metabolismo dos glicídeos semi-extensivo med-odonto profº thiago belo

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Metabolismo dos Metabolismo dos Glicídeos Glicídeos Semi-extensivo Semi-extensivo Med-odonto Med-odonto Profº Thiago Belo Profº Thiago Belo

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Page 1: Metabolismo dos Glicídeos Semi-extensivo Med-odonto Profº Thiago Belo

Metabolismo dos Metabolismo dos GlicídeosGlicídeos

Semi-extensivo Semi-extensivo Med-odontoMed-odonto

Profº Thiago BeloProfº Thiago Belo

Page 2: Metabolismo dos Glicídeos Semi-extensivo Med-odonto Profº Thiago Belo

1-Membranas1-Membranas2-Matriz mitocondrial2-Matriz mitocondrial3-Cristas mitocondriais3-Cristas mitocondriais

Page 3: Metabolismo dos Glicídeos Semi-extensivo Med-odonto Profº Thiago Belo

Respiração CelularRespiração CelularPara quê fazer respiração?

Nos alimentamos diariamente de diversos compostos orgânicos: carboidratos, lipídios, proteínas, todos estes compostos podem servir de fonte de energia para a célula.

Porém, seria complicado para a célula ter que obter energia diretamente dessas fontes, pois a célula teria que estar equipada com uma quantidade grande de enzimas para realizar esse mecanismo.

Dessa maneira as células convertem a energia de diversos compostos orgânicos: lipídios, proteínas, carboidratos e armazenam em um só tipo de molécula energética: o ATPATP

Modelo Espacial do ATP

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Respiração CelularRespiração CelularEstrutura do ATP

O ATP consiste numa molécula de Adenina, unida a uma molécula de Ribose que se liga a três fosfatos

Como podemos perceber o ATP é um nucleotídeo de RNA

As ligações entre os grupos fosfatos do ATP possui grande quantidade de energia armazenada.

Energia!

Quando o essas ligações são rompidas há liberação de

energia que a célula utiliza para realizar trabalho.

O ATP é produzido para fornecer energia para célula imediatamente e não para

armazenar energia.

Quando o organismo quer armazenar energia a longo

prazo ele o faz convertendo carboidratos em lipídios.

Então, o objetivo da Respiraçao Celular é converter energia contida

em compostos orgânicos em ATP para este fornecer energia para a célula.

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Visão Geral da Respiração

O combustível mais comum para as células é a glicose.

C6H12O6

As células obtém energia quando oxidam (queimam) a glicose

A respiração celular é dividida em 3 Etapas

1) Glicólise2) Ciclo de Krebs3) Cadeia Respiratória

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MITOCÔNDRIACITOPLASMA

Glicose(6 C)

C6H12O6

2 CO2

Ciclo de

Krebs

4 CO2

2 ATP

H2

FASE ANAERÓBIA FASE AERÓBIA

6 H2O

CADEIA

RESPIRATÓRIA

Saldo de 32 ou 34 ATPs

6 O2

Piruvato (3 C)

GLICÓLISE

Saldo de 2 ATP

Respiração em célula eucariótica

Page 7: Metabolismo dos Glicídeos Semi-extensivo Med-odonto Profº Thiago Belo

Respiração CelularRespiração CelularA Mitocôndria

São organelas alongadas em forma de bastonete, presente em

praticamente todas as células eucariotas. Seu número na célula

varia de um a centenas dependendo do tipo celular.

Possui 2 membranas: uma externa que possui a função de proteger a

organela e outra interna que se dobra formando pregas em várias posições aumentando a área de superfície e formando as Cristas Mitocondriais.

A região limitada pela membrana interna é conhecida como Matriz

Mitocondrial. Nesse ambiente estão presentes diversos tipos de proteínas, ribossomos e DNA mitocondrial, além

de outros componentes químicos.

Por possuir DNA próprio as mitocôndrias possuem a capacidade de sintetizar suas próprias proteínas,

além de se auto-duplicar independentemente da célula.

