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MEU NEGÓCIO MINHA VIDA FIQUE POR DENTRO Ainda não saiu a regulamentação da gorjeta ARRUMANDO A CASA Comece o ano com o pé direito RECADO DE CIDADANIA A rainha e seus baixinhos VOCÊ MERECE É hora de relaxar Ela começou a carreira cedo, venceu as dificuldades e hoje atua no SBT, sendo a queridinha do patrão, o Silvio Santos Ano 2 - Número 7 Lívia Andrade

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meu negóciominha vida

Fique por dentro

Ainda não saiu a regulamentação da gorjeta

ArruMAndo A CASA

Comece o ano com o pé direito

reCAdo de CidAdAniA

A rainha e seus baixinhos

VoCê MereCe

É hora de relaxar

ela começou a carreira cedo, venceu as dificuldades e hoje atua no SBt, sendo a queridinha do patrão, o Silvio Santos

Ano 2 - número 7

Lívia Andrade

Anotações do presidente

Uma disputa entre o povão e os moradores dos condomínios

São Paulo cresceu horizontalmente, o que faz com que a sua média de ocupação populacional seja de 100 habitantes por hectare. Em Paris, essa densidade é de 230 habitantes por hectare. O fato ainda mais grave é que São Paulo continua se espalhando, puxada pelos condomínios residenciais. Deve-se sublinhar que esse fenômeno perverso está acontecendo na grande maioria das cidades brasileiras, até em pequenos balneários. E por que é perverso? Simples: o dinheiro para levar a infraestrutura aos afortunados é o que falta para melhorar a infraestrutura do povão. Como os recursos são sabidamente escassos, o lobby dos ricos sempre vence a chiadeira dos pobres.

O empreendedor imobiliário adquire uma área barata no cafundó, onde há matas, cascata e ar puro, sem gente por perto, porque gente incomoda. O loteamento logo se transforma em uma antologia de casas espaçosas, com varandas de frente para o horizonte sem fim. Daí a pouco, são vários os condomínios na região. Lá para aquele caixa-pregos se esticam as redes de água e de luz, as estradinhas pavimentadas, os serviços públicos.

Sim, aumentou a necessidade de mais serviços públicos para atender ao antigo vilarejo situado naquelas bandas dos condomínios, em uma das dobras da montanha. O remoto e humilde lugarzinho ficou estrategi-camente muito bom para os trabalhadores locais: empregadas domésticas, babás, zeladores, encanadores, pedreiros, eletricistas, pintores, marceneiros. À beira da estrada, como em um estalar de dedos, brotaram posto de gasolina, supermercado chique, galeria de arte, salão para festas e banquetes, floricultura. Uma beleza. Porém, há um detalhe de somenos importância: na ida e na volta para a cidade, engarrafamentos de lascar.

O povaréu dos mais populosos bairros paulistanos, a massa dos escritórios e os jovens que se esfalfam no trabalho diurno para pagar o estudo da noite ocupam a Avenida Paulista. Querem ruas iluminadas, calçadas, pontos de ônibus, transporte coletivo e segurança à altura dos impostos que pagam. O povo não sabe, mas

suas demandas competem com as das crescentes levas de moradores dos enclaves residen-ciais. Frequentemente dotados de bar, restaurante, sauna, piscina e quadra de tênis, e

às vezes até de área de preservação permanente, tais clubes residenciais exclusivos estão situados a horas de viagens cotidianas, em um vai-e-vem que seria insu-

portável sem motores potentes, poltronas reclináveis e o máximo de tecnologia embarcada.

Em linhas tortas, tudo isso foi escrito nos cartazes da Paulista.

pAuLo SoLMuCCi Junior Presidente executivo da Abrasel

Chega dejogar sozinho,

entre parauma grande

seleção.

A Associação Brasileira de Bares e

Restaurantes representa o setor no

país e está presente em todo o Brasil.

E tem um convite para você: seja um associado.

Você passa a ter mais chances de melhorar seu

negócio, tem acesso a novos conhecimentos e

mais força nas negociações com os setores

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Entre para o time que está ganhando.

LF/ M

erca

do

CArtAS pArA A redAÇÃo: [email protected] • tirAGeM: 50 mil exemplares

Sumário

10Com ajuda do destino e empenho da família, Lívia Andrade vê sua estrela brilhar e, agora, pensa apenas em aproveitar as oportunidades e trabalhar bastante

CApA

expedientePresidente Abrasel Nacional paulo Solmucci Junior. Gestão Editorial Margem3 Comunicação. Editora Lilian Lobato. Redação Marla domingos. Diagramação Sandra Fujii. Ilustração Analu Albernaz e tiago Lopo. Anúncios [email protected].

Você Merece

6

Tira-GostoFrio

15

Tira-GostoQuente

16

Arrumando a casa

17

Mundo da Bola

20Recado de Cidadania

28

Ganha-ganha

30

Fique por dentro

34

Casos de Sucesso

38

O bem que você faz

40

Fábi

o ti

eri

Você MereceVocê Merece 76

É hora de relaxarVeja algumas dicas de como descansar e cuidar da saúde, sem precisar se afastar do trabalho

por Marla domingos

de pé. Com isso, forçam bastante os membros inferio-res e a coluna lombar. Por isso, a fisioterapeuta alerta que essas áreas devem ser relaxadas com frequência durante o expediente.

A cada uma ou duas horas, Claudia Wanderck aconselha realizar um alongamento, que auxilia na redução da fadiga da permanência na postura em pé constante, além de, dentro do possível, sentar-se por alguns minutos. “Quando o trabalho envolver o uso de bandejas para transportar os alimentos ou bebi-das, um cuidado especial com o ombro e punho di-reito são fundamentais, pois certamente ao final de um dia de atendimento essas áreas estarão bastante fadigadas”, reitera.

Alongar punho, ombro e coluna cervical, princi-palmente do lado que tem a exigência, é vital para não desenvolver doenças do membro superior. Outro detalhe importante, de acordo com a fisioterapeuta, é estar preparado fisicamente para essa atividade. Alongamentos e exercícios para melhorar o condicio-namento físico fazem toda a diferença e auxiliam na manutenção de uma boa saúde no trabalho.

Início de ano é sinônimo de descanso para muita gente. Porém, para quem é dono de um bar ou restau-rante, é nesse período que mais se trabalha e fica difí-cil se desligar totalmente dos afazeres para descansar. Nos estabelecimentos localizados no litoral do país é preciso estar a todo vapor para receber os turistas no Carnaval e feriados. Já naqueles de pouca demanda, é o momento de pagar as contas do início de ano e co-locar a casa em ordem. Viajar não está nos planos dos empresários, mas existem algumas alternativas para relaxar, mesmo trabalhando, fazendo com que esse pe-ríodo seja menos cansativo e mais prazeroso.

Claudia Wanderck, fisioterapeuta do trabalho que atua com ginástica laboral, diretora da Long Life Fisio- dicas para relaxar

• Além de cuidar da saúde do corpo, alimentar a mente também é fundamental para se sentir bem. Portanto, se você não vai viajar, aproveite para curtir opções de baixo custo e na sua própria cidade, como cinema, teatros, exposições e feiras.

• Diversas cidades oferecem nessa época do ano Campanhas de Popularização do Teatro, com várias opções de peças a preços bastante convidativos. Entre as cidades estão Belo Horizonte, Juiz de Fora (MG) e Campinas (SP).

• Atividades ao ar livre também ajudam a relaxar. Aproveite para visitar os parques e praças da sua cidade e fazer uma caminhada, seja pelo início da manhã ou até mesmo à noite. O momento pode ser uma boa oportunidade para conseguir reunir a família por algumas horas, relaxando a mente, o corpo e saindo da rotina.

• Você consegue acessar a lista completa dos parques nacionais por meio do site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (www.icmbio.gov.br). Já os parques municipais e estadu-ais podem ser encontrados nos sites das suas respectivas prefeituras e governos estaduais. Aproveite!

