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    MtodosdePesquisa

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    Professoraconteudista:CecliaMariaVillasBoasdeAlmeida

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    Sumrio

    MtodosdePesquisaUnidadeI

    1APESQUISACOMOPRODUODECONHECIMENTO.........................................................................11.1Conceitodetecnologia.........................................................................................................................21.2Conceitodepesquisa.............................................................................................................................31.3Conceitodedesenvolvimentoexperimental...............................................................................41.4Conceitodeestadodoconhecimentoouestadodaarte...................................................51.5Processodegeraodeconhecimento..........................................................................................51.6Ointeressepeloestudodoprogressotcnicoeseusefeitosnaeconomia....................7

    1.6.1Oenfoquedoseconomistasclssicos...............................................................................................71.6.2Avisomarxistadoprogressotcnico.............................................................................................81.6.3Avisodopensamentoneoclssicoconvencional......................................................................91.6.4Avisocontempornea.........................................................................................................................9

    1.7OpapeldaC&Tnaafirmaodasoberanianacional........................................................... 101.7.1Porqueatecnologiaimportadanosubstituiageraoautctone........................ ....... 10

    2TIPOSDEPESQUISA........................................................................................................................................122.1Quantonatureza...............................................................................................................................13

    2.1.1Pesquisabsica........................................................................................................................................132.1.2Pesquisaterica.......................................................................................................................................132.1.3Pesquisaemprica..................................................................................................................................142.1.4Pesquisaaplicada....................................................................................................................................14

    2.2Quantoaosobjetivos..........................................................................................................................152.2.1Apesquisaexploratria........................................................................................................................152.2.2Apesquisadescritiva.............................................................................................................................152.2.3Apesquisaexplicativa...........................................................................................................................15

    2.3Quantoaosprocedimentos.............................................................................................................. 162.3.1Pesquisaexperimental..........................................................................................................................172.3.2Pesquisadelaboratrio........................................................................................................................18

    2.3.3Pesquisaoperacional.............................................................................................................................182.3.4PesquisaEx-post-facto(apartirdedepoisdofato)................................................................192.3.5Levantamento..........................................................................................................................................192.3.6Pesquisadecampo.................................................................................................................................202.3.7Estudodecaso.........................................................................................................................................202.3.8Pesquisa-ao..........................................................................................................................................20

    2.4Quantonaturezadainformao................................................................................................ 212.4.1Pesquisaquantitativa............................................................................................................................212.4.2Pesquisaqualitativa...............................................................................................................................23

    2.5Pesquisabibliogrfica.........................................................................................................................24

    2.5.1Pesquisadocumental............................................................................................................................25

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    UnidadeII

    3OPROJETODEPESQUISA.............................................................................................................................263.1Oquepesquisar?................................................................................................................................. 293.2Porquepesquisar?............................................................................................................................... 313.3Paraquepesquisar?.............................................................................................................................32

    3.4Comopesquisar?................................................................................................................................. 343.5Quandopesquisar?.............................................................................................................................35

    4ORELATRIODEPESQUISA........................................................................................................................354.1Oqueconsideraraoplanejarumrelatrioouumresumo?..............................................364.2Comoescreverumrelatrio?..........................................................................................................37

    4.2.1Identificao.............................................................................................................................................374.2.2Resumo.......................................................................................................................................................384.2.3Introduo.................................................................................................................................................404.2.4Materialemtodos................................................................................................................................41

    4.2.5Resultados.................................................................................................................................................414.2.6Discusso/Concluses...........................................................................................................................434.2.7Bibliografiacitada..................................................................................................................................434.2.8Perspectivasdecontinuidadeoudesdobramentodotrabalho....................... .................... 464.2.9Apoio............................................................................................................................................................464.2.10Agradecimentos....................................................................................................................................46

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    MTODOSDEPESQUISA

    Unidade I

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    1APESQUISACOMOPRODUODECONHECIMENTO

    A cincia uma atividade tipicamente humana de buscasistemticadoconhecimentodanaturezaedosseusfenmenos.

    Observao

    Descrio

    Experimentao

    Teorizao

    Dependendo do objeto de pesquisa, a experimentao(tentativade reproduzir em laboratrio,demodo controlado,os fenmenos) poder no existir, sendo substituda por um

    modelotericoexplicativodosfenmenosnaturaisousociais.

    A experimentao pode ser mais ou menos rigorosa,dependendo dos recursos de que se dispe, inclusive oconhecimentotericopreexistente.

    Aprofissodecientista,entendendo-secomoaatividaderegularmenteremuneradaporprestaodeserviosdepesquisacientficaetecnolgica,surgepelaprimeiraveznaAlexandria,cercade330anosa.C.Anteriormente,oconhecimentocientficoerageradoporfilsofos,professores,sacerdotes,magoseporpessoascomoutrasprofisses,masquetinhamemcomumumgrandeespritodecuriosidadeecertadisciplina.

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    UnidadeI

    Atualmente,muitosetemdiscutidosobreosmtodospormeiodosquaissedesenvolveaatividadecientfica,podendo-sedizerquetodoselestmvalidadetantoparaacinciaquantonabuscadetecnologia.Essesmtodospodem:

    priorizar a conduta abstrata e terica e subestimar assensaeseoexperimento;

    entenderseracomprovaoexperimentaloprocedimentofundamental.

    1.1Conceitodetecnologia

    A tecnologia o estudo das tcnicas, inclusive de sua

    evoluo. a busca do conhecimento de como produzire desenvolver instrumentos de trabalho, equipamentos eprocessos,destinadosaelevaraproduoporesforofsicohumano ou unidade de trabalho despendida e resolverproblemase,destaforma,melhoraraqualidadedevida.

    Na sua origem, a tecnologia era uma atividade tpica deartesos,dedicadosaumaartediversadaquelasvoltadasparadespertaroprazeresttico,comoapintura,aesculturaetc.

    Odesenvolvimentodestasartesprticasoutcnicasvemsedandodesdeoaparecimentodohomem,masasistematizaoeadivulgaodoconhecimentoadquiridosomanifestaesrecentes.

    A tecnologia generaliza-se depois da descoberta daimprensa.Antesdapublicaodetratadosimpressos,algunscopistas tentaram, por meio de manuscritos, sistematizare preservar o conhecimento tcnico disponvel desde a

    Antiguidade. Oconhecimentose transmitiadehomemahomem,nas

    oficinasenoslaboratrios.

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    MTODOSDEPESQUISA

    At o sculo XVII,no sepodefalar derelacionamentofuncional entre a cincia e a tecnologia, ou de cincia etecnologiaconectadas,C&T.EsserelacionamentosedcomaRevoluoCientficadosculoXVII,quandoanecessidadede equipamentos mais complexos e mais precisos para

    as determinaes e medies obrigou os cientistas aestabelecerem um contato mais prximo com os artesos,o que propiciou um intercmbio de ideias com sensveisbenefciosparaasduaspartes.

    Atecnologiadehojeacinciadeontem,eacinciadehojeatecnologiadeamanh.

    1.2Conceitodepesquisa

    A pesquisa o exerccio ou a prtica da busca peloconhecimento, conduzido por meio do mtodo cientficoescolhido. Convencionalmente, a pesquisa vem sendoclassificadaem:

    bsica:objetivaaexpansodosabernonecessariamenteassociadaauminteresseimediatodeutilizaoprticadosresultados;

    aplicada:conduzidacomopropsitodegerarinovaesparasolucionarproblemas.

    desejvelqueexistaumcertoequilbrionodesenvolvimentodessesdoistiposdepesquisa,porque,enquantoapesquisabsicacriaedlegitimidadeefundamentoanovasideias,apesquisaaplicadaprocuratransform-lasemutilidades.

    O papel da pesquisa aplicada no deve, contudo, levar suposiodequeexistaumarelaodiretaelinearentreosseusresultados,deumlado,eolanamentodenovosprodutosno mercado, dinamizao da economia, criao de novospostosdetrabalho,deoutro.necessrioqueocorra,antes,odesenvolvimentodoprodutooudoprocessoeamediaodoempresrio.

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    UnidadeI

    Tem-se proposto uma subclassificao da pesquisa emestratgica e fundamental, que se aplicaria conjuntamentescategoriasbsicaeaplicada,deacordocomadimensotemporaldopotencialdeaplicaodosseusresultados.

    A estratgica apresentaria um elevado potencial parainteragir rapidamente com outras pesquisas, dandosuporteparanovosavanos.

    A fundamentalteriaumhorizontetemporalimprecisode utilizao dos resultados, seja para expanso doconhecimento,sejapararesolverproblemas.

    1.3Conceitodedesenvolvimentoexperimental

    Pordesenvolvimentoexperimentalentendem-seasdiversasetapas de transformao de uma descoberta ou um inventoem uma inovao, ou o aprimoramento de uma inovaotecnolgica,sejaestaumnovoprodutoouumnovoprocessoprodutivo.

