metamorpho - transformações nos ciclos da vida

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Dedicatória A todos que estão enfrentando mudanças na mais diversas áreas de suas vidas. Que sejam pacientes e determinados, tendo sempre em mente a certeza de que, cada uma dessas mudanças trará um aprimoramento emocional tal que permitirá que o processo de transformação interior seja o mais satisfatório possível.

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Uma analogia entre a metamorfose sofrida pela lagarta ao tornar-se borboleta, e os ciclos pelos quais passamos ao longo de nossa existência.

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Page 1: Metamorpho - Transformações nos Ciclos da Vida

Dedicatória

A todos que estão enfrentando mudanças na mais diversas áreas de suas vidas. Que sejam pacientes e determinados, tendo sempre em mente a certeza de que, cada uma dessas mudanças trará um aprimoramento emocional tal que permitirá que o processo de transformação interior seja o mais satisfatório possível.

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Indriso(*)Borboletando

(*) Indriso: modalidade poética derivada do soneto, criada pelo escritor espanhol Isidro Iturat. “Borboletando” é o

primeiro indriso composto em língua portuguesa.

www.indrisos...

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Apresentação

Lindas, vibrantes e coloridas!Assim são as borboletas...Você pode imaginar uma borboleta deprimida? É

claro que não!“Metamorpho – Transformações nos Ciclos da

Vida” é um livro para ser lido não uma, mas várias vezes. Ele nos mostra de maneira objetiva como todas as mudanças colaboram na concretização do processo de transformação que cada um de nós precisa vivenciar.

Tomando a natureza perfeita como exemplo, o livro faz uma analogia entre a metamorfose sofrida pelas lagartas ao se transformarem em borboletas, e a metamorfose que nós, humanos, passamos ao longo da nossa existência. Mesmo sendo algo inevitável, as mudanças podem ser o maior e melhor evento em nossas vida.

Veremos então como cada fase da transformação da lagarta em borboleta se encaixa nos nossos mais diversos ciclos. É bem verdade que muitos já abordaram esse tema antes, das mais diversas formas e maneiras, mas ao invés de se tornar um assunto repetitivo, aprendi que podemos explora-lo de tal forma que ele se enriquece e se renova ao passar do tempo.

Este livro foi escrito carregado de emoções e nelas, uma poesia. Então, a você que o lê, uma ótima leitura.

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“As Borboletas”

(Vinícius de Moraes)

BrancasAzuis

AmarelasE pretasBrincamNa luz

As belasBorboletas

Borboletas brancasSão alegres e francas.

Borboletas azuisGostam muito de luz.

As amarelinhasSão tão bonitinhas!E as pretas, então...Oh, que escuridão!

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Conceitos

Origens:

Metamorfose (do grego “metamórphosis”): biologia - mudança na forma e na estrutura do corpo, sendo normalmente acompanhadas por mudanças de hábitos ou de habitat.

Borboleta (do grego “psyché”): alma. O termo “psy.khé” era aplicado às borboletas, criaturas essas que passam por metaformose, transformando-se de lagarta em criatura alada – Greeek-English Lexicon de Liddell e Scott, revisado por H. Jones, 1968, p. 2026, 2027; New Greek and English Lexico de Donnegan, 1836, p. 1404.

Metamórphosis psyché : transformação da alma.

Crisálida (do latim “chrysliis”, do grego “chrysallís; plural: crisálidas): é o estágio da pupa de insetos da ordem lepidóptera. O termo é derivado da coloração metálico-dourada encontrada nas pupas de muitas borboletas (do grego: chrysós – ouro).

Borboletando: s.f. do verbo intransitivo borboletar. Ato de transformar, promover a metamorfose, emancipação da borboleta; revolucionar, mudanças drásticas, renascer.

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Introdução

Nas mais diversas culturas, a borboleta tem sido símbolo de transformação, por gerações. No Japão, a borboleta está associada à mulher, e quando duas borboletas são visas, acredita-se que seja um indício de felicidade matrimonial. Já outras pessoas acreditam que onde as borboletas pousam, levam sorte e sorrisos.

Na mitologia grega, a personificação da alma – Psyché – era geralmente representada por uma figura feminina, com asas de borboleta.

Os gregos antigos acreditavam que a alma era concebida como uma borboleta, ou seja, na hora da morte, quando o espírito desligava-se de um corpo, ele tomava a forma de uma delas. Os gregos também criam que as borboletas eram a mais profunda fonte de vida, sendo então um símbolo de imortalidade.