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terapia, de Blumenal (SC), explica que se desligar um pouco do trabalho é fundamental para reduzir e evitar o estresse, mesmo que seja apenas após o expedien-te. “É importante que, depois das atividades do dia, a pessoa desacelere. Praticar atividades físicas com fre-quência é uma dica para quem quer manter a saúde. O trabalho é importante, mas saber relaxar nas horas de folga é essencial para manter a produtividade”, alerta.

Uma dica é a ginástica laboral, fundamental para a qualidade de vida dos profissionais, que consiste em uma série de exercícios físicos, realizados no ambien-te de trabalho, com o objetivo de melhorar a saúde e evitar lesões por esforço repetitivo e algumas doenças ocupacionais. A ginástica laboral tem como base os alongamentos de diversas partes do corpo, como tron-co, cabeça, membros superiores e inferiores.

De acordo com Claudia Wanderck, ginástica laboral é indicada três vezes

por semana, com sessões de dez a 15 minutos. “Pode parecer pouco, mas já é o suficiente para evitar diversos problemas de saúde, como as dores e tensões, melhorando a postura, pre-venindo lesões – especialmente as ge-radas por encurtamentos musculares –

melhorando a disposição e reduzindo o sono no trabalho”, avalia. Outro cuidado

importante, de acordo com a fisioterapeu-ta, é com a postura. Manter-se ereto e le-vantar peso de forma correta, são alguns

exemplos.

pAuSA é FundAMentAL

A maioria dos proprietários de ba-res e restaurantes trabalha o dia inteiro

Claudia Wanderck, fisioterapeuta do trabalho

9Você MereceVocê Merece 8

diCAS de ALonGAMento

Alongamento Alongamentoindicação

Alongamento de isquiotibiais (zona posterior da coxa) e paravertebrais (músculos que auxiliam na posição ereta) do lado contralateral do alonga-mento.

Alongamento de adutores da coxa e paravertebrais do lado contra lateral.

Alongamento de tríceps bra-quial (braço) e paravertebrais.

Alongamento de peitorais.

Alongamento de escalenos (músculos do pescoço) e tra-pézio superior (região do tron-co, logo abaixo do pescoço).

Afastar as pernas, deixar a coluna ereta, de forma lenta, estender os braços para baixo e realizar flexão de tronco de forma que as mãos alcancem o pé de um lado só, após re-tornar lentamente e realizar o alongamento do outro lado.

Com a coluna ereta, afastar as pernas, flexionar uma das pernas e deixar a outra em extensão, alongando assim os adutores. Inclinar o tronco para o lado da perna esten-dida e levantar o braço para cima junto com a inclinação.

Com a coluna ereta, posicionar um dos braços flexionados atrás da cabeça. Segurá-lo pelo cotovelo e forçar o alon-gamento na direção caudal. O alongamento pode ser feito inclinando o tronco para o lado oposto ao braço a ser alongado.

Na posição ereta, posicionar os braços atrás do corpo de forma que entrelacem os dedos. Forçar o alongamento para trás, com intuito de ex-pandir o peito, de forma que alongue os peitorais.

Na posição ereta, segurar um dos braços pelo punho e posicioná-lo atrás do corpo com a outra mão. Realizar a in-clinação lateral da cabeça para o lado contra lateral, forçando assim o alongamento.

indicaçãodescrição descrição

10 11Celebridades Celebridades

Modelo, atriz, apresentadora, dançarina. Lívia Regina Sorgia de Andrade, a Lívia Andrade, é hoje uma das in-tegrantes do “Jogo dos Pontinhos”, do dominical Progra-ma Silvio Santos, no SBT. Mas, para chegar a ser uma das “queridinhas” do patrão, Lívia teve um longo caminho. De acordo com ela, sua carreira começou graças ao destino. Desde pequena era abordada na rua e convidada a parti-cipar de processos seletivos para comerciais. A mãe e um tio se revezavam para levá-la às seleções, o que a protegeu no início de sua carreia e inibiu qualquer tipo de assédio.

Em 1997, com 13 anos, teve seu primeiro registro em carteira como assistente de palco do programa Fanta-sia, no SBT. No ano 2000, começou a trabalhar ao lado de Sérgio Mallandro, na tevê Gazeta, sendo uma das “Mallandrinhas”. Já em 2006, foi convidada a participar do programa “A Praça é Nossa”, onde ficou até 2010 in-terpretando diversos personagens como a Dona Dadá, Maria dos Prazeres, Isabé e Doutora Bete.

Participou de várias novelas, todas no SBT, entre elas, em 2009, “Vende-se um Véu de Noiva”, como Luciana; em 2010 “Uma Rosa com Amor”, quando interpretou uma jornalista; em 2011 “Corações Feridos”, como Ja-naína; e a mais recente e de maior destaque, a novela Carrossel, que ficou no ar entre 2012 e 2013, quando fez a professora substitua Suzana Bustamante. Durante a licença maternidade da apresentadora Eliana, em 2011, Lívia Andrade também teve a oportunidade de apresen-tar o programa dominical da apresentadora.

Em conversa com a revista Meu Negócio Minha Vida, ela conta um pouco mais sobre sua carreira, religião e da relação que tem com Silvio Santos. Confira!

Lívia Andrade,a queridinha do “patrão”Polêmica e divertida, ela não tem papas na língua e fala tudo sobre sua carreira e o trabalho com Silvio Santos

por Marla domingos

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12Celebridades

Acompanhe a entrevista!

Sua carreira começou quando você ainda era menina, com apenas 10 anos. Como aconteceu?

Quando era criança, sempre era abordada por “olhei-ros” de agências e convidada para desfiles e seleções para trabalhos. Minha mãe sempre me levou e me dei-xava à vontade pra escolher. Eu gostava, mas não levava muito a sério.

Aos 13 anos, você foi contratada pelo SBT para o pro-grama Fantasia. Como surgiu essa oportunidade?

Nessa época, eu disse para minha mãe que queria tra-balhar e, para minha surpresa, meu primeiro emprego foi na TV e no SBT. Sempre fiz testes em agências para uma série de trabalhos e um deles era esse. Eu me sentia uma garota de sorte e sempre pensava estava vivendo um sonho do qual eu poderia acordar a qualquer mo-mento. Só queria trabalhar, ser independente, ganhar o meu dinheiro e se desse certo na TV seria ótimo.

A família sempre te apoiou?

Nunca estive sozinha. Minha mãe sempre estava comigo e quando não podia meu tio Nilton me acompanhava, buscava e levava em todos os lugares. Isso foi fundamen-tal para que eu não caísse em armadilhas. Eles sempre foram muito claros e realistas comigo, afinal esse meio é cheio de surpresas boas e ruins. Minha família sempre me deu e foi o meu suporte.

Como foi ser “Mallandrinha” do Sérgio Mallandro? Como lidava com o assédio?

A diferença entre ser Mallandrinha e os demais tra-balhos eram os trajes ou a falta deles (risos) no pro-

grama. Eu dançava, cantava, fazia shows, circo. Eu me diver-tia e também brigava mui-

to com o Sérgio. Sempre fui briguenta e não concor-

dava muito com as coisas. Toda experi-ência é válida para o

crescimento profissio-nal e artístico. Apren-

di a exercitar minha criatividade com a falta de estrutu-

ra, dificuldades e

13Celebridades

contrariedades. Minha personalidade sempre foi forte e não foi muito difícil lidar com o assédio e propos-tas indecentes. O que eu queria era trabalhar, ganhar meu dinheiro e crescer profissionalmente, nunca quis me aproveitar das situações ou pessoas. Tive meu pé no chão graças à minha família.

Você fez parte do elenco do programa “A Praça é Nos-sa” por muitos anos. Como foi atuar com tantos artis-tas de renome e ainda fazendo humor?

Foi especial trabalhar com tantos artistas de renome e épocas diferentes. Tudo o que aprendi na Praça, faculda-de nenhuma ensina. Tive a oportunidade de contracenar e aprender com cada um deles. Foi essencial para meu crescimento como atriz. Nunca me achei engraçada e lá eu pude descobrir isso graças ao Carlos Alberto e toda direção.

Recentemente, você participou da novela Carrossel, in-terpretando uma vilã. Como foi a experiência?

