mello carl egbert h. v. de. apontamentos para ser ir à história fluminense

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  • 8/16/2019 MELLO Carl Egbert H. v. de. Apontamentos Para Ser Ir à História Fluminense

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    CARL EGBERT HANSEN VIER_ DE MELLO

    , · A�ontamenos

    :s32�Sa

    Para Svi à Hiói fluinns

    . ( ILHA GRNDE J

    AGRA DOS RS

    EDIÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA

    ANGRA DOS REIS

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    APONTAMENTOS PARA ERVIR HISTRIA FLUMINENSE

    (ILHA GRNDE)

    AR RE

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    -

    Al oby · e1 • vaRu J Bm d Px, 29q d ir2WtH-0. Ang sT: (24) 35455

    ANGRA DOS REIS - RJ

    PREFEITO MUNICIPAL:

    Engenhro. José Luz Rbero Reseck

    CONSELH MUNICIPAL DE CULTURA

    Predente d Conselho Municpal de Cultura

    Comendador Alío Mends

    CONSLHIROS

    menador Alípo Menes, Professor Antuan adoHenne Professora Mara Helena ruray Camos da Fonseca,Professor Júlo Csar de Almeda arangers ProfessoraLua Olndna da Slva Ave Professora Catarna MassadEsteves Doutora Slva Helena Noguera Galndo Pntor Felíco D' Adré Nto Professora Lúca Mara Vrgílo de Caralo Kounorots Professora Amla Araújo Lage Professora ram Sawa Galno dos Santos e Professora RutMar Conrado Janto

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    CARL EGBERT HANSEN VIERA DE MELLO

    Apontamentos para servir àHistóra Fluminense

    ( ILHA GRANDE)

    ANGRA DOS REIS

    Os direito autoris para uma tirgem de 2.000 exemplares, foram cedidos gratuitamene peo utor ao Conseho Municipa de Cutura onforme documento registrado sobn.º 1612 no Livro nº 8- às f 123 v do Regstro ntegra

    de Títulos e Documentos n Catório do 2º Oício da Comarcade Angra dos Reis RJ

    ANGR DOS REI

    1987

    0852

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    APRESENTAÇÃO

    osseguindo com o osso popósito d editar ou ee tar as obas de autores agreses ou alusivas a nga oseis voltamos à pesença do público litor nteressao a

    historiogafa e ngra os is, que é conseqüentmentpae da históia de nossa átia com um belo tabaho auoria de Car gbe Hansn Veia e Mello sobre a ossaha Gand vindo dese os pimóio e nossa istória atéos ias atuais.

    Diate do esnteesse e falta de pssoas que queamesusar e estuda o osso granoso passao para eaborar trabalhos como o que oa apresentamos é muito satisfatóioara est nseho Municipal e utua pode conta comViira de Mo o ol os histoiaores angrnse is atéetão só possuíamos atuamete ointho e ouza e pioMees

    erlusao as pgas e o ue moestamnte o autdeomia «pontamentos ara servi à história fumiense- Iha Gane - ga dos ei» temos uma visão panoâmca o ue se passou na ossa am aç dese o ossodescobrimento em 1502.

    Muito bem diz no peio o euito oessor Basaechi uao aima: «É um tabaho oiginal bem escritoe bem undamentao»

    onselho Mucipa ultura em publicano estaoba espea sta petao mais um siço à comunida à tea nossano totament as paavas o pefaciao

    omissã de ditoaço

    A nsSy na Na anaa na Uy ams a Fn

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    DEDICATóRIA

    m respeito a memria de meu avô, . ULYS-

     SS V MLLO Lnte atedátco de Hst no teneu da al Sergana com quemo destno não nos ermtiu convivência ee dedcmos ete trbaho um nsignficante contrbu

    ção r o nosso arquv hstrico

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    ,

    PR EFACI

    RESENÇ D LH GND N HSTOR D BSL

    Enfocando preferenciamente a Iha Grande ou a lpaumGuaçu dos índos tamoios - nome este cujo regstro devemo a Hans Staden , Car Egbet Hansen Vieira de Meoofrece um bem eaborado estudo subordinado ao títuo An· ametos, pa a histór d Ro e Janero Ang os Res - Gae.

    Pa forma que conduzu suas pesquisas e peo objetivocoado a Ih e não a terra frme apresentou ao hstoradormaiores atratvos e ponts de nteresse.

    A ha Grande ocazase estrategcamente na cota su·do Bras ntre a Restnga da Marambaa e a Ponta da Joa tinga em frente à Angra dos eis na área potanto dominada peo io e Janeiro Possui a vegetção e boas águsSeu pape stórco é mportante Os estudosos do noso pas�sad quando se dedicam ao evantamento das excursõesessa zona sejam eas reguares de pirataria ou de contrabando, são obrgados a se referrem à Iha Grnde, coocandoa em devdo detaque

    ar Egbrt Hansn Veira de Meo ofercenos um cri teroo estudo mas do que apontamentos

    Aqui não tems pena a hstóra da ha Grande masa partcpação da ha Grande na hstóra do ras

    Lembra com propriedade o funesto fm da nvencíveArmada em 1588 quando Portuga á s encontrava sob odomno espanho em que organnação desta Armada desfacou a Marnha pouguesa impedndoa as de prote

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    ger as costas brsileias �te fat resultou a intensfica

    ção do contrabando do pau-brasil e, depois, de todos os contrabandos possíveis e imaginávei, peo tempo afora.

    A 11ha Gande, ao sul, sobressai Nela os cntrabandis·tas e piratas encontam abrigo seguro ssim, os que buscavam a Bcia do Prata, que atraa os aventreiro devido aoouro e à prata recémdescobes do Peru, Minas de Potosi,a Hha Grande e outras da costa brasileira seiam de refúgio,brigo porto de abastecimento

    Com as decoeras das minas basileiras, que reclamavam cada vez mais brao, foi base do contrabando de escrvos e continuou a sêlo quando no século XIX, proibid o tráfico negreiro, a lavoura do café exigia o trabalhador africano,já impedido de ntrar regularmente no pas

    Enfim, o caminho nvo paa as Gerais e os caminhospara as Provncias do Rio de neiro e São Palo eram percorridos por escravos contrabndeados na lha Grande

    Desses contrabandtas, enre os mais famosos estavaJoaquim de ousa Breves, proprietário de inmeras Fazendas,que foi processado como traficant e absolvido por unanimidade de vots, como inocente Pois bem oaquim de ousaBreve, poderoso e riqussimo, nuca foi nada no mpério por

    etar envolvido em negócios ilcitos

    sto porque o famoso caderninho de om Peo cionava

    O livro de Vieira de Melo, com tima e exausiva biblografia, alé da consuta s melores fontes, fala de tuo issoe d muitas coisa mais

    Ele percorre a história da ha Grande desde o princpiodo século XV e passa um pouco do momento em que, com apresena, em Marambaia, e uma dendência do Corpo deFuzileiros avais, o contrabando ali s extinguiu Coisaecente

    É um trabalho original, bem scrito e bem fundamntado

    Brasl Bndechi

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    IPAUM GUAÇU

    Conforme os mestr,es Teodoro Sampao e Pno Arosapaum qer dzer em t p lha gaç grande; portanto IhaGrande.

    Iha Grande faza parte da nação dos índos tamoiosnaço esa qe se esenda do Cabo Fro até as proxmdadesda ata cdae pasta de Ubatba onde fza fontera comas terras dos ndos gaanás-garans qe abtavm o sda mrca do S. 1

    O egado do nome tp pam Gaç devemos a avenrero aemão Hans Staden qe assm o regstro nos mapaspbcados m sa obra em 1557. Sõeme q essesmapas foram confeconados de memóra e qe o ângovsa parta de Ubaba qe fcava próxma da ata cade

    fmense de Mangarata onde Staden permanece prsoner a maor parte dos nove meses tempo qe dro o secatvero. Na narração e nos mapas ressatamos m dtahecroso não conheca o arcabzero aemão os nome dadospeos portgeses aos gares r ee percorrdos e em saobra sa tão somente os topônmos q he trnasmtram os tamoos com eceção de São Vcente e Ro de Janeo qeobvaente conha

    Não obstante Jean de Le ter decarado após a etrado vro e Stan qe hava conhecd toda as pessas poresse mnconado e qe o s vro e o de Staden se compe

    avm dvose por mtos anos se m smpes arcabzer ter  a capacdade de escrever ta obra Os anos n·carregaram-se de prováo. á agns anos na Aemanha oencontrada ma caa do própro pnho de Staden drgdaao Dqe e Wadeck em q octava vores para mcnterâno se e aprovetava o ensejo para he ecar m

    n

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    exemplar da sua ora Da sua cara não só ressala sua ótacalgrafia as tabé um exceente estlo epistolar que com-prova ter Stadn recebdo uma boa instrução escolar apa

    ando todas e quasque dúvdas que pudessm ainda extira respeto de sua competência e da autoria de sua obra, in- ttuada « Histra Verdd_era e Descrão de uma Paisagedos Canbais, Nus e Sanudos, Situao nas Novas Terras daAérca», editada pea Flha do Trevo de André Kolbe em557.

    É o Padre José de Ancheta o prmero a nos ransmtrque os taoios també eram os Senhores da ha GrandeEssa notíca encontrase em sua arta drgda ao seu SuerorPadre ogo Mirão expedda na Baha, em 9 de julo de1565 2

    Gabriel·oares de Sou, e se «Tratado scrtvo doBrsil em 1587» nos d uma déia dos habtntes da haGrande. Eram altivos, diz ele, vaentes e beicosos contráriosaos seus viznhos cari, goitacs, purs guaianá, etc Eragrans fecheiro, estros caàdre pescadores de nae eudhado Viv d odo diferte dos outros indígens; ua ades er frtcas o estacas, a qu cha-mvam de «caçaras essa aldeias copunas de maisou menos nco a sete oca e cada oca abigava em se: i

     terior duas a sete famas, ou sea, de cinqüenta a duzentaspesoas. Apesar das proximidads das outras trbos, sua ln-

    gua era diferente No qe diz rspeito a sua rligião e demasusos e costumes, assemhavase o tao sua vznhança

    A Martm Afonso e Sos coube a Capitania de SãoVicete, e nssa ahaa ncluída a Ila Grand

    Premente era a necessdade de colon iza as novas terrase or esse motvo os Captães de ediato comearam adisrbUr entre parentes e amigos dtas qu charam desemarias A Ila Grande foi presenteada ao esebargadorD Vicnte de onseca, conforme ermo abaixo transcrito epulcado por Pedro Taques Pes Leme e na sua «istóriada Capitania e São Vicnte

    lZ

    Matm fos o, do Cnselho deReiNoso enor pto Gvn·ador da aptania de o

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    Viente faço sab a vós u Capito e Ouvidr qu ar is na dita capnia e ao diante forem que eu eipor bem azer mercê ao Dr Vicente da Fonseca, mora�dor em Lisboa, de ma Ilha e está a boca de Angrados Ris e a qúal se chama Ilha rane e assim das 'ágsda dit lha, para podr fazer enenho nela paa le etodos os seu erdeiros que após dele vieram for detod · o triuo esàment o dio a Des com odção de sesmaria pagandome equipaem a inha ap-tania da Ilha de So Vce_nt; pelo que vos mando que ogo he demarqueis e o metais de pose dela e lhe deixeis possuir e a dita pose e emarcaçã faeis autono lvro da Câmara de São icente para oo o tempo se

    saber como lhe fiz a dta mrcê po que lhe mandeiassar esta minha Proião pr mim assinada e sladacom o selo das minha ma»

    Feita em isba a 24 e janero de 559 Miuel........ a fez Matins Afonso de SousaCoo se nela contém   Jorge erreira, Caório daProvedoria da anda Lir da emaria 16 pg 78verso

    Tudo indica que o Desemargador Dr Vicente da oseca no tomou posse física da lha Gande arnagen e

    sua inansveis pequisas descobriu nos quios pogue-ses duas confirmações ocorridas drae o governo de istóvão e Barros quano· ese recebeu de Pougal instruçes para considera devlutas odas as terras doadas ueenro de um ano a parir daqela ata, não fose aprovetada A respeito da Ilh Grande diz o Meste doada ao DrManel a onseca, 3 existiam duas co  nfÍrmações: a primei-ra obtida em 28 e ulho de 53 a segunda em 1 de otu

    .

    bro de 5 acrescentando que nenhuma outra notícis pôdeacohr além de que as rras ão foam beneficiaas Ga-briel Soares ·de Souta; m ·su aa de 187 dá o D

    sembagado como falecido -

    .

