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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LIX - Nº 183 - SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2004-BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LIX - Nº 183 - SEXTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2004-BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(Biê nio 2003/2004)

PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP

1º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PFL – PE

2º VICE-PRESIDENTE LUIZ PIAUHYLINO – PSDB – PE

1º SECRETÁRIO GEDDEL VIEIRA LIMA – PMDB – BA

2º SECRETÁRIO SEVERINO CAVALCANTI – PPB – PE

3º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA – PTB – RO

4º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PFL – PI

1° SUPLENTE DE SECRETÁRIO GONZAGA PATRIOTA – PSB – PE

2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO WILSON SANTOS – PSDB – MT

3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO CONFÚCIO MOURA – PMDB – RO

4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO JOÃO CALDAS – PL – AL

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CONGRESSO NACIONALFaço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos

termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 778, DE 2004

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Tiradentes Ltda., para explorar serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada na cidade de Manaus, Estado do Amazonas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 539, de 15 de outubro de 2003, que outorga

permissão à Rádio Tiradentes Ltda., para explorar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Manaus, Estado do Amazonas.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 28 de outubro de 2004. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 779, DE 2004

Aprova o ato que outorga permissão à Fundação Manoel de Barros para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Campo Grande, Estado de Mato Gros-so do Sul.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 2.936, de 18 de dezembro de 2002, que outor-

ga permissão à Fundação Manoel de Barros para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 28 de outubro de 2004. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO1 – ATA DA 231ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LE-GISLATURA, EM 28 DE OUTUBRO DE 2004

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 808/04-CN – do Senhor Senador José Sar-ney, Presidente do Senado Federal, comunicando a

publicação da MPV nº 224/04, bem como a consti-tuição de Comissão Mista e o estabelecimento do calendário para a tramitação da matéria. ............. 46574

Nº 809/04-CN – do Senhor Senador José Sar-ney, Presidente do Senado Federal, comunicando que foram autuados e lidos os Avisos nºs 49 e 50, de 2004-CN, bem como encaminhados à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. ........... 46576

Nº 860/04 – Do Senhor Deputado José Carlos Aleluia, Líder do PFL, indicando o Senhor Deputado Roberto Magalhães para integrar, como Suplente, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 46576

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46570 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Nº 1.355/04 – Do Senhor Deputado Pedro Henry, Líder do PP, indicando o Senhor Deputado Feu Rosa para integrar a Comissão Especial destinada a “efetuar estudo em relação às matérias em tramitação na Casa, cujo tema abranja a Reforma do Judiciário”. ..................... 46576

Nº 900/04 – Do Senhor Deputado José Múcio Monteiro, Líder do PTB, solicitando o desligamento do Senhor Deputado Roberto Magalhães da Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania. ...... 46576

Nº 853/04 – Do Senhor Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 70/03. ................................... 46577

Nº 854/04 – Do Senhor Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 853/03. ................................. 46577

Nº 855/04 – Do Senhor Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 2.421/03. .............................. 46577

Nº 856/04 – Do Senhor Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 3.044/04. .............................. 46577

Nº 857/04 – Do Senhor Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 3.112/04. .............................. 46577

Nº 858/04 – Do Senhor Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 3.186/04. .............................. 46578

Nº 859/04 – Do Senhor Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 3.196/04. .............................. 46578

Nº 860/04 – Do Senhor Deputado Gonzaga Mota, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 3.774/04. .............................. 46578

Nº 352/04 – Do Senhor Deputado Carlos Abicalil, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a aprovação, com Substitu-tivo, do PL nº 2.903/04. ......................................... 46578

Nº 385/04 – Do Senhor Deputado Carlos Abi-calil, Presidente da Comissão de Educação e Cul-tura, comunicando a rejeição do PL nº 1.875/03. .. 46578

Nº 186/04 – Do Senhor Deputado Eduardo Paes, Presidente da Comissão de Seguridade Social e Fa-mília, comunicando a apreciação do PL nº 3.400/00. . 46579

MANIFESTO

– Da Prefeitura Municipal de Jardinópo-lis/SP, manifestando repúdio dos Policiais Civis quanto à Reforma Previdenciária implantada no atual Governo. ................................................... 46579

RELATÓRIOS

– Do Senhor Deputado Dr. Pinotti, de Viagem em Missão Oficial, para participar da Reunião do Clube de Roma, em Helsinki, Finlândia, no período de 8-10 a 11-10-04. ............................................... 46581

– Do Senhor Deputado Júlio Lopes, de Viagem em Missão Oficial, para participar da 73ª Sessão da Assembléia Geral da INTERPOL, em Cancún, México, no período de 4-10 a 7-10-04. .................. 46581

– Do Senhor Deputado Mauro Benevides, de Viagem em Missão Oficial, para proferir palestra sobre o “Desafio das Reformas no Congresso Brasileiro”, em Nova York, EUA, no período de 27-5 a 2-6-04. .. 46581

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 320/2004 – do Sr. Zequinha Marinho – Dá nova redação à alínea c do inciso I do art. 159 da Constituição Federal, possibilitando a aplicação dos recursos pertencentes aos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte e do Nordeste, nas loca-lidades em que não houver agências de instituição financeira federal de caráter regional, pelo Banco do Brasil ou por Bancos Estaduais. ....................... 46585

Nº 321/2004 – do Sr. Devanir Ribeiro – Modifi-ca os arts. 5º, 49, 60, 84, 102 e 105 da Constituição Federal, e dá outras providências. ......................... 46588

PROJETOS DE LEI

Nº 4.235/2004 – do Sr. Miguel de Souza – Altera a redação do art. 159 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. .. 46592

Nº 4.250/2004 – do Sr. Ivan Ranzolin – “Dá nova redação à alínea e do art. 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que institui o Código Bra-sileiro de Telecomunicações.” ................................ 46592

Nº 4.254/2004 – do Sr. Carlos Nader – “Obriga todas as concessões de serviço público de energia elé-trica, água, gás e telefonia, a possuir cláusula contratual que obrigue as concessionárias a disponibilizar fotos de pessoas desaparecidas e dá outras providências.” 46593

Nº 4.257/2004 – do Sr. Carlos Nader – “Obriga todas lanchonetes, redes de FAST FOOD e asse-melhados a informarem as calorias presentes nos alimentos vendidos.” .............................................. 46594

Nº 4.267/2004 – do Sr. Marcelino Fraga – Veda a cobrança de taxa de inscrição em vestibular para os estudantes oriundos de escolas públicas. ........ 46594

Nº 4.268/2004 – do Sr. Pompeo de Mattos – Regulamenta a publicação da lista dos cidadãos beneficiários pelo Programa Bolsa Família. .......... 46595

Nº 4.270/2004 – do Sr. Henrique Afonso -Altera a redação do § 13 do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para excluir da incidência da contribuição previdenciária os valores despendidos pelas entidades religiosas na prestação de serviços religiosos. ............ 46595

Nº 4.287/2004 – do Sr. Celso Russomanno – Determina que a imunidade de execução em fa-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46571

vor de Estado Estrangeiro não alcança o crédito trabalhista. ............................................................ 46596

Nº 4.308/2004 – do Senado Federal – Altera a redação do art. 22 da Lei nº 9.433, de 8 de janei-ro de 1997, que institui a Política Nacional de Ge-renciamento de Recursos Hídricos, para alterar a destinação dos recursos financeiros provenientes da cobrança pelo uso dos recursos hídricos. ........ 46596

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 170/2004 – do Sr. Paulo Lima – Altera a denominação de Comissão Permanente, incluindo-se novo campo temático. ...................................... 46597

INDICAÇÕES

Nº 3.968/2004 – do Sr. Celso Russomanno – Sugere que o Ministro do Turismo reveja o Pla-no Nacional de Turismo, de modo a contemplar as pessoas portadoras de deficiências. .................... 46597

Nº 3.969/2004 – do Sr. João Mendes de Je-sus – Sugere ao Poder Executivo que o Ministério da Saúde implemente bases de atendimento em saúde nas comunidades carentes cuja população resida em morros do município do Rio de Janeiro, visando facilitar a locomoção de pessoas vítimas de enfermidades ou acidentes e que serão atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel às Urgências – SAMU/192. ........................................................ 46598

Nº 3.970/2004 – do Sr. Bismarck Maia – Su-gere ao Poder Executivo a criação da Comissão Especial para investigar denúncia contra o Progra-ma Bolsa – Família. ............................................... 46598

Nº 3.971/2004 – do Sr. Jurandir Boia – Su-gere ao Poder Executivo, por intermédio do Mi-nistério da Fazenda, que o Conselho Monetário Nacional, edite norma, determinando a obrigato-riedade das Instituições Bancárias fornecerem, uma vez por mês, sem ônus para o correntista, “extrato consolidado detalhado”, discriminando minuciosamente todos os lançamentos em sua conta corrente. .................................................. 46599

Nº 3.972/2004 – do Sr. Nelson Marquezelli – Sugere ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a implantação de um Centro de Pesquisas Citrícolas da EMBRAPA, no município de Bebedouro, no Estado de São Paulo. ............... 46600

Nº 3.973/2004 – do Sr. Osvaldo Reis – Su-gere ao Ministério da Educação a oferta de cursos de técnicas agrícolas e alfabetização, e escola-rização, aos filhos dos trabalhadores rurais sem – terra. ............................................................... 46600

Nº 3.974/2004 – do Sr. Neuton Lima – Sugere à Senhora Ministra de Minas e Energia a extinção do Horário de Verão. .............................................. 46600

Nº 3.975/2004 – da Srª. Perpétua Almeida – Sugere ao Senhor Ministro-Chefe da Casa Cvil a imediata homologação da reserva indígena Raposa Serra do Sol. ......................................................... 46602

REQUERIMENTOS

Nº 2.206/04 – Do Senhor Deputado Wasny de Roure, requerendo a convocação de Sessão Solene em homenagem ao Dia do Marinheiro. ..... 46602

Nº 2.222/04 – Do Senhor Deputado Orlando Fantazzini, requerendo a convocação de Sessão Solene para prestar homenagem ao 18º aniversário do Programa de televisão RODA VIVA. ................ 46602

SESSÃO SOLENE DE 28-10-2004IV – HomenagemTranscurso do bicentenário de nascimento

de Allan Kardec ..................................................... 46602PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Compo-

sição da Mesa Diretora dos trabalhos. Transcurso do bicentenário de nascimento de Allan Kardec. .. 46603

Oradores: LUIZ BASSUMA (PT – BA), MARIA DO CARMO LARA (PT – MG), LUCIANO CASTRO (Bloco/PL – RR). .................................................... 46604

PRESIDENTE (Luiz Bassuma) – Agradeci-mento aos Parlamentares e convidados presentes. Prece de encerramento dos trabalhos. .................. 46606

V – Encerramento2 – ATA DA 232ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, ORDINÁRIA, VESPERTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LE-GISLATURA, EM 28 DE OUTUBRO DE 2004.SESSÃO ORDINÁRIA DE 28-10-2004

IV – Pequeno ExpedienteLUCIANO CASTRO (Bloco/PL – RR) – Trans-

curso do Dia do Servidor Público. Descaso do Po-der Executivo, notadamente do Ministério do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão, com a reposição salarial dos funcionários públicos federais, civis e militares, dos ex-Territórios Federais e do antigo Distrito Federal. Propostas a respeito do assunto apresentadas ao Secretário de Recursos Huma-nos, da Pasta, Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça. Pedido ao Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, de regularização de pendências salariais da União com a categoria. ....................................................... 46607

GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE) – Re-púdio popular à política dos carros-pipa em Mu-nicípios pernambucanos assolados pela seca. Extensão do programa de eletrificação rural e construção de pequenas adutoras para abas-tecimento de água nas regiões interioranas do Nordeste brasileiro, em especial no Estado de Pernambuco, para efetivo combate aos efeitos da seca e permanência do sertanejo e sua família no campo. .............................................................. 46608

CHICO ALENCAR (PT – RJ – Pela ordem) – Transcurso do Dia do Servidor Público. Defesa da outorga à comunidade nativa da posse definitiva da área da Aldeia Imbuhy, no Município de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, sob risco de despejo em face de sentença do Juiz da 1ª Vara Federal de Niterói. ................................................................ 46609

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46572 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

HÉLIO ESTEVES (PT – AP. Discurso retira-do pelo orador para revisão.) – Pedido ao Poder Executivo para atendimento às reivindicações de servidores públicos do Estado do Amapá. ............ 46610

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP – Pela ordem) – Transcurso do Dia do Servidor Público. Contrariedade à terceirização do serviço públi-co. Indignação contra o tratamento dispensado ao funcionalismo pelos governantes. Protesto contra a proibição aos policiais paulistas, pelo Comando-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, do porte de armas após o horário de trabalho. ................................................................. 46610

ALBERTO FRAGA (PTB – DF) – Contestação a pronunciamento do Deputado Orlando Fantazzini em resposta a críticas do orador à omissão do Pre-feito em exercício Hélio Bicudo, da cidade de São Paulo, no caso da agressão, por guardas munici-pais, a grupo de trabalhadores em manifestação de protesto. Compromisso político do orador. ............ 46610

PASTOR FRANCISCO OLÍMPIO (PSB – PE) – Criação da Associação Comercial e Industrial de Toritama, Estado de Pernambuco. ......................... 46611

LUIZ COUTO (PT – PB) – Transcurso do Dia do Servidor Público. Preocupação com a violência poli-cial no Estado do Rio de Janeiro. Conclusões da CPI destinada à investigação das milícias privadas e dos grupos de extermínio na Região Nordeste. Liberação, pelo Ministério da Integração Nacional, de recursos para a Agência de Desenvolvimento do Nordeste. .. 46612

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Edito-rial Volta ao trabalho, publicado pelo jornal O Glo-bo, sobre desgaste sofrido pelo Poder Legislativo com a constante ausência, em períodos eleitorais, de quorum para deliberação. ................................. 46612

NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP) – Preju-ízos financeiros causados aos militares das Forças Armadas pelo Decreto nº 4.307, de 2002. Conveni-ência de reavaliação da legitimidade do decreto. .. 46613

ANTONIO NOGUEIRA (PT – AP) – Alocação, no Orçamento-Geral da União de 2005, de recursos para revitalização do Porto de Santana, no Estado do Amapá. ............................................................. 46614

V – Grande ExpedienteSEVERINO CAVALCANTI (PP – PE) – Trans-

curso do Dia do Servidor Público. Certeza da con-cessão de reajuste nos salários dos servidores da Casa. Empenho no estabelecimento de isonomia salarial entre Parlamentares e Ministros do Supremo Tribunal Federal e entre funcionários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Acerto da decisão do Presidente João Paulo Cunha de exigência aos Deputados Paulo Lima e Luciano Zica de revelação dos nomes de Parlamentares envolvidos na prática de crime de extorsão. ............................................ 46614

PRESIDENTE (Luiz Couto) – Manifestação de boas-vindas a alunos e professores da Escola

Classe nº 4, de Brasília, Distrito Federal, presentes nas galerias do plenário. ........................................ 46618

MANINHA (PT – DF) – Transcurso do Dia do Servidor Público. Defesa do direito de greve dos funcionários públicos. Denúncia de tentativa de des-virtuamento do plano urbanístico de Brasília, Distrito Federal. Carta do Instituto de Arquitetos do Brasil sobre o empreendimento imobiliário Ilhas do Lago. Necessidade de intensificação dos debates acerca de projeto do Poder Executivo sobre ampliação do Parque Nacional de Brasília. Sugestão de criação de Frente Parlamentar em defesa de Brasília. ...... 46618

AUGUSTO NARDES (PP – RS – Pela ordem) – Encaminhamento, à Presidência, de proposta de criação da Frente Parlamentar de Administra-ção. Elogio ao Presidente do Conselho Federal de Administração, Rui Otávio Bernardes de Andrade, pelos trabalhos realizados à frente do órgão. ........ 46622

ADELOR VIEIRA (PMDB – SC – Pela ordem) – Transcurso do Dia do Servidor Público. Decepção com os resultados do Programa Primeiro Emprego, do Governo Federal. ............................................. 46623

BABÁ (Sem Partido – PA) – Transcurso do Dia do Servidor Público. Contínua desvalorização do serviço público durante os Governos de cunho neoliberal no País. Intransigência do Governo Luiz Inácio Lula da Silva nas negociações salariais com o funcionalismo e os bancários. Solidariedade aos movimentos grevistas de servidores públicos. Lan-çamento do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior. Apoio à luta da Asso-ciação Nacional dos Docentes do Ensino Superior pela continuidade da educação pública e gratuita no País e pela melhoria das condições salariais e de trabalho dos professores. Tentativa de desestrutu-ração do sindicalismo no País pela gestão petista. Realização de mobilização contra as pretendidas reformas sindical, trabalhista e universitária, em Brasília, Distrito Federal. Perplexidade ante o apoio de representantes de organizações sociais de re-levância nacional, em especial do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, à redação final de anteprojeto de lei sobre a reforma do ensino superior, proposta pelo Ministério da Educação. ... 46624

Apresentação de proposições: ALBERTO FRAGA, FERNANDO FERRO. .............................. 46631

VI – Ordem do Dia(Trabalho de Comissões)NILSON MOURÃO (PT – AC – Como Líder)

– Contestação às críticas do Deputado Babá contra o Governo petista. Eleição do Deputado Antonio No-gueira para a Prefeitura Municipal de Santana, Estado do Amapá. Êxito do Programa Nacional de Controle da Dengue, de iniciativa do Ministério da Saúde. ..... 46631

OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS – Como Líder) – Ampliação do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES. Dilação do prazo de renegociação de contratos de crédito

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46573

educativo pela Caixa Econômica Federal. Lança-mento de programa de financiamento habitacional para mutuários de baixa e média renda. ............... 46632

FERNANDO FERRO (PT – PE – Pela ordem) – Homenagem à memória do poeta e compositor de frevos Lourenço da Fonseca Barbosa, Capiba, ao ensejo do transcurso do centenário de nascimento. 46633

JOÃO CALDAS (Bloco/PL, AL – Como Líder) – Apoio à candidatura de Alberto Sextafeira para a Prefeitura de Maceió, Capital do Estado de Alagoas. 46635

JOÃO BATISTA (PFL – SP – Pela ordem) – Crise do setor de segurança pública no País. Artigo sobre a expansão do narcotráfico na cidade do Rio de Janeiro, publicado pelo jornal britânico The Independent. Altos índices de criminalidade na cidade de São Paulo. Im-portância da valorização da Polícia Militar e demais profissionais de segurança pública. .......................... 46635

HÉLIO ESTEVES (PT – AP – Pela ordem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Elei-ção do Deputado Antonio Nogueira para o cargo de Prefeito Municipal de Santana, Estado do Amapá. Homenagem aos servidores públicos. Empenho dos Parlamentares amapaenses na inclusão de funcionários de Prefeituras Municipais nos quadros da União. Pagamento da Gratificação Específica de Atividade Docente aos servidores da área educa-cional dos ex-Territórios Federais. ......................... 46636

GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT – AP – Pela ordem) – Transcurso do Dia do Servidor Público. Congratulações ao Deputado Antônio Nogueira pela eleição a Prefeito Municipal de Santana, Estado do Amapá. Potencialidades do ecoturismo para o de-senvolvimento sustentável da região amazônica. 46636

MARIA HELENA (PPS – RR – Pela ordem) – Congratulação ao Deputado Antonio Nogueira pela eleição para a Prefeitura de Santana, no Estado do Amapá. Transcurso do Dia do Servidor Público. Início das obras de recuperação de estradas vicinais no Estado de Roraima. Apresentação de requerimento de informações ao Ministério do Desenvolvimento Agrário sobre a aplicação de recursos destinados à manutenção de estradas de acesso a assenta-mentos rurais no Estado. Precariedade das rodovias estaduais e federais em Roraima. ........................ 46637

WAGNER LAGO (PP – MA – Pela ordem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Ine-xistência de motivos para comemorações no Dia do Servidor Público. Conveniência de mobilização da categoria em defesa de sua valorização. Assi-natura de convênio entre o Ministério da Justiça e o Governo do Estado do Maranhão para melhoria da área de segurança pública. Ampliação do deba-te em torno da implantação de pólo siderúrgico em São Luís, Capital do Estado. ................................. 46637

VII – Comunicações Parlamentares(Não houve oradores inscritos.) ................... 46638VIII – Encerramento3 – PARECERES: Projetos de Lei nºs 3.400-

B/00, 70-C/03, 853-A/03, 1.875-A/03, 2.421-A/03, 2.903-A/04, 3.044-A/04, 3.112-A/04, 3.186-A/04, 3.186-A/04, 3.196-A/04 e 3.774-A/04. ................... 46647

SEÇÃO II

4 – MESA5 – LÍDERES E VICE-LÍDERES6 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO7 – COMISSÕES

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46574

Ata da 231ª Sessão, Solene, Matutina, em 28 de outubro de 2004

Presidência dos Srs.: Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário; Luiz Bassuma; § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 10 horas e 23 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Pas-

sa-se à leitura do expediente.O SR. LUIZ BASSUMA, servindo como 1° Se-

cretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

Of. nº 808/2004-CN

Brasília, 25 de outubro de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,O Senhor Presidente da República adotou, no dia

21 de outubro de 2004, e publicou no dia 22 do mes-mo mês e ano, a Medida Provisória nº 224, de 2004, que “altera dispositivos da Lei nº 9.657, de 3 de junho de 1998, que cria, no âmbito das Forças Armadas, a Carreira de Tecnologia Militar, a Gratificação de Desem-penho de Atividade de Tecnologia Militar e os cargos que menciona, da Lei nº 10.551, de 13 de novembro de 2002, que dispõe sobre a criação da Gratificação de Desempenho de Atividade de Controle e Segurança de Tráfego Aéreo – GDASA e da Gratificação Especial de Controle do Tráfego Aéreo – GECTA, e da Lei nº 10.910, de 16 de julho de 2004, que reestrutura a re-muneração dos cargos das Carreiras de Auditoria da Receita Federal, Auditoria-Fiscal da Previdência So-cial, Auditoria-Fiscal do Trabalho, altera o pró-labore, devido aos ocupantes dos cargos efetivos da carreira de Procurador da Fazenda Nacional, e a Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica – GDAJ, devida aos ocupantes dos cargos efetivos das Carreiras de Advogados da União, de Procuradores Federais, de

Procuradores do Banco Central do Brasil, de Defenso-res Públicos da União e aos integrantes dos quadros suplementares de que trata o art. 46 da Medida Pro-visória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e dá outras providências”.

Nos termos do § 2º do art. 2º da Resolução nº 1, de 2002-CN, e da Resolução nº 2, de 2000-CN, fica constituída a Comissão Mista e estabelecido o calen-dário para a tramitaçào da matéria, conforme relação anexa.

Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exª pro-testos de elevada estima e distinta consideração. – Se-nador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

O Senhor Presidente da República adotou, em 21 de outubro de 2004, e publicou no dia 22 do mesmo mês e ano, a Medida Provisória nº 224, de 2004, que “alte-ra dispositivos da Lei nº 9.657, de 3 de junho de 1998, que cria, no âmbito das Forças Armadas, a Carreira de Tecnologia Militar, a Gratificação de Desempenho de Atividade de Tecnologia Militar e os cargos que men-ciona, da Lei nº 10.551, de 13 de novembro de 2002, que dispõe sobre a criação da Gratificação de Desem-penho de Atividade de Controle e Segurança de Tráfego Aéreo – GDASA e da Gratificação Especial de Controle do Tráfego Aéreo – GECTA, e da Lei nº 10.910, de 16 de julho de 2004, que reestrutura a remuneração dos cargos das Carreiras de Auditoria da Receita Federal, Auditoria-Fiscal da Previdência Social, Auditoria-Fiscal do Trabalho, altera o pró-labore, devido aos ocupantes dos cargos efetivos da carreira de Procurador da Fa-zenda Nacional, e a Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica – GDAJ, devida aos ocupantes dos cargos efetivos das Carreiras de Advogados da União, de Procuradores Federais, de Procuradores do Banco Central do Brasil, de Defensores Públicos da União e aos integrantes dos quadros suplementares de que tra-ta o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, e dá outras providências”.

De acordo com as indicações das lideranças, e nos termos da Resolução nº 1, de 2002-CN, art. 2º e seus parágrafos, fica assim constituída a Comissão Mista incumbida de emitir parecer sobre a matéria:

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46575

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46576 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

De acordo com a Resolução nº 1, de 2002-CN, fica estabelecido o seguinte calendário para a trami-tação da matéria:

– Publicação no DO: 22-10-2004– Designação da Comissão 25-10-2004– Instalação da Comissão: 26-10-2004– Emendas: até 28-10-2004 (7º dia da publica-

ção)– Prazo final na Comissão: 22-10-2004 a 4-11-2004

(14º dia)– Remessa do processo à CD: 4-11-2004– Prazo na CD: de 5-11-2004 a 18-11-2004 (15º

ao 28º dia)– Recebimento previsto no SF: 18-11-2004– Prazo no SF: de 19-11-2004 a 2-12-2004 (42º

dia)– Se modificado, devolução à CD: 2-12-2004– Prazo para apreciação das modificações do SF,

pela CD: de 3-12-2004 a 5-12-2004 (43º ao 45º dia)

– Regime de urgência, obstruindo a pauta a partir de: 8-12-2004 (46º dia)

– Prazo final no Congresso: 19-2-2005 (60 dias)

Publique-se. Arquive-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of. nº 809/2004-CN

Brasília, 25 de outubro de 2004

Exmo Sr.Deputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a V. Exª e, por seu alto intermédio, à

Câmara dos Deputados, que foram autuados por soli-citação do Presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização e lidos na sessão do Senado Federal, realizada nesta data, os Avisos nos 49 e 50, de 2004-CN (nos 555 e 1.802-SGS-TCU, de 2004, na origem), respectivamente, do Presidente do Tribunal de Contas da União, e foram encaminhados àquela comissão.

Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exa protestos de estima e consideração. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

Publique-se. Arquive-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 860-L-PFL/2004

Brasília, 25 de outubro de 2004

Excelentíssimo SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Roberto

Magalhães (S.Part/PE) para integrar, como membro suplente, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em substituição ao Deputado Mendonça Prado.

Atenciosamente, – Deputado José Carlos Ale-luia, Líder do PFL.

Defiro. Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Of. Lid. PP nº 1.355

Brasília, 26 de outubro de 2004

Excelentíssimo SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosBrasília-DF

Excelentíssimo Senhor Presidente,Cumprimentando Vossa Excelência, tenho a hon-

ra de indicar o Deputado Feu Rosa, do PP-ES, como Titular da Comissão Especial destinada a efetuar es-tudo em relação às matérias em tramitação na Casa, cujo tema abranja a Reforma do Judiciário.

No ensejo, renovo a Vossa Excelência, protestos de elevada estima e consideração. – Deputado Pedro Henry, Líder do PP.

Defiro. Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 900/2004

Brasília, 27 de outubro de 2004

Exmo Sr.Deputado João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência o desligamento do

Senhor Roberto Magalhães, na qualidade de Depu-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46577

tado Titular, da Comissão Permanente de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Ao ensejo, renovo a Vossa Excelência protestos de estima consideração.

Atenciosamente, – Deputado José Múcio Mon-teiro, Líder do PTB.

Defiro. Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres nº 853/04

Brasília, 21 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 70/03, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Gonzaga Mota, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres nº 854/04

Brasília, 21 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Re-

gimento Interno comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 853/03, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Gonzaga Mota, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres nº 855/04

Brasília, 21 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 2.421/03, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Gonzaga Mota, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 856/04

Brasília, 21 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 3.044/04, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Gonzaga Mota, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofícío-Pres nº 857/04

Brasília, 21 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-

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46578 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ciação do Projeto de Lei nº 3.112/04, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publi-cação do referido projeto e do parecer a ele ofere-cido.

Respeitosamente, – Deputado Gonzaga Mota, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres nº 858/04

Brasília, 21 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei nº 3.186/04, por este Órgão Técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Gonzaga Mota, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício–Pres nº 859/04

Brasília, 21 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei n° 3.196/04, por este órgão técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publi-cação do referido projeto e do parecer a ele ofere-cido.

Respeitosamente, – Deputado Gonzaga Mota, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício–Pres nº 860/04

Brasília, 21 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre-ciação do Projeto de Lei n° 3.774/04, por este órgão técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Gonzaga Mota, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres nº 352/CEC

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação do PL nº 2.903/04

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apro-vação, com substitutivo, do Projeto de Lei nº 2.903/04, do Sr. Gonzaga Patriota, que “institui o Dia Nacional do Forrozeiro”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Abicalil, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício-Pres. nº 385/CEC

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação do PL nº 1.875/03

Senhor PresidenteComunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a re-jeição do Projeto de Lei nº 1.875/03, do Sr. Bismarck Maia, que “institui os Centros de Ensino Esportivo e

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46579

dá outras providências”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Carlos Abicalil, Presidente.

Publique-se.Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

Ofício nº 186/2004-P

Brasília, 20 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,

Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apre-

ciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº

3.400, de 2000.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação

do referido projeto e do respectivo parecer.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Paes,

Presidente.

Publique-se

Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-

sidente.

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46580 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46581

São Paulo, 19 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorJoão Paulo CunhaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tem essa à finalidade de relatar oficialmente

minhas atividades na Missão Oficial, que exerci pela Câmara dos Deputados, atendendo a Reunião do Clu-be de Roma em Helsinki – Finlândia, nos dias 9 a 12 de outubro. Para tanto anexo minha agenda durante a reunião e cópia do paper por mim apresentado.

Agradeço a Vossa Excelência a honra de ter re-presentado a Câmara dos Deputados. Assim que o relatório final da reunião estiver elaborado eu o rece-berei e procurarei entregá-lo a Vossa Excelência, pois penso que seu conteúdo é de grande interesse para o nosso País.

Atenciosamente, – Deputado Prof. Aristodemo Pinotti.

Documento encaminhado em outro idioma, en-contra-se na Coordenação de Arquivo do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Depu-tados – Art. 98 do Regimento Interno.

Publique-se, nos termos do Ato da Mesa nº 35/03.

Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-sidente.

RELATÓRIO DE MISSÃO OFICIAL

Destino: Cancun

No dia 23 de setembro de 2004, fui designado pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Sr. João

Paulo Cunha, em Missão Oficial, para representar esse Parlamento, na qualidade de vice-presidente da CPI da Pirataria, junto à 73ª Sessão da Assembléia-Geral da Interpol, na cidade de Cancun, México, no período compreendido entre os dias a 7 de outubro do cor-rente ano, nos termos dos Atos da Mesa nº 23/1999 e nº 35/2003.

A minha presença no citado evento, serviu para relatar as experiências adquiridas ao longo da CPI da Pirataria, bem como compartilhar com os países membros da Interpol o conjunto de ações que o Bra-sil vem realizando para contribuir com a comunidade internacional no combate ao crime da propriedade in-telectual, além de, também, colacionar medidas que poderão ser implementadas em nosso País.

Brasília, 21 de outubro de 2004. – Deputado Jú-lio Lopes.

Publique-se, nos termos do Ato da Mesa nº 35/03.

Em 28-10-04. – João Paulo Cunha, Pre-sidente.

Ofício nº 87 GDMB./2004

Brasília, 9 de junho de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaM.D. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente:Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência

a fim de comunicar, formalmente, o cumprimento da missão oficial que Vossa Excelência me cometeu, nos Estados Unidos, a fim de que discorresse sobre o de-safios das Reformas do Governo Brasileiro, em ciclo de debates patrocinado pelo Council of the Americas:

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46582 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Latin America 2004, levado a efeito no Bildner Center For Western Hemisphere Studies.

Ressalto que, na data aprazada – 1º de junho, com a presença do Cônsul brasileiro em Nova York, Embaixador Júlio Cesar Gomes dos Santos, proferi a palestra sugerida, discutindo, a seguir, com cientista políticos e brasilianistas presentes alguns aspectos mais polêmicos, quando ofereci esclarecimentos que serviram para elucidar dúvidas remanescentes entre os convidados do evento, de conformidade com os textos anexos.

Na exposição preliminar, abordei as reformas previdenciária e tributária, ao mesmo tempo em que me reportei à Reforma Política, com enfoque para os três itens acolhidos pela Comissão Especial:

– Financiamento público de campanha;– Coligações partidárias;– Listas preordenadas.

Posteriormente, enviarei ao Bildner Center o tex-to que vier a ser acolhido pelo Plenário, complemen-tando, assim, a exposição de que fui incumbido por Vossa Excelência.

Agradecendo a deferência, transmito-lhe pro-testos de maior consideração. – Deputado Mauro Benevides.

Palestra do Deputado Federal Mauro Benevides, ex-presidente do Congresso Nacional, em evento patrocinado pelo Consulado do Brasil em Nova York, além de outras entidades oficiais e privadas.

Senhor EmbaixadorDemais Ilustres ConvidadosSenhoras e Senhores:Numa memorável disputa eleitoral, em 2002, o

líder sindical Luís Inácio Lula da Silva alçou-se à Pre-sidência da República com o apoio de 53 milhões de votantes, anunciando que promoveria reformas estru-turais, capazes de impulsionar o nosso crescimento econômico e ensejar, em conseqüência, melhores condições no campo social, com a integração dos chamados excluídos, que viviam à margem dos be-nefícios oficiais.

Nos primeiros dias de seu governo, divulgou, como projeto de largo alcance, o chamado Fome Zero, por cuja implantação gradual empenhou-se pesso-almente, embora a improvisação houvesse sido, na primeira hora, responsável por algumas falhas, que continuam a registrar-se, até mesmo pela extensao do nosso território e a expectativa gerada no processo de triagem dos prováveis beneficiários.

Com a abertura do Congresso, a 15 de Fevereiro, definidas foram na mensagem enviada aos parlamen-

tares, as linhas mestras de sua atuação, apontando para reformas básicas, entre as quais mencionou a Tri-butária e a Previdenciária, além da Política – esta de responsabilidade direta do Legislativo, com a implícita audiência dos partidos legalmente registrados, na Jus-tiça Especializada que é o Tribunal Superior Eleitoral.

Em abril, acompanhado de ministros e governa-dores, entregou pessoalmente as duas Propostas de Emenda Constitucional aos Presidentes José Sarney e João Paulo Cunha, referentes às modificações no sis-tema tributário e na área da Previdência, considerando-as fundamentais para o equilíbrio das contas públicas, sem o que a contenção do índice inflacionário poderia experimentar oscilações ascendentes, as quais trariam transtornos no cumprimento dos acordos internacionais, especialmente, com o Fundo Monetário, incumbido de acompanhar, pari passu, as decisões adotadas para o ajustamento de nossas finanças.

O Chefe da Nação indicou o imenso déficit na Previdência como verdadeiramente insustentável, exi-gindo a adoção de providências saneadoras, sem as quais as dificuldades se ampliariam, gerando um descontrole de danosas repercussões para o próprio Tesouro Nacional.

A taxação dos Inativos, em 11% do montante que auferissem das aposentadorias ou pensões acima de 1.200 reais, foi sem dúvida, o item de maior repercus-são, mobilizando a imensa legião dos prejudicados, os quais continuam reclamando, através de Ação De-claratória de inconstitucionalidade, a sua revogação junto ao Supremo Tribunal Federal, em julgamento já iniciador de que é relatora a Ministra Ellen Gracie, fa-vorável à citada postulação.

Alguns Estados já começaram a promover o des-conto referenciado, propiciando reação de inconformis-mo daqueles que se sentem preteridos no Direito Ad-quirido, considerado Claúsula Pétrea da Carta Cidadã, de 5 de outubro de 1988, da qual me honro de haver sido o segundo signatário, antecedido apenas pelo ex-traordinário brasileiro Ulysses Guimarães, reconstrutor do Estado Democrático de Direito em nosso País.

No concernente à Reforma Política, Comissão Especial, composta por 37 membros, incumbiu-se de aproveitar numerosas sugestões de deputados das vá-rias bancadas, dando lugar a que, no primeiro momento seletivo, fossem indicados três inovações, acolhidas, naquele Órgão, por 2/3 de seus integrantes.

Tais inovações acham-se consubstanciadas nos seguintes itens, todos reclamando apenas uma lei or-dinária, cuja aprovação depende, somente, de maioria simples, ou sejam metade mais um dos 257, quorum mínimo para qualquer decisão no plenário da Câmara dos Deputados:

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46583

a) Financiamento público de campanha, como forma de impedir o abuso do poder eco-nômico no pleito, embora a vigilante Justiça Eleitoral tenha procurado diminuir aquela ne-fasta interferência, maculadora da legitimidade de nossas competições;

b) Coligações Partidárias, cuja implan-tação privilegiaria os pequenos partidos, a exemplo do que há predominado no direito uru-guaio, pois, se mantidas as atuais exigências, muitas siglas tenderiam a desaparecer diante das dificuldades que sempre enfrentaram na conjuntura político-eleitoral brasileira;

c) Listas Preordenadas, em função das quais o voto seria dado à legenda e não direta-mente ao candidato, o que fortaleceria as fac-ções, embora haja restrições ao recrutamento de nomes que, na primeira eleição, obedece-ria a um critério de hierarquização, tendo por base a votação obtida na última competição, efetuada em 2002.

Como, recentemente, cerca de 125 Deputados transferiram-se de legenda, abrigando-se em outra, a aplicação da nova norma iria levá-los ao final da lista, com o que não concordam aqueles que assim se po-sicionaram na presente legislatura.

É provável, no segundo semestre, que a Refor-ma Política venha a ser discutida e votada nas duas Casas, passando a vigorar em 2006, já que na refrega municipal de 3 de outubro do corrente ano não seria possível, pela exigência do princípio de anterioridade de um ano, prevista na Constituição do nosso País.

Mencione-se, por fim, que tramita, em regime preferencial, uma Proposta de Emenda Constitucio-nal – denominada Paralela – cujo objetivo é corrigir possíveis equívocos ou imperfeições nas reformas previdenciária e tributária, o que há suscitado invulgar ansiedade no Congresso e fora dele.

Em linhas gerais, é este o quadro de alterações das reformas cogitadas para o nosso País, já com duas emendas Constitucionais aprovadas, embora ambas dependendo das correções de que a Emenda Parale-la se incumbiria nas próximas horas, com reação de senadores, que desejam manter o texto original da aludida Proposta, unanimemente aprovada pela Casa da qual são integrantes.

Com a realização de eleições municipais, a 3 de outubro, os nossos representantes manter-se-ão au-sentes de Brasília, entregues à assistência aos seus redutos, compartilhando das responsabilidades polí-ticas de candidatos a Prefeito e a Vereador nas 5.600 comunas do nosso País.

Mesmo na intermitência de períodos de trabalhos, Deputados e Senadores serão chamados à Capital da República, dentro da tradicional sistemática de “esforço concentrado” para o exame de matérias relevantes, a juízo, quase sempre, do Presidente da República, es-pecialmente as Medidas Provisórias, instrumentos que integram o Capítulo do Processo Legislativo, introdu-zido por similitude com o Direito italiano, como forma de acelerar as proposições de interesse vital para o Executivo, observados os pressupostos’ constitucionais da relevância e urgência.

A melhor constatação inferida, neste instante, seria a de que o Brasil vivência clima de autêntica Democracia, com o Legislativo, Judiciário e Execu-tivo funcionando na plenitude de suas prerrogativas constitucionais.

Além disso, o sentido de Cidadania acha-se ar-raigado, indestrutivelmente entre todos os nossos 170 milhões de pessoas, num desdobramento do trabalho constituinte, que teve no poder originário a sua fonte determinante, responsável pela inspiração de todas as nossas deliberações congressuais, que se seguiram ao ato formal da promulgação de nossa Lei Magna.

Nova York, 1º de junho de 2004. – Mauro Bene-vides, Deputado Federal.

Senhor Embaixador Júlio CésarDemais ilustres convidados:Se as considerações iniciais representaram um

intróito formal, à temática que me foi sugerida, para a Exposição desta tarde-noite, não me posso furtar a tecer comentários sobre outros aspectos da conjuntu-ra com que se defronta o Brasil após os 500 primeiros dias da gestão Luís Inácio Lula da Silva.

Integrante de uma agremiação que compõe a base de sustentação parlamentar do Poder Executivo, não deveria eximir-me de uma apreciação sobre fatos emergentes, que despontam com maior intensidade, abstraídos itens da política interna, que deveriam ser motivo de debate apenas no próprio País.

Tendo consignado, no primeiro ano, êxitos incon-testáveis no Congresso, já agora o Chefe da Nação vê-se instado a interferir, diretamente junto aos líderes das diversas facções, para garantir aceitação de suas proposições, ao pressentir qualquer restrição ao que fora encaminhado para exame do Parlamento.

Note-se, que, presentemente, a chancela da Me-dida Provisória, alusiva ao Salário Mínimo, fixado no piso de 260 reais – aquém dos cogitados 100 dólares – tornou-se tarefa extremamente delicada, pois 7 (sete) outras iniciativas tramitam com valor acima daquele determinado pela área econômica.

Em recente pronunciamento, numa cadeia de rádio e televisão, o Primeiro Mandatário enfatizou que

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não é possível acrescer àquele índice remuneratório, em razão, sobretudo, de seus reflexos no déficit da Previdência Social.

Tudo indica que, num ano eleitoral, com a esco-lha de 5.600 Prefeitos e Vereadores, a aquiescência dos nossos legisladores para a adoção de um salário inferior aos 300 reais é extremamente complexo, pelo que se depreende das sucessivas manifestações de prestigiosos líderes de bancadas, como o Deputado Roberto Freire, cujo partido detém o Ministério da In-tegração Nacional, entregue ao seu melhor quadro, no caso o Ministro Ciro Gomes.

O Partido dos Trabalhadores já registra discor-dância de 14 de seus adeptos, a ponto de o Diretó-rio Nacional inclinar-se pelo fechamento de questão, como instrumento coercitivo para impedir a esboçada rebelião, capaz de alastrar-se por entre outras forças, que se pronunciaram inclinadas a apoiar alternativas, de padrão superior ao proposto.

Some-se a tudo isso o fato de a Proposta de Emenda Constitucional que viabilizaria a recondução dos Presidentes da Câmara e do Senado – inadmitida pela Carta vigorante – deixou de ter um Substitutivo aprovado pela falta de 5 votos, o que atesta desarti-culação em curso, já que os beneficiários da inovação – Senador José Sarney e Deputado João Paulo – afina-dos com as diretrizes que a sistemática de juros posta em prática pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) vem encontrando resistências veementes do Vice-Pre-sidente José Alencar, bem assim da sua legenda (PL) nas inúmeras vezes em que aquele órgão foi chamado a deliberar sobre os níveis da Taxa Selic.

O empresariado retrai-se no engajamento do incentivo ao crescimento econômico, o que implicaria no conseqüente aumento do número de empregos, em instante no qual um percentual elevado de traba-lhadores permanece à margem de aproveitamento, quando sabido achar-se o Chefe da Nação compro-metido desde a sua vitoriosa eleição, em assegurar postos de trabalho que pudessem absorver 10 milhões de operários.

O presidente do Banco Central, concomitante-mente tem-se recusado a prosseguir na discreta linha descendente de juros, levando em conta as sintomáti-cas incertezas do mercado internacional, sobretudo o preço do barril de petróleo, no contexto de uma econo-mia globalizada, que alcança as oscilações do dólar e os parâmetros do Risco-Brasil.

Presentemente a taxa de 16% é reputada bastan-te elevada, acarretando desestímulo para que novos investimentos sejam efetivados, na linha do almejado incremento de nossas atividades produtivas.

Em meio a tais diretrizes, no primeiro trimestre o PIB assinalou discreta, mas alvissareira elevação, trazendo alento aos que se empenham na busca de estimulantes índices de crescimento com uma inflação contida dentro de prognósticos que se cingirão a 8,5% no corrente ano.

A arrecadação de tributos federais e o excep-cional desempenho da balança comercial projetaram acréscimos substanciais, divulgados sem maiores alar-des, talvez para impedir que os Estados ampliassem o elenco de suas justas pretensões, relativas ao apoio do Tesouro, com vistas a fazê-los superar dramáticos desequilíbrios orçamentário, impondo ao Poder Central postura mais paternalista, em condições de preservar o pacto federativo, sem descompassos eventuais.

É bom que se realcem as concessões operacio-nalizadas no bojo da Reforma Tributária, como a razo-ável participação na Cide (contribuição sobre interven-ção no domínio econômico) quantificada no presente exercício, em 29%, o que corresponderia a 3 bilhões de reais em 2004.

O Fundo de Desenvolvimento Regional, por sua vez já tornou patente o apoio da União às 27 Unidades, embora quase todas elas ainda dependam de novas e cogitadas ajudas para a ultrapassagem de dificuldades crônicas e incontornáveis.

Senhor EmbaixadorIlustres convidados:Dentro de princípios éticos inarredáveis, seriam

esses os enfoques que me não poderia dispensar, no momento em que analiso, as currente-calamo, algu-mas das reformas que o Presidente Luis Inácio Lula da Silva, entendeu indispensáveis para a retomada do desenvolvimento e o advento de clima propício a reduzir as desigualdades sociais.

A próxima recriação da SUDENE (Nordeste) e da SUDAM (Amazônia), dentro de novos critérios que lhes emoldurem com uma autêntica blindagem contra tentativas de desvios fraudulentos de recursos, passou a ser objeto de deliberação congressual, numa linha inadiável e precípua de diminuição do distanciamento entre o progresso de tais regiões e do Sul e Sudeste.

Ocorrências de práticas delituosas têm sido en-frentadas pelo governo, mantendo-se incólume a ima-gem do Presidente Lula, que sobrepaira em meio a episódios rumorosos, comentados por uma mídia vigilante com base em jornalismo investigativo, hoje predominante na esfera dos Veículos modernos de Comunicação.

Ressalte-se que o pleito do corrente do ano assumirá, inapelavelmente, um cunho acentuado de federalização, esperando-se, contudo, que o ti-tular do Executivo posicione-se como magistrado

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integérrimo, impedindo pressões oficiais, capazes de contribuir para descaracterizar a lisura do futu-ro embate.

Já disse o Chefe da Nação, antes de seu péri-plo à China e ao México, que aspira ver o Brasil como partícipe de decisões mundiais, pelo que representa-mos como País desenvolvido, embora descortinando árduos empecilhos superáveis com o esforço comum de todos os nossos.

GP-O/MA/2.077/04

Brasília, 18 de maio de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado Mauro BenevidesCâmara dos DeputadosNesta,

Senhor Deputado,Comunico a Vossa Excelência sua designação

para representar a Câmara dos Deputados na pales-tra, seguida de debate, no Bildner Center for Western Hemisphere Studies sobre o tema: “O Desafio das Reformas no Congresso Brasileiro e no Council of the Americas: Latin America 2004: Economic and Finan-cial Predictions Conference, na cidade de Nova York, Estados Unidos, no período de 27 de maio a 2 de ju-nho de 2004, considerando-se o afastamento missão oficial para esta Casa.

Atenciosamente, – João Paulo Cunha, Presi-dente.

Publique-se, nos termos do Ato da Mesa nº 35/03.

Em, 28-10-04. – João Paulo Cunha, Presidente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 320, DE 2004

(Do Sr. Zequinha Marinho e outros)

Dá nova redação à alínea c do inciso I do art. 159 da Constituição Federal, pos-sibilitando a aplicação dos recursos per-tencentes aos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte e do Nordeste, nas localidades em que não houver agências de instituição financeira federal de caráter regional, pelo Banco do Brasil ou por Ban-cos Estaduais.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto cons-titucional:

Artigo único. A alínea c do inciso I do art. 159 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 159. ...............................................I – . ........................................................c) três por cento, para aplicação em pro-

gramas de financiamento ao setor produtivo das regiões Norte e Nordeste, por meio de suas instituições financeiras de caráter regio-nal, ou, nas localidades em que não houver agências de instituições financeiras de cará-ter regional, por meio de bancos estaduais ou do Banco do Brasil, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando asse-gurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;”

Justificação

Os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte – FNO, do Nordeste – FNE foram criados com a missão de promover a integração nacional, por meio do desenvolvimento econômico e social e da re-dução das disparidades observadas entre as regiões brasileiras.

Os bancos federais de caráter regional, em vir-tude de restrições econômicas e, em grande parte, de um rigoroso controle exercido pelo Comitê de Coorde-nação Gerencial das Instituições Financeiras Públicas Federais, vêm reduzindo o número de agências e o de funcionários dia após dia.

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Nem mesmo praças potencialmente rentáveis têm sido agraciadas com novas agências, ainda que tais localidades se encontrem muito distantes das agên-cias atualmente existentes. Dessa maneira, percebe-se considerável redução da capilaridade, da capacidade de atendimento, e, por conseqüência, da efetividade na gestão dos fundos constitucionais de financiamento da atividade produtiva nas regiões economicamente menos favorecidas.

Efeito perverso da redução dessa capacidade de fomentar a produção é o desvirtuamento da política de investimento dos fundos. Segundo denunciou o Cor-reio Braziliense em junho de 2003, volumosa parcela dos recursos pertencentes ao FNO e ao FNE têm sido aplicada em Letras do Tesouro Nacional, em detrimento do custeio de atividades produtivas que favoreçam o desenvolvimento socioeconômico nas Regiões Norte e Nordeste. Fica caracterizada, portanto, a falta de voca-ção desenvolvimentista dos gestores dos mencionados fundos constitucionais em face de uma clientela ávida por crédito para a implementação de seus negócios. Ainda justifica essa tese, sobretudo no que se refere ao FNO, o prazo excessivamente longo para apreciação das propostas encaminhadas por pretendentes – cabe salientar que tal morosidade, em muitos casos, termina por inviabilizar os empreendimentos.

Exemplo disso, é que na região Centro-Oeste, de outro lado o Banco do Brasil têm aplicado quase a to-talidade dos recursos relativos ao FCO nas finalidades propostas pela Constituição Federal. Nesse contexto, não é a toa que, conforme já foi amplamente noticia-do, a Região Centro-Oeste tem se caracterizado por expressivo dinamismo econômico quando comparada às demais regiões brasileiras.

Diante do exposto, não temos dúvidas acerca da urgência e da necessidade de se flexibilizar a gestão do FNO e do FNE, a fim de que seus recursos sejam, em atenção ao mandamento constitucional, efetivamente destinados ao setor produtivo e à redução das dispa-ridades econômicas e sociais inter-regionais.

Por tudo isso, estamos certos de que a presente Proposta de Emenda à Constituição receberá o integral apoio de nossos ilustres Pares.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Zequinha Marinho.

Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotal de Assinaturas:Confirmadas:175Não Conferem:8Fora do Exercício:0Repetidas:4Ilegíveis:0Retiradas:0

Assinaturas Confirmadas1-ABELARDO LUPION (PFL-PR)2-ALBERTO FRAGA (PTB-DF)3-ALBERTO GOLDMAN (PSDB-SP)4-ALCESTE ALMEIDA (PMDB-RR)5-ALEXANDRE CARDOSO (PSB-RJ)6-ALEXANDRE SANTOS (PP-RJ)7-ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB-RJ)8-ALMIR SÁ (PL-RR)9-ANDRÉ LUIZ (PMDB-RJ)10-ANÍBAL GOMES (PMDB-CE)11-ANIVALDO VALE (PSDB-PA)12-ANN PONTES (PMDB-PA)13-ANSELMO (PT-RO)14-ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT-MS)15-ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (PFL-BA)16-ARIOSTO HOLANDA (PSDB-CE)17-ARNON BEZERRA (PTB-CE)18-ASDRUBAL BENTES (PMDB-PA)19-ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT-PR)20-ÁTILA LIRA (PSDB-PI)21-AUGUSTO NARDES (PP-RS)22-B. SÁ (PPS-PI)23-BABÁ (S.PART.-PA)24-BERNARDO ARISTON (PMDB-RJ)25-BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS)26-BOSCO COSTA (PSDB-SE)27-CARLITO MERSS (PT-SC)28-CARLOS DUNGA (PTB-PB)29-CARLOS MOTA (PL-MG)30-CARLOS NADER (PL-RJ)31-CARLOS RODRIGUES (PL-RJ)32-CARLOS SANTANA (PT-RJ)33-CARLOS WILLIAN (PSC-MG)34-CELSO RUSSOMANNO (PP-SP)35-CÉSAR MEDEIROS (PT-MG)36-CIRO NOGUEIRA (PP-PI)37-CLAUDIO CAJADO (PFL-BA)38-COLOMBO (PT-PR)39-CORAUCI SOBRINHO (PFL-SP)40-CORIOLANO SALES (PFL-BA)41-DAMIÃO FELICIANO (PP-PB)42-DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA)43-DARCI COELHO (PP-TO)44-DARCÍSIO PERONDI (PMDB-RS)45-DELEY (PV-RJ)46-DIMAS RAMALHO (PPS-SP)47-DR. BENEDITO DIAS (PP-AP)48-DR. EVILÁSIO (PSB-SP)49-DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB-MG)50-DR. HELENO (PP-RJ)51-DR. HÉLIO (PDT-SP)

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52-DR. RODOLFO PEREIRA (PDT-RR)53-EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ)54-EDUARDO PAES (PSDB-RJ)55-EDUARDO SCIARRA (PFL-PR)56-EDUARDO SEABRA (PTB-AP)57-ELAINE COSTA (PTB-RJ)58-ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA-SP)59-ELISEU MOURA (-)60-ELISEU RESENDE (PFL-MG)61-ENIO TATICO (PTB-GO)62-FÁBIO SOUTO (PFL-BA)63-FÉLIX MENDONÇA (PFL-BA)64-FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA)65-FERNANDO FERRO (PT-PE)66-FRANCISCO RODRIGUES (PFL-RR)67-GERALDO RESENDE (PPS-MS)68-GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT-AP)69-GIACOBO (PL-PR)70-GILBERTO KASSAB (PFL-SP)71-GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE)72-GORETE PEREIRA (-)73-GUILHERME MENEZES (PT-BA)74-HAMILTON CASARA (PSB-RO)75-HUMBERTO MICHILES (PL-AM)76-IBRAHIM ABI-ACKEL (-)77-ILDEU ARAUJO (PP-SP)78-INALDO LEITÃO (PL-PB)79-ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG)80-IVO JOSÉ (PT-MG)81-JACKSON BARRETO (PTB-SE)82-JAIR BOLSONARO (PTB-RJ)83-JOÃO BATISTA (PFL-SP)84-JOÃO CALDAS (PL-AL)85-JOÃO CORREIA (PMDB-AC)86-JOÃO LEÃO (PL-BA)87-JOÃO TOTA (PL-AC)88-JORGE BOEIRA (PT-SC)89-JOSÉ CARLOS ELIAS (PTB-ES)90-JOSÉ CARLOS MACHADO (PFL-SE)91-JOSÉ DIVINO (PMDB-RJ)92-JOSÉ EDUARDO CARDOZO (PT-SP)93-JOSÉ LINHARES (PP-CE)94-JOSÉ MILITÃO (PTB-MG)95-JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL-AL)96-JOVINO CÂNDIDO (PV-SP)97-JUÍZA DENISE FROSSARD (S.PART.-RJ)98-JÚLIO DELGADO (PPS-MG)99-JULIO LOPES (PP-RJ)100-JURANDIR BOIA (PSB-AL)101-LEODEGAR TISCOSKI (PP-SC)102-LEONARDO MATTOS (PV-MG)103-LEONARDO VILELA (PP-GO)104-LINCOLN PORTELA (PL-MG)

105-LUCIANO LEITOA (PSB-MA)106-LUCIANO ZICA (PT-SP)107-LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS)108-LUIZ BASSUMA (PT-BA)109-LUIZ BITTENCOURT (PMDB-GO)110-LUIZ COUTO (PT-PB)111-MARCELINO FRAGA (PMDB-ES)112-MARCELO GUIMARÃES FILHO (PFL-BA)113-MARCELO ORTIZ (PV-SP)114-MARCONDES GADELHA (PTB-PB)115-MARIA HELENA (PPS-RR)116-MÁRIO HERINGER (PDT-MG)117-MAURÍCIO RABELO (PL-TO)118-MAURÍCIO RANDS (PT-PE)119-MAURO LOPES (PMDB-MG)120-MIGUEL DE SOUZA (PL-RO)121-MUSSA DEMES (PFL-PI)122-NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP)123-NELSON MEURER (PP-PR)124-NELSON PROENÇA (PPS-RS)125-NELSON TRAD (PMDB-MS)126-NEUCIMAR FRAGA (PL-ES)127-NILSON MOURÃO (PT-AC)128-NILTON CAPIXABA (PTB-RO)129-ODAIR (PT-MG)130-OSMÂNIO PEREIRA (PTB-MG)131-OSVALDO BIOLCHI (PMDB-RS)132-OSVALDO REIS (PMDB-TO)133-PAES LANDIM (PTB-PI)134-PASTOR AMARILDO (PSC-TO)135-PAUDERNEY AVELINO (PFL-AM)136-PAULO BERNARDO (PT-PR)137-PAULO GOUVÊA (PL-RS)138-PAULO KOBAYASHI (PSDB-SP)139-PEDRO CHAVES (PMDB-GO)140-PEDRO FERNANDES (PTB-MA)141-PEDRO NOVAIS (PMDB-MA)142-PHILEMON RODRIGUES (PTB-PB)143-POMPEO DE MATTOS (PDT-RS)144-PROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA (PP-SP)145-RAFAEL GUERRA (PSDB-MG)146-REINALDO BETÃO (PL-RJ)147-REMI TRINTA (PL-MA)148-RENATO CASAGRANDE (PSB-ES)149-RICARDO BARROS (PP-PR)150-ROBERTO GOUVEIA (PT-SP)151-ROBERTO MAGALHÃES (S.PART.-PE)152-RONALDO VASCONCELLOS (PTB-MG)153-RONIVON SANTIAGO (PP-AC)154-RUBINELLI (PT-SP)155-SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB-MA)156-SERGIO CAIADO (PP-GO)157-SEVERIANO ALVES (PDT-BA)

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158-SILAS BRASILEIRO (PMDB-MG)159-SIMPLÍCIO MÁRIO (PT-PI)160-TADEU FILIPPELLI (-)161-TAKAYAMA (PMDB-PR)162-TATICO (PTB-DF)163-VANDERLEI ASSIS (PP-SP)164-VICENTE ARRUDA (PSDB-CE)165-VIEIRA REIS (PMDB-RJ)166-VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT-MG)167-WALTER FELDMAN (PSDB-SP)168-WALTER PINHEIRO (PT-BA)169-WASNY DE ROURE (PT-DF)170-ZÉ GERALDO (PT-PA)171-ZÉ GERARDO (PMDB-CE)172-ZÉ LIMA (PP-PA)173-ZEQUINHA MARINHO (PSC-PA)174-ZICO BRONZEADO (PT-AC)175-ZONTA (PP-SC)

Assinaturas que Não Conferem1-DOMICIANO CABRAL (PSDB-PB)2-EDUARDO VALVERDE (PT-RO)3-JOSIAS QUINTAL (PMDB-RJ)4-MORONI TORGAN (PFL-CE)5-ROMMEL FEIJÓ (PTB-CE)6-SIMÃO SESSIM (PP-RJ)7-WILSON SANTIAGO (PMDB-PB)8-ZEZÉU RIBEIRO (PT-BA)

Assinaturas Repetidas1-ANSELMO (PT-RO)2-CARLOS MOTA (PL-MG)3-DR. BENEDITO DIAS (PP-AP)4-LUCIANO LEITOA (PSB-MA)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 321, DE 2004

(Do Sr. Devanir Ribeiro e outros)

Modifica os arts. 5º, 49, 60, 84, 102 e 105 da Constituição Federal, e dá outras providências.