Sempre fiz participações em novelas, mas me realizei e fui reconhecida como atriz em Carrossel. Quando você diz que é atriz, as pessoas perguntam: qual novela da Globo você participou? E com o grande sucesso e visibili-dade dessa novela fui reconhecida por esse trabalho. Foi um presente poder participar de Carrossel, que também marcou minha infância, e ter a oportunidade de traba-lhar com as crianças. Amei fazer a vilã e acho que não poderia ter sido melhor. Na verdade, eu aceitaria fazer até a lousa pra participar dessa novela (risos).

Se tivesse que escolher entre cantar, atuar, apresentar ou dançar, qual seria a sua opção?

Nossa é uma pergunta muito difícil. Graças a Deus, eu tive a sorte e a oportunidade de fazer um pouco de tudo e cada experiência tem o seu encanto. É como comida: cada prato tem o seu sabor e não dá para comer arroz com feijão todo dia. Tenho vontade de pizza, hambúr-guer, lasanha, churrasco (risos). Acho que dessa manei-ra consigo me explicar, já que gosto de todos os sabores. É como em um rodízio de carnes nobres. O garçom vai passando e oferecendo, eu vou aceitando aquilo que aprecio e o que eu não conheço não costumo negar. Sempre experimento e acabo gostando no final.

Você é tida como uma das “queridinhas” do Silvio San-tos, proporcionando alguns dos momentos mais engra-

14Celebridades Tira-Gosto

ingredientes100 g de linguiça Blumenau2 pepinos em conserva fatiadosMostarda escuraMaioneseDoritos

Modo de preparoAmassar a linguiça até formar uma massa homogênea. Colocar a massa por cima dos doritos. Acrescentar o pepino, a maionese e a mostarda.

tempo de preparo: 5 minutos

Grau de dificuldade: fácil

rendimento: 2 pessoas

Esta é a fria: "Canapé Von Doritos"

Cidade: São Paulo (SP). Boteco: Bar Bambu. Agradecimento: equipe festival Comida di Buteco 2013.

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O prato participou do festival Comida di Buteco, de São Paulo, em 2013

Orlando Fernandes é o proprietário

çados do programa. Como é poder ter tanta liberdade com o patrão? Não fica com receio?

A ponta da pirâmide é o Silvio. Sempre fui fã dele e par-ticipar um dia do programa dele era algo do tipo “Tô fi-cando famosa”. Nunca imaginei trabalhar e ter um con-tato tão próximo. Eu trabalho com o Silvio, me divirto, falo as minhas besteiras e ainda sou remunerada por isso. Deixo de ser a “queridinha” rapidinho se eu não for extremamente profissional e uma funcionária exem-plar. É assim que é: deixa de fazer e cumprir o seu papel para ver o quanto é querida. Acho sim que ele tem um carinho por mim, ele escreve cartões, dá conselhos, se preocupa, mas isso não é só pra mim, é para todos os interessados de verdade. Nunca fui puxa-saco e fingida, nunca saí com ninguém pra conseguir um lugar ao sol, não bebo, não fumo e muito menos uso drogas, sou uma mulher casada, me dou o respeito e sou profissional. O Silvio tem olhar de raio X e sabe muito bem com quem trabalha. Acho que por isso tenho liberdade com ele. No palco, faço o meu papel como artista e fora dele, sou eu verdadeira e sincera. Não faço nada de errado, não te-nho motivos para ter receio.

Recentemente, na festa de fim de ano do SBT, ele brin-cou com você, dizendo que havia lido que você daria cinco anos da sua vida para ele e que ele gostaria de só uma noite com você. Alguma vez você já chegou a ficar constrangida?

Nunca me senti constrangida. No palco ele é o mestre Silvio Santos, é a hora do show. Ele sempre me respei-tou e perguntou se poderia brincar comigo e se o meu marido se importava, isso é o que vale pra mim, o res-peito pessoal e profissional que o Silvio tem por mim. Essa troca e liberdade aconteceram naturalmente, eu sei que posso brincar com ele e ele sabe que pode brincar comigo. Por meio de sinais e olhares, sabemos quando devemos parar.

E a macumba, que tanto brincam com você no progra-ma, faz mesmo parte da sua vida?

Se você joga flores no mar, acende velas e toma banho de ervas é chamado logo de macumbeiro. Então, eu não vou perder tempo pra explicar para um bando de pre-conceituosos ignorantes o que eu sigo e acredito, por isso digo logo que sou macumbeira (risos). Tenho uma loja de artigos religiosos na Zona Norte de São Paulo, a “Santa Sereia”. Por causa da loja, o Silvio fala, mas na verdade ele faz a maior propaganda para mim. A reli-gião foi criada pelo homem, eu creio em Deus e todas

as energias e forças da natureza que ele criou. Em todas as religiões existem os pontos positivos e negativos. O bom é absorver toda parte boa e ser livre para frequen-tar onde quiser sem preconceitos e julgamentos. A ma-cumba, que poucos conhecem o verdadeiro significado da palavra, faz parte da minha vida sim, diariamente, quando sinto a força e a magia dos ventos, quando sinto a energia de vida vindo do mar ou quando tomo meus banhos de ervas pra me purificar. Acredito em Deus, criador na força e no axé dos santos e orixás.

Há pouco tempo, você passou mal e chegou até a bater o carro. Silvio Santos não deixou passar e disse que ha-via suspeita de gravidez. Essa suspeita se confirmou? Você tem vontade de ser mãe?

Muitas coisas que acontecem nos bastidores são levadas para o palco e viram brincadeiras. Eu realmente passei mal e como isso não é desculpa para não gravar, todo mundo fica sabendo, pois você passa mal na gravação (risos). Não estou grávida, tomo os meus cuidados, mas às vezes acontece, né?! Eu adoro crianças, mas é possí-vel esperar um pouco ainda. Estou trabalhando muito e 2014 promete.

A Lívia Andrade longe das câmeras é tão espontânea, expansiva e engraçada quanto na frente delas?

Aquilo que faço no Silvio é um personagem, mas isso faz parte de mim também. Acho que até meu mau humor acaba sendo engraçado. Sou muito espontânea e verda-deira. Não sei fazer tipo pra agradar.

Se não fosse artista, com que acha que estaria traba-lhando hoje?

Não tive tempo para pensar, porque comecei muito cedo. Quando eu era pequena, via as pessoas puxando carroça na rua com papelão e latinhas e achava aquilo

muito legal. Tinha vontade de fazer tam-bém (risos). Então, provavelmente,

teria trabalhado no ramo da reciclagem.

O começo do ano sempre é um bom momento para repensar estratégias de negócio. É preciso avaliar o ano que passou, analisar os pontos positivos e também ne-gativos, estipular novas metas e fazer diferente. Ao de-tectar o que não deu certo, o empresário tem a chance de focar em soluções e incrementar seu rendimento. No setor de bares e restaurantes, o planejamento financei-ro é essencial e um passo importante para impulsionar o faturamento.

Para começar 2014 com o pé direito, José Car-los Carvalho, professor do MBA em Gestão Finan-ceira, Controladoria e Auditoria da FGV/IBS, frisa que é importante acompanhar o negócio de perto, projetando o fluxo financeiro por, pelo menos, um ano. “O empresá-rio precisa ter em mente que a disponi-bilidade financeira não é lucro. As contas

Tira-Gosto 17Arrumando a casa

Comece o anocom o pé direitoPlanejamento financeiro pode fazer a diferença nos resultadosdo seu negócio. Veja os pontos que merecem atenção especial

continuarão chegando. Se decidir expandir o negócio, por exemplo, é necessário realizar uma programação de

por Marla domingos

Esta é a quente: "Crepe a Elba Ramalho"ingredientes - recheio1kg de carne moida1 cebola picada4 dentes de alho2 tomatesmanjericãosal à gostouma pitada de orégano e azeite

Modo de preparoRefogar tudo em uma panela grande e deixar cozinhar até a carne ficar no ponto.

ingredientes - massa1L de leite3 ovos4 copos cheios de trigo1 fio de oleo1 pitada de sal1 pitada de açucar1 pitada de noz moscada

Modo de preparoBata no liquidificador, abra a massa em uma chapa ou uma frigideira e, em seguida, comece a rechear, fechando com o formato de um quadrado e decorando à gosto.

