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Sistema Financeiro | Supervisão | CMVM Notas…………………………………………………………………………………………………….……………………………..……………………. 02 Mercados Estascas…………………………………………………………………………………………………….……………………..…………………….07 Intermediários Financeiros Estascas…………………………………………………………………………………………………….……………………..…………………….08 Organismos de Investimento Coletivo | Fundos de Investimento Imobiliário Titularização de Créditos | Capital de Risco | Gestão Individual Estascas…………………………………………………………………………………….……………………………………….…………..……..12 Boletim Mensal da CMVM janeiro 2017 Nº 285 30 de janeiro Conselho de Administração da CMVM Delibera Proibição Temporária de Vendas a Descoberto das ações dos CTT no dia 31/01/2017 24 de janeiro Auditor Fixa Contrapartida Mínima para a OPA obrigatória sobre a CIPAN – Companhia Industrial Produtora Antibióticos, SA 19 de janeiro Conselho de Administração da CMVM Delibera Proibição Temporária de Vendas a Descoberto das ações do BCP no dia 20/01/2017 18 de janeiro CNSF - Sessão de apresentação do Anteprojeto de transposição da DMIF II 16 de janeiro CMVM Regista Oferta Pública de Aquisição Obrigatória do CaixaBank, S.A. sobre o Banco BPI, S.A. 12 de janeiro CMVM Aprova Prospeto de Oferta Pública de Subscrição de Ações do Banco Comercial Português, S.A. DESTAQUES NO WEBSITE DA CMVM

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Sistema Financeiro | Supervisão | CMVM Notas…………………………………………………………………………………………………….……………………………..…………………….02 Mercados

Estatísticas…………………………………………………………………………………………………….……………………..…………………….07 Intermediários Financeiros

Estatísticas…………………………………………………………………………………………………….……………………..…………………….08

Organismos de Investimento Coletivo | Fundos de Investimento Imobiliário Titularização de Créditos | Capital de Risco | Gestão Individual

Estatísticas…………………………………………………………………………………….……………………………………….…………..……..12

B o l e t i m Mensal da CMVM

janeiro

2017

Nº 285

30 de janeiro

Conselho de Administração da CMVM Delibera Proibição Temporária de Vendas a Descoberto das ações dos CTT

no dia 31/01/2017

24 de janeiro

Auditor Fixa Contrapartida Mínima para a OPA obrigatória sobre a CIPAN – Companhia Industrial Produtora Antibióticos, SA

19 de janeiro

Conselho de Administração da CMVM Delibera Proibição Temporária de Vendas a Descoberto das ações do BCP no dia 20/01/2017

18 de janeiro

CNSF - Sessão de apresentação do Anteprojeto de transposição da DMIF II 16 de janeiro

CMVM Regista Oferta Pública de Aquisição Obrigatória do CaixaBank, S.A. sobre o Banco BPI, S.A. 12 de janeiro

CMVM Aprova Prospeto de Oferta Pública de Subscrição de Ações do Banco Comercial Português, S.A.

DESTAQUES NO WEBSITE DA CMVM

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Comunicado ao mercado da deliberação da CMVM

relativa à perda de qualidade de sociedade aberta da Salvor

Assunto: Deliberação da CMVM sobre Perda da Qualidade de Sociedade Aberta

da Salvor – Sociedade de Investimento Hoteleiro, S.A.

16 de janeiro de 2017

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (“CMVM”) informa que, na sequência do requeri-

mento apresentado em 8 de julho de 2016 pela SALVOR – Sociedade de Investimento Hoteleiro,

SA, e da informação prestada ao mercado em 12 de agosto de 2016, ao abrigo do n.º 4 do artigo

188.º do Código dos Valores Mobiliários – relativa à nomeação de um auditor independente para

fixação da contrapartida mínima a oferecer por ocasião da aquisição das ações pertencentes aos

acionistas que não tenham estado presentes ou representados ou votado favoravelmente na as-

sembleia onde a referida perda foi deliberada –, recebeu em 27 de dezembro de 2016, o relatório

de avaliação do auditor independente designado.

No seu relatório, o auditor refere que:

“a determinação do valor de contrapartida a entregar aos acionistas remanescentes deverá base-

ar-se no Equity Value da Salvor apurado numa perspetiva patrimonial e numa perspetiva de rendi-

mento, isto é, por combinação do valor do capital próprio evidenciado nas suas últimas demons-

trações financeiras aprovadas em Assembleia Geral, com o valor de uso resultante da atualização

dos meios libertos líquidos (Discounted Cash Flow ou DCF) prospetivos, apresentados pela Admi-

nistração, dos ativos atualmente em exploração pela Salvor e pelas entidades por si detidas, dedu-

zindo-lhe a sua dívida líquida consolidada e acrescendo-lhe um valor de liquidação dos ativos não-

operacionais, isto é, que não estão a ser objeto de exploração ou de desenvolvimento”.