Nos afrescos em Pompéia, a psique é representada por uma criança com asas de borboleta. Já no Vietnã, quando uma borboleta aparece, é sinal de longa vida. Para a civilização asteca, ela simbolizava o sopro vital que saía pela boca do morto, além de estar associada a uma divindade, Itzpapalotl (que era o resultado do cruzamento de uma mulher com uma borboleta).

Como seres humanos, vivenciamos experiências diversas que nos trazem lições, que por sua vez tem o poder de nos levar à uma libertação tal que nos permitem alcançar novos níveis de maturidade.

Como exemplo de transformação, temos a borboleta. Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que não há mudança sem sofrimento.

Não há transformação sem dor.Para nos tornarmos seres humanos melhores, a

transformação tem que iniciar-se em nossa alma, no mais profundo do nosso interior, no cerne de nossas emoções, no âmago de nossos sentimentos, na raiz de nossos

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pensamentos.A natureza é perfeita. Se a observarmos com

atenção, aprenderemos lições que nos mostrarão que há algo planejado para a nossa vida, um propósito. Não nascemos para sofrer, mas sim para usufruir a vida com graça e beleza.

No decorrer do nosso caminho, seremos guiados por parâmetros. Ao segui-los, com uma análise mais profunda, veremos que muito deles estão, no mínimo, incorretos. A insatisfação e a frustração permanecem porque não há plenitude de alma, não há leveza nem paz.

Somos seres únicos e cada qual tem sua missão.As mudanças não podem ser produzidas fora do

ritmo da natureza. Elas simplesmente acontecem e tudo absolutamente a seu tempo. Não há ninguém no mundo que não tenha ainda algo a aprender. A satisfação obtida após uma vitória sempre tem um sabor diferente, especial.

De fato, cada momento em nossa vida é especial, e mesmo os maus momentos nos ensinam, em meio às dificuldades e adversidades, o verdadeiro valor da vida.

Cada vez que vejo uma borboleta, sinto alegria pois é exatamente o que elas me transmitem. Energia, vigor e a verdadeira expressão da vida em ação podem ser vistas enquanto elas voam, entretanto a vida delas não é fácil.

Em alguns momentos, a nossa vida também não é fácil. De vez em quando e de forma inevitável, passamos por situações difíceis, por perdas que causam dores, lágrimas e melancolia. Mas é justamente o fato de passar por tudo isso e sobreviver que torna a vida mais bela. Se tudo fosse fácil, onde estaria a graça de viver?

Se a borboleta já nascesse pronta, que graça teria o processo de transformação?

Era uma vez uma lagarta...Passará algum tempo e no lugar dela surgirá uma

linda borboleta, que alegrará os jardins, com capacidades e habilidades novas. Tudo feito pela natureza.

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Assim será conosco.Sem pressa.A natureza também cuidará de nós.Vamos adquirir capacidades e habilidades novas,

e a cada lição, a cada dificuldade superada, vamos nos transformar – sempre.

O melhor de tudo é saber que nesse processo de mutação, não há retrocessos. Não há volta. Uma vez borboleta, não há como voltar a ser lagarta.

”O que a lagarta chama de fim do mundo,o homem chama de borboleta.”

(Richard Bach)

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(n. Romano - 1)

O Início

O primeiro passo na vida de uma borboleta é ser

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lagarta. Não tem outro jeito. Na verdade, ela não tem escolha, porque lagartas não se reproduzem. Só as borboletas podem fazer isso, reiniciando o ciclo da vida.

Explicando um pouco sobre o processo de metamorfose, podemos afirmar que ele ocorre em quatro ciclos distintos.

Após o acasalamento, a fêmea da borboleta põe seus ovos (cada borboleta adulta põe em média cem ovos, que começam a eclodir a partir do sétimo dia). Antes disso, porém, ela precisa procurar pela planta certa, a qual deve ter o cheiro, cor, forma, textura e localização bem definidas.

Esse cuidado todo tem uma explicação. Não podem haver ovos de outra borboleta na mesma planta, senão haverá competição por alimento, quando chegaram a fase de lagarta.

Inicia-se assim o primeiro ciclo, quando as larvas saem desses ovos e passam, a partir daí, a chamarem-se lagartas. Nessa fase, só podem fazer duas coisas: comer e dormir. Sendo assim, o primeiro alimento da jovem largartinha é a casca do seu próprio ovo. A partir daí, a medida que cresce, a lagarta troca de pele de 4 a 8 vezes, conforme a sua espécie. Um a dois dias antes de cada muda, ela para de comer. Infelizmente, nem todos os ovos eclodem e nem todas as lagartas chegam ao estágio de borboleta. Os riscos são grandes e há diversos predadores na natureza.