Despacho: À Comissão de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania

Apreciação: Proposição Sujeita à Apreciação Do Plenário

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Cons-tituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Art. 1º A Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 5º ................................................... ..............................................................

§ 1º As normas definidoras de direitos humanos e suas garantias, exijam elas abs-tenção ou prestação do Estado ou de particu-lares, têm aplicação imediata, qualquer que seja sua fonte formal.

..............................................................§ 3º Os direitos e garantias decorrentes

de tratados internacionais de direitos huma-nos possuem hierarquia constitucional, ob-servado o disposto no art. 60, § 4º, IV desta Constituição.

§ 4º Os tratados internacionais de direi-tos humanos são insuscetíveis de denúncia.” (NR)

“Art. 49. ................................................I – resolver definitivamente, em prazo não

superior a 60 (sessenta) dias, sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarre-tem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional, tanto na sua ratificação quanto na sua denúncia.

..............................................................Parágrafo único. Esgotado o prazo a que

se refere o inciso I deste artigo, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que esti-ver tramitando a matéria ficarão sobrestadas, até que se ultime sua votação.” (NR)

“Art. 60. ................................................ ..............................................................§ 4º ....................................................... ..............................................................V – os direitos humanos e suas garan-

tias, inclusive quando decorram de tratados internacionais.

.................................................... ” (NR)“Art. 84. ................................................ ..............................................................VIII – celebrar tratados, convenções e

atos internacionais, submetendo-os ao refe-rendo do Congresso Nacional em prazo não superior a 30 (trinta) dias;

..............................................................§ 1º .......................................................§ 2º Os tratados, convenções e atos in-

ternacionais referendados pelo Congresso Na-cional serão ratificados em prazo não superior a 15 (quinze) dias.” (NR)

“Art. 102. .............................................. ..............................................................III – .......................................................a) contrariar dispositivo desta Constitui-

ção ou de tratados internacionais de direitos humanos;

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b) declarar a inconstitucionalidade de lei federal ou tratado internacional, excetua-dos aqueles a que se refere art. 5º, § 3º desta Constituição;

.................................................... ” (NR)“Art. 105. .............................................. ..............................................................III – .......................................................a) contrariar tratado ou lei federal, ou

negar-lhes vigência, ressalvado o disposto nos arts. 5º, § 3º e 102, III, a, ambos desta Constituição;

.................................................... ” (NR)

Art. 2º Os tratados, convenções, acordos e atos internacionais já celebrados quando da promulgação desta Emenda Constitucional e que não tenham sido submetidos ao referendo do Congresso Nacional o serão em prazo não superior a 30 (trinta) dias.

Art. 3º Os tratados, convenções, acordos e atos internacionais que já estejam tramitando no Congresso Nacional para referendo na data de publicação desta Emenda Constitucional, serão objeto de deliberação em prazo não superior a 120 (cento e vinte) dias.

Art. 4º Os tratados, convenções, acordos e atos internacionais que já tenham sido referendados pelo Congresso Nacional na data de publicação desta Emen-da Constitucional serão ratificados pelo Presidente da República em prazo não superior a 60 (sessenta) dias.

Parágrafo único. O Presidente da República, caso entenda que a ratificação dos instrumentos internacio-nais a que se refere o caput deste artigo não atende ao interesse público, deverá solicitar ao Congresso Nacio-nal, no mesmo prazo, permissão para denunciá-los ou, quando for o caso, realizar outra forma de distrato.

Art. 5º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação. – Devanir Ribeiro, Deputado Federal – PT/SP.

Justificação

Trata a presente Proposta de Emenda à Consti-tuição do sistema constitucional de direitos humanos, em especial da sistemática de incorporação ao orde-namento jurídico interno das normas definidoras de direitos humanos e suas garantias.

Inicialmente, preocupamo-nos em ampliar, na Lex Legum, o sentido de universalidade dos direi-tos humanos. Para tanto buscamos uniformizar o uso da expressão “direitos humanos” em lugar de outras como “direitos fundamentais”, “direitos individuais”, etc. Através desta medida pretendemos estender a rigidez constitucional consagrada às liberdades fun-damentais, aos direitos de primeira dimensão – para

usar terminologia mais correta, de acordo com a mais ilustre doutrina – aos direitos coletivos e difusos, de segunda e terceira dimensões.

Em segundo lugar, buscamos dar maior eficácia aos princípios da irrevogabilidade e cumulatividade dos Direitos Humanos ao ampliar, no direito positivo, sua aplicação aos direitos coletivos e difusos, bem como aos direitos e garantias decorrentes de tratados inter-nacionais. Para tanto procedemos a diversas altera-ções no texto constitucional reclamadas por ativistas de Direitos Humanos e estudiosos da matéria.

Algumas destas alterações, a bem da verdade, têm o condão de tornar explícitas e literais normas constitucionais já existentes e apreensíveis através de interpretação sistêmica e teleológica. A hierarquia constitucional das normas de Direitos Humanos decor-rentes de tratados internacionais, que fizemos constar do artigo 5º, § 3º, é bom exemplo disto. A interpretação do art 5º, § 2º do texto atual da Carta Política não deixa margens a dúvidas: é essa a posição de tais direitos e garantias no sistema atual. Entretanto, não tem sido esse o entendimento do Supremo Tribunal Federal, que tem alegado a falta de norma expressa.

Quanto aos tratados internacionais várias são as alterações realizadas pelo projeto que ora apresenta-mos, buscando (i) a afirmação da regra constitucional que atribui ao Congresso Nacional a competência ex-clusiva de resolver definitivamente sobre tratados e (ii) a integração dos tratados internacionais de direitos humanos ao ordenamento jurídico interno no plano hie-rárquico constitucional. Estabelecemos prazos para as diversas manifestações de vontade que, expressas em diferentes momentos e por diversos atores, consubs-tanciam o ato jurídico complexo de celebração de tra-tados. Com isso pretendemos dar real eficácia ao que assegura o art. 49, VII da Constituição Federal.

De fato, o que vem ocorrendo de há muito é a usurpação pelo Poder Executivo desta função da Câ-mara dos Deputados e do Senado Federal. Os trata-dos são celebrados pelo Presidente da República e, não raro, deixam de ser apresentados ao Congresso Nacional. Quando o são, muitas vezes demoram a ser objeto de deliberação. E, por fim, quando o Congresso Nacional entende por bem referendar o tratado, muitas vezes o Chefe do Poder Executivo deixa de editar o Decreto de Ratificação.

Para escapar aos interesses casuísticos de go-verno e dar mais estabilidade e segurança às relações internacionais, especialmente no que se refere aos Di-reitos Humanos, estabelecemos prazos para que os diversos atos jurídicos sejam praticados. O descumpri-mento de tais prazos ensejam o trancamento da pauta das Casas Legislativas ou crime de responsabilidade

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do Presidente da República (art. 85, especialmente seu caput e incisos II e III).

Por fim, e como medida de racionalidade admi-nistrativa e ética legislativa, nossa Proposta de Emen-da à Constituição estabelece regras de transição que devem reger os tratados – ato jurídico complexo, como salientado acima – cuja conclusão ainda não tenha sido ultimada. A regra de exceção que se faz notar é a possibilidade de o Presidente da República requer do Congresso Nacional a denúncia de instrumento inter-nacional a cuja ratificação este já tenha aquiescido.

Entendemos que a medida que ora apresenta-mos reveste-se de inegável interesse público, razão pela qual esperamos poder contar com o apoio dos Nobres Pares. – Devanir Ribeiro, Deputado Federal – PT/SP.

Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotal de Assinaturas:Confirmadas:183Não Conferem:9Fora do Exercício:0Repetidas:18Ilegíveis:1Retiradas:0

Assinaturas Confirmadas1-ADÃO PRETTO (PT-RS)2-ALBERTO FRAGA (PTB-DF)3-ALCESTE ALMEIDA (PMDB-RR)4-ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB-RJ)5-ALMIR MOURA (PL-RJ)6-ANGELA GUADAGNIN (PT-SP)7-ANÍBAL GOMES (PMDB-CE)8-ANN PONTES (PMDB-PA)9-ANSELMO (PT-RO)10-ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT-MS)11-ANTONIO CARLOS BISCAIA (PT-RJ)12-ANTONIO NOGUEIRA (PT-AP)13-ARIOSTO HOLANDA (PSDB-CE)14-ASDRUBAL BENTES (PMDB-PA)15-ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT-PR)16-ÁTILA LIRA (PSDB-PI)17-B. SÁ (PPS-PI)18-BABÁ (S.PART.-PA)19-BENJAMIN MARANHÃO (PMDB-PB)20-BERNARDO ARISTON (PMDB-RJ)21-BETINHO ROSADO (PFL-RN)22-BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS)23-BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB-MG)24-BOSCO COSTA (PSDB-SE)25-CARLITO MERSS (PT-SC)26-CARLOS ABICALIL (PT-MT)27-CARLOS DUNGA (PTB-PB)

28-CARLOS MOTA (PL-MG)29-CARLOS NADER (PL-RJ)30-CARLOS RODRIGUES (PL-RJ)31-CELCITA PINHEIRO (PFL-MT)32-CÉSAR MEDEIROS (PT-MG)33-CHICO ALENCAR (PT-RJ)34-CLÁUDIO MAGRÃO (PPS-SP)35-DAMIÃO FELICIANO (PP-PB)36-DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA)37-DARCI COELHO (PP-TO)38-DARCÍSIO PERONDI (PMDB-RS)39-DEVANIR RIBEIRO (PT-SP)40-DIMAS RAMALHO (PPS-SP)41-DR. BENEDITO DIAS (PP-AP)42-DR. EVILÁSIO (PSB-SP)43-DR. HELENO (PP-RJ)44-DR. RODOLFO PEREIRA (PDT-RR)45-DR. ROSINHA (PT-PR)46-DRA. CLAIR (PT-PR)47-DURVAL ORLATO (PT-SP)48-EDMAR MOREIRA (PL-MG)49-EDUARDO BARBOSA (PSDB-MG)50-EDUARDO VALVERDE (PT-RO)51-ELAINE COSTA (PTB-RJ)52-ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA-SP)53-ENIO BACCI (PDT-RS)54-FÉLIX MENDONÇA (PFL-BA)55-FERNANDO FERRO (PT-PE)56-GERALDO RESENDE (PPS-MS)57-GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT-AP)58-GIACOBO (PL-PR)59-GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE)60-GUILHERME MENEZES (PT-BA)61-GUSTAVO FRUET (S.PART.-PR)62-HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN)63-HENRIQUE FONTANA (PT-RS)64-IARA BERNARDI (PT-SP)65-INALDO LEITÃO (PL-PB)66-IRINY LOPES (PT-ES)67-ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG)68-IVAN PAIXÃO (PPS-SE)69-IVAN VALENTE (PT-SP)70-IVO JOSÉ (PT-MG)71-JAIME MARTINS (PL-MG)72-JAMIL MURAD (PCdoB-SP)73-JEFFERSON CAMPOS (PMDB-SP)74-JOÃO ALFREDO (PT-CE)75-JOÃO CALDAS (PL-AL)76-JOÃO CAMPOS (PSDB-GO)77-JOÃO GRANDÃO (PT-MS)78-JOÃO MENDES DE JESUS (PSL-RJ)79-JOÃO PAULO GOMES DA SILVA (PL-MG)80-JOÃO TOTA (PL-AC)

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46591

81-JORGE PINHEIRO (PL-DF)82-JOSÉ CARLOS ELIAS (PTB-ES)83-JOSÉ EDUARDO CARDOZO (PT-SP)84-JOSÉ LINHARES (PP-CE)85-JOSÉ MENTOR (PT-SP)86-JOSÉ MILITÃO (PTB-MG)87-JOSÉ PIMENTEL (PT-CE)88-JOSIAS GOMES (PT-BA)89-JOSUÉ BENGTSON (PTB-PA)90-JOVAIR ARANTES (PTB-GO)91-JÚLIO CESAR (PFL-PI)92-JURANDIR BOIA (PSB-AL)93-LAVOISIER MAIA (PSB-RN)94-LEODEGAR TISCOSKI (PP-SC)95-LEONARDO MATTOS (PV-MG)96-LEONARDO MONTEIRO (PT-MG)97-LEONARDO VILELA (PP-GO)98-LEÔNIDAS CRISTINO (PPS-CE)99-LÚCIA BRAGA (PT-PB)100-LUCIANO CASTRO (PL-RR)101-LUCIANO ZICA (PT-SP)102-LUIZ BASSUMA (PT-BA)103-LUIZ COUTO (PT-PB)104-LUIZ EDUARDO GREENHALGH (PT-SP)105-LUIZ SÉRGIO (PT-RJ)106-LUIZA ERUNDINA (PSB-SP)107-MANATO (PDT-ES)108-MARCELINO FRAGA (PMDB-ES)109-MARCELO ORTIZ (PV-SP)110-MARCONDES GADELHA (PTB-PB)111-MARIA DO CARMO LARA (PT-MG)112-MARIA DO ROSÁRIO (PT-RS)113-MARIA HELENA (PPS-RR)114-MÁRIO HERINGER (PDT-MG)115-MAURÍCIO RANDS (PT-PE)116-MAURO BENEVIDES (PMDB-CE)117-MEDEIROS (PL-SP)118-MIGUEL DE SOUZA (PL-RO)119-MILTON BARBOSA (PFL-BA)120-MILTON CARDIAS (PTB-RS)121-MILTON MONTI (PL-SP)122-MOACIR MICHELETTO (PMDB-PR)123-NAZARENO FONTELES (PT-PI)124-NELSON MEURER (PP-PR)125-NELSON PELLEGRINO (PT-BA)126-NEUCIMAR FRAGA (PL-ES)127-NILSON MOURÃO (PT-AC)128-ODAIR (PT-MG)129-OLAVO CALHEIROS (PMDB-AL)130-ORLANDO DESCONSI (PT-RS)131-ORLANDO FANTAZZINI (PT-SP)132-OSÓRIO ADRIANO (PFL-DF)133-OSVALDO BIOLCHI (PMDB-RS)

134-OSVALDO REIS (PMDB-TO)135-PASTOR FRANKEMBERGEN (PTB-RR)136-PASTOR REINALDO (PTB-RS)137-PAULO BAUER (PFL-SC)138-PAULO GOUVÊA (PL-RS)139-PAULO KOBAYASHI (PSDB-SP)140-PAULO PIMENTA (PT-RS)141-PAULO ROCHA (PT-PA)142-PEDRO CHAVES (PMDB-GO)143-PEDRO FERNANDES (PTB-MA)144-PROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA (PP-SP)145-RAIMUNDO SANTOS (PL-PA)146-REGINALDO LOPES (PT-MG)147-REINALDO BETÃO (PL-RJ)148-RENILDO CALHEIROS (PCdoB-PE)149-RICARDO IZAR (PTB-SP)150-RICARDO RIQUE (PL-PB)151-ROBERTO GOUVEIA (PT-SP)152-ROMEU QUEIROZ (PTB-MG)153-RONALDO VASCONCELLOS (PTB-MG)154-RONIVON SANTIAGO (PP-AC)155-ROSE DE FREITAS (PMDB-ES)156-RUBENS OTONI (PT-GO)157-RUBINELLI (PT-SP)158-SANDRA ROSADO (PMDB-RN)159-SELMA SCHONS (PT-PR)160-SÉRGIO MIRANDA (PCdoB-MG)161-SEVERIANO ALVES (PDT-BA)162-SEVERINO CAVALCANTI (PP-PE)163-SIGMARINGA SEIXAS (PT-DF)164-SILAS BRASILEIRO (PMDB-MG)165-SIMÃO SESSIM (PP-RJ)166-SIMPLÍCIO MÁRIO (PT-PI)167-TATICO (PTB-DF)168-TELMA DE SOUZA (PT-SP)169-TEREZINHA FERNANDES (PT-MA)170-VANDER LOUBET (PT-MS)171-VICENTINHO (PT-SP)172-VIGNATTI (PT-SC)173-WAGNER LAGO (PP-MA)174-WALTER PINHEIRO (PT-BA)175-WASNY DE ROURE (PT-DF)176-WILSON SANTIAGO (PMDB-PB)177-YEDA CRUSIUS (PSDB-RS)178-ZARATTINI (PT-SP)179-ZÉ GERALDO (PT-PA)180-ZÉ GERARDO (PMDB-CE)181-ZÉ LIMA (PP-PA)182-ZEQUINHA MARINHO (PSC-PA)183-ZICO BRONZEADO (PT-AC)

Assinaturas que Não Conferem1-COLBERT MARTINS (PPS-BA)2-EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ)

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46592 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

3-FERNANDO GABEIRA (S.PART.-RJ)4-GASTÃO VIEIRA (PMDB-MA)5-GONZAGA MOTA (PSDB-CE)6-JOSIAS QUINTAL (PMDB-RJ)7-MANINHA (PT-DF)8-MAURÍCIO RABELO (PL-TO)9-MICHEL TEMER (PMDB-SP)

Assinaturas Repetidas1-ALCESTE ALMEIDA (PMDB-RR)2-ANGELA GUADAGNIN (PT-SP)3-CARLITO MERSS (PT-SC)4-CLÁUDIO MAGRÃO (PPS-SP)5-DAMIÃO FELICIANO (PP-PB)6-DR. BENEDITO DIAS (PP-AP)7-EDUARDO VALVERDE (PT-RO)8-GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT-AP)9-JOÃO TOTA (PL-AC)10-JOSÉ MILITÃO (PTB-MG)11-JOSÉ PIMENTEL (PT-CE)12-MAURÍCIO RANDS (PT-PE)13-PAULO PIMENTA (PT-RS)14-PROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA (PP-SP)15-RICARDO IZAR (PTB-SP)16-RONALDO VASCONCELLOS (PTB-MG)17-SILAS BRASILEIRO (PMDB-MG)18-ZÉ LIMA (PP-PA)

PROJETO DE LEI Nº 4.235, DE 2004 (Do Sr. Miguel de Souza)

Altera a redação do art. 159 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que ins-titui o Código de Trânsito Brasileiro.

Despacho: Apense-se ao PL nº 3.535/2004

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Esta lei assegura fé pública e equivalência

a documento de identidade em todo o território nacional à Carteira Nacional de Habilitação cuja validade para a condução de veículo esteja vencida.

Art. 2º O caput do art. 159 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 159. A Carteira Nacional de Habili-tação, expedida em modelo único e de acordo com as especificações do Contran, atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste Código, conterá fotografia, identificação e CPF do con-dutor, terá fé pública e equivalerá a documen-to de identidade em todo o território nacional,

ainda que vencida a validade para a condu-ção de veículo.

..............................................................§ 11. .............................................NR).”

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O Código de Trânsito Brasileiro, no seu art. 159, assegura fé pública e equivalência a documento de identidade em todo o território nacional à Carteira Na-cional de Habilitação.

Trata-se de medida que facilita bastante o dia-a-dia de seu portador, e que se justifica plenamente, haja vista constar, daquele documento, fotografia, identifi-cação e CPF do condutor.

No entanto, os parágrafos do art. 159 fazem re-ferência à validade da carteira.

Naturalmente, a validade de que se trata é a que se refere à possibilidade de condução de veículo, por isso que condicionada ao prazo de vigência do exame de aptidão física e mental, nada tendo a ver, portanto, com a equivalência a documento de identidade.

Faz-se necessário distinguir, com clareza, estes aspectos legais, a fim de não impedir, quando neces-sário, a utilização da carteira como prova de identida-de, para os fins civis.

Contamos com o endosso de nossos ilustres Pares nesta Casa de Leis para ver aprovada esta proposição.

Sala das Sessões, 7 de outubro de 2004. – Depu-tado Miguel De Souza.

PROJETO DE LEI Nº 4.250, DE 2004 (Do Sr. Ivan Ranzolin)

“Dá nova redação à alínea e do art. 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que institui o Código Brasileiro de Teleco-municações.”

Despacho: Apense-se ao PL nº 595/2003

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24, II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Dê-se à alínea e do artigo 38 da Lei nº

4.117, de 27 de agosto de 1962, que instituiu o Código Brasileiro de Telecomunicações, a seguinte redação:

“Art. 38. ................................................ ..............................................................e) as emissoras de radiodifusão, excluí-

das as de televisão, são obrigadas a retrans-mitir, diariamente, a partir das 19 (dezenove)

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46593

horas, exceto aos sábados, domingos e feria-dos, o programa oficial de informações dos Poderes da República, ficando reservados 30 (trinta) minutos para difusão dos trabalhos realizado pelas duas Casas do Congresso Nacional e pelo Poder Judiciário.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O projeto de lei em foco tem por finalidade dá nova redação à alínea e do art. 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, estabelecendo que a retransmissão diária do programa “A voz do Brasil”, será flexibilizada a partir das 19 (dezenove) horas nos dias úteis.

Instituído ainda na década de trinta, período em que vigorava o chamado Estado Novo, este famoso programa no primeiro momento de sua existência ficou conhecido como “A Hora do Brasil”, e tinha por fim a promoção da propaganda institucionalizada do então Presidente Getúlio Vargas.

Com o advento da institucionalização do Código Brasileiro de Comunicações em 1962, a veiculação do programa “A Voz do Brasil”, tornou-se o canal pelo qual se pode transmitir as informações da administra-ção do governo Vargas ao povo brasileiro, nos mais longínquos recantos do país.

Considerando que naquela época as comu-nicações eram mais custosas, e era o rádio que dominava as comunicações de massa, sendo que a televisão não dispunha de tecnologia avançada. Considerando ainda, que a maioria da população não dispõem de aparelhos de informática ou televi-são, mas dispõem do democrático rádio, seja ele de cabeceira ou de peça. Assim, se justifica a mudança proposta no horário de transmissão do programa “A Voz do Brasil”.

Todavia, estamos vivenciando a era da tecno-logia de ponta, bem como o tempo da televisão por cabo, da rede mundial de computadores – Internet, da fibra ótica, da transmissão via satélite embora essas informações cheguem em tempo recorde, não é justo propor a não obrigatoriedade do programa epigrafado. Desta forma, propomos a flexibilização no horário de transmissão do programa “A Voz do Brasil” a partir das 18 (dezoito) ás 24 (vinte e quatro) horas, deixando as emissoras de televisão livres para retransmitir o noticiário.

Preceitua o Art. 1º da Constituição Federal, que a República Federativa do Brasil, constitui-se em Estado democrático de direito, se assim se constitui, logo, não é plausível pôr à disposição a transmissão do programa, em decorrência do não interesse de uma determinada

parcela da população. Incoincidente, nosso projeto pro-põe que o programa “A Voz do Brasil” seja transmitido a partir das 19 horas, deixando para a emissora definir o horário de melhor conveniência.

Outrossim, tomando por base o princípio do livre arbítrio, princípio este que agasalha as pesso-as em fazer ou não fazer alguma coisa, isto é, o de exercer livremente sua escolha por esse ou aquele programa. Por todo o exposto, é flagrante, o povo brasileiro dispõe da prerrogativa privada de ligar ou desligar seu aparelho radiofônico, e também o de mudar de emissora de rádio. Entretanto, não é razoável que essa dita “minoria” seja subtraída em seu direito de ouvir ou não o tão conhecido progra-ma “A Voz do Brasil”.

Estas são as razões que justificam a apresenta-ção do presente projeto de lei.

Plenário Ulysses Guimarães, 14 de Outubro de 2004. – Ivan Ranzolin, Deputado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 4.254, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

Obriga todas as concessões de ser-viço público de energia elétrica, água, gás e telefonia, a possuir cláusula contratual que obrigue as concessionárias a dispo-nibilizar fotos de pessoas desaparecidas e dá outras providências.

Despacho: Apense-se ao PL nº 1.858/1999

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art.1º Todas as Concessões de Serviço Públi-

co de energia elétrica, água e gás, deverão possuir cláusula contratual que obrigue as concessionárias a disponibilizar em suas faturas de cobrança de serviço fotos de pessoas desaparecidas.

Parágrafo único. As fotos deverão ser acompa-nhadas do nome das pessoas e do telefone de uma entidade, reconhecidamente de utilidade pública, en-carregada de, uma vez localizada a pessoa, devolvê-la à família, além de promover o devido acompanhamento de sua reintegração familiar.

Art. 2º O não cumprimento no disposto nesta Lei sujeitará ao infrator em multa de 1.000 (mil) UFIR’S por fatura emitida.

Art. 3° O Poder Executivo regulamentará esta lei em 180 (cento e oitenta) dias após a sua publicação.

Art. 4º A presente lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con-trário.

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46594 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Justificação

A presente proposição tem o intuito de inserir cláusula contratual nas renovações e novos contratos de Concessões de Serviços Públicos de energia elé-trica, água, gás e telefonia, no tocante a disponibilizar em suas faturas de cobrança de serviço fotos de pes-soas desaparecidas.

Tal preocupação tem o intuito de evitar deman-das jurídicas futuras das Concessionárias com o ob-jetivo de obstaculizar a disponibilização de fotos em suas boletas de cobranças enviadas aos usuários do serviço público concedido.

Destarte o projeto carrega a preocupação com as pessoas desaparecidas, que deixam os seus fa-miliares em total desespero e angústia ante a falta de informações sobre o paradeiro de seus entes queridos.

Desta forma, nada melhor do que colocar as fotos das pessoas desaparecidas nas faturas de cobranças da concessionárias de serviços públicos. As fotos dos desaparecidos vão chegar a milhões de residências e empresas – muitos lugares que as campanhas tenham dificuldade em atingir.

Diante do aqui exposto solicito o apoio dos nobres Pares para aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 19 de outubro de 2004. – Depu-tado Carlos Nader, PL/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 4.257, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

Obriga todas lanchonetes, redes de FAST FOOD e assemelhados a informa-rem as calorias presentes nos alimentos vendidos.

Despacho: Apense-se A(O) PL nº 1.097/2003

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art.1 o Ficam obrigadas todas as lanchonetes de

comida rápida (Fast-food), a colocarem em local visí-vel cartaz com as calorias de cada um dos produtos e lanches comercializados.

Art. 2o Os cartazes com as calorias dos produtos e lanches deverão ser colocados próximo ao caixa.

Parágrafo único. As informações têm de ser de forma clara e sucinta;

Art. 3o A fiscalização do cumprimento desta lei ficará a cargo do Poder Executivo, através da Vigilân-cia Sanitária.

Art. 4o As empresas terão 90 dias, após a promul-gação dessa lei, para se adequarem a esta Lei.

Art. 5o O não cumprimento dessa lei implicará nas seguintes penalidades:

I – advertência escrita;II – multa de 5.000 Ufir;III – multa de 10.000 Ufir, na segunda

reincidência;IV – na terceira reincidência estarão su-

jeitos à interdição da empresa.

Art.6o Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Justificação

Pouco tempo atrás, altos índices de colesterol eram relacionados apenas a adultos na faixa etária dos 50 anos. Mas, nos últimos anos, o problema está ficando cada vez mais comum entre adolescentes e até mesmo crianças. Isso vem ocorrendo principalmente em função do alto consumo de alimentos ricos em gordura saturada, como fast food e produtos industrializados, que elevam as taxas de colesterol no sangue.

Uma alimentação desregrada faz com que a saúde padeça, trazendo como conseqüência pressão alta, diabetes, infarto agudo do miocárdio dentre ou-tras doenças.

Com a aprovação desta proposição faremos com que o cidadão, sabendo o que esta consumindo, tenha uma alimentação pelo menos mais regulada, pois, sa-berá ele a quantidade de calorias que estará consu-mindo, assim haverá em médio prazo uma redução no número de internações em hospitais, gerando assim uma economia aos cofres públicos.

Certo do grande alcance social da presente pro-posição, solicito o apoio dos nobres Pares para apro-vação da presente medida.

Sala das Sessões, 19 de outubro de 2004. – Deputado Carlos Nader, PL/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 4.267, DE 2004 (Do Sr. Marcelino Fraga)

Veda a cobrança de taxa de inscrição em vestibular para os estudantes oriundos de escolas públicas.

Despacho: Apense-se ao PL nº 5.384/2001

Apreciação: Proposição Sujeita À Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Artº. 1º Ficam isentos de pagamento de taxa de

vestibular nas universidades federais, os alunos oriun-dos de escolas públicas, seja municipal, estadual ou federal.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46595

Artº. 2º O Poder Executivo tem o prazo de noventa dias para regulamentar esta lei.

Artº. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O inciso I do art. 206 da Constituição Federal estabelece a igualdade de condições no acesso à es-cola. O inciso IV, deste mesmo artigo institui o ensino gratuito nos estabelecimentos oficiais.

A cobrança da chamada “taxa de vestibular” con-traria os dois dispositivos constitucionais mencionados. De um lado impede o acesso ao ensino superior de muitos estudantes que teriam condições de mérito para aprovação no vestibular. De outro, contraria a gratui-dade prevista para estabelecimentos estatais pois a cobrança de qualquer taxa afronta este preceito.

Esses dois dispositivos da Carta Magna são essenciais para a busca da equidade no acesso ao ensino superior. De fato, além de todos os obstáculos que enfrentam, muitos estudantes são, ainda, impedi-dos não de ingressar, mas de se candidatar ao ensino superior público. Por isto, há que se abolir esta taxa discriminatória, uma vez que, já passaram por toda a vida escolar no ensino público e na hora de irem para a admissão em uma universidade federal, terem que se privar devido às taxas de vestibular.

Estou certo de que, dado seu interesse social, este projeto de lei deverá receber a melhor acolhida da parte dos nossos pares.

Sala das Sessões, 19 de outubro de 2004.Deputado Marcelino Fraga.

PROJETO DE LEI Nº 4.268, DE 2004 (Do Sr. Pompeo de Mattos)

Regulamenta a publicação da lista dos cidadãos beneficiários pelo Programa Bol-sa Família.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os municípios farão publicar em local de

amplo acesso público, junto a Prefeitura e em caráter permanente, bem como em jornal de grande circulação local, a cada seis meses, a lista das pessoas benefi-ciadas com o “Programa Bolsa Família”.

Parágrafo único. No rol dos beneficiados deverá constar o nome, endereço dos pais ou responsável, o

número de filhos contemplados, bem como a escola onde os mesmos estudam, quando for o caso.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação.

Justificação

O presente projeto visa que, a publicação da lista dos contemplados no Programa Bolsa Família, contenha o nome e o endereço dos seus respectivos cidadãos, e que a Prefeitura anexe em seu mural a mesma, sendo também publicada a cada seis meses em um jornal de grande circulação local.

Essa medida deverá ser adotada para evitar que pessoas que tenham se inscrito e beneficiadas pelo Programa, não sejam impedidas de gozar de seu direito por falta de informação, acarretando assim a obstrução ao acesso dos cartões magnéticos.

Vale também lembrar que os valores não saca-dos pelas famílias será restituído ao programa, e esta que deixar de sacar os débitos por mais de três meses perderá o direito ao benefício.

Sala das Sessões, 19 de outubro de 2004. – Pom-peo de Mattos, Deputado Federal, Vice-Líder da Ban-cada do PDT–RS.

PROJETO DE LEI Nº 4.270, DE 2004 (Do Sr. Henrique Afonso)

Altera a redação do § 13 do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para excluir da incidência da contribuição pre-videnciária os valores despendidos pelas entidades religiosas na prestação de ser-viços religiosos.

Despacho: Às Comissões de:segurida-de Social e Família Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD

O Congresso Nacional decreta:Art.1º O § 13 do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24

de julho de 1991, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

“Art. 22. ................................................ ..............................................................§ 13. Não se considera como remunera-

ção os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional na prestação de serviços religiosos, conforme dispuser o regulamento. “

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

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46596 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Justificação

O presente Projeto de Lei promove alteração no § 13 do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para desonerar as entidades religiosas da contribuição previdenciária incidente na prestação dos serviços que oferecem a seus fiéis.

O dispositivo, na sua redação atual, exclui da inci-dência da referida contribuição tão-somente os valores despendidos em face do mister religioso ou para prover a subsistência de ministros de confissão religiosa, dos membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, mas desde que os serviços pres-tados sejam fornecidos em condições que independam da natureza e da quantidade do trabalho executado.

Por julgarmos demasiadamente restritiva a redação em sua versão original, propomos seja suprimida a con-dição estabelecida na parte final do referido dispositivo, a fim de permitir que seja excluída da incidência da con-tribuição previdenciária a prestação do serviço religioso, nos termos a serem definidos pelo regulamento.

Em face do elevado espírito de justiça social e da importância de que se reveste a matéria, esperamos contar com o apoio dos ilustres membros dessa Casa para garantirmos a sua aprovação.

Sala das Sessões,19 de outubro de 2004. – Depu-tado Henrique Afonso.

PROJETO DE LEI Nº 4.287, DE 2004 (Do Sr. Celso Russomanno)

Determina que a a imunidade de exe-cução em favor de Estado Estrangeiro não alcança o crédito trabalhista.

Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional Trabalho, de Administração e Serviço Público, Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação Inicial Art. 137, caput – RICD

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A imunidade de execução em favor de

Estado Estrangeiro e de Organismo Internacional não alcança o crédito trabalhista para brasileiros e estran-geiros residentes no país.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação

Justificação

O projeto de lei que apresentamos tem como objetivo garantir aos trabalhadores em território na-cional seus direitos trabalhistas, muitas vezes viola-

dos por representações diplomáticas e organismos internacionais. Tais entidades se valem do instituto da imunidade para se esquivar da concessão dos mais básicos e fundamentais direitos dos trabalhadores, entre eles o pagamento de férias e décimo-terceiro salário.

No Brasil, a Justiça do Trabalho tem se manifes-tado contrariamente ao instituto da imunidade diplomá-tica em casos de reclamação trabalhista. Com efeito, em seu artigo 114, a Constituição Federal reconhece a competência da Justiça do Trabalho para “conciliar e julgar os dissídios individuais e coletivos entre tra-balhadores e empregadores, abrangidos os entes de direito público externo”

Contudo, casos existem em que, mesmo com ganho de causa, os trabalhadores não conseguem receber seus direitos porque o Estado estrangeiro in-voca, com sucesso, a imunidade de execução sobre o bloqueio de sua conta corrente.

É exatamente essa prática que o presente projeto de lei tem a intenção de coibir. Lembramos que em alguns países existe regulamentação legal sobre o trabalho em Embaixada, como os Estados Unidos da América (Foreign Sovereign Immunities Act, datado de 1976) e o Reino Unido (State Im-munity Act, de 1978). No Brasil, a inexistência da regulamentação dá margem a abusos contra nos-sos trabalhadores.

Diante da necessidade premente de criação de um mecanismo de proteção para os trabalhadores bra-sileiros e estrangeiros residentes no país, conclamamos os nobres pares para a aprovação da proposta.

Sala das Sessões, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Celso Russomanno.

PROJETO DE LEI Nº 4.308, DE 2004 (Do Senado Federal)

PLS nº 240/2002 Ofício (SF) 2.036/2004

Altera a redação do art. 22 da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de Gerenciamento de Re-cursos Hídricos, para alterar a destinação dos recursos financeiros provenientes da cobrança pelo uso dos recursos hídricos.

Despacho: Às Comissões de Minas e Energia, Finanças e Tributação (Art. 54 RICD), Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

Publicação Inicial Art. 137, Caput – RICD

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46597

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 22 da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro

de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 22. Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos que forem estabelecidos na forma do inciso VI do art. 38 e com as multas decorrentes da inob-servância às disposições desta Lei deverão, sem prejuízo da legislação em vigor, ser apli-cados integralmente na bacia hidrográfica em que foram gerados, e serão utilizados:

I – no financiamento de estudos, progra-mas, projetos e obras incluídos no Plano de Recursos Hídricos da bacia;

II – no pagamento de despesas de im-plantação e custeio administrativo dos órgãos e entidades vinculados à bacia, integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Re-cursos Hídricos.

§ 1º A aplicação nas despesas previs-tas no inciso II deste artigo é limitada a 7,5% (sete inteiros e cinco décimos por cento) do total arrecadado.

§ 2º Os valores referidos no caput deste artigo poderão ser aplicados a fundo perdido em projetos e obras que alterem, de modo considerado benéfico à coletividade, a qua-lidade, a quantidade e o regime de vazão de um corpo de água.

.................................................... ” (NR)Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua

publicação.Senado Federal, 22 de outubro de 2004. – Sena-

dor José Sarney, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 170, DE 2004 (Do Sr. Paulo Lima)

Altera a denominação de Comissão Permanente, incluindo-se novo campo te-mático.

Despacho: Apense-se ao PRC nº 142/2004

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1o O inciso V do art. 32 do Regimento Inter-

no da Câmara dos Deputados passa a vigorar com a seguinte redação, acrescentando-se ao mesmo a seguinte alínea d:

“Art. 32. ............................................... . ............................................................. .

V – Comissão de Defesa do Consumidor e Agências Reguladoras:

..............................................................d) Agências Reguladoras; ..................................................... ”(NR)

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

As Agências Reguladoras, como todos sabemos, têm papel relevantíssimo atualmente na mediação entre o Estado, a quem incumbe a prestação dos serviços públicos, e a sociedade, destinatária e financiadora de tais serviços.

Tais Agências relacionam-se, outrossim, com a defesa dos consumidores de serviços públicos, razão pela qual interessam também ao moderno Direito do Consumidor.

Assim, pelo presente Projeto de lei, propomos incluir o campo temático “Agências Reguladoras” en-tre aqueles que atualmente são objeto de atuação da COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, que passará a se chamar por sua vez “COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E AGÊNCIAS REGULA-DORAS”, continuando a COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO a abranger o campo temático genérico da “prestação de serviços públicos em geral e seu regime jurídico” (alínea “s” do inciso XVIII do art. 32 do RICD).

Então, contamos com a colaboração de nossos ilustres Pares para aprovar o presente Projeto de Re-solução.

Sala das Sessões, 7 de outubro de 2004. – Deputado Paulo Lima.

INDICAÇÃO Nº 3.968, DE 2004 (Do Sr. Celso Russomanno)

Sugere queo Ministro do Turismo re-veja o Plano Nacional de Turismo, de modo a contemplar as pessoas portadoras de deficiências.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro do TurismoÉ de conhecimento de todos que as pessoas por-

tadoras de deficiência encontram sérias dificuldades em desfrutar do potencial turístico existente nos mais diversos Estados e Municípios da União.

As dificuldades apresentadas são, principalmente, na área de acessibilidade seja física ou financeira.

Na área da acessibilidade física, a realidade nos mostra a total falta de estrutura existente nos meios de transportes seja rodoviária, aérea, fluvial ou mesmo

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46598 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

marítima para a devida qualidade de locomoção das pessoas portadoras de deficiência.

Ocorre, ainda, a ausência de locais de hospeda-gem (Hotéis) que apresentem ambientes devidamente adaptados para àquelas pessoas que, tanto na área da deficiência física ou visual deles necessitam.

Atrelados a todas as dificuldades anteriores, en-contramos os restaurantes que não estão preparados para o recebimento e atendimento das pessoas por-tadoras de deficiência, e em especial, aqui apontamos os deficientes visuais, por não disporem, aqueles es-tabelecimentos, de cardápios em Braile.

Há ainda, a falta de acesso e estrutura em outros locais tais como: Teatros, Museus e demais pontos tu-rísticos, de modo a permitir que a pessoa portadora de deficiência deles possa desfrutar.

Importante observar, por fim, que a legislação existente, por si só, garantiria todos os direitos e aces-sibilidades acima citadas, portanto, é de fundamental importância que Vossa Excelência reveja seu Plano Nacional de Turismo, de modo a contemplar as pes-soas portadoras de deficiências em todos os tópicos de seu programa e assim ressaltamos:

1) Na criação de 1.200.000 novos em-pregos que sejam incluídos as pessoas por-tadoras de deficiência, conforme determina a legislação vigente;

2) No programa de qualificação profissio-nal exista previsão de contemplarem-se, tam-bém, pessoas portadoras de deficiência;

3) Na expansão do Parque Hoteleiro deve ser observado todos os aspectos arquitetôni-cos, que atendam a acessibilidade das pes-soas portadoras de deficiência;

No aspecto da acessibilidade financeira, impor-tante que o Ministério do Turismo apresente um Plano de Turismo que contemple as pessoas portadoras de deficiência carentes, de forma a permitir que essas pes-soas possam fazer parte do turismo de nosso país.

Ao final, nunca é por demais lembrar que no Brasil temos, hoje, cerca de 24,5 milhões de pessoas com al-gum tipo de deficiência, o que demonstra um excelente potencial para ampliação na área turística.

Sala das Sessões, 20 de outubro de 2004. – Cel-so Russomano, Deputado Federal.

INDICAÇÃO Nº 3.969, DE 2004 (Do Sr. João Mendes de Jesus)

Sugere ao Poder Executivo que o Mi-nistério da Saúde implemente bases de atendimento em saúde nas comunidades carentes cuja população resida em morros

do município do Rio de Janeiro, visando facilitar a locomoção de pessoas vítimas de enfermidades ou acidentes e que serão atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel às Urgências – SAMU/192.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde:Vimos, por meio deste expediente, expor e soli-

citar o seguinte:Milhares de pessoas que vivem no município do

Rio de Janeiro residem em morros, locais topografi-camente íngrimes, de difícil acesso, o que prejudica, sobremaneira, a locomoção de pessoas vítimas de acidentes, de violência e de enfermidades.

Por intermédio de bases fixas de atendimen-to em saúde, as pessoas passam a ter um espaço para serem amparadas, porque nesses locais have-rão profissionais de saúde que prestarão os primeiros socorros, até a chegada das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (Samu/192) do Ministério da Saúde.

Para tanto, as bases fixas de atendimento em saú-de serão construções simples, mas com medicamentos e aparelhos que permitam efetivar o atendimento inicial aos pacientes. Junto às bases fixas serão implantados orelhões, com a finalidade de viabilizar a comunicação entre a comunidade a ser atendida e os profissionais de saúde que trabalham no Samu/192.

É necessário ressaltar que somente as comu-nidades que residem em morros terão as bases fixas de atendimento em saúde, já que as ambulâncias não terão acesso aos locais mais altos dos morros e, por conseguinte, não poderão atender os cidadãos vítimas de acidentes e doenças.

Cabe salientar ainda que os profissionais que trabalharão nas bases fixas de atendimento em saú-de serão contratados na própria comunidade, a ser beneficiada. Auxiliares de Enfermagem, técnicos em Enfermagem e até enfermeiros e médicos moram tam-bém em comunidades carentes, o que, sem sombra de dúvida, com a efetivação de bases de atendimento, criariam-se empregos e a comunidade seria atendida por pessoas que ela conhece.

Sala das Sessões, 20 de outubro de 2004. – João Mendes de Jesus, Deputado Federal.

INDICAÇÃO Nº 3.970, DE 2004 (Do Sr. Bismarck Maia)

Sugere ao Poder Executivo a criação da Comissão Especial para investigar denúncia contra o Programa Bolsa – Família.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46599

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,O Programa Fantástico, da Rede Globo de Tele-

visão, focalizou, durante a sua edição de 17/10/2004, a triste realidade referente ao Programa Bolsa-Família, que em decorrência da insensibilidade de autoridades municipais foi desvirtuado, beneficiando quem não ne-cessita de atendimento emergencial por parte do Go-verno Federal e gerando, assim, graves prejuízos aos segmentos absolutamente carentes e despossuídos da sociedade nacional.

Essa triste prática atinge não apenas os objeti-vos eminentemente sociais do Programa Fome Zero, mas, lastimavelmente, compromete a imagem do Bra-sil, posto que os desvios que estão a comprometer o Bolsa-Família configuram, sem sombra de dúvida, corrupção. Tanto por parte de quem instrumenta o be-nefício indevido, como por aqueles que, passivamen-te, o recebe. Condenando, assim, os que ainda vivem apartados dos bens da cidadania a permanecer em estado de miséria absoluta.

Nossa indignação deve-se ao fato do Bolsa-Fa-mília, sendo um programa de alcance social inestimá-vel do governo brasileiro, não pode e nem deve ficar a mercê de maus brasileiros.

Apesar de a reportagem veiculada pelo Progra-ma Fantástico ter escolhido aleatoriamente três mu-nicípios brasileiros, a mesma emissora de televisão, em sua programação jornalística, revelou, nesta data, que as distorções que estão a invabilizar o Programa Bolsa-Família foram igualmente detectadas, com as mesmas graves proporções, em outros municípios de outros estados brasileiros. O que revela estar a saudável iniciativa do Governo Federal frontalmente comprometida.

Em face a essa triste, lamentável realidade, e com o objetivo primordial de desencadear, em regime de urgência, uma ação orgânica, de expressiva latitude, proponho a Vossa Excelência que o Poder Executivo tome a iniciativa de constituir uma força-tarefa federal, com caráter de Comissão Especial de Investigação. Comissão de caráter suprapártidário, a ser integrada por representantes do Ministério da Justiça, do Depar-tamento de Polícia Federal, do Ministério Público da União e do Congresso Nacional, que teria a missão de realizar uma minuciosa, profunda investigação, para apurar, em todo o País, as ilegalidades que estão sendo praticadas no âmbito do Bolsa-Família por autoridades públicas municipais.

Somente uma iniciativa dessa envergadura, Excelentíssimo Senhor Presidente, patrocinada pelo Poder Executivo, marcada por um forte caráter insti-tucional, terá a capacidade de, em curto espaço de tempo, esclarecer a abrangência dos atos ilícitos que

vêm sendo cometidos no âmbito do Programa Bolsa-Família, apontar as providências a serem tomadas para evitar que essas práticas voltem a se repetir, apontar os envolvidos e instrumentar as providências a serem adotadas para responsabilizar, judicialmente, aqueles que, não importando a crença política nem a filiação partidária, envolveram-se em um crime de lesa pátria.

Sala das Sessões, 10 de outubro de 2004. – Bis-marck Maia, Deputado Federal.

INDICAÇÃO Nº 3.971, DE 2004 (Do Sr. Jurandir Boia)

Sugere ao Poder Executivo, por in-termédio do Ministério da Fazenda, que o Conselho Monetário Nacional, edite norma, determinando a obrigatoriedade das Insti-tuições Bancárias fornecerem, uma vez por mês, sem ônus para o correntista, “extra-to consolidado detalhado”, discriminando minuciosamente todos os lançamentos em sua conta corrente.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda,Na forma do art. 113, inciso I, § 1º, do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, dirijo-me a V. Exa. para expor e sugerir o seguinte:

1. As taxas de juros e encargos dos empréstimos bancários e as tarifas dos serviços cobradas pelos bancos aos seus correntistas, muitas vezes desco-nhecidas, acrescidas de tributos diversos, têm sido cada vez mais absurdamente crescentes, onerando os seus clientes.

2. Como as instituições financeiras não são obri-gadas a informar, de forma explícita, tais operações bancárias, os atuais extratos geram dúvidas e per-plexidade, colaborando, ainda mais, no desequilíbrio financeiro dos seus correntistas, principalmente na virada do mês.

3. Face ao exposto e tendo como fulcro a compe-tência do Conselho Monetário Nacional, nos termos do art. 4º, inciso VIII, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, sugiro que seja acrescido o inciso IV, no art. 8º da Resolução nº 2.878, de 2001, do Banco Central do Brasil, determinando a obrigatoriedade das Insti-tuições Bancárias fornecerem, uma vez por mês, sem ônus para o correntista, “extrato mensal consolidado”, discriminando minuciosamente todos os lançamentos em sua conta corrente.

Sala das Sessões, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Jurandir Bóia, PSB/AL..

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46600 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

INDICAÇÃO Nº 3.972, DE 2004 (Do Sr. Nelson Marquezelli)

Sugere ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a implantação de um Centro de Pesquisas Citrícolas da EMBRAPA, no município de Bebedouro, no Estado de São Paulo.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro:1. A região de Bebedouro , através do Sindicato

Rural de Bebedouro , entidade representativa dos pro-dutores rurais dos municípios de Bebedouro, Pirangi, Taiaçú, Taiuva, Terra Roxa e Vivadouro, tem sido um dos grandes pólos de desenvolvimento da citricultura nacional e tem lutado por muitos anos para a implan-tação de um centro de pesquisas citrícolas da Embra-pa em Bebebouro , no Estado de São Paulo, proposta que entendemos ser fundamental para atividade eco-nômica da região.

2. Dentro desse contexto e, principalmente,com o surgimento de novas doenças na citricultura, como a clorose variegada dos citrus ( CVC), a pinta preta, a morte súbita dos citrus e mais recentemente o gree-ning, mostra a necessidade de políticas públicas para o combate dessas doenças e a EMBRAPA poderá ser a grande aliada dos produtos rurais da região de Bebedouro.

3. Reiteramos que, tendo em vista a existe uma unidade da EMBRAPA na Bahia, no município de Cruz das Almas , faz-se necessário estender o excepcional trabalho da EMBRAPA no Nordeste para o centro-sul do país e a região de Bebedouro é a que mais está sofrendo com essas novas doenças dos citrus.

4. A grande maioria dos citricultores em Bebedou-ro e região é constituída por pequenos agricultores, os quais depositam na atuação da Embrapa suas espe-ranças de continuar na atividade produtiva de citrus.

5. Os fatos acima expostos justificam a criação de um CENTRO DE PESQUISAS CITRÍCOLAS da Embrapa em Bebedouro , dando uma resposta mais ágil e eficiente às dificuldades e limitações dos produ-tores rurais da região .

Nesse sentido, encaminhamos a presente indi-cação ao Poder Executivo, endereçada ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento , DR. ROBERTO RODRIGUES , a sugestão de criação de um centro de pesquisas citrícola da Embrapa em Bebedouro.

Na certeza de que a nossa proposição será ava-liada segundo os maiores interesses do país, agrade-cemos antecipadamente a V. Exª. pela sua atenção.

Sala das Sessões, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Nelson Marquezelli, PTB-SP.

INDICAÇÃO Nº 3.973, DE 2004 (Do Sr. Osvaldo Reis)

Sugere ao Ministério da Educação a oferta de cursos de técnicas agrícolas e al-fabetização, e escolarização, aos filhos dos trabalhadores rurais sem – terra.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação:

Inicialmente gostaria de elogiar as iniciativas desse Ministério no sentido de priorizar programas para erradicar o analfabetismo no país e de buscar alternativas para a reforma no sistema de educação profissional.

Venho nesta indicação apresentar sugestão que se relaciona com essas duas prioridades e com a educação no campo, mais especificamente a dos tra-balhadores rurais sem terra. Consiste em que sejam oferecidos aos filhos desses trabalhadores cursos per-manentes de alfabetização, acesso à escolarização e curso de técnicas agrícolas.

A educação no campo encontra-se deficiente na missão de garantir à população rural esse direito so-cial básico e necessário à sobrevivência em um mun-do letrado e tecnológico. Como conseqüência tem-se a migração do campo para as cidades de brasileiros analfabetos ou com pouquíssimos anos de escolari-zação que, por isso mesmo, enfrentam dificuldades para serem incluídos na sociedade urbana. Quando permanecem na zona rural, em vez de serem multipli-cadores do conhecimento são muitas vezes reprodu-tores da desinformação e ignorância que acabam por excluí-los também no ambiente rural, cada vez mais tecnológico e profissional.

Referi-me especialmente aos trabalhadores ru-rais sem terra porque sua situação é mais carente em relação à dos pequenos proprietários rurais e à dos assentados que têm se beneficiado de programas de educação criados no sistema de parceria e convê-nios entre os movimentos sociais a que pertencem e o Estado.

Diante do exposto, espero contar com a acolhi-da do MEC para com a sugestão que ora apresento a Vossa Excelência.

Sala das Sessões, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Oswaldo Reis.

INDICAÇÃO Nº 3.974, DE 2004 (Do Sr. Neuton Lima)

Sugere à Senhora Ministra de Minas e Energia a extinção do Horário de Verão.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Page 35: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46601

Excelentíssima Senhora Ministra de Minas e Energia:

O Poder Executivo federal, usando da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 1o, inciso I, alí-nea “b”, do Decreto-Lei no 4.295, de 13 de maio de 1942, pode adotar, quando julgar necessário, medi-das de emergência, transitórias, relativas à indústria da energia elétrica, com o objetivo de melhor apro-veitar e de aumentar as disponibilidades de energia elétrica no país.