“[P]onderando de igual forma os valores de avaliação resultantes do Método do Valor Patrimoni-

al e do Método do Rendimento, fixa-se em 18,00 EUR (dezoito euros) o valor que deverá revestir a

contrapartida mínima a entregar pela Grupo Pestana, SGPS, SA, por cada uma das 77.245 ações

remanescentes do capital social da SALVOR – Sociedade de Investimento Hoteleiro, S.A., para que

passe a deter integralmente o capital social desta sociedade.”

Termos em que o Conselho de Administração da CMVM informa que, em reunião realizada em 16

de janeiro de 2017, deliberou o deferimento, com efeitos a esta data, do pedido de perda da qua-

lidade de sociedade aberta da SALVOR – Sociedade de Investimento Hoteleiro, SA.

Para efeitos do cumprimento da obrigação de aquisição de ações, disposto no n.º 3 do artigo 27.º

do Cód.VM, a Grupo Pestana transmitiu ao Banco BPI, S.A. uma ordem permanente de compra, a

vigorar pelo prazo de 3 (três) meses a contar da presente publicação.

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Entendimento do Sistema de Indemnização aos Investidores sobre a remissão

da alínea a) do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 222/99, de 22 de junho,

para o n.º 1 do artigo 30.º do Código dos Valores Mobiliários

22 de dezembro de 2016

I – Introdução

1. O artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 222/99, de 22 de junho, com as alterações introduzidas pelo De-

creto-Lei n.º 252/2003, de 17 de outubro, e pelo Decreto-Lei n.º 162/2009, de 20 de julho – que

cria e regula o funcionamento do Sistema de Indemnização aos Investidores (DLSII) – elenca os

créditos excluídos do Sistema.

2. Nos termos da alínea a) do n.º 1 da referida disposição, encontram-se excluídos "os créditos

decorrentes de operações de investimento de que sejam titulares os investidores qualificados

referidos [no] n.º 1 do artigo 30.º do Código dos Valores Mobiliários [(Cód.VM)], quer atuem em

nome próprio quer por conta de clientes, ou entidades do setor público administrativo".

3. A redação do referido n.º 1 do artigo 30.º do Cód.VM à data da publicação do DLSII foi entre-

tanto alterada, pelo Decreto-Lei n.º 18/2013, de 6 de fevereiro.

4. O presente entendimento visa clarificar dúvidas que têm sido colocadas ao Sistema, relativa-

mente à questão de saber se a exclusão dos investidores qualificados abrange as entidades descri-

tas no n.º 1 do artigo 30.º do Cód.VM, na sua redação atual.

II – Fundamentação

5. O DLSII transpôs para o ordenamento jurídico nacional a Diretiva 97/9/CE, do Parlamento Euro-

peu e do Conselho, de 3 de março de 1997, relativa aos sistemas de indemnização (Diretiva 97/9/

CE).

6. O n.º 2 do artigo 4.º da Diretiva 97/9/CE prevê que "[o]s Estados-membros podem estabelecer

que determinados investidores sejam excluídos da cobertura do sistema ou que lhes seja atribuí-

do um nível de cobertura inferior. A lista dessas exclusões consta do [A]nexo I [da Diretiva]" – sub-

linhado nosso.

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7. De entre as exclusões previstas na Diretiva 97/9/CE, que os sistemas de indemnização aos in-

vestidores dos Estados-membros poderiam adotar na transposição da mesma, encontram-se as

"grandes empresas" (i.e. "Empresas que, pelas suas dimensões, não estejam autorizadas a elabo-

rar balanços sintéticos nos termos do artigo 11.º da Quarta Diretiva 78/660/CEE do Conselho, de

25 de julho de 1978, baseada na alínea g) do n.º 3 do artigo 54.º do Tratado, relativa às contas

anuais de certas formas de sociedades" – cf. ponto 8 do Anexo I da Diretiva 97/9/CE).

8. O legislador português optou por não transpor a referida exclusão para o DLSII, pelo que as em-

presas não foram excluídas da cobertura do SII pela sua dimensão.

9. A redação original das alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 9.º do DLSII, relativas aos créditos excluí-

dos do SII era a seguinte:

"[Excluem-se da cobertura do Sistema:]

a) os créditos decorrentes de operações de investimento de que sejam titulares instituições de

crédito, sociedades financeiras, instituições financeiras, empresas de seguros, sociedades gesto-

ras de fundos de pensões, quer atuem em nome próprio quer por conta de clientes, ou entidades

do sector público administrativo;

(…)

c) os créditos decorrentes de operações de investimento realizadas em nome de fundos de inves-

timento, outras instituições de investimento coletivo ou fundos de pensões".

10. Em 2009, na alteração introduzida ao DLSII, pelo Decreto-Lei 162/2009, de 20 de julho, foram

alteradas, entre outras, as referidas alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 9.º, relativas aos créditos ex-

cluídos do SII.

11. A referida alteração legislativa optou por sintetizar a redação de cada uma das acima mencio-

nadas alíneas, substituindo as referências a "instituições de crédito, sociedades financeiras, insti-

tuições financeiras, empresas de seguros e sociedades gestoras de fundos de pensões" e a

"fundos de investimento, outras instituições de investimento coletivo ou fundos de pensões" por

uma remissão genérica para o n.º 1 do artigo 30.º do Cód.VM, introduzida pela alínea a) do n.º 1

do artigo 9.º do DLSII, que passou a ter a seguinte redação:

"[Excluem-se da cobertura do Sistema:]

"Os créditos decorrentes de operações de investimento de que sejam titulares os investidores

qualificados referidos [no] n.º 1 do artigo 30.º do Código dos Valores Mobiliários, quer atuem em

nome próprio quer por conta de clientes, ou entidades do sector público administrativo" – subli-

nhado nosso.

