mensagem 2014

136

Upload: jornalismoccom-piaui

Post on 08-Mar-2016

221 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Mensagem do Governador Wilson Martins apresentada durante a abertura do Ano Legislativo na Assembleia Legislativa do Piauí.

TRANSCRIPT

Page 1: Mensagem 2014

1

Page 2: Mensagem 2014

2

Page 3: Mensagem 2014
Page 4: Mensagem 2014
Page 5: Mensagem 2014

07

53

99

31

77

125

19

67

115

41

89

palavra do governador

um novo piauí acontece

gestão e controle

educação

saúde

infraestrutura e mobilidade urbana

desenvolvimento rural e inclusão

segurança e combate às drogas

lazer, esporte, cultura e turismo

políticas de garantia de direitos

construindo um novo destino

Page 6: Mensagem 2014

6

Page 7: Mensagem 2014

7

pala

vra

do go

vern

ador

o piauí cada vez melhor

Page 8: Mensagem 2014

8

Entusiasmoé ver o

Piauí crescer sempre e mais

Page 9: Mensagem 2014

9

pala

vra

do go

vern

ador

Page 10: Mensagem 2014

10

Ao chegar em Conceição do Canindé, no ano passa-

do, me deparei com a história do senhor João Alves

de Sousa, um sertanejo de 40 anos e pele curtida

pelo tempo e a labuta. Ele tinha o que contar de sua

vida, que passava por modificações profundas. Anos

a fio, ele viveu da roça. E, nos períodos de seca, es-

capava vendendo os poucos peixes que pescava ar-

tesanalmente na barragem Pedra Redonda. Naquele

tipo de situação, o dinheiro era curto e a dificuldade

para manter a família era enorme, já que o que ga-

nhava nunca chegava a um salário mínimo. O que o

João Alves pode contar é que sua vida mudou. Hoje,

ele é um dos integrantes do projeto de piscicultura

criado pelo Governo. O que pesca dá para comer e

também para vender. E, mesmo com a seca brutal

que assolou nosso estado nos últimos anos, a cada

final de mês ele faz um salário que permite comprar

o que antes faltava na mesa.

A história de seu João é apenas uma entre milhares

de piauienses que mudaram de vida, conquistando

um novo lugar na sociedade. São pessoas que tradu-

zem o Novo Piauí que está acontecendo: um estado

que cresce acima da média, que mais inclui pesso-

as, que tem as melhores estradas, que leva saúde

de qualidade para toda parte e melhora a educação

como nenhum outro estado brasileiro.

Esse Novo Piauí não é fruto do acaso: é resulta-

do do trabalho, o trabalho do Governo e de cada

piauiense.

Nesses últimos três anos, o Piauí vem se destacando

em praticamente todas as áreas. O crescimento eco-

nômico é um importante indicador, porque sem ele

não se pode alcançar um desenvolvimento social.

O último PIB, divulgado pelo IBGE em novembro

passado, mostra que crescemos quase duas vezes e

meia a média nacional (6,1%, contra 2,7%). E as esti-

mativas indicam que encerramos o ano de 2013 com

um PIB ao redor de R$ 30 bilhões. Isso quer dizer

que crescemos R$ 8 bilhões em apenas três anos –

uma evolução nominal de 36%.

Há um outro dado absolutamente revelador das

transformações: a pobreza extrema, que, no final de

2010, alcançava 22% dos piauienses, hoje, está abai-

xo de 5% - ou seja, incluímos quase 600 mil pessoas

UM NOVO PIAUÍ AGORAE NO FUTURO

O que importa é melhorar a vida das

pessoas

Page 11: Mensagem 2014

11

pala

vra

do go

vern

ador

em apenas três anos. Essa é a essência do trabalho

do Governo: fazer o Piauí crescer incluindo pessoas.

Ou, dito de outra forma, crescer e permitir que o fru-

to desse desenvolvimento chegue ao maior número

possível de piauienses, reduzindo as desigualdades

e levando qualidade de vida, dignidade e cidadania

a mais e mais pessoas. E por isso reafirmo, pleno de

convicção: um Novo Piauí está acontecendo.

Tanto avanço é resultado de muita trabalho. E, den-

tro do Governo, começa com um novo jeito de ad-

ministrar, com planejamento, definição e controle de

metas, qualificação dos serviços públicos e investi-

mento em ações estratégicas.

No planejamento, desde cedo, definimos priorida-

des, conformando ações que vão nos levar a um

Piauí economicamente mais forte e socialmente mais

justo. Neste aspecto, não nos contentamos em fazer

um plano para os quatro anos de Governo. Por isso

estamos elaborando o Plano de Desenvolvimento

Econômico – a ser concluído ainda neste primeiro

semestre de 2014 - que desenha os passos funda-

mentais para os próximos 40 anos. Esse plano nasce

da certeza de que um governante não pode enxer-

gar apenas seu mandato, porque um estado é muito

maior que um Governo.

Outro aspecto fundamental nesse jeito diferente de

governar é o aperfeiçoamento e controle da ges-

tão. Elegemos metas, definimos as condições para

que elas sejam realizadas e promovemos o moni-

toramento rigoroso na execução. Com isso, conse-

guimos agilizar a concretização da meta e também

otimizar os recursos públicos. É a ideia de fazer mais

com menos, a qual me referi no meu discurso de

posse, em janeiro de 2011.

O cuidado com a gestão é a certeza de que a ad-

ministração é uma atividade-meio absolutamente

Investimento em educação: um elemento de transformação consistente

Page 12: Mensagem 2014

12

Tanto avanço é fruto de muito trabalho. E, dentro do Governo,

começa com um novo jeito de administrar, com planejamento,

definição e controle de metas, qualificação dos serviços

públicos e investimento em ações estratégicas.

fundamental, condição necessária para que os fins

planejados sejam alcançados com mais rapidez e

eficiência. Daí, tivemos uma atenção muito especial

com a máquina administrativa, e mais ainda com a

figura central desse processo – o servidor. Desen-

volvemos o maior programa de valorização do fun-

cionalismo, melhorando as condições de trabalho e

garantindo remuneração digna. Foram 17 atos nor-

mativos (leis e decretos) e 6 planos de cargos e salá-

rios cobrindo mais de 90% dos servidores estaduais.

Os setores de educação, saúde e segurança são

especialmente reveladores desse avanço, único na

história do Piauí. Com os policiais militares, firma-

mos um acordo que assegura até 111% de reajuste

salarial em quatro anos. Os policiais civis

ganharam aumento, um reco-

nhecimento ao importante

trabalho que realizam.No

caso do setor de saú-

de, realizamos o so-

nho acalentado há

muito por médicos

e não-médicos, na

mais ampla cober-

tura para a área.

Já na educação, o

Piauí estabeleceu

um piso salarial para

os professores quase

16% acima do piso na-

cional: R$ 1.965,99, con-

tra R$ 1.697,37, valor esta-

belecido pelo Governo federal.

Isso faz do Piauí o Estado que paga o

4º maior salário para professor da rede pública

estadual do país.

Também investimos na qualificação do servidor, tan-

to oferecendo formação e aperfeiçoamento como

investindo na meritocracia, onde o concurso é o ins-

trumento mais seguro e democrático. Em três anos,

foram nomeados 3.140 novos servidores concursa-

dos. Somente na saúde e educação foram 1.261 - o

maior número em toda a história dessas duas secre-

tarias. Mas é especialmente relevante o caso da Uni-

versidade Estadual, com a incorporação de mais de

650 servidores, entre professores e técnicos adminis-

trativos. A contratação de mais de 200 novos docen-

tes para a Uespi produziu dois efeitos importantes.

Primeiro, a Estadual passou a contar com mais pro-

fessores efetivos que temporários, marcando uma

nova época na instituição. Além disso, as contrata-

ções resultaram em melhor titulação docente, já que

levaram à incorporação, logo na primeira convoca-

ção de concursados, de 35 doutores, 133 mestres e

31 especialistas, ampliando a qualidade do ensino e

fortalecendo a vocação para a pesquisa.

Estamos fazendo o Estado mais eficiente, o que se

reflete na vida de todos. Por isso pudemos enfrentar

quedas nos repasses constitucionais, em especial do

Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Em 2013, pela primeira vez na história, as receitas

próprias do Estado foram maiores que os

repasses do FPE: R$ 2,96 bilhões, con-

tra R$ 2,87 bilhões do FPE. Isso é

possível porque temos uma ges-

tão fiscal mais eficiente, que

permitiu que em três anos

elevássemos nossa Receita

Corrente Líquida em qua-

se R$ 1,3 bilhão, passan-

do dos R$ 4,5 bilhões, em

2010, para R$ 5,8 bilhões

no ano passado. É uma

mudança com implicações

importantes, porque nos dá

mais autonomia para plane-

jar e realizar obras fundamen-

tais para o crescimento de nos-

so estado.

Outro dado revelador: o Piauí foi desta-

que na mídia nacional como um dos poucos

estados em situação financeira equilibrada. Isso mes-

mo: estamos entre os poucos estados que se man-

têm dentro dos limites da Lei, um feito difícil para um

estado com recursos limitados. Outra vez temos uma

situação nova em nossa história, deixando no passa-

do aqueles rankings em que o Piauí sempre figurava

na parte negativa das estatísticas.

Essa mudança de desempenho administrativo do

Estado é extraordinária porque passamos a ter maio-

res possibilidades de planejar investimentos estraté-

gicos sem depender do pires na mão. Ano passado,

Page 13: Mensagem 2014

13

pala

vra

do go

vern

ador

aumentamos em 50% os investimentos realizados

pelo estado. É simbólico lembrar que conseguimos

superar a barreira de R$ 1 bilhão em investimentos,

em boa medida recursos do Tesouro Estadual. As

obras de mobilidade urbana em Teresina, por exem-

plo, são basicamente com recursos próprios – ex-

cluindo-se a expansão do metrô. Foi com recursos

próprios que fizemos a ponte do Mocambinho, as-

sim como estamos fazendo a Ponte do Meio na Frei

Serafim e uma nova na Ilhotas. Da mesma forma, o

Rodoanel, a duplicação das BRs 343 e 316 e o viadu-

to da Miguel Rosa-Sul. Com recursos do estado, va-

mos fazer o asfaltamento da Vila Irmã Dulce, Dirceu,

Parque Eliane, Santa Bárbara e Mocambinho.

As obras de mobilidade urbana, sempre com recur-

sos do tesouro estadual, estão chegando a 40 cida-

des do interior, modificando e modernizando o perfil

urbano de nossas cidades. Ilustram bem esse traba-

lho as diversas intervenções em Picos e os rodoanéis

de Panaíba, Canto do Buriti, José de Freitas, Barras,

Esperantina, Bom Jesus, União e Inhuma (esses dois

já inaugurados) ou a pavimentação asfáltica em mais

de 31 zonas urbanas do interior.

Com isso, estamos resgatando décadas de descui-

do nesse campo da mobilidade urbana, e fazendo

os municípios piauienses se reencontrarem com os

novos tempos e com o potencial que cada um tem

a desenvolver.

São muitas as ações que estamos realizando, fortale-

cendo as vocações do Piauí para que as potenciali-

dades que sempre estiveram aí se transformem em

realidades palpáveis e ao alcance de todos. Para isso,

investimos fortemente na ampliação da infraestrutu-

ra produtiva, onde o setor rodoviário é especialmen-

te destacado. Vamos fechar o ano de 2014 com mais

de 4.000 km de estradas asfaltadas, sempre com a

determinação de optar por revestimento duplo ou

superior (CBUQ ou AAUQ), que garante mais segu-

rança para quem trafega e mais durabilidade para

nossas rodovias.

Hoje, o Piauí inteiro conta com boas estradas, aca-

bando com imagens tristes como a da chamada “es-

trada da lama”, como ficou conhecido o trecho Se-

bastião Leal-Bertolínia, tantos e tantos anos entregue

à falta de ação governamental, pois, hoje, a “estrada

da lama” é um tapete. Mas o que está ficando defi-

nitivamente no passado é o lamento – mais que jus-

tificado, diga-se – dos moradores e produtores dos

cerrados. A razão é simples: estamos fazendo os dois

trechos mais esperados pelos moradores dos cerra-

dos piauienses – a Transcerrados e a ligação Gilbués-

Santa Filomena.

Com mais e melhores recursos, o atendimento nos hospitais tornou-se mais humanizado

Page 14: Mensagem 2014

14

Com essas rodovias, a região estará atendida em

todas as suas demandas de transportes necessárias

para que o desenvolvimento do extremo-sul piauien-

se se dê em ritmo mais intenso, com a atração de no-

vos empreendimentos que tragam mais resultados

para o Piauí e nossa gente.

Vale destacar, os novos empreendimentos estão che-

gando em todo o Estado. No entorno dos cerrados,

estamos viabilizando um polo produtor de proteí-

na animal, que se vale do próprio plantio de grãos

para verticalizar a produção, incluindo a criação de

frangos e a instalação de frigoríficos. Ali, estão se ins-

talando empresas como Terracal, Tomazzini e a uni-

dade industrial da Canel, que somam investimento

de R$ 2,5 bilhões. Indústrias de transformação bus-

cam especialmente a grande Teresina, assim como

os empreendimentos em energias limpas priorizam

o litoral e sudeste piauienses, na área da Chapada

do Araripe, Queimada Nova e São João. Somente

no setor energético, cinco projetos já aprovados vão

promover investimento de R$ 8,5 bilhões. O setor de

turismo atrai novos investimentos, bem como a área

de serviços especializados como saúde, educação e

eventos (casa de evento, hotel, restaurante etc).

Como instrumento de transformação, apostamos no

empreendedorismo, e não apenas para segmentos

de médio ou grande porte. Desenvolvemos a visão

empreendedora também junto aos pequenos pro-

dutores, até por entender que a inclusão produtiva

é o caminho mais consistente e duradouro para a

transformação da vida das pessoas.

Nesse sentido, tivemos especial atenção com o de-

senvolvimento rural, tanto nessa vertente da inclusão

produtiva como para dar condições aos piauienses

no enfrentamento à seca e suas consequências. Em

três anos, já entregamos 185 barragens de acumu-

lação, que se somam a outras 135 em execução.

Também construímos cerca de 2.500 km de aduto-

ras. São ações que asseguram água para consumo

humano e para atividades produtivas.

A isso associamos programas de fortalecimento dos

arranjos produtivos, em especial atividades na pisci-

cultura, apicultura e cajucultura – setor que estamos

revitalizando e fazendo com que retome o lugar de

destaque no cenário nacional. Hoje, somente na

piscicultura temos 10 projetos em andamento, be-

neficiando a centenas de famílias do semiárido. São

Intercâmbio: o governador Wilson Martins acompanhou o embarque dos primeiros alunos para o exterior

Page 15: Mensagem 2014

15

pala

vra

do go

vern

adorações que se valem de apoio financeiro e técnico,

garantindo melhores resultados. Dentro dessa preo-

cupação, a educação orientada para a produção tem

papel importante: hoje são 29 escolas agrotécnicas,

levando conhecimento e multiplicando a capacida-

de do pequeno produtor sem tirá-lo do campo.

Não temos dúvida: o conhecimento é a mola trans-

formadora imprescindível, afirmação que

vale para todas as áreas. Por isso mes-

mo a educação recebeu atenção

indiscutivelmente prioritária,

com resultados muito con-

cretos que colocam o Piauí

como um modelo para o

Brasil. Somos destaque no

IDEB, ficando entre os dois

melhores desempenhos

do país, inclusive alcançan-

do, em 2012, metas proje-

tadas apenas para 2016. No

Enade, a Uespi se mostrou

uma grata revelação, avançando

muito mais que a média nacional e

colocando cursos como Direito, Odon-

tologia e Fisioterapia entre os melhores do país.

A avaliação do combate ao analfabetismo trouxe

o Piauí como o estado que mais reduziu esse per-

verso índice. As olimpíadas de matemática, física e

literatura outra vez colocaram nosso estado como

conquistador de medalhas de ouro. Mas se ganhar

medalhas não chega a ser novidade, há algo novo:

as medalhas já não são conquistadas apenas pelos

alunos de Cocal dos Alves, mostrando que o bom

exemplo da cidade do norte do estado se multipli-

ca a partir de uma deliberada ação do Governo do

Estado.

No final do ano, tivemos a consagração, com a divul-

gação do resultado do PISA, programa internacional

de avaliação estudantil. No ranking nacional, salta-

mos dez posições, saindo do 21º lugar, que tínha-

mos em 2010, para 11º colocado. É o atestado de

que estamos melhorando – e melhorando muito – a

nossa educação. E não tenho dúvidas que a aposta

que fizemos na escola de tempo integral e no Mais

Educação - escolas com jornada ampliada – é gran-

demente responsável por esta transformação.

Os avanços são dignos de comemoração, porque

mostram que estamos fazendo uma revolução nessa

área. Mas sabemos que podemos (e devemos) fa-

zer mais. Vamos ampliar ainda mais o Mais Educa-

ção/Escola de Tempo Integral, que somam mais de

350 unidades educacionais. Também vamos fortale-

cer o ensino profissionalizante, ampliar a educação

com mediação tecnológica e consolidar a Universi-

dade Aberta do Piauí, possibilitando que os

piauienses possam fazer curso superior

de qualidade em qualquer parte

do estado.

Ainda neste início de 2014,

estamos coroando um pro-

grama absolutamente ino-

vador e revolucionário: o

Aprender é Uma Viagem,

o programa de intercâm-

bio internacional para alu-

nos da rede pública. São

120 alunos selecionados,

que embarcam para tempora-

da de seis meses em países de

língua inglesa (Estados Unidos, Ca-

nadá e Nova Zelândia) ou espanhola (Ar-

gentina, Chile e Espanha). Esse programa gera

oportunidade e transforma imediatamente a vida

desses alunos, que, por sua vez, impactam na vida

das comunidades, ajudando a construir esse Novo

Piauí que está acontecendo em todos os setores.

Em 2013, investimos em educação cerca de 27%

das receitas do Estado, dois pontos percentuais a

mais que o estabelecido por lei. Também na saúde

incrementamos os investimentos, que ficaram mais

de R$ 100 milhões acima que em 2012. Assim como

na educação, não se pode falar em estado eficien-

te sem um decisivo investimento na saúde – e aqui

temos outra grande transformação em curso. Hoje,

fazemos o cofinanciamento da saúde com os muni-

cípios, implicando repasse de R$ 40 milhões - só em

Teresina, são R$ 6 milhões a mais - que torna mais

eficaz o atendimento ao cidadão. Melhoramos a

rede estadual no interior, dando mais resolutividade

e melhorando a atenção à saúde.

Para se ter uma ideia do resultado, no carnaval pas-

A educação recebeu atenção

indiscutivelmente prioritária, com

resultados muito concretos que colocam o Piauí

como um modelo para o Brasil.

Page 16: Mensagem 2014

sado, apenas 1% dos atendimentos realizados no

interior precisou ser transferido para Teresina, desa-

fogando o atendimento na capital, em especial no

HUT. Ações em Teresina também contribuem com

esse ganho.

No HGV, melhoramos a capacidade de atendimen-

to e consolidamos o hospital como unidade de alta

complexidade. No Hospital da Polícia Militar, há uma

nova capacidade de atendimento: foram mais de

129 mil procedimentos em 2013, sendo quase 7 mil

cirurgias, a maioria de pacientes do HUT. O Hospital

Infantil se modernizou e praticamente zerou a fila de

espera por cirurgias, que passava de mil pacientes.

As transformações se completam com a criação do

Samu Aéreo, que, desde junho, faz uma média de

10 atendimentos por mês, com 85% de salvamentos.

Outra inovação é a Força Estadual de Saúde, que

leva grupos de especialistas para o interior, reduzin-

do a demanda reprimida por cirurgias específicas. Já

na primeira ação, em Floriano, foram 70 cirurgias.

A rede estadual de saúde se integra ainda em uma

tarefa mais que urgente e necessária: o enfrentamen-

to às drogas. O Hospital do Mocambinho conta com

uma ala para dependentes químicos. Esse atendi-

mento se amplia agora com as Casas de Acolhimen-

to, como as dos bairros Matadouro e Cidade Jardim

(em Teresina), onde dependentes são amparados e

recebem tratamento adequado visando sua recupe-

ração e reinserção social.

O enfrentamento às drogas se faz especialmente

com um trabalho educativo, unindo Coordenadoria

de Enfrentamento às Drogas, Secretaria de Educa-

ção, Coordenadoria da Juventude e Polícia Militar.

Um bom exemplo é o Pelotão Mirim, que está pre-

sente em 30 municípios, levando para crianças de 6 a

16 anos orientação educativa, disciplina e noção de

socialização, importantes para formar cidadãos mais

convictos de seu papel na sociedade.O combate às

drogas tem contribuição fundamental da área de se-

gurança, com o imprescindível trabalho de impedir a

ação do narcotráfico, com a apreensão de drogas e

prisão de traficantes. Nesse campo, batemos recor-

de: em 2013, as prisões por envolvimento com a dro-

ga representam a maioria das 6.600 detenções re-

alizadas. As apreensões de entorpecentes somaram

5,4 toneladas, superando os anos de 2011 e 2012,

juntos.

Esses números são resultado de uma nova diretriz

na segurança pública, que começou com a criação

do Ronda Cidadão, introduzindo o policiamento co-

munitário que aproxima polícia e cidadão. Também

é importante uma polícia mais aparelhada e mais

qualificada, possibilitando uma ação pautada pela

inteligência, em que se busca antecipar a ação dos

bandidos.

A juventude vem recebendo especial atenção de

nosso Governo, em áreas tão diversas como a edu-

cação, a saúde, a segurança, o esporte, a cultura e o

lazer. Um marco nessa relação é a Nova Potycabana,

que criou novas alternativas de lazer, esporte e cultu-

ra. Desde que foi inaugurada, em maio, a Nova Poty-

cabana se converteu no novo ponto de encontro dos

teresinenses, com possibilidades diversas - da sim-

ples caminhada à prática do skate, do passeio ciclís-

tico ao vôlei, badminton ou um descontraído pique-

nique. Hoje, a Potycabana é uma referência como

espaço público de vivência que cria uma nova rela-

ção entre o cidadão e sua cidade. Na área cultural,

eventos como a Semana Santa (em Oeiras, Floriano

e Bom Jesus), Festival de Folguedos, Salão Interna-

cional de Humor, Festival da Rabeca, Festa do Bode,

Festival da Cachaça e Festival de Inverno de Pedro

II são exemplos da aposta em atividades que forta-

lecem a piauiensidade, movimentam a economia e

oferecem entretenimento para as pessoas. Por todo

o exporto de forma sucinta, não posso deixar de ex-

ternar minha enorme satisfação com este balanço de

2013. Sabemos que ainda há muito por ser feito. Mas

é inegável o tamanho do trabalho que conseguimos

empreender. O olhar para o que foi realizado é extre-

mamente positivo, com uma listagem de obras que

talvez seja única na história deste estado, ainda mais

para um período inferior a quatro anos.

É mais positivo ainda quando olhamos que as reali-

zações aconteceram sem o comprometimento das fi-

16

Page 17: Mensagem 2014

nanças, tampouco sem sacrificar a qualidade de vida

das pessoas. Muito pelo contrário: o Piauí é hoje um

dos cinco estados que se mantém cumpridor da Lei

de Responsabilidade Fiscal, sem romper com o limi-

te prudencial. Isso é novo em nossa história; e isso é

fruto da organização administrativa que nos fez avan-

çar e realizar muito mais.

Inegavelmente, conseguimos avançar em todas as áreas. Fizemos obras ao mesmo tempo em que pro-movemos o equilíbrio financeiro e administrativo, re-alizamos projetos sem deixar de valorizar o servidor e aperfeiçoar o funcionamento administrativo. Reali-zamos obras, e obras de todo tipo: de infraestrutura produtiva ou no campo da infraestrutura social, bus-cando levar mais para cada piauiense.

Tudo o que fizemos foi norteado por uma convicção inarredável: o que importa mesmo é melhorar a vida das pessoas. A mudança experimentada pelo Seu João, lá de Conceição do Canindé – e de centenas de milhares de outros cidadãos -, é o que importa, porque trabalho cada dia para que cada piauiense possa ter mais tranquilidade, maiores oportunida-des, horizonte largo e muito mais dignidade. Isso, sim, é fazer um Novo Piauí.

E esse novo Piauí está aí. Em todos os setores. Em toda parte.

Trabalhamos cada dia para que

cada piauiense possa ter mais tranquilidade, maiores oportunidades, horizonte largo e muito mais dignidade. Isso, sim, é fazer um Novo

Piauí.

Wilson MartinsGovernador do Piauí

17

Page 18: Mensagem 2014

18

Page 19: Mensagem 2014

19

um n

ovo p

iauí

acon

tece

um novo piauíacontece

Page 20: Mensagem 2014

20

Um estado que cresce

com a grandeza de nossa gente

Page 21: Mensagem 2014

21

um n

ovo p

iauí

acon

tece

Page 22: Mensagem 2014

22

Nos últimos três anos, o Piauí empreendeu as maio-

res transformações de sua história. Deu saltos na

educação, investiu intensamente na qualificação da

saúde, ampliou a infraestrutura produtiva, reduziu

a distância econômica e social em relação a outros

estados, redefiniu o perfil urbano das principais cida-

des piauienses e promoveu o maior ciclo de inclusão

de pessoas em um período tão curto. Daí dizer que

um Novo Piauí acontece é a mais pura constatação

de que as mudanças chegam em todo o estado, me-

lhorando pra valer a vida dos piauienses.

