memÓria descritiva e justificativa de arquitectura

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1 | Página MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE ARQUITECTURA Índice Página 1. ANTECEDENTES............................................................................................. 2 1.1. I NFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................. 4 2. DESCRITIVA .................................................................................................. 5 2.1. EDIFICIO PRINCIPAL (A SER RENOVADO E REQUALIFICADO) ............ 5 2.2. EDIFICIO 2 (A SER CONSTRUIDO) ........................................................... 8 2.3. GUARIATAS (A SER CONSTRUIDO - DUAS)........................................... 10 2.3.1. Guarita Principal ............................................................................ 10 2.3.2. Guarita Secundária ....................................................................... 13 2.4. PARQUE DE ESTACIONAMENTO........................................................... 13 3. CARATERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO (OBRAS A REALIZAR) ................... 14 3.1. ALVENARIAS................................................................................................ 14 3.2. PAVIMENTO ................................................................................................ 14 3.3. CAIXILHARIAS (PORTAS E JANELAS) ................................................................ 14 3.3.1. Portas ............................................................................................... 14 3.3.2. Janelas ............................................................................................ 14 3.3.3. Pinturas ............................................................................................ 15 3.3.4. Cobertura ....................................................................................... 15 3.3.5. Ferragens ........................................................................................ 15 3.4. CONCEPÇÃO DA ESTRUTURA .............................................................. 15 3.4.1. Fundações ...................................................................................... 15 3.4.2. Laje de pavimento ........................................................................ 16 3.4.3. Pilares............................................................................................... 16 3.4.4. Vigas ................................................................................................ 16 3.5.1. Limpeza do terreno de construção ............................................. 17 3.5.2. Implantação da obra ................................................................... 17 3.5.3. Construção do cangalho ............................................................. 17 3.5.4. Movimento de terras ..................................................................... 17 3.5.5. Compactação a maço do leito dos caboucos e pavimentos interiores..................................................................................................... 18 4. DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................. 18 ANEXO 1 - MAPAS DE QUANTIDADES ............................................................. 19 ANEXO 2 - CATÁLOGOS .................................................................................. 20

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Page 1: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE ARQUITECTURA

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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

DE ARQUITECTURA

Índice Página

1. ANTECEDENTES ............................................................................................. 2

1.1. INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................. 4

2. DESCRITIVA .................................................................................................. 5

2.1. EDIFICIO PRINCIPAL (A SER RENOVADO E REQUALIFICADO) ............ 5 2.2. EDIFICIO 2 (A SER CONSTRUIDO) ........................................................... 8 2.3. GUARIATAS (A SER CONSTRUIDO - DUAS) ........................................... 10

2.3.1. Guarita Principal ............................................................................ 10 2.3.2. Guarita Secundária ....................................................................... 13

2.4. PARQUE DE ESTACIONAMENTO........................................................... 13

3. CARATERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO (OBRAS A REALIZAR) ................... 14

3.1. ALVENARIAS ................................................................................................ 14 3.2. PAVIMENTO ................................................................................................ 14 3.3. CAIXILHARIAS (PORTAS E JANELAS) ................................................................ 14

3.3.1. Portas ............................................................................................... 14 3.3.2. Janelas ............................................................................................ 14 3.3.3. Pinturas ............................................................................................ 15 3.3.4. Cobertura ....................................................................................... 15 3.3.5. Ferragens ........................................................................................ 15

3.4. CONCEPÇÃO DA ESTRUTURA .............................................................. 15 3.4.1. Fundações ...................................................................................... 15 3.4.2. Laje de pavimento ........................................................................ 16 3.4.3. Pilares............................................................................................... 16 3.4.4. Vigas ................................................................................................ 16 3.5.1. Limpeza do terreno de construção ............................................. 17 3.5.2. Implantação da obra ................................................................... 17 3.5.3. Construção do cangalho ............................................................. 17 3.5.4. Movimento de terras ..................................................................... 17 3.5.5. Compactação a maço do leito dos caboucos e pavimentos interiores ..................................................................................................... 18

4. DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................. 18

ANEXO 1 - MAPAS DE QUANTIDADES ............................................................. 19

ANEXO 2 - CATÁLOGOS .................................................................................. 20

Page 2: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE ARQUITECTURA

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1. ANTECEDENTES

O Edifício de apartamentos "Dispensário" do PNUD em Maputo foi construído há 25 anos como um edifício residencial (alugado) para a equipe da ONU. O edifício consiste em estrutura de alvenaria de tijolos, com 3 pisos com colunas e vigas em betão armado, com dois blocos / edifícios distintos ligados entre si em forma de U e conectados, formando um recinto com passarelas e jardins. O levantamento efectuado a propriedade está em uma área de parcelada que cobre uma área bruta de 4.290,00 m2; a área construída – edifício principal de 3 pisos (2.467,50 m2), e perfaz 19,17 % de área útil construída, pátio descoberto (237,25 m2), área verde exterior (1.974,00 m2). Os restantes 1.688,68 m2 (80,82 %) de terreno perfazem acessos, cobertura vegetal e área pavimentada. O conjunto possui um total 8 Flats, sendo 2 Flats do Tipo 3 e 6 Flats do Tipo 2. No Rés do Chão originalmente no Bloco frontal a Rua C Nº 90, funcionava como salas de convívio, enquanto que o Bloco posterior tem 8 garagens correspondendo ao número total de Flats. A localização deste edifício levantado é nobre e situa-se na área de serviços administrativos de algumas agências e residências no Bairro da Coop, Rua C (antiga Rua Heróis da Fé) Nº 90, Município da Cidade de Maputo, sendo a sua arquitectura remota.

Foto 1 – imagem da localização do edifício do projecto

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O edifício já não é usado como uma propriedade residencial e o PNUD deseja renovar a instalação para ser usado como seu novo escritório. Para a execução do Projecto de requalificação e Construção, o PNUD, em Novembro de 2015, obteve do Município de Maputo, a autorização necessária com um prazo de 12 meses, aprovado através do pedido (EXP: 687C/15), conforme o requerimento submetido a 25.11.2015 com o registo 2276C. Contudo foi solicitado para submeter o projecto executivo das especialidads a fim de obter a Licença de Construção. Não obstante, também pretende-se com a requalificação atingir o seguinte:

• Fornecer ao PNUD, seus funcionários e Stakeholders um ambiente

moderno, seguro (seguindo requisitos de segurança do UNDSS) e

espaço "verde" e adequado ao tipo de trabalho realizado pelo

PNUD.

• Promover uma maior integração, colaboração de funções e

pessoas, através do novo design dos escritórios.

• Oferecer um espaço de trabalho mais saudável, mais seguro e

eficiente (verde) de modo a incrementar a eficiência e

produtividade dos colaboradores.

• Assegurar que o projecto cumpra com todos os padões de

engenharia ambiental e civil internacional.

• Cumprir com todos os padrões e regulamentos de construção em

vigor em Moçambique.

• Incorporar recursos que permitirão ao usuário usar água e energia

de forma mais eficiente e sustentável.

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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJETO DE ARQUITECTURA

1. INTRODUÇÃO 1.1. Informações Gerais O PNUD pretende levar a efeito o desenho de projecto de Requalificação e renovação do edifício que actualmente funciona como "Dispensário" do PNUD em Maputo baptizado com o nome de Sérgio Vieira de Mello (SVM). Com este projecto pretende-se criar melhores condições de trabalho para os funcionários tendo em conta a actual situação que se encontram a trabalhar. A presente Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao Projecto de Renovação e Requalificação do Edifício SÉRGIO VIERA DE MELLO, Construção de um Edifício Anexo de 3 Pisos para Cafetaria e Escritórios, Construção de duas Guaritas e Requalificação do Muro de Vedação, no Edifício localizado no Bairro da Coop, Rua Heróis da Fé Nº 90, Município da Cidade de Maputo. À proposta de beneficiação de muros de vedação que delimitam o recinto do espaço das futuras instalações dos escritórios do PNUD, composto pelo edifício principal de três pisos, duas guaritas, casa para os motoristas, cafetaria e casa do gerador, compreendendo a demolição de muros existentes em alvenaria, a substituição por muros em betão armado da vedação perimetral e portões de acesso, sob previsão de materiais menos perecíveis à corrosão, demarcando o desincentivo às ações de intrusão, visando, assim, dotar de melhores condições de funcionamento, segurança e estética.

