthecodinium cohnii (Seligo) Javornick), Rhodophyceae (Porphyridium cruentum Nägeli) e, em
menor quantidade, de Chlorophyceae
APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS DAS
MICROALGAS
CAROTENÓIDES
• Os três principais grupos de pigmentos encontrados na biomassa
microalgal são as clorofilas, os carotenóides e as ficobilinas
(ficobiliproteínas)
• Diversas espécies podem acumular grande concentração de
betacaroteno, astaxantina ou cantaxantina, por exemplo, os quais têm
uma ampla aplicação como corantes naturais e como antioxidantes
• Qual interesse?? combatendo os radicais livres e funcionando como agentes
anticâncer e estimuladores do sistema imunológico
Este pigmento dá uma cor avermelhada aos alimentos
É uma substância carotenóide que dá a cor avermelhada ao tomate,
melancia, entre outros. É um antioxidante queajuda a impedir e
reparar os danos às células causados pelos radicais livres.
É um pigmento carotenóide de tonalidade
amarelo-limão presente em alguns vegetais,
É um poderoso antioxidante (carotenóide), cerca de 10
vezes mais eficaz que outros carotenóides
Bixina é uma substância polinsaturada, norcarotenóide
vermelha, principal corante do fruto urucu.
Norcarotenóide é qualquer substância química cuja estrutura
carbônica principal difere daquela da dos carotenóides usuais, quer
pela perda de um ou mais átomos de carbono, quer pela contração do
tamanho de um anel.
APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS DAS
MICROALGAS
BETACAROTENO
• O betacaroteno é um pigmento tipicamente encontrado nas microalgas,
bem como nas macroalgas e nas plantas.
• Este composto, extraído da biomassa microalgal, vem sendo aplicado
comercialmente como corante natural, podendo atuar como pró-vitamina
A, produto antioxidante e contra doenças degenerativas como o câncer.
• A espécie Dunaliella salina é reconhecidamente uma importante fonte
de betacaroteno. O cultivo comercial é realizado de maneira eficiente em
tanques abertos
Derner et al., 2006
APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS DAS
MICROALGAS
ASTAXANTINA
• A espécie Haematococcus pluvialis tem sido cultivada comercialmente
devido a sua capacidade de acumular astaxantina sob condições de estresse
ambiental como deficiência de nitrogênio e elevada intensidade luminosa
• O maior mercado para a astaxantina tem sido a aqüicultura, onde é
especialmente empregada para dar a cor avermelhada à carne do salmão
cultivado e suplementos dietéticos (humanos)
Derner et al., 2006
APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS DAS
MICROALGAS
Século XXI
- BIOCOMBUSTIVEL novos horizontes para as microalgas
- Por que as microalgas??
- Por que biocombustível??
APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS DAS
MICROALGAS
• Em relação ao rendimento em óleo, o de
microalgas é pelo menos quinze vezes
maior que o de palma, que é o de maior
produtividade (Teixeira, 2007).
• Existe uma estimativa de produção de
óleo de microalgas de 15.000 a 30.000
L/Km2 (Teixeira, 2007).
• A sua extração é simples, pode ser
realizada com hexano, exatamente como
em indústria alimentícia.
APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS DAS
MICROALGAS
As microalgas apresentam maior eficiência
fotossintética que os vegetais superiores e
podem ser cultivadas em meio salino
simples; além disto, são eficientes
fixadoras de CO2
Hidrogênio3.11.1 Introduction
Hydrogen (H2) gas is a valuable energy carrier due to the fact that it is renewable, does
not evolve carbon dioxide in combustion, has high energy density in combustion, and is
easily converted to electricity by fuel cells.
It may be produced through multiple processes, including the electrolysis of water,
thermocatalytic reformation of H2-rich organic compounds, and biological processes.
Currently, hydrogen is almost exclusively produced by the electrolysis of water or by
steam reformation of methane. However, these methods are shunned by the public and
specialists because of the dependence on fossil fuels, which emit significant greenhouse
gases.
Emergent topics range from the utility of photosynthetic microorganisms such as
microalgae, cyanobacteria, and purple bacteria to anaerobic bacteria involved in various
dark fermentations. Additional processes under development include the biophotolysis of
water (direct and indirect), dark anaerobic and photobiological fermentations, and
microbial water–gas shift reaction of carbon monoxide (CO) [1, 2].
HidrogênioFotólise: green algae or cyanobacteria
Converts light into chemical energy and H2, by the reaction 2H2O → 2H2 + O2,
mediated by hydrogenase most efficient photobiological process thermodynamically.
However, the sensitivity of hydrogenase to inactivation by O2 produced during the above
reaction and the low light saturation level of photosynthesis constitute the major
challenges in developing it as a commercially available technology.