Os dados consolidados do Produto Interno Bruto

(PIB), divulgado pelo IBGE em novembro de 2013

referente ao ano de 2011, mostram que o Piauí

cresceu quase duas vezes e meia a média nacional:

6,1% contra 2,7%, em valores reais, já descontada a

inflação. Em termos absolutos, o Piauí saiu de um

PIB de R$ 22 bilhões em 2010 para R$ 24,6 bilhões

em 2011. Os dados preliminares – levando em con-

ta a evolução, por exemplo, das receitas correntes

– apontam para um PIB, em 2012, da ordem de R$

27,4 bilhões, com projeções para R$ 30 bilhões no

final de 2013. Seguindo o mesmo ritmo, o Piauí terá

ao final de 2014, um Produto Interno Bruto superior a

R$ 33 bilhões. Se consideramos apenas o projetado

para o final do ano passado, nos últimos três anos

teremos crescido R$ 8 bilhões, acréscimo que é su-

perior ao PIB que o estado tinha há apenas dez anos.

É importante destacar que o Piauí, tradicionalmen-

te uma economia baseada nos serviços, vê crescer

a participação da indústria e do agropecuária, numa

diversificação que mostra o quanto nossa econo-

mia se fortalece. Entre 2010 e 2011, a agropecuária

cresceu 44,2%, evidenciando o potencial do setor e

confirmando a importância dos investimentos que o

Governo tem feito no campo, incluindo o combate à

aftosa, que gerou uma nova dinâmica para a econo-

mia rural. No caso da indústria, o crescimento tam-

bém ficou acima da média, dando ao setor uma par-

ticipação de 18,42% das riquezas do estado, o que

também revela uma nova dinâmica industrial, mercê

dos esforços do Governo, sobretudo na atração de

novas empresas para o Piauí.

O crescimento tão expressivo do PIB piauiense se-

gue um roteiro oposto ao que aconteceu com o

Brasil, que registrou desempenho tímido. No caso

Os INdIcAdOREsdE UM NOVO PIAUÍ

As maiores transformações

da história

Page 23: Mensagem 2014

23

um n

ovo p

iauí

acon

tece

piauiense, o desenvolvimento bem acima da média

é resultado do estímulo ao setor privado e também

às muitas obras estatais, além dos investimentos que

o Estado vem realizando, sobretudo, em infraestru-

tura produtiva. O ritmo acelerado foi a marca desses

últimos três anos, mantendo-se em 2014 e devendo

continuar nos anos seguintes.

Como tradução das realizações, é ilustrativo o amplo

programa de obras em Teresina, onde o Governo do

Estado está desenvolvendo ações – como o Rodo-

anel, pontes, viadutos, duplicação das BRs, materni-

dade e expansão do metrô – que implicam investi-

mento em torno de R$ 1 bilhão.

De fato, o Piauí nunca viveu um período com tantas

realizações ao mesmo tempo. Neste início de 2014,

o Sistema de Monitoramento de metas (Simo) - vin-

culado à Secretaria de Planejamento do Estado - faz

o acompanhamento de 617 ações, que somam um

investimento da ordem de R$ 4,22 bilhões. Somente

A evolução do PIB é fruto do estímulo às empresas privadas e da realização de obras estatais

as 544 ações relacionadas às obras monitoradas so-

mam R$ 3,61 bilhões. As demais ações são 15 pro-

gramas, com investimentos de mais de R$ 372 mi-

lhões; 35 serviços, implicando R$ 140 milhões e 23

projetos, que totalizam quase R$ 103 milhões.

Page 24: Mensagem 2014

24

Infraestrutura para o desenvolvimento

O setor de infraestrutura recebe atenção especial,

como condição imprescindível para a atração de no-

vos negócios e, assim, para a transformação da reali-

dade socioeconômica do Estado. Hoje, o Piauí conta

com boas rodovias, garantindo transporte rápido e

seguro.

Essa realidade tem como ponto de partida a decisão

do Governo de não mais realizar estradas com re-

vestimento simples, que duram pouco. Desde 2011,

todos os novos projetos rodoviários passarem a ser

executados com revestimento duplo ou mesmo com

pavimentação CBUQ ou AAUQ – métodos de pavi-

mentação asfáltica a quente que garantem durabili-

dade ainda maior. É como se diz: as estradas estão

feitas e bem feitas.

O fortalecimento do setor de transporte rodoviário

pode ser medido por um número bem expressivo:

até o final de 2014, chegaremos à marca de 4.553 km

de estradas implantadas ou recuperadas. Até o final

do ano passado, a conta já chegava a 2.604 km, sen-

do 2.189 km de estradas implantadas (inteiramente

asfaltadas) e outros 415 km de rodovias recuperadas.

Em 2014, serão investidos R$ 732,6 milhões na im-

plantação de mais 1.311 km e recuperação de ou-

tros 638 km. O resultado desse trabalho é bem claro:

muito mais conforto para quem trafega pelo Piauí e

mais oportunidades de investimentos.

As boas estradas estão em todo o estado, mas al-

gumas regiões são exemplos mais notados dessa

mudança. É o caso da área dos cerrados, que se res-

sentia de condições adequadas para o escoamento

da safra e também para a atração de novos negócios.

Trechos como Bertolínia-Sebastião Leal e Floriano-

Canto do Buriti dão ao extremo sul piauiense novas

perspectivas, justificando o aumento expressivo de

produção, sobretudo, em 2012: apesar da estiagem,

naquele ano, o Piauí bateu recorde de colheita de

grãos e somente a região dos cerrados respondeu

por mais de 2,2 milhões de toneladas, a maior par-

te de soja. As duas demandas ainda pendentes nos

cerrados estão sendo atendidas agora pelo Governo

do Estado: a Transcerrados e a ligação entre Gilbués

e Santa Filomena, na BR 235.

O primeiro trecho da Transcerrados, com 119 km,

está em ritmo acelerado de construção, com uma

parte já asfaltada. Os investimentos chegam de R$

120, recursos próprios do tesouro estadual.

No caso da BR 235, dos 130 km da obra, mais de

90 km já estão asfaltados e sinalizados, permitindo o

tráfego rápido e seguro e garantindo melhores con-

dições para o desenvolvimento daquela região, que

tem uma das maiores produtividades de grãos em

todo o Brasil.

A reestruturação da estrada que liga Itaueira a Floriano está viabilizando o escoamento da produção

Page 25: Mensagem 2014

25

um n

ovo p

iauí

acon

teceEnergia atrai R$ 8,5 bilhões de investimentos

As grandes mudanças na infraestrutura dos cerrados estão

atraindo importantes investimentos, e não apenas para a planta-

ção de grãos. Com o apoio decisivo do Governo do Piauí, diversas

empresas estão se instalando no sul do Estado, numa troca de com-

promissos em que a participação do Governo se dá com a criação das

condições imprescindíveis para o funcionamento dessas empresas – so-

bretudo estrada e suporte social – e incentivos estabelecidos em lei. Nessa

relação, estão empresas como Terracal, Tomazzini e o braço industrial da

Canel.

Juntas, essas três empresas vão investir, nos próximos anos, R$ 2,5 bilhões no

beneficiamento de grãos e unidades industriais, como frigoríficos.

O potencial industrial do Piauí desperta o interesse para outras regiões do es-

tado, em especial para o entorno de Teresina. A instalação de novas empresas

também alcança o litoral piauiense, que se firma como um dos melhores desti-

nos do país.

Mas um dos setores que mais desperta o interesse dos empreendedores é a

geração de energia limpa. Nesse campo, o Piauí tem as maiores possibilidades

do Brasil tanto no setor de energia eólica, no de como fotovoltaica (solar). As

projeções de investimentos somam mais de R$ 8,5 bilhões, em cinco projetos já

aprovados e em andamento.

Esses investimentos colocam o Piauí como um dos que mais aposta nas ener-

gias limpas. Também deixa o estado superavitário, ao contrário do que acontece

hoje. Atualmente, o Piauí tem na hidrelétrica Boa Esperança sua principal fonte

de energia, com aporte de 337 mega watts (MW) de energia gerada.

Ocorre que o consumo do estado é superior a 360 MW, com picos de consumo

que chegam a 750 MW. Os cinco projetos que começam a se tornar realidade

vão ampliar o suporte energético em mais 2.106 MW. A Ômega Energia, no

litoral piauiense, vai aportar 130 MW, onde 70 MW estão em construção e outros

60 MW já foram adquiridos, conforme leilão de dezembro passado. O investimento

é de cerca de R$ 250 milhões.

Dos outros três projetos, o maior de todos é o Casa dos Ventos, na aba da Chapada

do Araripe, que vai produzir 960 MW a partir de um investimento de R$ 4 bilhões.

Também na Chapada do Araripe, está o projeto Queiroz Galvão Energia, de R$ 1,6

bilhão e potência de 416 MW. Já em Lagoa do Barro e Queimada Nova, fica o Atlan-

tic Energia, que produzirá 400 MW, num investimento de R$ 1,5 bilhão. Por fim, em

São João do Piauí, está a Vensolbras, que resultará em investimento de R$ 1,2 bilhão

e potência de 200 MW. Com tudo isso, o Piauí não apenas será superavitário, como

passará a exportar energia.

O Piauí é um dos estados que mais atraiinvestimentos na geração de energias limpas

Page 26: Mensagem 2014

26

Gás pode gerar R$ 8 bilhãode investimentos

O setor de gás e petróleo também começa a colocar

o Piauí no mapa da economia global. Isso se mostrou

de maneira mais explícita em maio de 2013, quando

a Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) realizou

a 11ª rodada de leilões dos lotes para a exploração

de gás e petróleo. Os 14 lotes no Piauí foram todos

leiloados, com uma valorização de até 650% sobre

o lavor de referência. O valor total pago pelos lotes

no lado piauiense da Bacia do Parnaíba foi de R$ 71

milhões, muito acima da média dos demais lotes.

O melhor é que empresas com atuação internacio-

nal arremataram lotes no Piauí. Entre elas está o con-

sórcio com a participação da Petrogal, de Portugal,

e da própria Petrobras, uma das maiores petroleiras

do planeta. Também estão entre as vencedoras do

leilão a Imetano, Ouro Preto, Sabre e Petra Energia.

A programação é que a partir deste início de 2014,

comecem as primeiras ações de instalação e explo-

ração de gás por parte das empresas.

O volume inicial de investimentos deve ser da or-

dem de R$ 500 milhões, mas as projeções apontam

para recursos capazes de promover uma inflexão na

economia do estado – o antes e o depois da explo-

ração de gás. Tomando-se exemplos de outros esta-

dos com atividades semelhantes, há projeções que

apontam para um investimento para os próximos

cinco anos de, pelo menos, R$ 8 bilhões nesse se-

tor, especialmente com a instalação de geradoras de

energia a partir do gás.

Ômega Energia • 130 MW de potência(70 em construção - 60 adquiridos no dia 13/12)Investimento: R$ 250 milhõesLocal: Litoral do Piauí

Casa dos Ventos • 960 MWInvestimento: R$ 4 bilhõesLocal: Chapada do Araripe

Queiroz Galvão • 416 MWInvestimentos: R$ 1,6 bilhõesLocal: Chapa do Araripe

Atlantic Energia • 400 MWInvestimento: R$ 1,5 bilhãoLocal: Lagoa do Barro, Queimada Nova

Vensolbras • 200 MWInvestimento: R$ 1,2 bilhãoLocal: São João do Piauí

Page 27: Mensagem 2014

27

um n

ovo p

iauí

acon

teceNovas empresas geram mais empregos

O mais importante é que o suporte energético dá

segurança aos novos investimentos produtivos, uma

garantia de mais oportunidades para nosso povo.

É especialmente animadora a perspectiva de gera-

ção de emprego: somente a Terracal, que vai atuar

em seis municípios da região de Floriano, vai gerar

2.700 empregos na fase de instalação e outros 2.500

na de operação, contribuindo para produzir uma

nova realidade social e econômica para os piauien-

ses. A Vikstar, que atua no setor de call center, ins-

talou unidade em Teresina, começando com 1.600

funcionários, logo expandindo para 2.000 e, em bre-

ve, chegando a 2.500 colaboradores.

Outra empresa de call center, a Almativa – um investi-

mento de R$ 32 milhões – ,vai abrir outras 4 mil opor-

tunidades de trabalho. Ainda em Teresina, a Crown,

indústria produtora de latas de alumínio para bebi-

das, está se instalando na área da Santa Maria da Co-

dipi, num investimento de R$ 150 milhões e geração

de 400 empregos.

Tantas empresas que chegam mostram que o Piauí,

hoje, é outro, e os investidores notam. Claro, o Go-

verno faz a sua parte, oferecendo atrativos que se so-

mam ao potencial do estado e à vocação de nossa

gente para o trabalho.

A ampliação da infraestrutura é parte desse esforço,

assim como a nova Lei de Incentivos, que dá ao esta-

do maior capacidade de competir com outras unida-

des federativas, em especial do Nordeste. Os resul-

tados são fabulosos: em três anos, o Piauí concedeu

incentivos a 85 empresas. O investimento acumula-

do é de R$ 612,82 milhões.

O impacto mais importante mesmo é na geração de

emprego, que cria oportunidades para os piauien-

ses. São 31.258 empregos diretos e indiretos.

Outra ação fundamental do estado para atrair inves-

timentos é a dotação de infraestrutura, não apenas

a produtivas, mas também a social. Um exemplo é

a Tomazini: nas negociações, a empresa solicitou a

construção de 3 mil casas no entorno da empresa. Com a implantação da Vikstar, a capital ganhou 2 mil novos postos de trabalho

Page 28: Mensagem 2014

O Governo investe mais de 1 bilhão

Tamanha transformação na vida dos piauienses está

diretamente vinculada à ação do Governo do Estado,

que organizou a administração pública, definiu prio-

ridades e promoveu investimentos estratégicos, tan-

to na infraestrutura produtiva como na infraestrurutra

social. O resultado é, de um lado, o maior programa

de obras de toda a história do Piauí e, de outro, os

maiores avanços sociais já conseguidos. Na área so-

cial, a saúde melhorou em todo o Estado, a educa-

ção alcança desempenho nunca antes conseguido

e a inclusão de pessoas se dá em um ritmo jamais

registrado – em três anos, quase 600 mil piauienses

deixaram a extrema pobreza, alcançando melhor ní-

vel de consumo, mais cidadania e, claro, muito mais

qualidade de vida.

Nesses últimos três anos, verificou-se a ampliação do

volume de investimentos, sem o que o Piauí não es-

taria transformando o presente nem se preparando

adequadamente para o futuro. Apesar das dificul-

dades financeiras e dos duros ajustes adotados em

2011, o Governo do Estado conseguiu desenvolver

Boa educação

ajudaa atrair

empresas

Quando se diz que a educação é a mola transformadora de uma sociedade, não é só discurso. É fato. E o nível educacional do piauiense está ajudando a atrair novos investimentos para o estado. Um exemplo é a Vikstar, empresa especializada em call center que se instalou no Piauí em 2013. Já nas primeiras avaliações de desempenho, a Vikstar de Teresina ficou com

um dos melhores índices do país.

O diferencial é atribuído à qualificação dos recursos humanos, onde tem especial significado o aumento da escolaridade dos piauienses. A Vikstar hoje tem cerca de 2.000 funcionários. Num

levantamento no final do ano passado, um quarto contava com curso superior completo ou em anda-mento. A escolaridade é determinante como tradutor da eficiência profissional.

Por isso o Governo do Estado investe tanto na educação profissionalizante. São mais de 40 mil alunos recebendo formação direcionada a uma carreira. Também o setor rural ganha esse reforço, com as 29 escolas agrotécnicas, que já qualificaram 3.160 alunos para atividades agropecuárias.

Investimentos do Governo do Estado

28

Page 29: Mensagem 2014

um n

ovo p

iauí

acon

tece

ações importantes, num investimento que chegou a

R$ 416,77 milhões. Nesse dado, o mais significativo é

que a maior fatia dos recursos era proveniente do Te-

souro Estadual. Em 2012, outra vez os investimentos

cresceram, chegando a R$ 628,15 milhões, variação

de 50,27% em relação ao ano anterior.

E, outra vez, os recursos próprios foram responsáveis

pela maior parcela. O ano passado, quando os inves-

timentos alcançaram a marca de R$ 1,123 bilhão, o

Tesouro Estadual - bancando a grande maioria das

ações - mostrou-se um retrato vivo da organização

administrativa. Para completar, o orçamento de 2014

projeta investimentos de R$ 1,6 bilhão, dando se-

quencia às obras e projetos que encaminham o Piauí

para uma nova realidade, cada vez melhor.

O volume dos recursos destinados aos investimentos

também é resultado direto do trabalho do Governo

de organizar a gestão. Mesmo com a queda dos re-

passes constitucionais – em especial, o Fundo de Par-

ticipação dos Estados (FPE) –, o Piauí pode realizar

mais obras, implantar novos programas e melhorar

os serviços essenciais, como saúde, segurança e edu-

cação. A primeira explicação vem da otimização dos

recursos, com o corte de gastos, revisão de contratos

e maior controle na aplicação. Outra razão é a efici-

ência fiscal, onde o Estado passou a arrecadar mais

sem precisar promover arrochos.

Somando-se ao crescimento da economia que gera

maior circulação de riquezas, essa nova realidade

produziu uma situação única na história do Piauí: em

2013: as receitas próprias do Estado foram maiores

que os repasses constitucionais. As receitas próprias

somaram R$ 2,96 bilhões, contra R$ 2,87 bilhões do

repasse do FPE.

Em três anos, o Piauí aumentou sua Receita Corren-

te Líquida em R$ 1,3 bilhão, passando de R$ 4,5

bilhões, em 2010, para mais de R$ 5,8 bilhões, em

2013. Somos um dos cinco estados que se manteve

dentro das exigências da Lei de Responsabilidade

Fiscal.

O equilíbrio financeiro do Piauí também se revela

quando se olha a relação entre dívida e receitas cor-

rentes líquidas. Em 2010, essa dívida correspondia a

56,1% do total das receitas.

Em 2013, essa relação diminuiu para 48,7%. Vale

ressaltar que esse percentual é inferior ao limite esta-

belecido por resolução do Senado Federal, que defi-

ne o limite de endividamento em 200% das receitas

líquidas consolidadas. Isso significa dizer que o Es-

tado tem ampla condição de pagamento – portan-

to, de contrair novas operações de crédito – e pode

apostar no futuro com muito mais confiança.

29

Page 30: Mensagem 2014

30

Os bons ventos que sopram no Piauí podem ser medidos pelas abertura de novas empresas. Em 2013, foram 15.174 novos registros na Junta Comercial, superando o desempenho do ano anterior, de 14.400 empresas criadas. A capacidade empreendedora dos piauienses e o apoio do Governo impulsionam esses números. As novas empresas atendem a todos os perfis e áreas. Mas uma das prioridades do Governo é transformar o trabalhador informal em microempreendedor formalizado.

Para isso, há a orientação sobre o registro, apoio técnico quanto à noção de empreendedorismo e suporte financeiro, através de linhas de créditos vantajosas oferecidas pela Agência de Fomento.Ícaro Igreja e Luíza, da Arcádia, são um bom exemplo das mudanças. O empreendimento do casal ganhou novo impulso com a abertura de uma loja, que ampliou a oferta de produtos - aos acessórios, acrescentou camisetas, livros e bonecos - e ficou mais organizada. “A loja é a concretização de uma ideia, de um sonho”, diz Ícaro.

Ícaro, da Arcádia: realizando sonho com a formalização da empresa

Um Governo comprometido com seu estado não pode olhar apenas para o período do próprio mandato. E assim acontece com o Novo Piauí, onde o planejamento contempla metas e meios para o curto, médio e longo prazos. Ao final de 2014, a atual gestão deixará uma série de pro-jetos em andamento, com os recursos definidos. Mas ainda no primeiro semestre do ano, estará apresentando um planejamento que alcança as próximas 4 décadas.

É o Plano de Desenvolvimento Econômico, que vai permitir a definição dos desafios e das linhas estratégicas para que o Piauí realize o seu grande destino, posicionando-se como um dos principais estados da Nação. O Plano inclui discussões em todo o Estado. Com isso, os próximos governantes não precisarão “reinventar a roda” a cada início de mandato, cabendo tão somente os ajustes espe-cíficos de cada momento necessários aos objetivos e estratégias delineados. As diretrizes do Plano alcançam todas as áreas fundamentais, como agronegócios, energias renováveis e gás, mineração, indústria, turismo, infraestrutura e logística e capital humano. Porque o Piauí do futuro precisa ser construído logo. Agora!

Recorde na abertura de empresas

Um desenho do Piauí de 2050

Page 31: Mensagem 2014

31

gest

ão e

cont

role

gestão e controle

Page 32: Mensagem 2014

32

Todo mundo pode ver o Novo Piauí acontecer

Page 33: Mensagem 2014

33

gest

ão e

cont

role

Page 34: Mensagem 2014

34

Ao iniciar o atual mandato, em janeiro de 2011, a ad-

ministração estadual tinha pela frente enormes desa-

fios: como ocorreria no plano nacional, era preciso

levar a cabo uma série de ajustes. Mas aqui os ajustes

eram mais transcendentes, pois sem eles ficaria difícil

governar, diante da fragilidade econômica do Piauí,

um estado tradicionalmente com limitações de re-

cursos.

As medidas foram profundas, com a redução do

custeio, diminuição de viagens e diárias ao absolu-

tamente imprescindível, revisão de contratos e corte

de gastos em itens como aluguel de carros. Junto a

isso, foi dado um papel fundamental à Controladoria

Geral do Estado, para que a transparência nos atos

do governo se convertessem em um aliado impor-

tante para a maior eficiência e, portanto, produção

de melhores resultados por parte da administração

pública.

Todas essas ações estavam vinculadas a uma ideia

anunciada como norteadora da atual gestão desde

o discurso de posse, em primeiro de janeiro daque-

le 2011: fazer mais com menos. Três anos depois, o

Piauí se destaca precisamente por estar na pequena

lista de estados com as finanças equilibradas e com

um leque de realizações de fazer inveja, inclusive, a

estados ricos da região Sudeste.

Hoje, as dificuldades estão lá. Aqui, o que se destaca

é a enorme transformação pela qual passa o Piauí,

resultado de uma gestão que soube otimizar o di-

nheiro dos piauienses.

Para que os recursos do estado pudessem render

mais, tem grande papel o monitoramento de metas,

realizado desde janeiro de 2011, que assegura um

acompanhamento mais rigoroso de todas as fases

das ações.

Assim, as obras são realizadas em mais curto tempo,

gerando economia e produzindo mais rapidamente

benefícios para a população. A atuação da Controla-

doria também foi fundamental desde o início, sobre-

tudo como ação preventiva.

O acompanhamento sistemático dos controladores

ajudou a otimizar recursos, além de garantir o acom-

panhamento maior das ações governamentais por

parte da população.

ATENÇÃO À GEsTÃOE cONTROLE dE METAs

Novo jeito de governar cria

condições para fazer mais

Page 35: Mensagem 2014

35

gest

ão e

cont

role

Servidores têm maiores conquistasda história

O novo jeito de governar se estabelece a partir do

entendimento de que a gestão é fundamental para

os bons resultados: com uma atividade-meio ajusta-

da, os fins buscados sempre ficam mais fáceis.

Nesse sentido, o cuidado com a gestão incluiu des-

tacada atenção aos servidores públicos, que apre-

sentam, nesse triênio, um conjunto de conquistas

como em nenhum outro momento da história da

administração pública piauiense. Desde 2011, foram

aprovadas 23 leis concedendo aumento a várias ca-

tegorias – através de Planos de Cargos ou reajustes

específicos –, alcançando mais de 90% do funciona-

lismo.

Uma das primeiras categorias beneficiadas foram

os Policiais Militares, com um acordo que garantiu

A categoria dos Policiais Militares recebeu reajuste de até 111% no salário

reajuste de até 111%, escalonados em período de

quatro anos (2012-1015), com índices privilegiando

os cabos e soldados. Também foram contemplados

os Delegados de Polícia e demais Policiais Civis. Tor-

naram-se realidade os Planos de Cargos dos Técni-

cos Administrativos da Uespi, assim como os Fiscais

Agropecuários da Adapi, os dos servidores do De-

tran e os da Fundação Cepro.

Os profissionais de saúde viram tornar-se realidade

uma antiga reivindicação do setor, com um Plano

que atendeu médicos e não-médicos, uma conquis-

ta que diferencia o Piauí de outros estados.

No caso da Educação, os reajustes garantidos pelo

governo nesses últimos anos beneficiaram mais de

32 mil docentes e resultaram em ganhos bem aci-

ma da média nacional. Um exemplo é o piso salarial

dos professores, que, no Piauí, é quase 16% acima

do piso nacional estabelecido pelo Ministério da

Educação para a categoria. Dessa forma, nossa Terra

Page 36: Mensagem 2014

36

Querida se posiciona como um dos quatro estados

que melhor paga os professores da rede púbica de

ensino básico.Neste início de 2014, está sendo fina-

lizado acordo para reajuste salarial dos servidores da

chamada Tabela Geral, que somam mais de 19 mil

funcionários. Todos esses servidores também tive-

ram reajuste em cada um dos últimos três anos.

Reajustes bem acima da inflação

No atual mandato dos governadores

iniciado em 2011, o Piauí foi um

dos estados que mais elevou os

Principais Planos de Cargos e Reajustes

salários do funcionalismo, em índices bem acima da

inflação. Nos últimos três anos, a variação inflacioná-

ria foi de 23%. Já a folha de pagamento do Estado

cresceu praticamente o dobro desse índice: 45,27%.

O Governo só não concedeu aumentos ainda mais

expressivos por conta do limite prudencial estabe-

lecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. E, como

bem sabemos, o Piauí é hoje um dos poucos esta-

dos com as finanças em ordem e dentro dos limites

da LRF: somente cinco não rompem o limite pruden-

cial, entre eles o Piauí. O equilíbrio das contas do

Estado e a política de valorização do funcionalismo

resultaram nos aumentos concedidos, alcançando

todos os servidores.

Com isso, a folha de pagamento no

mês de dezembro de 2013 alcan-

çou os R$ 240,66 milhões. São

quase 100 mil servidores – para

ser mais exato, 99.631,

onde 47.081 são efe-

tivos da ativa e outros

37.321 são inativos ou

pensionistas. Os demais

15.229 funcionários, que

correspondem a pouco

mais de 15% do total, são

a soma de comissionados,

prestadores de serviço,

contratos temporários e

estagiários.