É com base nas citadas normas que o horário de verão vem sendo instituído no Brasil, com perí-odos de tempo e abrangência territorial variáveis, fomentando todos os anos intermináveis discussões quanto aos benefícios e prejuízos decorrentes da medida.

Usualmente, o governo justifica a adoção do ho-rário de verão alegando que a medida resulta numa redução da demanda máxima de energia no Siste-ma Interligado Nacional que, em média, varia de 4% a 5% do total. Tal economia reduziria a geração de energia termelétrica, necessária para o atendimento do horário de ponta, e possibilitaria a postergação de investimentos que seriam necessários apenas para atender ao crescimento da demanda de ener-gia neste período do ano, caso a medida não fosse implementada.

Entretanto, supor que a referida redução na de-manda máxima resulta da adoção do horário de verão não passa de frágil suposição. Na maioria dos lares brasileiros utiliza-se chuveiros elétricos, equipamento que costuma ser responsável por cerca de 25% do consumo total de energia da casa. Em função do au-mento da temperatura ambiente verificado no verão, as pessoas passam a utilizar seus chuveiros elétricos na posição “verão” e, nesta posição, o equipamento apresenta um consumo de energia 30% menor. Por-tanto, se apenas considerarmos este natural chave-amento da posição “inverno” para a posição “verão” dos chuveiros elétricos dos lares brasileiros, utilizan-do-se ferramentas probabilísticas, verificaremos uma redução da demanda máxima projetada para o verão, baseada na demanda máxima verificada no inverno, também da ordem de 5%.

Por outro lado, estudos comprovam que a ado-ção do horário de verão traz prejuízos à saúde da po-pulação e reduz a produtividade dos trabalhadores e dos estudantes.

A medida também expõe ao perigo os mora-dores das regiões mais remotas nas grandes me-trópoles, que são obrigados a deixar seus lares mais cedo, na madrugada escura, submetendo-se

à ação de delinqüentes favorecidos pela pouca lu-minosidade.

Adicionalmente aos aspectos de saúde, produ-tividade e segurança envolvidos, lembramos que a Hora Legal exerce papel fundamental nas diversas relações civis e comerciais das pessoas, especial-mente no controle de operações do mercado finan-ceiro; do mercado de capitais; dos sistemas de ge-ração, transmissão e distribuição de energia elétrica; dos sistemas de telecomunicações; e dos sistemas de transporte e controle de tráfego aéreo. Alterações nos horários de abertura e fechamento dos mercados de capitais e de chegada e partida de vôos locais e internacionais no Brasil exemplificam como mudanças na Hora Legal vigente implicam significativas reper-cussões nas diversas relações civis e comerciais no País e até no exterior.

Não resta dúvida que a adoção do horário de verão acarreta muitos transtornos em troca de uma discutível economia de energia.

Entretanto, como V. Exa. bem sabe, vivemos um período de sobra de energia elétrica no país, não ha-vendo possibilidade de ocorrência de escassez a curto ou médio prazo.

De acordo com o que dispõe o vetusto Decreto-Lei no 4.295/42, o horário de verão é medida emergen-cial e transitória, com o objetivo de melhor aproveitar e de aumentar as disponibilidades de energia elétrica no país.

Em decorrência, antes de decretar a medida, o Poder Executivo tem o dever de analisar a situa-ção do sistema elétrico brasileiro e somente deve empregar a referida medida de emergência, na hi-pótese de verificar a possibilidade de risco para o abastecimento.

Como é sabido que, atualmente, não há risco de desabastecimento no sistema interligado nacional, su-giro a V. Exa. que se abstenha de propor a adoção do horário de verão no período 2004/2005.

Trata-se de uma oportunidade que o Poder Exe-cutivo dispõe para verificar que, de fato, não há qual-quer redução da demanda máxima de energia elétrica resultante da decretação do horário de verão, possi-bilitando, no futuro, a extinção da adoção no Brasil da malfadada medida, como preconizamos.

Certamente, Sra. Ministra, a libertação dos bra-sileiros deste sofisma que constitui a necessidade de adoção de horário de verão neste nosso País tropical representaria relevante contribuição social que marca-ria, de forma indelével, a administração de V. Exa. no Ministério de Minas e Energia.

Sala das Sessões, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Neuton Lima.

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46602 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

INDICAÇÃO Nº 3.975, DE 2004 (Da Sra. Perpétua Almeida)

Sugere ao Senhor Ministro-Chefe da Casa Cvil a imediata homologação da re-serva indígena Raposa Serra do Sol.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro-Chefe da Casa Civil :

A Reserva indígena Raposa Serra do Sol é a habitação ancestral dos povos macuxi, wapichana, ingarikó, taurepang e patamona, uma população estimada em 15 mil índios. Há mais de 30 anos, as comunidades indígenas lutam para que a terra seja reconhecida definitivamente aos seus legítimos habitantes, um direito, ainda, negado pelo Estado Brasileiro. Em reportagem publicada no New York Times, o governo brasileiro é acusado, inclusive, de utilizar a homologação da referida reserva como instrumento de negociação política no Congresso Nacional.

O atraso de um posicionamento firme do go-verno brasileiro, somente, acirra o conflito naquela região, prejudica os povos indígenas e desmoraliza a política indigenista brasileira externa e interna-mente. Sem dúvida, os problemas entre fazendei-ros e indígenas é fruto do descaso de governos anteriores que permitiram a invasão das terras e a criação eivada de inconstitucionalidade do municí-pio de Uirumutá. Porém, o retardamento injustifica-do da homologação alimenta as críticas de setores indigenistas brasileiros e estrangeiros e coloca sob suspeição os verdadeiros motivos do Presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Garantir o direito dos índígenas é cumprir as pro-messas de campanha da frente popular feitas aqueles povos e restabelecer o compromisso das forças pro-gressistas brasileiras com a luta dos povos indígenas por melhores condições de vida.

Diante do exposto, Senhor Ministro, e certa de que a medida colaborará para resgatar os com-promissos históricos deste governo com a luta dos povos indígenas brasileiros, externo minha confian-ça em contar com o empenho de V. Exa. e do corpo técnico e administrativo da Casa Civil, para garantir a imediata homologação da reserva indígena Rapo-sa Serra do Sol.

Sala das Sessões, 20 de outubro de 2004. – Per-pétua Almeida, Deputada Federal PCdoB – AC.

REQUERIMENTO Nº 2.206, DE 2004 (Do Sr. Wasny de Roure)

Requer a convocação de sessão so-lene da Câmara dos Deputados para o dia 8 de dezembro, às 10 horas.

Senhor Presidente,Representando um décimo da composição da Câ-

mara dos Deputados, requeremos o Vossa Excelência, com base no art. 68 do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, a convocação de sessão solene desta Casa para o dia 8 de dezembro, às 10 horas, a fim de come-morarmos, em plenário, o dia do Marinheiro.

Sala das Sessões, 17 de outubro de 2004. – Depu-tado Wasny de Roure.

Defiro. Publique-se.Em 28-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente.

REQUERIMENTO Nº 2.222, DE 2004 (Do Sr. Orlando Fantazzini)

Requer a convocação de sessão so-lene da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Nos termos do art. 68, do Regimento interno

desta Casa, requeiro a convocação de sessão sole-ne da Câmara dos Deputados, com a finalidade de prestar homenagem ao programa de televisão da TV Cultura do Estado de São Paulo, Roda Viva, pelo seu 18º aniversário.

Requeiro, ainda, sejam convidados os Senhores Marcos Mendonça, Diretor Presidente da TV Cultura, Jorge da Cunha Lima, Presidente do Conselho Cura-dor, Marco Antonio Coelho Filho, Diretor de Jorna-lismo e o Sr. Paulo Marum, apresentador do referido programa.

Sala das Sessões, 18 de outubro de 2004. – Depu-tado Orlando Fantazzini.

Defiro. Publique-se.Em 28-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Finda a leitura do expediente, passa-se à

IV – HOMENAGEMO SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Esta

sessão destina-se a homenagear o bicentenário de nascimento de Allan Kardec e foi requerida pelo emi-nente Deputado Luiz Bassuma.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46603

Convido para compor a Mesa o Sr. Nestor João Masotti, Presidente da Federação Espírita Brasileira (palmas), a Sra. Creuza Lage, Presidente da Federa-ção Espírita da Bahia (palmas), o Sr. João de Jesus Moutinho, Presidente da Federação Espírita do Distrito Federal (palmas), o Sr. Djalma Argolo, representante do Movimento Espírita da Bahia (palmas), e o Sr. Jaime Ferreira Lopes, do Grupo Espírita Bezerra de Menezes – GEBEME. (Palmas.)

Para completar a composição da Mesa, tenho a honra de convidar o Sr. Deputado Luiz Bassuma, autor do requerimento para realização desta sessão solene. (Palmas.)

Convido todos a ouvirem, de pé, o Hino Nacio-nal, que será interpretado pelo Coral Ecumênico do Templo da Boa Vontade, sob a regência da Maestrina Cláudia Costa.

(É executado o Hino Nacional.)

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – As-sistiremos, a partir de agora, à apresentação de um vídeo com depoimentos de lideranças do Movimento Espírita.

(Exibição de vídeo.)

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-vido a todos para ouvirmos as músicas Oh, Virgem Santa e Médico Celeste, de autoria de José Paiva Netto e Vanderlei Pereira.

(São entoadas as canções Oh, Virgem Santa e Médico Celeste.)

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Sr. Nestor João Masotti, Presidente da Federação Espírita Brasileira – FEB; Sra. Creuza Lage, Presidente da Fe-deração Espírita da Bahia; Sr. João de Jesus Moutinho, Presidente da Federação Espírita do Distrito Federal; Sr. Djalma Argolo, representante do Movimento Espírita da Bahia; Sr. Jaime Ferreira Lopes, do Grupo Espírita Bezerra de Menezes – GEBEME; Coral da Legião da Boa Vontade – LBV, ao qual saúdo neste momento, pela alegria que nos trouxe na abertura desta sessão sole-ne; Sras. e Srs. Deputados, poucos homens marcaram com tanta grandeza o pensamento filosófico-religioso no século XIX quanto Allan Kardec. Hoje, milhões de pessoas em todo o mundo vivem segundo as idéias e o legado deste que se imortalizou pela admirável obra de codificação da doutrina espírita. Justa, pois, a homenagem com que a Câmara dos Deputados comemora os 200 anos do nascimento do humanista

que nos deixou a todos um testemunho edificante de amor a Deus e de dedicação ao próximo.

Requerida pelo eminente Deputado Luiz Bassu-ma, esta sessão solene expressa o sentimento não só dos que se declaram espíritas, mas também de toda a população brasileira, que sempre reconheceu nos seguidores de Kardec seres humanos dignos de ad-miração e respeito, mulheres e homens que, anônima e silenciosamente, trabalham por um mundo melhor, mais fraterno e mais feliz.

Allan Kardec foi o pseudônimo adotado por Hi-ppolyte Léon Denizard Rivail, que nasceu em 1804 na cidade francesa de Lyon. Jovem, mudou-se para Yverdun, na Suíça, onde estudou com o célebre edu-cador Pestalozzi, de quem se considerava “um filho espiritual”. Grande teórico das questões políticas e sociais do século XVIII, Jean-Jacques Rousseau, con-siderado o pai da democracia moderna, teve significa-tiva influência sobre Pestalozzi, que a exerceu sobre o discípulo francês.

De volta a Paris, em 1824, lança Rivail o seu pla-no para o aperfeiçoamento do ensino público. Sócio da Real Academia de Ciências Naturais, aos 50 anos é membro efetivo de 12 associações culturais francesas. Em 1857, assina com o nome de Allan Kardec O Livro dos Espíritos, fruto das investigações que começara a fazer, alguns anos antes, a respeito de fenômenos espirituais nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e na Alemanha.

Assim, transforma-se o pedagogo, filósofo, tradu-tor e matemático no grande pensador do espiritismo. Funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e a Revista Espírita. Em apenas 11 anos, publica as 5 obras que constituirão o chamado Pentateuco, de leitura obrigatória para os que tenham interesse na doutrina: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.

Foram muitas as reações à idéia de que o espírito humano transcende as fronteiras do material e sobrevive à morte. No ano de 1861, em Barcelona, um auto-de-fé levou à fogueira livros espíritas e textos psicografados por médiuns. A tais violências Kardec respondeu com sabedoria e humildade: “O espiritismo foi a obra de minha vida. Dei-lhe todo o meu tempo, sacrifiquei-lhe meu repouso e minha saúde porque diante de mim o futuro estava escrito em caracteres irrecusáveis.”

Em 1869, aos 65 anos de existência, desencar-nava Allan Kardec para, segundo a doutrina que esta-

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belecera, juntar-se aos espíritos de luz. Foram apenas 12 anos de pregação e de trabalho, bastantes, porém, para semear o espiritismo por todo o mundo. Entre os seus herdeiros maiores encontramos, no Brasil, a extraordinária figura de Francisco Cândido Xavier, o saudoso Chico Xavier, que viveu em nome do bem e a serviço do próximo.

Esse o sentimento de solidariedade humana e de comunhão fraterna com que a Câmara dos Deputados comemora o bicentenário de nascimento de Allan Kar-dec. A todos os brasileiros e brasileiras que alimentam a chama e o ideal kardecista o nosso reconhecimento e a nossa homenagem. Sob a inspiração de Deus, fa-çamos da prática da caridade e do triunfo do amor a prova de que Allan Kardec não sonhou em vão.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Luiz Bassuma, autor do requerimento para realização desta sessão solene.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO LUIZ BASSUMA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Quero agradecer a todos pela presença e me desculpar por alguns erros que cometi na condução desta sessão. Aqui estou na condição de suplente, em substituição ao Presidente João Paulo Cunha, que me pediu que aqui estivesse para representá-lo, e também como re-presentante do PSB, incumbido que fui pelo Líder do meu partido, Deputado Renato Casagrande, de fazer um pronunciamento.

Convido o Deputado Luiz Bassuma, autor do requerimento desta sessão de homenagem, para as-sumir a Presidência.

O Sr. Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Bassuma, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Bassuma) – Informo aos presentes que, infelizmente, pelo Regimento In-terno da Casa, contra o qual me insurjo – mas que é lei e devemos observar -, somente Deputados podem se manifestar em sessões solenes. Espero que um dia possamos democratizar o nosso Regimento, que é da época da ditadura.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Bassuma) – Concedo a palavra à Deputada Maria do Carmo Lara, represen-

tante do Partido dos Trabalhadores, do qual também faço parte. S.Exa. dispõe de 7 minutos.

A SRA. MARIA DO CARMO LARA (PT-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Deputado Luiz Bassuma, Sr. Deputado Gonzaga Patriota, Sras. e Srs. Deputados, membros da Mesa, senhores repre-sentantes das várias organizações espíritas do Brasil já aqui citadas, senhoras e senhores presentes, meus cumprimentos a todos.

Participo honradamente desta sessão solene, em nome do meu partido, o Partido dos Trabalhadores, no qual também milita o companheiro Luiz Bassuma, do PT da Bahia, autor do requerimento desta homenagem que tanto nos irmana neste instante.

Sou, em primeiro lugar, uma cristã e, nesta con-dição, partilhamos todos da mesma fé fundada pelo Carpinteiro de Nazaré, chamado Jesus, posteriormente denominado Jesus Cristo, o Filho de Deus, pela comu-nidade cristã dos primeiros momentos da fundação do cristianismo, expresso nos Quatro Evangelhos e nos demais textos do Novo Testamento.

Sr. Presidente, sou uma cristã com formação e inserção na comunidade católica, contudo, de senso profundamente ecumênico, por entender que nenhu-ma denominação religiosa pode pretender deter toda a verdade sobre o homem e sobre Deus. Aliás, toda vez que determinada corrente religiosa se arvorou de ser detentora única da verdade o resultado sempre foi a intolerância e a violência verbal ou física sobre homens e mulheres onde isso se pôde constatar.

Neste sentido, a doutrina espírita, codificada por Allan Kardec, o apóstolo de Lyon, que hoje homena-geamos, me parece pautar-se exatamente por uma visão ecumênica, não dogmática, mas de diálogo, fraterna, solidária.

Um outro aspecto importante: quando nos colo-camos diante da dimensão transcendental da vida é que devemos sempre buscar amadurecer a nossa fé, de tal forma que a razão predomine sobre a “piegui-ce”, aqui entendida como a fé descolada da realidade, alienante, descompromissada da construção de uma vida plena, como nos admoestou o próprio Jesus Cris-to: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.

Nesse sentido, mais e mais cristãos vêm des-cobrindo que têm que ter uma fé não de resultados, mas uma fé que os comprometa cada vez mais com a transformação desta sociedade em que vivemos, pau-tada pelo egoísmo, pelo orgulho, pela avareza, pela

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46605

falta de ética, pelo consumismo, pela violência, enfim, pela banalização da vida e dos direitos fundamentais da pessoa humana.

Estamos, neste instante, no interior de uma Casa política que reúne os representantes do povo. Com certeza, a grande maioria dos Parlamentares desta Casa crêem em Deus, são cristãos e estão vinculados a uma determinada denominação religiosa. Portanto, potencialmente, todos estão ou deveriam estar imbu-ídos dos princípios e valores fundamentais do cristia-nismo. No entanto, Sr. Presidente, nem sempre as leis que aqui são produzidas são justas e estão em con-sonância com os anseios do povo por uma sociedade mais humana e mais fraterna. Daí a importância da afirmação de valores éticos e humanos que o cristia-nismo e outras religiões nos legaram, a fim de que a ação parlamentar seja vivificada por esses princípios universais da trajetória da humanidade.

A comunidade espírita brasileira, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tem, na pessoa do Deputado Luiz Bassuma e em outros Deputados espíritas desta Casa, a melhor representação de seus anseios no sen-tido de que aqui sejam afirmados os valores e princípios que o espiritismo defende e gostaria de ver difundidos na consciência de todos os representantes do povo brasileiro, que, aliás, são valores universais, como a justiça, a paz, a solidariedade e a fraternidade.

Parabéns ao Deputado Bassuma por mais esta iniciativa! Parabéns aos espíritas que aqui se fazem presentes para homenagear o codificador de sua dou-trina. Parabéns à comunidade espírita brasileira que tanto tem contribuído para o trabalho de assistência aos mais necessitados neste País, impulsionada pe-los princípios da doutrina espírita transmitida a Allan Kardec há 147 anos, desde a publicação de O Livro dos Espíritos, em Paris, em 1857.

Em nome do Partido dos Trabalhadores, deixo aqui nossas congratulações aos espíritas do Brasil e do mundo pelas comemorações do bicentenário de nascimento de Allan Kardec.

Parabéns! Que todas as luzes tragam para este Brasil força, justiça, fraternidade e solidariedade, para o bem de todos nós! Muito obrigada! (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Luiz Bassuma) – Anun-cio a presença entre nós das seguintes pessoas: Dra. Tânia Maria, representante do Centro Espírita Campo de Luz, de Santa Cruz de Cabrália, na Bahia; Daniel Silvestre, do Grupo Educacional e Assistencial Espí-rita Fraternidade de Brasília – GEAEF; Glória Fuina

Versiani, do Grupo Espírita Cristão A Caminho da Luz, de Brasília; Luiz Tito Barbosa Bonvini, da Comunhão Espírita de Brasília.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Bassuma) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Luciano Castro, que falará pelo PL.

O SR. LUCIANO CASTRO (Bloco/PL-RR. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Deputado Luiz Bas-suma, é uma honra representar o Partido Liberal para prestar esta homenagem pelos 200 anos da história e vida de Allan Kardec, fazendo uma reflexão desse legado que nos foi deixado por ele.

Saudamos o Sr. Nestor Masotti, Presidente da Fe-deração Espírita Brasileira; D. Creuza Lage, Presidente da Federação Espírita da Bahia; o Sr. João de Jesus Moutinho, Presidente da Federação Espírita do Distrito Federal; o Sr. Djalma Argolo, representando o Movimento Espírita da Bahia; e o Sr. Jaime Ferreira Lopes, do Gru-po Espírita Bezerra de Menezes – GEBEME.

Quando se fala da obra de Allan Kardec, inicia-dor da Doutrina Espírita, há mais que se comemorar do que se imagina. Gostaríamos de fazê-lo por via de um dos tópicos mais puros e essenciais da doutrina: a aceitação incondicional do outro. Afinal, é célebre o ponto de vista de um sociólogo não-espírita da virada do século XIX para o século XX, dos maiores de to-dos os tempos, o renomado, e também francês, Émi-le Dürkheim, que declara: “A sociedade é a religião.” Queria com isso dizer que o homem, no fundo, é fé, é crença. E que um processo de aceitação do outro em plenitude, quando pára, pára no que o ser humano tem de mais radical: os credos nos valores da vida, quan-do ele passa, então, a não mais tolerar as crenças do seu semelhante.

Os cinco livros básicos do Velho Testamento, es-teio das três grandes religiões monoteístas, compõem o Pentateuco. O kardecismo, que se diz também ci-ência, não é ateu e aceita a Cristo. Além disso, tem o seu próprio Pentateuco nas cinco obras fundamentais escritas por Kardec, aqui já mencionadas: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

Quiséssemos reduzir o homem à obra, dela extrai-ríamos esta síntese: “Nascer, morrer, renascer e ainda progredir sempre, tal é a lei”; com toda a implicação para os que nela crêem e que merece nosso inteiro respeito.

Nascido na França, Allan Kardec foi educado em Yverdun, na Suíça, no auge da prestigiada escola de Pestalozzi, até hoje com ramificações no Brasil. Na cir-

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cunstância européia de então, ao conviver com atos de intolerância religiosa, Kardec trabalhou em prol da unifi-cação das crenças antes mesmo de criar o Espiritismo. Não conseguiu, mas o trabalho teria deixado frutos.

Uma mensagem pouco explorada do kardecis-mo é a de que, se a unificação das religiões é uma quimera, a aceitação das diferenças entre as crenças não o é. Realizar o ideal de uma religião única, como por milagre, não seria solução para a humanidade, até porque a multiplicidade e disparidade de religiões neste planeta decerto não são, de modo algum, motivo para considerar a Terra como um “vale de lágrimas”. A causa é o homem não aceitar o próprio homem, como se só pudéssemos aceitar a imagem de nós mesmos espelhada nos outros, disso redundando um narcisismo exacerbado; mesmo pessoas religiosas por essência nos têm por vezes levado à volúpia de rejeitar a todos aqueles que não comunguem com os nossos ideais.2

Além de não possuir sacerdotes nem adotar quais-quer formas de culto exterior, o espiritismo não impõe seus princípios a quem se interesse em conhecê-lo; convida apenas os interessados a tomarem o conheci-mento da doutrina, e que estes mesmos se decidam a segui-la, livre e espontaneamente, ou não. Isso é tudo; nada mais que entre no mérito da questão.

Ciência, filosofia e religião estão nesta rara dou-trina, que abraça esses princípios. Há raríssimas pro-fissões de fé da cultura ocidental a fazê-lo sem pejo, com toda a clareza.

Deixo bem claro que não atribuímos à religião nenhuma a responsabilidade pelas guerras, senão ao próprio homem. Quero destacar simplesmente essa faceta menos conhecida da maior religião espírita bra-sileira, na pessoa do seu ilustre fundador: a busca da tolerância absoluta!

E, ao terminar, quero lembrar outra máxima la-pidar, da lavra, por igual, do codificador da Doutrina Espírita, como sempre quis e tantas vezes disse. Tra-ta-se de um aforismo que sintetiza tudo que a gene-rosidade ensina e que a benevolência encerra: “Fora da caridade não há salvação.“

Muito obrigado! (Palmas).O SR. PRESIDENTE (Luiz Bassuma) – Obrigado,

Deputado Luciano Castro, pelas suas palavras.O SR. PRESIDENTE (Luiz Bassuma) – Registro a

presença, neste plenário, dos Srs. José dos Reis Tava-res, do Centro Espírita Mensageiros da Paz, do Gama; Vinícius Botelho, do Centro Espírita Paulo de Tarso; da

Sra. Alessandra Maia, do Centro Espírita Luz Antônio, do Paranoá; e do Sr. Antônio de Sousa, do Grupo Espírita Luz e Caridade Allan Kardec, também do Gama.

Agradecemos a presença de todos que se esfor-çaram para aqui estarem presentes e compartilharem estes momentos de reflexão sobre um pequeno trecho de uma das missões mais luminosas na Terra.

Estamos caminhando para o encerramento des-ta sessão, agradecendo uma vez mais ao Congresso Nacional a oportunidade que temos de realizá-la.

Peço a todos que se concentrem neste minuto final, a fim de fazermos uma rápida reflexão. Nós, espí-ritas, temos por hábito encerrar e iniciar uma atividade humana com uma prece, que pode ser mental e silen-ciosa ou verbalizada. Vamos, pois, entrar em sintonia com os bons espíritos que estão partilhando conosco deste momento. Façamos uma prece ao encerrar os nossos trabalhos:

“Que a paz de Jesus Cristo possa nos preencher; preencher cada espaço do nosso corpo, cada célula, cada músculo, para que a energia vital que alimenta este corpo possa ser potencializada, porque, graças a Deus, não estamos sós. Nunca estamos sós! Não existe solidão, porque, por misericórdia divina, cada atitude nossa, cada palavra que proferirmos, cada pensamento nosso tem conseqüência, tem ressonância, como aquela pequena pedra que, ao cair sobre a superfície de um lago, pro-voca ondas que se expandem ao redor.

Que Allan Kardec, o espírito que teve a missão luminosa de nos trazer a Doutrina Es-pírita; que Chico Xavier, o grande apóstolo do Espiritismo no Brasil e no mundo; e que Jesus Cristo, o nosso Mestre Maior, possam nos ter, a cada um de nós, como construtores do reino de Deus aqui na Terra.

Em nome de Jesus, agradecemos profun-damente a todos os espíritos que nos inspiram e pacientemente nos acompanham, para que, ao final desta jornada, possamos estar de volta ao mundo dos espíritos e dizer: “Valeu a pena! Eu melhorei e, em me melhorando, ajudei a melhorar o meu mundo.”

Muito obrigado, Senhor!

V – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Luiz Bassuma) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46607

Ata da 232ª Sessão, em 28 de outubro de 2004Presidência dos Srs.: Severino Cavalcanti, 2º Secretário; Pastor Francisco Olímpio,

Luiz Couto, Adelor Vieira, Maninha, Osório Adriano, Osvaldo Biolchi e Antonio Nogueira; § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Ha-

vendo número regimental, declaro aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. GONZAGA PATRIOTA, 1º Suplente de

Secretário, servindo como 2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTENão há expediente a ser lido.O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Pas-

sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Luciano

Castro. O SR. LUCIANO CASTRO (Bloco/PL-RR. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje comemora-se em todo o território nacional o Dia do Servidor Público.

Parabenizo desde já essa heróica classe tra-balhadora pelos serviços que presta à Nação, desde os grandes centros até os mais longínquos rincões deste País.

Mas, ao mesmo tempo em que enalteço esses abnegados brasileiros que lutam diariamente pelo bem comum de nosso País e por melhores condições de vida para a nossa sociedade, não posso deixar de clamar contra a injustiça que o imobilismo político do Poder Executivo, especificamente do Ministério do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão, do Sr. Ministro Guido Mantega, está causando aos servidores públicos, civis e militares, dos ex-territórios de Roraima, Rondônia, Amapá e do antigo Distrito Federal. São servidores pú-blicos como todos os outros. Então, por que a solução da questão de seus salários não recebe tratamento isonômico pelo Executivo? Eu, isoladamente, uma vez;

em companhia do Deputado Coronel Alves, do Ama-pá, duas vezes; e acompanhado de Parlamentares das bancadas de Roraima, Rondônia e Amapá, duas vezes – totalizando cinco visitas àquele Ministério -, buscamos solução para esse problema, que o Gover-no Federal teima em não querer resolver.

Como é do conhecimento público, o Governo Federal negociou vários acordos com a maioria das categorias de servidores públicos federais no que con-cerne a reposição de perdas salariais, condução de suas políticas salariais, estruturação e reestruturação de planos de cargos e carreiras. No entanto, para os servidores federais, civis e militares, dos ex-territórios, as alegações negativas se referem sempre a limitações de ordem orçamentária e financeira.

Está muito claro, prezados pares, que a razão para tal atitude do Governo Federal não é de cunho econômico, mas, sim, de cunho político. E é contra essa política discriminatória que não deixarei de combater, enquanto não houver justa solução para questão tão relevante e que já se arrasta por cerca de 15 anos.

Para isso, em reunião, no dia 14 de setembro deste ano, com o Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sr. Sérgio Mendonça, e sua equipe, apresentei as seguintes sugestões:

• instauração de grupo de trabalho para estudar a viabilidade da criação de um plano de carreira para os servidores federais dos ex-territórios, pois suas atividades funcionais se encontram estagnadas;

• que o Ministério da Fazenda passe a gerir os assuntos relacionados a esses servido-res, uma vez que, pelo termo de convênio hoje existente, ele é o órgão responsável, por meio de suas gerências regionais de administração federal, encarregado dos pagamentos, pois os recursos financeiros constam do Orçamento desse Ministério – e o ideal é que o Ministério do Planejamento, por meio da Secretaria de Recursos Humanos, figurasse apenas como órgão normatizador das questões de recursos humanos, como já o faz de forma geral para as demais categorias de todo o País; e

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• transferência para o Ministério da Fa-zenda, aproveitando a estrutura de sua Coor-denação Geral de Recursos Humanos, das atividades hoje desenvolvidas pela Secreta-ria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, para agilizar as decisões ne-cessárias.

Meu compromisso com os servidores federais à disposição de meu Estado inclui a questão dos cré-ditos devidos pela União a eles, classificados como “Exercícios Anteriores”. Neste sentido, eu e meu cor-religionário Almir Sá enviamos ofício ao Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, solicitando providências para o pagamento destes valores.

Essas eram, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, as palavras que eu queria dedicar aos servidores públicos federais em geral, em especial aos servidores dos ex-territórios e do Estado de Roraima na sua data comemorativa.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Severino Cavalcanti, quando cheguei ao Parlamento brasileiro há mais de 20 anos, V.Exa. já estava aqui – talvez haja outros 20 ou 40 em igual situação – exatamen-te por sua maneira de ser. V.Exa. sabe tratar bem os colegas. Não é de graça que V.Exa. é Presidente do nosso sindicato! E, por unanimidade, seu mandato é sempre renovado!

Aproveito o momento para agradecer também ao Deputado Alberto Fraga, que nos concede a honra de fazer permuta nesta quinta-feira.

Às vezes, eu me pergunto se vale a pena, Depu-tado Luiz Couto – V.Exa. é do Nordeste também -, falar sobre problemas causados pelas constantes secas na nossa Região.

Falei há poucos meses, talvez em fevereiro ou março, que a água estava destruindo tudo por lá. No Município de Ipubi, por exemplo, no Distrito de Ser-rolândia, quase não sobra uma casa. Em Petrolina a água levou a metade de um bairro e alguns outros. Na zona rural, da mesma forma, açudes e mais açudes “estouraram”, como dizemos no Nordeste.

Com que cara o Deputado Gonzaga Patriota vem agora, 6 ou 7 meses depois, pedir ao Governo Federal que envie recursos aos Municípios, principalmente ao Governo do Estado de Pernambuco, para contratar carros-pipa?!

Que contradição, Deputado Chico Alencar! V.Exa. é do Rio de Janeiro. O Deputado Gonzaga Patriota há 6 meses pediu clemência, porque a água estava arras-tando tudo em Petrolina, Salgueiro, Sertânia; estava carregando os açudes! Agora ele vem pedir carros-

pipa para levar água para a zona rural?! Será que é uma brincadeira?!

Não! É falta de vergonha dos que governam este País durante tantos anos e não vêem que o homem do campo não é mais aquele escravo de antanho! Fui escravo; nasci na zona rural. Não cresci – fiquei com a altura de 1m90cm de tanto carregar lata d’água na cabeça! (Risos.) Carregava água para dar aos jegues no sertão, porque naquele tempo não havia Parlamen-to independente, nem democracia nem imprensa livre nem TV Câmara para reportar.

O povo do sertão nordestino não quer mais carros-pipa! Ele quer energia em suas casas, quer pequenas adutoras. É preciso evitar o êxodo rural, impedir que o homem saia das caatingas, fixando-se nas grandes periferias, como as que existem em Petrolina, Carua-ru, Salgueiro, e levando os filhos para viver numa ci-dade que não conhecem. Daí vem a marginalização de meninos desocupados, a prostituição precoce e outros males sociais.

Faço este pronunciamento para chamar princi-palmente a atenção do Governo Federal, que tem um grande programa – o Luz para Todos. Vamos tirar a co-bra do bolso mesmo e levar luz a toda a população!

Em Pernambuco, pouco mais de 60 mil proprieda-des precisam ser eletrificadas, até porque Miguel Arraes implementou um grande programa de eletrificação rural – V.Exa., Sr. Presidente, é testemunha disso.

Vamos levar eletrificação rural ao Nordeste a fim de construir adutoras nas propriedades, escolas, pos-tos de saúde! Vamos deixar o homem fixado no sertão. Ele cria uma vaquinha, planta uns pezinhos de milho e de feijão e vive ali, com muita dignidade.

Não se pode aceitar que continuem a levar carros-pipa para botar um tambor d’água numa casa, depois de tantas chuvas que aconteceram no Nordeste. Isso é uma vergonha!

Sr. Presidente, apresento um pronunciamento de protesto, pedindo ao Governo que, no lugar de carros-pipa, leve energia e água ao povo sertanejo, principal-mente a meus pernambucanos!

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, entra ano e sai ano e nada muda na triste realidade de nossos irmãos do interior, principalmente na minha sofrida e manipulada região nordestina, que sofre com o flagelo das secas e recebe das autoridades apenas o paliati-vo dos carros-pipa, que são, na verdade, um remédio insuficiente para atender às mais elementares neces-sidades de uma população que carece de soluções definitivas para um problema que não acontece uma

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vez ou outra, mas que se repete há séculos, sem in-terrupção. Porque nunca se buscou resolvê-lo com clarividência e de forma a evitar que perdure, o que demonstra claramente que a sensibilidade social e a busca do bem comum não são práticas costumeiras de muitos de nossos dirigentes, que posam de bon-zinhos e beneméritos do povo, mas que, na verdade, são lobos em pele de cordeiro.

O êxodo rural foi um fenômeno agravado em todo o País, desde a década de 1970. Mas no Nordeste esse deslocamento social nunca foi contido. Se nas outras regiões esse êxodo foi amenizado pelas condições ge-ográficas e climáticas favoráveis, que facilitam o acesso aos bens de consumo e contam com o beneplácito da natureza, há ainda evidentes privilégios na concessão de programas, como os de eletrificação rural, implan-tação de escolas e aglomerados urbanos próximos à zona rural, o que diminui consideravelmente esse êxodo, fazendo com que boa parte dos sertanejos permane-ça em seus locais de origem. No Nordeste, porém, há um processo inverso e extremamente injusto. O colono nordestino se vê impelido a procurar as cidades porque não encontra no campo a necessária assistência. Ele não deseja abandonar o seu cantinho, o seu pequeno pedaço de terra que o viu nascer. Pelo contrário, se o faz é com dor no coração e muita mágoa no peito. Só quem conhece o sertanejo sabe o quanto é doloroso para ele abandonar a sua terra.

A prova de que as soluções são meros paliativos, Sr. Presidente, é que, apesar das chuvas torrenciais que caíram há poucos dias, mais de 50 Municípios do Estado do Pernambuco já se encontram em estado de emergência por causa da seca, e, mais uma vez, o Governo do Estado vem com o lenga-lenga dos ca-minhões-pipa, como se isso fosse resolver a situação. Pura balela! Pura embromação! O que vai resolver a situação definitivamente é a adoção de medidas es-truturais como a construção em massa de pequenas adutoras que levem água até o colono e não o obrigue a andar léguas e léguas em busca dela. Não adianta ter açudes que ficam a quilômetros e quilômetros de distância de suas moradias. Obrigar um sertanejo a se deslocar com uma lata d’água na cabeça por longas distâncias é algo desumano e iníquo. Portanto, cons-truir pequenas adutoras que levem água do Rio São Francisco para as regiões ribeirinhas é uma solução engenhosa e definitiva – e muito me surpreende que soluções simples e engenhosas como essa sejam ig-noradas pelas autoridades. Parece até que há um claro propósito de manter a situação como está, de deixar o sertanejo refém dos poderosos e das oligarquias que se perpetuam no poder, sem permitir que surjam

novas lideranças com idéias arejadas e que pensem realmente no bem comum.

O Governo do Estado pretende resolver a situação desses 52 Municípios, que se encontram em estado de emergência, disponibilizando 110 carros-pipa. É a mesma medida inócua utilizada há décadas e déca-das, sem que o drama dos sertanejos seja definitiva-mente resolvido.

Cabe-nos aqui a pergunta: o que esperam, tanto o Governo Estadual quanto o Governo Federal, para resolver de uma vez por todas esse drama que asso-la boa parte da Região Nordeste do Brasil? Não será com carros-pipa ou com açudes distantes. A solução se dará quando forem construídas centenas e cente-nas de pequenas adutoras que permitam, principal-mente às populações ribeirinhas, que a água chegue até suas portas; não por carros-pipa, mas jorrando naturalmente.

O SR. CHICO ALENCAR (PT-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje é Dia do Servidor Pú-blico. O ofício de servidor público é dos mais dignos e fundamentais em qualquer sociedade civilizada.

No Brasil, a relação entre a população e o quadro de servidores públicos é menor do que na Alemanha, na Itália, na França e em muitos países avançados. Portanto, a cantilena neoliberal de que o seu núme-ro tem de ser reduzido é equivocada. Em verdade, o servidor público tem é de ser valorizado, pois o povo precisa de seus serviços.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma co-munidade nativa, com posse desde o final do século XIX – basta dizer que uma moradora do local bordou a primeira bandeira republicana do Brasil – no local de-nominado Aldeia Imbuhy, Município de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, corre risco de despejo.

Sentença oriunda do Processo nº 95.0050453-7, em curso na 1ª Vara Federal de Niterói, deferiu à União reintegração de posse da área onde se localiza a co-munidade nativa da Aldeia Imbuhy. A ação de interdito proibitório foi aforada no ano de 1995 pelos moradores, tendo a União Federal requerido, no mesmo processo, a reintegração de posse. O Juiz da 1ª Vara Federal de Niterói, ao deferir o pedido de reintegração, inadmitiu que a sentença fosse atacada por recurso com efeito suspensivo.

Visando evitar o referido desapossamento da comunidade, os Ministérios da Defesa e das Cidades, com apoio da Secretaria Nacional de Patrimônio da União, ajustaram acordo no sentido da participação dos órgãos pertinentes das esferas governamentais – União, Estado do Rio de Janeiro e Município de Niterói -, objetivando a análise e decisão acerca das situações existentes no local, com a participação da

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comunidade da Aldeia Imbuhy. Sucessivas reuniões das citadas instâncias governamentais têm sido reali-zadas objetivando a solução do impasse, reafirmada a disposição e a política do Governo Federal de asse-gurar a permanência, em suas áreas, de famílias que tenham seus lotes como única moradia.

Sr. Presidente, como o prazo concedido judicial-mente para a desocupação voluntária está prestes a esgotar-se, solicitei a urgente expedição de documento formal para o comandante da área sob jurisdição do Exército (Fortes Rio Branco e Imbuhy, em Niterói), para que não execute ações visando à retirada das famí-lias residentes na Aldeia Imbuhy, até que se finalize o processo de negociação levado a efeito pelos órgãos próprios das esferas governamentais envolvidas.

Também encaminhei ofício ao Advogado-Geral da União, Sr. Álvaro Augusto Ribeiro Costa, solicitando que a AGU requeira a suspensão e/ou desistência do pedido de reintegração formulado pela União Federal.

Grato pela atenção.O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Con-

cedo a palavra ao Sr. Deputado Hélio Esteves.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO HÉLIO ESTEVES QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, per-mita-me um comunicado. Cumprimento todos os funcio-nários públicos pelo Dia do Servidor Público; pela luta, determinação e vontade que todos eles demonstram na tentativa de servir à cidadania. Lamentavelmen-te, o Poder Público Federal, Estadual e Municipal, de maneira geral, procura atrapalhar o bom exercício do servidor público com a idéia de terceirização. O neo-liberalismo terceirizou até governo. Infelizmente, essa tem sido a postura.

Registro minha indignação contra a forma como os servidores são tratados.

Sr. Presidente, protesto também contra o Coman-do-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que está proibindo os policiais militares de portar arma após o serviço. É lamentável que um policial militar, depois do serviço, tenha que recolher sua arma, sabendo que mora, muitas vezes, em locais perigosos da periferia. Polícia é polícia 24 horas por dia.

Lamento que o Comandante-Geral da Polícia Militar de São Paulo, Coronel Alberto, que sempre de-

fendi, tenha baixado essa ordem com o argumento de que é para combater o bico. Na verdade, se o objetivo é esse, é só pagar condignamente o policial, porque ele faz bico é para sobreviver.

Agradeço a V.Exa. a oportunidade do registro, Presidente Severino Cavalcanti.

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Alberto Fraga.

O SR. ALBERTO FRAGA (PTB-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero falar sobre assun-to ao qual me referi ontem na tribuna. Ao analisar as notas taquigráficas do meu discurso, verifiquei que não ataquei o Sr. Hélio Pereira Bicudo. Eu disse que houve o espancamento de um trabalhador pela Guar-da Municipal e que hoje o Hélio Bicudo é Prefeito em exercício. Eu disse que agora, pela primeira vez, o Sr. Hélio Bicudo, com a caneta na mão, podendo apurar o espancamento, a truculência da sua Guarda Municipal, não o tinha feito até o presente momento.

Sr. Presidente, isso não é ataque! Citei apenas o caso. Ataque foi o que durante décadas o Sr. Hélio Bicudo fez às corporações policiais militares, quando generalizava, dizendo que na Polícia Militar só havia bandidos e exterminadores. Isso é ataque!

Deus é tão bom que me deu um mandato para que hoje eu possa falar e defender as Polícias Militares, e não a truculência, o que nunca defendi. Truculência é o que hoje vejo neste Governo do PT!

Então, Sr. Presidente, de uma maneira até ele-gante, o nosso colega Deputado Orlando Fantazzini usou a tribuna e fez alguns comentários com os quais, na verdade, não posso concordar. Primeiro, ele disse que fiz ataques, e, depois, tenta me desqualificar. Sem atacar ninguém, só quero dizer que não concordo, bem como os meus colegas desta Casa, com certa frase do Deputado Orlando Fantazzini. Em todo o seu discurso, ele omitiu o meu nome. Mas eu tenho ver-gonha na cara! Ele disse que os relatos foram feitos de forma inadvertida por alguém que, na prática, não tem demonstrado nenhum tipo de compromisso com a defesa dos direitos dos cidadãos.

Nobre colega Deputado Orlando Fantazzini, Pre-sidente do Conselho de Ética desta Casa, meu com-promisso número 1 é defender o cidadão brasileiro deste Governo incompetente, que persegue não ape-nas os servidores públicos, mas todos aqueles que contra ele se levantam, que amordaça a imprensa e o Ministério Público.

Já disse e repito: não tenho dono.Orgulho-me muito de ser um Deputado de apenas

2 mandatos – no primeiro, era suplente -, mas que já tem 6 leis sancionadas; e todas elas em benefício da população brasileira.

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Meu compromisso, Deputado Orlando Fantazzini, é com a apresentação de propostas para solucionar o problema da criminalidade, já que seu Governo não tem competência para tal.

Apresentei mais de 240 projetos de lei, que V.Exas. não aprovam porque o signatário é contra o PT.

Por isso, de forma muito elegante – não estou atacando ninguém -, quero dizer que fico até mais en-tristecido, porque no meu discurso do Grande Expe-diente de 2 dias atrás defendi exatamente o Deputado Orlando Fantazzini, que, nessa luta desigual contra a baixaria na televisão, vai ser execrado, vai ter sua aparição regulada nas telas. E defendi S.Exa. porque sou seu colega.

Não tenho inimigos nesta Casa. Posso discordar de algumas idéias do Deputado Luiz Couto, mas serei incapaz de fazer-lhe algum mal ou de dirigir-lhe algu-ma afronta. Discordamos em muitas coisas, mas nos respeitamos mutuamente.

Mas não admito que ninguém – seja quem for – dirija qualquer tipo de palavra contra a mi-nha pessoa, contra o homem Alberto Fraga. Estou Deputado, mas vou continuar sendo o cidadão Al-berto Fraga.

Portanto, não posso aceitar os comentários de-selegantes dirigidos a mim pelo Deputado Orlando Fantazzini. S.Exa. não se refere, em nenhuma linha, ao meu nome. Mas fui eu mesmo que critiquei, e vou continuar dizendo isto: o ex-Deputado Federal Hélio Bicudo notabilizou-se no Brasil por sempre atacar a Polícia Militar e pedir sua extinção. E, agora, quan-do tem oportunidade de decidir, não pune, nada faz com relação aos guardas municipais que agrediram e espancaram covardemente trabalhadores em São Paulo.

Repito: isto não é ataque. Não deve, contudo, prevalecer a premissa de que tudo o que o PT diz é verdade, enquanto o que os outros dizem é inverdade. Então, tudo o que digo aqui é denúncia, difamação e calúnia?! E tudo o que o PT diz é verdade?!

Não acredito em histórias de carochinha. Por isso, deixo aqui registrado o meu repúdio. Tenho profundo respeito pelo Deputado Orlando Fantazzini. S.Exa., porém, ao assumir a tribuna, talvez para se exibir para a filha que trabalha nesta Casa, disse que não tenho compromissos com o povo. Tenho, sim! Não sou Par-lamentar modificado geneticamente. Não sou trans-gênico! Uma das características do meu mandato é a coerência. Continuo votando contra tudo o que não acredito. E faço isso desde o meu primeiro mandato. Portanto, não aceito as críticas feitas à minha pessoa. Continuarei, sim, denunciando os escândalos que

acontecem todo santo dia no Governo do PT. Este é o meu maior compromisso.

Muito obrigado. O SR. PASTOR FRANCISCO OLÍMPIO (PSB-

PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, aproveito esta oportu-nidade, aqui, na tribuna da Câmara dos Deputados, para registrar mais um bom acontecimento na minha querida Toritama, Pernambuco. Cidade com 22 mil habitantes, tem 2.196 pequenas fábricas de jeans, os pátios das feiras abrigam mais de mil lojas, sua pro-dução já responde por 14% da produção nacional, já ocupa um lugar no cenário do turismo de negócio no Estado e na região, pois anualmente ocorre festival de jeans. Razão pela qual já solicitamos ao Governador, Dr. Jarbas Vasconcelos, sua inclusão no calendário turístico do Estado de Pernambuco.

Quando se pensa em comprar roupas de jeans em “grosso” ou no “varejo” em Pernambuco e região, o primeiro lugar que vem à mente é Toritama, a conhe-cida Capital do Jeans.

Para atender às exigências de mercado, os empresários toritamenses fundaram, no dia 27 de outubro de 2004, a Associação Comercial e Indus-trial de Toritama – ACIT. Esta iniciativa veio em bom momento, quando o mundo contemporâneo está sendo marcado pela globalização e pela agilidade na troca de informações e o conhecimento é a pa-lavra de ordem.

Acredito que a Associação Comercial e Industrial de Toritama, sintonizada com as mudanças globais, constitui um espaço a serviço do empresariado, re-ciclando profissionalmente, incentivando seus asso-ciados a buscarem, constantemente, a qualidade e a excelência na prestação de serviços, cada um dentro de sua área de atuação.

Pelo que Toritama representa para a economia regional, chegou a hora de a Associação Comer-cial e Industrial de Toritama – ACIT ser instalada, a fim de propiciar aos seus sócios informações emergenciais, estratégicas, relativas às tendên-cias que dizem respeito ao dia-a-dia nos aspecto mercadológicos.

Meus parabéns a todos os sócios fundadores e a todos os demais que se associarem – estáva-mos precisando de uma entidade como a Associa-ção Comercial e Industrial de Toritama – ACIT para representar o comercio, a indústria e as prestado-ras de serviços junto aos órgão públicos, munici-pais, estaduais, federais e autárquicos, propondo ou reivindicando medidas de interesse geral para os associados.

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Quero congratular-me com todos os que estão envolvidos nessa nobre missão. Coloco-me à dispo-sição dessa entidade, que já nasceu grande em ex-pressão, pelos seus membros. Agradeço o honroso convite que nos foi formulado para participar da sole-nidade de instalação da referida instituição. Lamento não ter podido atender, tendo em vista nossas obriga-ções parlamentares nesta Casa. Concluo desejando muito sucesso.

Meu muito obrigado.O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do ora-

dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, saúdo os servidores públicos pelo seu dia. A atividade desses profissionais é muito importante para que o Governo continue oferecendo serviços de qualidade em todas as áreas. Por isso, parabenizo todos: os municipais, os estaduais e os federais, em especial os do meu Estado, a Paraíba.

Sr. Presidente, matéria veiculada hoje nos meios de comunicação a respeito da Polícia Militar chamou-me a atenção. Apenas em 2003, a PM do Rio de Ja-neiro matou mais de mil pessoas, em execuções su-márias e em chacinas. Compete à polícia combater a criminalidade, não tirar a vida das pessoas – como aconteceu em Vigário Geral e em outras favelas do Rio de Janeiro.

O Secretário de Segurança Pública – e isto é o mais grave de tudo -, em vez de ficar no Rio de Janeiro, cuidando da segurança, vai a Campos fazer campanha para seu candidato. Ele – cuja esposa é a Governado-ra do Estado -colocou toda a estrutura disponível do Governo a serviço daquela candidatura. Pretende, com isso, modificar a vontade da população.

Espero que, com o relatório da Justiça Global divulgado, possamos acabar com as chacinas e exe-cuções sumárias que acontecem no País, mais espe-cificamente no Rio de Janeiro.

No relatório que fiz para a CPI do Extermínio, so-licito ao Congresso Nacional a instalação de CPI Mista para investigar, em toda a extensão e profundidade, a ação do extermínio no País. Conseguimos identificar alguma coisa no Nordeste e estamos esperando que esta Casa destranque a pauta para podermos apro-var os requerimentos de prorrogação, a fim de que o relatório seja apresentado, debatido e votado. O que fizemos foi resultado de ação, de depoimentos de tes-temunhas e de outras pessoas, de documentos que recebemos de organizações governamentais e não-governamentais e também de diligências realizadas em diversos Estados.

Há outro importante aspecto para o qual quero chamar a atenção de todos: o Ministério da Integração Nacional liberou 3,1 bilhões de reais para a ADENE

– o Senado ainda não aprovou a recriação da SU-DENE, apenas esta Casa. Esse dinheiro destina-se a financiamentos e a empreendimentos privados em todo o Nordeste. Portanto, há recursos. É importante que eles sejam bem aplicados, para termos geração de emprego, melhores salários e desenvolvimento no País. O Nordeste, especialmente, necessita muito dessas coisas.

Parabenizo, portanto, o Ministério da Integra-ção Nacional pela liberação desses recursos. Isso demonstra seu compromisso com o Nordeste. Essa região pode, sim, ser desenvolvida. Pode livrar-se dos pedidos de esmola ao Governos Federal ou Estaduais. Esperamos que, com trabalho e salário, a população possa viver dignamente.

Após o dia 8, esperamos colocar em dia todas as votações desta Casa, concluir as CPIs pendentes, apreciar os relatórios apresentados, discuti-los e apro-vá-los. Em dezembro, devemos concluir a aprovação do Orçamento. Não podemos depender de convocação extraordinária, que nem sabemos se vai haver. Isso seria afronta ao povo brasileiro, uma vez que neste semestre pouco se trabalhou nesta Casa. Muitos es-tiveram presentes, mas vários não compareceram. É importante trabalharmos até o dia 15 de dezembro para que todos os nossos projetos e ações sejam im-plementados durante este semestre. Em janeiro, deve-mos ter recesso; em fevereiro, a eleição da nova Mesa Diretora. Depois, continuaremos nosso trabalho nos 2 anos que temos pela frente.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Luiz Couto, o Sr. Severino Cavalcanti, 2º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Pastor Francisco Olímpio, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Francisco Olímpio) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em que pese o esforço do Presidente João Paulo Cunha, dos demais membros da Mesa e das Lideranças partidárias, não tem sido possível a esta Casa promover a votação de matérias consideradas relevantes, especialmente as 17 medidas provisórias que se acham incluídas na Ordem do Dia, à espera de que o quorum seja alcançado e o entendimento esta-belecido para o andamento de tais proposições.

Agora, já se aponta para o dia 9 de novembro como data provável da retomada intensiva de nossas atividades, após a realização do segundo turno do pleito

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de outubro, levado a efeito em várias Capitais e outras cidades de maior densidade demográfica.

A opinião pública começa a cobrar de Senadores e Deputados uma urgente mobilização para garantir êxito às deliberações, não se justificando a falta de qu-orum que há ocorrido seguidamente, ou por simples ausência de nossos representantes, ou pelo instru-mento regimental da obstrução.

Sobre o assunto, o jornal O Globo, em sua edi-ção de ontem, faz inserir oportuno editorial, no qual se acha destacado que o Congresso precisa acelerar a aprovação de projetos.

Por sua relevância e oportunidade, entendi de meu dever proceder à transcrição da íntegra do refe-renciado editorial, a fim de que sobre ele meditem os nossos legisladores, em ambas as Casas.

Eis a matéria:

“Volta ao trabalho.É uma tradição na política brasileira

o esvaziamento das casas legislativas em época de eleição. Os parlamentares viajam para participar da campanha e deixam para trás o trabalho em comissões e no plenário. Um dos poderes da República pára. Este ano não foge à norma. Esse recesso par-lamentar informal sempre obriga o país a pagar um preço, pelo atraso na tramitação de projetos de lei importantes. Mas no caso atual, a fatura apresentada à sociedade é especialmente alta.

A pesada agenda do Congresso reúne assuntos relacionados diretamente com o ponto nevrálgico da sociedade, o do cres-cimento econômico sustentado. Mesmo as-sim não tem sido capaz de sensibilizar os parlamentares, apesar de já ter passado o primeiro turno das eleições. Os deputados, por exemplo, resistem até a ameaças do presidente da Câmara, João Paulo Cunha, de cortar-lhes o ponto.

A recente decisão do Copom de aumen-tar os juros básicos em 0,5 ponto percentual deveria servir de estímulo a que deputados e senadores se apressassem a voltar a cumprir o já curto expediente em Brasília.

Deveria chamar a atenção dos senhores parlamentares o fato de que o Banco Central tem demonstrado preocupação com a pro-ximidade de alguns setores do limite de sua capacidade de produção. O que é sinônimo de novas pressões inflacionárias. Daí a alta preventiva dos juros. É possível se questionar qual esse limite. Pode-se também criticar o

excessivo viés conservador demonstrado pelo BC em algumas decisões sobre os juros. Mas é indiscutível que o problema existe.

E a única forma de contorná-lo sem crises é pela aceleração da retomada dos investimen-tos na infra-estrutura (estradas, portos, ferro-vias e energia) e no aumento da capacidade de produção da economia. Aqui o Congresso cumpre papel crucial. Pois depende dele ace-lerar a aprovação de projetos como o da Lei de Falências, das agências reguladoras, das parcerias público-privadas – entre outros, to-dos indutores de investimentos.

Depois, de pouco adiantará reclamar que o Banco Central forçou o PIB a reduzir exces-sivamente a velocidade de crescimento”.

Sr. Presidente, confio em que, em novembro vin-douro, voltemos efetivamente ao quotidiano de nossas tarefas, apreciando as proposições submetidas a exa-me dos Parlamentares brasileiros.

É uma exigência, a cujo cumprimento não po-demos fugir, por imperativo de nossas atribuições constitucionais.