    O desenvolvimento experimental tem incio em umabancada de laboratrio ou oficina, sendo progressivamentetestadoemescalascadavezmaiores(scale-up),atsechegar

    aoestgiodeprottipo,nocasodeproduto,oudeumanovarotadeproduo,nocasodeprocesso.

    EsteconjuntodeoperaesdefinidocomoatividadedePesquisaeDesenvolvimento,P&D(ResearchandDevelopment,R&D).

    AP&Dpode-sedarpormeiodecooperaoentrelaboratriose oficinas de universidades e de empresas, ou pelo trabalho

    integrado de pesquisadores e engenheiros nos laboratriose plantas-piloto de uma indstria, os quais renam tanto acapacitaocientficaquantoatcnica.

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    MTODOSDEPESQUISA

    1.4Conceitodeestadodoconhecimentoouestadodaarte

    Estado do conhecimento a avaliao qualitativa equantitativadoconhecimentoemumdeterminadomomento,

    sejaelereferenteaumcampodacinciaouaumadeterminadatcnica.tambmdenominadocomoestadodaarte(stateofthearts).

    Osavanosdeconhecimentonacinciasodenominadosdescobertasouinvenes,jquehouveintencionalidadedegerarutilidade.

    Osavanosdeconhecimentonatecnologiasoinventoseinovaes.

    Adenominaodeinovaoestreservadaquelainvenoque tem condies de ser absorvida pelo setor produtivo,transformando-seemumamercadoria.

    1.5Processodegeraodeconhecimento

    A gerao de conhecimento implica que a atividade nasreasdeC&TedeP&Dtenhacomoresultadoosprodutos,as

    descobertas,invenesouinovaes.

    Nareacientfica,ocorreemlaboratriosdeuniversidadesecentrosdepesquisa.

    Na rea tecnolgica, tem lugar nos laboratrios, nasoficinas, nas plantas-piloto e nos parques tecnolgicosouincubadorasdeempresasdeuniversidades,decentrosdepesquisaetambmeminstalaesdepesquisadasindstrias.

    Aparticipaodaindstrianageraodeconhecimentonareatecnolgicasedporqueasinovaesinteressamdepertoaosetorprodutivo.

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    UnidadeI

    Oconhecimentogeradonareacientficatemsidodegrande utilidade para as pesquisas na rea tecnolgica.Esse conhecimento estabelece um fluxo de informaessobre novas descobertas e invenes de interesse para odesenvolvimentodeumprodutoouumprocessoprodutivo.

    Damesmaforma,oavanodoconhecimentonareatecnolgicainteressaspesquisasnareacientfica,porquesignificaapossibilidadedeseutilizarosresultadosobtidosnaproduodenovosinstrumentoseequipamentosparaanlises, mensuraes e determinaes, bem como paracriaodecondiesespeciaisparaobservaes.Odesafioestemaumentaracolaboraoeorelacionamentoentreareatecnolgicaeacientfica.

    Inovao

    Ainovaoainvenoquetemcondiesdeserabsorvidapelosetorprodutivo,transformando-seemumamercadoria.

    Ainovaopodeserdeprodutooudeprocesso:

    adeprocessosedivideemmelhoramentoorganizativo,de aquisio de conhecimento gerencial, inovao

    tecnolgica propriamente dita ou aquela que tem oprogressotcnicoincorporado;pode-seafirmarqueasuaintroduoimplica,necessariamente,economiadepelomenosumrecurso;

    a inovao de produto compreende a criao de bensfinaisnovosequalitativamentediversos;noestvoltadaparapouparqualquerrecurso,massimparaincrementarademandadeumdeterminadobem.

    Ainovaofazaligaoentreacinciaeomercado.

    Asinovaespodem:

    impactar o sistema produtivo (caso de um processopoupador de um determinado fator ou o caso de umrecursoadicionalmenteincorporadoaumproduto);

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    tornara vidamaistica(casodeummtododeanlisequeauxilieaperciacriminal);

    ou tornar a vida mais humana (no sentido de evitarsofrimentos,prevenindoecurandoenfermidades).

    Dolaboratrioaomercado

    Independentementedeseremdeprocessooudeproduto,asinovaespodemserclassificadasem:

    radicais:provocammudanasdeformaprontaeimediata;

    incrementais:causammudanasprogressivasque levamaumamudanaequivalentequeseriaproduzidapor

    umainovaoradical; genricas:resultamdafusodasduasanteriores;

    pervagantes: do tipo genrico, mas com um amploespectrodeaplicaes,sobremuitossetores.

    1.6Ointeressepeloestudodoprogressotcnicoeseusefeitosnaeconomia

    Aspossibilidadesoferecidaspeloprogressotcnicopararenovar e impulsionar os setores produtivos, tornando-osmaiscompetitivos,emelhoraraqualidadedevidadapopulao,comeamaserobjetodeinteressedascinciassociais por ocasio das grandes transformaes queocorreramnasociedadequandoocapitalismomercantilistainiciaadissoluodosistemafeudal.Conheceranaturezado progresso tcnico aplicado ao sistema produtivovem constituindo preocupao das vrias correntes dopensamentoeconmico.

    1.6.1Oenfoquedoseconomistasclssicos

    Para os economistas clssicos, o progresso tcnico trariaprosperidade e bem-estar, e quaisquer inconvenientes que

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    UnidadeI

    resultassemdesuaaplicaoseriamamplamentecompensadospelosbenefciosacarretadospelasuaintroduo.

    Os economistas clssicos (Smith, Ricardo e Mill) foramos primeiros a reconhecer o papel do progresso tcnico no

    crescimentoeconmico.ParaRicardo,oprogressotcnicoalmdepoderreverteratendnciadaeconomiaemdireoaoestadoestacionrioseriaumapoderosaarmaparaaconcorrncia:

    os pases que mais avanassem no uso das novastcnicaspoderiambeneficiar-senasrelaesdecomrciointernacional;

    a inovao tecnolgica consolidaria e ampliaria asvantagens comparativas de uma nao nas trocas

    comerciais.

    1.6.2Avisomarxistadoprogressotcnico

    Marx foi o primeiro economista a seguir os efeitos doprogresso tcnico no sistema econmico em sua totalidade.Marxnodissociavaapossibilidadedeexpansocapitalistadautilizao crescente do progresso tcnico, uma vez que esteeraaprincipalarmadaconcorrnciacapitalista,portanto,da

    concentraoedacentralizaodoscapitais.Os impactos negativos da grande indstria que era

    ovetordamodernizaodaproduocapitalista,entreelesadestruiodeformasantigasdeproduofamiliar,a alienao do trabalhador, o aumento da exploraocapitalistaatravsdoincrementodamais-valiarelativaeaformaodeumexrcitodedesempregados,explicavam-sepela formao social em que ela se inseria. Superado ocapitalismocomoformaosocial,agrandeindstriaseria

    expropriadaeosbenefciosdoprogressotcnicosevoltariamparaostrabalhadores.

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    1.6.3Avisodopensamentoneoclssicoconvencional

    Osneoclssicos convencionaisdefendem que no sedeveatribuirqualquersentidovalorativoemrelaoadooounodoprogressotcnico.

    A inovao tecnolgica dependeria do avano doconhecimento cientfico e das artes tcnicas, o queestariapermanentementeacontecendoforadosistemaprodutivo.

    A possibilidade de mudana tcnica seria algo queaconteceriaadependerdopreorelativodosfatoresdeproduo.

    Umatcnicaavanada,embutidaemumamquinaouemumprocessodeproduodisponveisnomercado,seriautilizadaquandoospreosdestesbensqueaincorporassempudessemser comparativamente vantajosos em relao ao preo dosfatores que seriam substitudos. S o mercado deve orientarumamudanatcnica,eumvalorafirmativodeveserdadoaoequilbrioquepormeiodelasevenhaobter,sendoumaquestomenosrelevanteorumoeavelocidadecomqueoprogressotcnicoincorporadopelosistemaprodutivo.

    1.6.4Avisocontempornea

    Avisocontempornearessaltaoimpactoeconmicodaspolticas pblicas de cincia e tecnologia e das instituiesintegrantes do sistema nacional de inovaes tecnolgicas.Tooumaisimportantequeospreosrelativosparaadecisoempresarial de introduzir uma inovao, visando maiorcompetitividade,ofuncionamentodosistemadegeraodetecnologiaseosmecanismosdeendogenizaodademanda

    pelapesquisaedesenvolvimento(P&

    D).O arcabouo institucional da cincia e da tecnologia, ou

    amaneiracomoseorganizaefuncionaapesquisabsicae

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    aaplicada e os mecanismos de difuso em um determinadopasouregio,umfatordecisivonosprocessosdeinduoeabsorodeinovaestecnolgicas.

