metodo tratamento feridascomplexa vacuo

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  • MTODO DE TRATAMENTO DE

    FERIDAS COMPLEXAS

    A VCUO

    Dr. Fbio KamamotoGrupo Pr-Sade Assistncia Hospitalar

    Hospital Universitrio - USP

  • Feridas Complexas

    Trauma

    Hospital Universitrio - USP

  • Feridas Complexas

    Crnicas

    Hospital Universitrio - USP

  • A Terapia com Presso Negativa Tpica

    (VCUO)

    Hospital Universitrio - USP

  • Terapia com Presso Negativa Tpica

    O que TPNT? Sistema de fechamento de feridas que utiliza

    presso negativa (vcuo).

    Hospital Universitrio - USP

  • Primeiros relatos do uso da PNT

    Em 1966, o russo Mirazimov publicou trabalho sobre enxertia de pele em ferida preparada com PNT.

    No incio dos anos 90 o cirurgio alemo Fleischmann relatou o uso da PNT em curativos com bom resultados.

    Argenta e Morykwas trabalharam durante a dcada de 90 numa verso comercializvel deste tipo de curativo.

    Publicaes de 1997.

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  • A Terapia com Presso Negativa

    Tpica

    Acelera Cicatrizao: Aumento do Fluxo Sanguneo; Remove fludos da ferida (edema); Estimula crescimento de tecido de granulao; Atrai as bordas da ferida ao centro;

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  • Mecanismo de ao

    I. Fluxo de sangue no leito da ferida;II. Crescimento de Tecido de GranulaoIII. Clearence de Bactrias

  • Mecanismo de ao

    Leva drenagem do excesso de fluidos do leito da ferida e do espao intersticial, reduzindo a populao bacteriana e o

    edema, alm de aumentar o fluxo sanguneo local, a

    conseqente oferta de oxignio e nutrientes e a formao de

    tecido de granulao

    (Ford et al., 2002; Simman et al., 2004; Kamamoto & Carvalho, 2007).

    I. Fluxo de sangue no leito da ferida:Edema

  • Mecanismo de ao

    I. Fluxo de sangue no leito da ferida;II. Crescimento de Tecido de GranulaoIII. Clearence de Bactrias

  • II. Crescimento do Tecido de Granulao

    Estudos mais recentes propem

    um mecanismo

    estrutural

    Morykwas et al 1999, Saxena et al 2004, Greene et al 2006Baldwin et al 2009

    Mecanismo de ao

  • Mecanismo de ao

    I. Fluxo de sangue no leito da ferida;II. Crescimento de Tecido de GranulaoIII. Clearence de Bactrias

  • Semeados 108 bacterias (S. aureus/S.epidermidis) Biopsia quantitativa: n. UFC/g de tecido Diminuio da quantidade de bactrias aps 4 dias de VAC

    III. Clearence de BactriasMecanismo de ao

  • Protocolo de Aplicao1. Espuma hidrofbica de poliuretano, com 400 a 600 nanmetros, o que

    permitiria o livre crescimento de tecido de granulao.

    2. Colocada no leito da ferida at cobrir toda sua extenso, e

    posteriormente coberta por uma pelcula adesiva para criar um selo

    hermeticamente fechado.

    3. Uma borda de 2 centmetros do filme transparente essencial para a

    eficcia do tratamento.

    4. A espuma deve estar conectada atravs de um tubo plstico de

    drenagem a um reservatrio para coleta de fluidos em uma bomba de

    vcuo.