A função principal das mitocôndrias é converter a energia química potencial de moléculas orgânicas em uma forma que

as células possam utilizá-la. Esse mecanismo de conversão chama-se

respiração celular e a moeda energética produzida ATP.

Duas fases da Respiração Celular irão ocorrer nas mitocôndrias

1)Ciclo de Krebs na Matriz

2)Cadeia Respiratória nas Cristas Mitocondriais

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Respiração CelularRespiração CelularGlicólise – 1ª Etapa da Respiração

Local: Citoplasma da célula

Glicólise

A glicólise (do grego glykos, açúcar, e lysis, quebra) é uma sequência de 10 reações

que ocorrem no citoplasma.

Uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de Piruvato (Ácido

Pirúvico), com saldo líquido de 2 ATPs e 2 NADH.

O NAD+ possui capacidade de captar elétrons energizados e íons H+, sendo

assim denominados os transportadores de elétrons hidrogênios da respiração.

A glicose não necessita de oxigênio para ocorrer. As etapas seguintes são aeróbias, só ocorrendo se existir oxigênio disponível. Na falta desse gás o piruvato é convertido

em Etanol + CO2 ou Ácido Lático. Processo denominado Fermentação.

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Respiração CelularRespiração CelularGlicólise – 1ª Etapa da Respiração

O2 presenteRespiração

Mitocôndria

O2 ausenteFermentaçãoCitoplasma

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Respiração CelularRespiração CelularCiclo de Krebs – 2ª Etapa da Respiração

Local: Matriz Mitocondrial

2 Piruvato

(3C)

2 NADH

2CO2CoA NAD+

Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram

para a mitocôndria

Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um

carbono é retirado e sai como CO2.

Em seguida o piruvato converte-se em Acetil (2C) que reage com a Coenzima A (CoA) formando o

Acetil-CoA e NADH.

O Acetil-CoA entra numa seqüência de reações que nós chamamos de Ciclo de Krebs

Durante essa seqüência de reações são liberados 2 CO2, 1

ATP, 4 NADH e 1 FADH2 para cada Piruvato.

O FADH2 possui a mesma função do NADH que é carregar elétrons ricos em em energia para a cadeia

respiratória (última etapa).

Repare que a glicose possuia 6 carbonos, foi quebrada em 2 piruvatos (3C) e estes foram

convertidos em CO2

Dessa maneira, dizemos que a respiração corresponde a oxidação

completa da glicose, transformando-a em 6CO2

Para cada 2 piruvatos que entram no ciclo são liberados:

6 CO28 NADH2 FADH22 ATPs

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Ciclo de KrebsCiclo de Krebs Oxidação do Piruvato a Acetil-CoAOxidação do Piruvato a Acetil-CoA

É a reação de preparação para o Ciclo de Krebs, que faz a É a reação de preparação para o Ciclo de Krebs, que faz a conexão metabólica entre este e a Cadeia Glicolítica. conexão metabólica entre este e a Cadeia Glicolítica.

Corresponde ao destino do piruvato formado ao final da Cadeia Corresponde ao destino do piruvato formado ao final da Cadeia Glicolítica em condições aeróbicas. É catalizada por um Glicolítica em condições aeróbicas. É catalizada por um complexo de 3 enzimas denominado Complexo da Piruvato-complexo de 3 enzimas denominado Complexo da Piruvato-Desidrogenase:Desidrogenase:

- A reação:- A reação:

Piruvato + CoA-SH + NADPiruvato + CoA-SH + NAD++ CoA-S-Acetil + CO2 + NADH CoA-S-Acetil + CO2 + NADH++HH++

O Acetil-CoA é o substrato principal para o Ciclo de Krebs.O Acetil-CoA é o substrato principal para o Ciclo de Krebs.

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Respiração CelularRespiração CelularCadeia Respiratória – 3ª Etapa da Respiração

Local: Crista Mitocondrial

Espaço Intermembrana

Matriz Mitocondrial

NADH e FADH2 produzidos nas etapas anteriores vão liberar elétrons

ricos em energia para proteínas da membrana.

Os elétrons ricos em energia vão passar, atraídos pelo O2 por uma

séria de proteínas da cadeia respiratória.

