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Memória – Parte 1 Profa. Giuliana Elisa dos Santos

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Page 1: Memória – Parte 1 Profa. Giuliana Elisa dos Santos

Memória – Parte 1

Profa. Giuliana Elisa dos Santos

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• MEMÓRIA• Lembrando o idoso tem sua memória de longo prazo

bem melhor do que sua memória de curto prazo.• “Felicidade é ter uma saúde boa e uma memória

ruim”• Questionamentos:• - O que nos faz lembrar de uma detalhada história

ocorrida no passado?• - Como deixamos fluir naturalmente as frases

complicadas de longas canções?• - Porque nunca nos esquecemos de como se dirige um

automóvel?.

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• Memória é um processo de retenção de informações nos quais nossas experiências são arquivadas e recuperadas quando a chamamos.

• Memória é o arquivo da mente, o depósito da aprendizagem acumulada.

• A memória está intimamente relacionada e associada com a aprendizagem.

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• Para as informações serem armazenadas elas primeiramente precisam ser aprendidas.

• Lembrando de que a aprendizagem é a habilidade de mudarmos conceitos através das experiências que foram armazenadas na memória. É a aquisição de novos conhecimentos e a memória é a retenção daqueles conhecimentos aprendidos.

• Para um psicólogo, memória é qualquer indicação de que a aprendizagem persistiu ao longo do tempo. E nossa capacidade de arquivar e recuperar informações.

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• Memória é qualquer indicação de que a aprendizagem persistiu ao longo do tempo.

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ESTÁGIOS DA MEMÓRIA

Eventos externos

Memória sensorialou Registro Sensorial

Memória curto prazo

Memória Longo Prazo

Sensação. Pois sem ela não tem

como ter memória, pois não capta os

estímulos.

Atenção

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Memória Sensorial ou Registro Sensorial

• Tudo que a gente sente passa pela memória sensorial. E é quando um estímulo de breve duração age sobre o sistema nervoso. Quando alguma informação fica disponível por um breve período de tempo.

• Todas as informações para passarem para memória de longo prazo precisam passar pela memória sensorial.

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Memória de Curto Prazo

• Tem duração de poucos minutos até que eu precise da informação. A informação é registrada temporariamente e tem duração de minutos e se não for transferida através da repetição e uso de códigos para memória de longo prazo será rapidamente esquecida.

• Com conteúdo bom ou ruim pode ter certeza que será armazenado. E com o conteúdo emocional não se esquece.

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Memória de Longo Prazo

• A memória de longo prazo é capaz de armazenar uma vasta quantidade de informações por muitos anos. O adulto médio tem cerca de um bilhão de informações na memória. A maior parte destas informações são codificadas de acordo com seu significado , porém, podem ser codificadas de forma não verbal através de formas, sons, odores e sabores.

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Memórias de “flash”

• É uma forma onde existe uma nitidez de nossas memórias, de eventos surpreendentes e significativos. É como se ordena-se para o cérebro “Lembre-se disso”.

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MEMÓRIA COMO PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Memória é parecida com um sistema de processamento de informações de um computador.

• Entrada de informação no cérebro (codificação);• A conservação dessa informação

(arquivamento);• Saída (recuperação).

Memória Codificação

ArmazenamentoRecuperação

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• Lembre-se, arquivamos vastas quantidades de informações na memória de longo prazo. Do arquivo da memória podemos recuperar informações para uma memória de trabalho ativa, parte da qual é exibida em nossa tela mental como memória de curto prazo. As memórias humanas ativadas também se apagam depressa, a menos que sejam usadas ou reconstituídas.

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CODIFICAÇÃO: A ENTRADA DA INFORMAÇÃO

• Como codificamos?

Alguma codificação ocorre de forma automática (ex. caminho para ir à aula/processamento é automático), liberando nossa atenção para processarmos ao mesmo tempo informações que exigem esforço.

A aprendizagem dos conceitos deste capítulo exige um processamento de esforço.

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Processamento Automático

• Com pouco ou nenhum esforço, você codifica uma enorme quantidade de informações sobre espaço, tempo e freqüência. Ex.: página do livro onde está o conteúdo da prova.

CODIFICAÇÃO

Com esforço Automática

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• O processamento automático ocorre com pouco ou nenhum esforço, sem a nossa percepção e sem a interferência de nossos pensamentos sobre as coisas.

• O processamento com esforço: as informações que lembramos com esforço e atenção. Quando aprendemos informações, com nomes, podemos estimular a memória através do ensaio, ou repetição consciente.

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• Também retemos as informações quando o ensaio é distribuído ao longo do tempo (como acontece quando aprendemos os nomes dos colegas de uma nova turma), um fenômeno chamado espaçamento.

• Logo, estender a aprendizagem – por um semestre ou um ano, digamos, em vez de períodos mais curtos –também deve ajudar.

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Fatos importantes

• Efeito da Posição Serial:As pessoas lembram o último e o primeiro item melhor do que os outros do meio. Isso porque talvez estejam na memória de curto prazo, os últimos itens são no instante seguinte recordados bem e depressa.