Page 37: Mensagem 2014

37

gest

ão e

cont

roleConcurso, a porta larga da meritocracia

Desde o início de 2011, o Governo do Estado no-

meou 3.140 servidores concursados, o que significa

um incremento de 6,5% no número de funcionários

efetivos (47.981 servidores).

Os setores que mais incorporaram novos funcioná-

rios foram o da Segurança (sobretudo a Polícia Mi-

litar), Saúde e Educação. Neste caso, para atender

tanto à rede de ensino básico como à Universidade

Estadual do Piauí (Uespi).

Entre 2011 e 2013, foram realizados quatro grandes

concursos: para médicos e demais profissionais de

saúde, para professores da Uespi, para técnico ad-

ministrativo da Uespi; para policiais civis e servidores

administrativos da Secretaria de Segurança.

No mesmo período, foram chamados concursados

de certames anteriores que ainda aguardavam ser

convocados. Neste início de 2014, estão autorizados

ou em aberto oito novos processos seletivos, tota-

lizando 3.664 vagas. O objetivo é garantir melhores

condições de funcionamento das repartições públicas,

assegurando melhores serviços públicos para a popu-

lação, em especial nas chamadas áreas essenciais.

A atenção aos servidores se concretizou em enqua-

dramentos, progressões, promoções e acessos a no-

vos níveis funcionais. Desde janeiro de 2011, quase

20 mil servidores foram beneficiados por essas van-

tagens, que representam reconhecimento e assegu-

ram melhor remuneração. Desse total, foram 13,486

enquadramentos e 6.507 progressões, promoções e

acessos de servidores civis.

A busca da qualidade dos serviços passa, necessa-

riamente, pelo aperfeiçoamento permanente do

funcionalismo e o Governo do Estado está possi-

bilitando a realização de cursos de capacitação e

pós-graduação para servidores. Com esse fim, foram

firmados convênios. Um deles, com o SENAC, impli-

ca a realização de 35 diferentes cursos, atendendo

1.120 servidores em Teresina, Parnaíba, Picos, Piripiri

e Floriano. Através da Uespi, foram contratadas três

especializações que atenderão 150 funcionários.

Da mesma forma, está em fase de contratação de

instituição que realizará especialização em defesa sa-

nitária, para fiscais agropecuários da Adapi. Para per-

mitir a realização de capacitação de forma contínua,

a Escola de Governo mereceu um tratamento legisla-

tivo especial, definido pela Lei estadual 6.371/2013.

Page 38: Mensagem 2014

38

Regulamentação dos direitosdos servidores

Como forma de criar padrões de conduta e melhor

organizar o funcionamento do serviço público, o Go-

verno do estado adotou um conjunto de medidas

regulamentando os direitos dos servidores. Entre

elas, estão os decretos que disciplinam a concessão

de gratificação por condição especial de trabalho e

a gratificação pela prestação de serviço extraordiná-

rio, além do adicional noturno. Também foi adotada

medida sobre a concessão de ajuda de custo e de

transporte aos servidores civis, gratificação de plan-

tão extra (com fixação do valor) e auxílio-transpor-

te, assim como ato que dispõe sobre a concessão

de diárias. Ganhou regulamentação, entre outros, a

cessão e disposição de servidores públicos e milita-

res do estado, bem como a concessão, a militares,

da gratificação por operações planejadas, a licença

à gestante ou à adotante, no caso de aborto, assim

como a licença-paternidade.

Aldenora: uma vida bem diferente com a aprovação em concurso na Uespi

A jovem Aldenora Cavalcante, aos 18 anos, alcançou a meta de vida tanto almejada: a aprovação em um concurso público. A pouca idade não impediu que buscasse o sonho da estabilidade finan-ceira. Há um ano trabalhando como técnica administrativa da Universidade Estadual do Piauí, a vida da jovem tomou novos rumos.

Aldenora cursa Comunicação Social e afirma que ter passado no concurso foi decisivo. “Foi um grande passo para minha vida. Essa aprovação no concurso proporcionou que eu pudesse parti-cipar de congressos, aumentar meus conhecimentos e cumprir com as responsabilidades em casa. Minha vida seria totalmente diferente se eu não trabalhasse onde estou”, conta Aldenora, um dos 3.140 admitidos pelo governo através de concursos. E a Uespi pode contar com uma profissional de qualidade, selecionada em uma difícil disputa, onde a porta de entrada é o mérito.

O sonho do

concurso público

Page 39: Mensagem 2014

gest

ão e

cont

role

39

Economia com licitações e revisãode contratos

O rigor na execução de contratos vem gerando im-

portante economia para os cofres do Estado, criando

as condições para o Piauí realizar mais em favor de

todos os piauienses.

Ainda em dezembro de 2010, foram tomadas medi-

das com importantes resultados: foram rescindidos

todos os contratos de trato sucessivo, que passaram

a ser renegociados com a diminuição de serviços e

preços.

Nessas revisões mereceram atenção especial os con-

tratos de locação de veículos, terceirização de mão

de obra e aquisição de passagens aéreas. Outra me-

dida de grande impacto sobre os valores dos con-

tratos foi a preferência pelo pregão, em especial o

eletrônico. Já em 2011 foram realizados 15 pregões,

número que aumentou para 47 em 2013.

O Governo também realizou um amplo controle do

patrimônio do Estado, alterando uma situação em

que alguns edifícios ocupados por repartições públi-

cas careciam até mesmo de escritura.

A concretização desse cadastramento implicou a ela-

boração de um plano de visitação aos municípios,

começando pelos mais populosos, que abrigam

maior número de órgãos públicos ou propriedades

sob o domínio do Governo estadual. Até dezembro,

foram visitados 85 municípios.

No final do ano de 2013, a Secretaria de Administra-

ção contava com 2.840 imóveis catalogados, sendo

1.909 imóveis registrados no respectivo Cartório de

Registro de Imóveis, e outros 931 com o processo de

registro em andamento.

Vale destacar a colaboração dos cartórios para a con-

cretização desse trabalho tão minucioso, mas que se

faz necessário para o resguardo do patrimônio que

é do povo.

A catalogação de imóveis garante um amplo controle do patrimônio estadual

Page 40: Mensagem 2014

40

paços mais simplificados. Em cada Espaço pode ser

encontrado atendimento de órgãos como Agespisa,

Defensoria Pública, Detran, Secretaria de Segurança,

SASC, Sine, Junta Comercial e Cartórios. O objetivo

é um só: facilitar a vida do cidadão. Um exemplo é

a Junta Comercial: com pontos de atendimento em

várias regiões do Estado,reduz a burocracia na cria-

ção de novas empresas. Isso ajuda o Piauí a crescer

mais rápido e os piauienses a viverem melhor.

Saber mais em qualquer

tempo

Aristides, 48 anos: o sonho de aprender se torna realidade

Aos 48 anos, o auxiliar de serviços gerais Aristides Hilano recebeu seu primeiro certificado de conclusão do Ensino Fundamental pelo do Programa de Elevação da Escolaridade realizado pelo Governo do Estado, através da Escola de Governo do Piauí (Egepi). Aristides abandonou as salas de aulas ainda na adolescência, e após casar e ter duas filhas se considerava “velho demais para estudar”. Há 27 anos trabalhando como auxiliar de serviços gerais no Hospital Areolino de Abreu, foi através do Programa, que a vontade de voltar às salas de aula reapareceu.

“Fui muito incentivado no trabalho e, também, na minha casa, para concluir o Ensino Fundamen-tal. Hoje estou terminando essa etapa e esperando começarem as aulas do Ensino Médio. Aprendi muita coisa durante as aulas e espero aprender muito mais”, conta o servidor. E revela: já sonha em fazer a faculdade de Administração.

Mais Espaços para a Cidadania

Serviços de qualidade, e bem pertinho da gente.

Essa é a filosofia dos Espaços da Cidadania, um local

onde os piauienses podem ter acesso fácil e rápido

a uma série de serviços. Além de Teresina, eles estão

presentes em Picos, Bom Jesus, Campo Maior e Par-

naíba. Três novos Espaços estão em construção em

São Raimundo Nonato, Floriano e Oeiras. Há ainda

a construção de 20 Salas da Cidadania, que são Es-

Page 41: Mensagem 2014

41

educ

ação

educação

Page 42: Mensagem 2014

42

Educaçãoque desvenda

o mundoe transformaas pessoas

Page 43: Mensagem 2014

43

educ

ação

Page 44: Mensagem 2014

44

A revolução econômica e social dos tigres asiáticos

tem sempre uma explicação indiscutível: o investi-

mento em educação. A transformação dessas nações

e, agora, as importantes mudanças na China, foram

relembradas pelo economista Gustavo Ioschpe no

início de dezembro, quando saiu o resultado do

PISA, sigla do Programme for International Student

Assessment (ou Programa Internacional de Avaliação

de Estudantes). Em debate no programa “Entre As-

pas”, da Globo News, Ioschpe disse que o Piauí está

fazendo em nível nacional o que Xangai realizou em

nível internacional. Quer dizer: o nosso estado, como

aconteceu na província chinesa de Xangai, está mos-

trando que é possível desenvolver uma educação

transformadora mesmo sem folga econômica.

O Piauí foi destaque do debate precisamente pelo

excelente desempenho alcançado no PISA, um exa-

me realizado a cada três anos pela OCDE, a Organi-

zação para a Cooperação e Desenvolvimento Econô-

mico. O exame analisa a desenvoltura dos estudantes

em Leitura, Matemática e Ciências, daí criando o

ranking da educação no mundo, classificando países

e, no caso do Brasil, os estados. O resultado do PISA

2013 trouxe o Piauí como a grande estrela, já que o

estado empreendeu um grande avanço no ranking

nacional, saindo de 21° para 11° colocado, um salto

de dez posições.

O resultado desse exame internacional coroou uma

série de conquistas que o Piauí alcançou nestes últi-

mos anos, quando se notabilizou como um exemplo

de que as mudanças na educação são resultado de

investimentos adequados e compromisso daqueles

que fazem a educação, a começar pela comunidade

escolar. O caso piauiense é explicado fundamental-

mente por um fato: a educação se tornou, de verda-

de, em prioridade de governo, com forte investimen-

to na qualidade do ensino. Aí ganham destaque a

qualificação e valorização do professor, novas e me-

lhores condições de ensino e de modo muito espe-

cial a ênfase na escola de tempo integral.

Hoje a rede estadual de ensino conta com 359 es-

colas de tempo integral ou com jornada ampliada (7

horas de atividades diárias, de segunda a sexta-feira).

O Governo do Estado também vem incentivando e

colaborando com os municípios para adoção desse

modelo: hoje já são mais de 1.200 escolas munici-

As GRANdEs TRANsFORMAÇõEsNA EdUcAÇÃO

A revolução pelo

conhecimento

Page 45: Mensagem 2014

45

educ

ação

pais com essa sistemática, contribuindo para a me-

lhoria do ensino. Os resultados aparecem rápido.

Um exemplo é o Centro de Ensino Fundamental de

Tempo Integral Padre Joaquim Nonato Gomes, em

Teresina: com a mudança para ensino de tempo in-

tegral, a média da escola no IDEB passou de 4,9, em

2009, para 5,5 no último exame (2011).

Profissionalização da gestãoé fundamental

A revolução que hoje acontece na educação piauien-

se teve um marco fundamental em janeiro de 2011,

quando se optou por uma gestão profissional. O

critério político foi deixado de lado e os superin-

tendentes e diretores regionais foram selecionados

pelo mérito, mediante a apresentação de currículo

e de uma proposta de gestão. Decidiu-se também

estabelecer as prioridades do setor, começando por

melhorar o ambiente de ensino, com novas condi-

ções de funcionamento das escolas. Desde então,

foram construídas 29 novas escolas e reformadas

outras 119. Uma das preocupações foi transformar

o ambiente escolar em um espaço comunitário e de

vivência cidadã. Daí, estabeleceu-se a meta de dotar

toda escola estadual de uma quadra poliesportiva

coberta. Já foram entregues 53 quadras, 40 foram

reformadas e cobertas e 13 foram construídas.

O conforto do aluno foi colocado em destaque para

que os resultados sejam os melhores possíveis. O

governo criou o programa de climatização das salas

de aula, que já levou ar condicionado para 46 esco-

las (19 delas em Teresina). Outras 61 unidades esco-

lares estão ganhando o mesmo conforto e agora es-

tão em fase de licitação os serviços para climatização

de mais 115 escolas.

Outra medida que contribui para o melhor rendi-

No Centro de Tempo Integral Raldir Cavalcante, os alunos são estimulados a desenvolver o gosto pela leitura

Page 46: Mensagem 2014

mento do estudante é o programa Pedala Piauí, que

tem como meta distribuir 70 mil bicicletas. Em 2013,

foram distribuídas quase 37 mil bikes em 176 muni-

cípios, atendendo alunos que moram a até 4 km do

local de estudo. Agora, eles chegam à escola mais

rápido e com mais conforto.

O transporte escolar ganhou reforço e mais qua-

lidade com a aquisição de novos ônibus. Já foram

distribuídos 208 veículos em 190 municípios. A meta

é, ainda este ano, chegar aos 224

municípios.

Avaliações mostram avançosda educação do Piauí

Tanto investimento em educação certamente tinha

que, rapidamente, produzir resultados. Entre os indi-

cadores nacionais a revelar os avanços substantivos

da educação piauiense está o IDEB, exame realiza-

do pelo Ministério da Educação (MEC). Na avaliação

divulgada em 2012, referente a 2011, o Piauí ficou

como um dos dois melhores estados do país: junto

com o Ceará, alcançou os melhores resultados do

exame. Todos os indicadores educacionais do Piauí

evoluíram, superando as metas projetadas para o

Estado. O Ensino Fundamental conseguiu destaque

nos anos inicias, com um IDEB de 4,1, nos anos finais,

com 3,6, superando as metas projetadas para 2015,

e alcançando média maior que a do Nordeste. O En-

sino Médio também conseguiu ultrapassar a meta

prevista para 2014.

Dois fatores se destacaram nessa evolução educa-

cional: o ensino de tempo integral, com importantes

avanços na média das escolas que mudaram para o

novo sistema de ensino e o empenho para que os

estudantes estejam na escola na idade certa. Esse

empenho foi determinante para a redução do anal-

Valorizar o professor. Eis uma condição fundamental para dar mais qualidade à educação.

No caso do Piauí, isso se traduz entre outras coisas, em salários dignos. E o Estado tem

hoje um piso salarial 15,82% acima do piso nacional. Essa diferença já vem desde 2013:

enquanto o piso estabelecido pelo governo federal para professor 40 horas Classe A, Nível

I (inicial) era de R$ 1.567, o Piauí já pagava R$ 1.814,98. Este ano, o piso nacional passou

para R$ 1.697,37. Mesmo já pagando acima desse valor, o Governo do Estado concedeu au-

mento de 8,32% linear para todos os níveis. Agora, o piso para professor 40 horas é de R$

1.965,99. Na outra ponta da categoria, um professor classe SD, Nível IV, tem salário de R$

4.403,08. Com isso, o Piauí paga um dos quatro maiores pisos salariais pagos pelos estados

a professores da rede pública.

Piauí paga4° maior

salário para professor

Avaliação do IDEB: antecipando metas*

* Média comparativa do Piauí com a da região Nordeste, no IDEB 2011, divulgado em 2012. FONTE: MEC/INEP

46

Page 47: Mensagem 2014

educ

ação

47

fabetismo, como viria a ser revelado no ano seguinte.

Segundo dados do IBGE, o Piauí reduziu o analfa-

betismo em quase sete pontos percentuais em um

decênio.

A redução do número de analfabetos é resultado, so-

bretudo, de ações implantadas nesses últimos anos,

onde é destaque o Alfabetização na Idade Certa,

que permitiu substancial redução de iletrados na fai-

xa acima de cinco anos, que é de 10,7% da popula-

ção. Nesse desafio, vale destacar também o progra-

ma Palavra de Criança, iniciado em 2012 e presente

em todos os 224 municípios. O Palavra de Criança

capacita professores, faz articulação com o progra-

ma A Família Aprendendo Junto e certifica os alu-

nos participantes. Tanta dedicação só poderia render

frutos tão extraordinários, com redução drástica do

analfabetismo. Ainda no IDEB, o Piauí superou to-

das as expectativas. Conforme o resultado do exame

nacional de avaliação do ensino básico, a educação

piauiense igualou ou superou a média do Nordes-

te, além de antecipar em dois anos (caso do Ensino

Médio) ou quatro anos (caso do Ensino Fundamen-

tal) as projeções definidas pelo próprio Ministério da

Educação.

Muito representativo é o desempenho dos estudan-

tes no Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio,

que credencia para ingresso na maior parte das uni-

versidades públicas.

Como reconhecimento ao exame, cresce a partici-

pação de estudantes piauienses no Enem: em 2010,

foram 83 mil inscritos, passando a 116 mil, em 2011,

e chegando a 128 mil no ano seguinte. Além de as-

segurar ensino de mais qualidade, o Governo do Es-

tado tem apoiado os inscritos com o reforço escolar

e também com o Intensivão do Enem.

Uma nova UESPI

O Piauí se destacou ainda no Exame Nacional de

Desempenho de Estudantes (Enade), que avalia o

nível do ensino superior no Brasil. A Universidade Es-

tadual do Piauí (Uespi) foi uma das que mais evoluiu

no país. A grande maioria (exatos 93%) dos cursos

avaliados receberam nota 3, 4 ou 5. Dois cursos de

Direito ficaram com conceito 5, que é a nota máxima

possível - um deles, no campus de Piripiri, ficou entre

os três melhores avaliados. Esse desempenho não

chega a ser novidade, já que a Estadual do Piauí foi a

única universidade do Brasil a ter três cursos de Direi-

to com o Selo de Excelência da OAB. Para comple-

tar, os cursos de Turismo, Psicologia e Comunicação

Social em Teresina também receberam nota máxima.

E, pela primeira vez, a Uespi figurou no Guia do Es-

tudante 2013, publicação da Editora Abril, onde dois

cursos receberam quatro estrelas e 11 foram classifi-

cados com três estrelas.

Os campi de Teresina e Interior ganharam melhorias

e, no caso de Picos, está em construção um novo

campus que vai assegurar melhores condições de

ensino e pesquisa. Vive-se uma nova Uespi, onde

o fortalecimento do ensino, da extensão e sobretu-

do da pesquisa garantem à universidade um lugar

importante na definição dos rumos do Piauí. A Es-

tadual ganhou novos laboratórios, como o Geratec

- que realiza pesquisas com babaçu. Também liberou

professores para cursos de Mestrado e Doutorado,

aumentou a qualificação docente, fundamental para

um ensino de mais qualidade e pesquisas mais ino-

vadoras. Com a intermediação da Fundação de Am-

paro à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), foram

concedidas 279 bolsas de pós graduação, sendo 207

Os laboratórios da UESPI são equipados com o que háde mais moderno

Page 48: Mensagem 2014

48

para Mestrado e 52 para Doutorado. O investimento

foi de R$ 6,04 milhões, importante para o fortaleci-

mento da pesquisa e a transformação do Estado. A

Fapepi também financiou a realização de eventos

científicos no Piauí, ou a participação de pesquisa-

dores em eventos fora do estado. No total, foram 73

financiamentos.

A realização de concurso para professores e servido-

res da Universidade Estadual foi outro instrumento

para construção de uma Uespi com mais qualidade.

A contratação de mais de 200 professores efetivos

resultou em dois ganhos fundamentais. De um lado,

fez a instituição contar, pela primeira vez em sua his-

tória, com mais docentes efetivos que temporários.

De outra parte, possibilitou um aumento subs-

tantivo da titulação, já que entre os concursados,

a grande maioria era formada por mestres e dou-

tores. Hoje, a Uespi conta com 104 docentes espe-

cialistas, 536 mestres e 192 doutores. Os professores

efetivos somam 832, numa realidade que cria as con-

dições para a formação de graduados bem mais pre-

parados para os desafios do mercado de trabalho.

Os avanços na Uespi também se deram na área sala-

rial, na intenção de garantir a servidores e docentes

o estímulo necessário ao bom desempenho em suas

atividades. Conforme acordo com os docentes, este

ano, um professor dedicação exclusiva Auxiliar, Nível

I tem salário de R$ 4.205,81, enquanto um professor

titular ganha R$ 16.648,33.

Intercâmbio cria novasoportunidades

A busca de uma formação de qualidade na Univer-

sidade Estadual levou o Governo do Estado a criar

intercâmbio com o Unfallkrankenhaus Berlim (UKB),

hospital alemão de referência na área de trauma-

tologia e ortopedia. O protocolo de coo-

peração, assinado quando da viagem

do governador Wilson Martins

à Europa, em abril de 2013,

vai assegurar a presença

de um especialista do

UKB na Faculdade

de Ciências Mé-

dicas da Uespi.

Com isso,

os alunos

da Facime

passam a

ter acesso às

mais moder-

nas técnicas

em ortopedia e

traumatologia. O

primeiro a vir para o

Piauí foi o Dr. Michael

Metzner, professor PhD

com ampla experi-

ência na área. O

intercâmbio

também

possi-

Page 49: Mensagem 2014

49

educ

ação

bilita a ida de alunos e professores da Facime para períodos de estância na

Alemanha.

Mas a possibilidade de intercâmbio vai muito além das oportuni-

dades criadas pelo acordo com o UKB. Um programa inova-

dor abre as portas do mundo para os estudantes do Ensino

Médio da rede púbica piauiense. É o Aprender é Uma Viagem,

que dá aos alunos a possibilidade de intercâmbio em países de

língua inglesa e espanhola. Lançado no ano passado, o Aprender

é Uma Viagem resultou na seleção preliminar de 1.500 estudantes

do Ensino Médio estadual, daí resultando na escolha dos 120 me-

lhores preparados para estância de seis meses no exterior. Duran-

te o primeiro semestre de 2014, esses alunos têm a oportunida-

de de seguir os estudos em uma escola regular e de vivenciar a

cultura do país escolhido. Os estudantes que escolheram pa-

íses de língua espanhola puderam optar por Argentina, Chile

ou Espanha. No caso dos que buscam o aperfeiçoamento no

inglês, têm como destino Estados Unidos, Nova Zelândia ou

Canadá.

Cuidando agora de quem cuidado futuro

No sistema estadual de ensino, a atenção principal é o estudante. Mas

a boa formação do aluno passa necessariamente pelo cuidado dis-

pensado ao professor. E nesses três anos o que não

falta é conquista para esta categoria tão importan-

te, que cuida hoje com tanto esmero daqueles que vão

fazer o futuro da nossa Terra Querida.

O cuidado com o professor começou com a profissionalização da ges-

tão educacional, quando passou a prevalecer o mérito. Daí, foram realizados

concursos, atividades de aperfeiçoamento e criação das adequadas condi-

ções de trabalho, incluindo novas instalações nas escolas e, claro, salários dig-

nos. Atualmente, o piso salarial do professor piauiense é quase 16% maior que

o piso nacional estabelecido pelo MEC.

O acesso à carreira de professor pelo mérito é condição fundamental para a

qualificação da educação. Daí o concurso público se torna o instrumento mais

democrático e justo. O Governo do Estado realizou uma série de investimen-

tos e promoções. Em 3 anos, quase quatro mil (3.932) professores da rede

pública de ensino foram promovidos. Em 2011, foram beneficiados 1.717 pro-

fessores; em 2012, outros 1.257 e em 2013, mais 958 educadores receberam

suas promoções. Com a medida, o Governo oferece condições para que ocorra

a motivação do professor e consequentemente a melhoria da qualidade do en-

sino. O Governo também realizou seleção pública para professores substitutos

e efetivos. Foram efetivados 600 professores na rede estadual de ensino básico,

e um novo concurso será realizado com 2.500 vagas. Na atenção aos docen-

Page 50: Mensagem 2014

50

tes, foram ofertados cursos de aperfeiçoamento e de

pós-graduação, assegurando maior qualidade aos

recursos humanos. A aposta nos recursos humanos

também contempla a formação de professores para

atividades novas, seja nas escolas de tempo integral,

seja para as escolas de ensino profissionalizante, que

forma nossa juventude para o mercado de trabalho.

Neste início de 2014, a rede estadual do Piauí conta

com mais de 40 mil alunos matriculados em cursos

profissionalizantes, fazendo do nosso estado um mo-

delo nacional na expansão nesse tipo de ensino.

Nessa área da formação para o mercado de trabalho,

vale destacar as escolas agrotécnicas. São 29 escolas,

que levam conhecimento e tecnologia para o cam-

po, permitindo que os filhos dos agricultores possam

agregar técnicas que melhoram o desempenho no

setor rural.

Dessa forma, as novas gerações seguem os passos

dos seus pais, mas com o conhecimento que garan-

tem produtividade superior, maiores rendimentos e

melhor qualidade de vida. Ao mesmo tempo, garan-

te ao Piauí o crescimento que transforma e refaz o

destino de nossa terra. O esforço da transformação

levou o governo a investir em tecnologia. É aí que

surge o Mais Saber, programa de educação com

mediação tecnológica. Através do Mais Saber, aulas

são geradas a partir de Teresina, alcançando 300 am-

bientes escolares em 172 municípios. Em cada local,

as aulas transmitidas via satélite são complementa-

das por professores que fazem acompanhamento

presencial. Dessa forma, o programa garante ensino

de qualidade em todo o Estado. O Mais Saber ofer-

ta Ensino Médio regular e cursos livres, bem como

preparatório para o Enem e reforço em Língua Portu-

guesa e Matemática.

Os investimentos na educação dão a dimensão da

prioridade que é a formação para o Governo do Es-

tado: em 2013, o Piauí investiu em torno de 27% de

seu orçamento na educação, bem acima do índice

determinado por lei (25%).