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Medida Provisória nº 2.215-10, re-gulamentada na forma do Decreto nº 4.307, de 2002, é a legislação que atualmente regula a remuneração dos militares.

Por entender, no entanto, que as disposições da norma lhe impõem graves prejuízos, a família militar se ressente da supressão inexplicável de numerosos direitos que constavam de reiteradas versões das le-gislações anteriores sobre a matéria.

No que se refere aos militares em atividade, por exemplo, Sr. Presidente, extinguiram-se os direitos à licença especial, ao adicional por anuênio trabalhado e à percepção das Gratificações de Atividade Militar e de Condição Especial de Trabalho. Também foram au-mentados os valores dos descontos relativos à pensão militar e ao Fundo de Saúde.

Aos militares da reserva remunerada, Sr. Pre-sidente, além das perdas já citadas, também foram surrupiados os direitos à percepção do adicional de inatividade e à contagem do tempo de serviço presta-do nas escolas de formação.

Em que pesem mais de 2 anos de vigência da re-gulamentação da norma, Sr. Presidente, concordamos com a inconformidade da família militar e questionamos essa extinção abrupta de direitos e esse agravamen-to prepotente de descontos, o que, em última análise, aprofunda ainda mais a situação aflitiva em que a ca-tegoria está mergulhada há mais de 10 anos.

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Questionamos também, Sr. Presidente, a constitu-cionalidade do processo legislativo que levou à edição do decreto que se constituiu em tamanha frustração para militares e pensionistas.

Em nosso entendimento, Sr. Presidente, o art. 84 da Constituição Federal autoriza o Poder Executivo a sancionar tão-somente matérias constantes de leis, e não de medidas provisórias, como é o caso da propo-sição que resultou no Decreto nº 4.307, de 2002.

Nesse sentido, Sr. Presidente, alinhamo-nos com ilustres Parlamentares, do porte da Deputada Laura Carneiro, do Deputado Alberto Fraga e do Senador Ramez Tebet, com vistas a proceder a uma reavaliação da legitimidade, da conveniência e da oportunidade de uma norma que se mostrou tão desastrosa para os interesses da família militar.

Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. ANTONIO NOGUEIRA (PT-AP. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, foi sempre em defesa dos interesses do cidadão e do desenvolvimento do Estado do Amapá que tracei minha vida política, em especial nesses 2 anos em que exerci o cargo de Deputado Federal. Não posso deixar essa função sem antes garantir que uma injustiça não seja cometida. Neste sentido, venho aqui convocar o Parlamento brasileiro e princi-palmente meus colegas da bancada amapaense para juntos garantirmos no Orçamento-Geral da União de 2005 recursos para o Porto de Santana, no Estado do Amapá.

Sr. Presidente, as obras do porto correm risco de não acontecerem. Um relatório do Tribunal de Contas da União enviado para o Congresso Nacional apontou irregularidades e desvio de recursos por parte do atual Prefeito de Santana.

Entre 2002 e 2003, foram liberados R$5,5 mi-lhões para as obras de revitalização do Setor Co-mercial Portuário de Santana. O dinheiro foi depo-sitado na conta da Prefeitura de Santana, mas o projetos ficaram incompletos e a construtora Queiroz Galvão ficou impedida de iniciar as obras, apesar da transferência de R$1,5 milhão para o consórcio responsável pela elaboração do projeto. Os outros R$4 milhões liberados foram desviados sem identi-ficação de destino.

Sr. Presidente, o atual Prefeito de Santana, Ro-semiro Rocha, simplesmente não disse onde gastou esse dinheiro, e por isso foi condenado a devolvê-lo aos cofres públicos.

A revitalização do Porto de Santana é uma obra fundamental para o desenvolvimento e a geração de emprego e renda, além da otimização do setor de trans-

portes no Município e em todo o Estado do Amapá, assim como para viabilizar o escoamento da produção industrial originária da região e do sudeste do País.

Sr. Presidente, o que nos cabe agora é mobilizar a bancada amapaense para garantir os recursos para o Porto de Santana em 2005. Espero contar com o apoio desta Casa.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Pastor Francisco Olímpio)

– Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Severino

Cavalcanti. S.Exa. dispõe de até 25 minutos.O SR. SEVERINO CAVALCANTI (PP-PE. Pronun-

cia o seguinte discurso:) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, cumprimentamos cada um dos servidores desta Casa e os funcionários públicos do País pela pas-sagem do Dia do Servidor Público. Sabemos das dificul-dades enfrentadas por todos, abnegados e dedicados servidores da causa pública. A eles e aos seus familiares rendemos as mais sinceras homenagens.

Estamos convencidos de que a Nação, os Es-tados, os Municípios, enfim, os Poderes constituídos precisam investir nos servidores públicos, qualificando-os cada vez mais para as importantes atividades que exercem, oferecendo-lhes oportunidade de ascensão profissional por mérito e garantindo-lhes justa e digna remuneração.

Aos zelosos e competentes servidores da Câ-mara dos Deputados manifesto a minha convicção de que o Presidente desta Casa, o honrado Deputado João Paulo Cunha, está sensível à reivindicação da categoria pelo legítimo direito a reajuste salarial, há muito esperado.

Os servidores desta Casa sempre contarão com a Mesa Diretora e com os Parlamentares que integram a Câmara dos Deputados. Todos reconhecemos o valioso e imprescindível trabalho prestado por eles. Sem a dedicação, que testemunhamos no nosso dia-a-dia, sem as brilhantes idéias, propostas, sugestões e decisões que aqui se consubstanciam em ações do Legislativo, ou são levadas ao Executivo ou ao Judici-ário, não chegaremos a fazer deste País a nação que tanto queremos.

A cada um, portanto, o meu abraço fraterno e agra-decido ao transcurso do Dia do Servidor Público.

Já tenho o compromisso do Presidente da Casa de que na próxima reunião da Mesa encaminhará o reajuste salarial que tanto almejam, reajuste que, na verdade, já deveria ter sido concedido. Infelizmente, devido ao fato de a Mesa Diretora não ter se reunido,

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não foi possível fazê-lo. Mas fiquem certos de que o Presidente João Paulo Cunha assinará o ato conces-sivo do almejado reajuste.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Luiz Couto.O Sr. Luiz Couto – Nobre Deputado Severino

Cavalcanti, parabenizo V.Exa. pelo pronunciamento em defesa do servidor público e me regozijo com a notí-cia da breve concessão do reajuste salarial a que têm direito os servidores da Câmara dos Deputados, aos quais rendo minhas homenagens. Mas há outra reivin-dicação dos servidores do Departamento de Taquigrafia e de outros setores da Casa: isonomia salarial com o Senado Federal. Essa é uma luta que, tenho certeza, V.Exa., membro da Mesa, também fará sua. O Con-gresso Nacional é um Poder. Tem de haver isonomia salarial entre os servidores das duas Casas.

O SR. SEVERINO CAVALCANTI – Deputado Luiz Couto, não sei a razão da diferença salarial en-tre os servidores do Senado Federal e os da Câmara dos Deputados. Essa reivindicação também passa a ser minha. Em reunião da Mesa, farei apelo ao Presi-dente para o estabelecimento dessa isonomia, assim como lutarei pela equiparação de salários entre Par-lamentares e Ministros do Supremo Tribunal Federal. A equiparação salarial prevista na Constituição tem de ser cumprida.

Na próxima reunião da Mesa, repito, vou levar essas reivindicações ao Presidente da Casa: equi-paração salarial do Parlamentar com Ministro do Su-premo Tribunal Federal e dos funcionários da Câmara dos Deputados com os do Senado Federal. Estaremos juntos nessa luta, se Deus quiser.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, todos temos consciência da crise de credibilidade por que passa o Poder Legislativo em quase todo o mundo democrático. No nosso País, esse é um problema a ser enfrentado com muito trabalho, dedicação e seriedade no exercício do mandato e correta divulgação das inú-meras atividades desenvolvidas pelos Parlamentares e das suas responsabilidades.

Todos também temos consciência de que notí-cias e acusações sobre o envolvimento de membros do Poder Legislativo em irregularidades sempre têm espaço garantido na mídia, o que respinga em toda a Casa e atinge indiscriminadamente a classe política, os políticos de maneira generalizada.

Daí o acerto da decisão tomada pelo Presiden-te da Casa, o nobre Deputado João Paulo Cunha, de exigir – e tem de ser exigido – dos Deputados Paulo Lima, do PMDB de São Paulo, e Luciano Zica, do PT de São Paulo, que revelam a existência de 10 Parla-mentares da Casa envolvidos na prática de crime de extorsão – veja só, Sr. Presidente, aonde chega a le-

viandade – as provas do que afirmaram à imprensa e a identificação dos que assim agem. Caso contrário, todos seremos colocados sob suspeição, agravando ainda mais a crise de credibilidade desta Casa, que tanto prezamos e amamos.

É muito fácil acusar. No entanto, cientes de nossas responsabilidades de homens públicos, aprendemos que as denúncias precisam ser bem apuradas, filtra-das e confirmadas, sob pena de pessoas injustamente envolvidas e massacradas por crimes ou atos que não cometeram se voltarem, de forma avassaladora, contra o acusador, ou este se destruir, pelo descrédito em ra-zão de terem sido açodados em suas denúncias.

Se um membro desta Casa, no caso, o Deputado Paulo Lima, do PMDB de São Paulo, diz à imprensa que tem os nomes de 10 Deputados que integram uma qua-drilha especializada em extorquir dinheiro de empresá-rios, autoridades e pessoas investigadas por Comissões Parlamentares de Inquérito e as provas, não podemos deixar de exigir que eles sejam divulgados. Não pode-mos deixar de exigir que esses nomes sejam divulgados, prezado Deputado Luiz Couto. Como é possível se fazer uma denúncia de que 10 Deputados desta Casa vivem achacando e não se diz o nome deles? Será que se trata do Deputado Severino Cavalcanti ou do Deputado Luiz Couto? Tenho certeza de que não. Assim sendo, não podemos ficar calados diante de uma denúncia como a manifestada por esse Deputado de São Paulo. S.Exa. que cite os nomes. Do contrário, estará prestando um desserviço a esta Casa.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Luiz Couto.O Sr. Luiz Couto – Deputado Severino Cavalcan-

ti, concordo plenamente com as palavras de V.Exa. Em pronunciamento proferido ontem, solicitei que os nomes fossem revelados e que, uma vez revelados, a Mesa Di-retora criasse uma comissão para investigar as denún-cias. Se houver procedência nas denúncias, que esses Parlamentares sejam levados ao Conselho de Ética. Não queremos que aqueles que agem ao arrepio da lei e usam do cargo que ocupam para atividades criminosas venham sujar o nome dos que trabalham corretamen-te. Se ele tem provas, deve, sim, revelar os nomes dos Parlamentares que promoveram extorsões a empresá-rios ou a pessoas ouvidas em CPIs. É preciso fazermos uma limpeza nesta Casa, porque o que queremos aqui são Parlamentares que defendam os interesses da co-letividade e não seus interesses pessoais.

O SR. SEVERINO CAVALCANTI – Agradeço a V.Exa. a solidariedade, nobre Deputado Luiz Couto.

Esta Casa não pode ser maculada. Quem tem mácula é que tem de pagar por ela.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Adelor Viei-ra, do PMDB de Santa Catarina.

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O Sr. Adelor Vieira – Caro Deputado Severino Cavalcanti, V.Exa., um dos ícones desta Casa, verda-deira referência entre os Parlamentares com assento no Congresso Nacional, em pronunciamento no Grande Expediente, defende com muita propriedade a moral e a honra dos Parlamentares desta Casa Legislativa. O assunto é da maior da gravidade. A sociedade brasi-leira está nos questionando sobre a afirmação de que Parlamentares desta Casa usam dessas práticas. O Deputado que ousou dizer que Parlamentares desta Casa se utilizam desses meios inescrupulosos e re-pugnantes, que todos nós e a sociedade condenamos, precisa trazer à luz o nomes dos que assim agem, bem como os fatos em que se baseia. Concordo com V.Exa. quando diz que cabe à Mesa Diretora tomar as devidas providências. Esta Casa tem no seu Regimento Interno instrumentos legais para tratar dessas questões. Em boa hora, faz V.Exa. coro com tantos outros Parlamen-tares, entre os quais eu me incluo, ao pedir a apuração dos fatos, porque, a partir do momento que foi veicula-da essa notícia, que espero seja infundada, a imagem desta Casa ficou ainda mais denegrida. Tenho certeza, portanto, nobre Deputado Severino Cavalcanti, de que o Presidente João Paulo Cunha e a Mesa Diretora já estão tomando as providências para que esses fatos não fiquem na penumbra, mas, ao contrário, venham à luz, a fim de que a honra da Câmara dos Deputados seja restaurada e os Parlamentares que aqui têm as-sento não sejam confundidos com pessoas inescrupu-losas. Os Deputados que maculam o bom nome desta Casa precisam ser punidos severamente. Parabenizo V.Exa., Parlamentar dos mais experientes desta Casa e que tem uma trajetória ilustre, honrada, por levantar sua voz, que não pode deixar de ter eco na Câmara dos Deputados. A apuração dos fatos, tenho certeza, virá em benefício não só desta Casa, como também dos Parlamentares e, por extensão, da sociedade bra-sileira. Meus parabéns, Deputado Severino Cavalcanti, por tratar desse assunto tão importante e tão delicado. Que venha a verdade.

O SR. SEVERINO CAVALCANTI – Agradeço o aparte ao nobre Deputado Adelor Vieira.

Acredito ser esse o pensamento unânime desta Casa. O Presidente João Paulo Cunha já deu início às investigações, ao mandar o Corregedor interpelar os Deputados que fizeram tal afirmação, numa prova evidente de que está zelando pelo bom nome da Casa. Não tenho dúvida de que não haverá uma voz na Casa solidária com esses Deputados que disseram ter guar-dado esse escabroso caso para denunciá-lo quando tais pessoas fossem indicadas Presidente ou Relator de Comissão. Isso é uma vergonha!

Ouço, com satisfação, a palavra do Deputado Fernando Ferro, Parlamentar que dignifica meu Esta-do de Pernambuco. Não tenho dúvida de que S.Exa. veio correndo ao plenário para também comigo se so-lidarizar, para tomar posição de repulsa contra os que querem enodoar a Câmara dos Deputados.

O Sr. Fernando Ferro – Deputado Severino Ca-valcanti, todos temos a obrigação de zelar pela ima-gem desta instituição. Trago meu depoimento porque conheço a trajetória, a integridade, a retidão de ca-ráter e a atuação política nesta Casa e fora dela do Deputado Luciano Zica. Parlamentar respeitado, sério e responsável, S.Exa. jamais faria essa declaração se não houvesse consistência nas informações. Devemos solicitar a investigação, mas não devemos fazê-lo como forma de ameaça aos Deputados que nos trouxeram essas informações lastimáveis. Não podemos colocar sob a forma de chantagem: que venham aqui e digam os nomes, caso contrário serão punidos, ou calem-se para sempre. Se falaram, como homens responsáveis que são, há consistência nas afirmações que fizeram. Não tenho nenhuma dúvida de que há necessidade de investigação. Já participei de fatos dolorosos nes-ta Casa. Na CPI do Narcotráfico, quando surgiram as denúncias contra o ex-Deputado Hildebrando Pascoal, algumas pessoas o defenderam, dizendo tratar-se de calúnia, mas no curso das investigações encontramos a verdade e pudemos tomar providências saneadoras, promovendo aquela limpeza que repercutiu positiva-mente não só para a imagem desta Casa, como tam-bém para a da própria política no Estado do Acre. A partir daqueles acontecimentos, pôde o Estado acreano proceder, de forma definitiva, à limpeza nos quadros políticos contaminados pelo narcotráfico, pelo crime organizado. Deputado Severino Cavalcanti, temos a obrigação de fazer essa investigação sem prejulga-mentos. No entanto, os indícios apresentados – na CPI dos Combustíveis, fatos não foram investigados até as últimas conseqüências – remetem-nos para a necessidade de uma investigação mais profunda. Pes-soas há que podem esclarecer esses fatos, e é o que todos queremos. Espero que assim seja feito e que seja dado segurança aos Parlamentares conhecedores da situação, até porque eles estão sendo ameaçados em virtude das denúncias sobre a existência de indícios de delitos praticados por membros desta Casa. A Câmara dos Deputados deve propiciar condições de seguran-ça a esses Parlamentares, a fim de que possam fazer os esclarecimentos necessários. É claro que a Casa deverá se posicionar com relação ao procedimento de alguns Deputados. Não tenho receio de enfrentar esse debate. Acredito na seriedade dos Parlamentares que trouxeram essas informações. Eles têm em mão dados

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que podem nos ajudar na investigação, mas, repito, que isso seja feito de forma responsável e não com ameaças a esses Parlamentares. Se eles fizeram tais declarações, pela retidão de caráter e pela postura que têm, algo deve existir merecedor de uma investigação. Por isso, devemos ser corajosos e responsáveis ao fazê-la. Parabenizo-o pelo pronunciamento, que, em última análise, é uma manifestação de defesa da nossa instituição, que todos queremos ver preservada e livre desses maus procedimentos que, lamentavelmente, ainda acontecem em nosso meio.

O SR. SEVERINO CAVALCANTI – Deputado Fernando Ferro, quando antecipei o aparte de V.Exa., eu o fiz porque conheço seu passado, sua maneira de enfrentar e superar os obstáculos. Não tenho dúvida alguma de que o Deputado Luciano Zica e o Deputado Paulo Lima trarão imediatamente ao conhecimento desta Casa os nomes dos 10 Deputados. E não quero, Deputado Fernando Ferro, que isso macule esta Casa, exatamente a posição de V.Exa.

Creio na honradez dos Deputados que apresen-taram a denúncia, mas S.Exas. fizeram-no de maneira errada. Deveriam ter denunciado ao Presidente da Casa e não à imprensa, ainda mais sem citar nomes. Espero que isso ocorra o mais rapidamente possível, pois o que queremos é o esclarecimento dos fatos.

Deputado Fernando Ferro, agradeço a V.Exa. o aparte. Não seria outra a posição que poderia espe-rar de V.Exa.

As afirmações não são minhas. A imprensa é que as divulgou, e o Presidente da Casa, como primeira medida, solicitou providências ao Corregedor.

Ouço, com muita satisfação, o nobre Deputado Pastor Francisco Olímpio, que, como pernambucano que honra seu Estado, dará seu testemunho e apre-sentará suas observações, procurando fazer com que a verdade venha à luz, pois não podemos permitir que o nome desta Casa seja enlameado.

O Sr. Pastor Francisco Olímpio – Deputado Se-verino Cavalcanti, ao parabenizar V.Exa. pelo brilhante pronunciamento que ora profere, quero juntar minha voz à dos companheiros que o apartearam e me juntar à luta pela honradez e dignidade dos Parlamentares que compõem esta Casa. Quanto à seriedade dos Deputados denunciantes, não tenho dúvida sobre a vida parlamentar de cada um deles. Entretanto, que-ro concitá-los a, com coragem, apresentar os nomes das pessoas envolvidas, pois todos nós nos tornamos, como disse V.Exa., suspeitos, principalmente nós, que fizemos e fazemos parte de comissões nesta Casa. Queremos os nomes, porque a própria Bíblia diz que grande é a verdade, e a verdade prevalecerá. Então, a verdade vai prevalecer. Queremos ouvir da boca dos

Deputados os nomes das pessoas envolvidas. Con-cordo em gênero, número e grau com V.Exa. quando diz que S.Exas. falaram, mas o fizeram no lugar erra-do. A mídia já fica procurando motivos para macular a imagem da classe política deste País e, certamente, notícias desse tipo são um prato cheio, pois credibi-lidade dos políticos fica mais abalada. É necessário apurarmos as denúncias devidamente para, se forem procedentes, punirmos os responsáveis e, assim, fazer a merecida defesa desta instituição. Muito obrigado, Deputado Severino Cavalcanti. É um prazer aparteá-lo, porque sei que V.Exa. é sempre uma voz em defesa da moralidade e da dignidade parlamentar.

O SR. SEVERINO CAVALCANTI – Nobre Depu-tado Pastor Francisco Olímpio, agradeço a V.Exa. o aparte, que vem ao encontro do que queremos: o es-clarecimento da verdade.

Não estamos acusando ninguém. Apenas que-remos que os 2 Parlamentares mudem de atitude e revelem esse segredo. Esse segredo não condiz com a boa conduta de ninguém. É preciso que o fato seja esclarecido. Não podemos permitir que um Parlamen-tar patrocine extorsões e continue nesta Casa. Temos de expulsá-lo do nosso convívio, porque quem assim procede enodoa nosso meio.

Vejam, Srs. Deputados, a afirmação que o Depu-tado Paulo Lima fez à imprensa: “Há provas e nomes de 10 Deputados que integram uma quadrilha espe-cializada em extorquir empresários, autoridades e pessoas investigadas por comissões parlamentares de inquérito”. Não podemos, portanto, deixar de exigir que esses nomes sejam divulgados. l

Grave é também a afirmação do Deputado Paulo Lima, que, em entrevista à Folha de S.Paulo, edição de ontem, dia 27, disse ter feito a acusação “para reagir à tentativa da CPI de ligá-lo ao sistema de fraudes de combustíveis”. E, mais: enfatizou que, “se reabrirem a CPI (dos Combustíveis)” e ele for indicado para Pre-sidente ou Relator, “aí a conversa muda”.

Como podemos aceitar chantagem de um Par-lamentar? É preciso uma reação como a que teve o Presidente João Paulo, que já encaminhou ofício ao Corregedor da Casa para que tome as devidas provi-dências em relação ao caso.

O que está acontecendo é muito grave. Temos certeza de que chegaremos à verdade com respon-sabilidade. Se não bastasse o imperativo ético a ditar nossa conduta na Casa, o exercício da democracia e a convivência democrática exigem dos membros dos Poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciá-rio -dignidade, respeito e responsabilidade no trato da coisa pública. Essa é a mais legítima forma de atender aos reclamos do povo desta Nação, que é digno e cons-

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ciente do seu poder de força. Não podemos continuar pondo panos quentes em fatos como esses.

Os 10 nomes têm de aparecer para que a digni-dade desta Casa volte a reinar. Do contrário, estaremos assumindo posição indigna e faltando com respeito aos nossos semelhantes.

Ao registrar o meu protesto, quero dizer que te-nho certeza de que a ação do Presidente e do Cor-regedor, dentro de poucos dias, levará à convocação dos 2 Deputados. Se eles trouxerem logo a denúncia, estarão cumprindo seu o dever, e teremos de home-nageá-los. Como disse no pronunciamento, apenas o local da denúncia foi inapropriado. Teria de ter sido feita da tribuna da Casa.

Muito obrigado

Durante o discurso do Sr. Severino Caval-canti, o Sr. Pastor Francisco Olímpio, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – A Mesa dá boas-vindas aos alunos e professores da Escola Clas-se nº 4, de Brasília.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra à Sra. Deputada Maninha, que disporá de 25 minutos.

A SRA. MANINHA (PT-DF. Sem revisão da orado-ra.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aqueles que nos assistem das galerias, imprensa, funcionários que compõem esta Casa, servidores públicos, tenho certeza de que todos aqui têm consciência de que hoje é o Dia do Servidor Público e, como eu, sabem da sua importância para a Nação, o Estado e especialmen-te para a consolidação da democracia do nosso e de qualquer país.

O servidor público é a melhor garantia que pode-mos ter de um Estado eficiente, voltado de fato para o atendimento das necessidades básicas de nossa gente e para o cumprimento das competências que lhe são atribuídas pela Constituição. Políticos, gover-nantes, todos somos passageiros. O escopo do Estado é formado pelos servidores que escolhem o compro-misso de servir a população por todos os seus anos de vida ativa.

Sr. Presidente, não é uma tarefa fácil. Muitas ve-zes os servidores somos – pois sou também servidora pública – obrigados a lutar para defender direitos ób-vios de qualquer trabalhador. Desde o final de setem-bro estamos envolvidos com a greve dos bancários, que suscitou novamente a discussão sobre o direito de greve do servidor público.

Ora, por mais que tenha um compromisso públi-co, o servidor é um trabalhador como qualquer outro: cumpre horário de expediente, tem tarefas específi-cas e recebe um salário mensal com o qual sustenta a sua família. Também como profissionais de outras categorias, luta por melhores condições de trabalho e melhor remuneração. Tem o direito à greve garantido pela Constituição, em seu art. 37, inciso VII, que diz que “o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”. Ora, o fato de não haver, ainda, uma lei específica não pode suprimir um direito garantido constitucionalmente.

Neste momento em que discutimos o redimen-sionamento do Estado, temos de chegar a uma regu-lamentação que não seja um retrocesso. A garantia do direito de greve é uma conquista democrática que temos de defender, até porque os conflitos de relações trabalhistas não são distintos quanto à natureza do empregador, seja público, seja privado.

Há ainda uma razão de fundo importante nos eventuais antagonismos entre Governos e servidores. No Brasil, os servidores há muitas décadas pagam a conta do histórico e sempre lembrado desequilíbrio das finanças públicas. E, como se fosse pouco, enfrentam o preconceito de uma imagem negativa, construída anos a fio por interesses de alguns Governos. Omis-sos, desinteressados ou descomprometidos são os adjetivos mais usados para classificá-los – houve até mesmo um Presidente da República que nos chamou de “marajás”.

Os Governos brasileiros têm sucessivamente re-conhecido o direito de greve do servidor, e na maioria das vezes pagam os dias parados. É justo que esse entendimento assim permaneça, e que seja esse o resultado da greve dos bancários.

O funcionalismo público merece mais respeito. Em sua maioria, é formado por profissionais dedica-dos, que trabalham com amor à camisa e à consciência coletiva. Se há questões que precisam ser mais bem definidas para garantir ao servidor o exercício pleno das suas funções, compete ao Governo criar as con-dições necessárias para manter o funcionário imune a interesses nem sempre condizentes com os reais interesses públicos.

Parabenizo todos os servidores de Estado – mu-nicipal, estadual e federal -pelo dia de hoje.

Ouço, com prazer, o Deputado Fernando Ferro.O Sr. Fernando Ferro – Deputada Maninha, é

muito oportuna a intervenção de V.Exa. para tratar de segmento tão importante para o funcionamento do Es-tado brasileiro, que são seus servidores públicos. Como V.Exa., compreendo que esse conjunto de servidores tem participação na geração dos frutos, dos resultados

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do Governo. Vivemos um novo momento político, acredi-to que a nossa maturidade política deve ser consolidada para estabelecer relações responsáveis, respeitosas do Governo com os servidores. Também manifesto o tensionamento em várias áreas do serviço público com o nosso Governo. Quero até compreendê-lo como um novo momento, porque a liberdade de expressão e o respeito às entidades sindicais promovido neste Gover-no dão oportunidade à expansão de toda essa energia reprimida em Governos passados, de desmobilização, desestímulo, perseguição e desqualificação dos servi-dores públicos, patrocinada especialmente nos 8 anos do Governo tucano e anteriormente no malfadado Go-verno Collor de Mello. Esses anos represados devem-nos autorizar a compreender a ascensão e o reclamo natural que os servidores têm pelo resgate de seus direitos e pela recomposição de suas perdas, o que sabemos ser natural e legítimo. Somos Deputados da base do Governo e podemos contribuir para criar um clima de negociação em que haja espaço para o de-bate e a compreensão. Nem sempre as intervenções e necessidades das corporações devem sobrepor-se aos interesses do Estado, do Governo e da sociedade. É preciso que haja essa maturidade, para que não se precipite o tensionamento nem a ruptura da negocia-ção, com a deflagração de greve. Com a experiência que temos em lidar com movimentos reivindicatórios sociais de servidores de outras categorias, temos autoridade para cobrar do Governo uma negociação de maneira mais democrática, a fim de interagir e se antecipar a certas tensões a que assistimos. Recen-temente participei da mobilização dos metroviários, acompanho os bancários e tenho verificado a ausên-cia de algumas etapas na negociação, que têm sido suprimidas por parte do Governo e, em alguns casos, do próprio movimento social. Acho que é preciso criar uma relação negocial que supere isso e não menos-preze os servidores na sua justa luta reivindicatória, mas compreendo que deve ser papel de um Governo como o atual criar mecanismos para viabilizar o esgo-tamento da negociação. Somente assim o movimento tem autonomia para tomar suas decisões e arcar com as conseqüências delas. Infelizmente, acho que nas recentes mobilizações faltou esse meio-de-campo, essa interação para propiciar espaço de negociação e reconhecimento da justeza das reivindicações repre-sadas dos movimentos sociais e, ao mesmo tempo, a compreensão de que este Governo está modificando o País. Queremos fazer nossas críticas, façamo-las, mas é evidente que há uma nova relação e um novo ambiente. Sou da categoria eletricitária, que passou praticamente 8 anos sem fazer uma greve. Na atual gestão já houve uma greve, o que é importante. Por

que houve a greve? Porque o ambiente era propício. Antes, quando se anunciava uma greve, surgia ame-aça de demissão em represália, o que inibia os mo-vimentos sociais. Atualmente, as condições criadas permitem espaço para negociação, que podemos e devemos aproveitar. Felicito V.Exa. pelo pronunciamen-to, congratulando-me com os servidores públicos, na perspectiva de trabalhar com V.Exa. a fim de esgotar, democraticamente, as tensões naturais que existem entre servidores e Governo. Isso nunca vai acabar, pois é da natureza da sociedade capitalista em que vivemos. Mas acho importante haver maturidade e responsabilidade para negociar e evitar as situações limites, como aconteceu, infelizmente, em recentes mobilizações de servidores. Os quadros de cargos e salários, os programas de ajuste de servidores do IBA-MA, do INCRA e da FUNAI estão pendentes de análise e evidentemente são instrumentos que podem facilitar essa relação e evitar que certos tensionamentos se estabeleçam precipitadamente, como temos visto em alguns momentos. Parabéns a V.Exa. pelo pronuncia-mento. Estamos juntos nesta caminhada.

A SRA. MANINHA – Obrigada, Deputado Fer-nando Ferro.

Sr. Presidente, peço licença para abordar um as-sunto específico do Distrito Federal. Estou muito preo-cupada com a preservação de Brasília, cidade tombada como patrimônio histórico mundial. A cada dia perce-bemos que esta belíssima cidade, com excepcional qualidade de vida, está cercada de áreas de extrema pobreza, as cidades-satélites, nas quais a qualidade de vida não é exatamente a mesma do Plano Piloto, em virtude da deterioração das condições imobiliárias do Distrito Federal.

Ontem, o Jornal do Brasil, em seu caderno dedi-cado a informações do Distrito Federal, publicou farto material sobre um lançamento imobiliário no Lago Pa-ranoá, as Ilhas do Lago. A reportagem, assinada por Guilherme Queiroz e Gustavo Igreja, denuncia:

“O projeto tem licença do governo. Apa-rentemente, não desrespeita qualquer lei local. Mas, mesmo assim, vem deixando revoltados os órgãos defensores do plano urbanístico original de Brasília. Para eles, o Ilhas do Lago – residencial que será construído pela Orla Empreendimentos ao lado da Concha Acús-tica” (pertinho do nosso Congresso Nacional) -, “traveste-se de projeto hoteleiro para, na verdade, constituir uma abastada superqua-dra residencial às margens do Lago Paranoá. Para eles, uma forma de burlar as normas de edificação da área.

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46620 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O terreno fora arrematado por R$13,7 milhões no certame nº 20/2003 da Terracap, destinado à construção de um empreendimen-to hoteleiro. No início do ano, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SE-DUH), responsável por levantar as normas ur-banísticas aplicadas ao lote, recebeu o projeto: constava a construção de um apart-hotel com oito prédios de quatro andares e apartamentos com dois a quatro quartos. Como a atividade estava prevista no gabarito, aprovou-se sem ressalvas.

A assessoria de imprensa da Orla Empre-endimentos – consórcio formado pelas cons-trutoras Paulo Octávio” (de propriedade do Senador) “JJPA e Conbral – afirma que a NGB 79/96, que definiu o gabarito do lote, é base legal sólida o suficiente para a construção do empreendimento. Acrescenta ainda que não é preciso caracterizar a finalidade turística e que, apesar de os apartamentos terem entre dois e quatro quartos, trata-se, de fato, de um apart-hotel”.

Ora, um hotel com apartamentos de 2 a 4 quar-tos seria, talvez, experiência inédita no mundo. Seria como construir um hotel onde houvesse apenas suí-tes presidenciais. Um apart-hotel de 4 quartos não é, logicamente, um de 1 ou até de 2 quartos, que ainda assim é um grande apart-hotel, com a possibilidade de se transformar, caso seja hotel, em uma suíte pre-sidencial.

Sr. Presidente, a matéria vai mais longe:

“O problema ocorre, entretanto, quando se analisa a regulamentação dos usos e ati-vidades do solo no DF, definidos pelo Decreto nº 19.071/98. Com base no decreto, a SEDUH estabelece os parâmetros da atividade hotelei-ra, definindo-a como ‘atividades de alojamento de curta duração em hotéis, motéis, pousadas (...)’. E veda ‘o aluguel de residências sem fins turísticos’. Ontem, dois corretores do Ilhas do Lago, contatados pelo JB, descreveram o em-preendimento como um ‘residencial’”.

É óbvio que se está tratando de mudança de destinação de área. É uma clara violação do proje-to urbanístico original de Lúcio Costa. É, portanto, inconstitucional. Estão transgredindo a aplicação da norma. Que se saiba, apartamento com até 4 quartos não tem caráter provisório de hotel em nenhum lugar do mundo!

Ouvida pelo JB, a ex-Presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e filha de Lúcio

Costa, Maria Elisa Costa, afirma que o uso residencial do lote é uma afronta óbvia ao projeto original e que, de acordo com o tombamento, não há qualquer base para sua aprovação. Para Maria Elisa, essa aprovação é uma burla tradicional da lei.

O Instituto de Arquitetos do Brasil, seção DF, divulgou carta aberta às autoridades de Brasília, na qual deixa clara a posição contrária da entidade a tal empreendimento:

“O Instituto de Arquitetos do Brasil (De-partamento do Distrito Federal) tomou conhe-cimento do empreendimento que se pretende executar em lote às margens do lago Paranoá, denominado ‘Ilhas do Lago’, amplamente di-vulgado como sendo ‘um novo estilo de viver’, no Setor de Hotéis de Turismo Norte, Projeto Orla, Pólo 3.

Analisando a documentação sobre o as-sunto, aí incluídos os encartes publicitários de comercialização do empreendimento, as normas vigentes para o Setor e para o lote, bem como os demais documentos técnicos e sobretudo a Portaria de Tombamento de Bra-sília nº 314/92, concluímos:

1. O empreendimento é uma superquadra residencial, constituída de blocos de habitação coletiva, às margens do lago e organizada em forma de ‘condomínio fechado’;

2. As normas em vigor não permitem o uso residencial, com habitação coletiva nes-se Setor, onde apenas o uso de ‘hotelaria’ é admitido, como expresso na Tabela de Clas-sificação de Atividades, que especifica tal uso para o Setor em questão;

3. A existência do termo ‘apart hotel’ e de ‘hotel residência’, na NGB 79/96, não altera o uso do lote para ‘residência’;

4. Os instrumentos de Tombamento de Bra-sília não permitem habitação coletiva nesse Setor, conforme expresso na própria planta que aprovou este Projeto Orla – Pólo 3 – URB 79/96, especifi-cando, para o lote 24, o uso ‘Hotel’.

Assim sendo, este Instituto manifesta-se absolutamente contrário à execução de tal empreendimento, no mínimo, pelas razões acima expostas.

Ao nosso ver, esse empreendimento é um forte agravo à concepção urbanística da cidade (tombada como patrimônio cultural do país e do mundo), além de promover um pro-cesso de privatização da orla do lago Paranoá – que já se observa em outros empreendimen-tos instalados”.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46621

Ouço, com prazer, o aparte do Deputado Augus-to Nardes.

O Sr. Augusto Nardes – Deputada Maninha, quero cumprimentá-la pela exposição que faz, espe-cialmente quando menciona Brasília como um dos pontos importantes do País e da humanidade, já que é parte do patrimônio histórico mundial. É importan-te preservá-lo e V.Exa., que é Deputada de Brasília, tem grande preocupação nesse sentido. Então, este pronunciamento vem em boa hora, a fim de que pos-samos aprofundar a questão, inclusive para preservar Brasília, levando-se em conta como está hoje estabe-lecida. Parabéns pelo excelente trabalho que tem de-sempenhado como Parlamentar do Distrito Federal, o que orgulha muito, com certeza, não somente a Ca-pital Federal, mas todos os brasileiros, devido a sua capacidade e competência. Meus cumprimentos pelo seu pronunciamento. Seja feliz.

A SRA. MANINHA – Obrigada, Deputado Au-gusto Nardes.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, neste do-cumento, assinado pelo Presidente do IAB do Distrito Federal, Prof. Otto Ribas, declara-se que essa posição será manifestada aos órgãos competentes, no sentido de impedir esse desvirtuamento do projeto urbanístico do Distrito Federal.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a transcrição integral desta carta nos Anais da Casa.

O lançamento do Ilhas do Lago é, para mim – vivo em Brasília desde a adolescência – e demais habi-tantes do Distrito Federal um marco. Definitivamente não creio que o Congresso Nacional possa continuar omisso diante dos problemas que, a cada dia mais, ameaçam a integridade de nossa cidade.

Sabemos todos que Brasília nasceu do sonho de um país sem discriminação, foi planejada para propi-ciar qualidade de vida, o que merece ser preservado. E os senhores que não moram nesta cidade, mas vêm de fora para passar um período das suas vidas aqui, devem juntar-se a nós que somos do Distrito Federal para preservar a qualidade de vida na nossa Capital.

Brasília foi também planejada para facilitar a con-vivência entre os moradores. Uma convivência que, na intenção de Lúcio Costa e JK, permitisse que as dife-renças sociais não fossem significativas. Assim nasceu a idéia da superquadra – reunião de 4 quadras resi-denciais, com todo o apoio necessário: escola, igreja, comércio, posto de saúde -, onde viveriam pessoas das mais distintas classes. Não deu certo. Não está-vamos preparados para isso, como ainda, infelizmen-te, não estamos.

Precisamos nos mobilizar. Muitos Parlamentares – Deputadas e Deputados, Senadoras e Senadores

– vivem em Brasília. Aqui criam seus filhos, aqui estão vendo seus netos crescerem. A cidade é um patrimônio antes de tudo de quem a habita, de quem transforma suas curvas claras de concreto em esquinas cheias de vida. Mas Brasília é também patrimônio de todos os brasileiros e, mais que isso, patrimônio da humanidade. Temos que defende-la antes que seja muito tarde.

Não devemos permitir a privatização em larga escala dos espaços públicos de lazer da cidade. Te-mos, então, que nos organizar e mobilizar, pois a orla do Lago Paranoá está cada dia mais inacessível à po-pulação do Distrito Federal.

Temos regiões, Deputado Babá, que poderiam ser as praias, como no Pará, do Distrito Federal. Mas a nossa população não tem acesso a elas, porque toda a área já foi ocupada pelas grandes empresas imobiliárias, que exploram a orla como se fosse do setor privado e não do setor público. Por isso, preci-samos nos juntar para defender o que resta ainda do Distrito Federal.

Agora mesmo, o Executivo apresentou projeto a esta Casa que trata da ampliação do Parque Nacional. Nós da bancada de sustentação do Governo estamos tentando negociar, para que não seja votado da ma-neira como está estabelecido. Eu sei, Deputado Babá, que V.Exa. freqüenta muito o Parque Olhos D’Água, já que moramos naquela região, mas o Parque Nacional é tão bonito quanto o Parque Olhos D’Água e quere-mos sua ampliação.

Contudo, há a respeito da proposta de ampliação algumas situações não resolvidas. A primeira delas é que, segundo determinação de nossa Lei Maior, para que uma lei referente ao meio ambiente seja aprovada pelo Congresso Nacional, é necessária a criação de Comissão Geral, a realização de audiências públicas, a fim de que o assunto seja debatido. Só assim a lei po-derá ser formulada. Esse procedimento não foi feito.

A matéria de autoria do Executivo já está na Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania para ser votada em regime de urgência. Solicitamos ao Go-verno que retire o projeto, a fim de que promovamos amplo debate sobre a questão.

No Distrito Federal suspeita-se que haja interesse do Governo local em relação às desapropriações. Por-tanto, estariam enganando o nosso próprio Governo nacional, que não pode ser enganado. Também aquele projeto merece atenção.

Por último, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero lançar neste momento – para o que peço a ade-são dos Parlamentares presentes nesta sessão e a todos os da Casa – a proposta de criação de ampla Frente Parlamentar, com representantes das 2 Casas do Congresso Nacional, para defendermos Brasília,

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46622 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

cidade que nos acolhe e nos permite levar adiante a luta que travamos por aqueles que acreditam na nossa força para garantir melhores condições de vida.

Não é possível que, no Congresso Nacional, não percebamos que as leis estão sendo desrespeitadas e que a cidade de Brasília, Patrimônio Histórico da Humanidade, não esteja sendo preservada. Nós, Con-gressistas, somos omissos em relação ao que ocorre na nossa cidade.

Portanto, Sr. Presidente, convido V.Exa., que preside esta sessão, o Deputado Babá e o Deputado Fernando Ferro para que sejamos os 3 primeiros a compor a Frente Parlamentar em Defesa de Brasília, Patrimônio Histórico da Humanidade.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Deputada

Maninha, estamos honrados com o convite e creio que V.Exa. tem razão. Brasília é um patrimônio da huma-nidade e não pode ser agredida. Parabéns pelo pro-nunciamento.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE A ORADORA:

CARTA ABERTA AS AUTORIDADES DE BRASÍLIA

QUADRA RESIDENCIAL NO LAGO

O Instituto de Arquitetos do Brasil (Departamento do Distrito Federal) tomou conhecimento do empre-endimento que se pretende executar em lote às mar-gens do lago Paranoá, denominado “Ilhas do Lago”, amplamente divulgado como sendo “um novo estilo de viver”, no Setor de Hotéis de Turismo Norte, Projeto Orla, Pólo 3.

Analisando a documentação sobre o assunto, aí incluídas os encartes publicitários de comercialização do empreendimento, as normas vigentes para o Setor e para o lote, bem como os demais documentos técnicos e, sobretudo a Portaria de Tombamento de Brasília, nº 314/92, concluímos:

1. O empreendimento é uma superquadra residencial, constituída de blocos de habitação coletiva, às margens do lago e organizada em forma de “condomínio fechado”;

2. As normas em vigor não permitem o uso residencial, com habitação coletiva nes-se Setor, onde apenas o uso de “hotelaria” é admitido, como expresso na Tabela de Clas-sificação de Atividades, que especifica tal uso para o Setor em questão;

3. A existência do termo “apart-hotel” e de “hotel residência”, na NGB 79/96 não altera o uso do lote para “residência”;

4. Os instrumentos de Tombamento de Brasília não permitem habitação coletiva nes-se Setor, conforme expresso na própria plan-ta que aprovou este Projeto Orla – Pólo 3 – URB-79/96, especificando, para o lote 24, o uso “Hotel”.

Assim sendo, este Instituto manifesta-se absolu-tamente contrário à execução de tal empreendimento, no mínimo, pelas razões acima expostas.

Ao nosso ver, esse empreendimento é um forte agravo à concepção urbanística da cidade (tombada como patrimônio cultural do país e do mundo), além de promover um processo de privatização da orla do lago Paranoá – que já se observa em outros empre-endimentos instalados.

Declaramos, publicamente, que encaminharemos nossa posição aos órgãos competentes, no sentido de impedir este desvirtuamento do projeto urbanístico da cidade, ao mesmo tempo em que requeremos ao Mi-nistério Público do Distrito Federal e Territórios e ao Ministério Público Federal, que:

a) Façam cumprir as leis, sustando o empreendimento;

b) Determinem a promoção imediata de investigação quanto ao cumprimento da legis-lação urbanística e ambiental dos empreendi-mentos e atividades já instalados na orla do Lago Paranoá;

c) Estabeleçam um Termo de Ajusta-mento de Conduta (TAC) para que o Governo do Distrito Federal proceda uma revisão das normas urbanísticas dos atuais e futuros em-preendimentos e um plano diretor de ocupação e preservação ambiental na orla do lago, de modo a assegurar a manutenção das escalas urbanísticas da cidade tombada, o acesso pú-blico da população e a proteção ambiental de áreas de interesse ecológico;

d) Apurem responsabilidades dos que, porventura, tenham contribuído para a promo-ção das irregularidades de tal situação. – Otto Ribas, Presidente do IAB-DF.

Durante o discurso da Sra. Maninha, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Adelor Vieira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. AUGUSTO NARDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Adelor Vieira) – Tem V.Exa. a palavra.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46623

O SR. AUGUSTO NARDES (PP-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, assomo à tribuna para fazer importante comunicação a respeito da criação da Frente Parlamentar de Administração.

Temos hoje no País o Conselho Federal de Ad-ministração, no qual desempenha excelente trabalho o Presidente Rui Otávio. Recentemente, em palestra realizada na cidade de Natal para mais de 1.500 ad-ministradores de todo o Brasil, resolvemos formatar e criar uma frente parlamentar em defesa da adminis-tração, diante da necessidade de evitar desperdício de dinheiro público, especialmente de recursos mal aplicados.

Deputada Maninha, que ora preside a sessão, os administradores são muito importantes para o País para que haja eficácia no mercado, pois o grande problema do Brasil gira em torno do desperdício de recursos pú-blicos, muitas vezes decorrente de obras inacabadas e de prédios abandonados da própria União.

Nós, fiscais da população, temos de ter o cuidado de administrar bem os recursos públicos, e criarmos uma discussão nacional para tornar o serviço público mais competente é extremamente importante.

Por isso, propus a criação dessa frente. Já temos mais de 80 assinaturas de Parlamentares interessados em defender a administração no Brasil. Esse é um novo caminho que se estabelece na Nação para tornarmos mais eficaz o trabalho de nossos experientes e com-petentes administradores.

Ao finalizar, reitero o exemplar trabalho realizado pelo Presidente do Conselho Federal de Administra-ção, Rui Otávio, que luta pela valorização da classe e da administração como um todo, não só no serviço público, mas também em todos os segmentos do País, já que os administradores são os responsáveis pela administração das empresas e dos órgãos estatuais, desempenhando importante função.

Comunico, portanto, que entregamos ao Presi-dente João Paulo Cunha a proposta de formação da Frente Parlamentar de Administração, que considero de grande importância para a Nação.

Esclareço ainda que, posteriormente, faremos contato com os demais Parlamentares interessados em integrar essa frente parlamentar, para formarmos uma diretoria e estabelecermos – repito – esse novo caminho para o Brasil.

Muito obrigado. A SRA. PRESIDENTA (Maninha) – Deputado

Augusto Nardes, V.Exa. fala da criação da Frente Par-lamentar de Administração exatamente na data em que comemoramos o Dia do Servidor Público, ambos relacionados às administrações públicas federal, es-tadual e municipal.

O Sr. Adelor Vieira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pela Sra. Maninha, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. ADELOR VIEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

A SRA. PRESIDENTA (Maninha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ADELOR VIEIRA (PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Deputada Maninha, desejo fazer 2 registros.

Primeiro, faço coro com V.Exa., com o Deputado Augusto Nardes e os demais Parlamentares que me antecederam no que diz respeito à efeméride de hoje: Dia do Servidor Público. Este que tem dado tudo de si para manter os serviços essenciais ao País, muitas vezes incompreendido, achincalhado, mas sempre firme no seu posto. Se não faz mais, é por culpa de quem não lhe cobra ou não lhe dá condições de de-sempenhar bem o seu trabalho. Meus cumprimentos aos servidores públicos.

Comungo do princípio da Deputada Maninha so-bre a necessidade de aperfeiçoamentos na legislação vigente, especialmente no direito de greve. Se for de acordo com o instrumento legal, dentro da legalida-de, cabe a esta Casa a responsabilidade de legislar sobre o assunto.

O segundo registro é que há 1 ano, no dia 22 de outubro, aprovamos nesta Casa a Lei do Primei-ro Emprego, mas, infelizmente, meus caros colegas Deputados, não há muito que comemorar. Temos tido aqui muitas alegrias, enormes satisfações pelas con-tribuições dadas à sociedade e pelos nossos imensos avanços. Contudo, minha expectativa em relação a essa lei era muito superior à realidade de hoje.

Quando aprovamos o Programa Primeiro Em-prego, cheguei a divulgá-lo no meu Estado com muito entusiasmo. Lamentavelmente, após 1 ano, não vimos esse programa decolar. Havia a estimativa de criação de 70 mil vagas, contudo foram criadas apenas 2.192 vagas. O objetivo era o de criar condições para empre-sários e desempregados. Todavia, isso não aconteceu, porque o Programa emperrou na burocracia. Talvez precisemos rever essa condição, pois milhares de jo-vens continuam desempregados. Nem as empresas, nem os jovens conseguiram passar pela porta aberta do Primeiro Emprego.

Deixo então registrado meu profundo sentimen-to de pesar, pois muito se trabalhou para que esse projeto de lei viesse a significar pelo menos um res-gate para muitos jovens, uma primeira oportunidade de emprego.

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O Governo coloca à disposição recursos que não chegam lá na ponta. Por que essa lei não teve a recep-tividade que todos esperávamos? Os recursos estão nos cofres públicos, as empresas se cadastraram, mas talvez ainda impere a má vontade, a burocracia. Pedem-se certidões negativas disso e daquilo das empresas, quer-se saber toda a vida pregressa das empresas e querem dar empregos aos que detêm melhores con-dições, não àqueles que realmente necessitam.

Mais uma vez, precisamos nos debruçar sobre esse projeto, fazer as necessárias adequações, pois é inadmissível a quantidade de pessoas desemprega-das. Abrem-se 70 mil vagas, e, passado 1 ano, apenas 2.192 pessoas tiveram acesso ao emprego. Parece até que estamos brincando de legislar.

Não estou satisfeito. Posso inclusive afirmar que estou indignado com essa situação, pois alimentava a expectativa – repito – de pelos menos empregar 70 mil pessoas, considerando os milhões de desempre-gados. O Governo estaria pagando, o cidadão estaria pagando, porque receberia salário por 6 meses, e a empresa, se quisesse, continuaria a pagar. Mas, isso não funcionou.

Apesar de termos aprovado a lei e de aparente-mente ela ser de extrema utilidade, está sendo mais um inútil instrumento. Para minha decepção, e de mi-lhares de jovens que alimentavam a esperança de ser um desses 70 mil – pouco mais de 2 mil pessoas ti-veram acesso -, lamentavelmente, o dinheiro continua nos cofres do Governo.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Maninha) – Dando conti-

nuidade ao Grande Expediente, concedo a palavra ao Deputado Babá, sem partido, do Pará. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. BABÁ (Sem Partido-PA. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Deputada Maninha, desejo apenas retificar que faço parte do Partido Socialismo e Liberdade – P-SOL, apesar de ainda não ter sido registrado na Casa.

A SRA. PRESIDENTA (Maninha) – Correto, Depu-tado Babá. Não está registrado na Casa, mas sei que V.Exa. pertence ao P-SOL.

O SR. BABÁ – Sei disso. O problema é que cons-ta na Casa “sem partido”.

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, iniciamos este pronunciamento dirigindo-nos às trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, em especial aos companhei-ros servidores públicos federais, estaduais e municipais, que, durante todo o processo de aplicação do plano neoliberal, desde Collor de Mello a Fernando Henrique Cardoso e, agora, no Governo Lula, tiveram seus salá-rios congelados e as condições de trabalho precariza-

das. Planos de demissão voluntária colocaram no olho da rua companheiros que hoje estão passando extrema necessidade. Esses ex-servidores criaram um movi-mento para retornar ao serviço público, já que foram enganados pelo Governo Fernando Henrique Cardoso. Neste momento, continuam suas lutas por melhores salários e melhores condições de trabalho.

Que resposta o Governo Lula tem dado aos ser-vidores públicos? Negociação? Não é verdade. Mon-taram-se farsas de negociação em que grupos de trabalho começaram a discutir, mas de negociação não saiu nada.

Por isso mesmo, os trabalhadores, desde o ano passado, travam lutas, fazem greves. E qual foi a res-posta do Governo? Negociação? Não, foi a ameaça de corte de ponto e até a concretização dessa punição; foi a repressão, com a chamada de policiais militares, como no caso da greve dos bancários, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Pelotões de cho-que da Polícia Federal postaram-se, durante a reforma previdenciária, no Ministério da Previdência para retirar trabalhadores, inclusive a companheira Senadora He-loísa Helena, com bombas de gás lacrimogêneo.

Fatos como esses repetiram-se agora, na porta-ria da Caixa Econômica Federal, onde havia pelotão de choque extremamente armado, com bombas de gás lacrimogêneo, metralhadoras, máscaras de gases. Os policiais estavam combatendo quem? Os traba-lhadores da Caixa Econômica, coincidentemente no mesmo prédio em que Carlinhos Cachoeira e Waldo-miro Diniz entraram várias vezes e nunca foram mo-lestados, nem mesmo pela segurança particular dos diretores da Caixa Econômica, por ali estavam para fazer negócios escusos da Gtech, com a permissão da direção daquela instituição. Já para os trabalha-dores, a repressão.

Agora mesmo, encontram-se em greve os com-panheiros do IBAMA, que voltaram à paralisação por-que o Governo descumpriu acordos firmados ainda no ano passado, quando conquistaram o seu plano de cargos e salários e uma série de reposições sa-lariais. O Governo assinou um compromisso e falhou com eles. Os companheiros do DNPM também estão em greve.

Como esses bravos companheiros, que enfren-tam essa luta na esfera federal, os professores da Uni-versidade Estadual do Maranhão estão em greve há 90 dias e os técnicos administrativos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro há 120 dias, e sofrem o peso da repressão do Governo do Maranhão e do Se-cretário Anthony Garotinho.

A luta dos servidores públicos tem sido difícil. São trabalhadores valorosos, cujo serviço não é reconhe-

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cido nem mesmo por um Governo que se elegeu com base na luta dos servidores públicos, como é o caso do Governo Lula.

Companheiros servidores públicos, precisamos de organização e mobilização. Além de Parlamentar, posiciono-me como professor da Universidade Federal do Pará, onde participamos de inúmeras lutas, e con-tinuamos lutando porque o Governo Lula se mostra insensível a esse processo.

Quero passar a outro assunto que considero muito grave.

No último dia 16, um grupo de docentes lançou o Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior – PROIFES, o que se tornou público por intermédio de matéria divulgada pelo Jornal da Ciência, edição de 22 de outubro de 2004.

Os companheiros do ANDES-SN, classificando esse fato como “algo inusitado e fora de propósito”, lançaram manifesto que faço questão de ler quase na sua totalidade, mas gostaria que ficasse registrado integralmente nos Anais da Casa.

O manifesto diz o seguinte:

“Nos últimos 23 anos, tornou-se impos-sível pensar a trajetória das Instituições de Ensino Superior no Brasil sem mencionar o papel do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), que, até 1988, era a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior.

Um papel de protagonista, ao lado das entidades representativas dos estudantes, servidores técnico-administrativos e de di-versas associações científicas, nas jornadas em defesa de uma proposta de Universidade, efetivamente Pública, Gratuita, Autônoma, de Qualidade e Socialmente Referenciada, com-promissos mais do que bandeiras e palavras de ordem, como se pode constatar pela ação que a então Associação Nacional dos Do-centes do Ensino Superior empreendeu para finalmente inscrever na Constituição de 1988 os artigos que definem a autonomia universitá-ria; a gratuidade em todos os níveis do ensino público, definido como direito dos cidadãos, e a indissocialibilidade entre ensino, pesquisa e extensão, (referência para o padrão unitá-rio de qualidade que defendemos). Ou, ainda, no que tange às instituições estaduais, pela inclusão de propostas semelhantes nas Cons-tituições estaduais e pela implementação de garantias para a autonomia universitária antes inexistentes.