The production of H2 by indirect photolysis of water by temporal separation could be
improved by drawing from the combination of utilization of Chlamydomonas species that
have a high rate of starch accumulation and the efficient dark fermentation [1–3].
Biological H2 production via dark fermentation is believed to be more pragmatic and
commercially applicable than light-dependent biological processes. Furthermore, it
allows the use of waste and wastewater as substrates, which greatly enhances the
economic benefits through its rapid production rate, technical simplicity, and lack of
requirement for added light energy. Dark fermentation, however, is an incomplete
oxidation resulting in intermediate compounds such as acetate and butyrate. These
intermediate products can be further converted to other forms of energy such as CH4 or
H2.
HidrogênioPhotobiological fermentation (the conversion of organic substances to H2 by
photosynthetic bacteria such as purple non-sulfur and purple sulfur bacteria) can
achieve a high H2 yield from the substrate but suffers from low light conversion
efficiency due to the intrinsic bacterial photosystem and the high cost of
photobioreactors. Conventional scholarship recognizes that the combination of dark
fermentation and photofermentation with different capabilities can maximize the
conversion of carbohydrates into H2.
Microbial water–gas shift reaction of certain bacteria (archaea and photoheterotrophic
bacteria) occurs in the dark when CO is used as the sole carbon source to generate ATP
with the concomitant release of H2 and CO2, mediated by CO dehydrogenase
Its thermodynamics are very favorable for CO oxidation and hydrogen synthesis as the
equilibrium is strongly to the right of this reaction. However, the mass transfer of CO
from a gas phase to liquid bacterial suspension remains the main drawback of this
process.
Hidrogênio3.11.2 Biophotolysis of Water
3.11.2.1 General
In plants, algae, and cyanobacteria, the photosynthetic process releases O2 and
removes CO2 from the atmosphere and is used to synthesize carbohydrates according
to the following reaction:
Photosynthesis consists of two light reactions and a carbon fixation process. Light
energy conversion to biochemical energy occurs through a photochemical reaction
through photosystemII (PS II) and I (PS I),whichwork not concurrently but sequentially.
The carbon fixation process is the reduction of CO2 to organic compounds through the
use of this biochemical energy by Calvin cycle enzymes. Early studies using an
illuminated mixture of spinach chloroplast and clostridial hydrogenase and ferredoxin
showed that H2 was derived from water and inhibited by O2 produced during the
reaction. During photosynthesis, green algae oxidize water and evolve O2 using light
energy, which in turn is absorbed by PS II. This generates electrons that are transferred
to ferredoxin by using light energy absorbed by PS I. A reversible hydrogenase in green
algae accepts the electrons directly from the reduced ferredoxin (Fd) to generate H2.
The following equation demonstrates this reaction:
HidrogênioAlthough green algae possess the genetic, enzymatic, metabolic, and electron transport
machinery to produce H2, the sustained photoproduction of H2 has not been observed
due to the O2 sensitivity of hydrogenase [1, 4, 5]. Based on this phenomenon, algal
H2 production by biophotolysis of water can be divided into two types: direct and
indirect. These are schematically represented in the following reactions:
Direct biophotolysis couples the reductant produced by photosynthesis directly to
hydrogenase, producing O2 and H2 simultaneously, but H2 production is limited
because hydrogenase is inhibited by the O2. Indirect processes separate these
reactions through CO2 fixation, separating the production of O2 and H2 into aerobic and
anaerobic phases (temporally) or into compartments (spatially). Therefore, the O2 will
not make contact with the enzymes that are responsible for H2 production.
Challenges of inhibition of hydrogenase by oxygen in direct photolysis by green algae is
nutrient deprivation. Under the conditions of sulfate limitation, the iron–sulfur clusters of
PS II subunits cannot be maintained the rate of O2 production decreases, while the
respiration rate remains high and establishes anoxia, permitting hydrogenase and/or
nitrogenase expression. The result is sustained H2 production by direct photolysis [2, 4].
Hidrogênio
Cyanobacteria indirect photolysis
Cyanobacteria are a large and diverse group of photoautotrophic microorganisms and
their nutritional requirements are simple: N2 and O2 in air, water, mineral salts, and light.
They are a morphologically diverse group that includes unicellular, filamentous, and
colonial species. Under certain growth conditions, vegetative cells of filamentous
cyanobacteria can develop into structurally modified and functionally specialized cells,
such as the resting cells, or specialized cells that perform nitrogen fixation, such as
heterocysts.
Heterocysts, which are developed from vegetative cells and have an external coat of
increased thickness, provide a mechanism of nitrogenase protection from oxygen, which
decreases the rate of O2 diffusion from within. In particular, N2-fixing heterocystous
cyanobacteria spatially separate H2 production and O2 production. Localization of
nitrogenase in heterocysts provides an oxygen-free environment as well as the ability of
heterocystous cyanobacteria to fix nitrogen in air. The O2-sensitive nitrogenases are
very important for the maintenance of the nitrogen cycle and are catalysts for H2
production, evolving H2 concomitantly with the fixation of N2 to NH3, as shown below.
