melhorar os resultados do sector público com o balanced scorecard
DESCRIPTION
balanced scorecard model in public administration; accountabilityTRANSCRIPT
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
Melhorar os Resultados do Sector Público com o Balanced
Scorecard
Manuel [email protected]
2007
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
2
Uma organização “que pensa e planeia estrategicamente cria
condições para o surgimento de lideranças baseadas na gestão participativa e na delegação de
autoridade.”
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
3
Agenda
• Crise na Administração Pública• Movimentos Centrais• Uma Nova Gestão Pública• A Realidade Portuguesa• Estrutura Territorial• Mais “Accountability”• Princípios gerais de gestão dos serviços• Nova Contabilidade das Autarquias Locais - POCAL• Common Assessment Framework (CAF)• Uma gestão orientada para os resultados• O plano de “Performance”• Afinal, o que é o Balanced Scorecard?• As barreiras na implementação da estratégia
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
4
Crise na Administração Pública
• crise fiscal: incapacidade de geração de poupança pública para a realização dos investimentos sociais
• crise de desempenho: baixa qualidade na prestação dos serviços públicos
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
5
Movimentos Centrais
• aumento da eficiência (fazer mais com menos);
• melhoria da qualidade (fazer melhor);• resgate da esfera pública como
instrumento da expressão da cidadania (fazer o que deve ser feito).
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
6
Experiência Internacional
• Reino Unido– Privatizações e
modernização– Foco na eficiência
(NGP)– Carta do Cidadão
• EEUU– Reinvenção do
governo– NPRG
• França– Desconcentração– Descentralização– Contratualização
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
7
UMA NOVA GESTÃO PÚBLICA
• foco no cidadão: esfera pública como instrumento do exercício da cidadania
• reorientação para os resultados: do controlo burocrático ao por resultados
• modernização da gestão: flexibilidade, descentralização, integração instrumentos de gestão
• controlo social: a perspectiva do cidadão
• valorização dos RH: polivalência
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
8
Limitações impostas à consolidação do planeamento na administração pública
1. fragilidade da unidade de planeamento (priorização dos aspectos orçamentais e contabilísticos em detrimento do planeamento);
2. fragmentação das políticas e recursos disponíveis;
3. falta de integração dos objectivos e acções;
4. controlos desvinculados de uma avaliação de desempenho (controlo focalizado, quase que exclusivamente, para os meios e os aspectos formais, em vez da avaliação do desempenho, dos resultados).
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
9
A Realidade Portuguesa
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
10
ESTRUTURA DAS AUTARQUIAS LOCAIS E REGIONAIS
Relativamente ao território continental, a Constituição consagra a existência de três níveis de poderes locais:
• região administrativa, • município e • freguesia.
As regiões administrativas não foram ainda instituídas e os 18 distritos, em vigor desde 1835, continuam a existir. Na prática, os distritos não são mais do que circunscrições da administração desconcentrada do Estado.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
11
Estrutura Territorial
CONTINENTE PORTUGUÊS• Concelhos - 278• Distritos - 18REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES• Concelhos - 19REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA• Concelhos - 11
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
12
As áreas metropolitanas
O actual regime jurídico de criação das áreas metropolitanas, constante da Lei 10/2003, que revoga a Lei 44/91, de 2 de Agosto, distingue dois tipos de entidades, pressupondo sempre que os municípios nelas integrados se encontram ligados entre si por um nexo de continuidade territorial:
• Grandes áreas metropolitanas (GAM);• Comunidades urbanas (ComUrb).
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
13
Para aprossecução dos seguintes fins:
• Até Outubro de 2004, além das áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto já existentes, foram criadas mais 15 áreas metropolitanas e 1 comunidade intermunicipal de direito público.
• Articulação dos investimentos & coordenação de actuações entre os municípios e os serviços da administração central, nas seguintes áreas:
(saneamento básico e de abastecimento público; saúde; educação; ambiente; segurança; planeamento e gestão estratégica entre outras de índole social)
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
14
ÓRGÃOS DE CADA UMA DAS CATEGORIAS DE AUTARQUIAS LOCAIS E REGIONAIS
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
15
Tipo de competência
Salvo excepção pontual, as competências são partilhadas entre o Estado e os municípios. A partir de 1974, não existe diferenciação entre competências municipais obrigatórias e facultativas.