Nos anos 90, essas jornadas em defesa de nosso projeto de Universidade e educação públicas tiveram continuidade na formulação de propostas e empenho para a aprovação de uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educa-ção Nacional, que acabou por ser definida em bases muito diferentes pelo Senado. Ou nas bem sucedidas lutas para evitar que o desman-che neoliberal atingisse mais duramente as Universidades Públicas nessa década, como nas diversas tentativas de cerceamento da au-tonomia universitária, por meio de projetos de ‘regulamentação’ do art. 207 da Constituição, ou na proposta de transformação das Institui-ções Federais em ‘organizações sociais’ e de contratação de seus professores e técnico-ad-ministrativos pelo regime da CLT (apelidado de ‘emprego público’).

Desde a sua criação como Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior, em 1981, o ANDES-SN constituiu-se também na mais importante trincheira de defesa das condições salariais e de trabalho dos docen-tes. Por meio das mobilizações empreendidas por seus filiados, foram garantidas conquistas como os planos de carreira para os professores representados pela entidade; a isonomia en-tre os docentes de instituições federais antes definidas como autárquicas e fundacionais; os regimes de dedicação integral ou exclusiva; os planos de capacitação, entre diversas outras. Por isso, quando a Constituição de 1988 reco-nheceu o direito de sindicalização do funciona-lismo público, os docentes representados pela então ANDES decidiram-se pela sua transfor-mação em Sindicato Nacional.

(...)O que se complementa pela inovação

por meio da organização de locais de traba-lho – as seções sindicais, garantia principal para o exercício da mais ampla democracia na vida interna de um sindicato, que tem nas assembléias gerais de base e nos congressos anuais, estes constituídos por representações proporcionais ao número de associados das seções sindicais, suas instâncias máximas de deliberação.

Um Sindicato Nacional que inscreve em todas as suas normas e tem praticado ao longo de sua história o princípio da autonomia em relação aos partidos políticos, ao Estado e às administrações universitárias. Que se susten-ta unicamente pela contribuição voluntária de

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seus sindicalizados, rejeitando o imposto sin-dical. Que não aceita a fragmentação da ca-tegoria docente, insistindo na representação unificada dos professores das instituições do ensino superior dos setores federal, estadual e particular, pois entende que só a unidade – construída pelas bases – nos torna suficien-temente fortes para defender nosso projeto de Universidade, que inclui a dignidade de uma carreira docente. Estes elementos nos ajudam a compreender porque o ANDES-SN alcançou a representatividade que hoje o sustenta, com 71 mil sindicalizados em todo o país e 105 se-ções sindicais organizadas.

Hoje, o sentido público, a qualidade e o horizonte de direitos representado pelas Uni-versidades Públicas que temos, reconhecidos os seus limites, se vêem mais do que nunca ameaçados pelas propostas de (contra)reforma universitária em implementação pelo governo. As tentativas de construção de um sindicalismo autônomo e democrático são ameaçadas por uma proposta de (contra)reforma sindical que, se implementada, centralizará as entidades de base pelas cúpulas das centrais sindicais e abrirá caminho para a mais ampla retirada de direitos trabalhistas. Um governo eleito pelos que esperavam mudanças não apenas mantém e aprofunda as políticas anteriores, como se esforça para atrelar e controlar os movimentos sociais, atraindo-os para a órbita institucional e reduzindo sua margem de autonomia até convertê-los em simples base de apoio para suas propostas.

É nesse contexto que emerge, tendo por articuladores os militantes do ANDES-SN que perderam as últimas eleições para a diretoria nacional do sindicato, a proposta de criação – de nome PROIFES – que se propõe, entre outros objetivos, a ‘representar política, eco-nômica, cultural e socialmente os interesses e os anseios dos professores das IFES associa-dos’. Trata-se, pelo que depreende da leitura de sua proposta de estatuto, da tentativa de criação de uma entidade paralela ao Sindicato Nacional, restrita aos docentes das Instituições Federais. Uma antecipação do tipo de cons-trução fratricida que poderá surgir, caso seja aprovada a (contra)reforma sindical. A quem servirá essa proposta?

Com certeza servirá aos intentos de seus fundadores, de ser arvorarem representantes de um conjunto de docentes, com certeza

reduzido, pois a natureza da entidade (dada a conhecer pelo seu estatuto) começa a ser divulgada apenas alguns dias antes de um encontro nacional que deverá afundá-la e ele-ger uma diretoria, com amplas prerrogativas e mandato de três anos! Teatro armado, script pronto, mas platéia vazia.

Vazia de legitimidade e representativi-dade docente, mas ocupada por outros in-teressados: todos os adversários do projeto de Universidade defendido pelo ANDES-SN e pelos que se opõem ao seu exemplo histó-rico de sindicalismo autônomo, democrático e combativo. Neste momento, com particular ênfase, o PROIFES interessaria ao governo em seu intuito de realizar a (contra)reforma universitária e por isso a proposta de cria-ção desta entidade teria sido discutida com o Ministério da Educação antes de ser apre-sentada aos docentes. Interessaria também à direção majoritária da Central Única dos Trabalhadores, intersindical que ajudamos a construir e à qual nos encontramos filiados, setores que apoiaram os propositores do PROIFES em suas tentativas frustradas de dirigir o Sindicato Nacional; que enxergam no ANDES-SN um obstáculo às suas pretensões de centralizar pelo alto a representação sin-dical dos docentes e converter as entidades em linhas auxiliares das propostas governa-mentais.

Sabemos que a imensa maioria dos do-centes não concordará com essa manobra para fragmentar o movimento docente. Mui-to menos se sentirão representados por uma diretoria de entidade autoproclamada, que se compromete a realizar ‘consultas eletrônicas’ (convocadas por e-mails e conduzidas em poucos dias) e a realizar encontros anuais que ‘só ocorrerão se houver disponibilidade financeira’ (...)”

Ou, talvez, com uma ajuda do Gover-no para que sejam realizados esses encon-tros.

“(...) como afirmam em seu estatuto. Será essa a democracia do século XXI?

Por mais artificial que o PROIFES possa ser, cabe-nos contestar mais essa tentativa de fragilizar a representação coletiva e organizada dos professores universitários. Foram mais de duas décadas de enfrentamentos, da ditadura militar à ditadura do mercado, para construir uma entidade sindical nacional representativa,

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46627

autônoma, democrática que não apenas tem sido fundamental em todos os movimentos de defesa dos docentes da Universidade Pública, mas que também se constituiu em referência para todos que batalham por um sindicalismo verdadeiramente novo no Brasil.

Não se permitirá que um tal patrimônio seja posto em risco para alimentar a gana por aparelhos de setores derrotados nos espaços democráticos, ou as investidas de qualquer governo contra a Universidade Pública, ou mesmo os projetos de um sindicalismo hete-rônimo e conformado à ordem de alguns diri-gentes sindicais.

Conclamamos todos a fortalecer o Sin-dicato, a persistir na busca de sua unidade e, pelo exercício democrático da ação, do debate e da reflexão, a manter a ANDES-SN na de-fesa intransigente dos direitos históricos dos trabalhadores, com o conjunto de entidades que lutam pela liberdade e independência da organização sindical.

Esses são os princípios do ANDES-SN. Por eles continuaremos a luta: por um Sindi-cato que represente todos os docentes das Instituições de Ensino Superior, sem divisões, objetivando a construção de uma universidade que seja para o Brasil emancipadora, transfor-madora e criadora de uma nova sociedade.”

Parabéns aos companheiros dirigentes da AN-DES ao lançarem esse manifesto, que tem nossa total solidariedade não apenas como professor universitário que sou, militante do movimento docente, mas também pelo respeito ao sindicato autônomo e combativo que a ANDES-Sindicato Nacional criou.

O Governo vem fazendo ataques à universidade pública, com projeto de privatização, de contra-reforma universitária. E, por meio de medidas provisórias, esta Casa aprovou as CNAES, e agora aprova o PROUNI, com o discurso de que isso irá beneficiar os pobres e carentes.

Na verdade, é para suprir os 42% de vagas ocio-sas nas instituições privadas, no comércio educacional, que só desmerece o fortalecimento das universidades públicas. Isso, para nós, é o que consta.

Nós iremos lutar. No dia 25 de novembro, esta-remos nesta Capital, juntamente com todos os traba-lhadores, para lutar contra as contra-reformas sindical e trabalhista e contra a reforma universitária. Vamos contar com toda a juventude, que estará unida nesse amplo processo de mobilização.

Nós também nos espantamos como o Governo se mobiliza para atacar, primeiro, com a criação do PROIFES.

E agora chega a nossa mão algo que nos dei-xa estarrecido. E vou dizer, vejam bem, o que é: um Protocolo de Cooperação que celebram o Ministério da Educação e os movimentos sociais com o objetivo – vejam bem – da redação final do Anteprojeto de Lei da Reforma da Educação Superior.

Ora, vejam quem assina o protocolo juntamente com o Ministro Tarso Genro?

Faço questão de ler: Ministro Tarso Genro, da Educação; João Pedro Stédile, do Movimento dos Sem Terra; Romário Rosseto, do Movimento dos Pequenos Agricultores; Sérgio José Custódio, do Movimento dos Sem Universidade; Gilnei Dall’Agnol, do Movimento dos Atingidos por Barragens; Nalu Silva de Farias, da Marcha Mundial de Mulheres; Vinícius Dalbianco, da Federação dos Estudantes de Agronomia; Waldemar Rossi, da Pastoral Operária Nacional; Maciel Cover, da Pastoral Operária Nacional; Ari José Alberti, do Grito dos Excluídos; Guillermo Alberto Denaro, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados; Luiz Gonzaga da Silva, da Central dos Movimentos Popu-lares; Maria Aparecida Peixoto dos Santos, da União Brasileira de Mulheres; e Maurício Andrade, da Ação da Cidadania.

Isso aqui é uma verdadeira apunhalada no mo-vimento dos docentes, dos estudantes, das universi-dades que vêm se mobilizando para lutar contra essa contra-reforma universitária.

Companheiros do MST, que sabem da nossa dedicação nas lutas que travamos nacionalmente no Pará, companheiros que estão representados nessas entidades, qual o objetivo do Governo? Esperamos que os companheiros revejam a sua posição, porque é lamentável. E digo por quê.

Olhem o protocolo assinado:

“(...) considerando que a educação é um bem público e um direito social básico, consti-tuindo-se dever do Estado garantir a todos os cidadãos o seu pleno atendimento;

considerando que a sociedade brasileira reconhece a educação como valor democrático essencial para a inclusão social e o desenvol-vimento sustentável do país;

considerando que os movimentos sociais têm sido historicamente alijados do debate sobre a Universidade;

considerando a disposição do Ministé-rio da Educação de apresentar à sociedade brasileira uma proposta de reestruturação da

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46628 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

educação superior, consolidada na forma de uma minuta de anteprojeto de lei; e

considerando, finalmente, que o Minis-tério da Educação assumiu o compromisso de submeter a referida proposta a um amplo debate que envolva tanto os diferentes seg-mentos da comunidade universitária quanto as representações da sociedade civil organizada, comprometem-se a:

1. Reconhecer a legitimidade das organi-zações sindicais dos movimentos sociais como atores e interlocutores indispensáveis para a construção de uma proposta democrática de Reforma da Educação Superior;

2. Instituir fórum com participação plena de representantes das organizações sindicais e sociais signatárias deste protocolo para as-segurar ampla discussão da redação final do anteprojeto de lei da Reforma da Educação Superior, que será entregue pelo MEC ao Presidente da República, visando estabelecer acordos e compromissos mínimos em torno dos princípios basilares do projeto e incluir demandas históricas das organizações sindi-cais e movimentos sociais;

3. Trabalhar em conjunto com os demais atores para garantir que as demandas histó-ricas dos movimentos populares sejam reco-nhecidas e atendidas pela Reforma da Edu-cação Superior”.

Ora, senhores, onde estão os companheiros do MST, que sempre tiveram apoio das universidades? O Governo tenta utilizar o MST, que sinaliza como uma pastoral operária, para referendar um projeto de re-forma universitária que não está sendo discutido com a comunidade universitária, um projeto determinado pelo Banco Mundial, a partir de 1994.

Olhem, companheiros do MST, companheiro João Pedro Stédile, este documento não foi discutido. Vocês deveriam, no mínimo, ter discutido com a Associação Nacional de Docentes, com a FASUBRA, com as en-tidades estudantis; mas não; foram ao Ministério da Educação sem discutir com a comunidade universitária. Isso seria a mesma coisa que a ANDES discutir com o Ministro da Agricultura proposta de reforma agrária sem consultar o MST. Seria mais ou menos essa a comparação.

Tudo isso é lamentável. Esperamos que os com-panheiros reflitam sobre isso, pois o Ministro da Edu-cação – e digo isso sem medo de errar – quer fazer o mesmo no Fórum Nacional do Trabalho em que a cúpula da CUT se sentou à mesa juntamente com as cúpulas das três centrais sindicais – a Força Sindical,

a Social Democracia Sindical, do PSDB, e a CGT -, à revelia da base, para discutir proposta em fase final de reforma sindical e trabalhista a ser remetida a este Congresso.

E mais: o Governo faz a reforma universitária através de medida provisória, como fez no caso da CNAES e do PROUNI, sem discutir com o Congresso Nacional e com a comunidade universitária.

Companheiros do MST, companheiros do Movi-mento dos Atingidos por Barragens, companheiros da Marcha Mundial de Mulheres, companheiros que sempre encontraram na universidade pública grande apoio para seus movimentos, eles vão assinar um protocolo, no Mi-nistério da Educação, sem conversar com as entidades representativas da comunidade universitária. Querem utilizar essas entidades para referendar um projeto de reforma universitária a serviço do Banco Mundial, por-tanto, a serviço dos banqueiros. Isso leva à privatização de nossas universidades e ao fortalecimento do ensino privado no País; e nada disso vem em benefício das es-colas e das universidades públicas. Pelo contrário, o que se viu neste ano foi corte de verbas para a Educação. Mais de 1 bilhão de reais foram cortados do Orçamento da União de 2004 para 2005.

Essa é a política do Governo: enfraquecer as insti-tuições e as nossas universidade públicas, fortalecendo o grande mercado educacional, seguindo a lógica do documento do Banco Mundial de 1994 e de 1999.

Portanto, ao encerrar nosso pronunciamento, lamentamos profundamente um protocolo desse tipo, assinado por entidades importantes. Sem debate com a comunidade universitária e com a sociedade, eles farão uma proposta que evidentemente utilizará vocês, companheiros, para dar um ar democrático ao que está definido e sendo implementado pelo Governo.

Pedimos aos companheiros do MST que este-jam conosco no dia 25, como antes combinado, numa marcha em Brasília.

Convidamos todos os companheiros a se soma-rem à luta dos trabalhadores brasileiros para derrotar a contra-reforma universitária e a não se somarem a quem está para implementar uma política de parceria público-privada também nas universidades, a partir do Ministro da Educação, Tarso Genro – que ontem re-cebeu placa de honra das faculdades privadas do Rio de Janeiro –, e do Sr. Haddad, que está no Ministério a serviço do mercado.

Companheiros, espero que reflitam e voltem atrás nesse manifesto, nesse protocolo de intenções, que, infelizmente, pode ser de boas intenções por parte de vocês, mas por parte do Governo é de más intenções.

MANIFESTO A QUE SE REFERE O ORADOR

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ANDES-SN contesta criação do Proifes

27-10-2004

MANIFESTO PELA UNIDADE DO MOVIMENTO DOCENTE ORGANIZADO NO ANDES-SN

Nos últimos 23 anos, tornou-se impossível pensar a trajetória das Instituições de Ensino Supe-rior no Brasil sem mencionar o papel do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), que, até 1988 era a Asso-ciação Nacional dos Docentes do Ensino Superior. Um papel de protagonista, ao lado das entidades representativas dos estudantes, servidores técnico-administrativos e de diversas associações científi-cas, nas jornadas em defesa de uma proposta de Universidade, efetivamente Pública, Gratuita, Autô-noma, de Qualidade e Socialmente Referenciada, compromissos mais do que bandeiras e palavras de ordem, como se pode constatar pela ação que a então Associação Nacional dos Docentes do Ensi-no Superior empreendeu para finalmente inscrever na Constituição de 1988 os artigos que definem a Autonomia universitária; a gratuidade em todos os níveis do ensino público, definido como direito dos cidadãos; e a indissociabilidade entre ensino, pes-quisa e extensão (referência para o padrão unitá-rio de qualidade que defendemos). Ou, ainda, no que tange às instituições estaduais, pela inclusão de propostas semelhantes nas Constituições es-taduais e pela implementação de garantias para a autonomia universitária antes inexistentes.

Nos anos 90, essas jornadas em defesa de nosso projeto de Universidade e educação públicas tiveram continuidade, na formulação de propostas e empe-nho para a aprovação de uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que acabou por ser definida em bases muito diferentes pelo Senado. Ou nas bem sucedidas lutas para evitar que o desmanche neoliberal atingisse mais duramente as Universidades Públicas nessa década, como nas diversas tentativas de cerceamento da autonomia universitária, por meio de projetos de “regulamentação” do art. 207 da Constitui-ção, ou na proposta de transformação das Instituições Federais em organizações sociais” e de contratação de seus professores e técnico-administrativos pelo regime da CLT (apelidado de “emprego público”).

Desde a sua criação como Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior, em 1981, o ANDES-SN constituiu-se também na mais importante trincheira de defesa das condições salariais e de trabalho dos docentes. Por meio das mobilizações empreendidas por seus filiados, foram garantidas conquistas como os pla-nos de carreira para os professores representados pela

entidade; a isonomia entre os docentes de instituições federais antes definidas como autárquicas e fundacio-nais; os regimes de dedicação integral ou exclusiva; os planos de capacitação, entre diversas outras. Por isso, quando a Constituição de 1988 reconheceu o direito de sindicalização do funcionalismo público, os docentes representados pela então ANDES decidiram-se pela sua transformação em Sindicato Nacional, reconhe-cendo-se, nas suas especificidades decorrentes do labor universitário, como trabalhadores e sujeitos de direitos. A forma de sindicato era, portanto, necessária á representação de seus interesses e defesa de seus direitos e projetos para a Universidade e a sociedade. Mas, não de qualquer sindicato.

Cientes dos limites da estrutura sindical oficial no Brasil, os docentes buscaram contorná-los e rom-pê-los em diversos aspectos, a começar pelo mode-lo original entre nós de Sindicato Nacional. O que se complementa pela inovação por meio da organização por locais de trabalho – as seções sindicais -, garantia principal para o exercício da mais ampla democracia na vida interna de um sindicato, que tem nas assembléias gerais de base e nos Congressos anuais, estes cons-tituídos por representações proporcionais ao número de associados das seções sindicais, suas instâncias máximas de deliberação.

Um Sindicato Nacional que inscreve em todas as suas normas e tem praticado ao longo de sua história o princípio da autonomia em relação aos partidos políti-cos, ao Estado e às administrações universitárias. Que se sustenta unicamente pela contribuição voluntária de seus sindicalizados, rejeitando o imposto sindical. Que não aceita a fragmentação da categoria docente, insistindo na representação unificada dos professores das instituições de ensino superior nos setores federal, estadual e particular, pois entende que só a unidade – construída pelas bases – nos torna suficientemente fortes para defender nosso projeto de Universidade, que inclui a dignidade de uma carreira única docente. Estes elementos nos ajudam a compreender porque o ANDES-SN alcançou a representatividade que hoje o sustenta, com 71 mil sindicalizados em todo o país e 105 seções sindicais organizadas.

Hoje, o sentido público, a qualidade e o hori-zonte de direitos representado pelas Universidades Públicas que temos, reconhecidos os seus limites, se vêem mais que nunca ameaçados pelas propostas de (contra)reforma universitária em implementação pelo governo. As tentativas de construção de um sindica-lismo autônomo e democrático são ameaçadas por uma proposta de (contra)reforma sindical que, se im-plementada, centralizará as entidades de base pelas cúpulas das centrais sindicais e abrirá caminho para a

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46630 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

mais ampla retirada de direitos trabalhistas. Um gover-no eleito pelos que esperavam mudanças, não apenas mantém e aprofunda as políticas anteriores, como se esforça para atrelar e controlar os movimentos sociais, atraindo-os para a órbita institucional e reduzindo sua margem de autonomia até convertê-los em simples base de apoio para suas propostas.

É nesse contexto que emerge, tendo por articu-ladores os militantes do ANDES-SN que perderam as últimas eleições para a diretoria nacional do sindica-to, a proposta de criação de uma entidade – de nome PROIFES – que se propõe, entre outros objetivos, a “representar política, econômica, cultural e socialmente os interesses e os anseios dos professores das IFES associados”. Trata-se, pelo que se depreende da lei-tura da sua proposta de estatuto, da tentativa de cria-ção de uma entidade paralela ao Sindicato Nacional, restrita aos docentes das Instituições Federais. Uma antecipação do tipo de construção fraticida que poderá surgir, caso seja aprovada a (contra) reforma sindical. A quem servirá essa proposta?

Com certeza servirá aos intentos de seus fun-dadores, de se arvorarem representantes de um conjunto de docentes, com certeza reduzido, pois a natureza da entidade (dada a conhecer por seu es-tatuto) começa a ser divulgada apenas alguns dias antes de um encontro nacional que deverá fundá-la e eleger uma diretoria, com amplas prerrogativas e mandato de três anos! Teatro armado, script pronto, mas platéia vazia.

Vazia de legitimidade e representatividade do-cente, mas ocupada por outros interessados: todos os adversários do projeto de Universidade defendido pelo ANDES-SN, e pelos que se opõem ao seu exem-plo histórico de sindicalismo autônomo, democrático e combativo. Neste momento, com particular ênfase, o PROIFES interessaria ao governo em seu intuito de realizar a (contra)reforma universitária e por isso a proposta de criação desta entidade teria sido discuti-da com o Ministério da Educação antes de ser apre-sentada aos docentes. Interessaria também à direção majoritária da Central Única dos Trabalhadores, inter-sindical que ajudamos a construir e à qual nos encon-tramos filiados, setores que apoiaram os propositores do PROIFES em suas tentativas frustradas de dirigir o Sindicato Nacional; que enxergam no ANDES-SN um obstáculo às suas pretensões de centralizar pelo alto a representação sindical dos docentes e conver-ter as entidades em linhas auxiliares das propostas governamentais.

Sabemos que a imensa maioria dos docentes não concordará com essa manobra para fragmentar o movimento docente. Muito menos se sentirão re-

presentados por uma diretoria de entidade autopro-clamada, que se compromete a realizar “consultas eletrônicas” (convocadas por e-mails e conduzidas em poucos dias) e a realizar encontros anuais que “só ocorrerão se houver disponibilidade financeira”, como afirmam seu estatuto. Será essa a democracia do século XXI?

Por mais artificial que o PROIFES possa ser, cabe-nos contestar mais essa tentativa de fragilizar a representação coletiva e organizada dos professores universitários. Foram mais de duas décadas de enfren-tamentos, da ditadura militar à ditadura do mercado, para construir uma entidade sindical nacional repre-sentativa, autônoma, democrática que não apenas tem sido fundamental em todos os movimentos de defe-sa dos docentes e da Universidade Pública, mas que também se constituiu em referência para todos que batalham por um sindicalismo verdadeiramente novo no Brasil. Não se permitirá que um tal patrimônio seja posto em risco para alimentar a gana por aparelhos de setores derrotados nos espaços democráticos, ou as investidas de qualquer governo contra a Universi-dade Pública, ou mesmo os projetos de um sindica-lismo heterônomo e conformado à ordem de alguns dirigentes sindicais.

Conclamamos todos a fortalecer o Sindicato, a persistir na busca de sua unidade e, pelo exercício democrático da ação, do debate e da reflexão, a man-ter o ANDES-SN na defesa intransigente dos direitos históricos dos trabalhadores, com o conjunto de enti-dades que lutam pela liberdade e independência de organização sindical.

Estes são os princípios do ANDES-SN. Por eles continuaremos a luta: por um Sindicato que represente todos os docentes das Instituições de Ensino Superior, sem divisões, objetivando a cons-trução de uma universidade que seja para o Brasil emancipadora, transformadora e criadora de uma nova sociedade.

Brasília, 26 de outubro de 2004. – Profª Marina Barbosa Pinto, Presidente.

Durante o discurso do Sr. Babá, assu-mem sucessivamente a Presidência os Srs. Osório Adriano, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, e Osvaldo Biolchi, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Osvaldo Biolchi) – Apre-sentação de proposições.

Os Senhores Deputados que tenham proposições a apresentar queiram fazê-lo.

APRESENTAM PROPOSIÇÕES OS SRS.:

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46631

VI – ORDEM DO DIA(Trabalho de Comissões.)O SR. PRESIDENTE (Osvaldo Biolchi) – Conce-

do a palavra ao nobre Deputado Nilson Mourão, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo o espaço da Liderança do Partido dos Trabalhadores para fazer alguns comentários so-bre o pronunciamento do Deputado Babá, que esteve por quase meia hora na tribuna a tecer longas consi-derações contra o Governo Lula.

O que me surpreendeu foi saber, ao final de seu discurso, que, além de atacar o Governo Lula, S.Exa. está fazendo oposição também ao MST, ao Movimento dos Pequenos Agricultores, ao movimento social União Brasileira de Mulheres, ao movimento dos trabalhadores prejudicados pela edificação de barragens; enfim, está fazendo oposição a tudo e contra todos. Daqui a uns dias, o Deputado Babá vai ocupar a tribuna para fazer oposição ao Papa João Paulo II. São Parlamentares e pessoas que perderam completamente o rumo. Ao invés de refletirem a realidade, são cegos e sectários.

O Governo do Presidente Lula pode ter erros, equívocos, problemas, como em qualquer Governo, em qualquer lugar do mundo. Não é possível que, aos olhos de algumas pessoas, o Presidente Lula não acer-te em nada, não faça uma coisa correta. Uma Oposi-ção sensata, amadurecida, é aquela que diz: “Nisso o Presidente acertou, está correto”.

A reforma universitária está em debate. Podem tecer considerações críticas, mas têm de ver também os aspectos positivos.

Tenho a honra de ocupar a tribuna da Casa quan-do assume a presidência dos trabalhos o meu colega

Antonio Nogueira, baluarte do Partido dos Trabalhado-res, recentemente eleito Prefeito de Santana, depois de gloriosa batalha.

Parabéns, Presidente da Câmara dos Deputados neste momento, Antonio Nogueira, Prefeito eleito de Santana!

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aprovei-to a oportunidade para ler dados sobre as ações de controle da dengue, da Agência Saúde.

“As ações de controle da dengue resulta-ram na redução de 73,3% dos casos da doen-ça no primeiro semestre de 2004 em relação ao mesmo período do ano passado. Dados da Secretária de Vigilância, do Ministério da Saúde, mostram que, nos primeiros seis me-ses deste ano, 84.535 pessoas tiveram den-gue, enquanto que, em 2003, as notificações chegaram a 290.764.

Na Região Sul, a redução foi de 96,9%, com 303 registros este ano. No ano passado, foram 9.866 casos. No Paraná, a redução foi 99,1%, com o registro de apenas 84 casos no primeiro semestre de 2004. O Rio Grande do Sul fechou o primeiro semestre com queda de 53,2%, com 95 casos de dengue nos primeiros seis meses, e Santa Catarina obteve queda de 49,1%, com 124 casos. Todos os casos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul foram importados.

O Nordeste contribuiu com redução de 83,3% e notificação de 25.110 casos no perío-do avaliado. Verificando a situação por Estado, o Piauí destaca-se com a diminuição de 92,8% das notificações, que este ano caíram para 790. O Ceará vem logo depois, com redução de 91,5% e com 1.774 vítimas este ano.

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46632 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Ainda no Nordeste, o Rio Grande do Nor-te obteve 89,1% na queda, com registro de 2.026 casos no primeiro semestre. Em seguida, vem o Estado de Sergipe, com 89,1% menos casos este ano, ou 651 notificações. A Paraíba obteve 88,7% de queda, com notificação de 1.343 casos. No Estado da Bahia, a redução foi de 82,9%, com 7.190 notificações em 2004. Pernambuco apresentou queda de 80,1%, re-gistrando 4.557 ocorrências no primeiro se-mestre. O Maranhão diminuiu a incidência da dengue em 78,1%, o que significa 2.045 casos. Os dados do Estado de Alagoas indicam que, no primeiro semestre de 2004, a diminuição ficou em 29,6%, com 4.734 notificações.

Nesta avaliação, a Região Sudeste ob-teve queda de 64,8%, com 29.084 casos nos primeiros seis meses de 2004. São Paulo re-duziu em 85,3% a ocorrência de dengue, no-tificando 2.950 casos. O Rio de Janeiro apre-sentou redução de 83,1%, com a notificação de 1.304 vítimas. A tendência de redução tam-bém ocorreu no Espírito Santo, que este ano teve 6.328 registros, ou 80,9% menos casos do que no primeiro semestre de 2003. No Estado de Minas Gerais, a redução ficou na casa dos 14,5%. Ao todo, 18.502 mineiros ti-veram dengue.

No Centro-Oeste, a diminuição foi de 57,7%, com 12.595 vítimas da doença. Os números na região foram os seguintes: redu-ção de 76,6% no Mato Grosso do Sul, (1.442 casos); 75,8% no Mato Grosso (2.754 casos); 59,8% no Distrito Federal (738 casos) e 26,3% em Goiás (7.661 casos).

A Região Norte teve 50,5% menos casos do que em 2003, com 12.928 notificações em 2004. O Amazonas registrou queda de 78,3%, nos registros de dengue, com 885 casos. Em Roraima, a diminuição foi de 66,4%, com a notificação de 554 casos. Nos Estados de Rondônia e Pará, as reduções foram de 57% e 52,7%, ou 1.827 e 4.646 casos de dengue, respectivamente. No Tocantins, os casos di-minuíram 41,7% (1.993 notificações) e, no Estado do Acre, a queda ficou em 37% (747 notificações).

O único Estado que apresentou aumento foi o Amapá, que teve incremento de 31,4%, com o registro de 2.276 casos de dengue. Nes-te caso, o Ministério da Saúde assessorou o Estado e providenciou o remanejamento de máquinas para a aplicação de inseticidas a ul-

trabaixo volume, além de outras medidas para evitar a expansão dos casos da doença.

A diminuição dos casos de dengue regis-trados no Brasil reflete o êxito das ações desen-volvidas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue – PNCD, da Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS, do Ministério da Saúde, em parceria com Estados e Municípios.

A campanha publicitária do Dia D de Combate à Dengue deste ano, que será rea-lizada no dia 20 de novembro, terá o slogan: ‘Não deixe a dengue estragar o seu verão’. Na Região Norte, por conta da estação das chu-vas, o slogan será alterado para: ‘Não deixe a dengue estragar suas férias’.

A campanha é composta por cartazes, folders, adesivos, anúncios de rádio e TV, além de camisetas e bonés. Começará a ser vei-culada no próximo dia 29 de outubro e estará dividida em duas partes. A primeira vai até 13 de novembro e trata da prevenção à dengue. A música-tema é ‘Baianidade Nagô’, da Banda Beijo, cuja letra diz: ‘Já pintou o verão, calor no coração, a festa vai começar, a galera se agita numa só alegria’.

A segunda fase da campanha chama a população para o Dia D. O filme, de 30 segun-dos, tem a mesma música-tema e mostra os mesmos personagens da primeira fase, desta vez alertando sobre como fazer para eliminar os criadouros do mosquito da dengue. O spot termina com o locutor dizendo. ‘Dia 20 é o dia de o Brasil se unir contra a dengue’.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esses dados nos informam da vitória extraordinária que vem sendo conquistada pelo Governo do Presidente da Re-pública Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de ações determinadas do Sr. Ministro da Saúde, Humberto Costa.

Assim, a dengue vai sendo vencida. Mas é pre-ciso atuarmos ainda mais e assumirmos nossas res-ponsabilidades, cada um na sua casa.

Era o que tinha a dizer.

O Sr. Osvaldo Biolchi, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Antonio Noguei-ra, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado Osvaldo Biolchi, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMDB.

O SR. OSVALDO BIOLCHI (PMDB-RS. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46633

Srs. Deputados, é com grande alegria que venho a esta tribuna para falar de 3 assuntos da maior importância, principalmente para os brasileiros mais carentes.

A primeira grande notícia é para os universitários que precisam de apoio para continuar seus estudos. Estou vindo de uma reunião no MEC, com o Secretá-rio-Executivo, Sr. Fernando Haddad, e fui autorizado a divulgar que o Ministério da Educação estará con-cedendo mais 20 mil vagas no FIES neste semestre, além das 50 mil já divulgadas pela Caixa Econômica Federal.

Está de parabéns o Ministro Tarso Genro por essa grande decisão. Esses 20 mil alunos poderão so-nhar com um futuro melhor. Gostaria de ressaltar que essa ampliação só foi possível após várias reuniões com o Secretário Fernando Haddad, que demonstrou grande sensibilidade social e muita competência no trato de assunto tão importante para a juventude do nosso País.

Portanto, após a assinatura dos contratos já se-lecionados, o MEC abrirá novas inscrições para essas 20 mil vagas por meio de novo processo.

Essa é uma grande notícia para os estudantes brasileiros.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de destacar outra grande decisão da Caixa, a amplia-ção do prazo de renegociação dos antigos contratos do Crédito Educativo de 12 meses para até 36 meses. Dessa forma, os devedores com dívidas maiores te-rão condições de liquidar seus compromissos com os descontos proporcionados pela Lei nº 10.846, de 2004, que variam de 80% a 90%. Essa é a Caixa Econômi-ca Federal que todos desejam, voltada para o social e para os mais carentes.

Destaco também a decisão da Caixa Econômica Federal de lançar um pacote para facilitar o financia-mento de moradia para as populações de baixa renda e de classe média, com juros menores e com maior limite de crédito. A Caixa ampliará de 60% para 80% o valor dos imóveis novos e usados a serem financiados com recursos próprios. Os prazos dos contratos serão ampliados de 180 para 240 meses. Para as linhas re-servadas à classe média serão destinados mais 900 milhões de reais.

Essas novas medidas certamente contribuirão para a geração de milhões de empregos no País. Foi uma decisão do Presidente Jorge Mattoso e de seus diretores.

Pudesse este Deputado, Sras. e Srs. Parlamen-tares, vir semanalmente a esta tribuna para divulgar notícias tão importantes, especialmente voltadas para a educação. Estamos, nesta Casa, trabalhando muito pela democratização do ensino, para ampliar o crédi-

to educativo, com novos recursos, juros mais baixos e especialmente com o pagamento do empréstimo com prestação de serviços, o que o PMDB está empenhado em aprovar na nova lei.

Não é só isso. Queremos também criar bolsas de estudo para que os jovens mais carentes da população brasileira – já estão inscritos 50 mil para o próximo ano – tenham acesso à educação superior.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO FERRO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, neste breve pronunciamento, presto ho-menagem, pelo centenário do seu nascimento, a um dos maiores compositores de Pernambuco, Lourenço Fonseca Barbosa, mais conhecido como Capiba, que imortalizou em frevos os carnavais pernambucanos, que permanecem a cada ano mais vivos do que nun-ca nas suas canções.

Capiba não foi apenas compositor de frevos. Foi também grande músico e poeta e tem diversas obras lembradas. Tinha o típico orgulho pernambucano: di-zia preferir ser um compositor pernambucano a ser um compositor carioca que nasceu em Pernambuco – diversos artistas, para alcançar sucesso, se dirigiram para o Sul ou o Sudeste.

Com seu talento criador e conteúdo musical, cul-tural e intelectual, tornou-se conhecido em todo o Bra-sil, não tanto quanto deveria. Por sua capacidade de produção e competência de músico, maestro, produtor cultural, ficou imortalizado em diversas canções, que nós pernambucanos ouvimos todos os anos, principal-mente no carnaval. Exemplo disso é a famosa canção Maria Betânia, uma das grandes obras do cancioneiro brasileiro.

Neste 28 de outubro, comemoramos o cente-nário de nascimento desse grande compositor per-nambucano. Pretendemos prestar, na Câmara dos Deputados, homenagem que resgate e traga ao co-nhecimento de todos a grande obra desse artista. Orgulhamo-nos de sua história e de sua capacidade criativa e criadora, que tanto encantaram e continuam encantando os carnavais de Recife. Quem conhece, sem sombra de dúvida, fica profundamente marcado por essas composições, que povoam a manifestação popular e cultural do nosso Estado, de que Capiba é grande referência.

Nesta tarde, reconhecemos a obra desse gran-de pernambucano e lhe prestamos homenagem, para que fique fixado na memória, na imagem e na alma

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46634 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

do povo pernambucano a criação imortal de Capiba, grande artista que reverenciamos. Até a juventude do meu Estado tem a grata honra de estar integrada às suas composições, que atravessam o tempo e gera-ções, conservando-se permanentemente atuais e vi-vas em todas as nossas manifestações carnavalescas e culturais.

Para nós, pernambucanos, é motivo de honra e de grande orgulho neste momento homenagear essa figura, sabendo que compõe, sem sobra de dúvida, o rol de grandes personagens do Estado.

Sr. Presidente, registro matéria do Jornal do Commercio de hoje que presta homenagem a Capi-ba por sua trajetória e resgata a efeméride dos 100 anos de seu nascimento, 100 anos da memória e da arte desse imortal.

Eram as palavras que desejava transmitir neste momento, uma maneira de registrar a história viva da cultura do Estado de Pernambuco.

Muito obrigado.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA-DOR

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46635

O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado João Caldas, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parla-mentar PL/PSL.

O SR. JOÃO CALDAS (Bloco/PL-AL. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para me dirigir especificamente aos alagoanos de Maceió, onde vai haver segundo turno, disputado pelo candidato do PDT, apoiado por algumas forças políticas, e do PSB, o Vi-ce-Prefeito da cidade, engenheiro Alberto Sextafeira.

A Prefeitura da Capital está sendo disputada com programas eleitorais num nível de fazer inveja ao Programa do Ratinho em dias bem pitorescos. As dis-cussões política e temáticas foram para o ralo. Saúde, educação, o futuro do maceioense e da capital de to-dos os alagoanos são temas que não são debatidos. A discussão dos candidatos se prende meramente ao campo pessoal, esqueceram-se do pensamento político, do futuro, da geração de emprego, do forta-lecimento da democracia. Não se discute o amanhã. Como não podemos fazer nada, se a regra do jogo é essa, se temos de dançar de acordo com a música, vamos assim agir.

O PL teve brilhante e expressiva votação. Galba Novaes foi o Vereador mais votado da história de Ma-ceió, com quase 4,5% dos votos, talvez um dos mais votados do Brasil proporcionalmente. Outros Vereado-res também foram eleitos pela coligação que apóia o engenheiro Alberto Sextafeira.

Se a escolha será feita nesse nível, vamos es-colher a melhor pessoa para governar Maceió, que é o Vice-Prefeito Alberto Sextafeira, rapaz de história limpa, de passado brilhante, engenheiro competente, Professor e Diretor da Escola Técnica Federal. Ele participa de discussão de que não queria, mas na qual, infelizmente, foi forçado a entrar, e agora não pode mais sair.

Pedimos reflexão ao povo maceioense, para que escolha o melhor para sua capital, para que escolha seu futuro com dignidade. É preciso que ele acorde e saiba escolher o representante de sua cidade, de sua família, aquele que vai lhe representar no futuro por 4, 8 anos ou, quem sabe, por muito e muito tempo.

Quando a sociedade equivocadamente faz uma escolha ruim, paga por isso. E já sabemos discernir, em Maceió, o bem do mal, aquele que vai construir da-quele que vai destruir, o que tem história do que não tem, o que tem conduta ilibada do que não tem.

Portanto, se as outras formas de discussão foram embora, vamos discutir no campo pessoal, vamos fa-zer essa dicotomia. Se a discussão é a pessoa, vamos avaliar a melhor pessoa, as qualidades de antes, de

hoje e do futuro, o preparo dessa pessoa, sua voca-ção, com quem anda, o que faz, a história dessa pes-soa. E aí estou falando de Alberto Sextafeira como a melhor opção.

Todos, dos 16 anos de idade até os 100 anos de idade, que estarão votando nestas eleições, refletindo sobre o futuro da nossa cidade, tenho certeza de que votarão em Alberto Sextafeira, para que Maceió tenha um bom dirigente.

Se não tivemos oportunidade de discutir a políti-ca, se a campanha foi para o campo pessoal, vamos escolher o melhor. Se deixamos o campo técnico para discutir pessoas, esta é a melhor pessoa para repre-sentar os maceioenses, para dignificar Alagoas, nossa família, nossa capital.

Portanto, peço aos maceioenses que façam uma reflexão e escolham com isenção. Se os maceioenses sabem discernir – os alagoanos sabem por que estou falando isso -, devem votar no melhor candidato para nossa cidade, Alberto Sextafeira.

Muito obrigado.O SR. JOÃO BATISTA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. JOÃO BATISTA (PFL-SP. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, a segurança pública é indiscutivelmente um dos temas que mais deman-dam atenção dos Poderes Públicos, considerando-se sobretudo a grave crise vivida no País nessa área.

Recentemente, foi amplamente divulgada pela mídia matéria do diário britânico The Independent que descreve o Rio de Janeiro como sendo “a cidade da cocaína e da carnificina” e relata um recrudescimento da guerra do tráfico nas favelas.

A matéria, que também compara a violência na-quela linda cidade carioca à encontrada em zona de guerra, como a Chechênia e o Sudão, certamente cau-sou tristeza e indignação a todos nós, brasileiros, por divulgar ao mundo uma imagem do País que afronta, sem dúvida, os nossos mais profundos sentimentos de nacionalismo.

Exagero da reportagem ou não, a criminalidade no Rio de Janeiro vem tomando proporções assusta-doras. Cenas chocantes exibidas recentemente, como as do arrastão na praia de Copacabana, dos morado-res abandonando a favela de Vigário Geral, motivados pela guerra entre bandidos, e das cabeças decapitadas deixadas na estação de metrô em Acari, constituem-se, indubitavelmente, em uma realidade incontestável.

A violência, contudo, não aflige somente o Estado do Rio de Janeiro, é bom que se diga. Em São Paulo, por exemplo, o próprio Disque-Denúncia, que é um importante

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46636 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

e eficaz instrumento pelo qual o cidadão contribui com os órgãos de segurança, encontra-se ameaçado pelas ações dos bandidos, que se têm utilizado de práticas igualáveis à de grupos terroristas para disseminar o medo nas comunidades e, assim, coibir as delações.

Há alguns dias, este Parlamentar, desta tribu-na, manifestou sua opinião de que é necessária uma efetiva valorização de todo o pessoal ligado direta ou indiretamente à área de segurança pública. Dessa forma, considero inconcebível que o piso salarial de um policial militar, responsável pela polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública, portanto, pela preservação da ordem pública, seja da ínfima quantia de R$503,93, trabalhando até 44 horas semanais, con-forme divulgado pela revista ISTOÉ nº 1.828.

É inconcebível, da mesma maneira, que aos poli-ciais não sejam dadas as condições mínimas de trabalho. Causa-nos desalento o amargurado desabafo do soldado Fabiano de que o colete utilizado por seu irmão, também PM, metralhado nas cercanias de uma favela de Inhaúma, era “apenas um disfarce, sem nada dentro”.

As pessoas têm que entender que ali tem uma vida preciosa, com endereço certo, com familiares esperando pela sua volta, que se trata de um cidadão brasileiro que procura honrar a Pátria com seu traba-lho e sua dedicação.

Sem a valorização dos profissionais da segurança pública e a implantação de uma política eficaz para com-bater a criminalidade, que abranja ações mais concretas que a simples construção de presídios, não será surpresa se daqui a alguns anos o mesmo diário britânico divulgar matéria referente não só à violência desenfreada em um Estado da Federação, mas em todo o País.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que meu pronun-ciamento seja divulgado pelos órgãos de comunicação da Casa, bem como em A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. HÉLIO ESTEVES – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Tem

V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO HÉLIO ESTEVES QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. GERVÁSIO OLIVEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Tem a palavra V.Exa.

O SR. GERVÁSIO OLIVEIRA (PDT-AP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, repito desta tribuna o gesto do Deputado

Antonio Nogueira – de quem tenho a honra de ser co-lega de bancada – em relação aos servidores públicos brasileiros, aos quais também cumprimento pelo trans-curso do dia a eles dedicado. Na verdade, não sei se a categoria tem algo a comemorar, mas pelo menos faço esse registro, enviando-lhes calorosos cumprimentos.

Desde 1995 acompanho a situação dos servido-res públicos e bem sei o quanto seus salários estão achatados. No entanto, conhecedor da sensibilidade do Presidente Lula, tenho certeza de que, à medida que o País se estabilizar economicamente, esses profissionais terão reconhecido o seu valor e serão contemplados pelo Governo. Até porque o Presidente Lula também se elegeu sob os auspícios do servidor público, e não podemos esquecer da importância da classe para o desenvolvimento nacional.

Deputado Antonio Nogueira, mais uma vez cum-primento V.Exa. por sua eleição para Prefeito de San-tana, o segundo maior Município do Estado do Amapá. Desejo-lhe toda a felicidade possível de administração de Santana, Município altamente estratégico para o desenvolvimento do Estado e, por que não dizer?, da Amazônia, porque pelo seu porto certamente se es-coará toda ou grande parte da produção do agrone-gócio da região

Acredito em seu trabalho e em seus compromis-sos. V.Exa. tem sido um exemplo de homem público no exercício do mandato parlamentar. Realizou gran-de trabalho como Vereador à Câmara Municipal de Santana, sua terra natal, tendo em seguida sido eleito Deputado Federal, oportunidade em que prestou rele-vantes serviços ao Amapá e a Santana. Agora, ao se eleger Prefeito, tenho absoluta certeza de que também desenvolverá importantes ações em Santana, que to-mará novo rumo sob sua gestão.

Aproveito ainda o ensejo para abordar a questão do turismo ecológico. Apóio o programa de sustentabi-lidade da Amazônia, cujo grande eixo centra-se nesse setor. Aliás, o Governo Federal deveria investir cada vez mais no turismo ecológico na região amazônica. Quando se fala em turismo ecológico, certamente há que considerar outras regiões, mas é na Amazônia que essa atividade econômica tem sua grande força.

Acredito que o Governo Federal vai investir, em 2005, no turismo ecológico, principalmente nos Es-tados mais setentrionais do País, como é o caso do Amapá, de Roraima, de Rondônia e do Acre, que es-peram merecer maior atenção governamental nessa atividade tão promissora e importante.

Deixo o registro do meu apelo, Sr. Presidente, desejando-lhe, mais uma vez, sucesso na missão de administrar o Município de Santana.

Obrigado.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46637

A SRA. MARIA HELENA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. MARIA HELENA (PPS-RR. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Deputado Antonio Nogueira, a quem parabenizo pela brilhante vitória no Município de Santana, no Estado do Amapá; Sras. e Srs. Deputados, aproveito este momento para cumprimentar os servidores públicos por esta data e agradecer-lhes pela dedicação e pelo trabalho que vêm prestando ao povo brasileiro.

É importante lembrar que todos os benefícios públicos chegam à sociedade por intermédio desses profissionais. Agradeço, em especial, aos servidores de Roraima pelo muito que contribuíram e ainda contri-buem na construção do nosso Estado. A todos, nossos agradecimentos e nosso reconhecimento.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Gover-no de Roraima deu início, nesta semana, às obras de recuperação de mais de 170 quilômetros de estradas vicinais e de quase 600 metros de pontes que dão acesso aos assentamentos rurais no Estado. Serão in-vestidos cerca de 2 milhões e 700 mil reais no trabalho de terraplanagem e pavimentação dessas rodovias.

Essas medidas vêm atender aos apelos das famí-lias de assentados que se dedicam ao trabalho agro-pecuário e que dependem das estradas vicinais para o escoamento de sua produção, a fim de que seus filhos possam freqüentar escolas e possam exercer o direito de ir e vir, prerrogativa de todo cidadão brasileiro. São trabalhadores que contribuem, substancialmente, para a economia e para o desenvolvimento de nosso Estado e do nosso País e que merecem, portanto, todo apoio e toda atenção da administração pública.

Nós, Parlamentares de Roraima, temos nos em-penhado em assegurar os direitos desses cidadãos, verificando os serviços prestados pelos órgãos públicos e o emprego dos valores que são destinados para os fins específicos e mantendo-nos também informados acerca da aplicação dos recursos direcionados à aces-sibilidade desses assentamentos rurais.

Com a finalidade de garantir os preceitos cons-titucionais àqueles que se encontram indefesos e que dependem das ações dos órgãos públicos para sobre-viverem e trabalharem, apresentei requerimento solici-tando ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA informações sobre o montante e a aplicação dos recursos destinados à construção e manutenção de estradas e pontes que dão acesso a esses assen-tamentos rurais instituídos por esse órgão no Estado

de Roraima, para o ano de 2004. Essas vicinais hoje se encontram em estado calamitoso.

A restauração dessas rodovias estaduais e federais em Roraima também é outra questão que exige solu-ção imediata. O Governador afirmou que, no início de novembro, será divulgado o resultado da licitação que prevê a recuperação dos trechos mais problemáticos da BR-174, rodovia que liga Manaus até a fronteira com a Venezuela, cortando o Estado de Roraima em toda a sua extensão e que se encontra em estado calamitoso

Diariamente têm sido registrados acidentes graves nessa rodovia, sendo que muitos chegam inclusive a ocasionar óbitos. A situação dessa estrada compromete também o escoamento da nossa produção agrícola e o abastecimento do Estado, pois é a única rodovia que nos interliga com o restante do País, além de dificultar a remoção dos doentes do interior para a capital para atendimento médico especializado, pois os hospitais dos Municípios do interior estão totalmente desprovidos de equipamentos e materiais médico-hospitalares, além de estarem desassistidos de profissionais de saúde.

Embora a bancada também tenha apresentado emendas ao Orçamento deste ano de 2004 para a pa-vimentação da BR-210, tão importante para o escoa-mento de nossa produção de banana, que exportamos para o Amazonas, e para a recuperação da BR-401, que nos liga na fronteira com a Guiana, nenhuma medida foi tomada para viabilizar a realização dessas obras até este momento.

A meta apresentada pelo Governo Estadual é de que esses problemas sejam corrigidos até abril de 2006. Consideramos esse prazo muito longo, uma vez que em junho deste ano o Ministro dos Transportes anun-ciou, em sua visita a Roraima, que aquele Ministério estaria empenhando, naquela ocasião, R$27 milhões para a recuperação de todas as rodovias federais do Estado, inclusive da BR-210.

Apesar disso, o Governo do Estado somente ago-ra está dando início aos processos licitatórios, fato que vem prolongando o sofrimento do povo roraimense.

Sendo assim, pedimos ao Governador Flamarion Portela maior agilidade nesses procedimentos e o início imediato dessas obras, tão importantes para garantir o desenvolvimento de nosso Estado.

Muito obrigada.O SR. WAGNER LAGO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Tem

V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO WAG-NER LAGO QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

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46638 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Agra-deço ao nobre Deputado Wagner Lago a deferência.

O SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Vai-se passar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESNão há oradores inscritos.

VIII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Antonio Nogueira) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, convo-cando outra para amanhã, sexta-feira, dia 29, às 9h.

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

PROJETO DE RESOLUÇÃO

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE EMENDAS (Art. 216 § 1º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados)

Nº 171/04 (Conselho de Ética e Decoro Parlamentar) – Institui novo Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 4-11-04

Nº 173/04 (LÚCIA BRAGA E OUTROS) – Acrescenta inciso ao art. 32 do Regimento Interno, instituindo a Comissão da Mulher, de caráter permanente, na es-trutura da Câmara dos Deputados. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-11-04RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RIINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RIPRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RI

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE LEI:

Nº 7.052-B/02 (SENADO FEDERAL) – Altera a reda-ção do art. 5º da Lei nº 10.256, de 9 de julho de 2001, que trata da Seguridade Social.ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 62-B/03 (ANTONIO CARLOS MENDES THAME) – Acrescenta o inciso XVI-A ao art. 51 da Lei nº 8.078,

de 11 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre a pro-teção do consumidor e dá outras providências”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-11-04

Nº 3.578-A/04 (MAURÍCIO RANDS) – Altera os arts. 522, 523 e 527 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, e dá outras provi-dências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-11-04COM PARECERES, QUANTO AO MÉRITO, CONTRÁ-RIOS (Art. 133, DO RI)

PROJETOS DE LEI:

Nº 5.868/01 (ANTÔNIO JORGE) – Determina que os produtos eletro-eletrônicos já venham, de fábrica, dota-dos de dispositivos de dupla voltagem e dá outras pro-vidências. (E SEUS APENSADOS: PLs nº 7019/02, do Dep. Remi Trinta e 7.039/02, do Dep. Neuton Lima).ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 6.925/02 (CORAUCI SOBRINHO) – Dispõe sobre a Política Nacional para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Hipertermia Maligna – HM e dá provi-dências correlatas.ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 215/03 (JOSÉ DIVINO) – Autoriza o poder execu-tivo a incluir o ensinamento do Código Nacional de Trânsito na grade curricular das escolas públicas e privadas, do maternal, ensino fundamental, ensino médio e curso normal, em todo território nacional e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 1.822/03 (SENADO FEDERAL) – Institui o Dia Nacional de Controle do Colesterol, e dá outras pro-vidências.ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nª 2.521/03 (SENADO FEDERAL) – Altera os arts. 4º e 9º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal, dispondo sobre a obrigatoriedade de se garantir nas escolas de ensino fundamental e médio o acesso a bibliotecas, a laboratórios e à Internet, bem como sobre a incumbência da União em elaborar e coorde-nar políticas de inclusão digital. ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 3.194/04 (CARLOS NADER) – Dispõe sobre a cria-ção de espaço reservado em casas de espetáculos, shows, teatros, cinemas e similares para deficientes físicos e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Page 73: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46639

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS-SÃO – ART 54, DO RI(SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR,NOS TERMOS DO ART. 144, DO RI)PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RIINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RI

2.1 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADEINTERPOSIÇÃO DE RECURSO, ARTIGO 202, § 1º, DO RI.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO:

Nº 76/03 (SENADO FEDERAL) – Altera o inciso LXXVI do art. 5º da Constituição Federal, para assegurar a gratuidade da certidão de nascimento, da certidão de casamento e da certidão de óbito.ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

4. SUJEITO A DEVOLUÇÃO AO AUTOR, nos termos do artigo 137, § 1º, do RI.Prazo para apresentação de recurso artigo 137, § 2º (05 sessões), as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI:

Nº 4.237/04 (ODAIR) – Altera a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microem-presas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES. ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 4.236/04 (ODAIR) – Dá nova redação aos arts. 7° e 42 da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, garantindo aos Poderes Legislativo e Judiciário maior autonomia na gestão dos respectivos orçamentos.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-11-04

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO:

Nº 1.389/04 (ALMIR MOURA) – Dispõe sobre a realiza-ção de plebiscito para a criação dos Territórios Federais do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Pará, de Rondô-nia, de Roraima, do Tocantins e do Mato Grosso.ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Nº 1.390/04 (MIGUEL DE SOUZA) – Convoca plebiscito para que a população de Rondônia se pronuncie sobre a mudança do nome do Estado para Guaporé.ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPE-DIENTE DO MÊS DE OUTUBRO DE 2004

Dia 29, 6ª-feira

10:00 MARCOS DE JESUS (PL – PE)10:25 GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)10:50 INALDO LEITÃO (PL – PB)11:15 EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)11:40 OSÓRIO ADRIANO (PFL – DF)12:05 DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG)12:30 ZARATTINI (PT – SP)12:55 ALMIR SÁ (PL – RR)13:20 MÁRCIO REINALDO MOREIRA (PP – MG)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 01/11/2004)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.889/04 – do Sr. Almir Moura – que “proíbe a concessão de fiança, por parte de pessoas físicas, nos contratos de locação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 3.945/04 – do Sr. Manato – que “dá maior celeridade às ações judiciais de interesse difuso”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 4.197/04 – do Sr. Pastor Reinaldo – que “proíbe o uso de nomes próprios, prenomes ou sobrenomes, comuns à pessoa humana em animais domésticos, silvestres ou exóticos”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 5.788/01 – do Sr. Celso Russoman-no – que “institui o Dia Nacional da Esclerose Múltipla”. RELATORA: Deputada IARA BERNARDI.