    1.7OpapeldaC&Tnaafirmaoda

    soberanianacional

    A afirmao de uma nao, a continuidade de suaindependncia, a soberania e as relaes comerciais maisequilibradas que estabelece com o resto do mundo soprogressivamentedependentesdacinciaedatecnologia.

    Cinciaetecnologianososomenteelementosdaculturadeumpovo,deumasociedade,massotambmelementos

    delimitadoresdeumperfilmodernodequalquerEstadoounao.Semumacinciaeumatecnologianacionaisnoseconseguepromoverodesenvolvimentoeconmico,valorizardevidamenteosprodutosdeexportaoetambmnosetemsucessoemeducar,nutriretornarsaudveisoscidadosdeumpas.

    NoBrasil:

    h necessidade de que certos conhecimentos sejam

    adaptadosrealidadebrasileira; hnecessidadedesermosmenosdependentesdeprodutos

    importadosemaiseficientesnaexportaodeprodutosnovos.

    Estas necessidades nos obrigam a sermos eficientes nagerao autctone do conhecimento, aquela que se d noprpriolocalemquesefaznecessria.

    1.7.1 Por que a tecnologia importada no substitui ageraoautctone

    Aimportnciadeumaproduoautnomaemcinciaetecnologiaqueleveaumamenordependnciadaimportao

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    MTODOSDEPESQUISA

    de conhecimentos se justifica porque a transfernciade tecnologia no esgota o elenco da diversidade dasnecessidadesdeinovaesenoapresentaumgrauvariveldeadaptabilidadeaoambienteesparticularidadesdemercadosnacionaiscomespecificidadesculturaisinquestionveis.

    A efetividade da transferncia de tecnologia, que deveser medida pela capacidade de ir alm de solues tpicase localizadas de problemas, somente se verifica quandoacompanhada da possibilidade de se produzir conhecimentoautctone,queaquelenacionalmentelocalizado.

    Somenteporestaviaqueserogeradasoportunidadesdeinvestimentosqueajudamasuperaromodelodeeconomia

    complementareareduziroseventuaisdesequilbrioseconmicosentreasnaes.

    por meio da produo nacional do conhecimentocientfico-tecnolgicoquesurgemaspossibilidadesdeexploraras vantagens de comrcio internacional, obtendo lucrosextraordinrios,medianteaincorporaoemprimeiramo,deinovaesdeprocessoseprodutos,oquenopossvelpelaviadaimportaodetecnologia.

    A dependncia tecnolgica como fator de retardamentododesenvolvimentoeconmicotemsidosalientadaporvriosestudiosos.Damesmaformaqueumautopiapensar-seemautossuficinciaemtermosdeconhecimento,,poroutrolado,altamentedesejveldependermenosdapesquisarealizadaforadasfronteirasdoBrasil.

    Renunciar gerao autctone do conhecimento e auma presena em temas avanados de pesquisa significa

    manterumelevadograudevulnerabilidadedaeconomiaecolocarquestesessenciais,comoaseguranaalimentareasadedapopulao,foradocontroledasdecisesnacionais.A cooperao internacional em cincia e tecnologia, bem

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    UnidadeI

    comonosdemaissetores,fazpartedoconvviodasnaes.Entretanto,elasedevedaremcondiesdetrocasiguais.

    OBrasiltemfortepotencialparaageraodeconhecimento,masaindacarecedeummecanismoquefaacomqueeste

    conhecimentoalcanceosetorprodutivo.

    Comparando-se o Brasil com a Coreia, observa-se que aproduo acadmica dos dois pases semelhante. Porm, aquantidadedetrabalhosacadmicostransformadaempedidosdepatentesnaCoreiamaisdetrintavezesmaiorquenoBrasil.

    No Brasil, h ainda incongruncia entre o volume deproduo cientfica e a escassez de inovaes. A expanso

    do conhecimento no proporcional ao aproveitamentoeconmico desse conhecimento. Alguns problemas foramdetectadosporpesquisadores:

    cultura de propriedade intelectual incipiente: oconhecimentocomofontedegeraodeinovaoederiquezaprecisa,antesdequalquercoisa,estarprotegido(situaoquevemsendoalterada);

    areputao/notoriedadedopesquisadorparecesermaisimportantequeobenefciosocialdaexploraocomercialdoobjetodapatente;

    hpoucoincentivoeculturaparaafixaodedoutoresemempresas(expectativademudanacomaLeideInovao).

    AsituaoaindamaisgravequandosecomparaoBrasilcompasescomoaInglaterra,aFranaeaAlemanha.OBrasilprecisacapitalizarmaissuaculturacientfica.

    2TIPOSDEPESQUISAA pesquisa compreende qualquer atividade criativa e

    sistemticarealizadacomofimdeincrementaroacervodoconhecimentocientficoeousodesseacervodeconhecimentosparaconcebernovasaplicaes.

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    MTODOSDEPESQUISA

    Para realizar uma pesquisa de cunho cientfico, defundamentalimportnciaqueopesquisadortenhaumaclaradistino dos diversos tipos de conhecimento e uma slidafundamentaoepistemolgica.

    Pesquisacientfica

    Quantoaosobjetivos

    Pesquisadescritiva

    Pesquisaexploratria

    Pesquisaexplicativa

    Quantoaosprocedimentos

    Quantonatureza

    PesquisaaplicadaPesquisabsica

    Pesquisaoperacional

    Pesquisaexperimental

    Estudodecaso

    e/ouPesquisaemlaboratrio

    Pesquisaemcampo

    Classificaodostiposdepesquisa

    2.1Quantonatureza

    2.1.1Pesquisabsica

    Temcomoobjetivoprincipalabuscadosaber.

    2.1.2Pesquisaterica

    Trata-sedapesquisaquededicadaareconstruirteoria,conceitos, ideias, ideologias, polmicas, tendo em vista, emtermosimediatos,aprimorarfundamentostericos.

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    UnidadeI

    Essetipodepesquisaorientadonosentidodereconstruirteorias, quadros de referncia, condies explicativas darealidade,polmicasediscussespertinentes.

    A pesquisa terica no implica imediata interveno na

    realidade,masnemporissodeixadeserimportante,poisseupapeldecisivonacriaodecondiesparaainterveno.

    O conhecimento terico adequado acarreta rigorconceitual,anliseacurada,desempenholgico,argumentaodiversificada,capacidadeexplicativa.

    2.1.3Pesquisaemprica

    a pesquisa dedicada ao tratamento da face emprica efactualdarealidade;produzeanalisadados,procedendosemprepelaviadocontroleempricoefactual.

    Avalorizaodessetipode pesquisaestnapossibilidadeque oferece maior concretude s argumentaes, por maistnuequepossaserabasefactual.

    O significadodos dadosempricosdependedoreferencialterico,masessesdadosagregamimpactopertinente,sobretudo

    nosentidodefacilitaremaaproximaoprtica.

    2.1.4Pesquisaaplicada

    Buscadesoluoparaproblemasconcretoseimediatos.

    Muitasvezes,pesquisasbsicaspossuemgrandeimportnciaemnossavida.ocasodaeletricidade.Quandoosprimeiroscientistascomearamapesquis-la,onicoobjetivoeraacuriosidade.

    Ligadaprxis,ouseja,prticahistricaemtermosde conhecimento cientfico para fins explcitos deinterveno;noescondeaideologia,massemperderorigormetodolgico.

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    MTODOSDEPESQUISA

    2.2Quantoaosobjetivos

    2.2.1Apesquisaexploratria

    Na primeira aproximao com o tema, pode buscar

    descobrir teorias e prticas que modificaro as existentes,recuperar as informaes disponveis para criar maiorfamiliaridadecomosfenmenos,descobrirospesquisadoresou buscar informaes para a obteno de inovaestecnolgicas.feitapormeiode:

    levantamentosbibliogrficos;

    entrevistascomprofissionaisdarea;

    visitasainstituies,empresasetc.;

    websitesetc.

    2.2.2Apesquisadescritiva

    Observa, registra e analisa os fenmenos, sem manipul-los,emuitoutilizadaempesquisassociais.Procuradescobrirafrequncia com que o fenmeno ocorre, sua natureza, suascaractersticas,suarelaocomoutrosfenmenos.

    Emgeral,executadaapsapesquisaexploratriaeimplicaarealizaodeobservaosistemticaenoparticipantecomousodetcnicaspadronizadasdecoletadedados(questionrioeobservaosistemtica).

    2.2.3Apesquisaexplicativa

    Visaampliargeneralizaes,definirleis,estruturaredefinirmodelos,relacionarhiptesesexistentesegerarnovas,viadeduo.Exigemaiorinvestimentonasntese,nateorizaoe na reflexo sobre o objeto. Busca explicar os porqus eexigeaplicaodemtodosdemodelagemesimulaoparareproduzir fenmenos e aprofundar o conhecimento darealidade.