Exercício da competência:Na tradição administrativa portuguesa, a
competência é exercida directamente e a responsabilidade é do nível competente.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
16
Tarefas delegadas às autarquias locais e regionais
O regime em vigor em Portugal consagra uma grande dicotomia entre a administração local autárquica e a administração local do Estado. No actual quadro e dentro da tradição administrativa portuguesa, o Estado não delega as suas funções nas autarquias locais.
A transferência de atribuições e competências para as autarquias locais instituídas é feita de forma articulada e participada, nos termos a definir em diplomas específicos de concretização dessas transferências.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
17
Mais “Accountability”
• Como até ao presente não foi possível instituir as regiões administrativas, espera-se que, com a criação de novas entidades supramunicipais, designadamente as novas áreas metropolitanas e as comunidades intermunicipais, pela aplicação das Leis 10/2003 e 11/2003, ambas de 13 de Maio,
• seja possível modificar a repartição de competências, por forma a aproximar mais a administração pública dos cidadãos e a tornar a sua acção mais económica, mais eficiente e mais eficaz.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
18
A responsabilidade como categoria central do sistema administrativo
O processo de modernização dos serviços públicos
Mudança na sua relação com o cidadão
Mudança na estrutura interna do sistema administrativo
A responsabilidade política e ética
Funcionamento do sistema administrativo — prestar contas dos actos e decisões, cumprir prazos e procedimentos, desempenho profissional, comportamentos neutros e impessoais, etc
Produção (ou não) de confiança do cidadão no sistema, na difusão da ética profissional e na realização eficaz dos programas públicos, como valor de legitimação do funcionamento da administração
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
19
O “centro” da responsabilidade
A responsabilidade política e ética
Mudança na sua relação com o cidadão
Mudança na estrutura interna do sistema administrativo
Accountability (obrigação de responder pelos actos e resultados)
Utilização e prestação de contas dos recursos públicos e da autoridade política e administrativa
Princípio de precaução e segurança das sociedades cada vez mais complexas
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
20
Cidadão(categoria de cidadania)
Responsabilidade em três níveis *
Dimensão organizacional
Dimensão institucional eleitor
Dimensão contratual
contribuinte
participe da sociedade
responsabilidade política e administrativa face aos direitos da cidadania
sistema administrativo e prestação de contas dos resultados
responsabilidade política, entendida como categoria constitutiva da democracia numa fase de sociedade de risco
* Referência de: Juan Mozzicafreddo. Docente do ISCTE e investigador do CIES
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
21
Princípios gerais de gestão dos serviços
• Planeamento;• Coordenação e cooperação;• Controlo e responsabilização;• Qualidade e modernização.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
22
Instrumentos de planeamento, programação e controlo
• Plano Director Municipal;• Outros Planos Municipais de
Ordenamento do Território;• Planos anuais ou plurianuais de
investimento;• Orçamentos anuais ou plurianuais;• Relatórios de actividades.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
23
Categorias de Autarquias Locais
• No continente, as autarquias locais são as freguesias, os municípios e as regiões administrativas, estas últimas ainda por instituir. Actualmente, existem, em Portugal, 308 municípios, dos quais 278 no continente e 30 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. O País tem ainda 4 259 freguesias, das quais, 4 050 no território continental e 209 nos territórios insulares.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
24
Atribuições e Competências
• As Leis n.ºs 159/99 de 14.09 e 169/99 de 18.09, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11.01, estabelecem, respectivamente, o quadro de atribuições e competências para as autarquias locais e as competências e regime jurídico de funcionamento dos órgãos dos municípios e das freguesias.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
25
Atribuições e Competências
As atribuições das autarquias locais e a competência dos seus órgãos, estando associadas à satisfação das necessidades das comunidades locais, respeitam, nomeadamente, ao
1. desenvolvimento socio-económico,2. ordenamento do território3. abastecimento público 4. saneamento básico5. saúde6. educação 7. cultura 8. ambiente e9. desporto.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
26
Serviços de apoio técnico(Municípios)
• Gabinete de Apoio ao Presidente
• 2 — Compete, em particular, ao Gabinete de Apoio ao Presidente:
……………..• e) Colaborar no estabelecimento de canais de articulação com
os órgãos do município e as freguesias.