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12. Em 2009, à data, portanto, da referida alteração, a redação do n.º 1 do artigo 30.º do Cód.VM

previa o seguinte:

"[(…) [C]onsideram-se investidores qualificados as seguintes entidades:]

a) Instituições de crédito;

b) Empresas de investimento;

c) Empresas de seguros;

d) Instituições de investimento coletivo e respetivas sociedades gestoras;

e) Fundos de pensões e respetivas sociedades gestoras;

f) Outras instituições financeiras autorizadas ou reguladas, designadamente fundos de titulariza-

ção de créditos, respetivas sociedades gestoras e demais sociedades financeiras previstas na lei,

sociedades de titularização de créditos, sociedades de capital de risco, fundos de capital de risco e

respetivas sociedades gestoras;

g) Instituições financeiras de Estados que não sejam membros da União Europeia que exerçam

atividades semelhantes às referidas nas alíneas anteriores;

h) Entidades que negoceiem em instrumentos financeiros sobre mercadorias;

i) Governos de âmbito nacional e regional, bancos centrais e organismos públicos que adminis-

tram a dívida pública, instituições supranacionais ou internacionais, designadamente o Banco

Central Europeu, o Banco Europeu de Investimento, o Fundo Monetário Internacional e o Banco

Mundial".

13. Ou seja, da referida remissão decorria que continuavam abrangidos pela proteção do SII as

empresas, independentemente da sua dimensão, e todos os investidores qualificados que não se

enquadrassem nas referidas alíneas.

14. Em 2013, porém, o Decreto-Lei n.º 18/2013, de 6 de fevereiro (DL 18/2013)[1], alterou o artigo

30.º do Cód.VM, passando-se a consagrar um conceito único de investidor qualificado, tanto para

efeitos do regime das ofertas públicas, quanto para efeitos das regras relativas aos deveres de

conduta nas atividades de intermediação financeira. Neste sentido, lê-se no preâmbulo do referi-

do diploma o seguinte:

"(…) [U]ma das principais alterações introduzidas pelo presente diploma ao Código dos Valores

Mobiliários diz respeito às normas sobre a categorização dos investidores, passando a ser consa-

grado, no artigo 30.º, um conceito único de investidor qualificado, tanto para efeitos do regime

das ofertas públicas, quanto para efeitos das regras relativas aos deveres de conduta nas ativida-

des de intermediação financeira, eliminando deste modo algumas disparidades na classificação

dos investidores que resultavam do regime anterior".

_______________________

[1] O diploma procedeu à transposição parcial para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 2010/78/UE do Parlamento Europeu e do

Conselho, de 24 de novembro de 2010, usualmente designada por "Diretiva Omnibus I", que procedeu à alteração de diversas diretivas

do setor financeiro, no que diz respeito às competências da Autoridade Bancária Europeia (EBA), Autoridade Europeia dos Seguros e

Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) e da Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados ("ESMA"),bem como

da Diretiva n.º 2010/73/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que altera a Diretiva n.º 2003/71/CE,

relativa ao prospeto a publicar em caso de oferta pública de valores mobiliários ou da sua admissão à negociação e a Diretiva n.º

2004/109/CE, relativa à harmonização dos requisitos de transparência no que se refere às informações respeitantes aos emitentes

cujos valores mobiliários estão admitidos à negociação num mercado regulamentado.

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15. Na sequência da referida alteração, o n.º 1 do artigo 30.º do Cód.VM passou a abranger tam-

bém:

"j) Pessoas referidas na alínea f) do n.º 3 do artigo 289.º;

k) Pessoas coletivas cuja dimensão, de acordo com as suas últimas contas individuais, satisfaça

dois dos seguintes critérios:

i) Capital próprio de dois milhões de euros;

ii) Ativo total de 20 milhões de euros;

iii) Volume de negócios líquido de 40 milhões de euros.

l) Pessoas a quem tenha sido conferido esse tratamento, nos termos do artigo 317.º-B".