    .

    A prmeir notícia que temos sbre a tentatias de colonização da lha Grane é feita pelo geógrafo ingls RichardHacuyt que reuniu uma sée rlatórios de navegantes in

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    gleses entre os quais se acham o de Antony Knivet e o deJohn Jane, ambos tripulantes da Armada do corio ingêsThomz Cawendih.

    Nos referido relatórios surge pela primeira vez o nomede Plsênca provavelmente dado pela expedição oranizadapelo Bispo de lasência em 1540 que atizou vários aidees da costa rasilera mais tarde perpetuados nos mapaseuropeus'

    Em suas memórias diz o marinheiro inglês Knivet queThomaz Cawendish ao rtar à Ilha Grande econtou umnúcl de cinco o is casas haitadas r potuguees eíndios que cultvavam mandioca aata doce bananas e cria

    vm porcos e galinhas Ao ercer a aproximaço da esquadra corra emrenharam-se no mato Cawendish rerescou-e na Ilha Gande do dia 5 de dezembro de 1591 aéo dia 11 do dito mês Antes de deixla incendiou o pequenonúcleo levando tudo o que le pudesse r út 5

    Segundo o relatório de ohn ane o Cpito Davis Comandante da au «Desire» uma das componentes da esquad de Cawensh artou ao esmo lugar na ilha por ocasão da sua viagem de regreso no dia 30 de janeiro de 1593,enconrandoo ta e qual o deixara Cawendish Na oasião edeemarcar 2 homens na xpectativa de encontrar os memos pougueses e provisões Nada encontrando inicio aina de azer lenha e gua Nesse pero oram atacadspor Martim de Sá ou por seu hmens Jon ane queixaseamargamente deste taque chamandoo de covare pois oizeram justamente na hora em que a tripulação dormia udescansava Fernands de Navarrete em seu livr di queum deseo da Armada de Cawesdinh de nome Andrés Henriquez declaro que morreram na travessa cento e vine trpulantes enquanto trina ouros oram mortos nesta iha pelolusrasileiro Knivet or sua vez dz que oram mortosapenas 16 triulntes sendo eito um prisoneiro de nomeAndé Tower No da que s seguiu ao ataque os inglesesizeram vela

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    Abrimos aqui um pequeno prêntes pr fzr um ná

    lise sobre o princípio de povomnto n bí d h Grnd.Conforme o qu j foi dito, sbemos qu existiu u prin

    cpo de povomento d Il rnde em 1591 Aind tvésdo ltóio de·Antony Knivet sbemos de out que existin lh d ipói em 1597 Não podei sr eses mesospoguese outo rdicdos n Ilh rnde os colonzdoes de ipói e de Angr dos Ris? 6

    * * *

    Muitos nos se pssrim té que um segund tent

    tiv viesse e efetur não dvido à ft de inteessdosms tão soment es medids d segunç tomds pesutoriddes cooniis fi de evit expnsão o comércioilcito com s nçõs inmig Porug Espnh

    t o buso prticdo por corios e pits no techo d cost o Cbo Fro Snt Ctrin, qe Feipe despnh esolveu mnt gud costei nomndo seumndnte rtm de Sá Mtim, o gce o Rei emc de 20 e bi de 167 infov-o de que os estngios mntinhm pfnci p se efecem pesihs de São Sestio nde dos ocos Snt' Ann e Snt Cin escreve: «poque guns modoes dquelsihs tm o coespondnc com os inimigos po seemguns ls homisidos ds Cpitnis hes dão mntimentos e ud de cg de pu (bsi) se me deve d odenp me obeecerem e eu os pode cstig e , e pesos os mn ss rino»

    Lgdos Mim d Sá os poderes ptndidos ficoupoibid qulqu dicção de pessos n Ih Gnde situão ess ue pesistiu té pouo ntes do fin do sécoXVIII binis o fo�stio fn ue po l ndo n no de 174 testemunh u Il Gnd; nque ocsião

    não e hbitd m 3 de lho de 175 po r uizhi Montio infom s utoiddes portuguess que Ih Gnde hvse desbid Já em 764 no d pubicão do etit Ats Mritime de Blin, nntmos sinizão de dus ss um n i do Mogo out

    ·. 15

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    na Praia das Ariras. Desas quatorze consruções duas desacam-se apresentando propoções bem maore d ue soutras e localizadas, uma na Praia Grande das Palmas e outrana Praia do Pouso Edward Wibeorc ao descreve a E·seada das Pamas, em 1851 dz qu a nontrou três adeias e que a maior ituavase na Prai Gran:e as Pamas; asoutras duas ficavam no ado oposto

    Na nseada do Abraão carta do Capitão Western assinaa doze casas, endo um desses rédios uma grand usinae açcar ocalizada próxima da Praa Brava hoje denominada Praia Brava da Júia duas na atua Praia do Lazareo, a

    casagrande da Fazenda do Hoandês e senzaa dua outrasem frente à Ilha do Macdo, sendo que uma aprsenta a formade um « >, no mesmo ugar onde hoe encontramos os an tios trapiches do lazareto, dvendose trtar de construçõesda Fazenda de Dois Rios e fnalmente uma, na Praia doMorceo

    Na Enseada da Estrela encontravas o maor nmero decasas das três sções catografadas peo Amirantado Britânico ao todo vint e quatro prédios contornada a Ponta daMaresia em direção d enseada encontramos du casas em

    Caravelas de Fora duas em Caravea de Dentro uma próximoao Poto do Nóbrea uma entre o Poto do Nóbrga e o GaoPequeno quatro no Gao Pquen Dus seis no Perequê um ngnho óximo à Camianga na Praia do Iguçu um e umaacima da Praia da eiticeira, sede da azenda assim denomiada Essa coeção de cartas indica, ns áreas evanadas, aexistência de cinqüenta prédio

    Essa tendêcia de desocamento para o ete da Fregusi Sant'Anna em irção do Abraão, bem como a concentrção populaciona, foi prevista por Ayres Casal em 1817,bem antes da construção do Lazareto, que eetivamente revolcionou o mercado de trabaho na Ilha Grande, atraindo paraqee lugar vrios comrcianes que ai se estabeleceramQais tera sdo os motivo qu evaram Ayres Casa a estevaticínio? A uberdae da terra? O eveto da probção da imporação de escravos aricanos?

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    -�   - 

    O vajante inglês John Mawe não nos lega boas recor

    dações de sua passagem pela lha Grande. Dz l que dexando, por volta de 1807, o poto de São Sebastão rumoupara o Poto Negro daí par a lha dos Porcos onde avaum fortm, que fcava stuada a quatro mlhas da Ila Grandea qual alcanarm no da egunte onde desemarcaram emuma das suas baas (nseadas) A lha dz ele era escassamente povoada e por uma csta de gente cujas manerase ocupações denotavam tratar-se de proscrtos da socedadeAo norte provavelmente a oete), entraram em outra aa(enseaa) onde pretendam repousar Em uma casa à bera dapraa conseguram argo Ao descorrem qu lhes armavamuma clada para saquear seus ens emarcaram ntes doraar do da, satsfetos de escaparem com vda e com seuspertences

    Entre 1815 e 1822 devdo à proção o tráco de ecravos Ilha despeta um nteresse maor atrando aventureros de todos os quadrantes.

    Com a ndependnca do Brasl extngurase a legslação das sesmaras sem qu qualquer outra le a susttuseDza lacncamente o despacho do Imperador om Pedro :«He por em ordenarvos que procedas nas respectvas me·dções e demarcaçes sem preudcar quasquer posdoresde terra que tenham efetvas culturas porquanto devem sereles consevados nas suas posses bastando para ttulo asreas ordens porque nas mesmas posse prevalecem as sesmaras posterormente nceddas»

    Com sso estava reconhecda a posse de ocupação Anova l que como um corsco repercutu em todo o pas também agtou os lavradores e aventureros na vla da lha Grane Terrs aandonadas ou não foram nvaddas, e ma avalnche de demanda e pletos al se levantaram razão pelaqual em 13 e everero de 1823 José Bonáco de Andrada  Slva expeda o segunte despaco

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    «Seno convenente brevar as contnuas demandas que se levantam nas terras da lha Gande sobre ademarcações de terras com grande prejuzo dos pssudores delas manda ua Mastade o mperdor pela

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    Secretaria dos Negócios do Império, que o Juiz d Fo_ ra

    daqele termo obrigue as soas qe têm sesmariasaresentar seus títlos em jízo, ara à vista dessesse roeder nov demarcação dos resectivos termos, e evitar-se desse modo a mtilicação de leito eos males que deles resltarem

    Palácio do Rio de Janeiro, 13 de evreiro 1823

    Bf A a.»

    omente em 1850 viria aarecer ma ova lei ara reglamenar as ters

    Em 188 omeçou a consrução do Lazareto, obra qeerminou em 1886 e contrui decisivamente ara o desenovimeto do braão

    Em 9 de maio de 1891, criase o distrito d braão su·rimido mais tare elos Decretos Estaduais nº 1 de 8 demaio e º 1, de 3 e nho de 1892 restaurado elo de27 de dezembrode 1902 e ela Lei Etadul nº 74

    Na divisão administrativa do rasil de 1911, o dstrito dbraão contina a ertencer ao Municíio de ngra dos Reisa divisão administrativa e 1933 o istrito do braão assa ser ede da ocaidae Nas divisões territoriais de 31 de

    ezmbro de 936 e 31 de deembro de 1937, o istrit daIlha Grande contino a ertencer ao Mnicíio d nra dosReis or eeito do Decreto Estadal e n< 39 de 30 demarço de 1938 o distrito da lha rae teve o se tônimomodiicado ar brahão o quadro aexo ao itado DecretoLei nº 392, o istrito o braão az arte do Mnicíio dengra os Reis, o mesmo se vericando no qadro ixado arao qüinqüênio de 1939/1943, elo Decreto Estadal nº 641,de 1 de dezembro de 1938 Em virtde do ecretoLei n º106, de 21 de dezembro de 1943 que ixo o quadro dedivisão territorial, jdiciria e administratia do Etado, ara

    vigorar no qüinqüêni e 1944 a 1948, o distrito do brãoicou ordenaâo o quinto distrito do Mnicíio de ngra dosReis assim ermanecndo até os nossos dias

    Na Praia de raçatba, em Matariz o distrito i criadocom ede na ovoação de ítio rte or orça da Delibera

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    ção Estadua de 9 de mao de 1891, tendo sdo porém extnto pelo Decreto Estadua n.º 1 de 8 mao e 1 A de 3 dejuh de 1892 m vrtue da Lei Estadua 574 de 27 de dezembro de 1902 fo restaurado com sede em Matar. Segundo a dvsão admn;tratva do Bras referente o ano de1911 o dstrto de Matar stuado na Iha Grande fgura noMuncpo de nra dos Re D acordo cm dvsão dmnstratva de 1933 Maar é dstrto componte de Angrado Res am ermanecendo nas dvsões terrtoras de 31de deemro de 1936 e 31 de deemro de 1937 no anexoao Decreto-Le stadu 39 A de 31 de mro de 1938e no quadro fxado para o qünqüêno d 1939 a 1943 peo

    Decreto stadua n. 641 de 15 d deemro de 1938. Porforç o DecetoLe stadua nº 1056 que fxou o qadr dadvsão terrtora udcára e admnstratva do stado emvgor no qünqüêno de 19 1948 a sede do dstrto eMatar fo transferda para a Praa de çata passano odstrto a er este nome Pea Le n.º 1.063 e 28 de aneroe 14 o trto d Araçata fcou ordenado como o 6 ºdstrto de Angra dos Res assm permaneceno até hoe.