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2. DESCRITIVA

A obra a implantar comportará trabalhos de construção civil e de

paisagismo com arranjos exteriores no terreno, conforme prevêm as peças

desenhadas e o projecto no geral, e terá a seguinte composição espacial:

2.1. EDIFICIO PRINCIPAL (A SER RENOVADO E REQUALIFICADO) PISO 1

SECTOR UNIDADE AMBIENTAL Área (m2)

GENERAL SERVICES

Recepção 28.75 Acess Control 18.00 Registry Clerk 18.50 Sala de Reunião – Visita 1 7.75 Sala de Reunião – Visita 2 7.75 Sala de Reunião – Visita 3 11.25

ADMINISTRAÇÃO “Open Space” 4 Staff e Arrumos 35.00

SANITÁRIOS GERAL Sanitários Homens 20.00 Sanitários Deficientes 4.75 Sanitários Mulheres 24.00

ICT ICT “Open Space” 6 Staff 22.50 DATA SERVER 7.25 AMTF 5.25

UNDSS Open Space” 6 Staff 36.75 Head of Unit 14.25 Sala de Reunião 11.50

AUDITORIUM

Sala Exposição 175.25 Sala de Reuniões 30.25 Sala de Reuniões VIP 26.50 Arrumos 16.00 Scullery & Refectory 12.00 Sanitários Homens 17.25 Sanitários Deficientes 3.50 Sanitários Mulheres 15.25

ARQUIVO GERAL Arrumos 30.50

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PISO 2

SECTOR UNIDADE AMBIENTAL Área (m2)

DIRECÇÃO

Gabinete Director / Estar 28.50 Balcony 9.50 Assistentes 25.25 Sala de Reunião/ 12 pessoas 25.00 Gabinete Director / Estar 32.50 Balcony 8.00 Sanitario Homem 2.50 Santario Mulher 3.00

FINANÇAS/RECURSOS HUMANOS

“Open Space” 6 Staff 36.25 “Open Space” 8 Staff 35.00 Arrumos / safe box 6.25 Repografia 4.50

HUMAN RESOURCES “Open Space” 2 Staff 16.00 Arrumos 4.00 Circulação 6.00

BUSSINES LOUNGE Sala de Estar 15.25 PROCUREMENT “Open Space” 12 Staff 44.75

SANITÁRIOS GERAL

Sanitários Homens 29.00 Sanitários Deficientes 5.00 Sanitários Mulheres 25.50 Circulação 8.00

CPR / POVERTY & ENVIRON GOVERNANCE “Open Space” 37 Staff 345.50 Staff Meeting 8 Staff 23.25 Repografia 3.00

MEETING ROOM Staff Meeting 15 Staff 30.00 ATMF Sala 5.25 COPA Sculerry 12.00

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PISO 3

SECTOR UNIDADE AMBIENTAL Área (m2)

REPRESENTANTE DA UN (RESINDENT CORDINATOR)

Gabinete Director / Estar / Reunião 6 pessoas

35.75

Balcony 10.25 Assistente 18.25 Sanitario 2.50 SALA DE REUNIÕES para 51 pessoas

74.25

DIRECÇÃO UNFPA

Gabinete Director / Estar / Reunião 6 pessoas

35.75

Balcony 10.25 Assistente 12.50

RESIDENCE CORDINATOR (RCO)

“Open Space” 12 Staff 80.25 BUSSINES LOUNGE 7.25 Sala de Reunião para 4 pessoas 6.00