This process is a light-driven and ATP-dependent energy-consuming reaction.
Hidrogênio
Chlamydomonas moewusii adapted to low light, vis-à-vis Chlorella used during water
splitting in the light condition, was anaerobically examined for H2 production. Such
characteristics, however, limited their practical use due to the need for a continuous gas
flow system designed to maintain low O2 concentrations within the reaction vessel.
Sulfate-limitation technique, as the direct biophotolysis of water, was pioneered using
the microalga Chlamydomonas reinhardtii, and showed a sustained H2 evolution up to
100 h and an increased production rate of 7.95mmol H2 l−1 of culture.
green algae such as C. reinhardtii and Scenedesmus are applied in indirect photolysis
for H2 production not only under light conditions, but also if fermentatively produced
under dark anaerobic conditions, with intracellular starch as a reducing source.
The simplest indirect photolysis would use the same algal cells for CO2 fixation, O2
evolution, and H2 production at separate times or even in different reactors. C.
reinhardtii was found to accumulate higher levels of starch than other microalgae. Based
on this aspect, algal cultures fix CO2 into starch or glycogen during normal
photosynthesis, which are then converted to molecular H2 either by algae themselves or
by bacterial fermentation using Clostridium or lactic acid bacteria/photosynthetic bacteria
under anaerobic conditions in two- or three-stage systems, respectively [1–3].
Hidrogênio
The time required for the fermentative H2 production from starch or glycogen by green
algae through anaerobic incubation in the dark ranges from several minutes to a few
hours, in order to induce the synthesis and/or activation of enzymes involved in the H2
metabolism.
algal fermentation is very low compared to the anaerobic fermentation of algal biomass
by obligate or facultative H2-producing anaerobes, such as C. butyricum, C.
pasteurianum, and C. beijerinkii are high producers (2–4 mol H2 mol−1 glucose and
organic acids (formate, acetate, butyrate, and succinate) and alcohols, while
Enterobacter aerogenes, a facultative anaerobe, produced 1 mol H2 mol−1 glucose.
Green algae, such as C. reinhardtii, were also explored for light-driven H2 and oxygen
evolution as a function of CO2 concentration as well as for the sustained simultaneous
photoevolution of H2 in the mutant lacking detectable levels of PS I.
Diverse means of nitrogenase protection from oxygen have been developed by
cyanobacteria because of the extreme sensitivity of nitrogenase to oxygen.
Cyanobacteria are divided into non-nitrogen-fixing varieties (e.g., Synechococcus spp.,
Synechocystis PCC 6803, Anacystis nidulans), which form only one kind of cells
(akinetes), and nitrogen-fixing varieties (e.g., Nostoc PCC 73102, Anabaena spp.),
which form akinetes and also heterocysts arranged into filaments.
Hidrogênio
A prominent advantage of heterocystous cyanobacteria is their capacity for self-
sustained aerobic H2 production in the presence of light to achieve maximum H2
production rates of approximately 100 μmol H2 mg−1 chlorophyll a h−1, with good light
conversion efficiencies of up to 3.9%. Rates were increased three- to sevenfold in
Anabaena mutants deficient in uptake hydrogenase activity.
The rates of H2 evolution vary as widely as the species and the conditions used. Rates
of H2 production by non-nitrogen-fixing cyanobacteria such as Synechococcus PCC
6307 and Aphanocapsa montana are low compared with those of heterocystous
cyanobacteria Nostoc linckia IAM M-14 and A. variabilis IAM M-5.
Hydrogen production via indirect photolysis using cyanobacteria can be improved by
screening for wild-type strains possessing highly active H2-evolving enzymes
(nitrogenases and/or hydrogenases), in combination with high heterocyst formation.
Genetic modification of strains to eliminate uptake hydrogenases and increase the levels
of bidirectional hydrogenase activity may yield significant increases in H2 production.
Finally, optimization of cultivation conditions such as light intensity, pH, temperature, and
nutrient content, as well as maintaining low partial pressures of H2 and CO2, will
contribute to increased H2 production.
Hidrogênio
The main limitations of H2 production by photolysis using green algae or cyanobacteria
can be summarized as follows:
(1) inhibition of enzymes directly involved in hydrogen production by oxygen;
(2) low solar conversion efficiency of the photosynthetic apparatus;
(3) difficulty in design and high cost of photobioreactor; and
(4) hydrogen consumption by an uptake hydrogenase (cyanobacteria).
A number of approaches to improve H2 production by green algae are currently under
investigation. These include genetic engineering of light-gathering antennae,
optimization of light input into photobioreactors, and improvements to the two-phase H2
production systems used with green algae.