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    UnidadeI

    Nveis Conhecimento Objetivos Modalidades

    Exploratria Como?

    Conhecermaisemelhorumproblema

    Elaborarhipteses

    Aprimorarideias

    Descobririntuies

    Levantamentosbibliogrficos

    Entrevistas

    Estudosdecaso

    Descritiva Oqu?

    Descrevercaractersticasdepopulaooufenmeno

    Estabelecerrelaesentrevariveis

    Estudosetnogrficos

    Levantamentos(opinies,atitudes,crenas...)

    Explicativa Porqu?

    Identificarvariveisquedeterminama

    ocorrnciadeumfenmeno

    Explicararazodofenmeno

    Investigarrelaesdecausaeefeito

    Experimental

    2.3Quantoaosprocedimentos

    Umavezentendidaanaturezadapesquisaedeterminados

    seus objetivos, deve-se escolher o procedimento para suaexecuo.

    Objetivodapesquisa

    Experimental

    Naturezadapesquisa

    Procedimentodeexecuo

    EstudodecasoOperacional

    Escolhendootipodepesquisa

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    MTODOSDEPESQUISA

    2.3.1Pesquisaexperimental

    Manipuladiretamenteasvariveisrelacionadasaoobjetodeestudo.Buscaascausaseosefeitos,comooeventoocorre.Ocientistacriasituaesdecontroleparaevitarinterferncias(o

    placebo,porexemplo).

    A pesquisa experimental viabiliza novas descobertas:materiais,componentes,mtodos,tcnicasemuitoutilizadapara obter novos conhecimentos e para a construo deprottipos.Estetipodepesquisarequermanipulaoecoletadedadosimparcial.

    Experimentarsignifica:

    elaborareformularnovoselementos;

    testarmateriaisecomponentes;

    simulareventos;

    inferireintroduzirvariveis;

    realizarmodelagens.

    Em uma pesquisa experimental, o pesquisador manipulaalgumasvariveiseentomedeosefeitosdessamanipulao

    emoutrasvariveis.

    2.3.1.1Oquesovariveis?

    Variveis so caractersticasque so medidas, controladasoumanipuladasemumapesquisa.Diferememmuitosaspectos,principalmentenopapelqueaelasdadoemumapesquisaenaformacomopodemsermedidas.Hvariveisdependentesevariveisindependentes.

    Variveisindependentes soaquelasquesomanipuladas,enquanto variveis dependentes so apenas medidas ouregistradas.

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    UnidadeI

    2.3.2Pesquisadelaboratrio

    Artificializaaproduodofatooudasualeitura.

    caracterizadapor:

    interferirartificialmentenaproduodofato/fenmeno/processo;

    artificializaroambienteouosmecanismosdepercepopara que o fato/fenmeno/processo seja produzido/percebidoadequadamente.

    Permite:

    estabelecerpadrodesejveldeobservao; captardadosparadescrioeanlise;

    controlarofato/fenmeno/processo;

    coletardadosemumespaocurto,obtendoumsnapshotdofenmeno.

    2.3.3Pesquisaoperacional

    a investigao sistemtica dos processos de produo.Utiliza ferramentas estatsticas e mtodos matemticos evisa selecionar os meios para produo, comparando custos,eficinciaevalores.

    Aplicaes:

    controleeproduodeestoques;

    processoseoperaesdemanufatura;

    projetoedesenvolvimentodeprodutos; engenhariaemanutenodefbricas;

    administraodeRH;

    gestoevendas.

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    Exemplo

    Umaempresadecomidaparacesproduzdoistiposderao,AeB.Parafabricarasraes,soutilizados

    carnesecereais.AsraesAeBsovendidasemsacosde7,5kg.

    AraoAutiliza6kgdecereaise1,5kgdecarne.AraoButiliza5kgdecarnee2,5kgdecereais.OquilodecarnecustaR$4,00.OquilodecereaiscustaR$1,00.Aempresacompraporms10.000kgdecarnee30.000kgdecereais.

    Deseja-sesaberqualquantidadedecadaraoaempresadeveproduzirdemodoamaximizarolucro.

    2.3.4PesquisaEx-post-facto(apartirdedepoisdofato)

    uma investigao sistemtica e emprica em que opesquisador no tem controle direto sobre as variveisindependentes,porqueosfatospesquisadosesuasmanifestaesjocorreram.Sointrinsecamentenomanipulveis.Nessetipo

    depesquisa,sofeitasinfernciassobreasrelaesentrevariveisemobservaodireta,apartirdavariaoconcomitanteentreasvariveisindependentesedependentes.

    2.3.5Levantamento

    Caracteriza-se pela interrogao direta das pessoas, cujaopiniosequerconhecer,eporserumprocedimentotilparapesquisasexploratriasedescritivas.Permiteoconhecimentodiretodarealidade,aquantificao,economiaerapidez.

    Etapas:

    seleodaamostra;

    aplicaodequestionrios,formulriosouentrevista;

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    UnidadeI

    tabulaodosdados;

    anlisecomauxliodeferramentasestatsticas.

    2.3.6Pesquisadecampo

    Observaolugarnaturalemqueocorremosfenmenoseutiliza diversos procedimentos de coleta, como observaeseentrevistas.realizadaondeaconteceofato/fenmeno/processoecoletadedadospelaobservaodofato/fenmenos/processoinnatura.

    2.3.7Estudodecaso

    Estudoaprofundadoeexaustivodeumoudepoucosobjetos,

    demaneiraapermitiroseuconhecimentoamploedetalhado.

    adequadoparaexplorarsituaesdavidareal,descreverasituaoemqueestsendofeitadeterminadainvestigaoeexplicarasvariveiscausaisdedeterminadofenmenoemsituaesmuitocomplexas.

    Limitaes:

    faltaderigormetodolgico;

    dificuldadedegeneralizao;

    tempodestinadopesquisa.

    Umcasopodeser... umadeciso, umprograma, umprocessodeimplantao.

    2.3.8Pesquisa-ao

    um tipo de pesquisa social com base emprica,concebidaerealizadaemestreitaassociaocomumaaooucomaresoluodeumproblemacoletivo,enoqualospesquisadoreseosparticipantesrepresentativosdasituao

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    MTODOSDEPESQUISA

    ou problema esto envolvidos de modo cooperativo ouparticipativo.

    Esse tipo de pesquisa indicado quando h interessecoletivonaresoluodeumproblemaousuprimentodeuma

    necessidade.Henvolvimentoparticipativooucooperativodos pesquisadores e demais participantes no trabalho depesquisa.

    2.4Quantonaturezadainformao

    IndciosTendnciasNmeros

    Quantos?

    Quantitativa Qualitativa

    Porqu?

    Tiposdepesquisaquantonaturezadainformao

    2.4.1Pesquisaquantitativa

    Consideraquetudopodeserquantificvel,oquesignificatraduziremnmerosopinieseinformaesparaclassific-laseanalis-las.Requerousoderecursosedetcnicasestatsticas(percentagem,mdia,moda,mediana,desvio-padro,coeficientedecorrelao,anlisederegressoetc.).

    Apesar de criticada, por reduzir as relaes humanas anmerosexatos,utilizadaparaestudarohomemeasociedadequandopossvelutilizaramesmametodologiaeomesmoinstrumentaldascinciasnaturais.

    Exemplo

    Aspessoasgostammaisdesorvetedechocolateoudemorango?

    55%daspessoasgostamdechocolate. 40%preferemmorango. 5%nogostamdesorvete.

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    UnidadeI

    2.4.1.1Tcnicasquantitativas

    2.4.1.1.1Observaosistemtica

    Oobservador,munidodeumalistagemdecomportamentos,

    registraaocorrnciadoscomportamentosduranteumperododetempo.

    Paraevitarinterferncias,comumutilizarem-secmerasnaobservaosistemtica.

    2.4.1.1.2Questionrio

    uminstrumentoouprogramadecoletadedadosemqueo

    pesquisadordevesaberexatamenteoqueprocura,oobjetivodecadaquesto.Oinformantedevecompreenderperfeitamenteasquestes,portanto,deve-seconhecer etercuidadocomorepertriodoinformante.

    Oquestionriodeveseguirumaestruturalgica,domaissimples aomaiscomplexo.Deveapresentarumaquesto porvezeterlinguagemclara.

    Caractersticas:

    confeccionado pelo pesquisador e preenchido peloinformante;

    linguagemsimplesedireta;

    deve-seconsiderarumlimitemximode30minutospararespostas;

    devem-sedeterminarasquestesmaisrelevantesecomoserelacionamaoitemdepesquisa.

    Osquestionriosdevemseracompanhadosdeumacartadeapresentaodetalhando:

    afinalidadedoestudo;

    comopreencheroquestionrio;

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    seprecisoidentificaopessoal;

    comodevolveroquestionrio.