A razão disso é simples: o Governo do Estado acredita

na educação como instrumento de transformação con-

sistente e duradouro. E isso faz das grandes transforma-

ções que o nosso estado atravessa um caminho sem

volta: o Piauí caminha para um futuro cada vez melhor.

Através da mediação tecnológica, estudantes de todo o estado têm acesso a um ensino de qualidade

Page 51: Mensagem 2014

51

educ

ação

O estudante Bruno Alves e o professor André Castelo Branco: pesquisas de ponta com o apoio da Fapepi

De bike, estudante

pedala parao futuro

O agricultor Valdik Pereira andava pre-ocupado com o filho, Victor José. Eles moram a quase 4 km da Unidade Es-colar Hugo Napoleão, em Santa Cruz do Piauí, onde Victor cursa a 6ª série. Para chegar na escola, o garoto tinha que caminhar quase uma hora. E mui-tas vezes, para não se atrasar, saía em jejum, o que comprometia a saúde e os estudos.

As preocupações do Valdik acabaram quando o Governo criou o Pedala Piauí, que distribui bicicletas para alunos da rede pública que moram a até 4 km do local de estudo. Agora, Victor realizou o sonho de ter sua própria bike, coisa que seu pai não tinha podido comprar. Mas o que anima seu Valdik de alegria é que, agora, o garoto pode ir para a es-cola sem desassossego, fazendo o estu-do render mais. Aí, sim, Victor poderá realizar novos sonhos. Muito maiores que a conquista da primeira bike.

Victor José e sua bike, realizando sonhos agora e no futuro

Fapepi impulsionaa pesquisa de ponta

Em três anos, a Fundação de Amparo

à Pesquisa do Piauí (Fapepi) aumentou

em mais de 50% os recursos investidos

em bolsas de pós-graduação. Em 2010,

foram R$ 3,9 milhões, valor que passou para

R$ 6,0 milhões em 2013. Um dos beneficiados por

essa política de fortalecimento da pesquisa é Bruno

Alves, que, aos 24 anos, já está cursando mestrado

em Computação (UFPI). Com a bolsa da Fafepi, ele

pode se dedicar integralmente ao estudo. Para Bru-

no, a pós-graduação é fundamental na sua carreira

acadêmica e profissional. E afirma: “Receber a bolsa

fez toda a diferença”.

O apoio à pesquisa no Piauí continua, agora, com

a criação de dois novos programas que, em 2014,

vão impulsionar ainda mais a pesquisa, com inves-

timentos adicionais de R$ 3,2 milhões provenientes

de convênio do Governo do Estado com o CNPq . O

programa de Infraestrutura para Jovens Pesquisado-

res vai conceder auxílio para que novos pesquisado-

res desenvolvam seu trabalho aqui mesmo no Piauí.

Já o Programa de Apoio a Núcleos Emergentes visa

estimular o desenvolvimento de pesquisas inovado-

ras, principalmente na área de novas tecnologias.

Page 52: Mensagem 2014

52

Escola pública que produz campeões

Izael Araújo ainda nem completou 17 anos, mas já

tem uma coleção de vitórias. E Izael acaba de ser se-

lecionado para o concorrido curso de Medicina da

Universidade Estadual do Piauí.

Antes, já havia conquistado medalhas em olimpíadas

nacionais e no Soletrando, do programa Caldeirão

do Ruck (Rede Globo). O que faz de Izael especial,

além das muitas conquistas, é o fato de estar ainda

no 2° ano do Ensino Médio de numa escola pública:

ele é aluno da escola de Ensino Médio Augustinho

Brandão, de Cocal dos Alves.

Em comum elas tinham o sonho de conhecer o mundo. E também os limites da realidade: filhas de agricultor, policial, lavrador, carpinteiro e técnico agrícola, as cinco alunas da Unidade Escolar Paulo Ferraz, em Capitão de Campos, sabiam que dificilmente poderiam realizar tal so-nho. Tudo mudou quando o Governo do Estado lançou o programa Aprender é Uma Viagem, de intercâmbio no exterior para alunos da rede pública do Ensino Médio. Apaixonadas pelo inglês e focadas nos estudos, elas concorreram e ficaram entre as primeiras colocadas na seleção de língua inglesa.

Francisca Daniele é filha de agricultor; Larissa Rocha, de um policial; o pai de Ana Flávia é la-vrador; o de Joana Rafaela é carpinteiro e Expedita Deyse é filha de um técnico agrícola. Agora, elas passarão os primeiros seis meses de 2014 nos Estados Unidos, bancadas pelo Governo do Estado.

“Essa oportunidade é única e vou aproveitar”, diz Francisca, que pretende fazer Medicina.Joana Rafaela comemora e divide a conquista com os professores e colegas de escola. “Estou feliz”, diz, mesmo reconhecendo que os pais estão um pouco apreensivos:é a primeira vez que a estudante ficará fora de casa. E será uma primeira vez muito especial, de voo alto. Um voo feito nas asas do saber.

As meninas da U. E Paulo Ferraz. De Capitão de Campos para o mundo

A escola tem se notabilizado por revelar vencedores,

não apenas nas olimpíadas de Português e Matemá-

tica, mas nos mais diversos vestibulares. Este ano,

não foi só Izael que pode comemorar a classificação

no Enem.

Outros nove alunos - todos do 3º ano - conseguiram

vagas em cursos da UFPI. Três vão cursar Química,

dois conquistaram vaga em Matemática, e os outros

quatro estão com lugar certo em Educação Física,

Biologia, Física e Farmácia. O melhor de tudo é que

a qualidade da escola pública já não é um caso iso-

lado de Cocal dos Alves: o Piauí começa a produzir

campeões em toda parte.

Ganhandoo mundonas asasdo saber

Page 53: Mensagem 2014

53

saúd

e

saúde

Page 54: Mensagem 2014

54

Page 55: Mensagem 2014

55

saúd

eA gente se sente bem melhor

quando ganha mais atenção

Page 56: Mensagem 2014

56

Já diz o ditado popular: não há bem maior que a

saúde. Para o Governo do Piauí, o ditado não é ape-

nas uma frase de efeito: é uma diretriz que deve ser

seguida para se tornar realidade na vida de todas

as pessoas. E nestes três anos, os investimentos em

Saúde possibilitaram aos piauienses um atendimen-

to rápido e eficiente em todas as regiões do Estado.

Quer dizer, a saúde de qualidade está em toda parte.

É uma mudança e tanto, que garante tranquilidade

para quem busca uma unidade de atendimento e

sempre pode contar com a atenção que conforta e

salva.

Tanta mudança é resultado de duas ações simultâne-

as. De um lado, o fortalecimento da rede de saúde

e, de outro, uma nova filosofia de ação, onde a des-

centralização se verifica na prática e contempla todas

as regiões do estado. Paralelamente, desenvolve-se

uma política de valorização dos profissionais de saú-

de, com melhores condições de trabalho e salários

dignos, condizentes com a grande tarefa de garantir

mais saúde para os piauienses.

Os investimentos realizados pelo Governo do Esta-

do nos últimos anos garantiram uma verdadeira re-

volução no sistema de atendimento à população. A

saúde, como prioridade de governo, fica patente no

aumento de recursos para o setor: em 2013, o Go-

verno do estado injetou R$ 100 milhões a mais na

saúde pública, em relação a 2012.

E as ações alcançam todos os setores, desde o re-

forço na infraestrutura, construção, reforma e apare-

lhamento de hospitais, passando pela melhoria de

laboratórios e a implementação de iniciativas que

atendem diretamente os piauienses, como a Força

Estadual da Saúde e o Samu Aéreo.

Os números falam por si, onde um dos mais repre-

sentativos é o aumento da resolutividade no interior.

Com hospitais funcionando e profissionais de saúde

sempre presentes, o piauiense pode ser atendido

mais rápido, e pertinho de casa.

Levantamento feito no carnaval de 2013 dá a medi-

da do sucesso das mudanças no setor de saúde: de

cada 100 pacientes atendidos nos hospitais regio-

nais no período carnavalesco, pouco mais de 1% foi

MAIs ATENÇÃO À sAÚdE

Atendimento de qualidade

em toda parte

Page 57: Mensagem 2014

57

saúd

e

encaminhado para os hospitais de Teresina. Foram

atendidas 8.755 pessoas com apenas 100 remoções.

Cidades como Oeiras e Curimatá não transferiram

nenhum paciente durante o período. Uma mudança

que não apenas melhora o atendimento no interior,

mas também desafoga o sobrecarregado sistema de

saúde da capital, em especial no HUT.

Cofinanciamento melhora a saúdeno interior

A nova dinâmica dos hospitais do interior reflete o

volume de ações realizadas pelo Governo do Estado.

As unidades de saúde foram reformadas e equipa-

das, possibilitando que os seus moradores recebes-

sem atendimento especializado e de qualidade. O

que antes só era possível em Teresina passou a es-

tar ao alcance de praticamente todos os piauienses.

Além das intervenções na rede estadual, o Governo

atuou junto aos municípios, com o cofinanciamen-

to das ações de saúde. Em 2013, o Estado repassou

voluntariamente para os municípios R$ 40 milhões,

recursos que permitem à municipalidade custear

diversos tipos de procedimentos e contribuem de-

cisivamente para melhorar a atenção ao cidadão. So-

mente Teresina recebe, a cada mês, R$ 500 mil de

repasse extra do Estado, num aporte anual de R$ 6

milhões.

Ao abraçar o cofinanciamento, o governo tornou re-

alidade um antigo sonho: fortalecimento da saúde

em todos os municípios. Porque atender mais rápi-

do e melhor os pacientes do interior do estado é a

maneira mais direta de atender bem o cidadão - e

o modo mais eficaz de minimizar a pressão sobre o

sistema de saúde da capital, agravado pelo grande

número de pacientes que são transferidos de muni-

cípios de estados vizinhos.

Os hospitais do interior ganharam novos equipamentos e hoje contam com profissionais sempre presentes

Page 58: Mensagem 2014

58

Também com esse objetivo, os hospitais regionais

passam por importantes transformações e, pode-se

dizer, vivem hoje uma nova realidade.

Foram investidos mais de R$ 40 milhões em Unida-

des Básicas Avançadas de Saúde (Ubas) para garan-

tir atendimento de baixa e média complexidade.

Somando-se as obras já entregues, em execução

ou em estágio de licitação, o Piauí contará com 78

Unidades, sendo 54 construções e 24 reformas com

adaptação.

As reformas de hospitais como o de Canto do Buriti

são reveladores das transformações que acontecem

na rede estadual de saúde. Lá, foram entregues as

novas instalações do Hospital Estadual Domingos

Chaves, que recebeu investimento de R$ 1,3 milhão

em obras físicas e equipamentos, melhorando a ca-

pacidade de atendimento e aumentando as possibi-

lidades de procedimentos.

Em Curimatá, através de parceria público-privada, foi

criado o Centro de Tratamento de Fabry, um tipo de

enfermidade que acomete um grande número de

moradores na região. Também em Floriano os avan-

ços chegaram, onde um exemplo é o Hemocentro,

reformado e ampliado, após investimento total de

R$ 400 mil.

UPAs garantem atendimentode emergência

O Governo do Estado também está empenhado na

melhoria do atendimento de emergência e por isso

está construindo três Unidades de Pronto Atendi-

mento (UPA) - em Floriano, São Raimundo Nonato

e Oeiras. As UPAs vão atuar 24 horas, beneficiando

pacientes com problemas como febre alta, infartos

e fraturas.

As Unidades Básicas de Saúde garantem atendimento de baixa e média complexidade no interior do Piauí

Total de Leitos de UTIs

Page 59: Mensagem 2014

59

saúd

eAlém de assegurar atenção rápida e eficaz, essas

unidades vão contribuir para desafogar os prontos-

socorros, sempre agindo de forma integrada com o

Samu. Outro suporte fundamental são as Unidades

de Terapia Intensiva (UTI), que o Governo do Estado

levou para o interior, mais uma garantia de atendi-

mento de qualidade fora de Teresina.

Atualmente, o Piauí conta com UTIs nos hospitais pú-

blicos de cinco cidades: Teresina, Parnaíba, Floriano,

Piripiri e Picos. São ao todo 97 leitos para tratamen-

to intensivo, número que vai saltar para 123 com a

construção de mais 13 leitos em Picos - incluindo dez

neonatais -, dez em Oeiras e três em Piripiri.

É especialmente importante o trabalho para redução

das demandas por procedimentos cirúrgicos de algu-

mas especialidades. Esse trabalho se dá, sobretudo,

através da Força estadual de Saúde, um programa

criado no ano passado que leva especialistas para ci-

dades do interior, em uma espécie de mutirão que

garante ao cidadão a cirurgia de que ele necessita.

Somente em Floriano, a primeira cidade a receber a

Força, foram realizadas 70 cirurgias em crianças. Em

Esperantina, outro município beneficiado, o progra-

ma atendeu 20 pacientes que precisavam de cirur-

gias ortopédicas. Esse reforço médico vai ser intensi-

ficado em 2014, atendendo municípios de todas as

regiões do Piauí. É uma ação inovadora, que produz

grandes resultados e veio para ficar.

O Piauí se mostra especialmente ousado com a cria-

ção do Samu Aéreo, um serviço sem similar na maior

parte dos estados brasileiros. Com o uso de aerona-

ve bimotor turbo, o programa criado no ano passado

permite que casos graves registrados no interior e

que exigem deslocamento para Teresina sejam aten-

didos rapidamente.

Os dados mostram a eficácia do serviço: cerca de

85% dos atendimentos realizados desde junho resul-

taram no salvamento dos pacientes, por assim dizer,

um trabalho que está salvando vidas voando.

O Piauí conta atualmente com 97 leitos para tratamento intensivo

Consultas e cirurgias no HGV (2011-2013)

Transplante no HGV

O prefeito de Domingos Mourão, Júlio César, como se diz por aí, está vivo para contar o drama que passou. Em fevereiro de 2013, após forte intoxica-ção por ingestão alimentar, ele pas-sou mal. Em estado crítico, foi levado para o hospital Chagas Rodrigues, em Piripiri. Foi a sorte: além de uma equipe eficiente, o hospital conta com UTI.

“Se não tivesse a UTI do hospital de Piripi-ri eu não estaria vivo. Ao chegar lá fui bem atendido pela equipe do Dr Caubi, que me medicou em tempo rápido evitando o agrava-mento do meu caso. Apresentei uma evolução rápida e hoje estou aqui para contar a histó-ria”, disse o prefeito.

UTIssalvam vidas nointerior

Page 60: Mensagem 2014

60

Em Teresina, o HGV fica bem melhor

O trabalho do Governo do Estado, na área da saú-

de está beneficiando Teresina duplamente. Primeiro,

porque a qualificação do atendimento no interior

reduz o envio de pacientes para a capital. Segun-

do, porque são muitas e importantes as melhorias

na rede de saúde de Teresina, em unidades como

o Hospital Getúlio Vargas (HGV), o Hospital da Polí-

cia Militar (HPM) e o Hospital Infantil Lucídio Portela

(HILP).

O Hospital Getúlio Vargas (HGV) se consolidou

como um hospital de alta complexidade e voltou

a ser referência na formação de novos profissionais

de saúde, como hospital-escola, condição que havia

perdido em 2004, mas que retomou em 2012, após

uma série de ajustes e investimentos da administra-

ção estadual.

Ser um hospital-escola é de fundamental importân-

cia para a implementação de novos serviços e per-

mitirá, por exemplo, que o HGV seja autorizado pelo

SUS a realizar procedimentos de alta complexidade,

como cirurgias cardíacas, e implementar novas resi-

dências médicas.

Medidas como uma maior utilização da capacidade

do centro cirúrgico fizeram com que o número de

cirurgias saltasse de uma média de 600 por mês, em

2012, para 800, em 2013, inclusive com a criação de

mutirões. O número de consultas praticamente do-

brou de 2011 a 2013: passou de 47.697 para 92.261,

no período.

O hospital conta com um Serviço de Diagnóstico por

Imagem que realiza, entre outros exames, ressonân-

cia magnética e tomografia. Conta com novas clíni-

cas especializadas, Laboratório de Nutrição Enteral,

e o Serviço de Hemodinâmica, que, em um ano, rea-

lizou 137 procedimentos endovasculares, tais como

angioplastia, arteriografia, cateterismo cardíaco e

embolização de aneurisma cerebral.

O HGV está agora adotando iniciativas a fim de con-

seguir o selo de Acreditação Internacional da Joint

Comission International.

Um número que traduz bem as mudanças ocorridas

no HGV é o índice de ocupação dos leitos disponí-

veis: a ocupação média é hoje de 90%, o dobro da

que existia em 2010.

Melhor equipado, o HGV tornou-se referência na formação de novos profissionais de saúde

Page 61: Mensagem 2014

61

saúd

eHPM, um hospital imprescindível

As transformações verificadas no funcionamento e

competências do Hospital da Polícia Militar deixam

evidente: o HPM é hoje uma unidade de saúde im-

prescindível, sobretudo como apoio indispensável

para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Os dados relativos à unidade de saúde vinculada

à PM são impactantes: em 2013, foram realizados

129.756 atendimentos em diversas áreas, inclusive

cirurgias que ajudam a desafogar o HUT. A cada dia,

o hospital de urgência envia para o HPM uma média

de 20 pacientes com demandas cirúrgicas, a maior

parte para realização de procedimento ortopédico.

Sem esse suporte, o hospital do município seria um

caos absoluto.

Em alguns meses, o Hospital da Polícia Militar che-

gou a realizar mais de 700 cirurgias. Dos 99 leitos do

hospital, 74 são destinados exclusivamente ao Siste-

ma Único de Saúde.

O HPM foi, recentemente, incluído na Rede de Aten-

ção às Urgências e Emergências, tornando-se um

hospital de retaguarda, com o objetivo de potenciali-

zar a organização da rede e qualificar o atendimento

à população usuária do SUS, podendo então dispo-

nibilizar leitos clínicos de retaguarda para pacientes

de média complexidade.

Vale destacar ainda que o HPM é hoje um centro de

excelência em Odontologia, referência para o servi-

dor estadual. Outra especialidade com um grande

número de atendimento é a patologia clínica. O hos-

pital conta com laboratórios modernos, uma ala de

fisioterapia e ainda com o Núcleo de Equoterapia.

Hospital Infantil sem filas

O Governo do estado promoveu uma importante re-

forço de estrutura e aquisição de novos equipamen-

tos no Hospital Infantil Lucídio Portela. A mudança

produziu grandes resultados imediatos na atenção

ao seu público, pacientes de 0 a 16 anos. Talvez o

mais significativo diz respeito às filas para realização

de cirurgias, que praticamente deixaram de existir.

Hoje, o HILP faz busca ativa, para que as demandas

cirúrgicas não se acumulem.

Outra ação que é desenvolvida regularmente para

O HPM conta com laboratórios modernos que viabilizam o atendimento junto à população

Page 62: Mensagem 2014

evitar uma nova lista de pacientes aguardando o

procedimento é o mutirão de cirurgias. Esse traba-

lho assegura uma média elevada desses procedi-

mentos: são 200 cirurgias mensais.

Entre elas está a até então inédita Nefrolitotripsia

Percutânea, indicada para cálculo renal ou litíase,

que só foi possível após a aquisição de modernos

aparelhos para operações no aparelho urinário. No

total, o Hospital Infantil, faz a cada ano, cerca de 200

mil atendimentos, cirúrgicos ou não. Esse número é

seis vezes maior que o verificado há poucos anos.

E o que ficou bom ficará ainda melhor. O Hospital

Infantil conta hoje com 86 leitos, sendo nove de

UTI. O projeto de ampliação elevará esse número

para 126 leitos, sendo 29 para tratamento intensivo.

A abertura de novos leitos na

rede estadual em Teresina

vai ocorrer com a

Nova Maternida-

de, a ser cons-

truída na Av.

Presidente

Kennedy,

nas proxi-

midades

do Zoo-

botânico.

Serão 326

novos

leitos, além

de condi-

ções novas que

vão atender às ne-

cessidades de uma

nova unidade

de saúde

neste

setor. O aumento de leitos não se resume à Nova

Maternidade.

O Governo está com uma série de editais para a con-

tratação de obras de construção, reforma e amplia-

ção de unidades de saúde. Nestes próximos anos, o

Piauí vai contar com 900 novos leitos na rede pública.

Uma garantia a mais de bom atendimento para os

piauienses.

Laboratórios melhorame ampliam serviços

O Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (La-

cen) multiplicou o número de exames realizados e

implantou, nos últimos três anos, uma série de ser-

viços. O Laboratório de Investigação de Paternida-

de (DNA), por exemplo, realizou, em 2013, mais de

2.200 laudos a pedido do Tribunal de Justiça ou da

Defensoria Pública, ajudando a identificar pais e seus

respectivos filhos.

Os exames de pré-natal em papel filtro, implanta-

do no final do ano passado, ajudam as gestantes a

descobrir futuras doenças de seus bebês. O Lacen

também instalou, no último triênio, os laboratórios

de Diagnóstico Molecular das Hepatites B e C, de

Rotulagem e Microscopia de Alimentos, além de au-

tomatizar os laboratórios de Imunologia, Microbio-

logia, Micobactéria da Tuberculose e implantou o

diagnóstico das Hemoglobinopatias.

Com as melhorias do Laboratório Central, o Piauí

passa a ser o único estado do Nordeste habilitado

pelo Ministério da Saúde a realizar exames da fase 3

na triagem Neonatal.

Isso quer dizer que agora pode ser feito um núme-

ro maior de exames, bem mais complexos, capazes

de diagnosticar a existência de doenças mais graves.

Antes, esse atendimento era impensável na rede pú-

blica. E no Nordeste, só os piauienses podem contar

com esse serviço em um laboratório público.

Quanto à Assistência Farmacêutica da Secretaria de

Saúde, a regularidade do atendimento e o controle

de estoques assegura a devida atenção aos pacien-

tes: há mais de dois anos não falta remédios para os

62

Page 63: Mensagem 2014

saúd

e

63

pacientes que possuem doenças que precisam de

medicamentos de alto custo, cujo valor é pago pelo

Estado. Em 2011, cerca de 10 mil pessoas eram aten-

didas pela iniciativa, e em 2013, o número teve um

aumento de 30%. Do total de atendimentos, 12%

são pacientes renais; 10% pacientes com Asma;

10% pacientes com Alzheimer; 10% pacientes com

Parkinson e 10% pacientes com Acne. A estrutura

O Lacen é o único laboratório do Nordeste habilitado para realizar exames da fase B na triagem Neonatal

Todo esse trabalho que gera bons resultados não seria possível sem uma atenção adequa-da aos recursos humanos da área de saúde. Hoje, o Estado conta com profissionais mais qualificados, devidamente contratados nos quadros do Estado e valorizados. Os novos contratados superaram concorridos concursos, o que garante o acesso por mérito e o bom nível dos servidores. Por isso mesmo, o Governo do Piauí realizou, em 2012, um dos maio-res concursos para a Saúde.

Dessa seleção, foram chamados 545 servidores. Mas o número de contratados é bem maior: foram nomeados 898 novos servidores para a Saúde, aí relacionados todos os que foram aprovados no concurso de 2009. O estado também se preocupou em investir na carreira profissional de seus servidores. Em pouco mais de dois anos, o salário de um médico plan-tonista, por exemplo, saltou de R$ 4 mil para R$ 7 mil.

A Secretaria Estadual de Saúde vem desenvolvendo parcerias com instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), Hospital Sírio-Libanês, FioCruz e UFPI, o que já possibili-tou a pós-graduação de 180 profissionais efetivos do quadro do Estado.

da Assistência Farmacêutica compreende uma Far-

mácia central, localizada na Rua 24 de Janeiro, 124,

Centro de Teresina, além de oito unidades descen-

tralizadas, espalhadas por oito municípios: Floriano,

Campo Maior, Piripiri, Oeiras, Parnaíba, Picos, São

Raimundo Nonato e Bom Jesus. Atualmente, estão

disponíveis 136 medicamentos que atendem 110

enfermidades.

Concursospúblicosmudam a Saúde do

Piauí

Page 64: Mensagem 2014

64

O dia 25 de outubro de 2013 jamais será esquecido pela mãe do pequeno Heitor Gabriel, a dona de casa Iraildes Ferreira. Nessa data, foi realizada a tão esperada cirurgia do garoto, que possuía uma cisto na perna. O procedimento foi o primeiro a ser realizado pela Força Estadual da Saúde em Floriano.

“Meu filho me dizia que só tinha medo da injeção. Os médicos cuidaram tão bem dele. Tudo deu certo. Eu sou agradecida pelo trabalho dessas pessoas enviadas por Deus”, disse. Os primeiros atendimentos da Força Estadual da Saúde em Floriano resultaram em mais de 70 cirurgias, todas em crianças.

Uma ‘Força’

que acaba longas esperas

A Força Estadual da Saúde realizou mais de 70 cirurgias em crianças somente no município de Floriano

Salários dignos também mudam a saúde

Médica da rede pública de saúde do estado desde

1991, a doutora Lúcia Santos presenciou um mo-

mento histórico em sua carreira: o reajuste de 100%

do salário da categoria, concedido pelo governador

Wilson Martins no final de 2012. O aumento foi divi-

dido em três parcelas e será concluído em novembro

deste ano.

Hoje, como presidente do Sindicato dos Médicos do

Piauí, Lúcia Santos ressalta a importância do feito. “A

valorização da classe médica incide diretamente na

qualidade da saúde pública e garante dignidade aos

profissionais que se motivam para continuar aten-

dendo pela rede pública”, destaca. Essa valorização

alcançou também profissionais de saúde não-mé-

dicos, beneficiados com reajustes diferenciados e o

Plano de Cargos há muito sonhado.Drª Lúcia Santos: valorização do médico melhora saúde pública

Page 65: Mensagem 2014

65

saúd

e

O sargento da PM, Emiliano José Reis, da Força Tática em Parnaíba, fazia seu exercício di-ário, em agosto passado, quando de repente sentiu uma forte dor no peito. Foi levado para o Hospital Dirceu Arcoverde, onde fez um eletrocardiograma, que revelou o problema: um infarto, o que exigia procedimentos mais sofisticados. Era preciso ser transferido para Tere-sina. E aí entrou o Samu Aéreo para salvar sua vida.