• Lembrando, às vezes a mera repetição da informação, como o novo número do telefone para o qual você vai discar, não é suficiente para arquivá-la para recordação posterior.

• Nosso sistema de memória processa a informação não apenas pelo ensaio repetitivo, mas também pela codificação de seus aspectos significativos.

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O que codificamos?

• Processamos a informação pelo seu significado, visualizando-a e organizando-a mentalmente.

• Codificando o significado: Quando processamos a informação verbal para arquivamento, em geral codificamos seu significado. Por exemplo, associamos com o que já conhecemos ou imaginamos.

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• Que tipo de codificação você acha que proporciona melhor memória da informação verbal? A codificação semântica do significado? Codificação acústica do som? Codificação visual de imagens?

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• Resposta: Processar uma palavra profundamente – por seu significado (codificação semântica) – produz melhor reconhecimento numa ocasião posterior do que o processamento superficial pela atenção à sua aparência ou som.

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Codificando por Imagens

• Recordações mais antigas – provavelmente de algo que aconteceu aos 3 ou 4 anos de idade – quase com certeza envolve imagens visuais, ou quadros mentais. Por exemplo, lembramos com mais precisão de palavras que se associam a imagens do que das palavras abstratas, sem associação de imagens.

• A memória para substantivos concretos é auxiliada pela codificação tanto semântica quanto visual. Dois códigos são melhores do que um.

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Organizando Informações para Codificação

• O significado e a projeção de uma imagem melhoram a memória em parte porque nos ajuda a organizar as informações.

• Agrupamento: Organizamos informações facilmente lembradas em unidades significativas, ou grupos. Agrupar informações em unidades significativas ocorre de maneira tão natural que nem pensamos sobre isso.Ex.: Elementos Químicos.

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• Hierarquias: Quando as pessoas desenvolvem um conhecimento mais profundo numa área, processando as informações não apenas em grupos, mas também em hierarquias, compostas por alguns conceitos gerais, divididos e subdivididos em conceitos e fatos mais restritos.

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Esquecimento como falha de comunicação

• William James: “Se lembramos tudo, na maioria das ocasiões estaríamos tão doentes quanto se não lembrássemos de nada”.

• O que causa o esquecimento? É porque falhamos na codificação da informação, ou seja, ele nunca entrou no sistema de memória. Ex: dinheiro – os detalhes não são significativos – nem essenciais para distingui-los. Sem esforço, muitas memórias nunca se formam.

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Armazenamento (Memória Sensorial, Curto Prazo e

Longo prazo)

• As três formas de reter informação na MLP são: Repetição mecânica, Repetição Elaborativa e Esquemas.

Repetição Mecânica: é a principal forma para retenção e manutenção na MLP. Um exemplo é guardar números telefônicos, de pessoas ou datas de aniversário.

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• Repetição Elaborativa: é o ato de relacionar novas informações com outras que já sabemos. Por meio extraímos o significado da nova informação e em seguida, relacionando-o a maior quantidade possível de material já presente na MLP. Quanto mais associações fizermos, maiores são as chances de lembrarmos das informações posteriores. A repetição elaborativa exige um processamento mais profundo e significativo de novos dados do que o simples ato de repetir.

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• Esquemas: uma das variações de idéia de repetição elaborativa é o conceito de esquemas. É uma representação mental de um acontecimento, um objeto, uma situação, uma pessoa, um processo um relacionamento que está armazenado na memória e que faz com que você espere que suas experiências sejam organizadas de determinadas maneiras. Por fim, a esquematização pode ajudar você a preencher informações perdidas ou tirar conclusões.

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Tipos de Memória Longo Prazo

• Memória Episódica: são memórias pessoais, lembranças de acontecimentos que presenciamos no cotidiano. Funcionaria como um jornal que nos ajuda a voltar no tempo.

• Memória Semântica: são fatos e conceitos que não estão ligados a um determinado período de tempo, funciona como dicionário, repleto de fatos e conceitos.

• Memória de Procedimento: são as habilidades e os hábitos motores, é o conhecimento de como fazer algo. Exemplo: andar de bicicleta.

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• Memórias emocionais: São as reações emocionais que se manifestam diante de diversos estímulos.

• Memória explícita: Refere-se as lembranças conscientes (inclui as memórias episódicas e semânticas), sabemos de um fato e temos noção disso.

• Memória implícita: são as memórias que foram transferidas para MLP ou que dela foram recuperadas não intencionalmente, ou seja, sabemos de coisas, mas esse conhecimento é inconsciente (procedimentos e emocionais).

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Tipos de Memória

• Explícita: Semântica: Lembrança de fatos e conceitos. Ex: lembra-se de que Buenos Aires é a capital da Argentina.

• Episódica: lembrança de acontecimentos presenciados pessoalmente. Ex: lembrar-se de uma viagem à Argentina.

• Implícita: Procedimentos: hábitos e habilidades motoras. Ex: patinar ou esquiar no gelo.* Emocional: respostas emocionais aprendidas. Ex: recuar ao ver um teleférico.