    2.4.1.1.3Entrevistas

    Partemdoencontroentreopesquisadoreoobjetodeestudoeservemparacoletadedadosnodocumentados.Possibilitamanlisesqualitativasequantitativas.Onmerodeentrevistadosdependedavariabilidadedainformaoaobter.Oroteirodaentrevistadeveconsideraradistribuiodotempoporassuntoeaformulaodeperguntascomrespostasdescritivas.

    Tiposdeentrevistas

    Entrevistaestruturada

    Entrevistadorusaumesquemadequestessobreumtema.

    Entrevistasemiestruturada

    Humesquema,masoentrevistadorestimulaqueoentrevistadofalelivrementesobreassuntosquevosurgindo.

    Entrevistaorientada

    Oentrevistadorfocasuaatenosobreumaexperinciaeseusefeitos.

    Entrevistadegrupo

    Pequenosgruposrespondemsimultaneamenteaumgrupodequestes.

    Entrevistainformal

    Utilizadaemestudosexploratrios,podeajudaraencaminharainvestigao,reverhipteses.

    Entrevistadirigida

    Oinformanteapenasescolheumaentrevriaspossibilidades.

    Emborapossaseexpressarcomsuasprpriaspalavras,importantequeasquestessejamfechadas.

    2.4.2Pesquisaqualitativa

    Consideraquehumarelaodinmicaentreomundoreal e o sujeito, isto , um vnculo indissocivel entre omundoobjetivoeasubjetividadedosujeito,quenopode

    sertraduzidoemnmeros.Ainterpretaodosfenmenose a atribuio de significados so bsicas no processo depesquisaqualitativa.Norequerousodemtodosetcnicasestatsticas. O ambiente natural a fonte direta paracoletadedadoseopesquisadoroinstrumento-chave.descritiva. Os pesquisadores tendema analisar seus dados

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    UnidadeI

    indutivamente. O processo e seu significado so os focosprincipaisdeabordagem.

    2.4.2.1Tcnicasqualitativas

    2.4.2.1.1Observaoparticipante

    Ocorrepormeiodocontatodiretodopesquisadorcomofenmenoobservado.

    2.5Pesquisabibliogrfica

    Apesquisabibliogrficadeveantecedertodosostiposdepesquisas, pois coloca o pesquisador emcontato com o que

    existesobreoseutema.feitaapartirdedocumentos(livros,livrosvirtuais,cd-ROM,Internet,revistas,jornais...)ecompreendevriasetapas:

    identificaoelocalizaodasfontes;

    consultaaoscatlogosdasbibliotecas;

    examedendicesdeperidicos;

    consultasaosabstracts.

    Htrstiposdefontesdeinformao:

    Fontesprimrias

    Sooselementossobreosquaisseestescrevendodiretamente.

    Asmatrias-primasdapesquisa(livro,autor,experimento...).

    Fontessecundrias

    Livroseartigosnosquaisosautoresinformamosresultadosdesuaspesquisasbaseadasemdadosoufontesprimrias.

    Socitadoscomosuporteparasuapesquisa.

    Fontestercirias

    Livroseartigosbaseadosempesquisassecundrias,baseadosnaspesquisasdeoutros.

    Sintetizameexplicamapesquisafeitaemumarea.

    teisparainciodepesquisa,masnosoatualizadosedosuportefracopesquisa.

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    A busca da literatura dever ser completa, ampla eprofunda. A pesquisa bibliogrfica possibilita a determinaodosobjetivos,aconstruodashipteseseofereceelementosparafundamentarajustificativaoumotivaodotema.

    Comarevisobibliogrfica,opesquisadorobtmossubsdiosnecessriospara elaborarumhistricodaquesto, avaliar ostrabalhospublicadossobreotema,avaliarmtodosapropriadosparacoletareanalisardadoseevitarduplicaesdesnecessriasdeestudosjdesenvolvidos.

    Poucashorasgastasnasbibliotecasdasgrandesuniversidadespoderoeconomizarmuitashorasdopesquisadoremlaboratriosounocampo.

    2.5.1Pesquisadocumental

    Assemelha-sepesquisabibliogrfica;todavia,asfontesqueaconstituemsodocumentosenoapenaslivrospublicadose artigos cientficos divulgados, como o caso da pesquisabibliogrfica.

    A pesquisa documental realizada em documentosconservadosemrgospblicoseprivadosdequalquernatureza,

    com pessoas, anais, regulamentos, ofcios, memorandos,balancetes,dirios,cartaspessoaiseoutros.

    Documento

    Qualquersuportequecontenhainformaoregistrada,formando uma unidade, que possa servir para consulta,estudo ou prova. Inclui impressos, manuscritos, registrosaudiovisuais e sonoros, imagens, sem modificaes,

    independentementedoperododecorridodesdeaprimeirapublicao.

    (AssociaoBrasileiradeNormasTcnicas.NBR6023,2000)

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    UnidadeII

    Unidade II

    3OPROJETODEPESQUISA

    Oquepesquisa?

    Pesquisarsignifica,deformabemsimples,procurarrespostasparaindagaespropostas

    Pesquisa cientfica a realizao concreta de umainvestigao planejada, desenvolvida e redigida deacordocomasnormasdametodologiaconsagradaspelacincia.

    Apesquisaumaatividadevoltadaparaasoluode problemas, atravs do emprego de processoscientficos.

    Pesquisacientficaumconjuntodeprocedimentos

    sistemticos,baseadosnoraciocniolgico,quetempor objetivo encontrar solues para os problemaspropostosmedianteoempregodemtodoscientficos(SilvaeMenezes,2001).

    Pesquisarparaqu?

    Para:

    criarnovastecnologias; explorarodesconhecido;

    controlaranatureza;

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    entenderossistemas;

    produzirinovao;

    buscarodesenvolvimentosustentvel;

    aumentarprodutividadeecompetitividade;

    gerarinvestimento,empregoerenda;

    buscarsoluoparaumproblema;

    procurarumnovoentendimentoparaumadadasituao.

    Objetivosdapesquisa:

    trazerumacontribuioinovadoraparaacincia;

    responderaumaperguntadeinteresseparaacomunidadecientfica;

    responder a uma pergunta ainda no respondidaanteriormente;

    responderaumaperguntaderelevnciaparaointeressesocial(casodetecnologia);

    produzir uma contribuio indita em sua rea doconhecimento.

    A contribuio pode ser puramente terica, baseadaem experimentao ou melhoria de tcnicas existentes,masemtodososcasosdeveterresultadosquepossamsergeneralizados.

    Pontodepartidadainvestigaocientfica

    Umapesquisasnecessriaseexisteumadvidaaseresclarecida.

    O problema = dvida inicial que motiva e orienta apesquisa.

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    Redigido de forma clara e argumentativa qual aquestoparaaqualsebuscaumaresposta?

    No exemplo organizao de moradores e saneamento,suponhaqueopesquisadorquemorenobairroCpassatodosos

    diaspelobairroAeobservaqueemumbairrohsaneamentoenooutrono.

    Umaquestoseria:Porqueumbairrotemsaneamentoeoutrono?.

    Por motivos econmicos, geolgicos, jurdicos,demogrficos, educacionais, de engenharia,sociolgicos(sociais,polticoseculturais).

    Querelaesexistemnesteslocaisquefavorecemoubloqueiamaadoodepolticaspblicasbsicasdesaneamento?

    Opesquisadorpossui umprazodeterminadopara realizarsuapesquisanohpossibilidadedeesgotartodooassuntodeumasvez.

    Osegundopassoadelimitaodostiposderelaesqueirotornar-seoobjetoprincipaldeestudo.

    Emquemedidaasorganizaesdemoradoresdebairroconsegueminfluenciaraexecuodepolticaspblicaslocais?.Esteproblemapoderiaser,ainda,desdobradonosseguintes:

    Quetiposdemecanismosderepresentaopolticapermitemestainflunciaporpartedasassociaesdemoradores?.

    Quaisosobstculosinstitucionaisrepresentaodos interesses de bairro na adoo e execuo depolticaspblicasdesaneamento?.

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    Na elaborao de um projeto de pesquisa, deve-seter em mente as perguntas que permitem estruturar seudesenvolvimento.

    Perguntas Estruturadoprojeto

    Oquepesquisar? Tema

    Porquepesquisar? Justificativa

    Paraquepesquisar? Objetivos

    Comopesquisar? Metodologia

    Quandopesquisar? Cronograma

    3.1Oquepesquisar?

    Hvriasformasparaescolherotemadeumprojetodepesquisa:

    escolhapelainstituio;

    escolha baseada na rea de especializao dopesquisador;

    escolhadecorrentedelacunanaformao;

    escolha baseada na relevncia para uma determinada

    rea; escolha visando reviso de aspectos tericos ou

    prticos;

    escolhabaseadanaaplicabilidade.