O próprio médico do Hospital de Parnaíba acionou o Samu, a aeronave foi imediatamente des-locada para o litoral e logo o paciente era transportado para Teresina, de forma rápida e segura. Em poucas horas, o sargento estava operado e fora de perigo. Emiliano tem certeza: sem a rapidez do Samu Aéreo e o bom atendimento dos profissionais, sua história poderia ser diferente.

Emiliano, salvo pela ação rápida e eficiente do Samu Aéreo

Samu Aéreo,

salvando vidas

voando

Page 66: Mensagem 2014

66

O CEIR ganhou novos equipamentos e investimentos, ampliando sua capacidade de atendimento

Com apoio do Governo,CEIR fica ainda melhor

Uma referência em saúde em Teresina, o CEIR - clí-

nica de reabilitação para pessoas com deficiência

- está cada vez melhor. Esse avanço é resultado do

compromisso do Governo do Estado.

Desde 2011, o CEIR ganhou novos equipamentos,

como um sofisticado laboratório de diagnóstico

por imagem que permite, inclusive, a prestação de

serviços para terceiros. Os segurados do Iapep, por

exemplo, agora podem dispor desses serviços de

última geração. Criado em 2012, o CEIR Móvel am-

pliou a presença desses serviços especiais, que ago-

ra podem chegar a toda parte do Estado.

Esse trabalho tão especial é reforçado com o aumen-

to de receita: o repasse mensal feito pelo Governo

do Estado, que há três anos passou de R$ 150 mil

para R$ 380 mil, em agosto de 2013, tornou a ser

aumentado, passando para R$ 430 mensais.

Page 67: Mensagem 2014

67

infr

aest

rutu

ra e

mob

ilida

de u

rban

a

infraestrutura e mobilidade urbana

Page 68: Mensagem 2014

68

Page 69: Mensagem 2014

69

infr

aest

rutu

ra e

mob

ilida

de u

rban

a

Um passoa mais para quem vai

ao encontro do futuro

Page 70: Mensagem 2014

70

Em apenas 15 anos, a frota de veículos no Brasil cres-

ceu quase três vezes. No caso do Piauí, entre 1998 e

2013, esse aumento foi de mais de quatro vezes. A

expansão da frota de veículos é apenas um dado nas

mudanças dos perfis demográfico, social e econô-

mico verificadas nas últimas décadas, sem que hou-

vesse uma ação de governo capaz de acompanhar

essas transformações - o que produziu um caos em

cidades de todo porte. Mas aqui no Piauí, há uma

nova realidade em construção, com intervenções na

malha viária que estão produzindo um novo perfil

para nossas cidades e melhores condição em termos

de transporte rodoviário.

Uma medida dessas transformações é a cidade de

Teresina, atualmente recebendo um conjunto de

obras de mobilidade urbana, que faz a cidade se re-

encontrar com os novos tempos e abre horizontes

largos para a capital piauiense.

No caso das rodovias, o Piauí, hoje, se posiciona

como um dos melhores estados do país quanto ao

cuidado com as estradas. As boas rodovias estão

interligando todas as regiões do estado e trechos

estratégicos estão sendo concluídos, gerando con-

dições especiais para quem trafega por nossas rodo-

vias e também criando oportunidades para a atração

de novos negócios.

Como já virou um jargão, pode-se dizer: as estradas

estão feitas. E bem feitas.

Essa mudança está diretamente associada a uma

nova diretriz de Governo, em que ficou proibida a

pavimentação de estradas com revestimento asfálti-

co simples. Agora, a maior parte das estradas recebe

revestimento duplo, que custa um pouco mais, po-

rém garante maior segurança e dura bem mais.

Em outros casos - onde a demanda de tráfego é

muito alta ou há a presença de veículos pesados -,

o cuidado é ainda maior: a determinação é que se

use revestimento tipo CBUQ ou AAUQ, métodos de

asfaltamento a quente que dura ainda mais que o

revestimento duplo. O novo Rodoanel de Teresina

é um exemplo desse tipo de cuidado: a pista tem

padrão BR, com base reforçada e pavimentação a

quente. A mesma preocupação norteia a construção

da Transcerrados, obra fundamental para o desen-

volvimento do extremo-sul piauiense.

INFRAEsTRUTURAE MObILIdAdE URbANA

Um novo perfil para

as nossas cidades

Page 71: Mensagem 2014

71

infr

aest

rutu

ra e

mob

ilida

de u

rban

a

Estradas de qualidade de norte a sul

As ações do Governo do Estado no setor de infraes-

trurura de transporte estão assegurando uma nova

configuração ao Piauí. Aí pode ser relacionada a re-

forma dos aeroportos de Parnaíba, Floriano e Picos,

bem como a conclusão do terminal do aeroporto de

São Raimundo Nonato - a ser entregue neste primei-

ro semestre.

Também deve ser listado o novo projeto do porto

de Luís Correia - totalmente redimensionado e pron-

to para licitação -, assim como o projeto da hidrovia

do Parnaíba, que tem os estudos de batimetria em

curso. Mas é a infraestrutura rodoviária que vem pro-

movendo importante mudança de expectativas para

o Piauí, pela qualidade e o volume de obras. A lista

de ações inclui grandes e pequenas estradas, muitas

já concluídas e outras próximas da conclusão, que

estão mudando o perfil econômico e social de todas

as regiões.

O asfaltamento do trecho que liga Gilbués a Santa Filomena é a concretização de um sonho de muitas gerações

Nos cerrados, a região de maior produção agrícola

do Piauí e a terceira do Nordeste, as mudanças estão

à vista. O asfaltamento da BR 235, de Gilbués a Santa

Filomena, é uma realidade: dos 130 km do trecho,

mais de 90 já estão prontos, concretizando o sonhos

de muitas gerações.

Outro grande sonho, o asfaltamento da Transcerra-

dos, também está se transformando em realidade.

O projeto completo é de 340 km. O Governo está

realizando a primeira etapa, de 117 km, dos quais 50

km ficarão prontos ainda no primeiro trimestre deste

ano. A Transcerrados, em seu trajeto inicial, terá liga-

ções com a Perimetral Sul, cujas obras estão come-

çando em Uruçuí, e com a PI 262, que liga a BR 135 à

nova rodovia, através da Serra do Quilombo.

São obras que se completam e criam um mapa to-

talmente novo nos cerrados, assegurando as condi-

ções há muito cobradas pela região para impulsionar

o desenvolvimento econômico e social.

Page 72: Mensagem 2014

As demais regiões do Piauí também foram integra-

das a esta nova configuração. No Médio Parnaíba,

por exemplo, além da ligação Palmeirais-Amarante,

o governo asfaltou o trecho Agricolândia-São Pedro

do Piauí.

Hoje, quem vai à cidade de Agricolândia e quer ir

mais para o Sul não precisa retornar à Estaca Zero. É

só seguir em frente.

No semiárido, municípios que viviam isolados estão

integrados por asfalto, como Campinas do Piauí, Flo-

resta, Wall Ferraz e Santa Cruz do Piauí, esta última

também ligada a Oeiras por uma nova estrada.

A cidade de Landri Sales já está ligada a BR 135,

próximo a Bertolínia, e a PI 240 – em obras – vai

completar a ligação Marcos Parente-Antônio Almei-

da-Uruçuí, criando um novo corredor para a região

dos cerrados.

A ação do governo também foi determinante para

a conclusão do asfaltamento da rodovia BR 135, no

trecho entre Bertolínia e Elizeu Martins.

Jatobá, Sigefredo Pacheco, Alto Longá, São João da

Serra, Baixa Grande, São Miguel da Baixa Grande,

Prata do Piauí, Isaías Coelho, Vera Mendes, Itainópo-

lis, Belém do Piauí, Caridade e Curral Novo são ou-

tras, entre muitas cidades, que ganharam asfalto de

qualidade nos últimos anos.

Mobilidade urbana modernizanossas cidades

Se as estradas mudam a dinâmica nos municípios

piauienses, as obras de mobilidade urbana têm efei-

to ainda mais poderoso no perfil das cidades.

Na prática, as obras realizadas pelo Governo do Es-

tado estão recuperando um enorme tempo em que

ações visando à modernização urbana foram deixa-

das em segundo plano.

Ocorre que a dinâmica econômica e social das últi-

mas décadas exigia adequação das cidades aos no-

vos tempos, sobretudo no que diz respeito à mobi-

lidade. Obras que se arrastavam foram retomadas e

aceleradas pelo Governo.

É o caso da ponte de Luzilândia, com 380 metros de

extensão. Essa é uma realização de grande importân-

cia não apenas para o município como para toda a

região norte do estado. Para a conclusão da ponte, o

Estado está investindo R$ 8,7 milhões.

A construção de rodoanéis tornou-se uma marca do

atual Governo. São nove obras que vão produzir efei-

tos importantes, especialmente no enfrentamento

ao caos do trânsito. O município de Picos, um dos

mais importantes entroncamentos rodoviários do

Nordeste, é bem um retrato dessa necessidade: para

se passar pela cidade, leva-se muitas vezes mais de

Transcerrados, obra em ritmo acelerado que amplia opor-tunidades para quem trabalha e produz

72

Page 73: Mensagem 2014

infr

aest

rutu

ra e

mob

ilida

de u

rban

a

uma hora, diante do estrangulamento urbano. Tudo

muda com as obras que o Governo do Estado realiza

na cidade. Logo na entrada de Picos, será construído

um viaduto, na interseção da BR 316 com a Av. Getú-

lio Vargas e será feito o alargamento de duas pontes,

ambas sobre o Rio Guaribas.

Haverá ainda intervenção na Ponte Mestre Raimun-

do Duarte, assim como a pavimentação de diversos

bairros, somando 31 km de ruas. Chegar e sair da

cidade ficará mais fácil pela reabilitação das ligações

para os povoados Torrões e Tabatinga (extensão de

19 km) e o asfaltamento de 12 km para o povoado

Gameleira. O investimento nas ações de mobilidade

urbana apenas em Picos chega a R$ 47,24 milhões.

Dos nove rodoanéis projetados, dois já foram inau-

gurados. Um deles é o que faz a ligação da cidade

de Inhuma com a BR 316.

Outro é o de União, que cria um ramal de ligação

dos segmentos sul (para Teresina) e norte (para Mi-

guel Alves) da PI 112, sem a necessidade de entrar

na área urbana da cidade. Estão em construção os

rodoanéis de Parnaíba, Luzilândia, José de Freitas,

Barras, Esperantina, Canto do Buriti e Bom Jesus. A

extensão somada dessas sete obras é de 46,1 km,

implicando investimento da ordem de R$ 38 mi-

lhões.O conforto das cidades também passa por pa-

vimentação adequada e o Governo está investindo

em 31 municípios. Esse programa vai resultar num

investimento de R$ 101,7 milhões e no asfaltamento

de 289 km de ruas.

Paulista e carregando cargas para todo o Brasil, o cami-nhoneiro Oscar Leopoldo muitas vezes não tem como escolher o destino, tampouco os caminhos. Mas quando seu trabalho o traz ao Piauí, ele fica feliz.

“Quando a gente chega ao Piauí, a gente comemora. É difícil encontrar um estado com tanta estrada asfaltada e pouco buraco. O problema é só quando chegamos na Trans-cerrados. Mas estou com fé: vendo todo esse maquinário aqui, dá para acreditar que vamos ganhar mais uma estrada asfaltada, das boas. Dá gosto passar por aqui”, diz.

73

Com pressa para chegar

ao Piauí

Page 74: Mensagem 2014

74

Com a duplicação das BRs 343 e 316, o Governo reduzirá os engarrafamentos em horários de pico

Obras ajudam a construir uma novaTeresina

O Governo do Estado está presente em todo o Piauí,

com obras que alcançam os mais diversos setores.

Mas é em Teresina onde a ação do governo é mais

visível e com grande impacto na vida da cidade. São

ações que recolocam a capital em sintonia com as

transformações das últimas décadas e ajuda a abrir

horizontes para um futuro ainda mais promissor.

Somadas às ações nas diversas áreas, o Governo

desenvolve, em Teresina, um programa de obras ao

redor de R$ 1 bilhão. Cerca de metade das ações

dizem respeito às obras de mobilidade urbana, a

maior parte executadas com recursos próprios. So-

mente a modernização e expansão do metrô implica

um investimento de R$ 130 milhões, onde há a deci-

siva participação da União.

A esse projeto se soma a revitalização do trecho fer-

roviário Teresina-Timon, investimento de R$ 35 mi-

lhões. O montante de intervenções na mobilidade

urbana com recursos próprios é superior a R$ 300

milhões, em obras como o Rodoanel, pontes, viadu-

tos e duplicação das BRs de acesso à capital.

Todas essas obras se mostram de importância vital

para Teresina, assegurando novas condições para a

mobilidade das pessoas no dia a dia. Tal importância

já tinha se revelado com a construção da ponte do

Mocambinho, inaugurada ainda em 2011. Realizada

com investimento da ordem de R$ 22 milhões (recur-

sos do Tesouro Estadual), a ponte beneficiou direta-

mente a uma população superior a 100 mil pessoas

que moram na área da Santa Maria da Codipi, Jacin-

ta Andrade e Pedra Mole, além do próprio Mocambi-

nho e Santa Sofia. Impacto maior terão, certamente,

as obras em curso.

É o caso da Ponte do Meio, entre as duas já exis-

tentes na ligação da Frei Serafim com João XXIII. O

investimento, com recursos próprios, é de R$ 18,5

milhões. Mas o que precisa ser destacada é a impor-

tância dessa obra para o trânsito da capital, já que o

corredor João XXIII/Frei Serafim é o que tem maior

fluxo de veículos na cidade. A inauguração está pro-

gramada para este primeiro semestre.

Duas outras travessias sobre o Rio Poti estão em fase

de execução: a Ponte Nova da Ilhotas e a que vai

conectar o rodoanel com a BR 316. Esta última fica

concluída já neste primeiro trimestre de 2014 e a da

Ilhotas estará concluída até o final deste ano. Três via-

dutos estão programados, um deles - o da Miguel

Rosa-Sul, nas proximidades do Pavilhão de Eventos,

Page 75: Mensagem 2014

infr

aest

rutu

ra e

mob

ilida

de u

rban

a

75

Principal obra de mobilidade urbana da capital, o Rodoanel de Teresina vai retirar 5 mil veículos da zona urbana da capital

- já recebeu a ordem de serviço. Os outros dois, am-

bos da Av. João XXIII (um na ligação com a Kennedy

e outro no cruzamento com N. S. de Fátima), serão

iniciados este ano. Será construída a ligação entre as

avenidas Gil Martins e Getúlio Vargas, no prolonga-

mento da Av. Barão de Castelo Branco, passando ao

lado do estádio Albertão até o balão de acesso ao

Morada Nova.

Esse trabalho está sendo feito em estreita parceria

com a Prefeitura de Teresina. O Governo também vai

asfaltar as ruas de cinco bairros da capital, implican-

do pavimentação de 50 km. Os bairros beneficiados

são o Dirceu, Mocambinho, Vila Santa Bárbara, Vila

Irmã Dulce e Parque Eliane.

Rodoanel e duplicação de BRscriam nova dinâmica

Outra intervenção de grande importância é a dupli-

cação das BRs 316 e 343, que vai assegurar a Teresi-

na um novo fluxo nas saídas da cidade, enfrentando

os engarrafamentos que, no caso da saída sul, são

diários. O investimento das duas intervenções urba-

nas é de R$ 101,2 milhões. Será construído ainda o

Ramal Oeste, uma extensão do Rodoanel que vai se

ligar à rodovia que dá acesso a Nazária.

É precisamente o Rodoanel a obra que, muito prova-

velmente, vai promover a maior dinâmica na capital.

A ligação de 28 km entre as BRs 343 e 316 vai permi-

tir que mais de 5 mil veículos deixe de passar, a cada

dia, pela área urbana da capital.

Só isso já seria um grande ganho, melhorando o

trânsito e a qualidade de vida. Mas o que o Rodo-

anel - um investimento de R$ 97,1 milhões - começa

a viabilizar é o surgimento de um novo polo de de-

senvolvimento. Os terrenos na área se valorizam e já

estão em estudos diversos projetos empresariais, em

setores tão diversos como logística, habitação, distri-

buição de combustíveis e restaurantes.

Esse potencial se mostra mais forte tendo em vista

a perspectiva do Centro de Eventos, a ser construí-

do nas proximidades do Parque de Exposição, na BR

343, e do futuro aeroporto da capital, que poderá se

localizar nas proximidades desse novo corredor de

transporte, que estará pronto ainda este semestre.

A soma de ações desenvolvidas pelo governo do Es-

tado cria um novo perfil para as nossas cidades: mais

moderno, mais dinâmico e ajustado aos novos tem-

pos. Cria também muitas oportunidades. Teresina é

a demonstração viva dessa nova realidade que está

presente no Piauí inteiro.

Page 76: Mensagem 2014

76

David Pereira conhece bem o sul do Piauí. Aos 73 anos, esse caminhoneiro baiano passou boa parte da vida subindo e descendo a serra das Guaribas, transportando máquinas para as fazendas de Santa Filomena, no Piauí, e de Luís Eduardo, na Bahia. Ele, que quase já tinha perdido as esperanças, de repente viu o coração se encher de alegria, com a construção da estrada de Gilbués a Santa Filomena.

“Desde que se falou na exploração dos Cerrados do Piauí ando por aqui. A estrada era muito ruim: quando não se atolava na lama, era na puaca! Quando vi o asfalto, não me contive e falei:

Meu Deus, não acredito, é um sonho!” David Pereira, que pretende seguir com a carreira por mais alguns anos, reconhece que o benefício que a BR 235 traz para a região é muito grande. “Quando es-tiver concluída, teremos uma rodovia de qualidade e muito bonita, oferecendo mais segurança para o nosso trabalho. É o mesmo que mudar da água para o vinho”.

David: construção da estrada concretizou antigo sonho

Agespisa investe R$ 360 milhõesno interior

O Governo repensa as nossas cidades também no

que diz respeito ao saneamento, que é outra for-

mar de incluir pessoas e levar qualidade de vida.

E a Agespisa está investindo muito, ainda mais de-

pois do profundo ajuste administrativo de 2012, que

deu novo fôlego à empresa. Com mais capacidade

operacional, a Agespisa investe na capital e no inte-

rior. Somente no interior, são R$ 360 milhões em 30

projetos, tanto de abastecimento d’água como em

esgotamento sanitário. Em Teresina, diversas ações

pontuais estão sendo realizadas para atacar a falta de

água em pontos específicos. Mas a grande medida é

a construção da Estação de Tratamento de Água da

Santa Maria da Codipi. A obra, já iniciada, vai aten-

der uma população de mais de 100 mil pessoas, que

hoje sofre com abastecimento precário ou mesmo

inexistente. Apenas na nova ETA, o Governo está in-

vestindo R$ 39,9 milhões. A construção de novas ETAs ampliam a oferta de água

Gilbués-Santa Filomena, um sonho realizado

Page 77: Mensagem 2014

77

dese

nvol

vim

ento

rura

l e in

clusã

o

desenvolvimentorural e inclusão

Page 78: Mensagem 2014

78

As pessoassão o centro das atenções,na cidadee no campo

Page 79: Mensagem 2014

79

dese

nvol

vim

ento

rura

l e in

clusã

o

Page 80: Mensagem 2014

80

O Piauí é, nestes primeiros anos da segunda década

do século XXI, um case de sucesso. Um exemplo a

ser visto, analisado e copiado. Desde 2011, o estado

se transformou em campeão de inclusão social, reti-

rando da extrema pobreza um número recorde de

pessoas, dando a elas melhores condições de vida,

dignidade e cidadania. Em apenas três anos, o Piauí

saiu do patamar de 22% da população na miséria,

baixando esse índice para menos de 5%, com a pers-

pectiva de chegar ao final de 2014 com menos de

3% da população em tal situação.

O que já se conquistou nesses três é extraordinário:

quase 600 mil piauienses deixaram a pobreza extre-

ma, número espetacular, sobretudo, para um perío-

do tão curto.

A explicação para avanço tão expressivo no combate

à pobreza contempla vários fatores, incluindo políti-

cas nacionais de proteção social. O Piauí, no entanto,

foi mais além, a começar pela criação do programa

Mais Viver, que mantém uma atuação alinhada com

o Brasil Sem Miséria e agrega outras ações específi-

cas no Estado, onde tem lugar de destaque o con-

junto de ações no fortalecimento da economia rural,

em especial no apoio aos pequenos produtores e

agricultores familiares.

O Mais Viver mantém três eixos centrais de atuação:

proteção social, acesso aos serviços púbicos essen-

ciais e inclusão produtiva.

Um campo em que o Piauí avançou de forma im-

pressionante foi na oferta de serviços públicos cada

vez mais qualificados, atendendo uma diretriz de go-

verno que valoriza o funcionalismo, incentiva o me-

lhor rendimento e cria as condições para que esses

serviços cheguem ao maior número de pessoas.

No caso da saúde, por exemplo, esse empenho fez

com que as unidades de saúde pública em todo o

Estado passassem a contar com melhores equipa-

mentos e profissionais sempre presentes e estimula-

dos – onde a melhor remuneração é certamente um

fator fundamental.

Hoje, o atendimento de saúde nos hospitais de todo

o Estado garante acesso a um serviço essencial, sem

o que não se pode falar plenamente em inclusão,

tampouco em cidadania. O mesmo ocorre com o

dEsENVOLVIMENTORURAL E INcLUsÃO

Inclusão de pessoas através da

produção

Page 81: Mensagem 2014

81

dese

nvol

vim

ento

rura

l e in

clusã

o

setor de educação: hoje, o Piauí é um modelo para

o Brasil, pelo avanço em todos os níveis educacio-

nais, desde o combate ao analfabetismo até o ensi-

no superior. Indicadores divulgados nesses últimos

anos, como a avaliação do PISA – em que o Piauí foi

o estado que mais evoluiu -, mostram os avanços da

educação piauiense. Mais que tudo, mostram que a

educação de qualidade está cada vez mais ao alcan-

ce de todos, outro fator de inclusão.

Economia cresce e melhora a vidadas pessoas

Tudo isso se reflete em outras conquistas dos

piauienses, inclusive no desenvolvimento econômi-

co. Casos como a Vikstar, empresa de call center ins-

talada em Teresina, revelam que a educação é fator

de desempenho econômico: a Vikstar do Piauí vem

se destacando com um do melhores desempenhos

do Brasil em seu setor e o bom nível educacional dos

O estímulo à produção é um dos instrumentos para a inclusão de pessoas

seus 2.000 colaboradores. De uma maneira em geral,

os avanços econômicos são um primeiro passo para

a redução das desigualdades, desde que acompa-

nhados de uma política distributiva com ações que

contemplem o maior número de pessoas. Essa tem

sido a linha seguida pelo Piauí, que cresce acima da

média do Nordeste e do Brasil.

O Piauí cresceu quase duas vezes e meia a média

do Brasil, conforme o último desempenho do PIB di-

vulgado oficialmente pelo IBGE: 6,1% contra 2,7%. E

esse desempenho positivo se espalhou pelo Estado,

como mostra o crescimento de 44,2% no setor agro-

pecuário.

Daí, o objetivo fundamental do atual Governo do Es-

tado é o seguinte: crescer, e permitir que o maior

número possível de piauienses tenham acesso aos

frutos desse crescimento. É por esse entendimento

que o Governo tem especial dedicação à chama-

da inclusão produtiva, que permite ao cidadão ter

Page 82: Mensagem 2014

82

A profissionalização no campo ganha força com o fortalecimento das escolas agrotécnicas

a possibilidade de criar as próprias condições de

sobrevivência, a partir de atividades empreendedo-

ras e processos produtivos mais substantivos, com o

suporte de conhecimentos e técnicas que levam a

melhores resultados, com a geração de renda que

traz o bem-estar.

O Mais Viver é parte dessa política inclusiva, conec-

tando ações de diversos órgãos do Estado, levan-

do especialmente aos piauienses do campo novos

instrumentos para a conquista de uma vida melhor.

Assim, nas ações de inclusão produtiva está a quali-

ficação técnica, papel desempenhado com grande

sucesso pelas escolas profissionalizantes, as escolas

agrotécnicas e, principalmente, os cursos ofertados

a grupos específicos, como os que orientam sertane-

jos a ganhar a vida com a piscicultura. Outras ações

do governo, como a oferta de microcrédito pela

Agência de Fomento, também se integram a esse

esforço de transformação social a partir da atividade

econômica.

Planos de negócios para mudar a vidano semiárido

O Mais Viver Semiárido cuida da inclusão produti-

va, com dedicação especial à diretriz de criar as con-

dições para que o produtor familiar do semiárido

piauiense possa viver dignamente e através de sua

própria inciativa.

O programa nasceu com a assinatura de protocolo

pelo Governo do Estado e o Fundo Internacional

para Desenvolvimento da Agricultura (FIDA), agên-

cia ligada às Nações Unidas. O acordo implica o in-

vestimento de 40 milhões de dólares (cerca de R$

90 milhões), incluindo a participação do FIDA, da

União, de associações e Governo do Piauí. Os recur-

Page 83: Mensagem 2014

dese

nvol

vim

ento

rura

l e in

clusã

o

83

sos serão investidos em Planos

de Negócios voltados priorita-

riamente para a agroindús-

tria, onde a presença do

produtor familiar se dá

através de associações

que os congregam.

As discussões para ins-

talação dos 10 primeiros

projetos estão acontecendo nas

regiões de Picos, Paulistana, São

Raimundo Nonato, Valença e Oeiras.