    * * *

    N passado vro vaantes eram uma estmatva dapopuação da ha Grande Resrgmonos transmtr aquapena aqees autores que nos merecera maor crédto

    Monsenhor Parro em suas «Memóras do Ro de J·nero» d que no fm do scuo XV vvam n Iha rndequat m amas raão pea qua deve ter proposto ao Bspado do R aero a craão da Paróqua de Sant' Anna Em1811 Ayres Csa estma essa mesma popação em trsm mas Honór Lma em su vro « otíca Hstórcae Geogrfc de Angra dos Res» a estma em ste m e tocento htantes Sardnha m eu vr sore Saúde Pú

    ca edtado e 1911 estma ess mesma opuação entreoto a de m amas o IB.GE. (1959) d um tota de 6.760pessoa endo resdentes no Araão 2.07 homens 137muheres num tota de 3.34 pesas e Araçata 1726 ens e 45 muhers pefaendo m tota d 3.371pessoas.

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    Em recnt '·al que s idús aforma-ção psca rgram à SUDP, ubcao o jora «OG» m 30 ouubo  1978 smos orao qxm racaos a Iha ra m sscaspssas as quas 80% vvm psca so quoo pscaor usras quos mprao a s-

     r asoraço m os pscaors arsaa.

    NOTAS

    1 uto embora algn oràdore opem por ua dvsóri ue paari ns imedõe de An dos Rei ue seri lroeentre os ndo up e uran d trbos ao uaná · p-receo hver sufcene ocumeção provdo conro;

    a) O dre José de cea em : esrita da Baa  em 9 de jhode 156 ao seu uperior Padre ogo Mrão o ue o dexarem Sã Seba são navegaram log da co poi dai em dncv a erra do ídio moo ig do rguese

    b) Irog do ano ne os jeítas Nóbga e Ancieta hYam obtdo m amtco co alguma rbo moo que abva aquel pare cujo cefe cavase Cunhãbebe tlve

     pre d'quel ue se efu Te, Le e Ha ad,qu abta o fudo ba d ira póxo da ua cdadede Angra dos Re. Varnhage, o e re eri Cãbebe o  Vehodz que meso doiava odo os ecôvo e dsd do Re até Il de o Sebio coerene c o ue orm

    o r Acea repeio) htoridr Dr foo de Fretas em seu trbao p�bicado

     po oaã do Prmeo  Congrso de r do rasl em 94(evt do H.GB, edição eial Vol V  pág 507 loalz om preo ibo do tamoos e su go opedidentre o Cabo o e dade paus de Ububa.

    d N evi do ntiuto  strco e orco de Snos Vol. de rço de 66 enotraos um brhte baho eo eloEngeheio uiler e W endel iuado "Cmno Ango Se de Santo (tbao póuo) atuaado r uc Rno onde dz o utr ue a ún vea de comncção com o pllo pusa er ro o aiá ue l le o raí at o Mo) desc t o poro Paçgüra lo. Pas-

    v ee co pelo to o amos t o g doguaná e osl ao bnco.

    Em 1565 o Pdre ntn nc n bgafa d Padre Mueld Nbrg, rela ue ese ndou brr m cano ovo deg p ão Vce, avs d ápe mo por

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    -   �-    -

    no outro eram o treunte tcdo peo tamoo nm oscrués do nome prtuguê

    2 - ta crta o pel prmea vez pubcada por Batar da SLisboa em eu "Anai d Cidde do o de Jneo e receu porpare do noso iutre hitoriador aagen acerba crítca pela n·coreções que nela e contnham Eamnando o cmélio que e enontr na Bbioteca Nacona e ao comaars ta cópi com publicada, verfamo, pesa do datado etado de teoração que não couberam a ilva Lboa o erro pontad ma m ao copsta do cmo O orgina ue e encnta e o Rue m Lisba,nfelzment tmbém encontre em rcáro etd.

    Não obne os eo do copta, pela grande porânca qerepreenta ete documento rancrvemo, s um trecho quez respeto à Ilha Gaande a aunto agora m aut.

    eno tão bom temp, ue empr o naos de o chaam a ouar onde (a naus de vela) etvam até entrar na

    Fazenda ou Angr dos Rei de team muto das epeando pea aptân que teve muto onrt por não aerarco o navios eueno e o oçado rrbar a ha, radoo traquete e quebao renddo o seu maro gnde mameluc e nos, nfdado de eperar tato pel captana e rçado da ome porque quae não tinha mantn

    ts determnam de o irm bucar em ma adeia d tmoos que etava � dua ou três u ajuouos Noo Senhor qu chegaam aldeia de a matando o u ntrár e tomando u mnno: vue tda a mas ente s ecolherpel matos; tavam todo egre e e mudam ao ouo porto

    d mem ha rande onde tnam muit abundânca d ixee e a sabe bugo, cu e caç do mato, e e coneoue comungou uta ente, aarelhndoe para a uera que esperavm no io de Janro.

    O txto atante claro e não carece de maioe explcaçõs, comexceção do nome adea, provvelmente deturpad po copt doimé poi abmos qu a denminação dad pelo tup ow guaranao batzaem peoa ou lugare, trazi epe um ntido, sentdo ee de que carece o nome da aldeia citad.

    3 Tto na crta de esmria como no atado Descrtv de Gabreares d osa enconms o nome do Deemrador merodenoinado ente a Fonea om o noe de Manue, como he

    apelda Vaen, apen na "Htra do Bri d a utra, enão abemos a ogem deste erro e de a ou lao do próprio

    4 aograda expedção feta elo epnho m mão de Alazoba o obtvo de par o Estreto e Magalhãe e atnr a cota

    do Peru m Gutierr de Vara, Bp d ên nanou umaexpdção par lcan o meso ojetvo.

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    153 dea o porto de vilha a froa inegda por navio o o coando do Cpitão Aloo de Camargo

    O elatório desa vgem preciso de nera conuo

    que não dexa co os lugares po onde pou, ã-c a rotatomada. Sabee que o Comand sou carta eaborada r Aon

    Chave (dda) e upões que o cros na estente ora penchdo por Cmrgo que fo atzndo ua ére de acidentes ggrfis. A Ilha Grnde, por ee motvo recebeu o topônimo de laênca e honage ao parocnador da eeço:

    Fato é ue es carta ei r itos no ao naegadore e

    trg eo r esa s oriento Caend uando aao h

    Grande

    Co a mesa denoinaão lha Grande parece carta ea

    orada por Lucne ecc, taiano, e 16 U dee xeples

    enconae na maote do Embaador Dr Rnto de Mendonça ode Janeio e j ez par �e dier xpoções no Bl

    5 A rota de Cwendh compunhas de  cinco naio; a mna ester·, ViceA nta "Roebuck, d 240 onead ondada oCapitão John Coc Deire ContrAlmrnte, comdada pelo Captão Joh Das a pnaa lae Pinesse e a nti barca qu se enconav o o comndo de Rndolph Colton

    nedto Calxto, ea do I.H.G de ão Pauo Vol 20 de 19, pág51 flndo ore a  a de ngra do Re, dz ter conhemento ddocumento ue comproa sênca d dde no ano de 1596Não seria o reatro de ntony Ket?

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    GEOGRAFIA

    _ A Ilha Grande encontra-se na costa sul do Brasil, entreo extremo oeste da Restinga da Mrambaa · a Ponta da Joa tnga; 30 mlhas WSW a costa forma uma grande reentrâncae é conhecida pelo nome de baía da Ilha Grande. À sua frente

    etá situada a lha Grande, com aprximadamente 16 mlhasde extensão É corada em seu sentido longitudnal por umacadeia d� montes, do quais destacamse o Pico da Pedrad'água, com 990 metros de altura, e o Bco do Papagao,com 965 metros e altur Seu extremo a ese é denomnaode Caselhanos, a oeste de Acaá

    Sua costa apresenta m emnúmero de enseada, sendoas mas impoanes a de Lopes Mendes, do lado do oceano, as e Palms, braão, Estrela, onde se encontra o Sa doCéu, Síto Forte, Araçatiba, voltadas para a terra s prncpas lhas que a rodeiam sã as do Jorge Grego, Palmas, PauPno, Meio, Amolá, Morcego, Macedo, Abraão, Macacos eonga; dentre sas praias de grande beleza, desacamse a deops Mendes, ese, Sul, Parnaioa e Aventreiros otras

     tantas menores em tamanho, não em beleza esão voltadaspra o ninente, da qas vale a pena destacar a de Palmas, Abraão, Iguç, Camiranga, de Fora, da Enseada, Fregesia de SantAnna, So Forte, Matarz, Longa, raça

     tb, etc

    Uma das sas maores riqezas é indubitavelmente aandância de ága potável, encontrada ao longo de toda acosta, muito embora se potencal achr hoje mto duzido em vrtude do constane desmatameno começado naépoca do descobrmento do Brasil e contnado até hoje, apesar de tdas a les que a proegem Embora hja uma le

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    que transformou a Ilha Grande em parque e reserva flores-

     tal, e não obstante presença de autoridade para fzr cumprir ta lei e reprimr os abusos nada s tem feito. Regulamen

     tos e le continuam etras mor tas peas quais grande parteds visitantes e moradores no tem o mínmo respeito porignorância ganância e desprezo

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    O CORSO, A PIRATARA E O CONTRABAND

    Tão logo espalhara-se a notícia das qualidades corntesd ibirapitanga (Pau Brasil) e dos auspiciosos luros que seobtinham através de seu comérci, nações amigas inimigacorsários e piratas viera assolar a costa brasileira. O pr

    eiro arrendatário oi Fernão de Loronha, logo após a cegadaa Portugal da primeira expedição exploradora

    Tanto primeiro como os outros que sucedram a eleacabaram por abandonar o negócio, pois os entrelopos, quenão pagavam quaisquer taxas ou impostos entregavam amercadoria nos portos europeus a preços muito mais baixosdo que os que podiam ofereer os concessionários

    Mais tarde, co a implntação da canadeaçúcar nasCapitanis, um segundo produto o açúcar viria ainda maisenriquecer o saques da pirataria

    A morte de Dom Henrique por alta de herdeiros deiou vgo o trono portuuês e dele se apoderou Felipe de EspanhaCom isso Portugal fez is novos e poderosos inimigos a França e a Inglaera

    O funesto fim a « Invencvel Armada», e 1588, incorporou a maior parte da Armada lusitana Desfacao Portgade sua Marinha, ficou a costa braieira e outras possessõesdespoliciadas, à mercê do inimigo

    A descoerta do uro e da prata no Potosi (Peru) ds viou a rota dos aventureiros mais para o Sul, pois Bacia doPrata era o local de onde as riquezas vindas do Per eramcarregadas pela frota espanhola

    Entre a Europa e esta última os porto mais nvenien tes para o reabastecimento de água e lenha era os seguros

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    ancoradouros d ha Grande, Porcos São Sebastião e SantaCatarina onde além a tranqüiidde como iz o Padre Labat

    em seu livr «Voyages aux sles Français de la Ameriqe dSur» os flibsteiro soment na Marmbaia ou na ha Graneencontravam o repouso necesrio pois ali não eram molestados pelos portugueses.