Três dessas proteínas vão utilizar a energia desses elétrons energizados para bombear íons H+ para o espaço

intermembranoso.

Quando os elétrons se encontrar com o O2 vai ser formado água. Dizemos que o oxigênio é o aceptor final de

elétrons.

Isso explica o porque necessitamos tanto de oxigênio. Todas as células necessitam deste composto para a

respiração.

O bombeamento de H+ para o lado intermembranoso deixa esta região

altamente ácida.

Por difusão, os H+ tenderão a voltar para a matriz mitocondrial, porém, a membrana interna é impermeável ao

H+

O único caminho dos H+ é passar pela enzima ATP Sintase, que se

movimenta com a passagem de H+.

Esse movimento realizado pela enzima ATP Sintase é responsável pela adição de um fosfato ao ADP

formando ATP.

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Respiração CelularRespiração CelularCadeia Respiratória – 3ª Etapa da Respiração

Local: Crista Mitocondrial

Revisão do processo (visão global)

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FermentaçãoFermentaçãoSinônimo: Respiração Anaeróbia (Sem O2)

Local: Citoplasma da célula

Respiração Celular(Mitocôndria)

Fermentação Lática

Fermentação Alcóolica

S/ O2

C/ O2

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FermentaçãoFermentaçãoFermentação Alcoólica

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FermentaçãoFermentaçãoFermentação AlcoólicaRealizado por: Leveduras (fungos unicelulares) – Principalmente as do gênero: Saccharomyces sp.

As leveduras e algumas bactérias fermentam açúcares, produzindo álcool etílico e gás carbônico, processo denominado fermentação alcoólica. O homem utiliza os dois produtos dessa fermentação: o álcool etílico, empregado há milênios na fabricação de bebidas alcoólicas e o gás carbônico, importante na fabricação do pão, um dos mais tradicionais alimentos da humanidade.

CO2 é o responsável pelo crescimento da massa do pão

O etanol produzido a partir da fermentação é utilizado para

produção de bebidas alcoólicas.

O etanol produzido a partir da fermentação da cana de

açúcar é utilizado para fabricação do álcool etílico..

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FermentaçãoFermentaçãoFermentação Lática

Page 21: Metabolismo dos Glicídeos Semi-extensivo Med-odonto Profº Thiago Belo

FermentaçãoFermentaçãoFermentação LáticaA fermentação láctica é um processo fermentativo anaeróbio (não requer oxigênio) que visa degradar moléculas orgânicas para obtenção de energia quimíca, este processo é realizado por bactérias láticas e em situações de falta de oxigênio em células de músculos esqueléticos. Dois importantes gêneros de bactérias do ácido lático são Streeptococcus e lactobacillos.

Lactobacillus sp.

A fermentação do leite é realizada por bactérias que produzem ácido lático a partir da lactose.

A acidez provoca a coagulação das proteínas do leite que precipitam. O leite então fica com dois aspectos a parte líquida chamada de soro, e

a parte sólida formada pela coalhada (proteínas coaguladas)

QueijoIogurte

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FermentaçãoFermentaçãoFermentação Lática

As fibras musculares são células que necessitam constantemente de O2 para

realizar sua função de contração

Durante uma atividade física prolongada a quantidade de O2 que

chegam as fibras é limitada.

Para continuar gerando ATP as células musculares realizam em condições anaeróbicas a fermentação lática.

O excesso de ácido lático nos tecidos musculares pode causar vários problemas como fadiga

muscular e câimbra.

Fibra relaxada Fibra contraída

O2

Respiração

Glicose

Ácido Lático2 ATPs

Fermentação Lática

Mas...

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ExercíciosExercícios

Resposta: C

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ExercíciosExercícios

Resposta: b

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ExercíciosExercícios

Resposta: C

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ExercíciosExercícios

Resposta: E

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ExercíciosExercícios

Resposta: B

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ExercíciosExercícios

Resposta: A

II

I

Page 29: Metabolismo dos Glicídeos Semi-extensivo Med-odonto Profº Thiago Belo

ExercíciosExercícios

Resposta: VFFVVVF

II

I