Lagartas são desajeitadas, pesadas e vivem se arrastando pelas folhas. Começando nossa analogia, hoje em dia há muitas pessoas vivendo assim, como lagartas. Vivem por viver, não tendo nenhum propósito. Acordar é tão automático quanto realizar as demais atividades do dia-a-dia. Não há encanto, nem beleza, muito menos expectativas. Literalmente, arrastam-se pela vida, tentando sobreviver por mais um dia. Suas almas são foscas, e seus espíritos pesados.

Interiormente, dormem o sono da complacência, do conformismo. Afinal, perguntam-se, por que mudar?

Mudamos para crescer.

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As mudanças trazem um crescimento que alteram nosso comportamento. Elas nos amadurecem, trazendo equilíbrio não só mental, como também emocional. Como tudo tem seu momento certo na natureza, chega então aquele que é perfeito, onde a lagarta se isola. Depois de viver cerca de sessenta dias só comendo e dormindo, subitamente a lagarta para de se alimentar e fica imóvel. Seguindo seus instintos, ela começa a tecer um casulo em volta de si, sem saber que quando sair dele já não mais existirá da mesma forma. Uma nova vida aguarda, uma vida livre.

No casulo (ou crisálida) inicia-se o processo de transformação. Ali dentro a lagarta adormecida estará protegida. Parece que está morta, pois nada vê, nada ouve e nada come. Nas sombras, um milagre começa a acontecer longe dos olhares da multidão.

Assim acontece conosco. Quantos períodos já passamos onde fomos atingidos por desenganos e traições? Quantas decepções tivemos, quanta dor vivenciamos na alma que nos causaram tanto sofrimento que nos trancaram para a vida, para novas amizades, para novos amores?

Nas sombras da vida, muitos desistem de viver. Não conseguem enxergar o que está acontecendo a sua volta, pois estão cegos. Muitas vezes a felicidade do outro até nos incomoda, não porque tenhamos maus sentimentos abrigados no coração, mas porque não estamos acostumados à liberdade.

Borboletas são seres livres. Pessoas também.Dentro de cada um de nós há uma lagarta que

precisa passar por uma transformação que só se dará após um determinado tempo de reclusão, de silêncio, introspecção e autoconhecimento. O processo acontecerá de forma plena, cada um levando um tempo diferente para mudar, pois cada um tem seu tempo próprio. Ninguém é igual. Esse tempo se iniciará a fim de que cada um de nós possa assimilar as experiências vividas, absorvendo-as como lições.

Só através de mudanças estaremos preparados

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para novos desafios que surgirão no decorrer de nossa vida. Quanto mais rápido amadurecermos, mais intensamente a aproveitaremos.

“ Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer

os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo de travessia; e, se não ousarmos

faze-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. “

(Fernando Pessoa)

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(n. Romano - 2)

O Casulo (Crisálida)

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A lagarta começa a tecer seu casulo.Dentro dele, inicia-se um lento processo de

transformação. Fechada e isolada, ela se torna uma crisálida (pupa). Sozinha, ela enfrenta a maior mudança da sua vida. Novas estruturas estão sendo formadas. É um tempo mágico, misterioso, um tempo de “metamorfosear”. Sem depender de ninguém, ela sabe que seu casulo não pode ficar em qualquer lugar. Inconscientemente, ela toma a decisão de se proteger, por isso a crisálida precisa se fixar em um bom lugar para que não seja alvo de predadores. Ela então escolhe um lugar firme e seguro para deixar a natureza fazer seu trabalho perfeito.

Algum tempo depois o peso dará lugar à leveza. A feiúra e o jeito desajeitado darão lugar à beleza e à graciosidade. A lentidão que a fazia rastejar dará lugar a liberdade de voar, sem restrições. Serão vôos altos e rápidos.

Dentro de cada um de nós existe uma lagarta que deseja ser livre, romper o casulo e voar, mas como cada coisa tem seu tempo certo de acontecer, para cada um de nós tem a mudança tem o seu tempo certo para acontecer. Pode ser até um tempo de luto, quando estamos sofrendo pela perda de um ente querido. Talvez uns apresentem um tipo de comportamento que é usado como uma máscara, camuflando seus verdadeiros sentimentos, escondendo-os por medo de uma rejeição.