    O tema o ponto de partida do trabalho de pesquisa.Delimitaumcampodeestudonointeriordeumagrandereadeconhecimentoedeveserescolhidodeacordocomastendncias

    eaptidesdopesquisador.Encontradaumareadoconhecimentodeinteresse,deve-

    seidentificarumtemaplausvel.

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    Para avaliar a escolha de um tema, podem-se fazer asseguintesperguntas:

    Trata-sedeumproblemaoriginalerelevante?

    Aindaquesejainteressante,adequadoparamim?

    Tenhohojepossibilidadesreaisparaexecutartalestudo?

    Existemrecursos(financeiros,materiais,humanos...)paraoestudo?

    Htemposuficienteparainvestigartalquesto?

    Quaissoaspartesdoseutema?

    Qualocontextodotema?

    Qualaimportnciadoseutema? Quemdeucontribuiesrelevantesaotema?Comooutros

    autoresabordaramoassunto?

    Oquerestaporinvestigarnotema?

    Exemplos

    Temageral Problemaestudadonoprojetodepesquisa.

    OtransporteclandestinoemSP:estratgiadesobrevivnciadodesempregado

    Avaliarseoaumentodonmerodetransportescoletivosclandestinosumaestratgiadesobrevivnciaentreosdesempregados.

    Autilizaodainformticanoaprendizadodeprobabilidade

    Verificarseautilizaodeumsistemainteligentepodeauxiliarnoaprendizadodeprobabilidade.

    AdispersodelarvasdelagostasnoAtlnticotropical

    Verificarsehumainterdependnciaentredispersodelarvaseosestoquespesqueiros.

    AdistribuioespacialdeplantasaquticasconsumidasnaAmaznia

    Verificarcomoadistribuio

    dasprincipaisplantasaquticasconsumidaspelospeixesvariaaolongodocicloanualdeinundaonaregio.

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    3.2Porquepesquisar?

    Ajustificativamostraarelevnciadapesquisaeidentificaquais contribuies para a compreenso, intervenoou soluo a pesquisa apresentar. a parte em que o

    pesquisador ir demonstrar a relevncia da proposta deinvestigao.

    A relevncia de um projeto nunca est nele mesmo,nemnavontadedo pesquisador,nemnoineditismodotrabalho.

    Ajustificativadeumprojetoestnacontribuioparaoconhecimentosobreumtema.

    Para redigir a justificativa, o pesquisador dever terlido a bibliografia principal. Na justificativa, apresenta aslacunasqueexistemnosestudosatentorealizados.Suacontribuio ser preencher as lacunas ou demonstrar, deformacrtica,queaquiloqueseentendiaatentocomocerto uma interpretao incongruente com a realidadeatual.

    Problemaestudadodoprojetode

    pesquisaJustificativa

    Verificarcomoadistribuiodasprincipaisplantasaquticasconsumidaspelospeixesvariaaolongodocicloanualdeinundaonaregio.

    Recursospesqueirosnecessitamdeumalegislaoqueviseaocomprometimentodetodososenvolvidos.

    Avariaodohabitateadisponibilidadederecursosalimentaresparaospeixesinterferemnaindstriapesqueiraaolongodoano.

    Oresultadodestetrabalhopoderultrapassaroslimitesacadmicos,

    tornando-seumaefetivacontribuioparaaelaboraodepolticasqueregulemapescanaAmaznia.

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    Quemotivosjustificamumprojetodepesquisa?

    Atualidadedotema:inserodotemanocontextoatual.

    Ineditismodo trabalho:proporcionarmais importnciaaoassunto.

    Interessedoautor:vnculodoautorcomotema.

    Relevncia do tema: importncia cientfica, social,educacional,entreoutras.

    Pertinnciadotema:contribuiodotemaparaasoluodeumproblemaatual.

    3.3Paraquepesquisar?

    Osobjetivosindicamoquesepretendeconhecer,oumedir,ou provar nodecorrer da pesquisa, ouseja,as metasque sedesejaalcanar.

    Objetivosgerais:indicamumaaomuitoampla(resultadopretendido),como,porexemplo:

    melhoraraaprendizagemdeeletromagnetismonoEnsinoMdio.

    Objetivos especficos: procuram descrever aespormenorizadasouaspectosdetalhadosquelevarorealizaodosobjetivosgerais,como,porexemplo:

    identificar fatores que dificultem a aprendizagem deeletromagnetismo;

    propormecanismosqueminimizemessesfatores;

    aplicar procedimentos metodolgicos que garantam amelhoriadaaprendizagem;

    descreveroperfildosalunosqueutilizamcomputadores.

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    MTODOSDEPESQUISA

    Os objetivos dependem do tipo de pesquisa que realizada.Porexemplo,umprojetorealizadopeloMinistriodaSadecaracterizaroperfilsocialdascomunidadesemquehcasosdeclerateriacomoobjetivoorientarapolticapblicanareadesade,visandoconteradoena.

    Nocasodepesquisaacadmica,oobjetivomaiorsertrazerumacontribuioaotema.

    Objetivosgerais:referem-seaumacontribuiotericaque se espera alcanar com a pesquisa (por exemplo,revisodeumconceito).

    Objetivosespecficos:apresentamoresultadoimediatodotrabalhocientfico(apresentaodeumabibliografiaatualizada sobre o tema, compilao de novos dados

    sobreumassunto).

    Exemplo

    Objetivogeral

    Estetrabalhocomparaosistemadetratamentodeefluenteporbiodigestoeosistemadetratamentoporlodoativado,utilizando como ferramenta a anlise emergtica e seusindicadores.

    Objetivosespecficos:

    avaliarasustentabilidadedossistemasestudados;

    avaliarosserviosdomeioambienteparadiluiodasemissesdecadasistema;

    discutirosresultadosobtidos;

    compararossistemasquantosuacontribuioao

    meioambiente;verificaroalcancedosindicadoresemergticosna

    avaliaodossistemasestudados.

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    UnidadeII

    3.4Comopesquisar?

    Ametodologiaaexplicaominuciosa,detalhada,rigorosae exata de toda ao desenvolvida no trabalho de pesquisa.Descreveaestratgiadepesquisaparacoletardadosnecessrios

    afimdetestarahipteseformulada.

    Porexemplo,napesquisasobreassociaesdemoradoresepolticadesaneamento:

    Quedadosseriamnecessrios?

    Comoobt-losdeformafidedigna?

    Quantosdadosseriamrepresentativos?

    Comoanalis-los?

    Podem-se combinar mtodos qualitativos (como ahistriadevida)commtodosquantitativosa elaboraodeumndicedecasasatendidaspelosistemadesaneamentocorrelacionadoaondicedemembrosfiliadosassociaode bairro, a partir de dados retirados de uma amostra demoradoresdosbairrosA,BeC.

    Ametodologiaexplica:

    otipodepesquisa;

    o instrumental utilizado (questionrio, entrevista, entreoutros);

    otempoprevisto;

    aequipedepesquisadoreseadivisodotrabalho;

    asformasdetabulaoetratamentodosdados;

    tudoaquiloqueseutilizounotrabalhodepesquisa.

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    3.5Quandopesquisar?

    Ocronogramadevedescreverotemponecessrioparaa realizaode cadauma das partes propostas noprojeto.As etapas podem ser coincidentes, mas no excludentes.

    Por exemplo, possvel fichar um texto e levantar dadossecundriosnomesmoms,masnopossvelfazerumaanlisecomparativadasentrevistassemt-lasterminado.

    Exemplodecronograma

    Etapas Jan Fev Mar Abr Mai Jun

    Leituraefichamento

    Levantamentodedadosemcampo

    Entrevistacomoperrios

    Entrevistacomdirigentes

    Anlisecomparativa

    Redaodotexto

    4ORELATRIODEPESQUISA

    Orelatriodepesquisaodocumentoquemostra:

    comooprojetofoiexecutado;

    quedadosforamcoletados;

    comoessesdadosforamanalisados;

    queresultadospodemosextrairdeles.

    Oprojetopodeserretomadonorelatrio,nomaiscomoproposta de trabalho, mas como relato da realizao desse

    trabalho. O relatrio a primeira divulgao da pesquisaefetuada, pois, sem divulgao dos resultados, sua pesquisanoserviraseufim.

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    Passosparaadivulgaodapesquisa:

    1.Formularapergunta.2.Realizarapesquisa.3.Interpretarosresultados.

    4.Divulgarosresultados.

    4.1Oqueconsideraraoplanejarumrelatrioouumresumo?

    O texto deve ser conciso, informativo, com maior oumenordetalhamento.Aformaimportante,masnosubstituiresultadosconsistenteseinterpretaoadequada.