16. Tendo em consideração que a alteração preconizada pelo DL18/2013 ao n.º 1 do artigo 30.º

do Cód.VM teve como principal propósito a transposição de diretivas da União Europeia, estra-

nhas ao âmbito do SII, e que não se foram alteradas as diretrizes que orientaram o legislador por-

tuguês à data da transposição da Diretiva 97/9/CE para o ordenamento nacional, deliberou a Co-

missão Diretiva do SII, nos termos da alínea b) do artigo 20.º da Portaria n.º 1266/2001, de 6 de

novembro, conforme alterada pela Portaria n.º 1426-A/2009, de 18 de dezembro de 2009 – que

aprova o Regulamento do SII –, divulgar o seguinte entendimento:

III – Entendimento do Sistema sobre a remissão da alínea a) do n.º 1 do artigo 9.º do DLSII para

o n.º 1 do artigo 30.º do Cód.VM

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 9.º do DLSII, excluem-se da cobertura do SII os créditos

decorrentes de operações de investimento de que sejam titulares os investidores qualificados

referidos no n.º 1 do artigo 30.º do Código dos Valores Mobiliários (na redação em vigor em

2009), quer atuem em nome próprio quer por conta de clientes, ou entidades do sector público

administrativo, ou seja, excluem-se da cobertura do SII os créditos decorrentes de operações de

investimento de que sejam titulares as seguintes pessoas ou entidades:

a) Instituições de crédito;

b) Empresas de investimento;

c) Empresas de seguros;

d) Instituições de investimento coletivo e respetivas sociedades gestoras;

e) Fundos de pensões e respetivas sociedades gestoras;

f) Outras instituições financeiras autorizadas ou reguladas, designadamente fundos de titulariza-

ção de créditos, respetivas sociedades gestoras e demais sociedades financeiras previstas na lei,

sociedades de titularização de créditos, sociedades de capital de risco, fundos de capital de risco e

respetivas sociedades gestoras.

g) Instituições financeiras de Estados que não sejam membros da União Europeia que exerçam

atividades semelhantes às referidas nas alíneas anteriores;

h) Entidades que negoceiem em instrumentos financeiros sobre mercadorias;

i) Governos de âmbito nacional e regional, bancos centrais e organismos públicos que adminis-

tram a dívida pública, instituições supranacionais ou internacionais, designadamente o Banco

Central Europeu, o Banco Europeu de Investimento, o Fundo Monetário Internacional e o Banco

Mundial.

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Indicadores mensais do mercado de capitais português

Janeiro 2017

Em janeiro de 2017, o índice PSI-20 encerrou nos 4.475,03 pontos, menos 4,4% do que em

dezembro e menos 11,7% do que no período homólogo de 2016. A Galp (15,72%), a Jerónimo

Martins (14,32%) e a EDP (11,48%) foram os emitentes com maior representatividade no índice.

A volatilidade do índice foi de 13,04%, acima dos 12,25% fixados em dezembro de 2016, mas abai-

xo dos 31,28% registados em igual período do ano passado.

O valor das transações efetuadas no mercado secundário a contado totalizou 2.047,6 milhões de

euros, mais 392,5 milhões (23,7%) do que no mês anterior, mas menos 321,5 milhões (13,6%) do

que em janeiro de 2016. Na Euronext Lisbon, o volume de transações situou-se em 1.979,9 mi-

lhões de euros, o que representa uma subida de 26,8% face a dezembro e uma queda de 15,1%

em relação ao período homólogo.

No MTS Portugal, o volume transacionado sobre títulos de dívida totalizou 7.536,5 milhões de

euros em janeiro, mais 117,3% do que no mês anterior, com as transações sobre Obrigações do

Tesouro a subirem 95,2% e sobre Bilhetes do Tesouro a aumentarem 131,0%.

A capitalização bolsista da Euronext Lisbon totalizou 236.628,4 milhões de euros, menos 1.186,5

milhões (0,5%) do que em dezembro e mais 8,5% do que em janeiro de 2016. O segmento acionis-

ta ficou praticamente inalterado, em 124.126,7 milhões de euros, enquanto o segmento obrigaci-

onista recuou 1,2% para 109.077,5 milhões de euros.

O valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários e fundos de

investimento alternativo subiu 2,3% em dezembro face a novembro, para 11.100,7 milhões de

euros. Nos fundos de investimento imobiliário e fundos especiais de investimento imobiliário o

montante sob gestão cresceu 0,1% no período considerado para 10.528,9 milhões de euros.

Estatísticas em :

http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/

IndicadoresMensaisDoMercadoDeCapitaisPortugues/Pages/Janeiro2017.aspx?

shpage=IndicadoresMensaisDoMercadoDeCapitaisPortugues?v

Mercados | Estatísticas

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Receção de ordens

dezembro 2016

Em dezembro de 2016, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos inter-

mediários financeiros registados na CMVM totalizou 7.429,9 milhões de euros, menos 31,8% do

que em novembro. Desde o início do ano, este indicador caiu 22,3% face a igual período do ano

passado.

O valor mensal aumentou nas ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida privada, 9%

para 2.012,8 milhões de euros, e desceu nas de dívida pública e de ações, respetivamente, 49%

para 3.416,6 milhões e 6% para 1.350,5 milhões de euros.

Ao Haitong Bank coube a maior quota de mercado nas transações sobre ações (18,1%), seguindo-

se o BPI (11,1%) e o Banco BPI (9,6%). Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao

Banco LJ Carregosa (36,6%), seguindo-se o Novo Banco (32,4%) e o Haitong Bank (18,0%).

O valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados cresceu 30,7%, para 10.622,2 mi-

lhões de euros, enquanto o número de contratos negociados desceu 25,3%.

Os futuros foram o instrumento financeiro mais negociado no mercado de derivados (54,7% do

total), tendo as transações subido 150,1%. As transações sobre CFDs caíram 27,7%.