    Sob o domínio espanhl muitas ltas se seguiram incrsõe de corsários de carter temrrio e duradoro aexmpo ds franceses no Maranhão dos holanese no Nordeste

    Recupera a Cora Lsiana pelos pougueses paco-se ma aliana com a GrãBretanha nindose as Famíias Reais de ambos os ases através do casamento a In

    fanta Dona Catrina com om Carlos da nglaterra consórcio esse que veio dimnuir o territrio aémmar portuguêspois cmo ote foi a nglaterra presenteaa com a Pennsua Goa ndia alé e muito ouro e mercadorias produziaspelas colônias entre as is se achava incluo o Brail

    Em conrapatida a Marinha britânica asseguraria a integriade do omnio portês e de suas colônias o e nãoimpediu a pirataria isolada e o corso francês na cota rasileira

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    OS SA E O CONTRBNDO NO RIO DE JNEIRO

    Não resta a menor dúvida de que o cã dos Sá, iniciadopeo «Senior» Svador Correa de , n Rio de Janeiro, foio mais eroso no éculo XVI, lcançando o século seguinte,muit aém da sua metade. Vassaos do Rei de Potuga e de

    Espanha difci é saber até onde, e em que grau ia a dedicação ao seu Rei sem que iso interferisse em sua foun ohecemos a sua aliança com os juítas até a inceeza deSavador Correia de Sá e Benevides se devia ou não prestarobediência a Dom Jão V ou ficar com Feipe 1 Fato é queacabou por convencer-se de que devia ficar com o Rei de Poruga Vaciou sim mas redimise perante a história atravése sua brilhante atuação na Guerra da Restauração

    Savador Corei de S cgnominado o Veho» foi, semdvida um dos grandes senão o maior o contrabandistasda História do Brasil não obstante ter sido um grande empreendr destacando·se dos demais CapitãesGovernadorespela sua iniciativa e peo progresso que imprimiu no terrtório fuminene durante a su administração

    A e devmos o caminh ao Prata e o intercâmbio comercia com Buenos Aires Em proveito próprio? Foi esse orestado Era essa a sua intnção Mas não há dvia de queo Rio de Janeiro grande proveito disso tirou O intercâmbiocomercia com Buenos Airs veio suprir com o ouro e a prtaa defciência da meda Empórios, armazéns atacaditas importadores e exprtadores começaram a se estabeecer nestpraça estoque e varidade de mercadorias iam aumentandoriginando fortuna emprego e bemestar

    A peça princpal desse contrabando era o Bispo de Tucumã, Francisco Vitória que organizou à rede em sua regiãoe no Ptosi praça d tudo carnt Enuanto est comércio

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    a  todo se, as autordades permaneceram caladas A duação fo peqena e logo veram as denúnas os nquéritos,e otra alternatva não teve Vtóra q largar a batina e con

     tnar o eu ilto rendoso negóco.

    azade, não soente oeral, entre Salvador e V tória fco patente pelo epeal trataento que lh dspensou o velo Sá, por ocasião de sas passagens pelo Ro deJanero,  tendo sd ma delas bstante longa, após deixar abatina, qando do Ro drigi os ss ngócos

    l de tdo o ais neessáio qe posa nteressara colonos que se propnham a fndar novo brgo, alien tos, ferramentas et, a prata e ouro do Potos requera o

    baço o escravo, arente nas nas E disso s valeram osS, prncpalmente, para através d se prestígo e aizadeo o Govenador de ngola, de o seus navos, forner aoBsp os escravs de que precsava

    Pelas narrações de Knvet, obseaos que nssa épocaera grande a freqüêna de navos etrangeros na' baía de Sepetba, e prncplmente na da lha Grande, onde corsárose patas estavm sempre rontos para a abordage Conls tambm qe estes coercavam ao longo da sta sul, dretaent com os «perleros»

    nterferênia desses entrelopos talvez jtfque  força

    béia qe os á possam e os onstantes ombats com osesos, sua aoria oandaos por Maim de Sá Isso talez tenha valido para Marti, a arde, o onvte quhe fez o Re, e por esse aeto, de Garda-ost do trecoompeenddo ntre abo Fro São Vcente

    desobeta do oro ns Mnas Gers, e a riação dasvlas og das rzes nga dos Res por Do ranciso deSouza, onde, respetvaente, e procedera à quntagem e aodesembarqe do our, fzeram com que os rana permaneessem ali por muito tempo anda

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    FREI FRANCISO VITRIA

    Nã poderímos encerrar este capítulo, sem dar umabreve notícia obre esse curioso personagem que foi o FreiFrancisco Vitória, Bspo de Tucumã.

    Francisco Vitória, de nacinalidade portuguesa, aindarapazola, integrou-se em uma expedição, a que os epanhóischmavam de «adelantados», com destino ao Pru. Essas expediões tinham por objetivo colonizar as novas terras descobertas na América e atríam toda a sorte de aventriros, alémdos foraidos da Justiça, perseguidos políticos judeus e cris tãos novos

    No Peru, em Lim, Francisco Vitória iniciou suas atividades numa casa comercial; optando mas tarde pela via eclesiástica, ingressou no mosteiro d Rosário onde com louvorcompetou os seus etudos

    Destacandse de tal forma Vitória que, pouco tempepoi d tonsurado, foi indicado pela Congregação para desempenar a função de Procurador do Vaticano na orte deMadri A união das coroas, Portu Espanha, viera bene

     ficiálo e pouco tempo depois foi nomeado Bispo de Tucumã.

    De retorno à América, Vitória montou um escritório deintercâmbio comercil, e revelou-se melhor comrciante quePastr para as almas perdidas no continente americano

    Como era nacionalidade portuguesa e provavelmente

    de origem judaica facilitou muito o ingresso dos cristãosnovos no Peru, o que er estritamente proibido por le, émde dar preferência a esss nas transaões comerciais

    Além da mercaorias carentes no Ptosi, Frei Vitória traficava escravos que vinham de Angola, por ntermédio deSvador Correia de S (o vo)

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    Todo o abastecimeno era feito ns portos d Santos, Riode Janeiro e Salvador.

    Na época Pougal mantinha rigorosa controle sobre omércio das suas colônias e esse monopólio se reletia naescassz de moea corrente nas diversas vilas e cidades doBrasil, is o intercâmbio faza-se através de moa escritura, conta de compensação (clearing)

    O contraando com o Peru através de Buenos Aires trazia par o Brasil ouro, a prata, e principalmente o «Real aOcho», moedas cunhadas na Espanha México e eru, e foramresponveis pelo grande desenvolvimento que teve o Rio deaneiro no século XVI

    Com vantagem comerciavase com os navios clandestino, não mais se utilizando d sistema de troca de mercadoria

    Esses navis em sua maiori'a vinham refrescarse nalha Grande antes d cruzar o Etreito de Magaães

    Em 1587 a pretexto de mandar uscar alguns eminaristas jesuítas que se ncontravam na cidade de São Salvador,Bhia, o Frei Francisco Vitória mandou para o Brasil uma embarcação, incumbindo o se preposto, Padre Francisco Salcedo, comprar nos potos braleiros uma série de mercado·rias que se destinavam ao Peru mndando para tal a imr

     tância de 30000 pesos, em ouro e prata Acompanhava a exdião um negociante chamado Diogo Palma Carrillo

    m chegando ao porto de Sntos, mandaram repaar embarcaão na qual vieram de Buenos ies is esta faziamuita água, por estar o seu casco carcomido de guzano fim de seguir viagem compraram uma ebarao, segindodiretamne para Salvador

    comitiva enviada pelo Bispo foi condignamente recebida pelo Governadr do Brail Manuel Teles Barreto, qmanou ao Bipo presente no valor de 50000 sos Ora10000 pesos na época era uma verdadeira fotuna e não crvel que o Goverado osse assim magnânimo Provavelmente tratavase d mercaorias em consignaão pra poste·rior pretaão de ontas

    ·}2

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    N viem de er Buns A po Va, n R J n f fnt cb

    Sl0 C · á E S1 co cl

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    Em sua viage de regesso para ·Porugat; aina éra

    nec por alg po o Ro e Janeir, one oi hópee afaília Sá e qi irigiu o e ilco negócio.

    A hióra regir qe io se gabaa Francico Viória e er io o pioneiro conrbno ene o Per e Basil

    Rico, olo à a pári, não eno-e ais noci erei.

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    OS INGLESES

    Podemos afirmar que nenhuma nação estrangeia tirou tanto proveito do Brasil quanto a dos ingeses quer na guerra,uer na paz cita e iicitamente.

    O precursor do táfico de escravos aficanos em nossacosta foi o cosário inglês Wiiam Hawkins registrando-seduas viagens a primeira em 1530 e a segnda em 1532 uexempo foi por muitos eguido inclusive por seus dois fihose o neto Richard

    O primeio comércio no su do país em Sã Vicente foiempeendido po um ngês de nome John Whithal que mais

     tarde adotou o nome de João Leio e contraiu matimôniocom a fiha d rico e influente genovês José Adono dono degrande engno em antos Whitha ao que parece aui chegou com o intuto de estabeece uma lina de comécio entreondres e a Capitania de São Vicente atendendo principalmente às neessidades dos «peeios» que aqui vinham teAtavés de uma cata enviada a um amigo seu de nome Richad Staper datada de 1578 o negócio e concetizou Em1581 chega ao poo de Sntos o navio Minion» de ondescom uma cuiosa caga de atigos úteis e de outros supéfuos como chapéus quadros etc oedecendo à izaa listaue he enviaa Whitha Muitos ou talvez a maioria desses

     rigos destinavase à reexpoação paa o eu onde otinham om peço em ouo e pata

    Não ostante as declaações de Thomaz Grig relato daviagem do Minion» de que todas as mecadoris pagaamas taxas lfandegárias e outras aritradas pelo Almotac comentano que aqueas que pagavam à Alfândega os cmeciantes otham mao uco do que com as que eciam taxação difeente acreditamos que nesas taxações a Cooa

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    era sempre lesad, a exmlo do que ocorrera na Bahia, nogoverno interino e osme Rangl, quando um navio britâ·

    nico desembarcou mrcadorias no valor de trinta mil cruzadose pagou a irrisória quantia e duzentos vint mil réis ddireitos.