BUSSINES LOUNGE Sala de Estar 15.25

SANITÁRIOS GERAL

Sanitários Homens 29.00 Sanitários Deficientes 5.00 Sanitários Mulheres 25.50 Circulação 8.00

OPEN SPACE

“Open Space” 37 Staff 279.00 Staff Meeting” 8 Staff 23.25 Repografia 3.00 Working Station 4 Staff 10.25

MEETING ROOM Staff Meeting 15 Staff 30.00 ATMF Sala 5.25 COPA Sculerry 12.00

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2.2. EDIFICIO 2 (A SER CONSTRUIDO)

PISO 1

SECTOR UNIDADE AMBIENTAL Área (m2)

CAFETARIA

Restaurante 93.50 Balcão 10.25 Cozinha 26.50 Despensa 5.00 Sanitarios funcionarios 1.75 Sanitarios funcionarias 1.75 Sanitarios funcionarios/Banho 2.50 Área de Serviço 14.50 Passagem/Circulação externa/varanda

121.50

HALL Entrada/Circulação 38.75 SALA DE MOTORISTAS “Open Space” 6 Staff 13.25

SANITÁRIOS GERAL Sanitários Homens 12.50 Sanitários Deficientes 3.75 Sanitários Mulheres 10.25

Page 9: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE ARQUITECTURA

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PISO 2

SECTOR UNIDADE AMBIENTAL Área (m2)

HALL Entrada/Circulação 38.75

ESCRITÓRIOS “Open Space” 159.50 Sala de Reuniões 41.00 Arquivo 15.00

SANITÁRIOS GERAL Sanitários Homens 12.50 Sanitários Deficientes 5.00 Sanitários Mulheres 7.50

PISO 3

SECTOR UNIDADE AMBIENTAL Área (m2)

HALL Entrada/Circulação 38.75

ESCRITÓRIOS “Open Space” 159.50 Sala de Reuniões 41.00 Arquivo 15.00

SANITÁRIOS GERAL Sanitários Homens 12.50 Sanitários Deficientes 5.00 Sanitários Mulheres 7.50

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2.3. GUARIATAS (A SER CONSTRUIDO - DUAS) 2.3.1. Guarita Principal Para cumprir com os Padões de Segurança das Nações Unidas, a Guarita localizada na Entrads Principal terá uma área Bruta de 84.64 m2. A Entrada é um dos pontos mais importante do Escritório. Pois tem a função de permitir o acesso de funcionários e visitantes, receber encomendas, falar com prestadores de serviços além de, na maioria das vezes, funcionar 24 horas por dia. Por isso é de extrema importância a construção da guarita que além de fornecer segurança deve oferecer conforto aos profissionais. Nestes termos, a Guarira terá dois acessos dedicados, sendo:

• Um para fincionários onde o acesso é controlado pela porta metálica circulante do tipo “TurnStile”, com um dispositivo magnetico para leitura de cartões pessoais.

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• Um para visitas onde na sala terá Equipamentos de triagem de segurança de raios-X amplamente utilizados em aeroportos e outros edifícios governamentais e embaixadas.

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Ainda nesta sala para os visitantes terá um Scanner Corporal, simples e elegante de Alto desempenho, alta sensibilidade, alta estabilidade, pode detectar 6 g metais não ferrosos (escamosa paisagem) com precisão.

Guarita Principal

SECTOR UNIDADE AMBIENTAL Área (m2)

FUNCIONÁRIOS Entrada/Circulação 8.50 VISITAS Entrada 30.01

ENTRADA DE VIATURAS Espaço de verificação de veículos

24.40

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2.3.2. Guarita Secundária A Guarira secundária, tambem terá a mesma importância que a princpila, contudo ela só terá a função de controle de saída das viauras. Em casos de emergência a mesma também será usada para facilitar a evecuação de funcionários e visitantes que se encontrarem dentro do perímetro do edifício.