    Apresenteoaparatotericoquedeusuportepesquisa,que auxiliou a levantar hipteses e a estabelecer seusobjetivos. Esclarea conceitos importantes; apresente,discutaeseposicionearespeitodediferentesvisesouabordagens;mostrequevocconheceoquesedizsobreoassunto,discutindoquestespolmicasouproblematizandoalgumasdelaseexplicitesempreseuposicionamentonessasdiscusses.

    CritiqueMostreparaoorientador

    ImprimaacpiafinalReescreva/corrija

    Nodeixeparaaltimahora

    Leiarelatrios,resumoseartigos

    Escreva ReviseFaaumesboo

    Passosparaadivulgaodapesquisa

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    4.2Comoescreverumrelatrio?

    Osrelatriosdepesquisadevem,obrigatoriamente,conterosseguintesitens:

    Identificao Resumo

    Introduo

    Materialemtodos

    Resultados

    Discusso/Concluses

    Bibliografia

    Perspectivasdecontinuidadeoudesdobramentodotrabalho

    Apoio

    Agradecimentos

    4.2.1Identificao

    Faaumacapasimplescom:

    NomedaInstituio

    Ttulodotrabalho

    Nome(s)completo(s)do(s)autor(es)

    Localedata

    Identifique:

    Projeto

    Nmerodoprocesso

    Bolsista

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    Orientador

    Localdeexecuo

    Vigncia

    4.2.2Resumo

    Resumo:apresentaoconcisadasideiasdeumtexto(Norma NBR 6028, da Associao Brasileira de NormasTcnicas).

    a apresentao sinttica e seletiva das ideias de umtexto, ressaltando sua progresso e articulao. Mostra asprincipaisideiasdoautorefeitoquandoorelatrioest

    finalizado.

    Forma:

    tamanho:determinadoemmuitoscasos:

    umspargrafo;

    frasespoucoextensas;

    terminologiaespecfica;

    ordemdiretadasfrases.

    Oresumodeveconter:

    1.Identificao

    2.Introduo

    3.Materialemtodos

    4.Resultados

    5.Discusso/Concluses6.Apoio

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    Exemplo

    Caractersticas biolgicas de clulas hematopoiticastransfectadas com o gene egfp. Leonardo Augusto KaramTeixeira,Ceclia MatteFricke, Camila IlgenfritzeNanceBeyer

    Nardi. Departamento de Gentica Instituto de Biocincias,UFRGSPortoAlegre/RS.

    Clulas hematopoiticas esto sendo intensamenteinvestigadas devido a seu potencial como alvo de terapiagnica.Temsidomostrado,entretanto,queatransfernciade genes exgenos pode alterar biologicamente asclulas-alvo, diminuindo sua capacidade de proliferaoediferenciao.Opresentetrabalhotevecomoobjetivoa

    anlisedascaractersticasbiolgicasdeclulasdalinhagemhematopoitica K562, previamente transfectadas com ogene reprter egfp (enhanced green fluorescent protein),cujaexpressodetectadaporcitometriadefluxo.ClulasK562 transfectadas ou normais foram cultivadas emdiferentescondies,ecomparadascomrelaoadiferentesparmetros que incluram a expresso de marcadores desuperfcie. Os principais resultados encontrados foram:(1) quando cultivadas na ausncia de presso seletiva, aexpressodogenereprtermostrouumrpidodeclnio;(2)

    clulas K562 transfectadas apresentaram uma capacidademitticadiminudaquandococultivadascomclulasK562normais, em diferentes concentraes; e (3) os nveis dasmolculasdeadesoCD11c,CD31(baixo)eCD49e(alto)noforamafetadospelatransfeco,enquantoabaixaexpressodos marcadores DL e CD117 mostraram uma tendncia aaumentarnasclulastransfectadas.Estesresultadosmostramquedoisdosprincipaisproblemasdosprotocolosdeterapiagnica,manutenodaexpressodotransgeneeexpanso

    dasclulastransfectadas,podemseranalisadosparacorreoinvitro.

    Apoio:CNPq,FINEP.

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    4.2.3Introduo

    Aintroduodeveesclarecerqualaperguntaquevocestfazendo(tema)eporquevaleapenafaz-la.Expliqueoquevocpesquisou,ouseja,oseuobjetodepesquisa.

    A introduo dever ser um breve resumo do projeto,contendooproblemaeosobjetivos,seforocaso,deformaquepossainformaraoleitor,comumaleiturarpida,oquepretendeapesquisaproposta.

    Aintroduoapresentaasrazesdapesquisa.

    Expeoquelevouopesquisadorarealizarainvestigao,

    situandootrabalhoemrelaoaoutrosjpublicadosnomesmocampo.

    Aoestabelecer,deformasucinta,oestadoatualemqueseencontraoproblemaaserinvestigado,aintroduomostraaimportnciadotrabalho,limitaoproblemaaserestudadoeosituanosetorespecializado.

    Deve-seconvenceroleitordequesuapesquisarelevante.Faa um pequeno histrico sobre o tema, contedeondeele

    surgiu epor qu.Mostre, sutilmente,paraseu leitor,que seutrabalhomereceserlido.

    Demaneirageral,aintroduodeveinformarsobre:

    antecedentesdotema;

    tendncias;

    naturezaeimportnciadotema;

    justificativadaescolhadotema;

    relevncia;

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    possveiscontribuiesesperadas;

    objetivosdoestudo.

    4.2.4Materialemtodos

    Mostraoquevocutilizoueoquevocfezpararesponderquestocolocadacomotema.Essapartepodevariarmuito,dependendodoobjetodetrabalho,masnormalmenteespecificaosseguintesaspectos:

    sujeitosdapesquisa:quemso,faixaetria,sexo,graudeescolaridade,diferenasentreosgrupos,entreoutros;

    mtododecoletadedados(procedimentos):quemateriais

    foramusados,comoosdadosforamcoletadosetc.; materiais:citarosequipamentos,reagenteseoutrositens

    utilizados,informandofabricanteoufornecedor;

    mtodos: descrever os procedimentos detalhados, quepossamserreproduzidoscomosmateriaiseequipamentosdescritos.

    4.2.5Resultados

    Quaisasrespostasquevocencontrou?

    A descrio dos resultados deve ser clara e objetiva,resumindo os achados principais que sero detalhados emtabelasefiguras.

    Exemplo

    Tabela 1 - Extenso do desflorestamento bruto (km2)de

    janeirode1978aagostode1998.Table1-Extentofgrossdeforestation(km2)fromJanuary

    1978toAugust1998.

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    EstadosdaAmazniaAmazniaStates

    Jan/78Jan/78

    Abr/88Apr/88

    Ago/89Aug/89

    Ago/90Aug/90

    Ago/91Aug/91

    Ago/92Aug/92

    Ago/94Aug/94

    Ago/95Aug/95

    Ago/96Aug/96

    Ago/97Aug/97

    Ago/98Aug/98

    AcreAmapAmazonasMaranhoMatoGrossoParRondniaRoraimaTocantins

    2500200

    1700639002000056400

    4200100

    3200

    8900800

    197009080071500

    13150030000

    270021600

    98001000

    217009230079600

    139300318003600

    22300

    103001300

    222009340083600

    14420033500

    380022900

    107001700

    232009410086500

    14800034600

    420023400

    11001736

    239999523591174

    15178736865

    448123809

    120641736

    2473995979

    103614160355

    420554961

    24475

    133061782

    2662997761

    11215016900746152

    512425142

    137421782

    2743499338

    11914117613848648

    536125483

    142031846

    2814099789

    12502318122550529

    556325768

    147141962

    28866100590131808188372

    532755791

    26404

    AmazniaBrasileiraBrazilianAmazon(incluindodesflorestamentoantigo)

    (includesolddesforestation)

    152200 377500 401400 415200 426400 440186 469978 497055 517069 532086 551782

    Tabelas e figuras so muito importantes; seu nmerodeveseromenorpossvel,eelasdevemserconstrudascomcuidado,paraincluirtodasasinformaesnecessriascomclareza. Tabelas so numeradas sequencialmente (Tabela 1,Tabela2etc.);seuttulodeveserinformativo,colocadoacima;notasderodap(a,b,c...)podemsercolocadasdiretamenteabaixodatabela.

    Figuras (fotos, esquemas, grficos) so numeradassequencialmente(Figura1,Figura2etc.);seuttulodeveserinformativoedevemserautoexplicativas.Alegendadevesercolocadaabaixodafigura.

    .120

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    Amplitudedorudo

    Contagem

    -4 -2 -4 2 4

    Histogramadorudobrancoacimacom50bins

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    4.2.6Discusso/Concluses

    No fechamento da sua pesquisa, retome os objetivospropostosnaintroduo,faaumbreveresumodoquefoifeitoeapresenteassuasprincipaisconcluses.