    Tuo indica que o PiJoto o «Minion» Abraan Coockeprmancu no rasil os mais tar foi abordado lo corsário inglês Withrinon na embocadra o rata no omando de um patacho pouguês qu lvava quarenta cinco cravos, e várias caias d marmelad entre outras mercadorias ohn Sarraol, que conta ssa pasagm diz queCoocke d tal manira assanou Withringon u ete rsoleu squea a ciade de Salvador na Baia, ond fez gran

    devastação, tirando pouco prveto em viud da valente defesa em que os u moradores se empenaram

    Coock vltou à Inglaterra raarec na baía da laGrande na época e Knivt, com duas pinaças armadas emguerr Na lha Grande fundou e, nquanto se rfazia, provitou a opotunidad para limpar s sus navios (cascos)Nesse intealo abordou um pataco pougus prendendo ou Mestre que l coou qe ntro de uatro a seis smanas paririam do poo de Buenos Aires dois navis carregadosde ouro e prata,  proceentes do ru e qu todos os anos

    paiam aqule oo quatro ou cinco caravelas ricamentecrregadas, com stin à Bahia

    notcia e tal maneira mpolgara Coocke, que este fezransfrir toda a equipagem da pinaça Dolhin» para o seunavio, fazeno a otra voltar para Londre Como lh faltavammantimns; o Mste português o levo ara ua ila mue vviam faznados uns degredaos d Lisboa 1

    or falta de outros alientos os pouguses fornecram-lhe bananas e logo carregadas izera vela para o ratapós trinta e seis ias de vigem hegaram ao lugar revitomas o tmo adveso e a fome fizram com u Coock dsis

     tiss da emrsa Na volta atracaram em São Sbastião, ondeos pougueses prenderam alguns dos su triulantes

    Em linas anteriores j comentamos ess transpoe ioSalvador niciado logo aós a fundaçã Buenos Aires de

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    -   - -

    que se aprvem s Sá p carega, n eu eton secds encendds p Fe Vió Bsp e Tucuã.

    And c espe eló e cl, dz ele ues mcds chegds s ps plns e nsfeds p ebcções enes ue e Asunçã eTucã, nde u espdeã de vne es de p vl n ducds; u espeh de s de pl n s pn u e uds c s de 14 plegds n uens Alé desss e us ecd u slcd e eld pvenene de Pnng cuj ndús pel à d çúc f pne n Bsl

    Já plen gue e vude d unã ds cs d

    Espnha e Puul ceg ns csá Edwd Fen n à pcu de seu pk Jhn Whl f de lhe vende u se-ne e mecds c e ns nees fz «Mnn» d Lnde Apes d suçã plc d pbçã pen s negcções chvse usecncluís und Vlde Fles, ue se enchv c suesud p P sbend d ue cnc en np de n e dálhe cbe N efega s espnhóspee u nv

    Regs hsó u gnde nú e css n·gleses ue sug e ns cs cn escvs

    cnbnen pubs bdnd nvs suend cddes N ul seus ges pefeds p spee hs d Mb ds cs Gnde ã ebs ã n Cn ec nde pssv s fs esphls e luns ue e vh d P cegnd uezs n pgeu d Ps ns ns de 585 605

    � nd Knve nf ue end cnhecen deue cs ngês chd Hwns su n Espí  , hav d u l peexu u pesc c f de bul vglânc u sbe le ndv exece alvd Ce de p fug Knve nã eve se seu

    bc sçbu e c u cus hegu u lha ndefcu ês pdecend de fe e sede esse nevHwns ue hv funded e ã ebs pssegusu vge p u

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    Pactud pz entre Porgl e Ingterr, outros muitos

     trtdos form ssindos, nos quis ngterr foi semprvorecid, e muito mis do que seu corsáros poderim obtertrvés de pihgens incusões e contrbndo, Coro Lusin ddivosmente entregou à Grã-Bretnh.

    NOTA

    1 - A ha ncada pelo Ploo rtuuê outra não é que a lh e Gipói,

    menonaa  po Knvet ujs orare g paaram  par o ontinente

    e ru a fnação e An o Re em uja marina va

     previto o eebarue o ouro onr e o pno e Dom Franco e Seo Je Ben e o eu úia e exivamente ue mo premta ee.

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    OS HOLNDESES

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    Com a morte de Felpe l em 1598, a Esenha pere ·ntvamente a Holana. Até então tnham a urca holanea lvre aco ao porto braslero one trocavam o pau-bral or negro afrcano cotumao por longo ano a

    ee comérc e prouno conhecmento a cota brleracom a eparação a Coroa Espanhola paaram o holaneea contrabanear o oi prouto

    Em 1592 e ano ante a eparação famengoWllam Uelncx refugao m Antuérpa lançou a éa ee nttur uma emprea patcular para a exploração ocomérco na ína Ocenta A éa e Uselncx não pôeer ota em rátca meatamente po vgorava na épocaa trégu o 12 ano pactuaa entre Holana e Epanha comérmno ara 1621 Exrao o razo o traao a Emreafo ncorporaa com o nome d Companha a ína Ocen

     ta com um captal ncal e 7 mhõe e forns o quaomente 4300 mlh foram ntegralzao na ua maorarte por rancee e venezano Tão logo fo etabeecacou aceta que o prmero ataque e poe a terra erafeto em Salvaor Baha não obtante o contrarae opano e u unaor Uelncx

    Ao analarmo ee eroo e trégua e o acontecmen- tos que aqu  e eenolarm vamo verfcar uma grane -ferença entre o procemento o batavo e o o nglee

    Apea o rmpmnto tnham o holanee uma etru tura em trra que bem ou mal le acltava o contrabano

    É ana Knvet que cta vára paagen e navo holanee com «Gulen Veerel» comanao pelo CaptãoLauren Bttr que apó eembarcar a mercaora ora vtma um neerao ataque or cantore e ltmbanco

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    que se apderaram da urca. Outra,  foi a pasagem de doisnavos holandees aos us Salvador de Sá deu ordns para

    ue os próprios holandeses desembarcassem as mercadoriasnegociadas durane rês meses na praça do Ro de Janero.Ao se rirarem, as aoriddes locai ueriam embargá-losaleando ue seus passapores não esavam em vigência mascomo Salvador hava empenhado a sua palavra dexouossegr reprmndo as auoridades competentes. Logo deposchegava GovrnadorGeral ue mandou caçálo não masos alançando pois j havam partdo do porto de Angola.Doutra feia escrve anda o aventureiro quaro navos holandeses lançaram âncora à' boca do poro o ue rasornouos moradores da cidade faendo com ue os mesmos pegassm mdatamente em armas. Poresseotvo rede

    ramno ó o lberando epos ue os olandeses deixaram oporo para se refrescarem na Ilha rande

    Foi sem dúvd nenuma a esuadra de ors van Spilbergen com seus seis navios «Grooe Zon» (Sol Grande)«Groote Man (Lua Grande) aeger (Caçador) Eulus»Eolo) Morgenserre (Estrela Matutna) Meew (Gaivoa)ue vaava com desno às Molucas ue mais celeuncauso

    onsa e a vagem fea basane a tripulação motvo pel ual Sbergen resolveu refrescarse na baía de Se

    peb Dz r e Br em sua prmeira edção emlíngua hoandesa dferente da segunda (tradução francsa)ue Spilbergen entrou entre duas grandes ilhas ou ilhasrandes) em 20/1264 (Marambaa e la Grande) manobrando à dreta em direçã à terra endo ancorado entreduas outras grandes ilhas provavelmente entre Jaguanum etacuruçá a uma proundidad de 3 linhas (medi ue variade 16 a 2 mer). Aí o Almirane desmbarcou para faerreconhecieno e escolher um local apropriado para fundar.No da sguinte 21 2614 deslocouse a froa para outrlugar dsante uma e mea milha do anterior próximo a outra

    ila onde ava grande uantdade de animais silvsresenre sts aarés do amanho de um homem No dia guine desceram outras chlpa com a incumência dendar as profünddes a água e onsguir um ancoradouro

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    mais aproprado. No dia 3, o Alirante fez ina a seus comandados para ma renião na a capânia a fim de esco

    herem oro gar onde mehor pdessem fazer ága e eha Tomadas as pvidências necessárias ancoraram a 5 inhas de profndidade perto de ma otra iha de onde avista vam o continente e á da cabanas habitadas por mitas pessoas sob ma apa de pedra No dia 24 o mirante com oCaptão Wiem von nsen e os carpintiros fez cnstrirna iha em frente os abrigos necessários para os ses doen

     tes fzendo-os transportar para aqee oca ainda n mesmodia Para a egrança daqees mando três Korporaschaf

     ten 1 No dia seguine 8 o Amirante mando çar na ca·piâia a bandeir branca sina de qe convocava novamene s comandados para ma renião Nesta fico decididoqe se comeari a fazer a agada nm rio qe distava dasmihas do gar onde se achavam ancorados A ma e meiamih do gar postose o «Gaivota» para com se poderiode fogo dar coberta às chapas encreadas fazer oabatecimeno e ága Com essa primera eva segiram aguns hmes qe ficaram encaregados do coe da hafto nas encostas da iha o meiodia as embarcações reornaram d!nd bom cmprimento à sa tarefa Uma vezescarregadas votaam a terra dando prossegimento à safaina varando noite a entro Entretanto a acentada baixamar o grande peso da carga a ser transpoada impedis

    e progir se trabaho fazendo com qe ficasem em terra agardando meho mré Os mainheiros do iate resoveram pernoitar nma cabana qe ai constríram oromper da manã já com maré favoráve foram a bordo ereaaram ao se Comandante o q se passara na noite an terior e dos estranhos barhos qe oviram róximos à cabana No dia 1 a faina de fazer água contino destinandose para esse seio trê barcos as chaps do «Caçador«Estra Mattina» e «Gavota» com essas seindo 10 sodados ntre ees Franhois d Cheine 2 Tenente do CapitãoRoeand Phiipsen

    espeito das ordens qe recebe a tripação segidearmda Antes do romper do dia obsearam qe o «Caaor» estava em posião perigos o da costa e atiravacom ses canhões Concise de imediato qe ago errado

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    estava acontecendo. Com urgênca enviarm três embarcações para verficar o que suceda Ao chegarem ao local ve

    rcaram que cnco canoas que transpoaam mestços e portgueses haviam asaltado as três chaupas encarregadas dotranse da água tomando-as e massacrando toda a sua trplação que a chalupa do «Caçador» ora tomada a umtiro de mosquete (dstânca) do seu navio As chaupas deramcaça aos pougeses, mas chegando perto de uma rocha(talvez uma laje) depararam os hoandese com duas fragatas pouguesas que viha em auxíio de seus cmpatrotasAviada a grande desvantagem em qu se encontraam osbatavos resoveram voltar a bordo No dia rmero pea manhã o Almrante çou a bandeirola branca ordenando que he

    trouxessem os prsoners quatro moço de convés do «Gavta» e outros tantos do «Estrela Matutna» todos acusadosde crme de lesa majestade por terem em permissãosa ; ó o ate da esquadra Por medidae segurança 14 mplcdos trpuantes do «Estrela Matutina» foram separados dos demas No dia 2 toda a trpuação do «Gavota» fo rstrbuída pelos demas navos darota recebendo ese navo nova trpulação om o abastecmento d'água anda não se achava concuído o «açadoromou nova posção a uma mlha do lr onde se achava ancrada a rota pos mas prxmo da terra poda protegermelhor as chalupas na fana da aguada Por causa da grande calmar"a as qatro embarcações voltaram a bordo a remo?) encontrando em sua derrot o coro do timoneiro doate· varado de flehas o qua enterraram em terra frme Nda 3 depos do exame dos autos o prsoneros orm normados do grau de sua culpablidade No da 4 o «Gaivota»recebeu ordens para postrse junto o «açador»   fm demelor garantir o carregamento da água À note os sevagensvoltaram a rondar rota No dia 5 o pronuncada a sentença que evou à força dos trpulantes s marnheros Jerônms Heinrch de 24 anos natural de Hamburgo e JohanHenrch de 25 anos de ndchusen A respetva senença

    e execução fo regstrada no Lvro das Resolusõe Termnado ocarregamento de gua e enha a rota seguu rumo a Santoscuja cdade aacou sta é a tradução d orgna hlandêssobre o sucedd A tradução para o francês modificou bastan