No mesmo período registou-se um decréscimo quer no valor das ordens de residentes (22,3%),

quer nas de não residentes (37,5%).

Das ordens recebidas, 70,0% foram executadas fora de mercado, 12,1% foram executadas nos

mercados internacionais, 9,2% nos mercados regulamentados nacionais e 8,6% foram internaliza-

das.

França, Estados Unidos e Espanha foram os três principais destinos das ordens executadas sobre

ações fora de Portugal, enquanto Itália, Alemanha e Luxemburgo foram o principal destino das

ordens sobre títulos de dívida.

Estatísticas em:

http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/RecepcaodeOrdens/Pages/

Dezembro2016.aspx?shpage=RecepcaodeOrdens?v

Intermediários Financeiros | Estatísticas

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Intermediação financeira - 3º trimestre de 2016

Execução de ordens por conta de outrem

No terceiro trimestre de 2016, o volume de ordens executadas no mercado a contado pelos inter-

mediários financeiros a operar em Portugal totalizou 16.206,1 milhões de euros, mais 24,0% do

que no trimestre anterior e menos 20,3% do que em igual período de 2015.

As ordens executadas sobre dívida pública aumentaram 68,4% em relação ao trimestre anterior,

enquanto as ordens sobre dívida privada e ações caíram, respetivamente, 5% e 21,6%.

As transações realizadas fora de mercado representaram 87,1% do total de ordens, tendo cresci-

do 40,3% para 14.121,2 milhões de euros. A internalização de ordens recuou 73,4%, para 72,1

milhões de euros. As transações nos mercados nacionais pesaram 9,4% do total no terceiro tri-

mestre e ascenderam a 1.524,1 milhões de euros, menos 31,1% do que nos três meses anteriores.

O Banco Português de Investimento foi o intermediário financeiro com a quota de mercado mais

elevada (25,1%) no segmento de ações, seguido do Banco Comercial Português (15,8%) e do Caixa

– Banco de Investimento (14,1%). Nas ordens sobre dívida pública liderou também o Banco Portu-

guês de Investimento, com uma quota de mercado de 37,1%, seguido do Banco Santander Totta

(28,5%) e do Montepio Investimento (17,1%). Já nas ordens sobre dívida privada coube ao San-

tander Totta a maior quota de mercado, com 51,5%, seguido do Banco Português de Investimento

(22,2%) e do Haitong Bank (8,8%).

No mercado a prazo, o valor transacionado entre julho e setembro totalizou 7.727,3 milhões de

euros, menos 11,3% do que nos três meses anteriores e 7,2% do que em igual período de 2015.

Os CFDs representaram 95,8% do total de ordens executadas neste mercado tendo o valor nego-

ciado neste instrumento financeiro sido de 7.402,9 milhões de euros. Os contratos de futuros pe-

saram 3,8% do total.

Os contratos de derivados foram o ativo subjacente mais procurado no período considerado

(64,0% do total), com o valor das ordens a totalizar 4.948,6 milhões de euros, seguidos das taxas

de câmbio, que pesaram 28,1% nas decisões de investimento.

As ordens sobre derivados foram maioritariamente executadas fora de mercado (96,2% do total),

enquanto 2,0% foram nos mercados nacionais e 1,8% nos internacionais.

Receção de ordens por conta de outrem

No período em apreço valor das ordens recebidas no mercado a contado pelos intermediários

financeiros registados na CMVM totalizou 20.047,1 milhões de euros, mais 10,9% do que nos três

meses anteriores e menos 18,1% quando comparado com o período homólogo de 2015.

Intermediários Financeiros | Estatísticas

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Os investidores residentes foram responsáveis por 54,3% do valor das ordens recebidas, num to-

tal de 10.878,8 milhões de euros, uma queda de 10,3% face ao trimestre anterior; as ordens dos

investidores não residentes cresceram 54,5% para 9.168,3 milhões.

A dívida pública foi o ativo financeiro mais procurado (53,3% do total), com uma subida trimestral

de 61,1%, seguida dos títulos sobre ações e sobre dívida privada, que atingiram, respetivamente,

3.820,5 milhões de euros e 3.757,9 milhões.

Quanto ao investimento por país, Portugal recebeu 47,6% do valor das ordens (2.275,1 milhões

de euros), seguido de França (11,9%) e Alemanha (10,6%).

Os canais tradicionais (telefone, fax, presencial) continuam a ser os mais utilizados para a trans-

missão de ordens (92,2% do total). A utilização da Internet para transmissão de ordens teve uma

descida trimestral de 22,8%.

No mercado a prazo, o volume das ordens recebidas por intermediários financeiros situou-se em

23.664,4 milhões de euros, menos 25,0% do que nos três meses anteriores. Os CFDs (52,5% do

total) e os futuros (45,4%) foram os instrumentos financeiros mais utilizados pelos investidores no

período considerado, enquanto ao nível dos ativos subjacentes, as preferências recaíram sobre

taxas de câmbio (33,2%) e os índices (23,7%).