Mágoas profundas impressas na alma a aprisionam. Talvez a perda de um grande amor possa bloquear novas emoções. A timidez, ou medo excessivo de se relacionar com outras pessoas pode, travar a possibilidade de vivermos novas experiências. A pessoa que apresenta uma auto estima fraca não gosta o suficiente de si mesma, o que acarreta um padrão errôneo de pensamento: “Eu não gosto de mim como eu sou, logo os outros também não vou gostar.”

O casulo pode ser a insatisfação em um relacionamento, que talvez venha se arrastando por

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anos, onde nenhuma das partes envolvidas toma algum tipo de iniciativa para solucionar a questão. Aparentemente, se acomodam. Por dentro não se conformam mas sentem-se presos e infelizes, desesperançados demais para encontrarem uma solução juntos.

O casulo também pode ser uma dolorosa e recente separação, quando uma das partes se vai, deixando para trás um coração dilacerado.

São tantas expectativas...!A amargura, decepção e tristeza se instalam e

parecem que nunca terão um fim. É difícil aceitar as coisas como elas realmente são. A depressão parece ser um animal de estimação. Está sempre por perto, nunca se afastando o suficiente, fazendo a vida parecer que nunca será colorida mas sim, sempre em preto e branco.

Uma insatisfação profissional também pode representar o casulo, quando somos obrigados a trabalhar onde não queremos. A produtividade é prejudicada e o desejo de realizar torna-se cada vez mais fraco e tolhido. A paixão em exercer a profissão não existe mais.

Durante toda a nossa vida, nos deparamos com várias situações estressantes e conflitantes. Não sei qual delas você está vivendo atualmente, mas o importante é que, de uma forma positiva, saibamos que são essas mesmas situações que trarão as mudanças necessárias para o nosso amadurecimento emocional. Elas nos fortalecerão. A princípio podem abalar nosso interior, mas depois virá a estabilidade.

Toda mudança traz ansiedade, e isso é natural que, tendo em vista que sempre tememos o desconhecido.

Mudanças profundas não acontecem com a finalidade de nos endurecer em relação às pessoas ao nosso redor, mas sim para que aprendamos a ser mais tolerantes e pacientes com as deficiências dos outros, pois com certeza, eles estão passando por períodos de casulo, exatamente com nós.

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Desde o momento em que nascemos até morrermos, vamos passar por vários processos de transformação. Vivemos por etapas e a forma como vivenciamos cada uma delas fará uma grande diferença. Sabemos que na natureza há um tempo certo para que o casulo se abra, entretanto uns demoram mais do que os outros. A metamorfose em uma determinada espécie de borboleta pode acontecer mais rapidamente do que em outras, mas uma coisa é certa: um dia, o casulo se abrirá, revelando o que o tempo produziu. É impossível desistir de ser borboleta, pois é o seu destino, sua missão. Da mesma forma, é impossível para o ser humano viver e não passar por transformações ao longo da sua curta existência, afinal de contas o mundo muda constantemente e a sociedade vem se adaptando como pode à essas mudanças. Os que não conseguem fazer isso sofrem porque na maioria das vezes ou se sentem deslocados ou se perdem, desatualizados. A questão principal não é quanto tempo se permanece no casulo, mas como sairemos dele.

Lembre-se: Casulos abrem-se devagar, mas abrem-se sempre no tempo certo.

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Tempo para Tudo

“Tudo tem o seu tempo determinado,e há tempo para todo propósito debaixo do céu:

há tempo de nascer e tempo de morrer,tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;

tempo de matar e tempo de curar,tempo de derribar e tempo de edificar;

tempo de chorar e tempo de rir,tempo de prantear e tempo de saltar de alegria;

tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras;tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar,

tempo de buscar e tempo de perder,tempo de guardar e tempo de deitar fora;

tempo de rasgar e tempo de coser;tempo de estar calado e tempo de falar,tempo de amar e tempo de aborrecer,

tempo de guerra e tempo de paz.”

(Eclesiastes 3: 1-8)

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(n. romano - 3)

No Interior do Casulo

Terminamos o capítulo anterior com uma passagem das Escrituras que fala sobre o tempo. O autor, o Rei Salomão, bem soube discorrer sobre o tempo

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e a sua extrema importância na vida do homem. Na natureza, tudo também tem o seu tempo certo

para acontecer e pouco a pouco, ali – dentro do casulo – tudo o que corresponde à lagarta vai sendo destruído. Essa destruição na verdade é apenas o início do processo de reconstrução. A lagarta está morrendo para o seu antigo estilo de vida, mas não de uma forma definitiva. Silenciosamente, mudanças estão acontecendo e são mudanças profundas. O sistema digestivo também está sendo destruído, pois o que a lagarta comia, a borboleta não comerá, só permanecendo o sistema nervoso. Por onde a lagarta rastejava, a borboleta jamais andará, pois voará. Ela não pode lutar contra este processo, nem fugir dele. É a natureza entrando em ação, de forma perfeita, como sempre.