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     te o orgnal Fca ptente que Splbergen não se refrescou nalha Grande, com o que concorda Fre Vicent do Salvador emua «Hstóra do Brasl» contemâneo que fora do epsóo. Em seu lvro V Cap IX dz que Martm de Sá avsadopor su gene em su engno de Jacareaguá fo com obeneplácdo do aptoMor do Ro de Janero ConstantnoMenelau dar combate aos flamngos que fazam aguada naenseada do Ro da Marmba, levando consgo 12 canoase trezentos índs Que numa note, encontrando os nmgosdstrados uns carregando água outros apaando fruta desfecou o ataqu sem que ses pudssem esoçar qualqurrção; qu- 22 holandss morrram na luta tndo sdo fe tos 14 prsonros, ntre os qua s encntrava um crurgão que le contou curosas hstóras a reseto de qualdas de maderas, e Francsco Duchene, que Martm de á levou par ua casa e o regal

    A stóra trmnara aqu não ouvss um processo dcontrabando m 1615/1616, no qual f arrolado um ndvdpor nome Antôno belo de Vasncelos, que em seu depomnto transcrto no Lvro Prmero do Govrno o Brasl1607 1633, pág. 13034 nforma qu estev preso na Cadaúblca da Cdade do alvador, na Baha onde uns estrangeros le onaram muta cosa acerca do contrabando do

    paubrasl prncpalment um a qum camavam de MetreSay ou qe lhe conto que uns mamlucos nturas deSão aulo, 3 moradores no Ro de Janero vajaram para anglaterra e trouxeram cnco navos, três grands e dos pequenos, mundos de salvonduto fornecdo plo aptãoMordo Ro de Janeo, Constantno Menlau e foram carregarpaurasl em Cao Fro remunrando o dto Captão commercaoas no valor d 5000 cruzados qu esse strangeros voaram no ano segunt, usando o mesmo salvoconduto Mas estando a carrgar foram surpreenddos r trêscastelhanos moradores no Ro de Janro qu foram preso

    pelos forasteros Um deles consegund escapar comuncouo fato ao CaptãoMor Nese ínterm, os strangeros feramvela Os três caselhanos, qu também com ele everampresos, le onfrmaram esta tóa Tanto os castelanoscomo os ngless contaramle qu as mrcadoras foram re

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    colhidas à casá de um botcro, de cujo nome não e lembavm que tnha uma loja nde se vendeam mutas delas eque as estantes o Captão mandaa paa Angola.

    Puntado se falava alguma línua estnea ou comosoubea da hstóa delaou que nenhuma sabia mas queente eles algns falaam muito bem o pouguês a sabeo Mete Saí que ea inglês um outo escocês e um hoandês que se chamava Fancsco Duxan e que se dza seHomem Fidalo qe peos outos ea demonstado face oesto que lhe tnhm; qu este últmo anda se encontavana cadea·

    No veso do documento em apeço ennta-s umaanotação com os seuntes dees:

    «tetemunho que se tou na Paaba aceca do paubasl do Ro de Jano e os ngleses que veam buclo no an de 164/5 o qul testemuno se tou a equeimento de Gonalo Homem d Almeda 4 Ouvdo doRo de Janeo e ele levou outa cpia a unta à devassaque se di que se a po odm do Seno GovenadoGeal Gaspa d Sousa pela qual o depuseam suspendem»

    É óbvio que Fancisco uchene não esteve mplcado no

    contabando do paubal Tão bons conhcedoes quanto oslocais sabam os flamengos não exist aqle lenh nos aedoes da baa de Seetiba

    Ao analamos os tados documentos e a sua negação onstatase que o médco Say ou Sah não faa paeda tipulaço de Spbeen S assm o se o ato o teamencionao onfome Fe Salvado encontvas ente ospesos Po que team os tpulantes de Slbegn desviadoo ate d fota m poveto pópo ascando a sua pópavda coo fo o caso dos dos maneos enfocados pocme lmaetade? Só podea se contabando o que x

    plca a peença do Meste Say ou Sahi, inglês mo declaaRebelo Não esta dvda de que o contabando se pocssousem o conhecimento das autodades flamenga e das locais

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    Tudo nos leva a crer que o otrabando foi feio pelos mariheiros, corabado de pacoias, sem o conhecimeno dos

    Comandanes. Que fazia um enne Fidalgo a ripação?Comandando 10 omens desarmados? Ou esperava cnraarem erra alguma pessoa que lhe pudesse ar avio ou ransmiir noícias imporaes Isso jusificari a preseça de Saíe Ducene naquele dia e hora em que se ravou a lua ereMarim de Sá e os ivasores Que oícias imporaes queriaobe Duchene? Preparaivos para a próxim invasão holandesa no Brasil da qual e foi um dos Comandaes? eria vidocom missão especial por coa da Companhia das ndias? Eo Msre-Cirurgião, seria o mesmo do qua Kie fala emsuas aveuras? u era sobrinho de seu amo que numa ex

    peição feia por Marim de Sá curou várias pessoas que sehaviam enveneado comend deermiada frua adocicadaaravé e avagens de uma meziha (cliser) feia de chifreque  razia consigo? Será mera coicidêcia viverem um pequeno burgo, como era o Rio de Janeiro o icio d scuoXVI, ois mdicos com idêic sobrenome? Por que Consanino Meeau, a quem cabia a iciava de combaer o iimigo invasor, ansfer essa resposabiidade a Marim de Sáe a sus homes? Por que Marim aceia essa incumbênciaarriscando essa emprea ão só a sua vida mas ambémescravos, canoas, armas, ec? Por qu Menelau egou a Mar

    im a cusódia de Fracisco Due e o madu preso paraa ahia? Que queria Marim com rancisco uchne, faêloescravo Ou eram oura� as suas inenções

    Nos auos do proceso cora Menelau e Gaspar de Sousa os Sá ão foram nvovidos que os faz supor que napraça do Rio de Janiro us se evolveram com os ingesesna roca de mercadorias por paubrasi Nesse rupo achavase compromeido Gapar de ousa nsanino Menelau Mauel d liveira Gago, seu irmão João, ambos filhos de Aônio e Oliveira, CapiãoMor de São Vicene que na ocasiãose achavam a serviço do mercadr iglês Paulo Frire fio

    de pais pougueses, mas ascido na Iglaerra Os Sá deinham o moopólio do corabado de egros angoanos e deouras mrcadorias, em coexão m o ipo de ucum oque abrangia a rea do Praa e Peru Finamene, é possvel

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    ter existido uma tercera rede que negocava com os flamengos, e é em provável que o representante dessa tenha sido

    . mestre Say ou Sai_ o que explcaria a sua presença entre s holndeses no da em qu foram surpreendido por Matim de Sá na Sepeba Sem que Menelau ou Martm ntercedessem por ele ou o acobertassem mas e mais já esperavamos portugueses um próxmo ataque dos holandeses Knivetem seu relatór dz er Sy ou Sahi «my masters knsman»ou seja parente consanguíneo do su amo, (expressão essaque ua ora para Savador ora para Mrtim) Tanto José Hgino Duarte Perera como Carvalh Fran são de opnão tratar-se d m sobrnho de Salvador Correia de Sá mas nadaimpede que Enefre Say ou Sahi» poderia ter sido primo de

    Mrtim plo lado materno sobrinho de Vtória da Costa suamãe

    Que era médco não resta dúvda, pos além de carregar com ele os instruments necessáros à profissão o reatóro confrma que Say os saba manejar

    Rebelo diz er o nglês o Mestre Say Aqui fica a nossapergunta até que a hstóra o o acaso devende a identdadedesse curioso personagem

    Perdoenos o letor se or tanto tempo nos detvemosna estada de Splbergen na baa de Sepetba tentando ex

    plicar que o mesmo não ncorara na Ilha Grande conformenos ensna a hstória; é ue este erro advém da traduçãofrancea do relatóro do qual se utlzaram a maora dsnossos historiadores

    Enganase também o relator da viagem de Van Dort emse Rotero o co Bras> quando d que Splbergen perdeu seus hmes na lha dos Macacos (ha Grande) quepara ele era um recfe descavado, branco de excremento depásaros

    Até a data do ataque dos holandeses a Salvador eram

    freqentes as estadas dos olandeses na lha Grande Al foapanhado Derc Ruyers uto d «Tocha da Navegaçãortse der Zeeward) publcado em Leden em 1619 depoisde su fuga da prsão, na aha Ete otero servu r mutos

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    anos aos nautas que se aventuraram a navegar pea nossa

    costa. Ruters trocou seu nome peo de Clas Drcys, ao serpreso perambuando pea Iha Grande em companha de dosouts compatrotas; Peter Cornesz e Adam Loys. Cntaque uyters partra da Zeândia coo Pio da «BauvenMeew» çotado por fortes ventos veo a dar n costa brasera. urante a aguada da sua embarcação fo preso envado à Baha com os seus companers É óbvo que o reamotvo não ra decndo través do requermento feto porsua mher· Catheryna Wems datado de 1618 abe-se queuyers esteve preso durante 30 meses e que a sua capturafo e 1617 ou pouco ants

    Com a nvaso hoandesa no norte do Bras com s gações comercas estabeecdas por Nasau a freqüênca denavos famengos trnouse rara nas áuas a baía da IhaGrande destacandose apenas a funesta exdção do Amrante chthrd em 164 que tnha por mssão saquear osu do pa Mas tudo o que conseguu fo apreender u pequeno carregament que vaa 96 m forns

    O nsucesso da exdção não só desagradou ao Prncpe de Nassau mas ambém aos drgentes da Companadas ndas o que abrevou a carrera do ustre marnhero que tantas góra e provetos trouxe aos e sua nação Pouco

     tem defos dessa dversdade faeca o mrante esquadra de chthard permanec ancorada por a

    guns das na Hha Grande

    A vtóra usobrasera de Guararapes e a ratfcaço do tratado de paz entre Porua e oanda vraram a costa brasera dos fmengos, que brevemente vram a ser subttuídos peos corsros franceses em vrtude da aança entrePortua e Ingaterra a guerra desta úta com a França

    NOTAS

    1 - Korporahften: destcmeto de 2 5 homen.