Guarita Principal

SECTOR UNIDADE AMBIENTAL Área (m2)

SALA DE CONTROLE Segurança 19.60 VISITAS Entrada / Saida Rampa 6.50

SAÍDA DE VIATURAS Espaço de verificação de veículos

24.40

2.4. PARQUE DE ESTACIONAMENTO

De acordo com os padrões de Segurança das Nações Unidas, só serão permitidos o estaciona,mento dentro do recinto dos Escritórios os Carros instituicionais. Sendo assim, foi previsto um estacionamento para 14 viaturas.

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3. CARATERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO (OBRAS A REALIZAR) Deverão ser empregues materiais de boa qualidade em toda a obra,

seguindo-se as normas de construção em vigor no regulamento de

edificações urbanas. 3.1. Alvenarias Todas as paredes, exteriores e interiores, serão executadas em blocos vazados de cimento e areia, de 40 cm de comprimento, 20 cm de altura e 15 cm de espessu-ra, que serão assentes com argamassa de cimento e areia. O pé direito em todas as salas terá 3 metros. As paredes internas e externas serão totalmente rebocadas. Sendo assim, todas paredes devem estar bem aprumadas, perfeitamente executadas e ásperas de modo a receberem bem o reboco, que será colocado em forma de argamassa de areia e cimento ao traço 1:5 para todas faces interiores e 1:4 para as faces exteriores. 3.2. Pavimento A caixa de pavimento deverá ser muita bem regada e compactada. Sobre esta camada será aplicado um produto anti-térmite e só depois executada uma laje de pavimento. Todo pavimento será revestido por uma argamassa simples de cimento e areia, e posteriormente queimada a colher. 3.3. Caixilharias (portas e janelas) 3.3.1. Portas As portas deverão ser de madeira maciça, de boa qualidade e isenta de nós, sde-vendo a sua caixilharia ser também do mesmo tipo de madeira. Os aros serão chumbados na alvenaria durante a fase de assentamento dos blocos. O vão es-trutural das portas terá 2.70 m de altura, tendo o aro da porta 2.10 m e o seu respectivo espelho 0.65 m. Todos os detalhes das portas são apresentados nas peças desenhadas. Deve-se à partida escavar com o devido cuidado, evitando ao máximo as ru-gosidades nos mesmos. A geometria das fundações está indicada nas peças desenhadas. 3.3.2. Janelas As janelas serão de madeira maciça, de boa qualidade e isenta de nós,

devendo a sua caixilharia ser do mesmo material. Os aros serão

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chumbados na alvenaria durante a fase de assentamento dos blocos. O

vão estrutural das janelas terá 1.50 m de altura, sendo a altura do aro da

janela 0.75 m e a do espelho 0.55 m. Todos os detalhes das janelas são

apresentados nas peças desenhadas. 3.3.3. Pinturas Todas as paredes serão pintadas interior e exteriormente a três demãos de tinta de emulsão plástica do tipo PVA. A pintura exterior com a emulsão plástica será feita sobre uma demão de isolante. As caixilharias de madeira e as suas respectivas peças (portas e janelas) serão pintadas com tinta esmalte sobre sub-capa. A madeira de suporte da cobertura será pintado a carbolíneo, de modo para pro-teger a madeira de parasitas. 3.3.4. Cobertura O bloco de salas de aula será coberto por chapas IBR de aço galvanizado com a espessura de 0.6 mm, fixadas em asnas de madeira que por sua vez estarão assentes na alvenaria. 3.3.5. Ferragens As ferragens e dobradiças das portas deverão ser de boa qualidade. As portas le-varão trancas de aço, preferencialmente galvanizadas com cadeado no exterior e um trinco simples no interior. 3.4. CONCEPÇÃO DA ESTRUTURA 3.4.1. Fundações Sob as paredes interiores e exteriores deverão ser construídas sapatas

corridas em betão simples. Estas devem ter a profundidade máxima de

0.80 m. As sapatas isoladas serão feitas para os pilares da estrutura. As armaduras, quer longitudinais, quer transversais destas, serão de aço da