Para nós, o melhor a fazer é não fugir, não lutar contra o processo de crescimento emocional, pois isso só nos atrasará. Muitas pessoas hoje valorizam mais as mudanças exteriores do que as interiores, havendo uma grande inversão de valores. O mundo tem imposto padrões de beleza que, em sua grande maioria, são impossíveis de serem alcançados. Com certeza, nas pessoas que os seguem não reside a essência da verdadeira felicidade.

Vamos então falar sobre o tempo.Para nós, o tempo no casulo nos trará curas.

Sabemos que não há meios de retroceder ou parar o tempo. Não existe uma máquina que possa os levar ao passado, para retificarmos nossos erros cometidos ou palavras que dissemos que nos trouxeram dor e sofrimento. Temos que superar essa realidade e nos alegrarmos com a porção de vida que ainda temos para viver. Por isso, dentro do casulo, podemos digerir melhor as situações que os rodeiam. Acontecimentos do passado podem ter acumulado resíduos prejudiciais à nossa saúde mental. O inconsciente pode ter sido contaminado com lixo e por isso, o tempo no casulo também ajudará a lançar fora toda essa contaminação.

Não adianta uma aparência de beleza se

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interiormente as emoções estão contaminando a alma com rancor, ressentimento, mágoa, amargura, ódio, preconceito, medo e tantos outros sentimentos nocivos que corroem a alegria de viver, como ácido.

Já observou que existem pessoas azedas? Nada para elas está bom, nada satisfaz, nunca estão bem consigo mesmas, nem com os outros. Estão contaminadas. O casulo, para essas pessoas, é a grande chance de mudar, mas como o temem, o encaram como se fosse uma prisão. Agem como as lagartas não podem, evitando-o a qualquer custo. Permanecem lentas, rastejando sobre seus conceitos, suas idéias, defendendo opiniões sem aceitar sequer por um momento que estão erradas. O orgulho também as aprisiona, pois impede que se abram para novas experiências.

Todos nós passamos por situações adversas. Elas ocorrem com boas e más pessoas, assim como o sol que nasce para todos. É claro, levamos em conta que cada um de nós tem seu próprio limite e que cada um enfrentará as adversidades à sua maneira. Entretanto, a força física e mental usadas nesse processo desgastarão o lado emocional, que adoecerá.

Entender o por que não significa tanto. A verdadeira questão é o propósito: para que?

Algumas alegrias são empolgações temporárias, mas existe um poder transformador que pode fazer com que a felicidade dure para sempre. Para que isso aconteça, precisamos nos sentir inteiros, pois uma alma fragmentada não pode ser completamente feliz. Dentro do casulo, ela se recompõe, antigos conceitos são mudados, idéias novas surgem sobre os mais diversos assuntos e opiniões formadas podem mudar. Embora soframos perdas ao longo do caminho, jamais devemos perder a esperança. Portanto, encare as mudanças em sua vida com boas expectativas. As lições trazidas por elas proporcionarão uma qualidade de vida superior, elevando você a novos patamares.

Conforme vai crescendo e de acordo com sua espécie, a lagarta troca de pele de 4 a 8 vezes antes de

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entrar no casulo. Uma vez dentro dele, em breve ela se transformará, não podendo voltar a ser o que era jamais, pois lhe será impossível.

Como seres humanos, nós também “trocamos de pele” várias vezes, durante as mais diversas etapas em nossa vida as quais chamaremos de ciclos. Cada ciclo fechado é uma etapa vencida, um desafio superado, portanto são períodos que devemos enfrentar com otimismo e fé. As perdas devem ser encaradas com serenidade e as vitórias celebradas com alegria.

Não devemos nos esquecer que toda mudança requer um certo tempo de espera, e isso exige paciência. Sem perder a esperança, e sem desistir da vida, reserve-se o direito de ser feliz. O casulo de hoje será apenas uma lembrança amanhã. Você olhará para trás e verá um invólucro vazio. Em algum outro lugar, um novo casulo estará sendo tecido e o processo de transformação se reiniciará. A história não terminará ali, pelo contrário.