    O Origl honê dz hme o Tnente Frno du Ceie; dução ne de 6 dáe o nome de no d heeo Vrg o o e cco qk, e aqui he demo nom de ncio Dxo

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    3 - mão Manuel e João Olvera Ggo er ho de Anno de

    ieira, que depenou a nção de Amoxare Réio em 158em São Vicete; teromente por ua vezes o  co de Capi tãoo 158 a 154 e de 1549 a 1554 Durante a ua eto fo levdo o pelouho em Sto Anré e coneu a eevçãa va daquee lu.

    onfome Peo Taque u fh caue com oão Pmenta de

    Cvao Fdago da C Rea Captãoor de Inhaém que em

    162 já morava em Anra do e Um fho dte matrmôno  cae

    na faa Rndn dona de um eneno em Iacuruçá que nteror

    mnte perncera ao Sá

    Compreendee por que o Re de Portual fo tão beo

    ente com te do údito a a nterferência de �u Ebado m Lndre determnando ao Govnor pa de Souza que ndaze com ee e muto o contáro não o peudae em uaazend ec

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     O CORSO FRANCtS NA ILHA GRNDE

    Extenso foi o número de corsário franceses, dos isobscuros os mas famosos nomes que fundearam e se refresram na lha Grande.

    Alguns a utlizaram como «cabeça-deponte» para ossus asltos; outros como balcão para o seu ércio ilí-cto desde a mas tola bgiganga até o escravo africano.

    No século XVI intelgentemene pactuara os franceses um trato comercal com os tamios do Rio de JaneroStade nos seus toscos desnhos retrata a flordli em embarcações na baía d lha rande Destruram os pougueses Vllegagnon tomaram o Ro de anero frtifcaram CboFro mas mesmo assm os franceses contnuaram com o seucontrabando tendo como aentes em terra seus alia

     tamos Por anos se tréguas os Sá Salema e outros Ca

    ptes le eram caça e com prejuzo de mutas das foramfinalmente os tamoios escorraçados da costa

    · As severas leis impostas pelos Felipes de Espanha e omonopóo do comérc faciltaram anda mas as coisas paraos franceses No cclo do ouro uma imigração clandestina defraneses aqu se nstalou_ de ligos e do clero que seu dapoo às transações d corsários no Sul 1 Excluindose asduas incursões armadas de Duclerc e Duguay Troun o franceses sempr tiveram bom trato com a população costeiraSuas ercadorias foram atingr os mais longnquos rincões

    princpamente a regiã do garimpo do ouro nas Mnas Geraisd tudo carente.

    Em 1686 começa a reflorescer o comércio entre aFrança Portal Contse a entrada de 154 navos de baeira francesa nos poos potugueses até o ano d 1704

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    Destes, 35 provnham de prts franceses, s restantes dAtlântc Sul

    A Inglaterra ava btd em 1654 através de Crmwellum tratad que dva a súdt ngleses drt de se estaelecerem n Brasl n lmte de uatr famílas em cada cdade cm as suas casas de negóc. Querava-se assm mnpól d cmérc de ue gzava Ren até entã fand de psse ds mesms prvlégis s ngles Hablmen te a dplmaca francesa cnsegu em 1701 assnar cmPrtugal um tratad de alança e garanta ue entre utrascláusulas, uma lh pssbltva demandar s rts braler e ber neles refrsc e prteçã. Cm ss davase asnavs franceses savcndut para cntraband

    O Tríplce ratad de Alaça assnad r Prtugal englaterra em 1 de ma de 10, cnhcd cm ra

     tad de Metuem, chamu cntra s as prevenções da França.

    N cmeç a Armda Francesa ecntrava;se desfalcada, sem cnções de prteger a sua Marnha Mercante Aexempl das mpanas Hasetcas armadres francesesmunram eus navs mercantes cm armament própr dsnavs de gerra, para desta manera prteger seu cmérc.

    Durante s 17 ans qu duru_ crs na csta braslera, aprecáves fram s seus lucrs Sbre assunt dzem s estattcas francesas que 12 navs fzeram a rtaAtlntc Sul sem u se cnstatasse um snstr. Parece-nsessa estatstca em tmsa ps sabem que além de mu

     ts utr ds navs d esuadra de Duguay run sçbraram na sua vagem de retrn. O lucr d crs n Atlân tc Sul f estmd pels francees entre 250 a 450 mllbras-ur, fransas O sau de run rendeu 10 mlcruads 100 caxas de açúcar e 200 bs Deps de pagasà ra as respectvas taxas, em cm à Caxa de Prteçãde Vúvas e rfãs a empesa rendeu para s armadres

    92%. ant Lagrange cm run cnfrmam estas cfras,ue nã ncluem s saues fets a casas mercas e parculares

    Em 113 é assnd ratad de Utrc que pôs fmà Guerr de Sucsã d ha d Fra a arrar

    .

    so

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    a bnder ·de seu ps do topo dos msts dos   vios cosáos. As es odens são omtds, cosáo tnsfomm-se

    em contndsts pts e, cmo ntes, contnum negoc no Atlântco Sul Em vtue do desespeto, o soeno fncês esolve pun com mote queles qu, utlzndo nde com flodels, fosem supeenddos comecndo, u melho, contndendo n fc e Amécdo Sul Est le tmém não ssustou os ntgos cosáos,té que um ção em conjunto ds Amds de nç e Espnh pesou num poto fcno, 11 de stemo de 1717,cnco nvos de SntMo e nfscoulhes cg, pendendo su tpução Muto emo ção pntv tenh  duzdo tnte s vgens d excosáos  fnceses à Amé

    c do ul, somente dos nos depos, ou se  em 1719, pósum sée de nsucessos comecs, s fnces ndonm defntvmente noss te

    O nteese dos cosáos fnceses pel lh Gnde,lm ds vntgens menonds esd no f to de se est

     vznh Pty, poto mtmo de escomnto do ouo ex tído s Mns es; flt tot de fotfcções e conngentes de tops undânc de len e águ, futos c

     tcos etc Além do ms, dunte o odo do Bsl colonl, vá fom s gues ente Fnç e Ingte neutldde potugus fo espetd té s gues n

    oleônc que csom vnd d ml Rel Po tuue p Bsl O poto do Ro de Jno, pe sustução geogáfc, encvdo n d un, nãopesentv nehum segunç,  se peo seu fácl loqeose pel nsufcênc de oç mt dsponvel que fzeseco que os estngeos esetssem neutdde de Po tugl Este e tmém o motvo po que tnto os nglesescomo fncees, dependendo do seu podeo nvl e fogo,pefem Ilh Gnde p se efeem, pos geog0

    f 'dest pesentv, nte qulque supes, um mehopossdde d fug

    O coméc dos cosáos consttuíse de tz, d Eop pncplmente tgos fnceses p o Bsl, e mspe e pólvo p os égulo fcnos, podutos esses necessáos p mteem gue ente s o qu ednd v em poneos que esses mesmos cosáos compvm

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    · es N d rheg le o sr rç 1 � r AoniJ

    val um mlo, ocial, 500 s1 o j o qiana 1,8 kg d oro

    ntre os naegdres fracees qe dxaam o senome n ii, ro n a 3 d novemo d 1695 enra n aí d u om ua focomposa d sei naos: « e Fouc ngl», « »,« élcité», «L Gonn», «L Fel e « S(id'que» Viso o doáv esado de saú em q seencntava a sua trpç, mnda po sc, slicia eão Governador aOaç pa acar A ão dasquada alvoçu o Govenador a opl p ã ba, povo e tordades locais, q eram s rlçõ pomática que, no momeo, prevleam nte a rança ePotug. Dois de um a d sper, Sbstião d atroCadas uorizo a entada d quro nao da fra devedo s i restants e maiores retiam- d ba da Guanabara 2 nada vleram as ndraçõ de De ênes, res

     tado a este determina, qe a «La Felcte» e «Solel d'frque» e restrassem para a ba da lh Grande

    onta o relator da vaem, Fger, c amrgor, qeoutra altrnatva não tvem os fracs do , a peçovl, venderem os escravos qe trazam consgo e mecadoras,cuo preço de aqiã na Euo tiha s r ao use vrm compes a vnde. Qte  ods a noaç m monoplzad pelo Goveado, n dando q osneocaes deas particpasem, oteno paa s aupcosoluo 3 A 27 de deo os nio qe e acvm fdedos no Rio d anero fom eunrse aos qu estavana Ilha Grande. Em nga dos Res dz r, oprarambois glinhas e eco e qutro cnoas, a dpeo das probções que lhes fzea o Goveado Sebastão de Car Clas.4 Sobr os angenses, comena o e, era su desoserem lvres cmo os palistas o da 5 d ano de 1696

    a fota segu viagem paa o SlA que era sgunda vigm de De Gênes fo empreeT

    dda por Beauchesn em 169. ara ta fm paeüo-s umaesquadra de sete navos e cada qa eebera o comando d

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    um Capitão de Marinha Real O objeivo da exeição r ode alcançar o Chile e o Peru, aavessando o Esreio de

    Magalhes.

    A dmoa dos paivos e s dific�-ldd aprsenadas izeam De Gêns dsisir do comand d emesa e paasubsiuíl foi esignado o Cavalheiro BeauchesneGouin,de Sain Mao que havia ido Imedio de De Gns em suaúlima viagem

    e see navios previsos, apenas quaro com grandeara foam apelados: o

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    Bauchesne prtou com seus dois nvos, em Frnç.no 6 de gosto de 1701 depos e u jornd e 32mese

    A viem de Buchesne foi reltªd elo EnenhéiroDuplessi O mnuscrto que se encontr n Bbliotec do Servio de Documentão d Mnh ntitul-se «Rlton Journliee du Voyge fit em 198 199 17 et 171 prMonsu Beuchesne, tc

    D inseurn do trnsporte do ouro n rot Sntosio one ese er constntemente nterceptdo pelos pr

     ts e corsário q e cmuflvm n ilhs Gnde PorcosSão Sebtã e mb optouse pelo orto de PrtYcontrindo d de Dm rncisco de So que queriAnr como porto pr o esmbrqu do ouro mutos nones

    As rzões pr qe se fesse o desembrque do ourovindo d mins trvs de lum porto d bí d Ilh: Grne no cso Prty bstnte pl!svel pos não só encur tv o cminho por terr ms tmbm por mr qu cboem do prmeiro percurso SntosRio er neessriene fet pr nvo miores com crs miors portn

     to cusos miores Atrvs de Prty er bem m smplesAproveouse o no cmnho, erronemente chmdo dosuns que desc Serr do cão   em pequens embrcões fise o trnsoe do ouro nvegndo bem prximo d st o que ped que os nvos mores se proxmssm vsto o perio que rsentm les e bixios

    Tudo indic que hv em Pedr de Gurtb um depto on este ouro er gurddo p depois ser trnspor tdo pr o Ro de Jneio no lombo do burros

    Como á dsemos em lnhs ntrore o rtdo

    de 71 briu os porto brsleiros r o contrbndo e oextmente neste mesmo no que os corsários frnceses drm incio sus tvdde Exste um extens e quexoscorrespondênci dos Governdores nem sempre sincersobre os dnos que esses entrelopos cusvm os cofre du Mjesde Rel m Atur de Sá Menese nciseess corrednci comunicndo qe doi pcho �

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    cese rondavam os maes do sul e haviam lnçado gnte na

    Ila Grane (scravos). Neste smo ano, foi captuao umnavio corsário que contrabandeava na Ia Grande

    Em 1702 começa a infiltraçã dos francese no BrasilÉ a um francês que se encarrega de projetar os mlramen

     tos dos fotes que guardavm a baía da Guanabara.