O primeiro Plano foi concretizado neste início de

2014, precisamente, em Oeiras, reunindo 40 famí-

lias. A meta global do Mais Viver Semiárido é bene-

ficiar 22 mil famílias – ou cerca de 100 mil pessoas

–, em um processo que reforça a inclusão produtiva

e ajuda o Piauí a buscar o objetivo principal, que é

zerar a pobreza extrema.

O programa estará presente, de início, nos Territórios

de Guaribas, Vale do Sambito, Vale do Rio Canindé

e Serra da Capivara. Com ações articuladas e bem

orientadas, o Mais Viver Semiárido terá grande capa-

cidade de melhorar a vida das pessoas, já que estará

desenvolvendo arranjos produtivos tradicionais, com

o aporte técnico e financeiro, fazendo que os resulta-

dos sejam bem melhores, aumentando a renda das

famílias e elevando a qualidade de vida.

A preocupação com qualificação dos participantes

dos projetos leva à integração de distintos órgãos

do Estado. Capitaneado pela Secretaria do Desen-

volvimento Rural (SDR), o programa terá ainda três

parceiros fundamentais: a Secretaria de Educação,

que levará ações formativas contextualizadas para a

convivência com o semiárido; o Emater, que auxiliará

as comunidades rurais com a elaboração dos planos

de negócios e assistência técnica e a Secretaria do

Trabalho, que estimulará a visão empreendedora. A

ênfase na agroindústria não afastará as famílias das

atividades tradicionais. Muito pelo contrário, refor-

ça setores como apicultura, cajucultura, piscicultura,

mandiocultura, caprinovinocultura, além do artesa-

nato e pequenas irrigações.

Piauienses enfrentam a seca emnovas condições

A transformação econômica e social no semiárido

passa necessariamente pela possibilidade de enfren-

tamento dos efeitos perversos da seca sobre a vida

das pessoas. E, nestes anos de grave estiagem, o Go-

verno do Estado atuou no sentido de fortalecer a in-

fraestrutura hídrica para o futuro e também oferecer

medidas que atenuassem os efeitos da seca atual.

Uma das iniciativas teve como objetivo a instalação

de 270 sistemas de abastecimento d’água, alcan-

çando cerca de 8 mil famílias. Essa ação se completa

com programas de distribuição de água, recupera-

ção de poços e construção de cisternas. Somente

através da SDR, é de R$ 18 milhões o investimento

para construção de 5.548 cisternas, número que se

multiplica através do trabalho do Emater.

Com importante impacto na capacidade de convi-

vência com a seca, o governo levou a cabo os pro-

jetos de 320 barragens de acumulação, 185 delas

já entregues e outras 135 em fase de construção.

Cada barragem tem capacidade para acumular 16

milhões de litros, utilizados para o consumo humano

e também para os cuidados com os animais. Essas

obras estão localizadas no semiárido, sobretudo na

área do cristalino, onde a acumulação de água de

superfície é fundamental para o enfrentamento das

consequências da pouca chuva.

Page 84: Mensagem 2014

84

A enxada era o ganha pão do senhor Nilo da Silva, 44 anos, da cidade de Pio IX. Mas o tra-balho na agricultura de subsistência rendia pouco. Se já estava difícil manter a família, fi-cou pior com os sucessivos anos de seca. Foi aí que Nilo soube do projeto do governo de in-centivar a piscicultura nas grandes barragens do Estado.

“Participar desse projeto é muito significativo. Agora, sentimos que tem um caminho melhor para seguir, para viver melhor”, afirma. Ele agora tem pescado para comer e vender. “Es-tou gostando muito do projeto. Então, eu espe-ro ganhar um bom lucro com a comercializa-ção do peixe que estamos criando”, comenta o pescador. Na região, são cerca de 10 famílias beneficiadas diretamente pelo projeto.

Nilo deixou a enxada e ganha a vida com a pesca

A boatroca da

enxada pela pescaria

A construção de adutoras é outra ação com impor-

tante função, levando água dos principais reserva-

tórios para áreas com dificuldades de abastecimen-

to. O acumulado desses três anos já chega a quase

2.500 km de adutoras. Uma das obras referenciais é

a adutora de Piaus, com 111 km, e que atende os

municípios de São Julião, Fronteiras, Pio IX, Vila Nova

do Piauí e Campo Grande.

Uma nova obra, a adutora de Bocaina/Piaus II, vai

completar a atenção às populações da região. A

construção, autorizada no segundo semestre de

2013, vai implantar 85 km de tubulação, levando

água das barragens de Bocaina e Piaus para cerca

de 120 mil pessoas nos municípios de Bocaina, Sus-

suapara, Alagoinha do Piauí e localidades no muni-

cípio de Picos.

Outra região que tem problemas de acumulação de

água e carece de rios perenes é o sudeste piauiense.

Ali, um projeto considerado definitivo é o de trans-

posição das águas do São Francisco, permitindo a

integração e perenização de bacias.

Esse antigo sonho teve um passo importante para se

tornar realidade também no segundo semestre do

ano passado, quando o Governo do Estado e a Co-

devasf assinaram ato para a contratação do projeto

das obras do chamado Eixo Oeste – que liga o São

Francisco às bacias no território piauiense, em espe-

cial as dos rios Piauí e Canindé.

Esse projeto vai beneficiar 10 municípios, como Gua-

ribas e Acauã, localizados na área mais crítica do es-

tado e que mais sofrem com as secas.

Trabalho fortalece arranjosprodutivos locais

A ampliação da infraestrutura hídrica permitiu que o

Governo do Estado pudesse atuar também no forta-

lecimento dos arranjos produtivos locais, reforçando

atividades tradicionais com novas técnicas e apoio

ao produtor.

Dessa forma, as famílias da região do semiárido pu-

deram contar com novas alternativas de produção e

geração de renda, mesmo em um período de seca

tão intensa. Um dos setores que ganhou muita força

foi a apicultura. A seca estava provocando uma mi-

gração das abelhas acima do normal, o que levou à

busca de uma solução junto às principais cooperati-

vas do setor – a Casa Apis, em Picos, e a Comapi, em

Simplício Mendes.

Daí surgiu a ideia de fazer uma migração controlada

dos enxames: as colmeias são transportadas para os

locais de florada, o que permite a manutenção do

Page 85: Mensagem 2014

dese

nvol

vim

ento

rura

l e in

clusã

o

85

padrão genético, maior produtividade e melhor qua-

lidade do produto. Depois que o projeto foi iniciado,

a produção de mel mais que dobrou.

Outro arranjo produtivo fortemente incentivado é a

piscicultura, com a criação de um programa especí-

fico que dá ao produtor familiar a possibilidade de

uma nova alternativa de vida. Já foram instalados 10

projetos, beneficiando direta e indiretamente, a mais

de mil famílias.

Essa iniciativa se utiliza do potencial produtivo das

grandes barragens do estado, como as existentes

em Piracuruca, Madeiro, Oeiras, Patos e Francisco

Macedo. Logo na implantação, o Governo oferece

conhecimento técnico e distribui um kit básico, com-

posto de 100 tanques-rede, fábrica de gelo escama-

do, freezeres, barco motorizado, equipamentos e

indumentárias (tais como luvas, coletes e utensílios

como facas especiais). Também inclui a ração neces-

sária para o primeiro ciclo de pesca.

Como suporte aos pecuaristas, o Governo distribuiu,

no ano passado, 10 mil toneladas de silagem, com-

plemento alimentar importante para a manutenção

do rebanho. Com balanceamento, a silagem permite

combater o déficit nutricional do gado.

Também foi feita a distribuição de sementes selecio-

nadas, uma ação contínua que visa garantir a produ-

ção com melhor produtividade. Foram distribuídas

500 toneladas de sementes de milho e feijão em

todo o Piauí, atendendo exclusivamente agricultores

familiares.

O Seguro Safra foi outro apoio importante para o

produtor, beneficiando 133 mil famílias em 205 mu-

nicípios. O aporte do Governo do Estado foi de R$

10 milhões.

Produção de mel se fortalece com açao do Governo

Page 86: Mensagem 2014

86

O ano de 2012 foi de más notícias para os apicultores piauienses, com grande presença nas regi-ões de Picos e Simplício Mendes. Com a seca, a migração que é natural nas abelhas ganhou um ritmo intenso, com perdas de enxames e queda acentuada de produção. Uma ação do Governo garantiu a migração controlada, com o transporte das colmeias para outras regiões nos cinco meses de maior estiagem. E tudo mudou.

Um exemplo dos resultados da ação de Governo pode ser visto na produção da Casa Apis, maior cooperativa do setor, sediada em Picos: de janeiro a novembro de 2013, a produção chegou a 400 toneladas de mel, bem acima do que foi produzido em 2012, que chegou a apenas 165 tone-ladas. “Foi uma medida boa que teve resultados muito bons”, diz o apicultor Antônio José, do município de Santana do Piauí, que atua no setor há oito anos.

Medidas como a migração aumentaram a produção das colmeias

Migraçãode abelhas

dobra produção

de mel

Page 87: Mensagem 2014

Sem aftosa, pecuária cresce e feirasfazem sucesso

Uma grande conquista do Piauí no ano passado foi

a certificação do Estado como área livre da aftosa,

com vacinação. Esse resultado coroa uma luta inicia-

da pela SDR ainda em 2005, que levou à criação e

estruturação da Adapi e à realização de sucessivas

campanhas de vacinação com grande êxito.

O Governo teve um empenho total na concretização

dessa conquista, que contou com a participação de-

cisiva dos criadores de todo o Estado.

Com o Piauí livre da aftosa, o setor agropecuário ga-

nha um novo impulso, pois passa a contar com a va-

lorização dos rebanhos e o resgate de uma atividade

tradicional no Estado, que tinha definhado por conta

das limitações na comercialização do rebanho.

Agora, o Piauí tem as portas do Brasil abertas para

os produtos agropecuários. Essa porta tende a ficar

mais ampla ainda este ano, quando o Estado deve-

rá receber a certificação internacional que reafirma a

condição de área livre da aftosa.

Esse novo estágio ampliará os mercados para o re-

banho piauiense, bem como os produtos derivados

dessa atividade.

Os reflexos dessa conquista puderam ser sentidos

nas feiras agropecuárias que acontecem com regu-

laridade, em especial as de Corrente, Floriano e Te-

resina.

No caso da Expoapi, na capital, a edição 2013 foi a

maior dos últimos 20 anos, com a presença de ani-

mais de diversos estados.

Os leilões foram muito concorridos e a participação

de criadores de fora foi constante, atraídos sobretu-

do pela qualidade do rebanho do Piauí. É a nova pe-

cuária do Estado, com animais de genética cada vez

melhor e de maior qualidade.

87

dese

nvol

vim

ento

rura

l e in

clusã

o dig

ital

Page 88: Mensagem 2014

88

Grandes barragens ampliamsuporte hídrico

A capacidade de conviver com a seca exige água

acumulada. E o Piauí está investindo em projetos que

reforçam a infraestrutura hídrica e criam as condições

para o desenvolvendo de atividades produtivas. No

leque de projetos estão seis grandes barragens e

adutoras. Duas das barragens estão em construção:

Tinguis, na região norte, e Atalaia, no extremo-sul.

Outras quatro serão contratadas ainda para este se-

mestre: Castelo, Milagres, Nova Algodões e Riacho

Fundo. A soma dos investimentos de barragens e

adutoras chega a R$ 869,7 milhões. São investimen-

tos que ajudam a transformar de vez nosso Estado,

consolidando um Novo Piauí, mais rico e mais justo.

Servidora pública desde 1993, Maria de Jesus Ferreira decidiu, em 2011, ampliar sua renda familiar. Em julho daquele ano, ela abriu uma sorveteria na zona Sul de Teresina e, a partir de então, o negócio só cresceu. Diante da nova demanda, Maria de Jesus resolveu dar mais um passo em direção ao sucesso profissional. Ela se capacitou e aprendeu a produzir seus próprios sorvetes.

“Mas, para começar a produção, eu precisa-va adquirir maquinário. Foi então que solici-tei a linha de crédito da Agência de Fomento. Eles me disponibilizaram R$ 10 mil, valor este que eu dei de entrada na compra das merca-dorias”, conta. Hoje, Maria de Jesus emprega seis pessoas que se dividem entre a sorvete-ria e o mais novo negócio da empreendedora. “Há pouco tempo, comprei um restaurante que atende para almoço e pretendo, em bre-ve, pedi novo crédito à Agência de Fomento para comprar um carro utilitário, que ajudará ainda mais no crescimento dos nossos empre-endimentos”, revela.

Maria de Jesus tem lucro ao investir no próprio talento

Empreender para gerar mais renda

Page 89: Mensagem 2014

89

segu

ranç

a e c

omba

te à

s dro

gas

segurança e combate às drogas

Page 90: Mensagem 2014

90

Quando a gente está tranquilo,

pode produzir muito mais

Page 91: Mensagem 2014

91

segu

ranç

a e c

omba

te à

s dro

gas

Page 92: Mensagem 2014

92

As fachadas são como a de um lar, com cores ale-

gres, que expressam aconchego. Nas paredes, grafi-

tagens estimulam os moradores com palavras fortes,

de confiança, e lembram os vínculos familiares que

o uso de drogas destruiu. Nesses espaços, 25 a 30

pessoas dividem pesadas lembranças, desafios difí-

ceis e, sobretudo, muitas esperanças. Esses espaços

são as Casas de Acolhimento e Valorização da Vida,

criadas pelo Governo do Estado, e revelam uma par-

te importante na luta contra as drogas e seus efeitos

devastadores.

As Casas vêm desempenhando um papel funda-

mental nessa luta, como uma política pública que

busca oferecer alternativas à ação da droga. Por isso

mesmo, o trabalho do Governo é bem mais amplo,

atuando nas três frentes imprescindíveis: além da

atenção aos que se deixaram levar pelo uso dos en-

torpecentes - os dependentes químicos -, as políticas

públicas alcançam, ainda, a prevenção, num trabalho

educativo de amplo alcance, e o combate à distri-

buição, agindo no sentido de combater os narcotra-

ficantes com prisões e desmontagem de pontos de

venda.

A decisão do Governo de enfrentar as drogas come-

çou já no primeiro mês do atual mandato, com a cria-

ção, em janeiro de 2011, da Câmara de Enfrentamen-

to ao Crack e Outras Drogas. Logo seria criada, ainda,

a Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas, dando

mais condições de desenvolvimento das ações para

essa área, principalmente na articulações das diversas

políticas públicas que confluem para o mesmo ob-

jetivo. A criação dessas unidades administrativas se

converteriam num instrumento de trabalho, que logo

se materializou na maior campanha pública de mo-

bilização popular e conscientização sobre os riscos e

perigo das drogas: Vida Sim, Crack Não! A campa-

nha deixava clara a preocupação sobre os efeitos do

uso do crack, com consequencias devastadoras sobre

a saúde e os vínculos sociais e afetivo das pessoas.

Nesse trabalho, a atenção aos dependentes sempre

mereceu um cuidado diferenciado. Tanto que, ainda

em 2011, foi criada no Hospital do Mocambinho uma

ala específica para esse público, que exige procedi-

mentos especiais. Tudo isso sem descuidar do traba-

lho preventivo e das ações policiais que produziram,

em 2013, o maior volume de apreensões de drogas e

o maior número de prisões de traficantes.

sEGURANÇA E cOMbATEÀs dROGAs

Combatendo as causas e

cuidando dos efeitos

Page 93: Mensagem 2014

93

segu

ranç

a e c

omba

te à

s dro

gas

Casas de Acolhimento oferecem cuidados diferenciados

Há mais de dois anos, o Hospital do Mocambinho

acolhe e cuida de dependentes químicos. O traba-

lho é feito com a internação, mas também em coo-

peração com diversas instituições. Um exemplo é a

Agespisa, que mantém um convênio com o Hospital

para tratamento e acompanhamento de funcionários

ou familiares de funcionários que tenham sucumbi-

do às drogas, em especial o álcool.

Mas, o importante trabalho do Hospital do Mocam-

binho é apenas uma parte da atenção que o Gover-

no do Estado dá aos dependentes químicos. Hoje, a

parte mais visível e humana dessa ação pública está

nas Casas de Acolhimento e Valorização da Vida.

O primeiro espaço de acolhimento foi inaugurado

em julho, no bairro Matadouro, zona norte de Tere-

sina. O espaço é resultado da completa reforma do

O Hospital do Mocambinho possui uma ala específica para o tratamento de dependentes químicos

antigo Centro Social Urbano (CSU) do bairro, ade-

quado para as novas funções. Com capacidade para

abrigar 30 pessoas, a Casa oferece, além do acolhi-

mento, alimentação, atendimento com equipe mul-

tidisciplinar voltada ao tratamento, reinserção social

e capacitação profissional dos usuários. O objetivo

é dar uma atenção digna e clinicamente eficiente,

permitindo que o dependente possa superar essa

adversidade e voltar a ter uma vida social e de saúde

normal.

Menos de um mês depois, em meados de agosto,

foi inaugurada a segunda Casa de Acolhimento, esta

destinada exclusivamente para mulheres. Localizado

no bairro Cidade Jardim, zona leste da capital, o es-

paço oferece abrigo, alimentação, atendimento por

equipe multidisciplinar e capacitação profissional

para 25 mulheres maiores de 18 anos, por um perío-

do de até seis meses. O funcionamento é 24 horas,

com profissionais de diversas áreas, que garantem

uma atenção múltipla, conforme as exigências de

Page 94: Mensagem 2014

94

cada pessoa acolhida. As ações coordenadas contra

os entorpecentes vem chamando a atenção. Quan-

do veio a Teresina, em setembro do ano passado, o

Secretário Nacional de Políticas Públicas sobre Dro-

gas, Victore Maximiano, teve uma grata surpresa. Ele

gostou do trabalho realizado no Piauí, identificando

as Casas como inovadoras, tanto pelas condições

de funcionamento, como pelos cuidados dispensa-

dos especialmente às dependentes que são mães e

precisam dar atenção aos filhos. Para Maximiano, a

experiência piauiense pode ser levada para outros

estados.

E o Governo investe firme para ampliar esse espaço

de atenção aos dependentes, tanto que vai construir

novas Casas de Acolhimento. Três já estão aprova-

das, duas delas já em construção - uma no centro de

Teresina e outra na zona sul da capital. O objetivo é

estar perto do público-alvo, facilitando o trabalho de

acolhimento e tratamento dessas pessoas. Por isso

mesmo, também estão sendo desenvolvidos proje-

tos para que esse tipo de atenção chegue a diversas

cidades do interior.

Mais leitos nas comunidade terapêuticas

A ampliação dos espaços de acolhimento não se

restringe às unidades mantidas diretamente pelo

Estado. Nesse objetivo de cuidar dos dependentes

químicos, a relação com as comunidades terapêuti-

cas é considerada fundamental. Por isso mesmo, os

investimentos contemplam a contratação de mais 60

leitos nessas comunidades. A isso se somam a insta-

lação de mais dois CAPS AD 24 horas - que atendem

a dependentes de álcool e drogas - e 50 novos leitos

especializados.

O Governo do Estado conseguiu, ainda, do Ministé-

rio da Saúde recursos para construção de mais seis

unidades de acolhimento, sendo três para o público

infantil e três para adultos. O investimento a ser feito

é da ordem de R$ 48 milhões, provenientes do pro-

grama Crack: é possível vencer, a que no Piauí é arti-

culado através da Coordenadoria de Enfrentamento

ao Crack e Outras Drogas. A ação conjunta permi-

te, ainda, a integração entre órgãos do Governo do

Estado e o Ministério da Saúde, garantindo que o

A Casa de Acolhimento e Valorização da Vida abriga 30 homens e oferece tratamento com equipe multidisciplinar

Page 95: Mensagem 2014

trabalho contemple os três eixos fundamentais de

combate aos entorpecentes, qual seja, a prevenção

(educação e conscientização), o cuidado (atenção e

tratamento) e a autoridade (combate ao tráfico de

entorpecentes).

Prevenção para ficar longe das drogas

A vertente preventiva vem ganhando atenção mui-

to especial do Governo desde 2011. Através da Co-

ordenadoria de Enfrentamento às Drogas e com a

campanha Vida Sim, Crack Não!, esse trabalho se

intensificou com a ação direta nas escolas e junto a

segmentos de públicos mais vulneráveis. Vídeos são

exibidos, material de orientação são distribuídos en-

tre os estudantes e também são apresentadas pales-

tras e conferências. O objetivo é alertar para os riscos

das drogas, que apresentam enorme efeito destru-

tivo. No caso do crack, apenas uma única utilização

pode provocar a dependência física, empurrando

os usuários para um precipício em que o retorno se

converte em uma dura experiência para dependen-

tes e familiares.

É especialmente destacado o trabalho da Polícia Mi-

litar, através de duas ações distintas. De um lado, o

PROERD. E de outro, o Cidadão Mirim. E há ainda

o Ronda Cidadão, que se integra diariamente nesta

luta. O PROERD é um projeto que leva orientação

especializada sobre os riscos das drogas, apre-

sentado de forma acessível nas escolas.

O programa trabalha com crianças

do 5° ano do Ensino Fundamen-

tal, na faixa etária entre 9 e

11 anos. Presente em 37

municípios piauienses, o

PROERD alcançou, em 2013, cerca de 8 mil jovens,

em um importante trabalho multiplicador. Outra

iniciativa de grande alcance, desenvolvida pela Po-

lícia Militar, é o projeto Cidadão Mirim, voltado para

crianças e adolescentes na faixa etária dos 6 aos 16

anos, que se encontrem em situação de vulnerabili-

dade, ou seja, expostas ao mundo das drogas, vio-

lência física e sexual e trabalho infantil.

O programa oferece espaço de vivência comunitária,

ao mesmo tempo que leva noções de disciplina e

cidadania, tornando essas crianças mais preparadas

e capazes de reagir à possibilidade de uso de dro-

gas. Somente em Teresina estão em atividades 60

pelotões mirins. Há atividades semelhantes em ou-

tros 30 municípios, mas a meta é ampliar para cerca

100 cidades piauienses, atendendo 15 mil crianças

e adolescentes. O Ronda Cidadão também atua

na prevenção, seja no reforço de iniciativas como

o PROERD e Cidadão Mirim, seja, ainda, no conta-

to direto com as comunidades, levando orientação

ou mesmo prendendo traficantes ou desmontando

pontos de vendas de drogas.

95

O projeto Cidadão Mirim leva noções de socialização e cidadania para milhares de crianças

segu

ranç

a e c

omba

te à

s dro

gas

Page 96: Mensagem 2014

96

Em 2013, recorde na apreensãode entorpecentes

Combater o crime, em suas diversas feições. Esse é o

trabalho da Polícia Civil, que teve, em 2013, um ano

de resultados extraordinários, reafirmando o Piauí

como um dos estados com menores índices de vio-

lência do país. O número total de prisões é impres-

sionante: 6.600 infratores detidos. A grande maioria

desses casos está relacionado ao grande drama dos

tempos atuais: as drogas.

A apreensão de entorpecentes no ano passado ba-

teu todos os recordes. Foram apreendidas 5,4 tone-

ladas de drogas, quantidade 12 vezes maior que o

registro de 2012. Esse desempenho é fruto de um

trabalho contínuo, em que se destaca o policiamen-

to inteligente, permitindo que a Polícia Civil se an-

tecipe aos bandidos, impedindo que a distribuição

da droga ocorra. Dessa forma, a polícia evita que os

entorpecentes cheguem ao cidadão,o que reduz a

possibilidade de danos terríveis à sociedade. De for-

ma preventiva, a Polícia consegue desmontar células

do crime organizado.

Os investimentos em qualificação e equipamentos

é fundamental. No ano passado, foram adquiridas

492 novas armas e 53 mil munições, além de mo-

dernos detectores de drogas, disponibilizados para

a Delegacia Especializada na Prevenção e Repressão

a Entorpecentes. Também houve a nomeação de 98

agentes e escrivães, bem como 30 delegados. Atu-

almente, 220 policiais civis estão recebendo treina-

mento na Academia de Polícia, uma garantia de atu-

ação mais efetiva e maior êxito na luta contra o crime.

Ainda como suporte ao trabalho de campo, 180 es-

tações de trabalho foram instaladas nas diversas uni-

dades da instituição. Foram adquiridas 50 viaturas e

18 carros celas, que dão mobilidade à ação policial

no atendimento às ocorrências em todo o interior do

Estado. Um Carro-Estação, dotado de câmeras, con-

Mais preparada, a Polícia fez, em 2013, apreensão recorde de drogas

Page 97: Mensagem 2014

segu

ranç

a e c

omba

te à

s dro

gas

97

tribui para a polícia combater, sobretudo, o tráfico de

drogas.

No Departamento de Polícia Científica, os ganhos

são bem expressivos. Construções como o novo IML

e o Instituto de Criminalística fortalecem o trabalho

da instituição. Foram adquiridos equipamentos de

última geração, como vídeo comparadores espec-

trais, dando à Polícia Civil maior capacidade para in-

vestigar e elucidar crimes mais complexos. Também

foi feita a nomeação de peritos criminais, peritos mé-

dico legais e peritos papiloscopistas.

As operações especiais foram intensificadas. Durante

todo o ano de 2013, aconteceram 55 operações de

grande dimensão, uma média superior a uma ação

por semana. Esse trabalho foi fundamental para o

combate ao narcotráfico e ao crime de pistolagem.

Somente nessas operações, foram mais de 500 pri-

sões, um resultado que mostra o empenho e a efici-

ência do setor de segurança do estado. O IML conta com equipamentos de última geração

Carro-Estação monitora ruas: é a tecnologia contra o crime

Parece coisa de cinema, mas é real e está presente nas ruas de Teresina a cada dia: É o Carro-Estação, uma viatura especial utilizada pela Polícia piauiense para atuar con-tra o crime, especialmente contra a venda de drogas em diversos pontos da cidade. O equipamento conta com câmeras especiais que podem ser distribuídas em uma deter-minada área. À distância, a movimentação no local é acompanhada, já que dentro do veículo funciona uma estação que recebe o sinal de cada câmera. Desde meados do ano passado o Carro-Estação vem sendo usado, ajudando a fazer com que 2013 se transfor-masse no ano com o maior número de prisões de traficantes e apreensão de drogas.