Negociação por conta própria

No mercado a contado, o valor transacionado pelos intermediários financeiros por conta própria

desceu 6,7% para 64.104,8 milhões de euros no terceiro trimestre de 2016, em relação aos três

meses anteriores, tendo recuado 5,2% face a igual período de 2015.

A dívida pública foi o valor mobiliário mais procurado para negociação por conta própria, 63,3%

do total. As transações de títulos de dívida privada caíram 28,9% no período considerado para

5.576,3 milhões de euros.

No segmento acionista, o valor negociado por conta própria desceu 8,4% em relação ao trimestre

anterior, tendo subido 1,0% face ao período homólogo de 2015. Os títulos nacionais mais transa-

cionados foram os da Galp (26,1% do total), da Jerónimo Martins (22,2%) e da Altri (10,8%).

No mercado a prazo, o valor das transações por conta própria recuou 21,9%, para 16.645,5 mi-

lhões de euros. Deste montante, 89,3% teve como finalidade a negociação, enquanto 10,7% se

destinou ao hedging.

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Os contratos de futuros foram o instrumento financeiro derivado mais utilizado nas carteiras de

negociação, representando a totalidade do valor dos negócios. As taxas de juro de curto prazo e

as taxas de juro de médio e longo prazo foram os ativos subjacentes preferenciais dos intermediá-

rios financeiros, representando, respetivamente, 57,2% e 24,6% do total dos derivados.

Concessão de crédito para a realização de operações sobre valores mobiliários

O montante utilizado[1] dos créditos concedidos para a realização de operações sobre valores mo-

biliários totalizou 1.998,6 milhões de euros entre julho e setembro de 2016, menos 13,5% do que

nos três meses anteriores. Deste montante, 34,6% foi concedido pelo BCP e 31,9% pela CGD.

Registo e depósito de valores mobiliários por conta de outrem

O montante de registo e depósito de valores mobiliários situou-se em 298.493,1 milhões de euros

no terceiro trimestre, mais 1,4% do que no trimestre anterior e menos 1,9% do que no período

homólogo de 2015. Os clientes residentes representavam 54,9% do valor total no final de setem-

bro, sendo que 30,2% operaram nos mercados regulamentados.

Registo e depósito de valores mobiliários por conta própria

O montante de registo e depósito de valores mobiliários por conta própria totalizou 110.272,8

milhões de euros em setembro do ano passado, menos 2,7% do que nos três meses anteriores e

do que no período homólogo de 2015. Os emitentes residentes representavam 78,2% do montan-

te total, sendo que 26,6% operaram nos mercados regulamentados.

Situação patrimonial e indicadores económico-financeiros

As comissões líquidas cobradas pelas sociedades corretoras e sociedades financeiras de correta-

gem atingiram 5,7 milhões de euros no segundo trimestre de 2016, o que representa uma queda

de 10,5% face ao período homólogo de 2015. O ativo e passivo, ajustados de operações penden-

tes de liquidação, aumentaram no mesmo período 72,8% e 87,6%, respetivamente.

Os capitais próprios e equiparados dos intermediários financeiros representaram 10,1% do passi-

vo no final de junho do ano passado, contra 19,0% em igual período de 2015. A rendibilidade dos

capitais próprios desceu para 1,2%, contra 1,4% no segundo trimestre de 2015.

Estatísticas:

http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/IntermediacaoFinanceira/

Pages/2016_3t.aspx?shpage=IntermediacaoFinanceira?v

_______________________ [1] O montante utilizado é calculado com base no saldo registado no final do primeiro trimestre de 2010, adicionado dos valores

utilizados em cada trimestre e subtraído das amortizações realizadas pelos investidores.

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Gestão de ativos - 4º trimestre de 2016

O valor dos ativos sob gestão individual[1] e coletiva de carteiras em Portugal atingiu 90.213,1 mi-

lhões de euros no quarto trimestre de 2016, menos 803,2 milhões do que no trimestre anterior e

6.970,9 milhões do que no período homólogo de 2015.

Gestão individual de ativos

O montante dos ativos sob gestão individual desceu 1,0% face a setembro, para um total de

61.944,6 milhões de euros no final de dezembro. Em relação ao mesmo período de 2015 desceu

5,7%.

Os valores mobiliários cotados e as unidades de participação representavam 81,6% das aplica-

ções. O segmento de ações nacionais cresceu 0,6% face ao trimestre anterior, mas recuou 18,5%

em relação ao quarto trimestre de 2015, para um total de 1.080,5 milhões de euros. As ações

emitidas por entidades não residentes ascendiam a 2.385,5 milhões de euros no final de dezem-

bro, menos 7,5% do que em setembro e 27,3% do que no período homólogo de 2015.

As aplicações em obrigações emitidas por entidades nacionais recuaram 3,0% em relação ao tri-

mestre anterior, para 2.312,0 milhões de euros. Os montantes sob gestão relativos a obrigações

emitidas por entidades não residentes decresceram 6,8% face a setembro e 11,5% em relação ao

último trimestre de 2015, para 10.831,7 milhões de euros.