Rosana Ribeiro Gonçalves é a

proprietária

O prato participou do festival Bar em Bar 2013, em Paraty (RJ)

Cidade: Paraty (RJ). Boteco: La Crepe. Agradecimento: equipe Bar em Bar 2013.

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tiago Lopo

18 19Arrumando a casa Arrumando a casa

forma profissional. Do contrário, há o perigo inclusive de quebra”, alerta.

Ele ressalta que é sempre importante considerar a sazonalidade do negócio, estar atento às oportunida-des, utilizar a capacidade ociosa para empreender em projetos diferentes dos habitualmente desenvolvidos, estabelecer parcerias e ter uma reserva financeira para os momentos difíceis.

Alguns outros pontos também merecem atenção. São eles: gestão de capital de giro, conciliação de prazos com fornecedores e clientes, apuração de resultados e distribuição de lucros. Veja abaixo cada um dos pontos com mais detalhes.

GeStÃo de CApitAL de Giro

A saúde financeira das empresas depende de como é feita a gestão do capital de giro. Se há um desequilíbrio no caixa e falta capital para pagar todas as despesas, uma série de consequências negativas podem compro-meter o negócio, como a perda de crédito no mercado financeiro e junto a fornecedores. Isso pode culminar na

saída forçada da empresa do mercado. “O caixa é reflexo da gestão financeira, da política de recebimentos e paga-mentos”, explica o professor José Carlos Carvalho.

Para não perder o controle, o empresário deve ficar atento à administração do caixa (disponibilidades) e das contas a receber (provenientes das vendas a prazo), gestão financeira dos estoques, administração das obri-gações a pagar (fornecedores, impostos, empréstimos, despesas operacionais e outras contas a pagar), além de visitas e negociações com bancos.

Quando o caixa fica vazio, não necessariamente é um sinal de que a empresa precisa de novos recursos para financiar o capital de giro. Outras atitudes realizadas no passado podem ter contribuído para essa situação, como estoques grandes demais, clientes inadimplentes e investimentos sem planejamento.

Caso a solução seja um empréstimo, Carvalho pon-dera que é preciso ter cuidado. “O banco estrutura sua taxa de juros em função da leitura do risco que faz do cliente. Quanto maior o risco, maior a taxa. Se o empre-sário estiver atento, é possível identificar com antece-dência quando ele precisará de recursos. Isso implicará em taxas menores de juros e maiores margens para a empresa. O uso de softwares ou mesmo planilhas resol-vem isso”, aconselha. Em situações muito especiais, com o fluxo de caixa muito apertado, o uso da recuperação judicial implica em carência para pagamento das contas, o que pode aliviar o caixa.

ConCiLiAÇÃo de prAzoS CoM ForneCedoreS e CLienteS

Os prazos obtidos com os fornecedores, os concedi-dos aos clientes e os de permanência das mercadorias no estoque merecem total atenção do empresário por afetar diretamente o negócio. Não basta conciliar o prazo médio obtido com os fornecedores com aqueles concedidos aos clientes. Os prazos das mercadorias ou de matérias-primas em espera nos estoques também devem ser considerados. Quanto mais tempo as merca-dorias ficam estocadas, mais demorado será o retorno do investimento.

ApurAÇÃo de reSuLtAdoS

Nem sempre caixa e lucro andam juntos. É importan-te fazer uma apuração mensal dos resultados, possibili-tando ao empresário conhecer os resultados do negócio no fim de cada período: mensal, trimestral, semestral ou anual. É interessante realizar essa análise no início de

cada mês, quando o empresário já tem informações con-fiáveis das operações do mês anterior.

A apuração dos resultados representa a diferença entre as vendas totais e os custos e despesas totais do período apurado. Se for positivo, a empresa teve lucro. Caso seja negativo, significa prejuízo.

diStriBuiÇÃo de LuCroS

Geralmente, o lucro das empresas é distribuído na proporção da participação do sócio no capital social. Entretanto, há contratos sociais que estabelecem outra forma de distribuição do lucro líquido entre os sócios,

desde que não seja 100% para apenas um dos sócios da empresa. A distribuição desse lucro não deve provocar a falta de capital de giro, para não comprometer o desen-volvimento de negócios futuros.

A distribuição do lucro aos sócios é isenta do Imposto de Renda da Pessoa Física e da Contribuição Previden-ciária, conforme prevê a legislação tributária. A reparti-ção de lucro das empresas inseridas no Simples Federal é realizada com os mesmos benefícios. O Fisco Federal e o INSS exigem a comprovação do lucro distribuído aos sócios por meio da escrituração contábil. Professor José Carlos Carvalho

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21Mundo da Bola 20 Mundo da Bola

Flamengo:campeão da Copa do Brasil

Após superar fortes adversários, o time carioca mostrou sua força, sagrou-se campeão e garantiu a vaga na Libertadores 2014

por Marla domingos

O Maracanã foi o palco de mais um título do Fla-mengo na Copa do Brasil. O time já havia levantado a taça nos anos de 1990 e 2006 e, em 2013, conquistou o tricampeonato. A rodada foi sofrida: após empatar no jogo de ida por 1X1 contra o Atlético-PR, em Curitiba, o time carioca precisava de, pelo menos, um empate por 0 a 0 ou a vitória. No jogo de volta, em casa, o rubro--negro viu sua torcida comparecer em peso, com públi-co de mais de 68 mil pessoas, o que contribuiu para o resultado de 2X0.

Os gols só vieram nos minutos finais da partida. O primeiro foi marcado por Elias, e, em seguida, Herna-ne, o famoso Brocador, artilheiro da Copa do Brasil com oito gols, selou a vitória do Flamengo, garantindo o tí-tulo e a vaga para a Copa Libertadores de 2014.

Jayme de Almeida, técnico que levou o Flamen-go à conquista do título da Copa do Brasil, assumiu o cargo em setembro de 2013, após o então técnico, Mano Menezes, pedir demissão depois da derrota para o mesmo Atlético-PR, pelo campeonato Brasi-leiro, por 4 a 2. Os torcedores exigiram um coman-dante renomado. Porém, foi o auxiliar Jayme que assumiu a posição.

Mostrando um bom trabalho e excelente apro-veitamento, aos poucos, o treinador foi conquis-tado a confiança da torcida. Um mês após assumir o cargo, o Flamengo eliminou seu rival, Botafogo, com uma goleada de 4X0. A partida trouxe a mo-tivação que faltava para a equipe seguir em frente na competição.

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22 23Mundo da Bola 22 Mundo da Bola

Na fase semifinal, contra o Goiás, o Flamengo não teve muitas dificuldades. E na final, diante do Furacão, veio a consagração. Ao fim da partida, todos os jogado-res abraçaram Jayme, em forma de agradecimento por tudo o que ele fez pelo time, sobretudo pela conquista do título.

CAMpAnhA do FLAMenGo

O time carioca confirmou sua vaga na competição de-pois de vencer a disputa do jogo de volta da semifinal, con-tra o Goiás, por 2X1, no Maracanã, embalado por mais de 56 mil torcedores. O rubro-negro chegou a ficar atrás no marcador, mas conseguiu virar e carimbou pela sexta vez

eLenCo do JoGo dA FinAL entre FLAMenGo 2 x 0 AtLétiCo prFlamengo Felipe, Léo Moura (Marcos González), Wallace, Samir e André Santos, Amaral, Luiz Antônio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva), Paulinho e Hernane técnico: Jayme de Almeida

Atlético-pr Weverton, Juninho, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho, Deivid, Zezinho, Paulo Baier e Felipe (Dellatorre), Mar-celo e Ederson (Ciro) técnico: Vagner Mancini

sua participação na decisão da Copa do Brasil. No jogo de ida, em Goiás, o Flamengo ganhou pelo mesmo placar.

Nas quartas de final o adversário foi o Botafogo. Os dois jogos foram realizados no Maracanã, sendo que o pri-meiro terminou empatado em 1X1. Já na partida de volta, O Flamengo atropelou o Botafogo, vencendo por 4x0.