• Núcleo de assessores………..• b) Gabinete de Apoio aos Órgãos Autárquicos;• b.1) Apoio às freguesias.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
27
NOVA CONTABILIDADE DASAUTARQUIAS LOCAIS
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
28
CARACTERIZAÇÃO DO REGIME COMPLETO
• Elaboração do inventário e do balanço inicial.• Elaboração da norma de controlo interno.• Elaboração das opções do plano e do orçamento.• Utilização de três subsistemas de organização de
informação contabilística: orçamental, patrimonial e de custos.
• Prestação de contas através da apresentação do balanço, da demonstração de resultados, dos mapas de execução orçamental (execução do PPI, controlo orçamental da receita e da despesa, mapas de fluxos de caixa, contas de ordem e operações de tesouraria), dos anexos às demonstrações financeiras (que incluem a caracterização da entidade, as notas ao balanço e à demonstração de resultados e as notas sobre o processo orçamental e respectiva execução) e do relatório de gestão.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
29
O novo regime contabilístico prevê um sistema completo de organização da contabilidade para as autarquias locais cujo movimento de receita seja superior a 5.000 vezes o índice 100 da escala indiciária do regime geral da função pública (1 551 650 € em 2004).
Município * Freguesia *
Opções do Plano e Orçamento
Direcção Geral do Orçamento (DGO)
Instituto Nacional de Estatística (INE)
CCDR Respectivacó
pia
dos
docu
men
tos
de
pres
taçã
o de
con
tas,
Tribunal de Contas (TC)
Orçamento de Estado Receitas / Despesas
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
30
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
31
CAFESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO
• A Estrutura Comum de Avaliação – Common Assessment Framework (CAF) – resultou da cooperação desenvolvida entre os Ministros da União Europeia (UE) responsáveis pela Administração Pública. A pedido dos Directores-Gerais das Administrações Públicas da UE, foi desenvolvida uma nova versão da CAF pelo Innovative Public Service Group.
• A CAF consiste numa ferramenta que foi construída para ajudar as organizações públicas da UE a compreender e utilizar as técnicas de gestão da qualidade de modo a melhorarem o respectivo desempenho1. Trata-se de uma ferramenta simples, de fácil utilização, que permite a auto-avaliação das organizações públicas.
A utilização da CAF proporciona à organização uma poderosa ferramenta para seiniciar um processo de melhoria contínua.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
32
CAF - ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO
A CAF tem 4 objectivos principais:1. Apreender as características essenciais das
organizações públicas;2. Servir como instrumento para os gestores
públicos que queiram melhorar o desempenho dos organismos que dirigem;
3. Servir de “ponte” entre os vários modelos utilizados na gestão da qualidade pelas administrações públicas da UE;
4. Facilitar a utilização do benchmarking entre organizações públicas.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
33
A estrutura da CAF*
* Inspirada no modelo da European Foundation for Quality Management (EFQM).
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
34
Estrutura Metodológica
• CRITÉRIOS DE MEIOS CRITÉRIO 1: LIDERANÇA CRITÉRIO 2: PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA CRITÉRIO 3: GESTÃO DAS PESSOAS CRITÉRIO 4: PARCERIAS E RECURSOS CRITÉRIO 5: GESTÃO DOS PROCESSOS E DA
MUDANÇA
• CRITÉRIOS DE RESULTADOS CRITÉRIO 6: RESULTADOS ORIENTADOS PARA OS
CIDADÃOS/CLIENTES CRITÉRIO 7: RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS CRITÉRIO 8: IMPACTO NA SOCIEDADE CRITÉRIO 9: RESULTADOS DE DESEMPENHO-CHAVE
• QUADROS DE AVALIAÇÃO
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
35
CRITÉRIO 1: LIDERANÇA
• DEFINIÇÃOComo os dirigentes desenvolvem e prosseguem
a missão, a visão e os valores necessários para sustentar, a longo prazo, o sucesso da organização e os implementam através de acções e comportamentos adequados e estão pessoalmente comprometidos em assegurar o desenvolvimento e a implementação do sistema de gestão da organização.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
36
CRITÉRIO 1: LIDERANÇA
• DAR UMA ORIENTAÇÃO À ORGANIZAÇÃO: DESENVOLVENDO E COMUNICANDO A VISÃO, MISSÃO E VALORES.
• DESENVOLVER E IMPLEMENTAR UM SISTEMA DE GESTÃO DA ORGANZAÇÃO
• (g.) Implementar, a longo prazo, um Sistema de Gestão da Qualidade Total*, como são exemplos o EFQM ou a CAF;
• (h.) Desenvolver e adoptar um sistema operacional de medição do desempenho da organização (ex: Balanced ScoreCard, ISO 9001).