Nesse sentido, o aparelhamento das Polícias Civil e Militar vem sendo fundamental para que os resultados sejam tão expressivos.

Umaestação

contra as drogas

Page 98: Mensagem 2014

98

Casa de Acolhimento, um espaço que resgata a esperança

Uma casa para quem perdeu quase tudo

O nome, Isis, é fictício, mas o caso é real. Ela come-

çou a usar crack aos 16 anos, através de “amigos”.

Aos 25, chegou a fundo do poço. Perdeu tudo: sem

emprego, sem família e sem casa, foi internada à for-

ça, em São Paulo.

Voltou para as ruas, engravidou, seguiu com o crack

e tudo ficou pior. Resultado: a filha nasceu com pro-

blemas, sequela da droga. Após sete meses, reuniu

Recuperandoo gostinho

de viver

forças e agiu. “Eu precisava me libertar. Até pra fora

de casa já tinham me colocado. Foi então que procu-

rei a igreja e pedi ajuda. Eu não aguentava mais esse

mundo”. Foi aí que Isis chegou à Casa de Acolhimen-

to mantida pelo Governo do Estado, onde está com

a filha.

É um recomeço. “Se não fosse a possibilidade de tra-

zer minha filhinha para morar aqui comigo, eu estaria

nas ruas ainda, escrava do crack”. Agora ela sonha com

uma vida nova. Porque ela perdeu quase tudo. Só não

perdeu a esperança. E agora, ela tem cada vez mais.

Marcílio tem 46 anos e há 32 vivia nas drogas. Há três meses, no entanto, está “meio limpo”. Marcílio - o nome é fictício, mas a história é real - é o morador mais velho do Espaço de Aco-

lhimento Masculino. E já sabe que a vida pós-tratamento será muito diferente.

“Eu queria preencher o vazio dentro de mim. Senti que era o momento e pedi ajuda. Minha irmã me trouxe até aqui e, então, meu maior desafio foi encontrar prazer na vida sóbrio, porque a droga traz um prazer momentâneo. Quando você termina de usar, o vazio vem

ainda maior. Esse tipo de prazer eu não quero mais. Quero minha família, quero amar e ser amado. Eu não estava vivendo. Viverei em paz, somente para minha família, longe do

álcool e de tudo que possa me lembrar o passado de drogas. Agora, eu já estou conseguindo ter prazeres assim”, diz.

Page 99: Mensagem 2014

99

laze

r, es

port

e, cu

ltura

e tu

rism

o

lazer, esporte,cultura e turismo

Page 100: Mensagem 2014

100

Em cada ponto, você vai descobrir um novo motivo

para se encantar

Page 101: Mensagem 2014

101

laze

r, es

port

e, cu

ltura

e tu

rism

o

Page 102: Mensagem 2014

102

Demorou. Mas aconteceu: o Piauí entra de vez nos

destinos turísticos nacionais e tem potencial para ser

uma importante alternativa para os turistas interna-

cionais. O litoral é um dos atrativos mais importantes

para quem deseja viver a vida.

São tantas belezas em apenas 66 km, a ponto de

encantar os responsáveis por grandes produções

audiovisuais, transformando o Estado em cenário de

novela e minissérie de TV.

Mas o prazer de viver o Piauí não é só de quem vem

de fora: é, sobretudo, de quem vive aqui e conhece

cada pedaço desta terra e sabe que os encantos que

ela nos oferece são únicos e inigualáveis.

A natureza foi pródiga com o Piauí. A esse imenso

potencial natural são acrescidos novos atrativos que

ampliam as possibilidades de lazer e prazer. Uma

dessas contribuições se tornou um deslumbramento

para os teresinenses: a Nova Potycabana.

A antiga Potycabana estava fechada há anos, care-

cendo de profunda reforma. Criada no final da dé-

cada de 80 e inaugurada em 1990, o parque surgiu

com o conceito de clube popular.

Era preciso não apenas uma ampla reforma, mas

que fosse repensado todo o conceito do parque,

adequando-o aos novos tempos. E aí surgiu a Nova

Potyabana.

O novo projeto se utiliza do conceito de parque de

vivência, que vem a ser um espaço usado pelo ci-

dadão cotidianamente, com diversas atividades que

agregam distintos públicos.

Após mais de um ano de obras e investimento de

mais de R$ 6 milhões, em maio de 2013, a Potycaba-

na era outra vez aberta ao público.

Imediatamente se transformou no ponto de encon-

tro dos teresinenses, criando um novo jeito de viver e

se relacionar com a própria cidade.

Os números mostram o tamanho da aceitação do

novo espaço de lazer: a cada final de semana, cerca

de 15 mil pessoas visitam a Nova Potycabana, desfru-

tando dos distintos equipamentos e possibilidades

existentes.

LAZER, EsPORTE, cULTURAE TURIsMO NO NOVO PIAUÍ

O prazer de viver nossa

Terra Querida

Page 103: Mensagem 2014

103

laze

r, es

port

e, cu

ltura

e tu

rism

o

Apoio do Governo fortalece eventosculturais

Na área do lazer e da cultura, o Governo do Esta-

do reforçou a política de apoio aos grandes even-

tos, importantes para o fortalecimento da identidade

piauiense e para a ampliação do consumo de bens

culturais.

Uma das linhas de atuação foi no apoio incondicio-

nal a eventos já tradicionais, como o Salão de Humor

– que no ano passado aconteceu em Parnaíba – e o

Salão do Livro, que tem sua principal atividade em

Teresina, mas que se desdobra em edições menores

no interior, multiplicando a relação dos piauienses

com a literatura.

O Encontro de Folguedos mantém a tradição de

reunir talentos de diversos estados brasileiros, numa

grande confraternização da arte, que também se

notabiliza como espaço de festa e diversão para os

Todos os anos, o Encontro de Folguedo, reúne talentos de vários estados brasileiros

piauienses. Mais uma vez, o Governo do Estado se

fez presente na realização do Festival de Inverno de

Pedro II, consolidando a cidade como um local que

une atividade cultural com desenvolvimento econô-

mico, linha encontrada também no Festival da Ca-

chaça (em Castelo do Piauí) e na Festa do Bode (em

Batalha).

Esses eventos somam as vocações culturais e eco-

nômicas de cada cidade, agregando uma dinâmica

nova que amplia essas possibilidades e fortalece o

lado turístico.

Também um forte apelo turístico podemos encontrar

em outras manifestações que se ligam às tradições.

Um exemplo são os eventos carnavalescos, espe-

cialmente em cidades como Luís Correia, Floriano e

Água Branca. Ou ainda nas festas da Semana Santa,

onde ganham importâncias as encenações da Paixão

de Cristo em Teresina, Bom Jesus e Floriano. Mas

têm especial relevo as procissões dos Passos e do

Page 104: Mensagem 2014

104

Senhor Morto, em Oeiras. Além do caráter histórico

da primeira capital, os eventos da Semana Santa de

Oeiras podem ser colocados entre os mais bonitos

do país. Devemos relacionar, ainda, acontecimentos

como o Festival da Rabeca, que acontece em Bom

Jesus, e que vai se firmando como um acontecimen-

to importante no calendário cultural do Piauí.

A preocupação do Governo do Estado é fortalecer

todos esses eventos, tanto pelo lado cultural como

pela possibilidade do lazer através de produções de

alto nível que engradecem o Estado e enriquecem a

cultura popular.

Para dar ainda mais impulso às produções culturais

no Piauí, foi sancionada a nova Lei de Incentivos,

com uma redação mais moderna e abrangente.

De acordo com o novo texto, os projetos de até 14

mil Unidades Fiscais de Referência (correspondente

a cerca de R$ 30 mil), financiados por empresas pri-

vadas, podem gerar abatimento fiscal de 100% do

valor investido. O abatimento é 30% acima do limi-

te anterior. Com as regras agora em vigor, cresceu o

número de projetos apresentados à Fundação Cul-

tural do Estado (FUNDAC), o que aumenta a nossa

produção cultural, assegurando mais alternativas de

lazer para a população.

Com a nova Lei de Incentivo, o Piauí se ajusta à rea-

lidade nacional e ganha mais competitividade, tanto

estimulando as produções locais como permitindo a

presença de atrações nacional e internacionais. Um

exemplo é o Grupo Harém, que figurou entre os pro-

jetos aprovados no ano passado.

O Harém tem 28 anos de atuação no cenário cul-

tural piauiense e responde por diversas produções

de peças e por eventos como o Festival de Teatro

Lusófono.

Realizado todo mês de agosto, o Festival é um en-

contro de nações lusófonas, em que acontecem ati-

vidades como peças teatrais, lançamentos de livros e

oficinas.Com a lei de incentivo, o grupo pode captar

R$ 250 mil, cobrindo a maior parte do orçamento de

R$ 350 mil, referente ao festival.

O Festival de Inverno de Pedro II entrou definitivamente para o calendário de eventos nacionais

Page 105: Mensagem 2014

105

laze

r, es

port

e, cu

ltura

e tu

rism

o

A Gruta da Betânia ganhou novos acessos e amplo estacionamento

A construção original é de 1948, mas a história de fé vem de antes. A história da Gruta da Betânia começa quando Frei Vittorino faz uma promessa: se sobrevivesse à guerra, construiria um templo para agradecer a Deus. Frei Vittorino escapou com vida e, logo após a 2ª Guerra Mundial, foi en-viado, como padre, ao Brasil, para o município de Monsenhor Gil.

A Gruta da Betânia foi erguida pelas mãos dos moradores, com material doado. Os santos que lá se encontram foram construídos pelo próprio Frei que também era arquiteto. Uma imagem é da Virgem de Lourdes, a Imaculada Conceição. A outra é de Santa Bernadete, que teve as visões da Virgem na cidade francesa de Lourdes. Desde então, a família Noronha cuida da Gruta, que se transformou em ponto de peregrinação. Alguns atos religiosos no local chegam a reunir 15 mil fiéis devotos de Nossa Senhora de Lourdes. Desde setembro, o centro de peregrinação está totalmente urbanizado, realização do Governo do Estado que fortalece as manifestações de fé que alimentam o turismo na região.

Uma ‘pequena Potycabana’ na zona sul

Uma fórmula de sucesso que pode ser multiplicada.

Assim é a Nova Potycabana. E o modelo que deu cer-

to, com a reforma do parque criado no final dos anos

80, vai ser reaplicado. Pelo menos é o mesmo con-

ceito de parque de vivência que orienta a elaboração

da urbanização em torno da Lagoa da Nova Parnaí-

ba, nas proximidades do Centro Administrativo, zona

Sul de Teresina.

O parque a ser construído no local será uma espécie

de “pequena Potycabana”.

O projeto está sendo desenvolvido pela Secretaria

das Cidades, em discussão com a comunidade e a

prefeitura. As obras incluem drenagem, terraplana-

gem e urbanização da lagoa.

O novo parque terá um grande espaço com área de

lazer, com pistas de caminhada e locais para diversas

práticas esportivas, como vôlei, futsal, basquete, ska-

te, ciclismo e academia ao ar livre.

O investimento a ser feito é R$ 7 milhões, recursos

do tesouro estadual.

Grutada Betânia, um local de

peregrinação

Page 106: Mensagem 2014

106

A Nova Potycabana virou ponto de encontro para os adeptos da prática esportiva e para atividades educativas e entretenimento

Nova Potycabana cria tendências

A inauguração da Nova Potycabana marcou um novo

tempo no lazer teresinense ao criar espaços para no-

vas práticas.

O parque conta com campo de futebol, quadras po-

liesportivas (vôlei, futsal, basquete), pista de skate,

quadra de vôlei de praia, badminton, academia, pis-

ta de ciclismo e de caminhada, além de praça de ali-

mentação e área para shows com dois palcos. Logo

após a abertura, o parque gerou novos comporta-

mentos. A pista de skate, uma das melhores do Nor-

deste, revelou um grande contingente de pratican-

tes, provocando enorme procura por equipamentos

desse tipo de esporte. O mesmo aconteceu com os

patins, esgotando a oferta do produto no mercado.

O mais importante é que a Nova Potycabana se tor-

nou o ponto de encontro dos teresinenses, que fa-

zem amplo uso do espaço desde a abertura, às 5h da

manhã, até o fechamento, às 10h da noite. Grupos

Page 107: Mensagem 2014

laze

r, es

port

e, cu

ltura

e tu

rism

o

A Nova Potycabana virou ponto de encontro para os adeptos da prática esportiva e para atividades educativas e entretenimento

107

de esportistas realizam uso sistemático mediante re-

serva antecipada, como acontece nos mais moder-

nos parques do mundo.

Até mesmo as áreas de gramado são utilizadas em

encontros de grupos, seja em piqueniques, seja em

pequenas atividades descontraídas que pode ser

a leitura de poemas ou a execução de músicas ao

violão. A área de shows acomoda apresentações de

grupos culturais do Estado, além de ser utilizada para

feiras ou exposições, como a de Carros Antigos, que

aconteceu no mês de junho passado. Além disso, o

parque conta com um painel com a marca The Amo,

uma declaração de amor a Teresina.

O painel, com 14 metros de largura e pouco mais

de 2 metros de altura, é um dos pontos de mais in-

teresse, onde os visitantes costumam fazer fotos. O

que se pode dizer é que a Nova Potycabana caiu no

gosto dos teresinenses, promovendo esse novo jeito

de se relacionar com a própria cidade.

Page 108: Mensagem 2014

Mais investimento no turismo

O investimento no turismo se dá em várias frentes.

Uma delas é o fortalecimento da infraestrutura de

transporte, onde as estradas de qualidade são a par-

te mais visível.

Mas o Governo olha também para a infraestrutu-

ra aeroportuária, com a reforma dos aeroportos de

Parnaíba, Floriano e Picos, bem como a construção

do terminal de passageiros do aeroporto de São Rai-

mundo Nonato, que fica concluído este ano, abrindo

novas e amplas possibilidades para o turismo no en-

torno do Parque da Serra da Capivara, um diferencial

extraordinário nos atrativos turísticos piauienses.

O litoral do Piauí recebe uma série de investimentos

que o credencia ainda mais como destino turístico

de referência. Entre eles, está a melhoria de acessos

a pontos de interesse como Barra Grande, Lagoa do

Sobradinho e Lagoa do Portinho, assim como a pa-

vimentação da área urbana de Luís Correia – que se

materializa neste primeiro semestre e valoriza esse

destino, requalificado com a urbanização da orla de

Atalaia. Mais uma obra que vem chamando atenção

é o Rodoanel de Parnaíba, que cria um novo cami-

nho para o litoral e torna mais fácil transitar pela re-

gião de maior movimento turístico do estado.

Com 3,7 km, o Rodoanel de Parnaíba vai implicar

investimento de R$ 7 milhões e fica pronto neste

primeiro trimestre.

Para receber bem o turista, é fundamental investir

em serviços de qualidade. E o Governo está fazen-

do isso, por exemplo, na garantia do abastecimento

d’água.

No período de alta estação, a Agespisa cria sistemas

especiais que reforçam a distribuição de água, ga-

rantindo abastecimento regular – como aconteceu

no último réveillon. A solução definitiva, no entanto,

108

Page 109: Mensagem 2014

laze

r, es

port

e, cu

ltura

e tu

rism

o

109

está a caminho: o Governo investe na construção da

adutora do litoral e o no sistema de abastecimen-

to e esgotamento de cidades da orla. A cidade de

Parnaíba se beneficia com a ampliação do sistema

de abastecimento de água e esgotamento sanitário,

num investimento de R$ 40 milhões que atende 77%

da população urbana do município.

Em Ilha Grande, o investimento é de R$ 24 milhões,

fazendo com que o serviço de esgoto sanitário che-

gue a 90% das residências.

Certamente, a obra mais fundamental para regula-

ridade do abastecimento de água nas cidades da

margem oceânica é a Adutora do Litoral, que vai

interligar as cidades de Parnaíba, Ilha Grande, Luís

Correia e Cajueiro da Praia.

A obra, ao custo de R$ 55 milhões, vai acabar com o

tormento de todas as altas temporadas, o que é im-

portante para alavancar o turismo na região, gerando

renda e melhor qualidade de vida para a população.

O Piauí ganhou destaque na mí-dia nacional pelas conquistas em áreas como educação e redu-ção da miséria. Mas também vem ocupando espaços privilegiados nas redes de TV, ao ser escolhido como cenário de novelas e minissérie. Na Rede Globo, a novela Cheias de Charme, um estrondoso sucesso do horário das 19h, teve cenas em Teresina, Parnaíba e Lagoa do Sobradinho, povoado de Luís Correia com a imagem marcante da “árvore pentea-da”. Já a Rede Record locou, no Piauí, cenas importantes de alguns dos episódios de sua mais nova minissérie, que enfoca nada me-nos que os Milagres de Jesus.

A minissérie começou neste mês de janeiro com o episódio A Pesca Maravilhosa, que tem cenas fundamentais filmadas no litoral piauiense – lá, a Lagoa do Portinho se trans-forma no Lago Genesaré, também conheci-do como Mar da Galiléia. Em 18 episódios, a minissérie Milagres de Jesus conta pas-sagens da história de Cristo a partir da vi-são das pessoas alcançadas pelos milagres. Três dos episódios têm filmagens no Piauí, no litoral e nas grutas da cidade de Castelo.

Piauí, um cenário de

novela

Page 110: Mensagem 2014

110

Barra Grande se torna referência nacional

No turismo, a praia de Barra Grande vai se tornando

uma referência para o Piauí. Dois complexos imobili-

ários estão em discussão, incluindo área residencial,

hotéis e restaurantes, bem como espaços de vivência,

com quadras de esportes e shopping. Nos últimos

dois anos, foram mais de 50 empresas criadas, o que

está associado à descoberta dos encantos da praia

piauiense. O diferencial de Barra Grande é simples

de explicar: o moderno está ali, com bons restauran-

tes e pousadas, mas sem o burburinho inquietante

dos grandes centros ou das praias superlotadas. En-

contra-se a conciliação da beleza com a tranquilida-

de. Não é à toa que a mídia nacional coloca esse

pedaço do litoral piauiense como um destino a ser

desfrutados pelos viajantes.

O litoral do Piauí, como destino turístico, ganha novo

impulso neste início de ano, quando começam os

voos regulares da Azul para Parnaíba. A companhia

aérea fará a ligação da nossa cidade litorânea com

Teresina e Fortaleza, criando uma nova dinâmica tu-

rística. As condições são as melhores possíveis: o ae-

roporto de Parnaíba está prontinho para receber os

visitantes, com uma capacidade para até 200 mil pas-

sageiros por ano. Além disso, Parnaíba, Luís Correia

e Barra Grande ganharam novos hotéis, ampliando

o número de leitos e diversificando o perfil de aten-

dimento, incluindo empreendimentos cada vez mais

sofisticados.

Os bons ventos do turismo se consolidam em inves-

timentos que o Governo do Estado faz, fortalecendo

outros pontos de referência como Oeiras, Serra da

Capivara, Amarante, Santa Cruz dos Milagres e, claro,

Teresina. O turismo vinculado à fe do piauiense é um

dos potenciais mais fortes. Algumas festas de padro-

eiros – como as de Santo Antônio, em Campo Maior,

ou de São Raimundo Nonato, em União – atraem mi-

lhares de pessoas a cada ano. O mesmo acontece

com o santuário de Santa Cruz dos Milagres, um dos

centros de peregrinação mais fortes do Estado. As

festividades da Semana Santa, sobretudo em Oeiras,

fazem parte desse potencial, da mesma forma que a

a Gruta da Betânia, um ponto de peregrinação em

Lagoa do Piauí, às margens da BR 316, que forma

com Santa Cruz um polo desse turismo da fé. Em

setembro do ano passado, o Governo do Estado

inaugurou a organização da Gruta que é devotada

a Nossa Senhora de Lourdes. O investimento foi de

R$ 900 mil, com a construção de área adequada para

receber os milhares de visitantes que todos os anos

frequentam o local.

Em Santa Cruz dos Milagres, a cidade ganhou área

de urbanização junto à orla do rio São Nicolau, além

de ter sido refeito o asfalto de acesso ao município.

O litoral do Piauí entra de vez nos roteiros nacionais de turismo. Não é para menos. Temos o menor litoral do país, mas o mais surpreendente, com cenários muito diversos em dis-tância tão curta: a força natural do Delta, a vivacidade de Atalaia e o paraíso tranquilo de Barra Grande, que mantém cara de aldeia de pescador com as delícias dos novos tempos. Por isso mesmo, Barra Grande foi relacionada pelo jornal O Estado de S. Paulo como um

dos 10 destinos do planeta que dão o tom neste 2014 para os que desejam desfrutar o que há de melhor no mundo.

Na lista, além da praia piauiense, só há um outro destino brasileiro, a Chapada dos Veadeiros. Bar-ra Grande aparece na terceira posição, em uma lista que inclui ainda Berlim (Alemanha), Mendonza (Argentina), a república báltica da Letônia, Uruguai, Marrocos, Orlando, Inhotim e Califórnia. Tanto destaque se justifica pela infraestrurutra que surge em torno da praia, pelos novos empreendimentos – pousadas, restaurantes – e por fatores únicos, como a beleza, a tranquilidade e condições especiais para esportes como o kite surf. Sem dúvida, é uma delícia viver Piauí.

Barra Grande,

um dos 10 destinos do

mundo

Page 111: Mensagem 2014

laze

r, es

port

e, cu

ltura

e tu

rism

o

111

Page 112: Mensagem 2014

112

Esportistas do Piauí recebem apoio

Como espaço de lazer e cidadania, o esporte tam-

bém ganha apoio do governo. Primeiro, com a re-

cuperação de equipamentos dedicados aos esporte,

como ginásios, estádios e a própria Potycabana, que

ampliou as possibilidades para diversas modalida-

des. Aí pode ser destacada também a decisão de

criar o Centro de Lutas Sarah Menezes, dedicado às

artes marciais e que dará prioridade aos estudantes

da rede estadual de ensino.

O Centro, vinculado à Secretaria de Educação, será

construído na Praça das Palmeiras, no conjunto Saci,

com um investimento de R$ 800 mil. A área total é

de 1.344 metros quadrados, com espaço para recep-

O litoral piauiense é o menor entre todos os estados litorâneos do Brasil. Mas a margem oceânica do Piauí vai se tornando um dos mais festejados destinos turísticos do país. Há o vigor natural do Delta, o fervor de Atalaia e os encantos inigualáveis de Barra Grande, localizada no município de Cajueiro da Praia. Esse pequeno povoado guarda encantos sem fim, atraindo os olhos do Brasil e do mundo. E gerando oportunidades. Nos últimos dois anos, foram abertos mais de 50 novos negócios no município, a maior parte bares e restaurantes. Mas há quem ganhe dinheiro com aluguel, passeios de bugre ou aulas de kite surf.

O perfil do empreendedor é sobretudo jovem, que deseja conciliar a oportunidade de fazer bons negócios com o prazer de viver. Os ventos de Barra Grande também sopram a favor do desenvol-vimento do Estado, criando uma vida melhor para os piauienses.

A beleza do litoral piauiense atrai jovens empreendedores

Turismocria novas

oportunidades

Caic Balduíno: grandes conquistas no handball

Page 113: Mensagem 2014

113

laze

r, es

port

e, cu

ltura

e tu

rism

oção, sala de fisioterapia, refeitório, depósito, banhei-

ros e ambientes para prática de judô, taekwondo e

luta greco-romana. Outra forma de fortalecimento

do esporte é com o apoio a desportistas que se so-

bressaem e precisam de suporte material para parti-

cipação em competições de maior envergadura.

A própria Sarah Menezes tem o apoio sistemático

do Governo do Estado, para que siga com os treina-

mentos em alto nível e bem representando não só o

Piauí, mas o Brasil inteiro, nas principais competições

mundiais do judô. Também foi dado apoio para que

a equipe de judô do Piauí pudesse participar da se-

letiva no Espírito Santo, oportunidade em que nos-

sos jovens atletas se deparam com novos desafios e

acumulam experiências.

O Caic Balduíno Barbosa de Deus é uma verdadeira

fábrica de campeões, provando que a dedicação ao

esporte pode ser exercida com êxito paralelo às ativi-

dades escolares. A equipe do colégio estadual é uma

das melhores do handeball do Brasil e se destacou

em várias competições nos últimos anos. Em 2013, a

equipe piauiense conseguiu o tetra campeonato na

Copa Nordeste de Handball, bem como a oitava colo-

cação no Campeonato Mundial, realizado na Croácia,

em 2012, quando a equipe representou o Brasil.

Outro exemplo é o atleta de badminton Lucas Alves.

Apontado como uma das boas promessas do Brasil

no esporte, Lucas recebeu o apoio do Governo do

Estado para participar de competições internacionais

que o credenciam a melhor classificação no ranking,

visando as Olimpíadas Rio 2016. Mas, o esporte se

fortalece na prática disseminada no dia a dia. E, den-

tro dessa visão, o Governo tem se utilizado da FUN-

DESPI e da Secretaria de Educação para ampliar a

prática esportiva, entendendo que isso é importante

tanto para a formação de atletas de alto nível como,

principalmente, para formar cidadãos mais conscien-

tes de suas possibilidades e de seu compromisso

com a sociedade.

Nessa filosofia, se inclui o programa de construção

de quadras poliesportivas nas escolas. A meta é do-

tar toda escola da rede estadual de uma quadra co-

berta, transformando o local não só em espaço para

a prática esportiva mas, sobretudo, para a vivência

comunitária que forma cidadãos mais íntegros.

Lucas Alves é uma das es-peranças do Brasil para as Olimpíadas do Rio de 2016. Ele ainda não está no pata-mar de uma Sarah Menezes, que já tem vaga assegurada na competição de judô. Na verdade, Lucas faz parte de um esporte que há pouco se tornou olímpico e que é novo por aqui: o badminton. Ele faz parte de um time de atletas que se revelou nos úl-timos anos no Piauí.