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“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano

se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser

diferente.”

(Carlos Drummond de Andrade)

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(n. romano - 4)

Rompendo o Casulo

Finalmente, a hora tão esperada chegou. O casulo

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começa a se abrir, lentamente. Por dentro, a borboleta se esforça para sair. Tal esforço é extremamente necessário e importante pois é ele que, mais tarde, tornará a musculatura das asas firmes, ao ponto de terem condições de sustentar o primeiro vôo, onde baterão cerca de dezenas de vezes por segundo.

Uma vez rompido o casulo, já do lado de fora, a borboleta ainda espera. Suas asas saem molhadas e encolhidas, envolvidas por um líquido que as mantém grudadas, umas nas outras (são quatro). Inicia-se então um outro processo. Ela precisa estica-las. Leva horas até que consiga, mas só assim o “sangue” (fluido caro que nos insetos é chamado de “hemolinfa”, com uma composição química diferente do nosso) começa a ser bombeado até às asas.

Conforme o tempo passa, as asas da borboleta vão secando e enfim, se abrem com perfeição. O processo termina e ela finalmente, está pronta para cumprir seu papel na natureza, que é o de perpetuar sua espécie. Sem mais demora, parte levíssima, no primeiro dos seus incontáveis vôos.

Cada borboleta é na verdade uma vitoriosa, porque nem todos os casulos chegam à sua fase final. Além dos predadores iniciais, doenças causadas por bactérias, vírus e diversos outros organismos podem pôr fim a essa nova qualidade de vida. O mais curioso entretanto, é que não existe uma borboleta exatamente igual à outra. Cada uma possui sua própria combinação genética, o que as torna diferentes, mesmo que a diferença seja mínima. Assim como as borboletas, cada um de nós é um ser único. Você é uma obra-prima e não existe ninguém igual. Mesmo gêmeos não são idênticos em tudo.

Para uma borboleta, não é fácil libertar-se do casulo. Se de alguma forma ela for ajudada a sair da crisálida, jamais poderá voar. A princípio, também para nós, isso é válido. Haverá dificuldade para sair do casulo, afinal, ficamos nele por tanto tempo que até nos acostumamos a algumas situações e nos conformamos

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em muitas coisas. Mesmo estando na fase final, nada fica mais fácil.

Entretanto, chega finalmente o grande dia, quando no tempo exato e de forma inevitável, o casulo tem que ser rompido. Crescemos e não podemos mais ficar dentro dele, pois é hora de sair. Para nós o casulo não terá mais nenhuma utilidade, mas só sairemos dele se tivermos determinação, ousadia e coragem para seguir em frente e encarar as mudanças que virão. Nada mais será como antes. Desacreditar no próprio potencial é limitar a capacidade que se tem, o que nos levará a atrofia.

Existe uma responsabilidade individual no processo da transformação.

“Um dia, um homem observava atentamente um fenômeno na natureza: um casulo estava prestes a completar seu ciclo, ou seja, uma borboleta iria nascer.

O homem percebeu uma pequena abertura que apareceu no casulo; percebeu que a borboleta estava saindo do casulo e que se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que tinha ido o mais longe que podia e não conseguiria ir além. Então, o homem decidiu ajudar a borboleta; ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo saiu murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, porque esperava que a qualquer momento suas asas se abrissem para serem capazes de suportar o corpo que iria se firmar com o tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura, era o modo pelo qual o fluido do corpo da

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borboleta fosse para as asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.”

Apesar de terem uma vida relativamente breve, as borboletas fazem a diferença, com seu encanto e beleza. Chegando a fase adulta, algumas tem apenas uma semana de vida. Em média, vivem duas semanas ou menos. Há uma espécie na Costa Rica que vive cerca de dois dias apenas. Já algumas espécies tropicais vivem aproximadamente de seis meses a um ano. Entretanto, a missão de todas é a mesma, ou seja, acasalar e pôr ovos que darão origem a novas borboletas.

Sabemos que nossa vida é relativamente curta. É claro que geralmente não é tão curta quanto a das borboletas, mas sempre devemos nos lembrar que cada minuto é precioso demais para desperdiçarmos com aquilo que não pode nos edificar. Temos que abrir mão daquilo que nos consome, que nos destrói, que nos atrasa.