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46640 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE LEI Nº 6.307/02 – do Sr. Wilson Santos – que “institui o selo de respeito à vida”. RELATOR: Deputado BOSCO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 819/03 – do Sr. Sandes Júnior – que “denomina “Rodovia Ministro Alfredo Nasser” a rodovia BR-174, desde a cidade de Cáceres – MS até a fronteira com a Venezuela”. RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 922/03 – do Sr. Davi Alco-lumbre – que “denomina “Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre”, o aeroporto da cidade de Macapá, Estado do Amapá”. (Apensado: PL 2873/2004) RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.285/03 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a organização de brigadas de in-cêndio voluntárias”. RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO.

PROJETO DE LEI Nº 2.486/03 – do Sr. Carlos Souza – que “dispõe sobre a abertura de conta corrente ban-cária popular e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI Nº 2.674/03 – do Sr. Átila Lira – que “altera o art. 1º do Decreto-Lei n.º 1.040, de 21 de outubro de 1969, que “dispõe sobre os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a eleição de seus membros, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 2.827/03 – do Sr. Ivan Valente – que “institui a obrigatoriedade de incluir o quesito cor/raça nas fichas de matrícula e nos dados cadastrais das Instituições de Educação Básica e Superior, públicas ou privadas, em suas diversas modalidades de ensino”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 2.898/04 – da Sra. Ann Pon-tes e outros – que “altera artigos da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para garantir aos aprendizes a conclusão do ensino médio e jorna-da reduzida”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-11-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.681/02 – do Sr. José Pimentel – que “estabelece prazo para o pagamento de indeni-zação aos segurados”. RELATOR: Deputado CARLOS MOTA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-11-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.153/03 – do Sr. Wasny de Roure – que “acrescenta inciso ao artigo 44 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 1.767/03 – do Sr. Neucimar Fraga – que “fixa prazo para conclusão de ação fiscalizatória do Tribunal de Contas da União realizadas em obras e edificações e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-11-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.482/02 – do Sr. Osmânio Perei-ra – que “dispõe sobre a possibilidade de as empresas ou capitais estrangeiros participarem direta ou indire-tamente no setor de alta complexidade de prestação de serviços de saúde”. RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO.

PROJETO DE LEI Nº 6.659/02 – do Sr. Darcísio Perondi – que “regula a indenização por má prática médica”. RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 417/03 – do Sr. Wasny de Rou-re – que “altera o art. 1º da Lei nº 10.054, de 7 de de-zembro de 2000, inserindo o DNA para a identificação criminal”. RELATOR: Deputado BOSCO COSTA.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46641

PROJETO DE LEI Nº 625/03 – do Sr. Wasny de Rou-re – que “altera o parágrafo único do art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, substituindo pagou em excesso por se cobrou em excesso”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 762/03 – do Sr. João Batista – que “institui anualmente a Semana Nacional de Pre-venção e Combate ao Câncer de Colo do Útero e dá outras providências”. RELATORA: Deputada EDNA MACEDO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 405/99 – do Sr. José Pimentel – que “dispõe sobre a proibição de cobrança de taxas em razão da expedição de certidões, por empresas prestadoras de serviço, para esclarecimento de si-tuações pessoais, em caso de vínculo contratual do interessado com a entidade expedidora e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 3.653/04 – do Sr. Antonio Car-los Biscaia – que “acrescenta parágrafos ao art. 293 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, disciplinando a cobrança de juros progressivos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.337/02 – do Sr. João Magno – que “altera a redação do inciso I do art. 218 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 267/03 – do Sr. Carlos Nader – que “acrescenta o art. 439 ao Decreto – lei 5.452 , de 1° de maio de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado TAKAYAMA.

PROJETO DE LEI Nº 602/03 – do Sr. Geraldo Tha-deu – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.997/04 – do Sr. Antonio Carlos Biscaia – que “dispõe sobre o regime jurídico aplicável às lojas de conveniência e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SIGMARINGA SEIXAS.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 611/03 – do Sr. Dr. Rosinha – que “altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 3.309/04 – do Sr. Eduardo Paes – que “altera dispositivos da Lei nº 9.099, de 26 de Se-tembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Espe-ciais Cíveis e Criminais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WAGNER LAGO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.155/00 – do Sr. Francistônio Pinto – que “altera o art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. (Apensados: PL 1461/2003, PL 3295/2000 e PL 3358/2000) RELATOR: Deputado DIMAS RAMALHO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-11-04

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46642 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.209/04 – do Sr. Luiz Piauhylino – que “dispõe sobre a propriedade e o gerenciamento da produção, programação e provimento de conteúdo nacional de comunicação social eletrônica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 4.231/04 – do Sr. João Paulo Go-mes da Silva – que “altera disposições da Lei nº 9.069, de 01 de janeiro de 1995, para limitar a 2(dois) dígitos após a vírgula o fracionamento da moeda brasileira”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.812/99 – do Sr. Roberto Pessoa – que “dispõe sobre a proibição para adoção do horário de verão”. (Apensados: PL 3771/2000, PL 3957/2000, PL 974/2003 e PL 1536/2003) RELATOR: Deputado OSÓRIO ADRIANO.

PROJETO DE LEI Nº 3.867/00 – do Sr. Darcísio Pe-rondi – que “estabelece as regras relacionadas sobre a distribuição e a destinação de medicamentos cujos prazos de validade expirem em poder das farmácias e dá outras providências”. (Apensados: PL 4599/2001 (Apensado: PL 3690/2004) e PL 4654/2001) RELATOR: Deputado DR. BENEDITO DIAS.

PROJETO DE LEI Nº 1.254/03 – do Sr. César Me-deiros – que “dispõe sobre as auditorias ambientais e a contabilidade dos passivos e ativos ambientais”. (Apensado: PL 1834/2003) RELATOR: Deputado DURVAL ORLATO.

PROJETO DE LEI Nº 2.657/03 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “institui a obrigatoriedade de identifi-cação de aparelhos reprodutores de discos compac-tos, para uso em veículos automotores, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DURVAL ORLATO.

PROJETO DE LEI Nº 3.838/04 – do Sr. Antonio Carlos Magalhães Neto – que “acrescenta parágrafo ao artigo 16 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, que dispõe sobre a Contribuição para os Programas de Integra-ção Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público e a Contribuição para o Financiamento da Se-guridade Social incidentes sobre a importação de bens e serviços e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.858/04 – do Sr. Wilson Santos – que “altera o art. 974 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

PROJETO DE LEI Nº 3.869/04 – do Sr. Roberto Gou-veia – que “dispõe sobre a importação e a exportação de armas de porte de uso permitido pelo Brasil”. RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.880/04 – do Sr. Celso Russo-manno – que “dispõe sobre a exposição do Código de Defesa do Consumidor nos estabelecimentos co-merciais e de prestação de serviços”. (Apensado: PL 4179/2004) RELATOR: Deputado DR. BENEDITO DIAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.893/04 – do Sr. Fernando Ga-beira – que “altera o art. 2º da Lei nº 10.295, de 17 de outubro de 2001, estabelecendo limite para o consu-mo de eletricidade por aparelhos operando em modo de espera”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 3.921/04 – do Sr. Neuton Lima – que “altera a Lei da Política Nacional do Meio Am-biente, prevendo o prévio licenciamento da importa-ção de substâncias e produtos químicos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REINALDO BETÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.937/04 – do Sr. Carlos Eduardo Cadoca – que “altera a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, que “transforma o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em Autarquia, dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica e dá outras providências””. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 3.942/04 – do Sr. Medeiros – que “altera a Lei n° 6.360, 23 de setembro de 1976, para obrigar a aposição de selo de qualidade nos rótulos de perfume”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.960/04 – dos Srs. Enéas e Eli-mar Máximo Damasceno – que “dispõe sobre a substi-tuição, em todo o Território Nacional, de combustíveis derivados de petróleo por outros produzidos a partir da biomassa, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.000/04 – do Sr. Augusto Nar-des – que “altera o art. 3º da Lei n° 10.833, de 29 de dezembro de 2003”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46643

PROJETO DE LEI Nº 4.001/04 – do Sr. Augusto Nardes – que “revoga os §§ 3º a 5º do art. 3º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS.

PROJETO DE LEI Nº 4.061/04 – do Sr. Valdemar Cos-ta Neto – que “acrescenta dois novos parágrafos ao art. 26 e modifica o art. 32 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado OSÓRIO ADRIANO.

PROJETO DE LEI Nº 4.076/04 – do Sr. Lobbe Neto – que “proíbe o uso de chumbo e seus derivados em materiais de pesca”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 4.139/04 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “altera a legislação do Imposto de Renda, limita a dedução de despesas de depreciação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JAIRO CARNEIRO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 32/99 – do Sr. Paulo Rocha – que “cria o balanço social para as empresas que menciona e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 2.450/03 – do Sr. Enivaldo Ribeiro – que “institui taxas de autorização, registro e fiscaliza-ção relativas às atividades integrantes da indústria do petróleo e às atividades integrantes do abastecimento nacional de combustíveis”. RELATOR: Deputado JÚLIO REDECKER.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-11-04 Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.794/04 – da Sra. Laura Carneiro – que “dispões sobre a dação de imóveis, bens e serviços passíveis de utilização em programas habitacionais como forma de extinção de créditos tributários, destinando os recursos para o programa “Casa Digna para Todos””. RELATORA: Deputada MARIA HELENA.

PROJETO DE LEI Nº 3.990/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a instalação de dispositivos hi-dráulicos visando o controle e a redução do consumo de água e adota outras providências.”” RELATOR: Deputado PEDRO FERNANDES.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.681/03 – do Poder Executivo – que “transforma a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro – FMTM em Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-11-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.260/04 – do Sr. Sergio Caiado – que “dispõe sobre o prazo da liberação da alienação fiduciária de bens financiados”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-11-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.148/04 – do Sr. Robson Tuma – que “acrescenta parágrafo ao art. 22 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

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46644 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETO DE LEI Nº 3.608/97 – do Sr. Augusto Nardes – que “altera o art. 18 da Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996, que institui a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores de Crédi-tos e Direitos de Natureza Financeira – CPMF, e dá outras providências”. (Apensados: PL 2148/1999, PL 3689/1997, PL 3724/1997, PL 4353/1998, PL 4460/1998 e PL 5782/2001) RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 3.643/00 – do Sr. Ricardo Barros – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.177, de 1º de mar-ço de 1991, que “estabelece regras para a desindexa-ção da economia e dá outras providências”, a fim de compatibilizar os juros remuneratórios dos depósitos judiciais e recursais, no âmbito da Justiça do Trabalho, aos juros moratórios aplicados aos débitos trabalhis-tas”. (Apensado: PL 4692/2001) RELATOR: Deputado ALEXANDRE SANTOS.

PROJETO DE LEI Nº 3.832/04 – do Sr. Carlos Na-der – que “”Dispõe sobre a permuta de nota fiscal por ingressos para evento esportivo, artístico ou cultural. “” RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.134/04 – do Sr. Julio Lopes – que “dispõe sobre custas e emolumentos referen-tes a registro de imóveis, concede isenção tributária na alienação de bem imóvel, prevê a atualização mo-netária dos bens e direitos das pessoas físicas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.163/04 – do Sr. Paulo Afonso – que “altera a legislação da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado MARCELINO FRAGA.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 7.307/02 – do Sr. Cabo Júlio – que “dispõe sobre o monitoramento e identificação de visitantes a sentenciados e presos provisórios, nas unidades prisionais e cadeias públicas”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA.

PROJETO DE LEI Nº 3.566/04 – do Sr. João Cal-das – que “altera a Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE SANTOS.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-11-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.241/04 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “torna obrigatório a instalação de dispo-sitivos sensoriais nas bombas de combustíveis, para efeitos de fiscalização”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-11-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.220/04 – do Sr. Alberto Fraga – que “Suprime o artigo 35 da Lei n° 10.826 de 2003 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WANDERVAL SANTOS.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 01/11/2004)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.050/04 – do Senado Federal – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de equipar com desfibri-ladores cardíacos os locais e veículos que especifica”. RELATOR: Deputado WALTER FELDMAN.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.058/03 – da Sra. Maninha – que “institui o Sistema de “Parto Solidário” no âmbito do

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46645

Sistema Único de Saúde, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3991/2004) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.678/03 – da Sra. Selma Schons – que “altera a Lei nº 10.507, de 10 de julho de 2002, que “Cria a Profissão de Agente Comunitário de Saúde e dá outras providências””. RELATORA: Deputada MANINHA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.171/00 – do Senado Federal – Arlindo Porto – (PLS 557/2000) – que “altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), dispondo sobre o ressarcimento, pelo Sistema Único de Saúde, dos gastos com medicamentos de uso contínuo não disponíveis na rede local do Siste-ma”. (Apensados: PL 3211/2000, PL 3899/2000 e PL 2099/1999 (Apensado: PL 7446/2002)) RELATOR: Deputado SARAIVA FELIPE.

PROJETO DE LEI Nº 432/03 – da Sra. Mariânge-la Duarte – que “define as diretrizes da Política de Prevenção e Atenção Integral à Saúde da Pessoa Portadora de Hepatite, em todas as suas formas, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado MILTON BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 1.963/03 – da Sra. Marinha Raupp – que “torna obrigatório a vacinação contra a rubéola de mulheres em idade fértil””. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 5-11-04

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.118/04 – do Sr. Paulo Bauer – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Tra-balhador – FAT, e dá outras providências.”, a fim de reduzir o período aquisitivo de acesso ao seguro de-semprego para os trabalhadores rurais ocupados em culturas sazonais”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 3-11-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.752/00 – do Sr. Alberto Fra-ga – que “disciplina a contratação de estrangeiro por pessoa jurídica de direito privado, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.011/03 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “dispõe sobre a cobrança de 10% (dez por cento) sobre as despesas efetuadas em Hotéis, Motéis, Bares, Restaurantes e Estabelecimentos si-milares e outras providências”. RELATOR: Deputado ÉRICO RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.783/03 – do Sr. Mário As-sad Júnior – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de óptico optometrista”. (Apensado: PL 3739/2004) RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.042/04 – do Poder Executivo – que “autoriza o Poder Executivo a doar seis aero-naves T-25 à Força Boliviana e seis à Força Aérea Paraguaia”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 4.200/04 – do Sr. José Carlos Aleluia – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, exigindo que seja conferida uma única e intransferível autorização, permissão ou concessão pelo Poder Concedente para taxistas”. RELATORA: Deputada DRA. CLAIR.

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46646 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 29-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.709/03 – do Sr. Milton Monti – que “dispõe sobre a renovação e reciclagem da frota nacional de veículos automotores”. (Apensado: PL 2796/2003) RELATOR: Deputado GIACOBO.

PROJETO DE LEI Nº 3.147/04 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre a exigência de car-teira nacional de habilitação para dirigir, para aquisição de veículo automotor por pessoa física”. RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.478/04 – do Sr. Domiciano Ca-bral – que “acrescenta dispositivo ao Código de Trânsito Brasileiro, fixando requisitos para os veículos motoriza-dos de duas rodas empregados no serviço de entrega de documentos e pequenas mercadorias”. RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

PROJETO DE LEI Nº 3.544/04 – do Sr. Reinaldo Betão – que “acrescenta inciso ao art. 23 da Lei nº 9.503, de 2 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trân-sito Brasileiro”, estabelecendo competência às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 3.788/04 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 da Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasi-leiro, para dispor sobre tubos de escape de caminhões, ônibus, microônibus e tratores”. RELATOR: Deputado ROMEU QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.826/04 – do Sr. Enio Bacci – que “denomina a BR – 386 como rodovia LEONEL DE MOURA BRIZOLA”. (Apensado: PL 3827/2004) RELATOR: Deputado DEVANIR RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.070/04 – do Sr. Ivan Paixão – que “denomina o trecho da BR – 235 entre Aracaju e a divisa SE / BA “Rodovia Padre Pedro””. RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.072/04 – do Sr. Ivan Paixão – que “denomina o Aeroporto de Aracaju – SE “Aero-porto de Aracaju / Santa Maria – SE”” RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA.

PROJETO DE LEI Nº 4.115/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Disciplina o funcionamento de estabelecimen-tos comerciais de desmonte de veículos automotores e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado GIACOBO.

PROJETO DE LEI Nº 4.156/04 – do Sr. Carlos Dunga – que “denomina “Governador Ernani Sátyro” trecho de cento e treze quilômetros da BR-361, entre as cidades de Patos e Itaporangal, no Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado WELLINGTON ROBERTO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.690/03 – do Sr. Júnior Be-tão – que “dispõe sobre a redução da emissão de poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

II – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 28-10-2004:

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural: PROJETO DE LEI Nº 4.264/2004

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática: PROJETO DE LEI Nº 4.276/2004

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE LEI Nº 4.259/2004 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 205/2004

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio: PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 204/2004

Comissão de Educação e Cultura: PROJETO DE LEI Nº 4.249/2004 PROJETO DE LEI Nº 4.266/2004 PROJETO DE LEI Nº 4.267/2004

Comissão de Minas e Energia: PROJETO DE LEI Nº 4.281/2004

Comissão de Seguridade Social e Família: PROJETO DE LEI Nº 4.251/2004 PROJETO DE LEI Nº 4.257/2004 PROJETO DE LEI Nº 4.261/2004 PROJETO DE LEI Nº 4.270/2004

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46647

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público: PROJETO DE LEI Nº 4.286/2004

Comissão de Turismo e Desporto: PROJETO DE LEI Nº 4.207/2004

Comissão de Viação e Transportes: PROJETO DE LEI Nº 4.262/2004

Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 203, de 1991, que “dispõe sobre o acondicionamento, a coleta, o tratamento, o trans-porte e a destinação dos resíduos de serviços de saúde”, e apensados.:

PROJETO DE LEI Nº 4.271/2004

(Encerra-se a Sessão às 17 horas e 9 minutos.)

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 3.400-B, DE 2000 (Da Sra. Luci Choinacki)

Concede auxílio-moradia aos agricul-tores, pescadores, garimpeiros, meeiros e arrendatários rurais de ambos os sexos; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família pela rejeição (relator: DEP. JORGE ALBERTO).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Segu-ridade Social e Família; de Finanças e Tribu-tação (Art. 54); e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24, II

Publicação do Parecer da Comissão de Seguridade Social e Família

I – Relatório

O Projeto de Lei em epígrafe prevê o pagamento, pelo Instituto Nacional do Seguro Social, de auxílio-moradia em valor equivalente a 50 UFIR aos traba-lhadores rurais.

A Proposição foi distribuída para as Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Redação.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público opinou pela rejeição do Projeto de Lei nº 3.400, de 2000.

Decorrido o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas à Proposição ora sob análise desta Comissão de Seguridade Social e Família.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O Projeto de Lei nº 3.400, de 2000, determina que o Instituto Nacional do Seguro Social conceda auxílio-moradia em valor equivalente a 50 UFIR aos trabalhadores rurais para custear o aluguel de imóvel residencial.

Cabe salientar, em primeiro lugar, que a Cons-tituição Federal, em seu art. 201, caput, dispõe sobre o alcance da cobertura do Regime Geral da Previ-dência Social. Em atendimento a esse mandamento constitucional, cabe ao Regime Geral da Previdência Social a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte, idade avançada, maternidade e desemprego involuntário.

As prestações pecuniárias pagas pelo Regime Geral da Previdência Social objetivam, portanto, as-segurar rendimento mensal ao segurado na impossi-bilidade de exercer a sua atividade laborativa habitual. O pagamento pelo regime previdenciário do INSS de uma prestação pecuniária mensal destinada ao cus-teio de aluguel residencial não encontra respaldo na Constituição Federal.

Importante mencionar, ainda, que buscando in-centivar a construção de moradias para a população de menor renda, a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, em seu art. 30, inciso VIII, confere tratamento diferenciado quando da construção de residências unifamiliares, destinadas ao uso próprio, de tipo eco-nômico, executada sem mão-de-obra assalariada, situação na qual não é exigida contribuição para a Seguridade Social.

Em que pese sermos contrários à inclusão de auxílio-moradia no âmbito da Previdência Social, te-mos consciência que as dificuldades de acesso à casa própria enfrentadas pela grande maioria dos trabalhadores brasileiros merece ser levada pelo Po-der Legislativo para uma análise mais detalhada pelo Poder Executivo.

Tendo em vista que em prol de uma gestão ad-ministrativa mais racional e eficaz o Governo Federal reuniu em único programa social de transferência de renda, o Bolsa Família, as ações sociais contidas nos antigos programas de Auxílio Gás, Bolsa Esco-la, Bolsa Alimentação e Cartão Alimentação, poder-se-ia verificar a disponibilidade orçamentária para a inclusão no Bolsa Família de uma ajuda financeira

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46648 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

adicional voltada aos trabalhadores carentes que não têm casa própria.

Por todo o exposto, e em que pese o mérito da Iniciativa, votamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 3.400, de 2003.

Sala da Comissão, 3 de março de 2004. – Depu-tado Jorge Alberto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.400/2000, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Jorge Alberto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Paes – Presidente, Eduardo Barbosa, Dr. Francisco Gonçalves e Selma Schons – Vice-Presi-dentes, Amauri Gasques, Angela Guadagnin, Arnal-do Faria de Sá, Darcísio Perondi, Dr. Ribamar Alves, Elimar Máximo Damasceno, Geraldo Resende, Gui-lherme Menezes, Henrique Fontana, Hermes Par-cianello, Homero Barreto, Jandira Feghali, Lavoisier Maia, Manato, Milton Barbosa, Neucimar Fraga, Rafael Guerra, Roberto Gouveia, Sandra Rosado, Saraiva Felipe, Almerinda de Carvalho, André Zacharow e Zelinda Novaes.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Eduardo Paes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 70-C, DE 2003 (Do Sr. Luiz Antonio Fleury)

Dispõe sobre a adição de ácido fólico na farinha de trigo e na farinha de milho; tendo pareceres da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, pela aprovação (relator: DEP. JOÃO ALFRE-DO); da Comissão de Agricultura e Política Rural, pela aprovação deste, e da Emenda apresentada na Comissão (relator: DEP. NELSON MARQUEZELLI); e da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação deste e da Emenda nº 1/2003 da Comissão de Agri-cultura e Política Rural, com substitutivo (relator: DEP. DR. BENEDITO DIAS).

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias; de Agricultura e Política Rural; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

O Projeto de Lei em epígrafe, de autoria do nobre Deputado Luiz Antonio Fleury, estabelece a obrigato-riedade de as farinhas de trigo e milho, produzidas e comercializadas no Brasil, conterem ácido fólico em percentual a ser estipulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – ou por órgão que a substitua.

Determina, ainda, que as embalagens devem conter informações sobre a quantidade de ácido fólico adicionada ao alimento e sobre os seus efeitos. Como sanção pelo descumprimento da lei, sujeitar-se-ão os infratores à apreensão do produto e a multa pecuniária. Ademais, ao produto apreendido também deverá ser adicionado ácido fólico para que, posteriormente, seja distribuído a programas federais de combate à fome.

Em sua justificação, o autor da proposição afirma que a Organização Mundial de Saúde – OMS – e a Organização Panamericana de Saúde – OPAS – reco-mendam a adição de ácido fólico aos alimentos, como forma de diminuir a incidência de doenças congênitas, em particular, as más-formações do fechamento do tubo neural (mielomeningocele), fenda lábio-palatina, más-formações cardíacas e renais.

A Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Am-biente e Minorias, unanimemente, aprovou a presente proposição, em reunião no dia 25 de junho de 2003. O Colegiado ao qual foi posteriormente distribuído – Co-missão de Agricultura e Política Rural – também pro-feriu, em 10 de setembro de 2003, parecer favorável ao Projeto e à Emenda nº 01, de 2003 – que propõe que o ácido fólico também seja adicionado à farinha de mandioca.

Cabe-nos, nesta douta Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio, analisar o mérito econômico do Projeto em tela, nos termos do art. 32, inciso VI do Regimento Interno.

Decorrido o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas à proposição.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Os benefícios advindos da ingestão de ácido fóli-co ou folato são inegáveis. Essa vitamina do complexo B previne a malformação do tubo neural – estrutura precursora do cérebro e da medula espinhal – no feto. Evita, portanto, que bebês apresentem deformações como a anencefalia (ausência de cérebro), espinha bífida e meningocele (defeitos na coluna), que podem resultar em morte, paralisia dos membros, hidrocefalia

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46649

e retardo mental, em alguns casos. Segundo estudo britânico, cerca de 70% dos casos de defeitos do tubo neural poderiam ser evitados com a suplementação de ácido fólico.

Estudo da Universidade da Califórnia, publica-do no Journal of the American Medical Associa-tion (JAMA), atesta que o ácido fólico, assim como a vitamina B12, está associado à redução das taxas de óbito relacionadas a doenças cardíacas na po-pulação norte-americana adulta. Os altos níveis de homocisteína nesta população – indicativo do risco de doenças cardíacas – sofreram queda desde que a Food and Drug Administration (FDA) obrigou, em 1998, que todos os produtos enriquecidos à base de grãos contivessem 140 microgramas de ácido fólico a cada 100 gramas.

Seguindo recomendação da Comissão Interins-titucional de Condução e Implementação das Ações de Fortificação de Farinhas de Trigo e de Milho e seus subprodutos – composta por representantes da ANVI-SA, de empresas produtoras, entre outros –, em 13 de dezembro de 2002 a ANVISA publicou a Resolução RDC nº 344, tornando obrigatória a fortificação das farinhas de trigo e das farinhas de milho com ferro e ácido fólico, inclusive aquelas destinadas ao uso in-dustrial, bem como as farinhas importadas. De acordo com a aludida Resolução, a cada 100g destas farinhas, deve-se adicionar, no mínimo, 4,2 miligramas de ferro e 150 microgramas de ácido fólico.

A rotulagem desses produtos também está es-pecificada na aludida Resolução, e nas demais legis-lações que dispõem sobre informações nutricionais que devem estar presentes nos rótulos de alimentos embalados (Resoluções RDC nº 40 e RDC nº 39, de 21 de março de 2001). Além disso, as penalidades aos infratores da Resolução estão previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que trata das in-frações à legislação sanitária federal e estabelece as sanções respectivas.

Tendo em vista que a matéria em comento já se encontra regulada por meio de normas infralegais, o Ministério da Saúde, por meio da Gerência-Geral de Alimentos e da Gerência de Produtos Especiais da AN-VISA, posicionou-se, em seu Parecer Técnico nº 11, de 2003, contrariamente ao PL nº 70, de 2003.

Em que pesem as circunstanciadas considerações do Ministério da Saúde, cremos que o Projeto de Lei deva prosperar. Em nossa opinião, dada a relevância do enriquecimento de alimentos, por meio da adição de componentes vitamínicos, para a saúde pública, as resoluções que versam sobre essa questão devem ser alçadas a lei federal.

Julgamos também ser oportuno ampliar o es-copo da proposição para incluir, também, a adição de ferro aos produtos mencionados no PL nº 70, de 2003.

A estimativa do Ministério da Saúde é de que cerca de 45% das crianças até cinco anos tenham algum grau de anemia, provocando apatia e inter-ferindo no seu desenvolvimento e desempenho in-telectual, além de aumentar a vulnerabilidade a in-fecções. Gestantes também são um grupo de risco para essa carência, que pode levar ao baixo peso do recém-nascido.

Quanto ao mérito econômico da proposição, a análise de custo-efetividade da adição de ácido fólico e de ferro à farinha de trigo e de milho revela que os benefícios para a saúde advindos da fortifi-cação desses alimentos são muito superiores aos custos de acréscimo desses nutrientes nas farinhas. Segundo a ANVISA, esse custo seria de R$ 0,0005 (cinco décimos de milésimos de real) por cada qui-lograma de farinha. Portanto, o custo para a indús-tria é insignificante, ainda mais quando se levam em consideração os incomensuráveis ganhos à saúde que deve gerar.

Ante o exposto, votamos pela aprovação do Pro-jeto de Lei nº 70-B, de 2003, e da Emenda nº 01/2003 da Comissão de Agricultura e Política Rural, na forma do substitutivo anexo.

Sala da Comissão, 13 de maio de 2004. – Depu-tado Dr. Benedito Dias, Relator.

1º SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 70-B, DE 2003

Dispõe sobre a adição de ácido fólico e de ferro na farinha de trigo e na farinha de milho.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É obrigatória a adição de ferro e de ácido

fólico nas farinhas de trigo, de milho e de mandioca, produzidas e comercializadas em território nacional, inclusive aquelas destinadas a uso industrial.

§ 1º Nas embalagens de farinha de trigo, de milho e de mandioca deverão ser impressas informa-ções sobre as quantidades de ferro e de ácido fólico adicionadas e sobre os efeitos decorrentes de suas propriedades.

§ 2º Os percentuais de ácido fólico e de ferro adicionados às farinhas de trigo, de milho e de man-dioca serão estipulados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – ou por órgão que a substitua.

Art. 2º O descumprimento desta lei constitui infra-ção sanitária, sujeitando os infratores às penalidades

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previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis.

Parágrafo único. Todo material apreendido será adicionado de ácido fólico e de ferro, na proporção determinada pela ANVISA, e será distribuído a pro-gramas federais de combate à pobreza.

Art. 3º Esta lei entra em vigor 180 (cento e oiten-ta) dias após a sua publicação.

Sala da Comissão, 13 de maio de 2004. – Depu-tado Dr. Benedito Dias, Relator.

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

Em reunião do dia 9 de junho de 2004, apresen-tamos a esta egrégia Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio nosso parecer ao Projeto de Lei nº 70-B, de 2003, que tem por objetivo tornar obrigatória a adição de ácido fólico na farinha de trigo e na farinha de milho.

Em face às ponderações apresentadas pelos nosso ilustres Pares quanto ao valor da multa às in-frações sanitárias estipulada no art. 2º do projeto em comento, esclarecemos alguns aspectos já contem-plados no voto e substitutivo oferecidos na ocasião supramencionada.

1. As penalidades às infrações sanitárias estão previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, e suas atualizações (dadas pela Lei nº 7.967, de 1989; pela Lei nº 9.695, de 1998; e pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 23 de agosto de 2001), que trata das infrações à legislação sanitária federal e estabelece as sanções respectivas.

2. Atualmente, as multas a infrações sanitárias consistem no pagamento das seguintes quantias:

I – nas infrações leves, de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais);

II – nas infrações graves, de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais);

III – nas infrações gravíssimas, de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).

3. Na sua aplicação, a autoridade sanitária compe-tente levará em conta a capacidade econômica do infrator. A Lei nº 6.437, de 1977, estabelece também que, em caso de reincidência, tais multas serão aplicadas em dobro.

4. Por sua vez, os valores das multas retromen-cionadas serão atualizados monetariamente confor-me o disposto no parágrafo único do art. 2º da Lei nº 6.205, de 1975, com base no fator de reajustamento salarial a que se referem os artigos 1º e 2º da Lei 6.147, de 1974, excluído o coeficiente de aumento da produtividade.

5. Em face da existência de diplomas legais que regem de modo geral e satisfatório as penalidades

às infrações de ordem sanitária, caso em que se en-quadra a presente proposição, consideramos mais conveniente adotar as penalidades dispostas na Lei nº 6.437, de 1977.

6. Neste sentido, acreditamos que o Substitutivo oferecido aperfeiçoa o Projeto de Lei nº 70-B, de 2003, ao corrigir e atualizar o valor da multa prevista no art. 2º da iniciativa sob análise, além de ampliar o escopo da proposição para incluir, também, a adição de ferro aos produtos mencionados no PL nº 70, de 2003 e na Emenda nº 01, de 2003 – a farinha de trigo, a de milho e a de mandioca.

Em face do exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 70-B, de 2003, e da emenda nº 01 da Comissão de Agricultura e Política Rural, na forma do Substitutivo anexo.

Sala da Comissão, 22 de junho de 2004. – Depu-tado Dr. Benedito Dias, Relator.

2º SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 70-B, DE 2003

Dispõe sobre a adição de ácido fólico e de ferro na farinha de trigo, na farinha de milho e na farinha de mandioca.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É obrigatória a adição de ferro e de ácido

fólico nas farinhas de trigo, de milho e de mandioca, produzidas e comercializadas em território nacional, inclusive aquelas destinadas a uso industrial.

§ 1º Nas embalagens de farinha de trigo, de milho e de mandioca deverão ser impressas informa-ções sobre as quantidades de ferro e de ácido fólico adicionadas e sobre os efeitos decorrentes de suas propriedades.

§ 2º Os percentuais de ácido fólico e de ferro adicionados às farinhas de trigo, de milho e de man-dioca serão estipulados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – ou por órgão que a substitua.

Art. 2º O descumprimento desta Lei constitui infra-ção sanitária, sujeitando os infratores às penalidades previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, e suas atualizações, sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis.

Parágrafo único. Todo material apreendido será adicionado de ácido fólico e de ferro, na proporção determinada pela ANVISA, e será distribuído a pro-gramas federais de combate à pobreza.

Art. 3º Esta lei entra em vigor 180 (cento e oiten-ta) dias após a sua publicação.

Sala da Comissão, 22 de junho de 2004. – Depu-tado Dr. Benedito Dias, Relator.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46651

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, In-dústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 70/2003, e a Emenda nº 1/2003 da Comissão de Agricultura e Política Rural, com substitutivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Dr. Benedito Dias, que apresen-tou Complementação de Voto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gonzaga Mota – Presidente, Reginaldo Lopes – Vice-Presidente, Edson Ezequiel, Jorge Boeira, Lupércio Ramos, Nelson Marquezelli, Osório Adriano, Reinaldo Betão, Ronaldo Dimas, Vittorio Medioli, Bismarck Maia, Paulo Afonso e Zico Bronzeado.

Sala da Comissão, 21 de outubro de 2004. – Depu-tado Gonzaga Mota, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 853-A, DE 2003 (Do Sr. José Divino)

Dispõe sobre o teor máximo permi-tido de Alcatrão, Nicotina e Monóxido de Carbono (CO) por cigarro produzido e con-sumido em todo Território Nacional; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimen-to Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação, com substitutivo (relatora: DEP. YEDA CRUSIUS).

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

O projeto de lei em tela fixa teores máximos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono por cigarro produzido no território nacional, seguindo uma escala a vigorar a partir de janeiro de 2004 a janeiro de 2005, da seguinte forma: a partir de janeiro de 2004, 14mg de alcatrão, 1,1 mg de nicotina e 11mg de CO; a par-tir de janeiro de 2005, 10 mg de alcatrão, 0,7 mg de nicotina e 8mg de CO.

Fica determinado ainda que, nas embalagens e maços dos derivados de tabaco, constarão, de forma visível, os teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono, bem como informações, discriminadas para cada produto citado, sobre os potenciais danos à saúde do consumidor, dos não fumantes e ao meio ambien-

te, sob pena de multa ao fabricante e distribuidores e recolhimento e distribuição do produto.

Em outro dispositivo, a proposição proíbe a mani-pulação genética ou química para aumentar a concen-tração ou liberação de nicotina para o fumante, como forma de aumentar a sua dependência, prática que implicará pena de multa ao fabricante e distribuidores e recolhimento e destruição do produto.

O projeto proíbe, ainda, o consumo de derivados de tabaco produtores de fumaça em ambientes públicos fechados, sob pena de multa ao usuário e proprietário do estabelecimento.

Outro dispositivo obriga os fabricantes de deriva-dos de tabaco, a seu próprio ônus, a fornecerem se-mestralmente aos órgãos de controle ambiental e de saúde pública o resultado de análises independentes realizadas por terceiros, que comprovem a composição de seus produtos, bem como os danos à saúde dos consumidores. Fica ao encargo do órgão de controle ambiental a realização de análises e inspeções regu-lares nos laboratórios dos fabricantes, tendo em vista o controle do uso de aditivos químicos que aumentem a liberação de nicotina.

A venda de derivados de tabaco a menores fica condicionada à autorização expressa dos pais ou res-ponsáveis, com imposição de multa ao estabelecimento comercial infrator de 1.000 a 10.000 vezes o valor do maço de cigarros vendido.

O projeto cria, ainda, a Taxa sobre Poluição Cau-sada por Derivados do Fumo – TPF, equivalente a 3% do valor de cada cigarro, com o objetivo de, entre outros, custear a fiscalização, recuperação e manutenção dos padrões de qualidade ambiental do ar e campanhas públicas de combate ao fumo.

A proposição prevê que os recursos oriundos da TPF serão creditados semestralmente pelo fabricante diretamente na conta do IBAMA e que o Poder Execu-tivo regulará a arrecadação e a fiscalização da taxa.

Finalmente, o projeto estabelece penalidades para as infrações previstas na norma, que poderão ser de advertência, multa, suspensão, cancelamento de licenças e interdição temporária ou definitiva do estabelecimento, conforme o caso.

Não foram apresentadas emendas no prazo re-gimental.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

Cabe à Comissão de Economia, Indústria e Co-mércio proferir parecer sobre o mérito econômico da matéria em tela.

O desincentivo ao tabagismo por parte do Po-der Público através de restrições legais é tendência

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46652 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

internacional que vem sendo acolhida pela legislação brasileira. Recentemente, aprovou-se um aumento da limitação da propaganda de produtos fumígenos, bem como proliferam iniciativas para coibir o uso destes produtos em locais públicos ou transferir o ônus do tratamento e da prevenção dos malefícios causados pelo fumo á própria indústria produtora.

A iniciativa do ilustre Deputado José Divino propõe a limitação dos teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono contidos nos cigarros comercializados no País. Adicionalmente, estabelece uma série de restri-ções ao uso desta classe de produtos e impõe requi-sitos adicionais de advertência aos consumidores, no intuito de melhor esclarecê-los sobre os malefícios do fumo tanto no que tange à saúde dos usuários, como em relação à saúde dos fumantes passivos e ao meio ambiente. Cria, finalmente, obrigações para órgãos públicos e institui taxa sobre os derivados de tabaco.

Do ponto de vista econômico, qualquer iniciati-va que logre reduzir o número de fumantes, no médio prazo, concorrerá para a melhoria da saúde pública, da produtividade dos trabalhadores e diminuirá o impacto fiscal das despesas com tratamentos das moléstias causadas pelo uso continuado do tabaco. Nesse sen-tido, a iniciativa é meritória.

Não obstante, cabem algumas correções que, a nosso ver, mereceriam ser introduzidas. Primeira-mente, o projeto proíbe o consumo de derivados de tabaco produtores de fumaça em ambientes públicos fechados. A nosso ver, tal medida é muito abrangente e carece de melhor definição. Já há diversas outras iniciativas que tratam da questão, mormente em nível municipal. Dada a complexidade destas definições, o caráter genérico da proibição e o impacto social que tal medida acarretaria em cada comunidade, não nos parece adequado que a proposta prospere em uma legislação federal, sem melhor avaliação.

Em segundo lugar, a criação de uma taxa que tenha a mesma base de cálculo de um imposto já existente só pode ser instituída por lei complementar. De maneira subjacente, a elevação da carga tributária sobre o setor, que já possui elevadas alíquotas, pode-rá vir a agravar um problema que hoje já existe, que é o da comercialização ilegal, no mercado interno, de produtos destinados à exportação. A nosso ver, por-tanto, para que o projeto prospere, seria importante a utilização do instrumento legislativo adequado.

Ademais, a data fixada para o início do cumpri-mento das determinações supracitadas, janeiro de 2004, deve ser alterada, em função de a mesma já ter sido ultrapassada durante o período de tramitação do projeto. Alteramos, pois, para junho de 2004 e junho de

2005, respectivamente, as referências a janeiro de 2004 e janeiro de 2004 constantes no projeto original.

Diante do exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 853, de 2003, na forma do Substi-tutivo anexo.

Sala da Comissão, 29 de março de 2004. – Depu-tada Yeda Crusius, Relatora.

1º SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 853, DE 2003

Dispõe sobre o teor máximo de alca-trão, nicotina e monóxido de carbono (CO) por cigarro produzido e consumido em todo Território Nacional.

O Congresso Nacional decreta: Art.4º Esta lei dispõe sobre o teor máximo per-

mitido de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono por cigarro produzido e consumido em todo o Territó-rio Nacional.

Art.5º O teor máximo permitido de alcatrão, nico-tina e monóxido de carbono (CO) por cigarro produzido e consumido em todo o Território Nacional será de:

I – a partir de junho de 2004;a) 14 mg de alcatrão;b) 1,1 mg de nicotina;c) 11 mg de CO.II – a partir de junho de 2005:a) 10 mg de alcatrão;b) 0,7 mg de nicotina;c) 8 mg de CO.

Art.6º Os fabricantes de produtos fumígenos fi-cam obrigados a divulgar, nas embalagens e maços de seus produtos, em letras visíveis a olho nu, os teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono contidos em cada unidade do produto, bem como os malefícios causados por cada substância à saúde do consumidor, à saúde dos não-fumantes que as inalarem passiva-mente e ao meio ambiente.

Art.7º A manipulação genética ou química dos produtos fumígenos por parte dos fabricantes ou dis-tribuidores, visando ao aumento da concentração ou liberação de nicotina para o fumante, constitui práti-ca proibida, sujeitando os infratores à pena de multa, cassação de licença ambiental e recolhimento e des-truição do produto.

Parágrafo único. O órgão federal de controle am-biental realizará análises e inspeções regulares nos laboratórios dos fabricantes de produtos fumígenos, para controlar o uso das técnicas de manipulação mencionadas no caput deste artigo.

Art.8º Os fabricantes de produtos fumígenos fi-cam obrigados a fornecer semestralmente aos órgãos

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de controle ambiental e de saúde pública o resultado de análises independentes, realizadas por terceiros de comprovada idoneidade, que comprovem a composi-ção de seus produtos.

Art.9º A venda de produtos fumígenos a menores de idade se condiciona à autorização expressa dos pais ou responsáveis.

Parágrafo único. A infração à restrição expressa no caput sujeita o estabelecimento comercial a multa equivalente ao montante de 1.000 (mil) a 10.000 (dez mil) vezes o valor da mercadoria adquirida.

Art.10º As infrações às disposições desta Lei se-rão apuradas em processo administrativo, sujeitando os infratores às seguintes penas, sem prejuízo das já definidas nos artigos anteriores e de outras previstas em lei:

a) – advertência;b) – multa;c) – suspensão e/ou cancelamento de

licenças;d) – interdição temporária ou definitiva

do estabelecimento.

Art.11º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 29 de março de 2004. – Depu-tada Yeda Crusius, PSDB/RS.

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

Em complementação ao parecer já apresentado a esta Comissão, após análise mais criteriosa, apre-sentamos algumas modificações adicionais a serem introduzidas no Substitutivo em anexo.

Primeiramente, no que tange à data de entrada em vigor dos teores máximos, bem como aos próprios limites estabelecidos na proposição, entendemos que caberia manter os limites originais do projeto, fixando-os em 10 mg de alcatrão, 1,0 mg de nicotina e 10 mg de CO, modificações que passariam a valer a partir de dezembro de 2004, para permitir a adaptação dos fabricantes. A nova relação entre os componentes limi-tados é introduzida com base em informações de que a viabilidade técnica de fabricação o exige, já que há uma interdependência entre estes teores.

Em relação à divulgação dos teores, considera-mos fundamental que as embalagens e maços dos produtos fumígenos apresentem, de forma visível a olho nu, as informações adequadas ao esclarecimento do consumidor, o que vem ao encontro dos princípios de proteção da livre escolha dos usuários. O projeto original, no entanto, acrescenta a obrigação de que sejam igualmente relatadas nas embalagens os danos à saúde que cada componente causa, o que, ao nosso

juízo, implicaria grande dificuldade de consecução, em função da impossibilidade de se esgotarem as infor-mações necessárias em espaço tão pequeno. Por esta razão, optamos por suprimir este dispositivo.

Em relação à obrigatoriedade de apresentação semestral aos órgãos de controle ambiental e de saú-de pública, por parte dos fabricantes, de resultados de análises laboratoriais que comprovem a composição dos produtos, entendemos que tal procedimento deve, em primeiro lugar, ser direcionado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, por ser este o órgão que, atualmente, já trata formalmente da questão. A nosso ver, a periodicidade semestral é exagerada, ra-zão pela qual a alteramos para anual. Ademais, nos parece importante que as análises estejam acompa-nhadas de laudos detalhados identificando o laboratório e o responsável pela análise, para garantir a qualidade da informação contida nas análises possa ser checada em face das normas técnicas vigentes.

Diante do exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 853, de 2003, na forma do Substi-tutivo anexo.

Sala da Comissão, 27 de maio de 2004. – Depu-tada Yeda Crusius, Relatora

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 853, DE 2003

Dispõe sobre o teor máximo de alca-trão, nicotina e monóxido de carbono (CO) por cigarro produzido e consumido em todo Território Nacional.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta lei dispõe sobre o teor máximo per-

mitido de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono por cigarro produzido e consumido em todo o Territó-rio Nacional.

Art. 2º O teor máximo permitido de alcatrão, nico-tina e monóxido de carbono (CO) por cigarro produzido e consumido em todo o Território Nacional será de:

I – a partir de junho de 2004;d) 14 mg de alcatrão;e) 1,1 mg de nicotina;f) 11 mg de CO.II – a partir de dezembro de 2004:d) 10 mg de alcatrão;e) 1,0 mg de nicotina;f) 10 mg de CO.

Art. 3º Os fabricantes de produtos fumígenos fi-cam obrigados a divulgar, nas embalagens e maços de seus produtos, em letras visíveis a olho nu, os teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono contidos em cada unidade do produto.

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46654 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Art. 4º A manipulação genética ou química dos produtos fumígenos por parte dos fabricantes ou dis-tribuidores, visando ao aumento da concentração ou liberação de nicotina para o fumante, constitui práti-ca proibida, sujeitando os infratores à pena de multa, cassação de licença ambiental e recolhimento e des-truição do produto.

Parágrafo único O órgão federal de controle am-biental realizará análises e inspeções regulares nos laboratórios dos fabricantes de produtos fumígenos, para controlar o uso das técnicas de manipulação mencionadas no caput deste artigo.

Art. 5º Os fabricantes de produtos fumígenos ficam obrigados a fornecer anualmente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA o resultado de análises que comprovem a composição de seus produtos.

Parágrafo único. As análises a que se referem o caput deste artigo deverão ser acompanhadas de laudos analíticos informando o nome e endereço do laboratório no qual se realizaram, bem como a iden-tificação do responsável técnico pelas mesmas, pre-viamente registrado na ANVISA.

Art. 6º A venda de produtos fumígenos a meno-res de idade se condiciona à autorização expressa dos pais ou responsáveis.

Parágrafo único A infração à restrição expressa no caput sujeita o estabelecimento comercial a multa equivalente ao montante de 1.000 (mil) a 10.000 (dez mil) vezes o valor da mercadoria adquirida.

Art. 7º As infrações às disposições desta lei se-rão apuradas em processo administrativo, sujeitando os infratores às seguintes penas, sem prejuízo das já definidas nos artigos anteriores e de outras previstas em Lei:

e) – advertência;f) – multa;g) – suspensão e/ou cancelamento de

licenças;h) – interdição temporária ou definitiva

do estabelecimento.

Art. 8º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 27 de maio de 2004. – Deputada Yeda Crusius.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 853/2003, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Yeda Crusius, que apresentou Complementação de Voto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gonzaga Mota – Presidente, Reginaldo Lopes – Vice-Presidente, Edson Ezequiel, Jorge Boeira, Lupércio Ramos, Nelson Marquezelli, Osório Adriano, Reinaldo Betão, Ronaldo Dimas, Vittorio Medioli, Bismarck Maia, Paulo Afonso e Zico Bronzeado.

Sala da Comissão, 21 de outubro de 2004. – Depu-tado Gonzaga Mota, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.875-A, DE 2003 (Do Sr. Bismarck Maia)

Institui os Centros de Ensino Esporti-vo e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela rejeição (relator: DEP. COLOMBO).

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura; Turismo e Desporto; e Constituição e Justiça e de Redação (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

Este projeto de lei determina a implantação de centros de ensino esportivo nos municípios brasileiros, por intermédio do Ministério da Educação – MEC e do Ministério do Esporte – ME.

Os centros de ensino esportivo destinam-se a oferecer aos estudantes da rede pública de ensino, em caráter obrigatório, atividades físicas e prática despor-tiva no contraturno escolar.

Consistirão de parques desportivos dotados dos equipamentos necessários e assegurarão aos estu-dantes atenção integral à saúde e a complementação alimentar.

O MEC e o ME serão os responsáveis por im-plantar áreas dotadas com os equipamentos neces-sários.

O PL determina que o Poder Executivo regula-mente o modelo dos centros e a quantidade de uni-dades a serem implantadas com base em critérios de proporcionalidade, de acordo com o porte da cidade e do número de matrículas nas unidades da rede pú-blica de ensino.

No prazo regimental não foram apresentadas emendas.

II – Voto do Relator

Este PL obriga aos estudantes das escolas pú-blicas a prática da educação física e a iniciação às modalidades desportivas, pois, nos termos da jus-tificação, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46655

Nacional –LDB não teria instituído o desporto como atividade curricular obrigatória, de forma a impedir a prática intensiva nas escolas e, com isso, inviabilizar a descoberta de novos talentos, o treinamento de esportistas de alto rendimento e a formação de uma nação competitiva no desporto. A LDB, entretanto, por meio da mudança na redação do art. 26, define, de forma inequívoca, a educação física como com-ponente curricular obrigatório. Além disso, prescreve, como uma das diretrizes a orientar os conteúdos cur-riculares da educação básica, a promoção do des-porto educacional e o apoio às práticas desportivas não-formais.

A preocupação em descobrir talentos entre os estudantes e em treiná-los para transformá-los em atletas de alto nível é louvável, mas não prioritária no âmbito do desporto escolar público. De acordo com o art. 217 da Constituição Federal, um dos prin-cípios que regem o dever do Estado em fomentar atividades desportivas formais e não-formais como direito de cada um é o da destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para o des-porto de alto rendimento. O desporto educacional evita a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes e tem por finalidade alcançar o desenvol-vimento integral do indivíduo e sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer. Não se confunde, portanto, com desporto de rendimento ou com práticas intensivas.

Por outro lado, tornar obrigatória a presença dos estudantes em novo turno escolar é praticamente im-plementar a jornada escolar em tempo integral nas re-des de ensino público municipal e estadual, por meio de lei federal, o que contraria o artigo 34 da LDB . Nos termos desse dispositivo, fica a critério dos sistemas de ensino ministrar ou não o ensino fundamental em tempo integral.

Diante do exposto, voto pela rejeição do PL n.º 1.875, de 2003, do ilustre Deputado Bismarck Maia.

Sala da Comissão, 6 de julho de 2004. – Depu-tado Colombo, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 1.875/2003, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Colombo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Carlos Abicalil – Presidente, César Bandeira e João Matos – Vice-Presidentes, Átila Lira, Bonifácio de Andrada, Celcita Pinheiro, Chico Alencar, Eduardo Seabra, Gastão Vieira, Iara Bernardi, Ivan Valen-

te, Kelly Moraes, Lobbe Neto, Milton Monti, Nilson Pinto, Osvaldo Coelho, Professor Irapuan Teixeira, Rogério Teófilo, Suely Campos, Colombo, Eduardo Barbosa, Osmar Serraglio, Selma Schons e Sérgio Miranda.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2004. – Depu-tado Carlos Abicalil, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.421-A, DE 2003 (Do Sr. Adelor Vieira)

Dispõe sobre a destinação aos não – fumantes de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) do total dos lugares nos restau-rantes, lanchonetes e assemelhados loca-lizados em todo Território Nacional; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimen-to Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação, com substitutivo (relator: DEP. BISMARCK MAIA).

Despacho: Às Comissões de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

Propõe o Deputado Adelor Vieira o Projeto de Lei No. 2.421, de 2003, que em seu art. 1o. reserva aos não tabagistas 50% do total dos lugares disponíveis nos restaurantes, lanchonetes, pizzarias e assemelhados em todo o Território Nacional.

Pretende a iniciativa, de acordo com o autor, pro-teger os não fumantes do risco de, por se tornarem, nesses recintos, fumantes passivos, contraírem as do-enças resultantes da inalação da fumaça do cigarro, do charuto ou do cachimbo.

Para preservar a saúde das pessoas que não fumam, o PL 2.421 busca evitar o convívio, em área comum, de fumantes e não fumantes.

A proposição estabelece que, para tanto, serão, nesses estabelecimentos públicos, indicados os luga-res destinados aos não fumantes, por intermédio de colocação do sinal internacional de interdição à práti-ca do tabagismo.

Estabelece ainda a iniciativa que a fiscalização do cumprimento da Lei será definida mediante regu-lamentação, que estabelecerá as sanções cabíveis aos infratores.

É o Relatório.

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46656 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

II – Voto

É louvável a iniciativa do Deputado Adelor Viei-ra, pois buscar proteger a saúde das pessoas que não fumam ou que deixaram, por razões diversas, de consumir produtos fumígeros.

No entanto, entendo, salvo melhor juízo, que reservar, em restaurantes, bares e similares área es-pecífica para os não fumantes não os salvaguarda de inalarem monóxido de carbono e os demais elementos químicos de natureza maléfica, liberados pela queima de nicotina e do alcatrão.

Na realidade, a mera destinação, em um mesmo ambiente, de área para os não fumantes e os fuman-tes não impede, em hipótese alguma, que aqueles se tornem fumantes passivos

Essa realidade foi constatada, por exemplo, à época em que, no Brasil, as aeronaves comerciais de transporte de passageiros destinavam assentos em áreas específicas para não fumantes e para fu-mantes.

Enquanto aos primeiros eram reservados assen-tos na parte da frente das aeronaves, aos tabagistas era assegurado o direito de fumar nos assentos loca-lizados na segunda metade dos aparelhos.

Em um ambiente fechado, artificialmente venti-lado e pressurizado, a fumaça produzida pela queima dos cigarros evolava-se, contaminando os passageiros não fumantes que consumiam oxigênio contaminado sob todos os aspectos.

Em decorrência desse fato, e também em face do risco de incêndio representado pelo hábito de fumar a bordo, portaria do Departamento de Aeronáutica Civil – DAC proibiu o consumo de cigarros em todos os avi-ões comerciais de transporte de passageira. Prática, por sinal, banida em âmbito internacional.

Assim, se aprovada a iniciativa do Deputado Ade-lor Vieira em sua versão original, os freqüentadores não fumantes dos ambientes focalizados pelo Projeto de Lei em questão não estarão, de fato, protegidos dos imensos malefícios decorrentes da inalação dos ele-mentos liberados pela queima de produtos fumígeros. O que, conforme já atestou a Organização Mundial de Saúde, causa uma quantidade crescente de vítimas em todo o mundo.

Pelo exposto, votamos pela APROVAÇÃO do PROJETO DE LEI Nº 2.241, de 2003, nos TERMOS DO SUBSTITUTIVO que ora, em anexo, apresento.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 2.421, DE 2003

Dispõe sobre a proibição de fumar em restaurantes, bares e similares em todo o Território Nacional.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o É proibido fumar em áreas internas, de

convivência comum, destinadas ao atendimento dos consumidores não fumantes e fumantes, no interior de restaurantes, bares e similares em todo o Territó-rio Nacional.

§1o Todos os estabelecimentos comerciais que se enquadrem no disposto no caput indicarão essa in-terdição pela exibição, em locais de fácil visualização, do sinal internacional de proibição de fumar.