• MOTIVAR E APOIAR AS PESSOAS DA ORGANIZAÇÃO E SERVIR DE MODELO
• GERIR AS RELAÇÕES COM O NÍVEL POLÍTICO E COM AS OUTRAS PARTES INTERESSADAS
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
37
Estrutura Metodológica
• CRITÉRIOS DE MEIOS CRITÉRIO 1: LIDERANÇA CRITÉRIO 2: PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA CRITÉRIO 3: GESTÃO DAS PESSOAS CRITÉRIO 4: PARCERIAS E RECURSOS CRITÉRIO 5: GESTÃO DOS PROCESSOS E DA
MUDANÇA
• CRITÉRIOS DE RESULTADOS CRITÉRIO 6: RESULTADOS ORIENTADOS PARA OS
CIDADÃOS/CLIENTES CRITÉRIO 7: RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS CRITÉRIO 8: IMPACTO NA SOCIEDADE CRITÉRIO 9: RESULTADOS DE DESEMPENHO-CHAVE
• QUADROS DE AVALIAÇÃO
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
38
CRITÉRIO 2: PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA
• DEFINIÇÃOComo a organização implementa a sua
missão e visão através de uma estratégia clara orientada para todas as partes interessadas, e suportada por políticas, planos, metas, objectivos e processos adequados.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
39
CRITÉRIO 2: PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA
• OBTER INFORMAÇÃO RELACIONADA COM NECESSIDADES PRESENTES E FUTURAS DAS PARTES INTERESSADAS
• DESENVOLVER, REVER E ACTUALIZAR O PLANEAMENTO E A ESTRATÉGIA
• IMPLEMENTAR O PLANEAMENTO E A ESTRATÉGIA EM TODA A ORGANIZAÇÃO
• (d.) Desenvolver e aplicar métodos para medir o desempenho da organização a todos os níveis;
• (e.) Criar e acompanhar estruturas de gestão (ex. Conselho de Orientações Políticas, Comissão Executiva e grupos de acompanhamento).
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
40
Uma gestão orientada para os resultados
• Esta abordagem remete-nos para a gestão orientada para os resultados, mudança necessária para que o País se torne competitivo, no fundo é necessária uma nova Estratégia que permita melhorias na gestão e na performance da Administração. A Governação deve ser guiada não por processos mas pela performance. Todo e qualquer programa deve ser julgado pelo seu sucesso ou pelo seu fracasso.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
41
Enfoque na Economia?
• Um novo modelo de desenvolvimento para o País, vai além da abordagem económica. É necessário estabelecer uma “baseline” para o Planeamento Estratégico da Administração Central e Governo.
• Este esforço não deve ter como fócus apenas os resultados financeiros, até porque muitas das Organizações Governamentais não operam na óptica do “lucro”. Como tal faz sentido considerar a abordagem Balanced Scorecard que Kaplan e Norton têm desenvolvido e usado no sector privado.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
42
Torna-se NecessárioFazer a Ponte entre
A Organização focalizada no Orçamento
Organização focalizada na Estratégia
Para a:
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
43
O plano de “Performance”
• A realidade actual dos mercados pressupõe novos entendimentos, estratégias e modelos de gerir e medir. Durante décadas o principal focus da Administração Central tem sido o Orçamento. È necessário provocar e mudar de abordagem.
• Estes planos Estratégicos devem incorporar indicadores e vectores de desempenho: nesta ordem os indicadores de desempenho devem dar origem a um novo documento – o plano de performance – que guiará a revisão do plano estratégico e fará a ponte entre o curto e o longo prazo. No fundo, este “plano de performance” deve substituir o actual “orçamento”.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
44
O plano de “Performance”
Planos estratégicos de médio e longo prazo
Missão
indicadores e vectores de desempenho
plano de performance
Objectivos & MetasOrçamen
to
Unidade A Unidade B
Ministérios & Secretarias de Estado
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
45
O plano de “Performance”
Planos estratégicos de médio e longo prazo
Missão
indicadores e vectores de desempenho
plano de performance
Objectivos & MetasOrçament
o
Unidade A Unidade B
Adm. Central
Regional
Local
Municípios
Freguesias
Cen
tral
Ministérios & Secretarias de Estado
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
46
O plano de “Performance”
Planos estratégicos de médio e longo prazo
Missão
indicadores e vectores de desempenho
plano de performance
Objectivos & MetasOrçamen
to
Unidade A Unidade B
ADN. Central
Regional
Local
Inic
iati
vas,
in
dic
ad
ore
s e
vect
ore
s d
e d
ese
mp
en
ho
& p
lan
os
de a
cção Municípios
Freguesias
AD
N.