O Cruzeiro foi o adversário das oitavas de final. Em um embate disputado, a vitória do primeiro jogo, realiza-do no Mineirão, em Belo Horizonte, ficou com os donos da casa, que fecharam o placar em 2X1. Já no jogo de volta, o Flamengo ganhou de 1 a 0, no Maracanã, o que garantiu a vaga.

24Mundo da Bola

Na terceira fase da competição o jogos foram contra o ASA, de Arapiraca (AL), que perdeu o primeiro jogo por 2X0 em seu estádio, Coaracy Fonseca. O Flamengo tam-bém ganhou o jogo de volta, por 2X1.

Foi também por 2X1 que o time carioca ganhou do Campinense–PB, nos dois jogos da segunda fase. Já o

rival da primeira fase foi o Remo, com duas vitórias do Flamengo de 1X0 no Estádio do Mangueirão, em Belém, e 3X0 no Estádio Volta Redonda (RJ).

A disputa começou com 86 times, em fevereiro, divi-dida em sete fases regidas pelo sistema de eliminatórias simples, em partidas de ida e volta.

Seu Fábio e Dona Augusta têm mais de 60 anos e sempre viajam

para ir a festivais de cinema.

Secretaria de Direitos Humanos

Existem milhares de turistas como Seu Fábio e Dona Augusta. E quanto mais adaptado o seu empreendimento for para receber pessoas com defi ciência ou mobilidade reduzida, mais chances de aproveitar essa oportunidade de negócio.

Os turistas ganham acessibilidade e você, muito mais visibilidade. Aguarde, em breve o seu estabelecimento será avaliado.

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E ter corrimãos e rampas de acesso para recebê-los em seu estabelecimento também merece aplausos de todos os brasileiros.

CurioSidAdeS SoBre o FLAMenGo nA CopA do BrASiL 14 Jogos, 11 vitórias, dois empates e uma derrota

Média de gols marcados: 1,86 por jogo

Média de gols Sofridos: 0,64 por jogo

Sete jogos sem Perder

Última Derrota: 22 de agosto contra o Cruzeiro (2X1)

Última Vitória: 27 de novembro contra o Atlético-PR (2X0)

Flamengo marcou gols em 14 jogos

Flamengo sofreu gols em oito jogos

14 jogos consecutivos marcando gols

Perdeu apenas um dos últimos 14 jogos

26 27Mundo da Bola Mundo da Bola

Saldo positivo em 2013Projeto Movimento por um Futebol Melhor fechou o ano com 36 clubes participantes e mais de 650 mil sócios

torCedôMetroAté dezembro de 2013, o Projeto Movimento por um Futebol Melhor totalizava mais de 650 mil sócios. Veja os primeiros colocados no placar geral.1º lugar internacional – 110.441 mil sócios2º lugar Grêmio – 74.331 mil sócios3º lugar Flamengo – 60.300 mil sócios4º lugar Santos – 53.705 mil sócios5º lugar Cruzeiro – 46.271 mil sócios

O Movimento por um Futebol Melhor se-gue avançando em todo o país. Lançado em 14 de janeiro de 2013, o projeto começou com 15 clubes (RJ, SP, MG e BA) e 157 mil sócios. Tamanho foi o sucesso que, até dezembro, já reunia 36 clubes, com mais de 650 mil sócios – que podem ser acompanhados no Torcedômetro (www.futebolmelhor.com.br). O avanço do pro-jeto se deve em 60% à entrada de novos clu-bes e 40% ao crescimento orgânico, em função de novas adesões ao longo do projeto.

A receita anual para o futebol alcançaria mais de R$ 80 milhões vindos somente de sócios incremen-tais, o que pode contribuir, por exemplo, para as con-tratações de jogadores ao longo de 2014. Vários clu-

(Ambev, Unilever, PepsiCo, Seara, Danone, Bradesco, SKY, Netshoes, BURGER KING® e Tim), com fotos e descontos concedidos. O usuário tem a opção de si-mular a compra em uma calculadora virtual e ver, ao final, quanto economizará.

Os associados podem conhecer também todas as redes de supermercado parceiras do Movimento, ma-peadas por estado. O times participantes do projeto são: Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Ponte Preta, Guarani, Portuguesa, Grêmio Osasco, Flamen-go, Fluminense, Vasco, Botafogo, Atlético-MG, Cru-zeiro, América-MG, Vitória, Bahia, Ceará, Fortaleza, Ferroviário, Náutico, Sport, Santa Cruz, América-RN, ABC-RN, Campinense, Treze, Botafogo-PB, Remo, Grê-mio, Internacional, Avaí, Figueirense, Joinville, CSA-AL e Confiança.

bes de todo o Brasil estão animados com as oportunidades que o projeto pode ofere-

cer e aguardam novos sócio-torcedores para fomentar as receitas.

Em busca de uma aproximação cada vez maior com seus associados, o Mo-vimento por um Futebol Melhor criou,

no final de 2013, um aplicativo que colo-cará todos os descontos na mão do sócio-

-torcedor. O programa, chamado Futebol Melhor, foi lançado para aparelhos com siste-

mas IOS e Android, e vale também para tablets.

O sócio-torcedor que baixar o aplicativo poderá ti-rar todas as suas dúvidas sobre o Movimento por um Futebol Melhor. Lá, estão listados os mais de 650 pro-dutos das dez empresas que fazem parte da iniciativa

noVoS tiMeS pArtiCipAnteS eStÃo A CAMinho e eM BreVe, FArÃo pArte do proJeto MoViMento por uM FuteBoL MeLhor:América de Rio PretoAmérica de Teófilo OtoniAtlético SorocabaGoiásInter de LimeiraJuventusLondrinaMariliaMonte AzulNoroeste BauruNova OdessaPenapolenseRio BrancoRio Branco de AmericanaRio PretoSão Bento SorocabaSão BernardoTaubatéXV de Piracicaba

28 29Recado de CidadaniaRecado de Cidadania

A rainha e seus baixinhosHá mais de 20 anos, Fundação Xuxa Meneghel faz a sua parte e atende cerca de 2.000 pessoas por mês, no Rio de Janeiro

as diversas modalidades de violências a que estão sub-metidas. São matriculadas as crianças socialmente in-visíveis, que precisam de atenção e cuidados especiais. Nosso desafio é garantir o desenvolvimento integral de cada criança.

O objetivo com a Fundação é dar oportunidade às pessoas de melhorarem até a vida de seus familiares, de poderem conseguir trabalho, de se considerarem re-almente pessoas com sorte, porque tiveram educação, carinho, proteção.

AMpLo AtendiMento

A Fundação realiza projetos nas áreas de Educação e Cidadania, Saúde, Nutrição e Agroecologia, Família e Comunidade, Arte e Cultura, Esporte e Lazer e Comuni-cação e Tecnologia.

As atividades incluem: primeira infância, educação pré-escolar, práticas corporais, oficina de cidadania, gru-po de adolescentes, jogos populares, oficina de história, leitura, números e novos valores, informática, apoio à aprendizagem, oficina de movimento, artes visuais, hip-hop, percussão, teatro, ginástica de trampolim, ca-poeira, educação alimentar e atendimento psicológico, social, nutricional e fonoaudiológico.

São muitas histórias de vida para contar em todos esses anos de trabalho. Quando encontro os jovens que foram da Fundação e hoje estão trabalhando, sustentan-do e ajudando suas famílias, eu abraço e sinto uma felici-dade enorme. Vejo um sonho que cresceu, multiplicou e hoje atende milhares de pessoas, dando acesso a quem não tinha nada. Com eles aprendi o melhor. Eles são feli-zes e sabem dar mais do que receber!

A Fundação Xuxa Meneghel começou com um sonho meu. Uma vez fui participar de um evento na Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro, e uma senhora me con-vidou para conhecer a casa dela. Quando cheguei lá, vi que ela tomava conta de 80 crianças. Saí dali pensando: “puxa, uma pessoa praticamente sem recurso nenhum consegue tomar conta de tantas crianças. Se ela pode, eu também posso e devo fazer”. Foi ali que tudo come-çou, em 1989. No início, eram apenas 180 crianças, mas com muito esforço e dedicação, não só de uma equipe sem igual, mas de parceiros sempre presentes, a Funda-ção cresceu.

