guia de microalgas

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Colheita, identificação e conservação de microalgas J. Guimarães, R. Amaral, M.F. Santos & L.M.A. Santos ACOJ AIgoteca do Departamento de Botânica Faculdade de Ciências e Tecuologia da Universidade de Coimbra

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Page 1: Guia de microalgas

Colheita, identificação econservação de microalgas

J. Guimarães, R. Amaral, M.F. Santos & L.M.A. Santos

ACOJAIgoteca do Departamento de Botânica

Faculdade de Ciências e Tecuologia da Universidade de Coimbra

Page 2: Guia de microalgas

ACOL Algoteca do Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra

10a. Células com constrição mediana (sinus), mais ou menos profunda, quedivide a célula em duas semicélulas idênticas unidas pelo istmo 11

10b. Células sem constrição mediana 15

lla. Células alongadas (comprimento varias vezes superior à largura),aproximadamente cilíndricas Pleurotaenium

llb. Células curtas, contorno circular, rectangular ou elíptico 12

12a. Células geralmente com os ângulos prolongados por apófises, vista apicalpoligonal Staurastrum

12b. Células sem apófises, vista apical elíptica 13

13a. Células sem incisões nas margens laterais Cosmarium13b. Células com incisões mais ou menos profundas nas margens laterais ... 14

14a. Incisões lineares, profundas Micrasterias14b. Incisões arredondadas, pouco profundas Euastrum

15a. Células alongadas 1615b. Células esféricas ou poligonais 17

16a. Células geralmente direitas com as extremidades arredondadas; plastoparietal em forma de fita enrolada em espiral Spirotaenia

16b. Células geralmente curvas gradualmente atenuadas para as extremidades;plasto axial com bandas longitudinais parietais Closterium

17a. Células esféricas Chlorella17b. Células quadrangulares ou pentagonais Tetraedron

18a. Colónias achatadas 1918b. Colónias de outra forma 22

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Page 3: Guia de microalgas

ACOL Algoteca do Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra

CosmariumPleurotaeníum Staurastrum

Closterium

Mícrasterias

Chlorella

Tetraedron

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Euastrum Spírotaenía

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ACOL Algoteca do Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra

A partir das amostras recolhidas no campo, podem isolar-se e manter-seem cultura ao longo de anos, espécies algais devidamente identificadas e queservem como material experimental para fins científicos e/ou didácticos. Trata-sede um processo moroso que exige a preparação prévia de meios de culturacontendo os nutrientes necessários ao crescimento algal.

a) Material de vidro e esterilização

• Lavar cuidadosamente todo o material de vidro necessário e secar emestufa de secagem

• Rolhar tubos e balões com rolhas de algodão envolvidas em gaze• Embrulhar caixas de Petri em papel• Embrulhar pipetas em papel ou colocá-Ias em caixas de cartão ou

alumínio• Esterilizar todo o material de vidro a seco, durante 1 hora a 180°C,

antes de ser utilizado

b) Meios de cultura

Os meios de cultura podem ser líquidos ou agarizados consoante asnecessidades dos procedimentos efectuados durante as sementeiras ou asexigências das algas (por ex. o meio líquido é mais adequado para odesenvolvimento das algas móveis e o meio agarizado para algas com habitatsuo-aéreo ).

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