    5. Este sistema cria presso negativa sobre e dentro da ferida.

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  • O Sistema

    Curativo com Aspirao Contnua - USP

    Hospital Universitrio - USP

  • Hospital Universitrio - USP

    O Sistema

    Curativo com Aspirao Contnua - USP

  • Trocas

    Esponja a cada 24-72 horas Reservatrio apenas quando cheio (300 ml) Anotar dbito do exsudato

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  • 1 CASO PRTICO:

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  • InternaoDiabticoUlcera infectada, necrotica perna D

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  • Aps Desbridamento

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  • Aspirao contnua com circuito Hospitalar

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  • Aspirao contnua com circuito Hospitalar

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  • Aspirao Contnua D3

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  • Aspirao Contnua D6

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  • Enxertia 10. POHospital Universitrio - USP

  • Indicaes para o curativo com PNT

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    Feridas que estejam secas ou exsudando, lceras por presso em estgio III e IV, lceras de estase, Feridas crnicas tais como as lceras de p em pacientes diabticos, Feridas ps-traumticas e ps-operatrias, Queimaduras, Feridas infectadas tais como as fascetes necrotizantes, Injrias em tecidos moles, com exposio ssea ou no, Feridas abdominais, Em enxertos de pele para aumentar a fixao.

    (Braakenburg et al., 2006; Kaufman & Pahl, 2003; Collier, 1997; Ballard & Baxter, 2000; Joseph et al., 2000; Schineideret al., 1998; Argenta, 1997; Wada, 2006).

  • Contra - Indicaes para o curativo com PNT

    Fstulas (?)

    Tecido necrtico

    Osteomielite no Tratada

    Malignidade da ferida

    SANGRAMENTO ATIVO

    DEFICINCIAS DE COAGULAO

    (Mendez-Eastman, 1998; Tang, Ohri & Haw, 2000).

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  • PrecauesHospital Universitrio - USP

    O local da ferida deve ter suficiente circulao para o tecido de granulao ser formado.

    Deve-se assegurar algumas medidas de precauo quanto a pacientes com sangramento ativo, uso de

    anticoagulantes e comprometimento da hemostasia da

    ferida, sendo indicado o uso do PNT somente quando o

    sangramento estiver controlado.

    (Hiltabidel & Valenzuela, 2001).

  • Recomendaes

    Hospital Universitrio - USP

    Se no houver resposta ou melhora aps 2 semanas do incio da terapia aconselha-se a rever o plano de

    tratamento.

    Aconselha-se contar e registrar o nmero de espumas utilizadas em curativos em cavidades para poder checar

    a retirada de todas na troca do curativo.

    No manter a aspirao desligada por mais que 2 horas num perodo de 24 horas.

  • Recomendaes

    Hospital Universitrio - USP

    As espumas devem cobrir toda e somente a leso, deixando as margens livres.

    O tempo para troca do curativo pode variar conforme a exsudao da ferida.

  • Vantagens

    Hospital Universitrio - USP

    Quando se compara esta terapia com outras formas convencionais de tratamento de feridas nota-se que h

    uma diminuio no tempo de internao.

    (Mendez-Eastman, 1998 e Kaufman & Pahl, 2003)

  • Vantagens

    Hospital Universitrio - USP

    A grande vantagem relatada no estudo foi o conforto para os pacientes, pois h menos vazamentos, menos

    cheiro, e menor nmero de trocas. E o menor tempo

    gasto em assistncia direta de enfermagem. Foi

    demonstrado, na mdia, um ganho de 3 horas por

    tratamento.

    (Braakenburg et al., 2006)

  • Desvantagens

    Hospital Universitrio - USP

    O paciente fica com a mobilidade diminuda,

    Pode haver sangramento na troca do curativo,

    Pode haver dor na hora em que se liga a aspirao e durante a troca do curativo.

  • Complicaes

    Hospital Universitrio - USP

    Quando o tempo de troca do curativo prolongado pode ocorrer um excesso de tecido de granulao entre as fibras

    da espuma.

    Macerao da pele circundante tambm tem sido reportada.

    Isto pode ser tratado aplicando-se um curativo de alginato de clcio sobre a esponja e em contato com o filme transparente

    para absorver o exsudato excedente.

    (Kaufman & Pahl, 2003).

  • [email protected]

    www.hu.usp.br (treinamentos mensais)

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