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classe A400, conforme definido no REBAP, sendo uma malha de Ø[email protected]. As sapatas não serão cofradas, aproveitando-se em sua substituição os paramen-tos das escavações. 3.4.2. Laje de pavimento A laje de pavimento dos sanitários deverá ser em betão armado - betão

B20 e aço A400, e acabamento deverá ser feito em betonilha queimada

à colher. Os recobrimentos deverão ser de 2 cm de espessura para garantir uma adequa-da protecção contra a corrosão das armaduras. É obrigatório o uso de bloquetes ou espaçadores. 3.4.3. Pilares Os pilares devem ser em betão armado - betão B25 e aço A400, com secção 0.20 x 0.20 [m2] com armadura longitudinal igual a 4Ø10 e transversal igual a Ø6@15cm. As faces exteriores serão posteriormente rebocadas. 3.4.4. Vigas As vigas devem ser em betão armado - betão B25 e aço A400, com secção 0.20 x 0.20 [m2] com armadura longitudinal igual a 4Ø10 e transversal igual a Ø6@20cm. As faces exteriores serão posteriormente rebocadas.

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3.5. TRABALHOS PRELIMINARES Todos os trabalhos de beneficiação de muros e vedações previstos serão antecedidos pela remoção integral de vedação existente com 1.8m altura nas laterais, e 1.1m nas duas fachadas frontal e posterior, ancoradas a elementos metálicos. A reconfiguração física do muro de vedação de delimitação do recinto contíguo com as vias públicas passará pelo seu alteamento em 0.3m, perfazendo 2.1m de altura, tendo 25cm total de espessura, e sendo de betão armado, incluirá trabalhos de limpeza e preparação da superfície de apoio. Os portões de acesso previstos serão sustentados lateralmente através de estruturas de apoio em betão armado, com sapata de fundação em betão armado, conferindo, em simultâneo, a ancoragem de prumo vertical. 3.5.1. Limpeza do terreno de construção Deverá ser feita a limpeza do local destinado à construção, para

remoção de to-dos os entulhos, arbustos e capim, procedendo-se em

seguida a regularização do terreno para que possa atingir os níveis

indicados no projecto.

3.5.2. Implantação da obra A demarcação das partes de obra a construir será feita com ajuda de fita métrica, tomando como base a planta geral de implantação e as medidas nela contidas. Este processo deverá ser feito na presença do Fiscal da Obra. 3.5.3. Construção do cangalho Será feita a construção de uma estrutura auxiliar de madeira periférica e exterior aos caboucos para demarcação dos eixos de alvenaria, fundações e marcação de cotas de projecto. 3.5.4. Movimento de terras Deverão ser feitas as escavações de caboucos para fundações. As

fundações se-rão executadas conforme as indicações dos desenhos de

projecto.

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Por uma questão de conveniência, o tempo que se leva entre a abertura dos caboucos ou valas e o seu enchimento deverá ser reduzido, de modo a evitar o desmoronamento ou desagregação dos paramentos das trincheiras e o alaga-mento demorado destas. 3.5.5. Compactação a maço do leito dos caboucos e pavimentos

interiores O leito das fundações deverá ser regularizado com a colocação e espalhamento de uma camada de aterro de areia limpa, regada e batida a maço manual ou mecânico sobre um enrocamento de pedra. A compactação dos solos deverá ser bem-feita de modo a evitar futuros assentamentos que possam causar deformação das lajes das latrinas ou das fossas sépticas.

4. DISPOSIÇÕES FINAIS

No que ficou omisso serão usadas as indicações detalhadas nas

especificações técnicas, bem como cumpridas as normas e regulamentos

aplicáveis as especialidades, em vigor na República de Moçambique.

Maputo, 05 de Março de 2018

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AUGUSTO FERRO (MSc. Arquitecto e Planificador Físico)

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ANEXO 1 - MAPAS DE QUANTIDADES

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ANEXO 2 - CATÁLOGOS