Finalmente, chegando ao último ciclo, o lento processo de metamorfose está terminado. A transformação está completa. Cada etapa foi superada e agora tudo se tornou novidade de vida. A lagarta, dentro do casulo, nada podia enxergar. Como borboleta, enxergará tudo por uma nova perspectiva, a do alto, pois além de poder voar, a natureza a dotou de dois olhos hemisféricos, cada um com seis mil facetas visuais, totalizando doze mil pequenos ângulos, abrangendo todos os lados, ao mesmo tempo. Fantástico!

A lentidão fazia parte da vida de lagarta, mas agora, em sua nova vida, é livre para ir e vir, quando e onde quiser. Seus vôos serão perfeitos para a natureza, pois através deles ocorrerá a polinização (a transferência de grãos de pólen de uma flor para a outra).

Absolutamente tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu.

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“Na natureza, as histórias são assim:voltam ao começo quando chegam ao fim.”

(Hélio Ziskind)

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(n. romano - 5)

Borboletando

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Metamorfose.Transformar-se.Novas escolhas, uma nova vida.Novas possibilidades, um mundo novo.Existe um amanhã e ele pode ser incrivelmente

produtivo, se soubermos aproveitar todas as fases da nossa vida. Assim como as borboletas expressam alegria, voando livres, explodindo em cores e avivando jardins, assim também devemos viver, fazendo a diferença por onde quer que passemos.

O sabor das flores é adorado pelas borboletas, então... saboreie sua vida pois ela é única. Da próxima vez que tiver oportunidade de observar borboletas, lembre-se do processo que ela teve que passar para ser o que é.

Respeite-se. Respeite os que estão ao seu redor. Respeite seus momentos de reclusão, de silêncio; seja paciente consigo mesmo e com seu próximo. Ao final do processo você sairá com suas forças renovadas e verá que realmente, valeu a pena.

Entretanto, um aspecto muito importante deve ser ressaltado. Não podemos viver em cima de expectativas, esperando que os outros mudem para só depois, mudarmos também. Nós precisamos mudar, em primeiro lugar. Os problemas geralmente, não são as pessoas, mas nós! Nós é que temos que vivenciar nossas transformações e aprendermos com elas lições através dos nossos erros.

Muitas pessoas perdem a oportunidade de amadurecer, porque se acostumaram com a rotina em suas vidas. Estão esperando que as situações ao redor mudem, para depois tomarem uma atitude, mas enquanto esperam, o tempo passa. As coisas não mudam, tampouco as pessoas, e tudo ou fica igual ou piora. A decisão de mudar é individual, cabendo a cada um faze-lo. O período dentro do casulo é importante porque ele nos dá a oportunidade para reavaliarmos conceitos e termos a chance de nos tornarmos pessoas melhores.

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“Você pode pensar o que quiser sobre as pessoas,mas saiba que isso não vai transformá-las.”

(Hugh Prather - “Não Leve a Vida Tão a Sério”)

Nós temos uma grande vantagem sobre as borboletas. Elas entram apenas uma vez no casulo, quando em forma de lagarta e jamais podem retornar. Entretanto nós podemos entrar e sair dele, quantas vezes nos forem necessárias, pois cada casulo é um ciclo e a vida na verdade, é um transformar-se contínuo.

Essa versatilidade chega a ser perigosa, porque corremos um risco que é totalmente impossível para as borboletas, que é o voltar a ser lagarta. Algumas pessoas que já voavam livres e exalavam vida, por um ou vários motivos, em um determinado momento da vida, desistiram de prosseguir. Perderam a alegria, encolheram as asas e voltaram ao estágio inicial. Na verdade, esse momento de casulo não deve ser de tristeza, mas sim, motivo de alegria, pois ainda há esperança.

Enquanto há vida, há esperança.Enquanto há vida, há chances de recomeçar.

“...ninguém é perfeito. Nós devemos ser gratos, pois o processo de superar nossas dificuldades, aprender com nossos erros e celebrar nosso sucesso são a trama que

tecemos juntos para criar esse maravilhoso tapete ao qual chamamos de vida.”

(Rex Maughan – Presidente da Forever Living Products)

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Atraindo Borboletas para o seu Jardim

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Em inglês existe uma atividade chamada “butterfly gardening”, que é justamente criar jardins com o fim específico de atrair borboletas. De fato, você não precisa ter um jardim enorme para atrair essas criaturas tão lindas. Pode desenvolver essa atividade de forma divertida, e ela com certeza te trará muitas recompensas mais tarde.