    O que estas respostas encontradas nos resultadossignificam?

    Comoelasajudamaresolveroproblema?

    Quaisasprincipaisdificuldadesencontradas?

    Quaisasperspectivasdecontinuidadedotrabalho?

    Raramentechegamosaconclusesmuitodefinitivas,por

    isso,emmuitoscasos,melhortratardeconsideraesfinaise deixar a concluso para os casos em que ela realmenteocorrer.

    A concluso deve resultar de dedues lgicas, semprefundamentadasnoquefoiapresentadoediscutidonocorpodotrabalhoecontercomentrioseconsequnciasprpriasdapesquisa.

    Dadas as particularidades e restries de cada pesquisa,normalmente, o que temos so indcios, tendncias, e noconcluses.

    4.2.7Bibliografiacitada

    Refernciabibliogrficaumconjuntodeelementosquepermiteaidentificaodepublicaes,notodoouemparte.

    Todas as referncias utilizadas no textodevemestar listadas

    nesseitem.Lembre-se:nolistesenocitarenocitesenolistar.

    Dependendodomeiodedivulgao,hdiversosformatosparaapresentaodasrefernciasbibliogrficas.Destaforma,

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    apsdefiniromeiodedivulgao,deve-seescolheroformatoapropriado.

    Exemplos

    Livros:CERVO,A.L.,BERVIAN,P.A.Metodologiacientfica.2.ed.SoPaulo:McGraw-HilldoBrasil,1978.FRANA,J.L.etal.Manualparanormalizaodepublicaestcnico-cientficas.3.ed.rev.aum.BeloHorizonte:UFMG,1996.

    Peridicos:CADERNOSDEPSICOLOGIA.BeloHorizonte:FAFICH-UFMG,

    v.1,n.1,out.1984.

    Artigosdeperidicos:OLIVEIRA,M.A.eNASCIMENTOM.Daanlisedeerrosaosmecanismosenvolvidosnaaprendizagemdaescrita.Educaoemrevista,BeloHorizonte,v.1,n.12,p.33-43,dez.1990.

    Artigosdejornal:

    NUNES,E.Retratodonordeste;ouobservaesdeumaestagiriadojornalismo,naterraqueopresidentenoviu.EstadodeMinas,BeloHorizonte,20ago.1980.2.cad.p.8.

    Filmes:ALIBERDADEazul.DireodeKrzysztofKieslowski.SoPaulo:LookFilmes,1994.97min.,color.,legendado.(TraduodeBlue.Fitadevdeo-VHS)

    Sites:GOLDIN,JosRoberto.ProjetodePesquisa:AspectosticoseMetodolgicos.Disponvelem:.(Acessadoem06/06/2003).

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    Essas normas costumam modificar-se a cada ano.Apresentamos, aqui, as formas mais frequentementeencontradas em documentos acadmicos. Lembramos tambmque,maisimportanteque fazerdeumjeitooudeoutro,manter,dentrodoqueestabelecemasregras,aconstncia,a

    coernciaemtodootrabalho.

    4.2.7.1Citaes

    Acitao,almdefundamentaraargumentao,conferecredibilidadeaotrabalho.

    Existempelomenostrsformasdiferentesdemencionarmosumautorou,maisprecisamente,seudiscursoemumtexto.

    Citaoliteral:reproduo ipsisverbisdotexto,comasmesmaspalavrasqueeleprprioutilizounotextooriginal,comosdevidoscrditosaoautor.

    interessantefazerumcomentrioapsumacitaoliteral.Issodemonstraqueseestatentorelaodaspalavrasdoautor,comoseutexto.

    Parfrase:tambmareproduodasideiascontidasemum

    texto,pormempalavrasdiferentesdasutilizadaspeloautor.

    Essaformadecitaojdemonstramaisindependnciadapartedoautor,mascuidado!Afaltadeatenopodemudarosentidodaspalavrasqueseestcitando.

    Plgio:a cpiadas ideiasoudotextodeoutremsemindicaodeautoria,constituindo-secomocrime.

    Hbasicamentetrsformasdesefazercitaesliterais: citaeslongas:aquelasqueocupammaisdetrslinhas

    completasnotexto.Devemserdestacadasnotexto,empargrafo recuado e independente (o uso de aspas

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    opcional),nosendonecessrioespaamentodatilogrficoentrelinhas;

    citaes curtas: aparecem integradas ao texto, sempreentreaspas;

    citaodecitao:soindicadasporaspassimples.

    Nosedevefazerumtrabalhocomummosaicodecitaes.adequadodiscorrersobreumassuntocomasprpriaspalavraseusaroutrosautoresparadarsuporte.

    4.2.8Perspectivasdecontinuidadeoudesdobramentodotrabalho

    Oprojetofoiconcludoousercontinuado?

    Nesteitem,podem-sesugeriropesparaacontinuidadedotrabalho(peloprpriopesquisadorouno).

    4.2.9Apoio

    Citarasagnciasquefinanciaramoprojeto.

    Exemplo

    OprojetotevefinanciamentodoCNPqedaUNIP.

    4.2.10Agradecimentos

    Citarpessoasouinstituiesquetenhamcolaboradoparaaexecuodoprojeto.

    Bibliografiabsica

    ALVES,Rubem.Filosofiadacincia.SoPaulo:ArsPotica,1996.

    ANDRADE,MariaMargaridade.Introduometodologiadotrabalhocientfico;elaboraodetrabalhosna

    graduao.6.ed.SoPaulo:Atlas,2003.

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    BASTOS,L.R.;PAIXO,L.;FERNANDES,L.M.Manualparaaelaboraodeprojetoserelatriosdepesquisa,tesese

    dissertaes.RiodeJaneiro:ZaharEditores,1979.

    CERVO,A.L.;Bervian,P.A.Metodologiacientfica.SoPaulo:

    MakronBooks,1996.

    CONTANDRIOPOULOS,A.P.etal.Saberprepararumapesquisa.SoPaulo:Hucitec&ABRASCO,1994.

    DEMOP.Introduometodologiadacincia .SoPaulo:Atlas,1991.

    GIL,A.C.Projetosdepesquisa.SoPaulo:Atlas,1994.

    LAKATOS,E.Maria;MARCONI,MarinadeAndrade.Fundamentosdemetodologiacientfica.SoPaulo:Atlas,1991.

    MARCANTONIO,A.T.Elaboraoedivulgaodotrabalhocientfico.SoPaulo:Atlas,1993.

    MINAYO,M.C.S.Pesquisasocial:teoria,mtodoecriatividade.17.ed.Petrpolis:Vozes,2000.

    MOREIRA,D.A.Omtodofenomenolgiconapesquisa.So

    Paulo:PioneiraThomson,2002.

    SELLTIZ,WRIGHTSMAN,COOK.Mtodosdepesquisanasrelaessociais.V.2:Medidasnapesquisasocial.SoPaulo:EPU,1987.

    SEVERINO,A.J.Metodologiadotrabalhocientfico.SoPaulo:Cortez,1993.

    SIDMAN,M.Tticasdepesquisacientfica.SoPaulo:

    Brasiliense,1976.THIOLLENT,M.Metodologiadapesquisa-ao.6.ed.SoPaulo:Cortez,1994.

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    Bibliografiacomplementar

    CHIZZOTI,A.Apesquisaemcinciashumanasesociais.SoPaulo:Cortez,1995.

    CRUZNETO,O.Otrabalhodecampocomodescobertaecriao.In:MINAYO,M.C.S.Pesquisasocial:teoria,mtodoecriatividade.9.ed.Petrpolis:Vozes,2000.p.51-66.

    DEMOP.Metodologiacientficaemcinciassociais.SoPaulo:Atlas,1989.

    DESLANDES,S.F.Aconstruodoprojetodepesquisa.In:MINAYO,M.C.S.Pesquisasocial:teoria,mtodoecriatividade.

    9.ed.Petrpolis:Vozes,2000.p.31-50.GOMES,R.A AnlisedeDadosemPesquisaQualitativa.In:MINAYO,M.C.S.Pesquisasocial:teoria,mtodoecriatividade.9.ed.Petrpolis:Vozes,2000.p67-80.

    HAGUETTE,T.M.F.Metodologiasqualitativasnasociologia.6.ed.Petrpolis:Vozes,2000.

    LUCKESI,C.C.Fazeruniversidade:umapropostametodolgica.

    SoPaulo:Cortez,1987.

    MINAYO,M.C.S.Odesafiodoconhecimento:pesquisaqualitativaemsade.4.ed.SoPaulo;RiodeJaneiro:Hucitec/Abrasco,1996.

    SOLOMON,DV.Comofazerumamonografia.4.ed.SoPaulo:MartinsFontes,1996.

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    MTODOSDEPESQUISA

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    UnidadeII

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    Informaes:

    www.sepi.unip.brou08000109000