Atendíamos crianças, de 3 a 13 anos, desenvolvendo um trabalho também com suas famílias, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, que é uma região com um

dos menores indicadores de desenvolvimento humano e social do país, com famílias expostas a situações graves de privação econômica e extrema pobreza.

Agora, estamos com mais adolescentes, somados às pessoas que passam no nosso portão diariamente, das 7 horas às 23 horas. Ao total, são cerca de 2.000 pesso-as atendidas por mês. As crianças da educação infantil são acolhidas em horário integral, e as de 6 a 17 anos em horário complementar ao da escola. Depois, jovens e adultos podem continuar fazendo os projetos e cursos profissionalizantes.

As crianças são selecionadas para a Fundação Xuxa por meio de entrevistas e visitas domiciliares e nossos critérios para a seleção são: baixa escolaridade, falta de emprego e renda, moradia precária, doenças crônicas e

Queremos fazer muito mais. Eu preciso fa-zer muito mais. Só que eu já consegui vir até aqui, nesses mais de 20 anos. Agora, quero ir mais à frente e preciso da sua ajuda.

Se você quiser fazer parte desse sonho, dessa realidade, e contribuir para estender nossa ajuda a mais pessoas, veja como par-ticipar: é possível, por exemplo, apadrinhar um dos meus baixinhos. Visite o nosso site (www.fundacaoxuxameneghel.org.br) ou, melhor ainda, vá pessoalmente à Fundação Xuxa para conhecer melhor o nosso trabalho. Eu preciso da sua ajuda e eles também.

Ajude você também!

Ganha-ganhaGanha-ganha 3130

O que é melhor: equipamentos novos ou usados?Veja algumas dicas para economizar e não errar na hora de escolher

Reformar o estabelecimento e substituir os equipa-mentos já muito antigos, quase sempre pesa bastante no bolso. Forno, freezer, fritadeiras, microondas, liqui-dificador e exaustor são equipamentos necessários, mas que se desgastam com o tempo, exigindo a troca imediata até para maior economia do empresário.

Por isso, a escolha deve ser certeira, pensada e pla-nejada. A dúvida que quase sempre surge é: qual a melhor escolha, equipamentos novos ou usados? Os novos, assim como qualquer bem de consumo, se de-preciam desde o exato momento da compra e têm va-lor muito superior aos usados. Quando a escolha for pelos de segunda mão, a economia pode ser signifi-cativa. Porém, é fundamental tomar alguns cuidados.

Lucas Heleno Forte é um dos sócios do bar e res-taurante The Meatball House, que fica no Itaim Bibi, em São Paulo. A casa, especializada em almôndegas, foi inaugurada em novembro do ano passado e já de início foi preciso definir se os equipamentos necessá-rios seriam novos ou usados. “Escolhemos um imóvel que possuía a cozinha do tamanho que precisávamos. Lá nos deparamos com algumas coisas que caíram como luva: uma fritadeira, um fogão, ar condicionado e um enorme sofá”, lembra.

Os itens não pertenciam ao dono do imóvel, mas ao antigo inquilino. O empresário e seus sócios fize-

por Marla domingos

SxC

32 33Ganha-ganhaGanha-ganha

O Senac (www.senac.com.br) disponibiliza apostilas que dão dicas sobre diversos temas relacio-nados a abertura e administração de negócios. Retiramos de lá algumas dicas que poderão auxiliar os empresários do setor de bares e restaurantes.

Em primeiro lugar, todos os equipamentos devem estar em perfeito estado de conservação e hi-giene. Os equipamentos devem ser eficientes e de baixo consumo de energia. Além disso, é preciso especial atenção com a disposição deles. Uma cozinha organizada e funcional agiliza o processo de preparação dos pratos, sendo esse um aspecto importante em se tratando de um bar.

pontoS poSitiVoS eM CoMprAr equipAMentoS uSAdoS

• A compra de equipamentos usados pode poupar uma preciosa quantia em dinheiro, que você poderá investir em outros itens como, na compra de suprimentos, folha de pagamento e reformas.

• Muitas peças de segunda mão têm sido usadas apenas por um ano ou dois. Examine os apa-relhos, procurando sinais indicadores de desgaste, como a ferrugem e peças em falta. Se você tiver sorte, poderá obter equipamentos ainda em garantia.

• Saiba pechinchar. O comércio de equipamentos usados para bares e restaurantes são, frequente-mente, abertos a negociações de preços. Se você é bom em pechinchar, não tenha medo de contrariar a oferta e pedir um bom desconto.

• Brindes. Se você for comprar vários equipamentos usados do mesmo fornecedor, peça um brin-de, como uma bancada, um mixer ou extrator de sucos.

pontoS neGAtiVoS eM CoMprAr equipAMentoS uSAdoS

• Garantia ou falta dela. Equipamento usado, normalmente, é vendido como está, ou seja, se você ligá-lo após uma semana e ele não funcionar, o conserto é por sua conta. Esse é o risco que o empre-sário corre quando compra algo usado. A boa notícia é que muitas peças de equipamentos para bares e restaurantes é de fácil substituição.

• Possibilidade de gastar mais dinheiro. Se você comprar equipamentos usados que estragam com facilidade, pode acabar gastando mais dinheiro do que se tivesse comprado novo. Alguns itens são mais adequados para comprar usados. Outros precisam ser novos.

BonS CAndidAtoS A uSAdoS

• Fogões a gás e fornos – fogões a gás têm uma vida útil muito longa. Se estiver faltando alguns botões não se preocupe, eles são facilmente substituídos. Modelos elétricos não são adequados para restaurantes, devido ao longo tempo que levam para aquecer e têm muitas peças que estragam com mais facilidade.

• Fritadeiras – você só tem quer ter certeza de que a fritadeira está aquecendo bem.

• Louças, vasos de adornos centrais, pratos, copos – podem ser adquiridos de segunda mão com confiança. A única dificuldade será encontrar peças que se encaixam com a decoração do seu restau-rante.

dicas para não errar na hora de escolher

ram então a proposta de compra e ficaram com os itens. Porém, antes de adquiri-los, Lucas ressalta que tomou alguns cuidados. “Primeiramente, procuramos ouvir todos os sócios, para saber se concordavam com aquelas aquisições. Além disso, escutamos a opinião de quem usaria aqueles equipamentos para saber se atenderiam as necessidades”, explica.

O cuidado na escolha fez com que outros itens disponíveis para aquisição fossem descartados, como um forno de finalização termoelétrico e uma geladei-ra. De acordo com o empresário, após avaliação, eles chegaram à conclusão de que esses itens não cabe-riam no negócio. No caso da geladeira, por exemplo, o ponto crucial foi o espaço. Seria melhor adquirir um freezer horizontal, novo, para armazenamento com maior eficiência.

Pela característica da cozinha do The Meatball Hou-se, que realiza a cocção das almôndegas a baixa tempe-ratura e a vácuo, outro equipamento que foi adquirido novo, e até importado, foi um sous vide, que consegue manter a temperatura, de forma precisa, por horas.

Na hora de fazer a escolha, a dica de Lucas é estar despido de preconceitos e de olho aberto para avaliar as oportunidades. “Como todo negócio, no setor de alimentação fora do lar é necessário ter uma visão de empreendedor e não achar que ser usado é sinônimo de ser ruim e não servir. É necessário enxergar a opor-tunidade para fazer bons negócios”, frisa. No entanto, ele alerta que é preciso ser certeiro e ter foco. “Não adianta comprar uma coisa que não tem certeza que será realmente útil. Comprar para ver depois o que fazer, não vale a pena”, conclui.

35Fique por dentro Fique por dentro34

Ainda não foi desta vez

Regulamentação da gorjeta segue entre os desafios para 2014, uma vez que o assunto não foi a Plenário em 2013 e ainda não houve acordo com

as lideranças laborais

Ao longo de 2013, a Abrasel se empenhou em regulamentar o pagamento dos 10% da gorjeta. No entanto, segue pendente de aprovação em Plenário o Projeto de Lei (PLC 57/2010) que regulariza o a taxa de serviço para garçons e empregados de ba-res, restaurantes, hotéis, lanchonetes e similares. O PLC foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econô-micos (CAE) do Senado em maio, mas não chegou a ser votado no Senado, mesmo tramitando em cará-ter de urgência. A criação da Lei é um passo impor-tante para por fim à insegurança jurídica que tanto ronda o setor e, em 2014, a Abrasel continuará na luta pela regulamentação.