§ 2o O consumo de produtos fumígeros só po-derá ser realizado no interior de restaurantes, bares e similares, assegurado aos consumidores não fuman-tes área reservada, separada, fechada e ventilada por qualquer sistema de renovação do ar.

Art. 2o Em áreas externas de convivência comum dos restaurantes, bares e similares serão destinados 50% (cinqüenta por cento) das mesas disponíveis aos não fumantes.

Parágrafo único. A indicação dos lugares desti-nados aos não fumantes será feita com a colocação, sobre as mesas e em locais de fácil visualização, do sinal internacional de proibição de fumar.

Art. 3º A fiscalização do cumprimento desta Lei será definida no ato de sua regulamentação e estabe-lecerá as sanções cabíveis aos infratores.

Art. 4o O Poder Executivo regulamentará esta Lei em 180 (cento e oitenta) dias.

Art. 5o Revogam-se as disposições em contrá-rio.

Sala das Sessões, 18 de maio de 2004. – Depu-tado Bismarck Maia, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com substitutivo, o Pro-jeto de Lei nº 2.421/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Bismarck Maia.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gonzaga Mota – Presidente, Reginaldo Lopes – Vice-Presidente, Edson Ezequiel, Jorge Boeira, Lupércio Ramos, Nelson Marquezelli, Osório Adriano, Reinaldo

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46657

Betão, Ronaldo Dimas, Vittorio Medioli, Bismarck Maia, Paulo Afonso e Zico Bronzeado.

Sala da Comissão, 21 de outubro de 2004. – Depu-tado Gonzaga Mota, Presidente,

PROJETO DE LEI Nº 2.903-A, DE 2004 (Do Sr. Gonzaga Patriota)

Institui o Dia Nacional do Forrozeiro; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, com substitutivo (relator: DEP. DOMICIANO CABRAL).

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O projeto de lei em pauta, de autoria do Depu-tado Gonzaga Patriota, propõe a instituição do “Dia Nacional do Forrozeiro”, tendo como referência a data de 02 de agosto, quando se homenageia o fale-cimento do músico e compositor pernambucano Luiz Gonzaga do Nascimento.

Nos termos do art. 54 do Regimento Interno desta Casa, o projeto foi distribuído às Comissões de Edu-cação e Cultura (CEC) e de Constituição e Justiça e de Redação (CCJR).

Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas ao projeto. Cabe-nos, agora, por de-signação da Presidência da CECD, a elaboração do parecer, onde nos manifestaremos acerca do mérito cultural da proposição.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

A instituição de datas comemorativas e homena-gens a determinadas figuras da cultura brasileira tem por finalidade precípua o resgate de nossa memória como instrumento de afirmação da cidadania e de va-lorização da identidade nacional.

A própria Constituição de 1988, corroborando com esse preceito, estabeleceu, em seu art. 215, § 1º, que “a lei disporá sobre a fixação de datas comemora-tivas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais”.

O presente projeto de lei, ao instituir o “Dia Na-cional do Forrozeiro” vai nessa direção, ao definir o dia 02 de agosto para a comemoração dessa efeméride,

em alusão à data de falecimento de um dos maiores músicos e compositores da Música Popular Brasi-leira. Estamos nos referindo ao pernambucano Luiz Gonzaga do Nascimento (1912-1989) que, com sua magnífica sanfona, compôs músicas antológicas do cancioneiro popular. Quem não se emociona ao ouvir os primeiros acordes de “Asa Branca”, de sua autoria e de Humberto Teixeira.

“Quando olhei a terra ardendoQual fogueira de São JoãoEu perguntei a Deus do céuPor que tamanha judiaçãoQue braseiro, que fornalhaNenhum um pé de plantaçãoPor falta d’água perdi meu gadoMorreu de sede meu alazãoAté mesmo a asa brancaBateu asas do sertãoEntão eu disse adeus RosinhaGuarda contigo meu coração”

A exemplo de outras leis similares como a que instituiu o “Dia Nacional do Choro” (Lei nº 10.000, de 04.09.2000), em homenagem a Alfredo da Rocha Viana Júnior (Pixinguinha), sugerimos uma modifi-cação na proposta apresentada. Ao invés de instituir o “Dia Nacional do Forrozeiro”, consideramos mais correto definir o dia 02 de agosto como “Dia Nacio-nal do Forró”, em homenagem a Luiz Gonzaga do Nascimento.

A instituição de uma data comemorativa à uma rica tradição da música brasileira constitui o reco-nhecimento à nossa diversidade cultural, além de prestar uma justa homenagem a Luiz Gonzaga- o “Rei do Baião”. Neste sentido, votamos pela aprova-ção do PL nº 2.903, de 2004, nos termos do substi-tutivo anexo.

Sala da Comissão, em de julho de 2004. – Depu-tado Domiciano Cabral, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 2.903, DE 2004

Institui o Dia Nacional do Forró.

O Congresso Nacional decreta:Art 1 º Fica instituído o Dia Nacional do Forró,

a ser comemorado, anualmente, no dia 02 de agosto, em homenagem a Luiz Gonzaga do Nascimento, o Rei do Baião.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.”

Sala da Comissão, em de julho de 2004. – Depu-tado Domiciano Cabral.

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46658 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemen-te, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 2.903/2004, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Domi-ciano Cabral.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Carlos Abicalil – Presidente, César Bandeira e João Matos – Vice-Presidentes, Átila Lira, Celcita Pinhei-ro, Chico Alencar, Eduardo Seabra, Gastão Vieira, Iara Bernardi, José Ivo Sartori, Lobbe Neto, Marinha Raupp, Osvaldo Biolchi, Professor Irapuan Teixeira, Rogério Teófilo, Colombo, Eduardo Barbosa, Humber-to Michiles, Márcio Reinaldo Moreira, Murilo Zauith, Paulo Rubem Santiago e Vanderlei Assis.

Sala da Comissão, 6 de outubro de 2004. – Depu-tado Carlos Abicalil, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.044-A, DE 2004 (Do Sr. Jefferson Campos)

Permite pequenas empresas presta-doras de serviços e profissionais autôno-mos a manter como sede de sua empresa sua própria residência; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômi-co, Indústria e Comércio, pela aprovação, com substitutivo (relator: DEP. RONALDO DIMAS).

Despacho: Às Comissões de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 3.044, de 2004 estabelece em seu artigo primeiro que as pequenas empresas prestadoras de serviço, assim como os profissionais autônomos, ficam autorizados a manter como sede de sua empresa sua própria residência.

Em seu segundo artigo, determina que a proposi-ção, se transformada em lei, entrará em vigor na data da sua publicação.

O projeto de lei foi distribuído à então Comissão de Economia, Indústria e Comércio (hoje, Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comér-cio) e à de Constituição e Justiça e de Redação (ora denominada Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania).

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas no âmbito deste Colegiado.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O objetivo da propositura, como explicitado em sua justificação, é facilitar a criação de empregos, por meio da permissão da instalação de empresas na residência do proprietário. A rigor, não se trata de autorização para que qualquer empresa se instale na residência de seu proprietário, mas apenas aque-las pequenas firmas prestadoras de serviços, assim como empreendimentos típicos dos profissionais au-tônomos, como escritórios de advocacia, consultórios médicos, etc.. Vale dizer, empresas com baixo nível de poluição.

Meritória a proposição, embora possa levar ao comprometimento de certas vizinhanças.

O mérito está em facilitar a legalização de peque-nas empresas e tornar mais barata a sua operação, na medida em que, ao dividir o mesmo espaço entre residência e empresa, o empreendedor estará, na rea-lidade, deixando de incorrer no custo de um aluguel.

O Brasil é um país pobre, ansioso por se desen-volver, no qual a legislação e as normas criaram a esd-rúxula situação de dificultar a instalação e a operação de nove em cada dez das suas empresas. A informalidade é apenas uma das conseqüências desta contradição. Outra é a proliferação de situações de facto, as quais o saber popular denominou “para inglês ver”, situações que, em verdade, vêem comprometer a credibilidade do Estado e, portanto, o desenvolvimento econômico, na medida em que possibilitam a existência de leis “que pegam” e de leis que “não pegam”.

Consideramos que escoimar nossa legislação de normas que se prestem a este tipo de “seleção” é parte do processo de construção do Brasil que queremos. Mais ainda, na medida em que se reconhece, cada vez mais, a importância de normas jurídicas claras em seu significado e universais em sua aplicação, para a definição de um marco regulatório e de uma prática social propícios ao desenvolvimento econômico, torna-se necessário incorporar à legislação práticas vigentes na sociedade. Certamente, desde que tais práticas não representem ameaça à vida em comunidade.

De fato, uma vez que a instalação de empre-sas, mesmo que pequenas, em residências, pode vir a comprometer a qualidade de vida dos vizinhos, há que se buscar alternativa que possibilite aproveitar os aspectos positivos da proposição em tela e evitar tal tipo de comprometimento.

Neste sentido, apresentamos um substitutivo ao presente projeto de lei, determinando que a instalação

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46659

de tais empresas ficará na dependência da autorização dos vizinhos laterais, frontais e posteriores à residên-cia onde se pretende a instalação da empresa. Aliás, esta prática já existe em diversas cidades brasileiras, sendo a Capital Federal uma delas, pelo menos para algumas de suas regiões ou bairros.

Parece-nos, contudo, que a matéria poderá vir a ser questionada futuramente, sob a alegação de invadir a competência privativa do Município, como estabe-lecem os artigos 30, incisos I e VIII, e 182, parágrafo 1º, da Constituição Federal.

Em que pese tal possível restrição, levando em conta os méritos da proposição e a necessidade pre-mente de geração de empregos no País, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 3.044, de 2004, na for-ma de Substitutivo.

Sala da Comissão, 10 de agosto de 2004. – Depu-tado Ronaldo Dimas, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 3.044/2004, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Ronaldo Dimas, contra os votos dos Deputados Reginaldo Lopes e Nelson Marquezelli. O Deputado Osório Adriano apresentou voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gonzaga Mota – Presidente, Reginaldo Lopes – Vice-Presidente, Edson Ezequiel, Jorge Boeira, Lupércio Ramos, Nelson Marquezelli, Osório Adriano, Reinaldo Betão, Ronaldo Dimas, Vittorio Medioli, Bismarck Maia, Paulo Afonso e Zico Bronzeado.

Sala da Comissão, 21 de outubro de 2004. – Depu-tado Gonzaga Mota, Presidente.

VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO OSÓRIO ADRIANO

I – Considerações sobre o Projeto

O Ilustre Deputado Jefferson Campos, autor do Projeto em foco, apresentou-o com o objetivo de es-timular o surgimento e consolidação de milhares de micro e pequenos estabelecimentos de empresários, especialmente de profissionais autônomos, e promover por este meio a redução da informalidade econômica e absorção de atuais desempregados.

Não obstante esse elogiável intuito, a via susci-tada para consecução do objetivo colimado oferece riscos sociais e de segurança extremamente prejudi-ciais à ordem pública.

É claro que o Brasil precisa com urgência aumen-tar a geração de empregos. Todos os anos milhões de pessoas chegam ao mercado de trabalho e não encon-

tram vagas disponíveis. Nesse sentido, muitas ações têm sido empreendidas nos últimos anos com o intuito de expandir a oferta de trabalho. Uma das áreas que tem recebido atenção especial é a das micro e peque-nas empresas. Para tanto, instituiu-se o SIMPLES, o Estatuto da Micro – empresa e criaram-se novas linhas de crédito, entre outras medidas. É certo que essas providências, embora importantes, são ainda insuficien-tes. Há ainda muito por ser feito na área do acesso ao crédito, do apoio às exportações, da desoneração da folha de pagamentos etc.

A par disso, porem a questão da segurança pú-blica se tornou central para a sociedade brasileira. A violência urbana, todos assistimos, aumentou assusta-doramente nos últimos anos. A permissão de que ativi-dades comerciais ou de prestação de serviços possam se realizar em residências pode aumentar considera-velmente os riscos para os moradores. O intenso mo-vimento de pessoas entrando e saindo das empresas, confundindo-se com os residentes, poderia implicar graves problemas e trazer muita intranqüilidade.

O problema da falta de segurança é tão grave que é cada vez mais freqüente a proibição em muitos edifícios residenciais, da entrega de encomendas de pizzarias, de farmácias, de padarias diretamente nos apartamentos; as entregas são feitas na portaria.

Imagine-se, então, a situação de balbúrdia e in-tranqüilidade a que estariam sujeitos os moradores de um edifício ou condomínio residencial qualquer onde residam também, e ali estabeleçam nas suas várias unidades, advogados, contadores, médicos, analistas clínicos, enfermeiras, massagistas, barbeiros, salão de beleza, psicanalistas, dentistas, agentes de turismo, veterinários e outros mais profissionais, que necessa-riamente deverão no conjunto atender um fluxo incon-trolável de clientes e pessoas não identificadas!

Os estacionamentos privativos, os corredores, elevadores ou vias de acesso, e até alguma área desti-nada a lazer e repouso de crianças , idosos e familiares estariam tolhidos ao uso normal em face do trânsito e ocupação de terceiros .

Acreditamos, pois, que os benefícios de redução de custos de instalação para os pequenos prestadores de serviços e profissionais autônomos não compen-sariam os custos morais e financeiros supervenientes para os demais circum-vizinhos, já que seriam gerados transtornos e despesas adicionais de segurança impre-visíveis, com reflexos negativos inclusive na valorização imobiliária dos conjuntos residenciais pertinentes..

Este projeto estaria também, em choque com os zoneamentos pré – determinados, existentes nas ci-dades, em função das normas urbanísticas peculiares e das medidas preventivas sanitárias, de segurança e

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46660 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

integridade das pessoas físicas e do patrimônio pri-vado e público.

II – Voto

Diante da evolução da arquitetura e urbanismo que buscam a modernização das nossas cidades, se-torizando atividades diferenciadas: escolas, comércios, indústrias, residências, assim por diante, não podemos abrir mão da estruturação das nossas cidades dentro de normas que condicionem o seu desenvolvimento com garantias do bem estar social.

Brasília, por exemplo, especialmente no seu Plano Piloto, não obstante alguns erros como a inicial per-missão para a construção de residências geminadas, extremamente prejudiciais à privacidade dos seus moradores, tem se preservado em seu traçado a dis-tribuição setorial de atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços, segregando os conjuntos residenciais em conexão com áreas de lazer, entrete-nimentos infanto-juvenis e centros-escolares.

Seria um flagelo a liberalização de atividades econômicas nas áreas residenciais mencionadas.

Por todo o exposto, voto pela rejeição do Projeto de Lei 3.044, de 2004.

Sala da Comissão, 22 de junho de 2004. – Depu-tado Osório Adriano, Relator.

PROJETO DE LEI Nº 3.112-A, DE 2004 (Do Sr. Dilceu Sperafico)

Dispõe sobre a importação realizada por membros de associações ou coope-rativas de pequenos empresários impor-tadores; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela rejeição (relator: DEP. LU-PÉRCIO RAMOS).

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

O projeto em tela permite que as microempre-sas e as empresas de pequeno porte que se filiarem a associações ou cooperativas de importadores, de-vidamente cadastradas nesta categoria na Secretaria da Receita Federal, importem mensalmente, por via terrestre ou fluvial, de cidades fronteiriças situadas em países limítrofes com o Brasil, para a revenda no mer-

cado nacional, mercadorias, no limite de US$ 3.000,00 por empresa, respeitando limites globais estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal.

Estabelece em 20% o Imposto sobre a Importa-ção dentro de tais limites, percentual que corresponde a Imposto de Importação e a Imposto sobre Produtos Industrializados. Proíbe que importações realizadas na forma da proposição não ocorram em intervalos menores do que trinta dias. A proposição determina ainda que, em tais casos, o despacho de importação seja simplificado.

No prazo regimental de 5 sessões, não foram apresentadas emendas. Além desta Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, a proposição será apreciada pela Comissão de Finan-ças e Tributação e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.

É o relatório.

II – Voto do Relator

É fato que o desemprego é dos mais graves pro-blemas que o Brasil enfrenta no momento, como bem argumentou a proposição em tela. Também é verdade que a atividade informal se desenvolveu enormemen-te no País. Todas as grandes cidades são obrigadas a conviver diariamente com a presença de camelôs, ocupando praças e calçadas que deveriam estar dis-poníveis para a livre circulação de pedestres.

Sabe-se que boa parte das mercadorias comer-cializadas pelo setor informal é importada em sua maior parte ilegalmente. Não há que se questionar a afirmação do ilustre Proponente quanto à idoneidade da maioria das pessoas envolvidas nesse tipo de atividade. A falta de emprego, muitas vezes, deixa poucas opções de geração de renda para a sobrevivência.

Ocorre que a proposição facilita uma atividade que, a rigor, é extremamente nociva ao País. Se os produtos importados vendidos pelos sacoleiros, atual-mente sem impostos, ou – se aprovado o projeto, com baixa tributação, geram renda para as pessoas que ali desenvolvem atividades, eles, por outro, acarretam um brutal desemprego na indústria nacional. Afinal, como é possível competir com uma mercadoria estrangeira que não paga impostos? Ou, se aprovada a proposi-ção, com produtos que pagam menos impostos do que os produtos brasileiros?

Tal atividade, entendemos, deveria ser alvo de fiscalização mais intensa. É preciso que o Governo pare de tolerá-la, permitindo que o contrabando se dissemine pelo País. O efetivo da Polícia Federal e da Secretaria da Receita Federal nas zonas de fronteiras precisa, pois, ser ampliado.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46661

Por outro lado, é urgente que se reforcem os esforços nacionais de geração de emprego e renda. Para tanto, são necessárias políticas setoriais de apoio à agricultura, à indústria, ao comércio e aos serviços em geral. Além disso, é necessário per-sistir nos esforços de manutenção de um ambiente macroeconômico saudável, com preços estáveis e crescimento sustentável, bem como insistir nas re-formas institucionais que incentivem a realização de negócios no Brasil.

Não podemos, ao contrário, seguir por caminhos que, aparentemente, melhoram a situação de algu-mas pessoas, mas que pioram a economia como um todo. Entendemos que é o caso da proposição que ora examinamos, a despeito dos melhores propósitos de seu autor.

Ante o exposto, votamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 3.112, de 2004.

Sala da Comissão, 9 de agosto de 2004. – Depu-tado Lupércio Ramos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realiza-da hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.112/2004, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Lupércio Ramos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gonzaga Mota – Presidente, Reginaldo Lopes – Vice-Presidente, Edson Ezequiel, Jorge Boeira, Lupércio Ramos, Nelson Marquezelli, Osório Adriano, Reinaldo Betão, Ronaldo Dimas, Vittorio Medioli, Bismarck Maia, Paulo Afonso e Zico Bronzeado.

Sala da Comissão, 21 de outubro de 2004. – Depu-tado Gonzaga Mota, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.186-A, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

Acrescenta dispositivo à Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio, pela aprovação (relator: DEP. BISMARCK MAIA).

Despacho: Às Comissões de Desenvol-vimento Econômico, Indústria d Comércio;de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

De autoria do deputado Carlos Nader, o Projeto de Lei No. 3.186 busca modificar o Art. 9o. da Lei No. 4.591, de 16 de dezembro de 1964, para permitir a participação de locatários, assegurando-lhes direito a voto, na elaboração da convenção de condomínio e nas assembléias gerais, ordinárias ou extraordinárias.

O objetivo precípuo da propositura tem por fulcro de estender o direito do voto aos locatários para que possam eles manifestar-se, de maneira ativa e demo-crática, quando da no tocante à administração condo-minial, posto que, como ressaltou o autor do Projeto de Lei, são esses “os reais participantes da vida cotidiana do shopping center”.

Busca, assim, a proposição ampliar o direito efetivo de manifestação dos locatários, que assim disporia de um bônus em contrapartida aos ônus que lhes cabem.

Aberto o prazo regimental para recebimen-to de emenda, nenhuma foi apresentada ao PL Nº. 3.186/04.

É o Relatório

II – Voto

Por força da legislação em vigor, não é dado direi-to ao locatário participar, de fato e de direito, na rotina administrativa dos condomínios. Esse impedimento, no que diz respeito aos locatários de espaços em edifica-ções com características de shopping center implica, salvo melhor juízo, um flagrante prejuízo.

Do ponto de vista formal, o fato de se estender àqueles que alugam lojas e/ou salas comerciais o direito a ter voz ativa no dia-a-dia administrativo de edifica-ções de objetivos comerciais não implica, em absoluto, qualquer risco ao direito constituído à propriedade do proprietário do imóvel.

Na realidade, ao assegurar aos locatários a salvaguarda de defender não apenas os seus direi-tos, tendo em vista ser ele um interessado direto, imediato, nas decisões do condomínio, assegura a iniciativa da lavra do deputado Carlos Nader uma relação não apenas a democratização do relaciona-mento condominial.

Mas, ao mesmo tempo, transforma, em definitivo, o locatário em parceiro efetivo do empreendimento comer-cial, ao conferir-lhe voz ativa para participar de decisões que afetam, diretamente, seus interesses imediatos.

Por entender que a propositura adequa a lei vi-gente, de 1964, aos novos usos, hábito e consumos da sociedade brasileira, votamos pela aprovação do PROJETO DE LEI Nº 3.186, de 2004.

Sala da Comissão, 1º de setembro de 2004. – Deputado Bismarck Maia, Relator.

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46662 Sexta-feira 29 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.186/2004, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Bismarck Maia.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gonzaga Mota – Presidente, Reginaldo Lopes – Vice-Presidente, Edson Ezequiel, Jorge Boeira, Lupércio Ramos, Nelson Marquezelli, Osório Adriano, Reinaldo Betão, Ronaldo Dimas, Vittorio Medioli, Bismarck Maia, Paulo Afonso e Zico Bronzeado.

Sala da Comissão, 21 de outubro de 2004. – Depu-tado Gonzaga Mota, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.196-A, DE 2004 (Do Sr. André Luiz)

Cria o sistema automatizado de fiscali-zação tributária; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela rejeição (relator: DEP. RO-NALDO DIMAS).

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

O projeto de lei em tela objetiva obrigar os es-tabelecimentos comerciais, industriais e de serviços a colocarem à disposição da Secretaria da Receita Federal terminais de acesso aos seus sistemas de computadores e caixas registradoras, de forma a per-mitir o acompanhamento instantâneo das operações realizadas.

A proposição estabelece que a Secretaria da Receita Federal notificará o contribuinte sempre que precisar ter acesso ao sistema. Determina ainda que o Poder Executivo disporá e regulamentará a lei, es-tabelecendo os prazos e técnicas para a completa implantação do sistema.

No prazo regimental de 5 sessões não foram apresentadas emendas. Além desta Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, o projeto tramitará pela Comissão de Finanças e Tri-butação e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Muito se fala sobre a sonegação fiscal no Brasil. Argumenta-se que empresas evadem tributos, que se utilizam de brechas da lei para pagar menos, que faltaria no Brasil o sentimento de cidadania tributária, em que os contribuintes pagam seus tributos porque se sentem parte de uma grande comunidade e com ela querem contribuir.

O fato, contudo, é que a carga tributária brasileira, em torno de 36% do PIB, é das mais altas do mundo, superando a da Alemanha, a do Canadá, a dos Estados Unidos. É, de longe, a mais alta da América Latina.

Além disso, os entraves burocráticos que as em-presas enfrentam são inúmeros. Recente pesquisa do Banco Mundial revelou que se levam 152 dias para abrir uma empresa e até 10 anos para concluir um processo de falência no Brasil. A regulamentação trabalhista, por sua vez, é extremamente rígida. Muitos direitos e de-veres que poderiam ser tratados por livre negociação entre patrões e empregados são estabelecidos por lei, desestimulando a contratação. Poder-se-iam mencionar diversos outros pequenos, médios ou grandes óbices ao pleno desenvolvimento do setor privado no Brasil, cuja enumeração seria cansativa.

A proposição em tela, a despeito dos nobres pro-pósitos de seu autor, Deputado André Luiz, introduz uma dificuldade adicional para as empresas. Trata-se de uma nova obrigação para aqueles que já têm obri-gações em demasia.

Concordamos que a administração tributária deve aperfeiçoar seus mecanismos de fiscalização, confor-me argumenta a justificação do projeto. Tal aperfeiço-amento não pode, todavia, dar-se à custa das empre-sas. O que estas precisam, para gerar os empregos e a renda de que o Brasil tanto precisa, é de simplifica-ção, de desoneração, de redução de encargos. Des-sa maneira, poderemos ser realmente competitivos e aumentar de forma expressiva nossa participação no comércio mundial.

Ante o exposto, votamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 3.196, de 2004.

Sala da Comissão, 10 de agosto de 2004. – Depu-tado Ronaldo Dimas, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realiza-da hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.196/2004, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Ronaldo Dimas.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gonzaga Mota – Presidente, Reginaldo Lopes – Vice-Presidente, Edson Ezequiel, Jorge Boeira, Lupércio

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 29 46663

Ramos, Nelson Marquezelli, Osório Adriano, Reinaldo Betão, Ronaldo Dimas, Vittorio Medioli, Bismarck Maia, Paulo Afonso e Zico Bronzeado.

Sala da Comissão, 21 de outubro de 2004. – Depu-tado Gonzaga Mota, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.774-A, DE 2004 (Do Sr. Carlos Nader)

Torna obrigatório o fornecimento de cadeiras de rodas para deficientes físicos e idosos em estabelecimentos centrais de compras e shopping centers; tendo pare-cer da Comissão de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio, pela apro-vação (relator: DEP. BISMARCK MAIA).

Despacho: Às Comissões de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

De autoria do deputado Carlos Nader, o Proje-to de Lei nº 3.774 objetiva contingenciar as grandes superfícies comerciais, como centrais de compras e shopping centers, a assegurarem aos portadores de deficiências físicas e aos idosos o direito de disporem, obrigatoriamente, de acesso a serviços de cadeiras de rodas, a fim de garantir a esses segmentos da sociedade, portadores de necessidades específicas, acima de tudo especiais, de serviços adequados à sua mobilidade.

Em seu artigo 1º, estabelece a iniciativa que os estabelecimentos de compras e shopping centers serão obrigados a disponibilizar, gratuitamente, cadeiras de rodas para deficientes físicos e idosos. Em seu artigo 2o., o projeto de lei esclarece que a utilização do referido equipamento será restrita à área do estabelecimento comercial, ao qual compete manter o equipamento em perfeita condição de uso.

Já no seu artigo 3º, a proposta dispõe que o esta-belecimento comercial focalizado por esta proposição informará, por intermédio de placas indicativas afixa-das em seu interior – e em em local de efetiva visibili-dade – onde o público-alvo da medida terá acesso às cadeiras de rodas.

Ademais, em seu artigo 4o., o PL nº. 3.774/04, estabelece que afrontada a lei, será imputada aos esta-belecimentos infratores multa diária de 500 UFIR´s.

É o Relatório.

II – Voto

Garantir aos portadores de necessidades espe-ciais e aos idosos condições de mobilidade efetiva em grandes superfícies destinadas ao comércio é uma obrigação. Afinal, esses segmentos da população bra-sileira têm, indiscutivelmente, direito à plena acessibili-dade, até como forma de usufruirem os bens tangíveis da democracia.

Não resta dúvida de que a iniciativa, por inclu-dente, reúne méritos incontestes, posto que asse-gura àqueles que, momentânea ou definitivamente, enfrentam problemas de locomoção para freqüen-tarem, com mobilidade, os ambientes abrangidos pela iniciativa parlamentar do ilustre deputado Car-los Nader.

Na realidade, ao buscar assegurar a esses seg-mentos da população uma salvaguarda específica, o projeto é, sem sombra de dúvida, meritório e extre-mamente abrangente. Ademais, garante a iniciativa, a esses segmentos, na qualidade de consumidores, acesso efetivo ao mercado por meio de uma oferta singela de um serviço diferenciado.

Por entender que a propositura é, de fato, de grande alcance social, votamos pela aprovação do PROJETO DE LEI Nº. 3.774, de 2004.

Sala da Comissão, 1º de setembro de 2004. – Deputado Bismarck Maia, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realiza-da hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.774/2004, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Bismarck Maia.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Gonzaga Mota – Presidente, Reginaldo Lopes – Vice-Presidente, Edson Ezequiel, Jorge Boeira, Lupércio Ramos, Nelson Marquezelli, Osório Adriano, Reinal-do Betão, Ronaldo Dimas, Vittorio Medioli, Bismarck Maia, Paulo Afonso e Zico Bronzeado.

Sala da Comissão, 21 de outubro de 2004. – Depu-tado Gonzaga Mota, Presidente.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORAPresidente:JOÃO PAULO CUNHA - PT - SP1º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PFL - PE2º Vice-Presidente:LUIZ PIAUHYLINO - PTB - PE1º Secretário:GEDDEL VIEIRA LIMA - PMDB - BA2º Secretário:SEVERINO CAVALCANTI - PP - PE3º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO4º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Suplente de Secretário:GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE2º Suplente de Secretário:WILSON SANTOS - PSDB - MT3º Suplente de Secretário:CONFÚCIO MOURA - PMDB - RO4º Suplente de Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:Angela Guadagnin, Antônio Carlos Biffi, Vignatti, Durval Orlato,Fernando Ferro, Henrique Fontana, Iara Bernardi, Iriny Lopes,Ivan Valente, João Grandão, José Eduardo Cardozo, JoséPimentel, Luiz Sérgio, Maria do Rosário, Nilson Mourão, NeydeAparecida, Orlando Desconsi, Paulo Pimenta, Paulo Rocha,Roberto Gouveia, Wasny de Roure e Zezéu Ribeiro.

PMDBLíder: JOSÉ BORBA

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho, Sandra Rosado, Benjamin Maranhão,Asdrubal Bentes, André Luiz, Adelor Vieira, Osvaldo Biolchi,Carlos Eduardo Cadoca, Leandro Vilela, Osmar Serraglio, MauroBenevides, Henrique Eduardo Alves, Wilson Santiago, JorgeAlberto, Zé Gerardo, José Divino, Rose de Freitas, JaderBarbalho, Silas Brasileiro e Takayama.

PFLLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

Vice-Líderes:Rodrigo Maia (1º Vice), Roberto Brant, Murilo Zauith, Kátia Abreu,José Roberto Arruda, Luiz Carlos Santos, José Rocha, AntonioCarlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado,Abelardo Lupion, Paulo Bauer, Pauderney Avelino, Nice Lobão,José Carlos Machado, Moroni Torgan, Ney Lopes e CorauciSobrinho.

PPLíder: PEDRO HENRY

Vice-Líderes:Celso Russomanno (1º Vice), José Linhares, Francisco Dornelles,Romel Anizio, Ivan Ranzolin, Francisco Appio, Mário Negromonte,Ricardo Fiuza, Ricardo Barros, Sergio Caiado, Professor IrapuanTeixeira, André Zacharow, Reginaldo Germano e Julio Lopes.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Ricarte de Freitas (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, José Carlos Elias,

Ricardo Izar, Pastor Reinaldo, Marcondes Gadelha, Iris Simões,Paes Landim, Ronaldo Vasconcellos e Jackson Barreto.

PSDBLíder: CUSTÓDIO MATTOS

Vice-Líderes:Alberto Goldman (1º Vice), Jutahy Junior, Zenaldo Coutinho,Yeda Crusius, Antonio Cambraia, Ronaldo Dimas, Lobbe Neto,Carlos Alberto Leréia, Antonio Carlos Mendes Thame, Luiz CarlosHauly, João Almeida, Antonio Carlos Pannunzio e WalterFeldman.

Bloco PL, PSLLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Miguel de Souza, Carlos Rodrigues, Inaldo Leitão, LincolnPortela, João Paulo Gomes da Silva, Carlos Mota, MaurícioRabelo, Aracely de Paula, Luciano Castro, Paulo Marinho, JoãoMendes de Jesus e Almir Moura.

PPSLíder: JÚLIO DELGADO

Vice-Líderes:Lupércio Ramos (1º Vice), B. Sá, Cláudio Magrão, Maria Helena,Geraldo Resende e Cezar Silvestri.

PSBLíder: RENATO CASAGRANDE

Vice-Líderes:Dr. Evilásio (1º Vice), Dr. Ribamar Alves, Isaías Silvestre e PastorFrancisco Olímpio.

PDTLíder: DR. HÉLIO

Vice-Líderes:Pompeo de Mattos (1º Vice), Álvaro Dias e Severiano Alves.

PCdoBLíder: RENILDO CALHEIROS

Vice-Líderes:Jamil Murad, Perpétua Almeida e Inácio Arruda.

PSCLíder: PASTOR AMARILDO

Vice-Líderes:Renato Cozzolino (1º Vice) e Zequinha Marinho.

PVLíder: EDSON DUARTE

Vice-Líderes:Deley e Sarney Filho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

Liderança do GovernoLíder: PROFESSOR LUIZINHO

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ THOMAZ NONÔ

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PMDBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PPSPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáAntonio Nogueira - PTCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PDTDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBGervásio Oliveira - PDTHélio Esteves - PTJanete Capiberibe - PSB

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - S.PART.Jader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTRaimundo Santos - PLVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PPSCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PPSPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPSAnselmo - PTConfúcio Moura - PMDBEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNilton Capixaba - PTB

AcreHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PLJúnior Betão - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBRonivon Santiago - PPZico Bronzeado - PT

TocantinsDarci Coelho - PPEduardo Gomes - PSDBHomero Barreto - PTBKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSCRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAntonio Joaquim - PPCésar Bandeira - PFLClóvis Fecury - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNeiva Moreira - PDTNice Lobão - PFLPaulo Marinho - PLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PP

CearáAlmeida de Jesus - PLAníbal Gomes - PMDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSDBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBGonzaga Mota - PSDBInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBLeônidas Cristino - PPSManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PMDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBRoberto Pessoa - PLRommel Feijó - PTBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PPSCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTBetinho Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBLavoisier Maia - PSBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PMDB

ParaíbaBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBDamião Feliciano - PP

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Domiciano Cabral - PSDBInaldo Leitão - PLLúcia Braga - PTLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PTBPhilemon Rodrigues - PTBRicardo Rique - PLWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Eduardo Cadoca - PMDBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PFLJoaquim Francisco - PTBJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PTBMarcos de Jesus - PLMaurício Rands - PTMiguel Arraes - PSBOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTPedro Corrêa - PPRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRicardo Fiuza - PPRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - S.PART.Severino Cavalcanti - PP

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJosé Thomaz Nonô - PFLJurandir Boia - PSBOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLIvan Paixão - PPSJackson Barreto - PTBJoão Fontes - S.PART.Jorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PFLJoão Leão - PLJonival Lucas Junior - PTBJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PFLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PFLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PFLNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - PLReginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAnderson Adauto - PLAracely de Paula - PLAthos Avelino - PPSBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PSCCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PLCarlos Willian - PSCCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PFLCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PTBEdmar Moreira - PLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PLJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PPSLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMário Assad Júnior - PLMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair - PTOdelmo Leão - PPOsmânio Pereira - PTBPaulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFL

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Romel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBRonaldo Vasconcellos - PTBSaraiva Felipe - PMDBSérgio Miranda - PCdoBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PSDB

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJosé Carlos Elias - PTBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PPAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PLAndré Luiz - PMDBAntonio Carlos Biscaia - PTBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Rodrigues - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PTDeley - PVDr. Heleno - PPEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - S.PART.Fernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PTBJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSLJorge Bittar - PTJosé Divino - PMDBJosias Quintal - PMDBJuíza Denise Frossard - S.PART.Julio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLindberg Farias - PTLuiz Sérgio - PTMaria Lucia - PMDBMiro Teixeira - PPSMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLRenato Cozzolino - PSCRoberto Jefferson - PTBRodrigo Maia - PFLSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PMDB

São PauloAlberto Goldman - PSDBAloysio Nunes Ferreira - PSDBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Evilásio - PSBDr. Hélio - PDTDr. Pinotti - PFLDurval Orlato - PTEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAGilberto Kassab - PFLGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PTJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PMDBJoão Batista - PFLJoão Herrmann Neto - PPSJoão Paulo Cunha - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Antonio Fleury - PTBLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PFLMariângela Duarte - PTMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PTPaulo Kobayashi - PSDBPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLRubinelli - PTSalvador Zimbaldi - PTBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PLVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Feldman - PSDBWanderval Santos - PLZarattini - PTZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCelcita Pinheiro - PFL

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Lino Rossi - PSBPedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDBWelinton Fagundes - PL

Distrito FederalAlberto Fraga - PTBJorge Pinheiro - PLJosé Roberto Arruda - PFLManinha - PTOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTatico - PTBWasny de Roure - PT

GoiásBarbosa Neto - PSBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PTBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PPLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Chaves - PMDBProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLSergio Caiado - PPVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PTBGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PMDBAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PPAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - S.PART.Hermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Borba - PMDBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBPaulo Bernardo - PT

Ricardo Barros - PPSelma Schons - PTTakayama - PMDB

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdison Andrino - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PPJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PFLVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTAry Vanazzi - PTAugusto Nardes - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJosé Ivo Sartori - PMDBJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - S.PART.Luis Carlos Heinze - PPMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBMilton Cardias - PTBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcisio Zimmermann - PTYeda Crusius - PSDB

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Leonardo Vilela (PP)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Assis Miguel do Couto (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Guilherme MenezesAnselmo OdairAssis Miguel do Couto Orlando DesconsiJoão Grandão Paulo PimentaJosias Gomes Rubens OtoniZé Geraldo Vignatti

PMDBAirton Roveda vaga do PTB Darcísio PerondiConfúcio Moura José Ivo SartoriMoacir Micheletto vaga do PSC Leandro VilelaOdílio Balbinotti Osvaldo ReisSilas Brasileiro Pedro ChavesWaldemir MokaZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAFábio Souto Abelardo LupionKátia Abreu Cleuber CarneiroRonaldo Caiado João Carlos Bacelar vaga do PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPAugusto Nardes Benedito de LiraDilceu Sperafico vaga do PSDB Cleonâncio FonsecaFrancisco Turra Érico Ribeiro vaga do Bloco PFL, PRONA

Leonardo Vilela Romel AnizioLuis Carlos Heinze 1 vagaNélio Dias vaga do PC do B

Zonta vaga do Bloco PFL, PRONA

PSDBAnivaldo Vale Bosco CostaAntonio Carlos MendesThame

Julio Semeghini

Júlio Redecker 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PTBCarlos Dunga Alberto FragaJosé Carlos Elias Joaquim FranciscoRommel Feijó Josué Bengtson(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLAlmir Sá Jorge PinheiroAnderson Adauto Mário Assad JúniorHeleno Silva Welinton Fagundes

PPSCezar Silvestri Júnior Betão

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Pompeo de Mattos

PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Zequinha Marinho

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 216-6403/6404/6406FAX: 216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Júnior Betão (PPS)1º Vice-Presidente: Agnaldo Muniz (PPS)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PDT)3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Josias GomesAntonio Nogueira Paulo RochaHenrique Afonso Terezinha FernandesNilson Mourão Zé Geraldo

PMDBAnn Pontes Mauro Lopes

Asdrubal Bentes(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAEnéas Elimar Máximo Damasceno2 vagas Nice Lobão

Vic Pires FrancoPP

Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL Suely CamposFrancisco Garcia 1 vagaZé Lima

PSDBHelenildo Ribeiro Anivaldo Vale vaga do PMDB

1 vaga João CasteloZenaldo Coutinho

PTB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Ricarte de Freitas1 vaga (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMiguel de Souza Luciano Castro(Dep. do PP ocupa a vaga) Raimundo Santos

PPSAgnaldo Muniz vaga do PMDB Lupércio RamosJúnior Betão Maria Helena vaga do PTB

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara

PDTDavi Alcolumbre Dr. Rodolfo PereiraGervásio Oliveira vaga do PTB

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PSCZequinha Marinho vaga do PMDB

Secretário(a): Cristiano Ferri Soares de FariaLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 216-6432FAX: 216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Gilberto Kassab (PFL)1º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Júlio Cesar (PFL)Titulares Suplentes

PTJorge Bittar Angela GuadagninMariângela Duarte Fernando FerroNazareno Fonteles Mauro PassosProfessor Luizinho Paulo DelgadoWalter Pinheiro Zarattini(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira vaga do PTB Confúcio Moura vaga do PT

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Aníbal Gomes vaga do PP Edson EzequielEduardo Cunha Luiz BittencourtHenrique Eduardo Alves Pastor Pedro RibeiroJader Barbalho Vieira ReisWilson Santiago Zé Gerardo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho José Carlos AraújoGilberto Kassab José Carlos Machado

João Batista vaga do PP (Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

José Mendonça Bezerra (Dep. do PDT ocupa a vaga)José RochaJúlio Cesar vaga do PDT

PPRicardo Barros Antonio JoaquimVanderlei Assis Augusto Nardes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Sandes Júnior

PSDBAriosto Holanda Alberto GoldmanJulio Semeghini Carlos Alberto LeréiaNarcio Rodrigues Nilson Pinto

PTBIris Simões Antonio Cruz(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Romeu Queiroz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLMário Assad Júnior Almir MouraPaulo Marinho Carlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA

Pedro Irujo vaga do PTB João Mendes de JesusRaimundo Santos Maurício Rabelo

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBJurandir Boia vaga do PT Renato CasagrandeLuiza Erundina

PDT(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Dr. Hélio vaga do Bloco PFL, PRONA

1 vagaPC do B

Jamil Murad Alice PortugalPSC

Costa Ferreira Pastor AmarildoS.PART.

Gustavo Fruet vaga do PMDB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 216-6452 A 6458FAX: 216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Maurício Rands (PT)1º Vice-Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiJosé Eduardo Cardozo Dra. ClairJosé Mentor Fátima BezerraLuiz Eduardo Greenhalgh Iara BernardiMaurício Rands Ivan ValenteOdair João AlfredoRubens Otoni José PimentelRubinelli Lindberg FariasSigmaringa Seixas Luiz Couto

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

Nelson Pellegrino

PMDBEliseu Padilha Ann PontesJefferson Campos Asdrubal BentesJosé Divino Cezar SchirmerMendes Ribeiro Filho João MatosMichel Temer Mauro BenevidesNelson Trad Sandra RosadoOsmar Serraglio 2 vagasTakayama

Bloco PFL, PRONAAntonio Carlos MagalhãesNeto

André de Paula

José Roberto Arruda Coriolano SalesLuiz Carlos Santos EnéasNey Lopes Laura CarneiroPaulo Magalhães Marcos AbramoVic Pires Franco Moroni Torgan vaga do PP

Vilmar Rocha Onyx LorenzoniRobson Tuma vaga do PC do B

Ronaldo Caiado vaga do PSB

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)PP

Darci Coelho Celso RussomannoIldeu Araujo Ivan RanzolinOdelmo Leão (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)Ricardo Fiuza 2 vagasWagner Lago

PSDBAloysio Nunes Ferreira Antonio Carlos PannunzioBosco Costa Átila LiraJoão Almeida Bonifácio de AndradaJutahy Junior Helenildo RibeiroVicente Arruda vaga do PT João Campos vaga do PSC

Zenaldo Coutinho Léo Alcântara(Dep. S.PART. ocupa avaga)

Wilson Santos (Licenciado)

PTBAntonio Cruz Jair BolsonaroEdna Macedo Jovair ArantesPaes Landim Luiz Antonio FleuryVicente Cascione Neuton Lima1 vaga Roberto Jefferson

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almeida de JesusCarlos Rodrigues Coronel AlvesEdmar Moreira Jaime MartinsInaldo Leitão João LeãoJoão Paulo Gomes da Silva Neucimar Fraga

PPSDimas Ramalho Agnaldo MunizRoberto Freire Colbert Martins

Fernando Coruja vaga do PP

PSBAlexandre Cardoso Isaías Silvestre

Gonzaga Patriota(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PDT

Alceu Collares Severiano AlvesPC do B

Sérgio Miranda(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PSC

Pastor Amarildo (Dep. do PSDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz Sarney FilhoS.PART.

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Juíza Denise Frossard vaga do

PSDB Roberto Magalhães vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 216-6494FAX: 216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Paulo Lima (PMDB)1º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Lopes (PP)3º Vice-Presidente: Jonival Lucas Junior (PTB)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha Antonio NogueiraMaria do Carmo Lara Luiz BassumaPaulo Bernardo Rubinelli(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Walter Pinheiro

PMDBLeandro Vilela vaga do PPS André LuizLuiz Bittencourt Max RosenmannOlavo Calheiros Silas BrasileiroPastor Pedro Ribeiro vaga do PV

Paulo LimaWladimir Costa vaga do PT

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Machado Marcelo Guimarães FilhoMarcos Abramo Ney LopesRobério Nunes (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Alexandre SantosJulio Lopes Ricardo Fiuza

PSDBPaulo Kobayashi Manoel SalvianoSebastião Madeira Professora Raquel Teixeira

PTBJonival Lucas Junior Alex Canziani(Dep. do PSC ocupa a vaga) Ricardo Izar

Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Amauri GasquesMedeiros Wellington Roberto

PPS(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dimas Ramalho

PSBJorge Gomes Givaldo Carimbão

PV(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Deley

PCdoBDaniel Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCRenato Cozzolino vaga do PTB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 216-6920 A 6922FAX: 216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Gonzaga Mota (PSDB)1º Vice-Presidente: Dr. Benedito Dias (PP)2º Vice-Presidente: Almeida de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Luiz Eduardo GreenhalghJorge Boeira Paulo BernardoLindberg Farias Vicentinho

Reginaldo Lopes Zico BronzeadoPMDB

Bernardo Ariston Luiz BittencourtCarlos EduardoCadoca

Odílio Balbinotti

Edson Ezequiel Paulo AfonsoBloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho Carlos MellesGerson Gabrielli Jairo CarneiroOsório Adriano (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPDr. Benedito Dias Delfim NettoSergio Caiado Nélio Dias

PSDBGonzaga Mota Bismarck Maia vaga do PV

Léo Alcântara vaga do PV Júlio RedeckerRonaldo Dimas vaga do PTB Yeda CrusiusVittorio Medioli

PTBNelson Marquezelli Armando Monteiro(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

Dr. Francisco Gonçalves vaga do Bloco PFL, PRONA

Enio TaticoBloco PL, PSL

Almeida de Jesus GiacoboReinaldo Betão Ricardo Rique

PPSLupércio Ramos Nelson Proença

PSB1 vaga 1 vaga

PV(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 27Telefones: 216-6601 A 6609FAX: 216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Silas Câmara (PTB)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Walter Feldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Cezar Schirmer (PMDB)Titulares Suplentes

PTAry Vanazzi Carlito MerssFátima Bezerra Devanir RibeiroTerezinha Fernandes Ivo JoséZezéu Ribeiro Maria do Carmo Lara

PMDBCezar Schirmer Jader BarbalhoJorge Alberto Leonardo PiccianiMauro Benevides Marinha Raupp(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClaudio Cajado Dr. Pinotti(Dep. do PPS ocupa a vaga) Francisco Rodrigues(Dep. do PTB ocupa a vaga) José Roberto Arruda

PPRomel Anizio Zé Lima

1 vaga(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PSDB

Walter Feldman Paulo KobayashiWilson Santos (Licenciado) Sebastião Madeira

PTBJackson Barreto José Carlos EliasJoaquim Francisco vaga do PDT Pastor FrankembergenJosé Chaves vaga do PMDB Tatico vaga do PP

Pedro Fernandes vaga do Bloco PFL, PRONA

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Ricardo Izar vaga do Bloco PL, PSL

Silas CâmaraBloco PL, PSL

Paulo Gouvêa Anderson Adauto(Dep. do PTB ocupa a vaga) Chico da Princesa

PPSIvan Paixão vaga do Bloco PFL, PRONA B. SáMaria Helena

PSBDr. Evilásio Barbosa Neto

PDT(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PC do BInácio Arruda 1 vagaSecretário(a): James Lewis Gorman JúniorLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 216-6551/ 6554FAX: 216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)2º Vice-Presidente: Jairo Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)Titulares Suplentes

PTIriny Lopes Adão PrettoLuci Choinacki Carlos AbicalilLuiz Couto Chico AlencarOrlando Fantazzini Luiz Alberto

Maria do Rosário vaga do PMDB

PMDBFernando Diniz (Dep. do PT ocupa a vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PFL, PRONAJairo Carneiro (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Zelinda Novaes(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a

vaga)PP

2 vagas José LinharesNilton Baiano

PSDBThelma de Oliveira João Almeida(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PTB2 vagas Marcus Vicente

Pastor ReinaldoBloco PL, PSL

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Lincoln Portela vaga do Bloco PFL, PRONA

Paulo GouvêaPPS

Geraldo Thadeu Cláudio MagrãoMiro Teixeira vaga do PMDB

PSBPastor Francisco Olímpio Lavoisier Maia

PDTMário Heringer vaga do Bloco PL, PSL Enio Bacci vaga do Bloco PFL, PRONA

PVLeonardo Mattos vaga do PSDB Edson Duarte vaga do PSDB

Secretário(a): Ruy dos Santos SiqueiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 216-6575FAX: 216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: César Bandeira (PFL)2º Vice-Presidente: João Matos (PMDB)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)

Titulares SuplentesPT

Carlos Abicalil ColomboChico Alencar Fátima BezerraIara Bernardi Gilmar MachadoIvan Valente Henrique AfonsoMaria do Rosário vaga do PSB Paulo Rubem SantiagoNeyde Aparecida Selma Schons vaga do PMDB

PMDBGastão Vieira vaga do PTB Luiz BittencourtJoão Matos Osmar SerraglioJosé Ivo Sartori Paulo LimaMarinha Raupp (Dep. do PT ocupa a vaga)Osvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONA

Celcita PinheiroAntonio Carlos Magalhães

NetoCésar Bandeira Clóvis FecuryOsvaldo Coelho Murilo Zauith

PPProfessor Irapuan Teixeira Márcio Reinaldo MoreiraSuely Campos Vanderlei Assis(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Domiciano CabralBonifácio de Andrada vaga do PP Eduardo BarbosaLobbe Neto Rafael GuerraNilson Pinto vaga do Bloco PL, PSL

Professora Raquel TeixeiraPTB

Eduardo Seabra Elaine CostaKelly Moraes Rommel Feijó(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMilton Monti Humberto Michiles(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wanderval Santos

PPSRogério Teófilo Athos Avelino

PSB(Dep. do PT ocupa a vaga) Luciano Leitoa

PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Sérgio Miranda

PSCCosta Ferreira vaga do PTB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 216-6622/6625/6627/6628FAX: 216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Nelson Bornier (PMDB)1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PP)2º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PT)3º Vice-Presidente: Carlos Willian (PSC)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Henrique FontanaJosé Pimentel Jorge BittarPaulo Rubem Santiago Jorge BoeiraVignatti José MentorVirgílio Guimarães Wasny de Roure

PMDBMarcelino Fraga vaga do PTB André LuizMax Rosenmann Eduardo CunhaNelson Bornier João MagalhãesPaulo Afonso 1 vagaPedro Novais

Bloco PFL, PRONA

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Coriolano Sales Gerson GabrielliEliseu Resende João BatistaFélix Mendonça José Carlos AraújoLuiz Carreira Júlio CesarMussa Demes vaga do Bloco PL, PSL Paulo Bauer vaga do PSC

Onyx Lorenzoni vaga do PC do B

Pauderney Avelino vaga do PSB

Roberto Brant vaga do PTB

PPAlexandre Santos vaga do PDT Feu RosaBenedito de Lira Francisco TurraDelfim Netto ZontaFrancisco Dornelles

PSDBAntonio Cambraia Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Ronaldo DimasYeda Crusius Vittorio Medioli

PTBArmando Monteiro Jonival Lucas Junior(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Militão(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Sandro Matos

Bloco PL, PSLJoão Leão Almir Sá(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

José Santana de Vasconcellos

PPSFernando Coruja Miro Teixeira

PSB(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Beto Albuquerque

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PSC

Carlos Willian(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 216-6654/6655/6652FAX: 216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: José Priante (PMDB)1º Vice-Presidente: André Luiz (PMDB)2º Vice-Presidente: João Magno (PT)3º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Luiz SérgioJoão Magno Professor LuizinhoWasny de Roure Roberto Gouveia(Dep. do PP ocupa a vaga) Virgílio Guimarães

PMDBAndré Luiz Aníbal GomesJoão Correia vaga do Bloco PL, PSL Nelson BornierJoão Magalhães Wladimir CostaJosé Priante

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Araújo José Carlos MachadoPaulo Bauer José Roberto Arruda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPLeodegar Tiscoski vaga do PT Dr. HelenoMárcio Reinaldo Moreira José Janene vaga do PV

Ronivon Santiago Odelmo LeãoSimão Sessim vaga do PV Pedro Corrêa vaga do PTB

PSDBAlberto Goldman Luiz Carlos HaulyManoel Salviano Walter Feldman

PTBElaine Costa (Dep. do PSC ocupa a vaga)Sandro Matos (Dep. do PP ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLAlmir Moura Carlos RodriguesCarlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA João Caldas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS(Dep. do PDT ocupa a vaga) Rogério Teófilo

PSBBarbosa Neto (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PDTEnio Bacci vaga do PPS Pompeo de Mattos vaga do PSB

PSCCabo Júlio vaga do PTB

Renato Cozzolino vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Edilson Saraiva AlencarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 216-6671 A 6675FAX: 216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: André de Paula (PFL)1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (PFL)2º Vice-Presidente: Colombo (PT)3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PL)Titulares Suplentes

PTColombo Orlando FantazziniLúcia Braga Tarcisio Zimmermann1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho 3 vagasMoraes Souza1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula Fernando de FabinhoMendonça Prado(Licenciado)

Laura Carneiro vaga do PTB

1 vagaPP

Nilton Baiano Enivaldo Ribeiro (Licenciado)1 vaga Ronivon Santiago

PSDB2 vagas Eduardo Gomes

Vicente ArrudaPTB

Marcondes Gadelha(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a

vaga)Roberto Jefferson 1 vaga

Bloco PL, PSLJaime Martins Inaldo Leitão1 vaga Marcos de Jesus

S.PART.João Fontes 2 vagas1 vaga

PSBLuiza Erundina vaga do PT

Secretário(a): Gardene Maria Ferreira de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 216-6692 / 6693FAX: 216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

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Presidente: Paulo Baltazar (PSB)1º Vice-Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)2º Vice-Presidente: César Medeiros (PT)3º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros AnselmoIvo José vaga do PTB Assis Miguel do CoutoJoão Alfredo Iriny LopesLeonardo Monteiro Nazareno FontelesLuciano ZicaLuiz Alberto vaga do PTB

PMDBOsvaldo Reis vaga do PDT José DivinoTeté Bezerra Luiz Bittencourt(Dep. do PV ocupa a vaga) Max Rosenmann1 vaga

Bloco PFL, PRONA(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Gervásio Silva

(Dep. do PSB ocupa a vaga) José Roberto Arruda1 vaga Milton Barbosa vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PSC ocupa a vaga)PP

Antonio Joaquim Sergio CaiadoDamião Feliciano (Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDBItamar Serpa Affonso Camargo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Antonio Carlos Mendes Thame

PTB(Dep. do PT ocupa a vaga) Paes Landim(Dep. do PT ocupa a vaga) Ronaldo Vasconcellos

Bloco PL, PSLJorge Pinheiro vaga do Bloco PFL, PRONA Pedro Irujo

Oliveira Filho(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Welinton Fagundes

PPSB. Sá Cezar Silvestri

PSBGivaldo Carimbão vaga do PSDB Janete CapiberibePaulo BaltazarRenato Casagrande vaga do Bloco PFL,

PRONA

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Davi Alcolumbre

PVEdson Duarte vaga do PMDB Jovino Cândido vaga do PP

Sarney Filho Marcelo OrtizS.PART.