Cen
tral &
Reg
ion
al
Tem
as
& D
irect
rize
s Est
raté
gic
as,
Ob
ject
ivos
&
Meta
s
Balanced Scorecard
BoasPráticas
Ministérios & Secretarias de Estado
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
47
Dimensões fundamentais específicas para uma gestão focalizada na
estratégia
1. O “Utilizador” e o contribuinte assumem posição preponderante na construção das estratégias de governo. Estes, para fins da estratégia, são os destinatários finais da acção governamental.
2. As pessoas são o elo entre o aparelho estatal e os destinatários do seu produto (os bens e serviços públicos);
3. A génese dos serviços públicos, no âmbito das organizações públicas com destaque para sectores como a educação, a segurança a saúde e a justiça, deve ter como foco os propósitos;
4. A estrutura (processos) tem papel essencial na Administração Pública, nomeadamente nos segmentos previamente assinalados.
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
48
Perspectivas Sector Público
Utilizador(Cliente)
Contribuinte
Processos Pessoas
Propósitos
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
49
Afinal, o que é o Balanced Scorecard?
É: Não é:Um sistema de gestão baseado na Estratégia
Uma ferramenta para a medição do desempenho
Uma ferramenta de comunicação para toda a organização
Um EIS só para executivos
Uma longa caminhada Um projecto
Muito TrabalhoImplementação Fácil
Um processo de Mudança “Business as Usual”
Equilíbrio entre perspectivas de desempenho não-financeiras, eficiência, infra-estrutura, & financeiras
Colocar as métricas existentes em 4 silos
Aumento da responsabilidade (Accountability)
Controlo individual mais apertado
Alinhar a visão com as operações Um projecto de TQM, Six Sigma, ou de reengenharia
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
50
“Sr. Joaquim:
Sou novato nestas coisas do
BSC. Pode enviar-me por
email uma lista de
indicadores para cada uma
das quatro perspectivas?”
(Nome não revelado para proteger o pobre
homem!)
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
51
“Trata-se, em primeiro
lugar, de Gestão
Estratégica e
Mudança. Só depois,
de Medição e
Tecnologia”
Balanced Scorecard
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
52
Indicadores de Desempenho do BSC
Que queremos medir?
Cliente/Utente/Stakeholders
Processos Internos
Financeiro/ Budgets
CapacidadeOrganizacional
Resultados
Actividades de processo(Qualidade, Quantidade, Tempo, Eficácia)
ResultadosOu
Imputes
Alterações comportamentaisConhecimento & CompetênciasEficiência
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
53
Timeline Típico– Implementação do Balanced Scorecard
Pré Diagnóstico
Diagnóstico Estratégico
Directrizes Estratégicas & Objectivos
Definição Indicadores Desempenho
Iniciativas (P. de Acção)
Desenho Outputs para a Gestão
Revisão Estratégica & Táctica
Reuniões Executivas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10-16
Meses
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
54
As barreiras na implementação da estratégia
8 em 10 organizações
falham na execução da estratégia
8 em 10 organizações
falham na execução da estratégia
Somente 10% da força de trabalho
entende a estratégia
Somente 10% da força de trabalho
entende a estratégia
60% da organização não
alinha o orçamento à estratégia
60% da organização não
alinha o orçamento à estratégia
Somente 25% dos gestores
têm iniciativas alinhadas com a
estratégia
Somente 25% dos gestores
têm iniciativas alinhadas com a
estratégia
85% dos executivos
gasta menos de 1 hora por mês
a discutir a estratégia
85% dos executivos
gasta menos de 1 hora por mês
a discutir a estratégia
A Barreira da VisãoA Barreira da Visão
A Barreira das OperaçõesA Barreira das Operações
A Barreira da GestãoA Barreira da GestãoA Barreira das PessoasA Barreira das Pessoas
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
55
Inovar através da Mudança, Colaboração e integração
Manuel Teixeira
2007
Ideias & Tecnologias
56
Referências
• Direcção - Geral das Autarquias Locais• CAF - Versão portuguesa traduzida pela
Direcção-Geral da Administração Pública edisponível no site www.dgap.gov.pt.