Um dos principais entraves é a inexistência, até o momento, de um acordo com as lideranças laborais. Segundo o presidente executivo da Abrasel, Paulo Solmucci Junior, o cenário atual é desanimador, já que 2014 é um ano de Copa do Mundo e Eleições e por isso as atenções estarão divididas. No entanto, o executivo destaca que, caso haja o acordo, há dois cenários possíveis: criar uma emenda de redação – feita em projetos e matérias legislativas apenas

para melhorar e adequar o texto, sem modificar seu conteúdo – que seria votada diretamente no Sena-do, seguindo para sanção presidencial – ou elaborar uma emenda, o que significa que o Projeto voltaria para aprovação na Câmara.

A pauta que poderá ser novamente debatida é com relação à criação de uma alíquota especial a ser descontada da gorjeta bruta para empresas que não se enquadram no Simples Nacional. Isso, por-que o PLC propõe que o empresário desconte 20% do valor da gorjeta para cobrir os encargos sociais e previdenciários. Entretanto, esse percentual é sufi-ciente apenas para empresas inseridas no regime do Simples. As demais têm custos adicionais estimados em 35% do valor da gorjeta. O setor estuda absorver parte dos gastos e propor a retenção de 30%, para que haja aprovação do PLC.

reGuLAMentAÇÃo é neCeSSáriA

A aprovação do Projeto de Lei que regulamen-ta a gorjeta, para Solmucci, é um passo importan-te para por fim à insegurança jurídica que existe

SxC

Arte Lucas Costa Val

3736Fique por dentro Fique por dentro

balhador terá direito deverão ser acertados por acor-do coletivo pelos respectivos sindicatos.

Atualmente, como a gestão da gorjeta varia de um estado para o outro, há locais em que se repas-sa a gorjeta integralmente aos empregados, caso de Minas Gerais. Há estados nos quais se desconta uma parcela, que chega a 50% do valor da gorjeta. Em São Paulo, por exemplo, o sindicato patronal e la-boral, em dissídio coletivo, combinou de descontar 35% da gorjeta para pagar os custos com encargos sociais e previdenciários. Já no Rio Grande do Norte, o acordo estabeleceu que os empresários retives-sem 50% do valor da gorjeta. Com a lei, esses em-presários terão que reduzir os descontos para 20%.

pontoS neGAtiVoS A retenção de 20% do valor da gorjeta não é suficiente para cobrir os

custos das empresas não optantes do Simples Nacional;

Projeto não regulamenta o trâmite da gorjeta espontânea do garçom e sua distribuição aos demais funcionários;

Multa por atraso no pagamento da gorjeta é descabido e muito superior às penalidades do atraso de pagamento do próprio salário;

Confere estabilidade no emprego a uma comissão de empregados responsáveis por acompanhar a apuração e distribuição da gorjeta.

no setor. Tamanha é a luta da entidade em prol da criação da lei que, em setembro, o executivo enca-minhou uma carta a Fernando Pimentel, Ministro do Desenvolvimento,Indústria, Comércio e Serviços explicando a importância de aprovar o PLC 57/2010.

No texto, ele afirma que a aprovação é desejá-vel por retirar a maior insegurança jurídica do setor e por reduzir radicalmente as desavenças na justi-ça do trabalho, gerando ganhos para todos. Porém, Solmucci destaca que haveria um expressivo au-mento de custos sobre as empresas que atuam fora do regime do Supersimples. Por isso, a necessidade de aprimorar o PLC.

GoVerno e ConGreSSo SenSiBiLizAdoS CoM A MAtériA

Em reunião, realizada no final de novembro de 2013, o dirigente da Abrasel, Paulo Solmucci Junior, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyo-go Henrique de Oliveira, e o senador Gim Argello, e

outras lideranças do setor, uniram esforços em prol da desoneração da folha de pagamento e aprovação do PL. “Apesar do empenho dos parlamentares, prin-cipalmente do senador, ficou claro que a regulamen-tação da gorjeta não poderá ser viabilizada neste mo-mento, uma vez que o governo não vê espaço fiscal para novas desonerações. Desta forma, somente um novo acordo com as lideranças laborais poderá acele-rar o processo”, ressalta Solmucci.

entendA

A proposta, do deputado federal Gilmar Machado (PT-MG), não torna a cobrança obrigatória, mas esta-belece que 80% do valor extra, pago pelos clientes, devem ser repassados integralmente aos emprega-dos. Os outros 20% poderão ser descontados para pa-gamento de encargos sociais e previdenciários pelos empresários. A partir da proposta da PLC, todos os envolvidos no serviço do segmento – copeiros, cozi-nheiros, ajudantes de serviços gerais – devem entrar no rateio da gorjeta. Já os percentuais a que cada tra-

O PLC 57/2010 é originalmente o PL 252/2007. Em maio de 2010, o projeto foi aprovado pela Co-missão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, sendo, assim, encaminhado para o Senado, recebendo, então, o seu número atual – ou seja, PLC 57/2010. O projeto chegou ao Sena-do pela porta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). De lá, deveria ter subido os degraus das se-guintes comissões: a de Meio Ambiente, a de Defe-sa do Consumidor, a de Desenvolvimento Regional e Turismo e, finalmente, a de Constituição e Justiça. Mas, já na CAE, foram apresentadas seis emendas, que surgiram do propósito de aperfeiçoar o projeto. Todas foram rejeitadas.

Paulo Solmucci Junior, presidente executivo da

Abrasel, o secretário Dyogo Henrique de Oliveira e o

senador Gim Argello

pontoS poSitiVoS Redução da insegurança jurídica;

Separação da gorjeta do faturamento no documento fiscal;

Possibilidade de custear com 20% do valor da gorjeta, os custos gerados com a incorporação dessa remuneração.

39

SAiBA MAiS SoBre CoMo reALizAr o MonitorAMento*

O monitoramento reúne três procedimentos essenciais que, se implantados nos processos produtivos diários, favorecem a manutenção e a melhoria da qualidade dos produtos servidos:

inspeção; ação corretiva/ação preventiva; melhoria contínua.No dia a dia, muitos empresários tem adotado o Método PDCA (Planejar, Executar, Controlar e Agir Cor-

retivamente) para manter os padrões e metas estabelecidos. Além disso, o negócio deve almejar constante-mente atingir novas metas, para que elas se transformem em novos padrões, em um ciclo contínuo.

Cabe salientar que quando a organização é receptiva às mudanças, menores são as resistências às melho-rias. Para ter uma equipe disposta a melhorar continuamente, os empresários devem divulgar ações como:

descartar ideias fixas e convencionais; pensar em como fazer e não no por que não pode ser feito; questionar práticas atuais que não atendem a seus propósitos, sem apresentar desculpas; incentivar o “faça imediatamente”, mesmo que seja para atingir 50% dos objetivos, não procurando a

perfeição; se errar, corrija o erro imediatamente; realizar melhorias com a criatividade e não com gastos em dinheiro. A criatividade surge com a neces-

sidade; diante de um problema, utilizar a pergunta “por quê?” pelo menos cinco vezes até encontrar a causa; buscar ouvir o maior número de pessoas. As sugestões de melhoria são infinitas.Cabe ao empresário entender a importância de estabelecer desafios constantes para o sistema produtivo.

Assim será possível alcançar níveis melhores de qualidade que terão impactos em todas as dimensões do seu negócio.

38 Casos de SucessoCasos de Sucesso

sendo realizada a promoção dessas pessoas para que pudessem supervisionar os processos. Em paralelo, a empresa padronizou todos os procedimentos na área de produção, intensificando os treinamentos para que todos tivessem a mesma base de conhecimento de cada etapa do processo de produção.