    Intensa é a crrespondência expedida e recebida po franceses resientes no Rio de Janeiro o que se fazia através doConsulado Fncs d Lisboa Em sua maioria eam destinadas às cidades d Brest Saint-Mao e Paris Sobre o asutoornou-se célebr o desvio de correspndência que f JséVaz Pinto na épca Superintenden te das minas de uma carta

    enviada por M Lany a Duerre Trancant O assunto dacorrespondência verava sobre o contrabrando e ouro feitoels francese residente no Brasil

    Ainda neste mesmo ano é assatada por corsário franeses uma sumaca que transpotava açúcar O fato foi co·municad ao Rei d Potugal elo Caitão-Mor de abo Frioo qual dizia que duas naus francesas que andavam pela costampreenderam váris ques e que a sumaca armaa emguerra cegara à Ila Grande composa e oito peças d arilaria uma tripulação de 80 omens Que não  foi possveldarles combate pois a tripulação e artileiros da au guard-osta aviase evadido para as minas a fim de tentar mlor sorte esse perodo uma sumac vinda de Sants cometino ao Rio carregada com seis arrobas de ouro e 20cruzados foi apresada por corsários fraceses

    Todas essas notcias sucintas por vezes tentand acobertar erros e dolos eixa no final tansprecer que quaseempre avia conluio entre a autoridade e forasteiros Esteaitãoor ue s dizia impeido de combaer os estraniros foi mais tarde suspeno de suas funções prprocessado e deposto por favorecer e prestar auxlo aos

    corsáriosO pimeiro quatl do século XII fi sem dúvida uma poa tumultuda no que tange à oltica dos reprenantesa Coroa que na ocasião dirigiam o Rio de Janiro nquantons ea quido po dteminados gruo outros am

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    odados. Crises d autoridades surgiram, o clero manipulavaatrás dos bomos polítco e comerca 5 e anda os e orgem

    estrangeira xerciam a esponagem e o contraando do ouroA notíca de um próxim assalto ao Ro de Jnero co

    meçou a ser veculada desde 1704 Tão logo chegara a nciaas autordades e o povo começaram a e precupar e váriasprodêncas foram toadas o o assar do tempo vendoque nada aconteca as autoridades começaram a relaxar coas medidas de segurança e os moradores da costa contnuaram com os seus tratos e cmérco com o estrangeiros muo mora a atodde en initssem co a autori·dades locas no sentdo de qu toda cautela fosse tomadaQualquer medida nesse entdo era merecedora ds maiores

     logos A propósito transmtimos um treco da caa receida pelo Governador:

    « Andou em em mandar retirar quatro francesesue ea oadores da vl da l rande (Anga dosReis) para que os da nação não souessem deles as no

     tca que procuravam sore ver muito ouro em Mnas ee estavam muto dstantes de lugar; porém como eesse detverm naquele lugar tantos dias entendo precsmente saeram o quanto qusessem por não ser possvl que algm mrador da la não le declarass a

    mesma notcia que VS pretenda ocular e pelas que meão em sua carta e outras pessoais da a aundânciaem ouro que se tira das Minas veja a forma de ser misacrescida na Europa me faz presumir que posa averalguma nação pouco afeta à noss e muto amcosaue pretende saquear alguma praça ou lgar desta cap tana que por mais moddade etc»

    Váras foram as recomendações d Au de Sá Meezes no sentdo de que o povo se astivese de ter con

     tato com estrangeros prncipalment com aqueles ue vam d Saint-Mao

    Prouse anda qe as pesoas que viessem das mnaspermanecesm na costa durante a esada de navs estrangros E assim r diante tmos uma série de recomenda�ões parecidas expeddas pelas autordads com reaão ao

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    trao com esrangeios, sedo difcil peceber e ingênua ou

    não e aé onde vai a sincridae desas.Longos ans se passaam aé o dia 17 de agoso de

    1710 quando na Barra do Rio de Janeiro surgi a esuadracomandada por François Duclerc composa de cinco navios:«L'Oriflamme', «La Alane, «La Diane» «La Valeur> e «LaVénus» Rechaçada pelo fogo das foalezas u proegema enrada da baía da Guanabaa a euadria enru na baada Ilha rande nde ancorou

    A hoje ainda não se compreende bem a áica usadapor Duclerc marinheiro exrimenado a dedo escolhidopelos armadores para comandar o assalo ao Rio de Janeiro.

    Ancorada a esquadra, Duclerc mandou ois navios aAngra ·onde ouve roca de iros com poucos danos fsicos emaeriais lado a lado Aps o ioeio a duas belonaves dirigiam-se à Ilha da Madeira na baa d Seeiba on ssal aram o engenh de uma viúva Finalmene a hisória aponacomo endo sido a Barr de Graiba o pono de desembarque e incio da marcha conra a cidade do Rio de Janeiroonde foram vncidos

    Como á o dissems esranha foi a áica de Duclerc,suas odens confusa conrariando oda a écnica bélica em

    pregada por cosários e piraas e que consisia no aaue desurpresa emoscada, c. Por que anos erros comee Duclerc? Ser que foi rao? facilidade qe enconou DuguayTrouin one meses depois nos faz penar assim Dois anosaps a segunda invasão francesa, assinavase o raado dePaz de Urch De imediao os franceses resabeleceram asua ede de conrabando que em viude dos dois saos oRio de aneiro inha amendonado basane a população costeira a ual por esse moivo eviava o rao com os francesesEm 1713 é enviado par a Ilha Gand um coningene depolcia comandado pelos Capiães Francisco Pereia Leal e

    Lus Peixoo da Silva para expulsar naus francesas que alihaviam  abrigado.

    Em 1714 chega Ilha Grande Genil Labarbinais auordo livro «Nouveau Voyage au our du Monde» Preciosas sãoas informações ue nos ransmie o auor sore o esado de

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    ânimo qu ainda persistia contra os franeses, rsultado daduas invasões. Nã obstane não deixara de funionar o on

     trabando. No seu relório, Labarbinais meniona que um paríio seu La Borde além e exerer a Mediina em Paratyauferia bons luros om negóio de ontrabando. Pr issovisado omo era pela autoridades loais não pôde reepioná-los muito embora lhes tivesse ofereido tods os préstimos a seu alane

    Em 175 é apturado na Ilha Gande o navio «Reine deantes» b o omando do famoso Caito Dansaint quedesarregava m atda d esraos afrins.

    Como j tivmo oorunidade de falar o Tratado eUtreht pôs fim ao orso transformando os exorsrios franeses que agiam sem baneir, em simples piratas. A artado Govenador Anni Brito de Meneses a oms Gomes daGuarnição de Angra dos Reis de 26 de fevereiro de 8no ensina omo agiam esses piratas na baa da Ilha Grande:

    « Porque é era a notia que lhes mandei qu onvio vinha arregado por Laborda (a Borde) havergent que o avise e embargar a orem que lev CapiãoeMareGuer que o aprisionou e para que onsig essa diligênia om bom efeito mandar V Merê ter uma vigia na Ponta da Iha Grande que melhor des

    obrir o mar todo o dia ver lgm navio que orre nolongo da osta ou venha busar a terra om uma bandeia holandes no topo da proa lhe responderem em

     terra om uma andeira brna eixand esta até elespôr a apas e V. Merê estar prevenido om uma lanha para ir busar ou lhe dar notia e tiver advertin·do que h de levar o prtio ue tiver melhor, que alanha om a gne qu levar h de aompanhar o naviopara le desobrr a enseadas e só vir pôr V Merêem terra e voltar de sorte que não falem om ninguém.eus guard et. 68

    Ainda neste mesmo ano o Goernador d aa a naviosde SaintMao, smpe trazendo esravos sempre arribandon Iha Grande pretextando onseo de varas rga delenha e gua xpulsos da Ila, egem para Santos Poo

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     tmpo depois surg, nvamnt, ouros tantos navos damsma procdênca. novo é acinada a mlca d Angrados Ris, para qu d lá xpuls os straniros. Dsta vz,

    m curtísmo spaço d mpo, o Comandant comnca aoGovrnador o cumpmnto d suas ordns Em sguda aorcbimnt da mnsagm, chga d Angra dos Rs um Sargnto qu comunica ao Gornador qu os navos qu man·dara xpulsar anda s ncontravam naquas águas, fundaos a quatro léguas d Angra, comrciando com os moradorsda rgião. A corrspondência qu gu fi bastant volnta, porém pouc to surtiu, pos, como dant, contnuouo ilcito comércio 7

    Nos dias 3, 6 18 d janro, os x-cosáros d SaintMao votaam dscargar na Ilha Grand, prcsamntnas nsadas das Palmas, braão Tapra. São 11 navoscarrgados d mrcadoria d orgm fransa, prncpalmn:

     t d tcdos Provavlmnt d chamlot, qu os potuguss apldarm d , tcdo muito solctado plosnossos. Após a dsova, a rota rumou para o Prata

    Foram unstos os rsultados comrca obtidos porsta frota, o qu dtrmnou o ncrramnto das xpdiçõsrancsas à América do Sul

    Ants d ncrrarmos st captulo ,convém sclarcrcomo agam m trra os rprsntant do Govrno Francês,comrciants agnts dos corsáros

    Tão logo vriicaram os rancss uma lacuna no ratadorancolusitano, o Gorno ancê rsonou a Cooa Po tugusa, no sntido d autorr a abtura d um Consuladono Brasil, o qu du a 9 d abril d 167, m Salvador naaha.

    Para o posto o dsignado Bartlmy Llong. Não sdram os francss por satts a sua nsistência z com

     qu ortual auto na a a uto Consuladom Rci, para o qual oi nomado Jan Voltran Ambos oCônsuls ram rsidnts no Brasl, nas rspctivas cdadsond am comrciants. Os aars própios d um nsu

    lado inxstiam, as as unçõs s limitaam às inormants, qu mas tard o xclusva d S Vrdois, naahia.

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    Com a morte d Lelong, Perre Verdois assumu o Con

    sulado por pouco tempo. A alança ango-ortuguesa pactuada durante a Guerra da Sucessão pelo trono espanhol fezcom que Portuga rompesse sua relações dplomáticas com aFrança

    Isso não afetou a prncipal funço de Verdos qu eraa de nformante a ql contnuou a desempenhar a contentonão obstante a poítca adversa pos não se he faza a menorrestrção O «Dáro de um Negrero Anônmo» conta cmodesempenhava bem o seu pael e os relevantes servço queVerdos prestava a sus patrcos pos conheca todos que em

    seus altos postos eram ubornávesCom a assnatura d Tratado de Utrcht Verdos fo re

    conduzdo ao seu antigo posto

    O objetvo dos franceses naquela época fo sempre ode consegr utozaço tura e m Consudono sul ma próxmo possvel das Mnas Gerais o que apógrande nsistência acabaram po obter apesar da relâncads autoda· tgues P onuldo o Rio de Janero foi nomeado um cirurgão e botcáro de nome Josephocant scolhdo entre os tês úncos franceses resdente

    naquea cidade Bocant não chegou a desempenhar as suasunções mpeddo pelo rompimento da Guerra e 1703

    Com a vgência do Tratado de Utrecht, fo nomeado parao osto cado oe Vene auou omo Cônsulaté 1721 quano foi expulso do pas pelas atordade ocaispor razões esconhecidas

    A esponagem e o contrabando não fram rvégo dos ttulare dos Consuas franceses tapou dos comercanes agentes dos coáros mas também do clro motvo pelqal o frades capchnhos foram epusos do Brasl

    Possvelmente a xpusão de Vene deveuse à gaçãodeste c