As aplicações em dívida pública nacional tiveram um aumento de 4,3% em relação ao final de se-

tembro, para 18.306,0 milhões de euros. Os montantes aplicados em dívida pública estrangeira

também subiram face ao trimestre anterior (5,5%), mas recuaram face ao período homólogo

(16,4%).

Portugal manteve-se como principal destino de investimento (35,0% do total), com um crescimen-

to trimestral de 3,3%, seguido de Luxemburgo, que decresceu 5,1%, e Alemanha, que recuou

0,5%.

A Caixagest liderava este segmento do mercado no quarto trimestre, com uma quota de 35,4%,

correspondente a 21.927,9 milhões de euros de ativos sob gestão, seguida da F&C Portugal

(21,0%) com 13.033,2 milhões e da GNB (10,8%) com 6.659,2 milhões.

_______________________ [1] A gestão individual de ativos é o conjunto de valores que pertencem a um titular considerado individualmente. Também é designada

como gestão de patrimónios ou gestão de carteiras por conta de outrem.

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Gestão coletiva de carteiras

O valor gerido pelos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM), fundos

de investimento alternativo (FIA), fundos de investimento imobiliário (FII), fundos especiais de

investimento imobiliário (FEII), fundos de gestão do património imobiliário (FUNGEPI) e fundos de

titularização de créditos (FTC) totalizou 28.268,5 milhões de euros no quarto trimestre de 2016

(menos 0,7% do que no terceiro trimestre e menos 10,3% do que no período homólogo de 2015).

O investimento em ativos mobiliários, que engloba os OICVM e os FIA, totalizou 11.100,7 milhões

de euros no final de dezembro, mais 2,3% do que em setembro, mas menos 7,2% do que no perí-

odo homólogo.

O valor das carteiras dos OICVM subiu 2,9% face aos três meses anteriores, para 8.744,6 milhões

de euros. Já os FIA aumentaram 0,1% para 2.356,1 milhões de euros.

Nos OICVM, o valor sob gestão dos fundos do mercado monetário desceu 6,7%, enquanto o dos

fundos poupança reforma aumentou 7,1%; estes fundos estão entre os que mais pesam no valor

global das carteiras.

Os principais destinos de investimento em valores mobiliários no exterior foram o Luxemburgo

(captando 18,0% do total aplicado), a Alemanha e o Reino Unido (ambos com 11,2%). Portugal

captou 11,4%, tendo 50,9% do valor das aplicações sido efetuado em dívida pública, 31,2% em

ações e 17,0% em dívida privada.

A Caixagest foi a entidade gestora com a maior quota de mercado neste segmento (31,7%), segui-

da da BPI Gestão de Activos (27,5%) e da IM Gestão de Activos (15,1%).

No investimento em ativos imobiliários, efetuado através de FII e FEII, o valor sob gestão atingiu

10.017,9 milhões de euros, menos 0,3% do que no trimestre anterior. Nos fundos de gestão patri-

mónio imobiliário (FUNGEPI) o montante sob gestão recuou 1,5% face a setembro, para 510,7

milhões de euros.

A Interfundos apresentava a quota de mercado mais elevada no quarto trimestre (13,2%), seguida

da Norfin (12,7%) e da Fundger (9,5%).

Os fundos de titularização de créditos (FTC) geriam 6.639,2 milhões de euros em dezembro, me-

nos 5,7% do que no trimestre anterior e 20,4% do que no período homólogo de 2015. Os créditos

hipotecários, com um peso de 98,2% no total de investimentos, continuavam a ser o principal ati-

vo em carteira, com uma descida de 5,8% face ao trimestre anterior e de 18,8% em relação ao

mesmo período do ano passado, para 6.518,6 milhões de euros.

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Comercialização de OICVM estrangeiros

O valor sob gestão de OICVM estrangeiros comercializados por entidades registadas na CMVM

atingiu 2.973,2 milhões de euros no quarto trimestre, mais 1,6% do que no trimestre anterior e

mais 2,7% do que no período homólogo.

O Deutsche Bank tem a quota de mercado mais elevada (26,4%), seguido do Bankinter (19,9%) e

do Banco Best (17,4%).

Estatísticas em: http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/GestaoDeActivos/

Pages/2016_4t.aspx?shpage=GestaoDeActivos?v

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Fundos de Investimento imobiliário

dezembro 2016

Em dezembro de 2016, o valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário (FII), dos fundos

especiais de investimento imobiliário (FEII) e dos fundos de gestão de património imobiliário

(FUNGEPI) situou-se em 10.528,6 milhões de euros, mais 12,9 milhões (0,12%) do que em novem-

bro.

O montante investido subiu nos fundos de investimento imobiliário e nos FEII, respetivamente,

0,2% para 7.579,3 milhões de euros e 0,2% para 2.438,6 milhões, recuando 1,1% para 510,7 mi-

lhões de euros nos FUNGEPI.

Os países da União Europeia continuam a ser o principal destino dos investimentos em ativos imo-

biliários, representando 100% do total aplicado. Os imóveis destinados ao setor dos serviços fo-

ram o principal alvo das aplicações dos FII e FEII abertos, com um peso de 47,8% nas carteiras. Os

investimentos realizados pelos FUNGEPI destinaram-se sobretudo ao setor do comércio (39,4% do

total).