Outra ação tomada foi a criação de diferentes cri-térios de avaliação no controle de qualidade. “Por meio desse controle damos diferentes destinos a es-ses pães que estão dentro de 1%. Se o pão não está com a apresentação que desejamos, seu destino é uma fabricação de produtos relacionados, como fari-nhas. Se seu tamanho está fora do padrão, doamos para algumas instituições como asilos e creches dos arredores. Com isso, o nosso descarte em coletas se-

lecionadas tem um percentual quase que inexisten-te”, comemora Stocco.

Porém, não basta apenas implementar as ações. O empresário frisa que, para manter o resultado, é realiza-do um acompanhamento de perto da produção, com se-paração de amostragens por lote de produção, avalian-do cada etapa do processo por meio de fichas técnicas, com detalhes preenchidos sobre cada lote. Os emprega-dos também são incentivados por meio de bonificações. “Os funcionários ou os setores que não tiverem nenhum item fora do padrão ganham uma bonificação, que pode ser por meio de cursos externos ou da participação nos lucros”, finaliza Rafael, que garante que a prioridade é o aprendizado de cada funcionário, que está cada dia mais motivado pela oportunidade de realizar cursos extras.

Diminuído o desperdício, aumenta a lucratividadeUma boa gestão dos desperdícios pode fazer a diferença e garantir o sucesso do negócio. Fique atento ao planejamento de ações e monitore as tarefas

Todo proprietário de bar e restaurante precisa ter em mente que a gestão dos desperdícios é essencial para alcançar o sucesso. Quanto mais perdas se tem, menor é a lucratividade do negócio. Para que essa perda seja a menor possível é necessário planejar, executar, controlar e monitorar.

Planejar é colocar no papel quais são as alternativas de ações que vão ao encontro do objetivo do negócio para, então, realizá-las. Enquanto executa uma atividade é necessário que um supervisor ou o colaborador que realiza a tarefa, faça um controle, identificando os erros e buscando soluções para corrigi-los. Já o monitoramen-to exige que esse cuidado com as etapas de cada proces-so produtivo seja constante, com ações que corrijam e previnam os erros, buscando melhorias constantes.

Foi seguindo esses preceitos que Rafael Stocco, di-retor da Dinbraco Panificação, conseguiu fazer com que sua empresa crescesse. Criada do ano de 2009, a Din-braco é uma empresa paulista que trabalha com uma li-nha de produtos bastante diversificada de pães: francês, de leite, com manteiga, com geléia, de banha, de milho, de hot dog, de hambúrguer, de forma, de forma integral de aveia, centeio, 12 grãos, cenoura e linhaça.

A primeira expansão da empresa aconteceu apenas dois anos após a sua fundação, em 2011, quando inau-guraram uma nova fábrica na capital paulista, ampliando seu mercado para a Grande São Paulo. Com o crescimen-to veio também o aumento das perdas. “Percebemos

por Marla domingos

que, com o aumento da produção, aumentou também o ritmo de trabalho das nossas equipes. Isso fez com que cada equipe levantasse não apenas a necessidade de treinamentos mais intensivos, e com maior frequência, mas também a necessidade de um líder para coordenar cada turno da produção”, relata Rafael.

identiFiCAndo oS proBLeMAS

Após identificar onde estavam os pontos mais críticos das perdas, Stocco conta que a estratégia da empresa foi traçar um plano de ações. Esse planejamento tornou-se mais fácil uma vez que os sócios já tinham alguma expe-riência profissional no ramo.

A primeira ação foi a identificação, em cada turno de trabalho, daqueles que tinham um perfil de liderança,

*Fonte: Sebrae

SxC

4140O bem que você faz O bem que você faz

Todo ano, a história se repete: com a chegada do fim de ano e, em especial, das festas, as pessoas aca-bam incorporando o espírito natalino e, junto com ele, a vontade de ajudar ao próximo. Uma atitude no-bre que alguns acabam levando para o resto do ano seguinte.

Esse é o caso da Cold Stone Creamery, que reali-zou o “Cold Stone Creamery no Espírito Natalino”. A empresa nasceu em 1988, na pequena cidade de Tempe, no Arizona, e é sucesso nos Estados Unidos. Acabou se espalhando por diversos países do mundo por meio de franquias, e hoje possui mais de 1.400 lojas, em 23 países. A empresa chegou ao Brasil em 2012, trazida pela JJF Franquias, master franqueadora e responsável pela gestão e licenciamento da marca no país. Possui hoje duas unidades, sendo uma em Curitiba (PR) e outra em São Paulo (SP).

Fazer o bem, sem pensar a quemVeja o exemplo de uma franquia que começou a ajudar no período de Natal e agora não quer mais parar. Seja solidário você também!

por Marla domingos

A campanha foi realizada pelas duas franquias bra-sileiras, pela primeira vez. De acordo com Joaquin Fer-nandez Presas, diretor de marketing da rede, o intui-to era arrecadar fundos para instituições nas cidades onde estão as lojas. No dia 16 de dezembro, durante quatro horas, as lojas distribuíram sorvetes aos clientes e os convidaram a fazer doações em dinheiro. Urnas com mensagens “Deixe aqui a sua doação” ficaram em lugares visíveis e, ao mesmo tempo, os funcionários avisavam sobre a ação. No mesmo dia, ambas as lojas receberam crianças de creches municipais, que pude-ram se deliciar com os sorvetes, gratuitamente.

Apesar do curto prazo da ação – apenas quatro ho-ras de um dia – os resultados foram extremamente po-sitivos. Em Curitiba, foram arrecadados R$ 1.020,00. O valor foi doado integralmente para o Pequeno Co-tolengo Paranaense. A instituição desenvolve, desde 1965, atividades na linha da promoção humana, aco-

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42O bem que você faz

18 a 20 - Março

12 a 14 - Agosto 06 a 10 - Outubro15 a 18 - Setembro

09 a 11 - Abril

Food Hospitality World Conotel • SP

Calendário 2014 www.abrasel.com.br

26

Em 2014a Abrasel entra em campo com o Brasil

01 a 18 - Maio

03 a 05 - Junho

06 a 23 - Novembro04 a 07 - Novembro 11 a 13 - Novembro

17 a 20 - Maio

24 a 27 - Junho04 a 07 - Junho

06 a 08 - Maio

lhendo pessoas de zero a 60 anos com deficiências múltiplas, abandonadas por suas famílias, ou vindas de famílias em situação de risco. No total, são cerca de 230 assistidos, que têm à disposição programas de alfabetização na Escola de Educação Especial (de-senvolvimento pedagógico, estimulação visual e sen-sorial, aulas de artesanato, etc), atendimento de fi-sioterapia, hidroterapia e equoterapia (com cavalos), terapia ocupacional, fonoaudiologia e odontologia, alimentação controlada por nutricionistas, atenden-tes e auxiliares de enfermagem.

Já em São Paulo a Cold Stone Creamery conseguiu arrecadar R$ 467,70. Os valores foram doados para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade, que atua para fazer com que cada pessoa com Deficiência Intelectual se desenvolva como indi-víduo e se torne um cidadão. Ela atua desde o nas-cimento, até a vida adulta e velhice. Desenvolve tra-balhos de estimulação e habilitação que promove o desenvolvimento global de crianças entre zero e sete

anos; Atendimento Educacional Especializado para crianças e adolescentes com Deficiência Intelectual, com idade entre 4 e 17 anos, matriculados em classe comum da rede regular de ensino, com o objetivo de criar condições mais favoráveis para a aprendizagem formal desses estudantes; serviços de qualificação e inclusão profissional.

reperCuSSÃo

O diretor de marketing da rede Cold Stone Crea-mery Brasil, Joaquin Fernandez Presas, afirma que o intuito é, a partir de agora, manter a ação e expandi--la para outras datas comemorativas como a Páscoa e Dia das Crianças. “Dar algo de volta à sociedade é quase tão importante quanto fazer o melhor sorve-te do mundo. Acreditamos que auxiliar e dar algum tipo de apoio a entidades sérias, que ajudam a muitos com pouco e com dificuldades, é a melhor forma de fazer. Usar nossos sorvetes para fazer pessoas felizes é o que nos motiva”, conclui.

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