Se tiver plantas, as borboleta as encontrarão, mas jamais use inseticidas (são letais para os insetos). Não se esqueça que seu jardim deve receber bastante luz do sol (borboletas são mais ativas nos dias ensolarados), mas não muito vento.

Um “jardim de borboletas” não precisa ser construído com a única finalidade de atrair borboletas adultas, em particular. Basta que ele tenha condições para abrigar seus ovos, e consequentemente, condições para abrigar as lagartas que vão nascer. Providencie também uma pequena fonte, para que elas possam beber água.

Cada espécie de borboleta tem preferência por um tipo específico de planta, mas mesmo que você tenha algumas delas (a arruda, por exemplo), isso não vai garantir que seu jardim seja frequentemente visitado.

Uma borboleta adulta se alimenta do néctar das flores.

Algumas das flores preferidas das borboletas:

Lírios Azaléias Hibiscus Margaridas Verbenas Flor-de-mel (suas flores dão em longos cachos

e são muito perfumadas).

Cores vivas as atraem mais, o que tornará mais fácil o caminho até o seu jardim. Se preferir, pode plantar flores de cores vibrantes (vermelhas, amarelas, laranjas,

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rosas ou roxas) em vasos, e colocá-los nas janelas (por exemplo, girassóis e violetas). Você também pode, sem nenhum esforço, atrair pessoas-borboletas para o jardim da sua vida, aquelas que iluminam a nossa vida, tornando-a colorida. Você também pode tornar-se uma pessoa assim.

Cuide-se mais, preste atenção nas etapas as quais está vivenciando no momento, respeitando-se e eliminando da sua vida tudo o que signifique subtração. O que for prejudicial deverá ser lançado fora. Reavalie suas amizades, seus relacionamentos, seus conceitos. Analise a maneira como tem vivido até hoje. Talvez precise cuidar mais da saúde, alimentar-se de forma mais saudável.

As transformações não devem ser apenas psicológicas. Elas não devem acontecer apenas na mente, mas sim envolver sentimentos e emoções. Elas devem afetar também o corpo físico, diretamente, proporcionando uma qualidade de vida melhor. Mais importante que tudo, transforme-se espiritualmente para que possa voar muito alto.

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Curiosidades

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A borboleta é considerada um dos animais mais sensíveis do planeta, mas o que poucas pessoas sabem é que são animais que conseguem se adaptar e sobreviver em diferentes ambientes, sendo algumas espécies contemporâneas dos dinossauros.

A espécie Monarca migra do Canadá até a Cidade do México formando nuvens de até 5 bilhões de borboletas, em um percurso de aproximadamente 5.000 km.

A maior borboleta do mundo é a Ornithoptera alexandrae , da Austrália. Chega a medir 28 cm.

As borboletas fazem parte de um imenso grupo de insetos chamado Lepidópteros, que possui mais de 250.000 espécies diferentes. Dentre eles, cerca de 18.000 são borboletas.

Um “borboletário” é um habitat construído onde são cultivadas plantas específicas para a criação de diversas espécies de borboletas (também de outros insetos).

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Borboletas pelo Mundo

Em todo o mundo, as borboletas exercem seu encanto, através da beleza e da alegria; povoam jardins, polinizam as flores e tornam a vida mais colorida. Símbolo mundial de transformação, em cada país ela é conhecida por um nome diferente.

Aqui estão as grafias para a palavra “borboleta” em diversos idiomas:

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Alemão: Schmtterlling Árabe: Faraash Basco: Tximeleta Croata: Leptir Esloveno: Metulj Espanhol: Mariposa Finlandês: Perhonen Francês: Papillon Grego: Petalouda Havaiano: Pulelehua Hebraico: Papar Holandês: Vlinder Húngaro: Pillangó Inglês: Butterfly Italiano: Farfalla Japonês: Chocho Mandarim: Hu-dié Polonês: Motyl Romeno: Fluture Russo: Bábotschka Sueco: Fjäril Turco: Kelebek Tupi-guarani: Panapaná Islandês: Fidrildi

(Fonte: http://www.wingdigs.com.br)

(imagem)

Canção Mínima

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“No mistério do Sem-Fim,equilibra-se um planeta.E, no planeta, um jardim,e, no jardim, um canteiro;no canteiro, uma violeta,e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o Sem-Fim,a asa de uma borboleta.”

(Cecília Meireles)

Biografia

(espaço para mini-biografia com foto)

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Ponto Final

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“Visão sem noção não passa de sonho.Ação sem visão é mero passatempo.

Visão com ação pode mudar o mundo.”

(Joel Barker)