Na busca pelo credenciamento para as olimpíadas, Lucas participa de competi-ções nacionais e internacionais. Recen-temente esteve na Tailândia, depois no México e Estados Unidos. Participar des-sas competições é uma maneira de subir no ranking e ter chances de fazer parte da equipe olímpica brasileira. O Gover-no do Estado está apoiando Lucas nessa luta. Quem sabe, ele estará na Rio 2016. Oxalá, ele repita o feito de Sarah e con-siga trazer uma medalha para o esporte piauiense.

Lucas, talento piauiense nas quadras de Badminton do mundo

Lucas,o Piauí de

olho na Rio 2016

Page 114: Mensagem 2014

114

Roosevelt, paixão pelo skate que se multiplica na Nova Potycabana

Faltava um lugar. Mas ele apareceu. E desde maio do ano passado, a galera que pratica skate tem um ponto de encontro em Teresina: a pista da Nova Potycabana. Roosevelt Mar-tins Almeida, 16 anos, sabe bem a diferença, o antes e o depois da Potucabama. O skate começou a fazer parte da vida do Roosevelt Martins, ou “Ruzi”, como os amigos costu-mam chamá-lo, ainda na infância. Mas, foi na Nova Potycabana que o jovem encontrou

o local ideal para a prática do seu esporte preferido. “Aqui a gente sente inspiração para tentar novas manobras”, comenta. Junto com os amigos, Roosevelt destaca que a Potycaba-

na, sem dúvida, é o point preferido da turma.

“Eu moro na zona Sudeste, mas quando a gente marca de se encontrar para fazer manobras, para conhecer gente nova, todo mundo escolhe a Potycabana. O espaço daqui é ótimo”, festeja Ruzi.

A turmado skate

se encontra na Nova

Potycabana

Page 115: Mensagem 2014

115

polít

icas d

e gar

antia

de d

ireito

s

políticas de garantia de direitos

Page 116: Mensagem 2014

116

Toda pessoa merece respeito,

independente de cor, sexo e religião

Page 117: Mensagem 2014

117

polít

icas d

e gar

antia

de d

ireito

s

Page 118: Mensagem 2014

118

O grau de cidadania em uma sociedade está associa-

do às garantias dos direitos de cada segmento social

e a harmoniosa convivência entre as diferenças. No

Piauí, à cidadania está em alta, através de políticas

públicas inclusivas e documentos legais que assegu-

ram essas conquistas na forma da lei. São ações que

estão além do discurso, de práticas que promovem

a tolerância.

Um bom exemplo dessa ação de governo foi a ins-

tituição do documento de identificação do social.

O documento é uma importante conquista de afir-

mação de travestis e transexuais, que passam a ter

a possibilidade de usar o nome de reconhecimen-

to público. Essa decisão reforça a posição do Piauí

como um estado de vanguarda, que fortalece a con-

vivência das diferenças.

O documento que garante o nome social é fruto do

Plano Estadual de Cidadania e Direitos Humanos

LGBT – Plano Piauí sem Homofobia. O Plano foi for-

malizado pelo Governo do Estado, estabelecendo

diretrizes para o biênio 2013-2015. O objetivo é ga-

rantir a execução de ações focadas na promoção da

cidadania LGBTs – segmento de Lésbicas, Gays, Tran-

sexuais e Transgêneros – e enfrentar a discriminação

por identidade sexual e de gênero no âmbito dos

órgãos públicos. As diretrizes do Plano foram cons-

truídas atendendo propostas aprovadas nas duas

Conferências Estaduais LGBT. Entre as ações previs-

tas estão medidas nas áreas de educação, esporte,

cultura, comunicação, trabalho e emprego, turismo,

cidades, saúde, previdência, mulheres, pessoa idosa,

pessoa com deficiência, segurança pública e justiça,

cidadania, igualdade racial e direitos humanos.

Entre as preocupações está a adoção de procedi-

mentos que permitam o tratamento diferenciado

de dados estatísticos, possibilitando mapeamento

da violência contra LGBT no Piauí. A isso se soma a

orientação jurídica individual ou coletiva no âmbito

da Defensoria Pública do Estado, bem como a im-

plantação do programa de assistência ao uso de hor-

monioterapia para travestis e transexuais. Há ainda

a diretriz de fomentar ações afirmativas para o pú-

blico LGBT no campo da intermediação de mão de

obra. Um dos compromissos estabelecidos é buscar

o cumprimento da meta de 30% de inserção no mer-

cado de trabalho de LGBTs egressos de cursos pro-

fissionalizantes.

As POLÍTIcAs dE GARANTIAdE dIREITOs

Ampliandoo horizonte

da cidadania

Page 119: Mensagem 2014

119

polít

icas d

e gar

antia

de d

ireito

s

Segmento LGBT ganha Semana Cultural

A afirmação do segmento GLBT passa pela afirma-

ção identitária. Por isso, o Governo do Estado rea-

lizou, em novembro, a primeira Semana Cultural

LGBT, como espaço de manifestação dos valores

imateriais. O evento também está em sintonia com o

Plano Piauí sem Homofobia e fortalece o propósito

de manifestação coletiva e combate a discriminação

por orientação sexual.

Conduzida por esse mesmo objetivo, aconteceu,

em junho, a segunda Conferência LGBT do Piauí. Foi

precisamente neste encontro que aconteceu a en-

trega dos 10 primeiros documentos de identificação

social, um marco nas políticas de promoção da cida-

dania no estado.

Outro segmento que recebe atenção do Governo é

o dos quilombolas. Como forma de interação dessas

Com o documento de identificação social, a pessoa pode ser chamada pelo nome que escolheu

comunidades, aconteceram algumas edições da Ca-

ravana Quilombola, com a intenção fundamental de

fortalecer a cultura do coletivo e levar orientação téc-

nica, através da realização de palestras e oficinas de

percussão, de música, de dança e penteados afros.

Os eventos foram realizados em cidades como Es-

perantina, Santa Cruz do Piauí e Oeiras. Desenvolve-

ram-se ações voltadas para o estímulo às atividades

que fomentam a visão empreendedora e a consti-

tuição de projetos de desenvolvimento econômico.

Nessa mesma linha, estimulou-se a economia solidá-

ria, com a promoção de cursos e projetos que garan-

tam atividades produtivas individuais que gerem ga-

nhos extras para famílias de menor poder aquisitivo.

Também foram realizadas as feiras de economia soli-

dária, como espaço para a venda dos produtos resul-

tantes dessas atividades produtivas.

Page 120: Mensagem 2014

120

Fortalecimento das políticas públicaspara a Mulher

As políticas públicas voltadas para mulher a incluem

diversas ações, assegurando direitos e ampliando

oportunidades. Na produção de oportunidades, o

Governo facilita o crédito para mulheres empreen-

dedoras. Através da Agência de Fomento, as mulhe-

res podem fazer empréstimos em condições vanta-

josas, seja para sair da informalidade e montar um

pequeno negócio, seja, ainda, para ampliar as opor-

tunidades em um negócio já existente. Ainda na área

empreendedora, há cursos específicos que ajudam

a qualificar a mulher para o mercado de trabalho e

também para as atividades empresariais.

O desenvolvimento de políticas de igualdade de gê-

nero se dá através de um trabalho sistemático que

cria uma nova consciência na relação entre homens e

mulheres. Além disso, é preciso o fortalecimento das

políticas afirmativas e criar a consciência de respeito

à legislação que dá proteção à mulher. É especial-

mente relevante o enfrentamento das situações de

agressão às mulheres, no combate explícito à violên-

cia de gênero.

Como nova etapa na luta pela igualdade de gênero,

será criada a Coordenadoria da Mulher, conforme

projeto em trâmite na Assembleia Legislativa. Com

um suporte institucional de primeiro escalão e vol-

tado especificamente para a mulher, espera-se dar

maior intensidade às políticas públicas do setor. Es-

pera-se ainda que possa haver maior captação de

recursos, especialmente através de transferências da

União.

Piauí é o 5º em habitação rural do país

O acesso a bens essenciais é um dos fatores de cida-

dania. E o Governo do Estado vem se dedicando à

construção de moradias em todo o território piauien-

se. Desde 2011, computadas as construções de ação

direta do Estado e contratos formalizados com insti-

tuições como a Caixa Econômica, foram mais de 40

mil moradias, o que significa a concretização de uma

meta projetada apenas para o final deste ano. Nes-

se trabalho, verifica-se atenção especial com o setor

rural, que antes não chegava a ser prioridade e era

colocado num segundo plano.

Dentro do programa de habitação rural, o Piauí vem

se destacando. Segundo os dados da ADH, o Es-

tado é o quinto com o maior número de moradias

Durante a Caravana Quilombola, são realizadas atividades que reafirmam a cultura afro

Page 121: Mensagem 2014

121

polít

icas d

e gar

antia

de d

ireito

sna zona rural. Construir casas na área rural tem duas

grandes conquistas. Primeiro, reduz o déficit habita-

cional, melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Segundo, crias melhores condições para fixação do

homem no campo, garantindo, ao mesmo tempo, a

elevação da renda das famílias.

O programa de habitação rural é financiado com re-

cursos do Orçamento Geral da União e do FGTS. O

público a ser atendido é formado por agricultores fa-

miliares e trabalhadores do campo com renda de até

15 mil. A construção tem caráter coletivo: os projetos

devem ser apresentados através de associações de

moradores, em grupos de, no máximo, 50 pessoas.

A Juventude ganha mais espaços

Desde 2011, a Juventude do Piauí passou a ter uma

instância específica para discussão e promoção de

políticas públicas para os jovens. É a Coordenadoria

da Juventude, que articula as diversas ações volta-

das para esse público com demandas tão especiais.

Somente no ano de 2013, foram inauguradas cinco

Casas da Juventude, que são espaços voltados para

o fortalecimento das políticas públicas do segmen-

to, proporcionando aos jovens um ambiente para a

formação cultural e profissional em cada município.

As novas Casas foram inauguradas nos municípios

de Picos, Landri Sales, Monsenhor Gil, Pio IX e Cas-

telo do Piauí. Cada Casa da Juventude conta com

diversos equipamentos, incluindo laboratórios de

informática, auditório, sala para reunião e recepção,

além de um espaço voltado para o esporte e a reali-

zação de atividades culturais.

Entre as atividades desenvolvidas pela Coordena-

doria, está o projeto Falando Sobre Mim, que tem

como objetivo principal sensibilizar e alertar os jo-

vens sobre as causas e consequências do consumo

de drogas, violência juvenil e educação no trânsito.

O projeto já percorreu vários municípios piauienses,

tais como Colônia do Gurgueia, Capitão Gervásio

Oliveira, entre outros. O Falando Sobre Mim vem

possibilitando uma maior interação com a juventu-

de desses municípios, contribuindo bastante para o

conhecimento dos jovens sobre os temas relevantes

Orgulho de ser chamada

pelo nome que escolheu

Carla Sousa: tratamento mais digno com o documento social

Na identidade tradicional, há um nome masculino. Mas havia um enorme des-compasso entre o nome e a imagem do portador desse documento. Ou melhor, da portadora: uma figura de mulher, fe-minina nos gestos, no corpo e na alma.E foi com essa imagem que ela subiu ao palco da II Conferência estadual GLBT, dia 25 de junho de 2013, no Atlantic City, em Teresina.

Carla Sousa, uma militante do segmen-to, foi a primeira a receber o documen-to de identidade social, que assegura às travestis e transexuais a identificação pelo nome de reconhecimento público, em consonância com sua relação de gê-nero particular.

“O nome social nos garante um tra-tamento mais digno, mais respeitoso. Com o documento, os certificados de cursos que fazemos, assim como matrí-cula nas escolas já poderão ser feitas com o nome que já usamos normalmen-te e não mais com a identificação de re-gistro de nascimento”, comemora Car-la, orgulhosa da identidade que pode exibir sem constrangimentos.

Page 122: Mensagem 2014

O Projeto Falando Sobre Mim proporciona maior intereção com a juventude

nessa fase da vida. Desde o início, o projeto já aten-

deu mais de 15 mil jovens do Estado do Piauí e a

meta para 2014 é alcançar um público de, pelo me-

nos, 30 mil pessoas. Cabe, ainda, à Coordenadoria

da Juventude monitorar todas as ações desenvolvi-

das na Nova Potycabana, aberta ao público em maio

passado, após uma completa reforma que transfor-

mou o parque no novo ponto de encontro dos tere-

sinenses.

Nesse trabalho, há uma atenção especial aos seg-

mentos jovens, abrigando eventos especiais de vá-

rios perfis. São exemplos dessas ações dirigidas, as

atividades de férias e as relacionadas com o aniver-

sário de Teresina, tendo à frente a Coordenadoria de

Comunicação, CCom.

Nas férias de julho, as atividades focaram especial-

mente nas crianças, com oficinas, shows infantis e,

com o Clube da Leitura, com até mesmo espaço

para a literatura infantil. No aniversário de Teresina

um dos momentos de destaque foi o Circuito The

Amo, uma corrida que contou a participação de mais

de mil atletas. Esses eventos reafirmaram a Nova Po-

tycabana como o espaço que reflete o novo modo

do teresinense se relacionar com sua cidade.

122

Page 123: Mensagem 2014

polít

icas d

e gar

antia

de d

ireito

s

123

O direito de preservar o presente paragarantir o futuro

Direito ao futuro. Está aí um direito que os piauienses

começam a ter em grande medida. Primeiro, pelos

investimentos feitos agora, que criam as condições

para um futuro muito melhor. Segundo, pela opção

por um modelo de desenvolvimento pautado pela

sustentabilidade. Quer dizer, um modelo que aposta

no desenvolvimento, mas sem comprometer o cená-

rio que ainda está em construção.

Na atenção ao meio ambiente, nosso estado dá lição

para o Brasil inteiro. O Piauí é, excluídos os estados

amazônicos, quem conta com o maior percentual de

áreas naturais preservadas. Isso quer dizer que estão

preservadas áreas imprescindíveis para a manuten-

ção das características fundamentais do ecossistema.

Além disso, o Piauí investe em ações ambientais im-

portantíssimas para o estado.

Nesses últimos anos, o Governo do Estado tem se

empenhado na instalação do Parque das Nascentes,

Clube da Leitura: um espaço para a literatura infantil que faz sonhar

Construir cidadania é garantir direitos e – por que não? – assegurar a possibilidade de sonhar. E o sonho povoou as mentes de centenas de crianças que participaram do Clube da Leitura, nas duas edições em que esteve na Nova Potycabana – na temporada de férias de julho e nas comemorações do mês do Piauí, em outubro.

A oficina, com aval da Secretaria de Educação, disponibilizava livros e também tinha contado-res de histórias. A cada história contada, a criançada ficava encantada e hipnotizada, cada uma viajando no sonho que toda narrativa trazia. O melhor de tudo é que o Clube da Leitura foi um sucesso, mostrando que as crianças estão mais abertas à literatura, às artes e ao sonho do que imaginam os adultos de mentes não tão abertas. A plateia da oficina são crianças que se deixam levar pela imaginação e, com certeza, começam a se firmar como cidadãos que pavimentam um futuro melhor com o alicerce das letras.

123

Oficinade leitura

faz criança sonhar

mais alto

Page 124: Mensagem 2014

que preserva as áreas naturais na confluência dos es-

tados do Piauí, Maranhão, Tocantins e Bahia, onde

se encontram as nascentes do Rio Parnaíba. Esse

empenho leva em conta a importância do Parnaíba,

cuja bacia hidrográfica cobre a quase totalidade do

território piauiense. Mais que isso, o rio tem força

identitária, como elemento importante na cultura e

no imaginário de nossa gente.

Também é especialmente importante o trabalho que

está sendo feito no litoral, para a contenção das du-

nas. Esse trabalho é feito em pontos como a Lagoa

do Potinho e, principalmente, no município de Ilha

Grande. Além disso, o estado quer a criação do Par-

que das Dunas, consagrando na lei o trabalho de

preservação desses marcos ambientais tão importan-

tes para o estado.

As características ambientais são parte da identidade

de nosso Piauí e a preservação é a garantia de ma-

nutenção das condições necessárias para um desen-

volvimento consistente e continuado. É, ao mesmo

tempo, a garantia de um direito essencial e, dessa

forma, um elemento de construção da cidadania em

nossa sociedade.

Lagoa do Portinho: contenção das dunas garante preservação do ecossistema

124

Page 125: Mensagem 2014

125

cons

trui

ndo u

m n

ovo d

estin

o

construindo um novo destino

Page 126: Mensagem 2014

126

Page 127: Mensagem 2014

127

cons

trui

ndo u

m n

ovo d

estin

oPara ir mais longe, estamos construindo

nossos próprios caminhos

127127

Page 128: Mensagem 2014

128

Os dados dizem com todas as letras: o Piauí está bem

melhor. Em todos os setores que se possa avaliar. Na

infraestrutura, que cria as condições para crescer mais;

nos investimentos sociais, que transformam e geram

uma vida melhor; no planejamento, que aponta os ca-

minhos a seguir com segurança e na gestão, que faz

cada centavo do povo render bem mais. Mas o Piauí

está muito melhor que antes na sua relação consigo

mesmo.

Somos um estado que sabe que pode muito mais, e

que acredita nas possibilidades que nos levam a um

novo destino. E, sobretudo, somos um estado que

confia no futuro, e que cuida desse futuro agora, de-

senhando hoje o cenário no qual desejamos atuar no

amanhã. Os dados de hoje apontam um PIB que cres-

ce bem acima da média nacional, uma educação que

serve de exemplo para o país e uma juventude que se

notabiliza por sonhar, e sonhar alto, voando nas asas

do saber e da inovação. Mas, acima de tudo, os dados

de hoje apontam para uma realidade nova e promis-

sora. Na parte do Governo, os projetos em execução

no presente e programados para os próximos anos

são muito mais que perspectivas: são certezas que se

afirmam pelos encaminhamentos definidos, inclusive

com a garantia de recursos para investir. As obras em

andamento e por realizar são a base de ações muito

mais poderosas, que vão fazer parte desse Piauí que

está chegando.

As transformações na educação são uma indicação

das extraordinárias mudanças que acontecem e estão

por acontecer. Reduzimos o analfabetismo como ne-

nhum outro estado, assim como fomos o estado que

mais cresceu nas avaliações nacionais e internacionais.

Isso quer dizer que estamos agindo no fundamental:

o conhecimento. Dizer que o Piauí investiu 27% das

receitas em educação - 2 pontos acima do estabe-

lecido por lei - é um indicador do compromisso com

essas mudanças. Somos um Piauí mais cidadão, no

sOMOs UM EsTAdO qUE POdE MUITO MAIs

O Piauí do futuro já começou

resguardo dos direitos elementares, inclusive o direi-

to de viver em paz e com mais conforto. Na inclusão,

hoje temos menos de 5% de piauienses na extrema

pobreza. Em mais um ano, estaremos com números

bem próximos de zero. Hoje, temos um PIB de R$ 30

bilhões. Em mais um ano, teremos ultrapassado os

R$ 33 bilhões. No agronegócio, estamos a um passo

de alcançar uma safra de 3 milhões de toneladas de

grãos, meta que se torna mais próxima com as obras

de infraestrurutra que atendem a região dos cerrados.

No setor de energia, o Piauí atrai os interesses dos

grandes investidores: apenas cinco projetos garan-

tem investimentos de R$ 8,5 bilhões, assegurando o

suporte energético para o estado crescer mais rápido.

O setor de gás e petróleo projeta investimentos ainda

maiores, criando um marco no desenvolvimento eco-

nômico.

O que se pode dizer é que o nosso Estado cria, neste

momento, um divisor: o antes e o depois. Se antes es-

perávamos pelo que nos delegariam, hoje tomamos

as rédeas do destino e desenhamos nossos próprios

caminhos. Não é por acaso que o Piauí é hoje um dos

cinco estados do país que não quebrou os limites pru-

denciais estabelecidos pela Lei de Responsabilidade

Fiscal. Quer dizer: somos um dos cinco estados do

país com as contas equilibradas.

Isso quer dizer que vivemos um paraíso? Nem pensar.

Muito longe disso. Ainda temos carências absurdas,

a começar por uma desigualdade que agride, inco-

moda e desafia. Mas há um Piauí em transformação.

Há um estado que se reinventa e se reinsere no ce-

nário nacional, com muito mais força e perspectivas.

Rompemos, em 2013, a barreira de R$ 1 bilhão em

investimentos. Em 2014, e nos próximos anos, rompe-

remos outras marcas.E construiremos uma marca mais

poderosa que todas: um Piauí mais rico, mais justo,

mais dono de seu destino.

Pode acreditar.

Page 129: Mensagem 2014

129

Page 130: Mensagem 2014

Wilson Nunes MartinsGOVERNADOR DO ESTADO

Antonio José Moraes Souza Filho

VICE-GOVERNADOR

Paulo Ivan da Silva Santossecretaria de Estado da Administração

Perpétua Meire dos Santos Neivasecretaria de Estado da Assistência social

Ubiraci de Carvalhosecretaria de Estado da defesa civil

Átila de Freitas Lirasecretaria de Estado da Educação

Antonio Silvano Alencar de Almeidasecretaria de Estado da Fazenda

José Dias de Castro Netosecretaria de Estado da Infraestrutura

João Henrique Ferreira Alencar Pires Rebelosecretaria de Estado da Justiça

Ernani de Paiva Maiasecretaria de Estado da saúde

Robert Rios Magalhãessecretaria de Estado da segurança Pública

João Alberto Monteirosecretaria de Estado das cidades

Warton Francisco Neiva de Moura Santossecretaria de Estado do desenvolvimento

Econômico e Tecnológico

Rubem Nunes Martinssecretaria de Estado do desenvolvimento Rural

Wilson Nunes Brandãosecretaria de Estado do Governo

Dalton Melo Macambirasecretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Antônio Cézar Cruz Fortessecretaria de Estado do Planejamento

Larissa Mendes Martins Maiasecretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo

Marcos Aurélio Bona secretaria de Estado do Turismo

Antonio Avelino Rocha de Neivasecretaria de Estado dos Transportes

Romildo Macedo MafraSecretaria Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência

Cel. PM Gerardo Rebelo Filhocomando Geral da Polícia Militar do Piauí

Darcy Siqueira Albuquerque Júniorcontroladoria Geral do Estado

Plínio Augusto da Silva Dumont Vieiracoordenadoria da Juventude

Fenelon Rochacoordenadoria de comunicação social

Zita Villarcoordenadoria de Enfrentamento ao cracke outras drogas

Cel. Antônio Cruz de Oliveiracomando do corpo de bombeiros Militares do Piauí

Norma Brandão de Lavanere Dantasdefensoria Pública do Estado do Piauí

Cel. PM Paulo de Tarso Soares De AraújoGabinete Militar do Governo do Estado do Piauí

João Madison NogueiraOuvidoria Geral do Estado

Kildere Ronne de Carvalho SousaProcuradoria Geral do Estado

Flávio Rodrigues NogueiraInstituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí

Darlan Noleto PortellaInstituto de Assistência Técnica e Extensão Rural

Elizeu AguiarInstituto de desenvolvimento do Estado do Piauí

José Messias de Andrade JúniorInstituto de Metrologia do Estado do Piauí

Judas Tadeu de Andrade MaiaInstituto de Terras do Piauí

Page 131: Mensagem 2014

Jerônimo da Rocha Santana Fundação cultural do Piauí

Francisco Soares FilhoFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí

Marco Aurélio SampaioFundação Estadual de Esportes

Nouga Cardoso BatistaUniversidade Estadual do Piauí

Magno Pires Alves FilhoFundação centro de Pesquisas Econômicas

José Antonio FilhoAgência de defesa Agropecuária

Gilberto Gomes MedeirosAgência de desenvolvimento Habitacional do Piauí

Antônio Luiz Medeiros de Almeida FilhoAgência de Fomento

Tiago Siqueira GomesAgência de Tecnologia da Informação do Piauí

Severo Maria Eulálio Filhodepartamento de Estradas de Rodagem do Piauí

José Antonio Vasconcelosdepartamento Estadual de Trânsito

José Eduardo PereiraJunta comercial do Estado do Piauí

Alberto Monteiro Netocentral de Abastecimento do Piauí

Gustavo Henrique Mendonça Xavier De Oliveiracompanhia de Gás do Piauí

Marcos Tavares Silvacompanhia Metropolitana de Transportes Públicos

José Augusto NunesEmpresa de Águas e Esgotos do Piauí

Gilberto Antonio Neves Pereira Da SilvaEmpresa de Gestão de Recursos do Estado

EqUIPE DE ELABORAçãO

• COORDENADORIA DE COMUNICAçãO SOCIAL

Fenelon Rochacoordenador

Paula Danielle Pereira Chavesdiretora de Jornalismo

Débora Dos Santos Oliveira diretora de Marketing

João Carlos Andrade Cavalcantediretor Administrativo

Fenelon Rochacoordenação Editorial e Textos

Thamirys Vianacopidesque e Apoio Editorial

Aline Vasconcelos, Camilla Melo, Carlos Lustosa,Catarina Santiago, Glenda Uchôa, Jéssica Katarine, Olegário Borges, Mayara Ferreira, Virgiane Passoscoleta de dados

Aureliano Muller, Francisco Leal, Igor Prado, Jusceli-no Reis, Kalberto Rodrigues, Márcio Sales, Maurício Pokemon, Paulo Barros, Regis Falcão, Arquivo CcomFotos

• CHROMA COMUNICAçãO

Frederico Almeidadiretor de criação

Denise Martinsdireção de Produção e Atendimento

Rafael Paixãodireção de Arte e diagramação

Manoel CiríacoRedator

Thyago AndréProdutor

Dariana RibeiroRevisão de Texto

Page 132: Mensagem 2014

O nascer do sol, para nós, é convite à grande

aventura do crescimento

Page 133: Mensagem 2014
Page 134: Mensagem 2014
Page 135: Mensagem 2014
Page 136: Mensagem 2014