Fernando Gabeira 1 vagaPSC

Carlos Willian vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 216-6521 A 6526FAX: 216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: João Pizzolatti (PP)1º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Eduardo ValverdeLuiz Bassuma Hélio EstevesLuiz Sérgio Luciano ZicaMauro Passos Vander Loubet

PMDB

Marcello Siqueira Alceste AlmeidaMoreira Franco João MatosRose de Freitas Josias Quintal(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Celcita Pinheiro vaga do PSC

Betinho Rosado vaga do PSC César BandeiraEduardo Sciarra Luiz Carlos SantosGervásio Silva Pauderney Avelino vaga do PDT

Robério NunesPP

Dr. Heleno Nelson MeurerJoão Pizzolatti Ricardo BarrosJosé Janene vaga do PMDB Simão Sessim vaga do PTB

Vadão Gomes vaga do PPS

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaNicias Ribeiro Lobbe NetoPaulo Feijó vaga do PSB

PTBMarcus Vicente vaga do PDT Edna MacedoOsmânio Pereira (Dep. do PP ocupa a vaga)Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLJoão Caldas Aracely de PaulaJosé Santana de Vasconcellos Miguel de Souza

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Leônidas Cristino

PSB(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Jurandir Boia

PDT

(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSC

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 216-6711 / 6713FAX: 216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Maninha (PT)2º Vice-Presidente: Marcos de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: André Zacharow (PP)Titulares Suplentes

PTManinha João MagnoPaulo Delgado Leonardo MonteiroZarattini Nilson MourãoZico Bronzeado Sigmaringa Seixas

PMDBEdison Andrino Marcelino FragaFernando Lopes Moreira FrancoVieira Reis (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Claudio CajadoFrancisco Rodrigues vaga do Bloco PL, PSL João Carlos BacelarJosé Thomaz Nonô Robério Nunes vaga do Bloco PL, PSL

Murilo Zauith Roberto Brant vaga do PTB

Vilmar RochaPP

André Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Luis Carlos Heinze vaga do PPS

Professor Irapuan Teixeira

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PSDBAntonio Carlos Pannunzio Aloysio Nunes FerreiraJoão Castelo Antonio Carlos Mendes ThameZulaiê Cobra Luiz Carlos Hauly vaga do PMDB

Professora Raquel TeixeiraPTB

Arnon Bezerra Jackson BarretoJair Bolsonaro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Pastor Frankembergen(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Lincoln Portela vaga do PMDB João Paulo Gomes da Silva

Marcos de Jesus(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSÁtila Lins (Dep. do PP ocupa a vaga)João Herrmann Neto vaga do PDT

PSB(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Dr. Evilásio

PDT(Dep. do PPS ocupa a vaga) Manato

PCdoBRenildo Calheiros vaga do PSB

PVLeonardo Mattos vaga do PMDB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PTB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 216-6739 / 6738 / 6737FAX: 216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Wanderval Santos (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Moroni Torgan (PFL)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTNelson Pellegrino Antonio Carlos BiscaiaPaulo Pimenta Maurício RandsVander Loubet Reginaldo Lopes

PMDBGilberto Nascimento Luiz BittencourtJosias Quintal 2 vagas(Dep. do PSC ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)Moroni Torgan 1 vaga

PPSandes Júnior Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PDT ocupa avaga)

Darci Coelho

Francisco AppioPSDB

Carlos Sampaio Zulaiê CobraJoão Campos (Dep. do S.PART. ocupa a vaga)

PTBAlberto Fraga Vicente CascioneRonaldo Vasconcellos 1 vaga

Bloco PL, PSLCoronel Alves Edmar MoreiraWanderval Santos (Dep. do PP ocupa a vaga)

PPSRaul Jungmann Roberto Freire

S.PART.

Babá Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Luciana GenroPDT

Pompeo de Mattos vaga do PP

PCdoBPerpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCCabo Júlio vaga do PMDB

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 216-6761 / 6762FAX: 216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Eduardo Paes (PSDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Dr. Francisco Gonçalves (PTB)3º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Dr. RosinhaGuilherme Menezes Durval OrlatoHenrique Fontana Luci ChoinackiRoberto Gouveia ManinhaSelma Schons Telma de Souza

PMDBBenjamin Maranhão Almerinda de CarvalhoDarcísio Perondi Jorge AlbertoHermes Parcianello vaga do PSC Silas BrasileiroSandra Rosado Teté BezerraSaraiva Felipe

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti José Mendonça BezerraElimar MáximoDamasceno

Zelinda Novaes

Milton Barbosa (Dep. do PSB ocupa a vaga)Nice Lobão 1 vaga

PPJosé Linhares André Zacharow(Dep. do PPS ocupa avaga)

Dr. Benedito Dias

(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBEduardo Barbosa Thelma de OliveiraEduardo Paes Walter FeldmanRafael Guerra 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Arnon Bezerra vaga do PP

Dr. Francisco Gonçalves Kelly MoraesHomero Barreto Marcondes Gadelha

Milton Cardias vaga do PSC

Osmânio PereiraBloco PL, PSL

Amauri Gasques Carlos MotaNeucimar Fraga Remi Trinta

PPSAthos Avelino Geraldo ThadeuGeraldo Resende vaga do PP

PSBDr. Ribamar Alves Alexandre Cardoso vaga do Bloco PFL, PRONA

Lavoisier Maia vaga do PP Jorge GomesPDT

Manato Mário HeringerPC do B

Jandira Feghali Jamil MuradPSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Flávio Alencastro

Page 110: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 216-6787 / 6781 A 6786FAX: 216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Tarcisio Zimmermann (PT)1º Vice-Presidente: Dra. Clair (PT)2º Vice-Presidente: Isaías Silvestre (PSB)3º Vice-Presidente: Luciano Castro (PL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaPaulo Rocha José Eduardo CardozoTarcisio Zimmermann Lúcia BragaVicentinho Neyde Aparecida

PMDBLeonardo Picciani Ann Pontes(Dep. do PTB ocupa a vaga) Luiz Bittencourt1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury (Dep. do PDT ocupa a vaga)Rodrigo Maia 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Mário NegromontePedro Corrêa Vadão Gomes

PSDBCarlos Alberto Leréia Ariosto Holanda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Carlos Sampaio

1 vaga Narcio RodriguesPTB

Jovair Arantes Arnaldo Faria de SáLuiz Antonio Fleury Eduardo SeabraMilton Cardias vaga do PMDB Homero Barreto vaga do PPS

Bloco PL, PSLLuciano Castro MedeirosRicardo Rique vaga do PSDB Paulo MarinhoSandro Mabel

PPSCláudio Magrão (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco Olímpio

PC do BDaniel Almeida 1 vagaVanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL,

PRONA

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PDTAlceu Collares vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 216-6805 / 6806 / 6807FAX: 216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: José Militão (PTB)1º Vice-Presidente: Pastor Reinaldo (PTB)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PPS)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado César MedeirosOrlando Desconsi vaga do PP João Grandão(Dep. do PTB ocupa avaga)

Mariângela Duarte

(Dep. do PTB ocupa avaga)

PMDBAlceste Almeida Edison Andrino(Dep. do PTB ocupa avaga)

Jefferson Campos

(Dep. do PTB ocupa avaga)

Marcelo Teixeira

Bloco PFL, PRONACleuber Carneiro Eduardo SciarraMarcelo Guimarães Filho José Rocha vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PP

(Dep. do PV ocupa a vaga) Ildeu Araujo(Dep. do PT ocupa a vaga) Julio Lopes

PSDBBismarck Maia Carlos Alberto Leréia(Dep. do PTB ocupa avaga)

Jutahy Junior

PTBAlex Canziani vaga do PT Philemon RodriguesEnio Tatico vaga do PSDB Ronaldo VasconcellosJosé MilitãoJosué Bengtson vaga do PT

Pastor ReinaldoRicarte de Freitas vaga do PMDB

Tatico vaga do PMDB

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Reinaldo Betão

João Tota(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PPS

Colbert Martins João Herrmann NetoPSB

Hamilton Casara Dr. Ribamar AlvesPCdoB

Renildo Calheiros vaga do Bloco PFL, PRONA

PVDeley vaga do PP

Secretário(a): Elizabeth Paes dos SantosLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 216-6831 / 6832 / 6833

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Wellington Roberto (PL)1º Vice-Presidente: Giacobo (PL)2º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)3º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Ary VanazziDevanir Ribeiro Zezéu RibeiroHélio Esteves (Dep. do PTB ocupa a vaga)Telma de Souza 1 vaga

PMDBMarcelo Castro Eliseu PadilhaMarcelo Teixeira Marcello SiqueiraMauro Lopes Osvaldo ReisPedro Chaves 1 vaga

Bloco PFL, PRONALael Varella Aroldo Cedraz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Cleuber Carneiro

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PL, PSLocupa a vaga)

PPFrancisco Appio Francisco GarciaMário Negromonte Leodegar Tiscoski

PSDBAffonso Camargo Nicias RibeiroDomiciano Cabral Paulo Feijó

PTB

Page 111: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

Neuton Lima Carlos DungaPhilemon Rodrigues Iris SimõesRomeu Queiroz vaga do PSC José Chaves vaga do PSC

Pedro Fernandes vaga do PT

Bloco PL, PSLAracely de Paula vaga do Bloco PFL, PRONA João Tota vaga do Bloco PFL, PRONA

Chico da Princesa vaga do PDT Milton MontiGiacobo Oliveira FilhoHumberto Michiles vaga do Bloco PFL, PRONA

Wellington RobertoPPS

Leônidas Cristino Átila LinsPSB

Beto Albuquerque Gonzaga PatriotaPDT

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Mário Heringer

PSC(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 216-6853 A 6856FAX: 216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Ary VanazziLindberg Farias Dra. ClairManinha Henrique FontanaPaulo Delgado Ivan ValenteRubens Otoni Luci ChoinackiTarcisio Zimmermann Paulo Pimenta

PFLFábio Souto Robério NunesJosé Thomaz Nonô (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcos Abramo 3 vagasNey LopesRonaldo Caiado

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAlberto Goldman Aloysio Nunes FerreiraAntonio Carlos Mendes Thame Luiz Carlos HaulyAntonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáRoberto Jefferson Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PLJoão Paulo Gomes da Silva Humberto Michiles1 vaga Paulo Marinho

PSB

Alexandre Cardoso Janete CapiberibeLuiza Erundina Renato Casagrande

PPSNelson Proença 1 vaga

PDTSeveriano Alves Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PRONA1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL COM A FINALIDADE DE DEFINIR AATUAÇÃO DESTA CASA NAS AÇÕES DESTINADAS A

IMPLEMENTAR AS PROVIDÊNCIAS REFERIDAS NA LEI Nº10.745, DE 9 DE OUTUBRO DE 2003, QUE DEFINE O ANO DE

2004 COMO O "ANO DA MULHER".Presidente: Jandira Feghali (PCdoB)1º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)2º Vice-Presidente: Iara Bernardi (PT)3º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Iriny LopesIara Bernardi Lúcia BragaLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário vaga do PDT Selma SchonsMariângela Duarte

PFLCelcita Pinheiro 3 vagasKátia AbreuLaura Carneiro

PMDBAlmerinda de Carvalho Marinha RauppRose de Freitas Teté BezerraSandra Rosado 1 vaga

PSDBThelma de Oliveira Professora Raquel TeixeiraYeda Crusius Zulaiê Cobra(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PPSuely Campos 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PTBElaine Costa 2 vagas1 vaga

PL

Maurício Rabelo(Dep. do PC do B ocupa a

vaga)PSB

Luiza Erundina Janete CapiberibePPS

Maria Helena 1 vagaPDT

(Dep. do PT ocupa a vaga) Severiano AlvesPC do B

Jandira Feghali Alice Portugal vaga do PL

Vanessa Grazziotin vaga do PP Perpétua AlmeidaS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

Page 112: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕESTRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OS

MANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHESNOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.

Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Luiz CoutoJosé Eduardo Cardozo Maria do Carmo LaraPaulo Delgado 4 vagasPaulo RochaRubens OtoniRubinelli

PFLAndré de Paula Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Rodrigo MaiaJairo Carneiro Ronaldo CaiadoMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)Nice Lobão 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo AlvesJefferson Campos

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) Leodegar TiscoskiPedro Corrêa Mário NegromonteRomel Anizio 1 vaga

PTBVicente Cascione Arnaldo Faria de Sá(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Luiz Antonio Fleury

PLJoão Paulo Gomes da Silva Carlos Nader vaga do PFL

Lincoln Portela Inaldo LeitãoOliveira Filho

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTManato Davi Alcolumbre

PC do BRenildo Calheiros 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo Ortiz

S.PART.Roberto Magalhães vaga do PTB

Secretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,

ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADROTEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OS

CARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente: Antonio Nogueira (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Relator: Átila Lira (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Nogueira 6 vagasCarlos AbicalilFátima BezerraJorge BoeiraOdairTarcisio Zimmermann

PFLJoão Carlos Bacelar Antonio Carlos Magalhães NetoLaura Carneiro José Roberto ArrudaNey Lopes 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBJefferson Campos Adelor VieiraJorge Alberto 3 vagasJosé Ivo SartoriLeonardo Picciani

PSDBÁtila Lira Ariosto HolandaEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoHelenildo Ribeiro 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPFeu Rosa Nilton BaianoNélio Dias Zé LimaSandes Júnior 1 vagaVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon RodriguesJosé Carlos Elias Ronaldo Vasconcellos

PLLuciano Castro MedeirosPaulo Marinho Welinton Fagundes

PSBGonzaga Patriota 2 vagasHamilton Casara vaga do PSDB

Pastor Francisco OlímpioPPS

Agnaldo Muniz Geraldo ThadeuPDT

Alceu Collares Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal 1 vagaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Luis Carlos Heinze (PP)

Page 113: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

Titulares SuplentesPT

Ary Vanazzi Antonio NogueiraEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 3 vagasNilson MourãoVignatti

PMDBAlceste Almeida Darcísio PerondiConfúcio Moura João MatosOsmar Serraglio Moacir MichelettoTeté Bezerra Nelson TradWaldemir Moka 1 vaga

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Ronaldo CaiadoFrancisco Rodrigues 3 vagasMurilo ZauithOnyx Lorenzoni

PPCleonâncio Fonseca vaga do PV Ivan RanzolinLuis Carlos Heinze vaga do PSB José JanenePedro Henry 1 vagaRonivon SantiagoSergio CaiadoZonta vaga do PSC

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Helenildo RibeiroJúlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBNelson Marquezelli Iris SimõesRicarte de Freitas Silas Câmara1 vaga 1 vaga

Bloco PL, PSLCarlos Mota Anderson AdautoInaldo Leitão Edmar Moreira1 vaga João Paulo Gomes da Silva

PPSMaria Helena Lupércio Ramos

PSB(Dep. do PP ocupa a vaga) Barbosa Neto

PDTGervásio Oliveira Dr. Rodolfo Pereira

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior sala 170-BTelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:

Relator: José Divino (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJoão AlfredoJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoJosé Roberto Arruda José Thomaz NonôLuiz Carlos Santos (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcelo Guimarães Filho 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJosé Divino Ann PontesJosé Ivo Sartori Osmar SerraglioMarcelino Fraga 2 vagasNelson Trad

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPCleonâncio Fonseca Ivan RanzolinDarci Coelho vaga do PFL 2 vagasDilceu SperaficoRicardo FiuzaWagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Antonio CruzVicente Cascione Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Edmar Moreira Inaldo Leitão vaga do PSDB

Mário Assad JúniorJosé Santana de

VasconcellosRaimundo Santos

PSB(Dep. do PSC ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas Ramalho

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)

Page 114: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni Paulo RochaZarattini 1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Pastor Pedro RibeiroJosé Borba Wilson SantiagoNelson Trad Zé Gerardo

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro Inaldo LeitãoSandro Mabel MedeirosValdemar Costa Neto Paulo Marinho

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSBDr. Evilásio Jorge Gomes

PDTÁlvaro Dias Mário Heringer

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

1995, DO SR. GERVÁSIO OLIVEIRA, QUE "MODIFICA OPARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

INCLUINDO O CERRADO NA RELAÇÃO DOS BIOMASCONSIDERADOS PATRIMÔNIO NACIONAL".

Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasManinha

Neyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Átila LiraProfessora Raquel Teixeira João CamposRonaldo Dimas (Dep. do PSB ocupa a vaga)Thelma de Oliveira 1 vaga

PPRomel Anizio Carlos SouzaSergio Caiado 2 vagasZé Lima

PTBRicarte de Freitas Ronaldo VasconcellosSandro Matos 1 vaga

PLJaime Martins Raimundo SantosMaurício Rabelo Ricardo Rique

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara vaga do PSDB

1 vaga 2 vagasPPS

Raul Jungmann Júnior BetãoPDT

Dr. Rodolfo Pereira Enio BacciPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 227-A, DE

2004, QUE "ALTERA OS ARTIGOS 37, 40, 144, 194, 195 E 201DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA DISPOR SOBRE A

PREVIDÊNCIA SOCIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (PEC PARALELA - ALTERANDO A EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003 - REFORMA DAPREVIDÊNCIA).

Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente: Antonio Joaquim (PP)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Devanir RibeiroHenrique Fontana Durval OrlatoJosé Pimentel Guilherme MenezesMaurício Rands Ivan ValenteNelson Pellegrino Mariângela DuarteNilson Mourão Paulo PimentaProfessor Luizinho Roberto Gouveia

PFLGervásio Silva Dr. PinottiJúlio Cesar Laura CarneiroMurilo Zauith Pauderney Avelino

Page 115: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

Onyx Lorenzoni Robson TumaRoberto Brant 2 vagasVilmar Rocha

PMDBAníbal Gomes Adelor VieiraFernando Diniz Mauro BenevidesJorge Alberto Silas BrasileiroOlavo Calheiros 2 vagasWilson Santiago

PSDBAlberto Goldman Antonio Carlos PannunzioAnivaldo Vale Bismarck MaiaEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoJoão Campos (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Yeda Crusius 1 vaga

PPAntonio Joaquim Benedito de LiraJosé Linhares Dr. Benedito DiasRonivon Santiago 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo IzarIris Simões Ricarte de FreitasLuiz Antonio Fleury 1 vaga

PLCarlos Rodrigues Almir MouraInaldo Leitão Chico da PrincesaMilton Monti Wellington Roberto

PSBDr. Evilásio Dr. Ribamar AlvesPaulo Baltazar Jurandir Boia

PPSLeônidas Cristino Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PVLeonardo Mattos Deley

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, DE2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro Wasny de Roure

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco Paulo Bauer

PMDBEduardo Cunha André LuizHenrique Eduardo Alves Ann PontesOsmar Serraglio Benjamin MaranhãoPedro Chaves José PriantePedro Novais Wilson Santiago

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman Ronaldo DimasZenaldo Coutinho Yeda Crusius

PPDelfim Netto Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Francisco Dornelles Feu RosaRomel Anizio Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Carlos RodriguesRaimundo Santos Humberto MichilesSandro Mabel Jaime Martins

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPSLupércio Ramos João Herrmann Neto

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

PC do BSérgio Miranda Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro 6 vagasManinhaNilson MourãoOrlando FantazziniPaulo DelgadoZarattiniZé Geraldo vaga do PMDB

PMDBFernando Lopes 5 vagasJoão CorreiaVieira ReisWilson Santiago(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues 4 vagasJoão Carlos BacelarMurilo Zauith

Page 116: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

Vilmar RochaPP

André Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Professor Irapuan Teixeira

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Edmar MoreiraCarlos Mota Inaldo LeitãoJoão Paulo Gomes da Silva Jaime Martins

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSBAlexandre Cardoso 1 vaga

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSCZequinha Marinho Carlos Willian

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 347-A, DE1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 2º DOARTIGO 57 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (INCLUINDO ODISPOSITIVO QUE PROÍBE A INTERRUPÇÃO DA SESSÃO

LEGISLATIVA SEM APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL).Presidente: Orlando Desconsi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Isaías Silvestre (PSB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Mauro PassosChico Alencar 5 vagasGilmar MachadoOrlando DesconsiSelma SchonsWalter Pinheiro

PFLCorauci Sobrinho Laura CarneiroDr. Pinotti Marcelo Guimarães FilhoMilton Barbosa 3 vagasVilmar Rocha1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho Alceste AlmeidaEdson Ezequiel João CorreiaNelson Bornier 2 vagasPedro Chaves

PSDBAlberto Goldman Átila LiraNicias Ribeiro Helenildo RibeiroRonaldo Dimas Paulo Kobayashi1 vaga Professora Raquel Teixeira

PPAndré Zacharow vaga do PDT 3 vagasCleonâncio FonsecaMárcio Reinaldo Moreira

Roberto Balestra (Licenciado)PTB

José Carlos Elias Milton Cardias1 vaga Pastor Reinaldo

PLCarlos Rodrigues Heleno SilvaWellington Roberto João Paulo Gomes da Silva

PSBIsaías Silvestre 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPSLeônidas Cristino Lupércio Ramos

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad Daniel Almeida

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, DO SR. LUIZ ANTONIO FLEURY, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO SECRETO NAS DECISÕESDA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (S.PART.)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTChico Alencar 6 vagasJosé Eduardo CardozoNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaJosé Ivo SartoriPaulo Afonso1 vaga

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Romel Anizio Márcio Reinaldo Moreira1 vaga 1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Átila Lira(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Bonifácio de Andrada

PTBLuiz Antonio Fleury Jovair Arantes(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLAlmir Sá João LeãoCarlos Rodrigues Mário Assad JúniorJoão Paulo Gomes da Silva Oliveira Filho

PPS

Page 117: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

Ivan Paixão Dimas RamalhoPSB

Alexandre Cardoso Renato CasagrandePDT

1 vaga Enio BacciPC do B

Renildo Calheiros Jamil MuradPSC

Costa Ferreira 1 vagaPV

Marcelo Ortiz Sarney FilhoS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Roberto Magalhães vaga do PTB

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcisio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula 5 vagasFábio SoutoJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado (Licenciado)

PMDBCezar Schirmer João CorreiaGilberto Nascimento vaga do PSB Osvaldo ReisMarcelo Castro Sandra RosadoMax Rosenmann 1 vagaPaulo Afonso

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter FeldmanYeda Crusius (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira André Zacharow vaga do PDT

José Linhares Antonio JoaquimSuely Campos Zonta

1 vagaPTB

Kelly Moraes Arnaldo Faria de SáMarcondes Gadelha 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Marcos de JesusOliveira Filho Wanderval Santos

PSBLuiza Erundina 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSAthos Avelino Geraldo Resende

PDTMário Heringer (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vaga

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcisio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Chico AlencarDra. Clair Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro João Grandão vaga do PSB

Neyde Aparecida Jorge BoeiraPaulo Rocha Orlando FantazziniTarcisio Zimmermann Zé Geraldo

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionJosé Thomaz Nonô Fernando de FabinhoKátia Abreu José Carlos AraújoMarcos Abramo Milton BarbosaRonaldo Caiado (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho Sandra RosadoAsdrubal Bentes 3 vagasBernardo AristonTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bosco CostaAnivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPAndré Zacharow Cleonâncio FonsecaWagner Lago Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Zé Lima Ivan Ranzolin

PTBHomero Barreto Alberto FragaJosué Bengtson Pastor Reinaldo

PLMedeiros Luciano CastroRicardo Rique (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luiza Erundina 1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDTEnio Bacci Dr. Rodolfo Pereira

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PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSCPastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PEC 524-A, DE 2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, AFIM DE INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃO

HIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".

Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho José Carlos AraújoJosé Carlos Machado Júlio CesarJosé Rocha 3 vagasLuiz CarreiraOsvaldo Coelho

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaGonzaga Mota Narcio RodriguesHelenildo Ribeiro Vicente ArrudaJoão Almeida Walter Feldman

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas JuniorMarcondes Gadelha 1 vaga

PLHeleno Silva João LeãoJaime Martins Roberto Pessoa

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A

Telefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde OdairIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Mariângela Duarte 2 vagasPaulo Rubem Santiago

PFLCésar Bandeira Abelardo LupionCoriolano Sales José Carlos AraújoDr. Pinotti 3 vagasFélix MendonçaPaulo Magalhães

PMDBBenjamin Maranhão Edison AndrinoCezar Schirmer Osmar SerraglioGilberto Nascimento Silas BrasileiroMauro Lopes 1 vaga

PSDBJoão Campos Bosco CostaZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Vicente Arruda(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PPDr. Heleno Érico RibeiroFrancisco Garcia Julio LopesNelson Meurer Leodegar Tiscoski

PTBAlberto Fraga Ricardo IzarArnaldo Faria de Sá Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto MichilesEdmar Moreira Maurício Rabelo

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSGeraldo Resende Dimas Ramalho

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

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Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Orlando FantazziniEduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBMauro Lopes (Dep. do PPS ocupa a vaga)Rose de Freitas vaga do PSDB 3 vagasWilson SantiagoZé Gerardo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoJoão Almeida Narcio RodriguesLuiz Carlos Hauly Sebastião Madeira(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPAndré Zacharow vaga do PDT Darci Coelho vaga do PFL

Dilceu Sperafico Mário NegromonteHerculano Anghinetti (Licenciado) 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLJoão Tota vaga do PP Carlos MotaMário Assad Júnior Chico da PrincesaOliveira Filho Inaldo Leitão vaga do PSDB

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

Maria Helena vaga do PMDB

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVLeonardo Mattos Sarney Filho

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Gustavo Fruet vaga do PMDB

Secretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)

3º Vice-Presidente:Relator: Edna Macedo (PTB)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny LopesLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário 4 vagasMariângela DuarteSelma SchonsTelma de Souza

PFLCelcita Pinheiro (Dep. do PSC ocupa a vaga)Kátia Abreu 4 vagasLaura CarneiroNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Teté BezerraMarinha Raupp 2 vagasSandra Rosado

PSDBProfessora Raquel Teixeira Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Ronaldo DimasYeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBEdna Macedo Kelly MoraesElaine Costa 1 vaga

PLMaurício Rabelo Carlos MotaOliveira Filho Marcos de Jesus

PSBJanete Capiberibe 2 vagasLuiza Erundina

PPSMaria Helena Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Álvaro Dias

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PV(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Leonardo Mattos

PSCRenato Cozzolino vaga do PFL

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PV

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: José Carlos Elias (PTB)1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PCdoB)Titulares Suplentes

PT

Page 120: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

João Grandão 6 vagasJosé PimentelPaulo BernardoPaulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBEliseu Padilha 5 vagasMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Eduardo SciarraCorauci Sobrinho Pauderney AvelinoGilberto Kassab Paulo BauerMussa Demes 1 vaga

PPPedro Corrêa 3 vagasRicardo BarrosZonta

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos HaulyPaulo Kobayashi Walter Feldman

PTBElaine Costa Dr. Francisco GonçalvesEnio Tatico José ChavesJosé Carlos Elias 1 vaga

Bloco PL, PSLJosé Santana de Vasconcellos Edmar MoreiraMiguel de Souza João LeãoMilton Monti 1 vaga

PPSÁtila Lins Geraldo Thadeu

PSBGonzaga Patriota 1 vaga

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PSCCarlos Willian Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson DuarteSecretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1756, DE 2003, QUE "DISPÕESOBRE A LEI NACIONAL DA ADOÇÃO E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagasSelma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia Abreu

Paulo Bauer Nice LobãoZelinda Novaes 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJoão Matos Ann PontesMarcelo Castro Marinha RauppPaulo Afonso 2 vagasTeté Bezerra

PSDBEduardo Barbosa Professora Raquel TeixeiraHelenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagasThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL Antonio JoaquimFrancisco Garcia 2 vagasJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas JuniorRommel Feijó 1 vaga

PLMarcos de Jesus Almeida de Jesus1 vaga Lincoln Portela

PSBLuiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPS1 vaga 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz DeleySecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosManinha 5 vagasMariângela Duarte3 vagas

PMDBAlceste Almeida 5 vagasCarlos Eduardo CadocaJoão MatosPedro Chaves1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasMarcelo Guimarães FilhoNey Lopes1 vaga

PPAlexandre Santos Francisco GarciaDr. Benedito Dias 2 vagasJoão Pizzolatti

Page 121: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

PSDBBismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyDomiciano Cabral Professora Raquel Teixeira

PTBAlex Canziani Arnon BezerraRonaldo Vasconcellos 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLChico da Princesa João TotaJoão Mendes de Jesus Ricardo RiqueReinaldo Betão Roberto Pessoa

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa Neto

PDTSeveriano Alves Álvaro Dias

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Carla Rodrigues de M. Tavares

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2401, DE 2003, QUE "ESTABELECE

NORMAS DE SEGURANÇA E MECANISMOS DEFISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES QUE ENVOLVAM

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS - OGM ESEUS DERIVADOS, CRIA O CONSELHO NACIONAL DE

BIOSSEGURANÇA - CNBS, REESTRUTURA A COMISSÃOTÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA - CTNBIO,

DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DEBIOSSEGURANÇA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Silas Brasileiro (PMDB)1º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)2º Vice-Presidente: Kátia Abreu (PFL)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: Renildo Calheiros (PCdoB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Adão PrettoJoão Grandão AnselmoJosé Pimentel Assis Miguel do CoutoJosias Gomes João AlfredoLuci Choinacki Selma SchonsPaulo Pimenta Zé Geraldo

PFLAbelardo Lupion Aroldo CedrazCelcita Pinheiro Carlos MellesKátia Abreu José Carlos AraújoOnyx Lorenzoni Murilo ZauithRonaldo Caiado (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PMDBDarcísio Perondi Jorge AlbertoMarcelo Castro Leandro VilelaMoacir Micheletto 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Ariosto HolandaNilson Pinto Helenildo RibeiroYeda Crusius Júlio Redecker1 vaga Julio Semeghini

PPDilceu Sperafico Augusto NardesLeonardo Vilela Francisco TurraLuis Carlos Heinze 1 vaga

PTB

Dr. Francisco Gonçalves Alberto FragaIris Simões Arnaldo Faria de Sá

PLChico da Princesa GiacoboPaulo Gouvêa Oliveira Filho

PSBBeto Albuquerque Hamilton Casara(Dep. do PC do B ocupa a vaga) 1 vaga

PPSNelson Proença Cezar Silvestri vaga do PFL

Roberto FreirePDT

Dr. Hélio Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Renildo Calheiros Perpétua AlmeidaVanessa Grazziotin vaga do PSB

PVEdson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): Wálbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2546, DE 2003, QUE "INSTITUI

NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DEPARCERIA PÚBLICO-PRIVADA, NO ÂMBITO DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA".Presidente: Dimas Ramalho (PPS)1º Vice-Presidente: Paulo Afonso (PMDB)2º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)3º Vice-Presidente: João Almeida (PSDB)Relator: Paulo Bernardo (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Iriny LopesLuiz Couto Mauro PassosMaria do Carmo Lara Professor LuizinhoNilson Mourão Walter PinheiroPaulo Bernardo Wasny de RoureRoberto Gouveia Zezéu Ribeiro

PFLEliseu Resende Aroldo CedrazGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Fernando de FabinhoLuiz Carlos Santos Luiz CarreiraVilmar Rocha 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Eduardo CunhaGilberto Nascimento 3 vagasJoão MatosPaulo Afonso

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeAloysio Nunes Ferreira Júlio RedeckerEduardo Gomes Ronaldo DimasJoão Almeida Yeda Crusius

PPFeu Rosa Benedito de LiraMário Negromonte Francisco AppioNelson Meurer Ricardo Barros

PTBEduardo Seabra Armando MonteiroJovair Arantes 1 vaga

PLMiguel de Souza Luciano CastroMilton Monti Welinton Fagundes

PSBAlexandre Cardoso Barbosa NetoHamilton Casara Gonzaga Patriota

Page 122: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

PPSDimas Ramalho Leônidas Cristino

PDTDr. Hélio Enio Bacci

PC do BAlice Portugal Inácio Arruda

PVLeonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHODE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Henrique Fontana (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaPaulo Bernardo Zezéu RibeiroTerezinha Fernandes 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Darcísio PerondiMauro Lopes Eduardo CunhaMoreira Franco Gilberto NascimentoOsmar Serraglio José Priante

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende José Carlos AraújoJosé Roberto Arruda Rodrigo MaiaVilmar Rocha 1 vaga

PPDr. Benedito Dias André ZacharowFrancisco Appio Leodegar TiscoskiRicardo Barros Vadão Gomes

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos MendesThame

Ronaldo Cezar Coelho(Licenciado)

Eduardo Gomes Ronaldo DimasPTB

Iris Simões Jovair ArantesJackson Barreto Luiz Antonio FleuryJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana deVasconcellos

Medeiros

Luciano Castro Paulo MarinhoMário Assad Júnior Ricardo Rique

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBRenato Casagrande Dr. Evilásio

PDTDr. Hélio Severiano Alves

PC do BSérgio Miranda Inácio Arruda

PSCRenato Cozzolino Cabo Júlio

PVSarney Filho DeleySecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.476, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE INCENTIVOS À INOVAÇÃO E À PESQUISACIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NO AMBIENTE PRODUTIVO, E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Renato Casagrande (PSB)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Bassuma Mauro PassosLuiz Couto 5 vagasMariângela DuarteNazareno FontelesWalter PinheiroZarattini

PMDBBernardo Ariston 5 vagasHenrique Eduardo AlvesWilson SantiagoZé Gerardo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Pauderney AvelinoGerson Gabrielli 3 vagasLuiz CarreiraRodrigo Maia

PPAntonio Joaquim Augusto NardesÉrico Ribeiro Pedro CorrêaReginaldo Germano Ricardo Barros

PSDBAriosto Holanda Carlos Alberto LeréiaJulio Semeghini Narcio RodriguesRonaldo Dimas Nilson Pinto

PTBArmando Monteiro Josué BengtsonJovair Arantes Marcondes GadelhaNelson Marquezelli 1 vaga

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Almir MouraMário Assad Júnior Paulo MarinhoMaurício Rabelo Pedro Irujo

PPSRoberto Freire Nelson Proença

PSBRenato Casagrande Luiza Erundina

PDTDr. Hélio Severiano Alves

PC do BSérgio Miranda 1 vaga

PSCRenato Cozzolino Carlos Willian

PV1 vaga 1 vaga

Page 123: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

S.PART.Gustavo Fruet vaga do PMDB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216.6201FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3582, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE A INSTITUIÇÃO DO PROGRAMA UNIVERSIDADEPARA TODOS – PROUNI, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Clóvis Fecury (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Colombo (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Ary VanazziColombo Chico AlencarHenrique Afonso Gilmar MachadoMaria do Rosário Iara BernardiNeyde Aparecida Lindberg FariasVignatti Paulo Rubem Santiago

PMDBGastão Vieira Gilberto NascimentoJoão Matos 4 vagasMarinha RauppOsmar SerraglioOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury Celcita PinheiroCorauci Sobrinho César BandeiraMurilo Zauith 2 vagasPaulo Magalhães

PPMárcio Reinaldo Moreira Celso RussomannoSimão Sessim Professor Irapuan TeixeiraSuely Campos Vanderlei Assis

PSDBÁtila Lira Nilson PintoBonifácio de Andrada Professora Raquel TeixeiraLobbe Neto Ronaldo Dimas

PTBEduardo Seabra Luiz Antonio FleuryMarcus Vicente Ricardo IzarPaes Landim (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLHumberto Michiles Almir MouraMilton Monti Carlos MotaPaulo Marinho João Caldas

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa Jorge Gomes

PDTSeveriano Alves Mário Heringer vaga do PTB

1 vagaPC do B

Alice Portugal Jamil MuradPSC

Costa Ferreira Carlos WillianPV

Leonardo Mattos Edson DuarteSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DOPORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luci ChoinackiAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoMaria do RosárioNeyde Aparecida1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasMarinha RauppOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro 4 vagasMilton BarbosaZelinda Novaes1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael GuerraProfessora Raquel Teixeira Walter FeldmanThelma de Oliveira (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRommel Feijó Ricardo Izar

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel AlvesMaurício Rabelo Marcos de JesusPaulo Gouvêa 1 vaga

PPSAthos Avelino 1 vaga

PSBDr. Evilásio Luciano Leitoa

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Costa Ferreira

PVLeonardo Mattos Deley

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3884, DE 2004, QUE "INSTITUI

NORMAS GERAIS DE CONTRATOS PARA A CONSTITUIÇÃODE CONSÓRCIOS PÚBLICOS, BEM COMO DE CONTRATOS

DE PROGRAMA PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSPÚBLICOS POR MEIO DE GESTÃO ASSOCIADA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:

Page 124: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasAntonio Carlos BiscaiaCarlos AbicalilMaria do Carmo LaraNeyde AparecidaZezéu Ribeiro

PMDBEliseu Padilha 5 vagasJoão MagalhãesMax RosenmannPaulo AfonsoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasFernando de FabinhoJosé Carlos AleluiaJosé Rocha

PPAlexandre Santos 3 vagasAndré ZacharowAntonio Joaquim

PSDBAloysio Nunes Ferreira Alberto GoldmanAntonio Carlos Pannunzio Gonzaga MotaBismarck Maia Yeda Crusius

PTBAlberto Fraga 3 vagasAlex CanzianiAntonio Cruz

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus 3 vagasAlmir MouraAlmir Sá

PPSGeraldo Thadeu Ivan Paixão

PSBAlexandre Cardoso Luciano Leitoa

PDTGervásio Oliveira Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Carlos Willian

PVDeley 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PV)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge BittarMariângela Duarte

PMDB

Aníbal Gomes Nelson BornierDarcísio Perondi Tadeu Filippelli (Licenciado)Gastão Vieira 3 vagasPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Claudio CajadoJosé Rocha Corauci SobrinhoMarcelo Guimarães Filho Onyx LorenzoniRonaldo Caiado Rodrigo Maia

PPIvan Ranzolin Alexandre SantosJulio Lopes Pedro CorrêaRonivon Santiago 1 vaga

PSDBBismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson Pinto1 vaga Professora Raquel Teixeira

PTBJosé Militão Josué BengtsonJovair Arantes Ronaldo VasconcellosMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLCarlos Rodrigues João Mendes de JesusPaulo Marinho João TotaReinaldo Betão Maurício Rabelo

PPSJúnior Betão Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa

PDTPompeo de Mattos Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCCarlos Willian Costa Ferreira

PVDeley Leonardo MattosSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 184, DE 2004, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi ManinhaCarlos Abicalil Sigmaringa SeixasJoão Grandão 4 vagasNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPedro ChavesTeté BezerraWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaMurilo Zauith Vilmar Rocha

Page 125: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

Osório Adriano 2 vagasRonaldo Caiado

PPDarci Coelho Pedro HenryLeonardo Vilela Sandes JúniorSergio Caiado 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Eduardo GomesJoão Campos Ronaldo DimasProfessora Raquel Teixeira Vittorio Medioli

PTBJovair Arantes 3 vagasRicarte de Freitas1 vaga

Bloco PL, PSLJorge Pinheiro Luciano CastroLincoln Portela vaga do PV Maurício RabeloSandro Mabel Miguel de Souza1 vaga

PPSGeraldo Resende Júlio Delgado

PSBBarbosa Neto 1 vaga

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Zequinha Marinho

PV(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra João AlfredoJosé Pimentel Josias GomesLeonardo Monteiro Luiz AlbertoLuiz Couto Maurício RandsPaulo Rubem Santiago Terezinha FernandesZezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula José Carlos AraújoCésar Bandeira 4 vagasFábio SoutoLuiz Carreira1 vaga

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes SouzaSandra Rosado Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Átila LiraBosco Costa Gonzaga Mota

Helenildo Ribeiro João CasteloJoão Almeida 1 vaga

PP

Benedito de LiraEnivaldo Ribeiro

(Licenciado)Cleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraRicardo Fiuza Wagner Lago vaga do PDT

Zé LimaPTB

Armando Monteiro José Carlos Elias1 vaga 1 vaga

PLJaime Martins Inaldo LeitãoRoberto Pessoa Sandro Mabel

PSB

Isaías SilvestreEduardo Campos

(Licenciado)Maurício Quintella Lessa(Licenciado)

1 vaga

PPSB. Sá Leônidas Cristino

PDTÁlvaro Dias (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PPS)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Relator: Paulo Rocha (PT)Titulares Suplentes

PTAnselmo Antonio NogueiraCarlos Abicalil Eduardo ValverdeHélio Esteves Nilson MourãoHenrique Afonso Zé GeraldoPaulo Rocha Zico BronzeadoTerezinha Fernandes 1 vaga

PFLKátia Abreu Clóvis FecuryPauderney Avelino Francisco RodriguesVic Pires Franco 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBAlceste Almeida Ann PontesAsdrubal Bentes Confúcio MouraMarinha Raupp Wladimir CostaOsvaldo Reis 1 vaga

PSDBNicias Ribeiro Anivaldo ValeNilson Pinto Eduardo GomesWilson Santos (Licenciado) João Castelo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho

PPDarci Coelho vaga do PFL Zé Lima

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Francisco Garcia (Dep. do PL ocupa a vaga)Ronivon Santiago 1 vagaSuely Campos

PTBPastor Frankembergen Josué BengtsonSilas Câmara 1 vaga

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos João Tota vaga do PP

Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)Hamilton Casara vaga do PSDB 1 vagaJanete Capiberibe

PPSÁtila Lins 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Davi Alcolumbre

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho DeleySecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR EESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A

JUVENTUDE.Presidente: Reginaldo Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)Relator: Benjamin Maranhão (PMDB)Titulares Suplentes

PTOdair Ary VanazziReginaldo Lopes Carlos AbicalilVignatti César MedeirosZico Bronzeado Ivo José

Lindberg Farias vaga do PSB

PFLCelcita Pinheiro Clóvis FecuryMarcelo Guimarães Filho Laura Carneiro1 vaga 1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Ann PontesLeonardo Picciani Darcísio PerondiMarinha Raupp Rose de Freitas vaga do PSDB

1 vagaPSDB

Eduardo Barbosa Thelma de OliveiraLobbe Neto (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Professora Raquel Teixeira 1 vaga

PPJulio Lopes Ivan RanzolinZonta Sandes Júnior

PTBEduardo Seabra Elaine CostaMilton Cardias Homero Barreto

PLMário Assad Júnior Heleno SilvaPedro Irujo Maurício Rabelo

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luciano Leitoa vaga do PDT

PPSJúnior Betão 1 vaga

PDT(Dep. do PSB ocupa a vaga) Davi Alcolumbre

PC do BAlice Portugal Daniel Almeida

PVDeley Jovino CândidoSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesIvan Valente Lindberg FariasJosé Pimentel Maninha vaga do PSB

Nilson Mourão Mariângela Duarte vaga do PSB

Roberto Gouveia(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLFélix Mendonça vaga do PTB Luiz CarreiraGervásio Silva Vic Pires FrancoMurilo Zauith Vilmar RochaOnyx Lorenzoni (Dep. do PTB ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PL ocupa a vaga)Robson Tuma (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiDarcísio Perondi 4 vagasJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PPAlexandre Santos vaga do PSDB Antonio JoaquimDarci Coelho vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

José Linhares Ivan Ranzolin(Dep. do PTB ocupa a vaga) Reginaldo Germano vaga do PFL

1 vaga Ronivon SantiagoPTB

Alberto Fraga vaga do PMDB Jair BolsonaroArnaldo Faria de Sá Marcondes Gadelha vaga do PFL

Dr. Francisco Gonçalves Ricardo IzarMarcus Vicente vaga do PP Vicente Cascione(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLCarlos Mota Humberto MichilesChico da Princesa Maurício RabeloMedeiros Paulo Marinho vaga do PFL

Wellington RobertoPSB

Dr. Evilásio (Dep. do PT ocupa a vaga)Paulo Baltazar (Dep. do PT ocupa a vaga)

Page 127: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

PPSLeônidas Cristino Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PC do BJandira Feghali Alice Portugal

PRONAEnéas 1 vaga

PSLJoão Mendes de Jesus vaga do PDT

S.PART.Luciana Genro vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair Mariângela DuarteJoão Alfredo 5 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício RandsRubinelli

PFLCoriolano Sales José Mendonça BezerraJairo Carneiro Robério NunesLuiz Carlos Santos Vilmar RochaMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioMarcelino Fraga Paulo LimaNelson Trad 3 vagasWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaJoão Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoDarci Coelho vaga do PFL Nélio DiasFeu Rosa Roberto Balestra (Licenciado)Ricardo FiuzaWagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL Jair BolsonaroVicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLCarlos Mota João Paulo Gomes da SilvaInaldo Leitão Paulo Marinho vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Raimundo SantosWellington Roberto

PSBRenato Casagrande 2 vagas

(Dep. do PSC ocupa a vaga)PPS

Dimas Ramalho Fernando CorujaPDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Pompeo de MattosPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPRONA

1 vaga 1 vagaPSC

Carlos Willian vaga do PSB

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar César MedeirosDevanir Ribeiro ColomboFernando Ferro João AlfredoJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo LaraPaulo Delgado (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Rubens Otoni 1 vaga

PFLAndré de Paula Antonio Carlos Magalhães NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraMarcos Abramo José RochaRonaldo Caiado Marcelo Guimarães FilhoVic Pires Franco Paulo Bauer(Dep. do PTB ocupa a vaga) Zelinda Novaes

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoJosé Divino Jorge AlbertoMarcelino Fraga Leandro VilelaOsmar Serraglio Mauro BenevidesOsvaldo Biolchi Vieira Reis

PSDBAffonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira Nicias RibeiroBonifácio de Andrada Thelma de OliveiraJoão Almeida Vicente ArrudaProfessora Raquel Teixeira 1 vaga

PPLeodegar Tiscoski Nélio DiasMário Negromonte Ricardo BarrosNilton Baiano 1 vaga

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton Lima(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PLCarlos Rodrigues Almeida de JesusJoão Paulo Gomes da Silva Mário Assad JúniorLincoln Portela Oliveira Filho

PSBAlexandre Cardoso 2 vagasLuiza Erundina

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PPSAgnaldo Muniz Átila Lins

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PVJovino Cândido Marcelo Ortiz

S.PART.Roberto Magalhães vaga do PTB João Fontes vaga do PT

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaPaulo Rocha Tarcisio ZimmermannVicentinho (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLCoriolano Sales Celcita PinheiroJoão Batista Gerson GabrielliPaulo Bauer Onyx LorenzoniRobson Tuma (Dep. do PTB ocupa a vaga)Vilmar Rocha 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBLeonardo Picciani Jefferson CamposMarcelo Teixeira Leandro VilelaWladimir Costa Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PTB ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Ariosto HolandaCarlos Alberto Leréia Átila LiraEduardo Paes Carlos SampaioRonaldo Dimas 2 vagasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Leonardo VilelaNelson Meurer Luis Carlos HeinzeRoberto Balestra (Licenciado) Vadão Gomes

PTBIris Simões Homero BarretoJoaquim Francisco Paes Landim vaga do PFL

José Chaves vaga do PMDB Philemon RodriguesJosé Múcio Monteiro 1 vaga

PLAlmir Moura Heleno SilvaMiguel de Souza Milton MontiPaulo Marinho vaga do PFL Raimundo SantosSandro Mabel

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasPPS

Cláudio Magrão Raul Jungmann

Maria Helena vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PRONA1 vaga 1 vaga

S.PART.Babá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Ary VanazziJorge Bittar Paulo PimentaJosé Mentor Reginaldo LopesPaulo Bernardo Telma de SouzaPaulo Rubem Santiago VignattiVirgílio Guimarães Wasny de RoureWalter Pinheiro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLGerson Gabrielli Aroldo CedrazJosé Carlos Machado Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes Gervásio SilvaPauderney Avelino Júlio Cesar(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vic Pires Franco

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Ann PontesLuiz Bittencourt Jorge AlbertoMarcelo Teixeira Paulo AfonsoMax Rosenmann Pedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusNarcio Rodrigues (Dep. do PTB ocupa a vaga)Walter Feldman

PPAndré Zacharow vaga do PDT Augusto NardesDelfim Netto Márcio Reinaldo MoreiraFrancisco Dornelles 1 vagaRomel Anizio

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Enio TaticoNelson Marquezelli Pedro FernandesRonaldo Vasconcellos (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLEdmar Moreira Jaime MartinsJoão Leão João Paulo Gomes da SilvaSandro Mabel Reinaldo Betão

PSBBeto Albuquerque Pastor Francisco OlímpioRenato Casagrande 1 vaga

PPSLupércio Ramos João Herrmann Neto

Page 129: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PVEdson Duarte Leonardo Mattos

PSCZequinha Marinho vaga do PTB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PT

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT6 vagas 6 vagas

PMDBGastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos 4 vagasJosé Ivo SartoriMarinha RauppOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONACésar Bandeira 4 vagasClóvis FecuryCorauci SobrinhoMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Ronivon SantiagoSimão Sessim Suely CamposVanderlei Assis Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaNilson Pinto Lobbe NetoProfessora Raquel Teixeira Rafael Guerra

PTBAlberto Fraga Alex CanzianiEduardo Seabra Elaine CostaJonival Lucas Junior Paes Landim

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almir MouraMilton Monti João CaldasPaulo Marinho Pedro Irujo

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS

DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕESPARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO

SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DESIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA

RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia

PMDBMendes Ribeiro Filho

PFLMoroni TorganSecretário(a): -Local: CEDITelefones: 216-5615 / 5625

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR O TRÁFICO DE ANIMAIS E PLANTAS

SILVESTRES BRASILEIROS, A EXPLORAÇÃO E COMÉRCIOILEGAL DE MADEIRA E A BIOPIRATARIA NO PAÍS".

Presidente: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)Relator: Sarney Filho (PV)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha João AlfredoHenrique Afonso 3 vagasLeonardo MonteiroNilson Mourão

PMDBLeandro Vilela 3 vagasLuiz BittencourtMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONAJoão Carlos Bacelar 3 vagasOsório AdrianoRobson Tuma

PPAntonio Joaquim Roberto Balestra (Licenciado)Sergio Caiado 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Nicias RibeiroNilson Pinto Thelma de Oliveira

PTBAntonio Cruz Pastor ReinaldoJosué Bengtson 1 vaga

Bloco PL, PSLCoronel Alves João CaldasMiguel de Souza 1 vaga

PPSLupércio Ramos Maria Helena

PSBHamilton Casara 1 vaga

PDTGervásio Oliveira Dr. Rodolfo Pereira

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho Edson DuarteSecretário(a): Saulo AugustoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6276/6252FAX: 216-6285

Page 130: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR A AÇÃO CRIMINOSA DAS MILÍCIAS PRIVADAS

E DOS GRUPOS DE EXTERMÍNIO EM TODA A REGIÃONORDESTE".

Presidente: Bosco Costa (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)Relator: Luiz Couto (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Guilherme MenezesJoão Alfredo José PimentelLuiz Alberto Maurício RandsLuiz Couto Nelson Pellegrino

PFLJosé Carlos Araújo Fernando de FabinhoJosé Carlos Machado vaga do PRONA Rodrigo MaiaMarcelo Guimarães Filho 1 vaga1 vaga

PMDBJosias Quintal Pastor Pedro RibeiroMarcelo Castro Sandra RosadoMauro Lopes 1 vaga

PSDBBosco Costa Carlos SampaioHelenildo Ribeiro João CamposVicente Arruda 1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) Márcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte Nélio Dias

PTBJonival Lucas Junior Arnaldo Faria de SáRomeu Queiroz Osmânio Pereira

PLJoão Caldas Almeida de JesusMarcos de Jesus Edmar Moreira

PSBDr. Ribamar Alves 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

PDT1 vaga Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA

(Dep. do PFL ocupa a vaga)Elimar Máximo

DamascenoSecretário(a): Francisco de Assis DinizLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6213 / 6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR A ATUAÇÃO DE

ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ATUANTES NO TRÁFICO DEÓRGÃOS HUMANOS.

Presidente: Neucimar Fraga (PL)1º Vice-Presidente: Pastor Frankembergen (PTB)2º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Pinotti (PFL)Relator: Pastor Pedro Ribeiro (PMDB)Titulares Suplentes

PTIvo José Nelson PellegrinoPaulo Rubem Santiago 3 vagasRubinelliZico Bronzeado

PFL

André de Paula 3 vagasDr. PinottiLaura Carneiro

PMDBBenjamin Maranhão vaga do PV Adelor VieiraJefferson Campos Jorge AlbertoJosé Ivo Sartori 1 vagaPastor Pedro Ribeiro

PSDBJoão Campos Eduardo BarbosaRafael Guerra Thelma de OliveiraWalter Feldman 1 vaga

PPAntonio Joaquim Carlos Souza vaga do PL

Dr. Benedito Dias José LinharesNilton Baiano

PTBMarcus Vicente Dr. Francisco GonçalvesPastor Frankembergen Marcondes Gadelha

PLCarlos Mota João TotaNeucimar Fraga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSBDr. Ribamar Alves Jurandir Boia

PPSGeraldo Resende Geraldo Thadeu

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PV(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6210FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares SuplentesPT

Chico AlencarPMDB

José DivinoPFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FAZER DIAGNÓSTICOTÉCNICO SOBRE O ACIDENTE COM O VEÍCULO LANÇADOR

DE SATÉLITE VLS-1 E SOBRE O PROGRAMA ESPACIALBRASILEIRO, PODENDO DESLOCAR-SE À BASE DE

ALCÂNTARA - MA, AO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL -CTA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP, OU A QUALQUER

OUTRA LOCALIDADE QUE SE FIZER NECESSÁRIO.Coordenador: Corauci Sobrinho (PFL)Titulares Suplentes

PTTerezinha Fernandes1 vaga

PFLCésar BandeiraCorauci Sobrinho

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PMDBPastor Pedro RibeiroPedro Novais

PSDBJoão Castelo

PPWagner Lago

PTBPedro Fernandes

PLPaulo Marinho

PSBDr. Ribamar Alves

PC do BVanessa GrazziotinSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo GreenhalghOrlando Fantazzini

PMDBGilberto NascimentoJefferson Campos

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesPaulo RochaProfessor LuizinhoZico Bronzeado

PMDBAlceste Almeida

PFLFrancisco Rodrigues

PTBPastor Frankembergen

PPSuely Campos

PDTDr. Rodolfo Pereira

PC do B

Vanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPT

ManinhaZarattini

PMDBMoreira Franco

PFLCarlos MellesMurilo ZauithRobério Nunes

PPFeu RosaIvan Ranzolin

PTBJair Bolsonaro

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PLMarcos de Jesus

PPSJoão Herrmann Neto

PVEdson Duarte

S.PART.Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTEduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda

PTBArnaldo Faria de Sá

PSDBEduardo Barbosa

PLCarlos Mota

PPSColbert Martins

PCdoBSérgio MirandaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

Page 132: imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd29out2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP 1º VICE-PRESIDENTE

PTAngela GuadagninGuilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSBJorge Gomes

PC do BAlice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPT

Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPP

Nelson MeurerPTB

Alex CanzianiPSDB

Luiz Carlos HaulyS.PART.

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSBDr. Evilásio

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PTB)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PPLuis Carlos Heinze

PTBAlberto FragaNilton Capixaba

PLMiguel de Souza

PPSAgnaldo Muniz

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos BiscaiaChico Alencar

PMDBGilberto NascimentoJosias Quintal

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro

PPReginaldo Germano

PSDB(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLAlmir MouraWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

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PSBAlexandre Cardoso

PDTMário Heringer

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PSC)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBLuiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBRonaldo VasconcellosSandro Matos

PSCRenato Cozzolino

PVDeleyEdson DuarteJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

S.PART.Fernando GabeiraSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLLaura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes FerreiraEduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL

Ivan Ranzolin

Ricardo FiuzaPTB

Luiz Antonio FleuryVicente Cascione

PLCarlos Mota

PSBLuiza Erundina

PPSRogério Teófilo

PDTSeveriano AlvesSecretário(a): Saulo Augusto PereiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes FerreiraProfessora Raquel TeixeiraSecretário(a): -

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EDIÇÃO DE HOJE: 136 PÁGINAS