A Interfundos (13,2%), a Norfin (12,7%) e a Fundger (9,5%) têm as quotas de mercado mais eleva-

das.

Em dezembro foram constituídos dois fundos especiais de investimento imobiliário, geridos pela

TF Turismo Fundos: o “Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Turístico III” e o

“Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Turístico IV”.

No mesmo mês foi liquidado o fundo de investimento imobiliário “Banif Reabilitação Urbana –

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado”, gerido pela Banif GA, e os fundos especiais de inves-

timento imobiliário “Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Ulysses”, gerido pela

Fund BOX, e “Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Caixa Reabilita”, gerido pela

Fundger.

Estatísticas em:

http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/FundosDeInvestimentoImobiliario/

Pages/Dezembro2016.aspx?v

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Fundos de Investimento mobiliário

dezembro 2016

Em dezembro de 2016, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores

mobiliários (OICVM) totalizou 8.744,6 milhões de euros, mais 212,2 milhões de euros (2,5%) do

que em novembro. Nos fundos de investimento alternativo (FIA) o valor sob gestão subiu 1,7%

para 2.356,1 milhões de euros.

O valor das aplicações em ações registou um aumento quer nas dos emitentes nacionais (2,5%)

quer nas dos emitentes estrangeiros (4,5%). Já o valor aplicado em obrigações desceu nas emiti-

das por emitentes nacionais (4,7%) e subiu nas dos emitentes estrangeiros (0,3%).

No que respeita à dívida pública nacional, o valor das aplicações aumentou 4,6% para 270,7 mi-

lhões de euros, e na estrangeira 0,4% para 916,9 milhões.

A Sonae SGPS foi o título que mais pesou nas carteiras dos fundos, representando 9,3% do total

investido, com uma subida mensal de 9,9%. Seguiram-se os CTT, cujo valor nas carteiras dos fun-

dos aumentou 5,6%, e a Navigator, que desceu 2,3%.

No que respeita ao investimento em títulos da União Europeia, os mais representativos nas cartei-

ras dos fundos de investimento foram a Siemens, a BASF e a LVMH Moet Hen. Fora da União Eu-

ropeia, destacam-se a Apple Computer, a Johnson Johnson e a Microsoft.

O Luxemburgo continuou a ser o principal destino de investimento dos FIM em dezembro, ao ab-

sorver 18,0% do total das aplicações dos fundos, seguido de Portugal (11,4%) e da Alemanha e do

Reino Unido (ambos com 11,2%).

As sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado foram Caixagest (31,7%), BPI Gestão

de Activos (27,5%) e IM Gestão de Ativos (15,1%).

No mês de dezembro foi liquidado o fundo de poupança em ações “BPI Poupança Acções (PPA) –

Fundo de Investimento Aberto”, gerido pela BPI GA.

Estatísticas em:

http://www.cmvm.pt/pt/Estatisticas/EstatisticasPeriodicas/FundosDeInvestimentoMobiliario/

Pages/Dezembro2016.aspx?shpage=FundosDeInvestimentoMobiliario?v

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Outras Publicações da CMVM

*Cadernos do Mercado de Valores Mobiliários

Edição On-line

Disponível em www.cmvm.pt

*Contraordenações e Crimes no Mercado

de Valores Mobiliários

Edição On-line

Disponível em www.cmvm.pt

*Relatório Anual da CMVM

Disponível em www.cmvm.pt

* Monografias

Distribuição: Livraria Almedina

Divulgação de Informação

Privilegiada

Filipe Matias Santos

Supervisão, Direito ao Silêncio e Legalidade da Prova

Jorge Figueiredo Dias | Manuel da Costa Andrade | Frederico de Lacerda da Costa Pinto

A Responsabilidade Civil do Intermediário Financeiro perante o Cliente

Gonçalo Castilho dos Santos

Os Investidores Institucionais e o Governo das Sociedades:

Disponibilidade Condicionantes e Implicações

Carlos Francisco Alves

Selectividade e Timing na Avaliação do Desenvolvimento

de Fundos de Investimento Mobiliário em Portugal

João Carlos Parente Romacho

Acesso à Informação da Administração Pública pelos Particulares

Crime de Manipulação, Defesa e Criação de Mercado

Transmissão de Valores Mobiliários

Alexandre Brandão da Veiga

A Protecção dos Investidores em Valores Mobiliários

Sofia Nascimento Rodrigues

O Novo Regime dos Crimes e Contra-Ordenações no Código dos Valores Mobiliários

Frederico de Lacerda da Costa Pinto

A CMVM disponibiliza ainda gratuitamente as seguintes Brochuras:

Ações

Obrigações

Fundos de Investimento

Recomendações aos Investidores

Produtos Financeiros Complexos

Recomendações sobre Produtos Financeiros Complexos

A Informação que Deve ser Prestada pelos Intermediários Financeiros

sobre Instrumentos Financeiros

A Adequação do Instrumento Financeiro ao Perfil do Investidor

Sistema de Indemnização aos Investidores;

Guia do Investidor

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JANEIRO 2017 | Nº 285